Manuais

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Modesto Barreto

MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO E MANEJO DAS DOENÇAS DO AMENDOIM

1a EDIÇÃO

Jaboticabal-SP Funep 2007


Copyright ©: Modesto Barreto

Tiragem: 500 exemplares Editoração: Funep Diagramação: Renato Trizolio

É permitida a reprodução parcial desde que citada a fonte. A reprodução total depende de anuência expressa do autor.

Barreto, Modesto B273m

Manual de identificação e manejo das doenças do amendoim / Modesto Barreto. -- Jaboticabal : Funep, 2007 33 p. : il. ; 21 cm Inclui bibliografia 1. Amendoim. 2. Doenças. 3. Manejo. I. Título. CDU 633.368:632

Ficha catalográfica elaborada pela Seção Técnica de Aquisição e Tratamento da Informação - Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação - Unesp, Câmpus de Jaboticabal.


PREFÁCIO É muito bom que o Professor Modesto Barreto tenha resolvido colocar no papel, de maneira simples e objetiva, parte de sua larga experiência com doenças do amendoim. Suas freqüentes andanças pelas lavouras e seus estreitos contatos com todos os tipos de produtores, aliados a seus profundos conhecimentos teóricos, credenciam perfeitamente o professor Modesto para esta empreitada. O Manual de Identificação e Manejo das Doenças do Amendoim reflete muito bem a personalidade do Modesto. Contém apenas as informações mais úteis para técnicos e produtores envolvidos com a cultura, sem ter a pretensão de ser um compêndio de doenças do amendoim. As fotos são bastante ilustrativas, e o texto, bastante conciso, não traz detalhes desnecessários, que poderiam, talvez, trazer dúvidas no diagnóstico das doenças. As informações adicionais relativas a cada doença também sofreram rigorosa triagem, de modo a não pretender esgotar o assunto, e sim fornecer apenas os conhecimentos essenciais para o manejo adequado das doenças da cultura. Recomendo fortemente esta obra a produtores, técnicos e estudantes de agronomia. Agradeço profundamente ao Professor Modesto, por haver me dado a honra de ler os originais e tecer estes comentários.

Nelson Gimenes Fernandes


AGRADECIMENTOS Na impossibilidade de citar nominalmente todas as pessoas e entidades que contribuíram para que este trabalho pudesse ser realizado, agradeço a todos que direta ou indiretamente colaboraram e, em especial: A Deus, por tudo que tenho e que aprendi em toda minha vida; À Copercana, por confiar no meu trabalho e proporcionar condições para que este manual pudesse ser elaborado; Ao Departamento de Fitossanidade da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Unesp, Câmpus de Jaboticabal, pelas inúmeras oportunidades profissionais que me proporcionou; Aos meus eternos Professores Doutores Nelson Gimenes Fernandes, Kazuiosse Nakamura e Hiroshi Kimati (in memorian), com os quais aprendi minhas primeiras e mais importantes lições de Fitopatologia; A todos os meus ex-orientados, que, com seus trabalhos, suas sugestões e suas dúvidas, muito contribuíram para o meu crescimento profissional.


SUMÁRIO Introdução ...................................................................................... 1 Mancha Castanha - Cercospora arachidicola.............................. 2 Mancha Preta - Cercosporidium personatum.............................. 4 Verrugose - Sphaceloma arachidis ............................................. 6 Ferrugem - Puccinia arachidis .................................................. 8 Mancha Barrenta - Phoma arachidicola ................................... 10 Mancha em “V” - Leptosphaerulina crassiasca ......................... 12 Mofo Branco - Sclerotinia minor e S. sclerotiorum .................... 14 Murcha de Sclerotium - Sclerotium rolfsii ................................. 16 Rhizoctoniose - Rhizoctonia solani .......................................... 18 Mancha Bacteriana ....................................................................... 20 Outras Doenças ............................................................................ 22 Manejo das doenças do amendoim ............................................ 24 Referências Bibliográficas ............................................................ 33


INTRODUÇÃO O amendoim (Arachis hypogaea L.) é uma cultura que se encontra em franca expansão, principalmente pelas perspectivas de exportação, crescimento do mercado interno e ampliação das áreas de cana-de-açúcar para produção de etanol. A cultura apresenta-se como a melhor opção para as áreas de renovação de canaviais, por oferecer diversas vantagens em relação às outras culturas possíveis. Dentre essas vantagens destacam-se o ciclo mais curto das principais cultivares, permitindo a desocupação das áreas em época ainda propícia ao plantio da cana-de-açúcar, as melhorias que proporciona à qualidade do solo e o fato de não ser hospedeiro dos nematóides formadores de galhas (Meloidogyne incognita e M. javanica) nem do nematóide das lesões radiculares (Pratylenchus zeae), muito importantes para a cultura da canade-açúcar. Entretanto essa expansão certamente levará ao aumento dos problemas fitossanitários da cultura, especialmente no que se refere às doenças. Isso exigirá melhor preparo das pessoas que trabalham com a cultura. Assim, este manual tem por objetivo treinar, capacitar e auxiliar agricultores e técnicos envolvidos com a cultura do amendoim no diagnóstico preciso das doenças que ocorrem durante todo o ciclo da mesma e, assim, tomar as decisões mais corretas para o manejo dessas enfermidades.

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MANCHA CASTANHA - Cercospora arachidicola Importância Mais precoce que a mancha preta. Prejuízos podem atingir 50%. Folhas caídas aumentam a ocorrência de murcha de Sclerotium e apodrecimento de vagens e ginóforos, elevando ainda mais as perdas. Sintomas • Aparecem 11 a 17 dias após a infecção • Lesões necróticas de cor castanha de até 12 mm de diâmetro • Lesões arredondadas com bordos irregulares e halo amarelado nítido • Frutificações do patógeno na superfície superior da folha • Lesões também em outras partes da planta • Queda de folhas Condições para ocorrência • Alta umidade relativa e temperaturas de 16 a 25oC • Sobrevivência em restos de cultura e em tigüeras • Disseminação principalmente pelo vento e por respingos de água • Pode ser levada por sementes

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Les천es de Mancha Castanha em folhas de amendoim. 3


MANCHA PRETA - Cercosporidium personatum Importância Mais tardia e mais agressiva que a mancha castanha, podendo causar perda total da lavoura. Sintomas • Aparecem 10 a 14 dias após a infecção • Lesões necróticas de cor preta de até 7 mm de diâmetro • Lesões arredondadas com bordos regulares e halo amarelado menor ou indistinto • Frutificações do patógeno principalmente na superfície inferior da folha • Lesões também em outras partes da planta • Queda de folhas Condições para ocorrência • • • •

Períodos de molhamento foliar de 10 horas ou mais Temperaturas de 20 a 26oC Sobrevivência em restos de cultura e em tigüeras Disseminação principalmente pelo vento e por respingos de água • Pode ser levada por sementes

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Lesões de Mancha Preta na face superior e inferior do folíolo.

Detalhes da lesão na face inferior do folíolo e na haste. 5


VERRUGOSE - Sphaceloma arachidis Importância Problema sério quando ocorre nos estágios iniciais da cultura. Pode ser confundida com o ataque de tripes e parece haver um aumento na incidência da doença quando não se controla adequadamente essa praga. Sintomas • Cancros ou verrugose em toda a parte aérea das plantas • Nos folíolos, as lesões são pequenas, arredondadas ou irregulares, com centro deprimido e margens salientes • Lesões mais freqüentemente junto às nervuras • Nos pecíolos e nas hastes, as lesões são salientes, ovais, maiores (até 3 mm) e mais numerosas • Deformação dos órgãos afetados • Seca prematura e redução na produtividade Condições para ocorrência • • • •

Alta umidade relativa com chuvas Temperaturas de 20 a 26oC Sobrevivência em restos de cultura e em tigüeras Disseminação por respingos de água

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LesĂľes de Verrugose no limbo foliar, nas hastes e nos pecĂ­olos. 7


FERRUGEM - Puccinia arachidis Importância Causa severas perdas, semelhantes às das cercosporioses, em função das condições ambientais e da época de ocorrência. Sintomas • Aparecem 8 a 10 dias após a inoculação • Pústulas que liberam uma massa de uredósporos de cor ferruginosa, mais na página inferior das folhas • Lesões freqüentemente circundadas por halo verde-escuro • Posteriormente, as pústulas tornam-se pardo-escuras • Queda de folhas Condições para ocorrência • • • •

O processo de infecção demora 16 a 24 horas Alta umidade relativa Sobrevivência em restos de cultura e em tigüeras Disseminação principalmente pelo vento e por respingos de água

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Lesões de Ferrugem em folíolo.

Pústulas parasitadas por Darluca sp. (à direita da nervura).

Lesões de Ferrugem em pecíolo. 9


MANCHA BARRENTA - Phoma arachidicola Importância É uma doença de importância secundária, que ocorre no terço final do ciclo vegetativo da cultura do amendoim, e os fungicidas utilizados no controle das cercosporioses mantêm a mancha barrenta sob controle. Sintomas • Aparecem somente nos folíolos • Pequenas manchas pardas, irregulares e numerosas • Essas manchas coalescem, tomando grandes áreas foliares, e tornam-se visíveis também na superfície inferior • Folíolos intensamente afetados parecem salpicados de barro Condições para ocorrência • Umidade relativa alta e temperatura de 20oC • Sobrevivência em restos de cultura e em tigüeras • Disseminação principalmente pelo vento e por respingos de água

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LesĂľes de Mancha Barrenta em folĂ­olos.

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MANCHA EM “V” - Leptosphaerulina crassiasca Importância A doença tem aumentado de importância a cada ano, principalmente em áreas onde se utilizam somente fungicidas triazóis para controle de outras doenças, sendo comuns os relatos de ocorrências severas, principalmente nas fases mais precoces. Sintomas • O sintoma mais comum é uma queima a partir do ápice do folíolo, na forma de “V” com o vértice voltado para a base, e circundada por um halo amarelado nítido • Podem ocorrer pequenas e numerosas manchas marrons, com diâmetro menor que 1 mm • Queda acentuada de folhas Condições para ocorrência • Umidade relativa alta • Sobrevivência em restos de cultura e em tigüeras • Disseminação principalmente pelo vento

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Diferentes sintomas de Mancha em “V� em folhas (acima) e no campo. 13


MOFO BRANCO - Sclerotinia minor e S. sclerotiorum Importância Em algumas regiões, é considerada a mais importante doença da cultura, causando prejuízos acima de 50% na produção. Nos últimos anos, com o avanço da cultura para a região dos cerrados e sob irrigação no inverno, a doença tem aumentado de importância. Sintomas • Em qualquer parte da planta • Lesões encharcadas com limite bem distinto entre o tecido doente e o sadio • Crescimento branco e vigoroso sobre as lesões em alta umidade • A presença de escleródios negros sobre os tecidos afetados ou dentro deles é suficiente para um diagnóstico seguro Condições para ocorrência • • • •

Umidade relativa alta (95 - 100%) e temperaturas amenas (18oC) Escleródios sobrevivem por 5 a 8 anos no solo Outros hospedeiros (mais de 200) Disseminação principalmente pelo vento e implementos agrícolas

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Les玫es de Mofo Branco na planta e escler贸dios na haste e no solo. 15


MURCHA DE SCLEROTIUM - Sclerotium rolfsii Importância É um problema sério e de difícil solução, porque o patógeno tem alta capacidade de persistência no solo e ampla gama de hospedeiros. Além disso, o fungo é capaz de multiplicar-se na matéria orgânica morta no solo. Sintomas • Podridão, geralmente na região do colo, circundando o caule ou qualquer haste da planta • Crescimento branco e vigoroso sobre as lesões em condições de alta umidade relativa, sobre o qual se formam os escleródios inicialmente brancos e posteriormente pardos • No estágio final, assemelham-se a sementes de mostarda, em tamanho, forma e cor • Distribuição típica em reboleira Condições para ocorrência • Umidade relativa alta e altas temperaturas (25 a 35oC) • Escleródios sobrevivem por 5 a 8 anos no solo • Permanece também em outros hospedeiros e em restos de cultura, mesmo de plantas não-hospedeiras • Disseminação principalmente por implementos agrícolas

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Sintomas de Murcha de Sclerotium e detalhe dos escler贸dios. 17


RHIZOCTONIOSE - Rhizoctonia solani Importância Essa doença causa desde morte de sementes, “damping-off” de pré e pós-emergência, podridões de raízes e de vagens até queima de folhas em plantas adultas. Tratamento de sementes pode resultar em germinação até cinco vezes superior à testemunha. Sintomas • Manchas encharcadas, marrom-escuras, imediatamente abaixo da superfície do solo, causando morte e tombamento da plântula • Em hastes, causa lesões alongadas, escuras e pode matar o ramo • Pode infectar os ginóforos, impedindo a formação de vagens • Mancha parda a preta na vagem, que fica chocha ou com sementes menores, enrugadas e desbotadas Condições para ocorrência • Umidade do solo alta e temperaturas amenas • Sobrevive na forma de escleródios ou matéria orgânica morta no solo, além de diversos hospedeiros • Disseminação principalmente por sementes e implementos agrícolas

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Sintomas de Rhizoctoniose em hastes de amendoim. 19


MANCHA BACTERIANA Importância Na safra 2006/07 foi constatada uma doença bacteriana até então não descrita no Brasil, mas que provavelmente já estava ocorrendo há alguns anos. A única referência sobre uma doença semelhante foi feita na Índia, no Vietnã e no Zimbábue e, neste caso, é causada por uma espécie não identificada de Pseudomonas. As manifestações mais severas ocorreram em culturas mais jovens, até 60 – 70 dias de idade, e em solos mais arenosos. Sintomas • Lesões necróticas, de cor marrom, semelhantes à mancha castanha, porém ligeiramente maiores e com halo amarelado mais acentuado • Lesões arredondadas, com bordos irregulares • Queda acentuada de folhas Condições para ocorrência • Umidade relativa alta • Prolongados períodos chuvosos • Temperaturas altas

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Lesões de Mancha Bacteriana em ocorrência natural (acima) e em inoculações artificiais (abaixo).

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OUTRAS DOENÇAS Viroses - A cultura do amendoim pode ser afetada por cerca de 15 viroses. Nenhuma delas, no entanto, tem sido problema sério no Estado de São Paulo.

Sintomas de mosaico em folha e folíolo de amendoim. 22


Mofo Cinzento - Botrytis cinerea Só ocorre em temperaturas abaixo de 20oC e alta umidade. Podridão de Aspergillus - Aspergillus niger Manifesta-se como podridão de sementes, “damping-off” de préemergência e murcha de plantas novas em alta umidade relativa e calor quando a semente é de má qualidade ou sofre danos. Antracnose- Colletotrichum mangenoti, C. dematium ou C. arachidis Ainda não assumiu importância econômica que mereça maior atenção. Seca das Folhas - Myrothecium roridum Esporodóquios negros em anéis concêntricos nas duas faces do folíolo. Podridão Negra de Cylindrocladium - Cylindrocladium crotalariae Tipicamente em reboleiras, com peritécios avermelhados sobre os tecidos afetados, somente próximo da superfície do solo. Murcha de Verticillium - Verticillium dahliae É de importância secundária. Mofo Amarelo - Aspergillus flavus e A. parasiticus Muito importantes, pelas micotoxinas (aflatoxinas) que produzem. Podridão de Pythium - Pythium myriotylum e Pythium spp. Causa “damping-off” de pré e pós-emergência, murcha vascular, podridão de raízes e de vagens. Fusariose - Fusarium spp. Causa podridão de raízes, ginóforos, vagens e sementes, “dampingoff” e murcha vascular. 23


Murcha Bacteriana - Ralstonia solanacearum Importante em algumas regiões do mundo, mas não no Brasil.

Manejo das Doenças do Amendoim Rotação de culturas por 2 a 3 anos e incorporação de restos culturais Destruição de plantas voluntárias ou “tigüeras” Cultivares mais resistentes às cercosporioses, como IAC Caiapó Tratamento de sementes: carboxina+tiram ou fludioxonil ou tiram Semeadura no início da estação de cultivo Pulverizações: A cada 15 dias, com início aos 40 - 45 dias após a semeadura Incluir Clorotalonil em todas as aplicações, sozinho ou em misturas com triazóis ou estrobilurinas Em caso de ocorrência precoce de Ferrugem pode-se substituir uma aplicação por epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina) ou por ciproconazol (triazol) + azoxistrobina (estrobilurina) Usar 250 a 300 L de calda por hectare Bicos: TJ 110 02 VS (duplo plano) ou XR 110 02 ou 03 (plano) Relação 1:1 (Altura da barra : Distância entre bicos) Para controle do Mofo Branco recomenda-se aplicar procimidona ou fluazinam com o máximo volume de água possível.

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Sintomas que podem ser confundidos com doenças

Sintomas de ataque de tripes em folha e folĂ­olo de amendoim. 25


Sintomas de ataque de รกcaro vermelho (Tetranychus sp.) em amendoim. Cortesia: L. G. Chiavegato

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Sintomas de ataque de percevejo preto em amendoim. Cortesia: D. Minotti 27


Fitotoxicidade por excesso de produtos aplicados em amendoim.

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Fitotoxicidade causada por imazapique em amendoim

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Fitotoxicidade causada por excesso de trifluralina em amendoim. Cortesia: J. C. Durigan 30


Variegação genética em amendoim. 31


Escala de notas para avaliação de Mancha Preta em amendoim.

Escala de notas para avaliação de Ferrugem em amendoim.

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Referências Bibliográficas BARRETO, M. Doenças do Amendoim. In: Kimati, H. et al. (eds) Manual de Fitopatologia – Doenças das plantas cultivadas. 4 ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005. p. 65-72 GIMENES-FERNANDES, N.; BARRETO, M.; PERECIN, D. Controle das cercosporioses e da mancha barrenta do amendoim: avaliação de fungicidas e influência na produtividade. Summa Phytopathologica 9:186-195, 1983. MARIOTTO, P.R.; TEIXEIRA, L.G.; SIMÕES, F.E.B. Controle químico das doenças da parte aérea do amendoim (Arachis hypogaea L.). O Biológico 50:205-214, 1984. MATHUR, S.; DOSHI, A. Avaliação de alguns fungicidas para o controle de manchas foliares e ferrugem do amendoim. Summa Phytopathologica 16:162-165, 1990. MELOUK, H.A.; SHOKES, F.M. Peanut health management. St. Paul, APS Press. 1995. 117p. MORAES, S.A. Técnica de folhas destacadas para testar reações de cultivares de amendoim (Arachis hypogaea L.) aos fungos Cercospora arachidicola Hori e Cercospora personata (Berk. & Curt.) ELL. & EVERH. Piracicaba: Esalq-USP, 1981, 107 p. (Tese de Doutorado). PORTER, D.M.; SMITH, D.H.; RODRIGUEZ-KÁBANA, R. Compendium of peanut diseases. APS Press, 1984, 73p.

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