Senge 32º edição setembro 2013 site

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Informativo do Sindicato dos Engenheiros no estado de Goiás | Setembro 2013 Visite nosso site acessando: www.senge-go.org.br

Senge participa de lançamento da XII edição do Prêmio CREA Goiás de Meio Ambiente Inscrições para o Prêmio estão abertas até o dia 30 de setembro. Iniciativa tem foco na interação consciente, equilibrada, harmoniosa e sustentável do homem com a natureza. PÁG. 03

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entidade ressalta importância da saúde do engenheiro

Senge prestigia Posse das Novas Diretorias do Sinduscon-Seconci

Senge mostra em entrevista com o Médico do Trabalho, Laércio Oliani da Unimed que preocupação com saúde é fator de cuidado e atenção para o profissional de Engenharia. Pág. 04

Sinduscon começa o semestre com planejamento estratégico, ações de aproximação da entidade com o interior do Estado destacando sinergia com o Senge e o trabalho do Seconci. Pág. 07

Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.


Senge em Notícias editorial

Movimentos de Rua em junho de 2013

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Gerson Tertuliano Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho e Presidente do Senge-GO

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Expediente Presidente Gerson Tertuliano Eng. Eletricista primeiro vice-presidente João Batista Tibiriçá Eng. Civil segundo vice-presidente Antônio Augusto Soares Frasca Geólogo primeiro secretário Cláudio Henrique B. Azevedo Eng. Eletricista segundo secretário Edson Melo Filizzola Eng. Civil primeiro tesoureiro

or volta do ano de 2006, o Governo Federal decidiu fortalecer o mercado interno, recolocando o Estado como indutor do desenvolvimento. Desde o início da crise financeira internacional em 2008, o mundo e os países emergentes, China, Índia, Rússia e Brasil cresceram menos pelo fraco desempenho das economias desenvolvidas No Brasil a falta de investimento e mau uso dos recursos advindos do período de alto preço das commodities com destaque para o minério de ferro e soja, não foram usados para aumentar os investimentos e o que se viveu foi um enorme boom consumista com crescente incremento das importações. Somado a isto, a inclusão da classe menos favorecida no mercado de consumo, fez com que uma verdadeira multidão de pessoas começasse a entrar no mercado, e consequentemente a exigir serviços de melhor qualidade como saúde, segurança, transporte, educação, entre outros e, sobretudo emprego de qualidade. Em junho passado iniciou-se um movimento de rua sem nome, sem lideranças e muito menos sem foco definido, combinado muitas vezes pela internet, talvez por esta classe que sufocada anteriormente que agora teria o momento de se expressar. A imprensa não conseguiu sequer dar um nome a este movimento e causou perplexidade a toda classe política intelectual e sindical que a meu ver ficou sem entender o movimento que aparentemente, começou cobrando o passe livre e se tornou complexo com as mais variadas cobranças, e não dizia claramente o que se buscava, mas uma coisa estava clara, queriam o “Estado provedor”. Surgiu daí um grande esforço das centrais de trabalhadores para entender e dar foco ao movimento, pois acredito que chegaram à conclusão de que hoje, não bastaria discutir o número de empregos criados, mas teriam que discutir a qualidade destes empregos, o crescimento econômico

e o desenvolvimento. A partir deste entendimento realizaram-se vários movimentos no mês de junho, buscando inserir a pauta trabalhista e desenvolvimento nos movimentos agregando assim algumas das atuais bandeiras do movimento sindical como redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais; fim do fator previdenciário, medidas contra a desindustrialização, ratificação da Convenção 158 da OIT, retirada da pauta do Congresso o Projeto de Lei (PL) nº 4330/04, do deputado Sandro Mabel (PR-GO) que regulamenta a terceirização. Também no meio sindical e trabalhista se vislumbra que exista a tendência de uma relação mais conflituosa no futuro próximo. A relação com o governo mudou desde a eleição da Presidenta Dilma Rousseff. A avaliação dos dirigentes sindicais e especialistas é de que ela mantém uma relação mais distante, institucional, com o movimento sindical. Se Lula negociava diretamente com as centrais, a nova Chefe do Executivo designou seu Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para esta tarefa e os trabalhadores não conseguem influenciar com força a agenda nacional. “O movimento sindical tem o dever e tem recuperado o protagonismo que já teve antes, como nos tempos da derrota da ditadura”, opina o cientista político e consultor sindical João Guilherme Vargas Netto da Federação Nacional dos Engenheiros. Segundo ele, além das vitórias no terreno econômico, o sindicalismo brasileiro tem adotado uma pauta ampla. Exemplos disso são a luta pela mudança da política econômica e a campanha pela destinação de mais recursos à educação. “Seguramente, é o mais forte movimento sindical no mundo inteiro”, ressalta. Por tudo isto, devemos extrair as lições deste movimento e ter a cautela de programar o que nós, sindicalistas e trabalhadores, realmente queremos e podemos fazer por nosso glorioso Brasil e também não ter medo de colocar isto nas ruas.

Órgão de divulgação do Sindicato dos Engenheiros de Goiás José Augusto Lopes dos Santos Eng. Eletricista segundo tesoureiro Caio Antônio de Gusmão Eng. Civil SUPLENTE DIRETORIA Wanderlino T. de Carvalho Geólogo João Dib Filho Eng. Eletricista Ana Maria de Deus Eng. Eletricista Carla Silva Sena Eng. Eletricista Catão Maranhão Filho Eng. Civil

José Luiz Barbosa Araújo Eng. Agrônomo Luiz Carlos Carneiro de Oliveira Eng. Eletricista Conselho Fiscal Eduardo James de Moraes/ Efetivo - Eng. Civil Alexandre Vieira Moura/Efetivo Eng. Civil Eduardo Joaquim de Sousa/ Efetivo - Eng. Civil Marcelo Emilio Monteiro/ Suplente - Eng. Agrônomo Harlan Brockes Tayer/Suplente Eng. Químico Marcos Rogério Nunes/

Suplente - Eng. Agrônomo Representantes junto à FNE Annibal Lacerda Margon/ Efetivo - Eng. Agrônomo João Soares Safatle/Efetivo Eng. Agrônomo Marcelo Pontes Pereira/ Suplente - Eng. Civil Antônio Henrique Capuzzo Martins/Suplente - Eng. Civil produção Caroline Santana Jornalista responsável Vinícius Alves Projeto Gráfico e Diagramação Stylo Gráfica Impressão

Triênio 2013/2016 Circulação gratuita entre os associados Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor Oeste, Goiânia-GO Telefones: 3251-8181 / 3251-8967 Email: senge-go@uol.com.br Site: www.senge-go.org.br Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.


Senge em Notícias sustentabilidade

Senge participa do lançamento do 12º Prêmio CREA-GO de Meio Ambiente

Com 11 anos de história, o Prêmio preocupa-se com a preservação e sustentabilidade semeando ideias de defesa do Meio Ambiente

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Foto: Brunno Falcão

Gerson Taguatinga, Presidente do CREA-GO

O Prêmio já recebeu 736 projetos inscritos em 11 edições sendo 94 premiações e 22 dignos de menção honrosa. Para a avaliação

Inscrição

Após o lançamento, os interessados poderão fazer suas inscrições gratuitamente até o dia 30 de setembro através do endereço eletrônico: www.crea-go.org.br/ site/12premio, e os trabalhos deverão ser entregues à Secretaria da Comissão de Meio Ambiente (Cema) que fica na Rua 239, nº 585 no Setor Universitário.

Serviços oferecidos pelo Senge Atendimento Odontológico na sede do Sindicato • Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária na sede do Sindicato • Adultos Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181 Atendimento às quintas-feiras, mediante agendamento • Convênios com desconto prévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181 Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas e Laboratórios • Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica) • Plano de Saúde Unimed Atendimento todos os dias, mediante agendamento Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para prévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181 os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181 Os atendimentos serão realizados com tabela própria

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História do Prêmio

dos trabalhos foram 246 profissionais que integraram as comissões julgadoras.

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miação será em novembro. Segundo o Presidente do CREA-GO, Gerson Taguatinga, o Prêmio é uma forma do Conselho para homenagear as pessoas que estão nessa luta, um incentivo para mudanças positivas e reconhecimento de sustentabilidade em Goiás.

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Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) participou no dia 12 de agosto (segunda-feira) da 12ª edição do Prêmio CREA-Go de Meio Ambiente que nessa edição tem como tema: “A natureza do ser: semeie sua mente e plante boas ideias”. O enfoque foi a interação do homem com os quatro elementos da natureza: fogo, terra, ar e água. O Prêmio tem quatro modalidades que serão premiadas: Meio Físico, Meio Biótico, Meio Socioeconômico e Meio Imprensa e podem participar pessoas físicas ou jurídicas, entidades de classe, Organizações Não Governamentais (ONGs), instituições públicas e privadas, propriedades rurais, programas e veículos de comunicação que estejam preocupados com a preservação do meio ambiente. O Engenheiro Agrônomo e Delegado Efetivo junto à Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Annibal Lacerda Margon do Senge é membro da Comissão de Meio Ambiente do CREA-Go e disse que a pre-

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Senge em Notícias especial saúde

Senge destaca a importância da

saúde para associados Insônia, estresse e fadiga são fatores preocupantes para a saúde do engenheiro

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ço chega acompanhado de um sentimento de dever cumprido e assim, o organismo se recupera do esforço.

Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) preocupado com a saúde dos seus colaboradores foi investigar sobre as questões referentes a este assunto. E em resposta à uma das pautas sugeridas para o Informativo conversou com o Especialista em Medicina do Trabalho, Diretor, Perito Judicial e Coordenador Médico do Setor de Proteção ao Trabalho da Unimed em Goiânia, Láercio Ney Nicaretta Oliani.

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Informativo Senge: Profissionais da Engenharia segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) são os que mais trabalham. Por que eles são definidos assim? Laércio Oliani: A Engenharia é a ciência, a arte e uma atividade de “mão na massa” da qual os profissionais têm razão de se orgulhar pelos resultados obtidos. E esse trabalho envolve igualmente o mental e braçal pois verifica cognitivamente passos e protocolos de acordo com o planejado para a realização e controle da tarefa e muitas vezes ultrapassa seus horários normais de trabalho.

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Informativo Senge: Quais são os principais males na saúde deste trabalhador? Laércio Oliani: O que temos observado é que as pessoas acabam entrando insidiosamente num ciclo vicioso de uma vida mal planejada e quando percebem já estão no meio de uma rotina estressante. De uma maneira geral, devemos tornar a rotina de nossas vidas a mais agradável possível. No caso dos engenheiros visto o planejamento de suas habilidades, torna-se fácil organizar uma rotina como levantar pela manhã com tempo para tarefas de higiene e alimentação, principalmente a ingestão de frutas. Damos aqui o exemplo da banana que dará uma disposição maior para a realização das atividades do cotidiano. Manter um horário regular para almoço e jantar lembrando que devemos diminuir a ingestão de alimentos durante o dia. Realizar alguma atividade

Dr. Láercio Ney Nicaretta Oliani

Quando o engenheiro se sentir incomodado com sua rotina e por não ter conseguido resolver por mais de três semanas deve procurar um médico.

física, inclusive caminhada com duração de 40 minutos e três vezes por semana e a manutenção de contatos sociais e familiares são outros fatores do dia a dia. E como disse bem Paracelsus (1493-1541), a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Estresse, fadiga e insônia nem sempre querem dizer um mal a saúde. Na vida vivenciamos experiências como trabalho árduo a se fazer, que não dormimos direito antes de iniciá-lo, que nos desgastamos para terminá-lo. O cansa-

Informativo Senge: E como os engenheiros podem se recuperar? Os males podem ficar piores ou não? Laércio Oliani: Quando a atividade está acima da nossa capacitação física de recuperação se torna uma rotina nosso organismo ao compensar a harmonia das funções orgânicas reordenando sinais e sintomas nos diversos aparelhos como respiratório, digestório e muscular. Se essas descompensações não forem sanadas poderemos ter manifestações orgânicas dos mais diversos sistemas, algumas severas do que outras. Uma queimação no estômago pode se transformar numa úlcera, aquela tontura um sinal de futura diabetes e uma dor de cabeça problemas com hipertensão. Informativo Senge: Existe uma alimentação específica, tratamentos e alertas para diminuir estes fatores? Laércio Oliani: A boa e correta alimentação nos foi ensinada pelos nossos pais e com o trabalho foi se tornando mais difícil se alimentar em casa por diversos motivos e mesmo com a oferta suficiente e balanceada para nossa satisfação, paradoxalmente parte das pessoas consomem muita gordura e carboidratos. A insuficiente quantidade de fibras leva a alterações na saúde em geral. Uma medida eficaz e que demonstra resultado é uma avaliação com um médico nutrólogo ou mesmo nutricionista para adequação de dieta. De uma maneira geral, quando o engenheiro se sentir incomodado com sua rotina e por não ter conseguido resolver, e com isso perceber sonolência durante o dia, alteração ponderal que é ganhar ou perder peso, de humor como agressividade ou choro e outros sintomas como batedeiras, suador, cãibras, falta de ar, náuseas, tonturas por mais de três semanas deve procurar um médico.


Senge em Notícias oportunidade

Engenheiro Mecânico realiza sonho de trabalhar fora do Brasil

é o da Matemática onde os brasileiros com idade de 15 anos ficam na 57º posição. Somente 15% tem acesso ao ensino superior e 15, 2% concluem citando dados do Senai. E a CNI informa na avaliação sobre a escassez de engenheiros com apenas 5% de profissionais habilitados. Rocha já pensava em trabalhar no exterior antes mesmo de entrar na faculdade de engenharia e com a oportunidade conquistada pôde realizar um dos seus sonhos. “Estou conquistando um dos objetivos que almejava desde o início da carreira e isto me deixa realizado. São duas oportunidades, o aprendizado da língua inglesa e esta dedicação à carreira,” destaca. Avaliando o mercado, o engenheiro mecânico acredita que no Brasil, os cursos

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Daniel Margon Rocha, Engenheiro Mecânico

de Pós-Graduação ainda são muito acadêmicos e distantes da realidade do mercado. E que nos EUA existem vários centros para aperfeiçoamento profissional e a tecnologia é bem difundida. “Existem duas lições que aprendi na minha carreira de engenheiro que o profissional tem que ter uma visão geral, não só da parte técnica como do aspecto gerencial do negócio também. E isso envolve conhecimento e interação com as pessoas, empresa. E outro ponto que aprendi foi o prazer de ensinar e ajudar as pessoas a aprenderem,” revela ele. Com quatro (4) meses de experiência no país, Daniel tem um prazo estipulado de 3 anos para ficar na empresa e sua responsabilidade como gerente de manufatura é muito grande por gerenciar todo o processo de manufatura de plantadeira desde o corte de matérias-primas ao final da montagem tendo a garantia de que o produto seja produzido no tempo correto, com a melhor qualidade possível, de maneira eficiente e respeitando a segurança de todos os funcionários. Mesmo trabalhando mais, cerca de 43 horas semanais segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA), Rocha aconselha outros profissionais a se dedicarem na profissão e mudarem de país. “Para quem gosta do que faz seguir este caminho é uma chance de crescimento profissional e satisfação pessoal é muito grande. É uma experiência enriquecedora tanto profissional quanto pessoal, além de ver a engenharia ganhando com este intercâmbio,” conclui.

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s Estados Unidos (EUA) ficaram em segundo lugar entre os oito (8) melhores países para ser engenheiro divulgado no “Engenharia é”, um canal de notícias sobre diversas áreas da engenharia. O Brasil ficou em 7ª posição, atrás da Coréia do Sul e as diferenças entre os países podem ser percebidas pela deficiência do ensino. O Engenheiro Mecânico Daniel Margon Rocha, 39, sente essas diferenças de perto. Trabalhando numa das empresas com mais tempo de atuação e líder no mercado de plantadeiras como a John Deere, disse que no Brasil as oportunidades para aperfeiçoamento ainda estão muito concentradas nos grandes centros do país mesmo observando um início de interiorização da educação mais especializada. “Aqui nos EUA as empresas valorizam os profissionais com boa capacidade de comunicação, relacionamento interpessoal e a questão do trabalho em equipe. O engenheiro é bem respeitado e o país entende que ele tem um papel importante no crescimento econômico da nação. O ensino básico e intermediário é bem forte nas áreas de ciências e matemática, por isso existem muitos jovens americanos buscando a carreira de engenharia. Já no Brasil, a formação de engenheiro ainda derrapa nas deficiências do ensino principalmente em Matemática,” ressalta ele. A avaliação “Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022” que é um estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que o pior conteúdo avaliado

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O mercado de trabalho nos EUA é maduro, com maior disponibilidade de profissionais altamente qualificados e de várias origens segundo Daniel Rocha

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Senge em Notícias Confea

SENGE comunica sobre último prazo das eleições no CONFEA

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Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) informa que o último dia para requerimento de registro da candidatura pode ser feito no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO) até o dia 23 de agosto do processo eleitoral para Conselheiros Federais e seus suplentes do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). Serão eleitos Conselheiros Federais representantes dos grupos profissionais de

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ição

será no dia 12

de novembro

Modalidade Industrial (Goiás), Modalidade Civil (Pernambuco), Grupo Agronomia (Rio Grande do Norte) e Modalidade Elétrica (São Paulo) para mandato de três anos. Os candidatos que estejam interessados em concorrer aos cargos devem preencher as condições estabelecidas no edital. Todas as informações como regulamento, calendário podem ser consultadas através do endereço eletrônico: www.confea.org.br. A eleição será no dia 12 de novembro, das 09h às 19h nas sedes dos CREAS e suas inspetorias.

plano unimed

Sindicato convida beneficiários para palestra sobre o coração Dados mostram que o Brasil está entre os dez países que apresentam maior indíce de mortes por doenças vasculares

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Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) convida a todos os dependentes do Convênio Unimed para participarem da palestra “Dia Mundial do Coração” que será realizada no dia 11 de setembro, das 18h30 às 20h, na Avenida T-1, esquina com T-44, Quadra 19, Lote 08, no Setor Bueno. O objetivo da palestra de acordo com a Coordenadora do Programa de Atenção à Saúde (PAS), Luiza Emylce é abordar formas de reduzir as chan-

ces de morte por derrame e infarto protegendo o coração para desfrutar de uma vida mais saudável. Dados do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo mostram que as doenças cardiovasculares são responsáveis por 29, 4% de todas as mortes registradas no Brasil em um ano. Essas vítimas são homens representando 60% com idade média de 56 anos. Esse problema eleva o Brasil entre os dez (10) países com maior indíce de

mortes por doenças cardiovasculares. A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) diz que os fatores de risco de desenvolver um infarto ou acidente vascular são a bebida alcoólica, colesterol elevado, diabetes, estresse excessivo, etnia, hipertensão, história familiar, idade, obesidade, sedentarismo, tabagismo. Participe você também dessa discussão fazendo sua inscrição pelos telefones: (62) 3520-8066 ou (62) 3216-8226.

errata No Informativo do mês de julho, na matéria que citava o Diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go), Wanderlino Teixeira de Carvalho foi informado por um desvio de comunicação editorial que o sindicato iria apoiá-lo. Em nota publicada no Jor-

nal Diário da Manhã no dia 24, o Senge informou que ainda não decidiu se vai ou não apoiar candidaturas na eleição de um (a) Conselheiro (a) Federal Efetivo e de um Suplente para o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) que será realizada no dia 12 de novembro. A

Diretoria Executiva do Senge avisa que se decidir apoiar uma chapa para concorrer aos cargos na Modalidade Industrial ouvirá as propostas dos interessados que desejarem o apoio do sindicato. E qualquer esclarecimento será feito em oportunidade a ser definida.


Senge em Notícias sinduscon

Nova Diretoria do Sinduscon começa com ações definidas Ações foram definidas através de um planejamento estratégico no início do mês de agosto e Dia Nacional da Construção teve novidades nesta 7ª edição Dia Nacional da Construção

Em entrevista ao “Informativo Senge

em Notícias”, o Presidente do Sinduscon ainda falou sobre a afinidade com o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go), suas lutas e empenho para o salário mínino profissional. “O Sinduscon e o Senge tem uma sinergia, e a luta do Gerson Tertuliano sobre o piso é muito importante referentes aos valores do mercado para o engenheiro e o que estão recebendo tanto pela prefeitura quanto estado,” disse. Definido como braço social do Sinduscon, o Serviço Social da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Seconci-Go), Carlos Alberto ainda destacou sobre o trabalho maravilhoso feito e que tinha que ser melhor avaliado. “O Seconci possibilita um tratamento digno ao colaborar e seu serviço pode ser comparado aos melhores hospitais juntamente com seus corpo clínico e equipamentos. Nós fazemos cerca de 10 mil atendimentos ao mês,” relata.

alimentando o conhecimento

Vigilância Sanitária em Alimentos foi o primeiro tema do Projeto Alimentando o Conhecimento

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Associação Goiana de Engenheiros de Alimentos (AGEA) em parceria com o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) realizou no dia 7 de agosto (terça-feira), a primeira palestra do “Projeto Alimentando o Conhecimento” no Auditório do CREA-Go. A palestra teve como tema a “Vigilância Sanitária em Alimentos, Boas práticas de fabricação e Dinâmica para Regularização das

empresas e Fundamentos” e foi ministrada pela Dra. Márcia Regina da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUVISA) que falou sobre legalização, a vigilância sanitária como bem-estar público e como o empresário não pensa sobre as reais características e importância da especificidade do produto, legalidade e inspeção. Os produtos de interesse à saúde foram citados como alimentos, remédios e cosmé-

ticos. Perguntas foram feitas a cada debate sobre as boas práticas aplicadas ao ambiente e implementadas, alvará, monitoramento dos produtos e a prevenção de riscos. “O empresário tem que pensar as características do produto, conhecer a legislação e informar a vigilância sobre o seu estabelecimento porque afinal ninguém quer seu nome no jornal ou internet com denúncias e prejuízos,” informou ela.

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Senge e Seconci

Carlos Alberto de Paula Moura, Presidente do Sinduscon

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O Dia Nacional da Construção é um dia que acontece em todo o país, e este ano foi no dia 17 de agosto (sábado). Realizado pelo Sinduscon e o Seconci com promoção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em sua 7ª edição teve como tema central “Educação: Família/Atitudes, Formação/Qualificação-Educação para a vida”. O evento foi na Unidade Integrada Sesi/Senai Aparecida de Goiânia movimentado o dia inteiro com ações na área da cidadania, saúde, lazer e educação. Os serviços como emissão de CPF, teste de glicemia, doação de sangue, aferição de pressão arterial, educação para o trânsito e atividades esportivas foram oferecidos a todo trabalhador da construção e comunidade. Nesta edição os colaboradores puderam conferir o sorteio das camisas dos times goianos para a campanha de doação de sangue, TV’s e a premiação dos classificados do Concurso Cultural Sesi 60 anos e a Indústria da Construção.

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nova diretoria do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon) tomou posse juntamente com outros membros do Serviço Social da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Seconci-Go) no dia 12 de agosto (segunda-feira). E com o início do mês e um novo planejamento estratégico, o Sinduscon possui ações e metas definidas como aproximação da entidade com o interior levando e buscando informações, estudo das maiores intervenções que são necessárias para a cidade de Goiânia até o no de 2033 quando se completa 100 anos. De acordo com o Presidente do Sinduscon Carlos Alberto de Paula Moura, informações na área de segurança do trabalho, histórico da construção nos últimos anos e o quanto melhoraram serão colhidas. “As parcerias com o Sesi/Senai serão continuadas para treinamento e qualificação de mão-de-obra. Outra ação é a parceria com a Caixa Econômica Federal esclarecendo aos empresários os melhores recursos para habitação, principalmente para o programa Minha Casa, Minha Vida,” informa o presidente.

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Senge em Notícias FNE

Garantir a boa formação de engenheiros Murilo Celso de Campos Pinheiro

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O modelo Isitec

Entre causas da evasão, reafirmadas agora pelo levantamento da CNI, estão a deficiência na formação básica dos estudantes em matemática e ciências, a desmotivação provocada pela falta de experiências práticas durante o curso e a necessidade de escolha prematura de es-

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m luta para alcançar o pleno desenvolvimento, o Brasil, felizmente, já se deu conta da importância dos engenheiros para cumprir tal meta. Falta agora encontrar a maneira de assegurar a formação dessa mão de obra especializada em quantidade e qualidade suficientes. Um dos problemas a serem enfrentados, a evasão nos cursos de graduação, ganhou novamente destaque a partir da pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que dá conta da desistência antes da conclusão de mais da metade dos alunos. O estudo levou em consideração os ingressantes em 2007, que somaram 105.101. Cinco anos depois, apenas 42,6% desses estavam formados. Tal quadro é já do conhecimento de educadores e gestores do setor e tem sido objeto de estudos e debates, inclusive no âmbito do projeto “Cresce Brasil + Enge-

nharia + Desenvolvimento”, lançado FNE em 2006. À época, projetando a possibilidade de expansão econômica da ordem de 6%, a entidade estimou a necessidade de formar 60 mil profissionais ao ano. Naquele perío­do, esse número não passava de 30 mil. Com o impulso na economia registrado a partir de 2007, a profissão, que estava no ostracismo, voltou a ganhar destaque e cresceu o interesse dos jovens pela carreira. Segundo o censo do Ministério da Educação (MEC), em 2011 formaram-se cerca de 42 mil. Ou seja, houve avanços, mas não o suficiente.

Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da FNE

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pecializações. Esse diagnóstico, fundamental para repensar a formação nos cursos de engenharia, foi levado em conta na criação do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), que tem o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp) como entidade mantenedora, contando com o apoio da FNE, e está em fase final de credenciamento junto ao MEC. A previsão é que em 2014 tenha início a primeira turma do curso de graduação em Engenharia de Inovação, que não produzirá especialistas, mas profissionais aptos a atuar em todos os segmentos da economia. A proposta é oferecer sólida formação básica, numa cultura de inovação, com foco na busca de soluções aos desafios da indústria nacional. Com carga de 4.680 horas, 60 alunos estudarão em período integral. Além de um corpo docente de primeira linha, terão à disposição os mais avançados recursos didáticos e ferramentas de tecnologia da informação. A partir do segundo ano, serão montadas equipes por motivação, que trabalharão em projetos inovadores. Será estimulada a cooperação internacional entre discentes, que irão interagir com grupos de outros países interessados nos mesmos temas. Com o objetivo de assegurar que os alunos tenham condições de acompanhar a proposta pedagógica, haverá um programa inicial com duas linhas de apoio: uma de fundamentos de ciência, matemática e física e outra trilíngue, com capacitação em inglês, português e informática. Acreditamos ser esse um bom caminho para evitar a evasão e assegurar a formação dos engenheiros necessários ao Brasil.

VISITE O SITE DA FEDERAÇÃO

fne.org.br

www.


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