Informativo do Sindicato dos Engenheiros no estado de Goiás | Novembro 2013 Visite nosso site acessando: www.senge-go.org.br
Senge rejeita declaração de Ministro-Chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco O Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) repudia qualquer comentário feito contra os engenheiros, pois eles trabalham pela qualidade além de serem reconhecidos e terem capacidade suficiente para exercer suas atividades com eficiência. Pág. 05
Foto: antonio cruz/abr
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CREA Júnior visita Senge e aproxima estudantes da questão sindical
Senge participa em São Paulo de palestra sobre valorização do SMP
O CREA Júnior Goiás participou de palestra no sindicato para aproximar coordenadores de outros CREAs Juniores da questão sindical e futuro da profissão de Engenharia. Pág. 03
Organizada pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), a palestra foi ministrada pelo ex-ministro do STF, José Francisco Rezek que é defensor da categoria de engenheiros. Pág. 05
Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.
Senge em Notícias editorial
Agronomia
Há 80 anos desenvolvendo a agricultura brasileira
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Annibal Lacerda Margon Engenheiro Agrônomo Faz parte da Diretoria do Senge como representante junto à Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)
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Expediente Presidente Gerson Tertuliano Eng. Eletricista primeiro vice-presidente João Batista Tibiriçá Eng. Civil segundo vice-presidente Antônio Augusto Soares Frasca Geólogo primeiro secretário Cláudio Henrique B. Azevedo Eng. Eletricista segundo secretário Edson Melo Filizzola Eng. Civil primeiro tesoureiro
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ocê já parou para pensar o quanto de alimentos são necessários para satisfazer a fome dos atuais 7 bilhões de pessoas que habitam o planeta Terra? Grande parte desta tarefa é de responsabilidade do Brasil, já que a cada quatro grãos produzidos no mundo, um é colhido aqui. Esta epopéia remonta exatos 80 anos, ou seja, em 12 de outubro de 1933, quando o então Presidente Getúlio Vargas sancionava o Decreto Nº 23.196, que regulamentava a profissão de engenheiro agrônomo, o terceiro ofício a ser regulamentado no Brasil. Este foi o pontapé inicial que permitiu ao país tornar-se uma das principais potências mundiais na produção de alimentos, agroenergia e fibras. Este acontecimento não foi por acaso. Já naqueles idos anos, se vislumbrava o quão rico e promissor era constituído o nosso solo. Esta decisão representava uma estratégia de governo, pois desde aquela época cunhou-se a expressão que diz ser o “Brasil, celeiro do mundo”, acentuando sua vocação agrícola. Hoje, o Brasil, ocupa um lugar de destaque em produção e produtividade em termos mundiais, já que ocupa o primeiro lugar no
ranking de exportação de vários produtos agrícolas como açúcar, carne bovina, carne de frango, café, suco de laranja, tabaco e álcool. Ele também é vice líder em soja e milho. Para se chegar a estes resultados, muitos percalços, lutas, e conquistas aconteceram em termos agronômicos, já que em cada um dos processos de produção de qualquer cultivo sempre haverá a presença de um engenheiro agrônomo. As previsões da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) salientam que até o ano de 2050, o mundo precisará incrementar em 70% a produção de alimentos, e que caberá ao Brasil a cota-parte de 40% deste aumento. Aí está o verdadeiro desafio e compromisso dos engenheiros agrônomos, em continuar sendo os protagonistas desta responsabilidade terrena. Esta profissão conta hoje com mais de 230 instituições de ensino de Agronomia no país, onde se formam cerca de 7 mil profissionais por ano. Por todas as considerações, a Agronomia é, e continuará a ser a profissão do futuro, pois a primeira necessidade da humanidade é alimentar-se, sendo que os alimentos não são produzidos em supermercado.
Órgão de divulgação do Sindicato dos Engenheiros de Goiás José Augusto Lopes dos Santos Eng. Eletricista segundo tesoureiro Caio Antônio de Gusmão Eng. Civil SUPLENTE DIRETORIA Wanderlino T. de Carvalho Geólogo João Dib Filho Eng. Eletricista Ana Maria de Deus Eng. Eletricista Carla Silva Sena Eng. Eletricista Catão Maranhão Filho Eng. Civil
José Luiz Barbosa Araújo Eng. Agrônomo Luiz Carlos Carneiro de Oliveira Eng. Eletricista Conselho Fiscal Eduardo James de Moraes/ Efetivo - Eng. Civil Alexandre Vieira Moura/Efetivo Eng. Civil Eduardo Joaquim de Sousa/ Efetivo - Eng. Civil Marcelo Emilio Monteiro/ Suplente - Eng. Agrônomo Harlan Brockes Tayer/Suplente Eng. Químico Marcos Rogério Nunes/
Suplente - Eng. Agrônomo Representantes junto à FNE Annibal Lacerda Margon/ Efetivo - Eng. Agrônomo João Soares Safatle/Efetivo Eng. Agrônomo Marcelo Pontes Pereira/ Suplente - Eng. Civil Antônio Henrique Capuzzo Martins/Suplente - Eng. Civil produção Caroline Santana Jornalista responsável Vinícius Alves Projeto Gráfico e Diagramação Stylo Gráfica Impressão
Triênio 2013/2016 Circulação gratuita entre os associados Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor Oeste, Goiânia-GO Telefones: 3251-8181 / 3251-8967 Email: senge-go@uol.com.br Site: www.senge-go.org.br Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.
Senge em Notícias CREA JÚNIOR GOIÁS
Coordenadores dos CREAS Juniores de 5 estados
Diretor Cláudio Henrique Azevedo e Presidente do Senge - Gerson Tertuliano
Coordenador Nacional do CREA Jrs-Jovens, Saulo Pereira
Senge recebe
CREA Júnior Goiás Coordenadores de mais quatro estados do Brasil também participaram da visita ao sindicato gresso Nacional de Jovens Empreendedores (CONAJE) que aconteceu em Goiânia de 6 a 8 de novembro no Centro de Cultura e Eventos da UFG. “Queremos contaminá-los com nosso entusiasmo. Temos o prazer de servir o coletivo. Por isso, vou me encarregar para abrir um espaço para vocês na reunião da Federação Nacional dos Engenheiros porque queremos engenheiros jovens,” ressaltou Azevedo.
O CREA Goiás Júnior é uma assessoria do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO) que tem o objetivo de aproximar conselho e acadêmicos mostrando o exercício da função do profissional de engenharia com oportunidades, ética, valores, responsabilidade, transparência e liderança. Para conhecer mais suas atividades, acesse: creajr.org.br
Serviços oferecidos pelo Senge Atendimento Odontológico na sede do Sindicato • Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária na sede do Sindicato • Adultos Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181 Atendimento às quintas-feiras, mediante agendamento • Convênios com desconto prévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181 Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas e Laboratórios • Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica) • Plano de Saúde Unimed Atendimento todos os dias, mediante agendamento Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para prévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181 os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181 Os atendimentos serão realizados com tabela própria
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CREA Goiás Júnior
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sindicato, a carta sindical, principais leis de interesse dos profissionais que foi aberta para discussões sobre a profissão e seu futuro. A acadêmica de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Goiás (UFG) e coordenadora titular do CREA Júnior Goiás, Emely Gomes ressaltou que o encontro foi uma oportunidade de aproximar os estudantes da questão sindical agradecendo o apoio e parceria do sindicato pela luta dos mesmos ideias. O Coordenador Nacional do CREA Jrs/ Jovens, Saulo Pereira também participou do encontro agradecendo a entidade pela recepção e que estava admirado com a abertura do espaço para avaliação do trabalho de cada um ali. O diretor do Senge, Cláudio Henrique Azevedo elogiou a todos dizendo que eles eram muito organizados e que o sindicato é forte para manter esta parceria. E ela já começou com o apoio e participação no 19º Con-
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o dia 8 de novembro (sexta-feira), o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) recebeu de braços aberto coordenadores do CREA Júnior Goiás e de mais quatro estados do país. Vinte e dois (22) estudantes de engenharia de Campo Grande, Maranhão, Bahia, Piauí e da capital conheceram a história do sindicato, as principais atividades sindicais, sobre filiação, os benefícios oferecidos e as lutas em defesa do salário minímo. No encontro estiveram presentes o Presidente do Senge, Gerson Tertuliano e o Diretor, Cláudio Henrique Azevedo. “Essa interação do Senge com a academia é muito importante e o momento é fantástico para o CREA Júnior porque queremos um sindicato jovem,” afirmou Tertuliano. Após um café da manhã, os estudantes e futuros engenheiros participaram de uma palestra para conhecerem o
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Senge em Notícias artigo
Uma pequena história ou estória
Ricardo Veiga, engenheiro civil e Diretor Regional da ABECE – Goiânia “Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural”
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— Boa tarde engenheiro calculista, seja bem-vindo! — diz o engenheiro empreendedor. — Boa tarde. Responde o recém-chegado. Após o diálogo sobre futebol, política, pescaria e amenidades, inicia-se o diálogo profissional. — Você trouxe o seu orçamento para o projeto estrutural do novo empreendimento? Vá com calma! — Inicia o empresário. — Sim, aqui está meu orçamento. Você sabe da complexidade da estrutura, além da irregularidade do terreno? Esse projeto demandará um bom tempo para ser concluído. — informa o engenheiro projetista de estrutura. — Calma, tenho urgência na planta de locação e carga dos pilares. O período chuvoso se aproxima e preciso dar início aos trabalhos de escavação. Nossa é esse o valor? — pergunta o empreendedor. Mas isso dá R$ 4,50/m² de projeto. Está maluco? Nesse instante o celular do engenheiro contra-
sta é uma peça de ficção, mas que pode ter ocorrido para a realidade dos contratos de projetos de estruturas. Voltando aos fatos reais. Nos últimos anos o mercado imobiliário brasileiro sofreu forte expansão tendo como suporte a estabilidade econômica e a ascensão das classes C e D ao mercado consumidor. Em Goiás não está diferente a situação do mercado imobiliário, com ampliação no número de unidades comercializadas e no aumento do preço de venda das unidades habitacionais produzidas. Em trabalho acadêmico recém-apresentado na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Mendonça, Mateucci e Rossi Neto se faz uma ampla coleta de dados sobre o mercado de vendas de apartamentos na cidade de Goiânia durante o último quinquênio. Nesse trabalho se observa o comportamento financeiro de um dos itens componentes de uma estrutura e, também, um índice oficial indicador de custo da construção civil. Como análise inicial, observa-se o desenvolvimento do custo médio do item escoramento para estruturas em concreto armado de edifícios. Definição: cimbramento ou escoramento é um conjunto de estruturas provisórias com capacidade de resistir e transmitir às bases de apoio da estrutura do escoramento todas as ações provenientes das cargas permanentes e variáveis resul-
tante toca e do outro lado está o gerente de uma empresa de limpeza de edifícios. — Boa tarde doutor, é o gerente. Precisamos fechar o contrato logo! Por esse preço de R$ 6,50/ m² para a limpeza e manutenção do prédio aí do seu escritório você não irá encontrar similar na concorrência. O nosso trabalho, você já sabe, é muito bom! — Ok, chefe. Esse é seu último preço? Não tem mais choro? — indaga o contratante. — Passe aqui amanhã pela manhã para fecharmos o contrato. Desliga o celular e retornando ao diálogo inicial, diz. — Está difícil trabalhar, estou concluindo aquele prédio que você projetou e a limpeza final vai me custar R$ 6,50/m2. Onde vamos parar? O engenheiro calculista pensa alto. — Eu valho menos que panos de chão, rodos, vassouras e detergentes?
tantes do lançamento do concreto fresco sobre as formas horizontais e verticais, até que o concreto se torne autoportante (NBR 15696/09) O segundo fator referenciado se trata do Custo Unitário Básico da Construção - CUB – um dado oficial disponibilizado pelo Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO) a partir de pesquisas com diversos itens utilizados na construção civil. O CUB é referência para a análise do comportamento dos custos de se produzir apartamentos em Goiânia. Foi utilizado no trabalho o CUB - Padrão R16A em dezembro de cada ano. O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI-GO) por meio de sua equipe técnica desenvolve pesquisa de preço médio de lançamento de imóveis em prédios verticais em Goiânia. O crescimento do valor unitário de venda de apartamentos no lançamento é significativo, no período correspondente aos cinco anos. Nos últimos anos foram colocadas novas exigências para que o projeto de estrutura seja compatível com as normas técnicas e com as necessidades dos usuários. A estrutura passou a ter exigências específicas quanto ao comportamento em situação de incêndio (NBR 15200:2012 – Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio). A norma de referência para as estruturas de concreto armado (NBR 6118:2007 – Projeto de estruturas
de concreto - Procedimento) se encontra em consulta pública para a aprovação de seu novo texto, incluindo novos conhecimentos e pesquisas científicas e, também, incorporando as condições técnicas para a utilização de concreto com maiores tensões características (>C50). Outro fator interveniente nos projetos de estruturas é a comentada norma de desempenho (NBR 15575 - 2:2013 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 2 – Requisitos para os sistemas estruturais) que tanto tem mobilizado a cadeia produtiva da construção civil; interfere, logicamente, na arte de bem projetar a estrutura de uma edificação, qualificando-a para auxiliar no desempenho dos subsistemas da edificação; a estrutura é sustentação de todos os subsistemas. Os softwares de desenvolvimento de projetos de estruturas são atualizados incorporando novas técnicas e tecnologias e integrando-o aos sistemas de fundações. Nessa situação são consumidas, por parte dos engenheiros projetistas, diversas horas de pesquisas, estudos e trabalho, além das despesas decorrentes da atualização do profissional e para a aquisição de todo esse material técnico. O saber científico, a atualização profissional e o trabalho de projetar estruturas continuam valendo menos que panos de chão, rodos, vassouras e detergentes? É um bom instante de reflexão.
Senge em Notícias COPA 2014 O ministro Moreira Franco da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República responsabilizou engenheiros pelo atraso das obras
foto: Valter Campanato/ABr
Senge repudia comentário infeliz do ministro Moreira Franco sobre atraso em obras e engenheiros ruins
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comentário do ministro Moreira Franco foi infeliz sobre os engenheiros dizendo que eles são ruins e fazem projetos mal feitos. E o Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás (Senge-Go) rebate este comentário argumentando que ele não se preocupou com a categoria, desvalorizando os profissionais e responsabilizar terceiros é algo político, o que não deveria ser feito. Muitos profissionais e a própria Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) publica-
ram notas de repúdio sobre a declaração. A FNE que representa 18 sindicatos estaduais da categoria publicou nota pública no dia 02 de novembro afirmando que é lamentável uma autoridade do governo federal cobrar tarefas sob sua responsabilidade, em vez de prestar corretamente contas à sociedade porque a Engenharia do Brasil é altamente capaz, reconhecida nacionalmente e internacionalmente e considerada de alto nível. E que o problema é de gestão, não de Engenha-
ria mostrando-se a cargo de acompanhar as obras de infraestrutura e avaliação dos projetos dos aeroportos brasileiros. O Presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro contestou as declarações do ministro lembrando que há anos é fundamental que sejam feitos investimentos em projetos, e que esses não sejam contratados pelo menor preço, mas levando-se em conta a qualidade e optando-se pela melhor relação custo-benefício aos cofres públicos e à população.
PISO SALARIAL
da lei destacando o salário minímo para as categorias com trabalhadores qualificados. Além de argumentar em sua tese que aqueles que questionam a norma não leram a Carta Magna e “a desonram com interpretações burras do seu texto”. Estiveram presentes no evento os presidentes do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go), Gerson Tertuliano e da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, do Diretor do Senge, Wanderlino
Teixeira que acreditam que a ministra do STF, Rosa Weber concederá voto favorável ao processo sobre o salário minímo dando fim à espera de tantos profissionais pela valorização ideal da categoria.
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Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) participou no dia 23 de outubro, no auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, da palestra “Valorização profissional - Constitucionalidade da Lei 4950-A/66 e do piso salarial dos engenheiros” realizada pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE). Ela foi apresentada pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Francisco Rezek que afirmou sobre a constitucionalidade
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A palestra foi realizada em São Paulo pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e contou com a presença do defensor do piso salarial que está estabelecido na Lei 4.950-A/66
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Senge participa de palestra com Ministro Francisco Rezek sobre salário minímo profissional
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Senge em Notícias artigo
Não corra risco! Conheça seus direitos WALISSON JUSTO é ADVOGADO ESPECIALISTA EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PRESTA SERVIÇOS AO SENGE-GO
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ão obstante, a negativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em conceder aos benefícios previdenciários, principalmente os abaixo mencionados, informa-se que o advogado do sindicato tem obtido grande êxito nas ações propostas. Assim, não perca tempo, conheça seus direitos, dentre eles listamos alguns abaixo: - Ação de averbação de tempo especial, quando se deixa de exercer atividade especial ou a fim de garantir o direito à conversão do período especial em comum, quando ainda não completou o tempo exigido na legislação. - Ação de aposentadoria por contribuição integral, por meio da conversão de tempo especial em comum, se ainda não completou o total de 15, 20 ou 25 anos, conforme a categoria profissional, a fim de completar o tempo exigido de 35 anos de contribuição, para o benefício em questão. - Ação de aposentadoria especial, quando o segu-
rado possui 15, 20 ou 25 anos, exclusivamente na área de risco, não necessitando que seja em única atividade. - Ação de revisão ou modificação de benefício, quando não se converteu o período especial em comum, na aposentadoria concedida. - Ação de desaposentação - quando o segurado retorna ou continua no mercado de trabalho após a concessão da aposentadoria. Tendo como objetivo o aproveitamento do novo período de contribuição para a concessão de outro benefício mais vantajoso. Urge esclarecer, quanto ao último benefício, que embora exista divergência de entendimento jurisprudência, limitando a concessão do referido benefício ao prazo de dez anos para requerê-lo, o advogado do sindicato tem obtido êxito nas ações propostas. Assim, para maiores esclarecimentos entrar em contato com o advogado Walisson Justo, através dos telefones (62) 3416-8507, 8563-5103 e 8154-1373, ou diretamente com o Senge.
UNIMED
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Reajuste anual da Unimed com o sindicato foi menor que taxa da ANS
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O índice estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi de 9,04% enquanto a renovação do contrato pela Unimed foi de 8,49%
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diretoria do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) reuniu-se com a Unimed no último dia 11 de novembro para renovação do contrato vigente com atualização dos valores das mensalidades, que ficaram em 8, 49%, o que garantiu uma vitória para os engenheiros já que o índice da ANS foi maior. O reajuste passará a vigorar a partir de 01 de janeiro de 2014 até 31 de dezembro de 2014. Este valor aprovado foi obtido após a análise do desempenho do plano ao longo de 2013 e foi possível graças ao índice da Taxa de Sinistralidade ter sido inferior a 75%, o que indicou que o plano não necessi-
tava de reajuste por desequilíbrio econômico. Participaram da reunião o presidente do Senge, Gerson Tertuliano, o vice-presidente, João Batista Tibiriçá, o tesoureiro, Caio Antônio de Gusmão, o associado da Unimed, conselheiro do CREA, Olacy Alves, o agente administrativo, Wellington Alves de Jesus e o setor de relacionamento empresarial da Unimed, Sérgio Corrêa Roberto. O período para inclusão sem carências será de 01 de dezembro de 2013 a 25 de janeiro de 2014. O Senge-Go informa aos interessados que a partir de dezembro estará aberta uma janela para novas adesões com inúmeras vantagens.
Prêmio CREA Meio Ambiente No dia 14 de novembro, o CREA-GO divulgou os vencedores da 12ª edição Prêmio CREA Goiás Meio Ambiente. A solenidade será para 8 premiações e uma menção honrosa nas modalidades de meio físico, biótico, socioecônomico e imprensa. O engenheiro agrônomo, Annibal Lacerda Margon integra a Comissão de Meio Ambiente do CREA e participa da cerimônia de entrega no próximo dia 28 de novembro. O Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) parabeniza a todos os vencedores e prestigiará o evento que promove a conscientização do homem com a natureza. Para ver a lista dos classificados, programas e projetos, basta acessar: www.crea-go.org.br
Senge em Notícias ART OBRIGATÓRIA
ART é um instrumento de autoria do engenheiro Além de ser um selo de qualidade, a ART é exigida agora pelo gestor, de acordo com TCU
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Tribunal de Contas da União (TCU) publicou a súmula nº 260 sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) passando para o gestor o dever de exigir a apresentação da anotação referente a projeto, execução, supervisão e fiscalização de obras e serviços de engenharia, com indicação do responsável pela elaboração de plantas, orçamento-base, especificações técnicas, composições de custos unitários, cronograma físico-financeiro e outras peças técnicas. Dando um sentido para este rastreamento de autoria, o Sindicato dos Engenhei-
ros no Estado de Goiás (Senge-Go) apóia as dicas do engenheiro civil, Márcio Almeida de Pernambuco informando que ela é mais do que uma obrigação de desempenho da atividade profissional. Sigam as dicas legais e não esqueçam de registrar o nome do Senge na ART como “Entidade de Classe”, pois ela é uma importante contribuição a todos os associados: *A ART é um documento de fiscalização que define seus responsáveis técnicos por uma obra ou serviço porque rastreia entre quem faz o que, e quem tem a responsabili-
dade por aquilo que está sendo feito. *Define para os efeitos legais os responsáveis técnicos onde o responsável responde administrativamente, civil e penalmente pela obra ou serviço efetivado. *É prova documental na relação de consumo garantindo à sociedade a qualidade dos trabalhos prestados. *Permite caracterizar e fixar os limites da responsabilidade e da participação técnica em cada obra ou serviço de engenharia atribuindo garantias jurídicas de natureza contratual dotadas de fé pública.
INFRAESTRUTURA ENERGÉTICA
no lixo, termogeração, diesel e por último o carvão. Com este sistema trabalhado, poderíamos fortalecer os combustíveis renováveis, utilizar cana de açúcar e outras fontes de biomassa como elementos importantes na matriz energética, potencializar a energia eólica com subsídios e tecnologia, energia nuclear tendo o Brasil como o sexto país com maior reserva de urânio do mundo. Tudo isso transformaria em eficiência energética voltada para as pesquisas, desenvolvimento tecnológico com alternativas eco-
nômicas no consumo de energia. Com perda de planejamento o que acontece é o racionamento. Por isso, todos os engenheiros e a população precisam trabalhar juntamente com os poderes públicos. Os profissionais estudarem os subsídios e financiamento das companhias para os seus projetos criando todos assim formas de transmitir e distribuir racionalmente a energia gerada. Gerson Tertuliano Presidente do senge-go
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lanejar é preciso em qualquer situação e no ramo da energia pode representar um novo marco do setor elétrico uma potencialização da infraestutura energética necessária para o crescimento tanto do estado de Goiás quanto do Brasil. Podemos e temos a competência para desenvolvermos todas as formas de energias primárias existentes facilitando a economia e evitando a poluição. Basta utilizarmos a capacidade hidráulica, eólica, energia solar, nuclear, a contida
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A transmissão e distribuição da energia gerada são dois pontos que precisam ser trabalhados para o crescimento econômico e bem estar da população
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Goiás tem grande potencialidade e oferta de energia, mas tudo isso ainda precisa ser trabalhado
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Senge em Notícias FNE
Isitec: uma grande conquista Murilo Celso de Campos Pinheiro
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riado em janeiro de 2011 pelo Seesp, com o apoio da FNE, para se tornar uma referência na qualidade do ensino de engenharia, o Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) já está plenamente apto a oferecer o seu curso de graduação, o que deve ocorrer a partir de 2014. Isso porque, em 4 de novembro último, foi publicado no Diário Oficial da União o seu credenciamento pelo Ministério da Educação (MEC). Fica, portanto, estabelecida oficialmente a primeira instituição de ensino superior do Brasil a ter como entidade mantenedora um sindicato. O caminho até a autorização plena, de quase três anos, passou por um rigoroso processo de aferição pelo MEC, que
incluiu as instalações físicas e o projeto pedagógico do curso de engenharia de inovação, inédito no País – reafirmando o pioneirismo da iniciativa. Também importante destacar que não só o Isitec foi aprovado em todos os quesitos, como obteve notas expressivas nas avaliações, demonstrando o seu alto nível. Esse resultado positivo é fundamental não só pela óbvia razão de assegurar a aprovação pelo Ministério, mas por demonstrar a qualidade do projeto que vem sendo desenvolvido. A ideia de criar o Isitec baseia-se na discussão acumulada feita pela FNE. Guiado pelo projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006, esse debate identifica como uma das tarefas fundamentais a serem cumpridas para se assegurar o avanço necessário ao País o
investimento em educação de ponta, voltada à ciência, tecnologia e inovação. Sem a pretensão de concorrer com outras instituições, a faculdade criada, que iniciará com uma turma de 60 alunos em período integral, pretende ser uma referência de qualidade. A ideia é oferecer ao mercado, especialmente à indústria, um profissional com sólida formação acadêmica, apto a atuar e inovar em qualquer segmento. Esse engenheiro, cuja educação será abrangente e não ultraespecializada, terá condições de, ao longo de sua carreira, adaptar-se a novos desafios e transitar por vários setores. O Isitec oferecerá ainda pós-graduação lato e stricto sensu e um amplo programa de educação continuada, que inclui cursos de extensão e propostas desenvolvidas para atender às necessidades específicas de cada empresa. Trata-se de dar ênfase à inovação, à tecnologia e ao desenvolvimento também na qualificação do profissional já experiente. É certamente um projeto ousado, mas totalmente exequível e conectado às necessidades do nosso tempo e do futuro próximo. Ao investir numa iniciativa como essa, pretendemos dar uma contribuição de peso ao desenvolvimento do nosso país e ao bem-estar da nossa população.
Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da FNE
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fne.org.br
www.