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semmais
Sábado 09 | Dezembro | 2017 Diretor Raul Tavares Semanário | Edição 974 | 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso
HOSPITAL DOMICILIÁRIO
EM ALMADA GANHA CRÉDITOS A ideia é dar aos doentes maior conforto e um processo de recuperação mais humanizado, para além de menor risco de infeções hospitalares. O projeto pioneiro decorre em Almada, no Garcia de Orta, mas pode chegar a lares e a outras unidades hospitalares da região.
SOCIEDADE PÁGINA 5
NATAL 2017 PÁGINA 11
NATAL 2017 PÁGINA 12
NEGÓCIOS PÁGINA 17
Para além das luzinhas e dos enfeites coloridos um pouco por todo distrito, as autarquias e oferecem nesta quadra espetáculos musicais, divertimentos para a criançada e muitas outras atrações.
O Governo destinou 60 milhões para aplicar mais de uma centena de medidas de apoio aos sem-abrigo, até 2023. Quem está no terreno espera que não sejam só “boas intenções” e quer “ver para crer”.
O diferendo sobre os horários de produção do novo modelo da Autoeuropa continua num impasse laboral. Mas a administração da unidade já admite a negociação de um horário que suavize as diferenças.
SIGA O ROTEIRO DE NATAL DAS CÂMARAS MUNICIPAIS DO DISTRITO
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COMISSÃO MULTIMINISTERIAL TEM SEIS ANOS PARA APLICAR PROGRAMA
ADMINISTRAÇÃO DA AUTOEUROPA ADMITE NOVO HORÁRIO
A SEMANA
SETÚBAL LICOR DE LARANJA RENASCE EM SETÚBAL UMA REEDIÇÃO MODERNA DO LICOR DE LARANJA DE SETÚBAL FOI APRESENTADA NO DIA 7, NA CASA DA BAÍA. ANDRÉ LOPES ASSUMIU A INICIATIVA DE VOLTAR A PRODUZIR UMA RECEITA ANTIGA DO LICOR SETUBALENSE, FAMOSO NO PAÍS ENTRE OS SÉCULOS 19 E 20. O EMPREENDEDOR DE 32 ANOS, LICENCIADO EM HISTÓRIA, PRODUZIU O LICOR, DE ACORDO COM A RECEITA TRADICIONAL E COM LARANJAS DE SETÚBAL. A BEBIDA PODE SER ADQUIRIDA NA CASA DA BAÍA, NA LOJA COISAS DE SETÚBAL E NA MERCEARIA CONFIANÇA.
Santiago do Cacém investe no combate ao insucesso escolar
IMI continua a descer em Palmela
I
município de Palmela vai propor à Assembleia Municipal a redução, pelo quinto ano consecutivo, da taxa de IMI, aprovando os 0,385 por cento como valor a aplicar em 2018 aos prédios urbanos. Este valor mantém o caminho de redução progressiva da taxa, que o Município tem trilhado, promovendo o desagravamento da carga fiscal das populações mas acautelando a estabilidade das contas públicas, considerando o forte impacto no orçamento daquela que é a principal receita municipal, no quadro da atual Lei das Finanças Locais. O município continua, também, a apostar em medidas de incentivo à reabilitação urbana, ao desenvolvimento económico e à criação de bolsas de arrendamento jovem, que se traduzem num im-
“
nsucesso Zero/Igualdade na Educação” é a designação da candidatura apresentada pelo município de Santiago do Cacém, a fundos comunitários e que mereceu, recentemente, a proposta de aprovação. A candidatura visa integrar as tecnologias da comunicação nos processos educativos; mobilizar as famílias para a importância da escola e do conhecimento; promover a educação não formal; e promover a literacia e a formação da população do município. Integrada na política educativa da autarquia, o edil Álvaro Beijinha, reforça a ideia de que esta candidatura, no valor de 832.160,22 euros com comparticipação do Fundo Social Europeu de 702.237,00 euros, vai permitir realizar num período de três anos «um conjunto de atividades, em várias áreas, com o grande objetivo de combater o insucesso e o abandono escolar precoce». São 28 as atividades
O
que irão contribuir para atingir as metas propostas e todas elas centram-se em intervenções complementares às desenvolvidas pelos agrupamentos de escolas, mas em articulação com estes e envolvendo a comunidade escolar. Segundo Álvaro Beijinha muitas destas ações estão relacionadas com «a leitura, educação ambiental, educação na área da saúde, a criação de um observatório para a educação. São também comparticipados os investimentos com a aquisição dos quadros interativos, computadores e
software associado à aprendizagem». De acordo com o autarca, «daqui a 3 anos, seguramente, as nossas crianças e jovens vão estar mais enriquecidas com o objetivo de que durante o seu percurso escolar futuro ganhem o gosto pela aprendizagem, que a educação seja um dos guias nas suas vidas para que quando chegarem à fase adulta possam contribuir para que no nosso município as pessoas que cá vivam sejam mais enriquecidas ao nível do conhecimento e mais empreendedoras».
GNR detém 3 pessoas por tráfico de estupefacientes
O
Comando Territorial de Setúbal da GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Setúbal, durante os dias 4 e 5, deteve três indivíduos, dois homens, com 41 e 32 anos, e uma mulher, com 29 anos, por tráfico de estupefacientes, no Pinhal Novo e Santo António da Charneca. No âmbito de uma investigação por tráfico de
estupefacientes, que decorria há cerca de um ano, os militares do NIC efetuaram duas buscas domiciliárias e duas buscas não domiciliárias (a viaturas) onde foram apreendidas 56 doses de haxixe, 50 gramas de produto de corte para a cocaína, uma faca, quatro telemóveis e 595 euros em dinheiro. Os suspeitos faziam parte de uma rede de tráfico de estupefacientes, a qual fornecia produtos estupefacientes na localida-
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de de Pinhal Novo. No decorrer de uma das buscas não domiciliárias, foram ainda apreendidos três motores de embarcações fora de bordo que haviam sido furtados e que se encontravam a ser transportadas por um dos suspeitos, com vista a serem vendidos. Os detidos, dois deles com antecedentes pela prática do crime de tráfico de estupefacientes, foram presentes, dia 6, ao Tribunal Judicial de Setúbal.
portante conjunto de propostas de redução, em função da localização (benefícios para as quatro áreas delimitadas no Programa Municipal de Medidas de Incentivo para a Reabilitação de Prédios Urbanos no Concelho de Palmela e dos usos dos edifícios e majorações para prédios devolutos, degradados ou em ruína. Foi, ainda, aprovada pela Câmara, uma dedução fixa para agregados familiares com filhas/os –
o chamado “IMI familiar” – até aos 70 euros, consoante o número de dependentes a cargo. A dedução fixa é mais justa do que a percentagem, favorecendo as famílias de rendimentos mais baixos. A proposta, que será, agora, submetida à deliberação da Assembleia Municipal, foi aprovada na reunião pública de Câmara do dia 6, com os votos a favor da CDU e do PS, a abstenção do MIM e o voto contra da “Palmela Mais”.
Homem de 32 anos foi detido em Paio Pires com 2 mil doses de droga
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Comando Territorial de Setúbal da GNR, através do Posto Territorial de Paio Pires, efetuou no dia 5 a detenção em flagrante delito, de um homem de 30 anos, pela prática do crime tráfico de estupefacientes. Os militares no decorrer de uma ação de patrulhamento receberam uma comunicação da empresa de segurança privada da estação ferroviária de Coina, a informar que naquelas infraestruturas se encontrava um saco de papel de natureza muito suspeita, possivelmente
deixado por um passageiro no interior de uma composição ferroviária. Para o efeito e perante a informação ora disponibilizada, os militares diligenciaram uma operação de vigilância no perímetro, materializando-se na detenção do suspeito quando este recuperou o
saco. No decorrer da ação policial foram apreendidos: 1 902 doses de haxixe; um telemóvel e 19,98 euros em numerário. O detido foi presente nos serviços do Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal do Seixal.
SOCIEDADE
GOVERNO PENSA EM ALARGAR MEDIDA
Hospital domiciliário é sucesso em Almada Dar aos doentes maior conforto e um processo de recuperação mais humanizado junto das famílias é um dos objetivos do processo pioneiro, a decorrer em Almada, que permite também menos riscos de infeções hospitalares e pode chegar a outras unidades hospitalares. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM
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hospitalização domiciliária, em funcionamento no Hospital Garcia de Orta, em Almada, já permitiu o internamento de mais de 300 doentes nas suas próprias casas em apenas dois anos. O sucesso que tem acompanhado este projeto piloto leva o Ministério da Saúde a querer alargar a experiência a outras unidades hospitalares. Já em 2018. Esta modalidade aposta em duas frentes. Dá a oportunidade ao doente de encontrar mais conforto e menos risco de infecções hospitalares optando pela sua casa, enquanto os
hospitais veem aumentar o número de camas disponíveis, reduzindo custos de internamento em cerca de 40%. O plano, tal como é conduzido no Garcia de Orta, destina-se a doentes com insuficiência cardíaca crónica, infeções respiratórias ou pneumonias, contemplando a retirada das pessoas dos hospitais o mais cedo possível, ainda em fase aguda da doença, para serem internadas e tratadas em casa. Terão o apoio de uma equipa médica e de enfermagem, embora, segundo Pedro Correia Azevedo, da Unidade de Hospitalização Domiciliária, a opção caiba ao doente e exija alguns critérios. Explica o mesmo responsável que os pacientes só são elegíveis se tiverem
um diagnóstico definido e algumas condições base nas suas casas, nomeadamente, um domicílio com boas condições higieno-sanitárias e um cuidador durante as 24 horas do dia. Além de reduzir a possibilidade de eventuais infeções hospitalares, também, são minimizados os riscos de queda e até mesmo de desorientação entre os mais idosos. Diz ainda Correia Azevedo que o tempo de tratamento e recuperação acaba por ser mais eficaz e reduzido, com visitas diárias de médicos e enfermeiros, avançando que no período noturno e ao fim de semana «existe sempre um médico de prevenção, para dar resposta a qualquer processo de agudização que aconteça.»
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SEMMAIS | SEXTA | 9 DE DEZEMBRO | 2017 | 5
SOCIEDADE
AS DUAS RAZÕES QUE LEVAM OS JOVENS DO DISTRITO A DEIXAR OS ESTUDOS
Independência financeira é principal motivo para abandono escolar no 12º ano Os números, comparados com 2014, são mais animadores. Há menos jovens a abandonar os estudos depois de concluído o 12º ano. Ainda assim há duas razões que levam os estudantes da região a não seguir para a universidade: independência financeira por um lado e, por outro, as dificuldades económicas para suportar um curso superior. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM
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á duas razões apontadas pelos estudantes da região para abandonarem os estudos assim que terminam o secundário: a independência financeira face aos pais surge na linha da frente dos argumentos, enquanto as dificuldades económicas para acederem ao ensino superior se situam no segundo lugar. Os dados são agora
revelados à boleia de um estudo da Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC) sobre o percurso dos Jovens no Pós-Secundário e indicam que as dificuldades económicas estão na base da desistência de um quarto dos jovens que deixam os estudos após concluírem o 12º ano. O questionário enviado às escolas para a realização deste levantamento - que vai na quinta edição - permite, ainda assim, perceber que há mais jovens no distrito a conti-
nuarem os estudos depois de terminarem o 12.º ano. MENOS DESISTÊNCIAS EM COMPARAÇÃO COM 2014 Por exemplo, no ano passado, em comparação com o estudo anterior feito em 2014, existiu uma descida de 30,2% para 23,2% dos jovens que saíram do secundário e foram trabalhar em vez de prosseguirem a sua formação. O inquérito revela também as motivações de quem deixou os estudos sendo que a maioria (61%) justifica esse caminho com o objetivo de con-
seguir a independência financeira da família. Ter o próprio dinheiro justifica ainda 22,9% das desistências, enquanto 22,6% dizem que tiveram uma boa oportunidade de trabalho que merecia ser aproveitada. Apenas 14,2% dos jovens que deixaram os estudos no fim do secundário
dizem que o fizeram porque «a trabalhar aprendem-se coisas que a escola não ensina» e 12,4% porque decidiram, pura e simplesmente, «não continuar a estudar». O estudo da Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência sublinha, no entanto, que as ra-
zões para deixar de estudar revelam «grandes diferenças» tendo em conta a escolaridade da família do jovem. Quanto menos tempo passaram os pais na escola, mais os filhos dizem ter começado a trabalhar para conseguir independência financeira ou por terem dificuldades económicas.
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SEMMAIS | SEXTA | 9 DE DEZEMBRO | 2017 | 7
SOCIEDADE
PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES FALA AO SEMMAIS SOBRE O DRAMA DA SECA
“Não podemos confundir eficiência da água com poupança” Numa altura em que as campanhas em nome da poupança de água se avolumam, José Núncio, líder da FENAREG, garante que a agricultura não a gasta, apenas a utiliza. E explica que a rega tem sido resposta aos desafios, sobretudo em seca extrema como a que assola a região nesta fase. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM
A
agricultura não gasta a água. A agricultura utiliza a água. Nós necessitamos dela para fazer crescer a planta. Mas depois a água mantém-se na planta e acaba por ser consumida pelas pessoas que comem determinado produto». A declaração é feita ao Semmais por José Núncio, presidente da Federação Nacional de Regantes (FENAREG) em tempo de seca, quando as campanhas em nome da poupança se avolumam junto do setor agrícola do distrito de Setúbal, com as barragens à míngua.
«
O presidente da FENAREG, estrutura que representa 90% das associações de regantes e mais de 120 mil hectares de terra, diz que «o fundamental é aumentar a eficiência da água, mas não podemos confundir eficiência com poupança», acrescenta, concretizando que «ser eficiente é conseguir produzir muito mais com menos água». EXPLORAÇÕES DE REGADIO MAIS VIRADAS PARA A REGA E exemplifica: «se há 20 anos necessitávamos de 9 mil metros cúbicos por hectare para produzir cerca de 10 toneladas de milho, hoje produzem-se 15 toneladas com 7500 metros cúbicos», refere, alertando que a rega tem sido a
resposta aos novos desafios, sobretudo em quadros de secas extremas como a que neste momento fustiga a região. «A grande maioria da água que utilizamos é um recurso que está disponível, porque foi armazenada durante o inverno pelas barragens para ser utilizada na primavera e no verão», insiste José Núncio, para quem o maior consumo de água pelas culturas de regadio surge associado ao número de explorações mais viradas para a rega. Isto numa altura em que «cada agricultor tem que alimentar cerca de 200 pessoas, enquanto em 1950 tinha que alimentar apenas 15 pessoas. É incomparável», reforça, su-
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EDITAL N.º 02A/2017 EDITAL N.º 02A/2017 EDITAL N.º 02A/2017 ANDRÉ VALENTE MARTINS,ANDRÉ PRESIDENTE DA MARTINS, ASSEMBLEIA MUNICIPALDADEASSEMBLEIA VALENTE PRESIDENTE ANDRÉ VALENTE MARTINS, SETÚBAL: SETÚBAL: PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
blinhando que «só o regadio consegue multiplicar por cinco a área cultivada e por 11 a superfície agrícola», insiste, alertando que o que falta são mais terras para produzir. Já o especialista em alterações climáticas, Filipe Duarte Santos, também alerta que «é preciso usar sistemas de rega que sejam eficientes e que utilizem a menor quantidade possí-
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na utilização até se pode traduzir em «oportunidades» para a agricultura do futuro, sugerindo investimento nos produtos hortícolas «com boa rentabilidade», apontando aos campos na zona de Alicante, uma das zonas mais áridas de Espanha, onde os extensos campos de estufas recebem água do rio Tejo, através de condutas com cerca de 300 quilómetros.
Escola Profissional da Moita assina manifesto para envolvimento da comunidade
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MUNICIPAL DE
Escola Técnica Profissional da FAZ PÚBLICO que, ao abrigo da Lei n.º 75/13, de 12 de Moita assina o masetembro, convoca uma sessãosetembro, extraordinária dauma Assembleia de Setúbal, convoca sessão Municipal extraordinária da Assembleia Municipal de Setúbal, para a Sala de Sessões dos Paços Concelho, para o dos dia 11 de dezembro de 2017, nifesto Escolas 4.0, parado a Sala de Sessões Paços do Concelho, para o dia 11 de dezembro de 2017, as 19h00 e as ao 21h00, comentre ado seguinte ordem de21h00, trabalhos: FAZentre PÚBLICO que, abrigo n.º 2, doe as artigo n.º 28.º, da Lei n.ºde75/13, de 12 de seas 19h00 com a seguinte ordem trabalhos: resultado de um tembro, convoca uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Setúbal, para ano de reflexão conjunta Pontode Único: Único: com o objetivo de dar mais a Sala Sessões dos PaçosPonto do Concelho, para o dia 11 de dezembro de 2017, entre as sentido à essência do ensi1. Eleição da Comissão Executiva Metropolitana dea Lisboa. 19h00 e as1.21h00, com seguinte ordem de trabalhos: Eleição da Comissão Executiva Metropolitana de Lisboa. no profissional. A este manifesto juntaram-se a EsPara constar se lavrou o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos Para constar se lavrou o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. cola Profissional Raúl lugares públicos do costume. Ponto Único: Dória, a Escola Profissional Amar Terra Verde (Vila Paços do Concelho de Setúbal, aos 27 dias do mês de do ano de 2017. Paços do Concelho denovembro Setúbal, aos 27 dias do mês novembro do ano de 2017. Verde), Escola Profissional 1. Eleição da Comissão Executiva Metropolitana dedeLisboa. de Rio Maior e a Escola Profissional de Ourém. O Presidente da Assembleia Municipal, O Presidente da Assembleia Municipal, Durante o ano letivo Para constar se lavrou o presente edital e outros de igual teor que vão ser 2016/2017, a ETPM desenafixados nos lugares públicos do costume. cadeou um conjunto de relações mais próximas com André Valente Martins André Valente Martins outras Escolas Profissionais, desenvolvendo, de Paços do Concelho de Setúbal, aos 27 dias do mês de novembro do ano de forma gradual mas sisté2017. mica e com intencionalidade, momentos que enHR OHRPresidente da Assembleia Municipal, volvem as comunidades educativas em torno de André Valente Martins uma nova escola. Assim, e depois deste primeiro ano de reflexão
SETÚBAL: do n.ºPÚBLICO 2, doDE artigo da do Lei n.º n.º 2, 75/13, de 12n.ºde28.º, FAZ que,n.ºao28.º, abrigo do artigo
vel de água, mas que permitam o crescimento da planta», sugerindo a aposta no sistema gota a gota, dando como exemplo o recurso utilizado na vinha. «É preciso estender isso e é preciso que os agricultores alentejanos utilizem a água de forma criteriosa, porque assim estão a poupar», refere. Segundo o mesmo especialista, a boa eficiência
conjunta, as escolas chegaram a um MANIFESTO desta rede de Escolas a que deram o nome de “Escolas 4.0”. O Manifesto assinado pelos representantes das instituições, através do qual assumem um compromisso coletivo. A rede conta ainda com a participação e colaboração da investigadora do Centro de Estudos Sociais e Humanos da Universidade Católica Portuguesa, Professora Luísa Orvalho.
Necessitamos de uma nova ambição para o Ensino Profissional «Alguns dos desígnios de uma nova Escola, que estamos a edificar, passam por uma Escola que faz aprender onde o aluno constrói o seu projeto de vida, por uma Escola como centro de investigação e desenvolvimento na ação e onde as competências digitais são transversais», explica a escola em comunicado.
LOCAL
MOITA Os Zecas estreiam nova produção No âmbito do projeto “Os Nossos Autores”, o Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, apresentou, a 7 e 8, às 21h30, a peça “Anos Recentes”, pelo Grupo de Teatro Os Zecas, com encenação de Luciano Barata. Na peça que subiu ao palco, cruzar-se-ão uma nota biográfica constante do catálogo da exposição, memórias e experiências do grupo reveladas em conversas preparatórias e canções da banda Marfa, da qual o ilustrador também faz parte.
PALMELA Novos serviços na Loja do Cidadão A população tem à sua disposição, na Loja do Cidadão de Pinhal Novo, desde o final de novembro, os serviços de subscrição de Certificados de Aforro, Série E, e de Certificados Tesouro Poupança Crescimento. Estes serviços vêm aumentar o vasto leque de temas que podem ser tratados na Loja do Cidadão de Pinhal Novo, bem como na Loja Móvel do Cidadão, que leva a administração mais perto das populações.
ALMADA SMAS com vídeo interpretação de língua gestual
SEIXAL Contentores semienterrados avançam
Os SMAS são o primeiro serviço municipalizado a disponibilizar o serviço de vídeo interpretação de Língua Gestual, melhorando assim o atendimento a pessoas surdas. Saiba como funciona. O contacto para Apoio ao Cliente pode ser realizado através de videochamada gratuita, via Skype, através do Portal do Cidadão Surdo (www.portaldocidadaosurdo.pt), ou de através de uma chamada, de um smartphone, para o 12472, com o custo de 1 cêntimo por minuto.
O município está a instalar contentores semienterrados em vários locais do concelho, numa ação de substituição progressiva dos sistemas de recolha. Em novembro iniciou-se a instalação de 76 destes contentores em Corroios. Recentemente, também o Bairro da Cucena e a Quinta da Galega foram dotados com estes equipamentos. Esta intervenção está integrada numa ação de substituição progressiva dos sistemas de recolha.
SETÚBAL Igreja de Jesus já encerrou ao público A Igreja de Jesus já encerrou as suas portas, no âmbito das obras de reabilitação. Uma parte das intervenções a realizar no âmbito desta 2.ª fase das obras de beneficiação incide na igreja. A obra, orçada em 1.503.768,70 euros, conta com financiamento comunitário de 50 por cento, e inclui a reconstrução de áreas que se encontram bastante degradadas, concretamente a cobertura da cabeceira da Igreja de Jesus e a cobertura do corpo principal do templo e da sala do Coro Alto.
BARREIRO Repavimentação avança Segundo a Câmara, o empreiteiro irá executar, a partir de segunda-feira, apenas a repavimentação da rua Palmira Bastos, no Lavradio. Assim, as repavimentações previstas para as ruas Lucinda Simões, Vital Pereira, Resistentes Antifascistas, alguns arruamentos do Bairro Quinta da Fonte e Gil Vicente serão adiadas. Serão oportunamente divulgadas novas datas. Esta intervenção, inserida no Plano de Repavimentações 2017, irá proporcionar significativas melhorias de acessibilidade. Mais se informa que, durante a intervenção, a circulação e o estacionamento rodoviário ficarão condicionados, ficando assegurados os acessos às garagens.
SESIMBRA Festival do chocolate aquece Quinta do Conde Bombons, tabletes, bolos, bolinhos, cupcakes, crepes, wafles, chocolate quente, ou fruta banhada em chocolate são algumas das tentadoras propostas do 1.º Festival do Chocolate da Quinta do Conde, que decorre até dia 10, no Parque da Vila. Além de “banquinhas” com chocolate apresentado das mais diversas formas, o evento conta com animação variada, com estátuas de chocolate, palhaços, andas, malabaristas, música ao vivo, música ambiente, divertimentos e uma zona de tasquinhas.
GRÂNDOLA Orçamento de 26,4 milhões para 2018 A Câmara aprovou dia 7, o seu orçamento para 2018, no valor de 26,4 milhões de euros. O edil Figueira Mendes, refere que «Teremos em 2018 um reforço de mais de 5 milhões de euros, que advêm das contrapartidas financeiras do novo quadro comunitário e do aumento de receita de IMT, dos quais 4.4 milhões são direcionados para a realização de investimentos estruturantes no concelho, que começámos a preparar no anterior mandato. Será assim possível concretizar obras de grande envergadura que contribuirão de forma significativa para a dinamização da economia local, reforço da coesão social, e melhoria da qualidade de vida da população».
ALCOCHETE Samouco apaga 13 velas A Junta do Samouco festeja o 13.º aniversário da elevação de Samouco a vila, este domingo, a 10 de dezembro com a realização de uma sessão solene no salão nobre da junta, no decorrer da qual serão homenageados os bombeiros de Alcochete. A festa conta animação musical de Martim Vicente, finalista do “Ídolos”, e inclui desfile da fanfarra dos bombeiros, lanche e bolo de aniversário.
SANTIAGO DO CACÉM Alentejo Litoral preocupado com cuidados de saúde O Conselho Intermunicipal do Alentejo Litoral solicitou ao 1.º ministro, António Costa, uma reunião para alertar para o agravamento da qualidade dos cuidados de saúde prestados pelo Hospital do Litoral Alentejano, que serve 98 mil habitantes. A situação de fragilidade dest hospital e da Unidade Local de Saúde, tem vindo «a degradar-se, podendo, a curto prazo, comprometer ainda mais a prestação dos serviços à população».
MONTIJO Autarquia aprova reabilitação urbana Na reunião de câmara do dia 6 foi aprovada a Operação de Reabilitação Urbana e a alteração à Área de Reabilitação Urbana do Montijo, com votos a favor do PS e a abstenção comunista. O processo remonta a 2014, data em que foi aprovada a Reabilitação Urbana da cidade de Montijo. No final do mesmo ano foi viabilizada a delimitação da área de Reabilitação Urbana, bem como o respetivo quadro de incentivos e benefícios fiscais associados aos impostos municipais.
ALCÁCER DO SAL Feira do livro anima concelho Dinamização de contos, apresentação de obras literárias pelos autores e venda de livros a preços simpáticos, que convidam à sua oferta como presentes natalícios, constituem os elementos apelativos da 21ª Feira do Livro, da biblioteca municipal. Prossegue até dia 15 de dezembro, de segunda a quinta-feira, das 10 às 12h30 e das 14h30 às 19 horas, sendo que à sexta-feira, sábado e domingo o horário estará de acordo com as atividades.
SINES Filme sobre moradores percorre concelho O município organiza a 18, às 15h30, no pavilhão dos desportos, mais uma edição da festa-convívio de Natal para os séniores com mais de 60 anos. As inscrições estão abertas, até dia 15, nos espaços seniores de Sines e Porto Covo, piscina municipal, pavilhão dos desportos e câmara. A animação está a cargo de Tozé Pratas e Dina Teresa.
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POLÍTICA
ATRIBUIÇÃO DE PELOUROS NAS CÂMARAS DO BARREIRO E SESIMBRA
Pelouros com dois pesos e duas medidas As oposições no Barreiro e em Sesimbra sentem-se marginalizadas pelas maiorias na atribuição de pelouros. Curiosamente, no concelho barreirense, a queixa vem da oposição CDU e da vila ‘piscosa’ é o PS que reclama. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM SM
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o contrário da canção de Zeca Afonso, nos concelhos de Barreiro e Sesimbra é a força política mais votada quem «mais ordena». Na câmara gerida por Frederico Rosa, do Partido Socialista, os vereadores comunistas acusam o executivo da maioria de «excluir os seus eleitos na distribuição de pelouros para a câmara municipal», enquanto que em Sesimbra, em que a autarquia se manteve nas «mãos» da CDU, no último ato eleitoral, a de-
manda é inversa. Dizem os dois vereadores socialistas que «o princípio da democracia representativa, tão apregoado pelos comunistas, não foi respeitado!». Em ambos os casos as segundas forças políticas mais votadas, nas autárquicas (o PS em Sesimbra e a CDU no Barreiro) foram arredadas de qualquer pelouro, ou tempo, nos respetivos executivos municipais. No município, agora com gestão socialista, a CDU considera que «os factos são graves e representativos da profunda falta de respeito e de seriedade com que os eleitos do PS geriram o processo».
Ainda assim, os comunistas dizem «continuar disponíveis esperando que a CDU reconsidere a sua posição». OPOSIÇÕES PROMETEM TUDO FAZER PARA REPRESENTAR ELEITORES Ao contrário do que aconteceu no Barreiro, em que a CDU perdeu a câmara para o Partido Socialista, em Sesimbra a Coligação Democrática Unitária conseguiu segurar a maioria que tinha conquistado há quatro anos e os dois vereadores socialistas, eleitos pela população, mostram-se agora indignados com uma «aliança à direita, com a coligação Mais Se-
MAIORIA CDU APROVOU PACOTE DE ALTERAÇÕES
IMI volta a ser tema de discussão em Setúbal
Francisco Jesus e Frederico Rosa simbra (PSD/ CDS-PP)» ficando «a sensação nítida de que foi uma decisão tomada ao nível distrital (ou nacional), fazendo tábua rasa da vontade do presidente da câmara, que assim come-
ça muito fragilizado». À semelhança da posição assumida pelos vereadores, sem tempos e sem pelouros, da CDU na Câmara (Socialista) do Barreiro, também os vereadores, sem tempos e
sem pelouros, do PS na Câmara (Comunista) de Sesimbra garantem que «tudo farão enquanto oposição, para representar condignamente os eleitores que em si votaram».
ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE SETÚBAL
Rui Garcia foi reeleito presidente da direção da AMRS
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Câmara de Setúbal aprovou, na última reunião pública, os valores do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a aplicar em 2017 e a liquidar em 2018. O IMI aplicável no concelho terá taxas 0,45 por cento para os edifícios urbanos e de 0,8 para prédios rústicos. O combate à desertificação, o incentivo ao mercado de arrendamento e a promoção da revitalização urbana foram preocupações inerentes à estratégia que contribuiu para a definição dos valores, mais as respetivas minorações, majorações e isenções, a aplicar no âmbito do imposto durante este ano. Os valores podem variar entre minorações de 15 a 50% consoante respondam ou não às estratégias de melhoramento do parque habitacional incentivadas pela autarquia e a sua localização. PS VOTA CONTRA MESMO COM MINORAÇÕES APROVADAS No sentido inverso, as majorações do IMI penali-
zam para o triplo, ou seja, 200 por cento, prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano ou, inclusivamente, em ruína. As majorações da taxa do IMI são também aplicáveis, em 30 por cento, nos casos dos prédios urbanos degradados em que o estado de conservação seja avaliado como “Péssimo” e, em 15 por cento, naqueles cujas avaliações obtenham o grau “Mau”. Apesar das minorações previstas, o Partido Socialista voltou a votar contra a
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proposta apresentada pela CDU e apresentou uma declaração de voto onde, uma vez mais, acusa a maioria comunista de ter «uma politica de maximização de receitas por via de impostos, em detrimento duma política fiscal mais justa para quem reside em Setúbal e Azeitão». O PS voltou a propor uma taxa de IMI de 0,40 com o objetivo de no fim do mandato ser possível aplicar a taxa mínima prevista por lei, 0,30. No entanto a proposta foi chumbada pela maioria.
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ui Manuel Garcia, presidente da câmara municipal da Moita, foi releito, por unanimidade, no último dia 4, presidente do conselho diretivo da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) que se dedica à promoção e desenvolvimento de projetos comuns a onze municípios, dos treze, que o Distrito de Setúbal integra. A eleição dos novos representantes autárquicos visou, ainda, o vereador da câmara municipal de Setúbal, Manuel Pisco, cuja proposta, para o cargo de vice-presidente do organismo, mereceu, igualmente, a concor-
dância dos representantes dos municípios, a par dos nomes de Jorge Osvaldo dos Santos Gonçalves, vereador da câmara do Seixal, que assume funções de secretário da AMRS, e dos vogais João António Pintassilgo, vereador da câmara do Barreiro e Maria Margarida Santos, vereadora do executivo municipal de Santiago do Cacém. Francisco Jesus, edil Sesimbrense, assume, também na AMRS, um lugar que coube, anteriormente, a Augusto Pólvora. O trabalho do autarca, falecido este ano, e o seu contributo para o bom trabalho da Associação, enquanto presidente da
assembleia intermunicipal, foi reconhecido por todos os representantes políticos presentes na sessão de eleição que acabariam por nomear Vivina Nunes, vereadora na Moita, para vice-presidente e João Luís Couvaneiro, que agora acumula as funções de vice-presidente da câmara de Almada com as de secretário da AMRS. No conselho fiscal as representações cabem aos municípios de Sesimbra, Palmela e Montijo, através dos vereadores José Polido, Luís Calha e Ricardo Bernardes, presidente, vice-presidente e secretário, respetivamente.
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MENSAGEM DE D. JOSÉ ORNELAS, BISPO DE SETÚBAL
“Advento: Tempo de esperança ativa” sa Igreja e o mundo em que vivemos. Porque Deus vem para o meio de nós e nos acompanha com o seu Espírito, é possível caminhar, mudar, melhorar. É tempo de abrir o nosso coração a Deus que abre os olhos do nosso coração para além daquilo que vemos, sabemos e podemos. É tempo de ter esperança! É tempo de ser esperança! Mas o advento não é apenas contemplação e sonho idílico de futuro. É um tempo de caminho concreto, é esperança ativa que torna possível a mudança. Motivados pela fé, transformados pelo Espírito de Deus, pomo-nos a caminho, para transformar-nos e para transformar; converter-nos e converter. Não nos resignamos nem nos deixamos intimidar pelas maiores dificuldades, pelo sofrimento ou pelos nossos limites e pecados. A esperança faz-nos avaliar, corrigir e avançar, para construir um mundo melhor, para levar luz onde há trevas, reconciliação onde há conflitos, pão onde há fome, justiça onde há opressão, fé onde há, apenas, materialismo e solidão.
QUINTA DO CONDE TEM PAI NATAL GIGANTE DE CHOCOLATE
Escultura tem quase dois metros e pesa 150 kg
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abituado a «grandes feitos», desde que abriu portas no final de 1996, o pasteleiro, e cake designer, Eduardo Cerqueira, não deixa os seus créditos em mãos alheias e todos os anos surpreende os clientes habituais da Pastelaria Barca Doce, na Quinta do Conde, com trabalhos de precisão e talento, dignos de um livro de recordes. Este ano, foi isso que aconteceu, mais uma vez, com a criação de uma escultura com mais de 1,80m e 150kg de chocolate. Ao que apurámos é, mesmo, o maior Pai Natal de chocolate do Mundo e está a fazer as delícias, não só, de miúdos, mas, também, de graúdos que não se cansam de se fotografar ao lado da peça de arte. Um trabalho «de paciência» que demo-
rou quatro semanas a «ganhar vida» e que vem reforçar o reconhecimento nacional e internacional da pastelaria que, por inúmeras vezes, já conquistou o 1º prémio de festivais de renome como o Festival de Chocolate de Óbidos, «com esculturas inigualáveis». Além disso, o conceituado pasteleiro levou a «Barca Doce» ao primeiro lugar do pódio nos concursos «Cake Design 2013» e «Decoração de Bolos», este último organizado pela revista «Cake Design». O Pai Natal de 1,80m está em exposição na pastelaria, na Quinta do Conde, que passou a integrar o “roteiro de doçaria” com centenas de pessoas a visitar, nos últimos dias, uma das primeiras pastelarias daquela Freguesia do concelho de Sesimbra para posar ao lado da figura principal desta quadra festiva.
Guia-nos neste caminho de conversão, João Batista, o profeta do advento. É tempo de sair de si próprio, de abrir os olhos aos que nos cercam, de estender a mão a quem está caído, para construir um mundo mais justo, mais solidário e mais humano. Vivamos este tempo de advento guiados por Maria: na leitura atenta da Palavra de Deus; na oração pessoal, em família e na comunidade cristã; e na abertura do coração aos que mais precisam de atenção, de ajuda, de esperança. Setúbal, 1 de dezembro de 2017 + José Ornelas Carvalho Bispo de Setúbal
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AO MELHOR MOSCATEL DO MUNDO. TÊM SIDO ANOS EXCELENTES PARA O MOSCATEL DE SETÚBAL. O Moscatel Roxo 2013 da Venâncio Costa Lima ganhou este ano o prémio de Melhor Moscatel do Mundo, no concurso Muscats Du Monde. Um prémio que também já tinha sido conquistado em 2011, com o Reserva 2006, e que se vem juntar às várias distinções que o Moscatel de Setúbal tem recebido nos últimos anos. Neste mesmo concurso, o Moscatel Roxo da Adega de Pegões ganhou no ano passado o prémio de melhor do mundo e, em 2009, a prestigiada revista americana Wine Advocate atribuiu 100 pontos Robert Parker ao Moscatel da José Maria da Fonseca de 1947.
Seja responsável. Beba com moderação.
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3 de dezembro iniciamos o novo ano litúrgico, assumindo a caminhada do Advento, que nos levará até ao Natal do Senhor. Este tempo sublinha a dimensão de caminho e de esperança que carateriza a fé cristã, promovendo uma atitude ativa de compromisso na transformação da própria vida e do mundo à nossa volta. Essa atitude nasce de uma visão realista de fé, que nos torna conscientes do valor e das capacidades de nós próprios e da realidade que nos rodeia, mas igualmente dos seus limites: os erros, o sofrimento, a pobreza, a injustiça, a guerra, a desumanização. Quem crê descobre, em si próprio e à sua volta, a ação do Espírito de Deus que aponta e conduz à transformação positiva da vida: o mundo não é perfeito, mas pode ser melhor e nós somos desafiados a ser parte dessa transformação. A atitude de Maria e a palavra dos profetas que acompanharão este nosso caminho convidam-nos a olhar com realismo e esperança para nós próprios, para a nossa família, a nos-
Mais do que razões suficientes para brindarmos a este sucesso.
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NATAL 2017
ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A INTEGRAÇÃO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE SEM-ABRIGO
Uma centena de medidas vão beneficiar 4 mil pessoas O Conselho de Ministros aprovou um documento com as medidas que se pretendem por em prática, junto das pessoas em situação de sem-abrigo, até 2023. Com um orçamento de 60 milhões de euros, os objetivos da Comissão Interministerial, criada para assegurar a definição, articulação e execução da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSS), passam pela “inclusão social e combate à pobreza e discriminação”. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM SM
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Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que todas as pessoas têm direito a um nível de vida condigno. Direito que se reflete, inclusive, no acesso à habitação. Um direito constitucional reforçado anos mais tarde pelo Pacto Internacional sobre direitos económicos, sociais e culturais e também pela Constituição Portuguesa. No entanto, os dados mais recentes dão conta da existência de cerca de 4 mil pessoas sujeitas à situação de sem-abrigo,
pelas mais variadas circunstâncias. Para tentar inverter esta tendência, discriminatória, foi criada uma Comissão Interministerial para pôr em prática a Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, para os anos 2017-2023 (ENIPSSA). O documento contempla mais de 100 medidas que visam «o acolhimento residencial, o alargamento e integração da intervenção na área da saúde e a promoção da formação e integração profissional das pessoas sem-abrigo». Uma intervenção que se espera «eficaz» junto de todos aqueles que se en-
contrem sem teto, a viver no espaço público, alojados em abrigos de emergência, com paradeiro em local precário, ou em alojamento temporário destinado para o efeito. As medidas repartidas em três eixos fundamentais São três os eixos fundamentais com os quais se pretende assegurar o acesso aos cuidados de saúde, garantindo «o acesso ao SNS de todas as pessoas em situação de sem abrigo»; assegurar o apoio técnico à saída de um alojamento temporário durante o tempo necessário, «atribuindo um gestor de caso a cada pessoa»; promo-
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NATAL 2017 ver o acesso a habitação recorrendo a programas existentes, ou a criar, ou assegurar que ninguém é desinstitucionalizado sem que tenham sido ativadas as medidas e apoios para garantir um lugar adequado para viver, sempre que se justifique, «criando, até 2023, condições para prevenir as situações de sem-abrigo na desinstitucionalização». Em parceria com os 17 Núcleos de Planeamento e Intervenção Sem Abrigo já existentes, e com os que serão criados, a nível local, com a implementação da ENIPSS, os serviços de segurança social e os demais institutos públicos das áreas da ação social, trabalho e emprego, irão elaborar, nos próximos dias, vários documentos de suporte para a divulgação do conceito de pessoa em situação de sem-abrigo, para que o processo de informação à comunidade seja uma realidade “o quanto antes” para que, a partir daí, se possam introduzir, a médio prazo, as medidas constantes no documento com mais de cinquenta páginas.
ENTIDADES LOCAIS DE APOIO QUEREM “VER PARA CRER” Entre os serviços regionais de Segurança Social, os núcleos de apoio aos sem-abrigo, as associações sem fins lucrativos, os centros de acolhimento temporário e os centros de apoio a sem-abrigo no distrito de Setúbal, os responsáveis que auscultámos, sobre a Estratégia Nacional para a Integração, querem «ver para crer». Habituado a lidar com situações de extrema necessidade, «e outras tantas que se devem a más escolhas, investimentos desaconselhados ou ausência de familiares, em virtude de terem emigrado», o coordenador do Centro de Apoios aos Sem Abrigo (C.A.S.A) de Setúbal admite a urgência da intervenção, mas aguarda «com serenidade a passagem do papel à prática» das medidas de que vai ouvindo falar. Hoje o centro que dirige dá resposta a cerca de 155 pessoas, com as mais distintas carências. Aproximadamente 35 são pessoas em situação de sem-abrigo e mais de 100 famílias carenciadas, em Setúbal e Azei-
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tão, para as quais o conceito de casa «deixa muito a desejar», tais não são as necessidades básicas, com que se deparam no dia a dia. Em Sesimbra, apesar de não haver respostas concretas, a nível de pessoas sem-abrigo, conhecem-se dois casos, mas nem o “Sr. Artur” nem o “Holandês” pretendem «aceitar qualquer tipo de institucionalização ou pernoita». Já no que concerne ao centro de acolhimento aos sem-abrigo, que funciona em articulação com os serviços de ação social da autarquia, a Associação de Beneficência Amizade e Solidariedade (ABAS) e o Centro Regional de Segurança Social, tem os quatro lugares possíveis ocupados, com pessoas que, apesar de não serem consideradas «sem-abrigo» estão numa situação de vulnerabilidade e carência reconhecida. No concelho vizinho do Seixal os números são «assustadores», mas não fazem demover Vítor Dias, da associação «Dá-me a tua mão», que todos os dias ajuda mais de 600 famílias. Na volta solidária diária, na qual
distribui «sopa, fruta, sandes e bolos» visita mais de 200 famílias, onde se incluem cerca de 20 pessoas em situação de sem-abrigo. Com o apoio do Banco Alimentar, padarias, pastelarias e um restaurante, «de 15 em 15 dias, as restantes 400 famílias vêm ao nosso encontro, para levar mais comida e bens que nos vão entregando», refere. Contrariamente ao programa do governo, que «não conhece, ainda», Vítor conhece bem a realidade de quem vive com dificuldades, «quer sejam sem-abrigo, quer sejam pessoas que têm uma casa, mas que lhe falta tudo lá dentro». A estratégia para os próximos seis anos «pode ser, intencionalmente, muito boa», mas também a Rumo, cooperativa de solidariedade social a atuar no Barreiro, desconhece as medidas a implementar. Laura Pinheiro, vice-presidente da instituição, não conhece ainda o documento, mas espera que as medidas agora anunciadas se possam traduzir num trabalho real no terreno.
Sivipa regista crescimento de 30 por cento
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Sivipa, de Palmela, para este Natal, sugere o seu vinho Serra Mãe Reserva Branco para acompanhar o tradicional Bacalhau na Ceia de Natal. De acordo com o enólogo Filipe Cardoso, a empresa encontra-se «bem de saúde», sublinhando que este ano, em termos de faturação, «estamos a ter um crescimento significativo, que rondará os 30 por cento, muito alcançado pelas exportações», vinca. Quanto a medalhas, Filipe Cardoso revela que
este ano a Sivipa obteve «uma medalha de platina e uma classificação de 98 pontos em 100 possível, com o nosso Moscatel de Setúbal 1996, no Decanter World Wine Awards, sendo inclusivamente, considerado o Melhor Vinho Fortificado português». No presente ano, a faturação da empresa rondará «os 2 milhões de euros, sendo que o ano passado fechamos com 1.5 milhões de euros». Filipe Cardoso adianta que, ainda este ano, irá ser lançado o Serra Mãe Reserva branco.
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JMF com bons vinhos para a Ceia de Natal
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JMF, de Azeitão, para a Ceia de Natal, aconselha o seu José de Sousa 2015, um tinto parcialmente fermentado em ânforas de barro que combinam com os pratos tradicionais desta época como peru ou bacalhau no forno. Para as irresistíveis sobremesas de Natal a empresa sugere o Alambre Moscatel de Setúbal Roxo 2012. A empresa está de «muito boa» saúde. «Vamos fechar o ano a aumentar vendas e resultados. A vindima foi bastante boa, em quantidade e em qualidade. As nossas expectativas em relação aos vinhos a lançar no próximo ano são também ótimas», vinca Sofia Franco. No que toca a prémios deste ano, a JMF não destaca nenhum em especial. «O principal prémio é o reconhecimento diário
Solidariedade em época de Natal
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que nos é feito por todos os nossos consumidores». O volume de negócio regista um crescimento de 10 por cento. «Prevemos fechar 2017 com um aumento de vendas de 10 por cento. A nossa performance quer no mercado nacional, quer nos cerca de 70 países para onde exportamos os nossos vinhos, foi bastante boa e esperamos manter este crescimento no próximo ano». Em 2017 a JMF lançou
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várias novidades, como um branco doce, o Avis Rara, um novo rosé, o Quinta de Camarate Rosé, um vinho inspirado nos Icewines canadianos, o Alambre Ice, dois vinhos 100 por cento fermentados em ânfora, o Puro Talha branco e tinto e ainda dois generosos únicos da nossa região, o Bastardinho de Azeitão 40 anos e ainda o Moscatel Trilogia, que combina 3 grandes colheitas do século XX: 1900, 1934 e 1965.
Natal é regra geral a época da solidariedade. Altura de pensar nos que menos têm e nos que estão sós. Altura de ajudar quem mais precisa. Por isso, as campanhas solidárias são sempre mais fáceis nesta época do ano. Que o diga o José Pina, o Zeca da Fonte Nova, que volta a pôr a mesa na noite de Consoada para aqueles que não têm companhia ou condições financeiras para uma ceia de Natal. Na noite de 24 para 25 de Dezembro, juntamente com a família, abre as portas do Grupo Desportivo da Fonte Nova, do qual é dirigente, e serve o típico bacalhau com todos, as filhóses e o bolo rei. Ao longo do mês vai recebendo os donativos para o jantar e organiza também uma noite de fados, no dia 17, para recolha de fundos. Há mais de 30
anos que esta é a tradição na Fonte Nova, e vai ser assim «enquanto houver quem ajude, porque a porta estará sempre aberta». JANTAR E RETIRO PARA AQUISIÇÃO DE APARELHO DE RADIOGRAFIA A Casa de Oração de Santa Rafaela Maria, em Palmela vai dinamizar, no dia 17 deste mês, um retiro de advento orientado pela Irmã Ana Melo e Castro, da congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, e um jantar
solidário para aquisição de um aparelho de radiografia para a clinica social do Bairro da Bela Vista. Se o retiro tem um custo de 12€, com almoço incluído, o Jantar Solidário tem a particularidade de não ter custo fixo associado. O objetivo é que com o contributo de cada participante, que «dará o que entender» seja possível à congregação comprar um aparelho de radiografia para doar à Clinica Social Dentária no Bairro da Bela Vista, em Setúbal.
NATAL 2017
CÂMARAS E COMÉRCIO INVESTEM MILHARES NESTA QUADRA FESTIVA
Região engalanada para receber o Natal Mercados de Natal, extensas iluminações, pistas de gelo, muito chocolate, música, solidariedade e as cores predominantes de verde e vermelho marcam o mês de dezembro um pouco por todo o país e o distrito não é exceção. O Natal vive-se em pleno com miúdos e graúdos a tirar partido da festa da família. TEXTO MARTA DAVID IMAGEM SM
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Natal é, por regra, uma das épocas do ano em que o comércio tradicional mais vibra e em que as baixas citadinas ganham maior animação. As autarquias investem milhares de euros em decorações natalícias, com grande destaque para as iluminações, e os motivos de interesse comercial têm tendência a voltar ao centro das cidades, tantas vezes esquecidos ao longo de todo o ano. Os mercados de Natal, com pequenas bancas de artesanato e doçaria, tornam-se num espaço onde é possível comprar os presentes a um preço mais tentador enquanto, simultaneamente, as animações de música, teatro e não só, transportam famílias inteiras para a fantasia da quadra. Um pouco por todo o distrito existem motivos de interesse e várias animações para esta época.
Na Moita, por exemplo, ao longo de todo o mês de dezembro, têm lugar atividades para animar os espaços públicos das freguesias. O teatro vai andar pelas ruas do concelho com a peça “As Férias de Natal estão a Chegar”. Há com animações diversas, ofertas-surpresa e até a presença do Pai Natal vai ser uma constante em todas as freguesias do concelho. Em Setúbal, a animação começou logo no dia 1 deste mês com a chegada do Pai Natal que, puxado por um trenó, tinha centenas de crianças à sua espera. O Mercado de Natal, no Largo do Bocage, animações nas principais ruas da baixa e uma árvore de Natal gigante, na avenida Luísa Todi, promovida por um empresário local, são alguns dos motivos de interesse da capital de distrito. O Parque da Cidade, no Barreiro, recebeu este ano uma pista de gelo cuja receita reverte para fins solidários. A funcionar desde o início do mês, e até 2 de janeiro,
a entrada custa dois euros que serão entregues às instituições de solidariedade social CERCIMB, CAI, CJT – Centro Jovem Tejo, entre outras. Mais a sul do distrito, em Grândola, a Câmara Municipal promove, em parceria com as juntas de freguesia, as associações e o comércio local, a iniciativa “Natal em Grândola”. Nesse sentido, e há semelhança dos anos anteriores, serão sorteados vales de compras para quem comprar os seus presentes no comércio local, sendo que no centro da “vila morena” estará igualmente uma árvore de Natal em ferro, com 15 metros de altura e decorada com 19.800 microlâmpadas led, totalmente construída pelos funcionários do Município. O Pai Natal chega dia 9, ao Largo de São Sebastião, e o espetáculo “O Circo Mágico de Natal”, pelo Cardinali Live Entertainment terá lugar no dia 10, no Parque de Feiras.
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UM MUNDO MELHOR O objetivo de habitar um mundo melhor é comum a muitas pessoas. onstru lo dar os primeiros passos para esse fim executar as primeiras ações, começa em cada um de nós. A partir da nossa casa para a nossa comunidade e desta para outras, até proliferar pelo mundo. Enquanto dirigentes políticos, sentimos responsabilidade acrescida na orientação e hierarquização das nossas ambições, no estabelecimento de metas exe u eis no cumprimento dos nossos son os. Com esse sentido de compromisso, associado à legitimidade que recentemente nos foi renovada, anunciamos a intenção de continuar a trabalhar na Junta de Freguesia por uma Quinta do Conde mais próspera, mais capacitada, mais acolhedora, mais solidária, mais inclusiva e mais bonita. om confian a e com determina o As ações que propomos realizar em 2018, inscritas nos instrumentos previsionais da autarquia, fazem parte de um conjunto mais amplo previsto para os pr ximos uatro anos. al como em uase tudo na ida se a nas nossas vidas individuais ou coletivas, é preciso começar, é necessário ir a endo por ue no final uando nem nos recordamos das ad ersidades que enfrentámos para atingir este ou aquele objetivo, o balanço é compensador. resce a autoestima e a confian a aumentam os alores da tolerância e da compreensão. É óbvio, porque tem sido assim e tudo faremos para que assim continue, o xecuti o conta com a colabora o de outros coleti os nomeadamente a Assembleia de Freguesia e, sobretudo, com a dedicação dos trabalhadores. Não obstante as adversidades previsíveis e aquelas que não são agora imagináveis, sublinhamos, a Junta de Freguesia - os seus eleitos e os seus trabal adores ar o por corresponder s expetati as dos uintacondenses. A todos, fraternais votos de boas festas de Natal, em família, com felicidade, saúde, paz e amor. Condições que, desejamos a todos, se prolonguem por todo o ano de 2018. Vítor Antunes (Presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde)
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DESPORTO
Eleições no V. Setúbal envoltas em polémica
Corrida S. Silvestre em Almada
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advogado Vitor Hugo Valente já garantiu que vai voltar a candidatar-se à presidência do V. Setúbal, cujas eleições estão marcadas para dia 21, mais concretamente a todos os órgãos do clube. O presidente da Assembleia Geral, Cardoso Ferreira, diz que só aceita a lista para a direcção, pois foi este o único órgão que se demitiu. Vitor Hugo Valente, que foi derrotado nas urnas nas eleições de março deste ano, que deram a vitória a Fernando Oliveira, realça que pretende apresentar uma lista a todos os órgãos sociais do clube. «Em 107 anos de história do clube as eleições foram sempre com listas completas. Basta ver o artigo 32.º dos estatutos do Vitória que diz
que as eleições da competência da Assembleia Geral far-se-ão por lista completa, considerando-se eleita a lista que obtiver mais votos…». Já o presidente da mesa da Assembleia Geral, Cardoso Ferreira, garante que as eleições do dia 21 destinam-se apenas à direção,
pois este foi o único órgão que apresentou recentemente a demissão devido à voz crítica de alguns sócios opositores. «Não vou aceitar listas completas ao ato eleitoral, uma vez que apenas estão convocadas eleições para a direção, o único órgão que se demitiu. Não posso admitir mais do que
está escrito na convocatória. Só posso admitir uma lista para a direção». O atual presidente demissionário, Fernando Oliveira, ainda não garantiu se irá voltar a recandidatar-se no dia 21, mas, fontes seguras, garantem que «é provável a recandidatura acontecer».
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o dia 16, a partir das 17h30, realiza-se a tradicional S. Silvestre de Almada, prova desportiva noturna, composta por uma corrida de 10 quilómetros e uma caminhada de 5 quilómetros. Este ano, a partida e chegada estão localizadas no parque de estacionamento, junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, na Av.
Aliança Povo M.F.A., em Cacilhas. O percurso inclui as principais ruas e avenidas das freguesias de Cacilhas, Cova da Piedade, Laranjeiro e Almada, incluindo a passagem pelo interior da Base Naval de Lisboa (Alfeite), espaço habitualmente encerrado ao público. Inscrições até este domingo, dia 10. A prova destina-se a maiores de 18 anos, nos vários escalões.
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Complexo desportivo vai nascer na Praça de Portugal
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município sadino aprovou esta semana, em reunião pública, a abertura de concurso público para a concessão de exploração de um terreno municipal destinado a construção e exploração de um Complexo Desportivo Integrado, na Praça de Portugal. No sentido de desenvolver a prática desportiva no concelho, a autarquia considera fundamental criar condições que permitam a construção de novos equipamentos desportivos, aproveitando a existência de terrenos municipais disponíveis perto de zonas ur-
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banas e o eventual interesse de entidades privadas que queiram investir nessa área. O concurso público aprovado visa a concessão de exploração, pelo prazo de 40 anos, de um terreno municipal, na Praça de Portugal, com uma área de 4600 metros quadrados, para construção e exploração de um Complexo Desportivo Integrado, que inclui piscina com o mínimo de 25 metros de comprimento e 12,5 de largura, sauna, SPA, salas de atividades de grupo, salas de exercício e musculação. De acordo com o que
está definido no caderno de encargos, o concessionário deve construir, igualmente, no mesmo lote, um estacionamento subterrâneo. O preço-base da contrapartida a pagar à autarquia é de 700 mil euros, montante traduzido em intervenções de beneficiação em equipamentos desportivos do concelho de Setúbal. O concessionário fica, ainda, obrigado a permitir o acesso gratuito à piscina a atividades promovidas pela Câmara com alunos das escolas de 1.º ciclo do ensino básico e com a população sénior no âmbito de projetos municipais.
NEGÓCIOS
AUTOEUROPA JÁ ADMITE NOVO HORÁRIO PARA GARANTIR VOLUME DE PRODUÇÃO
Administração assume posição para garantir início do ano em pleno Depois do segundo chumbo aos horários negociados com a comissão de trabalhadores, a administração da Autoeuropa quer garantir que o novo ano começa com um modelo de horário que cumpra com as encomendas. Enquanto isso, continua o processo negocial com os representantes dos trabalhadores. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM
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administração da Autoeuropa acabou com as dúvidas: «Será tomada uma decisão que cumpra com a lei, mantenha o emprego, assegure o crescimento da fábrica e o programa de produção». É o que avança a unidade fabril da Volkswagen de Palmela em comunicado, assegurando ainda que, paralelamente, a empresa «vai manter abertos os canais de comunicação com as partes envolvidas», reportando-se às negociações com os representantes dos trabalhadores. Quer isto dizer que os gestores da Autoeuropa admitem pôr em prática um horário de laboração contínua, tendo em conta
as encomendas do novo modelo da Volkswagen para o próximo ano, alertando que a fábrica pode correr o risco de entrar “em incumprimento com o programa de produção”. ADMINISTRAÇÃO QUER MODELO DE TRABALHO QUE CUMPRA AS ENCOMENDAS Ainda segundo o comunicado da administração - emitido após a informação ter sido passada aos trabalhadores - «é indiscutível a necessidade de ter no início do novo ano um modelo de trabalho que responda às encomendas dos clientes para a primeira metade de 2018», sublinhando a empresa que «todos os colegas envolvidos no processo têm também de ser informados atempadamente”. No mesmo comunicado, a Autoeuropa recorda como desde 2015, em que a laboração contínua foi considerada no
acordo laboral, «se tem procurado construir um modelo de trabalho que seja o mais conveniente possível para todas as partes envolvidas», admitindo uma compensação adicional à prevista na lei, a par da implementação de um terceiro turno com um esquema de rotação a pedido dos colaboradores e a atribuição de 25% de subsídio de turno. Os gestores alertam ainda para o facto do «gigante alemão» radicado em Palmela ter mantido os postos de trabalho, mesmo aquando da redução do volume de produção que viria a empurrar cerca de 400 trabalhadores para outras fábricas do grupo Volkswagen durante esse período. Esta semana foi dada por concluída a quarta fase do processo de recrutamento de dois mil novos trabalhadores.
Adega de Palmela investe 2 milhões de euros nas suas instalações
Adega de Pegões com o melhor ano de sempre
Sem ajudas do Estado e comunitários, o papel dos cerca de 300 sócios da Adega de Palmela tem sido fundamental para melhorar as instalações velhinhas. Com a aposta numa boa relação preço/qualidade, a faturação dos seus vinhos de excelência continua a subir. TEXTO ANTÓNIO L IMAGEM SM
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Adega de Palmela, que está a celebrar 62 anos de vida e que este ano ganhou cerca de 60 medalhas em vários concursos de vinhos, continua a apostar em fortes investimentos para proporcionar boas condições de trabalho e continuar a produzir vinhos de qualidade. José Manuel Coutinho, presidente do conselho de administração, realça os vários investimentos: «No início de 2016 começámos a investir na receção das uvas e na vinificação. Um investimento que rondou os 2 milhões de euros e que permitiu a receção de 400 toneladas de uva por dia. Foi um aumento significativo, que veio melhorar a vinificação do vinho. Também houve investimento no sistema de frio,
que permite controlar a temperatura das cubas por parte do enólogo a partir de casa». Na área da publicidade/marketing também houve investimentos. «Contratámos uma empresa de comunicação e outra de imagem, para promover e desenhar os nossos rótulos, respetivamente». Com a AVIPE, foi celebrado protocolo para assistência aos sócios para que as uvas cheguem nas melhores condições. FATURAÇÃO A SUBIR Em 2016, o volume de vendas da adega subiu 20 por cento, em comparação com 2015, o que é «muito bom». E este ano espera-se outro crescimento de «20 por cento». Além disso, «esta casa esteve muitos anos sem fazer investimentos. Vamos continuar a investir, porque há muita coisa para fazer. Os investimentos têm sido suportados pelos
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sócios. Apoios comunitários e estatais tem sido zero». «Concluímos 2016, com o menor passivo dos últimos 15 anos», o que revela uma boa gestão desta equipa. Todavia, ainda é preciso apostar nos armazéns de produto acabado e em linhas de enchimento. «As vendas estão a disparar e precisamos de nos preparar como deve ser e apostar, mais tarde, no Enoturismo», vinca.
A adega tem vindo a apostar em novos rótulos e imagens, com o lançamento da gama Vila Palma, em meados de 2016. «Cada rótulo conta uma história. É uma homenagem à vila. Os novos rótulos, em oblíquo, são inspirados nos murlões da igreja de Santiago do castelo». Brasil, China, Alemanha, França e Angola são os principais países para onde exporta a empresa.
Adega de Pegões sugere para as festividades natalícias os néctares Adega de Pegões Grande Reserva tinto e o Moscatel Superior Roxo, para acompanhar o bacalhau e os doces, respetivamente. A empresa goza de «boa saúde», de acordo com o enólogo Jaime Quendera: «Este é o nosso melhor ano de sempre, quer em termos de vendas quer em termos de prémios». Dos prémios recebidos este ano, Jaime Quendera destaca o título de Empresa do Ano, conquistado no International Wine & Spirit Competition, em Inglaterra. «Receber o prémio de melhor produtor português do ano é muito bom». No princípio de 2018, a empresa irá lançar um novo vinho varietal.
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CULTURA
JOÃO PRAIA GARANTE QUE 2018 VAI SER UM ANO REPLETO DE GRANDES PROJETOS
«Vou estrear-me nas marchas de Lisboa e vou orientar um grupo cénico em Setúbal»
UHF apresentam novo álbum no Forum Almada
O jovem talentoso setubalense João Praia, que idealizou os cenários e os figurinos da nova revista de Carlos Espanhol, sublinha que 2018 vai dar-lhe grandes alegrias. Além de estrear-se nas marchas de Lisboa, como figurinista, tenciona orientar um novo grupo cénico em Setúbal, e ser o mentor, a solo da marcha do Bairro Santos Nicolau. TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM
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figurinista/cenógrafo setubalense João Praia volta a trabalhar com Carlos Espanhol, desta feita na revista à portuguesa “Lisboa foi a votos. E agora?”, que estreou este mês na Sociedade Musical Ordem e Progresso, em Lisboa. Além dos figurinos e da cenografia, o jovem idealizou também todo o designer gráfico do referido espetáculo. «É a minha terceira participação em revistas populares de Carlos Espanhol. Desta vez fiz os figurinos da abertura e do fecho dos principais atos, bem como os do momento dos fados. É, sem dúvi-
da, um grande desafio continuar a trabalhar com estre mestre da revista popular e das marchas de Lisboa. Sempre gostei muito de teatro e é um desafio que espero continuar a desenvolver», realça o jovem talento sadino. “Lisboa renovada”, “Lisboa dos Azulejos” e “Homenagem a ilustres cantores” são os temas da abertura e fecho do 1.º ato, e do final, respetivamente. João Praia garante que 2018 vai ser um ano em cheio em termos de projetos. No que concerne a marchas populares, João Praia, adianta que vai ensaiar, a solo, a marcha do Bairro Santos Nicolau, em Setúbal em 2018. E, no mesmo ano, espera estrear-se nas marchas alfacinhas, mais propriamente na marcha de Campo de
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Ourique, que será ensaiada por Carlos Espanhol. João Praia espera também orientar (como ator e encenador) um novo grupo cénico que irá nascer no Bairro Santos Nicolau e que irá apostar em «peças cómicas». João Praia já cola-
borou nas marchas da Palhavã, Pontes, ACTAS e Grupo Desportivo Independente. Vai estrar-se, em 2018, na marcha do Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau, um «sonho antigo» agora tornado realidade.
s UHF apresentam ao vivo, no auditório FNAC do Almada Fórum, este sábado, às 22 horas, o seu novo trabalho discográfico, “A Herança do Andarilho”, que reúne sete canções escritas por José Afonso e três do repertório do grupo - a herança. «José Afonso partiu desta fisicalidade há 30 anos, mas a sua obra é património imaterial português», realça o vocalista António Manuel Ribeiro. Mais de três décadas passadas sobre a edição do seu último trabalho, um disco com canções de José Afonso entra e permanece no Top de vendas discográficas desde que foi editado, há quatro semanas.
CULTURA
RAIO-X
POR ANTÓNIO LUIS
SÉRGIO ROSADO
AGENDA ALMADA09DEZEMBRO21H30
NATHAN, O SÁBIO
TEATRO JOAQUIM BENITE Nathan, o Sábio, texto de Gotthold Ephraim Lessing, com encenação de Rodrigo Francisco, está em cena até dia 17. É um dos clássicos da dramaturgia mundial. Publicada em 1779, esta peça é uma ode à tolerância e um texto fundamental do Século das Luzes.
BARREIRO09DEZEMBRO21H30
O INSPECTOR
TEATRO MUNICIPAL A ArteViva - Companhia de Teatro do Barreiro, mantém em cena a grande comédia de Nikolai Gógol. “O Inspector”, com encenação de Jorge Cardoso. É um texto com influência decisiva na história do teatro e por muitos considerado um clássico.
SETÚBAL09DEZEMBRO21H30
NOITE DE TUNAS FORUM LUÍSA TODI
O X festival “Por Terras do Sado” promete aquecer as noites frias de Setúbal, com mais uma calorosa exibição das tunas académicas, numa organização da T.A.S.C.A. – Tuna Académica Setúbal Cidade Amada.
SEIXAL09DEZEMBRO21H30
FILHO DA TRETA FORUM CULTURAL
“Filho da Treta” encerra mais uma edição do festival de teatro. Com José Pedro Gomes e António Machado, texto de Filipe Homem Fonseca e Rui Cardoso Martins, e encenação de Sónia Aragão. Uma divertida comédia, não perca.
SANTIAGO DO CACÉM 09DEZEMBRO16H30
POESIA ADOLESCENTE
«GOSTARIA DE GANHAR UM GRAMMY AWARDS» Aos 37 anos, o cantor/músico Sérgio Rosado, dos Anjos, sonha em ganhar um grammy awards. Pertence ao signo Peixes e reside no Seixal. Teme a solidão. QUAL O SEU MAIOR SONHO PROFISSIONAL? Ganhar um grammy awards. E PESSOAL? Considero-me uma pessoa de sorte, já tenho muitas das coisas que pessoalmente queria ter. CIDADE PREFERIDA? Tenho várias cidades preferidas. QUAL O LOCAL QUE GOSTARIA DE CONHECER E QUE AINDA NÃO VISITOU? Camboja/Vietname. UM DESEJO PARA 2017? Saúde para mim e para a minha família e levar a nossa tour bem “Longe“. QUEM CONVIDARIA PARA UM JANTAR A DOIS? Gostaria de partilhar ideias e dicas com o Justin Timberlake. QUEM É A MULHER MAIS SEXY DO MUNDO? Charlize ¬eron.
COMPLETE: A MINHA VIDA É… Perfeita. O QUE NÃO SUPORTA NO SEXO OPOSTO? Nada em especial. COMIDA E BEBIDA PREFERIDA? Grelhados e vinho tinto. QUAL O SEU MAIOR VÍCIO? Música. QUE LIVRO ANDA A LER OU LEU ULTIMAMENTE? Não tenho o hábito de ler.
QUAL A SUA MAIOR VIRTUDE? Amigo, bom ouvinte, solidário, entre outras.
QUAL O ÚLTIMO FILME QUE VIU NO CINEMA? “A Bela e o Monstro“.
E DEFEITO? Por vezes teimoso, mas de curta duração.
MELHOR PEÇA DE TEATRO? “Quase normal“.
COMO SE CHAMA O SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO? A cadela Tita e a gata Nina.
MELHOR MÚSICA DE SEMPRE? Não posso escolher só uma, são muitas que fazem parte da minha vida.
João Mendonza dá concerto de Natal
O QUE LEVARIA PARA UMA ILHA DESERTA? A minha mulher e os meus filhos.
DIA OU NOITE? Dia. O QUE MAIS TEME NA VIDA? Solidão. A QUEM OFERECERIA UM PRESENTE ENVENENADO? Não sou rancoroso e defendo que cada um tem aquilo que merece. O MAIOR DESGOSTO DA SUA VIDA? Tive alguns, mas nenhum que justifique chamar de “o maior da minha vida“.
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BIBLIOTECA DE V. N. S. ANDRÉ “Poesia Adolescente”, de Ana Inês Pereira, pretende demonstrar que, por muito ambíguas que sejam, as dúvidas são reais, o desespero existe e provoca sofrimento nas pessoas que estão em desenvolvimento físico, psicológico e social.
MONTIJO10DEZEMBRO16H00
QUE GRANDE CALDEIRADA SOCIEDADE 1.º DE DEZEMBRO
Florbela Queiroz, a festejar este ano 60 anos de carreira, e depois de ter percorrido o país com a revista “Ol(h)á Florbela!”, com constantes lotações esgotadas, lidera o elenco da nova revista à portuguesa “Que Grande Caldeirada!”.
GANHE CONVITES PARA O TEATRO Temos convites para oferecer aos leitores para assistirem à revista popular, no Teatro Maria Vitória, em Lisboa, “Portugal em Revista”, bem como para o musical de Filipe La Feria, em cena no Politeama, “Aladino”, e para a comédia da ArteViva, “O Inspector”. Ligue 96 943 10 85 ou 918 047 918.
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o dia 16, pelas 18 horas, a igreja de S. Julião, em Setúbal, acolhe o tenor setubalense João Mendonza, dos Passione, para apresentar o seu mais recente espetáculo, “Grande Concerto de Natal”. As obras foram escolhidas entre o repertório natalício cantado por tenores conceituados, como Pavarotti e Bocelli, peças como “Ave Maria”, de Schubert, “White Christmas”, “Silent Night”, “Oh Holly Night”, “Amazing Grace”, “Panis Angelicus”, “Hallelujah”, “Feliz Navidad”, entre outras. O espetáculo será também apresentado em Azeitão, no dia 17, na igreja de S. Simão, pelas 17 horas, e termina
em Lisboa, no dia 23, na praça dos Restauradores, à mesma hora. Todos os concertos são de entrada-livre. A acompanhar estará o pianista João Romeiras, que interpretará também obras de J.S.Bach para órgão de tubos.
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OPINIÃO
Uma nova fábrica no Concelho do Seixal
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stamos a poucos meses de anunciar a instalação de uma nova fábrica no Concelho do Seixal, na 3.ª fase do Parque Industrial do Seixal, que constituirá mais um contributo para o desenvolvimento económico do Concelho, mas certamente da Região e do País. Com uma área de implantação de cerca de 40 hectares, com um investimento estimado de mais de 100 milhões de euros, esta nova unidade fabril vem criar mais de duas centenas de postos de trabalho, com um elevado nível de qualificação. Este novo investimento é resultado da capacidade de planeamento da Autarquia do Seixal, plasmada no novo Plano Director Municipal (PDM) 2015-2025, Plano de 2.ª geração, tendo sido o 2.º da Península de Setúbal e 4.º da Área Metropolitana de Lisboa (AML). Com o novo PDM
praticamente duplicámos as áreas destinadas ao desenvolvimento económico, passando de 500 para 900 hectares, onde pontificam as áreas envolventes à Siderurgia Nacional (SN) em Paio Pires com 535 hectares, o Pinhal das Freiras em Amora com 100 hectares, ou a Quinta das Lagoas em Corroios com mais de 40 hectares. Estas áreas, a primeira pública, as outras privadas, estão disponíveis para acomodar novos investimentos seja na área industrial, logística ou serviços, estando a Autarquia na primeira linha da procura de novas unidades que se pretendam instalar na AML. Na nossa perspectiva, o reforço da matriz industrial no Concelho corresponde não só à garantia da fixação da população no Município, como ao necessário contributo para a produção nacional, factor decisivo em termos da inde-
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pendência do País, para além dos evidentes benefícios económicos e sociais para a nossa população. Claro que quer esta nova unidade, quer as existentes ou futuras, terão que dar as máximas garantias em termos da mitigação dos seus impactes ambientais, constituindo a sustentabilidade ambiental claramente uma prioridade da Autarquia. Também há que destacar o trabalho de promoção desenvolvido pelas autarquias e a empresa pública Baía do Tejo, no âmbito do Projecto do Arco Ribeirinho Sul, com designação internacional Lisbon South Bay, que tem conseguido diversos contactos e propostas, sendo o presente desenvolvimento fruto deste trabalho articulado. Esta linha de promoção, aquando do seu lançamento, foi alvo de algum desmerecimento por parte de alguns sectores e comunicação social,
SIGA O NOSSO CONCELHO JOAQUIM SANTOS
PRESIDENTE C.M. DO SEIXAL mas face aos resultados previsíveis de construção desta nova unidade, bem como ao que se perspectiva nos territórios de Almada e do Barreiro, podemos concluir que se tratou de um trabalho sério, e que deve fazer pensar quem de facto deveria promover os territórios, mas que não o tem feito. Falamos do governo, que mesmo sendo proprietário de áreas estratégicas nos Concelhos do Seixal com a área envolvente à SN, de Almada com os terrenos da Lisnave, ou do Barreiro com a área da Quimiparque, pouco ou nada se tem envolvido, tendo sido os municípios e a actual administração da Baía
do Tejo a levar estes territórios aos vários cantos do mundo, procurando novas oportunidades de investimento e consequente desenvolvimento económico. Se a Siderurgia Nacional edificada há 50 anos constituiu à data uma âncora que potenciou o crescimento e desenvolvimento do Concelho do Seixal, podemos afirmar que esta nova unidade, pela sua dimensão, nível tecnológico e especialização, poderá significar o início de um novo ciclo de reindustrialização do século XXI, sendo o incremento da indústria fundamental para o futuro da Região e para o desenvolvimento do País.
OPINIÃO
De Jeju, com amor…
H
á hora que escrevo este editorial, separam-me nove horas do chamado mundo ocidental, num país de gente quase estranha, que se articula nas ruas com passos curtinhos, mas a um ritmo à beira do acelerado (suponho que muito impulsionado pelo arqueamento do antecorpo) e que medeia o seu agir entre uma tranquilidade quase pachorrenta e um intestino stress que não deixa de contagiar. Estou na Coreia do Sul, cuja única fronteira terrestre, logo ali, a pouco mais de 200 quilómetros, é a outra Coreia, a do Norte, esta mais pobre e certamente ainda mais estranha, liderada por um louco que, ao que parece, não faz mossa por aqui. Isso mesmo puderam testemunhar os jornalistas portugueses na chegada a Seul, nomeadamente as nossas estações de
televisão, em entrevistas de rua, numa capital, de dez milhões de habitantes, a fervilhar de vida e de néon, e a tentar subsistir a uns infernais sete graus negativos. Pela pequena amostra, os coreanos do Sul, - estes, cujo sorriso se vai abrindo ao compasso do seu linguajar arrastado -, parecem dar menos importância ao vizinho ditador, Kim Jon-un, do que nós europeus, que nos entretemos, invariavelmente, com os ‘jogos de guerra’ de Trump e companhia. Na verdade, se os ‘irmãos’ do Norte (a Coreia era uma única nação até 1945), estão reféns de um regime que se orgulha do seu poder militar; por aqui, os coreanos do Sul vão ficando reféns da modernidade, orgulhosos do seu desenvolvimento económico (terceira maior economia do mundo) e das suas façanhas no que diz respeito à
inovação que suporta o cluster dos aparelhos eletrónicos e das novas tecnologias, bem espelhada, aliás, em sanitas que aquecem ao contacto com o baixo-corpo, e capazes de outros ‘toques’ de conforto mais intimista. O mar aqui é elemento denominador, e por essa razão a construção naval tem um peso forte. O Sul ocupa metade da península que conta com mais de três mil ilhas, entre as quais a mais importante para o turismo, de seu nome Jeju. É aqui que está a decorrer a sessão da Unesco que acabou de integrar a Produção de Figurado em Barro de Estremoz, vulgarmente conhecida por “Bonecos de Estremoz”, na Lista Representativa do Património Cultural e Imaterial da Humanidade. Jeju é conhecida como a Ilha do amor, do sexo e dos deuses, mistura explosiva que explica
EDITORIAL RAUL TAVARES
EDITOR
muito da sua origem vulcânica. De resto, ao contrário do que supõem os epítetos, a tranquilidade supera o ócio. E, sim, o semblante que percorre esta gente estranha, parece vinda mais dos deuses do que das ‘profanices’ terrenas. Para além das designações e do vulcão inativo - hoje um dos ícones desta ilha com meio milhão de almas residentes – Jeju representa uma lição de igualdade, com as “haenyeo’, mulheres mergulhadoras que, a partir do século XV, se foram emancipando do jugo patriarcal e passaram a liderar a captura
de pescado. A tradição já não o que era, mas o exemplo está hoje bem vivo na forma de organização familiar por estas bandas e até nos ‘souvenirs’. Falta referir a estranheza por esta gente quase estranha que habita um país superdesenvolvido falar pouco línguas estrangeiras. Talvez porque num país de 50 milhões de habitantes, alvo de guerras caseiras e invasões de vizinhos, como aconteceu com Japão e China, tenham aprendido a lição de que “mais vale só que mal acompanhados…”
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