Diário da Luta nº 18/16

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Especial Greve

Nº 18

30 de setembro de 2016

Diário da luta

Informativo diário da greve dos Bancários do RN

www.bancariosrn.com.br

Independente e de luta

SEJA SÓCIO

Trabalhadores se unem para barrar ataques

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governo Temer e os empresários podem até querer implantar reformas e ataques à classe trabalhadora, mas uma coisa é certa: vai ter luta. É esse o recado que os trabalhadores de Natal têm dado nas ruas em uma sequência de manifestações unificadas que visam a construção de uma greve geral para barrar as reformas trabalhista e previdenciária. Na manhã desta quinta-feira, 29, servidores municip,ais, estaduais e federais e outras categorias em luta, como os bancários se reuniram em um grande Ato Unificado pelas ruas do centro da capital potiguar. Uma aula pública reuniu servidores estaduais e federais na Praça Cívica. Os sindicatos que representam os servidores estaduais lutam principalmente contra os atrasos de salários e o anúncio do governo do estado que analisa parcelar os salários destes trabalhadores. Na ocasião, os servidores federais levantaram ainda a bandeira da luta contra a reforma educacional proposta como medida provisória pelo Governo Federal. Os servidores saíram em caminhada até o Banco do Brasil onde já eram esperados pelos bancários, que completaram 24 dias de greve, e por servidores municipais que, oriundos de uma assembleia na Praça Tamandaré, também já haviam chegado ao local em passeata. Os diretores do Sindicato dos Bancários, Eduardo Xavier e Juvêncio Hemetério falaram em nome da entidade e esclareceram os presentes sobre a luta que está sendo travada com os banqueiros. Para Juvêncio, somente nas ruas será possível barrar as medidas que estão sendo tomadas pelo Governo Temer para conter a diminuição dos lucros para a classe empresarial. Os trabalhadores ainda tiveram fôlego para caminhar até a Prefeitura de Natal onde o Ato foi finalizado com a fala das Entidades presentes.

Assembleia nesta sexta no Sindicato - 16h30 Dúvidas: 3213-0394 www.bancariosrn.com.br


30 de setembro de 2016

LB Especial Greve

opinião C

olegas, ficou claro que é um momento de fortalecer o movimento, pois na reunião de hoje (quarta), ficou demonstrado que se não houver união por parte de todos os colegas, sem exceção, teremos perdas cada vez maiores. Nunca antes foi feito negociações como as que estão ocorrendo agora, onde não se consegue avançar nos ganhos. Se não nos unirmos agora no interesse do bem coletivo, e pensarmos exclusivamente nos nossos interesses individuais, estaremos perdendo muito mais do que apenas o ganho financeiro, mas a força da categoria, estaremos demonstrando que não somos tão fortes quanto pensariamos que fôssemos. E daí por diante não teremos mais condições de barganhar novos aumentos. Temos que multiplicar esse grito de união que a categoria está necessitando. Não serão esses dias que irão diminuir as contribuições que cada um dos colegas já deu ao longo dos anos nos bancos que trabalham, fazendo desmerecer o excelente trabalho que cada um realiza no dia a dia. É preciso união, temos que dar a nossa contribuição nessa reta final para conseguirmos melhorar os ganhos e mais do que tudo, demonstrar a força do movimento. Vamos multiplicar isso e falarmos com os colegas que ainda não se deram conta de que também tem que contribuir. Não podemos nos apoiar em apenas poucos colegas que dão a cara a bater, VAMOS também ajudar esses colegas que apanham por nós e chamar outros para a reta final.

Metalúrgicos da General Motors e Embraer param contra reformas do governo Temer

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Dia Nacional de Paralisação dos Metalúrgicos, começou com greve de 24 horas na General Motors, em São José dos Campos. Houve também paralisação na Embraer e Parker Hannifin. As manifestações são contra as reformas da Previdência e trabalhista programadas pelo governo de Michel Temer (PMDB). A greve na GM se soma às mobilizações que estão acontecendo em diversas montadoras em todo o país, seguindo a tradição de luta dos

trabalhadores do setor. Em São José dos Campos, cerca de 300 veículos deixaram de ser produzidos. O primeiro turno da GM possui cerca de 3.500 trabalhadores. O Dia Nacional de Paralisação foi organizado em conjunto pelas centrais sindicais C S P - C o n l u t a s , C U T, F o r ç a Sindical, Intersindical e CTB. É uma preparação para uma grande greve geral contra os ataques do governo Temer no próximo dia 21 de outubro.

Estudantes ocupam campi do IFRN em protesto contra MP

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studantes ocupam desde a quarta-feira (28) dois c a m p i d o I F R N (InstitutoFederal do Rio Grande do Norte), o Natal-Central e outro em Mossoró. O principal motivo para o protesto dos alunos é a reforma do ensino médio --proposta pelo Governo Federal na última semana. Além disso, eles protestam contra a PEC 241, que

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estabelece um teto no crescimento dos gastos públicos com base na inflação. Os alunos exigem ainda o direito de voto a cargos como diretor acadêmico, diretor do setor de apoio acadêmico e coordenador de curso. Todo apoio à luta dos estudantes!


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