Semana de Integração - Arquitetura e Urbanismo UFSC - Semestre Experimental 2016.1

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Semana de Integração

do semestre experimental 2016/1 do curso Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina evento realizado de 02 a 06 de maio de 2016


Realização

SEMANA DE INTEGRAÇÃO

Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamente de Arquitetura e Urbanismo Chefe de Departamento: Prof. César Floriano dos Santos Curso de Arquitetura e Urbanismo Coordenador do Curso: Prof. José Ripper Kós http://www.arq.ufsc.br/ Coordenação da Semana: Profa Thêmis da Cruz Fagundes Prof. José Ripper Kós Professores Coordenadores de Atividades: Prof. Alcimir José de Paris Prof. Almir Francisco Reis Prof. Américo Ishida Prof. Anderson Claro Prof. Ayrton Portilho Bueno Prof. Carlos Vaz Prof. César Floriano dos Santos Prof. Eduardo Westphal Profa. Eliane Maria Benvegnú Prof. Fernando Westphal Prof. Gilberto Sarkis Yunes Prof . João Carlos Souza Prof. João Paulo Schwerz Prof. Juan Zapatel Profa. Karine Daufenbach Prof. Luís Roberto da Silveira Profa. Maria Inês Sugai Profa. Marina Toneli Siqueira Profa. Maristela Morais de Almeida Prof. Martin Ordenes Mizgier Profa. Michelle Fossati Prof. Milton Luz da Conceição Prof. Paulo Rizzo Prof. Renato Saboya Prof. Rodrigo Almeida Bastos

Prof. Rodrigo Gonçalves Prof. Samuel Steiner Prof. Sergio Torres Moraes Profa. Soraya Nór Profa. Vanessa Dorneles Profa. Vera Bins Profa. Veridiana Atanásio Scalco * Equipes de apoio das atividades * Carolina Maria Coelho (chefe de expediente

do Curso) *Maria Cristina Kreutz Nascimento (es-

tagiária da coordenação do curso)


Equipe

PUBLICAÇÃO DA SEMANA DE INTEGRAÇÃO

Organizadores: Profa Thêmis da Cruz Fagundes Prof. José Ripper Kós Colaboradores: Prof. Carlos Vaz Prof. Eduardo Westphal Profa. Eliane Maria Benvegnú Prof. Gilberto Sarkis Yunes Prof. José Ripper Kós Profa. Marina Toneli Siqueira Prof. Milton Luz da Conceição Prof. Paulo Rizzo Prof. Rodrigo Gonçalves Prof. Sergio Torres Moraes Profa. Soraya Nór Profa. Thêmis da Cruz Fagundes Profa. Vanessa Dorneles Editoração: Maria Cristina Kreutz Nascimento(estagiária do Curso) Guilherme Cascaes (monitor de graduação) Imagens: Amanda Bueno (acadêmica de arquitetura) Arq. Felipe Finger (mestrando de arquitetura) Gabriel Lunardi (acadêmico de arquitetura)



Índice

Parte I - Introdução Fórum PPC 2014-2016 e Semestre Experimental 2016/1

Parte II - A Semana de Integração Viagem ao Rio de Janeiro Arquitetura, Corpo e Memória Maratona de Projeto Ensaios Conceituais- Quando a Rua Vira Casa Oficina de Acessibilidade A Cidade Apresenta seus Tempos Arquitetura Salmantina Bacias Hidrográficas CineARQ Portfólio de Arquitetura Laboratório de Experimentação : Arquitetura e Projeto Paramétrico

Parte III - Desenvolvimentos e Novos Desafios Indicadores e Resultados da Semana Potencial e Novas Perspectivas



Parte I Fรณrum PCC 2014-2016 e Semestre Experimental 2016/1


INTRODUÇÃO Organizadores: Profa Thêmis da Cruz Fagundes Prof. José Ripper Kós

Este Caderno apresenta uma síntese das atividades desenvolvidas durante a Semana de Integração, parte do calendário acadêmico do Semestre Experimental 2016/1 do Curso, realizado no período de 02 a 06 de maio de 2016. A Semana contou com vinte e nove (29) atividades propostas por iniciativa de trinta e dois (33) professores do Curso, diretamente envolvidos na coordenação e organização de atividades específicas. Os professores ofereceram atividades livres, tanto no que se referre ao conteúdo, extracurricular ou ligado às atividades curriculares em andamento no semestre; bem como nos formatos e métodos de trabalho – ateliê, palestras oficinas, palestras, viagem de estudos, visitação, atividades de campo ou laboratório, etc. A coordenação viabilizou um sistema de inscrição online para os participantes e organizou a oferta das atividades de forma a constituir uma agenda de atividades paralelas, que possibilitasse uma variada carta

e opções aos participantes. A maior parte das atividades tiveram inscrições abertas a toda comunidade da arquitetura, sem pré-requisitos e inscrições limitadas apenas pela disponibilidade de oferta do espaço físico e/ou condicionantes específicos das atividades propostas. Os números totais excederam as expectativas da organização e foram registrados via sistema online. Atingiram total de um mil cento e dezesseteinscrições online e novecentos e setenta e três registros de presenciais de estudantes nas diferentes atividades. Destes, trezentos e trinta e quatro (334) estudantes de graduação do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Este total compreende pouco mais de 70% do total de estudantes regularmente matriculados no Curso, participando das atividades, correspondendo a setecentos e setenta e cinco (775) registros de presença. Deste total, cento equinze (115) estudantes do Curso participaram de apenas uma atividade. Os demais registros corre-


INTRODUÇÃO

spondem a alunos do Curso de Engenharia Civil, alunos de pós-graduação, professores e outros não identificados. Os gráficos 1 e 2 demonstram a correlação entre o total de atividadesoferecidas e a participação dos estudantes por fase do Curso. O gráfico 3 demonstra o envolvimento e participação dos estudantes das distintas fases, com uma clara ênfase dos estudantes de meio do Curso, quinta fase e inicio do Curso, fases de um a quatro.

Gráfico 2

Gráfico 1

Gráfico 3


Fórum PPC 2014-2016 e Semestre Experimental 2016/1

Organizadores: Profa Thêmis da Cruz Fagundes Prof. José Ripper Kós

Esta Semana foi resultado de um processo mais amplo, ancorado na agenda de debates e planejamento pedagógico prévio do semestre, realizado em fevereiro de 2016. Constituído a partir da iniciativa da Coordenação do Curso, em conjunto com a Chefia do Departamento, como parte de um processo de reflexão, prática e experimentação de novos métodos de trabalho colaborativo, uma Rede de Aprendizagem, capaz de alimentar o desenvolvimento da nova Proposta Curricular e o estabelecimento de um novo Projeto Pedagógico para o Curso. Tradicionalmente o Curso de Arquitetura tem desenvolvido Semanas Acadêmicas, como iniciativa da comunidade discente, com apoio da comunidade docente. Nas últimas edições os estudantes promoveram um trabalho intenso de pesquisa de satisfação, resultando num diagnóstico preliminar dos desafios do Curso. Realizaram de uma Semana Experimental de Integração, constituída por uma atividade de maratona de projeto, entre outras atividades, buscando uma integração temática, que resultou numa alta sinergia acadêmica, questionando os métodos tradicionais de divisão entre o trabalho entre ateliê e as aulas teóricas.

A repercussão altamente positiva desta experiência na comunidade acadêmica, tanto discente como na docente, serviu como estímulo à gestão de coordenação do Curso. Em 2014/2 ao assumir esta função a Coordenação se propôs a enfrentar o desafio da estruturação da Proposta Pedagógica do Curso e formulação do novo Currículo. Uma demanda premente na agenda do Curso, cuja grade curricular encontra-se defasada em duas décadas, desde sua implementação em 1996. A atual coordenação do Curso instituiu o Fórum Permanente do PPC como apoio a sua gestão, 2014-2016, reativando o Núcleo Docente Estruturante (NDE) como instrumento articulador dos debates e sistematização da proposta, desde agosto de 2014. Sua agenda de trabalho iniciou com a revisão e reestruturação da oferta de disciplinas e grade de horários, debatida com a comunidade acadêmica em 2014/2 e implementada em 2015/1. Esta estratégia buscou ajusta a oferta de disciplinas à estrutura de fases de currículo vigente, potencializando os encontros presenciais entre estudantes e professores de uma mesma fase. Ao longo do ano de 2015 foi implementada uma agenda de trabalho do NDE para


Fórum PPC 2014-2016 e Semestre Experimental 2016/1

análise e revisão do currículo e rodadas ampliadas de debates da proposta pedagógica. Foram utilizadas diferentes estratégias e métodos de participação, desde pequenos grupos sistemáticos de escuta, rodadas de debates e de trabalho de sistematização até a ampliação dos debates junto à comunidade discente em assembleias presenciais periódicas promovidas em Fórum Permanente e as atividades em fórum virtual e redes sociais. Deste processo amadureceu a proposta de implementação de um Semestre de experimentação destas ideias, que pudesse explorar o potencial atual para implementação das mudanças, tanto no que se refere aos métodos de trabalho como de conteúdos curriculares. Em 2016/1 após um longo processo de encontros, análises, debates e planejamento foi implementado o Semestre Experimental. As experiências e mudanças foram implementadas por adesão voluntária da comunidade docente, em sintonia com as aspirações da comunidade discente. Este foi o escopo teórico e prático que deu sustentação para a formulação de um calendário acadêmico distinto, com duas semanas voltadas ao debate ampliado destas questões. A primeira, voltada

e experimentação, cujos resultados parciais foram sistematizados e apresentados neste Caderno. Buscou estimular o debate acerca da investigar de duas questões que estão na base da nova proposta: - O Curso está maduro para implementar uma proposta de flexibilização da grade curricular? - O Curso promove está apto à promover a autonomia como processo pedagógico? A publicação deste Caderno não busca equacionar respostas a estas questões, mas antes sistematizar e ampliar a divulgação dos resultados parciais das atividades da Semana. Estes parecem indicar uma correlação positiva entre as experiências realizadas, a sinergia gerada e a capacidade de sistematizar subsídios para uma nova rodada de reflexão e debates, junto à comunidade acadêmica do Curso, que possa auxiliar na formulação final da proposta do novo Currículo e PPC 2014-2016. Esta coordenação aproveita para agradecer a colaboração de todos que participaram direta ou indiretamente nesta experiência e desejar que este material possa ser um instrumento positivo neste processo.



Parte II A Semana de Integração


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA COORDENADORIA DO CURSO D Campus Universitário – Trindade, C (48) 3721-4864 | www.arq.ufsc.b SEGUNDA 2/5

TERÇA 3/5

QUART

Viagem ao Rio de Janeiro José Kós, Marina, Samuel, Karine e Rodrigo Bastos

Viagem ao Rio de Janeiro José Kós, Marina, Samuel, Karine e Rodrigo Bastos

Viagem ao Rio de Janeiro José Kós, Marina, Samuel, Karine e Rod

Ateliê Livre: Espaço de Exposição no Rio de Janeiro José Kós

Ateliê Livre: Espaço de Exposição no Rio de Janeiro José Kós

Ateliê Livre: Espaço de Exposição no Rio José Kós

MAN Oficina Aberta: “Ensaios Conceituais - quando a casa vira rua" Thêmis, Ayrton, Veridiana, João Paulo, João Carlos e Lisiane 8:20 - Rua Roberto Sampaio Gonzaga (Campus UFSC)

Oficina Aberta: “Ensaios Conceituais - quando a casa vira rua" Thêmis, Ayrton, Veridiana, João Paulo, João Carlos e Lisiane 8:20 - Rua Roberto Sampaio Gonzaga (Campus UFSC)

Ateliê Integrado: Experiências Pedagógi Almir Reis, Américo Ishida e Luis Robert 8:00 - ARQ 309

Oficina de Intervenção no Pavilhinho CALA 8:30 - Pavilhinho

Oficina Aberta: Arquitetura, Corpo e Memória Rodrigo Gonçalves 8:30 - ARQ 304

Oficina - Arquitetura e Hotelaria Adriana Storch 8:00 - ARQ 302

Oficina Aberta: Arquitetura, Corpo e Memória Rodrigo Gonçalves 8:30 - ARQ 304

Palestra / Aula Aberta: Vegetação aplicada ao projeto paisagístico Arquiteta Juliana Castro (Carlos Vaz + Vera Bins Ely) 9:00 - ARQ 202

Oficina Aberta: “Ensaios Conceituais - qu Thêmis, Ayrton, Veridiana, João Paulo, J 8:20 - Rua Roberto Sampaio Gonzaga (C

Palestra: O projeto de prevenção contra incêndios e projeto arquitetônico João Carlos de Souza 10:00 hs - ARQ 102

Filme: Versalhes, o Sonho de um Rei Anderson Claro 10:10 - ARQ 102

Oficina Aberta: Arquitetura, Corpo e Mem Rodrigo Gonçalves 8:30 - ARQ 304

Palestra: O comportamento de multidões e áreas de escape com grande públic "Seminário: A Cidade apresenta seus T Gilberto Sarkis Yunes" João Carlos de Souza 8:30 - Sala Martinho de Haro / Museu Hi 9:30 - Auditório ARQ Filme: PLAYTIME Anderson Claro 10:10 - ARQ 102

TAR Debate: A universidade e o momento político do país CALA + Lino Peres 14:00 - Hall da Maquetaria

Oficina Aberta: “Ensaios Conceituais - quando a casa vira rua" Thêmis, Ayrton, Veridiana, João Paulo, João Carlos e Lisiane 14:00 - Rua Roberto Sampaio Gonzaga (Campus UFSC)

"Seminário: A Cidade apresenta seus T Gilberto Sarkis Yunes" 14:00 - Sala Martinho de Haro / Museu H

Conversando sobre o Curso de Arquitetura e Urbanismo - UFSC Thêmis Fagundes 14:30 - Auditório ARQ (Atividades para futuros alunos do curso)

Ateliê Aberto: Projeto Arquitetônico,Processo Criativo Integrado Maristela Moraes, Michele Fossati e Martin Ordenes Mizgier 14:00 - ARQ 309

Oficina - Arquitetura e Hotelaria Adriana Storch 14:00 - ARQ 302

Laboratório de Experimentação: Arquitetura e Projeto Paramétrico Carlos Vaz 17:00 - Tarrafa Hacker Clube

Mesa Redonda: Oficina de Acessibilidade Eliane Benvegnu e Soraya Nór 14:00 - ARQ 201

Palestra: A Exclusiva Arquitetura Salman Milton Luz da Conceição 14:00 - Auditório ARQ

Palestra/Aula Aberta: Introdução à Sintaxe Espacial Renato Saboya 14:00 - Auditório ARQ

Ateliê Aberto: Painel do Partido Geral Ayrton Bueno, Carlos Vaz e Maristela M 14:00 - ARQ 309

Laboratório de Arte Pública Cesar Floriano 14:00 - ARQ 304

Laboratório de Experimentação: Arquitet Carlos Vaz 17:00 - Tarrafa Hacker Clube

Habitação + Cidade Maria Inês Sugai, Eduardo Westphal e Marina Toneli Siqueira 14:00 - ARQ 102

NOI Maratona de Projeto - Arquitetura Indígena Profa. Vanessa Dorneles 18:30 - ARQ 311

Maratona de Projeto - Arquitetura Indígena Profa. Vanessa Dorneles 18:30 - ARQ 311

Maratona de Projeto - Arquitetura Indíge Profa. Vanessa Dorneles 18:30 - ARQ 311


Cronograma das Atividades

CATARINA / CENTRO TECNOLÓGICO DE ARQUITETURA E URBANISMO CEP: 88010-970 – Florianópolis/SC br | arquitetura@contato.ufsc.br

TA 4/5

QUINTA 5/5

drigo Bastos

Viagem ao Rio de Janeiro José Kós, Marina, Samuel, Karine e Rodrigo Bastos

o de Janeiro

Ateliê Livre: Espaço de Exposição no Rio de Janeiro José Kós

SEXTA 6/6 Viagem ao Rio de Janeiro José Kós, Marina, Samuel, Karine e Rodrigo Bastos

NHÃ

icas em PV e PVI to

Oficina Aberta: Arquitetura, Corpo e Memória Rodrigo Gonçalves 8:30 - ARQ 304

Ateliê Integrado: Experiências Pedagógicas em PV e PVI Almir Reis, Américo Ishida e Luis Roberto 8:00 - ARQ 309

Mesa Redonda: Bacias Hidrográficas Sergio Moraes 8:30 - Auditório ARQ

Palestra/Aula Aberta: Desempenho térmico de fachadas envidraçadas Fernando Westphal 8:20 - ARQ 102

uando a casa vira rua" João Carlos e Lisiane Campus UFSC)

Caminhada do Morro da Cruz Lino Peres e Marina Toneli Siqueira 9:00 - Saída Hall da Maquetaria

Oficina Aberta: Arquitetura, Corpo e Memória Rodrigo Gonçalves 8:30 - ARQ 304

mória

Palestra / Aula Aberta: Vegetação aplicada ao projeto paisagístico Carlos Vaz (Vera Bins Ely) 9:00 - ARQ 102

Fórum TCC Alcimir de Paris 9:00 - Auditório ARQ

Tempos"

Palestra: APOLUX IV Anderson Claro 9:10 - ARQ 204

istórico de Santa Catarina

Visita: Edifícios que fazem uso de estruturas metálicas Juan Zapatel 10:00 - Encontro no Hall da Maquetaria

RDE

Tempos"

Histórico de Santa Catarina

ntina

Moraes

Habitação + Cidade Maria Inês Sugai, Eduardo Westphal e Marina Toneli Siqueira 14:00 - ARQ 102

Oficina de Portfólio de Arquitetura:ferramenta acadêmica e profissional Eduardo Westphal, Felipe Finger e Co-Studio 13:30 - ARQ 102

Laboratório de Arte Pública Cesar Floriano 14:00 - ARQ 304

Oficina de Cenografia CALA 14:00 - Pavilhinho

Laboratório de Experimentação: Arquitetura e Projeto Paramétrico Carlos Vaz 17:00 - Tarrafa Hacker Clube

Oficina de Intervenção no Pavilhinho CALA 14:00 - Pavilhinho

CineARQ Marina e Paulo Rizzo 18:30 - ARQ 102

Ateliê Aberto: Painel do Partido Geral Ayrton Bueno, Carlos Vaz e Maristela Moraes 14:00 - ARQ 309

tura e Projeto Paramétrico

Maratona de Projeto - Arquitetura Indígena Vanessa Dorneles 15:00 - ARQ 311

ITE

ena

Maratona de Projeto - Arquitetura Indígena Profa. Vanessa Dorneles 18:30 - ARQ 311

Confraternização de Encerramento Exposição, Melhores Momentos e Sarau 18:30 - Pavilhinho


Viagem ao Rio de Janeiro Coordenador: Prof. José Ripper Kós Equipe: Karine Daufenbach, Profa. Marina Toneli Siqueira, Prof. Rodrigo Almeida Bastos, Prof. Samuel Steiner.


Viagem ao Rio de Janeiro

Viagens de estudo para locais de especial interesse arquitetônico são tradicionais no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC e ocorrem em quase todos os semestres. Esta viagem possuiu alguns aspectos que a tornaram diferentes das demais. Estas viagens, usualmente, ocorrem no âmbito de uma disciplina. Dessa vez, foram reunidos alunos de uma fase e a viagem contou com vários professores, responsáveis por disciplinas da sexta fase. Além disso, uma disciplina optativa de projeto iniciada no Rio de Janeiro, usou como ponto de partida temas relevantes abordados durante a viagem. Participaram da viagem professores das disciplinas de Urbanismo e Paisagismo, Sistemas Urbanos, Teoria e Estética do Projeto e Arquitetura Brasileira, além do professor da disciplina optativa de projeto. A viagem foi importante como instrumento de integração para os alunos que puderam participar e contaram com diferentes abordagens de discussões, relacionadas

às disciplinas que estavam cursando. Ela também teve um papel fundamental para a integração dos professores, que puderam identificar e relacionar aspectos complementares dos conteúdos de suas disciplinas. Alguns dos temas mais relevantes estudados pelos alunos desta fase, os aterros da cidade e sua significativa produção modernista, ajudaram a definir os principais locais visitados.

30/4 – Chegada e caminhada pelo Centro da Cidade Após a chegada e instalação no Hostel. o grupo se dividiu em duas atividades. Parte assistiu um concerto no Teatro Municipal, de 1909 e a outra parte fez uma caminhada, acompanhada pelos professores Karine, Marina, Samuel e José Kós pela Esplanada do Castelo até o Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, inaugurado em 1852, retornando para a Cinelândia, no Centro do Rio.


Viagem ao Rio de Janeiro

1/5 - Aterro do Flamengo/Glória O grupo passou o dia no Aterro do Flamengo e arredores. O projeto do Aterro contou com participações de relevantes nomes como Burle Marx, Affonso Reidy, Carmem Portinho, etc. A caminhada de mais de 6km pelo Aterro teve início no Aeroporto Santos Dumont, dos irmãos Roberto e foi guiada pelos professores Marina, Karine, Samuel e Rodrigo Bastos. Os alunos visitaram ainda o Museu de Arte Moderna, Monumento aos Pracinhas e Outeiro da Glória.


Viagem ao Rio de Janeiro

2/5 - Pedregulho / Ilha do Fundão (UFRJ) O projeto de Affonso Reidy para o Conjunto Habitacional do Pedregulho foi apresentado pelo Presidente da sua associação de moradores, Hamilton Marinho que guiou a visita ao complexo, incluindo o seu apartamento. Participaram das visitas deste dia os professores Marina, Karine, Samuel, Rodrigo Bastos e José Kós. Antes da ida à UFRJ, os alunos foram ao Mercado Público da CADEG. Na UFRJ, os alunos visitaram o prédio da FAU, do arquiteto Jorge Moreira e tiveram assistiram palestras dos professores Sergio Fagerlande sobre a evolução urbana do Rio de Janeiro e Lucia Costa, sobre o projeto do Aterro do Flamengo.


Viagem ao Rio de Janeiro

3/5 - Barra da Tijuca e Zona Sul As obras para as Olimpíadas foram visitadas pelos alunos neste dia. O ônibus passou pela Zona Sul, onde os alunos puderam ver alguns significativos exemplos da arquitetura modernista e contemporânea como o Conjunto Habitacional Marquês de São Vicente, o recém-inaugurado Leblon Offices, de Richard Meyer. Puderam ver ainda a Favela da Rocinha, passando por alguns projetos mais recentes de Oscar Niemeyer e de jovens arquitetos cariocas. Um tempo maior foi dedicado para a Cidade das Artes, do arquiteto francês Christian de Portzamparc e do Parque Olímpico. Este último foi visitado por parte do grupo, acompanhada pelos professores Karine e José Kós. A outra parte do grupo, acompanhada pelos professores Marina e Rodrigo Bastos, visitou a favela do Cantagalo com o Prof. Sergio Fagerlande.


Viagem ao Rio de Janeiro

4/5 - Praça XV / Orla Conde / Praça Mauá / Porto (MT, JK, KD) O grupo passou o dia no Centro da Cidade, com especial foco para as obras do Porto. Na parte da tarde, o grupo foi acompanhado pelo Professor Wagner Rufino que discutiu os principais projetos do Porto Maravilha. Os alunos, acompanhados dos professores Marina, Karine, Samuel, Rodrigo Bastos e José Kós visitaram grande número de importantes edifícios históricos da cidade e obras realizadas nas recentes intervenções urbanas da cidade. Puderam acompanhar testes do sistema de transporte de VLT e algumas obras do porto dias antes da inauguração. Alguns dos principais pontos visitados foram: Sede da ABI, Palácio Gustavo Capanema, Avenida Rio Branco, Avenida Presidente Vargas, Igreja da Candelária, Museu do Amanhã, Museu de Arte do Rio e Praça XV. 5/5 – Visitas livres e retorno Antes do retorno, os alunos puderam realizar visitas que não puderam ser realizadas nos outros dias, como exposições e importantes atrações da cidade. imagens cedidas pelos alunos e professores da viagem


Arquitetura, Corpo e Memória Coordenador: Prof. Rodrigo Gonçalves

A oficina tinha como objetivos cartografar ideias que transitam entre os campos da arquitetura, do corpo e da memória, trazendo à tona a noção de corpo e sua articulação com o processo perceptivo, estético e criativo. Para tanto, trabalhou-se com exercícios que acionassem os vividos dos componentes da oficina, situando memórias a partir dos espaços habitados. Com isso, foi exercitado a apreciação e o compartilhamento das memórias, entendendo a noção de intersubjetividade e partilhas do sensível. Os conteúdos transitaram entre as relações arquitetura, corpo e memória a partir de uma noção de corpo e sua articulação com o processo perceptivo, estético e criativo. A oficina foi realizada em 5 encontros desenvolvidos em torno de Laboratórios Experimentais os quais serviram de territórios para experiências na materialização de processos criativos compartilhados e seus desdobramentos no campo ampliado da arquitetura envolvendo o corpo e a memória.


Arquitetura, Corpo e Memória

Temática dos encontros: 1. Articulações interdisciplinares nos campos da arquitetura, corpo e memória 2. O corpo, os sentidos, a criação 3. A memória e o espaço vivido 4. Um corpo sensível e (micro) in(ter) venções urbanas 5. A forma relacional e uma alteridade projetual imagens cedidas pelo coordenador


Maratona de Projeto:

ARQUITETURA INDIGÊNA - MORADAS KAINGANG

Coordenadora: Dr. Vanessa G. Dorneles Organização: Carlos Fernando Pinto (PósARQ), Fernanda Dill (PósARQ), Fernanda Olinto (PósARQ) e Paty Baccin (PósARQ). A maratona faz parte de um Projeto de Extensão “Moradas Kaingang” organizado pelos alunos do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PósARQ) atendendo à demanda da comunidade indígena Aldeia Kondá. Consiste no desenvolvimento de projetos de habitação para as famílias indígenas pertencentes à etnia Kaingang e residentes na Aldeia Kondá, localizada no município de Chapecó, oeste do estado de Santa Catarina. Ele pretende suprir as demandas de projetos de residência adequados às necessidades das famílias indígenas Kaingang considerando sua cultura e a forma como se relacionam com o espaço da casa. Além disso, pretende-se elaborar projetos que possam servir de referência para implantação de moradias Kaingang em outras Terras Indígenas. A Maratona de Projeto, realizada na semana de Integração, foi fundamental para o desenrolar do Projeto de Extensão e gerou alternativas de projetos de moradia que serão apresentadas para a avaliação da comunidade beneficiada. Os encontros da maratona ocorreram de 02 a 06 de maio conforme programação prevista. 02/05 – No primeiro encontro, o Projeto de Extensão foi apresentado, os alunos participaram de um debate sobre cultura, identidade e visão indígena, a etnia Kaingang foi caracterizada. O Debate foi a atividade de destaque na noite. Contou com a presença de duas representantes da Etnia Kaingang que fazem parte do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da UFSC. Os alunos de posicionaram a respeito das experiências interétnicas já vivenciadas, discutiram a presença dos indígenas na universidade e na sociedade geral e da importância da atuação de arquitetos na criação de projetos que considerem as especificidades culturais. As falas das representantes indígenas formam muito representativas e esclarecedoras, fundamentais na aproximação dos alunos com a temática. A sensibilidade e interesse dos alunos envolvidos no projeto ficou evidente durante o debate e alimentou a semana de trabalho. A apresentação da Etnia, coordenada pela mestranda Fernanda Dill, que trabalha essa temática em sua dissertação, foi apoiada por vídeos das Aldeias Kaingang e se transformou na continuação do debate com todos os participantes, já que as representantes indígenas permaneceram nesse momento de discussão e esclareceram dúvidas dos alunos sobre suas bases culturais


Maratona de Projeto:

ARQUITETURA INDIGÊNA - MORADAS KAINGANG

03/05 – No segundo dia as equipes de trabalho foram organizadas e os alunos desenvolveram o conceito inicial do projeto a partir de brainstorming e assessoramento com a equipe de organização. A formação das equipes contemplou a interação entre alunos de diferentes fases do curso e profissionais da área, tornando mais rica a troca de experiências. As discussões realizadas nas equipes tiveram o objetivo do conhecimento entre os participantes e posteriormente a definição das principais diretrizes de projeto. 04/05 – Neste dia, contamos com a presença do Sr. Constante Rodrigues (Cacique da Aldeia Kondá), que veio da cidade de Chapecó para participar da Maratona e esclarecer as dúvidas dos alunos tanto quanto às necessidades da comunidade em relação ao projeto, quanto às especificidades da cultura e do modo de viver Kaingang. Foi organizada uma roda de chimarrão no fim da tarde, nas escadarias do prédio da arquitetura, para contemplar a conversa livre entre o Cacique e os alunos. No segundo momento da noite, as ideias iniciais de projeto foram apresentadas à liderança da comunidade, que fez as orientações e sugestões aos projetos de cada equipe. 05/05- Os alunos continuaram trabalhando nos projetos com o assessoramento dos membros da equipe da organização da Maratona. 06/05- Os alunos expuseram e defenderam os projetos finais, que serão apresentados à comunidade da aldeia entre os dias 03 e 08 de junho. Na finalização da Maratona, os alunos também tiveram um espaço para avaliar esta atividade da semana de Integração e sugerir possíveis melhorias. possíveis melhorias. Os objetivos da Maratona foram atingidos de forma a superar as expectativas da organização do evento. Os alunos se dedicaram aos projetos e criaram soluções sensíveis, que consideraram as especificidades da cultura e as necessidades da comunidade contemplada.

imagens cedidas pela coordenadora

A abordagem desta temática no curso de arquitetura e a possibilidade de desenvolver projeto para um cliente real (neste caso a comunidade da Aldeia Kondá) foi avaliada pelos alunos de forma muito positiva. Consideram que iniciativas como esta devem estar presentes de maneira mais frequente durante o curso de graduação.


Ensaios Conceituais: QUANDO A RUA VIRA CASA

Coordenador: Profa Thêmis Fagundes Equipe: Profa. Veridiana Scalco, Prof.Ayrton Bueno, Prof. João Paulo Schwerz, Arq. Silvana Silvestre (estágio docente), Acad.Arq Guilherme Cascaes (monitor) Colaboradores: Prof. João Carlos Souza, Profa. Lisiane Librelotto e Arq. Felipe Finger :

Instalação na Rua Roberto Sampaio Gonzaga, Campus da UFSC (Imagem, Felipe Finger)

Exposições, instalações ou performances são técnicas bastante utilizadas em exercícios projetuais, com foco no desenvolvimento da criatividade e de explorações conceituais no atelie de projeto do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, especialmente nas fases iniciais do Curso. Esta oficina aberta teve algumas características que a diferenciaram das demais. Fez parte da experiência de ateliê compartilhado da disciplina de projeto de arquitetura na quinta fase, realizada no âmbito do Semestre Experimental do Curso, que aproximou disciplinas de diferentes fases, para explorar métodos de trabalho colaborativo e de cooperação interdisciplinar, integrando estudantes dos cursos de arquitetura e de engenharia civil, nas atividades de atelie de projeto.


Ensaios Conceituais:

QUANDO A RUA VIRA CASA

O local selecionado foi a Rua Roberto Sampaio Gonzaga, um dos eixos centrais de circulação do Campus da UFSC, em frente a Praça da Cidadania. A exposição foi realizada no período da manhã, numa quarta-feira, dia da semana em que tradicionalmente ocorre a Feira Livre, congregando um público amplo, não apenas a comunidade acadêmica. Suas ideias foram projetadas e concebidas em atelie e executadas no período de um dia, simulando a construção de uma rua, onde suas propostas de foram executadas e expostas para interação com o público em geral. Os estudantes trabalharam divididos em dez (10) equipes, compostas por acadêmicos de arquitetura e de engenharia civil, com o objetivo de desenvolver propostas conceituais que pudessem comunicar, debater e interagir com o grande público, através da instalação dos ambientes e performances temporárias, desenvolvidas especialmente para o período de um turno.

Imagem - Grupo Naturalidade

Imagem - Grupo Autonomia


Ensaios Conceituais: QUANDO A RUA VIRA CASA

Imagem - Grupo Sintonia

O ensaio buscou potencializar situações de aprendizagem que integrassem diferentes visões da questão habitacional, tanto no campo da arquitetura como da engenharia civil, com foco na exploração de conceitos e soluções, relativas a novas formas de morar e novas formas de perceber os desafios da questão habitacional, especialmente no que se refere a complexidade da habitação de interesse social na cidade contemporânea.

Imagem - Grupo Catalizador

A oficina foi aberta não apenas no sentido de promover interação com o público, mas teve também como característica permitir a interação entre os estudantes de diferentes fases, quer fossem aqueles matriculados nas disciplinas que compuseram a experiência de atelie integrado no semestre, ou ainda estudantes de outras fases e cursos, durante o período da semana de integração.


Ensaios Conceituais:

QUANDO A RUA VIRA CASA

Imagem - Grupo Simbiose

Imagem - Grupo ResiliĂŞncia

Imagem - Grupo Homeostase


Ensaios Conceituais: QUANDO A RUA VIRA CASA

Imagem - Grupo Desconstrução

Os conceitos propostos e discutidos por cada grupo abordaram os desafios habitacionais em estudo ao longo do semestre, com foco em pontos distintos da cidade de Florianópolis, desde o morar na Vila Aparecida, na parte continental da cidade, até o morar no centro, ou mesmo no litoral na

região conhecida “Areias” na planície do Campeche. As atividades foram desenvolvidas de forma presencial com o auxílio de publicação de material complementar online, apresentando o desenvolvimento das propostas e a discussão conceitual referente a


Ensaios Conceituais:

QUANDO A RUA VIRA CASA

Imagem - Grupo ECO

área foco de interesse de cada grupo. Os grupos expositores criaram seu QR Code direcionando o público aos seus blogs, tanto para acesso à informação mais detalhada da proposta, como para eventuais contatos posteriores. Assim, a comunicação digital aberta foi amplamente utilizada, não

Imagem - Grupo Sensibilidade

apenas no período da exposição, como forma de ampliar o público atingido, mas também como método complementar de trabalho, documentação, troca de informação e comunicação, entre os grupos, no desenvolvimento das propostas ao longo do semestre.


Oficina de Acessibilidade Coordenadoras: Profa. Eliane Maria Benvegnú e Profa. Soraya Nór

A Oficina de Acessibilidade foi oferecida pelas professoras Soraya Nór e Eliane Maria Benvegnú na tarde do dia 03/05 como parte integrante das atividades da Semana Experimental de Integração do Curso de Arquitetura e Urbanismo. A atividade teve como objetivo principal sensibilizar os estudantes a partir de experiências vivenciadas com o uso da cadeira de rodas, da guia para cegos e de muletas, às condições de acessibilidade espacial do prédio da arquitetura e do seu imagem cedida pelas coordenadoras entorno imediato. A metodologia desenvolvida na oficina foi percorrer um trajeto pré-definido que teve como ponto de partida e de chegada o hall do prédio da arquitetura. Os alunos deveriam vivenciar as atividades do cotidiano como ir ao sanitário, à secretaria do curso, à biblioteca setorial e ao bebedouro, ao ponto de ônibus e ao estacionamento. Após a realização das atividades, foram realizadas discussões gerais sobre questões como pessoas com deficiências, envelhecimento, dificuldade na realização das atividades, falta de igualdade nas condições de acessibilidade espacial, tanto no que diz respeito à manutenção dos espaços como questões projetuais (rampas e inclinações, norma de acessibilidade). Por fim, os participantes desenvolveram um cartaz que foi exposto no hall do prédio da arquitetura, no qual pontuaram situações que devem ser evitadas, como por exemplo, degraus e desníveis acentuados; falta de manutenção na pavimentação das calçadas, ausência de rebaixamento de guia, postes e vegetação prejudicando a passagem.


A cidade apresenta seus tempos REGISTROS E REPRESENTAÇÕES PARA UMA APROPRIAÇÃO SENSÍVEL

Organização: NUCOMO Coordenador: Gilberto Sarkis Yunes Equipe: Luiza Helena Ferraro (PósArq); Lucas de Mello Reitz (PgauCidade); Marcia Escorteganha (PósDoc PósArq); Henrique Cavalcanti Serejo (PgauCidade); Natalia Baccin Morelatto (PósArq)

Atividade composta por sessões de comunicações sobre as pesquisas em andamento na pósgraduação, PósArq e PGAU-Cidade, vinculadas ao grupo NUCOMO/ARQ - Núcleo de Investigação em Configuração e Morfologia na Arquitetura e no Urbanismo. Pesquisa & Projeto. Seminário A cidade apresenta seus Tempos, Registros e Representações para uma apropriação sensível, realizado em Florianópolis, no Museu Histórico de Santa Catarina, no dia 04 de maio de 2016, quarta-feira, totalizando 8 horas de atividades. Programação Manhã 8:30/9:00 Credenciamento 9:00/9:30 A cidade apresenta seus tempos - Gilberto Sarkis Yunes – coordenador NUCOMO P&P 9:30/10:00 A borda d’água como marco de tempos urbanos - Luiza Helena Ferraro - mestranda PósArq 10:30/11:00 Percursos Visuais na Construção da Paisagem - Lucas de Mello Reitz - mestrando PgauCidade

imagem cedida pelo coordenador

11:00/12:00 Painel de comentários - Professores convidados debatedores: Luiz Eduardo Fontoura Teixeira e Nelson Popini Vaz Programação Tarde 14:00/14:30 Registros do Tempo na Morfologia da Praça XV Marcia Escorteganha - PósDoc PósArq 14:30/15:00 Cartografias Digitais do Patrimônio Urbano - Henrique Cavalcanti Serejo - mestrando PgauCidade 15:00/15:30 A representação da Cidade no Cinema - Natalia Bacin Morelatto - mestranda PósArq 16:00/17:00 Painel de comentários - Professores convidados debatedores: Nelson Popini Vaz, Themis da Cruz Fagundes, Eliane Veras da Veiga


Arquitetura Salmantina

A EXCLUSIVA ARQUITETURA DA CIDADE SALAMANCA

Coordenador: Prof. Milton Conceição Luz

imagem cedida pelo coordenador

Cidade universitária por excelência, conhecida em todo mundo por ser a “alma mater” do ensinoEspanhol. Onde a arquitetura apresenta marcas de períodos misturando muitas tendências artísticas desde a Idade do Bronze até os dias atuais.


Bacias Hidrográgicas

NOVAS PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE REGIÕES

Coordenador: Prof. Sergio Moraes Professor convidado: Neolson Popini Equipe: Izabela Zanluca; Suzane Concatto

Esta atividade se propôs a discutir novas óticas de políticas de desenvolvimento para o planejamento regional e gestão urbana e ambiental, considerando as bacias hidrográficas como unidade de planejamento. Nesse contexto, privilegiam-se as estruturas socioambientais e sistemas produtivos locais como balizadores para a formação de uma “biorregião” sustentável e resiliente. As discussões foram precedidas de apresentações das mestres Izabela Zanluca e Suzane Concatto e animadas pelos professores Nelson Popini Vaz e Sergio Torres Moraes.

imagens cedidas pelo coordenador


CineARQ

ESPECIAL SEMANA DE INTEGRAÇÃO

Coordenadores: Profa. Marina Toneli Siqueira e Prof. Paulo Marcos Borges Rizzo Equipe: Renata Schramm Corrêa (bolsista PROEX-UFSC); Maria Paula Reschke (aluna de graduação); Thayse Menezes Reis (aluna de graduação); e Natália Bacin Morelatto (aluna de pós-graduação).

A atividade desenvolvida integrou um projeto de extensão e uma disciplina obrigatória da graduação em arquitetura e urbanismo. O Prof. Paulo Marcos Borges Rizzo, responsável pela disciplina de Teoria Urbana III, vem utilizando filmes como estratégia pedagógica para o debate de conteúdos curriculares em seus planos de ensino. Já o CineARQ é um projeto de extensão em parceria entre a Profa. Marina Toneli Siqueira e o Centro Acadêmico Livre de Arquitetura (CALA) com o objetivo de estabelecer atividades permanentes de exploração da relação entre arquitetura, urbanismo e cinema abertas à toda comunidade UFSC e interessados. Durante a semana de integração, uma sessão especial do CineARQ foi centrada na mostra do filme “Sonhos Tropicais” [André Sturm, 2001] seguida por debate com professores, alunos do curso de graduação, alunos de pós-graduação, alunos de outros cursos da UFSC e participantes do projeto de extensão.

O filme explora as problemáticas urbanísticas enfrentadas no Rio de Janeiro no início do século XX, como as condições de habitação e trabalho, o movimento sanitarista e a revolta da vacina. O debate também abordou a contemporaneidade dos temas não só pelos desafios urbanos ainda não resolvidos, mas também pela continuidade de estratégias de urbanização “higienistas” e que acabam por excluir grande parcela da população brasileira, como nos atuais projetos de “revitalização” de áreas centrais e obras para os grandes eventos esportivos sediados no país.


CineARQ

ESPECIAL SEMANA DE INTEGRAÇÃO

imagem cedida pelos coordenadores


Portifólio de Arquitetura

SUA CONCEPÇÃO COMO FERRAMENTA ACADÊMICA E PROFISSIONAL

Coordenadores: Prof. Eduardo Westphal, Arq. Felipe Finger e Co-Studio (Designer Tamiris Kretzer, Arq. Felipe Rizzon e Arq. Lucas Passold)

O Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC está planejando adotar o portfólio para a avaliação da produção acadêmica ao final do curso. O Portfólio de Arquitetura é um dispositivo fundamental que serve não só para apresentar o histórico de trabalhos de um arquiteto ou estudante de arquitetura, mas também para demonstrar o seu perfil, suas ideias, seu método de trabalho e suas competências. O Portfólio hoje é fundamental para visualizar sua evolução e capacidade de síntese, e imprescindível para introduzir o profissional no mercado de trabalho. Mesmo assim, vê-se poucos arquitetos e estudantes fazendo uso dessa ferramenta. Este seminário abordou

os conceitos básicos para a concepção de um Portfólio de Arquitetura, discutindo temas como conteúdo, criação de identidade, formatos, diagramação, organização, softwares, diretrizes visuais e integração ao currículo. Foram analisados alguns estudos de caso para que os participantes comecem a pensar em seu próprio Portfólio, aplicando-o em seleções para estágios, bolsas de mestrado, intercâmbio e trabalhos em escritórios de arquitetura e urbanismo, bem como um meio de avaliação dentro do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC.


Portifólio de Arquitetura

SUA CONCEPÇÃO COMO FERRAMENTA ACADÊMICA E PROFISSIONAL

imagens cedidas por Guilherme Cascaes


Laboratório de Experimentação ARQUITETURA E PROJETO PARAMÉTRICO

Coordenador: Prof. Carlos Vaz

imagem cedida pelo coordenador

A atividade teve como objetivo introduzir alguns conceitos básicos de modelagem paramétrica utilizando como ferramenta um ambiente de modelagem paramétrica visual. Os exercícios desenvolvidos durante os três dias de atividade envolveram a parametrização da fachada do edifício 30 St Mary Axe do arquiteto Norman Foster e a utilização de um plug in para a simulação de forças. No segundo caso, superfícies foram deformadas a partir da aplicação de vetores de força de modo a criar modelos digitais segundo a lógica das maquetes de estudo do arquiteto Antoní Gaudi.




Parte III Desenvolvimento e Novos Desafios


INDICADORES E RESULTADO Organizadores: Profa Thêmis da Cruz Fagundes Prof. José Ripper Kós

Atividades de experimentação para serem validadas requerem instrumentos de controle e aferição de seus resultados. Numa programação como esta proposta este foi um dos maiores desafios dos organizadores, por um lado pela pressão do tempo curto e por outro, pela ausência de recursos financeiros e de uma estrutura de suporte que pudesse dar conta de uma atividade desta envergadura em meio ao andamento de todas as demais atividades usuais do semestre letivo. O recurso metodológico utilizado foi o uso de técnicas digitais que pudessem dar conta de alguns indicadores, tanto quantitativos como qualitativos, para uma primeira interpretação dos resultados. Quanto aos aspectos quantitativos foram tratados apenas os que se referem ao envolvimento e repercussão em termos de motivação inicial e participação dos diferentes atores - professores e estudantes, conforme já discutido na parte I. No que se refere a efetiva participação dos

inscritos, os dados foram tratados manualmente e ficaram sob a responsabilidade de cada coordenador de atividade e, nem sempre efetivado. A compilação geral dos dados disponíveis, entretanto, indicam uma elevada taxa de participação efetiva nas atividades oferecidas. Dentre as atividades que mais polarizaram a efetiva participação dos estudantes destacam-se nas diferentes categorias: Viagem de Estudos Viagem ao Rio de Janeiro, contou com 38 inscritos e todos participaram do evento. O evento contou com vagas limitadas e foi direcionado apenas para os alunos da 6a fase. Além disso, grande número de interessados de outras fases aguardaram desistências demonstrando a relevância deste tipo de atividade para o curso; Palestra Portfólio de Arquitetura, com 132 inscritos e 96 efetivamente participantes, totalizan-


INDICADORES E RESULTADO

do 73 por cento de participação, um indicador da relevância deste tipo de atividade; Maratona de Projeto Maratona de Projeto: Arquitetura Indígena, com 33 inscritos e 43 efetivamente participantes, contando com 30% a mais de participantes não inscritos, um indicador da relevância deste tipo de atividade; Oficina Aberta Oficina Aberta: Ensaios conceituais - quando a casa vira rua, com 36 inscritos e 68 efetivamente participantes, contando com mais do dobro de participantes, em relação aos inscritos, um indicador da relevância deste tipo de atividade; Ateliê Aberto “Arquitetura, Corpo e Memória” “Arquitetura, Corpo e Memória”: Arquitetura Indígena, com 28 inscritos e 21 efetivamente participantes, totalizando 75 por cento de participação, um indicador da

relevância deste tipo de atividade. No que se refere aos indicadores qualitativos dos resultados, os organizadores fizeram uso de dois recursos: (a) questionários estruturados, online, para feed back de avaliação das atividades para todos participantes inscritos, incluindo aqui professores e estudantes, além de outras possibilidades. Estes foram sistematizados e apresentados e discutidos brevemente a seguir; (b) documentação e síntese dos coordenadores de cada atividade, estes entretanto, mesmo que solicitado com antecedência tiveram um retorno de apenas (11) onze das (29) vinte e nove atividades oferecidas, menos da metade dos coordenadores de atividades participantes. Razão pela qual optamos pela publicação na íntegra destas sínteses nesta publicação, produzindo assim material para futuras análises e contribuições.


INDICADORES E RESULTADO

Os questionários aqui apresentados forma selecionados em função do retorno da documentação realizada pelos coordenadores. Serão apresentados aqui apenas a sistematização dos questionários que correspondem as onze atividades cujos relatórios síntese fazem parte desta publicação. Os questionários compreenderam seis questões fechadas e uma questão aberta para sugestões de ordem geral. As questões fechadas buscaram avaliar as seguintes categorias: expectativa do estudante com relação à atividade dinâmica de trabalho relevância do tema relevância do conteúdo relevância para integração curricular relevância para o novo currículo


Viagem ao Rio de Janeiro

Arquitetura, Corpo e Memรณria


Maratona de Projeto

Ensaios Conceituais


A cidade apresenta seus Tempos

CineARQ


Portfólio de Arquitetura

Os questionários não tiveram o retorno de respostas esperado, na maioria dos casos. Assim por não atingirem um percentual de retorno significativo para validação estatística, podemos apenas levantar algumas hipóteses de trabalho para validação posterior. Os documentos de sistematização das respostas na íntegra fazem parte dos anexos desta publicação. A partir de uma análise expedita dos resultados podemos perceber um índice de satisfação muito bom em relação a maioria dos aspectos abordados, nas atividades:

Viagem de Estudos; Palestra: Portfólio de Arquitetura; Maratona de Projeto - Arquitetura Indígena; e nas Oficinas Abertas: “Arquitetura, Corpo e Memória” e “Quando a Casa Vira Rua”. De forma geral podemos concluir que estas atividades não apenas corresponderam às expectativas dos participantes como seus temas e conteúdos foram considerados adequados e relevantes e que poderiam ser incorporados na nova proposta curricular, bem como a dinâmica de trabalho desenvolvida.



Potencial e Novas Perspectivas

A análise preliminar destes indicadores e resultados, ainda que limitados e não passível de generalizações e validação estatística, apresenta algumas pistas interessantes para a formulação de hipóteses de trabalho que, se devidamente validadas, podem levar à formulação de respostas positivas às questões colocas inicialmente, com relação as novas perspectivas para o Curso.. Do ponto de vista dos estudantes, a participação participação expressiva na maioria das atividades, bem como os retornos positivos na avaliação das mesmas, parece sugerir um grande potencial para o desenvolvimento de uma proposta pedagógica mais direcionada a formação profissional, baseada num processo de aprendizagem

com maior autonomia, onde o estudante é capaz de fazer suas próprias escolhas e se responsabilizar por elas. No que se refere ao corpo docente, e o potencial para flexibilização da grade curricular, embora para estar presente, especialmente pela expressiva participação em termos de ofertas de atividades, ainda parecemos carecer das condições de um diálogo mais expressivo, com relação aos conteúdos ofertados, seus métodos e formas de integração. Entretanto o material aqui apresentado parece sugerir que temos potencial para amadurecer uma nova proposta a partir deste indicadores. Temos um caminho a trilhar, mas temos também indicadores de uma boa disposição de compartilhar esta caminhada, que já iniciou.



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