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Em busca da terra É na base onde morava Que se começa essa história Trabalhador em terra alheia plantava E trilhava sua trajetória Explorando de sol a sol muito almejava Transformar a sua história Família unida sempre sonhava Em ter sua terra para plantar Pois o que tinha não chegava Colheita ao meio iria cortar O seu patrão só esperava A produção na hora de pegar
Pra quem diz que não produzem Eu te convido a lá chegar Descobre esta proeza E vem pra luta se transformar 25 anos contra a pobreza 25 velas pra se apagar Vendo das pessoas a pura beleza Continuaremos assim sempre a lutar!
Todo sonho tem rumo certo Havia um movimento todo social Povo que acampa e é esperto Rompe barreira sem carnaval Embaixo da lona preta Constrói história sem igual Terra só existe entre os planetas Mal dividida e não dão valor Poucos possuem tanta E a maioria fica com a dor Terra sagrada onde se assenta Tem povo sem terra que tem suor Valoriza a nação e sustenta Dizendo não a todo horror Márcio Rogério dos Santos Rio Grande do Sul
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MST 25 anos Eu vou falar pra vocês De um movimento popular Que nasceu em Cascavel E veio aqui pro Pará Veio trazendo esperança Para o povo do lugar O primeiro assentamento Fundado aqui no Pará Em Conceição do Araguaia Lá na Fazenda Ingá Foi lá que iniciou As lutas nestes lugar No ano 92 Surgiu outro acampamento Na Fazendo Rio Branco Lugar que tem muitas serras O povo muito animado Querendo ganhar a terra A Fazenda Rio Branco Se dividiu em três partes Uma é Palmares 1 Outra é Palmares 2 O Assentamento Rio Branco Falamos dele depois Eu quero falar agora Da Fazenda Macaxeira O dono era tão rico E falava muita besteira Falou que dava um carro Pra quem ganhasse a Macaxeira Entramos e ganhamos a luta Infelizmente alguém morreu 42
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Ainda estamos esperando O carro que ele prometeu O Movimento Sem Terra Nasceu lá no Paraná Veio ainda muito jovem Pro estado do Pará Veio conquistar a terra Para o povo trabalhar Saímos de Paraupebas Em marcha pra Marabá Chegando a curva do S A polícia veio nos barrar Ficamos entre dois fogos Sem ter como recuar Dezenove foram mortos Sessenta e nove feridos Foi saldo daquele dia Deixado pelos bandidos Que chegaram atirando No povo desprotegido Estou narrando esse fato Que o mundo todo conhece Infelizmente para os pobres A Injustiça prevalece Queremos justiça e paz É o que todos merecem O Movimento hoje Está na idade adulta Já fez 25 anos De bom exemplo e conduta Vamos então comemorar Todos esses anos de luta! Miguel Pontes Pará
n erla s u J รก Par
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Paródia Música: Asa Branca Os Sem terra a terra ocupam Pra viver bem nesse chão Eu avistei, meu Deus do céu, ai Tanta gente sem terra e pão Só montando acampamento Com a força e a união É que a luta se fortalece E se conquista o nosso chão Mas sem mesmo for preciso Outras formas de pressão Os companheiros não se intimidam E vão à luta com decisão Hoje marcham grandes léguas Rumo à libertação Do latifúndio improdutivo Repartindo a terra pra todo irmão Pra garantir nossos direitos Fazemos greve e jejum Pra alertar a sociedade, viu Que os Sem Terra, viu, é cidadão
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oleti c o h al Trab ambuco Pern
Claudinei Senra Paranรก
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Araci Maranh達o
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Magnólia Amorin e Mireli Amorim Produção Coletiva Minas Gerais
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