Semmais 22 abril 2017

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semmais

Sábado 22 | Abril | 2017 Diretor Raul Tavares Semanário | Edição 945 | 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso

DISTRITO TEM MAIS DE MIL PESSOAS SEM VACINA CONTRA O SARAMPO Dos 21 casos de sarampo confirmados em todo o país, há treze ocorrências na região de Lisboa e Vale do Tejo, sendo que algumas destas são de pessoas que residem no distrito. O Semmais confirmou que em toda a região há mais de mil pessoas que não têm a vacina contra o sarampo. Este surto, que apanhou em falso alguns países europeus, está a servir de alerta para a vacinação.

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DESPORTO PÁGINA 11

O ministro das Obras Públicas, Pedro Marques, esteve no terreno e confirmou o arranque das obras neste troço entre Alcácer e Grândola, conhecido pela “estrada da morte”. Mas por agora só intervenções pontuais. A obra a sério começa só em Março ou Abril do próximo ano.

O Sines Tall Ships Festival arranca já na próxima sexta-feira, mas alguns dos veleiros mais conhecidos do mundo vão chegar por estes dias à costa sineense. A prova, de reputação internacional, está a ser aproveitada para a marca de turismo do concelho e do Alentejo.

OBRAS DO IC1 GARANTIDAS, MAS POR VELEIROS DE TODO O MUNDO CHEGAM AGORA SÓ OPERAÇÕES PONTUAIS A SINES JÁ DURANTE ESTA SEMANA

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EDITORIAL

OPINIÃO

Precisa-se de Presidente que elogie e puxe para cima

Raul Tavares Diretor

A sustentabilidade para a cidadania

P

articipei, ontem, numas jornadas sobre sustentabilidade, organizada pela Escola Secundária do Pinhal Novo e pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas da Região de Lisboa e Vale do Tejo. A abordagem foi muito ligada ao setor agrícola e, naquele fórum fazia sentido. Mas a sustentabilidade, económica e social é algo de dimensão gigante, porque quando se a alcança estamos a abraçar o futuro e a dar ferramentas às gerações vindouras. E isso é progresso e fazer rodar a roda da vida e a vida no mundo. Temos tido na região exemplos de grandes ameaças, mas também de grandes oportunidades. Desde logo, o facto de o território estar povoado de riquezas que, a ganhar diferenciação e políticas de nicho, garantem sustentabilidade económica. Veja-se o caso da vinha e do vinho. Hoje, uma das mais-valias da economia local e regional. Isso implica um trabalho em muitas variáveis, algumas das quais, levantadas nas jornadas referidas, como a certificação e selos de qualidade e origem. Ganha o produto, o destino produtivo e o produtor. Isto é, declinar o ‘baixo preço’ e apostar na diferenciação. As ameaças, no entanto, continuam a rondar e, parte delas, senão todas, têm a mão do homem e da sua natureza destruidora ou negligente. Lembremo-nos como, no passado, quase que acabámos com as ostras do Sado, mercê da utilização sem rei-nem-roque do Tributil de Estanho (decapante para a pintura de navios) que se alojou décadas nos fundos do Sado. Os exemplos, bons e maus, devem ser tidos em conta. E, agora, como o governo pretende (e bem) incluir a cidadania nos currículos escolares, aí está uma temática que faz sentido alavancar-se desde a escola básica.

N

ão é a primeira vez que escrevo nesta coluna sobre o tema da sustentabilidade das IPSS. O que faz vir o tema à tona de água são os exercícios que correm nos bastidores, discutindo-se o que servirá de base para a produção de legislação destinada a regular o regime de funcionamento das Casas de Acolhimento (conhecidos por Lares de Jovens). Por mais alterações que se façam ao nível lei de proteção de crianças e jovens em perigo, os políticos nunca irão perceber que a chamada “questão essencial de direito que dispensa a produção de outras provas”, não está no regime de funcionamento das Casas de Acolhimento, mas sim, nos tecnocratas que desconhecem a realidade das instituições. Só um politico com muita experiência na área social adquirida no terreno, consegue dizer a um técnico de gabinete que a argumentação que utiliza enferma de ideias pré-concebidas, as quais para além de serem teóricas, atrofiam a boa relação que deverá existir entre as partes que assinam o Acordo de Cooperação, impedindo a melhoria do funcionamento do Sistema de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo. Não é por nada que o Presiden-

te da República num contexto de contato direto com os utentes das IPSS, vem dizendo que é preciso sair dos gabinetes e conhecer o mundo real da intervenção social. Aos poucos e poucos o Presidente vai metendo o dedo na ferida e por incrível que pareça, num ano de mandato já conhece melhor o funcionamento das respostas sociais que alguns tecnocratas com cargos ocupados há mais de uma década. Por questões de mera estratégia politica a agenda do Presidente ainda não chegou às Casas de Acolhimento de jovens em perigo, sendo certo que as visitas não serão por muito tempo adiadas, na medida em que o Presidente de todos os portugueses não é homem para adiar problemas e fazer de conta que está tudo bem. Como o nosso Presidente antes de visitar as instituições estuda muito bem os dossiers, é muito provável que solicite aos Assessores dos Assuntos Sociais as medidas inscritas no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário (20152016), nas quais estão previstas a qualificação e reestruturação do modelo de funcionamento das Casas de Acolhimento. Quando as visitas começarem, os senhores dirigentes associativos que gerem as IPSS via

GATO ESCONDIDO COM O RABO DE FORA PAULO LOURENÇO INVESTIGADOR SOCIAL

e-mail que se preparem para não ficarem corados. Esperemos que não se engasguem ao lado do Presidente depois do coffee break após apresentação da atividade por um técnico da Casa de Acolhimento. Quanto aos senhores tecnocratas, assessores políticos, não vale a pena inventarem programas para responderem às emergências dos “novos” paradigmas da área da infância e juventude, tentando tapar o sol com a peneira. Preparem-se para justificar o que andaram a fazer, mantendo-se desde 2007 os problemas de fundo nas Casas de Acolhimento de jovens. Entre vários PowerPoint que vão ter de fazer, há um que terá de demonstrar qual a viabilidade da homologação de novos Acordos de Cooperação com as Casas de Acolhimento, cuja adequação em termos de recursos humanos e infraestruturas implica a duplicação do valor do acordo por utente, colocando-se em causa a

viabilidade das IPSS. Ao contrário dos “gestores sociais de gabinete” que comparam ratios de gestão entre respostas sociais que não são minimamente comparáveis, ou ao invés dos tecnocratas que cumprem escrupulosamente a picagem de ponto de segunda a sexta-feira e desconhecem as implicações das admissões de jovens às duas da manhã e aos fins de semana, não tenho dúvidas que o Presidente vai estar muito atento ao Diploma da regulamentação do Funcionamento das Casas de Acolhimento. Normalmente o nosso Presidente gosta de conhecer os pormenores do que se faz na área social, é homem de arregaçar as mangas, é o Presidente que elogia, puxa para cima e sabe motivar de forma sentida, é efetivamente um homem que leva à pratica o Compromisso de Cooperação. Vamos então aguardar pelas visitas do Presidente às Casas de Acolhimento.

Cárie Dentária O QUE É A CÁRIE DENTÁRIA?

É uma doença que afeta quase 90 por cento da população. É provocada pela ação de determinadas bactérias que podem originar a destruição parcial ou total do dente. A presença dessas bactérias na boca, associada a uma alimentação inadequada e a uma higiene oral deficiente, facilita o aparecimento de cáries. Em situações extremas, a cárie dentária pode originar infeções de extensão variável e que podem ter graves repercussões na saúde. COMO PODE SURGIR A CÁRIE DENTÁRIA?

Quando os alimentos que contêm hidratos de carbono, como os doces, bolos, chocolates, gomas, etc., são ingeridos, as bactérias cariogénicas vão decompô-los e originar ácidos que provocam a dissolução do conteúdo mineral dos dentes e consequentemente o aparecimento de lesões de cárie. Esta acção é particularmente mais eficaz quando estes alimentos são ingeri-

dos muito frequentemente fora das refeições ou á noite antes de deitar.

CLÍNICA SEMMAIS ONIS GIROTTO

PORQUE É QUE AS CÁRIES PODEM PROVOCAR DORES FORTES NOS DENTES?

O processo de cárie é geralmente lento e o início é marcado pelo aparecimento de uma mancha branca na superfície do esmalte que ao progredir leva à formação de uma pequena cavidade. Através desta, as bactérias rapidamente atingem a dentina que é um tecido menos duro que o esmalte, sendo, por isso, mais facilmente dissolvido pelos ácidos produzidos pelas bactérias. Durante as fases iniciais da doença (cavidades pequenas) não são detetados sintomas significativos. No entanto, em fases mais avançadas (cavidades mais profundas) as queixas podem passar por um desconforto com aumento de sensibilidade e mau hálito, até situações mais complicadas com dor na presença de diferentes tipos

MÉDICO DENTISTA de estímulos (quente, frio ou doce), ou mesmo o aparecimento de uma dor espontânea muito intensa. Nestes casos, a cárie atingiu a dentina, originando sintomas cada vez piores a medida que vai ficando mais profunda QUE CUIDADOS DEVO TER PARA PREVENIR A CÁRIE DENTÁRIA?

- Efetuar uma higiene oral diária correta; - Escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia com uma pasta fluoretada após as refeições. -A escovagem noturna é a mais importante e não se deve ingerir mais alimentos após a escovagem; - Passar o fio dentário entre os dentes pelo menos uma vez por dia, idealmente à noite;

- Ingerir refeições nutricionalmente balanceadas e limitar ao máximo o “petiscar” entre refeições; - Se não for possível a escovagem após uma refeição principal, pode mascar uma pastilha elástica sem açúcar. No entanto, as pastilhas nunca substituem a escovagem! - Visitar o seu médico dentista regularmente. Bom fim de semana a todos e muitos sorrisos. Contatos: Site: www.girottoclinica.pt Facebook: facebook.com/dr.onisgirotto Email: geral@girottoclinica.pt Telefone.: 265236256 Telmóvel: 919656192 Endereço: Estrada da Baixa de Palmela N.º 57 / 1.º Setúbal 2900-534


correcto” encontrado pelas instâncias europeias para responder a esta questão é o que mais irrita o autor de “Migrantes”: a distinção entre refugiados de guerra e refugiados económicos é, segundo Visniec, hipócrita. Os mesmos povos, que num passado recente, migravam para melhorar as suas condições de vida rejeitam acolher no seu território aqueles que fogem da miséria absoluta. A complicar toda esta situação, mais um dado: aqueles que procuram a todo o custo chegar à Europa são bem diferentes dos europeus. Têm outras religiões e outras culturas, e não estão, em muitos casos, dispostos a abdicar delas. Os estados laicos europeus vêem-se a braços com populações para quem a religião e os comportamentos sociais gerados por ela jogam um papel preponderante nas suas vidas. O ritmo acelerado da informação digital faz ecoar os casos em que

Na estrada (da vida) À PARTE

BOCA DE CENA RODRIGO FRANCISCO

DIRETOR DA CTA

a utilização de um véu passa a ser um caso de polícia. A histeria sobrepõe-se ao bom senso e é justamente às parangonas exaltadas dos jornais que os partidos de extrema-direita vão buscar alento. O que fazer? O também romeno Eugène Ionesco tinha uma frase na sua peça “O rinoceronte” que resume muito bem que papel pode ter o teatro: “Não se sabe se o que vimos era realmente um rinoceronte, mas não há dúvida de que o problema ficou bem colocado”. Visniec não nos aponta uma solução; não tem essa pretensão. Mas alerta-nos para a existência do problema, e para o facto de

que não vale a pena fugir-lhe. Os ardis engendrados pelos dirigentes politicamente correctos podem atenuar os efeitos mais visíveis dos fenómenos migratórios, mas não podem resolvê-los. Convencer países como a Turquia a servirem de “tampão” não resolve a tragédia humanitária dos que já não podem viver nos países onde nasceram. E não é só a guerra ou os regimes ditatoriais que levam estas pessoas a fugir para a Europa. Enquanto os dirigentes políticos, diz-nos Visniec, não entenderem que o cerne da migração é o capitalismo globalizado criado por nós próprios, o problema não se resolve.

Liberdade de pensar e de agir – teoria do ato de reflexo – seg. Descartes

LEVI MARTINS

DIRETOR DA COMPANHIA MASCARENHAS-MARTINS

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2 de Abril de 2017. 15h. Um ensaio aberto aos espectadores interessados. Trata-se da primeira parte de Um D. João Português, a partir de D. João, de Molière, com dramaturgia e encenação de Luis Miguel Cintra. Há uma semana que estamos a trabalhar no Montijo. Os dias têm sido intensos. Como estamos a ensaiar numa sala que pertence à Junta da Freguesia da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro (que, ao exemplo da Câmara Municipal de Montijo, tão bem recebeu este projecto), há um conjunto de tarefas que é necessário levar a cabo todos os dias. Desmontar e montar um tapete para artes marciais cujas peças se assemelham às de um puzzle. Transportar e posicionar objectos, adereços e material técnico. Abrir janelas. Fechar janelas. Subir para pedir que nos abram a porta. Subir para pedir que nos fechem a porta. Verificar o número de almoços para o dia seguinte. Almoçar. Retomar o trabalho. Descansar umas horas. Regressar. Repetir os procedimentos. As tarefas multiplicam-se. Cada opção de criação tem implicações no resto, o que significa que uma (aparentemente) simples ideia pode dar origem a uma tarde de trabalho. É assim o teatro, e é bom que assim seja. Este projecto é, no entanto, uma excepção. Não estamos a tentar estabelecer qualquer tipo de

modelo de produção, até por nos parecer que a existência de um espaço para uma companhia de teatro é crucial para, a longo prazo, o seu trabalho conseguir desenvolver-se. A ausência de espaço fixo é um dado deste espectáculo, até por permitir o contacto com espectadores de diferentes cidades. Cada trabalho de criação artística deveria criar as suas próprias regras. Não existem dois processos iguais. Esta singularidade passará, neste caso, também pela relação com os espectadores que nos quiserem acompanhar. Assistir a um ensaio não é muito frequente. As entranhas não estão, habitualmente, à vista. Esta possibilidade permitirá uma diferente relação entre quem procura assistir a espectáculos e quem os faz. Uma cumplicidade. No fundo, coloca-nos a todos em torno de objectivos comuns: sentir e pensar. Por que motivo haveria alguém de dedicar-se a uma actividade tão complexa e difícil se não fosse para poder viver momentos diferentes dos do quotidiano? 29 de 30 de Abril. 21h30. Apresentações do resultado do trabalho neste primeiro bloco de Um D. João Português. O espectáculo completo só será apresentado no Montijo em 2018. Até lá, esperamos poder encontrar todos aqueles que tenham curiosidade em conhecer-nos. A nós e ao que fazemos.

JORNALISTA

A

dada altura, numa cena da peça que estreámos ontem, o Assessor do Politicamente Correcto diz ao Presidente: “Neste Mundo globalizado em que vivemos, já não faz sentido distinguirmos entre emigrantes e imigrantes: somos todos migrantes”. A tese de Matéi Visniec sobre as vagas de migrantes que não param de tentar chegar à Europa é bastante desassombrada: trata-se de uma revolução. Uma revolução “lenta e pacífica”. A forma de organização social e económica europeia, que a globalização difundiu nos quatro cantos do planeta, acaba por atrair milhares de pessoas ao nosso território. Se é verdade que não podemos acolher todos os que queiram vir, com que legitimidade é que as nações que construíram impérios ultra-marinos rejeitam este movimento de ressaca? O argumento “politicamente

FIO DE PRUMO

Somos todos migrantes

JORGE SANTOS

OPINIÃO

ATUALIDADES CÂNDIDO TEIXEIRA

MILITANTE DA CIDADANIA

O

corpo é formado de matéria física e, por isso, tem propriedades comuns a qualquer matéria, como tamanho, peso e capacidade motora. Assim, as leis que regem a física, também regem o corpo humano. Seguindo essa linha de raciocínio, Descartes observava que alguns robôs, na época criados para entreter as pessoas, tinham os seus movimentos realizados através de tubos por onde passava água sob pressão, fazendo com que as partes móveis dos robôs (pernas, braços e cabeça) ganhassem movimentos que imitavam o do ser humano. Porém, percebeu que, mesmo parecendo um movimento humano, os robôs apenas se movimentavam por causa da água que circulava em seus tubos, não sendo resultado da ação voluntária da máquina. Assim, o ser humano é algo muito mais complexo do que movimentos, podendo executar ações independente de sua vontade. Essa questão fez com que Descartes elaborasse a ideia do

undulatio reflexa, modernamente conhecida como resultado de um estímulo externo que pode gerar um movimento corporal que não depende da vontade do sujeito, como por exemplo, a perna mover-se quando um médico bate no joelho com um pequeno martelo (reflexo patelar). Por essa teoria, o comportamento reflexo não envolve pensamento. O trabalho de Descartes serviu de subsídio para a hipótese científica da previsão do comportamento humano. Essa hipótese dizia que o comportamento humano podia ser previsto, desde que se conhecessem os estímulos aplicados ao sujeito. Dessa forma, uma espetada no braço, deveria, obrigatoriamente, gerar uma reação de retirada do braço do local do estímulo e essa reação seria comum em todos os sujeitos. Essa teoria criou a distinção total entre seres humanos e os animais, sendo estes últimos considerados como sem alma e, portanto sem sentimentos ou vontade, agindo apenas por atos reflexos, equiparados aos robôs. O sentimento de liberdade - exige de cada um de nós - ser humano e mais solidário!

Liberdade

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petece-me falar da Liberdade. E por que não também da Igualdade - se bem que esta não espelhe a verdadeira justiça - e também da Fraternidade. Este desejo poderá estar influenciado pela aproximação do 25 de Abril, data marcante para todos os portugueses, com destaque por aqueles que sentiram o peso da ditadura que nos pressionou e aprisionou nos longos mandatos de Salazar e Caetano. É verdade que já passaram mais de quatro décadas, o que será muito tempo para uns e pouco para outros, mas muito se evoluiu e, verdade seja dita, nalguns pormenores retrocedemos. Para rematar, a meio do encontro, podemos dizer que a Liberdade acaba quando começa a do outro. Bonito e verdadeiro. Da Igualdade fala-se menos e ensinaram-nos os livros que nem toda é justiça, se bem que a

Da Igualdade fala-se menos e ensinaramnos os livros que nem toda é justiça, se bem que a desigualdade é ainda pior. desigualdade é ainda pior. Dois irmãos são considerados iguais, se bem que nem em termos científicos tal seja possível, mas na sociedade que alcançámos não nos ofende se assim nos considerarmos. Quanto à Fraternidade, que muita gente confunde com misericórdia, se bem que as santas casas com o dito nome se esforcem pela solidariedade para com quem precisa, é levada mais aos bens materiais quando a solução passa muitas vezes por outras áreas. E porque falamos de Liberdade, Igualdade, Fraternidade, acreditemos que quem tem a Força suficiente para nos manter de pé, se coloque à ordem, com a Sabedoria para podermos acreditar em melhores dias. E, porque a data se impõe, ninguém levará a mal se terminarmos com 25 de Abril, Sempre!

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SOCIEDADE

ALGUNS DOS 13 CASOS OCORRIDOS NA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO CORRESPONDEM AO DISTRITO

Mais de mil sem vacina contra sarampo na região As autoridades estimam que entre mil a duas mil crianças no distrito não estão vacinadas conta o sarampo. O apelo aos pais para que atualizem o quadro da vacinação vai arrancar. Entretanto, dos 21 casos confirmadas em todo o país, há ocorrências no distrito entre as 13 notificações inclusas na região de Lisboa e Vale do Tejo. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

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á entre mil a duas mil crianças no distrito de Setúbal que não estão vacinadas contra o sarampo, segundo estimam as autoridades de saúde, que tencionam agora avançar com apelos aos pais para que vacinem os filhos. Dos 21 casos confirmados em todo o país, há situações no distrito que terão sido notificadas entre os 13 casos na região de Lisboa e Vale do Tejo. Ainda antes da morte

de uma adolescente de 17 anos, não vacinada, já estava lançada a polémica em torno da vacinação. Os movimentos antivacinação têm ganho relevo nos fóruns da internet, com pais a assumirem que não o fazem por convicção, mas avolumam-se os defensores da obrigatoriedade da vacinação. Há mesmo uma petição sugerindo ao Governo que pondere essa possibilidade. AUTORIDADES AFIRMAM EFICÁCIA DA VACINA O ministro da Saúde e o diretor-geral da Saúde defendem a eficácia da va-

cinação – cuja taxa de cobertura é elevada no nosso país (98% na primeira dose e 95% na segunda) –, mas excluindo a possibilidade de tornar o Plano Nacional de Vacinação (PNV) obrigatório. Assim sendo, o que vai acontecer agora é o reforço do dispositivo de prevenção, com os médicos dos centros de saúde a serem incentivados a chamar pais que não vacinaram os filhos, aguardando-se que por toda a região as famílias com vacinas em falta venham a ser convocadas para comparecer nas unidades de saúde.

Romaria a Cavalo Moita/Viana do Alentejo cumpre tradição TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

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Romaria a Cavalo Moita - Viana do Alentejo, um dos maiores eventos equestres nacionais, parte da Moita no próximo dia 26, e cumpre, pelo 17.º ano consecutivo uma tradição da Moita. Participam neste evento mais de trezentos cavalos e centenas de romeiros de vários pontos do país e do estrangeiro. O percurso de cerca de 150 quilómetros é feito pela antiga Canada Real, mais conhecida por Estrada dos Espanhóis, através de quintas e caminhos de

terra batida, seguindo o carro-andor que transporta a imagem da Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira da Moita. Os romeiros vão pernoitar nas localidades de Poceirão, Casebres, Alcáçovas e junto ao Santuário de Nossa Senhora de Aires. A chegada a Viana do Alentejo, um dos pontos altos da romaria, acontece por volta das 17h30, no dia 29. A Romaria a Cavalo voltou a realizar-se em 2001, depois de um interregno de mais de 70 anos, recuperando no tempo a tradição dos lavradores da Moita que se deslocavam com os seus animais ao Santuário de Nossa Senhora D’Aires, para pedir

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proteção e boas colheitas. Apesar do caráter religioso que está na sua génese, a romaria assume hoje uma vertente mais lúdica que privilegia o convívio entre os participantes. A XVII edição da Romaria a Cavalo é organizada pela Associação dos Romeiros da Tradição Moitense, pela Associação Equestre de Viana do Alentejo e pelas Câmaras Municipais da Moita e de Viana do Alentejo, com o apoio das entidades regionais de turismo do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo, tendo sido, este ano, apresentada publicamente na Bolsa de Turismo de Lisboa, no início de março.

Frankfurt International Wine Trophy premeia Adega de Palmela com medalha de ouro

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Adega de Palmela trouxe para Portugal mais uma medalha de Ouro, desta vez com o vinho Branco Reserva 2015, no Concurso Frankfurt International Wine Trophy, realizado na Alemanha. Este vinho já se encontra disponível na loja da adega, em garrafeiras e na Casa Mãe Rota dos Vinhos. Este néctar é produzido a partir das castas Chardonnay e Arinto, fermenta em cubas de inox com temperatura controlada a 15 graus, seguido de estágio de 10 a 12 meses em barricas com batonnage. Excelente para acompanhar pratos de peixe, caldeiradas, carnes brancas e alguns queijos. Com uma cor amarelo citrino, perfil frutado bastante intenso, com aromas de ananás, damasco, bem combinados com notas de baunilha, pão, mel e frutos secos prove-

nientes do estágio em barricas de carvalho. A sua estrutura e acidez apresentam-se de forma harmoniosa e com um final persistente. O concurso contou com a degustação de

mais de 1 400 vinhos de 25 países diferentes. O júri é constituido por vários profissionais do setor que garantem a qualidade e a expetativa correspondente ao consumidor final.


SOCIEDADE

MÁQUINAS ESTÃO NO TERRENO APENAS PARA EXECUTAREM TRABALHOS PONTUAIS COM O VERÃO À PORTA

Ministro anuncia requalificação do IC1 mas as obras só vão arrancar em 2018 O ministro Pedro Marques foi ao terreno e anunciou a empreitada, que vai valer mais de seis milhões de euros. Há máquinas a repararem parte da via, mas apenas numa operação pontual para minimizar o tráfego de verão. As grandes obras, essas, só mesmo em Março, Abril do próximo ano. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

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uracos, rodeiras e lombas estendem-se por cerca de 20 quilómetros. Acidentes em série, com vítimas mortais e feridos graves ao longo. Tráfego intenso e um rol de manifestações a reclamarem obras na estrada. Eis o retrato do IC1 nos últimos oito anos, no troço que liga Alcácer do Sal a Grândola. A «boa nova» chegou esta semana, à boleia da deslocação ao local do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, que anunciou a tão desejada empreitada. A empresa Infraestruturas de Portugal aponta para um investimento de 6,4 milhões de euros, mas os trabalhos só deverão arrancar em março ou abril do próximo ano. No terreno há movimento de máquinas a repararem parte da via, mas são apenas trabalhos pontuais com o verão à porta. A Comissão de Utentes avisa que está atenta, receando o coordenador Manuel Rocha que o projeto «seja um anúncio de promessas que não passe

disso mesmo». O dirigente alerta que «os acidentes e o número de vítimas têm sido tão grandes que não podemos esperar mais», insiste o dirigente, relembrando ainda que a degradação da via se tem vindo a agravar todos os anos. O presidente da Câmara de Alcácer, Vítor Proença, alerta que a obra já não pode parar, dada a relevância que representa para o país. «Dissemos, desde a primeira hora, que a estrada não é de Alcácer e Grândola. É uma estrada de toda a região e de todo o país, com um papel importantíssimo na economia nacional», justifica o edil, enquanto abre um envelope A4 onde guarda fotos trágicas dos acidentes mais aparatosos que nos últimos anos mancharam a via de sangue. «Isto não pode continuar, não podemos esperar mais tempo», insiste o autarca. MORADORES DE ALBERGARIA AINDA NÃO SE CONVENCERAM Os moradores de Albergaria, a pequena povoação atravessada pelo IC1, chamam-lhe «estrada da morte», um epíteto explicado por quem já ali perdeu um filho. António Jerónimo culpa o estado das bermas

percorridas por lombas tão elevadas que impedem os automóveis de encostar à direita. «Os condutores não têm para onde fugir, porque não podem encostar às bermas. Os carros batem por baixo. Ainda hoje não sei como foi o acidente que matou o meu filho, mas parece que o carro vinha a grande velocidade», recorda. O relato de António Jerónimo, morador em Albergaria - a meio caminho entre Grândola e Alcácer ajuda a explicar porque que é que o restaurante de Domingos Madeira, a beira da estrada, já teve melhores dias: «vêm aqui clientes, que já há dois anos que não vinham cá, para verem como está a estrada. Depois dizem-me que nunca mais vêm por aqui enquanto não arranjarem a estrada», lamenta, revelando que o estado da via traduz um prejuízo elevado para o negócio. Já são tantos os anos de espera pelas obras que nem o anúncio agora feito pela empresa Infraestruturas de Portugal convence os moradores. Custódia Gomes quer ver para crer, lamentando não ver «as coisas melhorar tão rápido como devia de ser».

«Estamos a fazer as obras mais urgentes» O ministro do Planeamento e das Infraestruturas anunciou que «as grandes obras» de requalificação do IC1 «devem começar no início de 2018», logo após a cerimónia de apresentação do projeto de requalificação - já em fase de concurso público internacional - que teve lugar junto à via e próximo de um troço que está a ser alvo de obras no âmbito de trabalhos de reabilitação funcional do pavimento, que antecedem a intervenção «de fundo», tendo em conta o atual estado do piso. «Estamos a fazer as obras mais urgentes, aquelas que têm a ver com a retirada das lombas associadas às raízes e vamos estar no ano de 2018 a fazer a grande obra que impedirá que estas condições voltem a acontecer no troço entre Alcácer e Grândola», sublinhou Pedro Marques destacando ser esta a «primeira intervenção» e a «mais importante do ponto de vista da segurança», tendo em conta que a via «é percorrida no eixo de atravessamento norte-sul por centenas e centenas de milhares de portugueses». A obra, que começou a 6 de abril, com trabalhos de reabilitação funcional do pavimento, que incluem «execução de fresagens, remoção das deformações originadas pelas raízes e aplicação de camada betuminosa nas zonas intervencionadas», representa um investimento total de 339 mil euros que deverá estar concluído até junho, segundo a Infraestruturas de Portugal (IP). Já a empreitada de beneficiação do IC1 anunciada para 2018, no valor de 6,4 milhões de euros, prevê a requalificação de 15,7 quilómetros do IC1, entre o entroncamento com a Estrada Municipal 120, no concelho de Alcácer do Sal, e o entroncamento com o IC33, no concelho de Grândola.

A GNR JÁ MULTOU ESTE ANO 5831 CONDUTORES NAS ESTRADAS DA REGIÃO POR EXCESSO DE VELOCIDADE

Somos o distrito mais «acelera» do país

Desde o início do ano as patrulhas da GNR não tiveram mãos a medir para tanta multa de excesso de velocidade. Foram quase seis mil as ocorrências nas estradas da região, que lidera este ranking, seguido de Aveiro e Porto. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

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GNR apanhou 5831 condutores em excesso de velocidade nas estradas do distrito de Setúbal desde o início do ano, o que faz da região a «mais acelera» do país, à frente

de Aveiro - a segunda da lista - com 5440 ocorrências e do Porto - a terceira - com 4874. A informação foi avançada pelo comando-geral desta força de segurança, que até domingo, realiza a operação Tispol, que visa precisamente o controlo de velocidade nas áreas patrulhadas pela GNR, de-

vendo os automobilistas encontrar vários radares a controlar a velocidade nas principais vias distrito de Setúbal. Segundo fonte da GNR, os militares «terão especial atenção aos condutores que circulam nas estradas nacionais, itinerários complementares e itinerários principais e

também nas autoestradas das áreas patrulhadas pelos guardas». OPERAÇÃO “TISPOL” COLOCA PATRULHAS NOS LOCAIS CERTOS A GNR volta assim a realizar, em simultâneo com outros países da Europa, a operação Tispol, sigla da European Traffic Police Network. O objeti-

vo é direcionar as patrulhas para as estradas onde o excesso de velocidade é um fator preponderante na ocorrência de acidentes de viação. Recorde-se que foi ainda à boleia da operação Tispol que a GNR registou no distrito de Setúbal 269 infrações relacionadas com o uso de cinto de se-

gurança e sistemas de retenção para crianças (SRC) desde o início do ano. Um número que representa uma descida significativa, traduzida em menos 50 multas, face às 319 registadas em 2016 e que acompanha a tendência de diminuição que é transversal ao resto do país.

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LOCAL

ALCÁCER DO SAL Colheita de sangue no centro de saúde Uma equipa do serviço de imuno-hemoterapia da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano vai estar este sábado, no Serviço de Urgência de Alcácer do Sal para uma campanha de colheita de sangue, que decorre entre as 9h30 e as 13 horas. Se nunca deu sangue e receia não poder ser dador, informamos que, quando se oferece como voluntário, é-lhe feito um exame clínico após o qual o médico aconselha qual a atitude mais correta.

SESIMBRA Festa medieval foi sucesso Combates a cavalo e a pé, bailes, demonstrações da arte da falcoaria, tendas de venda de plantas medicinais, cobras de várias dimensões, águias, corujas e mochos de diferentes espécies foram alguns dos atrativos da 2.ª Festa Medieval de Quinta do Conde, que decorreu de 13 e 16. Ao longo dos quatro dias, passaram pelo espaço centenas de visitantes, que não quiseram perder a oportunidade de conhecer os costumes e vivências da época medieval. Além de animação, o evento contou com tasquinhas.

SINES Grandes veleiros estão a chegar Falta pouco tempo para que, no horizonte de Sines, já se possam vislumbrar as velas de alguns dos mais belos veleiros do mundo, participantes no Sines Tall Ships Festival. De 28 de abril a 1 de maio, Sines será a capital marítima de Portugal e o palco da celebração de uma das mais épicas aventuras humanas: as navegações transoceânicas. Os veleiros ficarão abertos ao público no porto de recreio, clube náutico e terminal multipurpose.

BARREIRO Mega ação de voluntariado em maio Prevista para 19 e 20 de maio, uma mega ação de voluntariado urbano já está em preparação. Tal como em anos anteriores, será construída com a participação de todos, desde a entrega de propostas à formação de grupos de trabalho e à concretização dos projetos. O dia 19 será dedicado às escolas e zonas envolventes. No dia seguinte, as intervenções terão uma forte incidência no espaço público e espaços coletivos, nomeadamente do movimento associativo local.

SETÚBAL Feira de pesca e náutica à beira-Sado O parque urbano de Albarquel nos dias 28, 29 e 30, vai acolher mas uma edição da Feira de Pesca e Náutica, com exposição de materiais de pesca e embarcações de recreio, workshops, debates e concursos. A interação entre importadores, lojistas, clubes, associações, federações, sítios de internet, revistas da especialidade e pescadores das mais variadas técnicas de pesca em estuário e mar é o principal objetivo da iniciativa, integrada no calendário da 14.ª edição dos Jogos do Sado.

PALMELA Concelho celebra dia das merendas

MOITA Biblioteca da Baixa da Banheira faz 12 anos

O parque Venâncio Ribeiro da Costa, é palco na segunda-feira, de encontro para a população de Palmela, que se reúne, a partir das 12 horas, na celebração da tradicional Segunda-feira das Merendas. O município e a Junta de Palmela convidam a população a participar nesta tarde de convívio, encontro entre gerações e partilha de merenda, à semelhança do que acontecia por esta altura, em outros tempos, com as/os trabalhadoras/es rurais da vila.

A biblioteca da Baixa da Banheira completa dia 25, 12 anos de existência. O município preparou várias iniciativas para assinalar o aniversário deste espaço municipal. Nestas comemorações, há espaço para livros e leituras para crianças do pré-escolar, do 1.º ciclo do básico, para os idosos do Lar S. José Operário e a realização da Festa da Liga, com a participação das crianças e jovens. Para o público, está prevista uma edição especial do “Leituras às Quintas”.

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GRÂNDOLA Flores comestíveis na 3.ª mostra gastronómica As Flores Comestíveis estão em destaque na 3.ª Mostra Gastronómica na área da cozinha criativa “Em Abril Flores Mil”, que começa este sábado e decorre até 1 de maio. Flor de alecrim, flor de jasmim, flor de borago, flor de sálvia, pétalas de rosa, amores–perfeitos e violetas aromatizam com um toque doce, agridoce ou levemente picante cerca de 40 pratos que apresentam sabores e fragrâncias coloridas.

SANTIAGO DO CACÉM Moinho da Quintinha regressou ao ativo O moinho da Quintinha regressou ao ativo, na moagem de cereais, no dia 7, no âmbito do Dia Nacional dos Moinhos. De manhã, as atividades destinaram-se aos mais pequenos, com o mote “Vem ver o moinho a moer e leva a tua farinha”, uma iniciativa cheia de bons momentos e que contou também com várias explicações por parte do atual moleiro e de técnicos da Câmara. O moinho não funcionava desde 9 de julho de 2011, por falta de segurança.

MONTIJO Município celebra dia dos monumentos O município associa-se às comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, com um passeio no Tejo, este domingo, a partir das 12 horas. A autarquia pretende alertar para a necessidade de se promover a preservação e proteção do património e a sua defesa enquanto testemunho da nossa cultura e história. A participação é gratuita, mediante marcação prévia. A data foi criada pelo Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios a 18 de abril de 1982 e aprovado pela Unesco no ano seguinte, para sensibilizar os cidadãos para a diversidade e vulnerabilidade do património.

ALCOCHETE Zona ribeirinha com novas árvores A câmara iniciou no final de março o arranjo dos espaços ajardinados localizados ao longo do passeio do Tejo, com a substituição das árvores plantadas e renovação das áreas relvadas. No decorrer desta semana foram arrancadas as árvores secas e plantadas ao longo do passeio do Tejo, nos espaços de caldeira, 74 espécies arbóreas com a designação de metrosideros tomentosa, que apresenta uma floração exuberante de cor vermelha, é mais resistente à salinidade existente na zona e está adaptação às zonas costeiras.

SEIXAL Concurso de montras premeia criatividade Entre 10 de abril e 12 de maio, decorre o XVI Concurso de Montras com o objetivo de dinamizar o comércio local. A iniciativa estende-se a todos os empresários do concelho, independentemente do seu ramo de atividade, e é da responsabilidade da Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal e do município. Os prémios serão atribuídos tendo em conta o tratamento do tema, a sua conjugação com a atividade comercial do estabelecimento e a iluminação da montra.

ALMADA Concurso dá prémios monetários a novos talentos Até 15 de maio, estão abertas as candidaturas para o 8.º Concurso de Jovens Talentos. O evento, com o lema “Almada, Cidade Educadora”, destina-se a jovens dos 12 aos 35 anos, estudantes, residentes ou que desenvolvam atividade relevante no concelho. Marisa Liz, dos Amor Electro, é a embaixadora do concurso, que conta com 6 candidaturas, independentemente da categoria em que se inserem, serão premiadas com 300 euros cada.


25 Abril de

43 ANOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS EM TODO O DISTRITO E AO SOM DOS MELHORES ARTISTAS NACIONAIS

Dia da liberdade e da democracia festejado com concertos e fogo-de-artifício

No mês em que se comemoram 43 anos de Liberdade e Democracia, os municípios, as juntas de freguesia e o movimento associativo prepararam um vasto programa de iniciativas para celebrar o fim da ditadura. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

E

m Setúbal, na noite do dia 24, às 22 horas, tem lugar o concerto de Paulo de Carvalho, na Praça de Bocage, seguindo-se uma arruada pelas ruas da baixa e às 24 horas há espetáculo pirotécnico. No dia 25, nos Paços do Concelho, às 9h30, a sessão solene da Assembleia Municipal. Em Almada, na Praça da Liberdade, na noite de 24, a partir das 22 horas, pode ver os concertos de e Gift e Camané. Segue-se fogo-de-artifício. Dia 25 de manhã realiza-se o desfile no centro da cidade, e à noite,

atuam Sons da Utopia, no Fórum Romeu Correia. No Montijo, dia 24, às 21h30, tem lugar no teatro Joaquim d’ Almeida o espetáculo “Canções de Abril”, com Carlos Alberto Moniz. No dia 25, às 10 horas, arranca a “IV Corrida e Caminhada da Liberdade”, na praça da República, e às 16 horas, tem lugar a sessão solene do 25 de abril, na Câmara. Em Palmela destaca-se a inauguração da instalação da viatura militar Chaimite V-200, no dia 23, em Pinhal Novo; o espetáculo “Canções em Liberdade”, com Conceição Silva, nos dias 22 e 23, no Centro Cultural de Poceirão e no Cabananense, respetivamente; os espetáculos “Rogério

Charraz & os Irrevogáveis”, dia 24, nos bombeiros de Pinhal Novo, e “Pedro Mestre e Ausentes do Alentejo”, dia 25, no S. João. Na Moita, o destaque vai para o concerto a cargo de Jorge Palma e Sérgio Godinho, que sobem ao palco do Largo das Festas, em Alhos Vedros, no dia 24, pelas 21h30. No dia 25, realiza-se o desfile da Liberdade, na Moita, com concentração às 10 horas, no Largo do Mercado e rua Alexandre Sequeira. Em sesimbra, na Fortaleza de Santiago, os OqueStrada atuam às 22 horas. Em Quinta do Conde, à mesma hora, começa o concerto dos Virgem Suta. No dia 25, às 11 horas,

é inaugurado o Centro de Centro de Apoio à Incubação de Empresas de Sesimbra, e às 15 horas, na Quinta do Conde, reabre o jardim do Pinheiro Manso. CONCERTOS PARA TODOS OS GOSTOS No Seixal, dia 24, às 22 horas, decorre o concerto de Deolinda. Segue-se a atuação de Agir. Às 0 horas, solta-se o fogo-de-artifício, na baía do Seixal. No dia 25, realce, às 11h30, para a inauguração da praça central da Torre da Marinha. No Barreiro há concerto com Pedro Abrunhosa e Comité Caviar e o desfile da Liberdade. Estes são os destaques do programa. Em Alcochete, no dia

24, às 23h15, no Largo de S. João, atuam os Banza, seguindo-se a distribuição de febras, pão e vinho aos presentes. À meia-noite são distribuídos cravos ao som da senha do 25 de abril “E depois do adeus”. Em Santiago do Cacém, no dia 24, às 22 horas, pode assistir ao concerto de Miguel Araújo, junto ao parque central de St.º André, seguido da atuação do DJ Dadão. Alcácer do Sal recebe na noite do dia 24, um concerto em que se juntam pela primeira vez em palco o maestro Nuno Feist, o seu irmão Henrique e Nelson e Sérgio Rosado, de “Os Anjos”. Começa às 22h30, no Largo Luís de Camões, seguin-

do foguetes à meia-noite. Em Sines, no dia 24, realiza-se o concerto com os UHF, seguindo-se foguetes e a atuação do DJ Fernando Alvim, no castelo. No dia 25, realce para a atuação da banda da Misericórdia, às 10h45, e para a sessão solene da Assembleia Municipal, às 11 horas. Grândola aposta, dia 24, no concerto de Tiago Bettencourt, que convidou a fadista Raquel Tavares para um espetáculo inédito, onde o cantor e compositor irá apresentar temas do novo CD que está a ser gravado. Segue-se fogo-de-artifício e animação musical com Gonçalo Oliveira. No dia 25, às 11 horas, há sessão comemorativa da Revolução de Abril.

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25 Abril de

Joaquim Santos Presidente da CM do Seixal

CÂMARA MUNICIPAL DO SEIXAL Comemorar a aurora do Poder Local Democrático Assinalamos este ano o 43.º aniversário da Revolução de Abril, data que ficou marcada na história do país e das populações por ter trazido consigo a Liberdade. A liberdade de escolha, de poder pensar e agir, sem censura e sem represálias. Trouxe tam-

bém o acesso à educação, à saúde e à informação para todos. Só após a Revolução de Abril e com a aurora do Poder Local Democrático foi possível que o país se desenvolvesse e que as populações tivessem acesso à qualidade de vida que até então apenas podiam imaginar. É ao 25 de Abril que o Seixal deve o desenvolvimento que lhe é hoje reconhecido e que permite propiciar uma vida feliz a que quem cá vive e trabalha. E é assim que se vive no Seixal. Somos um concelho livre e democrático, que considera que o progresso só se faz com a participação de todos. Só se atingem objetivos se trabalharmos em conjunto, ouvindo as populações. É por isso que todos os dias estamos na rua, junto dos munícipes, para conhecermos a sua realidade e agirmos de acordo com as suas necessidades. É desta liberdade que se faz o nosso desenvolvimento. Comemorar o 25 de Abril e o 1.º Maio é, pois, um ato de júbilo e que deve

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ser recordado na nossa memória coletiva, pelo que importa garantir que esta mensagem chegue às novas gerações, perpetuando assim os valores e conquistas de Abril. Mas comemoramos Abril e Maio, lutando por tudo aquilo que ainda falta realizar, o direito à saúde com o hospital do Seixal, à mobilidade com mais transportes públicos, habitação condigna, emprego com direitos, entre outros. Este ano, as comemorações integram um vasto programa de iniciativas que decorrem ao longo dos meses de abril e maio, com espaços dedicados a exposições e ateliês, música e teatro, desporto e cultura, e onde se destaca o grande espetáculo da noite de 24 de abril, com os Deolinda e Agir, a inauguração da Praça Central da Torre da Marinha na manhã de 25 de abril, o desfile na Avenida da Liberdade e a inauguração da Sede da Casa do Educador a 20 de maio. A Câmara Municipal do Seixal saúda o 25 de Abril de 1974 e os direitos, li-

berdades e garantias consignados na Constituição da República Portuguesa e saúda o 1.º de Maio, em defesa do direito ao trabalho e de condições de vida com dignidade e exorta à participação dos trabalhadores e trabalhadoras, do movimento associativo e de toda a população do Seixal para se associarem a estas grandiosas comemorações.

Rui Garcia Presidente da CM da Moita

CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

Viver a data mais importante da nossa história recente O 25 de Abril de 1974 significa o fim de anos de luta de centenas de mulheres e homens que lutaram, durante décadas, e acreditaram sempre ser possível fazer de Portugal um país livre e com direitos, por oposição ao regime fascista, prepotente e injusto. A data mais importante da nossa história, no último século, deu voz ao povo, consagrou direitos e liberdades, impôs o respeito pela soberania popular, a organização político-partidária, assente na pluralidade, e colocou o nosso país no caminho do progresso e desenvolvimento. Nestes 43 anos o caminho percorrido sofreu vários desvios e contratempos, mas somos mulheres e homens de esperança e acreditamos que, mais cedo que tarde, passo a passo alcançaremos uma sociedade mais livre, justa e solidária.

O mês da liberdade chegou, e com Abril regressam as inúmeras iniciativas municipais e associativas que assinalam a data mais importante da nossa história recente. No concelho da Moita é comemorada com o empenhamento de toda a população, em todo o concelho, mas convido todos para o Desfile da Liberdade, no dia 25, na Moita, e o espetáculo da noite de 24 de abril, em Alhos Vedros, com Jorge Palma e Sérgio Godinho. Viva o 25 de Abril!


25 Abril de

Rui Manuel Canas Presidente da UF de Setúbal

UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SETÚBAL 25 de Abril, 43 anos depois Se perguntarmos a um jovem o que representa o 25 de Abril, provavelmente não saberá falar de muito. Falará de liberdade, democracia e pouco mais. Mas se lhe propusermos viver numa sociedade sem liberdades de escolha, expressão e opção, sem igualdade de direitos e oportunida-

des, valores que poderá considerar garantidos, de certeza que este se revoltaria e faria algo contra essa sociedade. Sabemos que o que leva ao descrédito na política e democracia entre os jovens são fatores que nada têm a ver com o 25 de Abril, como a corrupção, ganância, falta de justiça social e de oportunidades, precariedade e desemprego. Não são estes os valores de Abril. O Poder Local Democrático foi uma das conquistas da Revolução dos Cravos, provocando uma autêntica transformação das condições de vida das populações. Água, luz, esgotos, espaços públicos, escolas, postos médicos, recintos desportivos e culturais são exemplos da obra das Autarquias Locais que hoje, com apenas 17% da Receita do Estado, responsabilizam-se por mais de 60% do Investimento Público na transformação da vida das pessoas. Também em Setúbal a obra do Poder Local Democrático está à vista. Nos últimos anos afirmou-se

como uma cidade desenvolvida, recuperou a sua identidade, ficou mais bonita e atrativa, perspetivando-se um futuro mais risonho – obra do Poder Local Democrático.

Nuno Canta Presidente da CM do Montijo

CÂMARA MUNICIPAL DO MONTIJO Saudação ao 25 de Abril de 1974 Somos duma geração que não teve participação ati-

va no movimento do 25 de Abril de 1974, mas sabemos que antes éramos uma ditadura fechada, e hoje somos uma democracia aberta ao mundo. As portas que Abril abriu traduzem-se em liberdades cívicas, em liberdades de imprensa e de opinião, em liberdades políticas, em igualdades de género, em igualdades de oportunidade e de educação, todas elas referências centrais na construção do nosso futuro coletivo. Não basta, no entanto, a evocação da luta contra a opressão do passado, é preciso continuar a lutar pela liberdade, pela igualdade e pela democracia. Somos defensores de uma democracia pluralista, que tem de estar ao serviço do nosso povo, e não pode estar apenas nas mãos das conjunturas e dos interesses económicos. Queremos uma democracia onde coexistam o desenvolvimento e o direito ao trabalho, o progresso e a justiça social. No Montijo, Abril continua a ser cumprido pelo Poder Local Democrático,

pelo trabalho dos seus autarcas, numa governação em proximidade com as pessoas, num desenvolvimento sustentável que respeita o ambiente e os recursos naturais, e num progresso social que tem incluído todas as Freguesias do concelho. Passados 43 anos sobre a madrugada do 25 de Abril de 1974, a Câmara Municipal do Montijo expressa ao povo do Montijo, aos militares de abril, ao SemMais Jornal e a toda a imprensa regional saudações democráticas.

Carlos Humberto de Carvalho Presidente da CM do Barreiro

CÂMARA MUNICIPAL DO BARREIRO 25 de abril para uma sociedade mais justa e mais fraterna Celebrar abril, no Barreiro, é viver emoções que nos reforçam a energia e nos catalizam para, diariamente, continuar a trabalhar por uma sociedade mais justa e mais faterna. Desejamos que todos vivam e celebrem o 25 de abril com alegria e esperança. Um abraço.

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25 Abril de

Vítor Antunes Presidente da JF da Quinta do Conde

JUNTA DE FREGUESIA DA QUINTA DO CONDE 25 de Abril - Ontem, Hoje e Amanhã A evocação da Revolução de Abril, cujo 43.º aniversário exaltamos, aponta-nos a liberdade, a paz e a democracia, como as conquistas mais emblemáticas. Parecia utopia, mas deixou de o ser, naquele dia libertador, a generalização do anseio de construir um país pacífico, igualitário,

fraterno, solidário, assente na força do povo. Os militares e o povo, unidos, deram expressão à sua força e com esta conquistámos o salário mínimo, o subsídio de desemprego, o 13.º mês, 30 dias de férias e o subsídio, a redução do horário de trabalho, pensão mínima de reforma e pensão social. Conquistámos dignidade. Conseguimos eleições livres e uma constituição democrática e progressista. Generalizou-se o acesso à educação, através de escola pública com qualidade, e o mesmo aconteceu com a justiça. Assistência médica e medicamentosa tendencialmente gratuita e um Serviço Nacional de Saúde eficaz, aumentaram a esperança de vida e reduziram substancialmente a mortalidade infantil. O Poder Local emergiu e assumiu-se, constituindo também ele um motor de desenvolvimento e de elevação das condições de vida nas aldeias vilas e cidades do nosso país. Faz sentido falar de Abril e do Poder Local Democrático, também na Quinta do Conde, terra de Abril.

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Sim, terra de Abril, porque foi Abril, a Revolução e as suas conquistas, que proporcionaram as condições para o planeamento, para a infraestruturação e para a subsequente qualificação urbanística da Quinta do Conde, nascida atribuladamente da ausência de resposta às necessidades de habitação que o povo em desespero enfrentava. Após as primeiras eleições autárquicas, acentuou-se a aposta séria da Câmara Municipal de Sesimbra na recuperação urbanística da Quinta do Conde, atitude que contagiou outros agentes, generalizando o seu crescimento e o seu desenvolvimento. Sentimo-nos atores nesta evolução e temos orgulho na contribuição que lhe proporcionámos. Estivemos, tal como a generalidade dos quintacondenses, na luta pelo nó desnivelado, por telefones, por uma estação de correios, por legislação para regular a reconversão urbanística, na classificação toponímica dos arruamentos, na criação dos símbolos heráldicos, na criação e da Feira Festa, no movimento pela

construção do Centro de Saúde, tal como agora acontece pela construção da Escola Secundária. As primeiras gerações de quintacondenses vieram de todas as regiões de Portugal e de muitos outros países do mundo, condição que sugeriu a criação de laços sociais entre os residentes. Nesse trabalho hercúleo e bem sucedido, destaca-se a ação das associações locais. A construção da identidade, através da criação de referências, constituiu na última década um objetivo para as autarquias e em face disso pode dizer-se hoje que a Quinta do Conde está substancialmente diferente. Esta transformação, esta metamorfose, este trabalho de incontáveis pessoas e coletivos é possível porque houve Abril, a Revolução dos Cravos com cujo espírito e valores a Quinta do Conde se identifica. Sim - é verdade e é possível - com o espírito de Abril, a Quinta do Conde, este país e este povo têm futuro! Podem contar connosco. Viva o 25 de Abril!

António de Jesus Figueira Mendes Presidente da CM de Grândola

CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA Na Vila Morena, Continuamos a Construir Abril Comemoramos este mês os 43 anos do 25 de Abril, um dos acontecimentos mais importantes da história do nosso país. A revolução dos cravos operou profundas transformações, sendo o poder local democrático umas das suas maiores conquistas. Ao longo destas

quatro décadas, melhorámos significadamente as condições de vida das populações. Contudo, é necessário continuar este trabalho. Ao Estado, compete melhorar e reforçar os diversos serviços públicos, assegurando a sua universalidade e contribuindo para o desenvolvimento estrutural do país – colocando todos os cidadãos em plano de igualdade no acesso a bens e serviços. Compete-lhe também repor as condições para que as autarquias possam continuar a assegurar as suas responsabilidades. Apesar dos diversos constrangimentos, continuamos a implementar politicas locais que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população, sendo disso exemplo, o reforço das redes de saneamento básico, a manutenção de estradas e arruamentos, a captação de novas empresas, e a melhoria do trabalho em áreas como a Educação, Desporto, Cultura e Desenvolvimento Social.


DESPORTO

SINES TALL SHIPS FESTIVAL ANIMA A CIDADE DE SINES

Quatro dias inesquecíveis com atividades em terra e mar

TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

D

e 28 de abril a 1 de maio, Sines vai viver dias intensos de atividades com visitas a veleiros de todo o mundo. Mas

também há desfiles dos tripulantes, worshops, exposições, concertos, fogo-de-artifício e muitas outras ações, com entrada livre. O evento integra a Rendez-Vous Tall Ships Regatta, com 7 mil milhas náuticas transatlânticas

que visitará 7 países. Com a frota atracada aos pés de Sines, a população pode subir a bordo dos veleiros e descobrir os recantos dos navios e ouvir as muitas histórias que os experientes marinheiros têm para contar. Esta experiência pode ser alar-

gada, uma vez que existe a possibilidade de integrar uma das tripulações e participar numa das ‘pernas’ da regata a bordo de um dos navios presentes. Embarcar num Tall Ships significa ser capaz de enfrentar desafios exigentes que inspiram a autoconfiança e responsabilidade pessoal, promover a aceitação dos outros, independentemente das suas origens sociais e culturais. Os amantes do mar têm a oportunidade de viver experiências inesquecíveis e acessíveis ao público, mediante inscrição prévia. Os tripulantes que não precisam de ter qualquer experiência vão poder participar em várias atividades sociais, desportivas e culturais, fazer novos amigos e aprender mais sobre a comunidade e cultura que experienciaram. Até ao momento já estão inscritos neste evento

Garrafas de vinho foram retiradas das águas do mar No passado dia 20, o município de Sines retirou das águas do mar 700 garrafas de vinho da Costa Alentejana, que estavam em maturação desde setembro no ano passado. As garrafas irão ser oferecidas às tripulações dos grandes veleiros que atracarão no porto local, entre 28 de abril e 1 de maio, no âmbito do Sines Tall Ships Festival. A iniciativa resultou de um protocolo celebrado entre o município e a Associação de Produtores de Vinho da Costa Alentejana. A intenção é que este gesto passe a constituir um evento anual, destinado a promover os bons vinhos alentejanos, associada à promoção de Sines como um destino turístico que acrescenta aos seus variados produtos turísticos mais este produto.

um total de 21 navios, 7 dos quais Classe A, numa lista onde marcam presença as embarcações portuguesas, nomeadamente Vera Cruz, Sagres, Creoula, St.ª M.ª Manuela,

Zarco e Polar. O Sines Tall Ships é co-organizado pela Turismo do Alentejo, município de Sines e Administração dos Portos de Sines e do Algarve.

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QUINTA DO CONDE - Parque da Vila 24 de Abril 22h00 Sessão evocativa 22h30 Concerto Virgem Suta 00h00 Fogo-de-artifício 25 de Abril - Parque da Vila 10h00 (Prolonga-se por todo o dia) Animação cultural, desportiva e recreativa, com grupos das associações locais 13h00 Piquenique popular 16h00 Sessão evocativa 25 de Abril - Jardim do Pinheiro Manso 15h00 Reabertura do Jardim do Pinheiro Manso

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ECONOMIA

NUMA ESCALA DE 5, O DISTRITO ALCANÇOU 3,8 EM 2016 E COM BOAS PREVISÕES DE EVOLUÇÃO PARA ESTE ANO

Empresários da região aprovam negócios mas dão má nota ao apoio do Estado A região continua a ser muito apetecível para os negócios e até atingiu o topo do ranking nacional, segundo um estudo de competitividade regional da “Plataforma Zaas”. O trabalho envolveu a opinião dos empresarários. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

O

distrito de Setúbal regista uma das melhores avaliações do país entre as regiões mais aconselhadas para lançar um negócio, atingiu o topo do ranking nacional. O resultado vem no segundo estudo nacional de Competitividade Regional, elaborado pela plataforma Zaask, que reflete o sentimento de microempresas (até dez trabalhadores) e empreendedores de norte a sul do país. Numa escala de 5, o distrito de Setúbal alcançou 3,8 em 2016, segundo a avaliação feita pelos próprios empresários, mas as boas notícias para o tecido empresarial da região não

terminam por aqui. É que o distrito apresenta ainda uma das melhores previsões de evolução nos próximos 12 meses, com um valor de 3,7, traduzindo mais que a média nacional fixada em 3,55, enquanto a situação financeira das empresas também garantem nota positiva com 3,0. Piores são os dados obtidos para o acompanhamento do Governo às empresas, que recebe uma modesta avaliação de 2,2, ao passo que a facilidade em lançar negócio não vai além do 2,7 e o recrutamento se fica pelos 2,8, ainda segundo o estudo a que o Semmais teve acesso. Já o conhecimento sobre a existência de programas de formação e de networking disponibilizados pelas entidades governamentais sofreu uma gran-

de diminuição relativamente ao estudo anterior, com apenas 8% dos empresários a reconhecer a existência destas iniciativas. O estudo indica ainda que os valores cobrados pelas empresas do distrito encontram-se nos 2,8, mas a situação de receitas empresariais chega aos 3,0. Já a avaliaçao económica geral atinge os 2,7. MELHORIA SIGNIFICATIVA RELATIVAMENTE AO ANO PASSADO Comparativamente com o estudo de há um ano verifica-se uma «melhoria significativa do panorama empresarial português», assinala o documento daplataforma Zaask, com 63% dos empresários inquiridos a aconselhar o lançamento de um novo negócio, em contraste com

Zona Industrial de Coina: região dispõe de inúmeros parques empresariais os 49% no ano anterior. De realçar ainda, que apesar da melhoria significativa da economia nos distritos, foi registado um aumento de 5% (37% em 2015 e 32% em 2016) no grau de dificuldade de recrutamento, relativamente ao ano anterior. Apenas 15% dos empresários portugueses encara esta tarefa com facilidade. De registar ainda que o nível de acompanhamento por parte do governo regional/local a pequenos

empreendedores e empresas foi o que registou a avaliação mais negativa, com 66% dos empresários a considerar o apoio mau ou insuficiente. 81% dos empresários portugueses admitiram não conhecer a oferta de programas de formação, sendo os programas de networking ainda menos conhecidos entre os inquiridos. Ainda assim, face aos 10% registados no ano anterior, 16% afirma ter conhecimento dos mesmos.

No estudo de 2015, relativamente à situação atual da empresa, mais de metade dos empresários encaravam a sua situação como razoável (53%). Já em 2016, o indicador sobe ligeiramente e esta avaliação atinge os 59%. Quando questionados sobre a situação económica nacional, 60% dos empresários consideram ser razoável, boa ou muito boa. Com base no mesmo indicador, apenas 43% o avaliou desta forma em 2015.

ANTÓNIO VENTURA, PRESIDENTE DA SIMARSUL, EM ENTREVISTA, FALA DA “NOVA EMPRESA” E DO REGRESSO 100% À PENÍNSULA

«A Simarsul terá um papel determinante para um desenvolvimento sócio-económico mais sustentável da região» O ministro do Ambiente, João Pedro Matos, chancelou esta semana o regresso ás origens da empresa de gestão do sistema multimunicipal de saneamento e águas residuais da península de Setúbal, Simarsul, extinta em 2015, por agregação no quadro das “Águas de Portugal”. Uma vitória para a região aplaudida pelas autarquias. O atual presidente António Ventura, falou ao Semmais sobre o que está em causa neste novo ciclo. TEXTO ANABELA VENTURA IMAGEM SM

QUAL É A IMPORTÂNCIA DA ‘RETOMA’ DO PROJETO SIMARSUL NA PENÍNSULA, NO QUADRO ORGÂNICO QUE AGORA FICOU DEFINIDO? A “nova” SIMARSUL tem por missão gerir e explorar o sistema multimunicipal de saneamento de águas residuais da península de Setúbal, garantindo a qualidade, a continuidade e a eficiência dos serviços públicos de águas, no sentido da proteção da saúde pública, do bem-estar das populações, da acessibilidade aos serviços públicos, da proteção do ambiente e da sustentabilidade económica e financeira do setor,

num quadro de equidade e estabilidade tarifária, contribuindo ainda para o desenvolvimento regional e o ordenamento do território, bem como contribuir para alcançar as metas previstas nos planos e programas nacionais e as obrigações decorrentes do normativo comunitário. Posto isto, consideramos que a realidade atual no que respeita ao Saneamento da região é um incentivo e um contributo fundamental para o desenvolvimento da Economia Circular da Região, numa interação dinâmica de proximidade e de diálogo direto com os principais interlocutores, nomeadamente os Municípios, com vista a

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encontrar as soluções mais eficientes e justas. A SIMARSUL teve e terá um papel determinante na qualidade das massas de água abrangidas, destacando o Estuário do Tejo e do Sado, potenciando o bem-estar das pessoas e da comunidade, bem como o ecossistema envolvente e capacitando a região para um desenvolvimento socioeconómico mais sustentável. QUE BALANÇO É POSSÍVEL FAZER DO TRABALHO REALIZADO PELA EMPRESA, NOMEADAMENTE O QUE TERÁ FICADO MAIS OU MENOS PENDENTE DURANTE O PERÍODO DA AGREGAÇÃO E FALTA DE AUTONOMIA? Todos os trabalhos em

prol do saneamento da região, nomeadamente aqueles que foram e são da responsabilidade da Simarsul e do Grupo Águas de Portugal, têm sido decisivos para a evolução positiva que se verifica, donde se destaca o nível de infraestruturação atingido, que permite ter adequados níveis de cobertura de serviço e um tratamento de águas residuais recolhidas que cumprem os exigentes níveis de descarga necessários para atingir o bom estado ecológico das massas de água. O QUE FAZ ATUALMENTE A EMPRESA NO SEU DESEMPENHO OPERACIONAL? A empresa, no seu

âmbito de atividade tem por objeto a recolha, tratamento e a rejeição de efluentes domésticos e urbanos, de forma regular, contínua e eficiente, provenientes de cerca de 600 mil habitantes equivalentes dos oito municípios abrangidos. Neste momento, estamos a operar a 100% todas as infraestruturas que servem a concessão, garantindo o bom desempenho do sistema e o seu equilíbrio com o meio envolvente. Este sistema tratará, no horizonte de projeto, cerca de 30 milhões de m3/ano de águas residuais da região, numa rede constituída pro 34 ETAR, servidas por cerca

de 300km de intercetores, 122 km de condutas elevatórias e 130 estações elevatórias. Com este funcionamento, garantimos a qualidade, a continuidade e a eficiência dos serviços públicos de águas, no sentido da proteção da saúde pública, do bem-estar das populações, da proteção do ambiente, da sustentabilidade económica e da acessibilidade aos serviços públicos, a SIMARSUL irá contribuir para o desenvolvimento da região da península, em parceria com os municípios, indústrias, agro-indústrias e todos os que diariamente vivem e dinamizam a região.


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CULTURA

HOMENAGEM AO ATOR FERNANDO GUERREIRO

Poesia e música relembram ator falecido em 2013 Uma homenagem ao ator e poeta Fernando Guerreiro, que inclui declamação de poesia e apontamentos musicais, realiza-se este sábado, às 15 horas, na biblioteca de Setúbal. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

A

iniciativa “Poetas e Poesia”, promovida pela Uniseti – Universidade Sénior de Setúbal, com o apoio do município, começa com uma apresentação da vida e obra de Fernando Guerreiro, falecido a 28 de agosto de 2013, pela atriz Maria Clementina Pereira e pelo historiador Quaresma Rosa, ambos professores naquele estabelecimento de ensino. Um dos temas em destaque é o livro de poesia de Fernando Guerreiro “Memórias entre um sorriso”, publicado em 2008, do qual são declamados

alguns poemas por Piedade Fernandes, Maria Simões, Maria Alice, Américo Pereira e Maria Clementina Pereira. De seguida, Amílcar Caetano fala sobre outra vertente da obra do artista setubalense, a de compositor de letras para a marcha do Bairro Santos Nicolau, e são ouvidas duas das três músicas que escreveu para a coletividade. A sessão termina com um momento musical por Piedade Fernandes, que canta uma música com letra escrita por Fernando Guerreiro. Fernando José Ribeiro Guerreiro nasceu no dia 24 de novembro de 1938, em Setúbal, e estreou-se

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como ator no grupo de teatro amador Ribalta, do Ateneu Setubalense, em meados da década de 60. Antes da estreia nos palcos, foi autor de peças levadas à cena na Juventude Operária Católica. Como ator, integrou as companhias Teia, Palcarte, Teatro Infantil de Lisboa, Teatro Animação de Setúbal (TAS) e Grupo de Animação e Teatro Espelho Mágico. Como autor assinou as letras das canções dos espetáculos “À Coca” e “Era uma vez em Setúbal”, levadas à cena no TAS. Em 1996, Fernando Guerreiro foi agraciado com a Medalha de Honra da Cidade de Setúbal, na classe Cultura.


CULTURA

AGENDA

RAIO-X

ALCOCHETE22ABRIL21H30

«QUERO FICAR ENTRE OS GRANDES DA MÚSICA PORTUGUESA»

LUÍS SEQUEIRA

CAIS SODRÉ FUNK CONNECTION DÃO CONCERTO

O músico Luís Sequeira tem 23 anos, pertence ao signo Gémeos e reside no Montijo. Ambiciona ficar entre os grandes da música portuguesa e dar o melhor de si enquanto músico e ser humano.

LARGO GAGO COUTINHO Os Cais Sodré Funk Connection realizam uma viagem pela história da música negra, recuperando ao vivo alguns dos mais enérgicos momentos gravados em vinil por James Brown, Otis Redding, Etta James ou Ray Charles.

QUAL O SEU MAIOR SONHO PROFISSIONAL? Ficar entre os grandes, no quadro de honra da música portuguesa. Pode ser pedir demais, mas estou a trabalhar para isso.

SETÚBAL22ABRIL21H30

SETÚBAL FASHION WEEKEND PRAÇA DE BOCAGE

E PESSOAL? É a felicidade de daqui a 10 anos perceber que consegui ser o melhor de mim enquanto pessoa e artista.

Não perca a divertida e animada noite de Hip-Hop, com Piruka e MCs Coolbêh, Criatura, Se7, Yzy, Raptruísta e Lucro Zero e DJ Supafly e Brothazz (Sensei D & Sindroma). A entrada é livre, mediante lotação da sala.

CIDADE PREFERIDA? Lisboa.

ALCÁCER DO SAL22ABRIL21H30

CONCERTO “ALI BABÁ E OS 40 LADRÕES”

QUAL O LOCAL QUE GOSTARIA DE CONHECER E QUE AINDA NÃO VISITOU? Florença.

PAVILHÃO GRACIETA BAIÃO

A Oficina da Criança e a Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer promovem o concerto musical “Ali Babá e os Quarenta Ladrões”, do compositor Angelo Sormani.

UM DESEJO PARA 2017? Que o meu primeiro álbum seja o melhor possível.

ALMADA22ABRIL21H30

LOPES-GRAÇA EM CONCERTO COMENTADO TEATRO JOAQUIM BENITE

Não perca o ciclo que dá a conhecer a obra integral para violino e piano e para violino solo de Fernando Lopes-Graça. Os dois concertos são interpretados e comentados por João Paulo Santos e Bruno Monteiro.

POR ANTÓNIO LUIS

Frazão, Natália e Jordão ganham grande marcha

QUEM CONVIDARIA PARA UM JANTAR A DOIS? Um amigo/a de quem gosto muito ou a Anne Hathaway.

Sensibilidade.

QUAL O SEU MAIOR VÍCIO? Música.

E DEFEITO? Ingenuidade.

QUEM É A MULHER MAIS SEXY DO MUNDO? Kate Beckinsale.

QUE LIVRO ANDA A LER OU LEU ULTIMAMENTE? Ando a ler o “Choque do Futuro”, de Alvin Toffler.

COMPLETE: A MINHA VIDA É… Música.

QUAL O ÚLTIMO FILME QUE VIU NO CINEMA? Trainsoping 2.

O QUE NÃO SUPORTA NO SEXO OPOSTO? Não gosto da mulher que exija de um homem aquilo que ela própria não sabe o que quer.

MELHOR PEÇA DE TEATRO? “O inferno são os outros”, de Jean Paul Sartre.

COMIDA E BEBIDA PREFERIDA? Iscas com batata cozida e sumos de fruta natural.

MELHOR MÚSICA DE SEMPRE? “Sometimes you can´t make it on your own”, dos U2. QUAL A SUA MAIOR VIRTUDE?

COMO SE CHAMA O SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO? Ziggy. O QUE LEVARIA PARA UMA ILHA DESERTA? Uma avioneta. DIA OU NOITE? Noite. O QUE MAIS TEME NA VIDA? O fim dela. A QUEM OFERECERIA UM PRESENTE ENVENENADO? A ninguém. O MAIOR DESGOSTO DA SUA VIDA? O coração partido.

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SANTIAGO DO CACÉM 22ABRIL14H00

DESFILE DE CANTO ALENTEJANO PARQUE CENTRAL

Vila Nova de Santo André acolhe o desfile de 21 grupos de cantares alentejanos, na Av.ª de Santiago, Praça da Concórdia e Av.ª de Sines.

SINES22ABRIL21H30

VIARIAÇÕES CINEMATOGRÁFICAS CENTRO DE ARTES

Variações cinematográficas em torno de textos do poeta Al Berto, com os atores Victor Gonçalves e Maria Leite. Integrado no programa “À Procura de Al Berto num Jardim de Agosto”.

MONTIJO22ABRIL16H30

TEFEFONIA DE ABRIL

TEATRO JOAQUIM D´ALMEIDA Inserida nas comemorações do 25 de Abril, não perca a oficina pedagógica, dos 8 aos 13 anos e famílias, para relembrar as importantes conquistas dos portugueses.

SESIMBRA22ABRIL21H30

ABERTURAS DE ÓPERAS ORQUESTRA SINFÓNICA JUVENIL IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO DO CASTELO

Não deixe de acompanhar a Temporada de Música da Casa de Ópera do Cabo Espichel, com um concerto sob a batuta de Christopher Bochmann.

S

etúbal Passa, ‘ah pois é!”, com letra de Bruno Frazão e Natália Laureano, e música de Artur Jordão, é a Grande Marcha de Setúbal. Bruno Frazão garante que a marcha é «orelhuda». Já ganhou 5 grandes marchas em Setúbal, uma em Almada e outra em Lisboa. «Fala da cidade, do património, dos seus encantos e o refrão é bem popular», vinca.

GANHE CONVITES PARA O TEATRO Se quer ir ver a revista popular “Parque à Vista”, no Parque Mayer, em Lisboa, ou a peça “Exceção à Regra”, do ArteViva, no Barreiro, basta ligar 96 943 10 85 ou 918 047 918, e solicitar os seus convites.

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