Setembro 2015
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Abraço simbólico em defesa da joia dos goianos
O ato aconteceu no dia 15 de setembro e contou com presenças como a do Senador Ronaldo Caiado (DEM), deputado estadual José Nelto (PMDB), jornalista Pinheiro Salles que participaram do momento histórico. Pág. 10
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Posses na Engenharia movimentam o setor de Saneamento
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Campo Grande prepara o IX CONSE que é o maior congresso de engenheiros
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SENGE Jovem na ativa neste segundo semestre de 2015
Retranca Expediente
Órgão de divulgação do Sindicato dos Engenheiros de Goiás
Presidente Gerson Tertuliano Eng. Eletricista primeiro vice-presidente João Batista Tibiriçá Eng. Civil segundo vice-presidente Antônio Augusto Soares Frasca Geólogo primeiro secretário Cláudio Henrique B. Azevedo Eng. Eletricista segundo secretário Edson Melo Filizzola Eng. Civil primeiro tesoureiro José Augusto Lopes dos Santos Eng. Eletricista segundo tesoureiro Caio Antônio de Gusmão Eng. Civil SUPLENTE DIRETORIA Wanderlino T. de Carvalho Geólogo João Dib Filho Eng. Eletricista Ana Maria de Deus Eng. Eletricista Carla Silva Sena Eng. Eletricista Catão Maranhão Filho Eng. Civil José Luiz Barbosa Araújo Eng. Agrônomo Luiz Carlos Carneiro de Oliveira Eng. Eletricista Conselho Fiscal Eduardo James de Moraes Efetivo - Eng. Civil Alexandre Vieira Moura Efetivo - Eng. Civil Eduardo Joaquim de Sousa Efetivo - Eng. Civil Marcelo Emilio Monteiro Suplente - Eng. Agrônomo Harlan Brockes Tayer Suplente - Eng. Químico Marcos Rogério Nunes Suplente - Eng. Agrônomo Representantes junto à FNE Annibal Lacerda Margon Efetivo - Eng. Agrônomo João Soares Safatle Efetivo - Eng. Agrônomo Marcelo Pontes Pereira Suplente - Eng. Civil Antônio Henrique Capuzzo Martins Suplente - Eng. Civil produção Caroline Santana - Jornalista responsável Vinícius Alves - Projeto Gráfico e Diagramação Stylo Gráfica - Impressão
Triênio 2013/2016
Circulação gratuita entre os associados Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor Oeste, Goiânia-GO Telefones: 3251-8181 / 3251-8967 Email: senge-go@uol.com.br Site: www.senge-go.org.br Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.
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Palavra do presidente
É preciso escolher o melhor lado
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ou iniciar este editorial com um trecho retirado de um livro do Maquiavel que diz o seguinte: “Os homens mudam de senhor com prazer, pois acreditam que melhoraram; tal crença fá-los tomar as armas contra o antigo, cometendo um erro, pois veem depois, com experiência que pioraram” e vou tentar explicar o porquê. Hoje estamos vivendo um verdadeiro desmonte da organização dos trabalhadores, patrocinada pelo neoliberalismo sem precedentes e o pior, com apoio de grandes grupos de comunicação que massificam a informação divisionista no nosso dia a dia numa verdadeira lavagem cerebral. Os trabalhadores não podem ser enganados com o canto da sereia de que em nome de se salvar a pátria as mudanças devem ser feitas, mas notem, são todas em cima dos trabalhadores. Querem flexibilizar as leis trabalhistas e das relações do trabalho num discurso que vai aumentar a competitividade, mas quem tem que ser bombardeada é a nossa CLT que é tratada como um entrave e que está ultrapassada. A terceirização da atividade produtiva tão discutida no Projeto de Lei 4.330 ampliando a terceirização para todos os níveis, se aplicável regularizaria a predominância do subemprego, as contratações sem carteira assinada, a piora das condições de trabalho, a ampliação da jornada, a quebra do salário fixo e a total precarização da segurança no trabalho, mas mesmo assim, as centrais sindicais e a maioria dos trabalhadores estão cegos à esta vergonha que ainda pode vir a vingar. Voltando ao combate ao governo atual, os trabalhadores têm de no mínimo refletir como será nossa representação no cenário político, pois a bancada que luta pelos trabalhadores, e não se entenda por PT, hoje está reduzida a pouco mais de 90
parlamentares com tendência a diminuir e estamos caminhando para um cenário de que a troca nos levará a um governo onde não teremos a mínima chance de luta e sobreviverá apenas o pensamento neoliberal e de exploração do trabalho.Temos de refletir e os engenheiros formadores de opinião não podem deixar que os oportunistas do momento de fragilidade política de nosso país nos enganem, e deixar nossas conquistas serem cada vez mais tiradas, nossas empresas de engenharia cada vez mais sucateadas e escolhermos muito bem o lado que temos de apoiar para não nos arrependermos no futuro.
Gerson Tertuliano Presidente do Senge-GO e Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho
Posse ABES-GO
ABES-GO realiza cerimônia de posse da diretoria e conselhos
A engenheira, filiada do SENGE-GO, Lívia Maria Dias passou o comando para o doutor em Engenharia Civil, José Vicente Granato de Araújo abordando sobre sua excelente trajetória no cargo Confira os nomes que tomaram posse: Presidente
José Vicente Granato de Araújo Vice-Presidente
Wanderley Elias Perez
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a noite de quinta-feira, 20 de agosto, o salão de eventos do Clube de Engenharia de Goiás (CENG) recebeu convidados para a cerimônia de posse da diretoria e conselhos consultivo e fiscal para o biênio 2015-2017 da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - Seção Goiás. Lívia Maria Dias que estava na presidência passou o comando das atividades para o novo presidente empossado, engenheiro civil e também filiado do SENGE, José Vicente Granato de Araújo. Atuante de carreira na SANEAGO, ele faz parte da Superintendência de Estudos e Projetos tendo sido gerente em Hidrogeologia de 1986 a 2015. Araújo também é professor da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás (UFG) onde ministra aulas na graduação e pós-graduação. No início do seu discurso e dos trabalhos após rezar a oração do “Pai Nosso” Lívia disse sobre a satisfação em atuar com sua equipe e só tinha a agradecer à ABES. “No começo da minha gestão fizemos planejamento, tínhamos sonhos e cresci junto à lideranças, adquirindo contato pessoal e sei que a ABES tem as portas abertas com soluções palpáveis. A festa é para a equipe que chega e agradeço a cada um que construiu com trabalho tudo que envolve a força do Saneamento. Um exemplo de liderança é o vice-presidente do SENGE-GO, engenheiro
1ª Secretária
civil, João Batista Tibiriçá,” relatou. Lívia também afirmou sobre a competência, humildade e harmonia do novo gestor e que sentia orgulho da área de Saneamento dizendo que ela não era somente do engenheiro, mas do jornalista e sociedade em geral. De acordo com o novo presidente da Associação, a diretoria empossada é formada por profissionais altamente especializados nas áreas de Engenharia, Ciências Biológicas e Humanas com grande atuação em suas especialidades e são pertencentes aos quadros da SANEAGO, UFG, PUC, Instituto Federal de Goiás, e outras instituições públicas e privadas e de empresas ligadas ao setor de saneamento ambiental. Entrevistado pelo SENGE, ele esclareceu que inicia seu mandato com o desejo de continuar e aprimorar o trabalho de gestão anterior presidida pela Lívia na discussão sobre os assuntos que envolvam a ABES-GO para que ela se torne cada vez mais ouvida e respeitada nos fóruns de debate, emitindo opinião técnica, qualificada e quando solicitada, participar de grupos de trabalho e forças tarefas pelo Ministério Público Estadual. “Outra meta será a aproximação cada vez com a Academia, no desenvolvimento e disseminação dos conhecimentos que visem proporcionar a universalização do saneamento, principalmente nos locais mais carentes já que é uma das grandes missões da ABES,” observa.
Myriam Vieira de Carvalho Marins 2ª Secretária
Aparecida Maria Domingues Cunha 1º Tesoureiro
Divino Lázaro de Souza Aguiar 2º Tesoureiro
Giovanni Bretones Moura DIRETORES:
Godard Tedesco Vieira, Leda Lúcia Teixeira Portela, Paulo Sérgio Scalize e Roberta Vieira Nunes CONSELHO CONSULTIVO:
Dailson Ferreira Rodrigues, Diógenes Aires de Melo, Doralice Barros de Almeida, Henrique Luiz de Araújo Costa, Magno Antunes Lima Cupertino e Rosa Gonçalves Barros CONSELHO FISCAL:
Antônio Pasqualetto, Claudionor Francisco Guimarães Filho, Eraldo Henriques de Carvalho, Juliana Matos de Sousa, Osmar Mendes Ferreira e Rafaela Wolff de Pina REPRESENTANTES JUNTO AO CONSELHO DIRETOR NACIONAL
Lívia Maria Dias e a Conselheira do SENGE no Crea-GO, Mércia Luccas Resende
Estão nos planos de execução também o treinamento técnico e aperfeiçoamento profissional dos seus associados e o desenvolvimento do grupo dos jovens profissionais do Saneamento. Ainda estiveram presentes no evento os diretores do SENGE, engenheiro civil, Edson Melo Filizzola que compôs mesa, o engenheiro eletricista, Luiz Carlos Carneiro de Oliveira e o conselheiro do SENGE no Crea-GO, engenheiro civil, Fabrício Ribeiro. Confira no quadro acima os nomes que tomaram posse. www.senge-go.org.br
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Paralisação
Em defesa da joia dos goianos Trabalhadores do setor elétrico e contra as privatizações se reuniram em defesa da CELG
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s trabalhadores da CELG em Goiânia e do interior se reuniram no dia 24 de agosto para unir forças em prol da categoria e em defesa da joia mais preciosa dos goianos. Na luta pela empresa pública eles se mobilizaram no auditório para a prestação de contas e apresentação dos trabalhos do “Comitê Contra as Privatizações do Setor Elétrico”. Após este primeiro momento de transparência, os trabalhadores voltaram a se posicionar em fren-
te à empresa numa Assembleia Geral para reprovarem a proposta encaminhada oficialmente pela direção da CELG e para aprovar a paralisação geral do setor e outros estados que se deu a partir do dia 31. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG), os trabalhadores estão carregando nas costas as responsabilidades em manter de pé a empresa com esforço, compromisso e determinação para que
todos os usuários sejam atendidos com eficiência e qualidade. Mas as ações do governo do Estado são diferentes por não investir na CELG, insistir em quebrá-la e entregá-la para a privatização. O departamento jurídico contratado pelo Comitê reafirmou que o avançado processo da venda da CELG já apresenta irregularidades graves que serão contestadas.
DEP
II DEP aborda o versátil mercado de atuação da Engenharia
Vice-presidente do SENGE Jovem, Áquila Silva Levindo em sua explanação sobre o projeto, sistema sindical e contribuições ao setor
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onvidado a participar de mais uma edição de um evento que já se consagrou no meio acadêmico, o SENGE Jovem se mostra a cada dia mais participativo. O II Dia da Engenharia de Produção (DEP) teve como tema “O versátil mercado de atuação da Engenharia” e realizou palestras, mini-cursos, na área II da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) tendo na programação profissionais de diferentes especializações que discutiram assuntos relevantes e atuais para o conhecimento dos participantes. O acadêmico de Engenharia Ambiental e
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O SENGE Jovem contribuiu com a segunda edição do Dia da Engenharia de Produção aproximando acadêmico do sistema sindical Sanitária da UFG, vice-presidente do SENGE Jovem, Áquila Silva Levindo esteve presente no evento representando o projeto SENGE Jovem mostrando aos participantes como ele funciona, sobre os membros, diretorias e como participar. “O evento, realizado pela Academia do curso de Engenharia de Produção da PUC foi um sucesso. Se o objetivo era o de aproximar acadêmico ao sistema profissional através de palestras e workshops com profissionais de honra e experiência foi alcançado, porque os congressistas puderam avaliar as vitórias, derrotas e como os profissionais que ali estavam obtiveram êxito para reagir em meio a crises e
momentos que requerem estratégia,” analisou o vice-presidente do SENGE Jovem. As novidades desta edição além dos palestrantes convidados foi o sorteio de uma viagem voltada para o Turismo Industrial desenvolvido pela prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) e uma bolsa de estudos de um semestre numa escola de Inglês. Diante da sua apresentação, Levindo disse que a participação do SENGE Jovem como patrocinador representou a crença no jovem acadêmico e seu futuro profissional. “Tudo isso precisa estar inserido, desde a Academia até à situação do mercado de trabalho, e participando desses eventos pudemos compartilhar com os futuros engenheiros de produção todas as vantagens que o Sindicato dos Engenheiros oferece, além de expor a belíssima função do mesmo com a representatividade e voz da categoria frente à qualquer situação. Com isso ficamos felizes e honrados por contribuir com tal evento,” disse.
Posse ASES-GO
ASES empossa sua diretoria unindo categoria A Chapa União conta com profissionais empenhados em fortalecer a SANEAGO, valorizar e reconhecer o profissional
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o dia 28 de agosto, a Associação dos Engenheiros da Saneago (ASES) realizou no Clube de Engenharia em importante dia festivo a posse da sua diretoria formada pelos nomes abaixo. Presidente
Fábio Julian de Sousa Vice-Presidente
João Batista Tibiriça 1ª Secretária
Fernanda Lobo Macedo 2ª Secretária
Juliana de Oliveira Ramos 1º TesoureirA
Nayara Gracielle Dias 2º Tesoureiro
Octaviano Magalhães da Silva Neto Conselho Deliberativo:
Camila Dantas Lúcio Roncato, Cristiano Gonçalves de Araújo, Fabrício Ribeiro, Mauro Aparecido Lessa de Sousa e Mércia Luccas Resende Conselho Fiscal:
Attila Moraes Jardim Junior, Tania Pereira de Andrade Valeriano e Wendell Fredman Gomes e Carvalho Suplentes:
Érico Emílio Coelho, Edson Melo Filizzola
ART!
Dando destaque a importantes presenças que também fazem parte do SENGE-GO, a cerimônia de posse mostrou sobre a atuação dos membros da Associação os quais possuem um posicionamento técnico, preocupação com o Saneamento e a procura em sensibilizar governantes para fortalecer a Saneago.
O conselheiro do SENGE no Crea, engenheiro civil, Fabrício Ribeiro presidente que estava encerrando sua gestão, refletiu sobre sua responsabilidade quando na presidência da ASES relatando as melhorias obtidas para os profissionais como a discussão do Plano de Cargos e Salários, o piso salarial, criação do site, reformulação do Estatuto, apoio da diretoria e cursos de especialização. “Começa um novo ciclo com uma missão tão grande e agradeço a todos que contribuíram com a minha gestão. Parabenizo e agradeço também aos parceiros como SENGE-GO, Ministério Público, Crea, ABES e externo meu reconhecimento a eles que tanto nos ajudaram. Aproveito para dizer ao Fábio que assume o novo comando que pode contar comigo,” avaliou Ribeiro. A mesa composta por diversas autoridades saudou o novo presidente cumprimentando-o pelo novo cargo e na parceria em realizar juntos um excelente trabalho pelo Saneamento. Após o discurso de cada um valorizando a categoria profissional de engenheiros, o corpo técnico, aprimoramento e reciclagem profissional, o novo presidente da ASES, Fábio Julian disse estar muito feliz pela posse abordando
seu crescimento enquanto pessoa e professor agradecendo ainda aos familiares presentes e as experiências enriquecedoras que lhe proporcionaram. “Sinto-me confortável em assumir a ASES pois é de uma grandiosidade o desafio e tenho a certeza que terei a cooperação mútua dos associados. A Engenharia é uma área técnica. Queremos harmonizar diversos interesses e fazer mais pela nossa empresa colocando-a como melhor do país. Uma associação se faz com a força de todos, não somente com presidente e diretoria,” explicou. Participaram da solenidade o presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano, os diretores do SENGE, engenheiro civil Eduardo Joaquim de Sousa, engenheiro eletricista Luiz Carlos Carneiro, engenheiro civil Edson Melo Filizzola e as conselheiras, engenheira civil Mércia Luccas Resende, e engenheira civil, Fernanda Lobo Macedo. Citando Chico Xavier com a frase “Que eu não perca o equilíbrio, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia”, Fábio encerrou seu discurso convidando a todos a se confraternizarem. O SENGE-GO deseja uma excelente gestão e trabalho a todos os membros da diretoria e conselhos.
Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação. www.senge-go.org.br
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Jogo Rápido Novidades no Crea-GO O Crea-GO lançou no dia 10 de setembro o novo portal da autarquia e um aplicativo para smartphones com tecnologia Android que está disponível gratuitamente na Google Play Store. As novidades foram desenvolvidas pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação do Conselho e contam com a supervisão da Coordenadoria de Publicidade e TV Crea. Os lançamentos têm como objetivo facilitar o acesso do público e contam com visual e tecnologia modernos. Agora o profissional poderá efetuar um atendimento online na conversa via chat com um dos atendentes. Requerimentos, consulta de protocolos, realização de denúncias, ART imediata, plataforma “Mais Capacitação”, cadastro de currículos entre outras informações poderão ser acessadas pelo novo portal. Desenvolvido em linguagem HTML 5, o novo portal também engloba os sites do Crea Jovem e do Prêmio Crea Goiás de Meio Ambiente cujos aspectos técnicos também foram reformulados. E tudo isso pode ser conferido pelo aplicativo que também estará disponível para os sistemas iOS e Windows Phone ainda este ano, e pela internet de diversos dispositivos móveis, já que todos os sites são responsivos e de adaptam à qualquer tela.
IInscrições para o 14º Prêmio Crea Goiás de Meio Ambiente vão até o dia 25 IX Conse acontecerá em Campo Grande De 5 a 7 de outubro, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e o Sindicato dos Engenheiros de Mato Grosso do Sul (Senge-MS) realizarão o IX Congresso Nacional dos Engenheiros (Conse), em Campo Grande (MS). O objetivo do evento é cumprir suas normas estatutárias e colocar em discussão sua agenda política em defesa da valorização dos profissionais e dos direitos dos trabalhadores em prol do desenvolvimento nacional. Assuntos de ordem nacional e regional voltados para o setor tecnológico e da sociedade serão discutidos no evento que também terá a eleição da diretoria da FNE para o triênio 2016/2019. O Presidente do SENGE-GO, engenheiro eletricista Gerson Tertuliano está inscrito na chapa que disputará a eleição na função de Diretor da Região Centro-Oeste. Veja toda a programação no site do SEESP: http://www.seesp.org.br/.
Serviços oferecidos pelo Senge Atendimento Odontológico (Local: Sede do Sindicato) Adultos: Atendimento às terças e quintas-feiras, (Clínico Geral) mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181 Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica): Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181
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Quem tiver um projeto ou reportagem para se inscrever na 14ª edição do Prêmio Crea Goiás de Meio Ambiente tem até o dia 25 de setembro (sextafeira). As modalidades são definidas em Elementos Naturais (Água, Terra, Fogo e Ar), Biodiversidade (Fauna e Flora), Sociedade Sustentável, Imprensa e Inovação Tecnológica. Com o tema “Desenvolvimento Sustentável: respeitando os limites, valorizando a vida”, o prêmio tem como foco tornar o mundo melhor e que contribua com o planeta de forma sustentável. Para se inscrever, basta acessar: http://www. premiocreagoias.org.br/, e preencher o formulário para que o número seja gerado automaticamente. Sobre os anexos, eles devem ser entregues em uma das 47 inspetorias localizadas no interior do estado ou na sede do Crea-GO, na Rua 239, nº 525, no Setor Universitário, aos cuidados do assessor especial do Prêmio de Meio Ambiente, Daniel Demori.
SBG promove o 48º Congresso Brasileiro de Geologia A Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) promoverá de 09 a 13 de outubro de 2016, no Centro de Eventos FIERGS, em Porto Alegre, o 48º Congresso Brasileiro de Geologia. Para aqueles que são da área reservem a data para a magnitude do que será discutido e realizado. O evento tem como tema “As Geotecnologias e o Século XXI”. Mais informações pelo site: www.48cbg.com.br.
Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária (Local: Sede do Sindicato) Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181 Convênios com desconto Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas, Terapia Cognitiva Comportamental e Laboratórios Plano de Saúde Unimed Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181
*Os atendimentos serão realizados com tabela própria
Crea-GO Da Assessoria de Imprensa do Crea-GO
As Engenharias em 10 anos Formação tradicional e atraente, as engenharias passam por adaptações e se dividem em diversas modalidades que se desenvolvem conforme a evolução do mercado
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m 10 anos, as áreas das engenharias, assim como diversas outras áreas do conhecimento humano, sofreram alterações. Novas modalidades surgiram e áreas de especialidades foram desenvolvidas para atender às demandas do novo mundo em que estamos inseridos. Áreas de extrema importância para o desenvolvimento do país e do mundo, as engenharias continuam a atrair jovens estudantes também pelo seu mercado forte, com formações de nível médio e superior. De 2004 a 2014, o número de profissionais da área tecnológica registrados ou com visto no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) mais do que dobrou, saltando de um total de 21.878 para 44.489. Analisando-se comparativamente os dados de 2004 e 2014, percebe-se a diluição no quadro geral de profissões, o que representa o desenvolvimento e a procura por novas áreas das engenharias. Anteriormente, a concentração nas três principais modalidades emGoiás – Engenharia Civil, Agronomia e Engenharia Elétrica, nessa ordem – representava quase 86% do total de engenheiros registrados ou com visto no estado. Em 2014, os três cursos representavam pouco mais que 78% do total. A Engenharia Civil teve a maior queda nos 10 anos, indo de 4.347 profissionais registrados e 5.567 com visto no Crea-GO – 45,31% do total –, em 2004, para 7.907 registros e 9.784 vistos, totalizando 17.691 profissionais, o que equivale a 39,76% do total, em 2014. Já a Engenharia Ambien tal representa o maior crescimento: de 16 registros e 3 vistos (0,09% do total) para 714 registros e 271 vistos no Crea-GO (2,21%), em 2014; seguida pela Engenharia Mecânica, que saltou de 4,53% para 6,35% (de 183 registros e 809 vistos, em2004, para 960 registros e 1864 vistos, em 2014). Outro dado que demonstra a recente di-
versificação da formação de profissionais do Sistema Confea/Crea em Goiás, é o número de cursos superiores plenos ofertados no Estado. Dados fornecidos pelo e-Mec – Sistema de Regulação do Ensino Superior – mostram que, em 2004, 33 cursos eram oferecidos em Goiás. Em 2014, 111 cursos superiores plenos eram oferecidos no Estado. No primeiro semestre de 2015, outros três foram acrescentados, totalizando 114. No total, 34 escolas públicas e privadas oferecem, em Goiás, 14.690 vagas para cursos superiores plenos da área tecnológica. Destas, 4.160 são para Engenharia Civil, 2.140 para Engenharia de Produção, 1.860 para Engenharia Mecânica e 1.450 para Agronomia. As outras modalidades dividem as 5.080 vagas restantes entre si. Educação de qualidade Visando à formação de qualidade dos estudantes dos cursos vinculados ao Sistema Confea/Crea, para que os novos profissionais atendam às demandas do mercado com competência e responsabilidade, o Crea-GO tem desenvolvido um trabalho de aproximação com as instituições de ensino das engenharias no estado de Goiás. “Queremos estabelecer uma relação estreita com as universidades e faculdades. Queremos participar ativamente com sugestões para a construção de matrizes curriculares de novos cursos ligados às engenharias. Queremos ajudar na formação de
profissionais que atendam as demandas do mercado de trabalho. Entendemos que essa interação – Crea e instituições de ensino – é importante para oferecer a sociedade profissionais tecnicamente preparados e eticamente responsáveis”, explica o presidente do Conselho, Francisco Almeida. Propondo parcerias com as escolas, o presidente do Crea-GO visitou diversas instituições de ensino, colocando o Crea-GO à disposição para entendimentos dos conteúdos programáticos, de forma a evitar possíveis restrições de atividades profissionais. Entre as instituições que já receberam a proposta de proximidade do Conselho, estão a Universidade Federal de Goiás (UFG), a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), a Uni-Anhanguera, UniEvangélica, assim como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFG), o Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e outras. O trabalho de reaproximação é realizado com a participação da Comissão e da Coordenadoria de Educação e Atribuição Profissional do Crea-GO. Engenharias do futuro Previsões de especialistas em recursos humanos apontam que profissões das áreas da engenharia e da agronomia estão entre as mais promissoras da atualidade. Tecnologia e desenvolvimento sustentável são, talvez, os principais motivos para a alta das engenharias, uma vez que, como resume o presidente do Crea-GO, “não há desenvolvimento sustentável sem aEngenharia”. Engenharia Ambiental, Engenharia de Petróleo e Gás, Engenharia Hospitalar, Engenharia de Energia, EngenhariaMecânica, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Produção, Engenharia de Segurança do Trabalho, Engenharia de Computação e Engenharia Biomédica são algumas das apostas do mercado para a atualidade e futuro próximo. www.senge-go.org.br
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artigo
Leila Brito Supervisora Técnica do DIEESE em Goiás e Economista
Terceirização e as relações de trabalho
A
terceirização da atividade produtiva teve modificações nos últimos anos no Brasil. Se antes da década de 90, essa forma de organização existia apenas como etapa complementar da produção, posteriormente, esse processo, do ponto de vista empresarial, visava impulsionar a competitividade, através do aumento da produtividade e maior qualidade da produção. Isso ocorreu durante os anos 90, num contexto de baixo crescimento e recessão, quando o país passou por transformações estruturais em função da abertura econômica. Desde então, operou-se as ações de reestruturação produtiva, estabelecidas pelas empresas, em decorrência das exigências de maior competitividade, das inovações tecnológicas e das novas formas de organização da produção, sendo a terceirização um dos seus instrumentos. As medidas adotadas passavam pela concentração nas linhas de produtos mais competitivos, a busca de economia de escala e otimização nos processos produtivos que tinha como base o corte de pessoal e a adoção dos programas de qualidade total. Mais recentemente, o processo de terceirização nos país se intensificou, assumindo novos formatos, com a adoção de estratégias pelas empresas, que visavam ampliar suas margens de ganhos, porém afetaram as relações de trabalho. Estabeleceu-se a redução de custos através da restrição da formalização de empresas contratadas e a concentração da produção nas atividades fim, junto à terceirização das atividades meio e ainda a combinação de ambas. Esse modelo implantado visou essencialmente reduzir custos. A escolha da empresa terceirizada, em sua maioria, passou ser feita apenas pelo preço, sem considerar a sua qualificação. Atualmente, segundo os últimos dados consolidados da RAIS/ MTE – Relação Anual de Informações Sociais, de 2013, levantada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, do to-
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tal de 47.448.967 vínculos formais no Brasil, 12.700.54 (26,8%) são de setores terceirizados e os demais, 34.748.421 (73,2%), referemse a empresas contratantes. Em consequência desse modelo operado, o trabalho terceirizado no Brasil tem se caracterizado pela predominância do subemprego, contratações sem carteira assinada, perda de rendimentos e de benefícios, piora nas condições gerais de trabalho, ampliação da jornada, intensificação do trabalho, redução do salário fixo e ampliação da parte variável da remuneração e precárias condições de saúde e segurança no trabalho. Os dados da RAIS, em 2013, mostraram as condições de trabalho significativamente piores nos setores terceirizados. Enquanto a remuneração média nas empresas contratantes foi de R$ 2.361,15, nas empresas contratadas foi 1.176,78, ou 24,7% menor, o tempo médio de emprego foi de 5,8 anos e 2,7, respectivamente, ou 53,5% menor nas terceirizadas. Da mesma forma, a taxa de rotatividade é o dobro (64,4%) nas contratadas, em relação às contratantes. Ao contrário do que estabelece os princípios constitucionais relacionados ao direito do trabalho, a legislação trabalhista vigente e o que estabelece o SRT – Sistema de Relações de Trabalho, em vigor, e segundo os dados do MTE, dos 10 maiores casos anuais de trabalhadores em condição análoga ao trabalho escravo registrados pelo MTE, 9 referiam-se aos terceirizados. Do total dos 40 maiores casos flagrados, de 2010 a 2013, 36 envolveram empresas contratadas. Constataram-se, nessas operações, 3.553 trabalhadores nas condições análogas à escravidão, sendo entre estes, 2.998 de empresas terceirizadas. Pode-se observar outros aspectos igualmente graves nas relações de trabalho estabelecidas com as empresas contratadas, em que o serviço terceirizado é mais intenso. O registro de óbitos por
acidente de trabalho na construção civil, por exemplo, aponta a maioria das ocorrências em empresas terceirizadas. Em 2013, de um total de 135 óbitos na construção de edifícios, 75 foram de trabalhadores terceirizados, de 20 em obras de acabamento, a maior parte foi de empregados em empresas contratadas (18), dos registros de acidentes fatais em obras de terraplanagem (19), quase a totalidade foi de contratadas (18) dos óbitos nos serviços especializados e obras de fundação (34), verificouse a maioria nas contratadas (30). O mesmo ocorreu no setor elétrico, cujas empresas, nos últimos 20 anos tiveram elevada mobilidade do quadro efetivo de funcionários das concessionárias para empresas terceirizadas. Os dados mais recentes do COGE – Comitê de Gestão Empresarial mostraram que o número de acidentes fatais teve maior peso nas empresas terceirizadas. De 79 óbitos no setor, 61 foram notificados em empresas contratadas. A essência do debate estabelecido pelo Projeto de Lei 4.330 consiste em ampliar a terceirização do trabalho hoje restrito à atividade meio para atividade fim, de tal forma que abranja todo processo produtivo. Aponta-se o mérito desse Projeto vir a regular e promover direitos e melhorias nas relações de trabalho dos terceirizados. Porém o risco que se corre, é de regulação da precarização das relações de trabalho em todas as etapas e instâncias do sistema produtivo.
SENGE Jovem
Capacitação e modelagem de negócios Membros do SENGE Jovem participaram de três dias intensos de curso para aprimorar carreira e gerenciar processos de negócios
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uem já ouviu falar do Business Model Generation - Modelo de Canvas criado por Alexandre Osterwalder? O curso que proporciona aos participantes uma visão abrangente e integrada dos princípios, modelos e estruturas de negócios foi oferecido para os membros do SENGE Jovem com a orientação do Mestre em Sciences de Gestion pela Universidade de Liege- Bélgica, administrador de empresas, professor Adriano Sousa Pereira.
Dividido em quatro módulos, foi ministrado aos futuros profissionais para se capacitarem a interpretar os requisitos de modelagem de negócios, relacionados aos princípios de gestão obtendo o conhecimento necessário na implementação de novos negócios já existentes. Assim, o curso que foi realizado nos dias 9, 12 e 14 no auditório do SENGE-GO proporcionou aos ouvintes o desenvolvimento de com-
petências para utilização do Modelo de Canvas que prepara para modelar, analisar e diagnosticar riscos e oportunidades em negócios. O treinamento foi planejado e solicitado pelo presidente do SENGE Jovem, graduando de Engenharia Civil da UEG, Luca José Gontijo para cumprimento de uma das metas do projeto visando a capacitação dos novos diretores e membros filiados.
História
72 horas históricas de paralisação marcam vida de trabalhadores da CELG
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s dias 31 de agosto, 01 e 02 de setembro ficarão marcados na história de vida dos trabalhadores da CELG que paralisaram suas atividades para escrever mais capítulos desta história que busca um amanhã vitorioso na luta cotidiana. Foram 72 horas históricas que demonstraram a força da categoria que teve como objetivo forçar a direção da Eletrobrás a apresentar uma proposta decente aos integrantes do movimento. Na segunda, 31, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) na condição de mediador para a Eletrobrás. No segundo dia, 01 de setembro o resultado foi que o vice-presidente do TST, Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho encami-
União, força e mobilização são os capítulos escritos por homens e mulheres que se dedicam à uma nova história nhou ofício ao presidente da Federação Nacional dos Urbanitários - FNU informando sobre o ACT dos trabalhadores sendo acatado pela empresa. No terceiro dia do movimento e paralisação, os portões da empresa foram lacrados como forma de chamar a atenção e um dia para ser eternizado. De acordo com informações do STIUEG que conduziu o movimento, os presentes reivindicaram seus direitos, disseram “Não à pri-
vatização” e ao final da tarde foi realizada uma Assembleia da categoria. O diretor do STIUEG, João Maria disse que os três dias foram de muitos aprendizados parabenizando toda a categoria. “Estamos lutando com as forças necessárias e um engenheiro que é companheiro nessa luta está aqui e é nosso parceiro que se chama Gerson Tertuliano,” observou. O presidente do SENGE-GO respondeu à altura dizendo que a Engenharia estava presente na luta e que enquanto todos estivessem “gritando e protestando contra os desmandos”, ao citar a história do avião, os trabalhadores continuariam a fazer história. Aconteceram também assembleias no Maranhão, Brasília, Tucuruí, Alagoas, Paraíba, Ceará, Sobradinho, Xingó, Bahia para apresentação dos avanços das negociações. www.senge-go.org.br
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SBEA
VIII SBEA discute sobre os desafios do futuro do profissional Conselheira do SENGE no Crea-GO, Samantha Moreira esteve presente no simpósio que trouxe novidades para a Engenharia Ambiental
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VIII Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental (SBEA) aconteceu de 4 a 8 de setembro, no Campus Curitiba. Discutindo sobre os desafios do futuro do profissional no exercício da sua atividade, exemplos de reconhecimento e sucesso, o SBEA foi realizado pela Associação Nacional dos Engenheiros Ambientais (ANEAM) e Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais (APEAM), e contou também com o apoio da PUCPR. Durante os quatros dias, a conselheira do SENGE no Crea-GO, engenheira civil, Samantha Junqueira Moreira apresentou o trabalho “Aplicação da Resolução 307 do CONAMA em Construtoras da Região Metropolitana de Goiânia” desenvolvido por ela e pelos autores, Fabiano Lino do Amaral, Luiz
Erlan Caetano Júnior, Taina Peixoto Diniz Linhares, Maria de Jesus Gomides, Marcelus Isaac Lemos e Arnaldo Baena Moreira com a orientação da professora da PUC-GO, e titular na Faculdade Araguaia, doutora em Estruturas e Construção Civil, engenheira agrícola, Cecília de Castro Bolina. “Fiquei surpresa com a organização do evento e os acadêmicos estavam muito empenhados. Todas as palestras foram cheias e as salas com apresentações orais também. Realmente a quantidade de trabalhos me surpreendeu,” disse ela. Mesmo sendo da área de Engenharia Civil ela pode absorver diversos conhecimentos como energia limpa, transporte sustentável, e gerenciamento ambiental. O evento foi composto por palestras, mesas redondas, apresentação de painéis, ativi-
Samantha Junqueira Moreira, engenheira civil dades técnico-científicas, mini-cursos e visitas técnicas. E a novidade foi o levantamento de informações para a elaboração do Inventário de Gases de Efeito Estufa seguido de questionário com previsão de conclusão no último dia de simpósio. “Tudo que aprendi somou muito para mim e percebi o interesse dos acadêmicos que analisaram o nosso trabalho até com fotografias. Parabenizo a organização do evento pela diversidade de temas, palestras de qualidade e principalmente, agradeço ao SENGE que me proporcionou com esta oportunidade em participar pela entidade e por acreditar na educação e pesquisa científica,” avalia Samantha.
Não à privatização da CELG
Abraço simbólico em defesa da CELG
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ato aconteceu no dia 15 de setembro e contou com presenças como a do Senador Ronaldo Caiado (DEM), deputado estadual José Nelto (PMDB), jornalista Pinheiro Salles que participaram do momento histórico O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas do Estado de Goiás (STIUEG), o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGE-GO) e o Movimento em Defesa da CELG Pública promoveram no dia 15 de setembro, na sede da CELG, localizada no Jardim Goiás, um Ato Público contra a privatização da empresa
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Revista Senge | Setembro 2015
Ato Público em Defesa da CELG reuniu trabalhadores, entidades sindicais e autoridades políticas pública, considerada a joia dos goianos. O ato contou com as presenças dos trabalhadores da empresa, representantes das entidades sindicais, movimentos sociais e autoridades políticas como o Senador Ronaldo Caiado (DEM), deputada estadual Isaura Lemos (PC do B), deputado estadual José Nelto (PMDB), deputado estadual Major Araújo (PRP), deputado estadual Ernesto Roller (PMDB), deputado estadual Bruno Peixoto (PMDB), e o vereador Pau-
lo Magalhães (SDD). Na ocasião, estiveram presentes também o presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano, e os diretores , engenheiro eletricista, Cláudio Henrique Bezerra Azevedo, o engenheiro eletricista José Augusto Lopes dos Santos e a diretora, engenheira eletricista, Ana Maria de Deus. Num primeiro momento foi realizado um abraço simbólico à empresa e depois o ato público que contou com a participação de cerca de mil pessoas em defesa da Companhia.
Corredor Goiás BRT
SENGE-GO recebe equipe do corredor Goiás BRT Sistema proporcionará ao cidadão goianiense mobilidade urbana, rápida, confortável, segura e eficiente
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construtivos que na avaliação dos presentes foi excelente não deixando nada a desejar. Definido como um sistema de transporte coletivo de passageiros que proporciona mobilidade urbana rápida, confortável, segura e eficiente por meio de infraestrutura segregada com prioridade de ultrapassagem, operação rápida, e frequente, excelência em marketing e serviço ao usuário, o BRT de Goiânia fará a ligação do Terminal Cruzeiro do Sul ao Terminal Recanto do Bosque, passando pela
Região Central. Duas linhas (006 e 013) serão as principais do corredor exclusivo, e nos horários de pico haverá o reforço de mais duas que são a 002 e 007. “Ganharemos em tempo, desempenho, em política de melhoria contínua, com mudanças de paradigmas quanto ao uso, em mobilidade, acessibilidade, fluidez do tráfego e qualidade de vida e sustentabilidade da cidade,” afirmou Costa em sua explicação. A previsão de conclusão da obra é maio de 2017. imagem ilustrativa
Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGE-GO) recebeu em sua reunião de diretoria mensal realizada no dia 03 de setembro parte da equipe de engenheiros e coordenadores do Corredor Goiás BRT Norte-Sul. Em destaque a presença do Secretário Extraordinário da Unidade Executora do BRT, engenheiro civil, Ubirajara Alves Abbud que é o coordenador e o conselheiro do SENGE no Crea-GO engenheiro civil, Benjamin Kennedy Machado da Costa. Os outros membros são os engenheiros civis, Leandro Wasfi Helou, Paulo Eron Duarte, Paulo Peres Guimarães e o arquiteto urbanista, Ediney Bernardes de Paiva. Abbud apresentou aos diretores e conselheiros do SENGE-GO um vídeo que o BRT insere Goiânia em projeto mundial de mobilidade urbana. “O BRT mesmo com seu significado sendo “Bus Rapid Transit” é uma ideia brasileira e terá como diferenciais sua regularidade de operação e pontualidade independente do horário de pico,” explicou Abbud. Em continuidade à apresentação o engenheiro Benjamin Kenedy abordou o projeto executivo com detalhes técnicos e
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FNE Agenda essencial: desenvolvimento O corte ou a restrição de direitos e benefícios trabalhistas não devem jamais ser considerados como solução para ajustes fiscais, pois não é possível fazer com que os que têm menos arquem com esse custo Murilo Celso de Campos Pinheiro
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Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) soma à sua luta em defesa da categoria e do conjunto dos trabalhadores uma pauta prioritária: a do desenvolvimento nacional. Isso pressupõe crescimento econômico, distribuição de renda, preservação ambiental e, sem dúvida alguma, democracia. Esse debate acontece, desde 2006, por meio do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, que se tornou instrumento de mobilização para atingir o objetivo maior de construir uma nação desenvolvida, soberana e que ofereça condições dignas de vida à sua população. O “Cresce Brasil” foi lançado num momento em que o País tinha expansão econômica pífia, com alguns momentos de melhoria, os chamados “voos de galinha”, que não se sustentavam. A entidade defendeu que, lançando-se mão de medidas pró-desenvolvimento, haveria condições de crescer a taxas de 6% ao ano. Isso implicava medidas importantes na economia, como redução da taxa de juros e ampliação do crédito, além de investimentos públicos e privados na infraestrutura nacional e na produção. O que naquele momento parecia demasiadamente ousado mostrou-se plenamente possível nos anos seguintes, com a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) atingindo a casa dos 7%. Nesse período, apesar da crise financeira que se alastrou pelo mundo, o País, valendo-se de medidas anticíclicas e fortalecendo o seu mercado interno, pôde evitar estragos maiores. Lamentavelmente, contudo, o cenário internacional manteve-se desfavorável e os níveis de
expansão voltaram a cair. Um problema fundamental identificado pelo “Cresce Brasil” em 2014 – e debatido com os então candidatos a presidente –, que resultou na publicação “Novos desafios”, foi a desindustrialização precoce do País. A economia brasileira tem se sustentado demasiadamente no agronegócio que, embora extremamente importante, não é suficiente para manter um país de dimensões continentais e 200 milhões de habitantes. O desenvolvimento exige uma indústria forte, arrojada, inovadora. Isso é essencial para que haja empregos melhores e mais bem pagos e inserção no mercado global mais qualificada. São necessárias, portanto, medidas que favoreçam o avanço industrial; a definição de uma política efetiva para o setor é uma urgência. É preciso ganhar produtividade, aproveitar o potencial das
cadeias promissoras e, especialmente importante, qualificar a mão de obra em todos os níveis. Nesse campo, a FNE apoia o projeto do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), criado e mantido pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), que oferece o primeiro curso de graduação em Engenharia de Inovação. Também é fundamental a proposta da CNTU de instituir um sistema nacional de educação continuada para os profissionais de formação universitária. O ano de 2015 começou com essas demandas de monta e mais as dificuldades trazidas por uma crise política e denúncias de corrupção, além de problemas apontados nas contas públicas. Nesse cenário, a FNE defende mais que nunca que se coloque o interesse do País em primeiro lugar e se busquem caminhos com racionalidade. Um ponto central é que o corte ou a restrição de direitos e benefícios trabalhistas não devem jamais ser considerados como solução para ajustes fiscais, pois não é possível fazer com que os que têm menos arquem com esse custo. Depois, é preciso envidar todos os esforços para evitar o agravamento da recessão no Brasil. O principal ganho da última década foi o aumento do emprego e da renda do trabalhador brasileiro. Não se pode retroceder nesse campo, pois o impacto social seria gravíssimo. Por fim, essencial para enfrentar o perigo da hora é a atuação do movimento sindical de forma unitária e coesa.
Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da FNE e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU)
FILIADA A
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