Relatório de Parceria - Instituto 5 Elementos - Interior SP3

Page 1

Relatório da tenda Socioambiental Caravana TVDigital – Onda 2 Agosto e Setembro de 2018


Índice 1.

Resumo Executivo ..................................................................................................................................................... 2

2.

Adaptações................................................................................................................................................................ 2

3.

Resultados da tenda Socioambiental na caravana itinerante ônibus 1 .................................................................... 5

4.

Resultados da tenda Socioambiental na caravana itinerante ônibus 2 .................................................................... 9

Anexos ............................................................................................................................................................................. 13

1


1. Resumo Executivo A Tenda Socioambiental da TVDigital Onda 2 foi composta por 2 caravanas itinerantes que passaram por 40 cidades e atenderam um total de 6.401 pessoas. Pessoas atendidas por tenda (números absolutos) Ônibus 1 3.815 Ônibus 2 2.586 Total de atendimentos 6.401 Para esta etapa da Caravana foram feitas algumas adaptações em algumas estruturas:  na exposição foi realizada a equalização do som dos vídeos e foram disponibilizados fones de ouvido para a TV que fica nesse espaço, com o objetivo de facilitar o áudio dos vídeos;  em relação as tecnologias sustentáveis houve a troca da horta por caixas de palha com ervas medicinais e hortaliças, que consiste numa outra possibilidade de se produzir alimentos em pequenos espaço, além da melhoria na estrutura da lâmpada de PET, transformando-a numa casinha para facilitar o entendimento dessa tecnologia;  no espaço das ecohistórias deixou-se de usar os Kaides; utilizando os banquinhos quadrados;  no espaço dos ODS as canetinhas foram substituídas por giz de cera e foi excluído o monitor com os vídeos. Além disso, os educadores receberam dados básicos sobre as cidades (ver anexo 1) e incorporaram novos jogos e brincadeiras no repertório para realizar com o público.

2. Adaptações As adaptações feitas em algumas estruturas da tenda Socioambiental levaram em consideração a experiência da Caravana piloto realizada em junho e julho de 2018. A aquisição de canecas individuais, por exemplo, foi importante para reduzir a geração de resíduos da Caravana. Assim, avaliando a receptividade do público, bem como a logística do evento foram feitas as seguintes adequações: Os educadores receberam dados básicos sobre as cidades (ANEXO 1) de forma a adaptar os conteúdos ao contexto de cada cidade, enviados diariamente pelo Instituto 5 Elementos via whatsapp. O objetivo do envio dessas informações aos monitores, foi instrumentalizá-los para que soubessem dados sobre a população local, se é mais rural ou urbana, conhecer o nome dos rios, saber a origem do nome da cidade assim como um breve histórico, e compreender o que movimenta a economia local para permitir estabelecer relações com os conteúdos da tenda Socioambiental.

2


No caso das Tecnologias socioambientais houve a troca da horta em PET pela horta em caixote com palha, estrutura de baixo custo e mais fácil de ser transportada:

3

Também foi melhorada a estrutura da lâmpada de PET, permitindo visualizar seu efeito de clarear os ambientes:

No espaço das Ecohistórias deixou-se de usar os Kaides que furavam com facilidade e eram, muitas vezes usados inadequadamente como “pula-pula” pelas crianças.


No espaço dos ODS às canetinhas foram acrescentadas giz de cera que dura mais tempo e não demandam cuidados para se manter em condições de uso (tampar as canetinhas). Foi excluído o monitor com os vídeos, pois a claridade do ambiente e os ruídos externos atrapalhavam o público de assistir aos vídeos.

4

Novas brincadeiras e ecojogos foram incorporaram ao repertório dos educadores:


3. Resultados da tenda Socioambiental na caravana itinerante ônibus 1 A Tenda Socioambiental da Caravana itinerante TVDigital - Ônibus 1 passou por 20 cidades entre os dias 14 de agosto e 9 de setembro. Neste percurso 3.815 pessoas passaram pela Tenda Socioambiental, entre grupos pré-agendados (escolas, CRAS, entidades filantrópicas, grupos da terceira idade) e o público em geral.

3.1 Equipe Educadores: André Luis Caretta e Gabriella Aracy Silva Tavares Coordenação: Gabriela Arakaki e Mônica Pilz Borba

5 3.2 Dados quantitativos dos atendimentos Data

Cidade

Atendimentos

14/ago

1. Casa Branca

60

15/ ago

2. Cajuru

354

17/ ago

3. São José do Rio Pardo

80

18/ago

4. Santa Cruz das Palmeiras

230

19/ago

5. Mococa

60

20/ago

6. Santa Rosa de Viterbo

300

22/ago

7. Araraquara

35

23/ago

8. Americo Brasiliense

280

25/ago

9. São Carlos

120

26/ago

10. Descalvado

270

27/ago

11. Matão

1

29/ago

12. São Manuel

405

30/ago

13. Pederneiras

560

01/set

14. Caraguatatuba

60

02/set

15. Ubatuba

130

04/set

16. Paraíbuna

120

05/set

17. São Sebastião

500

06/set

18. Ilha Bela

150

08/set

19. Bom Jesus dos Perdões

50

09/set

20. Nazaré Paulista

50

Total

3.815


3.3 Breve relato das cidades Assim como na Caravana piloto, a tenda foi bem recebida pela população das cidades, havendo destaque para as tecnologias socioambientais que atraíram muitas pessoas para esta tenda, além de despertarem o interesse da população por iniciar práticas inspiradas nelas. Também se destacou a oficina de confecção de colares e pulseiras com sementes. Nos primeiros dias da caravana a equipe sentiu falta ou a mudança de alguns materiais – faltaram os pendrives com áudio da mitologia das águas e do canto dos pássaros, tampa da composteira, mudaram as sementes para confecção dos colares –, mas a situação foi rapidamente solucionada pela coordenadora do ônibus.

6


7

A variação na quantidade de pessoas atendidas por dia relaciona-se a realização de agendamentos prévios com escolas e instituições, ao local de instalação da tenda, ao contexto do município (festas municipais, feriados, outros eventos etc.) e às condições do tempo, pois houve alguns dias com chuva (um novo fator que não ocorreu nas caravanas piloto).

Feira de produtos orgânicos, próximo às tendas

Dia de chuva

A equipe fez algumas adaptações para conseguir atender grupos muito numerosos. A integração com os educadores da arte educação e os palhaços foi fundamental, eles aprenderam a brincadeira do morcego e mariposa para realizar com crianças. Também foi criada uma "excursão" com as crianças ao ônibus para eles verem como é por dentro, foi uma maneira de dividir mais as turmas quando costuma chegar mais de 100 de uma vez só (e elas adoram conhecer o ônibus).


8

No dia 6 de setembro Mônica Pilz Borba, visitou a caravana na cidade de Ilhabela, e notou que nessa localidade estavam muito mal instalados, num local árido, sem árvores e cercado por um muro, com sem nenhuma visibilidade de que passava pela rua ao lado. Nesse dia verificamos novas atrações da caravana, tais como as fotos ¾, que faziam muito sucesso, além da cabelereira e massagista que fizeram a diferença para atender a comunidade. Como já estava no final da onda 2, os tapetes estavam bem surrados. Mas a equipe estava bem integrada a rotina, num clima aconchegante e amistoso.


4. Resultados da tenda Socioambiental na caravana itinerante ônibus 2 A Tenda Socioambiental da Caravana itinerante TVDigital - Ônibus 2 passou por 20 cidades entre os dias 14 de agosto e 9 de setembro. Neste percurso 2.586 pessoas passaram pela Tenda Socioambiental, entre grupos pré-agendados (escolas, CRAS, entidades filantrópicas, grupos da terceira idade) e o público em geral. 4.1 Equipe Educadores: Julia Grunwald, Vanilson da Silva Rosa Coordenação: Gabriela Arakaki e Mônica Pilz Borba

9

4.2 Dados quantitativos dos atendimentos Data

Cidade

Atendimentos

14/ago

1. Guaraçaí

190

15/ago

2. Ilha Solteira

65

17/ago

3. Birigui

496

18/ago

4. Penápolis

150

19/ago

5. Mirandópolis

100

21/ago

6. Guararapes

180

22/ago

7. Barbosa

160

23/ago

8. Buritama

270

25/ago

9. Bebedouro

25

26/ago

10. Catanduva

80

28/ago

11. Taquaritinga

100

29/ago

12. Olímpia

280

31/ago

13. Novo Horizonte

100

01/set

14. Santa Adélia

100

02/set

15. Severínia

60

03/set

16. Ibitinga

20

05/set

17. Jales

85

07/set

18. Tanabi

40

08/set

19. Santa Fé do Sul

35

09/set

20. Fernandópolis

50

Total

2586

4.3 Breve relato das cidades Assim como na Caravana piloto, a tenda foi bem recebida pela população das cidades, havendo destaque para as tecnologias socioambientais que atraíram muitas pessoas para esta tenda, além de despertarem o interesse da


população por iniciar práticas inspiradas nelas. Também se destacou a oficina de confecção de colares e pulseiras com sementes. Nos primeiros dias da caravana a equipe sentiu falta ou a mudança de alguns materiais – faltaram os pendrives com áudio da mitologia das águas e do canto dos pássaros, filtro da cisterna, mudaram as sementes para confecção dos colares –, mas a situação foi rapidamente solucionada pela coordenadora do ônibus. No geral, durante a semana o público principal foi do agendamento das escolas. Houve a participação de jovens também, além do público infantil. Aos finais de semana o público era maior entre 10h00 /11h30 e 15h00/17h00, por conta do calor. Após às 17h00 o público da praça aumentava principalmente de final de semana, talvez fosse 10 interessante o horário de trabalho iniciar mais tarde e acabar mais tarde.

O atendimento prevaleceu com o tempo de 1 hora para as escolas, 40 minutos ficavam nas tendas e 20 minutos foram reservados para o show de circo e mágica. Em algumas cidades as escolas atrasaram, e houve necessidade de adaptar também as atividades de acordo com o tempo. A monitoria dos subgrupos variou de acordo com a quantidade e o tempo disponível. Algumas vezes, organizando com as outras atividades da caravana, foi possível realizar atividades mais longas como o bingo ecológico; em outros momentos a divisão era feita com a equipe da arte educação, em alguns momentos conseguíamos fazer a troca das turmas entre uma tenda e outra e, em outros, a mesma turma permanecia na tenda Socioambiental.


11


12

Esta equipe teve a oportunidade de conhecer algumas iniciativas locais como hortas comunitárias, um centro de educação ambiental. A equipe recebeu sementes de moradores de alguns municípios.


Anexos Descritivo das cidades - Onda 2 / Ônibus 1 1. Casa Branca População Total: 26.800 / Urbana: 21.629 / Rural: 5.171 Hidrografia: Rio Tambaú, Rio Pardo, Rio Jaguari, Rio Verde, Rio Congonhas Casa Branca é um município localizado na região administrativa de Campinas, na arte do que a ea conhecida como Média Mogiana. Sua população, estimada no Censo 2010, é 28.307 habitantes. O município teve suas terras 13 supervalorizadas com a mecanização da lavoura, favorecida por terrenos planos e pela correção química dos solos pobres e com isso sua economia está baseada na Agricultura, tendo um dos principais PIBs agrícolas do Estado. Para o nome da cidade existem 3 versões: nome dado a uma pousada de tropeiros ou a um cartel, caiados de branco ou ainda a deformação da palavra indígena haçá-bang-cá, que significa caminho torcido. Capital Estadual da Jabuticada - Segundo estimativas colhidas pela Casa da Agricultura, existe na cidade 21.820 mil pés do fruto em produção distribuídos em 100 hectares com finalidade comercial. Casa Branca é a única cidade do Estado de São Paulo que recebe o turista para visitação no pomar. Por safra estima-se uns 1.745.600 quilos colhidos da fruta. O maior produtor da cidade, Família Fagran, exporta a fruta colhida em solo casabranquense para a Suiça. Na safra da fruta estima-se a geração de 500 empregos diretos, além dos comerciantes. A colheita ocorre entre os meses de setembro e novembro, dependendo do clima. Recentemente Casa Branca, que integrava a rota turística do Café com Leite, passou a integrar a rota turística de Mogiana Paulista, que tem mais potencial turístico e é mais ativa. A cidade também tem um dos melhores carnavais do interior, seu calçamento é todo em paralelepípedo, tem casas açorianas e duas charmosas estações de trem. Foi incluída na classificação de Município de Interesse Turístico, do Governo do Estado de São Paulo mediante publicação no Diário Oficial do Estado feita no último dia 7 de junho. Em Casa Branca pode-se observar o fenômeno conhecido por voçoroca, onde o terreno sofre imensa erosão, formando-se crateras no solo. É possível reparar as diversas camadas de minerais encontrados no terreno, já que conforme o terreno vai cedendo à erosão, deixa exposto o terreno 'em fatias' mostrando as diversas camadas de terra de cores diversas. Dentro do Ranking de município VerdeAzul, casa branca encontra-se na posição 488, com péssimos índices relacionados a arborização urbana, ausência de conselho ambiental, sem estrutura ou políticas de educação ambiental. 2. Cajuru População Total: 24 783 / Urbana: 20 802 / Rural: 2 576 Hidrografia: Rio Cubatão, Rio Pardo O município surgiu através da doação de terras feita por D. Maria Pires para a construção de uma igreja. Com uma área de 660,687 km², altitude de 775 metros. A formação florística é variada: campos limpos e campos cerrados. Cerradões e matas frondosas. Possui cachoeiras e é área de recarga do aquífero Guarani. Riquezas Naturais: setenta cachoeiras e quedas d´água (que dão acesso a trilhas e também permitem a prática de esportes radicais), grutas, fauna


e flora privilegiada. Trata-se de uma região de amplo potencial turístico, onde o caos das grandes metrópoles ainda não chegou. A base da economia cajuruense é particularmente agrícola, com boa parte das famílias sendo de alguma maneira empregadas nas plantações de cana-de-açúcar, café, laranja e, em menor proporção, eucalipto, porem pode se observar um relevante crescimento no cultivo de hortifrutigranjeiros, sendo que seus produtos já abastecem e são conhecidos pela qualidade em varias cidades da região. Ha de se notar que a cidade também abriga indústrias metalúrgicas, voltadas para a fabricação de maquinaria agrícola (Menta Mit) e de peças para automóveis (Indústrias Rei - Metalúrgica Tanaka). Podemos falar ainda das fábricas voltadas à produção de roupas (Koxilinho e Benneblues Jeans), móveis (Movaço), cosméticos (Ricosti) e alimentos (Gold Meat). 3. São José do Rio Pardo População - 51.910, com altitude média de 676 metros É possível que os índios Caiapós e Catuás tenham coabitado na região, não em grande número pela escassez de caça, segundo um relato ao governador (1765), feito pelo capitão Inácio da Silva Costa, primeiro comandante do Descoberto do Rio Pardo. As origens de nossa cidade remontam ao início do século XIX, quando por volta de 1815, o sesmeiro português, Capitão Alexandre Luís de Mello, e seu clã, vindos de Minas Gerais, instalaram-se nas terras do vale do Rio Pardo entre os afluentes: rios Fartura e do Peixe. Depois do Capitão Melo, muitos agricultores vieram de outras províncias, principalmente da de Minas Gerais, atraídos pela fertilidade do nosso solo. O livro encontrado na Fazenda Tubaca, documenta a fundação da Capela de São José do Rio Pardo, em 4 de abril de 1865, quando alguns fazendeiros se reuniram, traçando os planos para edificar a capela, primeira etapa para a criação da futura Freguesia. Para sua construção moradores do bairro de São José doaram prendas que foram leiloadas sob a grande figueira perto da futura Capela (hoje árvore-monumento, na Praça XV de Novembro). Início de 1872 - término da Capela O próximo passo dos rio-pardenses seria a autonomia municipal: elevar a Freguesia a Vila. Por este objetivo lutavam todos. Pela Lei nº 49, de 20 de março de 1885, a Freguesia foi elevada à categoria de Vila. Mas outra lei determinava que sem o edifício da Casa de Câmara e Cadeia, construído às expensas dos respectivos povos, a Vila não poderia ser instalada. Os rio-pardenses se mobilizaram, conseguindo dezessete conto de réis (17:000$000), construindo rapidamente o belo edifício numa esquina na Praça Matriz. No ano seguinte, aos 8 de maio de 1886, a Vila foi instalada. Antes da Capela, já existia um quadro rural formado. Senhores, os aristocratas rurais, os coronéis, donos da vila sóciopolítico-enconômica da Vila, conviviam com os escravos. Os Imigrantes, com o movimento abolicionista e a decadência da mão-de-obra escrava, novos personagens aqui aportaram, trazendo um novo calor de vida à cidade: os imigrantes, que trabalharam racionalmente nos cafezais, ampliando, também, o quadro urbano. Os imigrantes desenvolveram a cidade, com um novo comércio; pequenas fábricas; oficinas de fundo de quintal; casas bancárias, de câmbio e descontos; restaurantes, pousadas… Graças ao café, a base da economia brasileira, nossa vida urbana já estava formada. Pela atuação incomum e única dos rio-pardenses no movimento republicano, o Decreto 179, de 29 de maio de 1891, elevou a Vila de São José do Rio Pardo à categoria de Cidade, com a denominação de Cidade Livre do Rio Pardo, que vigorou por apenas oito dias, pois os rio- pardenses, embora engrandecidos e orgulhosos, preferiram a denominação primeira e original. O Decreto 207, de 6 de junho, retificou o anterior, passando a Cidade a denominar-se, novamente, São José do Rio Pardo.

14


4. Santa Cruz das Palmeiras População total: 31.512 Urbana: 30.387 Rural: 1.125 altitude de 635 metros 1850-1876 Ocupação do território e fundação Os lavradores de café que demandam de Campinas a Franca sentem a força das terras roxas entre os piscosos Rios Mogi Guaçú e Jaguari, envolvidos por farta e luxuriante vegetação, cheia de palmeiras. 1867 - conclusão da estrada de ferro Santos a Jundiaí pelos ingleses da São Paulo Railway Company, os paulistas superam o maior obstáculo à exportação do café: a Serra do Mar. Com elevado espírito cristão, Manoel Valério dirige o erguimento de uma capela, embrião de um povoado, em local não tão longe da Biquinha, no Córrego das Palmeiras, onde tropeiros e burros de carga descansavam ao usar o caminho de Pirassununga a Casa Branca e que, muito antes, 15 estivera no roteiro dos bandeirantes em busca de riquezas nas Minas Gerais, do ouro em Cuiabá e pedras preciosas no Goiás. As estradas de ferro impulsionam o desenvolvimento para o interior da Província, na esteira do café. A Companhia Mogyana, em 1882, chega à Fazenda da Lage. Na região, fazendas despontam na produção do café. Em 1883, o jornalista holandês C.F. Van Delden Laren, perito em café, elege a Fazenda Santa Veridiana como a sétima mais produtiva do país. Um terço de sua mão-de-obra constitui-se de trabalhadores livres europeus. A 27 de março de 1888, o Subdelegado Lucas José de Alvarenga Freire apela ao Presidente da Província, Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves, no sentido de elevar o efetivo policial visto que, nos dias santificados, as aglomerações causavam transtornos às autoridades da Vila: os escravos deserdados das fazendas, numerosos, respirando a liberdade, tomavam conta das ruas e, com a enorme afluência dos italianos moradores nas colônias, os distúrbios se intensificavam. Entretanto, por falta de contingente na Capital, torna-se impossível ao governo provincial atender a solicitação. 1889-1902 - Os italianos destacam-se na comunidade 1903 - A febre amarela 1904-1925 - A população chega a 21 mil habitantes; A ascensão do comércio; Cafezais dominam as terras palmeirenses 1929 - Com a queda da cotação do café, agricultores passam a diversificar as culturas 1942-2001 - Lentamente, o Município reencontra a marcha do progresso - A indústria canavieira 5. Mococa População Total: 68 695 (est. IBGE/2014)[3] Urbana: 99% Rural: 1% Tudo começou na primeira metade do século XIX, quando os entrantes Mineiros, sabendo da alta fertilidade que o solo da região proporcionaria, iniciaram o desbravamento da mata virgem e deram início as primeiras ocupações. No cerne do período imperial, o povoado, até então conhecido como São Sebastião da Boa Vista, no ano de 1841, o povoado se elevou a condição de Capela Curada. Alguns anos depois, foi implantada a primeira lavoura de café, vindo a gerar cidades e citadinos. A mão de obra era de escravos trazidos da África. A primeira igreja de Mococa, posteriormente conhecida como Matriz Velha, foi construída em 1846, dedicada a São Sebastião, o padroeiro da cidade. Perdendo sua importância desde o fim do século XIX, com a inauguração da Matriz Nova, em 1896, a igreja foi demolida em 1919, dada suas precárias condições, sendo re-construída em 1921, pela iniciativa de Francisco Figueiredo, um rico fazendeiro. Tendo sua arquitetura projetada pelo renomado arquiteto Gherardo Bozzani, em 1921. Após 1888, data da abolição da escravatura, fez-se necessária a substituição da mão de obra escrava. A cidade passou, então, a receber uma massa de imigrantes, em sua esmagadora maioria de Italianos. A partir da década de 1890, Mococa passou pelo seu período mais áureo, onde o café pôde proporcionar grandes avanços para a cidade. A partir desse período, os fazendeiros passaram investir na criação de gado de leite. Em 1932, a cidade foi um dos fronts da Revolução constitucionalista no conflito entre mineiros e paulistas. Mococa possui três segmentos principais de Turismo: Rural, Ecológico e Cultural. 6. Santa Rosa do Viterbo População: 23 862 Urbana: 22.747 Rural: 1.115


Hidrografia Rio Cubatão Rio Pardo Localizado na Região Metropolitana de Ribeirão Pret Em 1883, com a chegada da estrada de ferro Mogiana em São Simão, a população começa a se habitar em torno dela. Uma das construções da época foi a capela de Rosa de Viterbo, que logo recebeu doações de terras de fazendeiros. Em 1896 a população em volta da capela começa a crescer elevando-se a Distrito de Paz e depois de dez anos é elevada a vila. É criada a Paróquia de Santa Rosa de Viterbo, em 1909, que em 1910, se desmembra de São Simão e se torna o município de Ibiquara. Em 1953, é criada a Comarca de Santa Rosa de Viterbo, mas só em 1956 ela é instalada. 7. Araraquara Com 222 036 habitantes, 202.802 zona urbana 5 923 na zona rural (os dados estão estranhos, mas dá para ter uma 16 ideia - grau de urbanização de 97,16%) Bacia hidrográfica Rio Moji-Guaçu Rio Jacaré-Guaçu Seu nome se originou do tupi antigo arará kûara, que significa "buraco das ararás" (arará, "cupim na sua fase alada" e kûara, "buraco", "toca". Originalmente, a região era habitada pelos índios guaianás. O fundador de Araraquara, Pedro José Neto, nasceu no ano de 1760 em Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim, no Bispado do Rio de Janeiro. Em 1787, Pedro José Neto e sua família mudaram-se para Itu, em São Paulo. Em 1790 (ou 1807), devido a problemas políticos locais, a Justiça de Itu, por seu capitão-mor Vicente Taques Góis e Aranha, condenou-o ao desterro na freguesia de Piracicaba, em São Paulo, tendo ele conseguido fugir para os Campos de Araraquara. Em 1889, foi elevada à categoria de município, pela Lei Provincial Sete. Primeira metade do século XIX plantava-se a cana-de-açúcar, milho, ao lado de outros cereais, o fumo e o algodão. Os rebanhos eram constituídos em sua maioria por suínos e bovinos. A maior parte da produção servia para abastecer as "casas de secos e molhados". Por volta de 1850, a plantação de café substituiu a de cana-deaçúcar e cereais, tornando-se o produto de maior importância na economia local. Em 1885, a chegada da ferrovia estimula o crescimento da cidade. Em 2007, foi a cidade brasileira melhor qualificada quanto ao Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, que usa critérios de renda, educação e saúde, é a 17ª maior cidade do interior do estado em número de residentes. 8. São Carlos População do Município (2010): 230.410 / População Urbana (2009): 218.598 / População Rural (2009): 8.191 Hidrografia: O município está inserido entre duas Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI): a nº 9, Mogi-Guaçu, e a nº 13, Tietê-Jacaré. A área urbana é cortada pelos rios Monjolinho, Gregório e Santa Maria do Leme. Originalmente era habitada por indígenas, provavelmente guaianases, os quais foram exterminados ou expulsos e são possivelmente os responsáveis pela introdução de pinhais de araucária na região A cidade tem a economia fundamentada em atividades industriais e na agropecuária (cana-de-açúcar, laranja, leite e frango). Há uma rede de comércio e serviços (lojas, postos de conveniência, shopping). No campo de pesquisas, além das universidades, estão presentes no município dois centros de desenvolvimento técnico da Embrapa. 9. Descalvado População total: 31.265. Urbana: 24.136. Rural: 4.785 Hidrografia: Rio Mogi-Guaçu, Rio do Pântano


A cidade já foi conhecida como polo de criação de frango de corte, mas atualmente destaca-se pela produção de produtos "Pet", especialmente no que tange as fábricas de ração, que se aproveitam dos rejeitos da produção de frango, atualmente em declínio. A cidade levo o nome do morro do escalvado, que evoluiu para D'escalvado e por fim Descalvado, devido a sua vegetação predominante na parte baixa e em cujo cume predominam formações rochosas. 10. Matão População do Município (2010): 79.578 / População Urbana (2009): 77.188 / População Rural (2009): 1.602 Hidrografia: Rio São Lourenço A partir de 1890, quando os primeiros fazendeiros de café se instalaram na região, o núcleo populacional começou a se formar. Por volta de 1894, iniciou-se a construção da capela. O número cada vez maior de colonos que chegavam para cultivar suas terras e o estabelecimento de casas de comércio e indústrias impulsionaram o desenvolvimento da região. 11. São Manuel Com 42.200 habitantes Hidrografia: Rio Claro, Rio Capivara, Rio Tietê, Ribeirão Paraíso, Rio Araquá, Córrego Água da Rosa, Córrego do Pimenta, Córrego Santa Clara, Córrego Santo Antônio. O arraial de São Manuel foi fundado em 1870. No início do século XX, o desenvolvimento do município foi impulsionado pelas fazendas de café. Atualmente a agricultura é forte no município, com destaque para a produção de cana-de-açúcar, café e laranja.indústria é responsável por cerca de 30% dos empregos gerados no município. O setor de serviços responde por outros 30%. Destacam-se o segmento sucroalcooleiro, alimentos, bebidas e aquecimento solar. 12. Pederneiras População 45.000 Urbana: 38.592 Rural: 2.905 Hidrografia: Rio Tietê, Rio Bauru, Ribeirão do Veado, Ribeirão Faxinal, Ribeirão Água Limpa, Ribeirão dos Patos, Ribeirão Pederneiras- área urbana, Córrego do Monjolo. A área urbana A economia do município é bastante diversificada, com agricultura baseada na cana-de-açúcar e com a citricultura em expansão. A cidade vem se transformando num grande polo de metalurgia e mecânica. Em 2006 foi inaugurada uma grande fábrica da japonesa Ajinomoto, a qual aproveitará a abundância da matéria bruta cana-deaçúcar para produzir enzimas para exportação. 13. Caraguatatuba População com 100 mil habitantes Caraguatatuba é vocábulo tupi, que significa "lugar de muitos caraguatás", ou seja, "caraguatal", "caraguatazal". Do tupi caraguatá: designação comum dada a várias espécies de plantas epífitas e terrestres da família das bromeliáceas, também conhecidas como gravatá, e tyba: abundância, grande quantidade, ajuntamento. Hidrografia: Rio Camboriú, Rio Santo Antônio, Rio Juqueriquerê, Rio Massaguaçu, Rio Guaxinduba, Oceano Atlântico.

17


14. Ubatuba Com população de 86.392 habitantes, Ubatuba é uma estância balneária. Seu nome tem origem tupi e há pelo menos duas interpretações para o nome. Em tupi, ubá significa canoa, enquanto u'ubá significa cana-do-rio, que é uma gramínea que era utilizada na confecção de flechas pelos índios. Como tyba indica "ajuntamento", o nome da cidade pode significar tanto "ajuntamento de canas-do-rio" quanto "ajuntamento de canoas". Os rios e córregos que cortam Ubatuba são: Rio da Prata, Rio Maranduba, Rio Escuro, Rio Grande de Ubatuba, Rio Indaiá, Rio Itamambuca, Rio Puruba, Rio Iriri, Rio Fazenda, Rio das Bicas, córrego Duas Irmãs, Córrego Lagoinha, Rio Acaraú, Rio Promirim, Rio Quiririm e Rio Ubatumirim. No século XVI, Ubatuba fazia parte de uma região litorânea ocupada pelos tupinambás. A primeira possível referência ao local aparece na obra de Hans Staden, que permaneceu cativo numa aldeia chamada Uwatibi, em Angra dos Reis, a qual tinha o mesmo nome do local da atual 18 cidade de Ubatuba, sítio em que os índios tupinambás se reuniam com muitas canoas para expedições de guerra contra os tupiniquins e os portugueses em Burikioca (Bertioga) e Upau-Nema (São Vicente). 15. Paraibuna População com 17.009 habitantes, sendo urbana: 5.295 e rural: 11.714 Hidrografia: Rio Paraibuna, Rio Paraitinga, Rio Paraíba do Sul O topônimo Paraibuna tem origem relativamente incerta; sabe-se que provém do tupi, e que teria sido dado inicialmente ao rio, porém não há uma etimologia fidedigna de seu significado no idioma português. As alternativas prováveis para Paraibuna são: "Grande rio de águas escuras", pois pode ser a junção das palavras tupis pará (grande rio), ý (água) e b'una (escura). Os indígenas chamavam de « pará ý b'una » os rios que tinham, com alguns quilômetros da nascente, margens largas, fortes corredeiras, uma profundeza considerável e águas que impossibilitassem a visão do fundo, águas lamacentas por exemplo. Ou "Grande rio ruim à navegação e escuro", pois Paraibuna pode ser, também, a modificação de Paraiwuna, junção de pará(grande rio), iwa (inavegável) e una (escuro). « Pará'iwa b'una » são os rios com as mesmas características de pará ý b'una, porém estes havia muitas pedras e corredeiras que os tornaram inavegáveis. Sua fundação ocorre em 1666, quando os primeiros ocupantes ali chegaram. Mas suas origens não param aí… O hoje conhecido município de Paraibuna tem suas origens ligadas à ocupação dos bandeirantes, ocorrida no século XVII. 16. São Sebastião População do Município (2010): 72.841 / População Urbana (2009): 70.116 / População Rural (2009): 1.174 Hidrografia: Rio Camburi, Oceano Atlântico Antes da colonização portuguesa, a região de São Sebastião era ocupada por índios Tupinambás e Tupiniquins, sendo a serra de Boiçucanga uma divisa natural das terras das tribos. A ocupação portugues inicia-se a povoação, desenvolvendo o local com agricultura e pesca. Naquela época a região contava com dezenas de engenhos de canade-açúcar. Até hoje, a cidade ainda carece de sistemas de saneamento básico em alguns bairros. Em novembro de 2010, menos da metade do esgoto produzido na cidade recebia tratamento adequado.


17. Ilhabela - município arquipélago População com 20.836, sendo urbana: 20.589 e rural: 247 Possui uma das mais acidentadas paisagens da região costeira brasileira. Com o aspecto geral de um conjunto montanhoso formado pelo Maciço de São Sebastião e Maciço da Serraria, além da acidentada Península do Boi. Pico de São Sebastião:1379 metros de altitude. 18. Bom Jesus dos Perdões População 13.313. Urbana: 11.223. Rural: 2.090 Hidrografia: Rio Cachoeira, Rio Atibainha, Rio Atibaia Município fundado em 1705. Apesar de possuir um grande número de indústrias, o município conta com insuficiente número de estabelecimentos comerciais como apenas 3 postos de combustíveis, 3 agências bancárias e uma única lotérica o que obriga a população a se deslocar diariamente e enriquecer as cidades vizinhas. Além disso, não há maternidade. 19. Nazaré Paulista População total: 14.410. Urbana: 5.830. Rural: 8.580 Hidrografia: Rio Atibainha Fundada em 1676, Nazaré Paulista serviu de passagem para os bandeirantes, viveu um período de riqueza com a agricultura cafeeira e hoje está voltada para o turismo ecológico e a agropecuária.

Descritivo das cidades - Onda 2 / Ônibus 2 1. Guaraçaí População aproximada de 8.505 Hidrografia Rio Tietê Rio Aguapeí Foi inicialmente habitada pelo capitão João Machado de Souza e sua família, nas terras situadas a oeste de Valparaíso, fundando o patrimônio denominado Fazenda João Machado. Com a chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, em 1936, o povoado se desenvolveu e foi elevado à categoria de distrito do município de Andradina, em 30 de novembro de 1938. Tornou-se município, posteriormente, em 24 de dezembro de 1948. Localizada na mesorregião de Araçatuba, seu nome vem do tupi coaracy ("Sol"). É hoje considerada a Capital do Abacaxi no Estado de São Paulo.. CURISOSIDADE - Guaraçaí (Chamaecrista apoucouita) é uma árvore da família das leguminosas, subfamília cesalpinioídea, nativa das Guianas e do Brasil. Possui casca escura, quase preta, e madeira pardo-escura, muito fibrosa e dura. Também é conhecida pelos nomes de braúna, coração-de-negro, maria-preta, membi, mimi, mimô e mubu.. Estabelecimentos de ensino pré-escolar: 04 Creches: 01 Estabelecimentos de ensino fundamental: 02 Estabelecimentos de ensino médio: 01 Estabelecimento de ensino Superior: 00 Hospitais: 01 Agências bancárias: 04 Delegacia de Polícia: 01 Hotel: 01 Salário médio mensal dos trabalhadores formais - 2.1 salários.

19


2. Ilha Solteira População total: 25.071 Urbana: 93,83% Rural: 6,17% A cidade localiza-se no extremo noroeste do estado de São Paulo, na margem paulista do Rio Paraná, logo abaixo da confluência com o rio São José dos Dourados. Tal localização, próximo ao encontro dos rios Tietê e Paraná e à divisa com o Estado do Mato Grosso do Sul, é uma das mais importantes da hidrovia Tietê-Paraná, principal meio de transporte do Mercosul. Altitude de 335 metros. É um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo. Entre os 42 municípios da região de Araçatuba, Ilha Solteira tem o 3º maior PIB. Atualmente, o PIB de Ilha Solteira teve crescimento com destaque na Agropecuária do município e nos serviços, e ainda liderando na Indústria. Possui o décimo melhor IDH entre os municípios paulistas O município é um dos 24 que contam com campus da Universidade Estadual Paulista. História: Foi uma das poucas cidades planejadas do Brasil, nasceu em 1968 20 para abrigar os trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira. Localizada próxima à divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul já teve uma população de mais de 30 mil habitantes. Sua infraestrutura tem ruas organizadas, iluminação, água e saneamento básico para toda a população. Construída e administrada pela CESP, na época, Centrais Elétricas de São Paulo e depois Cia. Energética de São Paulo, passou de distrito especial de Pereira Barreto a município em dezembro de 1991. Em outubro de 1970 a nomenclatura das vias e logradouros da cidade foram estabelecidos de acordo com o mapa do Brasil, onde cada alameda corresponde ao nome de um estado e cada quadra, chamada de "Passeio" recebeu o nome de um município do estado a que se refere à alameda. 3. Birigui População: 120.692 Urbana: + de 95% da população Rural: aproximadamente 3% da população altitude de 450 metros Hidrografia: Rio Tietê, Córrego Baixotes, Córrego Grande, Córrego Tabapuã, Ribeirão Baguaçu, Córrego da Colônia, Córrego do Imbé, Córrego Barro Preto, Córrego Água Branca, Córrego Parpinelli "Birigui" é um nome de origem tupi e refere-se a um tipo de mosquito comum na região[8]. Provém do vocábulo tupi mberu'wi, que significa "mosca pequena" Toda a região oeste do atual estado de São Paulo era território tradicional dos índios caingangues até o início do século XX, quando foram construídas estradas de ferro na região ligando o Mato Grosso a São Paulo. A cidade cresceu a partir da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Foi fundada em 7 de dezembro de 1911 por Nicolau da Silva Nunes. 4. Penápolis População total: 80.510 Urbana: 55.882 Rural: 2.628 Hidrografia Rio Tietê No início de sua povoação floresceram a indústria extrativa e a madeireira, as lavouras de café e de cana-de-açúcar, a pecuária de corte e o transporte de carga por carros de boi e por ferrovia. Mais tarde surgiu a indústria de laticínios. Atualmente conta com uma agroindústria canavieira, a pecuária, lavouras de café. Penápolis possui um distrito industrial e um comércio diversificado. O Gasoduto Brasil Bolívia corta Penápolis na altura da estrada de Alto Alegre porém não abastece a cidade. A indústria canavieira desde alguns anos tem se expandido a ponto de se constatar que a agricultura familiar e a bacia leiteira não existem mais. A indústria canavieira está atualmente em severa crise prejudicando milhares de trabalhadores. A região de Penápolis era inicialmente muito rica em fauna e flora com centenas de árvores frondosas à beira dos rios, especialmente as perobeiras, e hoje, pouco disto restou. A pecuária extensiva está praticamente desaparecida hoje assim como os cafezais. Predominando atualmente, na paisagem rural, a monocultura canavieira e pequenos cursos d'água assoreados e em processo de desaparecimento. A cidade sofre com a poluição causada pela queima da cana-de-açúcar na época da colheita. Penápolis teve parte de suas terras inundadas pela represa de Nova Avanhandava, especialmente nos ribeirões Lageado e no córrego dos Pintos.


5. Mirandópolis População total: 29.185 Urbana: 24.455 Rural: 4.735 Por volta de 1920, a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, deu início à construção de sua variante Araçatuba-Juquiá, promovendo o surgimento de vários núcleos populacionais, no local que ficou conhecido por Região da Variante. Nessa época, Manoel Alves de Atayde desmatou uma gleba de terras, entre as cabeceiras do Ribeirão Claro e do córrego da Saudade (de São João), na vertente do rio Feio. A construção de algumas cabanas, deu início ao primeiro núcleo populacional, que ficou conhecido por São João da Saudade. Em 1934, Atayde doou à Ferrovia, os terrenos necessários à implantação de uma estação. Auxiliado por outros povoados, elaborou o plano da cidade e construiu uma rústica capela. Dois anos depois, foi inaugurada a estação, ficando a povoação denominada Mirandópolis, em homenagem ao Senador Rodolfo Miranda, ativo colaborador da comunidade. Elevado a categoria de município com a denominação 21 de Mirandópolis, por Decreto-lei nº. 14334, de 30 de novembro de 1944. Curiosidade: José Datrino, mais conhecido como Profeta gentileza (Cafelândia, 11 de abril de 1917 – Mirandópolis, 29 de maio de1996), foi uma personalidade urbana carioca, espécie de pregador, que se tornou conhecido por fazer inscrições peculiares sob um viaduto situado na Avenida Brasil, na zona portuária do Rio de Janeiro, onde andava com uma túnica branca e longa barba. Em 29 de maio de 1996, aos 79 anos, faleceu em Mirandópolis, cidade de seus familiares, onde foi sepultado. 6. Guararapes População total: 30.600 Urbana: 28.326 Rural: 2.274 A história de Guararapes, teve início em 1908, quando os irmãos Pinto de Oliveira (Antonio, Joaquim e Prisciliano), procedentes de Minas Gerais, mais precisamente de Varginha, compraram terras situadas entre os córregos Jacaré e Frutal e nelas se estabeleceram. A chegada de algumas famílias deu-se em 1920, após a construção da estrada de Aguapeí-Tietê, por Manoel Bento da Cruz. Economia Produção - 2003 Algodão - 600 toneladas Cana-de-açúcar 1.563.920 toneladas Feijão - 3.060 toneladas Milho - 36.200 toneladas Soja - 1.050 toneladas Sorgo - 600 toneladas Tomate - 45.000 toneladas Borracha - 3.432 toneladas Café - 462 toneladas Manga - 26 tonelada Empresas - 2003: Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal - 9 unidades Indústrias de transformação - 138 unidades Produção e distribuição de eletricidade, gás e água - 1 unidade Construção - 6 unidades Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos - 667 unidades Alojamento e alimentação - 178 unidades Transporte, armazenagem e comunicações - 78 unidades Intermediação financeira - 15 unidades Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas - 35 unidades Administração pública, defesa e seguridade social - 2 unidades Educação - 16 unidades Saúde e serviços sociais - 17 unidades 7. Barbosa População Total: 8.000 Urbana: 4.875 Rural: 962. Com altitude de 386 metros Hidrografia - Rio Tietê Fundação: 1 de fevereiro de 1964. Foi aprovada em 11/04/2018 na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo a lei que transforma Barbosa em Município de Interesse Turístico. A Lei reconhece o potencial turístico do município, que a partir de agora receberá cerca de R$ 600 mil por ano para investir em programas de melhoria e preservação ambiental, urbanização, serviços e equipamentos turísticos. O turismo movimenta a economia do município, gera emprego e renda para a população e contribui para o desenvolvimento do município 8. Buritama População16.449 Urbana: 15.418 Rural: 1.219 Hidrografia Rio Tietê Ribeirão Santa Bárbara Córrego Palmeiras O nome Buritama tem origem no vocábulo indígena que significa "terra dos buris". Do tupi buri: buri, uma palmeira (Polyandrococos caldescens). Por volta de 1892, as famílias Teixeira, Pereira, Santos e Goulart, provindas de Minas


Gerais, vieram ter à região, atraídas pelo solo fértil, formando o primitivo núcleo ao qual deram o nome de Palmeiras, algum tempo depois com a construção de uma capela em homenagem à Nossa Senhora do Divino Livramento. Passados dois anos, em 1894, Palmeiras era elevado à categoria de Distrito Policial com o nome de Buriti, pelo fato de haver na região palmeiras nativas, buritis, que se estendiam desde o centro do planalto, até às margens do rio Tietê. Na década de 1940, o distrito já possuía ares de cidade. Na década de 1960, instalava-se na cidade a Cerâmica Santa Cruz, empresa que emprega centenas de pessoas. Cerealistas de grãos também trouxeram grande empregabilidade à cidade, como a Multinacional Cargill Agrícola S/A, que possui filial instalada no município denominada Cerealista Trevo, que a uns anos foi vendida para Cooperativa de Agronegócio e Armazenagem de Votuporanga (COACAVO). Em 2017 ganhou status de município de interesse turístico. Turismo "Prainha" - O Parque Turístico João Simão Garcia "Prainha". Ranchos e Casas na beira do Rio - Centenas de ranchos de veraneio e dezenas de condomínios à beira do Rio Tietê no reservatório da Usina Hidrelétrica Nova Avanhandava, quanto no Rio Santa Bárbara. Rodeio Educação 2 22 escolas estaduais 4 escolas municipais 1escola particular Nenhuma Instituição de Ensino Superior 9. Bebedouro População: 74 815 / População urbana: 71.512 / População rural: 3.532 Hidrografia: O município está entre duas sub-bacias hidrográficas: a do rio Turvo e a do Pardo/Moji-Guaçu. A sede do município (cidade) é cortada por pequenos córregos: Bebedouro, Consulta e Parati. Fundação: 3 de maio de 1884. A origem do nome do município é devido a um córrego chamado "Bebedor", que, no século XIX, era pousada para tropeiros e peões de boiadeiro. Outra possível origem, ouvida de antigos moradores, é a de que o "bebedouro" era um ponto de caça, onde os caçadores esperavam pela caça, geralmente capivaras. Conta ainda, que durante a travessia dos animais, de um lado a outro do córrego, sabiam onde deviam atirar pois os mosquitos sobrevoavam o local onde o animal caçado nadava sob a água. Em sua economia se destacam indústrias de suco de laranja, de óleos vegetais, de fertilizantes, carrocerias e confecções. 10. Catanduva População de 112 820 habitantes, sendo 111 914 urbana, e 906 na zona rural Destacada produção de cana, cítricos, café e ventiladores. Hidrografia: Rio São Domingos, Ribeirão Minguta, Córrego Barro Preto, Córrego Fundo, Córrego dos Coqueiros, Córrego do Retirinho, Córrego do Jacu, Córrego do Cortume, Córrego Boa Vista. Catanduva é um nome predominantemente masculino, de origem Tupi que significa "Mato ralo". 11. Taquaritinga População com 56 645 hab. Hidrografia: Rio da Onça e Rio dos Porcos Palavra proveniente da língua tupi. Existem duas explicações etimológicas possíveis para ela: "taquara pequena e branca", a partir da junção dos termos takwa'ri (taquara pequena) e tinga (branco)"rio claro das taquaras", a partir da junção dos termos takwar (taquara), 'y (rio, água) e tinga (branco). A economia da cidade é baseada no agronegócio e, cada vez mais, nos serviços.


12. Olímpia Estância Turística com 53.010 habitantes, sendo urbana: 47.244 Hidrografia: Rio Turvo, Rio Cachoeirinha, Ribeirão Olhos d'Água É conhecida popularmente como a "Capital Nacional do Folclore", pelo Festival do Folclore, onde grupos de vários estados do país se reúnem para mostrar danças típicas de suas regiões O Setor terciário é o mais relevante da economia de Olímpia, com 65,5% do PIB. A Indústria corresponde a 26,1%. A Agropecuária é 8,3% do PIB 13. Novo Horizonte População com 39.888 habitantes, sendo urbana: 34.048, rural: 2.545 Hidrografia: Rio Tietê, Rio Ribeirão Três Pontes, Rio Ribeirão do Cervo Grande ou Cervão. Possui 2 usinas de açúcar e álcool, as maiores geradoras de emprego 14. Santa Adélia Com 14.333 habitantes, sendo urbana: 13.560, e rural: 773 Hidrografia: Rio São Domingos. Destaca-se cultivo da laranja e cana de açúcar. 15. Severínia População 20 502, sendo urbana: 14 774 e rural: 780 A bacia Hidrográfica é composta pelos córregos: Pau D'alho ou São Gabriel (norte) e Baixão das Palmeiras ao Sul Olhos D'água e dos Pretos e noroeste Bambu ou do Ouro e Barreiros a leste e Matadouro ou do Alípio ao sudeste. O Rio Cachoeirinha é o mais volumoso e corta o município em toda sua extensão. O sertanista José Severino de Almeida é considerado o fundador de Severínia. Por volta de 1880 o sertanista adquiriu com seus filhos uma área de terra, toda ela composta por matas virgens e inexploradas. A economia é voltada para a agroindústria e tem como símbolo do progresso a Usina Guarani. 16. Ibitinga População 53.715 habitantes Estância turística. A origem do nome "Ibitinga" é tupi, significando "terra branca", através da junção dos termos: yby = "terra" + ting = "branca Os recursos naturais são abundantes tem área de rara beleza, sendo banhada pelos rios Tietê, Jacaré-Pepira, Jacaré-Guaçu, São Lourenço, São João, Ribeirão dos Porcos. Assim, o município se destaca também em seu sistema fluvial. Possui e Usina Hidrelétrica de Ibitinga. Ibitinga é considerada a Capital Nacional do Bordado, produto base de toda a economia do município. Sua indústria é quase que totalmente voltada a essa área da indústria têxtil. O turismo comercial é uma das principais fontes de renda de Ibitinga, juntamente com as exportações do seu principal produto e a agropecuária, onde se destacam as culturas de laranja e cana-de-açúcar. 17. Jales População total: 50.010 / Urbana: 47.510 / Rural: 2.500

23


Hidrografia - Ribeirão Açoita Cavalo, Ribeirão Arribada, Ribeirão Cascavel, Ribeirão da Figueira, Ribeirão das Perobas, Ribeirão do Açude, Ribeirão do Café, Ribeirão dos Coqueiros, Ribeirão Figueirinha, Ribeirão Helena, Ribeirão Jataí, Ribeirão Lagoa, Ribeirão Marimbondo, Ribeirão Matão, Ribeirão Matãozinho, Ribeirão Perobinha, Ribeirão QuebraCabaça I, Ribeirão Quebra-Cabaça II, Ribeirão Sete de Setembro, Ribeirão Veadão, Ribeirão Veadinho "Fundada a 15 de abril de 1941. O município de Jales, um dos mais novos de Estado, surgiu de um racional plano de arquitetura e urbanismo, que atesta a clarividência de seus primeiros colonizadores." A Agricultura e o Comércio são as principais forças do desenvolvimento local e regional. O município é destacado nacionalmente pelo cultivo da fruticultura (Uvas Finas) 18. Tanabi População total: 24 055 / Urbana: 21 735 / Rural: 2 320 Hidrografia - Rio São José dos Dourados, Rio Jataí, Rio Bacuri "Tanabi" é derivado do guarani antigo tanambi, que significa "borboleta". Destaca-se na cidade a produção de alumínio, móveis e calçados, uma usina de açúcar e álcool. Além da indústria, a pecuária, a agricultura e o comércio. 19. Santa Fé do Sul (Estância turística) População total: 29.239 Urbana: 28.088 Rural: 1.151 Hidrografia: Rio Paraná, Rio São José dos Dourados Conhecida como "Capital dos Grandes Lagos" (região formada pelas usinas de Ilha Solteira, Jupiá e Água Vermelha) Santa Fé do Sul é entrecortada por três microbacias: São José dos Dourados, Jacu Queimado e Ponte Pensa, o que atrai grande número de turistas - destaques para os peixes tucunaré (peixe introduzido, nativo da bacia Amazônica) e apaiari (conhecido popularmente como "zoiudo") 20. Fernandópolis População Total: 64.696 / Urbana: 62.714 Hidrografia - Norte: córrego da Estiva, córrego Santa Rita, córrego Barreirão, córrego da Lagoa e ribeirão Pádua Diniz; Leste: córrego das Pedras e ribeirão São Pedro; Oeste: córrego Santa Rita, córrego da Taboa, córrego Lageado e ribeirão Jagora; Sul: rio São José dos Dourados. O setor de serviços representa 67,69% da riqueza gerada no Município. A indústria corresponde a 29,35% e o setor de agropecuária, cerca de 2,97%.

24


Relatório da tenda Socioambiental Caravana TVDigital – Onda 3 Setembro e Outubro de 2018


Índice 1.

Resumo Executivo ..................................................................................................................................................... 2

2.

Resultados da tenda Socioambiental na caravana itinerante ônibus 1 .................................................................... 3

3.

Resultados da tenda Socioambiental na caravana itinerante ônibus 2 .................................................................... 7

Anexos ............................................................................................................................................................................. 11

1


1. Resumo Executivo A Tenda Socioambiental da TVDigital Onda 3 foi composta por 2 caravanas itinerantes que passaram por 40 cidades e atenderam um total de 7.191 pessoas. Pessoas atendidas por tenda (números absolutos) Ônibus 1 5.011 Ônibus 2 2.180 Total de atendimentos 7.191 Os educadores receberam dados básicos sobre as cidades (ver anexo 1) e incorporaram novos jogos e brincadeiras no 2 repertório para realizar com o público. As chuvas interferiram bastante na dinâmica das caravanas, especialmente no roteiro do ônibus 2, diminuindo significativamente o público atendido. Foi necessário fazer uma adaptação no roteiro das caravanas de modo que o Ônibus 1 atendeu uma cidade a mais.


2. Resultados da tenda Socioambiental na caravana itinerante ônibus 1 A Tenda Socioambiental da Caravana Itinerante TVDigital - Ônibus 1 da Onda 3 passou por 21 cidades entre os dias 18 de setembro e 14 de outubro. Neste percurso 5.011 pessoas passaram pela Tenda Socioambiental, entre grupos préagendados (escolas, APAE, abrigo) e o público em geral.

3.1 Equipe Educadores: André Luis Caretta e Daniele Leite de Moura Coordenação: Gabriela Arakaki e Mônica Pilz Borba

3 3.2 Dados quantitativos dos atendimentos Data

Cidade

Atendimentos

18/set

1. Itapetininga

325

19/set

2. São Miguel Arcanjo

400

20/set

3. Laranjal Paulista

50

21/set

4. Angatuba

332

22/set

5. Guareí

140

23/set

6. Pilar do sul

113

25/set

7. Registro

360

26/set

8. Eldorado

400

28/set

9. Cajati

400

29/set

10. Itariri

210

30/set

11. Pedro de Toledo

100

02/out

12. Sete Barras

405

03/out

13. Iguape

1

04/out

14. Ilha Comprida

320

05/out

15. Miracatu

300

09/out

16. Itapeva

310

10/out

17. Buri

345

11/out

18. Itararé

180

12/out

19. Itaberá

150

13/out

20. Ribeirão Branco

100

14/out

21. Itaporanga

70

Total

5.011


3.3 Breve relato das cidades Assim como nas Caravanas anteriores, a tenda foi bem recebida pela população das cidades, havendo bastante variação das atividades desenvolvidas que, em grande parte, se adaptaram a quantidade de público atendida, às condições do tempo e ao tempo de permanência do público na tenda. Vale destacar que uma professora gostou tanto das ecohistórias que pediu uma cópia do material para continuar trabalhando com seus alunos na escola. A grande quantidade de pessoas atendidas nesse ônibus exigiu grande entrosamento entre equipes socioambiental e da arteeducação.

4

Atividades diferenciadas foram realizadas no dia da árvore e em dias de filmagem. No dia da árvore foi feito plantio de 2 pitangueiras numa escola, e foi sugerido que fosse feito plantio de árvores pela cidade.

Em Laranjal Paulista foi visitado um ecoponto que recebe resíduos secos que são triados e encaminhados para as cooperativas da cidade. Em Pedro de Toledo, foi visitado um espaço chamado "Escola da Terra" que tem um trabalho com Permacultura. O André já havia trabalhado na construção da Biopiscina. O espaço era sede de uma ONG chamada IBiosfera, que focava no tratamento ecológico de esgoto, bioconstrução e agrofloresta, infelizmente não houve continuidade nos projetos.


5 A tenda compartilhou espaço com feiras locais, espaços culturais e eventos em comemoração de dia das crianças, o que contribuiu para a visitação à tenda.


6


3. Resultados da tenda Socioambiental na caravana itinerante ônibus 2 A Tenda Socioambiental da Caravana itinerante TVDigital - Ônibus 2 passou por 19 cidades entre os dias 18 de setembro e 13 de outubro. Neste percurso 2.180 pessoas passaram pela Tenda Socioambiental, entre grupos préagendados (escolas, projetos sociais e CRAS) e o público em geral. 4.1 Equipe Educadores: Julia Grunwald, Vanilson da Silva Rosa Coordenação: Gabriela Arakaki e Mônica Pilz Borba

7

4.2 Dados quantitativos dos atendimentos Data

Cidade

Atendimentos

18/set

1. Garça

120

19/set

2. Pompeia

220

20/set

3. Avanhandava

180

21/set

4. Cafelândia

120

22/set

5. Araçatuba

50

23/set

6. Andradina

60

25/set

7. Votuporanga

50

26/set

8. Monte Aprazível

40

28/set

9. Rancharia

120

29/set

10. Osvaldo Cruz

70

30/set

11. Presidente Epitácio

40

02/out

12. Avaré

120

03/out

13. Piraju

40

04/out

14. Paranapanema

300

05/out

15. Fartura

170

09/out

16. Jacupiranga

150

10/out

17. Juquitiba

80

11/out

18. Ibaté

150

12/out

19. Conchas

100

Total

2.180

4.3 Breve relato das cidades Assim como nas Caravanas anteriores, a tenda foi bem recebida pela população das cidades, havendo bastante variação das atividades desenvolvidas que, em grande parte, se adaptaram a quantidade de público atendida, às condições do tempo e ao tempo de permanência do público na tenda.


8

Este ônibus enfrentou muita chuva, com várias montagens das tendas em ginásios, onde a acústica é ruim e prejudicou o andamento das atividades, e com desmontagens antecipadas. A equipe socioambiental adaptou as atividades, pois não estavam com os ecojogos nas primeiras semanas da caravana.


9

No dia da árvore, a monitoria abordou o tema da importância das árvores, aguçando a curiosidade das crianças em relação as diversas funções das árvores. Foi feito uma atividade diferenciada também por meio da realização de um mini-teatro com as crianças para explicar a cisterna, havendo boa receptividade pelo público.

Em Monte Aprazível a equipe socioambiental conheceu a horta do orgânica do Sr. José que trabalha no terreno do hospital e oferece o que produz para o hospital. Em Rancharia, a horta orgânica do Zé Bispo que produz pra APAE.


10 No dia 10 de outubro Mônica Pilz Borba, visitou a caravana na cidade de Juquitiba, e notou que as equipes estavam muito integradas. O espaço cedido pela prefeitura era uma quadra de esportes, onde cedo estava acontecendo uma aula de ginástica para a melhor idade, atrasando um pouco o início da montagem, porém como o grupo já estava conectado, a estruturação dos stands foi ágil e logo chegaram os ônibus com as crianças das escolas locais. O grupo de crianças era grande sendo subdividido para brincarem na tenda de arte educação e na tenda Socioambiental, sendo novamente reagrupados em 30 para participarem das atividades do bingo ecológico, escutar as histórias das mitologias das águas e desenhar sobre como estavam cuidando do meio ambiente.


Anexos Descritivo das cidades - Onda 3 / Ônibus 1 1. Itapetininga População total: 144 377 Urbana: 131 050 Rural: 13 327 Hidrografia Bacia do Alto Paranapanema. Encontra-se sobre o Aquífero Guarani. Rio Itapetininga, Rio Turvo, Rio Tatuí e Rio Sarapuí, Rio Capivari, Rio Alambari, Rio Agudo O vocábulo Itapetininga tem sua origem na língua tupi antiga - a tradução mais correta, na opinião dos filologistas, é ""laje seca ou enxuta"", sendo Itapetininga uma contração de itapeba (pedra chata, rasa ou plana) e tininga (seco, seca ou enxuta). A exemplo de muitos municípios do interior de São Paulo, Itapetininga também se desenvolveu na esteira do tropeirismo. O local foi ponto de descanso dos tropeiros, que montavam ranchos e arraiais para o pouso, antes de seguirem em direção ao Sul. Itapetininga está entre os municípios mais arborizados do Brasil, sua área urbana é cheia de parques e bosques de vegetação predominantemente de campos limpos e plantas típicas do Cerrado, com presença de Mata Atlântica. A área que mais emprega em Itapetininga é o comércio. Também possui uma economia fortemente voltada à agricultura - maior PIB agrícola do estado de SP (grama, batata, hortifrutícolas, cana-de-açúcar, silvicultura). Conta tb com algumas indústrias de expressão nacional - considerada um polo moveleiro e têxtil.

2. São Miguel Arcanjo População Estimada 32.769 habitantes Hidrografia: Rio Turvo Em meados do século XIX, povoadores fixaram-se ao longo da estrada de ligação entre Sorocaba e o Sul do País, formando novas fazendas dedicadas a culturas diversas. Sua economia está voltada para o setor agrícola, com o predomínio do cultivo de uvas do tipo Itália e Rubi. Uma variedade que cresce muito na cidade é a uva rústica de mesa, como a niagara,(tratando - se de uma uva com menos custo para a produção),visto que na reforma dos parreirais os produtores vem optando pelo plantio da mesma,também ganhando espaço em novas áreas, principalmente na divisa com Capão Bonito (SP). A uva niagara

11


atualmente em São Miguel Arcanjo, é responsável por 40% da produção do Estado de São Paulo. Também há outros, como o cultivo da batata, soja e feijão, etc

3. Laranjal Paulista População total: 25.251 Urbana: 22.612 Rural: 2.639 Hidrografia - Rios Tietê e Sorocaba e mais seis ribeirões e seis córregos A primeira ocupação, no início do Século XVII, foi de grupos tropeiros que rumavam a Sorocaba. Para os pousos eles se aconchegavam à beira do que chamavam de ribeirão dos laranjais. A policultura de café, algodão, feijão, milho já foi a base econômica do município. Em 1990 cedeu lugar à pecuária, com a cana-de-açúcar, houve algum incentivo a pequenos agricultores. Atualmente a economia do município está voltada para avicultura, cerâmica, cultura de cana de açúcar e fabricação de brinquedos.

4. Angatuba População total: 24.634 habitantes Hidrografia: Rio Guareí, Rio Itapetininga, Rio Capivari Angatuba é termo indígena que significa abundância de espíritos, ou de forma poética ""Mansão das almas"". Do tupi: angá, espírito; e tuba, grande quantidade, abundância. Angatuba foi fundada em 1872, quando o capitão José Marcos de Albuquerque comprou por duzentos e cinquenta mil réis, um vasto terreno de matas virgens de propriedade de Maria Genoveva dos Santos, e seus herdeiros João Martins dos Santos e Domingos Leite do Prado. Do ponto de vista econômico é de vocação agropecuária e conta com unidades de duas grandes empresas, a Klabin SA e a Polenghi Indústrias Alimentícias LTDA. De restante possui comércio atuante e vem se destacando no ramo de confecção de roupas. A cidade, em termos da projeção além de suas fronteiras, tem se destacado no cuidado com seu meio ambiente, valendo lembrar que possui um aterro sanitário, cujo, nos últimos anos, vem obtendo nota máxima da Cetesb, algo que valeu matérias especiais na grande imprensa. Neste aspecto também tem se destacado pela sua coleta seletiva do lixo reciclável.

5. Guareí População do Município (2010): 14.053 População Urbana (2009): 7.369

12


População Rural (2009): 6.436 IDHM do Município: 0,74600 / Posição no ranking dos 645 municípios: 552 Hidrografia: Rio Guareí; Rio Capivari; Ribeirão Grande Existem duas versões: A primeira é a tradução do tupi ""guará-y"", que significa Rio Guará (rio do lobo brasileiro). E a segunda é ""guari-y"" (o rio dos macacos). O povoado se iniciou com a edificação de uma capela em louvor a São João Batista por imigrantes prussianos em 1827. A designação de município deu-se em 1936.

6. Pilar do Sul População do Município (2010): 28.309 / População Urbana (2009): 22.002 / População Rural (2009): 5.878 Hidrografia - O título de Nascente das águas é devido aos rios, córregos, ribeirões e nascentes que nascem no município e deságuam na bacia do rio Paranapanema, além da qualidade da água e ausência de poluição - Rio do Pinhal Grande, Rio Sarapuí, Rio Turvo, Represa das Paineiras A história de Pilar do Sul começa em 1850, quando tropeiros, caçadores e mineradores passavam pela cidade à procura de metais preciosos. Famílias de Minas Gerais vieram à cidade e utilizavam o local, conhecido pelas pedras usadas para pilar a carne, um dos motivos para a cidade chamar-se Pilar. O pilar também era usado para curtir couro dos animais caçados. Em 1865, o tenente Almeida adquiriu uma sesmaria na região e trouxe escravos para montar uma fazenda agrícola. Atualmente, destaca-se o desenvolvimento agropecuário (70% da economia do município). A potencialidade turística evidente em vários aspectos é um novo reforço para a economia."

7. Registro População do Município (2010): 57.991 / População Urbana (2009): 50.201 / População Rural (2009): 7.408 Situada no Médio Ribeira, na Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape, apresenta rios de menor extensão, como o Carapiranga, o Guaviruva, o Capinzal e o São Francisco. O Rio Ribeira de Iguape, último grande rio do Estado de São Paulo que ainda corre livremente da nascente até a foz, serviu para escoar o ouro explorado no Alto Ribeira, o arroz produzido em Registro, além de transportar produtos agrícolas e outras mercadorias em vapores de roda. A região original do município era um centro de fiscalização do ouro explorado no Alto Ribeira no século XVII. Era o Porto de Registro de Ouro. O povoado cresceu, desenvolveu-se e passou a ser conhecido, em 1934, como Distrito de Paz de Registro, e, em 1945, oficialmente tornou-se município de Registro. Conhecida como ""Capital do Chá"", em alusão a um dos principais produtos exportados pelo município, principalmente até meados da década de 1990. o município é oficialmente Marco da Colonização Japonesa no Estado de São Paulo porque teria sido a primeira localidade a receber imigrantes japoneses interessados em investir em produção própria no Estado de São Paulo.

13


Atualmente a maior contribuição no campo econômico provém do setor de Serviços (73%), seguido de Administração Pública (12%), Indústria (8%) e Agropecuária (7%)."

8. Eldorado (Estância Turística) População do Município (2010): 15.348 / População Urbana (2009): 7.256 / População Rural (2009): 7.966 Hidrografia - Rio Ribeira, Rio Taquari, Rio Batatal, Rio Pilões, Rio Nhunguara, Rio Bocó, Rio Xiririca Em 1948 o nome Xiririca foi substituído por Eldorado em alusão ao período de exploração do ouro. É o 4º maior município paulista, com mais 70% da sua área coberta por Mata Atlântica intacta, em excelente estado de conservação. O município fez parte do primeiro ciclo do ouro do país, no início do século XVII, ainda com o antigo nome de Xiririca (palavra indígena que significa águas correntes). Tornou-se município em 10 de março de 1842. Por mais de um século Eldorado fez parte do itinerário de grandes barcos a vapor que navegavam pelo Rio Ribeira, partindo de Iguape, levando a produção para a venda e trazendo mercadorias para consumo. Em 1970 a cidade foi surpreendida com a passagem do guerrilheiro Carlos Lamarca, líder da Vanguarda Popular Revolucionária, a qual lutava contra o regime da ditadura militar. Eldorado luta para retomar o seu crescimento, com o desafio de aliar o desenvolvimento econômico às questões socioambientais, construindo um futuro onde as próximas gerações possam disfrutar de seus recursos naturais e sustentáveis.

9. Cajati População do Município (2010): 29.716 / População Urbana (2009): 20.929 / População Rural (2009): 8.712 Hidrografia - Rio Jacupiranguinha, Rio Guaraú (possui muitas cachoeiras) IDHM do Município: 0,751 - Posição no ranking dos 645 municípios: 529 Origem do nome: Árvore de folhas oblongas (Tupi-Guarani) A história do município de Cajati tem a sua origem na segunda década do século XIX, com a chegada, no Porto de Cananéia, de alguns jovens portugueses, dentre eles, Matias de Pontes. Na sua busca por ouro, Matias e um índio chamado Botujuru foram desbravando e explorando a mata. A economia atual gira entorno da produção de Banana, Extrativismo Mineral (Apatita, Níquel, Água Mineral, Cal etc). É o maior parque industrial do Vale do Ribeira, responsável pela produção de cimento, argamassa, ácido sulfúrico e fosfórico, fertilizante e ração animal.

14


10. Itariri População do Município (2010): 15.889 / População Urbana (2009): 14.577 / População Rural (2009): 1.084 Hidrografia - Rio Itariri, Rio do Azeite, Areado das Pedras, Cabuçu e Guanhanhã e Salto que possuem diversos córregos afluentes. (todos com águas cristalinas e puras) IDHM do Município: 0,750 - Posição no ranking dos 645 municípios: 533 O nome da cidade têm origem indígena e significa: Ita= pedra e riri=miúda, ou pedras que rolam. Em 1915 recebe imigrantes japoneses que se estabeleceram ao redor da estrada de ferro Santos-Juquiá inaugurada 15 em 1914, local onde surgiram as primeiras casas do povoado. A cidade é cravada entre o Vale do Ribeira e o litoral paulista, em plena Serra do Mar, Itariri proporciona uma oportunidade quase única de apreciação do que ainda resta da Mata Atlântica na costa paulista. Nos arredores da cidade estão rios e cachoeiras de fácil acesso, garantia de uma bela paisagem. A potencialidade do local para a prática de esportes de natureza já fez de Itariri palco de corridas de aventura.

11. Pedro de Toledo População total: 10.208 Urbana: 6.159 Rural: 3.028 Hidrografia: Rio Itariri, Rio do Espraiado, Rio São Lourenço, Rio São Lourencinho

12. Sete Barras População do Município (2010): 13.483, População Urbana (2009): 7.216, População Rural (2009): 6.275 Hidrografia Rio Juquiá, Rio Ribeira de Iguape, Rio Preto, Rio Saibadela, Rio Etá, Rio Dois Irmãos, Rio Ipiranga, Ribeirão Turvo O nome Sete Barras vem de uma lenda de que um explorador espanhol, enterrou sete barras de ouro nas margens do rio Ribeira de Iguape e depois nunca mais foi encontrada por alguém A agricultura continua sendo a principal atividade econômica e fonte de renda da população de Sete Barras. As culturas mais presentes nas lavouras de Sete Barras são a banana e o palmito pupunha,

13. Iguape Estância Balneária


População total: 28 841 Urbana: 24 687 Rural: 4 154 Hidrografia: Rio Momuna, Rio Ribeira de Iguape, Rio Una da Aldeia, Rio Peropava Topônimo A palavra Iguape tem origem na língua tupi e significa na enseada do rio, através da junção dos termos y(água, rio), 16 kûá (enseada) e pe(em) Oficialmente, Iguape foi fundada em 3 de dezembro de 1538. No século XVI, foram descobertos os primeiros sinais de ouro na região do Vale do Ribeira. Devido à sua abundância, a procura logo se intensificou e, rapidamente, a exploração do ouro de aluvião se tornou a principal atividade econômica do município. Com o esgotamento das minas e com o descobrimento de ouro no interior do Brasil, o município rapidamente entrou em declínio, voltando depois a crescer com o desenvolvimento da indústria de navegação e com a plantação de arroz. A partir daí, Iguape iniciou um período de riqueza e atingiu seu ápice de desenvolvimento em meados do século XIX, com a construção dos principais casarões que ainda hoje podem ser vistos no centro histórico, com dois portos movimentados. No final do século XIX e início do século XX, imigrantes vindos principalmente da Itália e do Japão chegaram a Iguape através de colônias implantadas pelo governo federal e estatual. A partir da década de 1930, Iguape conseguiu iniciar um processo de recuperação, com o desenvolvimento da cultura de banana e da pesca, mas a falta de planejamento, associada aos problemas políticos locais que persistem há quase dois séculos, impediram que ela conseguisse retornar à opulência que um dia teve. Hoje, a cidade tem um índice de desenvolvimento humano abaixo da média brasileira e vive da pesca e do turismo. 14. Ilha Comprida População total: 6.704, Urbana: 6.704, Rural: 0 O território de Ilha Comprida, é estimado em 74 km de praias, áreas de mangues, sítios arqueológicos, matas, dunase espécies raras de aves. É uma Área de Proteção Ambiental desde 1987.

15. Miracatu População total: 31.383, Urbana: 19.912, Rural: 11.471 Hidrografia - Rio São Lourenço, Rio do Espraiado O nome Miracatu deriva do Tupi-guarani e significa "Terra de gente boa." Os primeiros indícios de ocupação humana na atual região do município de Miracatu, remontam desde o início do período Holoceno, há mais de 9,000 anos AP. Possivelmente eram povos que viviam na região litorânea, construtores de sambaquis e que migraram ou expandiram em direção ao planalto, através do rio Ribeira de Iguape e seus afluentes


Potencial turístico - Há no município em torno de 53 cachoeiras. CENTRO TUZINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DIFUSÃO DO PALMITO, localizado no Vale do Ribeira, nasceu para promover o desenvolvimento sustentável no Vale do Ribeira, região que abriga a maior parcela contínua de Mata Atlântica do país e é uma das mais pobres do Estado de São Paulo, onde a extração de seus recursos naturais, como o palmito-juçara acaba sendo uma das poucas opções econômicas para a população local. Localizado em Miracatu (SP), o projeto é inteiramente sustentado pela parceria da Colgate-Palmolive com a Fundação SOS Mata Atlântica, porém, de certa forma é autoprodutivo, pois as mudas de palmito vendidas pelo Jorge Tuzino permitem a rotatividade do sistema de cultivo e manutenção da produção em viveiro.

17 16. Itapeva População total: 87.753, Urbana: 73.956, Rural: 13.797 Hidrografia Rio Apiaí-Guaçu, Rio TaquariRio Pirituba, Rio Taquari-Mirim, Rio Taquari-Guaçu, Rio Apiaí-Mirin Palavra de origem Tupi que significa ¨pedra chata¨(lajeado). A cidade é um entreposto comercial e de escoamento da produção agrícola de todo o extremo sul de São Paulo, além de ser a maior cidade desta região.

17. Buri "Capital da Amizade""População Total: 18.563, Urbana: 14.992, Rural: 3.571 Hidrografia - Rio Paranapanema, Rio Apiaí-Guaçu, Apiaí-Mirim, Rio Paranapitanga nome indígena dee uma Espécie de Palmeira Atualmente grandes áreas estão ocupadas por plantios de pínus e eucaliptos, de onde provém a madeira que é beneficiada nas 30 serrarias hoje existentes no município. Na agricultura o município se destaca no cultivo de cereais, principalmente milho, soja, trigo e feijão, apresentando elevadas produtividades em função dos solos férteis e alta tecnologia aplicada. Na olericultura é forte a exploração dos cultivos em estufas sobretudo tomate de mesa, pepino e pimentão. Nos últimos anos a citricultura vem se destacando pelas altas produtividades, atraindo grandes produtores para a região e hoje o município conta com 1.800.000 pés de laranjas.O rebanho bovino é de aproximadamente 40.000 cabeças, sendo 35.000 cabeças de raças de corte e 5.000 cabeças de raças mestiças destinadas à produção de leite 7.000 litros diários. O município ainda produz frutas como caqui, pêssego, uva e melancia, além de ser importante produtor de batata inglesa, tomate estaqueado, inhame e gengibre.


18. Itararé População total: 46.554 Urbana: 42.806 Rural: 3.748 Hidrografia: Rio Itararé, Rio Verde Itararé em tupi-guarani significa "pedra que o rio cavou", pois o rio Itararé corre em um leito rochoso que foi sendo 18 desgastado pela correnteza formando altos paredões, grandes cachoeiras e belas grutas. Inicialmente habitado por índios Guainazes, tornou-se ponto conhecido de bandeirantes, exploradores, jesuítas e estudiosos, firmando-se como um dos pontos de descanso dos tropeiros que convergiam do sul levando animais para a feira de Sorocaba pelo conhecido Caminho das Tropas. 19. Itaberá População total: 20.357, Urbana: 11.100, Rural: 7.811 Hidrografia, Rio Taquari, Rio Verde, Ribeirão das Lavrinhas, Rio Pirituba No ano de 1905, o município passou a ser denominado oficialmente como Itaberá, palavra de origem Tupi que significa “pedra brilhante ou pedra que brilha”. Era uma alusão às vãs tentativas de exploração de ouro e diamantes nos rios Verde e Lavrinhas, com histórias envoltas em lendas no início da ocupação do território municipal 20. Ribeirão Branco População total: 18 269, Urbana: 9 293, Rural: 8 976 IDHM do Município: 0,649 , Posição no ranking dos 645 municípios: 643 21. Itaporanga População total: 14 544 Urbana: 9 931 Rural: 4 423 A economia gira praticamente acerca de seu potencial agrícola, e do setor de serviços. O potencial agropecuário da cidade sofreu um extremo declínio na década de 1990. Onde antes via-se um município rotulado de celeiro nacional do feijão, começou a se notar um êxodo rural populacional forte para cidades de médio e grande porte. Itaporanga é uma das poucas cidades do estado de São Paulo que possui uma taxa de crescimento demográfica negativa.

Descritivo das cidades - Onda 3 / Ônibus 2 1. Garça


44.370 habitantes Hidrografia - Rio do Peixe, Rio Aguapeí, Rio Tibiriçá Fundado em 1924, foi um dos municípios que fizeram parte do ciclo do café no início do século XIX. Inicialmente denominado como ""Incas"", posteriormente, ""Italina"", recebendo finalmente a denominação de Garça devido a um ribeirão que cruzava o futuro município. Conta com grande participação do setor industrial, principalmente no segmento eletroeletrônico, além de empresas no segmento de alimentos e bebidas. Situa-se ao longo de espigão onde nascem duas importantes micro-bacias hidrográficas: Peixe e Aguapeí propiciando abundante presença de matas, grotões e mais de 80 cachoeiras.

2. Pompeia População Total: 21.526 Urbana: 20.077 Rural: 1.449 A região foi primordialmente habitada pelos índios Coroados. Os primeiros desbravadores chegaram em 1852, quando o Governo Imperial concedeu posse primária das terras localizadas nas bacias dos rios Peixe e Feio. No terreno iniciaram-se as primeiras plantações de café cerca de três anos mais tarde. Em seguida ocorre a derrubada das matas foi a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Em 1928 os irmãos Rodolfo e Luiz Miranda planejaram a formação de uma cidade e ordenaram a derrubada de 250 hectares de matas no espigão Peixe-Feio, nas vertentes do Ribeirão Futuro. Alguns anos depois o Patrimônio recebeu a atual denominação em homenagem a Aretuza POMPÉIA da Rocha Miranda, esposa do Senador Rodolfo Miranda. 3. Avanhandava População total: 8 829 Urbana: 8 100 Rural: 729 Hidrografia - Ribeirão dos Patos Avanhandava, nome tupi que significa "lugar da corrida dos homens" (abá, homem + nhan, correr + aba, lugar), numa referência a uma cachoeira da região que obrigava as pessoas que vinham de canoa a descer e prosseguir a pé. A região atualmente ocupada pelo município era habitada, até o início do século XX, por índios caingangues e coroados.

19


4. Cafelândia População total: 14.793 Urbana: 12.056 Rural: 2.737 Hidrografia: Rio Dourado (São Paulo); Rio Tietê; Rio Feio Com muitos desbravadores pioneiros já instalados nestas paragens, Cafelândia tem sua origem, como comunidade, 20 na Estação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB), inaugurada no ano de 1906. Atualmente a economia do município tem como base a agricultura (cana-de-açúcar) e a pecuária, usina de álcool. Conta com um moderno distrito industrial - indústria têxtil.

5. Araçatuba População do Estado (2010): 42.136.277 População Urbana (2009): 178.486 População Rural (2009): 3.800 IDHM do Município: 0,84800 / Posição no ranking dos 645 municípios: 12 Hidrografia: Ribeirão Baguaçu, Rio Tiête Uma das possíveis significados do nome: origem indígena, pode significar região como abundante em araçás, ou seja, araçá+tuba (abundância). Seu nascimento remonta à expansão cafeeira e na passagem para o atual século sua economia era caracterizada pelo crescimento das lavouras de cana-de-açúcar. Este quadro inclui também a pecuária, atividade que a tornou conhecida no país como Capital do Boi Gordo. Araçatuba caracteriza-se também por ser um polo universitário e gastronômico da região noroeste do estado de São Paulo. Próxima do rio Rio Tietê que é considerado limpo na região, é a primeira cidade não ribeirinha do estado de São Paulo a captar água diretamente deste rio, desde 2013. está sobre o Aquífero Guarani. 100% do esgoto é tratado antes de ser lançado nos cursos de água

6. Andradina População Total: 55.161 Urbana: 50.836 Rural: 4.325


A fundação de Andradina foi idealizada, em 1932 pelo maior criador de gado do Brasil que tinha a alcunha de Rei do Gado. Devidamente planejada, o povoado surgiu em 1937, em terras da Fazenda Guanabara. Nesta data chegou o primeiro trem de ferro da variante da Estrada de Ferro NOB à nova povoação. A cidade possui uma cultura distinta do restante do Estado de São Paulo devido a imigração de Italianos e Japoneses, e também com influências da região Centro-Oeste e Sul do Brasil.

7. Votuporanga População do Município (2010): 84.521 / População Urbana (2009): 81.435 / População Rural (2009): 2.281 Hidrografia - Rio São José dos Dourados, Córregos do Marinheirinho, Boa Vista, Paineiras e Queixada. ""Votuporanga"" é um termo de origem tupi que significa ""vento bonito"", através da junção dos termos votu (""vento"") e porang (""bonito""). A área atual do município, de início, pertencia à Fazenda Marinheiro de Cima, de Francisco Schmidt. Após sua morte, os herdeiros, endividados, entregaram as terras à empresa Theodor Wille & Cia Ltda que a dividiu em glebas e os vendeu a preços baixos. Pouco a pouco formou-se o povoado. A Indústria é responsável por 20,3% do PIB (destaque para indústria moveleira) e a agropecuária, 2,1%.

8. Monte Aprazível População total: 21.746 / Urbana: 19.803 / Rural: 1.943 Hidrografia - Represa Lavínio Luchesi, Rio São José dos Dourados, Córrego Água Limpa IDHM do Município: 0,808 - Posição no ranking dos 645 municípios: 121 Os primeiros ""desbravadores"" chegaram à região em 1900. As atividades sócio-econômicas estiveram sempre apoiadas na pecuária e nas culturas de café e arroz, mas o maior surto de progresso notou-se a partir de 1950, com a de importantes indústrias, atraídas pela qualidade do solo, pelos meios de escoamento dos produtos (ferrovia e rodovia) e aproveitamento das águas do rio São José dos Dourados

9. Rancharia População do Município (2010): 29.948 / População Urbana (2009): 26.653 / População Rural (2009): 3.216 Hidrografia - Ribeirão da Confusão, Ribeirão Capivari IDHM do Município: 0,789 - Posição no ranking dos 645 municípios: 251 No início de 1961, a Estrada de Ferro Sorocabana, atual FEPASA, que rumava às barrancas do rio Paraná, construiu um acampamento de ranchos para seus operários. Os feitores dos serviços de desmatamento, diferenciavam este

21


acampamento, o maior dentre os vários implantados, pela designação de Rancharia. O uso frequente formalizou o nome da localidade. Em 1956 Rancharia recebeu o título de Capital Estadual do Algodão. A pecuária também é um setor forte na região, em destaque temos a empresa de queijos e derivados IPANEMA, que atua na cidade desde 1985.

10. Osvaldo Cruz População do Município (2010): 30.012 / População Urbana (2009): 26.729 / População Rural (2009): 3.251 Hidrografia - córregos Valesburgo, Cateto, Drava e Negrinha IDHM do Município: 0,798 - Posição no ranking dos 645 municípios: 179 Fundada em 1941 dentro de um contexto de exploração fundiária liderada pelo suíço Max Wirth que comprou terras que pertenciam a duas fazendas se tornando latifundiário. Osvaldo Cruz se destaca na produção de artigos para dança e fitness - respondem por mais da metade da produção brasileira e exportam para mais de 78 países. As duas indústrias desse setor geram 3,5 mil empregos diretos e indiretos. O setor moveleiro também se destaca. A tradicional cultura do café tem sido substituída no munícipo pelos canaviais.

11. Lucelia População do Município (2010): 19.381 / População Urbana (2009): 16.846 / População Rural (2009): 2.442 Hidrografia - Ribeirão do Pavão, Rio Aguapei, Rio do Peixe IDHM do Município: 0,782 - Posição no ranking dos 645 municípios: 299 Entre 1914 e 1918 foi feita a demarcação de terras na região para fins de colonização (se iniciou em 1927) onde se instalaram imigrantes, sobretudo russos e eslavos. A base econômica sempre foi a agricultura, em um território formado por pequenas, médias e grandes propriedades, com grande destaque para a produção de café, amendoim e algodão, o que impulsionou o setor, fazendo se estabelecer na cidade uma grande estrutura para processamento e armazenamento dessa produção. O cenário econômico mudou a partir dos anos 70, com o ingresso da pecuária no campo. A partir dos anos 80, com o lançamento do Proálcool, do governo federal, que estimulou o plantio de cana-de-açúcar para a produção de álcool combustível, essa atividade econômica se estabeleceu na cidade, e se tornou um marco econômico local e regional. "

12. Avaré População do Município (2010): 89.428, População Urbana (2009): 84.408, População Rural (2009): 3.705 Hidrografia -

22


Rio ParanapanemaRio Pardo, Rio Novo, Barragem de Jurumirim, Represa de Jurumirim, Usina Hidrelétrica do Rio Novo, Ribeirão do Lajeado, Rio Palmital "Avaré" é um termo procedente do termo tupi abaré, que significa "padre" A economia gira em torno da agricultura, pecuária, serviços e do turismo explorado às margens da Represa de Jurumirim. Na agricultura foi considerado nos anos 30 como a capital nacional do algodão. Até a grande geada de 1975 foi grande produtor de café. A pecuária é muito desenvolvida, a partir do ano de 2006 é visível o desenvolvimento das plantações de cítricos e de cana-de-açúcarpela instalação de uma usina de açúcar e álcool.

23 13. Piraju Estância Turística

População Total: 28 475 Urbana: 25 064 Rural: 2 871 Hidrografia: Rio Paranapanema, principal rio da cidade. Historiadores acreditam que o município teve seu início por volta de 1800, devido à existência de uma estrada utilizada por viajantes para chegar a algumas localidades na região. Devido a esse fato e à fertilidade da terra, alguns colonos foram tomando posse e por ali se estabelecendo.

O local era conhecido como Tijuco Preto ("tijuco" é um termo proveniente da tupi que significa "pântano", através do vocábulo tyîuka)

14. Paranapanema População Total: 15.510, Urbana: 11.668, Rural: 3.842 Hidrografia - Rio Paranapanema, Rio Apiaí-Guaçu, Rio Guareí, Rio de Santo Inácio Paranapanema que significa em tupi rio sem peixe.

15. Fartura População Total: 15 320, Urbana: 12 238, Rural: 3 082 Hidrografia - Ribeirão Fartura, Rio Itararé e Ribeirão do Veado.


Historicamente habitadas pelos índios Caiuás da Família Tupi-Guarani, as férteis terras farturenses começaram a atrair colonos no final do Século XIX

16. Jacupiranga População total: 17 041, Urbana: 10 043, Rural: 6 998 Hidrografia Rio Jacupiranga, Rio Jacupiranguinha, Rio Pariquera-Açu, Rio Guaraú, Rio Canha "Jacupiranga" é um termo tupi que significa "jacu vermelho", através da junção dos termos ya'ku ("jacu") e pyrang ("vermelho") A principal atividade econômica da região é o cultivo da banana. Também se destaca na criação do gado

17. Juquitiba População do Município (2010): 29.568, Urbana (2009): 23.539, Rural (2009): 5.781 Hidrografia - Rio São Lourenço, Rio Juquiá O topônimo Juquitiba é proveniente do tupi guarani e significa "terra de muitas águas". Juquitiba oferece diversos atrativos relacionados ao ecoturismo e esportes de aventura,

18. Ibaté População do Município (2010): 31.610 População Urbana (2009): 30.096 População Rural (2009): 1.007 Hidrografia - Rio Jacaré-Guaçu, Rio Monjolinho A base da economia é a produção sucroalcoleira

19. Conchas População Total: 16.288, Urbana: 13.197, Rural: 3.091 Hidrografia - Rio Tietê, Rio do Peixe, Ribeirão dos Lopes, Ribeirão das Conchas

24


O município surgiu quando se tornou ponto de descanso dos tropeiros, que paravam às margens do Rio das Conchas para descansar e passar a noite. avicultura e a pecuária são as bases econômicas do município, destacando-se outras atividades como: olarias, cerâmicas, marcenarias, laticínios, fábrica de bebidas, confecções de roupas e frigorífico avícola.

25


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.