Agosto 2015
Sindicatos apresentam Plano de Cargos de Carreiras e Vencimentos elaborado pelas entidades como valorização das categorias. Pág. 08
Prefeito de Goiânia reafirma compromisso em prol de Engenheiros e Arquitetos 07
SENGE conquista vitória em benefício da categoria
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Aeroporto de Goiânia: aqui tem Engenharia
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Conselheira do SENGE no Crea apresentará artigo no VIII SBEA
Retranca Expediente
Órgão de divulgação do Sindicato dos Engenheiros de Goiás
Presidente Gerson Tertuliano Eng. Eletricista primeiro vice-presidente João Batista Tibiriçá Eng. Civil segundo vice-presidente Antônio Augusto Soares Frasca Geólogo primeiro secretário Cláudio Henrique B. Azevedo Eng. Eletricista segundo secretário Edson Melo Filizzola Eng. Civil primeiro tesoureiro José Augusto Lopes dos Santos Eng. Eletricista segundo tesoureiro Caio Antônio de Gusmão Eng. Civil SUPLENTE DIRETORIA Wanderlino T. de Carvalho Geólogo João Dib Filho Eng. Eletricista Ana Maria de Deus Eng. Eletricista Carla Silva Sena Eng. Eletricista Catão Maranhão Filho Eng. Civil José Luiz Barbosa Araújo Eng. Agrônomo Luiz Carlos Carneiro de Oliveira Eng. Eletricista Conselho Fiscal Eduardo James de Moraes Efetivo - Eng. Civil Alexandre Vieira Moura Efetivo - Eng. Civil Eduardo Joaquim de Sousa Efetivo - Eng. Civil Marcelo Emilio Monteiro Suplente - Eng. Agrônomo Harlan Brockes Tayer Suplente - Eng. Químico Marcos Rogério Nunes Suplente - Eng. Agrônomo Representantes junto à FNE Annibal Lacerda Margon Efetivo - Eng. Agrônomo João Soares Safatle Efetivo - Eng. Agrônomo Marcelo Pontes Pereira Suplente - Eng. Civil Antônio Henrique Capuzzo Martins Suplente - Eng. Civil produção Caroline Santana - Jornalista responsável Vinícius Alves - Projeto Gráfico e Diagramação Stylo Gráfica - Impressão
Triênio 2013/2016
Circulação gratuita entre os associados Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor Oeste, Goiânia-GO Telefones: 3251-8181 / 3251-8967 Email: senge-go@uol.com.br Site: www.senge-go.org.br Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.
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Palavra do presidente
Por que vender a CELG?
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árias foram as tentativas do governo de Goiás nestes últimos anos de desfazer de sua maior empresa, felizmente, todas sem sucesso. Porque enfatizamos que felizmente este insucesso é bem-vindo, porque a CELG Distribuição S/A desde sua criação em 1956, sempre foi à indutora do forte desenvolvimento principalmente da população do campo. Ao longo de sua história a empresa se endividou por vários fatores como, por exemplo, a negociação da Usina de Corumbá, a venda de Cachoeira Dourada, o caso da venda de energia barata para Codemin, a transferência dos ativos para o Tocantins, e por fim, o mais grave de tudo, o período de cinco longos anos sem reajuste tarifário por conta de uma má gestão que ao deixar de pagar seus encargos impedia o reajuste de sua tarifa. Pasmem! Todos estes problemas impediram a CELG de receber algo em torno de R$5,7 bilhões. Recentemente o governo do estado para sanar as dívidas da empresa contraiu um valor em torno de R$5,5 bilhões o que a tornou adimplente permitindo a volta dos reajustes tarifários, fato este que levou este governo a ficar no limite de endividamento sem possibilidade de contrair novos empréstimos. Feito isto o controle acionário, 51% na CELG foi entregue à Eletrobrás recebendo em troca por estas ações a irrisória quantia de inacreditáveis R$50 milhões ficando assim o governo como acionista minoritário. Nesta transferência do controle acionário também ficou acordado com o governo federal que a empresa seria colocada no Plano Nacional de Desestatização - PND para ser vendida com urgência gerando reforço de caixa para os governos federal e estadual.
Feita esta narrativa inicial me pergunto: “Após todo este esforço a CELG recebeu importantes aumentos de tarifa voltando a ser viável, fatura cerca de R$600 a 800 milhões de reais por mês, seu corpo técnico trabalha efetivamente até mesmo com falta de pessoal, suas metas estão bem definidas e delineadas, seus indicadores de qualidade estão melhorando muito, claro com exceção da satisfação do cliente que a campanha da mídia não sei se paga para isto, para justificar a sua venda, joga sempre a empresa para baixo e só noticia fatos ruins e isolados, por quê vender a CELG?” O povo goiano não pode ser iludido e deixar a empresa pública receber o papel de vilã e que somente gera prejuízos ou é ineficiente porque os fatos evidenciam o contrário, e os problemas que ela teve foi se sacrificando em prol da população de Goiás. Agora com a tarifa equacionada e com os fortes indicativos de recuperação da CELG temos de lutar para que a mesma permaneça como patrimônio público e que certamente com planejamento e uma administração profissional volte a ser uma das melhores distribuidoras do Brasil. Salvem a CELG S/A!
Gerson Tertuliano Presidente do Senge-GO e Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho
SENGE Jovem
Sistema Sindical é tema de palestras para acadêmicos Jovens acompanharam com atenção como se estrutura o SENGE-GO
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ART!
ando continuidade à estruturação do SENGE Jovem e com a finalidade de apresentar o sistema sindical para os acadêmicos, o presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano e o diretor Cláudio Henrique Bezerra Azevedo realizaram no dia 27 de julho uma palestra com os principais objetivos: - Apresentar a missão do Sindicato dos Engenheiros - Qual é o objetivo principal da entidade - Principais atividades sindicais realizadas - Benefícios oferecidos pelo Sindicato - Estrutura da entidade - Principais leis de interesse dos profissionais - A diferença das contribuições: Associativa e Sindical No início da palestra, Tertuliano disse sobre a importância da academia dentro do SENGE desejando boas vindas a todos e que espera que a turma nova faça acontecer dentro do movimento sindical. “Vamos ter uma equipe de apoio para orientá-los e uma série de atividades, até porque todas as providências para implantação do SENGE Jovem foram atendidas. E para entender o que é o mundo sindical temos que saber a missão do SENGE é a de representar os profissionais da área tecnológica de nível superior na sociedade, na defesa
dos seus interesses coletivos, interagindo com ela e participando dos movimentos e debates pertinentes à categoria,” explicou ele. Cláudio acentuou a ideia do que o Sindicato pode oferecer aos estudantes a partir do conhecimento de como ele funciona. “Temos muito a oferecer durante a vida acadêmica de vocês,” ressaltou. Explicando que o objetivo principal do SENGE é defender os interesses individuais e coletivos dos engenheiros de todas as modalidades, agrônomos, geólogos, geógrafos e afins dando apoio, orientação e capacitação, o presidente Tertuliano abordou sobre os convênios e a possibilidade de integração dos acadêmicos no plano de saúde oferecendo assim mais um importante benefício. “Temos que lembrar também que a atuação do Sindicato dos Engenheiros é diferente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás, o Crea,” observou Azevedo. Foi apresentada a estruturação organizacional onde o diretor responsável pelo SENGE Jovem ficou a cargo do diretor, engenheiro eletricista Cláudio Henrique. Quanto à estruturação do projeto Senge Jovem, também foi apresentado o presidente e vice-presidente, e as diretorias denominadas como de Relações Acadêmicas, Relações Públicas e Relações Institucionais. Atentos às explicações, os acadêmicos puderam sanar suas dúvidas com a apresentação do presidente do SENGE Jovem, Luca Gontijo entregando uma cópia impressa do Regimento Interno do projeto a cada ouvinte. “O SENGE Jovem veio para promover a liderança por
meio do sistema sindical, preparando vocês e os demais que iremos angariar para uma ativa representação perante os órgãos públicos e no meio político. Ele também proporcionará oportunidades de formação contínua aos jovens profissionais, participação em eventos acadêmicos para a promoção da classe profissional, interação com as instituições de ensino, promoção e inserção no Fórum de Lideranças Jovens de Goiás assim como continuar com seu espaço exclusivo do jovem e futuro profissional nas divulgações do SENGE, como a revista mensal,” salientou. Em sua palestra, o presidente do SENGE Jovem apresentou as metas voltadas para a infraestrutura (organização da sala de diretoria para reuniões dos membros), pré-lançamento (capacitar os novos diretores para o cargo através de duas palestras), coquetel de apresentação, engajar membros para filiação e composição das diretorias, participar de eventos acadêmicos, desenvolver um ciclo de palestras mensal para capacitar os membros filiados e futuros profissionais, desenvolver plano de parceria/evento/patrocínio, criação de um evento do SENGE Jovem, integração da equipe, assim como a confraternização de final de ano. “Temos metas para o segundo semestre de 2015 e precisamos de jovens para nos ajudar que tenham espírito sindical para conquistar novos filiados e caso tenham interesse estaremos aqui para ajudá-los,” disse Luca Gontijo. Após a interação e aprendizado foi servido um lanche aos participantes para que pudessem se confraternizar e trocarem ideias.
Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação. www.senge-go.org.br
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Reunião no Sinduscon
Salário de Engenheiros e Arquitetos é pauta de reunião no Sinduscon Objetivo do encontro foi solicitar apoio e parcerias visando a valorização técnica dos profissionais da Prefeitura de Goiânia
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SENGE vem buscando parcerias com as entidades para a questão salarial dos engenheiros e arquitetos da Prefeitura de Goiânia e no dia 28 de julho, o presidente da entidade, Gerson Tertuliano esteve presente com os diretores Catão Maranhão Filho e Alexandre Vieira Moura numa reunião realizada na sede do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO), com o presidente Carlos Alberto de Paula Moura Júnior. Na ocasião estiveram presentes também o presidente do SICOOB Engecred-GO, Luis Alberto Pereira e o vice-presidente da Associação Goiana das Empresas de Engenharia (AGE), Sérgio Murilo Leandro Costa. O presidente do SENGE apresentou as razões da visita e reforçou sobre a necessidade extrema de se resolver a questão salarial dos Engenheiros e Arquitetos da Prefeitura, que hoje recebem um salário extremamente baixo em relação ao mercado e ao que preceitua a lei 4950 A que dispõe sobre o salário, luta esta que já se arrasta há mais de 5 anos e que pode
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em muitos casos causar em parte dos servidores a desmotivação que leva ao estado de letargia e mal funcionamento dos vários setores da prefeitura com destaque aqueles ligados à área técnica. “A Prefeitura tem um quadro técnico excelente e os profissionais que estão lá são muito competentes. E precisamos resolver esta situação calamitosa de salário mostrando a valorização técnica e encaminhando a preocupação ao prefeito,” explicou. Ele também informou sobre o trabalho junto à Câmara Municipal de Goiânia que tem o apoio do vereador Paulo Magalhães que entrou na luta pelos engenheiros e arquitetos. Foram entregues dois documentos ao presidente do Sinduscon como a Carta à Câmara Municipal de Goiânia elaborada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Prefeitura de Goiânia (AEAP) que reconhece a capital pela qualidade de vida que propicia, arborizada e privilegiada em diversos segmentos, porém sofre de um apoio técnico, falta de planejamento urbano e da valorização profissional para que a tarefa de vitalidade seja cumprida
e não se desenvolva um caos urbano. O outro documento refere-se à uma cópia de minuta do Plano de Cargos de Carreiras e Vencimentos elaborado pelas instituições responsáveis pela defesa dos engenheiros e arquitetos que foi entregue também na administração da prefeitura para análise. Carlos Alberto ouviu todas as explicações e ressaltou que acha errado e vergonhoso para a classe toda um engenheiro da prefeitura ganhar R$1300. “Precisamos defender o engenheiro, reativar o Fórum da Engenharia e definir qual estratégia iremos utilizar na busca desta solução salarial,” disse. O diretor do SENGE, Alexandre Moura explicou que o salário dos Analistas em Obras e Urbanismo da Prefeitura está muito aquém do piso mínimo das categorias e do seu valor de mercado. Apontou cerca de quinze trabalhos desenvolvidos, tais como análise de projetos nas áreas de equipamentos públicos, pavimentação asfáltica, drenagem pluvial, sinalização viária, parques, viadutos, pontes, elaboração de Planos Diretores, de Drenagens, Zoneamento Urbano/Rural entre tantos outros que poderiam ter grande agilidade e benefícios a coletividade se houvessem engenheiros suficientes e valorizados para desenvolver estes projetos. Enfatizou também que todos esses serviços que colocaram descritos na Carta é necessária a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART valendo ressaltar que seus técnicos respondem civil e criminalmente pelas obrigações assumidas e pela emissão de documentos técnicos encaminhados aos órgãos de fiscalização e controle. “Atualmente esses serviços não estão sendo executados por estes analistas comprometendo o desenvolvimento dos trabalhos,” alerta. A explicação da Carta reflete que além da desmotivação e evasão dos profissionais existe uma ausência de profissionais habilitados causando assim prejuízos técnicos e financeiros à própria administração com valores substanciais que são perdidos na captação de recursos junto aos órgãos federais, à falta de projetos e outros exemplos.
Trabalho Wanderlino
Diretor do SENGE-GO ressalta em TCC sobre a Engenharia de Segurança do Trabalho e quem pode exercê-la O artigo feito pelo diretor, geólogo Wanderlino Teixeira de Carvalho contou com a orientadora pelo RTG, Delaine de Sousa Silva Álvares e mostra o assunto sob enfoque jurídico
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rofissional sempre atuante no movimento sindical e tantas áreas importantes para o país, o diretor do SENGE-GO, Wanderlino Teixeira coloca à disposição de todos e socializa seu artigo intitulado “Engenharia de Segurança do Trabalho: Quem pode exercê-la?” a todos que quiserem um pouco mais de contribuição e conhecimento nas suas vidas profissionais. O artigo constitui o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Pós-Graduação lato sensu de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho ministrado pela RTG Especialização e analisa a área sob enfoque jurídico com o objetivo de definir quem pode exercê-la profissionalmente, tendo como a base a legislação profissional que a regulamentou. As questões inquietantes realizadas pelo autor são esclarecidas no desenrolar do trabalho, tais como “É o engenheiro de Segurança do Trabalho produto de uma especiali-
zação ou ele constitui uma nova profissão regulamentada? A elaboração de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA por qualquer pessoa trás prejuízos para os trabalhadores? O cargo de AuditorFiscal do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE é privativo do engenheiro de segurança do trabalho? A perícia de acidente do trabalho é privativa do engenheiro de segurança do trabalho?” O SENGE-GO está à disposição do profissional para a possível divulgação e publicação do trabalho. Agradecemos ao conselheiro do SENGE no Crea, engenheiro de segurança do trabalho, Flávio de Souza Fernandes por nos disponibilizar o material. E para quem tiver interesse em lê-lo, basta encaminhar um e-mail para jornalismosengego@gmail.com solicitando-o para que com a autorização do autor
possamos aumentar ainda mais os nossos conhecimentos na área. Lembrando que o artigo foi encaminhado a todos os diretores e conselheiros da entidade.
CPRM
CPRM realiza treinamento na sede do SENGE-GO O encontro está na programação de treinamentos para engenheiros e geólogos
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os dias 06 e 07 de agosto, o auditório do SENGE-GO foi palco para a realização do curso “Datação Isotópica e Isótopos Estáveis” ministrado pela Dra. Joseneusa Brilhante Rodrigues que é pesquisadora em Geociências do Serviço Geológico do Brasil – CPRM (Sede Brasília). Esteve presente no
evento o diretor vice-presidente do SENGEGO, geólogo Antônio Augusto Soares Frasca. O local foi solicitado pelo superintendente regional da CPRM Goiânia, Luiz Fernando Magalhães que tem estreitado a relação da CPRM com o SENGE e tem forte parceria com nossa entidade e sempre realiza encontros para os profissionais lotados na sua superintendência. www.senge-go.org.br
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Jogo Rápido
Curso Perícias Judiciais em Goiânia
Ferramenta reduz prazo médio das construções A ferramenta que está fazendo sucesso nas obras otimizando o tempo e os custos é a perna mecânica, que permite maior mobilidade ao funcionário e garante maior estabilidade, pois os pés emborrachados impedem que o operário escorregue e se acidente. As construtoras têm buscado novas maneiras de desenvolver empreendimentos imobiliários utilizando a tecnologia para que a entrega seja feita até mesmo antes do prazo estipulado. E esta novidade chegou aos canteiros de obras de Goiás podendo ser encontrada na obra do Chateau Marista LifeStyle, da EBM Desenvolvimento Imobiliário.
Período:
01 a 04 de dezembro de 2015
Local:
Auditório do Sinduscon (Rua João de Abreu, 427, Setor Oeste)
Ela auxilia na precisão e rapidez durante a execução das tarefas substituindo os andaimes na parte interna da construção. E dentre as principais atividades com seu uso estão os serviços de acabamento que compreendem lixamento e pintura, aplicação de reboco, gesso, dry wall e diversos arremates. O gerente de obra da EBM, Cláudio Eduardo Pinheiro explica que a ferramenta representa uma grande vantagem para a conclusão da obra e com a perna mecânica o funcionário não precisa mais ficar subindo e descendo de um andaime reduzindo o risco de acidentes e dando agilidade.
Carga Horária:
15 horas distribuídas em quatro dias
Desconto:
10% para filiados do SENGE. Mais informações: http://bit.ly/1IHXDsM
Para operar a novidade, o funcionário passa por um treinamento a fim de se familiarizar com o equipamento e operá-lo de forma adequada.
Assine a Petição contra o PL 1016/2015 Engenheiros agrônomos que queiram defender a sua profissão devem assinar a petição pública que retira atribuições destes profissionais. O Projeto de Lei (PL) 1016/2015 que tramita na Câmara dos Deputados é de autoria da Deputada Federal Júlia Marinho. Para assinar, acesse: http://www. peticaopublica.com.br/psign. aspx?pi=BR82803. Aqui você também conhece mais sobre o PL.
Goiânia está entre as cidades com maior valorização imobiliária A EBM Desenvolvimento Imobiliário é uma das parceiras do SENGE-GO e divulgou com orientação dos dados do Portal VivaReal que a capital goiana figura entre as seis cidades que apresentam valorização real para venda de imóveis nos primeiros meses deste ano. Explicando, a comparação entre o primeiro e o segundo trimestres, o preço médio na capital passou de R$3.759 para R$3.839. O aumento de 2, 12% acima do IPCA acumulado para o segundo trimestre de 2015 é de 2, 01%. Os dados mostram 30 cidades em diferentes regiões do Brasil e mais de 3 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. Fernando Razuk que é diretor de Pesquisas da Ademi-GO e diretor de Incorporação da EBM afirmou que os preços em Goiânia estão sempre em crescimento e o mercado local pratica um dos preços médios por m² mais baixos do país, o que confere a perspectiva de ascensão na área. Concluiu que mesmo com a crise, o investimento imobiliário continua um bom negócio e que os juros de financiamentos imobiliários continuam um dos mais baixos do Brasil e atraentes, principalmente se foram comparados com os de cartão de crédito.
Serviços oferecidos pelo Senge Atendimento Odontológico (Local: Sede do Sindicato) Adultos: Atendimento às terças e quintas-feiras, (Clínico Geral) mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181 Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica): Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181
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ais Villa Office é o m novo parceiro do SENGE-GO
filiados (as) do A Villa Office chega aos a de negócios áre na ão est SENGE que e é um escritório para acrescentar já qu ou coworking do virtual, compartilha ento sem am eit rov ap que garante s. cio desperdí raestrutura O objetivo é oferecer inf reduzidos tos cus de trabalho com ção de ten nu ma à os rad se compa ivos. A lus escritórios formais e exc 10% no uso de nto sco parceria oferece de taxa de adesão na de salas e isenção na plano mensal. aquisição de qualquer (a) do SENGE Assim, o (a) associado tes planos. uin seg os pode optar pel fNR4 Acesse: http://bit.ly/1Is
Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária (Local: Sede do Sindicato) Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181 Convênios com desconto Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas, Terapia Cognitiva Comportamental e Laboratórios Plano de Saúde Unimed Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181
*Os atendimentos serão realizados com tabela própria
SINDIAGRI
Conquista
Sindicatos denunciam EMATER por Ato Atentatório ao Patrimônio Público A denúncia se refere ao processo de transferência de sua “Estação Experimental” localizada em Senador Canedo para a cidade de Araçu
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presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Público Agrícola do Estado de Goiás (SINDIAGRI-GO), Jeovano Bortolotte Xavier formalizaram uma denúncia no dia 22 de julho em face da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa AgropecuáriaEMATER por Ato Atentatório ao Patrimônio Público. A Agência com autorização do governador deu início ao processo para transferência de sua “Estação Experimental” localizada no município de Senador Canedo para o município de Araçu-GO. Esta transferência causará incalculáveis prejuízos à agricultura goiana e por consequência extinção da “Estação Experimental” que se encontra numa área que possui 97% de seu solo e vegetação em Campo, Campo Cerrado e Cerrado bastante representativa do estado de Goiás segundo dados do projeto MAPA RADAM Brasil de 1981. Os Sindicatos denunciantes defendem que a área de Araçu seja
agregada ao patrimônio da denunciada para que seja aproveitada como campo de produção e multiplicação de sementes destinadas aos produtores rurais do estado. Porém, para a pesquisa, a área não possui as condições necessárias porque possui apenas uma faixa de solo fértil que não representa a atual situação dos produtores rurais goianos e inviabilizará toda a atividade de pesquisa. A denúncia encaminhada ao Procurador Geral de Justiça do Estado de Goiás mostra o prejuízo ao patrimônio público com informações relevantes para apuração e aplicação das medidas cabíveis e até judiciais. Em resposta ao presidente do SENGE, a secretária da chefia de gabinete do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Neuraci Muniz da Rocha explica que por ordem da promotora de Justiça, Ana Maria Rodrigues da Cunha o assunto foi encaminhado à Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Goiânia no dia 06 de agosto para conhecimento e providências pertinentes ao caso.
SENGE conquista vitória em benefício da categoria CELG concede pagamento da complementação a partir deste mês
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Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGEGO) conquistou uma vitória em benefício da categoria sobre a complementação salarial concedida pela CELG. A diretoria da empresa aprovou a complementação da Lei 4.950A que será paga aos trabalhadores no cargo de Analista Técnico que se encontram abaixo de 8, 5 salários mínimos fazendo com que o salário base mais esta complementação some o total avaliado. O pagamento da complementação se fará pela data retroativa à data de admissão individual de cada Analista Técnico em três parcelas iguais a partir do dia 01 de agosto deste ano. E para aqueles que já eram empregados e alteraram o cargo/ função para analista através da aprovação no concurso público da CELG D de 2014, a data válida será a de mudança realizada. O presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano parabeniza toda a direção do Sindicato e da CELG pela conquista em prol da valorização da categoria. “Parabenizo em especial também a nós engenheiros que participamos direta ou indiretamente desta conquista que é de todos. E isto é um exemplo claro de que formamos uma engenharia forte para o estado de Goiás,” afirma.
www.senge-go.org.br
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Encontro com o Prefeito de Goiânia
Não à pr Não à privatização
Goiânia realiza Nacional em D Entidades de todo o Brasil, movimentos sociais e sindicais e trabalhadores da CELG estiveram presentes na luta contra a privatização do setor
SENGE participa de reunião com prefeito de Goiânia Paulo Garcia reafirmou o compromisso para implantação em 2016 do Plano de Cargos de Carreiras e Vencimentos elaborado pelas entidades
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o dia 31 de julho, representantes do SENGE e do SARQ com o apoio do vereador Paulo Magalhães estiveram presentes num encontro com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia para apresentarem o Plano de Cargos de Carreiras e Vencimentos elaborado pelas entidades em prol dos engenheiros e arquitetos que estão recebendo um salário aquém do mercado. Na ocasião o prefeito disse que para este ano a Prefeitura não teria condições, mas que para o ano que vem a solicitação seria atendida como um compromisso resgatado. O presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano apresentou o plano com orientações do diretor da entidade, engenheiro civil Alexandre Moura que citou uma das propostas de melhorias e as contrapartidas que a prefeitura teria com
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os engenheiros e arquitetos motivados e remunerados decentemente. Isto reflete numa economia de 20% de contratações de mão de obra externa e um incremento de valorização das categorias. Ficou definido um aperfeiçoamento do projeto e a constituição de uma equipe com líderes da Engenharia, Arquitetura e da Prefeitura para operacionalizar o Plano de Cargos e Remuneração sendo que na oportunidade também ocorreu uma reunião preliminar com o Eng. Paulo César, chefe de gabinete do prefeito para tratar do assunto.
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ara defender o setor elétrico da privatização, principalmente a empresa pública CELG, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGE-GO) esteve presente junto com entidades de todo o Brasil, movimentos sociais, sindicais e trabalhadores da empresa no dia 30 de julho, no lançamento do Movimento em Defesa do Setor Elétrico. O ato começou a partir das 10h, na Praça do Bandeirante e seguiu com a realização de uma caminhada até à porta da CELG, localizada no Jardim Goiás. As explicações sobre o Movimento foram apresentadas em palanque armado na praça onde ocorreu a concentração e também repetido durante todo o trajeto. Representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (Stiueg) idealizaram o lançamento e em parceria com políticos que abraçam a causa apresentaram à sociedade os motivos da não privatização da maior empresa pública de Goiás. Todos se manifestaram sobre a causa do problema e que a venda não oferece uma solução para o setor elétrico, pois acarretará muito menos qualidade dos serviços. Após à chegada na sede da empresa, os manifestantes participaram de um almoço e realizaram uma corrente em forma de abraço simbolizando a proteção do patrimônio da sociedade goiana. Os organizadores do lançamento informaram que este foi o início de um movimento que irá acontecer em outras capitais brasileiras.
rivatização
o Lançamento do Movimento efesa do Setor Elétrico
Não à privatização da CELG O movimento em prol da Energia para todos e Privatizar não é a solução tem uma página na rede social Facebook cujo nome é “Não à privatização da CELG”. Para quem quiser acompanhar as notícias, chamadas para o movimento, fotos pode acessar e curtir: https://www.facebook.com/celgpublica
Notícias do Setor Elétrico CELG é a primeira concessionária a implementar aplicativo inteligente para medição de energia A primeira companhia a implementar o CAS Hemera MOBii que é um aplicativo Android com módulo de gerenciamento Web que oferece às concessionárias de energia a automatização do processo de coleta das leituras de medição de energia elétrica nas unidades consumidoras do grupo A será a CELG. A solução está em processo de homologação e iniciará suas operações ainda este ano. De acordo com o gerente de medição da CELG D, Ednaldo A. Flores, o objetivo é obter um processo mais enxuto e assertivo na coleta de dados dos medidores por parte dos leituristas através da sua automatização e com isso será possível estabelecer uma gestão operacional mais eficiente realizando a parametrização pelo celular, evitando a necessidade de visitas periódicas às unidades consumidoras eliminando assim o custo. O Hemera MOBii foi criado para reduzir o tempo durante a realização de trabalhos em campo e agregar serviços. Ele pode ser instalado em qualquer aparelho de comunicação inteligente como tablets e smartphones que operam com sistema Android e comunicação Bluetooth. Segundo o presidente da CAS Tecnologia que apresentou esta novidade ao mercado de energia elétrica, Welson Jacometti, com o Hemera ele pode garantir uma melhor qualidade e eficácia na coleta dos dados reduzindo custos e integrando sistemas e processos dos medidores THS, com enormes ganhos da empresa Celg e de toda a sociedade goiana.
Obras na subestação Anhanguera são inauguradas A CELG D terminou a realização de obras na subestação Anhanguera com a instalação de um transformador 138/13,8 kV, 33 000 kVA e três circuitos em 13,8 kV ampliando assim a disponibilidade de atendimento às novas cargas na região industrializada de Aparecida de Goiânia. Segundo informações da empresa além de garantir a melhoria na qualidade do suprimento ao perfil de tensão e dos indicadores de continuidade das cargas ali instaladas. Esta nova configuração nas redes de distribuição, a partir dos novos circuitos concede flexibilização de manobras quando da ocorrência de perdas em outras subestações e melhor repartição das cargas existentes ora alimentadas por outras subestações. Estudos do planejamento elétrico preveem para o ano que vem o início do projeto de nova subestação na região onde vários distritos industriais estão em fase de implantação. E este conjunto de obras atenderá o crescimento a médio prazo de Aparecida de Goiânia. Outra obra ampliada foi a primeira etapa da subestação Rio Vermelho localizada no município de Luziânia com a energização de um transformador de força 138/13,8 kV, 33.000 kVA juntamente com dois circuitos alimentadores. Comissão em defesa da CELG se reúne com advogado No dia 04 de agosto representantes da Comissão em defesa da CELG se reuniram na sede do Sindicato dos Engenheiros,
em Goiânia, com o escritório Advocacia Garcez de Brasília para estabelecer a assinatura de contrato para que o escritório promova as ações jurídicas cabíveis visando o impedimento da privatização da Celg . O presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano recepcionou os participantes dando boas vindas e colocando o SENGE sempre à disposição para qualquer reunião que for necessária. Dando seguimento, o Assessor Parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho falou sobre as parcerias políticas na luta pela energia barata e de qualidade, recomendando a necessidade das entidades e movimentos sociais de alinhar forças para fazer frente ao movimento privacionista que tomou conta do setor elétrico, principalmente na Eletrobrás. Após discursarem em defesa da empresa e ouvirem a explicação do advogado, Toninho disse que é preciso fazer uma interlocução com os parlamentares buscando portas para uma articulação de uma Frente Parlamentar. “É preciso que alguém fale em nome dos empregados da empresa, fazer um levantamento dos parlamentares a favor do setor elétrico, técnicos da área e se pronunciarem ainda através de artigos,” sugeriu ele. Ao final do encontro ficou definida a contratação do escritório “Advocacia Garcez” e do consultor parlamentar Toninho do Diap para trabalharem na questão da defesa jurídica da Celg Pública.
www.senge-go.org.br
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FOTO: Infraero
Aeroporto de Goiânia
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a década de 30 surgiu o primeiro aeroporto de Goiânia e no mês que vem completa-se 60 anos que um novo sítio aeroportuário com infraestrutura que atendesse às aeronaves mais modernas e a crescente demanda de cargas e passageiros foi disponibilizado na capital através do decreto Nº 37.851, de 02 de setembro de 1955 segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero. O novo terminal de passageiros vai oferecer uma estrutura compatível com este crescimento da aviação na região proporcionando conforto e praticidade a todos os usuários que necessitam se deslocar para outros lugares para viagens de trabalho, lazer, negócios, estudos. Atualmente, da parte da Infraero 12 engenheiros sendo oito (8) civis, dois (2) mecânicos e dois (2) eletricistas completam o time de profissionais que trabalham na obra que terá dois andares e 34, 1 mil m² que abrigarão quatro pontes de embarque, 23 balcões de check-in, 11 elevadores, quatro escadas rolantes, três esteiras de restituição de bagagem e sete canais de inspeção (raio-x e detector de metal). De acordo com a Infraero quando a obra estiver concluída, o novo terminal receberá até 9, 8 milhões de passageiros ao ano. A execução da obra já chegou a 94, 15% em junho deste ano, e está em fase de finalização das fundações e instalação das pontes de embarque, conclusão da obra do tanque de termo acumulação do sistema de ar condicionado, água potável e de reúso, e instalação e testes dos sistemas eletrônicos, elétricos, e mecânicos e de equipamentos. Já os serviços de infraestrutura que se iniciaram em abril correspondem a 16, 86% de execução e estão com serviços adiantados ou rigorosamente dentro do cronograma nas seguintes fases:
Onde tem obra
a Engenharia se faz presente O crescimento da aviação chegou ao Estado de Goiás com a obra do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Goiânia • Terraplenagem do sistema viário • Execução da macrodrenagem • Execução das travessias das pistas de taxiamento • Início da pavimentação da pista de taxiamento “J” A Infraero informou que a conclusão dos serviços no terminal de passageiros depende da execução de outros trabalhos nas obras e infraestrutura já que elas são integradas. A parte de infraestrutura compreende serviços de Engenharia e está no estacionamento, pátio das aeronaves e vias de acesso. Em todo o canteiro de obras tem a presença dos engenheiros. Os volumes dispendidos na obra em relação a concreto, estrutura metálica, terraplenagem podem ser conferidos na tabela abaixo. Sobre as instalações de água e esgoto, energia e incêndio segundo informações da Infraero, elas são executadas conforme os
respectivos projetos de Engenharia os quais foram submetidos e aprovados pela Saneago, CELG D e Corpo de Bombeiros local. Mesmo com a promessa de que ele seria entregue em novembro deste ano e especulação da mídia goiana, a Infraero e o consórcio estão revisando seus planejamentos em função dos ajustes no orçamento do Governo Federal e ressaltam que as obras de Goiânia foram avaliadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e liberadas pelo órgão para serem concluídas até abril do ano que vem conforme previsto na emissão de ordem de serviço da infraestrutura de abril de 2015. O que importa é que onde tem obra a Engenharia se faz presente com a competência dos seus profissionais, responsabilidade e atuação dentro dos parâmetros éticos, efetivos e técnicos. Nosso reconhecimento aos profissionais que atuam direta ou indiretamente neste arrojado projeto de Engenharia moderna e nossos sinceros parabéns.
ESTRUTURA DE CONCRETO TPS (fck=40Mpa) m³ 1.000 PÁTIO DE AERONAVES - concreto (fck35, 0 Mpa) m³ 13.000 ESTRUTURA METÁLICA (aço SAC 41) Kg 1.160.000 PAVIMENTAÇÃO (CBUQ) t 132.000 TERRAPLENAGEM m³ 1.000.000 BANCO DE DUTOS m 8.000 fonte: Infraero
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Revista Senge | Agosto 2015
Pesquisa Ambiental
Trabalho sobre aplicação da Resolução 307 do CONAMA será exposto no VIII SBEA A conselheira do SENGE no Crea, Samantha Moreira apresentará artigo em forma de pôster em Curitiba no mês de setembro
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e 04 a 08 de setembro acontece a oitava edição do Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental (SBEA), na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba. E para trilhar este caminho que explica os desafios do futuro do profissional e o exercício da profissão, a conselheira do SENGE no Crea-GO, engenheira civil, professora da Uni-Anhanguera Samantha Junqueira Moreira assumiu a missão de expor no evento, a importante ação desenvolvida por ela e pelos autores, Fabiano Lino do Amaral, Luiz Erlan Caetano Júnior, Taina Peixoto Diniz Linhares, Maria de Jesus Gomides, Marcelus Isaac Lemos e Arnaldo Baena Moreira com a orientação da professora da PUC-GO, e titular na Faculdade Araguaia, doutora em Estruturas e Construção Civil, engenheira agrícola, Cecília de Castro Bolina. Intitulado como “Aplicação da Resolução 307 do CONAMA em construtoras da Região Metropolitana de Goiânia”, o trabalho mostra que a maior parte dos resíduos da construção civil gerado no país provém de eventos informais como pequenas obras de construção, reformas e demolições. E que a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) Nº 307-2002 tem como objetivo regulamentar os resíduos sólidos na construção civil para minimizar os impactos ambientais e adotar medidas de controle quanto à geração de resíduos como a reutilização ou reciclagem e quando é inviável a destinação final. “A principal motivação que tivemos para realizar o trabalho foi a quantidade de resíduos gerados na construção civil espelhada no estudo de caso realizado pelo
professor Osmar Mendes que também é coordenador da Engenharia Ambiental na PUC-GO. E a Universidade tem esta preocupação como tema até pelos exemplos de coleta seletiva com separação, reciclagem e um trabalho de consciência ambiental realizado pelos alunos com os funcionários da faxina que com a venda serve de complementação salarial para eles, ” explica Cecília sobre a delimitação do tema. Uma observação feita pela professora orientadora foi que a Engenharia Ambiental não pode trabalhar longe da Engenharia Civil, o que é uma das preocupações do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO). A metodologia utilizada no trabalho foi a aplicação de um questionário com 22 perguntas estruturadas (fechadas) e semi-estruturadas (abertas e fechadas) nas construtoras definidas como A e D consideradas de pequeno porte e B e C de grande porte. Os autores explicaram que a sociedade vem sofrendo com efeitos danosos causados pelo grande volume de resíduos gerados na construção civil. E com as toneladas geradas de materiais os problemas surgem quando não são reutilizados. Samantha lembrou que a parceria com a professora Cecília vem desde a faculdade quando ela foi sua primeira aluna de iniciação científica. “Neste trabalho os alunos da Cecília foram a campo colher as informações. Eu participei da banca de TCC 1 e 2 deles dando sugestões, apresentando meu ponto de vista pessoal e profissional. E para a minha apresentação no Simpósio me prontifiquei desde o início porque sou muito positiva e sonhadora em congressos. Acredito que apesar de ser um tema simples exige mui-
Samantha Junqueira Moreira, conselheira do SENGE no Crea-GO, engenheira civil e professora da Uni-Anhanguera ta fiscalização e empenho das construtoras, profissionais para que possamos conseguir reduzir os resíduos,” afirma ela. Ela disse que como conselheira vê o papel do SENGE como importantíssimo em defender não somente os profissionais, mas o futuro deles. “A partir do momento que temos essa preocupação ambiental trazemos boas expectativas para a nossa profissão. O SENGE tem que continuar abraçando a ideia, divulgando aos sindicalizados para que se torne uma corrente,” ressalta Samantha. Como objetivos específicos o trabalho teve que analisar a destinação final dos resíduos sólidos das construtoras, verificar a aplicação de reutilização e reciclagem e ponderar por meio do questionário a aplicação da Resolução apresentando os resíduos de construção civil classificados de acordo com o CONAMA em quatro classes: • Classe A: reutilizáveis ou recicláveis • Classe B: recicláveis para outras destinações como plásticos, papel, papelão, metais, vidros e madeiras • Classe C: resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem, recuperação como produtos vindos do gesso • Classe D: perigosos oriundos de construção como tintas, solventes, óleos, etc. Leia a matéria na íntegra no site: www.senge-go.org.br www.senge-go.org.br
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FNE Inovar rumo ao desenvolvimento Murilo Celso de Campos Pinheiro
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m aspecto essencial do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” (www. crescebrasil.org.br) é a ênfase dada à importância da ciência, tecnologia e inovação na busca de um projeto de crescimento para o País. O tema, que faz parte da proposta da FNE desde o seu lançamento, inicialmente não constava do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) proposto pelo governo. A falha foi corrigida após ter sido apontada pela nossa federação e C, T & I entraram na agenda da expansão econômica. Passados nove anos do lançamento do “Cresce Brasil” e oito de vigência do PAC, o País experimentou um ciclo positivo de expansão de investimentos, geração de emprego e aumento da renda do trabalhador, mas se vê hoje novamente diante de uma crise econômica – agravada pelas turbulências políticas –, para a qual ainda não se vislumbra saída. Nós, os engenheiros brasileiros, que temos entre nossas bandeiras essenciais o desenvolvimento nacional, vimos defendendo que o enfrentamento da situação não se dê de forma a desestimular a produção. Não nos parece que a velha e surrada fórmula de buscar agradar ao mercado financeiro vá nos garantir a superação das dificuldades. Até agora, as altas taxas de juros não serviram para reduzir a inflação, e o ajuste fiscal vem se mostrando inútil diante do aumento do serviço da dívida. Pelo contrário, é preciso agir para assegurar a sustentação da economia real do País e, principalmente, o emprego dos brasileiros. Isso era verdade em 2006, quando ousa-
mos afirmar que seria possível alcançar um incremento do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 6% ao ano, e continua valendo hoje, apesar das dificuldades internas e do grave cenário global. Na mesma lógica, é essencial que mantenhamos na nossa pauta a importância de se investir em C, T & I, pois é necessário não só recuperar a indústria brasileira, que sofre um precoce encolhimento, como torná-la competitiva. Nossa convicção quanto a isso traduzse de forma concreta na criação do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), que tem como entidade mantenedora o Seesp, e deu início neste ano ao primeiro curso de graduação em Engenharia de Inovação. A meta é, lançando mão de uma proposta de aprendizagem avançada, formar profissionais multiespecialistas que, independentemente da área em que atuem, estejam aptos a inovar, seja como empregados ou à frente de empreendimentos próprios. O esforço de pesquisa e desenvolvimento feito nas universidades segue sendo essencial e precisa ser
ampliado. No entanto, é importante também que essa dinâmica esteja presente de forma decisiva nas empresas, inclusive nas micro e pequenas. Esse é o caminho para se produzir mais e melhor e aumentar a lucratividade. Nesse pacote está incluída a necessidade de se qualificar e valorizar a mão de obra, bem ao contrário do que defendem alguns, para quem o caminho da lucratividade é a precarização. Portanto, é impreterível também que haja um sistema estabelecido de educação continuada aos profissionais. Uma proposta interessante nesse sentido (http:// goo.gl/boLJ60) foi elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), entidade que também congrega os engenheiros brasileiros e atua fortemente pela construção de um país desenvolvido, justo e soberano.
Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da FNE e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU)
FILIADA A
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