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Luta contra a privatização da CELG ganha força em Brasília A capital federal de JK viveu dias históricos de intensa luta contra a privatização da empresa pública que é da sociedade goiana. Pág. 04
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ART: Anote o que só te traz benefícios
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Não perca o prazo! Contribuição Sindical vence no dia 29 de fevereiro
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SENGE-GO assume vaga como membro para participar de Fórum Permanente
Retranca Expediente
Órgão de divulgação do Sindicato dos Engenheiros de Goiás
Presidente Gerson Tertuliano Eng. Eletricista primeiro vice-presidente João Batista Tibiriçá Eng. Civil segundo vice-presidente Antônio Augusto Soares Frasca Geólogo primeiro secretário Cláudio Henrique B. Azevedo Eng. Eletricista segundo secretário Edson Melo Filizzola Eng. Civil primeiro tesoureiro José Augusto Lopes dos Santos Eng. Eletricista segundo tesoureiro Caio Antônio de Gusmão Eng. Civil SUPLENTE DIRETORIA Wanderlino T. de Carvalho Geólogo João Dib Filho Eng. Eletricista Ana Maria de Deus Eng. Eletricista Carla Silva Sena Eng. Eletricista Catão Maranhão Filho Eng. Civil José Luiz Barbosa Araújo Eng. Agrônomo Luiz Carlos Carneiro de Oliveira Eng. Eletricista Conselho Fiscal Eduardo James de Moraes Efetivo - Eng. Civil Alexandre Vieira Moura Efetivo - Eng. Civil Eduardo Joaquim de Sousa Efetivo - Eng. Civil Marcelo Emilio Monteiro Suplente - Eng. Agrônomo Harlan Brockes Tayer Suplente - Eng. Químico Marcos Rogério Nunes Suplente - Eng. Agrônomo Representantes junto à FNE Annibal Lacerda Margon Efetivo - Eng. Agrônomo João Soares Safatle Efetivo - Eng. Agrônomo Marcelo Pontes Pereira Suplente - Eng. Civil Antônio Henrique Capuzzo Martins Suplente - Eng. Civil produção Caroline Santana - Jornalista responsável Vinícius Alves - Projeto Gráfico e Diagramação Stylo Gráfica - Impressão
Triênio 2013/2016
Circulação gratuita entre os associados Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor Oeste, Goiânia-GO Telefones: 3251-8181 / 3251-8967 Email: senge-go@uol.com.br Site: www.senge-go.org.br Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.
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Palavra do presidente
Nem sempre Davi tem vez contra Golias
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história é cíclica e é com pesar que vemos fatos do passado da era neoliberal privatista dos anos 90 voltarem com força em um governo trabalhista, mais especificamente fatos relacionados ao setor elétrico nacional. É triste constatar como a luta de Davi contra Golias quase nunca tem o final feliz que os trabalhadores sonham conseguir e este final ruim, está mais presente que nunca nos dias atuais, com destaque no processo de privatização da Celg Distribuição, maior empresa de Goiás ou mesmo do Centro-Oeste. Quando se iniciou o processo idealizado pelo Governo Estadual, tínhamos a esperança de que a Empresa ao ser federalizada estaria de vez livre da ameaça da privatização, ledo engano, já que nas cláusulas acordadas entre o Governo Estadual e o Governo Federal estava pactuada a cláusula de que a Celg seria vendida e não deu outra, fomos incluídos no PND, Plano Nacional de Desestatização. A justificativa apresentada foi que a Eletrobrás não poderia gerir as suas distribuidoras por falta de recursos, mas o que traiçoeiramente já estava planejado era a formação de caixa; o governo federal colocou no seu plano de ajuste fiscal o valor de R$17 bilhões com a venda de ativos das suas empresas de distribuição e o governo estadual já fazia planos para gastar os míseros R$1,5 bilhões a que teriam direito na venda da Estatal Celg Distribuição, não se importando com o legado da dívida que Goiás estaria herdando. A partir daí os empregados e seus sindicatos se organizaram para fazer a defesa da Celg Pública, fizeram caixa com desconto de seus proventos, contrataram assessoria advocatícia, assessoria parlamentar particular, buscaram apoio na força das Centrais Sindicais como a CUT e a CTB, tiveram pleno apoio dos movimentos sociais e uma infinidade de sindicatos e federações, mas infelizmente as forças privatizantes são muito mais poderosas no auxílio a Golias, não se sensibilizaram ou mesmo sequer deram um
mínimo de atenção, levando a todo vapor o plano traçado. Os funcionários e todas as forças que a eles se juntaram deram um verdadeiro show de como se trava o bom combate, fizeram atos públicos, atraíram políticos simpáticos à causa, poucos, mas muito atuantes, juntaram forças com os movimentos sociais como o MST, o MAB e tantos outros e juntos levaram nossas bandeiras contrárias a este ato covarde, misturadas em uma causa única, defender a Celg Pública, não somente por ser a Celg Pública de uma importância ímpar, mas porque se tornou o símbolo da resistência a um projeto neoliberal e privatizante que julgávamos já esquecido mas que voltou com força plena contra os trabalhadores. Podemos até perder a batalha, mas temos o orgulho de ter sacudido Goiás, Brasília e todo este nosso Brasil para mostrar e registrar na história que mais uma vez, os governantes só pensam neles e que uma minoria de burocratas destes governos, dentro de seus aconchegantes escritórios, resolveu vender as empresas públicas sem ao menos conhecê-las de perto e dane-se o resto. No caso da Celg Distribuição cerca de 1600 funcionários e suas famílias, empresas e tudo o que gira em torno da Celg já vislumbram um futuro incerto, talvez o desemprego e o sofrimento. Golias terá infelizmente pisado em Davi, que então seja lembrado como mais um capítulo triste na história de Goiás e do povo Goiano.
Gerson Tertuliano Presidente do Senge-GO e Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho
ART
o que só te traz benefícios A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) reúne benefícios para o profissional, sociedade e contratante
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odo profissional que esteja atuando na sua área submete-se à Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) que reúne benefícios ao próprio trabalhador, sociedade e contratante. Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), a ART é um documento que traz informações utéis a estes três segmentos, e ainda auxilia a verificação do efetivo exercício profissional e da execução das atividades técnicas. Em outubro de 2015, o Plenário aprovou novos valores das taxas de registro de ART e anuidades, serviços e multas para pessoas fí-
sicas e jurídicas. O reajuste para este ano seguiu a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 9,88%, relativa ao período de setembro/2014 a agosto/2015, período em que foi aprovado seguindo os critérios estabelecidos pela Decisão Plenária 2014/2015, que obedece o Índice definido por Lei nº 12.514/2011. Para conferir os valores basta acessar o endereço eletrônico: http://www.confea.org. br/. Em face disso é sempre bom lembrar que a ART é obrigatória para obras e serviços su-
jeitos ao Sistema Confea/Crea. Com a anotação, o profissional garante a sua formalização no acervo técnico valorizando sua carreira e importância no mercado de trabalho comprovando sua capacidade técnico-profissional. A sociedade e a contratante só tem a ganhar com a contratação de um profissional habilitado e como instrumento de defesa que qualifica os serviços prestados pelo profissional. O SENGE-GO informa que para fortalecer e manter a luta em defesa dos engenheiros é necessário anotar o nome do Sindicato na ART, no campo “Entidade de Classe”.
Contribuição Sindical Prazo para recolhimento da Contribuição Sindical termina no final de fevereiro O profissional tem até o dia 29 de fevereiro de 2016 para efetuar o recolhimento da contribuição sindical
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Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGE-GO) informa aos profissionais que o dia 29 de fevereiro é o último prazo para o recolhimento da Contribuição Sindical. Os boletos foram encaminhados pelos Correios, mas caso seja necessário imprimi-lo, basta seguir as instruções de preenchimento da guia sindical que estão no site: www.senge-go.org.br. A contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 591 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O artigo 8º, IV da Constituição da
República determina o recolhimento anual por todos aqueles que participam de uma categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independentemente de serem ou não associados a um sindicato. O valor que corresponde a R$236,40 definido através de Assembleia Geral e à Federação Nacional dos Engenheiros – FNE equivale a um dia de trabalho com base no salário mínimo profissional estabelecido pela Lei 4950-A/66. Dúvidas e informações pelo telefone: (62) 3251-8181 ou pelo e-mail: senge-go@uol.com.br. www.senge-go.org.br
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Brasília
Brasília vive dias históricos contra a privatização da CELG Os dias 12, 19 e 27 de janeiro foram de intensa luta contra a privatização da empresa pública que é dos goianos DIA 12 Devidamente uniformizados e de capacetes, os trabalhadores da CELG estiveram presentes em Brasília, no dia 12 de janeiro para mais um ato em defesa da empresa pública e contra sua privatização. As manifestações aconteceram também em Goiânia e no interior de Goiás, e contou também com a participação da CUT Nacional, CUT-GO, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGE-GO), Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG), Sindicato dos Urbanitários no DF (STIU-DF), Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Goiânia (SINDCOLETIVO), Federação de Engenheiros (Fisenge), Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo. Os manifestantes em defesa do setor elétrico nacional ocuparam dois locais estra-
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tégicos na capital federal, a Praça dos Três Poderes, localizada em frente ao Palácio do Planalto e o Ministério de Minas e Energia (MME) com alguns membros da luta permanecendo acorrentados por algumas horas até deslanchar as duas reuniões que aconteceram no dia. Uma comissão dos representantes do ato público entregou um documento em defesa da soberania do setor elétrico nacional ao Ministro Chefe em exercício da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Azevedo. Uma reunião foi agendada com os ministros da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini e da Casa Civil, Jaques Wagner para o dia 19 de janeiro, no Palácio do Planalto, o que foi um compromisso registrado em ata. Wagner Alves Vilela, que é o representante dos empregados da CELG Par disse que o ato foi bem organizado e o saldo foi bastante positivo já que agora eles conhecem a pauta e poderão sinalizar algo concreto. Ele lembrou também a data do novo ato a ser realizado no dia 27 de janeiro com o objetivo de suspender o processo de privatização para que não saia o edital. Na oportunidade, aconteceram manifestações em outras localidades do estado como o trecho da BR-060, bloqueado por manifes-
tantes do MST reivindicando a luta contra a privatização da CELG, mudanças na política agrária do país, e por mais assentamentos. DIA 19 Novamente a comissão esteve presente em Brasília conforme reunião agendada. Foi recebida pelos ministros que alegaram problemas vivenciados por eles. Novo ato foi marcado para o dia 27 de janeiro já que não houve um direcionamento pela luta enfrentada pelos trabalhadores em manter a empresa pública. DIA 27 Mais uma vez, às 5h, aconteceu uma Assembleia organizada pela direção do STIUEG anteriormente à caravana que seguiu para Brasília. Este ato do dia 27 de janeiro teve como objetivo acompanhar a reunião entre centrais sindicais, movimentos sociais, o STIUEG, organizações representativas dos trabalhadores, com os ministros da Casa Civil e da Secretaria Geral da Presidência da República. Os manifestantes aguardavam um posicionamento do Governo Federal quanto ao processo de privatização da CELG D e demais empresas do sistema elétrico. Segundo informações do STIUEG, mais
Fotos: Gerson Tertuliano e Evandro Maranhão
Treinamento Inscrições prorrogadas para o Treinamento em Autodesk Navisworks 2016
de 3 mil trabalhadores participaram do protesto contra a privatização e dessa vez o alvo foi o Ministério da Fazenda que contou com trabalhadores que ocuparam o prédio enquanto cerca de 2 mil protestaram em frente ao Palácio do Planalto. Pela manhã, a comissão de representantes dos manifestantes das entidades, sindicatos e movimentos sociais se dirigiram para o local agendado para audiência com os ministros Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto, a fim de exigir o posicionamento do governo quanto ao cancelamento da privatização. Recebida pelo secretário executivo Wagner Caetano, a comissão tomou conhecimento de que os ministros foram convocados pela presidente Dilma para uma agenda emergencial. Reagendada para o dia 3 de fevereiro, mesmo dia que a Eletrobrás tem uma audiência pública marcada para Goiânia, para discutir a venda da CELG. A decisão causou revolta nos manifestantes que com sua luta fecharam o trânsito em frente ao Palácio do Planalto, e as duas pistas do eixo monumental entoando em coro o refrão: “Um, dois, três, quatro, cinco mil, atende a nossa pauta ou paramos o Brasil!” Com isso, os ministros recuaram e anteciparam a reunião para segunda-feira, 01 de fevereiro.
O STIUEG explicou que o objetivo da mobilização foi de impedir o governo de privatizar a CELG cuja proposta de venda já foi aprovada pelo Estado. Outras sete (7) capitais realizaram ato a favor do setor energético porque se encontram também na lista do Plano Nacional de Desestatização (PND). Na capital goiana, a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás (Sefaz) foi ocupada por manifestantes do MST em defesa da CELG e da educação pública. Os trabalhadores da CELG participaram de uma assembleia no dia 28 de janeiro seguindo a deliberação decidida em Brasília no ato histórico do dia 27 de janeiro. Foram discutidas as seguintes pautas: informes da Nacionalização da luta impulsionada pelos sindicatos e movimentos sociais do Brasil que ocuparam espaços públicos e ruas de Goiás, Brasília e outros estados exigindo a retirada da CELG do PND, a luta árdua em não deixar os governos federal e estadual entregar o patrimônio dos goianos para a iniciativa privada e a manutenção de uma assembleia permanente no dia 01 de fevereiro até que o resultado da reunião em Brasília seja dado com os ministros. A assembleia continua em aberta com vários atos de protesto ocorrendo na capital.
As vagas são limitadas e associados do SENGE-GO ganham desconto ao se inscreverem
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s inscrições para o Treinamento em Autodesk Navisworks 2016 que será realizado pelo SENGE-GO em parceria com a empresa Kildere Whikichan foram prorrogadas até março. O investimento para o curso é de R$400,00 (filiados) e R$600,00 (não filiados) tendo como requisitos para a participação conhecimentos básicos em Microsoft Windows e Office. Será emitido certificado impresso de 30 horas no término das aulas com validade nacional. Para mais informações ligue para: (62) 3251-8181. Confira o conteúdo programático abaixo e faça sua inscrição pelo site: www. Senge-go.org.br/. • Recursos de Navegação • Seleção de Objetos • Recursos de Seleção • Viewpoints • Integração/junção entre modelos CAD e RVT • Geração de Animações • Exportação de Animações • Busca de Objetos • Recursos de Redline • Criação de cortes • Configurações globais • Visualização de atributos dos objetos • Publicação de arquivos (.nwd) • União de projetos • Geração de Relatórios de interferências • Aplicação de Texturas
• Aplicação de Iluminação • Renderização • Manipulação de objetos • Animação de objetos • Geração de script • Integração animação de objeto com animação de vistas • Simulação 4D (simulação de planejamento) – Link com o MSProject e/ou Primavera • Verificação de interferência na simulação 4D • Abertura de arquivos PDS, PDMS, Plant3D e nuvens de pontos • Verificação de interferências entre nuvens de pontos e objetos 3
www.senge-go.org.br
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Manifesto
Manifesto contra o desmonte do setor elétrico nacional Íntegra do Manifesto
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FNE – Federação Nacional dos Engenheiros e seus sindicatos sempre pautaram sua atuação na defesa da soberania nacional, na defesa do desenvolvimento e, principalmente, na defesa dos trabalhadores. Foi motivada por este espírito que em 2006, um período de plena estagnação econômica, que a FNE, apoiada pelos sindicatos de sua base, iniciou o projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento que nasceu como uma contribuição da categoria a um plano nacional de desenvolvimento sustentável com inclusão social, fruto de debates realizados com milhares de profissionais em todo o País. No processo de debate do Cresce Brasil, com propósito de buscar crescimento com democracia, distribuição de renda, respeito à natureza e a reorganização urbana, a FNE reuniu especialistas nas áreas consideradas cruciais ao desenvolvimento, com destaque para energia, e realizou vários Seminários por toda fede-
ração com foco na recuperação do setor elétrico e da maior empresa de energia do país, a Eletrobrás, considerada pelos engenheiros como fundamental para o desenvolvimento nacional. As discussões destes seminários foram levadas ao nosso IX CONSE (Congresso Nacional dos Engenheiros) realizado na cidade de Campo Grande (MS) e ao final de calorosos debates ficou consignado na Carta de Campo Grande a posição contrária da FNE à privatização das empresas do Grupo Eletrobrás e a clara defesa da necessidade de mantê-las públicas a serviço do desenvolvimento da Sociedade. A FNE e seus sindicatos filiados, nesta fase difícil por que passa nossa economia, têm a convicção da importância, necessidade e conveniência de que as empresas de energia continuem públicas, e, por esta razão, repudiam a iniciativa do Governo Federal, por intermédio do Ministério de Minas e Energia, de retomada do processo de privatização do setor, materializado pela
inclusão no Plano Nacional de Desestatização de várias empresas distribuidoras de energia, inclusive da Celg Distribuição, uma das mais estratégicas e com maior potencial lucrativo. Trata-se de um processo lesivo ao interesse nacional, cuja consequência será mais desemprego, mais terceirização e precarização de relações de trabalho, mais aumento de tarifa, além de redução da qualidade dos serviços prestados, com prejuízo ao desenvolvimento regional. Por isso, os engenheiros do Brasil, representados pela FNE, repudiam a privatização das distribuidoras de Energia do Sistema Eletrobrás e exige a retirada do Programa Nacional de Desestatização todas as empresas nele incluídas, como a Celg, evitando a entrega desse patrimônio da União e do povo de Goiás à iniciativa privada, cujo objetivo único é o lucro. Eng. Murilo Celso de C. Pinheiro Federação Nacional dos Engenheiros
Carreira de Estado
Quer ajudar a Engenharia? Para isso é preciso votar SIM nas enquetes do Senado pela carreira de estado dos engenheiros
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Projeto de Lei da Câmara (PLC) 13/2013, que apresenta como essenciais e exclusivas de Estado as atividades exercidas por engenheiros, arquitetos e agrônomos no serviço público federal, estadual e municipal depende de votação do Requerimento nº 660 de 2015, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que solicita o desapensamento da matéria. Segundo informações do Sindicato dos
Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), o requerimento está desde o dia 10 de junho do ano passado aguardando entrar na ordem do dia do Senado. A enquete já conta com 280 votos computados dentro de um resultado parcial. Para responder a este SIM pela engenharia é necessário que se vote e participe. Basta acessar: http:// www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaotexto?id=156011
Eleições AEC
Dezoito vagas foram preenchidas para os cargos de diretoria e dos conselhos deliberativo e fiscal
Flávio Gomes Moreira da Silva é o novo presidente da AEC
FOTO: Gerson Tertuliano
Associação dos Engenheiros da CELG realiza eleições para seus conselhos
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ngenheiros filiados à Associação dos Engenheiros da CELG (AEC) votaram no dia 21 de janeiro nas eleições da diretoria e conselhos da entidade. Com apenas uma chapa concorrendo, foram eleitos 18 membros que seguem abaixo: DIRETORIA Presidente Flávio Gomes Moreira da Silva Vice-Presidente Fabrício Alves de Melo Primeiro Secretário Lívia Elias Weber de Deus Amaral Segundo Secretário Fabrício Luis da Silva Primeiro Tesoureiro Túlio Freitas Barbosa Segundo Tesoureiro Cleiton Alves
CONSELHO DELIBERATIVO (pela ordem de votação) Paulo Afonso Lobato Fernandes Florinda Rodrigues da Silva Wagner de Paula Soares José Arnaldo Borges Gentil Mota de Moraes Junior Carlos Eduardo de Carvalho Fábio Luiz Finotti José Anselmo Alves Pereira Hugo Gonçalves Meireles CONSELHO FISCAL (pela ordem de votação) Isabella de Freitas Borges de Paiva Ivene Gomes de Paiva Asley Stecca Steindorff Ao ser questionado sobre a história da AEC, o diretor do SENGE-GO, engenheiro eletricista Cláudio Henrique Bezerra Azevedo lembrou que o primeiro presidente da asso-
Serviços oferecidos pelo Senge Atendimento Odontológico (Local: Sede do Sindicato) Adultos: Atendimento às terças e quintas-feiras, (Clínico Geral) mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181 Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica): Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181
ciação foi o engenheiro Luiz Gomes Rangel. Alguns objetivos da AEC de acordo com seu estatuto são defender os direitos e interesses, reivindicação dos engenheiros junto aos órgãos diretivos e administrativos da CELG, zelar pela boa qualidade dos serviços de Engenharia desenvolvidos pela CELG, programar e promover cursos para os engenheiros e atuar para que os investimentos da empresa pública sejam aplicados de forma a observar os aspectos econômicos e os compromissos com a sociedade. São quase 28 anos de história desde quando foi fundada em 1988, e a Comissão de Elaboração do Estatuto foi composta pelos engenheiros Everaldo Santos de Alencar, João de Oliveira Júnior, Lauriston Severino, Luiz Fernando de Moraes Torres, Luiz Gomes Rangel, Sílvio de Castro e Valdir Barbosa. A solenidade de posse foi realizada no dia 25 de janeiro com a assinatura do Termo de Posse com os membros que conduzirão a AEC durante biênio 2016/2018.
Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária (Local: Sede do Sindicato) Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181 Convênios com desconto Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas, Terapia Cognitiva Comportamental e Laboratórios Plano de Saúde Unimed Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181
*Os atendimentos serão realizados com tabela própria
www.senge-go.org.br
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Fórum Permanente Foto: Maykon Cardoso
O Fórum visa discutir a questão energética de forma sustentável e como investimento para o Estado e sociedade
SENGE-GO assume vaga como membro para participar de Fórum Permanente
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presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano foi convidado para participar no dia 29 de janeiro da 3ª Reunião do Fórum Permanente de Assuntos Relacionados ao Setor Energético do Estado de Goiás. Ela aconteceu das 08h30 às 12h, na sede do Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás - SindiLojas, localizado no Setor Sul, em Goiânia. O presidente do SENGE-GO foi acompanhado do conselheiro, engenheiro eletricista, Rafael Nielson, que juntamente com outros sindicalistas da entidade participarão das reuniões deste importante Fórum do setor elétrico. O deputado Simeyzon Silveira (PSC) é o presidente da Comissão de Minas e Energia
da Assembleia Legislativa e do Fórum Permanente que fez o convite para que o Sindicato pudesse participar como membro efetivo do Fórum, o que foi prontamente aceito. O objetivo do Fórum é discutir a questão energética visando sua forma sustentável e como investimento viável para o Estado e a população, já que segundo os organizadores, o setor se encontra em crise e necessita ser debatido. Foram realizadas três palestras que contaram com importantes presenças do setor assim como os representantes do Ministério Público de Goiás, Caixa Econômica Federal, CELG, Eletrobrás, FCO, Seplan, Associação das Pequenas Centrais Hidrelétricas (APCH), Fieg, Faeg, Acieg, Stiueg, Sin-
diLojas, CDL, UFG, PUC-GO e empresários interessados na área. Na última reunião realizada no dia 11 de dezembro de 2015, ficou decidido que os trabalhos do Fórum serão divididos em três frentes, e que elas acontecerão pelo menos uma vez por mês durante o ano. Os grupos irão trabalhar com a questão do aperfeiçoamento das normas legais e meio ambiente, interlocução institucional e mercadológica que realize o intercâmbio entre o Fórum, governo e mercado, e auxílio ao Fórum quanto às pesquisas e viabilidades técnicas e econômicas, ou seja, propor soluções dentro dos indicadores. A próxima reunião será realizada no dia 26 de fevereiro.
Jogo Rápido Membros do SENGE Jovem se reúnem com a presidência As férias acabaram e um novo ano começa para os integrantes do SENGE Jovem que se reuniram com o presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano, no último dia 29 de janeiro. As pautas do encontro foram os próximos passos para a retomada das atividades voltadas aos novos membros, juventude e Engenharia. O presidente do SENGE Jovem Goiás, Luca Gontijo informou que no mês de janeiro, todos os diretores se reuniram para programarem o plano estratégico do projeto que virou realidade. “Estamos convocando uma reunião para a apresentação, e temos muitas ideias e planos para o primeiro semestre de 2016. Aguarde-nos,” contou radiante. Todas as informações sobre o SENGE Jovem Goiás você pode obter no acesso ao site: http://www. sengejovem-go.org.br/. Venha participar você também!
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Conselheira do SENGE -GO no Crea concede entrevista ao program a Megha Profissionais ” A conselheira
do SENGE-GO no Crea, engenheira civil, Samantha Junq ueira Moreira esteve presente no Programa Megha Profissionais para participar do Especial Mulher, no último dia 29 de janeiro. Com emorando o Dia da Mulher antecipadamente, que é no dia 08 de março, Samantha retratou sobre a atuação na área acadêmica. “Gosto da área de pesquisa, sala de aula e vejo que o profiss ional pode lidar bem com os peões de obra qua nto alunos. Claro que exercer uma profiss ão tipicamente masculina é complicado por con ta do universo machista, porém trabalhamos na educação com a formação social do indi víduo que captura
além do conhecimento técnico correto, o ético disseminando assim o aspecto social,” explica. Após a oportunidade de exempl ificar como é seu dia a dia como professora ela deixou uma mensagem a todas as mulher es na valorização do que elas representam para a sociedade. “Nós, mulheres, temos muito potencial. Claro, sem desqualificar o homem. Mas só ela tem um jeitinho especial para trabalha r seja em qual área for,” conta a engenheira. A produção do Programa info rmará brevemente quando o programa entrará no ar para que seja visto por todos que tiverem inte resse.
artigo
Marcos Correntino Engenheiro Eletricista, especialista em Hidrologia e Recursos Hídricos
Problemas causados por sedimentos aos usos múltiplos da água
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edimentos podem ser considerados como materiais sólidos carregados pelos cursos de água, derivados da desintegração física e química de rochas, sendo um fator de qualidade de água muito importante para o cálculo da vida útil provável dos reservatórios. Os processos responsáveis pela sedimentação nos corpos de água são vários e complexos e podem ser provocados por fenômenos naturais e antrópicos, abrangendo as erosões, as enxurradas, os deslocamentos das partículas de solos devido ao impacto das gotas de água das chuvas, desmatamento e grandes intensidades de ventos. Os sedimentos e assoreamento causam problemas nos vários usos da água, como na geração de energia elétrica, nos reservatórios para abastecimento, na navegação e na irrigação. Na geração de energia, a quantidade de sedimentos pode tornar inviável a construção da hidrelétrica, causar desgastes nas turbinas por abrasão e paralisar a geração de energia.
No caso de abastecimento, seja com o uso de reservatório ou derivação direta do manancial, os sedimentos dificultam o aproveitamento das águas, onerando os custos da produção das empresas que fornecem água tratada. Na navegação, a deposição de sedimentos nos canais, a formação de deltas e a movimentação dos bancos de areias no fundo dos rios constituem um problema grave para esta atividade. Quando os sedimentos depositam nos canais de irrigação, criam problemas devido à elevação do nível de água, redução do volume de água e obstruções nas tubulações. Em relação à dinâmica da correnteza de um curso de água, considera-se que a aceleração da corrente provoca a erosão, e a diminuição da velocidade provoca a sedimentação, a qual compromete a qualidade da água e o tempo de vida útil dos reservatórios. Vários reservatórios brasileiros já estão comprometidos devido ao assoreamento. Segundo Gomite (1994), Itaipu recebe sedimentos em suspensão e por arraste de fundo,
na ordem de 47,34 milhões de toneladas por ano. Este volume anual representa a descarga de uma caçamba de solo a cada 4,5 segundos. A maior quantidade de sedimentos em um curso de água passa no período das cheias ou no início das chuvas. Existe caso de pequeno reservatório para geração de energia elétrica ficar totalmente assoreado devido a uma única cheia causada pelo o volume de água precipitado. Todos os reservatórios ficarão assoreados em maior ou menor tempo. Em razão disso é necessário fazer a previsão do assoreamento na fase de planejamento e procurar acompanhar a formação dos depósitos e os efeitos do assoreamento na fase de operação. Os pequenos reservatórios devem ser observados e levantados com maior freqüência. Particularmente em Goiás, recomendase um cuidado especial com os reservatórios do Ribeirão João Leite e das hidrelétricas no Rio Corumbá, pois se verifica uma crescente ação antrópica nestas bacias hidrográficas. www.senge-go.org.br
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Câmaras
SENGE se destaca nas Câmaras Especializadas com eleição dos seus coordenadores Novos coordenadores também representam o Sindicato e terão muito trabalho pela frente
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s novos coordenadores das Câmaras Especializadas pertencentes ao Crea-GO são diretores e conselheiros do SENGE na autarquia, em sua maioria. Eles foram eleitos em parceria com seus coordenadores adjuntos e durante as primeiras reuniões de 2016 não faltou trabalho para analisarem propostas de Delegação de Competências pelo Departamento Técnico. Segundo o Crea, por meio do documento renovado anualmente, as Câmaras Especializadas delegam competências aos assessores técnicos para que possam deferir os processos que atenderem à legislação vigente e estiverem em conformidade com diversos requisitos, para que sejam encaminhados posteriormente às Câmaras para homologação. Conheça os nomes dos novos coordenadores • CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA CIVIL E AGRIMENSURA Coordenador Engenheiro Civil João Batista Tibiriçá (Vice-presidente do SENGE-GO) Coordenador Adjunto Engenheiro Civil Keillon Cabral (Conselheiro do SENGE no Crea-GO) • CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA DE AGRONOMIA Coordenador Engenheiro Agrônomo José Reis Filho
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Coordenador Adjunto Engenheiro Agrônomo Rogério Araújo • CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA Coordenador Engenheiro Eletricista Jovanílson Faleiro de Freitas (Conselheiro Municipal de Política Urbana – COMPUR) Coordenador Adjunto Engenheiro Eletricista Urias Fleury
Engenheiro Mecânico Aldo Muro Júnior (Conselheiro do SENGE no Crea-GO) Coordenador Adjunto Engenheiro Mecânico Ronaldo Lourenço Ferreira Reuniões Os trabalhos de análise de processos foram feitos. Acompanhe os seguintes números e como as reuniões se desenvolveram:
• CÂMARA ESPECIALIZADA DE GEOLOGIA, MINAS E ENGENHARIA QUÍMICA Coordenador Geólogo e Engenheiro de Segurança do Trabalho Wanderlino Teixeira de Carvalho (Diretor do SENGE) Coordenador Adjunto Engenheiro Químico Soren Richardt Kall
• Reunião da Câmara Especializada de Engenharia Civil e Agrimensura: 4 processos entre éticos e de cadastramento de instituições de ensino e cursos que foram julgados; • Reunião da Câmara Especializada de Agronomia: 86 processos entre autos de infração, inclusão de responsável técnico e cadastramento de cursos foram analisados; • Reunião da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica: análise de 3 processos sobre Certidão de Acervo Técnico (CAT); • Reunião da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho: análise de 3 processos, de visto profissional, cadastramento de instituição de ensino, curso e uma denúncia • Reunião da Câmara Especializada de Geologia, Minas e Engenharia Química: julgamento de 15 autos de infração.
• CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA MECÂNICA E METALÚRGICA Coordenador
Já a Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica não julgou processos em sua primeira reunião.
• CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Coordenador Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho Flávio de Souza Fernandes (Conselheiro do SENGE no Crea-GO) Coordenador Adjunto Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho Nassim Taleb
Posse dos Conselheiros
SENGE-GO participa da posse dos seus conselheiros na 1ª Sessão Plenária SENGE mais uma vez é destaque no Crea com sua atuação pela Engenharia
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o dia 01 de fevereiro foi realizada a posse de 17 conselheiros efetivos e suplentes que cumprirão mandato para o triênio 2016/2018. Ela contou com a participação do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás – SENGE-GO, e aconteceu durante a primeira plenária ordinária do Crea-GO de 2016. Foram eleitos também durante a ocasião os membros da diretoria do Conselho para este ano, as Comissões Permanentes e Especiais com seus coordenadores e adjuntos.
O presidente do SENGE, Gerson Tertuliano compôs mesa e foi saudado pelo presidente do Crea, Francisco Almeida ao iniciar os trabalhos do dia. Os conselheiros têm como missão apreciar os assuntos referentes à fiscalização e ao aprimoramento do exercício profissional na defesa da sociedade, acompanhar a execução do orçamento, integrar e participar das atividades do Plenário e da Câmara Especializada correspondente à sua modalidade profissional, analisar e relatar processos apresentando relatório e voto fundamentado. Tertuliano disse que o SENGE continua com a expectativa de realizar um trabalho respeitoso. “Queremos que o Crea obtenha pleno êxito nas ações a serem desenvolvi-
das este ano em prol da Engenharia. Estamos prontos para contribuir, não somente com a fiscalização e regulamentação das profissões, mas com o desenvolvimento do Estado como um todo e sociedade,” explica. A conselheira do SENGE no Crea, Mércia Luccas Resende que assumiu como membro efetivo contou que já tinha sido conselheira suplente e espera dar continuidade aos trabalhos que já foram feitos com a mesma seriedade. O Conselho sempre renova um terço dos seus conselheiros todos os anos e nesta composição estão representantes de entidades de classe e de instituições de Ensino Superior. Lembrando que o exercício da função de conselheiro é honorífico.
CONSELHEIROS EMPOSSADOS: 1. Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas – Seção de Goiás – ABEEGO TITULAR: Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho – Jovanílson Faleiro de Freitas SUPLENTE: Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho – Guilherme Tel Dias da Silva 2. Associação dos Engenheiros Agrônomos de Goiás – AEAGO TITULAR: Engenheiro Agrônomo José de Souza Reis Filho 3. Associação dos Engenheiros de Itumbiara – AENGI: TITULAR: Engenheiro Civil Márcio Adriano Alves SUPLENTE: Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho Petrolinces Pantaleão de Araújo 4. Clube de Engenharia de Goiás – CENG: TITULAR: Engenheiro Químico Soren Richardt Kall SUPLENTE: Engenheiro Químico André Schafer TITULAR: Engenheira Civil Regina
Lúcia de Deus 5. Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás – SENGE-GO: TITULAR: Engenheiro Mecânico Aldo Muro Júnior SUPLENTE: Engenheiro Mecânico Murilo Godoy Favoretto TITULAR: Engenheira Civil Mércia Luccas Resende SUPLENTE: Engenheiro Civil Henrique Toledo Santiago TITULAR: Engenheira Civil Mônica Paula de Carvalho SUPLENTE: Engenheiro Civil Ulysses Barbosa Sena TITULAR: Engenheira Civil Ana Renata Volpini Litfalla SUPLENTE: Engenheiro Civil Eurico da Silva Júnior TITULAR: Engenheiro Agrimensor Deusimar Ferreira de Freitas SUPLENTE: Engenheiro Agrimensor Adalberto Afonso TITULAR: Engenheiro Eletricista Cláudio Henrique Bezerra Azevedo TITULAR: Engenheiro Mecânico Joaquim Gonçalves de Sousa Júnior TITULAR: Engenheiro Agrônomo Annibal Lacerda SUPLENTE: Engenheiro Agrônomo
Oracy Alves da Silva 6. Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara – ILES/ULBRA TITULAR: Engenheiro Agrônomo, Civil e de Segurança do Trabalho José Augusto de Toledo Filho SUPLENTE: Engenheiro Agrônomo José Eduardo Santos 7. Universidade de Rio Verde – UniRV – FESURV TITULAR: Engenheiro Agrônomo Élcio Barbosa de Oliveira SUPLENTE: Engenheiro Agrícola Leonardo Veloso do Prado 8. Universidade Estadual de Goiás – UEG TITULAR: Engenheiro Civil Alexandre Garcês de Araújo SUPLENTE: Engenheiro Civil João Silveira Belém Júnior 9. Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás – E.A. UFG TITULAR: Engenheiro Agrônomo Rommel Bernardes da Costa SUPLENTE: Engenheiro Agrônomo Abadia dos Reis Nascimento
Os conselheiros a seguir foram empossados para substituir outros que renunciaram em 2015:
foto: silvio simões
Veja a relação dos nomes
Associação dos Engenheiros Agrônomos de Goiás – AEAGO: TITULAR: Engenheiro Agrônomo Marcelo Bueno Fernandes SUPLENTE: Engenheiro Agrônomo Márcio Bueno de Morais Jr. TITULAR: Engenheiro Agrônomo Márcio de Jesus Guimarães Resende SUPLENTE: Engenheiro Agrônomo Vicente de Paulo Teixeira Diretoria Crea-GO: Primeiro Vice-Presidente: En-genheiro Civil e de Segurança do Trabalho – Dolzonan da Cunha Mattos Segundo Vice-Presidente: Engenheiro Eletricista – Luiz Flávio Naves Primeiro Secretário: Engenheiro de Minas – Almir Pinto L. Menezes Segundo Secretário: Engenheiro Civil – Fabrício Ribeiro Primeiro Tesoureiro: Engenheiro Civil – Marco Antônio Ribeiro Segundo Tesoureiro: Engenheiro Agrônomo – Annibal Lacerda Margon
www.senge-go.org.br
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FNE
Um passo pelo desenvolvimento Murilo Celso de Campos Pinheiro
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m meio a esse tumultuado início de 2016, o Brasil teve uma boa notícia em 11 de janeiro último, quando foi sancionado o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei 13.243 – http://goo.gl/1dmFE6). O marco legal, que foi proposto por vários deputados da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados e aprovado em plenário no ano passado, é um incentivo a esse setor que, com ou sem crise, é fundamental ao desenvolvimento nacional. Entre os principais pontos da lei, está o incentivo à pesquisa; a isenção e a redução de impostos para importação de insumos nas empresas do setor; a simplificação de processos licitatórios; e a ampliação do tempo máximo que os professores univer-
sitários poderão se dedicar a projetos de pesquisa e extensão. Em princípio, as novas regras devem propiciar cooperação mais efetiva entre a academia, as instituições públicas de pesquisa e as empresas, o que é uma demanda urgente do País. Pois é preciso produzir o conhecimento, mas também transformá-lo em geração de riqueza e bem -estar à população. Para os engenheiros que, engajados ao projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” (www.crescebrasil.org.br), vêm, desde 2006, afirmando a necessidade de que se coloque o desenvolvimento de C, T & I entre as prioridades nacionais, a novidade é certamente alvissareira. O tema foi tratado na publicação mais recente do projeto, intitulada “Novos desafios”, em que se apontava precisamente a necessidade de se eli-
minar entraves jurídicos nesse campo. Conforme mostra o documento, “inovação é um território complexo, que envolve incertezas, riscos e custos elevados”. Portanto, “cabe às políticas públicas bem concebidas e executadas a mitigação desses constrangimentos, dando suporte aos projetos inovadores das empresas e facilitando suas relações com as instituições de ciência e tecnologia”. Juntamente com o aprimoramento das regras do setor, defende o “Cresce Brasil – Novos desafios”, é preciso ampliar o investimento público e privado em C, T & I, chegando-se a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para que o avanço seja concreto. Reivindica-se também a ampliação e o aprimoramento de bolsas de estudos como as do programa “Ciência sem fronteiras”, visando a melhoria da formação dos nossos estudantes, sobretudo nas áreas tecnológicas. Por fim, a medida também deve ser saudada por acenar para um rumo que busca tirar o Brasil da situação econômica grave em que se encontra, destoando das chamadas medidas “de ajuste”, que só tendem a piorar as condições de vida do povo. Quiçá o novo marco legal, juntamente com a não elevação da taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em 20 de janeiro, seja o prenúncio da mudança de rota que almejamos para que haja uma retomada do desenvolvimento do País.
Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da FNE e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU)
FILIADA A
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