Especial Greve
Nº 16
28 de setembro de 2016
www.bancariosrn.com.br
Diário da luta
Informativo diário da greve dos Bancários do RN
Independente e de luta
SEJA SÓCIO
Como estariam os salários dos bancários sem a greve?
O
Sindicato dos Bancários do RN procura fazer reuniões nos locais de trabalho antes mesmo da entrega da pauta de reivindicações na Fenaban. O objetivo é ouvir a categoria, mobilizar, pensar em novas estratégias e chegar a melhor forma de enfrentar os patrões, afinal a categoria tem dois dos mais poderosos patrões da disputa de classes: os banqueiros e o Governo. Reiteradas vezes há questionamentos sobre as melhores estratégias a serem utilizadas durante a campanha salarial, mas uma se repete com maior frequência: a greve não é um instrumento gasto? Precisamos de uma nova
ferramenta. Claro que novas
estratégias podem e devem ser pensadas, mas ao longo dos anos mostrou-se que, para atingir o bolso dos banqueiros
Fura-greve força entrada na Caixa
A
s comissões de esclarecimento ficam nas portas das agências para esclarecer e convencer os colegas sobre a importância da greve, e são fundamentais para barrar a coação dos gestores que querem impedir que os trabalhadores exerçam seus direitos. Há algumas situações que os próprios colegas entram em confronto, sem perceber que a luta é de todos. Na GIGOV e GIHAB, setores da Caixa que funcionam no Praia Shopping, os fura-greves Glauco e Roberto forçaram a porta sobre as colegas do piquete chegando a causar escoriações leves no braço de uma delas. Além disso pediram o número da matrícula como forma de intimidar a atuação delas, em um claro exemplo de prática antissindical. Além disso, outros se articularam com os gestores e entraram pela porta dos fundos. O Sindicato repudia esse tipo de atitude e convoca a todos a repensar suas atitudes. A luta é de todos nós!
só há uma forma, parando a produção. É a isso que a greve se destina, atingir os lucros daqueles que tanto lucram à custa da força de trabalho da categoria. Pois bem, ao ler o Diário da Luta desta terça-feira (27/09) a diretora do Sindicato dos Bancários e funcionária do BB, Maria Mercedes, fez uma continha simples com base na tabela que publicamos. Pois bem, caso a categoria não tivesse paralisado suas atividades nos últimos 15 anos a perda salarial seria de 30%. Uma baixa e tanto nos seus rendimentos, não? Pois quando alguém te perguntar: vale mesmo a pena fazer a greve? Reflita!
proposta da fenaban deixa categoria amarrada por 2 anos
A
s negociações ocorridas em São Paulo na tarde desta terça-feira, 27, não avançaram e foram suspensas no início da noite. Além de manter a proposta para este ano, reajuste de 7% e abono de R$3,3 mil, a Fenaban quer amarrar a categoria com um acordo bianual, prometendo repor a inflação em 2017. Um verdadeiro retrocesso. O Sindicato dos Bancários do RN convoca a categoria para reforçar a greve nos próximos dias e não aceitar qualquer tipo de proposta rebaixada que deixe os trabalhadores ainda mais amarrados nos próximos anos. Em um momento de ataques ferrenhos contra a categoria como as reformas da previdência e trabalhista e o PL da terceirização, abrir mão da campanha salarial do próximo ano é um perigo absurdo. A negociação com a Fenaban deve ser retomada nesta quarta, 28, às 15h, em São Paulo.
Assembleia nesta quarta no Sindicato - 16h30 Dúvidas: 3213-0394 www.bancariosrn.com.br
28 de setembro de 2016
LB Especial Greve
União da categoria pressiona a Fenaban
N
a terça-feira (27/06), a greve chegou ao 22º dia. A agência Candelária do Banco do Brasil (na BR 101) foi inaugurada no dia 26/09 e já foi fechada pela greve juntamente
com a Caixa Parque das Colinas. A agência antes funcionava no Natal Shopping. Na Zona Norte também atuam comissões de esclarecimento bastante consistentes para convencer os colegas e informar os clientes. Após duas semanas em silêncio, a Fenaban convocou uma reunião para ontem. A última negociação ocorreu no dia 13/09, com proposta repetida de 7% de reajuste, abaixo da inflação, e abono de R$3,3mil. A Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) reivindica reajuste salarial de 28,33%, reposição de perdas salariais, PRL linear de 25% do lucro líquido dos bancos, isonomia, fim do assédio, fim da terceirização, e mais contratações para atender melhor os clientes. “Ainda há fôlego da categoria para continuar, pois a greve ainda tá crescendo não só aqui, como em todo o Brasil. Por isso, não vai ser uma proposta rebaixada que vai acabar com a nossa luta, mesmo que a Contraf-CUT queira”, disse Juvêncio Hemetério, diretor do SEEB-RN.
#NegociaBanqueiro 29/09/16
9h - Concentração na Praça Cívica (Petrópolis) Caminhada pelas rua da Cidade Alta passando pela Praça Tamandaré, Banco do Brasil da avenida Rio Branco e finalizando na Praça 7 de setembro. www.bancariosrn.com.br