INFORMA Maio de 2014
ANOS
Em seu 75º aniversário, a Gonçalves tem muitas razões para celebrar. Uma das líderes em seu setor de atividade, a empresa segue olhando para o futuro como o tempo para novas conquistas.
No mundo dos negócios, a bola já está em campo Para o setor gráfico, 2014 será um
ano tão desafiador como o anterior
Copa do Mundo, eleições, inflação alta, baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Vindos de áreas tão diferentes como esportes, política e economia, esses são alguns elementos que marcam o contexto brasileiro neste ano. Combinados, eles compõem um cenário bastante desafiador para os nossos negócios. É verdade que tivemos um início de ano aquecido. Mas isso se deve, sobretudo, ao fato de muitos clientes estarem antecipando suas compras em função dos eventos esportivos e políticos que impactarão o ritmo de atividade da maioria das indústrias e do comércio a partir de junho. Outro fator importante a destacar em nossa área de atividade é que a concorrência continua acirrada, o que exige que trabalhemos com margens apertadas. Nossos custos aumentam, mas a competição no mercado gráfico faz com que não consigamos repassá-los integralmente aos clientes. Mas, independentemente da batalha para assegurar um desempenho razoável nesse cenário econômico adverso, 2014 é um ano marcante para a Gráfica Gonçalves por duas razões principais. Uma delas é que a empresa completa 75 anos de existência com uma trajetória digna de destaque. Começamos com um modestíssimo acervo composto por uma impressora Platina e um cavalete de tipos instalados num minguado espaço alugado no bairro do Belenzinho e nos tornamos uma organização sólida e de referência no mercado (leia matéria ao lado). Em 2007, fomos a primeira empresa brasileira do setor a fincar raízes no exterior, com uma unidade industrial no México. E é do México, aliás, que devem soprar os ventos mais favoráveis este ano. Embora 2013 tenha sido, lá também, um ano difícil, em função das mudanças que o governo vem promovendo na economia, a expectativa é de que, em breve, o país retome o caminho do crescimento. O segundo fato marcante do ano acontecerá aqui mesmo no Brasil. Trata-se da conclusão das obras de nossa nova sede em Cajamar (SP) – uma unidade ainda mais ampla e moderna que a nossa atual em Alphaville (leia matéria na página 8). Iniciaremos a mudança em breve e de forma gradativa, para não impactar o atendimento aos nossos clientes. E, evidentemente, contamos que todo o nosso time esteja conosco no novo endereço. Concluir as obras de Cajamar no ano em celebramos nossos 75 anos de história é uma feliz coincidência. Além de ser um marco da nossa trajetória, a nova unidade expressa o modo como a Gonçalves vem avançando em sua jornada ao longo dessas décadas: investindo no presente para construir o futuro. No mundo dos negócios, é inevitável enfrentar anos difíceis. Importante é estar preparado para superá-los e, sobretudo, para aproveitar os períodos mais favoráveis que certamente virão. Paulo Gonçalves
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75 anos de história.
Gonçalves mantém um museu com peças que lembram o início da empresa no Belenzinho. No alto, antigo prédio da Gráfica no bairro
E todo o futuro pela frente Com nova unidade em Cajamar (SP) e ampliações no México, a Gráfica Gonçalves celebra seu 75º aniversário pronta para crescer
Em maio, a Gráfica Gonçalves completa 75 anos de existência. Posicionada entre as líderes de seu setor, fornece embalagens para empresas de importantes segmentos da economia, entre eles indústrias farmacêuticas, de cosméticos e cuidados pessoais. Foi a primeira de seu segmento a ultrapassar fronteiras, instalando uma unidade no México. No Brasil, depois de expandir ao limite máximo suas instalações de Alphaville (Barueri/SP), investiu numa nova planta em Cajamar (SP), que iniciará suas operações no segundo semestre deste ano. Quem observa essa empresa saudável e vibrante dificilmente adivinhará sua origem humilde – uma iniciativa empreendedora que, devido à precariedade dos recursos técnicos e financeiros, parecia ter poucas chances de sucesso. De positivo, havia apenas a determinação de Humberto Gonçalves de ter um negócio próprio e a sua disposição para o trabalho. Filho de imigrantes portugueses que tinham vindo tentar a sorte no Brasil, Humberto já tinha um histórico de três fracassos em tipografias criadas junto com sócios quando, em 1939, poucos meses antes do início da II Guer-
ra Mundial, resolveu investir num voo solo. Comprou uma tipografia antiga e ultrapassada no bairro do Belenzinho. O acervo industrial não podia ser mais modesto: uma impressora Platina e um cavalete de tipos. Começou atendendo principalmente indústrias e estabelecimentos comerciais instalados no bairro com encadernações, confecção de blocos, talões de nota fiscal e cartões de visita. Em 1945, o filho mais velho, José Gonçalves, que voltava da Itália onde comandara um Pelotão de Fuzileiros da Força Expedicionária Brasileira (FEB), assumiu os negócios junA pedido do pai Humberto (acima), José Gonçalves (ao lado) assumiu os negócios em 1945
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José (esq.) com grupo de profissionais da empresa em foto da década de 1990
to com o irmão Milton (que mais tarde sairia da sociedade). Aos poucos, foi imprimindo na companhia um novo estilo de gestão, somado à disposição de ousar dar passos maiores e um jeito de se relacionar com os funcionários que fez dele uma pessoa querida por todos. Investiu em equipamentos, depois numa sede própria, também no bairro do Belenzinho, diversificou clientes e mercados, entre eles o de embalagens, que acabaria se consolidando como o foco das atividades da empresa.
Roteiro de expansão
Nos anos 1980, a Gonçalves começou a sonhar com uma planta industrial nova e moderna. Comprou terreno e construiu em Alphaville. A obra foi concluída em 1989 (aos 50 anos de história da empresa). Eram 7,3 mil m2 de construção e instalações que seguiam os padrões das melhores gráficas da Europa. Novos equipamentos, modernas tecnologias e sucessivas expansões marcaram os anos seguintes, chegando ao limite de ocupação que o terreno permitia (21 mil m2 de área construída). Assim, em 2010, a empresa investiu na compra de uma área maior (69 mil m2) em Cajamar (SP) e na construção de uma nova unidade (38 mil m2 de área construída), que iniciará a operação no segundo semestre deste 4 GONÇALVES Informa
Fachada do prédio e área de produção da unidade do México
ano, num processo gradativo de mudança para não impactar a produção e o atendimento aos clientes. Além do Brasil, na primeira década do século XXI, a Gonçalves se engajou num processo de internacionalização que culminou com a implantação de uma unidade no México. Ela entrou em operação em 2008 e, cinco anos depois, já havia ampliado suas instalações, com quatro linhas de produção, uma robusta carteira de clientes e excelentes perspectivas de crescimento.
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Atuais instalações industriais da Gonçalves em Alphaville
Excelência em muitas dimensões
Ao longo desses anos, iniciativas em várias outras dimensões foram modelando uma empresa pautada pela inovação, pioneirismo, conceitos modernos de gestão, foco no cliente e compromisso com a excelência. A padronização de processos adotada já no início dos anos 1990, os procedimentos estruturados de qualidade, a adoção das normas GMP (Good Manufacturing Practices/Boas Práticas de Fabricação), as certificações internacionais ISO 9001, ISO 14001 e FSC (Forest Steward-
Paulo ao lado da estante da sala de reuniões que virou uma galeria dos prêmios recebidos
ship Council) são mostras do empenho para evoluir sempre. Aos 75 anos, é esse mesmo propósito que continua inspirando a Gonçalves. “Estamos preparados para escrever os novos capítulos dessa história com a mesma filosofia de sempre: pés no chão e olhos no futuro”, diz o diretor-superintendente Paulo Gonçalves, filho do visionário José que acionou os motores que transformaram a humilde tipografia do pai Humberto numa organização sólida e respeitada por clientes, funcionários, parceiros e sociedade de forma geral. É missão para todos os envolvidos na condução dos negócios, incluindo os membros da quarta geração da família que vêm assumindo postos-chave na empresa: no México, os irmãos Gustavo e André Gonçalves; aqui no Brasil, Juliana Gonçalves, Marcelo Franco e Luiz Facco. “Na jornada rumo a novos horizontes, a Gonçalves vai seguir investindo, inovando em tecnologias, processos e práticas, desenvolvendo e valorizando seu time de profissionais”, afirma Paulo. “Para isso, extraímos a força de algo que não mudou nesses 75 anos e que está na nossa essência: a capacidade de sonhar, a determinação para realizar e a ousadia para empreender.” GONÇALVES Informa
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A Gonçalves, segundo a sua equipe
Oportunidade de carreira, desenvolvimento profissional, respeito e valorização das pessoas... São muitas as razões que fazem Confira os depoimentos de alguns profissionais com muitos anos de casa.
“Dos meus 47 anos, 31 vivi aqui na Gonçalves, empresa na qual comecei a trabalhar aos 15 anos, quando ela ainda estava no Belenzinho. Posso dizer que acompanhei momentos importantes da história da empresa e suas sucessivas transformações. Os avanços tecnológicos, as mudanças dos processos de trabalho, a ida para Alphaville e suas sucessivas ampliações. Quando revejo minha vida, observo que tudo que tenho hoje devo à Gonçalves. Mais que um posto de trabalho, a empresa nos oferece um ambiente para desenvolver uma carreira com segurança e de forma humana.
Nesse sentido, recordo particularmente a figura do Sr. José. Ele era um homem rigoroso, mas absolutamente justo. Tratava todos de igual para igual, sem distinções. Em momentos críticos da minha vida, como no transplante de medula óssea que meu filho precisou fazer, ele me apoiou. Mais do que ajuda financeira, pude contar com atenção e apoio do Sr. José, que me ligava constantemente para saber do meu filho.” Edilson Leite Ribeiro Operador de CAD-CAM
“Trabalhar sempre dando o melhor de si, investir continuamente na busca de novos conhecimentos e estar sempre comprometido com o aperfeiçoamento profissional. Essas foram algumas das lições que aprendi aqui com pessoas como Paulo Gonçalves, Pedro Franco e Odílio Tonin. E foi isso que fiz nesses meus 20 anos de carreira na empresa. Depois de concluir a faculdade de Contabilidade, cursei Direito e fiz duas pós-graduações. Nessa jornada
de formação e amadurecimento profissional, teve um momento em que pensei em abandonar o curso de Direito. Após o nascimento da minha filha, as despesas familiares tinham aumentado e não estava dando para continuar pagando a faculdade. Informada da minha situação e interessada no meu desenvolvimento profissional, a Gonçalves me concedeu bolsa integral. Casos parecidos com o meu se repetem em vários setores da companhia.”
Julio Cesar Gonçalves Gerente contábil
“Fui duas vezes ao México para atuar no treinamento do pessoal de lá. Encaro essa oportunidade como um reconhecimento do meu trabalho. Na primeira vez, passei quatro meses e meio para ensinar à turma coisas como a regulagem certa das máquinas para garantir qualidade e evitar desperdícios de verniz. Depois de aproximadamente um ano, voltei para fazer uma reciclagem e fiquei mais um mês. Mais do que ensinar como fazer, quis que os profissionais da unidade entendessem que um bom trabalho depende de como você encara o que faz. Para mim, nada pode estar 6 GONÇALVES Informa
mais ou menos. Procuro sempre que seja o melhor. Se precisar buscar uma solução, fico pensando sobre ela até descobrir como é o melhor jeito de se fazer. Sempre tive isso na minha cabeça. Quando cheguei a São Paulo, um dos meus primeiros empregos foi como faxineiro numa gráfica. Mas, olhando como os funcionários faziam seu trabalho e correndo atrás para aprender, logo fui levado para atuar na área de vernizes, coisa que faço até hoje. Ir para o México para ensinar as pessoas aquilo que sei é uma prova da qualidade do meu trabalho.”
José Marques Neto (Zezinho) Encarregado do setor de vernizes
com que os funcionários gostem de trabalhar na Gonçalves e sintam orgulho de participar do crescimento da empresa.
“Acho que tenho mais amor pela empresa do que pela minha casa. Aqui na Gonçalves sou muito mais exigente com a limpeza e organização do que lá. Quero que tudo esteja brilhando e da melhor forma possível para que as pessoas se sintam bem. Faço isso porque acredito no meu trabalho. Estou na empresa há 19 anos. Comecei como faxineira e hoje coordeno uma equipe de 14 profissionais da área de limpeza. A mesma responsabilidade que a Gonçalves tem em relação aos seus clientes também tem com os funcionários. Temos nossos benefícios, como plano de saúde, vale-
transporte e uma boa alimentação. É uma empresa que respeita seus funcionários. Isso vem desde os tempos do Sr. José, de quem sinto saudade até hoje. Era um homem humilde e gentil. Se te via de manhã, dava bom dia. Se te encontrasse de novo, dava outro bom dia. Esse jeito de ser ele passou para os filhos e netos. Por tudo isso fico feliz em ver a empresa crescendo. Conheci a unidade de Cajamar e me apaixonei. Fiquei impressionada com o tamanho. É vida nova. Gosto de trabalhar na Gonçalves e espero que a mudança traga mais Maria de Lourdes da Silva Paiva Encarregada do setor de limpeza coisas boas para a empresa.”
“Um número expressivo de funcionários começou aqui como ajudante geral e foi progressivamente conquistando outras posições. Isso comprova um fato: a Gonçalves é uma grande escola do setor gráfico. Eu mesmo comecei aqui e, em determinado ponto da carreira, achei que deveria conhecer outras empresas. Tinha participado de realizações importantes, como a criação de um setor inteiro, mas queria novos desafios. E assim fiz. Mas, depois dessas experiências no mercado,
“Uma coincidência curiosa é que nasci no Belenzinho, em uma rua vizinha à Gráfica Gonçalves. Ainda lembro as histórias que minha avó contava sobre a empresa e alguns profissionais que ela teve a oportunidade de conhecer. Era ainda aquela São Paulo em que as pessoas colocavam as cadeiras na frente de casa. Mas, só fui trabalhar na Gonçalves muitos anos mais tarde, depois de passar por outras gráficas. E foi aqui, nesses 16 anos de casa, que pude acompanhar a grande transformação da empresa e do segmento gráfico. Atuando no Departamento Comercial,
tendo passado por outras gráficas e editoras, decidi que era hora de voltar para casa. Aqui temos a melhor tecnologia e os melhores materiais para desenvolver um bom trabalho. Tudo que há de novo no setor gráfico chega ao Brasil pela Gonçalves. Soma-se a isso o fato de ser uma empresa que sempre honra seus compromissos com os funcionários.” Donizete Boer Lopes Supervisor de offset
pude observar o impacto da globalização sobre o nosso mercado. As empresas se profissionalizaram e se internacionalizaram. Eu, por exemplo, atendo um cliente que tem plantas industriais em São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas, mas toda a tratativa comercial é realizada na sede administrativa no Panamá. É um novo cenário, cada vez mais desafiador, demandando sempre mais qualidade e inovação. São exigências que a Gonçalves está sempre preparada para atender.” Mário Sérgio Frassi - Assistente de vendas sênior
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Cajamar
Na reta final Mudança para a nova unidade começa no início do segundo semestre de 2014
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Quando completou 50 anos, a Gonçalves trocou sua unidade do bairro do Belenzinho, na capital paulista, pelas modernas e amplas instalações de Alphaville, em Barueri (SP). À época, a percepção era de que aquela nova unidade seria a sede da Gonçalves para sempre. Não foi. Mesmo com a aquisição de terrenos vizinhos e várias ampliações, as possibilidades de expansão ali chegaram ao limite. Assim, no ano em que celebra seus 75 anos, a Gonçalves está novamente de mudança. Desta vez para Cajamar (SP), em instalações ainda mais amplas e modernas do que as de Alphaville, que 25 anos antes representara um importante marco na vida da empresa. Instalada num terreno de 69 mil m2 e 38 mil m2 de área construída, a nova unidade está praticamente pronta. A área industrial está concluída e o prédio administrativo, em fase final de acabamento. “A expectativa é iniciar a mudança no início do segundo semestre”,
Maquete da unidade de Cajamar: linhas modernas e conceito arquitetônico que otimiza o fluxo de produção
afirma Paulo Gonçalves. A infraestrutura industrial inicial inclui uma impressora offset 7 cores, uma cortadeira e uma coladeira – todas novas –, além de uma máquina de corte-e-vinco usada. A transferência das linhas de Alphaville para Cajamar será feita de maneira gradativa, a fim de assegurar os volumes necessários e evitar que a mudança tenha qualquer impacto para os clientes. A previsão é que esse processo se estenda por aproximadamente 18 meses. E quanto aos funcionários? “Nossa expectativa é que todos os nossos profissionais estejam conosco no novo endereço. Em Cajamar, esperamos contar com o mesmo time atual”, responde Paulo Gonçalves. Para isso, a empresa providenciará ônibus fretados, que farão diariamente o trajeto Alphaville-Cajamar. A grande maioria dos integrantes da equipe já conhece as novas instalações. No ano passado, com as obras ainda em andamento, foram realizadas várias visitas monitoradas para os funcionários interessados em conhecer aquela que seria a nova sede da Gonçalves – uma mostra do cuidado e da atenção da empresa para com seus profissionais. Quase todo o efetivo participou da iniciativa. Foram 28 visitas ao todo, com grupos de 15 a 20 pessoas cada. Além disso, a festa de final de ano foi realizada na unidade de Cajamar. Com churrasco, som de DJ e show dos jovens atendidos pela Soabem (uma das organizações não governamentais apoiadas pela Gonçalves), o evento de confraternização teve também um sabor de pré-estreia das novas instalações.
Projetando o futuro
Primeiro Alphaville, depois Cajamar. Ao longo desses anos, o engenheiro Nei Contieri esteve envolvido nas várias obras que foram desenhando o crescimento da Gonçalves. O terreno de Cajamar, aliás, foi ele quem identificou como uma possível área para a nova sede. Junto com diretores da Gonçalves, ele já tinha visitado algumas dezenas de locais. Mas, por diferentes razões, nenhum preenchia as condições necessárias. Num domingo de agosto, num misto de passeio e trabalho, foi junto com a esposa conhecer mais uma área indicada por corretores, na altura do quilômetro 37 da Rodovia Anhanguera. Gostou. Voltou depois com diretores da empresa e em poucos meses a compra do terreno foi efetivada. Começavam então os estudos do projeto e, depois, a obra propriamente dita, como ele relata: “A partir de inúmeras conversas com o Paulo Gonçalves, chegamos ao projeto final de Cajamar. Trata-se de uma planta circular, que materializa em um desenho arquitetônico o fluxo de produção da Gonçalves. Tudo começa e termina em um único ponto: das docas para o recebimento de matérias-primas até as docas para retirada do produto acabado, perfazendo um circuito que permite um fluxo de produção mais enxuto e racional. Depois de ter participado dos trabalhos de construção e ampliações da unidade de Alphaville, é estimulante estar contribuindo para esse projeto que representa um novo ciclo da história da empresa. Quando houve a mudança do Belenzinho, lembro-me do Sr. José Gonçalves impressionado com o tamanho das instalações de Alphaville. Ele dizia que seriam necessários pelo menos 20 anos para encher aquele espaço com novas máquinas e equipes. Mas em seis anos já tínhamos quase que triplicado o tamanho da gráfica. Agora, Cajamar chega como mais um passo dessa história de crescimento.” Nei: projeto representa um novo ciclo da história da Gonçalves
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Ampliando as ações sociais Mais duas entidades são beneficiadas pelos investimentos sociais da empresa
Comprometida com as práticas de cidadania corporativa, a Gonçalves incrementou o leque de entidades beneficiadas pelos seus investimentos sociais. Ao grupo de organizações atendidas anteriormente somam-se agora o Complexo Pequeno Príncipe e os Doutores da Alegria. “Um dos trunfos para ampliar nossa ação social foi utilizar a Lei Rouanet de incentivos fiscais, que permite a destinação de parte do imposto de renda devido para ações culturais”, informa Juliana Gonçalves. Segundo ela, o foco dos investimentos sociais da empresa segue direcionado a instituições e programas que contribuem para a melhoria da qualidade de vida de crianças e populações carentes, com ênfase em saúde e educação.
Conheça as atividades das novas entidades beneficiadas:
Doutores da Alegria
10 G O N Ç A L V E S I n f o r m a
É uma organização sem fins lucrativos que atua junto a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais da saúde. A essência do trabalho é a utilização no hospital da paródia do palhaço que brinca de ser médico, tendo como referência a alegria e o lado saudável dos pacientes e colaborando para a transformação do ambiente onde se inserem. Fundada por Wellington Nogueira em 1991, a ONG já realizou mais de 900 mil visitas com um elenco de cerca de 40 palhaços profissionais (não voluntários), mantém programas de formação para artistas e para curiosos e articula em todo o País uma rede de iniciativas semelhantes. Doutores da Alegria já recebeu diversos prêmios e certificações sociais e seu trabalho só é possível porque recebe doações de pessoas e empresas.
Entidades que já eram apoiadas pela empresa Instituto Criança é Vida
Desenvolve projetos e forma multiplicadores que atuam nas comunidades promovendo ações de educação para a saúde. O grande foco dos projetos é a saúde física, emocional e social da criança. Em 2013, o Instituto trabalhou com 498 instituições. Neste ano, já tem inscritas 370 instituições, com 515 frentes de trabalho, beneficiando 15.516 famílias e 17.188 crianças.
Fundação Abrinq
Complexo Pequeno Príncipe
Desenvolve atividades integradas em Saúde, Educação, Ciência, Arte, Cultura e Mobilização Social. Inspirada no tripé assistência em saúde, ensino e pesquisa, a entidade alia conhecimento científico e novas tecnologias com a promoção da saúde e a formação de novos profissionais, influindo em políticas públicas e alimentando o círculo virtuoso da vida. O Complexo Pequeno Príncipe é composto por três unidades: Hospital Pequeno Príncipe (exclusivamente pediátrico, com 70% da capacidade destinada a pacientes do SUS), Faculdades Pequeno Príncipe (formação de profissionais na área de saúde) e Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (voltado à geração de conhecimentos e tecnologias na área de saúde).
Organização sem fins lucrativos que tem como missão promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes. Seus programas estão organizados em quatro eixos: educação, emergência, proteção e saúde. A Fundação tem como estratégias: estímulo e pressão para implementação de ações públicas; fortalecimento de organizações não governamentais e governamentais para prestação de serviços ou defesa de direitos; estímulo à responsabilidade social; articulação política e social na construção e defesa dos direitos; e conhecimento da realidade brasileira quanto aos direitos da criança e do adolescente.
Soabem
Associação de Amigos do Bem-Estar do Menor, a entidade atende crianças e adolescentes de Barueri, em especial do bairro Engenho Novo, com ações voltadas a educação, oficinas educativas, culturais e esportivas. Promove inúmeras atividades, como cursos de formação, complementação escolar e profissionalizante, além de atendimento a centenas de famílias através de campanhas, eventos e mobilização.
Barueri Sou do Bem
Movimento organizado pela Prefeitura de Barueri que estimula o engajamento das empresas e dos cidadãos em programas e projetos sociais, tais como construção de casas populares, desenvolvimento de jovens, campanhas de doação e outras ações que promovem a cidadania e a inclusão social. GONÇALVES Informa
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Nos embalos de sábado à noite
Apaixonado por música, Rinaldo fez dela uma segunda atividade profissional: nas horas vagas, atua como DJ
Na Gonçalves, ele é o Rinaldo, que trabalha como supervisor de acabamento. Na noite, assume nome e profissão diferentes: é o DJ Rina by Night, ou simplesmente DJ Rina. Quem marcou presença em pelo menos uma das últimas quatro festas de fim de ano da empresa pôde conferir o que ele é capaz de fazer, pilotando sons e toda uma parafernália de equipamentos eletrônicos para animar o evento. Apaixonado por música desde menino, o gosto pela “discotecagem” despontou em meados de 1975, nas visitas à casa dos tios. “Eu tinha 9 anos e, naquela época, minha prima tinha uma vitrola Philips para tocar discos de vinil, com alto falante que ficava na própria tampa do aparelho. Quando ia lá, ficava horas revirando discos na vitrola para ouvir e conhecer as músicas”, conta Rinaldo Dálio Letizio, funcionário da Gonçalves há 16 anos. O tempo foi passando. Mas, ao lado das outras atividades – estudo, trabalho, vida em família – o interesse pela música não só se manteve como foi aumentando. Na década de 1980, descobriu que a discotecagem poderia lhe trazer uma atividade prazerosa, além de uma renda extra. Junto com um amigo, Rina passou a animar eventos com um vasto repertório dos anos 60, 70 e 80, abrangendo de baladas e rock nacional até house, flash house e black music. Na agenda de compromissos, festas de casamento, de debutantes e de empresas.
Em 2006, a dupla de amigos incrementou o negócio: passou a organizar suas próprias festas em quadras alugadas na Zona Leste de São Paulo e em cidades como Poá e Itaquaquecetuba. Foi sucesso total. Com a verba arrecadada, foi possível cobrir todos os investimentos em equipamentos e ainda fazer caixa. Casado, pai de dois filhos, Rinaldo conta que o segredo é saber conciliar a vida na noite com a agenda diurna. Hoje, a frequência das festas é até menor. Mas ele segue empenhado em se manter atualizado em relação às tendências da cena cultural e novidades musicais. Por exemplo, quando foi atuar na unidade do México, onde permaneceu por mais de um ano, não perdeu a oportunidade para transformar essa experiência internacional em fonte para enriquecer o repertório do DJ Rina. Foi lá que ele conheceu a música ranchera e norteña, tocada por grupos de mariachis, a cúmbia e a salsa. Ouviu em primeira mão sucessos antes de tocarem no Brasil, como o hit “Danza Kuduro” (Don Omar – Feat. Lucenzo). Após sua volta ao Brasil, as pistas voltaram a ferver, embaladas pelo repertório reforçado com músicas exclusivas.
Cenas da festa de fim de ano com animação do DJ Rina (acima) e show dos jovens da ONG Soabem (abaixo)
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www.goncalves.com.br
É uma publicação da Gráfica Gonçalves dirigida aos seus clientes e funcionários.
Coordenação: Juliana Gonçalves Produção Editorial: ITpress Comunicação e Editora Jornalista responsável: Tânia Gonçalves (MTb 19.797) Fotografia: José Carlos Brasil, Nelson Coelho, Fabiana Beltramim e acervo Gonçalves Design de conteúdo: Aqualithy78