Semmais 15 Dezembro 2018

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semmais ALUNOS DA FA-LISBOA VÃO ELABORAR OS PROJETOS DO MUSEU DO MAR

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22/11/18

Região de Setúbal Distribuído com o Expresso

NEGÓCIOS

REFINARIA DE SINES ASSINALOU 40 ANOS E ANTEVÊ A ENTRADA NO TOP DAS EMPRESAS MAIS EFICIENTES DA EUROPA NOS PRÓXIMOS 5 P19 NEGÓCIOS

VOLTAMOS NA SEGUNDA QUINZENA DE JANEIRO

Coisas do Natal 1

Diretor Raul Tavares Semanário - Edição 1019 - 9ª série

ESTIVADORES DE SETÚBAL ACEITAM ACORDO DE INTEGRAÇÃO IMEDIATA DE 56 EVENTUAIS E LEVANTAM GREVE QUE DURAVA HÁ MAIS DE UM MÊS P20

SMAS de Almada preparam caderno de construção do futuro Museu da Água e contam com a colaboração dos alunos da faculdade de arquitetura de Lisboa. O projeto mais exequível e original será executado até 2020 e os seus criadores ganharão ainda um prémio monetário. P3

AF NATAL262x48mm.pdf

SÁBADO 15 DE DEZEMBRO DE 2018

16:01

CADERNO CENTRAL

O Semmais vai ter uma paragem técnica até à edição de 19 de janeiro do próximo ano, período para procedermos a alterações gráficas e editoriais. Desejamos aos nossos leitores, amigos e clientes, festas felizes e um ano novo de esperança e prosperidade.


ATUALIDADE

EDITORIAL RAUL TAVARES DIRETOR

Até Janeiro, com mudanças e muita vontade de fazer mais e melhor

As edições regulares do Semmais vão agora, como tem sido hábito nos últimos anos, ter uma paragem técnica, devido às Festas do Natal e Ano Novo, bem como para procedermos a alterações e afinações da estratégia editorial e mudanças na imagem e ‘layout’ em termos gráficos. São passos importantes para mais uma nova etapa do semanário de referência do distrito de Setúbal, que será complementada com um conjunto de novidades que iremos apresentar brevemente ao mercado, dirigidos, em especial, aos nossos fiéis leitores, aos nossos parceiros e aos nossos clientes. Estamos conscientes de que será um ano de muito labor e empenho, mas sempre honrando a marca Semmais com profissionalismo e ousadia, na certeza de que o nosso único rumo é o jornalismo sério, ético e plural, em nome do leitor e da região a que nos destinamos e servimos. A marca Semmais estendeu-se, como se sabe, ao Alentejo, num projeto de revista que vai entrar numa fase de consolidação. É um desafio muito complexo, difícil, que exige muita resiliência. Mas os resultados desta experiência, durante este ano que finda, demonstram que estamos no caminho certo. Por outro lado, vamos ganhar uma presença decisiva no universo Online, através de um projecto modelar, que está a ser gizado para ser diferente, inovador, oferecendo à nossa marca a coesão editorial que fecha um ciclo de 25 anos de atividade ininterrupta, tendo em conta a primeira edição da revista SEMMAIS, em 1994. Finalmente, vamos fechar este ano com uma edição de colecção, que marcará os 20 anos de atividade do jornal Semmais e, nessa circunstância, retratar o distrito nestas duas décadas de altos e baixos, avanços e recuos, ao sabor de tempos incertos que provaram a resistência das nossas forças vivas. Fecha-se, pois, um ciclo, abre-se um outro, com cheiro a futuro e a novos tempos. Para já, desejo em nome de todos os nossos profissionais um Santo Natal e um Ano Novo cheio de saúde e prosperidade!

Natal 2018 Luz nas trevas, paz nos conflitos

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reparamo-nos para celebrar (de novo) o Natal, a festa do nascimento de Jesus no nosso mundo. No meio do cansaço das preparações e dos compromissos sociais – às vezes gratificantes e retemperantes de contatos e de verdadeira festa, outras vezes vazios e simplesmente desgastantes e protocolares – é importante que deixemos que o verdadeiro espírito deste tempo inunde o nosso coração e as nossas relações, com uma marca de serenidade, que abra caminho à esperança ativa na possibilidade de melhorar a nossa vida e a daqueles com quem vivemos. O evento original que celebramos – a vinda de Jesus a este nosso mundo – não foi caraterizado por celebrações altissonantes ou por manifestações gloriosas próprias dos grandes e poderosos. Jesus chega à terra de forma discreta e frágil. Não se impõe pela força ou esplendor, mas oferece-se como bebé que solicita acolhimento, carinho, cuidado. O contexto sociopolítico também não era favorável: o distante e grande imperador romano impõe normas que complicam e controlam a vida dos mais simples; um povo oprimido e explorado pelos grandes da terra, revoltado pela corrupção dos líderes ou galvanizado pela luta de rebeldes, não sabe se se desilude ou se pega em armas para construir o futuro. No meio de tudo isto um casal jovem e humilde, à espera do primeiro filho, é obrigado a

emigrar, em grande desconforto, e até a tornar-se refugiado, com destino incerto, por motivos de segurança e subsistência. É nesse mundo incerto – como o nosso – entre os pequenos da terra, que nasce a nova esperança da humanidade. Refletindo sobre tudo isto, os evangelhos dão-nos uma leitura reveladora de sentido e desafio, a partir do simples mas significativo acolhimento deste menino: Maria e José, chamados e modelados por uma palavra de Deus, desvelam-se em buscas, diligências e cuidados para defender a nova vida; um desconhecido disponibiliza um estábulo para abrigo (não era pouco para a época e para a gente simples!); pastores, sofridos pela dureza de noites frias e isoladas, partilham da sua pobreza com os estrangeiros em necessidade; sábios chegam de longe, porque, à luz de uma estrela no céu, pressentem na terra aquilo de que os de perto não se deram conta. Na atenção e na experiência da necessidade e da fragilidade tem início um caminho novo para a humanidade. Nestes contrastes, começa a revelar-se o projeto de Deus. Nascendo pequeno, entre os mais humildes, Jesus aparece como acessível a todos e fonte de nova luz para quantos têm sede de justiça, de solidariedade e de sentido para a sua vida e o seu futuro. Criança sem força, dependente de outros para crescer, mostra que a

Boas Festas

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JOSÉ ORNELAS CARVALHO BISPO DE SETÚBAL

realização dos desígnios de Deus não depende da grandeza dos homens, mas que não se realiza sem eles. Por isso, precisa de tempo, de carinho, da força segura da esperança para crescer e se afirmar. O desconforto e a própria oposição e perseguição anunciam um processo nem sempre linear, que terá de passar, por vezes, pela dúvida, o receio, o sofrimento e a própria morte, revelando-se como modo novo de assumir a realidade dramática da existência pessoal e da humanidade, transformando-a com a luz, o poder e o amor do “Deus connosco”. Celebramos o Natal, no meio da realidade complexa do nosso mundo: com dramas dolorosos e celebrações de vida e de esperança; com conflitos e desentendimentos, e com esforços de compreensão, reconciliação e colaboração; com multidões de refugiados diante de muros de recusa, e com braços abertos de acolhimento e de integração; com as vítimas da fome, da injustiça e da guerra, e com mobilização, solidariedade e generoso compromisso de tantos pela justiça, a dignidade e a paz; com lágrimas de dor, de

desilusão e de luto, mas igualmente com a luz do céu que ilumina a terra, revelando o poder amoroso de Deus, que abre caminhos de sentido e de alegria, através e para além de quanto julgamos possível. É em todas estas situações que soa, em tom de afirmação jubilosa, de desafio e de esperança, o cântico dos anjos que proclamam a glória do Deus do céu, na paz entre os homens que Ele ama, na terra. Que as luzes do Natal não ofusquem nem encubram, mas iluminem e aqueçam os que ficam na sombra. Que as iguarias e doces das nossas mesas não afastem, mas saciem a amargura desolada dos que têm fome. Que os abraços de carinho e amizade que trocamos abram novos espaços de reconciliação e colaboração. Porque um Menino nos nasceu, um dom precioso de Deus nos foi dado; e pede para ser cuidado com humana ternura, para construir juntos a justiça, a alegria e a paz. E assim poderemos cantar e anunciar: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens que Ele ama!


ATUALIDADE

IDEIAS VENCEDORAS ABREM A PORTA A ESTÁGIOS NOS SMAS

SMAS de Almada e FA-ULisboa idealizam futuro Museu da Água Os SMAS e alunos da Faculdade de Arquitetura de Lisboa vão elaborar um estudo para a idealização do futuro Museu da Água de Almada. O projeto mais original e executável será concretizado até 2020. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM DR

O

s Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Almada celebraram com a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FA-ULisboa) um protocolo de colaboração para a idealização do futuro Museu da Água de Almada, que deverá ser inaugurado em 2020. A assinatura do documento decorreu no reservatório do Cristo Rei e contou com as presenças do vereador administrador executivo dos SMAS de Almada, Miguel Salvado, e do Professor Doutor João Cottinelli Telmo Pardal Monteiro, em representação da faculdade de arquitetura

de Lisboa. Segundo o SMAS o protocolo prevê a elaboração de um estudo para a idealização do futuro Museu da Água de Almada, sendo que, para o efeito, serão constituídas equipas de cinco mestrandos cada, do curso de Arquitetura, coordenados pelo professor e Arquiteto Miguel Baptista-Bastos, que até ao final do primeiro trimestre de 2019 irão desenvolver e apresentar as suas ideias de conceção da infraestrutura. A equipa vencedora receberá um prémio monetário e os seus elementos ganham a hipótese de um estágio nos SMAS ou na autarquia. Miguel Salvado, vereador administrador executivo dos SMAS de Almada, enaltece que esta união com a faculdade de

arquitetura representa «uma oportunidade de concretizar o que temos pensado para o museu subterrâneo, com recurso à criatividade dos futuros

arquitetos do nosso país». Além de uma área polivalente para exposições, onde será dado a conhecer o trabalho que é feito e a própria história dos

SMAS de Almada, «prevemos a criação de outra área expositiva temporária, uma sala multiusos para várias valências e, até, uma horta pedagó-

gica», adianta Miguel Salvado. Pretende-se que o Museu da Água seja «um espaço de pedagogia onde se desenvolvam atividades relacionadas com as temáticas da água e da sensibilização ambiental». O autarca reconhece que «é aliciante para os SMAS dar aos jovens arquitetos a oportunidade de desenvolverem novas ideias de um projeto único, num espaço privilegiado da cidade de Almada». O Presidente da FA-ULisboa, João Cottinelli Telmo Pardal Monteiro, também reconhece a importância da iniciativa dos SMAS como uma «oportunidade única e bastante aliciante, particularmente pela possibilidade que é dada aos jovens de ligar a teoria do curso à realidade prática da execução.

Vinhos dos mares de Sines com sabor mais afinado Tem sido um sucesso o envelhecimento de vinhos no fundo das águas da Baía de Sines. Os vinhos da Costa Alentejana ficam mais afinados e ganham maior projeção. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR

A

Associação de Produtores de Vinhos da Costa Alentejana (APVCA) deu a provar aos jornalistas e convidados, durante um almoço, os vinhos que foram sujeitos a um estágio de 6 meses no fundo da Baía de Sines, pelo segundo ano consecutivo. A iniciativa teve lugar no dia 3 deste mês, no restaurante da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa. No total, estiveram submersas cerca de 400 garrafas de 4 produtores alentejanos: Herdade da Barrosinha, A Serenada,

Herdade Portocarro e o Pêgo da Moura. O mentor desta associação foi Carlos Silva que, em 2010, lançou o repto aos produtores de vinhos da Costa Alentejana para se organizarem e promoverem os seus vinhos. Além disso, acrescenta, os produtores dizem que a «influência do mar é muito importante porque torna mais frescos. Do ponto de vista formal, eles pertencem à Península de Setúbal mas, no fundo, os seus vinhos são oriundos na Costa Alentejana. Daí, tenha nascido a APVCA, há 8 anos, que, depois, começou a colocar o vinho no fundo do mar,

com base num protocolo celebrado com o município sineense, que assumiu a operação de colocar e de retirar as garrafas, e as adegas aderentes». Carlos Trindade, presidente da APVCA, realça que vale a pena lutar pelas «especificidades» do Litoral Alentejano. «Temos vindo a dar passos seguros para criar uma identidade e este projeto do “Vinho do Mar” é o que tem maior visibilidade. Chama à atenção que aqui existem vinhos muito bons para provar e que há projetos que são claramente diferenciadores». Já Jacinta Sobral, proprietária/enóloga de A

Serenada, de Grândola, que produz à volta de 20 mil litros de vinho por ano, mostra-se «satisfeita» com o projeto, e sublinha que os vinhos, depois de retirados do fundo do mar ficam «mais afinados, sobretudo os brancos».

Na sua opinião, a ação dos vinhos no fundo dos mares de Sines é «muito interessante e é uma forma de se conseguir mostrar que os concelhos do Litoral estão tão próximos do mar e de realçar que Portugal é um País que não

pode viver sem o mar». E conclui: «Vamos continuar a apostar neste projeto que irá ser melhorado nos próximos anos e para que os nossos clientes possam adquirir vinhos diferentes diretamente na nossa adega».

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ATUALIDADE

Santa Casa da Misericórdia de Setúbal aprova orçamento para 2019

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Assembleia-Geral da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal aprovou, com apenas duas abstenções entre os 48 irmãos que participaram na votação, o Plano de Atividades e o Orçamento para 2019 com um valor global de 4,755 milhões de euros, idêntico ao que tinha sido aprovado para o ano que agora finda. O orçamento para 2019, no valor de 4.754.650 euros, apresenta um resultado líquido estimado de 63.085 euros. As despesas estimadas totalizam 4.691.565 euros, sendo os custos com o pessoal a principal rubrica, com um total de 3.000.720 euros, mais 182.055 euros do que no exercício de 2018,

em virtude do impacto com o aumento do salário mínimo nacional previsto para 2019. No capítulo das receitas, está previsto um encaixe total de 4.754.650 euros, a maior fatia dos quais proveniente da prestação de serviços, que deve atingir os 2.575.600 euros, mais 44.300 euros que no ano passado. Fernando Cardoso Ferreira, provedor da instituição, sublinha que “tal como nos últimos anos, este é um orçamento de rigor, que vai permitir consolidar a recuperação económica e financeira iniciada há alguns mandatos, e realizar um investimento em novas tecnologias que possibilitará modernizar os serviços e melhorar o seu desempenho”.

NRP “Setúbal” já fez provas de mar

O Os Órgãos Sociais da SCMS enaltecem que o documento está “em coerência com as principais linhas de orientação da Mesa Administrativa, concretamente no âmbito da redução da despesa e da estratégia de modernização e de melhoria do desempenho, adequa-se

ao desenvolvimento da estratégia para a SCMS e traduz, de forma equilibrada, as melhorias a introduzir a nível interno para efeitos de uma melhor eficácia e eficiência dos serviços com elevação dos níveis de satisfação dos utentes e também dos recursos humanos”.

próximo navio de patrulha oceânico “Setúbal”, o quarto da classe construído em Portugal, está na fase final da sua construção em Viana do Castelo e concluiu, com sucesso as provas de mar que testam o navio em condições limite. A Marinha Portuguesa faz saber que os testes visaram “a execução de ações para avaliar funcionalmente o comportamento e manobra

no mar, a resposta das instalações propulsora e elétrica, bem como dos respetivos sistemas de automação”. Além disso, o NRP “Setúbal” testou os sistemas de navegação, comunicações, emergência e diversos equipamentos auxiliares. O navio patrulha “Setúbal”, a par do NRP Viana do Castelo, NRP Figueira da Foz e NRP Sines, irão substituir as corvetas com mais de 40 anos. E.S.

Venda de bens penhorados aumenta no distrito

M

ais de centena e meia de imóveis penhorados pelo fisco na totalidade dos concelhos da região já foram vendidos entre janeiro e meados de outubro deste ano, indicando que a venda eletrónica de bens penhorados deverá voltar a aumentar em 2018. Setúbal, Almada, Seixal e Barreiro estão entre as localidades do distrito onde se registam mais casos de vendas coercivas, mas o fenómeno estende-se

ainda aos concelhos do Litoral Alentejanos (Alcácer do Sal, Grândola, Sines e Santiago do Cacém). Segundo o Sem Mais apurou, houve até outubro mais de 300 vendas coercivas na região sendo que cerca de 50% correspondem a casas, terrenos, edifícios comerciais e industriais e também garagens, de acordo com os dados da Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA). Revela ainda este organis-

mo que a tendência está a ser transversal ao país, tendo a ATA levado já a leilão este ano um total de 1475 imóveis penhorados, o que traduz uma média mensal de 134, indicando que também a nível nacional os números de 2017 vão ser ultrapassados. Não estão, no entanto, contabilizados a totalidade de bens penhorados pelo fisco a contribuintes particulares e empresas com dívidas fiscais, mas apenas aqueles que vão parar ao

Sistema Integrado de Gestão de Vendas Coercivas, excluindo, por exemplo, as penhoras de salários pensões e imóveis. Recorde-se que este sistema foi criado em 2005 e permite gerir informaticamente todo o processo de venda dos bens penhorados depois de observados todos os requisitos que a lei prevê, desde a situação fiscal do contribuinte em causa até à verificação de que a dívida não está a ser contestada em tribunal ou

ainda quando a penhora incide sobre um imóvel quando este não se destina a habitação própria e permanente. Em maio de 2016 foi criada uma espécie de «travão legal» à venda deste tipo de casas. Ainda que o imóvel que serve de morada ao devedor possa continuar a ser penhorado, o fisco não pode vendê-lo. A situação justifica que a marcação de venda de bens através do Sistema Integrado de Gestão de Vendas Coer-

civas tenha registado crescimentos sucessivos até 2016, ano em que houve, pela primeira vez, um abrandamento. Apesar da retirada das habitações próprias e permanentes, os imóveis continuam a ser o tipo de bem que o fisco mais leva a leilão, sabendo-se que na região há mais de uma dezena de processos que estão em curso, os quais incluem vários terrenos e garagens, havendo ainda casas de habitação. R.D.

Seixal homenageou o mais jovem campeão europeu de futebol

O

ex-jogador de futebol do Benfica e da Seleção Nacional, António Simões, não vai esquecer a homenagem que o município e a Casa do Benfica do Seixal lhe fizeram no dia 30 de novembro, no edifício da Câmara do Seixal, durante um jantar festivo onde marcaram presença cerca de 120 pessoas. António Simões realçou que ficou «muito sensibilizado» com a homenagem e que «jamais» irá esquecer a distinção. «É uma honra que a Câmara tenha tido este gesto

magnífico, nobre e de reconhecimento por alguém deste concelho que prestou serviço em nome do Benfica e do meu País. O meu trajeto e o tempo deu-me esse dom para jogar e, depois, fazer uma carreira bonita. Não fazia ideia nenhuma que iria ser campeão europeu de futebol aos 18 anos. Mas quando percebi que iria ser, agarrei-me completamente a isso e devo muito aos meus companheiros e ao meu clube. É lindíssimo estar aqui e partilhar este feito com esta gente toda. Sou um cidadão

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feliz». O edil Joaquim Santos afirmou que António Simões fez um percurso «brilhante» de desportista e escreveu uma «história ímpar» no futebol nacional. Para o autarca, é um «orgulho» que o Benfica tenha instalado no Seixal «a sua fábrica de campeões, o centro de estágio do SLB». Na festa marcaram presença, diversos amigos, admiradores do atleta e dirigentes benfiquistas, como é o caso do maestro António Vitorino de Almeida, que o vê como

uma «grande figura» do nosso País e, também, a «nível mundial». Por isso, considera que se trata de «uma mais que justa homenagem»». O conhecido jornalista

televisivo Joaquim Letria defende que as homenagens devem ser feitas quando as pessoas estão vivas, porque «depois de mortas não vale a pena». Todavia, lamenta que a

homenagem peca por tardia. Já o ator António Melo referiu que António Simões é «a maior figura do Benfica e uma das maiores do Mundo viva», sublinhando que se orgulha de ter feito parte de «uma geração que o viu jogar». Além de ter sido «um dos maiores» jogadores mundiais, é um homem «frontal». Além de já ter recebido a Medalha de Honra do Município, António Simões irá ter uma artéria no Seixal com o seu nome, situação que o deixa «lisonjeado». A.L.


ATUALIDADE

IPS dispõe de espaço único no país para desenvolver indústria inteligente

F

oi inaugurada no Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) a única oficina portuguesa de Lu Ban em Indústria 4.0. Trata-se de um laboratório com equipamento atual e sofisticado que “permitirá ao IPS dispor de um espaço único para o desenvolvimento do ensino e investigação de ponta com base no paradigma da Indústria 4.0 ou indústria inteligente”. O laboratório, instalado na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS), surgiu no âmbito de uma parceria com o governo da província chinesa de Tianjin, que se fez representar na inauguração da oficina pelo respetivo presidente, Zhang Guoqing, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, e os presidentes das instituições de ensino SEM_MAIS_VF.pdf

1

D. Manuel Martins dá nome a largo da igreja da misericórdia envolvidas, Pedro Dominguinhos, do IPS, e Zhang Weijin, da Escola Vocacional de Mecânica e Eletricidade (EVME) de Tianjin, para além da presidente da câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira. Pedro Dominguinhos, presidente do IPS, reconhece as “potencialidades imensas” deste laboratório que reflete “um projeto inovador que queremos que seja partilhado com 25/10/18

a comunidade”. A oficina Lu Ban de Portugal, a sexta a nível mundial, “desenvolve uma investigação baseada na prática e a criação de projetos multidisciplinares com a integração de docentes de várias áreas e também de empresas, construindo soluções para problemas complexos e assim potenciando a inovação e a competitividade empresariais”. E.S.

E

m homenagem ao bispo emérito de Setúbal, o largo D. Manuel Martins, junto à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, na Avenida Bento de Jesus Caraça em Setúbal, foi inaugurado no passado 8 numa cerimónia que contou com as presenças do presidente da Junta de Freguesia

de São Sebastião, Nuno Costa, do vigário geral da Diocese de Setúbal, José Lobato, e do pároco de Nossa Senhora da Conceição, Constantino Alves. Depois do descerramento da placa com o seu nome, foi honrada e enaltecida a memória do “bispo vermelho”, como foi apelidado, que esteve,

“sempre que foi necessário, no lado certo da história” e será recordado por características como “lucidez, humanismo, sentido de justiça e sentido de humor”, referiu a edil Dores Meira. D. Manuel Martins foi o primeiro bispo da Diocese de Setúbal, entre 1975 e 1998. E.S.

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Melhoria das Acessibilidades Marítimas ao Porto de Setúbal

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Objetivos:

Projeto:

• Aumentar a segurança para toda a navegação

• Aprofundar o canal da Barra em 2,20 m e o canal Norte, junto à cidade, em 1,70 m

• Acesso de navios ambientalmente mais eficientes • Captar novos investimentos

• Volume de dragagens de 3,5 milhões de m3

• Aumentar a competitividade das empresas da região

• Trabalhos em menos de 4 meses por única draga com dispositivos mitigadores de ruído

• Mais 3.000 postos de trabalho diretos e 10.000 indirectos

• Areias dragadas depositadas para a alimentar o sistema do estuário • Monitorização e acompanhamento dos trabalhos e do comportamento dos golfinhos roazes

ENTIDADE PROMOTORA:

APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA

INVESTIMENTO TOTAL ELEGÍVEL: APOIO FINANCEIRO DA UNIÃO EUROPEIA APOIO FINANCEIRO PÚBLICO NACIONAL:

Cofinanciado por:

€ 24.980.000,00 :

€ 14.764.539,36 € 10.506.860,64

Fundo de Coesão

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ATUALIDADE

ENTRE JANEIRO E NOVEMBRO DESTE ANO

Nasceram menos seis bebés na região Especialistas insistem que estamos perante um elevado declínio demográfico. Este ano nasceram na região 6017 crianças, depois das 6023 de 2017. Os dados são revelados pelo Instituto Ricardo Jorge com base nos testes do pezinho realizados nas maternidades do distrito. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM DR

A

taxa de natalidade voltou a descer no distrito de Setúbal entre 1 de janeiro e 30 de novembro. É uma queda ligeira face ao mesmo período de 2017, traduzida em menos seis bebés, mas aumenta a tendência de declínio comparando os três últimos anos, após as boas notícias de 2016. No período em análise de 2018 nasceram na região 6017 crianças, depois das 6023 de 2017, segundo

os dados revelados pelo Instituto Ricardo Jorge, à boleia dos bebés que foram sujeitos ao teste do pezinho nas maternidades do distrito. Esta descida, apesar de ténue, traduz o vincar de uma curva descendente, depois de no ano passado terem nascido menos 43 bebés face ao mesmo período de 2016, quando a região celebrou 6066 nascimentos, logrando interromper um ciclo preocupante de constantes quebras da natalidade, que se agravou ao longo de cinco anos. Por exemplo,

em 2015 nasceram 5869 crianças e em 2014 vieram ao mundo 5806. Recorde-se que o Programa Nacional de Diagnóstico Precoce é recomendado, mas não é obrigatório, enquanto, tal como revelam as estatísticas, a maior parte dos nascimentos nas maternidades alentejanas ocorrem entre agosto e outubro. As estatísticas a que o Semmais teve acesso mostram que o outubro foi o mês mais «rico» nas maternidades da região, com 652 bebés, ficando agosto em segundo lugar

De acordo com a base de dados, organizada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, Portugal tem a taxa de fecundidade mais baixa da União Europeia — 36% contra 57,8% da Irlanda. As portuguesas são mães pela primeira vez aos 30,3 anos — em 1980 a média fixava-se nos 23,6. A taxa bruta de natalidade, que em 1960 era de 24,1%, em 2016 ficou em 8,4%.

(639). Julho assistiu a 579 e novembro a 578. Em 2017, agosto foi o mês com mais bebés por cá, num total de 614. Ainda assim, os especialistas insistem que estamos na presença de um elevado declínio demográfico, numa altura em que mesmo que o Alentejo atingisse o índice de fecundidade

de 2.1 filhos por mulher que é o limite mínimo para renovação de gerações também perderia população. Um fenómeno que surge associado aos resultados das últimas décadas, onde há gerações menores em dimensão que, mesmo que tenham mais filhos, traduzirão sempre uma natalidade menor.

A picada Recorde-se que a picada que é realizada a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé e que permite diagnosticar algumas doenças graves, é uma das formas de obter números sobre a natalidade em Portugal, dado que apresenta uma taxa de cobertura de quase 100% a nível nacional.

Erro humano na tragédia com avioneta na Costa de Caparica Raporal doa 4000 quilos de produtos a instituições sociais do Montijo

F

alha no motor e má reação do piloto instrutor de voo. Eis os dois motivos que estiveram na origem da aterragem forçada de uma avioneta em pleno areal da praia de São João, Costa de Caparica, que provocou a morte de dois banhistas - um adulto e uma criança - em agosto de 2017. A conclusão vem no relatório do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), onde se lê que a tragédia com o Cessna 152 se deveu a uma falha de motor, que não teve a resposta à altura do piloto. «Não efetuou uma gestão apropriada da emergência, onde deveria ter seguido os procedimentos básicos de emergência, e não procurando apenas uma solução para o problema da falha do motor», diz o documento, indo mais longe ao alertar que este acidente tem mesmo uma

A origem mais profunda. Aponta à alegada escassa fiscalização sobre o que se está a fazer nas escolas de voo por parte da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), registando um enorme crescimento de atividade, apesar da diminuição do número de instrutores de voo. De resto, e segundo o documento a que o Sem Mais teve acesso, está clara para a investigação «a existência de falhas na

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formação aeronáutica do piloto instrutor no seguimento de procedimentos e atualização de práticas e métodos de ensino», diz o relatório. Algumas falhas relatadas dão conta, por exemplo, da ausência de coletes salva vidas a bordo da aeronave, bem como da falta de treino para a manobra de amaragem. Uma solução que, ainda segundo o documento, teria evitado a aterragem da avioneta na

praia, que estava cheia de banhistas. Outro de reparos apontado no relatório indica que a Escola de Aviação Aerocondor, dona da aeronave, usava uma checklist com «diferenças significativas» nos procedimentos de emergência em relação ao estabelecido pelo fabricante no Manual de Operações do Piloto aceite pela ANAC, seguindo procedimentos não aprovados pelo regulador. R.D.

Raporal, com o apoio institucional da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro e da câmara do Montijo, promove mais uma edição da iniciativa ‘Natal Solidário’. A empresa vai doar quatro mil quilos de produtos da marca STEC a dez instituições sociais do concelho do Montijo. A cerimónia está agendada para dia 21, às 15h00, na sede da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, e contará com a presença dos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia, do Centro Social de S. Pedro do Afonsoeiro, da Associação Caminho do Bem Fazer, da Cruz Vermelha

Portuguesa | Centro Humanitário do Estuário do Tejo, do Centro Paroquial e Ação Social Padre Manuel Gonçalves do Montijo, do Grupo Sócio Caritativo N.ª Sr.ª da Conceição do Afonsoeiro, do Centro de Convívio dos Reformados, Pensionistas e Idosos de Montijo, das Comissões Sociais das Freguesias de Sarilhos Grandes, Alto Estanqueiro – Jardia e da Cáritas Paroquial Nossa Senhora da Atalaia. A Raporal pretende, com esta iniciativa, «contribuir para dar uma razão para sorrir a mais de 3.000 pessoas, nomeadamente pessoas economicamente vulneráveis do concelho do Montijo» E.S.


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sado Partilhar o prazer de um bom vinho a custos moderados é a promessa da SIVIPA. Nascidos numa região de excepção, fruto de uma cuidada produção e respeito pelo ambiente, os vinhos SIVIPA têm sido reconhecidos no mundo.

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“Plano Esperança” da Mutualista do Montijo aprovado por unanimidade Pais promovem Natal solidário para apoiar famílias de Fernão Ferro

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União Mutualista Nossa Senhora da Conceição do Montijo viu aprovado, por unanimidade, o seu Plano de Ação e Orçamento para 2019 depois de um ano «duro e de grande exigência para a instituição e para todos os que nela trabalham». Com mais de 146 anos de atividade a União Mutualista conseguiu, em 2018, «por via da entrada em PER, transformar um passivo de curto prazo superior a dez milhões de euros, que tornava a União Mutualista Nossa Senhora da Conceição do Montijo ingerível, em dívida de longo prazo». Os mais de 240 trabalhadores receberão este mês, pela primeira vez em oito anos, o respetivo subsídio de natal e encaram o

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orçamento de 2019 como “o plano da esperança”. Simbologia reforçada por Pedro Santos, presidente em exercício, que tem «esperança de contribuir para encontrar um caminho que, se for seguido com rigor, pode levar a bom porto esta instituição que faz parte integrante

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da história do Montijo». Durante a assembleia de aprovação do orçamento foi reconhecido, por alguns associados, que em contraste com o ambiente vivido na assembleia geral do ano anterior, em que estava em causa a própria continuidade da instituição, agora «se

vislumbra um caminho». Caminho que, na mensagem deixada por Fátima Lobo, diretora executiva da instituição, “vai exigir a todos os cerca de 240 colaboradores da mutualista do Montijo um empenho e um esforço redobrados, mas juntos vamos conseguir!”, concluiu. E.S.

associação de pais da EB Redondos, em Fernão Ferro, tem a decorrer uma campanha de Natal com a qual pretende aquecer os corações de 76 famílias da freguesia sinalizadas pelo Centro Paroquial de Fernão Ferro. Entre todos os bens alimentares associados a esta quadra festiva, como o bacalhau, o azeite ou as broas castelares, a associação de pais quer, também, levar alegria às crianças com a recolha de

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Inspire-se pela incrível vista do castelo e descubra a companhia perfeita para o seu menu de Natal. Esperamos por si de segunda a sexta das 8h00 até 12h30 e 14h00 até 17h00, e aos sábados das 9h00 às 13h00.

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brinquedos vários. Quem puder contribuir para que estas famílias tenham um natal um pouco mais acolhedor e feliz, pode entregar a sua doação na junta de freguesia de Fernão Ferro, no Centro Paroquial, no centro comercial morgados (loja Margarida Amarela) ou nas pastelarias Lusitana e Glamour, entre outros locais que pode conhecer no facebook da Associação de Pais da EB Redondos. E.S.


NATAL

ACADEMIA CULTURAL DE TEATRO E ARTES DE SETÚBAL RELEMBRA ZÉ DOS GATOS

«Prestamos homenagem a tantos “Zés dos Gatos” espalhados pelo mundo inteiro» Uma mensagem de humanismo, tolerância e positivismo foi transmitida pela nova peça de teatro musicado “Zé Gato”, da ACTAS, que tem estado sempre com casa esgotada. Relembra uma figura típica de Setúbal que tanto adorava os animais. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR

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pós a estreia, no dia 7, no Grupo Desportivo Independente, com sala esgotada, a peça de teatro musicada “Zé Gato”, pela ACTAS, sobe novamente ao palco este sábado, às 21h30, e domingo, às 16 horas, novamente com casa cheia. “Zé Gato”, o musical para toda a família, volta ao palco do GDI nos dias 17 e 19, com sessões às 10h30 e 14h30, para todos aqueles que estão de férias,

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mas sob reserva. “Zé Gato”, é um espetáculo original de Bruno Frazão, que também assina os textos, a encenação, os figurinos e partilha, ainda, a cenografia, com Ricardo Jorge, enquanto as músicas são de Artur Jordão. O espetáculo, com a duração de cerca de uma hora, com muita música e dança, que levou dois meses a ensaiar, conta uma história «hilariante» em torno da vida de Zé dos Gatos, figura típica de Setúbal, ao qual a ACTAS presta homenagem, «não só ao verdadeiro, como a tantos ‘Zés dos Gatos’ espalhados pelo mundo

inteiro», sublinha o encenador Bruno Frazão. «Contamos a história de uma vida diferente, onde o luxo é colocado de lado, onde tratar os animais é algo essencial, onde ser criança é o melhor do mundo», vinca, reconhecendo que é uma «grande responsabilidade» retratar uma «figura típica de Setúbal», que gostava de «viver à sua maneira, adorava os gatos, e de fazer apostas e truques de magia com as crianças. Ele faz parte da minha infância. Fugia dele porque tinha medo dele. Fui acusado de querer ganhar dinheiro à conta do Zé

dos Gatos, mas somos uma companhia de teatro amador e estamos aqui por amor camisola e com muito gosto a retratar uma figura de Setúbal». Ator pediu para a peça ir ao Forum Diversão, amor, sorrisos, abraços, gargalhadas, e

mil e uma emoções são os ingredientes desta produção original da ACTAS, uma companhia de teatro amador de setúbal com 12 anos de existência, que tem estreado as suas produções no GDI. Já Flávio Fernandes, um dos dois atores que veste a pele do “Zé Gato” e que

no final da representação pediu ao vereador Pedro Pina para a peça ser representada no Forum Luísa Todi, afirmou que foi «um grande desafio e um enorme prazer» representar uma pessoa «muito acarinhada» em Setúbal. Por sua vez, Artur Jordão reconhece que o resultado final é «excelente» e que a peça «merece» ir ao Forum Luísa Todi. «Adorei, os atores portaram-se muito bem, houve grande empenho nos ensaios, e toda a gente gostou das músicas», sublinhou. O vereador Pedro Pina, que assistiu à estreia, agradeceu «a força, o engenho e a vontade extraordinária» de levar à cena uma peça que retrata uma «figura simbólica da cidade que se cruzou com várias pessoas e cuja história foi transmitida aos mais novos»

Concerto Solidário de Natal pelo Centro Paroquial do Castelo

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Grupo Desportivo de Alfarim, em colaboração com o grupo “Nativos do Meco”, organizam no próximo dia 21, na Igreja de Alfarim, um concerto Solidário de Natal, para apoiar o Centro Paroquial do Castelo. Vários artistas locais, entre os quais o grupo de Catequese de Alfarim, Carlos Zacarias, Margarida Moreira e o Grupo Coral de Alfarim vão atuar, a partir das 21h00h. O GD Alfarim pretende, assim, «implementar uma vertente cultural e solidária na comunidade, dinamizando e impulsionando projetos que valorizem as pessoas e as instituições do concelho de Sesimbra». Apesar da entrada no concerto ser gratuita, todos são convidados a fazer uma doação, para apoiar o Centro Paroquial, «que tem desenvolvido um excelente trabalho na comunidade

local e está com algumas dificuldades». A iniciativa está inserida nas comemorações de Natal em Alfarim, que coincidem com a Festa em Honra de N.ª Sr.ª da Conceição, Padroeira em Alfarim, e conta com o apoio da Junta de Freguesia do Castelo, da Câmara de Sesimbra e do Restaurante Alfa 2. O objetivo, além da vertente solidária, passa por «im-

pulsionar a vida coletiva da aldeia, aproximando as pessoas de causas sociais e promovendo o convívio entre gerações». Ainda no âmbito das celebrações natalícias na aldeia de Alfarim, decorrerá no dia 29, pelas 21.00h no Largo de Alfarim, um baile e uma sessão de Karaoke, em que o público será convidado a levar um bem alimentar. E.S.

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NATAL

Exigências da EDP limitam iluminação natalícia na UFAS

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União de Freguesias de Alcácer do Sal e Santa Susana procedeu à colocação de «pendões com uma mensagem de “Boas Festas” em todos os bairros e aldeias abrangidos pela UFAS», depois de ser confrontada com «exigências legais» por parte da EDP que inviabilizam, financeiramente, a colocação de iluminação natalícia em mais de 25 pontos de interesse das freguesias. Arlindo José Paulino de Passos, presidente

da União de Freguesias, «lamenta» que a EDP não permita «efetuar as ligações das luminárias diretamente à rede pública, sendo, apenas, possível fornecer energia aos pontos de luz instalando uma baixada e fazendo contratos individualizados de energia para cada um deles, o que iria traduzir-se em 25 novos contratos». Considerando tratarem-se de «custos injustificados, perante todas as situações prioritárias de apoio às

pelos pendões simples, com referência à quadra natalícia.

populações com as quais a Junta se debate diariamente», o autarca decidiu não avançar com essa

contratualização, que «triplicaria o valor habitualmente orçamentado para as iluminações», optando

Natal bem vivo no coração dos mais pequenos Apesar da situação com as iluminações de natal a União das Freguesias de Alcácer do Sal e Santa Susana vai, mais uma vez, levar a animação natalícia às crianças das várias localidades da freguesia, fora do núcleo urbano da cidade de Alcácer do Sal, com a colocação dos

insufláveis associados ao projeto de “ANIMAÇÃO DO COMÉRCIO LOCAL”. De 17 a 28 de dezembro os equipamentos vão alternar por aldeias e bairros da área geográfica da UFAS levando às crianças, a título gratuito, a animação propícia desta quadra festiva. Além disso estão agendados para este mês vários espetáculos de Natal para as crianças das Escolas Básicas do 1º Ciclo e Pré-Escolar, no Auditório Municipal de Alcácer do Sal. E.S.

O Clube Pelicas, da Associação Parque Infantil da Rua António Mutualista Montepio, promove Nobre em Cacilhas ATL’s de Natal

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ntegrados no programa de Experiencias da Associação Mutualista Montepio, através do Clube Pelicas, decorrem de 17 a 21 deste mês ATL’s de Natal para crianças dos 7 aos 14 anos. As atividades de ocupação de tempos livres estão programadas para os espaços Atmosfera M. de Lisboa e Porto. Para Lisboa o Clube Pelicas propõe um “Workshop de Robótica”, através do qual os mais jovens, com idades entre os 8 e os 13 anos, aprenderão a programar e a construir um robot. Admite a Associação Mutualista que se trata de uma oportunidade para “descobrir o mundo da robótica e da programação, estimulando, simultaneamente, a criatividade, o desenvolvimento cognitivo e o pensamento crítico através da aplicação da tecnologia e de

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erá uma quadra natalícia diferente para as crianças que irão usufruir do Parque Infantil de Cacilhas, uma obra da União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas que é inaugurada este sábado às 15h00.

linguagens de código”. No Porto, está prevista a realização do “Curso Roblox”, destinado a crianças dos 7 aos 10 anos, que “aprenderão a criar personagens e cenários a utilizar por si e por outros jogadores”. Além destas iniciativas, pensadas para ocupar os

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mais novos em tempo de férias escolares, o Clube Pelicas promove, também, um “Curso Youtuber”, para que as crianças, com idades entre os 10 e os 14 anos, aprendam a usar a rede social Youtube de forma “rápida, divertida e segura”. E.S.

Este equipamento de recreio multifunções representou um investimento de cerca de 45 mil euros, totalmente suportado pela União das Freguesias, prosseguindo “o interesse público e a proteção dos direitos e interesses dos cidadãos”. A autarquia

liderada por Ricardo Jorge Cordeiro Louçã garante, assim, a continuidade da “promoção de atividades lúdicas das crianças e suas famílias, associadas à importância da atividade física para a promoção da saúde e de hábitos de vida saudável”. E.S.


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Festividades Locais Seixal A Baía do Seixal recebe novo ano com muita animação e o melhor espetáculo de fogo de artifício no rio Tejo. A partir das 22.30 horas de dia 31 de dezembro, as zonas ribeirinhas do Seixal e Amora recebem, em dois palcos, a atuação de vários DJ. A maior novidade para a entrada do novo ano é o fogo de artifício à meia-noite, que irá ser lançado em toda a Baía, um espetáculo único que tornará o concelho do Seixal o melhor local para saudar o ano de 2019. O movimento associativo está também a preparar vários programas de passagem de ano que prometem muita diversão em todo o concelho. Palmela O município de Palmela e o movimento associativo celebram tradição das Janeiras. No dia 6 de janeiro, a tradição regressa a Palmela, com a população a sair à rua para

celebrar a Noite de Reis e o ano novo. O desfile dos grupos corais que participam na iniciativa tem início às 21h00, nos Paços do Concelho, e percorre o Centro Histórico da vila, com passagem pela Praça Duque de Palmela, Rua Hermenegildo Capelo, Largo do Mercado, Junta de Freguesia e sede do Grupo dos Amigos do Concelho de Palmela. O percurso termina no Largo de S. João, com a atuação final e um momento de convívio, com partilha do bolo rei e moscatel. Alcochete O Natal continua a espalhar a sua magia no concelho, com animações musicais e de leitura no âmbito do mercado de Natal, o comboio de Natal e o ciclo de concertos nas três freguesias do Concelho. Hoje, até às 15h00, há animação da leitura "A Noite de Natal", na Galeria municipal, e à noite a gala de ópera do CRAM no Fórum Cultural, às 21h30. Amanhã

quem atua, às 16h00, no Largo de São João é o Coro Juvenil do CRAM, enquanto que, às 18h00, sobe ao palco a Orchestram Vox Chordis, pela Academia Portuguesa de Música e Artes. Alcácer do Sal O programa das festividades natalícias em Alcácer é feito em parceria com os empresários. “O melhor para o seu natal está no comércio local”, é organizado pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal e pela União das Freguesias, tem diversas atividades previstas para o Largo dos Açougues com insufláveis para crianças, animação de rua com músicos da Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba, no Largo Luís de Camões, mercadinho de natal, workshop infantil “Pãezinhos de Natal”, com Alda Diogo, da Panificadora Ideal Alcacerense, concerto de natal da Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer. Até 6 de

janeiro no Largo Luís de Camões há um carrossel infantil gratuito á espera dos mais pequenitos Sesimbra Música, teatro, oficinas e muita animação para os mais novos são algumas das propostas da Câmara Municipal e das juntas de freguesia para assinalar da melhor forma a quadra natalícia no concelho. A animação musical está a cargo do pianista japonês Michio O’Hara, no Espaço Multiusos da Fortaleza de Santiago, dos grupos corais locais, na Igreja de Nossa Senhora da Esperança, na Quinta do Conde, e do Coro Gospel de Azeitão, na Igreja de Santa Maria do Castelo. O programa conta ainda com uma pista de gelo, no Parque Augusto Pólvora, na Maçã, promovida pela Junta de Freguesia do Castelo, e muitas atividades para os mais novos. Santiago do Cacém Em Santiago há Natal no Parque durante todo este

fim de semana, mas há muito mais para usufruir nesta quadra. A autarquia preparou a rigor a Casa do Pai Natal, insufláveis, magia e dinâmicas para escolas do 1.º Ciclo, pré-escolar, famílias e público em geral. Hoje há mercado de Natal em Alvalade e um concerto solidário da Conferência Vicentina São Tiago e São João de Deus, no Auditório Municipal António Chainho - Santiago do Cacém. Até 6 de janeiro, em todo o município, realizam-se atividades natalícias com vista à promoção das vendas no comércio tradicional. Neste período realiza-se, também, o Sorteio de Natal. Por cada compra igual ou superior a 15€, realizada nas lojas aderentes, ser-lhe-á atribuída uma senha que poderá entregar na bilheteira do AMAC (cinema) ou da Santiagro, em troca de uma entrada, durante o ano de 2019.

Barreiro A mais divertida atração do Barreiro tem sido a Pista de Gelo, instalada no Parque da Cidade. O sucesso de 2017 justificava nova presença na cidade, numa atividade de cariz social em que as receitas revertem a favor de várias instituições concelhias. Até janeiro o concelho tem vários pontos de interesse em que as famílias vão ser acolhidas de forma calorosa. O concerto de Natal do CORUTIB, com a participação dos pequenos cantores da Escola AUDART, é disso um bom exemplo. Está marcado para amanhã, às 11h30, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário. A XVII edição do Concurso Montras de Natal, com a participação de 46 estabelecimentos comerciais, também está de regresso. A câmara, a Associação de Comércio Indústria e Serviços do Barreiro e Moita e as Freguesia do Concelho são os promotores do evento.

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NATAL Adega de Palmela aposta na marca “Villa Palma”

Sugestões de Natal

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A Adega Cooperativa de Palmela (ACP) destaca para este Natal os vinhos “Villa Palma” Reserva, branco e tinto, com colheitas de 2015 e de 2016, respetivamente, bem como o seu Moscatel de Setúbal dos 10 anos de estágio em barrica. O enólogo Luís Silva sublinha que o “Villa Palma” é «um vinho exclusivo para o canal Horeca e constitui o acompanhamento perfeito para esta quadra natalícia». A mesma fonte da ACP realça que a empresa palmelense goza de boa saúde e que, este ano, verificou-se «um crescimento na exportação e no volume da faturação». Em relação aos projetos futuros, a ACP pretende «dar continuidade ao investimento nas infraestruturas, no melhoramento das linhas de engarrafamento e na aposta na exportação com presença nos principais mercados e feiras internacionais».

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NATAL Adega de Pegões com vinhos excecionais

Da Adega de Pegões destacamos o vinho Grande Reserva para o Bacalhau e o Moscatel Roxo, o melhor do mundo em 2016, para a mesa de Natal. De acordo com o enólogo Jaime Quendera, trata-se de dois vinhos «excecionais, especialmente o Moscatel Roxo, que foi o primeiro que fizemos e foi logo eleito o “Melhor do Mundo” no concurso “Muscats du Monde”, em França, em 2016». Para o responsável da empresa, 2018 foi «um ano extraordinário em

qualidade», e porque foi, também, «o melhor ano de sempre em prémios e em vendas, pelo que estamos muito felizes». A adega tenciona continuar a «inovar com vinhos e castas diferentes para marcar a diferença, para fazer mais e melhor vinho, para poder continuar a crescer, tanto cá dentro como lá fora, porque o Mundo quer, cada vez mais, vinho de Portugal».

Casa Ermelinda Freitas leva o Dona Ermelinda para a ceia de Natal

JMF sugere a “Mosca” para a mesa da consoada

A Casa Ermelinda Freitas, em Fernando Pó, sugere o vinho Dona Ermelinda Reserva, Branco e Tinto para a sua mesa para acompanhar os tradicionais pratos de Natal. A empresa tem vários outros produtos alusivos ao Natal para presentear os seus consumidores com a melhor qualidade ao melhor preço. Leonor Freitas, gerente da empresa, realça que 2018 é «um grande ano, cheio de prémios, muitas vendas e sempre no grande dinamismo da nossa adega, de criar e desenvolver sempre novidades para poder surpreender o nosso consumidor». O negócio da empresa, até ao momento, tem corrido «muito bem» todas as vendas e em todas as «inovações e novidades». E sublinha: «Esperamos que o 2018 termine bem acima do ano de 2017, em termos de vendas, pois isso é sinal de que continuamos a fazer o melhor para podermos dar sempre o melhor aos nossos consumidores, a quem dedicamos o nosso empenho e esforço». Quanto ao futuro, a firma

A José Maria da Fonseca, de Azeitão, destaca para a noite da consoada a mais recente novidade da casa, a aguardente “Mosca”. Trinta anos depois, a JMF relança a famosa e prestigiada aguardente, um ícone dos destilados, criado em 1937. Esta aguardente vínica ressurge com uma imagem «renovada, com o objetivo de voltar a ser uma referência», sublinha Sofia Soares Franco. Com estágio em cascos de madeira velha utilizados no envelhecimento do Moscatel, foram produzidos 4 500 litros deste produto que revela aromas a caramelo. Este relançamento pretende «recuperar e preservar» uma antiga tradição da empresa no domínio das aguardentes especiais». A empresa goza de «ótima saúde quer no mercado nacional quer em termos de exportação, vendendo atualmente mais de 70 por cento da produção para mais de 70 países estrangeiros». No próximo ano, a JMF prevê «alguns lançamentos» de novos vinhos, mas o projeto mais relevante

está em «permanente dinâmica de oferecer novos produtos, mas como o segredo é a alma do negócio, esperem pelo próximo ano que vão ter novas e boas novidades». A Casa Ermelinda Freitas convida a população a fazer a marcação para ir provar os seus vinhos, ver as suas instalações, admirar o seu jardim de vinhas, conhecer a família Dona Ermelinda, porque, certamente «não se irão arrepender».

será a abertura do By The Wine, na Casa Museu em Azeitão, na próxima primavera. Este restaurante será uma réplica do existente no Chiado, em Lisboa, aberto há quase 4 anos e que tem sido um «enorme sucesso». Trata-se de «um passo natural» na oferta enoturística da JMF e constitui «um complemento ideal aos milhares de visitantes que vêm conhecer a JMF e a vila».

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NATAL Natal celebrado com vinhos especiais Malo Wines

Moscatel roxo da Sivipa é rei no Natal

VCL propõe conjuntos de Natal em caixa personalizada

A adega Malo Wines, de Vila Nogueira de Azeitão, aconselha a ter no jantar de Natal, o Malo Platinum tinto Vinhas Velhas Grande Reserva 2015, o Malo Platinum tinto Reserva 2012 e o Malo Moscatel de Setúbal Superior 2004. Hélder Galante, diretor geral da empresa, realça que «todos estes vinhos têm em comum terem sido planeados ao longo de muito tempo e a sua evolução ter sido acompanhada com bastante dedicação e carinho pelo nosso enólogo, Ricardo Santos, antes de serem lançados no mercado». No que toca a prémios obtidos, o responsável destaca o Malo Platinum tinto Vinhas Velhas 2015, que foi um dos vinhos eleitos como “Escolha da Imprensa”, na passada feira da revista de vinhos Grandes Escolhas. Além disso, o Malo Platinum tinto 2012, recebeu já 4 medalhas de ouro e o Malo Moscatel de Setúbal 2004, recebeu 2 medalhas de ouro. Hélder Galante refere que a empresa «tem vido a crescer e esperamos

O Serra Mãe e o Moscatel Roxo da Sivipa, de Palmela, não podem faltar nas celebrações do Natal deste ano. O enólogo Filipe Cardoso justifica esta escolha, esclarecendo que «são vinhos tradicionais da nossa região que representam o melhor que a nossa empresa comercializa, ou seja um castelão de vinhas velhas e um grande Moscatel, para apreciar nesta quadra natalícia, sendo também vinhos ótimos para se oferecer a quem mais gostamos». A título de curiosidade, conta que o rótulo do Serra Mãe, um vinho tradicional da principal casta da região, o Castelão, retrata os javalis da Arrábida que «andam na praia para se alimentarem de bivalves e que surpreendem os turistas que se banham nas nossas águas». A empresa continua em «crescimento», embora em 2018 se tenha registado «um pouco de abrandamento». No futuro, a Sivipa irá «finalizar o investimento que arrancou no início deste ano, com a aquisição

Na loja da adega Venâncio da Costa Lima, sedeada em Quinta do Anjo, pode encontrar todos os vinhos do seu portfolio e, por altura do Natal, dispõe de vários conjuntos de Natal. Estes conjuntos, vendidos em caixa personalizada, são compostos por vinhos e produtos tradicionais, tais como o mel, os doces e as conservas. «Com várias opções para diversos orçamentos, o objetivo destes conjuntos é oferecer os vinhos VCL com produtos tradicionais de qualidade», refere Joana Vida, porta-voz da adega. A VCL também organiza jantares de Natal na parte antiga da adega, entre pipas onde estagiam os melhores moscatéis desta casa centenária. «Temos várias propostas de menu natalício e este ano pode realizar a sua festa de natal num local típico e regional», vinca a mesma fonte. A loja da VCL funciona de segunda-feira a sábado, das 9 às 19 horas.

fechar 2018, com um crescimento de vendas de cerca de 30 por cento». Quanto a projetos para o futuro, a Malo Wines prevê lançar «novos produtos» em 2019.

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de nova linha de enchimento e na ampliação do armazém, que nos está a estrangular e a impedir maior crescimento».

O seu jantar de Natal na Venâncio da Costa Lima Chegou aquela altura do ano em que se multiplicam

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os encontros, convívios e jantares de Natal. Colegas de empresa, amigos de infância, o grupo do costume, o grupo da bola, do yoga ou das corridas, velhas e novas amizades reúnem-se à volta da mesa para celebrar os rituais da época. Trate de reunir o grupo, que a Venâncio da Costa Lima organiza o resto. Na Adega Velha, entre as pipas onde estagiam os melhores moscatéis desta casa centenária, existe a possibilidade de realizar o seu evento de Natal. Com várias propostas de Menu Natalício, este ano pode realizar a sua festa num local típico e original. Contacte: enoturismo.vcl@ gmail.com


NATAL

Sugestões de leitura Helena Sacadura Cabral “O Sal da Vida”

Margarida Rebelo Pinto “Vem Voar Comigo”

Ternas, irreverentes e, por vezes, com final inesperado, as histórias de Helena Sacadura Cabral revelam os diversos caminhos em busca do amor e da felicidade. Reais ou ficcionadas, são fragmentos da vida que mostram a riqueza do quotidiano e a importância dos afetos. Estas histórias são o espelho da nossa sociedade inquieta e refletem a firme convicção de que todos podem ser donos do seu próprio destino. Neste regresso de Helena Sacadura Cabral à ficção, com “O Sal da Vida”, a escritora confessa que sempre considerou o amor como uma ponte entre os seus sonhos e a realidade. Embora não seja saudosista, admite que guarda num recanto do seu coração tudo o que foram os bons momentos que viveu, os encantamentos que teve, as risadas que deu e as lágrimas que chorou. A autora diz que «a vida de todos nós é feita de permanentes encontros e desencontros, de alegrias e de mágoas, de momentos de felicidade e, também, de alguma saudade». Uma obra com o selo do Clube do Autor.

Em “Vem voar Comigo”, que é dedicado ao seu pai e a todas as mulheres da sua vida, a escritora conta a história de Inês, Maria e Beatriz, três amigas à procura de uma segunda oportunidade no amor. Uma escritora sonhadora, uma espetadora inconformada e uma aventureira sem rumo percorrem caminhos diferentes para alcançar aquilo que mais desejam. Como muitas mulheres com mais de 40 anos, têm os filhos quase criados e um casamento acabado ou em crise. Inês debate-se com o peso de uma paixão amiga, Maria não perdoa as infidelidades do marido e Beatriz viaja pelo Mundo para se descobrir. Qual delas irá encontrar a paz num novo amor? Qual delas irá, por fim, ficar com o único homem que amou? Cada uma conta a sua história com sinceridade, paixão e verdade. Um “quase” romance que nos guia pelos sonhos, desejos, medos e convicções das mulheres do século XXI. Uma obra do Clube do Autor, com alma, paixão e coração.

Claire McFall “O Barqueiro”

Holly Ringland “As Flores Perdidas de Alice Hart”

“O Barqueiro”, inspirado no mito grego do “Barqueiro do Hades”, é uma história de amor profundamente original. É uma obra premiada na Escócia, país natal da autora, Claire McFall, tornou-se um dos maiores bestsellers contemporâneos na China, onde já vendeu mais de um milhão de exemplares, e onde permanece há anos entre os dez livros mais vendidos. Traduzido já em 14 países, o livro vai ser adaptado ao cinema pela mesma produtora de “O Cavaleiro das Trevas” ou o recente “Mundo Jurássico”. Claire McFall é uma escritora e professora que vive e trabalha no norte da Escócia. Este seu primeiro livro, “O Barqueiro”, conquistou o prémio Scottish Children´s Book Award, e foi nomeado para os prémios Branford Boase e Carnegie Medal. É autora também das obras “Bombmaker” e “Cairn Point” (vencedora do primeiro prémio Scottish Teenage Book Prize), dedica-se a tempo inteiro à escrita desde que os direitos de “O Barqueiro” foram vendidos para cinema. Uma obra das Edições ASA.

“As Flores Perdidas de Alice Hart”, de Holly Ringland, é um romance sobre as histórias que deixamos por contar e sobre as que contamos a nós próprios para sobrevivermos. Kate Forsyth, autora e bestseller, descreve a obra como «uma estreia surpreendente» e uma «história sobre o amor, a perda, a traição e o poder redentor das histórias». Opina que foi escrito com «inteligência, elegância e sensibilidade» e que se trata de «um romance simultaneamente triste e afirmativo que segue os passos de Alice e a forma como ela vai quebrando os padrões de violência inscritos no seu passado». Já a jornalista/escritora Kate Leaver, diz que o romance é «dolorosamente belo, comovente e magistral». No fundo, é «um livro pelo qual nos vamos apaixonar, guardar e recordar durante muito tempo. Um dos melhores livros deste ano de uma autora que é um novo talento a não perder de vista, porque é uma daquelas escritoras que nos tira o fôlego». Um livro intemporal e poderoso da Porto Editora.

Cristina Ferreira “Falar (Inglês) é fácil”

Verónica Marques “Mamã, tenho medo do fogo”

Com o apoio de especialistas da Cambridge Assessment, a famosa apresentadora de televisão Cristina Ferreira escreveu um livro onde partilha o método de aprendizagem que usou na aprendizagem da língua inglesa e transmite uma mensagem clara: «Se eu consegui, vocês também conseguem! Porque, afinal, falar inglês é fácil!». À medida que Cristina ia partilhando a sua experiência de aprendizagem nas redes sociais, muitas pessoas perguntavam como é que ela estava a estudar e que manual utilizava. Foi nesse momento que surgiu a ideia de lançar um livro sobre essa experiência e sobre esse método, capaz de ajudar todo os que gostavam de melhorar o seu inglês. Está, assim, desfeito o seu «calcanhar de aquiles». A apresentadora avançou para aulas de inglês no final de 2017 e escolheu os melhores: a Cambridge Assessment English. Em 2016 publicou, pela Contraponto, o livro de memórias “Sentir”, que bateu recordes de vendas e alcançou a marca de 100 mil exemplares. Uma edição da Contraponto.

Verónica Marques vive na Pampilhosa da Serra há quase 16 anos! É assistente social de profissão e autora do livro lançado hoje “Mamã, tenho medo do fogo”. Verónica vivenciou o inferno das chamas que fustigaram a aldeia da Póvoa, onde vive, em 2005 e, mais recentemente, em 2017. Se em 2005 ainda não tinha constituído família, em 2017 a preocupação apertava-lhe o coração pelo bem-estar e segurança das duas filhas de 3 e de 6 anos. “A experiência de ter vivido um cenário de horror nunca antes vivido, com a vila cercada por chamas gigantescas e, ainda por cima, longe das minhas filhas e marido, motivou-me a contar a nossa história, partindo da experiência que a minha filha viveu, durante o incêndio e nos dias que se seguiram”. A filha Camila é a personagem principal do livro “Mamã, tenho medo do fogo”, com o qual a autora pretende mostrar os cuidados a ter com o fogo, enquanto aborda valores como a amizade, a solidariedade e a generosidade. À venda em www.chiadobookskids.com

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NATAL

Timothy lança novo CD em Portugal

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pós o êxito do seu disco anterior, gravado há dois atrás, Timothy regressa a Portugal para promover o seu novo álbum “L’Intraquile Exil”. Um duplo CD, em formato livro com 48 páginas, biografia, notas, textos, poesias, e pinturas alusivas aos 26 temas que integram esta edição. Timothy é um caso de sucesso raro em Portugal onde vendeu

mais de 6 milhões de discos. Foram várias as canções que nos anos 80 popularizaram Timothy, mas o tema “Monalisa” merece particular destaque porque numa nova versão, integra esta nova edição. Às músicas inéditas de Timothy, juntam- se 13 versões dos maiores êxitos da música francesa que nesta nova versão têm o acompanhamento da Orquestra

Sinfónica de Skopje da Macedónia. Destaque para a canção “Os Portugueses”, escrita por Tozé Brito e gravada em português e francês. Timothy espera que o novo CD seja reconhecido como «um trabalho de qualidade». As críticas que tem recebido têm sido «boas e fico feliz por isso». E sublinha que as vendas na Bélgica estão a «ficar acima das

minhas expetativas». Belga de nascimento, Timothy viveu 6 anos em Portugal, onde revelou a sua verdadeira personalidade e realizou-se enquanto artista. Atualmente vive no sul de França mas visita com regularidade Portugal, onde mantém grandes amigos e negócios. O novo CD está disponível em todo o Mundo em formato digital e físico. A.L.

Fico triste, já não temos Natal! Agora temos Christmas.

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ico triste, já não temos Natal! Agora temos uma coisa a que os ingleses chamam “Christmas” e que os portugueses, obedientes e fiéis discípulos, copiaram como copiaram um vocabulário que nos passou a infernizar as nossas vidas. Bem sei que, temos esta particularidade de sermos reconhecidos como bons aprendizes e praticantes da língua inglesa, propensos a anglicismos, mas daí a deixarmos colonizar por um vocabulário que distorce a nossa mente e a nossa prática, é lamentável sob todos os pontos de vista. Não nos bastava termos sido inundados por palavras e expressões no mundo dos negócios e das empresas (draft, survey, follow up, outdoor, meeting,

template, …), acentuando-se pelo acesso ao mundo global da internet, senão chegarmos ao ponto das nossas comemorações festivas também se travestirem, usando uma roupagem que lhes retira a raiz popular, o sabor dos usos e costumes. Vem isto a propósito de uma iniciativa da Câmara Municipal de Setúbal denominada Setubal Christmas Fest inserida no projeto Best Emotions. Iniciativa que decorrerá entre 24 de novembro de 2018 e 6 de janeiro de 2019 (dia de Reis ou Wise men’s Day), que começou com a inauguração das iluminações de Natal na baixa comercial de Setúbal. Nesse mesmo dia e no seguinte realizou-se, também, a Setúbal City Race. E ainda mais,

conforme nos anuncia e faz notícia a Newsletter da CMS (Setúbal 360º), durante este período no Parque do Bonfim, onde decorrem muitas das atividades, haverá uma Zona Lounge para descansar e uma área de World Boardgames, de acesso apenas a maiores de 6 anos. Lá que nos tenham convertido à celebração de coisas que nada nos diziam, aos Halloween (Dia das Bruxas), ao Valentine’s Day (Dia dos Namorados), ao Black Friday (dia célebre para grandes descontos), entre outros, vá lá que não vá (?!), que temos que dar um ar de modernice. Mas esta do município setubalense se lembrar de celebrar as festividades de Natal sob o auspício de uma Christmas Fest, é penoso e

A VERDADE DAS COISAS SIMPLES JOSÉ ANTÓNIO CONTRADANÇAS ECONOMISTA

petulante, porque julgamos ser sua obrigação atender a uma governação concelhia, abrangente e inclusiva, em resposta ao voto de confiança que lhe foi dado pela maioria dos setubalenses. Estes, por sua vez, gente bem portuguesa, cultivando e praticando os usos e costumes de uma sociedade, que conserva rituais de comemoração tão identificativos da nossa cultura. Entre os quais, e ainda bem (!), o

Natal, que para além de ser uma festa religiosa, é o principal momento de encontro anual das famílias portuguesas. A nosso ver é lamentável e motivo de gozo esta atitude do município se deixar deslumbrar e passar a “andar de salto alto”, quando o sapato cómodo e firme lhe vestia o pé, num tempo em que a cidade ia dando passos certos no encantamento das pessoas que nos visitam.

O que é o natal? Ou que se comemora?

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Cristandade comemora o nascimento de Jesus de Nazaré no dia 25 de Dezembro. No entanto não se sabe a data e local do nascimento de Jesus de Nazaré. As escrituras não nos prestam qualquer ajuda. E o Evangelho canónico mais antigo, Marcos, ignora tudo da infância de Cristo. Mateus situa o nascimento de Jesus em Belém de Judá, por causa da profecia de Miqueu. João situa-o vagamente na Gaileia, citando, também a profecia segundo a qual o Messias deveria vir à luz em Belém. Só a partir do Século II da nossa era que a Igreja entendeu dever situar no ano a data de nascimento de Cristo. Clemente de Alexandria propôs o 18 de Novembro. Outros avançaram a data de 2 de Abril, ou 20 de Abril por exemplo entre outras. Os egípcios sustentavam o 28 de Março. Em 243, o documento “De Pascha Computus” tomou a decisão pelo 28 de Março!

Na primeira metade do Século II, os Basílicos do Egipto (seita semicristã de gnósticos que operava no Egipto) seguidos pelos cristãos da Síria, pronunciaram-se pelo 6 de Janeiro, devido a influência do culto de origem grega de Dionisio. Assim, tal se compreende que aparentemente sob a influência tripla daquele culto, de Osíris e de Aion, que o nascimento de Jesus então idêntico à Epifânia, foi primeiro fixado em 6 de Janeiro. Por essa razão foram situados na mesma data dois outros acontecimentos miraculosos: batismo de Jesus nas águas do Jordão e o episódio das “Bodas de Canã”. Em 386, foi decidido oficialmente que as duas grandes festas cristãs são a Páscoa e a Epifânia. Mas, nessa época no Ocidente, uma outra tradição veio à luz. O nascimento de Cristo foi fixado em 25 de Dezembro. Tal opção se deve às antigas tradições europeias do solstício de Inverno, bem como algumas

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festividades mais especificamente romanas, tais como as antigas Saturnais ou o jovem culto do Deus Mitra. O solstício de Inverno, marca o período mais sombrio do ano, aquele em que os dias são mais curtos e as noites longas, constitui uma das festas mais importantes dos povos de origem indo-europeia. O 25 de Dezembro foi sempre celebrados entre os povos germânicos e anglo-saxões com mais entusiasmo que o Oriente, onde declínio do calor causava mais prazer que o seu aumento. A Igreja dos primeiros séculos, ao escolher o 25 de Dezembro como a suposta data do nascimento de Jesus, operou um sincretismo subtil. Cristo, da mesma penada, foi assimilado ao “Sol Invicto”. Recorde-se oportunamente que a Bíblia chama ao Messias “O Sol da Justiça” (Malaquias 4,2). Por sua vez “Sol Invictus” era o nome da festa que celebrava em Roma o 25 de Dezembro, porta solsticial das encarnações divinas, por

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ocasião da noite mais longa. No lugar desse sol escondido, colocamos a estrela de Natal. A primeira menção latina do 25 de Dezembro como festa da Natividade remonta ao ano 354. Mas, nessa data, nenhuma cerimónia particular ainda lhe estava associada. Em 440, a Igreja decide oficialmente celebrar o nascimento de Cristo em 25 de Dezembro. Em 506, no Concílio de Agde, o Natal tornou-se uma festa obrigatória. As comunidades cristãs da Arménia e da Síria, em particular, ficaram horrorizadas com a escolha do 25 de Dezembro que qualificavam de “jornada de festa pagã”. Acusando a Igreja do

Ocidente de “idolatria” decidiram ficar fiéis ao 6 de Janeiro. A fusão dos costumes do Natal e das antigas tradições do solstício de Inverno tornou-se com o decorrer dos séculos cada vez mais estreita. A origem “pagã” da festa de Natal parece hoje ser admitida comummente. Foi caracter “pagão da festa que lhe valeu não ser posta em pelos extremistas da fé e hoje é sem dúvida a maior festa do Mundo. É deste modo que a todos desejamos um Feliz e Santo Natal e um Ano Novo ainda mais próspero no progresso da Humanidade, da Igualdade e da Fraternidade.


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NATAL

Mensagens de Natal E

sta é uma boa época para refletir sobre o trabalho desenvolvido durante o ano e a Junta de Freguesia de S. Sebastião está em condições de afirmar que 2018 foi bastante produtivo. Lançámos a primeira pedra de um empreendimento que nos vai permitir prestar um serviço mais eficaz à comunidade e demos continuidade à requalificação do parque escolar do 1º ciclo que está praticamente concluída, além de continuarmos a requalificar e a regenerar todo o território da freguesia. Avançámos com a criação de um Conselho Local de

Parceiros, com o intuito de delinear um plano de ação social para auxiliar a população da freguesia e ampliámos o nosso programa de dinamização cultural junto dos bairros. Estes são apenas alguns exemplos do trabalho que desenvolvemos este ano, em parceria com o município, com o movimento associativo e outros agentes locais, mas, principalmente, com os cidadãos que participam ativamente na melhoria das suas condições de vida. O Natal é também tempo de projetar, por isso, deixo uma palavra de estímulo e um desafio aos cidadãos, às associações, às

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escolas e às autarquias: vamos unir energias e ser construtores do nosso próprio futuro, para que esta época de solidariedade, inclusão e prosperidade se prolongue por todo o ano. Boas festas! NUNO COSTA Presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião

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m nome do Município de Alcácer do Sal, e em meu nome pessoal, venho expressar os meus votos de um Feliz Natal e de um Próspero Ano Novo. Recordo que o

verdadeiro espírito do Natal se encontra presente nas boas ações que fazemos durante todos os dias do ano. Que este seja o tempo do reencontro entre a família, da reflexão sobre os grandes temas que exigem a nossa atenção e da solidariedade entre todos. VÍTOR PROENÇA Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal

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pós, mais um ano de muitas lutas e dedicação chegamos à quadra Natalícia, um tempo para reflectirmos e confraternizarmos. O Natal é reflexão, é paz, é amor, é família e é amizade. O Natal é solidariedade, é a altura do ano onde nos comportamos como deveríamos comportar ao longo de todo o ano. Na União das Freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo e Santiago) e Santa Susana, pugnamos diariamente por este espírito solidário, promovendo acções relevantes que o elevam. Nesta Junta, incentivamos também a que essa solidariedade não se pratique apenas nesta altura do ano. Aproveite para comemorar a quadra com o coração repleto de sentimento. Celebre-o com ou sem o simbolismo da data, mas celebre, festeje e faça por manter esse espírito durante muito tempo. Nesta quadra festiva, desejo em meu nome pessoal e do executivo desta Junta de Freguesia, um Bom Natal e um Ano de 2019 mais justo e fraterno, com saúde e paz, na esperança de um futuro melhor para todos! ARLINDO JOSÉ PAULINO DE PASSOS presidente da União das Freguesias de Alcácer do Sal (Stª Mª do Castelo e Santiago) e Santa Susana

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eliz Natal e Próspero Ano Novo”, é a frase desta época, que se repete ano após ano, há muitos anos, sem perder atualidade, independentemente da laicidade ou credo religioso, cristão ou não. Feliz Natal remete-nos para a família, mais ou menos alargada, aponta-nos a evidência de sermos fraternos e solidários, enquanto seres humanos, que coabitam a mesma casa, a mesma cidade, o mesmo país, continente ou mundo. Relevamos a importância de vivermos felizes, condição que nos responsabiliza a todos individualmente, porque depende de todos, a começar em nós próprios. Enquanto instituição, a Junta de Freguesia da Quinta do Conde elaborou os documentos orientadores da atividade para o próximo ano, que ponderou coletivamente em diferentes areópagos, com o objetivo primeiro de acrescentar prosperidade aos seus destinatários, os habitantes da nossa terra. Não obstante a inquietação decorrente de retrocessos inimagináveis que observamos hoje no mundo, e sem afirmar que Portugal é um oásis, ou a Quinta do Conde um paraíso, fazemos uma avaliação positiva da evolução que notamos localmente, conscientes e orgulhosos da contribuição que para ela os quintacondenses deram. Enquanto órgão da administração pública, aquele que mais próximo está das pessoas, reafirmamos a disponibilidade da Junta de Freguesia para pugnar pela concretização dos anseios de progresso e justiça social, sem colocar em causa os valores da solidariedade e da coesão. Encaramos com confiança o futuro da nossa terra porque conhecemos as pessoas, as famílias e as instituições da Quinta do Conde condição que nos induz a afirmar já hoje

que habitamos uma terra fraterna, solidária e próspera. Na Junta de Freguesia da Quinta do Conde, os seus eleitos e os seus trabalhadores, desejam e labutam para que todos os quintacondenses vivam um Feliz Natal com a esperança de um próspero ano de 2019, concretizador dos anseios pessoais e coletivos da nossa comunidade. Boas Festas para todos! VÍTOR ANTUNES Presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde

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stimados Grandolenses, é com muito orgulho que estamos a fechar o ano de 2018 com a estabilidade financeira que nos permite, hoje, investir nos pilares essenciais para garantirmos um Concelho que gera riqueza, trabalho, apoio aos que mais precisam e qualidade de vida a todos os que vivem, trabalham e visitam Grândola. Somos um Concelho com história, com uma riqueza ímpar da qual todos nós nos orgulhamos. No próximo ano, com a captação de investimento público que conseguimos trazer para Grândola, vamos concretizar obras fundamentais para todo o Concelho, e, com a captação de investimento privado, vamos ter mais empresas geradoras de riqueza e postos de trabalho, essenciais para o desenvolvimento económico e reforço da coesão social. É, assim, com otimismo e esperança, que desejo a todos umas Boas Festas e um Feliz Ano de 2019!

ANTÓNIO FIGUEIRA MENDES Presidente da Câmara Municipal de Grândola


NEGÓCIOS

EM CINCO ANOS A EMPRESA QUER FIGURAR NO TOP DAS MAIS EFICIENTES DA EUROPA

Refinaria de Sines celebra 40 anos de olhos postos no futuro Até 2023 a refinaria de Sines estará “no top das mais eficientes da Europa”. A garantia foi dada por Carlos Gomes da Silva, presidente executivo da Galp, a propósito da celebração dos 40 anos da maior exportadora nacional. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM DR

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celebrar quatro décadas de existência a Refinaria de Sines, maior exportadora nacional que emprega quase 530 pessoas, “orgulha-se” de apresentar um ciclo de investimentos regulares de mais de quatro mil milhões de euros com o objetivo “de a tornar numa das mais eficientes da Europa em ambiente e eficiência energética”. Só nos últimos cinco anos, recorda Carlos Gomes da Silva, presidente executivo da Galp, “investimos 45,5 milhões. Até 2023 estimamos um investimento de mais 45,2 milhões”. “É uma instalação central

na nossa estratégia que tem merecido toda a nossa atenção em termos de eficiência energética, em tecnologia de ponta e em equipamentos que lhe permitiram, a cada momento, responder aos desafios do mercado e da sociedade”, admite o presidente executivo. Carlos Gomes da Silva recorda, ainda, que a refinaria alentejana foi alvo de uma intervenção recente em mais de 450 equipamentos além de ter sido apetrechada “com um Catalyst Cooler, que permite o tratamento de matéria-prima mais pesada, aumentando a flexibilidade do aparelho refinador”. Investimentos de 58 milhões de euros que permitem uma “maior

produção de energia, que irá ser utilizada internamente, contribuindo para a diminuição da pegada carbónica”. Nestes quarenta anos a refinaria de Sines “demonstrou uma forte capacidade de adaptação à mudança”, acompanhando os desafios de cada tempo, traduzindo-se essa capacidade na “introdução das tecnologias e soluções digitais mais avançadas, com recurso a sistemas de controlo sofisticados, suportados por uma rede de sensores com informação em tempo real, algoritmos de inteligência artificial e por soluções de IoT”. Com a exportação de 45% da sua produção a refinaria de Sines é hoje a

maior exportadora nacional. Emprega 527 pessoas e mobiliza outras 500 de diversas empresas prestadoras de serviços. Carlos Gomes da Silva destaca que, além dos mais de 2.500 postos de trabalho indiretos que gera, o mais importante a reter é que

“a refinaria representa a maior fatia do movimento de granéis líquidos do Porto de Sines”. “A dimensão e importância estratégica deste ativo reflete, ainda, um esforço financeiro que, ao longo destes 40 anos, se traduziu em investimen-

tos que, em termos reais, ascendem a 4 mil milhões de euros, e que só foram possíveis de realizar com o apoio e compromisso dos acionistas, numa lógica de sustentabilidade e de longo prazo”, vinca o presidente executivo da Galp.

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NEGÓCIOS

COM A EXPORTAÇÃO A CRESCER

SIVIPA prepara nova linha de enchimento para 2019 O Terras do Sado Tinto de 2017 foi a estrela da Sivipa, num ano em que a Sociedade Vinícola de Palmela arrecadou quase 30 prémios e em que se antevê uma faturação de 1.8 milhões de euros. Para 2019 está prevista a ampliação do armazém e a aquisição de uma nova linha de enchimento. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM DR

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s escaldões de agosto, que «queimaram parte da produção», fizeram soar os alarmes entre os produtores de vinho da região, que «têm que estar preparados para estes fenómenos extremos», admite Filipe Cardoso, administrador da Sociedade Vinícola de Palmela (Sivipa). Apesar do ano «bastante complicado», e de os viticultores «terem que viver com uma grande incerteza, no que ao clima diz respeito, vamos ter vinhos de excelente qualidade em 2019», assegura. A exportar atualmente perto de 25 % da sua faturação total, a Sivipa tem «crescido bastante, nos

mais de 20 países onde já é presença assídua, mas com interesse relevante, particularmente, por parte dos mercados da China, Brasil, Angola e Inglaterra». Já a nível nacional, num mercado que está «saturado de vinhos e cada vez mais exigente», Filipe Cardoso lamenta que os consumidores estejam «a pedir vinhos mais baratos e a pagar mal. O que nos obriga a procurar, cada vez mais os mercados internacionais para vender os nossos vinhos». E é desses mercados externos que vêm os maiores reconhecimentos. «Ganhámos cerca de 30 prémios de onde se destaca a medalha de ouro para o ‘Terras do sado Tinto de 2017’ no Sommellier Wine Awards, acumulando com o

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prémio de “Best House Wine of The year”, entre vinhos de todo o mundo». Um prémio «bastante importante», lembra o administrador da Sivipa, «pois foram os próprios Sommelliers, responsáveis pelas cartas de vinhos dos principais Hotéis e Restaurantes em Inglaterra, que atribuíram esta importante distinção, pela excelente relação qualidade/preço do nosso vinho». Investimentos para suportar crescimento de 2019 Antevendo uma faturação de 1.8 milhões de euros, «em linha com o que aconteceu no ano passado», a Sivipa prepara-se para um 2019 de investimento e crescimento. «Vamos finalizar o nosso projeto do programa

Adega de Palmela aposta na marca “Villa Palma”

TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR

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Adega Cooperativa de Palmela (ACP) destaca para este Natal os vinhos “Villa Palma” Reserva, branco e tinto, com colheitas de 2015 e de 2016, respetivamente, bem como o seu Moscatel de Setúbal dos

10 anos de estágio em barrica. O enólogo Luís Silva sublinha que o “Villa Palma” é «um vinho exclusivo para o canal Horeca e constitui o acompanhamento perfeito para esta quadra natalícia». A mesma fonte da ACP realça que a empresa palmelense goza de boa saúde e que, este ano,

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Estivadores e operadores portuários de Setúbal chegam a acordo

verificou-se «um crescimento na exportação e no volume da faturação». Em relação aos projetos futuros, a ACP pretende «dar continuidade ao investimento nas infraestruturas, no melhoramento das linhas de engarrafamento e na aposta na exportação com presença nos principais mercados e feiras internacionais».

Portugal 20/20, com a aquisição e uma nova linha de enchimento e o alargamento do nosso armazém». Um maior volume de stock e melhores condições de promoção interna são essenciais para Filipe Cardoso que espera, assim, «responder ao crescimento de encomendas que a empresa têm tido nos últimos anos». Se tivesse que escolher um vinho para a mesa da consoada, sem ser o vinho mais premiado (Terras do Sado), o administrador da Sivipa destaca «o Serra Mãe Reserva, que é o nosso topo de gama e representa o que de melhor a região faz com as suas castas mais tradicionais, neste caso com um grande vinho á base de Castelão de vinhas velhas».

o dia em que o governo anunciou “ponderar a requisição civil para travar greve dos estivadores no porto de Setúbal” foi consagrado um “compromisso” que a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, considerou “vitorioso para todos e de louvar”. Em conferência de imprensa a ministra anunciou os estivadores haviam chegado a acordo com os operadores portuários para a integração imediata de 56 trabalhadores e, a curto prazo, a integração de mais 37. O acordo entre o Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL) e os operadores portuários põe termo à paralisação que já durava há mais de um mês e prevê, além da

passagem de 56 trabalhadores precários a efetivos, “o levantamento de todas as formas de luta, incluindo a greve ao trabalho extraordinário no porto de Setúbal”. Também os estivadores que não sejam ainda integrados nos quadros dos operadores garantem, com este acordo, prioridade na atribuição de trabalho. Ana Paula Vitorino destacou, ainda, a fixação de regras de gestão de trabalho para todos os trabalhadores do porto, eventuais e efetivos, referindo também a “maturidade, empenho e sentido de responsabilidade” quer dos sindicatos quer dos operadores portuários que se envolveram nesta solução, referiu. E.S.

Terminal de Contentores de Sines supera record de 2017

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duas semanas do fecho de 2018 Terminal XXI ultrapassa o total movimentado no ano passado, correspondendo a 58% da carga contentorizada movimentada em Portugal. O Terminal de Contentores de Sines – Terminal XXI movimentou, até ao dia 12 de dezembro 1.669.295 TEU, ultrapassando a marca registada no ano transato, que correspondeu a um total de 1.669.057 TEU. Com uma variação homóloga de cerca de 5%, no que diz respeito ao volume de TEU movimentados, o Terminal XXI oferece 23 serviços regulares, semanais e bi-semanais, ligando o Porto de Sines aos principais mercados

internacionais dos cinco continentes. Para além do fecho em alta previsto para 2018, as perspetivas para 2019 são bastante positivas. Em resposta à crescente procura do Terminal, e no sentido de manter os elevados índices de operacionalidade, ao nível dos maiores portos Europeus, a PSA Sines, concessionária do Terminal XXI, adquiriu novos equipamentos de movimentação, que entrarão em operação no início de 2019. Para além dos 4 RTG’s (gruas de parque), entrará também em operação o 10º Pórtico de Cais, da categoria Super Post-Panamax, com capacidade para operar os maiores navios em operação comercial. E.S.


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ão é sexta-feira, nem uma questão de sorte ou de azar, este é o número de anos que os enfermeiros estão sem progredir na carreira. Quando ouvimos falar dos professores, consideramos uma enorme injustiça o “apagão” de 9 anos, 4 meses e 2 dias, então e o que dizer dos 13 anos que não são considerados relativamente aos enfermeiros? A situação dos enfermeiros é particularmente confusa, grave e discriminatória, contrariando até princípios constitucionais. Neste momento, não falando do enquadramento legal que deveria ser utilizado, ou seja, os artigos 43º a 53º do Decreto-Lei n.º 437/91, de 8 de novembro, nos hospitais e cuidados de saúde primários, existem enfermeiros com o mesmo tipo de contrato de trabalho, com o mesmo número de anos de exercício profissional e avaliações de desempenho, com diferentes ponderações para efeitos de

progressão, ou seja, dentro do mesmo SNS, existem critérios diferentes a ser adoptados por cada instituição, sendo que, com a indicação da Lei de Orçamento de Estado para se aplicarem retroactivos até 1 de janeiro de 2018, estamos a falar de diferenças na ordem dos milhares de euros. É ainda mais perturbante num Estado de direito democrático como o nosso, apesar da tentativa cada vez mais evidente de o transformar num estado socialista bolivariano, a distinção entre os enfermeiros que têm um contrato de trabalho em funções públicas e os que têm um contrato de trabalho por tempo indeterminado, sendo que aos segundos, apesar de trabalharem na mesma unidade, desempenharem as mesmas funções, o mesmo horário de trabalho, terem a mesma hierarquia e serem submetidos à mesma avaliação de desempenho, o Ministério da Saúde quer fazer tábua rasa de

FIO DE PRUMO

13

ATUALIDADES

Prendas

EMANUEL BOIEIRO DIRIGENTE DO SINDICATO DOS ENFERMEIROS

todo o tempo trabalhado na Administração Pública. Mais uma vez o Sindicato dos Enfermeiros mostrou abertura para o diálogo e resolução das injustiças, como sempre fizemos, privilegiámos a negociação de um acordo colectivo de trabalho global, que permitiria ao governo através do estabelecimento de normas de transição e faseamentos resolver a situação para todos os enfermeiros em exercício de funções no Serviço Nacional de Saúde. Mais uma vez o governo optou pela farsa das reuniões intermináveis, chamando processo de negociação colectiva, à tentativa de impor uma visão única, simplista e li-

mitada no que diz respeito aos enfermeiros, não considerando as suas competências altamente diferenciadas do ponto de vista académico e técnico, nem estas diferenças incompreensíveis entre profissionais que trabalham no mesmo serviço e tentando reduzir uma carreira especial da Administração Pública a uma mera carreira geral. Não é de espantar, portanto, os mais de 100 dias de greve que os enfermeiros foram forçados a fazer em 2018 por este governo socialista suportado na Assembleia da República pelo BE e PCP, pois quando não existe negociação, qualquer forma de luta pode e deve ser utilizada.

Troika do Seixal não vai travar o desenvolvimento do Concelho

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Concelho do Seixal está num novo ciclo de desenvolvimento económico e social, com níveis de criação de emprego e investimento público e privado crescentes, onde todos os dias se criam melhores condições para quem vive no Município e para todos aqueles que nos visitam, que são cada vez em maior numero. Como exemplo, nas ultimas duas semanas o renovado nucleo urbano antigo do Seixal recebeu na Aldeia Natal dezenas de milhares de visitantes. No inicio de 2019 será anunciado um dos mais significativos investimentos no concelho do Seixal e mesmo na Região de Setúbal. Um investimento privado superior a 200 milhões de euros, com a construção de uma nova fábrica e a criação de centenas de postos de trabalho no âmbito do projecto do Arco Ribeirinho Sul. Projetos como os novos Parques Urbanos, a Ponte Pedonal e Ciclável Seixal – Barreiro, o Centro Culural de Amora, a Loja do Cidadão, a requalificação e ampliação do parque escolar e a requalificação em curso dos nucleos urbanos antigos, materializam o espírito inovador e transformador que a Câmara Municipal do Seixal está a imprimir. Totalmente em contraciclo, PS,

PSD, CDS, PAN e o presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro decidiram tentar travar este desenvolvimento, procurando bloquear o investimento e o progresso do Concelho, votando contra as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2019 na Assembleia Municipal. O PS não se dignou a apresentar qualquer proposta ou contributo para a elaboração do Plano, e das 89 propostas apresentadas pelos restantes partidos, foram consideradas 80, praticamente 90%, e mesmo assim votaram contra. O novo Plano para 2019 representava um aumento de 2,5 milhões de euros em relação ao orçamento de 2018 e contemplava investimentos como a ampliação e requalificação das escolas do 1.º ciclo da Qta. de Sto. António e Aldeia de Paio Pires, a requalificação do Mercado Municipal da Cruz de Pau, a construção da Piscina Municipal de Aldeia de Paio Pires, do Parque Urbano do Seixal, da Loja do Cidadão do Concelho, a conclusão da Via Alternativa à EN10 em Corroios, a construção da Ponte Seixal-Barreiro, o Centro Cultural de Amora ou a recuperação da zona histórica de Arrentela, entre muitas outras intervenções e projectos.

SIGA O NOSSO CONCELHO JOAQUIM SANTOS PRESIDENTE DA C.M. DO SEIXAL

Ainda continha investimentos importantes para a Freguesia de Fernão Ferro, como a construção do Pavilhão Desportivo Municipal e do Cemitério Municipal que assim ficarão comprometidos. Previa igualmente o aumento dos apoios para as forças humanitárias e para as entidades sem fins lucrativos que desenvolvem atividades na área social, cultural, desportiva, de lazer, da juventude e da educação, bem como o reforço da descentralização de competências para as juntas de freguesia. Apesar das responsabilidades acrescidas dos Vereadores do PS por desempenharem funções executivas, com pelouro atribuído e competências delegadas, ignorando essas responsabilidades, votaram contra o Plano e Orçamento para 2019, sem apresentarem qualquer contributo ou proposta, nem sequer sobre os pelouros que assumiram tendo em conta as suas funções. Não podemos ignorar os cons-

JORGE SANTOS JORNALISTA

OPINIÃO

trangimentos que se adivinham para 2019 fruto da decisão da nova troika do Seixal, PS, PSD e CDS e dos seus aliados PAN e presidente da Junta de Fernão Ferro. Quer ao nível do investimento, quer da própria valorização do trabalho e dos trabalhadores da Autarquia, mas não será desta forma que travarão o contributo da Câmara Municipal para o crescimento do Concelho. Apesar dos constrangimentos e dificuldades criadas, temos soluções para dar continuidade ao nosso trabalho, procurando consolidar este novo ciclo de progresso e desenvolvimento económico e social, e para valorizar os trabalhadores e populações. Natal é sinónimo de alegria, de solidariedade e paz. Continuaremos a ultrapassar dificuldades, as troikas, os interesses partidários, em prol dos interesses cimeiros da população do nosso Concelho. Boas Festas e um novo ano de 2019 repleto de sucessos!

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Uma primeira palavra para vos tranquilizar pois este texto não pretende pedir nenhuma prenda assim como não tem como objectivo lançar qualquer campanha para angariação de benfeitorias que nem sempre chegam na totalidade aos que de facto necessitam de ajuda. Estamos na quadra natalícia e ela não é mais do que um dos vários momentos ao longo do ano que se proporciona a um consumismo desmedido que supera em muito as possibilidades de cada um mas este tem a seu favor o querer ser simpático com aqueles que os rodeiam. As crianças ficam sempre contentes com as prendinhas que recebem – algumas bem valiosas, que muitas vezes acabam na prateleira lá de casa – e essa tradição deve ser mantida pois não há mal nenhum que num período da nossa vida nos proporcionem a oportunidade de sentirmos contentamento.

Estamos na quadra natalícia e ela não é mais do que um dos vários momentos ao longo do ano que se proporciona a um consumismo desmedido que supera em muito as possibilidades de cada um (...) Porque nesta altura do ano se fala em Orçamento do Estado lá surge um ligeiro aumento do Salário Mínimo Nacional que não irá além dos seiscentos euros por falta de acordo entre os parceiros, e como o Estado não se pode meter em grandes aventuras este “escalão” vai proporcionar aos mais modestos funcionários públicos, mais um euro por dia do que os do privado. Resta a uma boa percentagem de portugueses acreditarem na boa vontade de quem tem obrigação de governar o País, que vão fazendo bem o que juraram quando tomaram posse para que, no dia-a-dia sejam iluminados para que com sabedoria façam para que a vida de todos seja mais justa a caminho da perfeição. Não. Não me esqueci e desejo a todos Festas Felizes!

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OPINIÃO

Cultura, consumo e quotidiano

Q

uer queiramos ou não, a oferta cultural faz hoje parte do conjunto de possibilidades que o espectador-consumidor tem para ocupar o seu tempo livre. Se antes existia diferença entre por exemplo ver televisão ou ir ao teatro, agora não é bem assim: o teatro passou a ser apenas uma de muitas opções de consumo cultural. Consumo? Sim, porque o que passou a definir a identidade de cada indivíduo é o que decide consumir e a forma como o faz. Existe, porém, uma diferença de natureza entre uma actividade artística e uma actividade pensada para o mercado? Claro. Para o espectador-consumidor, no entanto, a resposta é outra: independentemente da natureza da produção, o que interessa é como é

que determinado objecto (série, filme, vídeo no YouTube, livro, espectáculo, etc.) se integra no seu quotidiano. O paradigma de relação com a criação artística e as actividades culturais mudou e a grande questão que se coloca é: até que ponto estamos, artistas e agentes culturais, disponíveis e preparados para repensar a forma como nos relacionamos com o público, sem partirmos do pressuposto que a solução passa por modelarmos os objectos que produzimos. Aceitar que o mundo em que vivemos é o mundo do consumo não equivale a dizer que a única forma de existirmos consiste numa completa rendição às suas regras. Mas sem termos consciência plena do que está à nossa volta, como é que podemos in-

tervir de forma verdadeiramente livre e responsável? Rejeitando então a hipótese de cedência, o que resta então para quem quer continuar a trabalhar em áreas como teatro, dança, cruzamentos disciplinares, novo circo, cinema de autor…? Parece-me cada vez mais que há duas frentes das quais não podemos escapar: 1) a da relação com a política, no sentido de influenciar tanto quanto possível as políticas culturais e as suas aplicações à escala nacional e local; 2) a intermediação cultural, enquanto forma de incentivo a uma aproximação mútua entre o espectador-consumidor e os objectos que são produzidos fora de uma lógica de mercado. Quanto à primeira, julgo que depende de uma atenção perma-

À PARTE LEVI MARTINS DIRETOR DA COMPANHIA MASCARENHAS-MARTINS

nente ao que vai sendo proposto, decidido e aplicado. E de um estudo paralelo que nos permita ter capacidade de argumentação e negociação num plano que ultrapassa, como é evidente, o da criação artística ou da produção cultural. É que a indignação não basta para conseguir resultados consequentes. Em relação à segunda, o ponto de partida fundamental é o de que ninguém está para ser doutrinado em pleno século XXI em relação ao que deve ou não fazer. E é

preciso ter em linha de conta que o quotidiano do espectador-consumidor está pensado para que tudo esteja acessível de forma rápida, fácil, e de acordo com os seus gostos e interesses. O trabalho poderá ser feito no sentido de tornar claro o papel das artes e da cultura no desenvolvimento pessoal, ou mesmo enquanto forma de contraponto à lógica dominante. Mas antes, o que é preciso é ter disponibilidade para criar e manter relações verdadeiras e leais.

Nota de imprensa simplificada

U

m jantar-convívio de Natal teve lugar na noite do passado sábado na colectividade “Estrelas de Algeruz”, promovido pela Comissão de Freguesia de Palmela do PCP. Participando mais de três dezenas de membros do Partido e simpatizantes, entre os quais activistas e eleitos da CDU, a iniciativa foi dirigida por Vanessa Ferreira. Recordou que precisamente há um ano um outro convívio foi ponto de recepção de muitas assinaturas engrossando a Petição pela Proibição das Armas Nucleares que a nível nacional atingiram mais de 13 mil, entregues na Assembleia da República a 5 de Julho deste ano, “o que nos conduz de imediato à moção proposta nesse sentido pelos eleitos da CDU e aprovada

por unanimidade na Assembleia de Freguesia de Palmela a 26 de Junho, denunciando o Governo Português que continua a esquivar-se à ratificação da Resolução da Conferência das Nações Unidas de Julho de 2017, aprovada por 122 países (nenhum da NATO presente)”. A alusão foi justificada pela crescente investida do imperialismo fautor de guerras e destruição e do capitalismo explorador, patrocinadores de avanços fascistas e neo-nazis aos quais é preciso dar combate. Mereceram ainda referência “o comunicado junto da população e intervenção da CDU quanto à não convocação, da responsabilidade do PS, da Assembleia de Freguesia até 15 de Setembro sobre a Transferência de Compe-

tências, desrespeitando as Leis e a Constituição da República Portuguesa e ferindo o Poder Local Democrático, Conquista de Abril”, e uma outra moção, igualmente apresentada pelos eleitos da Coligação na Assembleia de Freguesia de 21 de Setembro e aprovada por unanimidade, tendo como motivo a “inadmissível inexistência do Pavilhão Desportivo da Escola de Palmela, por construir”. Tomaram a palavra outros membros da Comissão Concelhia de Palmela do PCP, designadamente Joaquim Pires, ex-sindicalista e membro da Assembleia Municipal, a propósito do reforço da luta dos trabalhadores e do Povo assim como das fileiras do movimento sindical unitário da CGTP-IN, Luís Calha, vereador, so-

POLITICA E CULTURA VALDEMAR SANTOS MILITANTE DO PCP

bre a actual situação política nacional, e a terminar, num emotivo - convenhamos: inesperado - momento cultural, Adilo Costa, também vereador, lendo um poema de Pablo Neruda inserido na campanha internacional pela libertação de Álvaro Cunhal em 1954 e na qual participaram, de todo o mundo, muitos intelectuais progressistas, “A Lâmpada Marinha”. Não lia exactamente o Avante!

da semana que sucedeu à morte, dia após dia, de Vasco Gonçalves, Álvaro e Eugénio de Andrade, o Avante! de 17 de Junho de 2005, mas foi porventura nesta edição que o poema teve mais clamor, escrito: “Navega, Portugal, a hora chegou, levanta tua estatura de proa e entre as ilhas e os homens volve a ser caminho. A esta idade agrega a tua luz, volta a ser lâmpada aprenderás de novo a ser estrela”.

O “Colinho” da Esquerda

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empre me questionei, porque é que a esquerda é levada ao colo pela imprensa e pela generalidade das pessoas. Por outras palavras, todos nos lembramos da forma quiçá injusta como Pedro Santana Lopes foi tratado quando foi Primeiro-Ministro, com as suas “trapalhadas”, mas Sócrates que fez muito mais trapalhadas, e bem mais graves, teve sempre o benefício da dúvida e mesmo depois de ter sido detido, ainda há quem o defenda. Pedro Passos Coelho, que guiou o país numa das maiores crises que o mesmo viveu, provocada por outrem, curiosamente nunca viveu o “Estado de Graça”, embora também não tenha sido um ás na arte de comunicar.

Veja-se o caso dos impostos. Tido por castrador dos rendimentos dos portugueses, aquele que queria ir “para além da Troika” e que ficou com o epiteto de “O Austero”, jamais beneficiou de alguma complacência da comunicação social, ou da população, que António Costa, seu sucessor, beneficiou. António Costa está há 3 anos no governo, onde os números comprovam que infligiu a maior carga fiscal de que os portugueses têm memória, logo, por maioria de razão, maior do que a de Pedro Passos Coelho, no entanto, quando se fala em austeridade, em medidas duras para o povo, lembramo-nos logo do antecessor e não de quem as está a implementar.

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Verdade que a forma de comunicar, a “esperteza saloia” de Costa contam muito, mas que há aqui um enorme sentimento de injustiça, lá isso há. Imaginem casos como o de Tancos, dos incêndios no ano passado ou o da ponte de Borba num governo de direita. Imaginem que Pedro Passos Coelho tinha “à perna” todos os setores vitais da sociedade (Policia, M.P., funcionários judiciais, Juízes, enfermeiros, médicos, bombeiros, maquinistas, estivadores, professores, administradores hospitalares, etc, etc) o que não se diria. O que se diz de Costa? Que vai ganhar calmamente as próximas eleições. O que penso é que a direita (sobretudo o PSD), que se diz muito

UM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA PAULO EDSON CUNHA ADVOGADO

séria, faça uma profunda reflexão e altere completamente a forma de comunicar e de fazer política, pois senão, vai levar uma tareia que nem se põe de pé. Veja-se o caso da greve dos enfermeiros. Sem discutir méritos, a verdade é que o Primeiro-Ministro veio fazer chantagem emocional sob os mesmos dizendo que cidadãos podem morrer devido a essa greve. O

que faz Rui Rio? Aproveita? Não! Prefere dar o corpo às balas e ser ele próprio a criticar os enfermeiros. Resultado: Uma classe profissional que estava contra o Governo, passa a estar contra o PSD. Não só tira o foco de Costa, como ainda o mete contra ele próprio. Irra que é preciso ser muitaaa… (não posso dizer, senão o PAN processa-me) “LOL”


CULTURA

GONÇALO NAVES ALMADA15DEZEMBRO21H00

«Quero continuar a escrever e a ter saúde»

O REGRESSO DE GISELA TEATRO JOAQUIM BENITE

Passados 7 anos, Gisela João, uma das jovens promessas do fado, está de volta aos palcos de Almada para cantar temas dos seus dois CD´s.

ALCOCHETE15DEZEMBRO21H30 GALA DE ÓPERA FÓRUM CULTURAL No âmbito do ciclo de Concertos de Natal, com entrada livre, que decorre até 6 de janeiro de 2019, sobe ao palco a Gala de Ópera do Conservatório Regional de Artes do Montijo.

O jovem escritor sineense, 21 anos, de signo Capricórnio, pretende continuar a escrever, com saúde. Viajar também está nos seus planos. Adorava conhecer Cabo Verde, Japão e Nova Iorque.

POR ANTÓNIO LUIS IMAGEM DR

MONTIJO15DEZEMBRO22H00

Qual o seu maior sonho profissional? Poder continuar a escrever.

CASA DA CULTURA

E pessoal? Continuar com saúde.

HELENA SARMENTO APRESENTA CD A fadista Helena Sarmento apresenta o novo CD “Lonjura”, com entrada livre.

SANTIAGO15DEZEMBRO21H00 CONCERTO DE NATAL IGREJA DE ST.ª MARIA O Coral Vozes D´Arte realiza o seu tradicional concerto de Natal na igreja de Vila Nova de Santo André.

BARREIRO16DEZEMBRO11H30 CORUTIB DÁ CONCERTO

IGREJA DE N.ª SR.ª DO ROSÁRIO O concerto do CORUTIB, com a participação dos pequenos cantores da escola AUDART, realiza-se na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, com entrada livre.

PALMELA16DEZEMBRO16H00 ÚLTIMAS DANÇAS BIBLIOTECA MUNICIPAL O trio “Zikhamu” é o convidado de Leónia de Oliveira no último Baile de Danças Tradicionais do Mundo deste ano. A entrada custa 4 euros.

Que livro anda a ler ou leu ultimamente? “Germinal”, de Emílio Zola. Qual o último filme que viu no cinema? Não me recordo. Melhor peça de teatro? Vi poucas, até agora.

Cidade preferida? Lisboa.

Melhor música de sempre? Complicado, talvez “Tears in heaven”.

Qual o local que gostaria de conhecer e que ainda não visitou? Cabo Verde, Japão e Nova Iorque.

Qual a sua maior virtude? Capacidade de trabalho.

Um desejo para 2019? Continuar vivo.

E defeito? Impaciência.

Quem convidaria para um jantar a dois? O Papa Francisco.

Como se chama o seu animal de estimação? Chaqui, um cão.

Quem é a mulher mais sexy do Mundo? Scarlett Johansson.

O que levaria para uma ilha deserta? Um livro e uma bola de basket.

Complete: A minha vida é… Calma e recatada.

Dia ou noite? Noite.

O que não suporta no sexo oposto? Nada há que não suporte.

O que mais teme na vida? O seu fim.

Comida e bebida preferida? Lasanha e sommersby.

A quem ofereceria um presente envenenado? Neste momento, a ninguém.

Qual o seu maior vício? Não sei.

O maior desgosto da sua vida? Até agora, nenhum.

CINEMA

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ROBIN HOOD

Drama “Mártir” com casa esgotada

O

drama “Mártir”, que explora o impacto do pensamento fundamentalista cristão na sociedade atual, debruçando-se sobre o percurso, até ao fanatismo religioso, de um adolescente, termina este domingo, no Teatro Joaquim Benite, em, Almada, sempre com lotação esgotada. O encenador Rodrigo Francisco diz que o balanço da peça é «extremamente positivo» pelo que foi necessário acrescentar «algumas sessões-extra», uma vez que a sala expe-

rimental tem apenas 86 lugares. É a segunda vez que a Companhia de Teatro de Almada leva à cena uma peça deste autor alemão, Marius Von Mayenburg, como explica Rodrigo Francisco. «A primeira peça dele que colocámos em palco foi com “O Feio”, que irá ser reposta em 2019. É dos dramaturgos alemães contemporâneos que mais impacto tem em todo o mundo», vinca, acrescentando que “Mártir” «provoca a discussão e leva cada um a refletir com a sua cabeça».

DATA DE LANÇAMENTO 29/11/2018 NACIONALIDADE ESTADOS UNIDOS GÉNERO AÇÃO, AVENTURA ELENCO TARON EGERTON, JAMIE DORNAN, BEM MENDELSOHN REALIZADOR OTTO BATHURST DURAÇÃO 116 MINUTOS

Não perca a nova adaptação do clássico “Robin Hood”, pelo estreante Otto Bathurst. Trata-se de um novo fôlego à lenda de Robin Hood. A ação passa-se em Inglaterra, no séc. XII. Robin of Loxley toda a sua vida prestou serviço leal ao rei Richard I, de cognome Coração de Leão. Ao regressar das cruzadas após a morte do grande soberano, vê a cidade de Nottingham atravessar uma grave crise nas mãos do xerife local. Na esperança de salvar a população de toda a iniquidade, junta-se a Little John e cria um grupo de justiceiros, cujas capacidades guerreiras só se poderão comparar à sua alegria de viver. Assim nascerá a lenda de Robin Hood, o grande herói fora-da-lei que, roubando aos ricos para dar aos pobres, devolveu a glória e a liberdade ao país que o viu nascer. Para ver no confortável Cinema City, no Alegro de Setúbal. 2018 | 15 DE DEZEMBRO | SÁBADO | SEMMAIS | 23



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