Ípandé de Kanturê na Batida do Tambor no Toque do Maracá a Tradição Faz Seu Reino na Terra de Opará

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Ipandé de Kanture: Na batida do Tambor, no toque do Maracá, a Tradiçao faz seu Reino na Terra de Opará Povo Truká-Tupan, Quilombo Serra das Viuvas e Abassà da Deusa Oxum de Idjemim


Esta publicação é resultado da proposta Experiência Holística do Conhecimento Tradicional da Sociobiodiversidade, executada pela CEDITER e contemplada pelo Edital Nº 02/2015 de Apoio a Propostas de Gestão do Conhecimento em Zonas Semiáridas do Nordeste do Brasil, promovido pelo Programa Semear (FIDA/IICA/AECID). P

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T Comunicação e Gestão do Conhecimento E R Alzení de Freitas Tomáz – Coordenação do Projeto Euziane Rafael da Silva – Assistente Pedagógica do Projeto Paulo Wataru Morimitsu – Coordenação pela CEDITER Orlando Sampaio – Representante Legal da CEDITER Yalorixá Edneusa Santos Sousa – Oficineira Silvia Janayna Veriato - Oficineira Daniel Santos Sousa – Oficineira C E I Povo Indígena Truká-Tupan – Paulo Afonso/BA Quilombo Serra das Viúvas – Água Branca/AL Àbassá da Deusa Oxum de Idjemim (Candomblé de Matriz Afrobrasileira) – Paulo Afonso/BA E

C Equipe Responsável

I Alzení Tomáz, Ana Paula Arruda, Nilma Carvalho e Paulo Wataru P

G A Ana Paula Arruda T

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2015


~ Introduçao Este portfólio sistematiza resultados dos intercâmbios do Projeto Experiência Holística de Conhecimento Tradicional da Sociobiodiversidade, que envolveram o Povo Indígena Truká-Tupan (Paulo Afonso/BA), a Comunidade Quilombola Serra das Viúvas (Água Branca/AL) e o Povo de Terreiro Ábassà da Deusa Oxum de Idjemim (Paulo Afonso/BA). A iniciativa teve o apoio do Programa Semear, implementado pelo Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), com apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). Executado pela CEDITER – Comissão Ecumênica do Direito a Terra, o Projeto ainda contou com a parceria da SABEH – Sociedade Brasileira de Ecologia Humana, ACBANTU – Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu e Instituto Acção. Através de visitas de articulações, oficinas e Seminário de troca de conhecimentos, as Comunidades Tradicionais estabeleceram entre si um diálogo intercultural de saberes teóricos e práticos sobre a sociobiodiversidade. Compartilharam belezas e saberes holísticos com métodos e dinâmicas particulares do seu modo de vida. Na aldeia do Povo Truká-Tupan foi apresentada a experiência de confecção do tijolo ecológico no uso dos sistemas de bioconstrução. Na comunidade do Quilombo Serra das Viúvas, as mulheres que trabalham com a palha de Ouricuri e palha de bananeira repassaram conhecimentos das técnicas da extração da matéria-prima da Caatinga para a confecção de artesanatos. No Terreiro de Candomblé - Ábassà da Deusa Oxum de Idjemim - houve o compartilhamento sobre as plantas medicinais e seus usos na biomedicina popular. Para a CEDITER, a Experiência Holística de Conhecimento Tradicional da Sociobiodiversidade é um conjunto de saberes e práticas com técnicas e relações


sociais integradas com os sistemas ecológicos, adquiridos através da cultural ancestral e associados à outros conhecimentos. Neste sentido, as comunidades envolvidas utilizam boas práticas de convivência com o Semiárido, viabilizando a sustentabilidade ambiental e sociocultural. A finalização dos intercâmbios ocorreu com o Seminário cujo tema foi Ìpandé de Kanturê: Na Batida do Tambor, no Toque do Maracá, a Tradição faz seu Reino na Terra de Opará, que reuniu as três comunidades e diversas parcerias, e teve por objetivo a socialização e disseminação da troca de saberes. O tema do seminário nasceu da relação entre a identidade negra – através da língua Yorubá (Ìpandé = encontro, reunião), bastante utilizada pelos povos de Terreiro – e a indígena (Kanturê = encontro do tambor e maracá). O tambor, instrumento comumente utilizado nos Terreiros e nos Quilombos, denominado `Ylú em Yorubá, possui a função de chamar suas divindades para o `Yjó = dança dos Orixás. O encontro uniu as tradições situadas nas terras de Opará, que na língua indígena significa Rio-Mar, nome dado ao Rio São Francisco por seus primeiros ribeirinhos. A abordagem temática é constituída por elementos das relações e da identidade coletiva de cada povo. Isto está essencialmente ligado às lutas específicas de direitos à afirmação da identidade e do território étnico, além da sustentabilidade socioambiental e cultural vivenciadas em atividades socioeconômicas de subsistência. Essa troca de saberes ainda fortalece o modo de vida das comunidades na superação de dificuldades, na percepção e consciência, além do respeito à ancestralidade e às forças da Natureza.

A Equipe de Trabalho


^ ´ Experiencia Holistica da ~ do Povo Truká-Tupan Bioconstruçao Os Truká-Tupan são oriundos da Terra Mãe Truká de Cabrobó/PE e formam um grupo de 34 famílias situadas hoje no Sítio Alto do Aratikum, município de Paulo Afonso/BA. Reconhecidos como indígenas pela FUNAI constituiem-se em um povo composto por outros povos (Funiô - PE, Kiriri - BA e Atikum PE), por isso se consideram “Um Povo de muitas Raízes”. O Povo Truká-Tupan ainda busca o reconhecimento territorial e autonomia identitária, organizativa, política, econômica e religiosa. 01

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O Povo Truká-Tupan ainda vive em moradias de taipa ou pau-a-pique improvisadas, o que despertou nas famílias o interesse de desenvolver técnicas de construção de moradia mais baratas e sustentáveis, tal como a bioconstrução. Para tanto, buscaram junto ao projeto Ação Socioambiental do Semiárido, ligado ao Instituto Acção de Paulo Afonso, o desenvolvimento da confecção de tijolos ecológicos, feitos com solo e cimento.

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O domínio da técnica de confecção do tijolo ecológico, para os Truká-Tupan, envolve a relação deles com os sistemas da Natureza, além de permitir a materialização de uma arquitetura ligada às suas tradições. Por isto, o sistema da bioconstrução é considerado biossemiótica, pois envolve técnicas de conhecimentos ancestrais, elementos do sistema cultural e religioso do grupo, além, de uma cogestão e autonomia por eles vivenciada.


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“Nós aqui, depois dessa máquina manual de fazer o tijolo ecológico, nos sentimos muito bem, porque nós aqui na luta pelo território precisávamos ter uma construção que edificasse nossa vida, e os Encantos de Luz indicou que nós tínhamos que fazer nossa Oca de tijolo aqui no lugar onde a outra Oca que era de palha e tinha queimado. Pra gente foi importante conhecer a técnica do tijolo, porque os Encantos mostraram que essa construção tinha que ser com o suor do nosso rosto e o esforço de nossas mãos. Só assim tudo ia dar certo. Mesmo assim foi feito. Aprendemos a técnica do tijolo e a técnica da construção. Agora sabemos que da terra podemos tirar tudo que a gente precisa sem estragá-la. O tijolinho é um caminho de esperança para nossas moradias, a escola e o posto de saúde” (Cacique Neide Truká-Tupan, 52 anos).

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~ de ^ ´ Experiencia Holistica da Confecçao ~ da Sociobiodiversidade Artesanato da Extraçao O Quilombo Serra das Viúvas localiza-se a quatro quilômetros de Água Branca, sertão alagoano, numa região caracterizada por serras em que predomina a vegetação de Caatinga e pequenas nascentes de água. Em finais da década de 90, as mulheres da comunidade decidiram organizar atividades que já desenvolviam, através do empreendimento comunitário que sistematizou a produção e comercialização do artesanato extraído da sociobiodiversidade da Caatinga.

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A iniciativa foi de Marlene e Belinha, filhas de dona Maria Isabel, chamada por todos de Mãe Bela a matriarca da comunidade, herdeira do processo de escravidão dos tantos engenhos gerenciados pelo sistema escravocrata no país. Assim, a comunidade local fundou, em 2010, a AMAQUI – Associação de Mulheres Artesãs Quilombolas, cuja sede funciona na casa de farinha de Mãe Bela. “Aqui todo mundo vivia das roças, só depois foi que veio na memória fazer o artesanato das coisas que a gente conhecia nas matas, porque aqui a terra é pouco para trabalhar, num sabe?!” (Mãe Bela, 72 anos, anciã Quilombola)

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As mulheres se referem aos objetos confeccionados para a venda como sendo “artesanato quilombola”, que vêm ajudando na identidade e na reprodução sociocultural e econômica da comunidade. “As mulheres aqui é quem mais desempenham o papel de artesã. Elas pegam o cipó do mato, de diversas qualidades, palha de bananeiras e palhas de Ouricuri para criar esta arte bela.” (Marlene, artesã e presidente da Associação Quilombola)

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A matéria-prima do artesanato é extraída da palha de Ouricuri, da palha de bananeira e de várias espécies de cipós do mato. As mulheres confeccionam cestarias, chapéus, balaios e diversos utensílios de decoração. “As técnicas de extração cuidam para tirar da natureza apenas o necessário, sem prejudicar a planta. Aqui não se retira as folhas do centro do Ouricurizeiro, porque senão a planta morre. Aqui cuidamos para manutenção da vegetação da Caatinga, porque precisamos dela o tempo todo.” (Lia, 29 anos, Quilombola) A Comunidade Quilombola Serra das Viúvas, através de seu conhecimento da Caatinga, apresentou durante o intercâmbio ao Povo de Terreiro e o Povo Truká-Tupan suas experiências e conhecimentos das técnicas de coleta e confecção do artesanato com a palha de Ouricuri, a palha da bananeira e o cipó do mato. 11


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´ ^ Experiencia Holistica do Uso das Ervas Medicinais na Identidade do Terreiro de Candomblé O Abassà da Deusa Oxum de Idjemim está situado no Bairro Barroca, área periférica da cidade Paulo Afonso/BA. Faz parte da identidade desta comunidade a utilização de plantas medicinais nos aspectos religiosos, quer seja para curas espirituais ou corporais. O Candomblé de Mãe Edneusa possui um pequeno quintal onde se cultiva uma diversidade de plantas medicinais, ao que ela chama de ‘‘Jardim das Plantas Sagradas’’. Neste ambiente, através da transmissão oral, a comunidade aprende a reconhecer e identificar as plantas e os seus usos. As Caatingas são ambientes que possuem uma rica diversidade de plantas medicinais, compostos por várias espécies que só existem neste bioma. O Povo de Terreiro utiliza muitas dessas plantas na biomedicina comunitária e em curas ritualísticas. A biomedicina é compreendida pela comunidade como sendo “a saúde dada pelo poder das plantas medicinais”. Mãe Edneusa compreende as plantas que curam como um elemento sagrado, em que cada planta possui seu sistema de cura. 11

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No Intercâmbio, a Yalorixá Idjemim apresentou, juntamente com a Yalorixá Oledeji, algumas das plantas mais utilizadas na biomedicina: alecrim de caboclo, tapete de Oxalá, folha da costa, espada de São Jorge e espada de Iansã, alfavaca, alecrim da folha miúda, alecrim da folha grossa, mastruz, folha de bananeira, aroeira, amora, tipí, etc. Foram compartilhados saberes dos usos dessas, associadas às diversas doenças de corpo e doenças espirituais. Muitas dessas plantas também são usadas na comunidade Quilombola e pelo Povo Indígena em forma de chás, infusões e banhos. Importante constatar que inúmeras plantas apresentadas também são utilizadas nas hortas orgânicas e no controle de pragas. “Esse aqui é o bambu, é uma planta que pertence ao Orixá Iansã. Nós do Terreiro usamos ela para retirar os Eguns, fazer uma espécie de sacudimento para expulsar os maus espíritos. Temos também o Akòko, que é uma planta mu i to i m p o r tan te n o C an d o m b lé , n ó s colocamos ela na cama do Orixá e também para fazer um sacudimento, como uma varredura quando a gente vai abrir o terreiro. Esse aqui é a folha da Costa, é muito importante no Candomblé, porque usamos para todas as obrigações, no feiturio de um filho, por exemplo. Fora do Candomblé a folha da Costa é conhecida como saião, que serve para muitas doenças.” (Mãe Neta, 78 anos, Yalorixá do Centro Ogum de Oledeji) 14

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“As plantas são a Natureza. O povo de Candomblé, o povo Truká-Tupan, o povo da Serra, não vive sem a Natureza. Então, se a gente pensar bem a Natureza é importante para a nossa saúde, nós precisamos do ar que a gente respira, porque se for um ar poluído ele só vai fazer mal. Precisamos de uma água saudável, uma planta, um rio saudável que não seja contaminado, o mar. Tudo isso serve de boa coisa para nossa saúde. Então, eu acho que a gente deve lutar pela preservação da nossa saúde, logo, devemos preservar a Natureza. Nós juntos podemos lutar. Uma força só é pouco, mas se juntar duas ou três religiões, se a gente tenta e adquire aquilo que a gente quer, com Deus e os Orixás do nosso lado e a fé, a gente consegue. Então, com a mistura dessas folhas nós fazemos o amassi (tipo de banho usado com ervas frescas para cura espiritual). Nós maceramos as folhas esfregando-as para não as ferir, e tem que ser com as mãos até adquirir uma cor e as folhas se desmancharem. Depois retiramos o excesso de folhas por cima e tomamos um banho para nossa saúde, para o nosso corpo e o nosso espírito, isso ajuda muito. Então, tudo que a gente puder usar na nossa Natureza, a gente usa em benefício da nossa saúde. Então, nós temos remédios, banhos que podemos trocar os conhecimentos com Truká, Serra das Viúvas e todos nós que estamos aqui.'' (Mãe Edneusa, 49 anos, Yalorixá do Abassà da Deusa Oxum de Idjemim) 15


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~ Holisticas ´ Consideraçoes As Realações Holíticas vivenciadas pelas comunidades expressam não apenas os meios de melhoramento de renda das famílias, mas, principalmente da manutenção do modo de vida. Ao utilizarem as plantas na biomedicina comunitária, a confecção de artesanatos ou a bioconstrução de moradias, estas comunidades possuem um conteúdo da convivência entre elas e os sistemas da Natureza que viabilizam a autosustentabilidade econômica, social, cultural e ambiental. Ser Indígena, Ser Quilombola e Ser Povo de Terreiro consiste, principalmente, em identidades étnicas coletivas que possuem territorialidades e relações simbióticas com as coisas da Natureza. Essas relações são inteirações identitárias que fortalecem a vida das comunidades e as lutas pelas quais estão inseridos, quer seja na manutenção da sociobiodiversidade, no manejo adequado das Caatingas ou nos jardins das plantas sagradas. 15

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Importante destacar que o fortalecimento dos quintais produtivos de plantas medicinais do Ábassà da Deusa Oxum de Idjemim, a iniciativa de bioconstrução empreendida pelo Povo Truká-Tupan e a confecção do artesanato do Quilombo da Serra das Viúvas foram aprendizados assumidos por cada comunidade na expansão dos conhecimentos. Essas iniciativas compartilhadas, e interagidas, foram uma demonstração dos efeitos provocados pela socialização dos conhecimentos holísticos e na formação intercultural vivenciada. As práticas exitosas tiveram repercussão positiva junto às comunidades e entidades parceiras. No caso da experiência de confecção dos tijolos ecológicos para a bioconstrução, o Povo Truká-Tupan realizou parceria junto ao Quilombo Serra das Viúvas para construção da Casa Cultural de Artesanato. Além disso, houve a parceria junto à comunidade de Terreiro Ábassà da Deusa Oxum de Idjemim na difusão dos Jardins das Plantas Sagradas tanto na aldeia Truká-Tupan quanto na Serra das Viúvas. Os Truká-Tupan também combinaram parceria para o aprendizado específico do Quilombo na expansão e confecção de artesanatos com o uso da taboa, matéria-prima usada pelos Tupan na construção do teto da Oca Sagrada feita com o tijolo ecológico.

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Imagens (legendas) 01 – Cacique Neide Truká-Tupan e o Vice Cacique Adriano Rodrigues transmitindo o conhecimento do tijolo ecológico. 02 – Cacique Neide Truká-Tupan na demonstração da confecção do tijolo na máquina hidráulica. 03 – Estrutura da fábrica de tijolo ecológico. 04 – Demonstração da preparação do solo e cimento para confecção do tijolo ecológico. 05 – Yalorixá Edneusa aprendendo a confeccionar o tijolo ecológico. Grupo de Imagens 1 – Etapas da bioconstrução da Oca Sagrada | Aldeia Truká-Tupan, Paulo Afonso/BA. 06 – Mãe Bela, quilombola da Serra das Viúvas confeccionando o artesanato de palha de Ouricuri. 07 – Belinha, liderança quilombola, falando sobre a sociobidiversidade na oficina de transmissão dos conhecimentos.

10 – Encontro das Comunidades Truká-Tupan e Terreiro de Candomblé no Quilombo Serra das Viúvas. Grupo de Imagens 2 – Artesanatos Quilombola com palha de Ouricuri e cipó do mato | Quilombo Serra das Viúvas, Água Branca/AL. 11 – Mãe Edneusa e Mãe Neta apresentando as plantas medicinais no intercâmbio na Aldeia Truká-Tupan. 12 – Liderança Belinha, Mãe Edneusa e Cacique Neide na mística de fechamento do intercâmbio na Serra das Viúvas. 13 – Apresentação da dança dos Orixás no Quilombo Serra das Viúvas. 14 – Produtos da sociobiodiversidade na mística do intercâmbio. Grupo de Imagens 3 – Preparo de banhos de folhas sagradas | Ábassà da Deusa Oxum Idjemim, Paulo Afonso/BA. 15 – Mística de finalização do Seminário Ìpandé de Kanturê na Aldeia Truká-Tupan.

08 – Belinha demonstrando os passos no manejo da palha de Ouricuri.

16 – Mesa de diálogo na socialização de conhecimentos.

09 – Cacique Neide Truká-Tupan no intercâmbio no Quilombo Serra das Viúvas.

17 – Chegada do Povo Truká-Tupan e do Terreiro no Quilombo Serra das Viúvas.

Contatos Ábassà da Deusa Oxum de Idjemim | Yalorixá Edneusa | (75) 99177.1710 AMAQUI - Associação de Mulheres Artesãs Quilombolas Serra das Viúvas | Marlene Araújo | (82) 99974.3469 Associação Indígena do Povo Truká-Tupan de Paulo Afonso | Adriano Rodrigues | (75) 98853.8872



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