Semmais 21 outubro 2017

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Tourism, Food, Wine, Handicraft and Art

semmais Avenida Luísa Todi, 73, Setúbal 966 723 978 amarsetubal.pt

Sábado 21 | Outubro | 2017 Diretor Raul Tavares Semanário | Edição 967 | 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso

SUINICULTURAS

VÃO SER MAIS FISCALIZADAS

CONTRA A POLUIÇÃO DO TEJO A tutela do Ambiente pretende por cobro a um problema que já tem décadas e nunca foi totalmente erradicado. Agora, segundo apurou o Semmais, vai surgir uma carteira de novas medidas que aposta mais na fiscalização. Os produtores que se cuidem. SOCIEDADE PÁGINA 3 SOCIEDADE PÁGINA 4

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NEGÓCIOS PÁGINA 12

É mais uma consequência da seca extrema que tem assolado o país, sendo que em toda a região o problema atinge de forma mais grave os concelhos do litoral alentejano. Sem chuva, os sobreiros vão adoecendo e acabam por morrer. O próximo ano vai ser dramático.

Há seis anos que a edição do Seixal Jazz não se chegava à zona ribeirinha, devido às obras de remodelação da antiga fábrica da Mundet. Este ano, na 18.ª edição, a tradição regressa com muitas centenas de entusiastas. A partir das 22 horas e até 28 de Outubro.

A gerente da “Casa Ermelinda Freitas”, uma das maiores empresas vitivinícolas da região, foi distinguida esta semana como a primeira sócia honorária da Casa da Poesia de Setúbal.Leonor Freitas, “é uma benemérita que faz jus à solidariedade de forma ativa”, diz a Casa da Poesia.

LITORAL ALENTEJANO PERDE SOBREIROS POR CAUSA DA SECA

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BAIA DO SEIXAL VOLTA A SER INVADIDA LEONOR FREITAS DISTINGUIDA COM OS MELHORES SONS DO JAZZ PELA CASA DE POESIA DE SETÚBAL

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EDITORIAL

OPINIÃO

Gerigonça vai desfalecendo

Raul Tavares Diretor

A histeria dos fogos e dos pirómanos

T

enho imposto a mim mesmo não escrever sobre os incêndios. Os reais, das chamas criminosas que as altas temperaturas, as humidades e as secas, colocaram em mãos sujas. E as outras chamas, as políticas, carregadas de aproveitamento numa histeria coletiva com muito pirómano por metro quadrado. Para já, a ministra saiu. E quase podemos, daqui a pouco, começar a discutir a sério o que vai por esta floresta fora de má gestão, de falta de fiscalização, de negócios insanos, de ganância económica e, finalmente, dos céus, que nos tem invadido de calores extremos, a mostrar que a mão humana está a esburacar as protecções divinas. A histeria nem tem em conta o papel estadista dos políticos que, nem lembram do passado recente, quando também se perderam vidas (muitas até) e também se extinguiram meios, porque o dinheiro escasseava e tudo servia para reduzir a malha da responsabilidade: Os incêndios são uma «fatalidade inevitável» e para além do combate vale a pena «orar». Sem falar da proliferação do eucaliptal, esse combustível tramado que, segundo alguns (à época) «nem arde». A ministra saiu. O país não pode esconder as mortes desta gente inocente e a barbaridade do drama. Parece que já tinha pedido a demissão logo a seguir a Pedrogão. Saiu bem. Alguém tinha que assumir os erros, muitos, de uma protecção civil mal preparada e mal gerida. Mas, há muito a fazer e responsabilidades de base. A primeira, quando a mim, é perguntar o que fazem os homens e mulheres que integram as fileiras da protecção civil municipal, nos oito meses em que não há fogos nem cheias? Uma palavra de dormência para a comunicação social, que ateia fogueiras a cada notícia. E, como ocorre nos mais diversos casos de terrorismo, ainda não percebeu que a cada magote de imagens das chamas e do desespero que causam, há mais uma ignição a pulular na floresta dos loucos.

E

ra nossa intenção abordar nesta crónica mensal a análise aos resultados eleitorais autárquicas, mas face aos acontecimentos da soberania do Estado, importa realçar o que se passa. Ninguém salienta o fato de um defunto político e acusado por alegados de corrupção que passou meses a dizer que estava aborrecido com o atual líder da gerigonça e com o seu partido político e agora afirma a pés juntos que sempre teve o apoio do Partido Socialista. Será que depois de acusado, insinua que mais alguém tem que ir com ele no rolo compressor das alegadas atividades corruptas? Em plena época de incêndios que este ano e talvez devido a questões ambientais, foi uma época que entrou pelo Outono,

tivemos saídas do Governo, em especial um Secretário de Estado que no passado teve responsabilidades no cataclismo que hoje se sente no combate aos incêndios. Porque não se investiga a compra dos famosos Kamov e a criação da “excelente” empresa estatal de meios aéreos. Os portugueses ainda não aprenderam que atos de boa ou má gestão governativa pagam-se mais tarde. A ilusão de boa governança que a gerigonça aparenta, resulta das boas medidas tomadas pelo governo liderado por Pedro Passos Coelho. Bem avisou o Presidente da República que depois das Eleições Autárquicas tudo iria ser diferente, convictamente não estaria à espera nem

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desejaria que os casos e atos de falta de sentido de Estado por parte dos responsáveis da gerigonça fossem o principal motivo e mudança. Tivemos uma desgraça governativa entre 2005 e 2011 que afeta duas gerações de portugueses, não podemos correr o risco de uma terceira geração ser afetada e deixar que a Nação empobreça. Quem governa a pensar no dia seguinte e não pensa mais além, não é Estadista, porque os verdadeiros Estadistas sabem

olhar para o presente e projetar o futuro. Enquanto cidadão singular nunca devemos deixar de erguer a nossa voz no pior que afeta a governação que são os atos de corrupção, e seria bom, talvez utopicamente, que a cidadania prestada nas nossas escolas ensinassem que a corrupção corrompe os corpos e almas e traz infelicidade, destruindo a sociedade. A corrupção não desenvolve e atrasa o crescimento económico das Nações e instituições.

A primeira pedra

E

stamos sempre à espera que alguém ou alguma coisa venha salvar-nos da nossa inacção. Que algum político (super-herói?) tome conta do país, da cidade, da freguesia, do bairro ou da rua. Que as instituições contribuam para o nosso bem estar. Enquanto esperamos, a vida vai decorrendo sem que a nossa intervenção faça uma diferença. Não vale a pena. As coisas não mudam. Não há nada que se possa fazer. E tudo o que não queremos que aconteça, acontece – desde as coisas mais irrelevantes, às mais trágicas e fatais. É no quotidiano que se joga a vida e a morte: nas acções que parecem irrelevantes; nos pequenos gestos anónimos; na coragem que nem sempre (quase nunca!) é reconhecida. Não confiámos já demasiado tempo que desta espera viria o que desejamos? Justiça,

igualidade, liberdade, felicidade… Desta confiança (passividade?) nada nos aproxima dos ideais de que aprendemos a desistir, como se a aceitação de um mundo absurdo e trágico fosse o objectivo das nossas vidas. Um fim. E assim é, no sentido de terminá-las enquanto experiências das quais se pode esperar o melhor. O fim das nossas vidas acontece quando aceitamos que nada há a fazer para as transformar. O que nos levará a fazer os mesmos percursos todos os dias e chegar a casa com a sensação de que não aconteceu nada de verdadeiramente significativo? O que fará com que continuemos à espera? Olho à minha volta e sinto que não estou sozinho nesta certeza de que é possível exigir mais. É possível combater os interesses instalados de minorias que

À PARTE LEVI MARTINS

DIRETOR DA COMPANHIA MASCARENHAS-MARTINS consideram ter a capacidade de continuar a iludir-nos. É possível acabar com a incompetência em cargos que só deveriam ser ocupados por quem saiba o que neles está a fazer. É possível que o dinheiro dos contribuintes seja utilizado para que esses mesmos contribuintes – nós, caramba! – possam viver melhor. É possível evitar tragédias como as que têm enegrecido os céus e os espíritos de quem ainda tem um pingo de sensibilidade. Por vezes pensa-se que só em grupo é que existe força para transformar o mundo, embora em grupo se tenha de abdicar

daquilo que se é, o que compromete a vontade individual de contribuir para uma transformação que vai caindo nas mãos daqueles que tudo fazem para que as suas ideias, por vezes irrazoáveis e irracionais, sejam as únicas a ser concretizadas. Cada grupo é constituído por indivíduos. A capacidade de transformar o mundo está, por conseguinte, na conjugação das atitudes de cada um. Quem se contenta com o que se tem passado nas nossas ruas, bairros, freguesias, cidades, no nosso país, que atire a primeira pedra.

Todos os sábados, com o semanário expresso, o seu jornal de referência, único com circulação em todo o distrito de Setúbal. Tiragens regulares de 40.000 exemplares e audiência média estimada em 160.000 leitores.

Diretor Raul Tavares | Redação Anabela Ventura, António Luís, Bernardo Lourenço, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores | Departamento Comercial Cristina Almeida – coordenação | Direção de arte e design de comunicação DDLX – www.ddlx.pt | Serviços Administrativos e Financeiros Mila Oliveira | Distribuição José Ricardo e Carlos Lóio | Propriedade e Editor Maiscom, Lda; NIPC 506 806 537 | Concessão Produto Maiscom, Lda NIPC 506 806 537 | Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. E-mail: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. | Telefone: 93 53 88 102 | Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA. Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Maiscom, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

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SOCIEDADE

MINISTRO GARANTE QUE NOVAS LEIS VÃO CONTRIBUIR PARA PROBLEMA COM DÉCADAS

Suiniculturas da região vão ser mais fiscalizadas contra poluição do Tejo

DAS COISAS NASCEM COISAS JOSÉ TEÓFILO DUARTE

DESIGNER | DIRECTOR DE ARTE

jtd@ddlx.pt

O governo pretende por cobro a um problema que tem décadas e que, na península de Setúbal, foi sempre tido como um grave problema ambiental. Há muitas medidas para aplicar em breve. Nada vai ser como dantes nas suiniculturas da região. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

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Ministério do Ambiente tem em mãos uma nova estratégia para tentar combater a poluição que as suiniculturas da região provocam no rio Tejo, segundo revelou o próprio ministro, João Matos Fernandes, que ambiciona pôr cobro a «um problema de décadas». Entre as medidas a aplicar no terreno - e que serão apresentadas em breve - o governante destaca o apertar do torniquete às regras aplicadas aos resíduos e efluentes das suiniculturas, alertando que não vai continuar a ser permitido o «jogo do gato e do rato». Isto é, esclarece o governante, «todos têm que cumprir as suas obrigações. Paralelamente ao esforço que a administração está fazer, os próprios industriais têm que perceber que não podem incumprir as suas licenças em situação alguma», sublinha. Segundo o projeto da

tutela, todos os transportes de resíduos que são feitos neste momento não estão integrados nas guias eletrónicas, mas vão passar a estar. «Isso permitirá à administração ter muito maior controlo daquilo que acontece» revela João Matos Antunes. Uma segunda medida diz que os industriais que até aqui podem entregrar os seus resíduos a entidades terceiras alvo de regras «exageradamente simples de licenciamento» também vão passar a ter limitações, porque, a partir de agora, só poderão aceitar a responsabilidade do tratamento e destino final do lixo os operadores quase equiparáveis aos operadores de resíduos. FISCALIZAÇÃO PARA FAZER AS INDÚSTRIAS CUMPRIR AS LEIS Mas há mais. Uma terceira medida indica que também o espalhamento no solo dos efluentes, considerada pelo ministro como «muito válida tecnicamente», terá de ser acompanhada de análises sobre as características do

Sem banda sonora

próprio solo. Isto é, o ministro pretende que as «indústrias percebam que têm de cumprir a lei», afirmando que outras medidas de fiscalização, já aplicadas anteriormente, como os drones que vigiam o Tejo e a equipa de intervenção rápida, «têm ajudado». João Matos Fernandes avisa os produtores de porcos que «já acabou a noção de impunidade no Tejo», alertando ainda que o risco associado às ativi-

dades económicas ao longo do rio também passa a ser menor. Ainda assim, o governante alerta que «tem continuado a acontecer um conjunto de fenómenos de poluição, que são pontuais, mas que têm sempre repercussões negativas, não podendo ser considerados menos preocupantes ou menos relevantes», insiste, sublinhando que a forma de os combater «é ter maior presença no terreno».

Sérgio Godinho vai estar em Setúbal, na Casa da Cultura, na próxima sexta-feira, dia 27 de outubro. É mais um encontro Muito Cá da Casa. Não vai cantar. Vai falar connosco de literatura. Mais precisamente do seu primeiro romance. Sim, o cantautor que fez muitas das canções das nossas vidas resolveu agora escrever um romance. Coração Mais que Perfeito é o título. Rosa Azevedo já leu o livro, gostou do que leu e vai apresentá-lo aos presentes na sessão. Este vosso amigo também leu o livro, tem umas ideias a trocar sobre o assunto e vai moderar a conversa. E pronto. Informados. Se puderem e quiserem apareçam por lá. Se não puderem ou não quiserem não sabem o que perdem. Fiquem com este poema do Sérgio. Podem trautear, se quiserem. A principio é simples, anda-se sozinho Passa-se nas ruas bem devagarinho Está-se bem no silêncio e no borborinho Bebe-se as certezas num copo de vinho E vem-nos à memória uma frase batida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo Dá-se a volta ao medo e dá-se a volta ao mundo Diz-se do passado, que está moribundo Bebe-se o alento num copo sem fundo E vem-nos à memória uma frase batida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida E é então que amigos nos oferecem leito Entra-se cansado e sai-se refeito Luta-se por tudo o que se leva a peito Bebe-se, come-se e alguém nos diz: Bom proveito! E vem-nos à memória uma frase batida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja Olha-se para dentro e já pouco sobeja Pede-se o descanso, por curto que seja Apagam-se dúvidas num mar de cerveja E vem-nos à memória uma frase batida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Enfim duma escolha faz-se um desafio Enfrenta-se a vida de fio a pavio Navega-se sem mar, sem vela ou navio Bebe-se a coragem até dum copo vazio E vem-nos à memória uma frase batida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Estratégia nacional de combate apresentada em breve A Estratégia Nacional para os Efluentes Agropecuários e Agroindustriais é apresentada nos próximos dias pelo Governo. E o que ainda falta fazer na limpeza da poluição no Tejo? O ministro recorda para o tratamento dos efluentes no rio já foram investidos 12 milhões de euros e estão ainda aprovados 75 milhões de euros para esse combate.

E entretanto o tempo fez cinza da brasa E outra maré cheia virá da maré vazia Nasce um novo dia e no braço outra asa Brinda-se aos amores com o vinho da casa E vem-nos à memória uma frase batida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

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SOCIEDADE

SECA AGRAVA CRISE NO MONTADO DA REGIÃO E JÁ MORRERAM MAIS 10% DO MONTADO DE SOBRO

Concelhos do Litoral alentejano perdem sobreiros por falta de água

Os concelhos do Litoral Alentejanos são os mais afetados. Sem chuva, os sobreiros vão adoecendo e acabam por morrer, dizem os produtores. A cortiça a retirar no próximo ano vai ser menos e de menor qualidade. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

A

seca deste ano está a agravar a perda de sobreiros na região, entre os concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines. A falta de chuva tem contribuído para a morte de mais árvores à ordem de 10% face ao ano anterior, segundo avança a fileira. «Sem chuva os sobreiros vão adoecendo e acabam por se perder», refere ao Semmais José Mário Azedo, proprietário de uma significativa área de montado no distrito. Segundo a mesma fonte, que prefere não revelar a zona da região onde é detentor de vários hecta-

res de sobreiros, a seca está a afetar ainda a qualidade e a própria quantidade de cortiça que deverá ser tirada das árvores em 2018. Explica que sem água aquela matéria-prima não irá ganhar a calibragem necessária a que o mercado está habituado «e que distingue a nossa cortiça», sublinha, não excluindo a hipótese da atual seca vir ainda afetar produções futuras. «Quem sabe se dentro de seis a dez anos não estaremos ainda com este problema nos braços”, equaciona, justificando que a cortiça tem dois períodos de crescimento mais acentuado, (primavera e outono) nos quais a presença da seca poderá ter reflexos ao nível da espessura do produto.

PREJUÍZOS COM O PREÇO DA CORTIÇA A BAIXAR «É uma situação complicada e que nos cria prejuízos avultados, porque o preço da cortiça acaba sempre por baixar quando a calibragem é menor. Para quem está a contar com este rendimento a cada nove anos - período que medeia em média cada tiragem - fica numa situação comprometedora. Afinal, durante este tempo temos que ir investindo na manutenção do montado», diz o mesmo proprietário. Já o presidente da Associação de Produtores Florestais de Vale do Sado (ANSUB), que tem 200 associados, explica que ainda não há dados concretos sobre a mortalidade de sobreiros. Pedro Silveira

alerta que as zonas mais afetadas se situam em «áreas de serra e zonas mais áridas», atingindo árvores mais jovens, confirmando ainda que os efeitos da seca se poderão estender além da campanha de tiragem de cortiça de 2018, afetando também a qualidade da cortiça.

Também o presidente da União da Floresta Mediterrânica (UNAC), António Gonçalves Ferreira, dá largas à sua preocupação, recordando que a valorização da cortiça «é a sua espessura» e que a produção será gravemente afetada «se as cortiças forem delgadas».

Recorde-se que este ano, ainda por causa da seca e do intenso calor, a tiragem de cortiça teve que começar uma semana mais cedo terminando um mês antes do normal. Seria em agosto, mas teve de ser em julho para garantir a qualidade da produto.

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SOCIEDADE

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SOCIEDADE

DISTRITO SOLIDÁRIO COM VÍTIMAS DOS INCÊNDIOS MULTIPLICA CAMPANHAS DE SOLIDARIEDADE

Populares da região assumem rédeas na distribuição de bens essenciais Um pouco por todo o distrito, multiplicam-se campanhas de populares que decidiram ajudar as vítimas dos incêndios do passado fim-de-semana, no centro do país. Optaram por o fazer sem a interferências de instituições ou outras entidades. Alguns já se fizeram ao caminho, outros seguem para a região nos próximos dias. Na bagagem levam bens essenciais, produtos de higiene e até ração para animais, mas levam, acima de tudo, afetos e uma palavra amiga. TEXTO MARTA DAVID IMAGEM SM

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s primeiros bens já chegaram ao terreno pela mão de particulares que optaram por fazer a recolha e o transporte de alimentos, água, roupa de casa, produtos de higiene e alguns medicamentos. As campanhas espontâneas, partilhadas através das redes sociais e entre amigos, multiplicaram-se rapidamente nos dias logo após os incêndios que vitimaram dezenas de pessoas e que provocaram danos materiais ainda não totalmente contabilizados. As imagens azpartilhadas pelas televisões não deixaram ninguém indiferente, mas o descrédito de muitas pessoas em relação à forma como é feita a distribuição dos bens e

também todo o processo burocrático que ainda envolve os donativos feitos para Pedrógão Grande, fizeram com que muitos optassem por canalizar as suas ajudas através de um amigo ou conhecido em vez de uma instituição. Os laços afetivos foram um dos primeiros motores destas campanhas. A impotência perante a tragédia levou as pessoas a unirem-se em torno da causa e, uma ação atrás da outra, a resposta às primeiras necessidades começa a chegar ao terreno. Raquel Pereira cresceu e viveu em Oliveira do Hospital até ao momento de ir para a universidade. Por lá deixou família, amigos e as memórias da infância e juventude. Viveu momentos de angústia no passado fim-de-semana enquanto não conseguiu contactar os pais e restante família que «feliz-

mente estão bem e a salvo», refere. A viver em Setúbal lançou a campanha entre amigos e colegas de trabalho que aderiram em massa e, este sábado, fez-se à estrada para entregar cabazes a quem mais precisa. Inicialmente ainda pensou em fazer a entrega na autarquia de Oliveira do Hospital, mas a falta de meios dos órgãos oficiais para fazer chegar os bens às populações fê-la mudar de ideias. «Conheço bem a região. Conheço as pessoas e os locais. Tenho lá muitos amigos que me ajudarão a encaminhar a ajuda para quem realmente precisa», explica ao Semmais assumindo que esta será uma tarefa «demasiado emotiva» pelos afetos que a ligam à terra e às pessoas. No entanto, acredita que é «muito importante mostrar que estamos próximos das pessoas,

que nos preocupamos com elas e saber junto delas o que é que realmente faz falta». CARINHO E AFETO QUASE MAIS IMPORTANTE QUE ANALGÉSICOS Entre sábado e segunda, Raquel volta à terra que a viu crescer com um propósito. O de entregar os bens que recolheu e que transportou em conjunto com o marido e uma amiga, mas também com o objetivo de levar uma palavra de carinho, amizade e afeto que, nesta ocasião, podem ser mais eficazes que um analgésico. Em Sesimbra, Eloísa Silva foi das primeiras a deitar mãos à obra. A tarefa consiste em reunir bens suficientes para encher um camião que segue viagem dia 28 para a Pampilhosa da Serra. Ao apelo lançado nas redes sociais responderam amigos e até desconhecidos dispostos a ajudar. O comércio local, e não só, serve de ponto de recolha dos donativos que vão da água e dos bens alimentares, à roupa e comida para animais. O facto de ter um irmão e outros familiares que são bombeiros faz com que olhe para estas tragédias «com o coração apertado» porque conhece de perto as limitações com que estes homens e mulheres trabalham. Mas

particularmente diz que se decidiu a ajudar porque acredita que «é possível devolver a esperança a muita gente. Fazê-los sentir que não estão abandonados à sua sorte.» As respostas aos apelos foram céleres. «Sesimbra tem respondido muitíssimo bem. Tal como aconteceu com Seixal e Almada que se juntaram a nós. Esta não é uma campanha da Eloísa. É uma campanha do concelho e das suas gentes. A mobilização tem sido incrível», explica de forma emotiva. A mesma emoção que sabe que a vai acompanhar no dia em que chegar a Pampilhosa da Serra e que se espelha nas suas palavras. «Estou orgulhosa de poder participar. De poder ir ao terreno. De poder abraçar estas pessoas. Dar-lhes alento e ouvi-las. Porque o que lhes faz falta, além do que todos nós tomamos por garantido como água, alimentos e teto, é amor. E esse, nós temos de sobra para poder partilhar com estas pessoas, que não me são nada, mas que são filhos, pais, irmãos, sobrinhos, tios de pessoas como eu e qualquer um de nós. Que não ficaram sem nada porque fizeram más escolhas, ou porque fizeram má gestão do seu dinheiro. Fi-

caram sem família, animais, casas e bens porque os incendiários continuam a ser identificados, detidos, até, e libertados. E com essa injustiça eu, e tantos como eu, não conseguimos lidar de longe.» Raquel e Eloísa são apenas dois dos rostos e dos nomes que dão corpo à solidariedade das gentes do distrito. Muitas outras campanhas acontecem em vários concelhos com grupos a partir quase diariamente para o centro do país em carros particulares ou carrinhas cedidas e alugadas para o efeito. Vão com o objetivo de fazer chegar aquilo que faz falta para recomeçar quase do zero depois das centenas de incêndios do fim-de-semana passado. O facebook é talvez a ferramenta de divulgação mais utilizada nestas circunstâncias e os apelos proliferam. Quem quiser ajudar só tem de descobrir o ponto mais próximo onde alguém recolhe bens para seguirem viagem. Água, alimentos não perecíveis, produtos de higiene, roupa de casa e de cama, ração para animais de pequeno e grande porte, analgésicos e produtos para queimaduras são apenas alguns dos bens que fazem falta uma semana depois da tragédia.

INICIATIVA VOLTA A DECORRER NAS ANTIGAS INSTALAÇÕES DA MUNDET APÓS SEIS DE HIATO

Baía do Seixal é Jazz para os ouvidos A tradição regressa após seis anos durante os quais as antigas instalações da Mundet estiveram em obras. A edição deste ano, a 18.º, abriu na quinta-feira e já soma muitos espectáculos. A não perder, a partir das 22 horas. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

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Jazz está a «invadir» a Baía do Seixal para seis noites com propostas diversas, apresentadas no Auditório Municipal a partir das dez da noite e que continuam depois até às tantas no “Seixal Jazz Clube”, a funcionar nas antigas instalações da Mundet. É uma tradição retomada depois de um hiato de seis anos durante os quais aquele espaço esteve em obras de remodelação. A edição 2017 do Seixal

Jazz abriu quinta-feira com o guitarrista austríaco Wolfgang Muthspiel, que se apresentou a liderar um quinteto constituído ainda por Ralph Alessi (trompete); Jon Cowherd (piano); Scott Colley (contrabaixo) e Eric Harland (bateria). Este sábado encerra o primeiro fim-de-semana da 18ª edição do Seixal Jazz com oa quarteto do saxofonista Michaël Attias, um músico nascido em Israel (de pais marroquinos), que passou a juventude em Paris e se fixou depois nos Estados Unidos. Atualmente um dos

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nomes mais consistentemente firmados no universo Clean Feed, Michaël Attias estudou com o contrabaixista Alan Silva e com o multi-instrumentista, compositor e filósofo Anthony Braxton (de cuja banda fez parte). QUINTETO PORTUGUÊS SOBE AO PALCO SEGUNDO A 26 O segundo fim-de-semana (dia 26) começa com um nome português a subir ao palco do Auditório Municipal: a liderar um quinteto de que fazem parte André Fernandes (guitarra), João Paulo Esteves da Silva (piano), André Rosinha (contrabaixo)

e Bruno Pedroso (bateria), o acordeonista João Barradas (acordeão e acordeão-midi) vai levar a palco os temas que fizeram parte do segundo álbum editado em nome próprio e editado neste ano de 2017 - “Directions”. É considerado como um dos

grandes nomes na cena do Jazz em Portugal, João Barradas é um dos nomes incontornáveis do Jazz português das novas gerações. Na sexta-feira, dia 27, o violinista francês Dominique Pifarély aparece na liderança de um quarteto

com Antonin Rayon no piano; Bruno Chevillon no contrabaixo e François Merville na bateria. Com os dois últimos discos editados na ECM, Pifarély junta a tradição do violino no Jazz francês com propostas “pós-bop” e “avant-garde”.


LOCAL

PALMELA Casa Mãe é caso de sucesso na dinâmica empresarial A 12.ª edição da International Business Week do Instituto Politécnico de Setúbal passa por Palmela, no dia 24, para visitar a Casa Mãe da Rota de Vinhos da Península de Setúbal e dar a conhecer aos participantes de várias nacionalidades o trabalho que tem sido desenvolvido na região, no campo da produção vinícola e do enoturismo. A Casa Mãe é vista como um caso de sucesso na criação de parcerias e ativação de dinâmicas empresariais entre empreendedores ligados aos setores do vinho e do turismo.

SETÚBAL Ostra para saborear em festival Cerca de 20 restaurantes apresentam pratos especiais nos menus durante o Festival da Ostra, que está a decorrer até 5 de novembro. Ao longo do evento, os restaurantes servem pratos onde a ostra é rainha, ao natural ou em receitas mais criativas. A chef Sandra Faia dinamiza, no último dia, uma degustação comentada, às 18 horas, na Casa da Baía, com inscrições até dia 2. O certame visa promover os produtos regionais e contribuir para a dinamização da restauração.

MONTIJO 60 anos do teatro Joaquim D´Almeida No âmbito das comemorações dos 60 anos da abertura do cine-teatro Joaquim d’ Almeida, este equipamento municipal está a levar a cabo uma programação cultural variada. A programação decorre entre 20 de outubro e 10 de novembro. Desde o teatro ligeiro à ópera de câmara, muitas são as opções que o público poderá assistir na principal sala de espetáculos do concelho.

SEIXAL Formação de professores e educadores em storytelling O município acolhe a 2 e 3 de novembro, entre as 17 e as 21 horas, ações de formação dirigidas a professores e educadores em “Storytelling e direitos humanos”. Os encontros são dinamizados pela Associação Conceitos do Mundo, entidade responsável pela dinamização de atividades no âmbito da promoção da interculturalidade, direitos humanos e paz. A iniciativa tem inscrições abertas até 30 de outubro.

As quatro bandas centenárias do concelho homenageiam a música filarmónica, num festival de entrada livre, este domingo, a partir das 10h30. É a primeira vez que se reúnem as quatro bandas centenárias. O desfile dinicia-se a partir das 10h30 e segue em direção ao largo Gabriel Pedro, onde é feita a apresentação de cumprimentos às entidades oficiais e à população. Na ocasião, cada uma das bandas tocará o seu hino. A partir das 15 horas, as bandas dão início aos concertos na Incrível Almadense.

MOITA Raid Fotográfico distingue obra de Alhos Vedros

ALCÁCER DO SAL Câmara atribui bolsas de estudo

João Ramos, de Alhos Vedros, com o tema “Património”, foi o vencedor do 12.º Raid Fotográfico. A entrega de prémios decorreu dia 14. O Raid Fotográfico que, este ano, decorreu a 16 de setembro, é uma iniciativa dinamizada pela Câmara, no âmbito das comemorações do Dia do Turismo, que pretende estimular a criatividade, sensibilizar para a capacidade de observação do meio envolvente e incentivar a divulgação turística do concelho.

O município atribui anualmente 20 bolsas de estudo a jovens residentes no concelho que frequentem o ensino superior. As bolsas a atribuir consistem numa comparticipação monetária cujo valor está determinado em regulamento municipal e são atribuídas durante 10 meses. Os alunos devem apresentar a sua candidatura até final deste mês.

BARREIRO Biblioteca compra novas obras

SANTIAGO DO CACÉM Câmara solidária com protesto no hospital O município está solidário contra o encerramento de serviços na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, pela admissão de profissionais de saúde e por serviços adaptados às reais necessidades das populações do Alentejo Litoral. O protesto, que decorreu dia 17, foi organizado pelo sindicato dos enfermeiros e pelas comissões de utentes.

SESIMBRA Bancadas renovadas na Maçã A Câmara restaurou as bancadas do complexo desportivo da Maçã. A obra, orçada em perto de 10 mil euros, consistiu na substituição dos antigos bancos em contraplacado marítimo, que se encontravam danificados, por uma base em material reciclado com assentos individuais, mais resistentes e cómodos para os espectadores. A autarquia está ainda a dinamizar a beneficiação do relvado sintético do campo de futebol deste espaço.

A biblioteca adquiriu, recentemente, cerca de 100 novos livros que irão enriquecer o seu fundo, nas áreas infanto-juvenil e de adultos. Grande número de documentos são de autores portugueses, com os quais a biblioteca deseja enriquecer o seu acervo, nomeadamente de Bruno Vieira Amaral, António Lobo Antunes, Sérgio Godinho, David Machado, José Luis Peixoto, Gonçalo M. Tavares, entre outros. As novidades estão disponíveis para empréstimo e podem ser consultadas neste site do município.

ALCOCHETE João Barbosa lança livro A biblioteca local acolheu, dia 14, o lançamento do livro “O baloiço”, de João Barbosa, com ilustrações de Geandra Lipa, numa edição da Alfarroba. O autor é professor na EB 2,3 El-Rei D. Manuel I. João Barbosa referiu que “O baloiço” pode ler-se «num minuto, é verdade, mas este minuto é uma espécie de uma cápsula no tempo, corresponde a muito mais que um minuto. É uma metáfora sobre o ciclo da vida, a passagem do tempo, tem a ver com a memória, com o sonho, a leveza e é um baloiço especial porque está suspenso em balões».

ALMADA Bandas de música aninam a cidade

GRÂNDOLA Já arrancou pavimentação de ruas no Bairro do Arneiro A Câmara Municipal de Grândola já iniciou a empreitada de pavimentação de diversas ruas do Bairro do Arneiro. Esta obra, que terá um custo previsto de 75 mil euros, contempla trabalhos de remoção do pavimento degradado, fresagem e aplicação de betão betuminoso em toda a largura da faixa de rodagem.

SINES Mais de 48 mil euros para espaço sénior O município está a reabilitar o mais antigo espaço sénior da cidade, localizado no Jardim das Descobertas. A obra inclui a reformulação dos wc e a substituição da cobertura do edifício e de todos os elementos da caixilharia em alumínio. É um investimento de 48 mil e 732 euros. Inaugurado a 18 de agosto de 2001, este espaço sénior é um dos quatros existentes no concelho.

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CULTURA

“PENTES P´RA CARECAS” É O QUINTO CD DOS CHAVE D´OURO

«Queremos proporcionar alegria e felicidade às pessoas» Os alentejanos Chave D´Ouro acabam de lançar no mercado o seu quinto trabalho discográfico. O disco, recheado de temas fortes e cativantes, promete animar festas e romarias, bem como levar a música popular às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

A

celebrar 28 anos de carreira, os Chave D´Ouro, de Alcácer do Sal, acabam de lançar o quinto CD “Pentes p´ra carecas”, que promete animar festas e romarias de norte a sul de Portugal, uma vez que é constituído por temas fortes e cativantes. Conhecidos a nível nacional, sobretudo pelo tema “Pai da criança”, os alentejanos Chave D´Ouro pretendem, com o novo trabalho, proporcionar «alegria e felicidade, tudo em «ambiente de festa, descontraído e divertido».

Os Chave D´Ouro assumem-se como um projeto direcionado para a «música de entretenimento». Mas, «se conseguirmos promover valores como a amizade, a paz e o bem-estar, estamos a atingir os nossos objetivos», vinca o líder da banda José Rodrigues. Constituído por 10 temas, o novo disco tem como singles de lançamento “Pentes p´ra carecas” e “Boca a boca”. Ambos são «suficientemente contagiantes para colocar qualquer ser humano a bater o pezinho ou a agitar o corpo», realça o músico, que garante que o CD está recheado de temas «fortes e cativantes».

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«NENHUM DE NÓS VIVE DA MÚSICA A 100 POR CENTO» Segundo José Rodrigues, o álbum está a ter um feedback «muito positivo», pelo que a promoção em festas e romarias, de todo o País, não vai parar. «Também esperamos levar o nosso trabalho às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo», sublinha. Apesar de grande sucesso musical, nenhum elemento dos Chave D´Ouro vive apenas da música. «Temos várias profissões, como funcionário público, professor, gerente de lojas, gerente de armazém, operário fabril e responsável de aprovisionamento», revela

José Rodrigues. Como grande sonho para o futuro, os Chave D´Ouro tencionam «continuar a trabalhar como tem acontecido até agora para que possamos ter a possi-

bilidade de levar a nossa música ao maior número de pessoas possível e para que o projeto continue a crescer». A banda é constituída por Vera Galvão (voz), José

Rodrigues (voz/baixo), Francisco Sabino (acordeão/sintetizador), Duarte Rodrigues (piano/sintetizador), Luís Primo (guitarra elétrica) e Nelson Santos (bateria).


CULTURA

AGENDA ALMADA21OUTUBRO21H00

HISTÓRIA DO CERCO DE LISBOA TEATRO JOAQUIM BENITE

“A História do Cerco de Lisboa”, a partir da obra homónima de José Saramago, com dramaturgia e encenação de José Gabriel Antuñano e Ignacio García, continua em cena no até ao dia 3 de novembro.

SETÚBAL21OUTUBRO21H30

ENCONTRO DE OLAVO E BOCAGE

RAIO-X JORGE SALGUEIRO

«A MULHER MAIS SEXY DO MUNDO É O DONALD TRUMP» O prestigiado maestro e compositor Jorge Salgueiro, de Palmela, decidiu responder ao nosso Raio X com alguma ironia. Já deu provas que merece estar ligado a grandes projetos culturais. QUAL O SEU MAIOR SONHO PROFISSIONAL? Conseguir consubstanciar a imaginação.

TEATRO DE BOLSO

E PESSOAL? Não procuramos todos a felicidade?

O Teatro Animação de Setúbal mantém em cena “A Noite dos Poetas”, a fantasiosa história de um encontro virtual entre Olavo Bilac e Bocage, a partir da obra homónima de João Natale Netto, com adaptação e direção de Célia David.

CIDADE PREFERIDA? Conheço mal as cidades.

MONTIJO21OUTUBRO22H00

FESTIVAL DE DANÇAS DE SALÃO PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO N.º 1

A escola Dance2You, da Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro, realiza o 3.º Festival de Danças de Salão. O evento conta com cerca de centena e meia de pares em competição, vindos das escolas de todo o país.

MOITA21OUTUBRO21H30

AMARO MÁSCARAS

FORUM JOSÉ MANUEL FIGUEIREDO O CD “Máscaras”, de Álvaro Amaro, desvenda viagens, paixões, afetos e luta. São “Máscaras” moldadas com a sensibilidade dos afetos, que exprimem as emoções fortes de quem está atento à vida à sua volta.

GRÂNDOLA21OUTUBRO22H00

SANGRE IBÉRICO DÃO CONCERTO CINE-GRANADEIRO

Integrado nas comemorações do Dia do Concelho, a banda Sangre Ibérico dá um concerto, com entrada livre.

POR ANTÓNIO LUIS

QUAL O LOCAL QUE GOSTARIA DE CONHECER E QUE AINDA NÃO VISITOU? O paraíso. UM DESEJO PARA 2017? Que a humanidade deixasse de sofrer. QUEM CONVIDARIA PARA UM JANTAR A DOIS? O sangue do meu sangue. QUEM É A MULHER MAIS SEXY DO MUNDO? A mulher mais sexy do mundo é o Donald Trump. COMPLETE: A MINHA VIDA É… A vida em si mesma é algo muito estranho, um mistério

maravilhoso e que mete raiva. O QUE NÃO SUPORTA NO SEXO OPOSTO? Oposto? Não me oponho a nada. COMIDA E BEBIDA PREFERIDA? A fome e a sede. QUAL O SEU MAIOR VÍCIO? Quem disse que eu tenho algum vício? Não confirmo nem desminto. Vícios são coisa que não se confessa. QUE LIVRO ANDA A LER OU LEU ULTIMAMENTE? Os sete livros sagrados. QUAL O ÚLTIMO FILME QUE VIU NO CINEMA? Seria a “Branca de Neve”, do João César Monteiro? Estava escuro, muito escuro. MELHOR PEÇA DE TEATRO? A vida? Quem acredita na vida eterna é a morte. Portanto será a vida ou a morte.

MELHOR MÚSICA DE SEMPRE? Grande indecisão... Não me consigo decidir entre a voz dos animais, as canções dos insetos, os cânticos do vento, as sinfonias do mar ou o ranger do alcatrão numa tarde quente de verão.

O QUE LEVARIA PARA UMA ILHA DESERTA? Fio dentário. Esqueço-me sempre. DIA OU NOITE? Sim. O QUE MAIS TEME NA VIDA? Temer.

E DEFEITO? Tenho algum defeito? Sinto-me ofendido!

A QUEM OFERECERIA UM PRESENTE ENVENENADO? Oferecer presentes é super démodé e que trabalheira seria envenená-lo. Não estou com tempo para esse tipo de entretenimento.

COMO SE CHAMA O SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO? Jorge Salgueiro.

O MAIOR DESGOSTO DA SUA VIDA? Ai… ai… ai...

QUAL A SUA MAIOR VIRTUDE? Nemo iudex in causa sua.

SANTIAGO21OUTUBRO16H00

LIVRO COM LEITURA DRAMATIZADA BIBLIOTECA MANUEL DA FONSECA

Lançamento do livro “Vinte Mil Léguas de Palavras”, de Luís Manuel de Jesus Cunha, com leitura dramatizada, no âmbito do XI Prémio Nacional de Conto, organizado pelo município.

PALMELA27OUTUBRO21H30

VANESSA VAI À LUTA

AUDITÓRIO DO PINHAL NOVO A peça “Vanessa vai à Luta”, de Luísa Costa Gomes, com encenação do EnsaiArte, baseada na obra de Luísa Costa Gomes, explora questões pertinentes da formatação familiar e social de indivíduos, reduzido aos papéis tradicionais de homens e mulheres.

BARREIRO27OUTUBRO21H30

“Quem tem medo de Virgínia Woolf?” sobe ao palco do Forum Luísa Todi

A

peça de teatro “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?”, com Alexandra Lencastre e Diogo Infante como protagonistas, sobe ao palco do Fórum Luísa Todi, em Setúbal, no dia 27, às 21h30. Alexandra Lencastre e Diogo Infante são Martha e George na versão de João Perry a partir da tradução

de Ana Luísa Guimarães e de Miguel Granja de um dos maiores clássicos contemporâneos da dramaturgia norte-americana, assinado por Edward Albee. As dificuldades no relacionamento do casal de meia-idade ultrapassam o bom senso quando recebem visitas em casa. Durante uma festa, o pai de Martha, diretor da uni-

versidade onde George leciona, apresenta o novo corpo docente, do qual faz parte um professor, interpretado por José Pimentão, que está acompanhado pela sua mulher, Lia Carvalho. Martha convida o casal a ir a sua casa e quando os convidados chegam começam as discussões. No início, o jovem casal manifesta algum descon-

forto, mas à medida que a noite avança e o álcool começa a surtir efeito, deixam-se envolver no mundo tumultuoso e perturbador dos anfitriões. O que começa como uma noite de jogos e brincadeiras transforma-se num monstruoso duelo psicológico entre George e Martha, com inevitáveis repercussões nos convidados.

CONCERTO DE CANTO E ÓRGÃO IGREJA N.ª SR.ª ROSÁRIO

Não perca o concerto de canto e órgão, no âmbito do Mês da Música, com Ana Paula Russo e Carlos Guilherme, acompanhados pelo organista António Duarte.

GANHE CONVITES PARA O TEATRO DE REVISTA DO MARIA VITÓRIA Temos convites para oferecer aos nossos leitores para irem assistir ao magnífico espetáculo de teatro de revista em cena no Teatro Maria Vitória, no Parque Mayer, em Lisboa. “Portugal em Revista”, tem textos de Flávio Gil, Renato Pino e Miguel Dias, e no elenco estão Paulo Vasco, Miguel Dias, Rosa Villa e Susana Cacela, entre outros. A revista, que presta homenagem a Nicolau Breyner, tem crítica social e política de rir à gargalhada. Basta ligar 96 943 10 85 ou 918 047 918 e solicitar os seus convites.

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POLÍTICA

Tomadas de posse em Grândola, Santiago do Cacém, Sines, Sesimbra, Palmela Começa a compor-se o mapa da gestão autárquica para os próximos quatro anos, esta semana ocorreram mais umas tantas tomadas de posse e na próxima as restantes. Das novas recomposições, há também vontades estratégicas e promessas políticas.

NUNO MASCARENHAS DEFENDE CINCO EIXOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE SINES Economia, cultura, espaço público, ambiente e o turismo são os cinco eixos em torno dos quais o novo executivo municipal, chefeado por Nuno Mascarenhas, se compromete a trabalhar. O reeleito presidente de câmara considera prioritário preparar Sines para os novos desafios colocados pela construção da ferrovia, pelo aumento da capacidade portuária e pela vinda de outros investimentos. «Estaremos na linha da frente na atração de investimentos geradores de crescimento económico e emprego», frisa Nuno Mascarenhas que quer continuar a modernizar os serviços municipais para melhor servir empresas e cidadãos. A cultura como fator

ÁLVARO AMARO QUER CONSENSO PARA GARANTIR EVOLUÇÃO Num quadro político diferente, em que terá de governar sem maioria, Álvaro Amaro apelou aos autarcas eleitos para trabalhar em consenso «em prol das populações e do crescimento do concelho de forma sustentada». Apesar de diferente, como referiu, este mandato vai ser, acredita, «desafiante, estimulantee empenhado». O autarca reeleito mostrou também estar aberto a «propostas sérias que visem o desenvolvimento do território, nas cinco freguesias, porque cada um dos eleitos

de desenvolvimento continuará a ser uma aposta, tal como a reabilitação urbana, a qualificação do espaço público e imagem da cidade e a mobilidade para todos. Os projetos da reabilitação do mercado municipal e a requalificação da Rua Marquês de Pombal, com candidaturas a fundos europeus aprovadas, são exemplos de projetos prioritários da autarquia para os próximos quatro anos. No turismo, o objetivo

tem essa responsabilidade perante quem o elegeu» daí que aponte aos veredores da oposição o «dever de trabalhar e construir soluções, distinguindo o verdadeiro papel construtivo das oposições». Alguns investimentos e apostas exigidos pelos governo, como a descentralização e a delegação de competências em áreas como a educação, a saúde ou a mobilidade, previstas pelo governo e que deverão acontecer na vigência do atual mandato autárquico, levam Álvaro Amaro a considerar que os próximos quatro anos vão ser de muito trabalho.

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é continuar o esforço para um maior e melhor crescimento, estimulando os privados a qualificar a oferta e, cabendo à autarquia dar continuidade à promoção de eventos, conjuntamente com a reabilitação do património. Os projetos de recuperação das fábricas romanas, o Observatório do Mar (nos armazéns da Ribeira Velha) e o parque ecológico subaquático são os exemplos apontados.

FRANCISCO JESUS QUER CONTINUAR HERANÇA DE PÓLVORA Francisco Jesus quer continuar o trabalho realizado pelo executivo CDU nos últimos doze anos na câmara de Sesimbra. O recém eleito presidente assume que recebe uma herança de muito trabalho desenvolvido em prol do concelho ao longo dos três últimos mandatos. Um trabalho que considera ter sido conseguido e construído «através da partilha e da mobilização das gentes de Sesimbra» e acredita que, com base num mesmo estilo de trabalho, é possível «pensar num futuro melhor». O autarca sublinhou ainda que a «boa herança» que recebe é resultado «de uma visão estratégica e de um projeto político que se transformou ao longo dos últi-

ANTÓNIO FIGUEIRA MENDES APOSTA EM OBRAS ESTRUTURANTES Quatro anos de apostas ambiciosas para o desenvolvimento do concelho de Grândola, é assim que António Figueira Mendes quer o próximo mandato. A prioridade passa pela construção da estrada que liga o IC 1 à ZIL, uma obra considerada fundamental atendendo ao facto e que « a Lauak vai começar as obras no próximo ano e é necessário que esta via responda de imediato às necessidades da empresa». Para além desta ligação há « um conjunto de obras que estão em concurso e que, nos próximos três meses, serão postas

em marcha» às quais o autarca quer juntar outros investimentos, nomeadamente, na área da higiene urbana e da habitação a custos controlados. A autarquia pretende ceder um terreno na freguesia do Carvalhal onde uma cooperativa de habitação deverá construir um bairro de habitação a custos controlados e forma a dar resposta «aos preços especulativos que se praticam na região». Outra das apostas prende-se com a preparação do concelho para os investimentos de perto de 200 milhões de euros que estão previstos para os próximos tempos. A formação profissional é, nas palavras do presidente de câmara reeleito, uma necessidade urgente no sentido de o concelho estar «preparado para ter mão de obra qualificada que satisfaça as necessidades das empresas que aqui se vão instalar» e permitir aos habitantes locais ocupar os postos de trabalho que vão surgir, mudando «o paradigma do desenvolvimento em Grândola».

mos anos, mesmo com todas as condicionantes, internas e externas, num modelo coletivo de desenvolvimento local» e enalteceu o papel «decisivo, primordial e inigualável» de Augusto Pólvora. O autarca deu como exemplos desse trabalho, as ações de promoção de turismo e das atividades económicas, ou os investimentos nas áreas da

educação, nos espaços públicos e de lazer, no saneamento, na rede viária e na melhoria dos serviços públicos de proximidade. «É um ciclo que não pode parar, porque estamos num patamar que nos permite fazer mais e melhor» afirmou, assegurando que é preciso « acelerar o futuro fazendo mais depressa, e bem, o que é preciso para evoluir».

EQUILÍBRIO FINANCEIRO PERMITE INVESTIMENTO NO TURISMO E INDÚSTRIA Emprego, educação, desporto, mobilidade urbana e serviços municipais são as áreas em que Álvaro Beijinha quer suportar os próximos quatro anos de governação em Santiago do Cacém. O plano estratégico de desenvolvimento urbano e a regeneração urbana são prioridades neste mandato. O autarca recorda que exixtem uma série de projetos em carteira, alguns dos

quais já com financiamento assegurado. «O Bairro das Flores, em Vila Nova de Santo André, que está numa fase de adjudicação e que vai ser um dos maiores investimentos de sempre no concelho» é um desses projetos com uma verba de mais de dois milhões de euros. Com uma situação financeira equilibrada, a autarquia poderá fazer, no próximo mandato, alguns investimentos significativos em áreas mais próximas dos munícipes, como a rede escolar, a centralização do atendimento através do balcão único, o portal do munícipe e intervenções em espaço público em todas as localidades. Apostar no investimento na zona industrial é um dos objetivos, mas o aumento do interesse turístico em zonas como Santiago e Santo André levam o autarca a definir como meta a «captação de fluxos turísticos» com o propósito de desenvolver e qualificar o município.


DESPORTO

CORRENTE SOLIDÁRIA “DE FARO A CHAVES EM BICICLETA”

«Pretendemos reforçar a mobilização da sociedade na resolução dos problemas dos bombeiros» O comandante dos Sapadores de Setúbal volta a percorrer em bicicleta, entre 1 e 4 de novembro, os mais de 700 quilómetros da EN 2, numa aventura que sensibiliza para a necessidade do apoio constante aos bombeiros. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

N

esta 9.ª edição, o percurso é feito no sentido de Faro a Chaves, inverso ao que realizou no ano passado, com o major Paulo Lamego, apaixonado pelo ciclismo, a percorrer de novo os 738,2 quilómetros da emblemática EN2 pela campanha “Bombeiros – Corrente Solidária une Portugal no Ano Inteiro”, que conta com o apoio logístico do município. «Os bombeiros necessitam de apoio o ano inteiro e não apenas nos períodos críticos de incêndio»,

sublinha o comandante dos Sapadores de Setúbal, que, ao abraçar novamente esta campanha, procura «reforçar a mobilização da sociedade na resolução dos diversos problemas que afligem os bombeiros». O desafio na EN2 é realizado em quatro etapas. No primeiro dia, é feito o trajeto entre Faro e Montemor-o-Novo, enquanto nos seguintes são percorridos os troços entre Montemor-o-Novo e a Sertã e entre a Sertã e Lamego. Para a última etapa, está reservado o trajeto que liga Lamego a Chaves. «Este ano mudámos a

estratégia. Por uma questão de gestão, optámos por fazer a maior etapa no penúltimo dia, entre a Sertã e Lamego, com um trajeto de cerca de 235 quilómetros. Assim, para o final, até ao quilómetro zero, em Chaves, ficam a faltar ‘apenas’ cerca de cem quilómetros», adianta Paulo Lamego. «É A ESTRADA MAIS LONGA E EMBLEMÁTICA DE PORTUGAL» Nesta empreitada por uma causa solidária, Paulo Lamego é acompanhado de mais 9 ciclistas no percurso que atravessa vários municípios e um total de 38 corporações de bombeiros. «A causa dos bom-

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três clubes do concelho recorrem à piscina para a prática de natação em escalões de formação e no escalão sénior. A prática de Hidroginástica é igualmente assegurada quer pelos técnicos do município, quer pelos clubes. As condições da piscina municipal permitem ainda receber importantes competições oficiais de natação e ações de formação promovidas pela Associação de Natação do Alentejo e pela Federação de Natação. No total mais de 30 profissionais asseguram o funcionamento deste equi-

ramos mobilizar», destaca o comandante dos Sapadores de Setúbal. A opção por esta estrada, revela, é marcada por outro fator que se enquadra no espírito da iniciativa. «Atravessa o país pelo centro do território, zona que, este ano, foi particularmente fustigada pelos incêndios. É a oportunidade de constatar, in loco, o

flagelo que assolou o país». A EN 2, que na sua extensão atravessa 36 municípios, passa pelo interior de povoações e liga paisagens tão distintas como as praias algarvias, a planície alentejana e as vinhas durienses. É a terceira mais longa do mundo, depois da Route 66, nos Estados Unidos, e da Rota 40, na Argentina.

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Piscina de Grândola celebra 25 anos

5 anos depois da abertura ao público, em 22 de outubro de 1992, a piscina municipal de Grândola regista anualmente uma média de 30 mil utilizações. Este equipamento desportivo é atualmente usufruído pelo público em geral, com horários diários previstos para o regime de natação livre, pelos alunos do concelho, desde o pré-escolar, ao secundário, incluindo o profissional, a Cercigrândola e Universidade Sénior e também pelos clubes e associações desportivas. Diariamente

beiros é indiferente do sentido em que pedalamos», vinca. A escolha da EN2 para realizar esta iniciativa não é aleatória. «É a estrada mais longa e emblemática de Portugal, que une o norte e o sul do país. O facto de atravessar perto de quatro dezenas de corporações de bombeiros simboliza a corrente solidária que procu-

MUNICÍPIO DE SETÚBAL AVISO ALTERAÇÃO AO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE SETÚBAL – ESPAÇOS CULTURAIS E NATURAIS/ÁREAS DE QUINTAS DE SETÚBAL E AZEITÃO (QUINTA DOS ARCOS E QUINTA DE ST.º ANTÓNIO DO GALVÃO) DISCUSSÃO PÚBLICA E NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO A AVALIAÇÃO AMBIENTAL

pamento desportivo inaugurado em 1992 e que seis anos mais tarde, em setembro de 98, foi complementado, na segunda fase, com o pavilhão e dois ginásios. Hoje, o complexo desportivo municipal José Afonso possibilita a prática de cerca de 20 modalidades desportivas e recebe anualmente 90 mil utentes. Este domingo, o município assinala de forma simbólica o 25.º aniversário da piscina com o descerramento da placa comemorativa da efeméride, às 11h30, e com abertura ao público, de forma gratuita, durante a manhã.

MARIA DAS DORES MEIRA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SETÚBAL, DO CONCELHO DE SETÚBAL: TORNA PÚBLICO QUE, após a realização da Conferência Procedimental ao abrigo dos termos do artigo 86.º e do n.º 2 do artigo 119.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), a qual se realizou em 25 de maio de 2017 e da reunião de concertação entre a Câmara Municipal e a Direção regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAP-LVT), ocorrida em 23 de junho de 2017, procede-se à abertura do período de discussão pública da Alteração ao Plano Diretor Municipal de Setúbal – Espaços Culturais e Naturais / Áreas de Quintas de setúbal e Azeitão (Quinta dos Arcos e Quinta de St.º António do Galvão). De acordo com o disposto no artigo 120.º do RJIGT e no n.º 1 do artigo 4.º do D.L. n.º 232/2007, de 15 de junho, com as alterações introduzidas pelo D.L n.º 58/2011, de 4 de maio, as pequenas alterações aos planos territoriais só são objeto de avaliação ambiental no caso de se determinar que são suscetíveis de ter efeitos significativos no ambiente. Atendendo ao facto de, não se preverem alterações na planta de ordenamento do PDMS e nas áreas abrangidas pelos regimes da RAN e da REN, assim como de outras restrições de utilidade pública e servidões administrativas, dado tratar-se de uma alteração de caráter estritamente regulamentar, considera-se que não se justifica a submissão da proposta de Alteração ao Plano Diretor Municipal de Setúbal – Espaços Culturais e Naturais – Área de Quintas de Setúbal e Azeitão (Quinta dos Arcos e Quinta de Santo António do Galvão) ao procedimento de avaliação ambiental. E para constar, se publica o presente aviso na 2ª Série do Diário da República nos termos do artigo 89.ºdo RJIGT, e respetiva divulgação através da comunicação social e página da Internet do Município de Setúbal em http://www.mun-setubal.pt, bem como, afixação de edital de idêntico teor nos Paços do Município e nas sedes das Juntas de Freguesia do Concelho de Setúbal. Mais se informa que o período de discussão pública é de 30 dias úteis, a contar do sexto dia útil após a publicação do respetivo aviso no Diário da República e que os interessados podem consultar a proposta de alteração ao plano e restante documentação na Divisão Técnico-administrativa do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal de Setúbal, sita no Edifício Sado, Rua Acácio Barradas, n.º 27, Setúbal, nas horas normais de expediente, e que devem apresentar por escrito as suas reclamações, observações ou sugestões até ao final do referido período. Paços do Município de Setúbal, 11 de agosto de 2017. A Presidente da Câmara Maria das Dores Meira

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NEGÓCIOS

LISBON SOUTH BAY MARCA PRESENÇA NA EXPO REAL, A MAIOR DE SEMPRE EM PARTICIPANTES

Ativos da Baia do Tejo destacam-se na conferência Ibérica da feira alemã Os territórios das antigas áreas industriais como a Quimiparque, no Barreiro, Siderurgia Nacional, no Seixal e Margueira, Almada, estiveram em foco em mais uma participação da Baia do Tejo na importante feira alemã. TEXTO ANABELA VENTURA IMAGEM SM

O

projeto Lisbon South Bay, que a Baía do Tejo desenvolve em conjunto com os municípios de Almada, Barreiro e Seixal, marcou presença na Expo Real, em Munique, num ano em que a feira bateu todos os recordes. Mais de 2000 expositores e mais de 40 mil visitantes oriundos de todo o mundo. «Os números recorde da EXPO REAL 2017 reafirmaram a posição do certame como a maior reunião do setor na Europa: 2.003 expositores significam um aumento de 13 por cento

em relação ao ano passado. E mais de 41.500 participantes é um aumento de cerca de 6,1 por cento», referiu fonte oficial da feira. A ExpoReal reúne países, cidades, promotores e investidores de todas as geografias e onde se dá nota do estado da arte e dos projetos em destaque neste setor a nível global. São também aqui analisados os mercados em destaque e as tendências de investimento. BOOM IMOBILIÁRIO E A SUA TRANSFORMAÇÃO ESTIVERAM EM FOCO Este ano estiveram em foco temas que refletem “O Boom imobiliário em curso” e “A transformação do imobiliário com a

crescente digitalização do setor”. Tendências que os players têm necessariamente de acompanhar para cumprirem os requisitos de gestão e de promoção que são cada vez mais os standards impostos pelo setor. O projeto LIsbon South Bay esteve em destaque num dos fóruns de debate sob o tema INVEST IN THE FAST GROWTH EUROPE - IBERIA! (Portugal and Spain). Onde se deu conta da península Ibérica como uma das zonas de maior crescimento na europa e onde os projetos dos territórios Lisbon South Bay sobressaem como de grande potencial de investimento. A SAREB e a JLL de Espanha acom-

panharam a Square Asset Management e o projeto LSB, pelo lado nacional, num debate que foi moderado pelo António Gil Machado da Iberian Property. Os ativos Lisbon South Bay, enquanto territó-

rios de excelência e de elevado potencial, junto de uma das mais efervescentes capitais da Europa: Lisboa, não poderiam deixar de estar presentes. Trata-se de uma oportunidade premium de sina-

lizar os territórios e de lhes dar um maior nível de reconhecimento e notoriedade, permitindo-lhes competir com outros projetos e territórios a nível global pela atração de investimento.

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Leonor Freitas distinguida pela Casa da Poesia de Setúbal como primeira sócia honorária TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

A

empresária Leonor Freitas, gerente da Casa Ermelinda Freitas, em Fernando Pó, foi distinguida com o título de primeira sócia honorária da Casa da Poesia de Setúbal, como tributo ao seu «humanismo». Alexandrina Pereira, a presidente da Casa da Poesia de Setúbal, afirma que Leonor Freitas «é, por natureza própria, uma benemérita que faz jus à solidariedade de forma ativa». O galardão foi entregue este ano à empresária num evento público, onde marcaram presença diversas personalidades da região. A Casa da Poesia de Setúbal, com cerca de 100 sócios, já está a preparar o 1.º Encontro Nacional de Poesia de Setúbal, que tem lugar em maio do ano que vem. Está também nos planos da Casa da Poesia avançar com uma feira de divulgação e incentivo de

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publicação de novas obras de poetas setubalenses. E este ano, em dezembro, volta a organizar o evento “Vinhos Solidários”, cujas receitas revertem a favor da delegação de Setúbal da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Quanto à escolha de outros sócios honorários, no futuro, Alexandrina Pereira esclarece que «o reconhecimento público de quem nos concede os apoios de que necessitamos para levar a bom termo as nossas tarefas, estará sempre presente na opção que os nossos ór-

gãos sociais vierem a sugerir à assembleia geral». Ao longo do ano, a Casa da Poesia leva a cabo vários projetos, sendo de destacar o “De pequeno se faz o poeta”, onde é estimulado o gosto pela poesia às crianças das escolas do ensino básico, e o “Voluntários dos Afetos”, que em março visitou 15 instituições de solidariedade social do concelho de Setúbal. A sede da Casa da Poesia, que celebra 4 anos em janeiro próximo, funciona na antiga escola Conde Ferreira, na Av.ª Luísa Todi, em Setúbal.


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U Shabby Chic muda rosto a móveis do tempo dos nossos avós A U Shabby Chic é uma loja vintage, especializada na reparação/restauro de mobiliário e em artigos para decoração da casa. Já chegou a Setúbal e faz pintura e decoração com vista a dar uma nova cara aos móveis, aliado aos criativos arranjos florais de Paulo Nunes. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

O

conceito U Shabby Chic já chegou a Setúbal, em modo franchising. Dar um novo visual aos móveis dos tempos dos nossos avós, utilizando tintas mais amigas do ambiente, é a estratégia deste projeto, que começa a ganhar adeptos na cidade do Sado. O espaço localiza-se na Praceta Joaquim Ferreira de Sousa, no bairro das Amoreiras, enquanto a loja mãe está instalada em

Coimbra, mas também existem lojas em Fátima, Viseu, Aveiro, Porto e Santarém. Manuela Lopes, sócia gerente da U Shabby Chic Setúbal, explica que o conceito da loja consiste em mudar o rosto a móveis e outros materiais, nomeadamente aqueles que dizem respeito à área da iluminação. «Mudamos o visual dos móveis antigos e de candeeiros. Compramos móveis velhos nas feiras ou a clientes e depois damos-lhes um novo visual e são colocados à venda na nossa loja». As velharias dos tem-

pos dos nossos avós ganham, assim, um novo rosto, e, pelos vistos, já há muita gente a optar por este estilo criativo. «Há muitas pessoas que começam a gostar deste tipo de conceito e pedem-nos para alterar o rosto aos móveis dos tempos dos seus avós. Pretendem fazer uma decoração diferente às suas casas e pedem-nos para modificar os móveis antigos», sublinha, acrescentando, que é no «aproveitar das velharias que se poupa no derrube de árvores para fazer mais móveis e, depois, trabalhamos com tintas

biológicas estrangeiras que são menos nocivas ao ambiente», realça Manuela Lopes, que revela que, por mês, a U Shabby Chic promove workshops de pintura nas madeiras, que funciona «um pouco como terapia». No mesmo espaço encontramos Paulo Nunes,

um profissional que trabalha na arte floral. Setúbal é a única loja da U Shabby Chic que estabeleceu uma parceria com flores. «Associei-me a este projeto magnífico, onde partilho o espaço com a Manuela Lopes na área dos arranjos florais naturais e artificiais. Já trabalho com flores há

34 anos e estou muito contente por estar integrado no projeto U Shabby Chic que está a ter uma boa aceitação por parte do público. As flores conciliam bem com os móveis», refere o Paulo Nunes, que trabalha regularmente com o município, caterings, casamentos e hotéis.

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SEMMAIS | SÁBADO | 21 DE OUTUBRO | 2017 | 13


MAIORES EXPORTADORAS EM NÚMEROS

RANKING

NOME EMPRESA

CONCELHO

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Palmela Sines Palmela Seixal Setúbal Barreiro Montijo Palmela Setúbal Setúbal Alcochete Palmela Setúbal Setúbal Sines Palmela Setúbal Setúbal Alcochete Palmela Seixal Setúbal Palmela Palmela Moita Montijo Setúbal Palmela Seixal Almada Palmela Montijo Alcochete Seixal Sines Setúbal Setúbal Seixal Santiago do Cacém Palmela Seixal Santiago do Cacém Almada Setúbal Palmela Sines Sines Palmela Montijo Santiago do Cacém Barreiro Setúbal Santiago do Cacém Barreiro Palmela Montijo Seixal Palmela Almada Almada Barreiro Setúbal Seixal Almada Montijo Palmela Setúbal Seixal Seixal Seixal Setúbal Palmela Montijo Almada Seixal Setúbal Alcochete Moita Palmela Seixal Setúbal Alcochete Seixal Palmela Almada Palmela Palmela Sesimbra Palmela Alcochete Almada Alcácer do Sal Setúbal Almada Seixal Almada Setúbal Seixal Barreiro Palmela

14 | SEMMAIS | SÁBADO | 21 DE OUTUBRO | 2017

VALOR EXPORTAÇÃO 2016 1 003 830 076,00 € 523 343 559,00 € 124 809 156,00 € 109 130 382,00 € 99 909 235,00 € 84 906 399,00 € 48 816 014,00 € 48 377 895,00 € 40 423 912,00 € 29 794 981,00 € 24 609 539,00 € 24 086 548,00 € 21 111 873,00 € 20 884 058,00 € 20 613 090,00 € 19 886 509,00 € 19 709 493,00 € 18 537 884,00 € 14 760 788,00 € 14 289 615,00 € 13 725 002,00 € 11 020 488,00 € 9 843 170,00 € 9 195 899,00 € 8 827 334,00 € 8 813 948,00 € 8 647 910,00 € 8 464 580,00 € 8 377 338,00 € 8 230 512,00 € 8 070 557,00 € 7 987 574,00 € 7 257 513,00 € 7 000 375,00 € 6 729 134,00 € 6 401 094,00 € 6 082 721,00 € 5 974 982,00 € 5 917 903,00 € 5 578 102,00 € 5 419 322,00 € 5 369 830,00 € 5 088 961,00 € 4 882 543,00 € 4 649 856,00 € 4 608 585,00 € 4 580 055,00 € 4 559 197,00 € 4 503 741,00 € 4 496 827,00 € 4 345 959,00 € 4 201 057,00 € 4 071 404,00 € 3 954 650,00 € 3 845 551,00 € 3 781 586,00 € 3 741 881,00 € 3 734 494,00 € 3 651 461,00 € 3 612 592,00 € 3 612 320,00 € 3 601 047,00 € 3 546 360,00 € 3 389 803,00 € 3 290 873,00 € 3 272 804,00 € 3 244 498,00 € 3 152 227,00 € 3 112 104,00 € 3 098 313,00 € 3 092 267,00 € 2 940 238,00 € 2 937 827,00 € 2 903 673,00 € 2 889 154,00 € 2 888 320,00 € 2 869 183,00 € 2 810 422,00 € 2 810 225,00 € 2 768 026,00 € 2 739 355,00 € 2 709 901,00 € 2 701 085,00 € 2 670 070,00 € 2 645 494,00 € 2 599 048,00 € 2 584 091,00 € 2 566 070,00 € 2 547 884,00 € 2 541 288,00 € 2 527 245,00 € 2 515 269,00 € 2 460 633,00 € 2 436 036,00 € 2 430 388,00 € 2 399 233,00 € 2 337 790,00 € 2 229 674,00 € 2 197 547,00 € 2 192 063,00 €

VARIAÇÃO VALOR EXPORTAÇÃO -26,95% -6,37% 7,01% 15,67% -1,39% -18,22% 58,20% -17,34% 21,60% -4,75% -2,90% 1,18% 1,72% 70,07% -0,58% 2,93% 171,67% 46,45% 3,94% 50,29% -25,80% -1,77% 11,39% -1,40% 198,32% -19,85% -7,22% 15,87% 61,32% n/a -16,28% 24,32% -46,14% 10,39% 46,86% 13,23% 58489,11% -4,07% 78,74% -12,62% -25,97% -5,10% n/a -36,58% 11,81% -34,33% 3559,62% -2,55% 17,13% 13,46% -18,84% -38,80% 299,93% 13,79% -15,80% 6,06% 7,27% -17,54% n/a 267,50% 17,93% -10,32% 16,37% -26,36% 41,99% 6,23% n/a n/a 127,57% 15,43% 336,57% 19,33% -47,61% -28,20% 3,54% 55,75% 18,35% -53,18% 13,75% -23,32% 146,08% 12,81% 1,39% 31,44% -58,03% -3,64% 255,79% -21,86% 17,73% 42,24% 9,65% 112,92% -0,57% 26,64% -42,52% 41,48% 50,15% 19,08% 62,44% 623,23%

TAXA DE EXPORTAÇÃO 65,67% 82,34% 99,47% 57,48% 97,83% 91,47% 38,57% 82,52% 88,66% 15,35% 83,74% 52,27% 95,01% 94,29% 37,27% 22,17% 45,78% 33,15% 51,44% 84,23% 56,48% 63,04% 95,60% 49,25% 78,12% 9,47% 81,47% 47,45% 90,17% 94,55% 79,35% 7,62% 9,26% 12,15% 100,00% 91,84% 87,94% 95,52% 54,41% 48,96% 18,37% 95,12% 46,25% 77,94% 77,37% 45,61% 57,10% 100,00% 94,24% 99,25% 99,32% 21,90% 76,09% 100,00% 41,24% 51,60% 98,86% 25,31% 99,77% 99,92% 12,31% 61,79% 28,56% 99,93% 96,86% 75,99% 70,47% 42,64% 99,94% 86,71% 97,08% 92,74% 58,62% 97,51% 42,78% 6,05% 99,67% 18,52% 77,90% 10,29% 99,75% 90,41% 83,14% 9,07% 87,76% 93,61% 8,91% 16,79% 99,36% 95,79% 100,00% 47,17% 18,03% 98,51% 82,10% 85,65% 80,68% 100,00% 75,79% 88,84%

VOLUME NEGÓCIOS 2016 1 788 473 136,00 € 652 338 173,00 € 117 586 421,00 € 181 073 708,00 € 114 641 658,00 € 109 287 438,00 € 104 140 779,00 € 71 388 132,00 € 37 204 509,00 € 179 433 689,00 € 30 781 485,00 € 50 515 841,00 € 21 914 282,00 € 13 370 147,00 € 59 365 240,00 € 94 802 021,00 € 23 270 585,00 € 50 601 325,00 € 30 512 842,00 € 10 557 419,00 € 27 261 133,00 € 16 722 029,00 € 8 948 034,00 € 17 857 986,00 € 5 317 891,00 € 74 522 302,00 € 10 940 586,00 € 18 858 498,00 € 6 539 350,00 € 8 092 456,00 € 12 323 184,00 € 97 561 238,00 € 83 434 609,00 € 55 608 069,00 € 4 591 958,00 € 6 616 523,00 € 8 642 471,00 € 6 659 826,00 € 10 238 397,00 € 13 120 018,00 € 29 933 778,00 € 5 689 096,00 € 3 072 291,00 € 9 392 180,00 € 5 343 281,00 € 12 660 682,00 € 743 331,00 € 4 678 300,00 € 4 285 085,00 € 3 963 301,00 € 5 451 850,00 € 20 920 063,00 € 3 014 994,00 € 3 563 730,00 € 10 991 460,00 € 7 514 871,00 € 3 626 990,00 € 17 544 901,00 € n/a 1 005 967,00 € 31 260 304,00 € 5 674 004,00 € 12 048 384,00 € 4 612 613,00 € 2 370 625,00 € 3 475 744,00 € 2 897 910,00 € 4 530 161,00 € 1 371 132,00 € 3 312 732,00 € 913 973,00 € 2 523 339,00 € 6 490 214,00 € 4 117 358,00 € 6 345 638,00 € 285 037 563,00 € 2 424 386,00 € 13 577 408,00 € 3 233 254,00 € 28 020 897,00 € 1 115 217,00 € 2 513 316,00 € 2 745 211,00 € 19 437 592,00 € 6 625 566,00 € 2 774 339,00 € 20 490 483,00 € 16 414 859,00 € 2 164 219,00 € 1 968 116,00 € 2 304 726,00 € 1 626 148,00 € 12 880 366,00 € 1 984 871,00 € 4 447 447,00 € 1 844 115,00 € 2 116 173,00 € 1 872 382,00 € 1 921 843,00 € 383 952,00 €


MAIORES EXPORTADORAS EM NÚMEROS

RANKING

NOME EMPRESA

CONCELHO

101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200

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Almada Montijo Almada Setúbal Palmela Setúbal Santiago do Cacém Seixal Setúbal Montijo Setúbal Palmela Montijo Setúbal Sesimbra Sesimbra Montijo Palmela Barreiro Palmela Palmela Barreiro Almada Almada Barreiro Seixal Seixal Setúbal Seixal Setúbal Seixal Alcochete Palmela Sines Seixal Palmela Seixal Setúbal Alcácer do Sal Setúbal Moita Setúbal Palmela Montijo Palmela Almada Sines Alcochete Seixal Palmela Montijo Palmela Barreiro Montijo Almada Setúbal Almada Montijo Seixal Almada Seixal Almada Setúbal Seixal Setúbal Palmela Palmela Montijo Montijo Moita Setúbal Almada Seixal Seixal Palmela Seixal Almada Barreiro Montijo Setúbal Setúbal Palmela Almada Barreiro Sines Barreiro Palmela Almada Sines Setúbal Palmela Grândola Sesimbra Montijo Alcochete Alcácer do Sal Sines Palmela Montijo Palmela

VALOR EXPORTAÇÃO 2016 2 181 390,00 € 2 175 898,00 € 2 161 692,00 € 2 143 479,00 € 2 141 589,00 € 2 113 802,00 € 2 077 865,00 € 2 063 982,00 € 2 034 984,00 € 2 029 250,00 € 1 975 919,00 € 1 960 343,00 € 1 931 752,00 € 1 886 402,00 € 1 880 459,00 € 1 874 084,00 € 1 855 562,00 € 1 853 635,00 € 1 836 778,00 € 1 763 807,00 € 1 744 663,00 € 1 741 989,00 € 1 739 556,00 € 1 729 005,00 € 1 704 138,00 € 1 703 817,00 € 1 699 947,00 € 1 676 204,00 € 1 657 825,00 € 1 628 832,00 € 1 618 982,00 € 1 600 590,00 € 1 570 715,00 € 1 559 667,00 € 1 537 388,00 € 1 517 280,00 € 1 512 272,00 € 1 497 051,00 € 1 483 760,00 € 1 463 396,00 € 1 462 296,00 € 1 459 315,00 € 1 457 144,00 € 1 457 101,00 € 1 447 379,00 € 1 436 958,00 € 1 424 584,00 € 1 410 993,00 € 1 407 726,00 € 1 365 929,00 € 1 345 719,00 € 1 343 893,00 € 1 340 874,00 € 1 335 447,00 € 1 328 871,00 € 1 318 524,00 € 1 315 113,00 € 1 292 206,00 € 1 285 989,00 € 1 275 303,00 € 1 274 642,00 € 1 254 454,00 € 1 250 552,00 € 1 246 647,00 € 1 229 238,00 € 1 224 845,00 € 1 223 346,00 € 1 223 251,00 € 1 207 830,00 € 1 180 164,00 € 1 172 674,00 € 1 169 900,00 € 1 166 795,00 € 1 162 036,00 € 1 149 845,00 € 1 147 955,00 € 1 141 011,00 € 1 133 206,00 € 1 131 131,00 € 1 130 850,00 € 1 121 798,00 € 1 109 072,00 € 1 105 240,00 € 1 104 407,00 € 1 096 228,00 € 1 077 397,00 € 1 041 424,00 € 1 040 466,00 € 1 008 174,00 € 1 005 578,00 € 989 630,00 € 987 000,00 € 983 191,00 € 968 500,00 € 968 437,00 € 940 983,00 € 931 256,00 € 926 102,00 € 922 099,00 € 904 273,00 €

VARIAÇÃO VALOR EXPORTAÇÃO -23,38% n/a -2,29% 7,35% 4,82% -6,88% 54,29% n/a n/a -0,85% 60,40% -12,75% 161,84% 0,04% -49,21% 15723,07% -37,75% 15,00% 20,52% 79,12% 101,13% -16,39% -2,61% n/a -24,48% 36,48% 19,19% -12,93% 4,80% -59,34% -0,73% 261,05% 65,69% 97,96% 160,16% -6,08% -22,36% n/a -24,01% 252,66% 29,20% -37,07% 17,40% 0,77% n/a 22,31% n/a 55,87% 109,71% 25,71% n/a -20,86% 86,43% -73,83% 207,06% 257,10% -2,92% 124,68% -5,26% -51,87% 16,45% -8,78% 164,22% -21,09% 363,25% 191,27% 13,67% 202,98% -32,68% -73,91% n/a -40,88% 20,58% 80,14% 39,69% -8,21% 77,11% -5,05% n/a 46,79% 65,76% n/a 30,44% -23,25% 60,52% 6,72% -10,77% 33,13% -17,71% 0,67% -3,02% 20,76% 0,81% -15,06% -45,12% -24,98% n/a 74,77% n/a 30,18%

TAXA DE EXPORTAÇÃO 98,70% 100,00% 100,00% 37,75% 14,94% 68,29% 61,18% 100,00% 99,42% 99,94% 82,77% 12,51% 17,78% 95,61% 56,77% 100,00% 22,93% 35,94% 21,03% 98,50% 11,32% 47,19% 48,12% 93,73% 100,00% 13,92% 78,30% 88,84% 100,00% 95,02% 99,62% 13,34% 10,15% 45,61% 36,75% 43,22% 69,78% 100,00% 43,02% 82,22% 79,90% 41,70% 98,98% 98,83% 100,00% 97,84% 72,95% 35,39% 52,00% 99,81% 53,01% 7,63% 80,41% 2,36% 39,68% 85,51% 82,68% 15,54% 99,09% 9,31% 33,28% 24,42% 71,69% 21,22% 99,98% 18,86% 35,28% 27,29% 100,00% 28,59% 100,00% 19,25% 12,61% 99,97% 100,00% 96,59% 10,52% 100,00% 26,11% 67,76% 99,39% 80,24% 100,00% 76,56% 46,12% 80,78% 97,48% 100,00% 39,14% 64,64% 57,26% 100,00% 100,00% 9,16% 4,68% 85,07% 49,04% 13,33% 97,89% 59,58%

VOLUME NEGÓCIOS 2016 2 210 185,00 € 2 175 898,00 € 2 161 692,00 € 5 678 791,00 € 14 331 923,00 € 3 095 345,00 € 3 396 278,00 € 2 063 982,00 € 2 046 851,00 € 2 030 429,00 € 2 387 369,00 € 15 673 640,00 € 10 865 213,00 € 1 973 043,00 € 3 312 678,00 € 1 874 084,00 € 8 093 009,00 € 5 157 913,00 € 8 733 502,00 € 1 790 674,00 € 15 416 377,00 € 3 691 063,00 € 3 615 344,00 € 1 844 672,00 € 1 704 138,00 € 12 238 120,00 € 2 171 104,00 € 1 886 723,00 € 1 657 825,00 € 1 714 179,00 € 1 625 180,00 € 11 996 913,00 € 15 480 179,00 € 3 419 571,00 € 4 183 503,00 € 3 510 598,00 € 2 167 171,00 € 1 497 051,00 € 3 448 899,00 € 1 779 958,00 € 1 830 163,00 € 3 499 505,00 € 1 472 093,00 € 1 474 357,00 € 1 447 379,00 € 1 468 660,00 € 1 952 898,00 € 3 987 421,00 € 2 706 929,00 € 1 368 494,00 € 2 538 567,00 € 17 608 977,00 € 1 667 579,00 € 56 469 824,00 € 3 349 188,00 € 1 541 943,00 € 1 590 610,00 € 8 314 073,00 € 1 297 809,00 € 13 696 354,00 € 3 829 980,00 € 5 137 455,00 € 1 744 321,00 € 5 873 735,00 € 1 229 427,00 € 6 495 769,00 € 3 467 188,00 € 4 481 927,00 € 1 207 830,00 € 4 128 433,00 € 1 172 674,00 € 6 075 872,00 € 9 255 331,00 € 1 162 396,00 € 1 149 845,00 € 1 188 520,00 € 10 843 784,00 € 1 133 206,00 € 4 331 863,00 € 1 668 789,00 € 1 128 718,00 € 1 382 125,00 € 1 105 240,00 € 1 442 498,00 € 2 376 684,00 € 1 333 761,00 € 1 068 334,00 € 1 040 466,00 € 2 576 084,00 € 1 555 659,00 € 1 728 225,00 € 987 000,00 € 983 191,00 € 10 575 175,00 € 20 700 285,00 € 1 106 168,00 € 1 898 813,00 € 6 945 210,00 € 941 999,00 € 1 517 631,00 €

SEMMAIS | SÁBADO | 21 DE OUTUBRO | 2017 | 15



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