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TST decide que banco não pode retaliar funcionários que impetraram reclamações trabalhistas
Em ação julgada pela Oitava
Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), cou sentenciado que os bancos não podem punir os t r a b a l h a d o r e s q u e a j u i z a r a m reclamações contra os empregadores na Justiça.
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O processo em questão, de 2 0 1 7 , e n v o l v e u c e r c a d e 8 0 funcionários do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), que foram d e s c o m i s s i o n a d o s l o g o a p ó s impetrarem na Justiça reclamação da falta de pagamento de horas extras. Eles pediam que a instituição nanceira fosse proibida de punir os bancários com transferências e redução de seus salários. Na sentença, vitória da classe trabalhadora.
Já em segunda instância, no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª
Região do Rio Grande do Sul, também houve entendimento que havia abuso por parte do empregador, que não e s t a v a t o m a n d o d e c i s õ e s administrativas com embasamento técnico. O Banrisul recorreu da decisão e em última instância, a sentença foi novamente mantida.
Nela, a ministra Delaíde Miranda Arantes, relatora do recurso apresentado pelo Banco, reconheceu a relação entre o ajuizamento das ações t r a b a l h i s t a s e o s descomissionamentos Concluindo ainda que, a conduta do empregador de realocar funcionários que entraram com ações contra o Banco, era ilícita e discriminatória.
Fonte: SEEB Bauru
Exploração de bancários leva Itaú a ser marca mais valiosa da América Latina
Nos últimos dias, o Itaú divulgou em seu perl no Instagram que a sua marca, agora, é considerada a mais valiosa da América Latina, segundo a Brand Finance 500. O problema é que toda essa riqueza e “valor” é fruto da e x p l o r a ç ã o , c a d a v e z m a i s desumana, do trabalho dos bancários.
Os relatos dos funcionários mostram que a pressão pelo aumento das vendas a qualquer custo está aumentando de forma exponencial O assédio constante t a m b é m t e m l e v a d o a l g u n s bancários a cometem erros e, mesmo sem os treinamentos necessários, eles são punidos com desligamentos injustos.
Atualmente, quando um bancário atinge 1 000 pontos no programa GERA, ele é considerado u m t r a b a l h a d o r d e “ b a i x a performance” e seu emprego passa a estar em risco permanente.
As cobranças incessantes estão levando muitos trabalhadores ao adoecimento, problema que tem se mostrado completamente irrelevante, para uma marca valiosa tão quanto a do Itaú.
Falta respeito no tratamento aos funcionários e cuidado para não promover assédio moral contra os trabalhadores Sobra lucro para pagar cachês milionários para g r a n d e s e s t r e l a s e m s u a s propagandas, com a economia que é feita ao terceirizar trabalhadores, que recebem salários rebaixados.