Senge 39º edição março 2014 site

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I n f o r m at i v o

#Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás #março 2014

acesse: www.senge-go.org.br

Senge homenageia mulheres pela celebração do dia 8 de março As mulheres foram as primeiras representantes nas lutas por melhores condições de trabalho, justiça e liberdade, e o Sindicato faz uma homenagem a todas motivando-as no conjunto da sensibilidade, atuação, desafios e grandes conquistas. Pág. 04 e 05

Representantes do Sindicato são empossados como conselheiros O mandato dos conselheiros será de três anos e eles já começaram a exercer suas funções dentro da autarquia. Uma delas foi a participação no IV Seminário de Conselheiros que orientou-os na missão adquirida. Pág. 03

ART!

Senge indica nome de Ricardo Veiga para atuar no CREA-Go O engenheiro tem forte atuação e riquíssima experiência dentro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO) e seu desempenho deverá ser exercido com ética e honradez pela função. Pág. 06

Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.


Senge em Notícias palavra do presidente

Dia Internacional da Mulher

N Gerson Tertuliano Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho e Presidente do Senge-GO

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Expediente

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Presidente Gerson Tertuliano Eng. Eletricista primeiro vice-presidente João Batista Tibiriçá Eng. Civil segundo vice-presidente Antônio Augusto Soares Frasca Geólogo primeiro secretário Cláudio Henrique B. Azevedo Eng. Eletricista segundo secretário Edson Melo Filizzola Eng. Civil primeiro tesoureiro

este dia 8 de março, comemoramos mais um dia dedicado a homenagear as mulheres no mundo, são centenas de mensagens enviadas pelas mais diversas origens, homenagens das empresas com distribuição de rosas e dispensa de trabalho, registro aqui também meus cumprimentos. Não raras vezes ficamos horas pensando qual mulher para escolher como especial para ser homenageada. Comerciais de TV realizam propagandas de tirar o fôlego de tão bonitas e lojas aproveitam para convidar suas sempre atentas mulheres. A partir de um passado recente, poderíamos enumerar centenas de conquistas das mulheres principalmente das trabalhadoras, leis de proteção das mesmas, equiparação de trabalho, obrigatoriedade de vagas para ocupação de cargos públicos e políticos, enfim do que mudou nestes últimos anos. Mas vamos falar daquilo que não mudou, principalmente na engenharia quando o assunto é participação de entidades representativas de classe e sindicais. É com muita preocupação que vemos um número mínimo de mulheres exercendo a função de conselheiras ou participando da direção do nosso Conselho Regional de Engenharia de Goiás (CREA). Não me recordo de

uma única mulher na diretoria daquela entidade. No sistema sindical, também não me lembro de ao longo dos últimos 30 anos que participo da entidade de uma única mulher na diretoria do Sindicato, quando muito, são apenas diretoras suplentes ou membro de conselhos consultivo e fiscal, sem participar da diretoria executiva, de reuniões e decisões. Por que estou levantando este fato? É porque acredito que as mulheres engenheiras devem sim participar, e defender seus direitos e da classe como um todo nestes órgãos e demais representativos e não ficar a reboque daquilo que se decide num ambiente mais machista. Como exemplo de participação feminina que dá muito certo cito Sindicatos de outros estados, como por exemplo, o Sindicato do Pará, do Ceará, e Maranhão, entre outros, comandados por colegas engenheiras que tiveram um grande salto de avanço e qualidade, obtendo conquistas no campo da representação e do ambiente do trabalho. Acredito que as engenheiras devem deixar de lado os receios de estarem erradas, de não fazer o que os outros esperam, participando cada

vez mais de todas as entidades que lidam com a engenharia, tanto no que diz respeito à quantidade como também na melhora da qualidade, de sorte para ajudarmos no crescimento, na melhoria e na felicidade de toda a engenharia. Apresento meus sinceros cumprimentos pela passagem deste dia da mulher e convido a todas a participarem das nossas entidades de representação especialmente na vida e no dia a dia do Sindicato dos Engenheiros (as) no Estado de Goiás que represento, para que nas próximas gestões tenhamos um número considerável na nossa diretoria de companheiras engenheiras de sorte a nos ajudar no crescimento.

Órgão de divulgação do Sindicato dos Engenheiros de Goiás José Augusto Lopes dos Santos Eng. Eletricista segundo tesoureiro Caio Antônio de Gusmão Eng. Civil SUPLENTE DIRETORIA Wanderlino T. de Carvalho Geólogo João Dib Filho Eng. Eletricista Ana Maria de Deus Eng. Eletricista Carla Silva Sena Eng. Eletricista Catão Maranhão Filho Eng. Civil

José Luiz Barbosa Araújo Eng. Agrônomo Luiz Carlos Carneiro de Oliveira Eng. Eletricista Conselho Fiscal Eduardo James de Moraes/ Efetivo - Eng. Civil Alexandre Vieira Moura/Efetivo Eng. Civil Eduardo Joaquim de Sousa/ Efetivo - Eng. Civil Marcelo Emilio Monteiro/ Suplente - Eng. Agrônomo Harlan Brockes Tayer/Suplente Eng. Químico Marcos Rogério Nunes/

Suplente - Eng. Agrônomo Representantes junto à FNE Annibal Lacerda Margon/ Efetivo - Eng. Agrônomo João Soares Safatle/Efetivo Eng. Agrônomo Marcelo Pontes Pereira/ Suplente - Eng. Civil Antônio Henrique Capuzzo Martins/Suplente - Eng. Civil produção Caroline Santana Jornalista responsável Vinícius Alves Projeto Gráfico e Diagramação Gráfica Marka Impressão

Triênio 2013/2016 Circulação gratuita entre os associados Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor Oeste, Goiânia-GO Telefones: 3251-8181 / 3251-8967 Email: senge-go@uol.com.br Site: www.senge-go.org.br Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.


Senge em Notícias POSSE DOS CONSELHEIROS

Senge renova vagas de conselheiros do CREA-GO Representantes do sindicato tomaram posse em fevereiro e assumem atividades num mandato de três anos

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ovos conselheiros do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO) tomaram posse, no dia 03 de fevereiro, na Sessão Plenária de nº 741, a primeira do ano. Eles foram indicados por entidades de classe e instituições de ensino registradas no Conselho. Na ocasião, foram eleitos os membros da diretoria também. Os representantes do Sindicato dos Engenheiros no Es-

tado de Goiás (Senge-Go) ao Conselho conta com seis membros, sendo 3 titulares e 3 suplentes. Já pela diretoria foram eleitos para 2º Vice-Presidente, engenheiro eletricista Cláudio Henrique Azevedo, 1º Secretário, engenheiro civil Eduardo James de Moraes e o 2º Tesoureiro, engenheiro civil Silênio Marciano de Paulo que terão a responsabilidade de auxiliar a presidência, além das Câmaras

Especializadas, Comissões Permanentes, Comissões Especiais e Grupos de Trabalho. Na solenidade, o presidente do CREA-GO, Gerson Taguatinga cumprimentou a todos os novos conselheiros, agradecendo aos que já passaram pelo sistema Confea/ Crea e ressaltou a participação de todos nas plenárias e reuniões de Câmaras e Comissões desejando um excelente ano de trabalho.

Veja abaixo o nome dos conselheiros Titulares: • Caio Antônio de Gusmão • Keillon Oliveira Cabral • Marco Antônio Ribeiro Suplentes: • Edson Melo Filizzola • Antônio Henrique Capuzzo • Diego Cássio Tertuliano

seminário de conselheiros

Sindicato participa do IV Seminário de Conselheiros do CREA-GO

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o dia 17 de fevereiro, o Senge esteve presente no IV Seminário para Conselheiros realizado na Plenária do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO). Com quatro horas de duração, o encontro teve como objetivo orientar e esclarecer os conselheiros sobre suas funções no âmbito do Sistema Confea/Crea. No início do seminário, o presidente do CREA-GO, Gerson Taguatinga falou sobre a

importância do papel dos conselheiros para a área tecnológica agradecendo o apoio, contribuição e dedicação de todos que estavam ali presentes. Foram quatro palestras ministradas por responsáveis da autarquia falando sobre o funcionamento do CREA-GO, Legislação Profissional do Sistema Confea/Crea, Direito Administrativo e Direito Processual e Relacionamento com a Imprensa com a entrega do Manual de Relacionamento com a Mídia do Conselho feita

durante a exposição da jornalista e coordenadora de Comunicação Social, Dóris Costa. Os assuntos mais discutidos foram as Competências das Câmaras, reuniões extraordinárias, processos, fiscalização do CREA, ética, regulamento das profissões, efeitos diretos no Meio Ambiente, atribuições

profissionais, jornada de trabalho, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), relatórios e conselheiros como fontes. O engenheiro agrônomo, representante junto à Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), diretor do Senge, Annibal Lacerda Margon esteve presente prestigiando o evento.

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O objetivo do encontro foi esclarecer sobre as funções dos conselheiros, funcionamento e legislação do Sistema Confea/Crea

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Senge em Notícias homenagem

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uem disse que o Dia da Mulher é comemorado somente em um dia? No dia 08 de março celebramos apenas uma data oficial que é histórica e representou a importância das lutas femininas por melhores condições de trabalho, redução na carga horária e equiparação nos salários. Tudo isso representa um marco dos avanços e conquistas das mulheres pelo seu papel social, sua história e principalmente participação política que ainda é pouca no Brasil.

“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.”

grade, quanto pela rentabilidade que a área vem ganhando,” define a estudante. Atualmente, Isabela é professora particular da disciplina Matemática para Ensino Fundamental e Médio e quando alguém pergunta qual curso ela faz, a maioria apresenta uma expressão de surpresa. “O amor pelo curso é algo que precisa ser constantemente lembrado à medida que os obstáculos, tanto de matérias difíceis a serem cursadas, quanto falta de tempo se mostram. É difícil cursar Foto: Arquivo Pessoal

Carl Jung

“Vai à luta, marca teu ponto na justa…” M a rç o 2 0 1 4 # w ww. s eng e - g o. o rg.b r

Cazuza

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Uma homenagem às grandes mulheres que fazem do seu espaço uma ampliação de conquistas, valorização profissional e de que a Engenharia nunca esteve tão participativa dentro do movimento sindical

Essa frase não poderia definir melhor a acadêmica de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Isabela Cristina Ribeiro Silva. Ela fez seis períodos de Psicologia antes de ingressar na faculdade de Engenharia. “Durante as aulas de matérias que eu considerava como ‘chatas’, levava listas de Física e Matemática para resolver,” conta Isabela ao se lembrar de como entrou na área tão desejada. A princípio a estudante era da área de Psicologia que não analisa apenas Freud, mas sobre a Psicologia Analítica de Carl Jung, e agora, com o passar do tempo, conversas com a amiga pela falta de interesse a tornaram graduanda de Engenharia Civil. “Resolvi prestar vestibular novamente, depois de três anos sem contato com matérias do Ensino Médio, o mais interessante foi optar pelo curso de Engenharia, tanto pelas matérias específicas da Construção Civil presentes na

Isabela Cristina Ribeiro Silva

Engenharia sem amar a profissão e é preciso dedicação em tempo integral,” avalia. Os planos de Isabela para o futuro é de exercer a Engenharia Civil na parte de Estradas como uma boa profissional desejando que o número de mulheres aumente nessa área com qualidade, e não somente como ela disse “uma guerra de sexos”. Quando se fala sobre o papel do Sindicato na vida do profissional, a acadêmica lembra que além de defendê-la como engenheira, a torna parte de uma categoria. “O Senge é aquela entidade que integra o profissional, a qual eu faço


Senge em Notícias

“ Você realmente ama o que faz, não é?” Esta é uma frase que qualquer profissional quer ouvir pelo reconhecimento do seu trabalho e profissão. E ela foi dita para a Engenheira de Alimentos, Amanda Gabriela Araújo de Oliveira que além de ser secretária na Associação Goiana de Engenheiros de Alimentos (AGEA) é também consultora em controle de qualidade em alimentos e funcionária do Departamento de Vigilância Sanitária e Ambiental de Goiânia. “Meu amor pela Engenharia de Alimentos começou logo na escolha do curso porque sempre me interessei pelas transformações na área de alimentos, eles se derivando em diversas possibilidades e o destaque na parte de exatas. Tudo isso foram opções para seguir a minha carreira, a qual muitos me criticavam por nunca ouvirem falar. Agora vencendo as batalhas diárias nas empresas com persistência e dedicação percebo o reconhecimento de colaboradores e proprietários com muitos elogios pela minha atuação na área que se tornam

gratificantes,” observa ela. O maior desafio além do reconhecimento segundo a engenheira é a da desvalorização do próprio engenheiro à sua profissão. “O Senge tem papel fundamental na vida do engenheiro. É ele que entra na defesa dos nossos interesses, divulga campanhas de conscientização e valorização do profissional de Engenharia. Assim como o Sindicato nos valoriza, temos que valorizar as ações do mesmo. E mesmo que o número de mulheres atuantes na área seja ainda pequeno, espero que esta diFoto: Arquivo Pessoal

sorri ao dizer que se pudesse faria uma tatuagem escrita “Engenharia de Alimentos” na face para obter ainda mais a divulgação dos fatos relacionados da área, sua importância, ações da Vigilância Sanitária e a falta que o profissional faz em muitos estabelecimentos. Atualmente, Amanda que colabora com a divulgação da profissão faz parte do projeto “Pais na Escola” do Colégio Anglo de Campinas dando palestras sobre conservação de alimentos e sobre o curso para os vestibulandos da instituição recrutando mais profissionais para a área.

20 anos de dedicação e carinho pelo Sindicato e profissão

Amanda Gabriela A. de Oliveira

ferença diminua cada vez mais porque a capacidade intelectual não pode ser classificada por gêneros. E aconselho as mulheres para que não tenham medo de realizar seus sonhos por serem mulheres porque somos melhores em tudo que fazemos e precisamos abraçar esta causa,” complementa Amanda. Os sonhos da jovem engenheira são de ser feliz, que seu filho realize seus sonhos e pretensões, e como profissional ver a Engenharia, principalmente a de Alimentos, valorizada e reconhecida, especialmente pelos profissionais. A engenheira

É assim que o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) define e homenageia uma profissional que como ela mesmo diz é um patrimônio do sindicato. É ela a odontóloga, Celina Nasser Galante Elias que começou suas atividades na gestão do então presidente do Senge na época, Luiz Borges Carneiro. Foi em 1994 ao atender os filhos de Carneiro que Celina foi convidada a estender este atendimento aos filiados do Sindicato através do benefício do plano odontológico que é oferecido pela entidade. "Eu brinco e sempre falo que sou patrimônio do Senge porque participei de uma parte da história do Sindicato e fui preservada por esses 20 anos,” conta ela. O tempo de atuação da profissional fez com que a convivência gerasse uma identificação dos seus objetivos e a fi-

losofia da entidade em atender e servir ao associado. “Sinto-me honrada com este ato do Senge em me homenagear, especialmente na presença do atual presidente Gerson Tertuliano. Então, eu gostaria de agradecer a oportunidade de atuar como profissional primeiramente a Deus, aos presidentes que já passaram por aqui e acreditaram no que eu pudesse realizar, aos meus colegas de trabalho que me proporcionam um ótimo ambiente para exercer minhas funções, à minha secretária e auxiliar Idália Neves que está comigo durante este tempo e meus pacientes que hoje são engenheiros, advogados, médicos,” revela Celina. A profissional atende crianças e adolescentes todos os dias pela manhã e disse que esta homenagem revela o crescimento dos pacientes, aprendizados trocados, emoção, conquistas, amizades. “Quero agradecer a todos os pais também que foram parceiros no combate ao ‘bichinhos’ do dente, ou melhor, cáries. E a cada vez que estes pacientes encantarem o seu próximo com seus lindos sorrisos, estarão me proporcionando eterna realização,” afirma. Foto: senge

Celina Nasser Galante Elias

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parte de um todo. E os valores éticos são aqueles que preciso resguardar não somente por questão de um bom currículo, mas também pelo fato de que minha futura profissão pode colocar em risco a vida de muitas pessoas,” diz. Ela ainda acrescenta que mesmo que o número de mulheres na Engenharia não supere o de homens, espera que as mulheres sejam de extrema capacitação e qualificadas profissionalmente sendo o diferencial das engenheiras civis na qualidade e exercício da profissão.

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Senge em Notícias indicação ricardo veiga

Sindicato indica nome para atuar no Conselho Regional A indicação para o CREA-GO do nome de Ricardo Veiga foi feita pelo Senge em vista do afastamento do engenheiro civil, Augusto Cardoso Fernandes

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engenheiro civil, atual diretor regional da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), Ricardo Veiga foi escolhido por indicação do Senge para atuar como Conselheiro Regional Suplente representando assim as orientações do titular, engenheiro civil, Silênio Marciano de Paulo. A vaga

está sendo assumida em vista do afastamento do engenheiro civil Augusto Cardoso Fernandes que pediu licença do cargo para atuar no Rio de Janeiro nas obras da Copa do Mundo. “Exerci o mandato de conselheiro do CREA representando o Departamento de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás de 1986 a 1991.

Como suplente foi no ano de 1995 e também já fui conselheiro federal de 1996 a 1998 representando o CREA. Tenho experiência e a responsabilidade de desempenhar com ética, retidão o honroso cargo da instituição que me indicou, no caso o Sindicato dos Engenheiros,” argumenta Veiga. As pautas principais numa

atuação como conselheiro são a recuperação da credibilidade dos engenheiro, a atualização da legislação profissional e a discussão veemente das atividades do Crea no exercício da sua função institucional. A posse como conselheiro suplente deverá ser agendada pelo Conselho após ser oficializado pelo Senge.

encontro com engenheiros

Senge realizará encontro com recém-formados de Engenharia Civil Encontro servirá para que os engenheiros conheçam o sindicato, suas lutas pela valorização profissional e salário mínimo

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engenheira civil Samantha Junqueira Moreira, recentemente formada em janeiro deste ano pelo Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo (IUESO) procurou o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go), para marcar uma reunião com cerca de 140 acadêmicos para conhecerem

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a entidade, o processo de filiação, benefícios e as lutas que o Senge vem imprimindo desde a sua fundação. “O Senge já foi nosso parceiro na última Semana Acadêmica da Faculdade Objetivo, assim solicitei ao Presidente Gerson Tertuliano uma reunião com a diretoria e os recém-formados para que os

engenheiros conheçam mais sobre o CREA, contribuição sindical, integração dos engenheiros com o sindicato, sua atuação, e os serviços oferecidos,” explica Samantha. A data do encontro está prevista para o dia 26 de março sem local confirmado ainda. Acompanhe as notícias sobre o evento em nosso site e redes sociais.

Serviços oferecidos pelo Senge • Atendimento Odontológico (Local: Sede do Sindicato) Adultos Atendimento às terças e quintas-feiras, (Clínico Geral) mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181 Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica) Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181

• Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária (Local: Sede do Sindicato)

Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181

• Convênios com desconto

Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas, Terapia Cognitiva Comportamental e Laboratórios

• Plano de Saúde Unimed

Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181 Os atendimentos serão realizados com tabela própria


Senge em Notícias artigo

João Batista Tibiriçá Engenheiro Civil e Primeiro Vice-Presidente do Senge-Go

Engenharia, Política e Ética

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Brasil, em especial, o estado de Goiás passou por um bom aqueci­ mento, uma depressão e agora se encontra numa posição de melhorar a implantação de sua infraestru­tura. Nos últimos sessenta anos como um programa defasado, em conse­ quência os projetos decorren­ tes, necessitam profundamente da engenharia, da política e da ética, entretanto o balizador de tudo isso é a economia que está como as ondas do mar, cheia de altos e baixos. Como consequência disso existe uma precarização das profissões ligadas à engenharia, baixa procura por profissionais, baixos salários e o ensino teve pouca procura nas áreas de engenharia, engenheiros viraram pizza, suco e outros. E como se não bastasse entrou a política para dar uma ajudinha, a partir da chamada “redemo­ cratização” do país em 1985 onde os postos gerenciais liga­

dos à engenharia, no setor pú­ blico, passaram a ser ocupados por leigos, aliados dos políticos. A capacidade técnica ge­ rencial foi depreciando e en­ velhecendo, e a qualidade dos serviços caindo. Aliado a isso veio a “onda” de terceirização como uma panacéia para todos os problemas. Esqueceram ou não quiseram ver, que para ter­ ceirizar precisa de alguém para gerenciar os contratos terceiri­ zados e toda uma estrutura de acompanhamento, fiscalização e alto gerenciamento profissional. Toda uma estrutura encar­ regada disso foi se acabando, surgindo um projeto de reor­ ganização, com o lema: “passar um trator” por cima, começar novamente – a famigerada re­ engenharia. A consequência disso: Departamento de Estra­da e Rodagem de Goiás (Der­go), CRISA, Superintendência de Obras do Plano de Desenvol­ vimento do Estado (SUPLAN), Empresa de Obras e Projetos (Emop),

Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural do Estado de Goiás (EMATER-GO), Engo­pa, DNER, Fundação SESP e outros que fo­ram extintos, em seus lugares vieram outros com nomes diferentes e muito desânimo das pes­soas, porque elas foram esquecidas, eram apenas “um detalhe”. O que interessa é o poder e a prepotência, à sociedade, uma banana. E onde estão a res­ ponsabilidade técnica, a fiscali­ zação do exercício profissional e a ética? A política tem sido, sucatear para justificar uma terceirização, uma privatiza­ção. Não que isto seja ruim, pois tem que ser feito com res­peito à sociedade, às pessoas e os usuários dos serviços. O lema hoje para indicar os postos gerenciais é: “aos com­ panheiros, tudo, qualquer Zé serve”. Leis não faltam, mas não funcionam? As obras de infraestrutura realizadas pelo

Estado, nos níveis municipal, estadual e federal não saem, não são concluídas, demoram além dos prazos contratuais, exem­ plos são muitos como rodovias, ferrovias, obras de saneamento, energia, estádios, hospitais etc. As causas são tantas, desde falhas em projeto, planejamen­ to, licitação, fiscalização que é um tema ainda obscuro na engenha­ria, a operação e manutenção, para completar ,muita corrup­ção. Existe um escândalo?! A en­genharia está lá! Urge uma ação!

unimed

Encontro tem o objetivo de orientar pais e responsáveis quanto à saúde das crianças

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obesidade infantil é considerada um problema de saúde pública, e a Unimed preocupada em atender seus beneficiários realizará no dia 23 de abril, o VIII Seminário Saúde da Criança no período de 18h45 às 21h15, para os pais com filhos na faixa etária entre 0 a 5 anos. O evento acontecerá na Medicina Preventiva,

localizada na Avenida T-1, esquina com T-44, Qd 19, Lt 08, no Setor Bueno e é organizado pelo Programa de Atenção à Saúde (P.A.S.). O objetivo é orientar os pais ou responsáveis quanto aos cuidados preventivos em relação à saúde da criança para que ela não cresça com os problemas mais comuns. A programação será

feita com a recepção, entrega de materiais, abertura com Luiza Emylce e dois assuntos principais: Riscos e Complicações da Obesidade Infantil e Fatores Psicológicos associados à Obesidade e qual o papel dos pais com orientação especializada. Para mais informações e inscrições: (62) 3520-8035 ou 3216-8226

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Unimed realiza o VIII Seminário Saúde da Criança

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Senge em Notícias FNE

Basta de violência! Murilo Celso de Campos Pinheiro

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este 8 de março, Dia Internacional da Mulher, entram em pauta as várias questões envolvidas na luta pela igualdade de gênero, todas extremamente relevantes. Uma, entre elas, precisa ganhar a atenção urgente: a violência da qual dezenas de milhares de mulheres todos os anos ainda são vítimas, muitas vezes fatais. É mais que hora dar um basta definitivo a uma situação triste e absurda como a apontada por estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em apenas uma década, entre 2001 e 2011, foram assassinadas 50 mil mulheres no Brasil, grande parte das quais em situação de violência doméstica ou familiar. Levantamento do Instituto Sangari demonstra que duas em cada três pessoas atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) em razão de violência doméstica ou sexual são mulheres. E em 51,6%, reincidência do episódio. Os dados acima indicam um panorama inadmissível. A violência de gênero, física e sexual, mas também verbal ou psicológica, não pode ter lugar na nossa sociedade. O Brasil é signatário da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, também conhecida como Convenção de Belém do Pará, de 1994. Com base nesse documento, o crime foi tipificado na Lei Maria da Penha, de 2006. Foi certamente um avanço, mas que ainda

não teve os resultados esperados. A impunidade ainda é extremamente frequente, como se vê por mais uma pesquisa, essa realizada pelo DataSenado com vítimas de violência. Os resultados indicam a falta de confiança no Estado para protegê-las do seu agressor que, acreditam, não será processado ou sofrerá a sanção devida. Portanto, é preciso mais. Uma alternativa bastante razoável é seguir, efetivamente, as recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU) para o assunto. São cinco os objetivos que a campanha “Una-se pelo fim da violência contra as mulheres” pretende alcançar até 2015 (www.onu.org.br/ unase/sobre/objetivos): adotar e fazer cumprir leis nacionais para combater e punir todas

as formas de violência contra mulheres e meninas; adotar e implementar planos de ação nacionais multissetoriais, ou seja, envolvendo diversos organismos governamentais e a comunidade; fortalecer a coleta de dados sobre a propagação da violência contra mulheres e meninas; aumentar a consciência pública e a mobilização social; e combater a violência sexual em conflitos. Pode-se considerar a receita da ONU pouco original, mas a novidade pode ser Estado e sociedade brasileira encararem o tema com a responsabilidade e a seriedade devidas. Implementar um plano desse tipo exige compromisso, que se traduz também em recursos financeiros. Para mostrar que acabar com o vergonhoso quadro de

violência contra a mulher é de fato prioridade, o governo, o Congresso e as diversas instâncias de gestão pública devem estar dispostos a definir dotação orçamentária para tanto. A tarefa também cabe às entidades da sociedade civil, e o assunto já está na pauta da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), cujo Coletivo de Mulheres foi criado em 8 de março de 2013. No mais, cada cidadão e cidadã deste País precisa também comprometer-se com o fim da violência. Diferente do que ensina o ditado popular, em briga de marido e mulher, pode ser necessário meter a colher. Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da FNE

VISITE O SITE DA FEDERA ÇÃO

fne.org.br

www.


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