Revista Sempre Materna, edição 17

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R E V I S T A

S E M P R E

Visita

nadose certa

Ano V • nº 17 • Março / Abril / Maio / 2009 • Publicação da Unika Press Comunicação e Editora

Armazene o leite materno. Nós ensinamos

É menino. Cuide da fimose

Você sabia que meditar diminui a ansiedade na gestação? Capa2.indd 1

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GESTAÇÃO TRANQUILA

SUMÁRIO

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SEGURANÇA A LONGO PRAZO

A importância do congelamento do sangue do cordão umbilical

Saiba como a meditação influencia no autocontrole e bem-estar na gravidez

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LINGUAGEM PARTICULAR Conversar com seu filho, de maneira única e cativante, pode ser melhor do que você imagina

SEÇÕES Empório Materna..............8 Entrevista: Dr. Antônio Macedo

Junior, urulogista pediátrico, desmitifica as dúvidas sobre fimose e comenta sobre seus tratamentos............12

Boletim Médico...............18 ISTOCKXPERT

Babyoteca....................28 Onde Encontrar e Cartas...34

6 – Adoção de bebês

Informação legislativa e dicas para essa amorosa decisão

16 – Fim da licença-maternidade

Não deixe de alimentar o bebê com o leitinho materno

20 – Estímulos orais

Conheça os benefícios dos exercícios de mastigação para o bebê

22 – Visitas a maternidade

Como ser uma visita agradável para toda a família

30 – Para beber

Nutritivas e saborosas, as receitas de sucos e vitaminas

32 – Fique de olho!

Saiba quais os problemas mais comuns com a visão dos bebês SEMPRE MATERNA 5

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Gesto de amor

Maternidade s Através da adoção, ato jurídico acompanhado de amor e carinho, o sonho de muitos casais pode ser realizado

N

ascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer. Esse é o ciclo natural da vida do homem. Porém, em alguns casos a fase da reprodução não é tão simples quanto parece. Para muitas pessoas, gerar outra vida é a etapa mais importante, e por alguns empecilhos não pode ser realizada. Atualmente, com a agitada vida moderna, os processos de reprodução assistida, fertilização in vitro, entre outros tipos de gravidez induzida, tomaram maiores proporções, mas não são as únicas soluções. A adoção é a alternativa de muitos casais. Ter uma criança para dar amor, criar, educar e servir como companheira para o resto da vida é o grande desejo dessas pessoas. Assim, une-se o útil ao agradável, resultando em uma família feliz. “O significado de ter um filho é diferente para cada um. Às vezes os motivos são obscuros e o casal deve refletir bastante sobre o processo, para que a

maternidade e paternidade venham ao encontro do desejo real do casal, enquanto estrutura familiar. Não é recomendado que a adoção seja feita para aplacar desavenças ou suprir necessidades mal resolvidas, é a vida de uma criança que está em jogo”, explica a psicóloga Ivete Halpern. Tomada a decisão, deve-se dar início aos procedimentos jurídicos, o que pode ser considerado o começo da gestação. Diferente de uma gravidez biológica, não há previsão exata para que a adoção de fato se concretize, por isso, é recomendado que os futuros pais

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e sem parto tenham calma e segurem a ansiedade. Mas curta cada momento de sua subjetiva gestação, com certeza será inesquecível. Não pule etapas, faça o seu “pré-natal”, desde os primeiros passos para a adoção. Converse com outros pais adotivos, leia livros sobre o assunto, procure um psicólogo para tirar todas as suas dúvidas, escolha o pediatra que cuidará do seu pequeno, faça as compras dos móveis, roupinhas e acessórios, conte aos amigos a novidade e programe o chá-de-bebê. Com a orientação de seu ginecologista, considere a possibilidade de amamentar e faça o curso para gestantes da Sempre Materna. Assim, o casal estará totalmente envolvido com

a chegada do tão esperado filho. Após todos os preparativos, finalmente uma etapa delicada, emocionante e de grande importância, a escolha da criança. Os pais devem estar cientes que nem sempre seu filho terá traços físicos familiares. É hora de deixar o coração falar mais alto e seguir o instinto maternal. Contar ou não contar, eis a questão! Com o passar do tempo essa dúvida persiste na mente dos pais adotivos. Então é melhor ouvir o conselho de um profissional. “Quando um casal opta por adotar uma criança, a melhor forma de trabalhar as diferentes fantasias vinculadas ao processo é a revelação da origem do pequeno. De maneira delicada e amorosa os pais devem dizer que o bebê é um filho do coração e não da barriga. A verdade, além de reorganizar a história da criança, minimizará os efeitos das fantasias e angústias que o desconhecido acarreta”, finaliza Halpern.

DICAS LEGAIS SOBRE ADOÇÃO Conforme previsto na Lei nº 10.421 de 15 de abril de 2002, publicada em 16 de abril de 2002, os pais adotivos têm direito a licençamaternidade da seguinte forma: para crianças até 1 ano de idade, o período de licença será de 120 dias. Criança a partir de 1 a 4 anos de idade, o período será de 60 dias. a partir de 4 a 8 anos de idade a licença será de 30 dias.

FOTO: STOCKXPERT

atenção, a licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. para o recebimento do saláriomaternidade, basta a contribuinte empregada apresentar os documentos que comprovem a filiação e a data do afastamento. Já as constituintes facultativas ou individuais necessitam de no mínimo dez meses de contribuição para adquirirem o benefício. Peça orientação no RH de sua empresa ou através da Previdência Social.

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EMPÓRIO

Primeiros passos Pequenos, graciosos e fofinhos, os pés dos bebês fazem o maior sucesso. Para combinar com a linda roupinha ou auxiliar nos primeiros passinhos, os sapatinhos devem ser escolhidos a dedo. Conheça a seleção minuciosa feita pela equipe Sempre Materna e faça seu filhote “andar na moda”.

BAILARINA CARTOON Verniz amarelo Preço sob consulta Babo Uabu

SAPATENNIS DE COURO Los Angeles R$ 58,00 Dadabebe ERRAMOS: A SUNGA AZUL QUE PUBLICAMOS NA EDIÇÃO 16 COMO PRODUTO DA 1+1 NA VERDADE É DA MARCA KIDZ (PETIT)

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SANDÁLIA R$ 59,90 Lilica Ripilica

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MEDITAÇÃO

Duplo r Meditar traz bem-estar e estabilidade emocional para a gestante e ainda proporciona tranquilidade no momento do parto

FOTO: STOCKXPERT

SIGA AS ORIENT AÇÕ 1ª Escolha um ambiente tranquilo onde se sinta bem. Se possível, monte seu próprio ambiente e personalize-o. Se preferir coloque uma música relaxante com duração de 15 a 20 minutos.

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o relaxamento A

ntes, durante e depois, a meditação é ótima opção para as gestantes. Conforme estudos guiados por Roberto Cardoso, ginecologista, mestre em obstetrícia e doutor em Ciências pela Unifesp e estudioso em medicina comportamental, focado em meditação para gestantes, é possível sim a redução da ansiedade das futuras mamães através desta prática. “Há um foco de tensão logo que a mulher sabe da notícia da gravidez. Especialmente no terceiro trimestre, à medida que o parto se aproxima, as emoções tornam-se mais evidentes”, comenta o especialista. Segundo dr. Cardoso, se a gestante não tiver o hábito da meditação ele aconselha que se crie, pois os benefícios são constantes e precisam ser trabalhados regularmente para a percepção dos resultados desejados. “Do ponto de vista médico, eu chamaria a meditação de uma intervenção comportamental.” Dedicar alguns minutos do dia para meditar é habito saudável. Parte prática da tese de doutorado realizada pelo especialista é prova real das benéficas mudanças. O acompanhamento e observação de 28 gestantes, durante três meses, apontaram que 13 das futuras mamães, participantes, que seguiram a técnica tiveram resultados consideráveis. Além dos indicadores característicos de redução do estresse, houve queda do estado ansioso, diminuição da condutância elétrica da pele (aumento da temperatura de extremidade) e menor tensão muscular. Para entender melhor o que acontece nesse processo,

o médico explica que isso ocorre devido à diminuição da ativação do sistema nervoso autônomo simpático, região do cérebro ativada em momentos de medo, tensão, estresse e perigo. Isso consecutivamente proporciona a redução da adrenalina, cortisol e noradrenalina, liberados pelo organismo. O efeito é a regularização da pressão, controle da respiração e dos batimentos cardíacos. “Vale lembrar que muito do que acontece com a gestante reflete diretamente no feto. Algumas pesquisas apontam que a criança também vai usufruir dos bons resultados com menores probabilidades de déficit de atenção, depressão, autismo, entre outros problemas de comportamento”, diz dr. Cardoso. Além dos pontos positivos ao longo da gravidez, o tão aguardado parto também pode ser beneficiado. Estudiosos afirmam que o relaxamento ao meditar propicia taxas reduzidas de baixo peso ao nascer, extrações (vácuo ou fórceps) e diminui o risco de pré-eclampsia. Segundo estudos da Universidade de Berkley, nos Estados Unidos, a meditação ajuda no equilíbrio das funções hormonais da mulher, gerando o aumento dos hormônios, DHEA e melatonina, os quais provocam sensação de bem-estar, facilitando a amamentação. Comece o quanto antes. Para os iniciantes, dr. Cardoso aconselha dedicação e muita paciência. “Costumo sugerir 15 a 20 minutos, uma ou duas vezes por dia. Em pouco tempo, mais ou menos em duas a quatro semanas, os primeiros efeitos já ficam bem claros”, incentiva.

RIENT AÇÕES DO DR. ROBERTO CARDOSO E APRENDA OS PRIMEIROS PASSOS PARA MEDITAR: 2ª Sente-se de modo totalmente confortável, mas de preferência com a coluna ereta. Lembre-se que não poderá se mexer durante todo o exercício.

3ª Mantenha seu foco de atenção na âncora, neste caso, a respiração abdominal correta. Sinta o vai e vem do quadril e inspire e expire em três tempos.

4ª Aos poucos, vá tentando contar cada vez mais lentamente, até chegar ao ritmo mais lento possível, mas sem causar desconforto. Aceite o ar que sai do corpo como se ele partisse livre, sem resistência.

5ª Durante toda a técnica, mantenha o foco de atenção fora da cabeça. Permaneça com toda a atenção (observação sem julgamento) no abdome (2 a 3 dedos acima do umbigo) e no ritmo respiratório.

6ª Sempre que algum pensamento vier e lhe distrair, calmamente, sem raiva e sem força, volte ao foco de atenção (âncora) no abdome e na respiração.

7ª Ao terminar o tempo e quando sentir vontade, faça 3 respirações amplas e abra os olhos lentamente. Fique calada por 2 a 3 minutos. Evite fazer expectativas e não tente interpretar quaisquer eventuais efeitos.

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ENTREVISTA

para

meninos

Diagnóstico normal e exclusivo dos meninos, a fimose tem diferentes tipos de tratamentos e nem sempre a cirurgia é o melhor deles

É

natural os bebês do sexo masculino nascerem com um dos dois tipos de fimose existentes: a fisiológica, que se resolve naturalmente até os 3 anos de idade, e a verdadeira ou patológica, que está associada a quadros infecciosos. Mesmo sendo normais entre os recém-nascidos, é sempre importante buscar a ajuda de um especialista, ou seja, urologista pediátrico que saberá identificar o melhor tratamento, evitando complicações, como as graves infecções. Pesquisas apontam que passados os primeiros seis meses de vida o número dos bebês com fimose tende a diminuir em 70%. Até os 3 anos, a tendência é que esse percentual caia ainda mais e que 90% dessas crianças estejam livres desse incômodo. Atualmente, a boa notícia é que tratamentos clínicos, acompanhados pelo médico, com pomadas à base de corticosteróides, têm atingido excelentes resultados e evitado inúmeras cirurgias. Entretanto, há alguns casos em que a cirurgia – postectomia – se faz necessária. Para ajudar as mamães nos cuidados com seu filhão, a Sempre Materna entrevistou Antônio Macedo Junior, doutor pela Universidade Johannes Gutenberg Mainz, na Alemanha, professor livredocente e chefe da Urologia Pediátrica da Unifesp – Escola Paulista de Medicina, para explicar sobre a fimose, suas consequências e tratamentos.

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O que é exatamente a fimose? Fimose é uma situação onde na extremidade da pele peniana, conhecida como prepúcio, existe um anel fibroso, inelástico, que impede a exposição da glande, que é a cabeça do pênis. Este anel impede a higiene completa e, ao longo do tempo, a criança começa a ter acúmulo de secreções na parte interna do prepúcio, o que pode acarretar irritação. A contínua presença de urina deixa aquela pele muito ácida, isso pode causar inflamações sucessivas, que chamamos de balanopostites de repetição. Se a criança tiver alguma patologia, pode aumentar o risco de infecção urinária.

Como saber se o bebê tem fimose? Toda criança, do sexo masculino, nasce com essa pele grudada no pênis, o que pode ser chamado também de aderência que tende a se desfazer, porém a que não se desfaz é justamente o anel da fimose, e é por isso que esses pacientes precisam ser tratados. O urologista pediátrico, ao examinar, detecta o que chamamos de fimose verdadeira, ou seja, a presença de um anel que não vai se expor e as aderências, também conhecida como fimose fisiológica, que desaparecem facilmente.

Quais são as maneiras de eliminar esse problema? Se existe de fato a fimose verdadeira não devemos fazer massagens, nem manipulações. O indicado é deixar esse prepúcio em repouso. A medida que a criança vai crescendo, com avaliação médica, é possível utilizar algumas pomadas à base de corticosteróides, para deixar a pele mais fina, e acelerar o processo de dilatação do prepúcio. É importante lembrar que não existem maneiras de eliminar o problema, mas formas de identificar aqueles que vão ter benefício no tratamento clínico, à base de pomadas, e aqueles que vão ser tratados com cirurgia – postectomia.

O que é a fimose fisiológica? Como tratá-la? A fimose fisiológica são as aderências naturais. Este tipo de fimose pode ser tratado com as massagens, feitas principalmente no banho, momento em que, devido ao calor, a pele fica mais adelgaçada, porém nesses casos é comum a própria natureza fazer esse descolamento, em 90% dos casos.

Antônio Macedo Junior, doutor pela Universidade Johannes Gutenberg Mainz, na Alemanha, professor livre-docente e chefe da Urologia Pediátrica da Unifesp

Qual a melhor idade para tratar a fimose na criança? Geralmente quando o menino tem balanopostite – inflamações recorrentes –, a fimose deve ser tratada imediatamente, para evitar os processos inflamatórios repetitivos. Caso contrário, podemos deixar que essa pele proteja a glande durante a fase das fraldas e a cirurgia pode ser feita ao final do primeiro ano ou aos 2 anos de idade, quando a criança começa a sair da fralda. Se ela tiver infecções ou inflamações, ainda no período das fraldas, então a cirurgia não deve ser adiada.

Massagear o pênis é uma forma de tratamento indicado? É necessário que um urologista pediátrico identifique a situação. Essa manobra é indicada somente nos casos de fimose fisiológica. Na patológica, onde há a presença dos anéis, é proibitivo, pois pode acarretar uma série de fissuras, rasgos na pele, cronificando a fimose. SEMPRE MATERNA 13

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ENTREVISTA

Em quais casos deve-se recorrer à correção cirúrgica? Nos casos de fimose verdadeira, em que pela, intensidade do anel, se acredita não ter sucesso com tratamento conservador, quando há as inflamações balanospostites, e também se a criança nasce com outra má formação do trato urinário, em que aquela pele do prepúcio pode ser a porta de entrada para uma infecção mais séria.

Como é realizada a postectomia? Há riscos de saúde para o menino? A postectomia é uma cirurgia simples, feita em aproximadamente 30 a 40 minutos. Existem diversas técnicas, mas não causa nenhum tipo de risco à criança. É uma cirurgia feita em regime ambulatorial, normalmente a internação é feita uma hora antes do procedimento e após o término o paciente fica por volta de quatro a cinco horas em observação.

Como é a recuperação? A recuperação é rápida, dois ou três dias. É comum a região da cabeça do pênis ficar com aspecto mais sensível e avermelhado, entretanto o risco de infecção é mínimo.

E a circuncisão? A circuncisão é uma cirurgia feita por questões religiosas. Os judeus ortodoxos cortam sistematicamente o prepúcio logo após o nascimento. Também é um procedimento simples, mas que não está isento de hemorragias ou infecções.

Quais problemas geram a fimose não tratada?

Os problemas recorrentes da fimose são exatamente a cronificação, a dor, infecções generalizadas na região, inflamações, e, na idade adulta, desconforto nas relações sexuais.

Como o senhor avalia o tratamento da fimose com pomadas corticosteróides? Tenho experiências muito positivas. Inclusive, publiquei um trabalho científico sobre essa forma de tratamento onde mostramos que, em média, metade dos pacientes teve melhora.

A fimose prejudica no desenvolvimento do pênis ou no desempenho sexual do portador? Pode prejudicar na eficiência do desenvolvimento sexual do indivíduo, com dores e desconforto, e também impedir o prazer, mas não traz grandes influências no crescimento.

A fimose acarreta algum incômodo na hora do xixi? Sem dúvida, pois a região está machucada e inflamada. Nesses casos é preciso procurar orientação médica. Mas minha experiência mostra que quando a situação chega na dor ao urinar a cirurgia é o caminho mais indicado. Mesmo assim, cada caso é um caso e, portanto, só o médico poderá avaliar.

Como a mamãe deve higienizar o pênis do bebê? Deve ser feita da forma habitual, lembrando que a massagem nos casos de fimose muito grave não deve ser feita, pois pode traumatizar. Procure sempre a orientação médica para tratar da forma adequada.

Para acalmar o coração das mamães que leem essa matéria, o que o senhor tem a dizer? Não há motivos para desespero e sim para informação e busca de ajuda especializada. Afinal, todos os bebês do sexo masculino nascem com algum tipo de fimose, o que não deve assustar, apenas tratar. É compreensível que as mulheres tenham dúvidas e medos em relação ao tema, pois estamos falando de um assunto que só diz respeito aos garotões.

``Toda criança, do sexo masculino, nasce com essa pele grudada no pênis, o que pode ser chamado também de aderência.`` 14 SEMPRE MATERNA

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HORA DO LEITE

Longe de casa Com dedicação e tecnologia, o aleitamento materno pode ter continuidade mesmo após o fim da licença-maternidade. A dica é: prepare-se com antecedência

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udo que é bom acaba logo! Fim do afastamento ao trabalho e começo de algumas preocupações. E agora como amamentar meu bebê? Diferente do que algumas mamães imaginam, é possível sim conciliar trabalho com aleitamento materno, através da ordenha e armazenamento caseiro do leite. Na volta ao trabalho o coração das mamães fica dividido e, mesmo longe, é inevitável que a mulher saiba quando seu pequeno está faminto. Por mais que esteja entretida profissionalmente, os horários das mamadas não serão esquecidos. Os seios produzem mais leite, e por isso há o vazamento e até ‘empedramento’ do nutritivo leitinho. Automaticamente, o pensamento da mãe é todo transferido ao bebê, que provavelmente está chorando desesperadamente de fome. A dica é: programe-se. A nutricionista, coordenadora do posto de coleta de leite humano da Maternidade Pro Matre Paulista e banco de leite humano do Hospital e Maternidade Santa Joana, Maria Mercedes Sakagawa, sugere que 15 dias antes do início das atividades a ordenha e armazenamento de leite sejam praticados. Recomendada por ser menos agressiva, a ordenha manual é uma das opções para a nutriz. Porém, há outras alternativas com a ajuda de aparelhos específicos: a ordenha mecânica ou

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elétrica que atualmente podem ser alugadas pelas mamães. Independente da escolha, as regras de higiene são únicas. “Além dos hábitos diários, retire as pulseiras, anéis e relógio, prenda os cabelos com touca ou lenço, coloque máscara descartável ou fralda sobre o nariz e a boca e lave as mãos até o cotovelo com água e sabão. Para finalizar, enxague bem e seque com toalha limpa ou papel toalha descartável”, aconselha Mercedes. A retirada do leite deve ser feita em local limpo, reservado e longe de animais domésticos. “Despreze sempre os primeiros jatos”, ensina a nutricionista. Todo o material utilizado deve ser lavado com detergente e água corrente e fervido por 15 minutos em fogo brando. A secagem deve ser natural, sem o auxílio de panos. No caso de utilização da bomba os procedimentos são os mesmos. O próximo passo, que causa muita dúvida nas mamães, é como armazenar o leite materno. Segundo a especialista, o leite deve ser guardado em frasco de vidro com tampa plástica, ou também no frasco da mamadeira (vidro ou plástico), neste caso utilize os acessórios (arruela e tampinha) da mamadeira sem o bico. “Identifique o frasco com data e horário da coleta. A validade na geladeira para consumo é de 12 horas, e, no freezer ou congelador, de 15 dias. Deixe sempre três centímetros antes de atingir a boca do frasco, pois o leite materno congelado aumenta de volume”, explica. Para garantir que o alimento esteja em perfeitas condições para o consumo a nutricionista recomenda: “Depois de sofrer alteração de temperatura, o leite materno não pode ser utilizado novamente, devido à perda do valor nutricional pelo aumento de microrganismos do próprio

leite que leva a fermentação e causa transtornos gastrintestinais no bebê. A regra é retirar da geladeira amornar e servir.” Passear com o leitinho do trabalho para casa, algumas vezes torna-se necessário. Pensando nisso, a especialista dá algumas dicas de transporte. “Utilize recipiente térmico com bolsa de gelo reciclável. O uso deverá ser exclusivo para o leite materno. Não utilize caixa térmica de isopor por ser de superfície porosa e de difícil higienização.”

HORA DE MAMAR Pode acontecer de nas primeiras vezes a criança estranhar o modo que está recebendo seu leitinho. Por isso é necessária a adaptação antes da volta oficial da mamãe ao trabalho. O preparo precisa de muito carinho e cuidados especiais. Deixe de lado o micro-ondas e as leiteiras. Descongele-o em banho-maria. “Coloque o frasco de leite em um recipiente com água fervida, durante o descongelamento e agite o frasco para homogeneizar o líquido. Em poucos minutos, o conteúdo estará diluído e gelado”, recomenda a nutricionista. O papai, a vovó, a titia, enfim, a pessoa que ficará com o bebê precisa ser paciente. Caso o pequeno não aceite o leite na primeira vez, espere alguns minutos, acalme-o e tente novamente. “Para as crianças acostumadas com o seio materno recomendamos a oferta em copinho, desde que o cuidador tenha conhecimento da técnica”, diz Mercedes. Para tranqüilizar os corações sofridos com a separação, a boa notícia dada pela nutricionista é que em regras gerais a amamentação no peito não será prejudicada pela amamentação a distância.

A NUTRICIONISTA MERCEDES ENSINA COMO FAZER A ORDENHA MANUAL

FOTO: ISTOCKPHOTO

Massageie as mamas utilizando os dedos (indicador e médio) fazendo movimentos circulares no sentido da aréola na mama inteira. Os movimentos devem ser feitos na base da aréola em direção ao

mamilo, alterando a posição. Após a massagem, limpar com algodão umedecido em água fervida a região areolar e mamilo (utilizar um algodão para cada mama). Em seguida

desprezar os primeiros jatos, utilizando novamente um algodão umedecido para cada mama. Esse cuidado é para deixar o canal de saída do leite isento de resíduos da retirada anterior.

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BOLETIM MÉDICO Gravidez é sinônimo de frequentes visitas ao banheiro. Mas, na maioria das vezes, é para eliminar os líquidos. Já em relação aos sólidos... Que dureza!

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ertamente você já ouviu falar que o fato de estar grávida provoca diversas mudanças no organismo da mulher. Mas nem sempre elas são positivas. A prisão de ventre, extremamente comum entre as gestantes, é uma destas grandes vilãs. “A mudança hormonal que ocorre com a gravidez ocasiona aumento da progesterona, que faz com que todo o trato digestivo funcione de forma mais lenta, incluindo o intestino. Em alguns casos, as vitaminas utilizadas no pré-natal também podem alterar o hábito intestinal”, explica a obstetra e ginecologista, Aricia Helena Giribela. Variando a intensidade em cada mulher, este problema pode perdurar por toda a gestação. Os sintomas são inevitáveis, mas podem ser amenizados. “Fazer uma dieta alimentar rica na ingestão de fibras, com frutas, verduras, cereais e aumento da ingestão de líquidos traz bons resultados”, recomenda a especialista. E, como gravidez não é doença, os exercícios físicos, com orientação médica, são muito bem-vindos. Que tal um passeio no parque? Caminhar também é uma ótima opção para

ajudar no funcionamento regular do intestino. Para as futuras mamães que sofrem com fortes sintomas, o ideal é conversar com o obstetra para que ele tome providências mais eficazes. “Existem inúmeros medicamentos e chás com propriedades laxativas que a mulher pode utilizar dependendo da idade gestacional. Mas deve-se tomar cuidado ao comprar, pois sabemos que muitos produtos ditos ‘naturais’ têm, misturados em seu conteúdo, laxantes potentes e que não devem ser consumidos na gravidez”, alerta dra. Aricia. Praticando os devidos cuidados contra a obstipação, você evitará também outro problema, consequente deste: a hemorróida, vasos na região anal que podem trazer desconforto e sangramento nas evacuações. “Esta acentuação ocorre devido a uma congestão venosa, comum da própria gravidez, de modo geral aumentada com a força evacuatória”, diz a obstetra. Todos esses desconfortos são passageiros e em função do desenvolvimento e bem-estar do bebê e serão recompensados quando a mamãe estiver com o bebê nos braços.

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FONOAUDIOLOGIA

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omer, comer é o melhor para poder crescer, e mais do que isso para também falar. Parte do processo da formação da região bucal dos bebês é a sucção e mais tarde a mastigação. “Amamentar, além de nutrir e alimentar, serve como exercício para o fortalecimento dos lábios, língua, bochechas, ossos e músculos da face, o que servirá como ajuda no processo da fala”, explica a fonoaudióloga Patrícia Pinheiro de Almeida. Segundo a especialista, a amamentação é fundamental para estimular o crescimento da mandíbula e posicionamento correto da língua do recém-nascido. “A criança quando nasce tem o queixo (mandíbula) pequeno ou retraído, assim a língua fica mais para frente podendo se posicionar entre os lábios e apoiada na gengiva, o que é corrigido através dos exercícios de sucção.” Indicado pelos pediatras, o aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de idade. Passado o primeiro semestre o leite deve ser complementado com as papinhas. “No início as papas são ralinhas, para que a criança consiga engolir com facilidade. Conforme orientação pediátrica e de acordo com o desenvolvimento do bebê, as sopas mudam de consistência e tornam-se mais espessas até que os alimentos possam ser amassados com um garfo”, diz Patricia que ainda completa, “o objetivo é trabalhar gradativamente os músculos orais do pequeno”. Para os papais superprotetores e até para aqueles mais precavidos que preferem facilitar e poupar o esforço do filho, a fonoaudióloga reforça: “A ausência ou a pouca mastigação pode trazer

Ginástica

bucal dos bebês A alimentação, desde a sucção na amamentação até as deliciosas papinhas, mais do que satisfazer a fome, estimula a fala nos bebês 20 SEMPRE MATERNA

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malformações da arcada dentária prejudicando a própria alimentação e a fala.” Sugar dedo, chupetas e mamadeira são maneiras artificiais de satisfazer a necessidade fisiológica da sucção, também conhecida como sucção não nutritiva. Ainda conforme a profissional, esses hábitos devem ser cortados até os 2 anos de idade, quando a capacidade de alimentação está praticamente completa, devido aos dentinhos de leite. Com o desenvolvimento do bebê é possível observar também o desespero em morder brinquedos, mordedores, o bico da chupeta e até o peito. Essas atitudes indicam a necessidade da mastigação, que segundo ela, dos 12 aos 18 meses de idade, se torna mais efetiva. A chegada do novo integrante à mesa não leva a mudanças radicais no cardápio. “A alimentação da criança deve ser muito parecida com a de um adulto, com arroz, verduras cozidas, massas e carne picadinha. Não há mais necessidade de fazer a comida separada”, afirma Patricia. A especialista frisa que alimentação também é uma função social e colabora para a educação alimentar. “Sentar a criança à mesa com a família reunida é de extrema importância, além dos benefícios já vistos, estimula o pequeno a comer os mais variados tipos de alimentos e ainda estreita o contato familiar”, finaliza.

DESENVOLVENDO A MASTIGAÇÃO 1ª Ofereça, sempre que possível, pedaços de pão para a criança (a partir de sete meses) “treinar” a mastigação; 2ª Dê preferência para alimentos mais consistentes e fibrosos, porque eles auxiliam e fortalecem os músculos e ossos da face; 3ª Evite substituir refeições por lanches, salgadinhos, bolachas e/ou leite ou vitaminas na mamadeira. Esses alimentos podem ser gostosos, mas não exigem da criança esforço para mastigar e exercitar a região oral.

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cLAUDIA mATARAZZO Regra número um: Visitas sim, exageros não

O bebê chegou: segure a emoção Aprenda com Claudia Matarazzo, jornalista especializada em etiqueta e comportamento, a maneira mais educada de recepcionar um recémnascido e sua família

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empo esgotado, a visita acabou! O nascimento é motivo de alegria e festa para amigos e familiares, mas é também momento delicado de adaptação, vá com calma. Por mais carinho e atenção que todos desejam demonstrar aos pais e ao bebê, o excesso pode prejudicá-los. Visitas à maternidade são limitadas para os mais íntimos, como avós e titios. Porém, se você quer participar da alegria e marcar presença, o ideal é que seja rápido e agradável. “O tempo da visita não deve ultrapassar 20 minutos, pois, além dos cuidados com o bebê e a amamentação, a mamãe precisa descansar. E lembre-se: é muito bom estar cheiroso, mas cuidado com os perfumes muito fortes, mães e bebês são mais sensíveis a alergias”, explica Claudia Matarazzo. 22 sempre materna

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COMPORTAMENTO Presentear é sempre uma gentileza, mas é importante não pecar na escolha. “Flor não é o presente mais indicado para mandar à maternidade. Contudo, se ainda achar essa a melhor forma de demonstrar seu carinho, deixe o vaso no corredor, jamais dentro do quarto. Na verdade, os presentes mais indicados para o RN são as roupinhas e os brinquedos. Lembre-se: para os primeiros dias de vida o bebê já tem roupas, por isso o ideal é comprar tamanhos maiores”, aconselha Claudia. Ainda de acordo com a jornalista, o tradicional charuto comemorativo não precisa ser abolido. Mas a ala masculina deve respeitar o ambiente e em hipótese alguma acendê-los na maternidade: fumaça e nascimento não combinam. Segundo a especialista, após a chegada do recém-nascido em casa, ainda é tempo de conter as visitas. “Antes que o bebê complete um mês, ligue, diga que está superfeliz com o nascimento ou faça rápidas visitas. Pode parecer radical, mas não é! Nesse período o RN mama de três em três horas (às vezes, até duas). O tempo da mamada é em torno de 40 minutos e entre trocar e colocar para dormir vão mais 30. Pronto, sobram duas horas para a mamãe lavar a cabeça, cochilar, preparar a comida ou dar um telefonema”, enfatiza. Mantenha a calma, passado esse tempo todos estarão mais dispostos e poderão curtir mais tempo juntinhos ao lado do bebê.

FIQUE ATENTO ÀS DICAS E FAÇA SUA PARTE Crianças e assuntos delicados... Pense duas vezes antes de levar outras crianças para visitar o recém-nascido. Afinal, a maternidade é um ambiente hospitalar. Os irmãos são um caso à parte: podem e devem ser levados para conhecer o novo integrante da família. Mas evite que fiquem brincando pelos corredores. Use o telefone... Telefonemas são ótimos substitutos para as visitas. Mas também não podem ser longos, principalmente na maternidade. Deixe o questionário de quanto ele pesa, quanto mama e com quem se parece para outra hora. Pergunte apenas se ela está feliz e se o bebê passa bem. O resto do relato pode ser feito pela avó ou amigas em outra ocasião. Cuidado com os palpites! Parece um complô: mães de primeira viagem, indubitavelmente, são confundidas com caixinhas de sugestões. Aí é um tal de “está mamando muito”, “a cólica é por causa do feijão”, “está mamando pouco”, “experimente espaçar as mamadas”, “está amarelinho”, “está com frio”, “coma canjica que o leite desce mais forte”… o sortimento é infinito e variado. Foto: nononon nononon

Conselhos Para a mãe: concorde com tudo e peça a orientação de seu pediatra. Para a visita: faça muita festa, sem ultrapassar os limites.

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CRIOBIOLOGIA

Cordão da vida

Criopreservadas, as células-tronco do cordão umbilical, colhidas durante o parto, são garantia de vida para o bebê e sua família

É

tempo era descartado sem importância, rico em célulastronco, atualmente traz a cura para diversas doenças como leucemia, anemia, e outros tipos de doenças autoimunes. Consideradas novas, essas células-tronco não passaram por nenhuma exposição a vírus ou algo que possa deteriorá-las, assim tendo maior credibilidade e eficiência. Conforme pesquisas de especialistas, o material criopreservado pode ser conservado por, aproximadamente, 20 anos. Outro ponto positivo a ser considerado é que, em bancos privados, estas célulastronco estarão imediatamente disponíveis ao uso do seu doador, transplante autólogo, mas também podem ser utilizadas por outros membros da família, quando compatível. É importante lembrar que mesmo com 25% de chances de compatibilidade com familiares, o ideal é que cada bebê tenha o próprio sangue armazenado, pois possuem características individuais. Já para gêmeos univitelinos, ou seja, idênticos, a coleta é singular. Num futuro, não muito longe, mais benefícios estão por vir. Especialistas estudam terapias para tratar doenças degenerativas como Parkinson e Alzheimer, a fim de reconstituir tecidos. Não fique de fora, faça esse seguro para o seu bebê.

FOTO: ISTOCKPHOTO

desejo de toda mãe ver seu filho cheio de saúde e bem-estar. Essa preocupação com o pequeno começa desde a gravidez. É nesse período que a escolha do casal pelo congelamento do sangue do cordão umbilical do bebê pode fazer toda a diferença. Na década de 80 foi desvendado um “seguro de vida” através das células-tronco do sangue do cordão umbilical. Nesta primeira experiência, com as células do irmão, um menino foi curado da anemia falciforme. A partir de então, pesquisas e estudos continuaram a todo vapor para outras descobertas, que hoje trazem bons resultados. Previamente autorizado pela gestante, a hora do parto, além de ser especial pela chegada do bebê ao mundo, é também um dos momentos em que a segurança para seu filho pode ser adquirida. A punção do sangue do cordão umbilical é feita durante o nascimento. Vale lembrar que o procedimento é simples, não interfere nas técnicas obstétricas e não oferece riscos à mamãe nem ao bebê. Em seguida, o material colhido passa por uma série de exames para se ter certeza de que está livre de vírus ou doenças, e só assim pode ser congelado. Graças aos avanços da medicina, o sangue que há algum

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COMUNICAÇÃO

Você fala m

Mais do que simples brincadeira, a infantilização da dos bebês, incentiva na afetividade materna e no des

A

lterar o timbre da voz para agudo, usar diminutivos, repetir palavras, alongar as vogais e falar em tom musical são algumas características de uma longa e interessante conversa entre a mamãe e o bebê. Segundo especialistas, é extremamente comum o adulto falar com bebês utilizando uma linguagem particular, o “manhês” (motherese), que é um modo especial de comunicação utilizado nas mais variadas culturas mundiais. Estudos comprovam que frases cheias de ritmo, melodia e musicalidade são grandes atrativos para o recém-nascido. Além de acalmá-lo e distraí-lo, servem como estímulo para seu desenvolvimento afetivo e psíquico e evita transtornos infantis. “Infantilizar o modo de falar com o bebê significa identificar-se com a criança. Os benefícios são múltiplos e importantíssimos”, explica a psicanalista e doutora em Linguística Severina Sílvia Ferreira, membro do NEPPNúcleo de Estudo e Pesquisa Psicanálise com Bebês e Crianças/Intersecção Psicanalítica do Brasil, do NINAR – Núcleo de Estudos Psicanalíticos e da ABEBÊ - Associação Nacional de Estudos sobre o Bebê. Fruto desse contato, cultivado desde a gestação com conversas e até músicas agradáveis, a comunicação torna-se mais envolvente e eficaz. “Essa relação possibilita a mãe a atender às necessidades, demandas e desejos da criança, pois supõe que seu filho já é um falante (ainda que potencial) e um interlocutor (além de responder a ela, ele também tem coisas para lhe dizer)”, comenta a especialista. A interpretação é o ponto mais forte dessa linguagem; através dela o pequeno será confortado em suas carências, desde as mais básicas, como alimentação, frio e sono, até as afetivas de ambas as partes. As conversações (protoconversações, como é chamada em

Linguística) geradas apenas pelo anseio do afeto resultam em momentos únicos e especiais de conhecimento e carinho mútuo entre mãe e filho. Olhares recíprocos, sorrisos, vocalizações do bebê, imitação dos movimentos dos lábios e língua da mamãe são alguns dos “assuntos” abordados nessa troca de informações. “Não se pode esquecer ainda que, ao responder aos apelos do bebê, a mulher se sentirá prestigiada pelo filho, como sendo capaz de desempenhar satisfatoriamente os cuidados maternos”, completa Severina Sílvia. Ainda segundo a psicanalista, a criança distingue a voz da mãe, principalmente se falada em “manhês”. Mesmo as crianças que apresentam deficiência auditiva são capazes de identificar as vibrações que emanam da fala da mamãe. “A voz materna pode tirar a criança de estados de desconforto, ainda que a mãe não esteja sendo vista. Isto ocorre, por exemplo, quando a criança dá gritinhos, choraminga ou chora e, ao escutar a voz da mãe (mesmo falando de outro lugar), fica quieta e sente-se consolada”. A partir do sétimo, oitavo e nono mês de vida a psicanalista explica que o uso desse modo de comunicação vai sendo gradualmente diminuído; o “manhês” vai então sendo naturalmente abandonado até o seu total desuso, à medida em que a criança vai cada vez mais se manifestando a partir de si própria. Para os pais que desejam, em geral de forma inconsciente, que seu filho seja eternamente um bebê e continuam utilizando o “manhês” vai uma dica: essa forma de agir, segundo a especialista, pode retardar o processo de desenvolvimento do pequeno. “É comum encontrarmos crianças que têm bom vocabulário e por estímulo dos pais continuam falando como bebê”, alerta a psicanalista. A propósito, você já conversou com seu filho hoje?

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BABYOTECA

POR FAVOR, ELEONOR!

Esse livro conta uma história inteligente e divertida sobre o relacionamento diário entre dois irmãos: um menino, um pouco mais velho, e Eleonor, uma garotinha sapeca. Você irá descobrir qual é o maior desejo do menino em relação à sua irmã e como foi realizado.

O LIVRO INCLINADO

Para tornar a leitura das crianças mais envolvente, Peter Newell traz à literatura infantil livros que interagem com o pequeno leitor, o formato traduz a ação da história. Dessa forma, ler fica mais divertido e atraente. Nesse livro, ilustrações e linguagem rimada lembram Nova York no começo o século XX.

CRIANDO FILHOS GÊMEOS

E agora, são dois! Se você tem ou terá filhos gêmeos, não desespere. Esse livro acompanhará você com dicas de como administrar esse crescimento da família, alguma vezes inesperado. Saiba como lidar com o controle financeiro, emocional e com os afazeres do dia-a-dia.

Para ler, ver e curtir ! Dicas para papais, mamães e toda a família se divertirem com ótimas leituras instrutivas e divertidas. Escolha já a sua! MEU BEBÊ: A INCRÍVEL CAPACIDADE DE EVOLUIR TANTO EM TÃO POUCO TEMPO

Através da Editora Larrouse, o autor Desmont Morris desvenda fascinantes informações sobre o desenvolvimento do feto com o apoio de um vistoso material gráfico de anatomia e imagens. Você irá se surpreender acompanhando espetaculares acontecimentos que ocorrem desde a concepção até o nascimento do bebê.

SOLUÇÕES PARA NOITES SEM CHORO

A orientadora educacional Elizabeth Pantley ajuda os pais a terem suas noites de sono garantidas. A autora relacionou dez passos para o papais acalmarem o bebê e adormecê-lo, garantindo assim uma noite tranquila para toda a família. Além disso, há informações sobre como administrar o soninho do seu filho.

SINAIS – A LINGUAGEM DO BEBÊ

Especialistas em desenvolvimento infantil explicam sobre a importância da linguagem dos bebês através de sinais, como praticá-la e seus benefícios. Fáceis de aprender, eles estimulam a mentalidade do bebê e resultam em ótimos relacionamentos entre pais e filhos, por toda a vida. Sem contar que você estará em grande sintonia com seu pequeno.

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menu baby

Sucos para bebês! Novidade para o paladar das crianças, os sucos e as vitaminas são misturas saborosas e saudáveis

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ara dar mais cor às refeições dos bebês, a partir dos seis meses de idade, quando o leite materno passa a não ser mais exclusivo na alimentação, os sucos e vitaminas podem ser uma opção gostosa. Além de nutritivas, estas bebidas são naturais e podem substituir alguns alimentos industrializados. “É recomendável que os pais, sempre que possível, ofereçam sucos naturais às crianças, em vez de refrigerantes ou sucos artificiais. A utilização integral dos componentes das frutas pode garantir o acesso a minerais, vitaminas e fibras, necessários para o desenvolvimento saudável da criança,

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principalmente se não forem coados”, aconselha a nutricionista Mariana Marques Negrão. Conforme a especialista, é indicado que o bebê coma três porções de frutas diferentes diariamente, para que possa ingerir diversos tipos de vitaminas. Se quiser deixar a bebida ainda mais rica em nutrientes, a sugestão é misturar legumes e verduras. Para garantir a qualidade, é importante alertar as mamães sobre alguns cuidados especiais. Na hora da compra seja rigorosa e seletiva. Mariana afirma que a integridade da casca pode interferir no valor nutritivo. Prefira frutas frescas! O preparo é rápido, porém não deixe de lavar bem os ingredientes. “Sob água limpa corrente, esfregue as frutas firmemente com as mãos para remover terra e microorganismos da superfície, após coloque as frutas em imersão com água sanitária (1 medida de colher de sopa com água sanitária para 1 litro de água potável) por 15 minutos. Caso não vá utilizar tudo, seque bem e guarde em recipientes limpos e tampados. Ao cortar as frutas, uma boa dica é colocá-las de molho em suco de laranja ou limão para que a vitamina C destes sucos impeça a oxidação”, recomenda Mariana. A nutricionista ainda explica que depois de prontos, os sucos e as vitaminas devem ser consumidos no máximo em 30 minutos, para não perderem suas propriedades nutritivas. “Outra medida significante é a ingestão 30 minutos antes das refeições, para facilitar na absorção dos nutrientes.” Se o pequeno cliente fizer careta, não desista e lembre-se que ele está conhecendo novos sabores. É normal rejeitar algumas frutas e ter preferência por outras. Faça a introdução de acordo com a aceitação do seu filho e para não prejudicar a alimentação do bebê, Mariana finaliza: “Não substitua essas bebidas por outras refeições. O interessante é oferecer entre as mamadas”.

DICAS PARA ENRIQUECER O CARDÁPIO DO SEU BEBÊ VitAMiNA DE pÊRA coM MARAcUJÁ E AVEiA ingredientes • 1 copo de suco de maracujá • 1 pêra em pedaços pequenos • 1 colher (sopa) de aveia Modo de preparo Bata bem a pêra com o suco de maracujá, no liquidificador. Coe e coloque em um copo com a aveia no fundo. Sirva em seguida. VitAMiNA DE MAÇÃ ingredientes • 1 maçã • 1 copo de leite gelado • quanto baste de açúcar Modo de preparo Bata tudo no liquidificador e sirva. sUco DE UVA coM ABAcAXi ingredientes • 10 uvas sem caroço • 1 rodela de abacaxi • 20 ml de água ou suco de laranja Modo de preparo Separa as uvas e bata no liquidificador com o abacaxi e a água, ou o suco de laranja. sUco tUtti-FRUti ingredientes • 1 xícara (chá) de polpa de morangos • 2 xícaras (chá) de pêssegos em cubos • 6 kiwis picados • 1/2 xícara (chá) de suco de maracujá • 2 colheres (sopa) de suco de limão • Açúcar a gosto Modo de preparo Bata todos os ingredientes no liquidificador. sUco DE MAMÃo E MAÇÃ ingredientes • 1/4 de mamão papaya • 1/2 maçã • 1 copo de água Modo de preparo Bata todos os ingredientes no liquidificador. sUco DE MoRANGo coM MELÃo ingredientes • 1 xícara (chá) de morango picado • 1 xícara (chá) de melão • quanto baste de açúcar Modo de preparo Bata tudo no liquidificador e sirva.

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OFTALMOLOGISTA

De olhos abe

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Junto ao crescimento do bebê, a visão se desenvolve e transforma-se em um dos maiores estímulos no primeiro ano de vida

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bertos

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V

isão, audição, tato, olfato e paladar. Entre todos os sentidos do corpo humano, a visão é uma das mais sensíveis e a responsável por dar cor à vida. Ainda na gravidez alguns exames são feitos a fim de detectar possíveis problemas visuais no feto. Assim como andar e falar são desenvolvidos após o nascimento, enxergar não é diferente. Fique de olho! Posteriormente ao nascimento, a maternidade realiza no bebê o exame do Reflexo Vermelho, popularmente conhecido como o Teste do Olhinho. O objetivo é verificar se o recém-nascido possui algum problema de visão congênito, como catarata, glaucoma, infecções, entre outros. Com o auxílio do oftalmoscópio, aparelho utilizado para o diagnóstico, a análise é feita com uma luz específica. Se os olhos ficarem vermelhos, assim como nas fotos, o bebê está livre de problemas, caso contrário há alguma deficiência e o pediatra fará exames complementares. Para os bebês prematuros, a atenção deve ser especial, devido à Retinopatia da Prematuridade, que costuma atingir crianças que nascem antes da 32ª semana. “Espécie de fibrose, esta doença causa formação anormal da retina e pode levar à cegueira. Diagnosticada precocemente o recém-nascido é acompanhado no berçário com avaliações periódicas”, alerta o oftalmologista Luis Carlos F. de Sá, médico do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica. Segundo o médico, esse problema tende a se resolver espontaneamente, mas se isso não acontecer são indicadas aplicações de laser ou até mesmo cirurgias. Pesquisas apontam indícios de percepção de luz pelo feto ainda no período intra-uterino. Mas a maior curiosidade é: Como o pequeno vê o mundo logo após seu nascimento? “Nos primeiros dias de vida, o recém-nascido enxerga somente alguns vultos, sem detalhes. O desenvolvimento visual é contínuo e depende também do amadurecimento neurológico. Entre o terceiro e o sexto mês de vida, a criança começa a identificar as cores”, esclarece o especialista. Mas não se preocupe, mesmo sem precisão na visão o bebê reconhece seus pais e irmãos através da voz, do toque e de muito carinho. Dr. Sá explica que, aproximadamente, aos 2 anos de idade o potencial visual do bebê se assemelha ao de um adulto, mas ainda continua instável até que a criança complete 7 ou 8 anos. É nesse período inconstante

que a correção dos problemas detectados se torna mais eficaz. “Quanto mais precoce for diagnosticado e instituído o tratamento de um eventual problema, maiores serão as chances de se obter um bom resultado.” Lacrimejamento, olhos vermelhos, olhar sem brilho, pupilas brancas, tremor dos olhos, aversão à claridade excessiva, estrabismo ou história familiar de problemas oculares importantes são motivos de avaliação mais precoce por um especialista. “Caso o pequeno não tenha apresentado nenhum sintoma até os 3 anos de idade, essa é a idade ideal para a primeira consulta de rotina ao oftalmologista,” ressalta Luís Carlos. É importante realçar que, desde que a criança tenha um olho normal, ela terá comportamento normal e se o outro olho apresentar qualquer problema este poderá passar despercebido. Segundo o médico, a visão é responsável por 80% dos estímulos dos bebês. Entretanto, um fator que incomoda as mamães é o estrabismo, por ser, muitas vezes, visível o desencontro do olhar do bebê. Normalmente sem causa definida, deve ser observado de acordo com o crescimento da criança. “Aos dois meses de idade podemos classificar o estrabismo como verdadeiro ou transitório. Aproximadamente aos cinco meses deverá desaparecer, caso isso não ocorra, deve-se iniciar o tratamento,” informa o oftalmologista. É fato que as crianças são mais sensíveis à luz, inclusive à do sol, principalmente as de pele e olhos claros, e devem dormir preferencialmente em ambientes escuros, mas não precisa abrir mão dos flashes e registre todos os momentos do crescimento do seu filhote. SEMPRE MATERNA 33

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ONDE ENCONTRAR

CARTAS CREDIBILIDADE

FONTES citadas PSICANALISTA Severina Sílvia Ferreira (81) 3269-8031 OFTALMOLOGISTA Luís Carlos F. de Sá (11) 3211-2000 UROLOGISTA PEDIÁTRICO Antônio Macedo Júnior www.uropediatria.com.br EMPÓRIO MATERNA Alô Bebê www.alobebe.com.br SAC: (11) 3648-3000 Babo Uabu www.babouabu.com.br Confraria do artesanato www.confrariadoartesanato. elo7.com.br Dadá Bebê www.dadabebe.com.br Lilica Ripilica SAC: 0800 888 2600 www.lilicaripilica.com.br Tigor T. Tigre SAC: 0800 888 2600 www.tigorttigre.com.br

Fabiane C. Pereira Santos - SP

FELICIDADE A vida nos reserva inúmeras surpresas! Sempre sonhei em ser mãe, mas não planejava que isso fosse acontecer neste momento. Porém, quando descobri a gravidez me senti a mulher mais feliz do

mundo. É um imenso prazer curtir cada segundo dessa fase, as semanas e suas novidades, ouvir os primeiros batimentos cardíacos, descobrir o sexo do bebê, tudo com o apoio da Sempre Materna. Mas o tempo voa e a Giovanna já está prestes a vir ao mundo. Estamos ansiosos para sua chegada! Juliana Petroni São Paulo - SP

NASCIMENTO Meu bebê nasceu dia 23/12/2008, às 22h55, com 4, 090 kg. Seu nome é Stéphanie. Com muito carinho, quero agradecer a toda equipe Sempre Materna que sempre me ajuda muito com suas informações. Elaine Biazon Diadema - SP

estiloedesign

PSICÓLOGA CLÍNICA Ivete Halpern (11) 3283-2855 OBSTETRA, ESPECIALISTA EM MEDICINA FETAL E INTERVENÇÕES COMPORTAMENTAIS Roberto Cardoso rdcardoso@hotmail.com NUTRICIONISTA Maria Mercedes Sakagawa (11) 3269-2279 / 5080-6062 Mariana Marques Negrão (11) 3269-2233 GINECOLOGISTA / OBSTETRA Aricia Helena Giribela (11) 3765-1394 FONOAUDIÓLOGA Patrícia Pinheiro de Almeida (11) 5080-6290 / 8292-0134 JORNALISTA, ESPECIALISTA EM COMPORTAMENTO E ETIQUETA Claudia Matarazzo www.claudiamatarazzo.com.br NEONATOLOGISTA José Claudionor da Silva Souza (11) 5573-9309 / 5549-3260

Meu bebê tem um ano e nove meses e continuo leitora assídua das matérias da Sempre Materna. Pois, por mais que pensamos ter a prática do diaa-dia, o conteúdo que aprendemos nas matérias é sempre muito útil. Em breve espero engravidar novamente e tenho certeza que seremos mais uma vez companheiras.

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Revista Sempre Materna

Chegou o momento que você tanto esperou. Agora você pode assinar a Revista Sempre Materna e recebê-la em sua casa.

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INFORMAÇÕES Fone: (55 11) 3881-0002 E-mail: assinatura@semprematerna.com.br Site: www.semprematerna.com.br

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Coleta de células-tronco do

Sangue do cordão umbilical Surgimento da vida e as células da esperança Nos primeiros dias de gestação o embrião possui de 100 a 200 células-tronco, iguais entre si, capazes de se transformar em qualquer tecido ou órgão. O sangue do cordão umbilical é repleto de células-tronco adultas que podem ser coletadas e armazenadas a -196ºC por muitos anos para tratamentos futuros.

5 minutos podem valer por uma vida! O momento do parto: esse é o melhor momento para se obter células-tronco e o único não-invasivo, por não oferecer nenhum risco para a mãe e o bebê. O tempo de realização da coleta é de 3 a 5 minutos e não interfere no procedimento do obstetra.

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1 - 100% compatível com o doador; 2 - Disponibilidade imediata; 3 - Coleta não-invasiva; 4 - Baixo custo em relação a tratamentos similares; 5 - Somos a única empresa que armazena as células coletadas em 2 bolsas de 60ml.

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