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CEF é condenada a pagar R$ 3,5 milhões por danos morais coletivos, após Pedro

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ACaixa Econômica Federal foi condenada a pagar R$ 3,5 milhões de indenização por danos morais coletivos, após expor empregados a humilhação e constrangimento, durante encontro de m de ano. Na ocasião, Pedro Guimarães coagiu diretores e vices a executarem exões no estilo militar Segundo a juíza da 51ª Vara do Trabalho de São Paulo, Viviany Aparecida Carreira Moreira Rodrigues, o ex-gestor abusou de seu poder hierárquico e a Caixa, por sua vez, responde na gura dele. Para a magistrada, a conduta do expresidente foi “completamente dissociada do objetivo do encontro, d a s t a r e f a s c o m u m e n t e d e s e n v o l v i d a s p e l o s s e u s participantes e sobretudo porque a nalidade alegadamente pretendida

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(descontração, engajamento, comemoração) não alcançou todos os participantes”. Além disso, foi “ofensiva também à coletividade de trabalhadores e não pode ser vista como comportamento normal e aceitável, especialmente quando c o n s i d e r a d o o c o n t e x t o d e s u b o r d i n a ç ã o e m q u e s e desenvolvem as relações de trabalho”.

Ainda cabe recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. O processo foi ajuizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Relembre o episódio

O evento Nação Caixa, realizado no dia 14 de dezembro de 2022, no Bourbon Atibaia Resort, tinha o objetivo de passar os resultados atingidos pelos empregados ao longo do ano e as metas para o ano seguinte. No entanto, Pedro Guimarães convidou o coronel da reserva e assessor do GSI, Adriano de Souza Azevedo, para dar uma palestra sobre a experiência que teve no Haiti, quando cou soterrado em um hotel após um terremoto.

Depois da palestra, foi o momento da exão de braço. Guimarães chegou a mandar um vice-presidente fazer o exercício no palco “com uma mão só” e ao ver que o restante dos trabalhadores não estava na posição, ordenou – com palavrões – que eles se abaixassem. A propósito, fazer exões em eventos era uma prática conhecida do amigo de Guimarães e então presidente da República, Jair Bolsonaro.

Entidades ligadas à Contraf-

CUT vem convocando os bancários do BNB a se organizar para impedir a indicação de um bolsonarista pra o cargo que cuida exatamente das negociações trabalhistas.

O Governo Lula indicou o atual diretor de Negócios, Anderson Possa, para o cargo de diretor Administrativo e de Tecnologia da Informação da instituição.

Segundo o Governo, a indicação de Possa para a nova função foi feita pelo agrupamento político, com forte identicação com o bolsonarismo na Câmara dos Deputados, que o manteve na diretoria do banco público regional durante todo o governo passado.

Te x t o d i v u l g a d o p e l o Sindicato dos Bancários do Ceará, arma que “denúncias anônimas e s i g i l o s a s r e c e b i d a s p o r representantes dos sindicatos de bancários de toda a região Nordeste desabonam a indicação de Possa na nova direção do BNB”.

O texto observa ainda que “a manutenção de modelos de gestão ligados ao governo anterior, baseados na cultura do medo, não condiz com a mudança escolhida pela maioria da população na última eleição”, e ressalta que “com t a i s a t r i b u t o s n e g a t i v o s , é inadmissível ver a continuidade de Anderson Possa, bolsonarista convicto, na direção do BNB. Ainda mais quando o cargo a ser ocupado é exatamente aquele responsável pelas negociações trabalhistas junto às entidades sindicais”.

P a r e c e q u e a q u e l a s brincadeiras da internet: pode copiar, mas não faz igual.

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