Senge 42º edição junho 2014 site by SENGE Goiás

Autorizado a funcionar de acordo com a Carta Sindical de 10 de dezembro de 1976

I n f o r m at i v o

#Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás #JUNHO 2014

acesse: www.senge-go.org.br

Senge-Go e FNE em busca da preservação do Cerrado e seu Desenvolvimento Sustentável Seminário “Cerrado, Preservação e Desenvolvimento Sustentável - Diagnóstico e Propostas” foi realizado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) e Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) dentro do projeto Cresce Brasil na consciência e alerta pela importância do tema tão desconhecido pela maioria da sociedade. Pág. 04 e 05

GT de Relações Sindicais tem membro diretor do Senge-Go O diretor do Senge-Go, Wanderlino Teixeira é membro do Grupo de Trabalho (GT) de Relações Sindicais do Confea que já apresenta resultados positivos para a categoria. Próxima reunião do Grupo será realizada nos dias 10 e 11 de julho, em Brasília. Pág. 03

ART!

Inscrições abertas para o curso Perícia Judicial Ambienta l Presencial para profissionais da área ambiental e engenheiros, o curso oferece desconto para os (as) filiados (as) do Senge e tem como objetivo proporcionar aos participantes o conhecimento da prática e o acesso à atividade. Pág. 07

Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.

Senge em Notícias palavra do presidente

Água! Se não cuidar vai faltar, ou melhor, já está faltando Gerson Tertuliano Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho e Presidente do Senge-GO

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Expediente

Presidente Gerson Tertuliano Eng. Eletricista primeiro vice-presidente João Batista Tibiriçá Eng. Civil segundo vice-presidente Antônio Augusto Soares Frasca Geólogo primeiro secretário Cláudio Henrique B. Azevedo Eng. Eletricista segundo secretário Edson Melo Filizzola Eng. Civil primeiro tesoureiro

o mundo cerca de 70% de seus habitantes já tem algum problema relacionado à água e estima-se que até 2025 estes problemas se agravem a níveis de conflitos inimagináveis. Em Goiás, o grande gargalo é o agronegócio e a indústria que demandam forte dependência de água e devastam áreas de cerrado. Dez regiões hidrográficas já apresentam sérios riscos de abastecimento devido ao uso desregrado de equipamentos (pivôs), para molhar áreas plantadas, que cada vez mais sobrecarregam os mananciais. Estudos demonstram que 198 sub-mananciais já estão em situação altamente crítica sendo que a bacia do rio São Marcos que abastece a região de Cristalina e várias cidades importantes já possuem risco de desabastecimento. Nosso mais valioso recurso em pleno século 21 ainda é usado como se fosse

infinito, o PIB e os programas econômicos são tratados de forma muito mais importantes que e os recursos hídricos que não possuem ações que realmente busquem o seu uso eficaz. Não podemos dissociar a expansão da fronteira agrícola do agronegócio do “Bioma Cerrado” e fazer com que seja dada a devida importância a este sistema biogeográfico dentro de um Plano Brasil de sustentabilidade. A história evolutiva mostra que o Cerrado Brasileiro começou a se formar a 65 milhões de anos, e é, portanto, o capítulo mais antigo da terra. Se comparado à Amazônia que data de 11.000 anos ou mesmo a Mata Atlântica com cerca de 7.000 anos, este bioma já atingiu seu clímax evolutivo e uma vez danificado com certeza não pode ser recuperado. É no cerrado que se encontram os três maiores aqüíferos do mundo, o Bambuí, o Urucuia e o Guarani sendo, portan-

to o berço das águas e lamentavelmente estão com níveis cada vez mais baixos e comprometidos. Um dos grandes rios do país como o São Francisco nasce no encontro dos aqüíferos Bambuí e Urucuia e seus afluentes dependem em grande parte das águas do Cerrado e que pode brevemente ser comprometido. O avanço cientifico e a política do agronegócio está retirando a vegetação nativa do cerrado responsável pela absorção de água e a cada ano cerca de vinte rios desaparecem. Temos de dar um basta à esta devastação e apoiarmos iniciativas de parlamentares, governantes e entidades como a Federação Nacional dos Engenheiros que realizou juntamente com o Sindicato dos Engenheiros em Goiânia, um grande seminário sobre Cerrado propondo ações que visem salvar o cerrado enquanto é tempo ou nossas gerações futuras não terão este bem precioso que é a água.

Órgão de divulgação do Sindicato dos Engenheiros de Goiás José Augusto Lopes dos Santos Eng. Eletricista segundo tesoureiro Caio Antônio de Gusmão Eng. Civil SUPLENTE DIRETORIA Wanderlino T. de Carvalho Geólogo João Dib Filho Eng. Eletricista Ana Maria de Deus Eng. Eletricista Carla Silva Sena Eng. Eletricista Catão Maranhão Filho Eng. Civil

José Luiz Barbosa Araújo Eng. Agrônomo Luiz Carlos Carneiro de Oliveira Eng. Eletricista Conselho Fiscal Eduardo James de Moraes/ Efetivo - Eng. Civil Alexandre Vieira Moura/Efetivo Eng. Civil Eduardo Joaquim de Sousa/ Efetivo - Eng. Civil Marcelo Emilio Monteiro/ Suplente - Eng. Agrônomo Harlan Brockes Tayer/Suplente Eng. Químico Marcos Rogério Nunes/

Suplente - Eng. Agrônomo Representantes junto à FNE Annibal Lacerda Margon/ Efetivo - Eng. Agrônomo João Soares Safatle/Efetivo Eng. Agrônomo Marcelo Pontes Pereira/ Suplente - Eng. Civil Antônio Henrique Capuzzo Martins/Suplente - Eng. Civil produção Caroline Santana Jornalista responsável Vinícius Alves Projeto Gráfico e Diagramação Stylo Gráfica Impressão

Triênio 2013/2016 Circulação gratuita entre os associados Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor Oeste, Goiânia-GO Telefones: 3251-8181 / 3251-8967 Email: senge-go@uol.com.br Site: www.senge-go.org.br Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.

Senge em Notícias memorial do cerrado

Membros da diretoria do Senge-Go e FNE se reúnem na Vila Cenográfica de Santa Luzia

Réplica fidedigna dos modelos de quilombos do Cerrado

Dirigentes da FNE e Senge contemplam o lago na entrada do Memorial

Senge-Go e Diretoria da FNE visitam Memorial do Cerrado

o dia 05 de junho, pela manhã, o Senge-Go e a diretoria da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) aproveitaram para visitar o Memorial do Cerrado, um complexo científico instalado no Campus II da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). A visita foi coordenada pelo geólogo Alan Kardec Alves de

Visita marcou o início das atividades do Seminário “Cerrado Brasileiro, Preservação e Desenvolvimento Sustentável - Diagnóstico e Propostas” realizado pelo Senge-Go e FNE Oliveira mostrando o Cerrado no contexto da evolução da terra e da vida, o mostruário de fósseis com datação a partir de 3 bilhões e 500 milhões de anos, e o quanto as pessoas não

sabem a importância de todo o material oferecido pelo acervo. O coordenador nacional do projeto “Cresce Brasil” da FNE, diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo

(SEESP), eng. Fernando Palmezan esteve presente na visita e disse que é um local muito especial e vale a pena conhecê-lo. Leia sobre a visita na íntegra no nosso site.

gt de relações sindicais

Diretor do Senge-Go, Wanderlino Teixeira compõe GT de Relações Sindicais do CONFEA

diretoria do Senge-Go reuniu-se no dia 28 de maio, e o presidente Gerson Tertuliano informou aos presentes sobre a comissão formada no âmbito do Confea, a qual conta com a participação do diretor do Sindicato, o geólogo Wanderlino Teixeira de Carvalho. Instalado em 24 de abril na sede do Confea, em Brasília por decisão plenária, o GT define os planos de trabalho, metas a serem alcançadas e ações que serão desenvolvidas. A comissão chamada Gru-

po de Trabalho (GT) “Relações Sindicais” tem em sua composição o diretor do Senge-Go, geólogo e engenheiro de Segurança do Trabalho, Wanderlino Teixeira de Carvalho, o conselheiro federal, Eng. Agrônomo, Mário Varela Amorim, o presidente do CREA Roraima, Eng. Marcos Luciano Camoeiras Marques, o presidente do Senge-PI, Eng. Antônio Florentino de Souza Filho, o vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), Eng. Celso Atienza e

o assistente técnico, eng. civil Brasil Américo Louly Campos. No dia 13 de maio em Brasília, em encontro dos membros na sede da FNE estavam em pauta assuntos como a Mesa Redonda na 71ª Semana Oficial de Engenharia e Agronomia (SOEA) com a discussão das relações com o segmento sindical dos engenheiros e o Salário Mínimo Profissional (SMP). O Sindicato sente-se prestigiado com a participação do representante de Goiás neste GT e deseja a comissão pleno êxito

Wanderlino Teixeira de Carvalho

na condução de tão importantes temas. Leia depoimento de Wanderlino sobre a condução dos trabalhos em nosso site.

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Grupo de Trabalho estuda assuntos variados do interesse dos profissionais regulados e fiscalizados pelo Sistema Confea/ CREA’s

Senge em Notícias Cresce Brasil

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reocupados com a preservação, conhecimento e a valorização do segundo maior bioma da América do Sul, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-Go) e a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) realizaram o seminário “Cerrado Brasileiro, Preservação e Desenvolvimento- Diagnóstico e Propostas”, no dia 6 de junho, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO). A atividade constitui como proposta do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006 pela FNE e seus sindicatos filiados como contribuição pela categoria profissional de engenheiros, realizado em todos os estados do país. O objetivo do projeto é recolher subsídios discutindo temas mais relevantes com profissionais na busca pelo desenvolvimento e inclusão social. O evento foi coordenado pelo Senge-Go sob o comando do presidente da entidade, Gerson Tertuliano que ficou feliz pela escolha da capital em discutir um tema tão importante e que poucos conhecem. A abertura contou com a participação do presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, do coordenador nacional do projeto Cresce Brasil, diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), diretor administrativo do Isitec, Fernando Palmezan, o secretário de Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, João Balestra, o primeiro vice-presidente do CREA, Celen Rezende, a deputada federal, Marina Sant’ Anna, o vice-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Manoel Rodrigues Chaves e o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Daniel Viana Júnior. Durante a solenidade, o presidente do Senge-Go, Gerson Tertuliano agradeceu a presença de todos lembrando que em outras edições do Cresce Brasil só se discutia sobre a Amazônia e sempre se questionava quando seria a vez do Cerrado. “Começo com a pergunta se alguém aqui conhece o Memorial do Cerrado?

Secretário de Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, João Balestra, Coordenador Nacional do projeto Cresce Brasil, diretor do SEESP, diretor administrativo do Isitec, Fernando Palmezan, vice-presidente do CREA-GO, Celen Rezende, Presidente do Senge-Go, Gerson Tertuliano, Presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro e Deputada Federal, Marina Sant’Anna

Senge-Go e FNE

debatem sobre a preservação e desenvolvimento do Cerrado Brasileiro Seminário realizado no dia 6 de junho faz parte do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” da FNE, e teve como finalidade elaborar um diagnóstico do segundo maior bioma da América do Sul visando a sua conservação e uso sustentável Fotos: Karina Migueleti

Profissionais e acadêmicos participam de seminário e suas discussões

Nós não conhecemos o Cerrado e o objetivo central deste seminário é conscientizar as pessoas sobre este bioma brasileiro com suas bacias hidrográficas, diversidade e importância para toda a sociedade que deve buscar seu uso sustentável,” enfatizou ele. O presidente da FNE, Murilo Pinheiro destacou a persistência de Tertuliano na realização do seu sonho em debater sobre o Cerrado e disse que é uma honra tê-lo como colega de profissão e ser um excelente profissional preocupado com o crescimento do

país. “Quero agradecer a presença de todos os envolvidos em discutir tão importante tema e que nós façamos essa área preservada e enaltecida. Estamos discutindo plenamente a política brasileira e que possamos votar bem, exercer a nossa cidadania entendendo que só somos iguais na hora do voto e reunindo como profissionais,” afirmou Pinheiro. Palmezan, o coordenador do projeto explicou sobre o Cresce Brasil afirmando que todos estão com ideias e na condução das atividades será elaborado um docu-

mento sobre o Cerrado que será levado aos governos estaduais e presidência da República como proposta de desenvolvimento. “Quero dizer também que tivemos uma aula sobre o Cerrado ontem na visita ao Memorial da PUC e que o projeto é algo espetacular.” O vice-presidente do CREA, Celen Rezende em seu discurso abordou a questão da preservação com bom senso, exploração do Cerrado de maneira sustentável, que é o bioma mais ameaçado do país. “Devemos sair dos discursos e partirmos para as ações pela valorização cultural, riquezas naturais. Não nos faltam motivos para preservação e é necessário debater de maneira consciente e sustentável para que a prática se sobressaia, ” acentuou Rezende. Durante a sua fala, João Balestra que representava o governador de Goiás, Marconi Perillo mostrou a capa do jornal O Popular com a matéria intitulada “PF prende 36 pessoas no Dia Mundial do Meio Ambiente”. O destaque para a matéria foi mostrar que a opera-

Senge em Notícias

Fotos: Karina Migueleti

Fernando Palmezan

ção visa minimizar a degradação ambiental na proteção de cerca de 10 mil hectares de dois biomas: Cerrado e Caatinga. “O dilema é preservar ou produzir? Vamos levar as propostas para discussão mas o Estado precisa produzir suas riquezas. Sei que este seminário reúne representantes com riquíssimas contribuições para o Cerrado, principalmente pelos seus palestrantes e podemos citar a nova regulamentação ambiental, seu crescimento, o cadastro ambiental rural implantado por Goiás e que é exemplo para o país, áreas de preservação e o ICMS ecológico,” O vice-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Manoel Rodrigues Chaves esteve presente no seminário fazendo as honras da instituição e em nome do Prof. Orlando Afonso Valle do Amaral, atual reitor da UFG e acrescentou ao evento que o tema já é uma área a qual estuda há algum tempo. Já o desembargador do TRT, Daniel Viana parabenizou a todos os engenheiros pela capacidade dizendo que a engenharia é um curso bastante difícil. “O tema do seminário é de uma importância global e não reconhecemos a sua importância. Qual será o alcance deste assunto? Creio que devemos começar pelos nossos filhos e com uma sementinha plantada porque cuidamos do que amamos,” observou ele. VISÃO PARLAMENTAR DO CERRADO O ciclo de palestras teve início com a deputada federal, Marina Sant’ Anna que tem sua

Marcos Antônio Correntino

Altair Sales Barbosa

atuação com foco no Meio Ambiente. Membro da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, presidenta da Frente Parlamentar em Defesa das Ciclovias e Calcadas Sustentáveis, membro da Global International –Parlamentares por desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas, membro dos Núcleos Parlamentares do PT – Meio Ambiente e Rural, Marina contribui ativamente nas esferas legislativas sendo autora de diversos projetos de lei que visam a defesa, preservação e uso sustentável do Cerrado. “A primeira questão sobre o Cerrado é reverter o seu desmatamento porque afinal ele não se reconstitui. Quero sugerir ao Sindicato verificar as pautas legislativas porque precisamos alterar as leis por não ter nada do Cerrado. Nós o tratamos como área rural, mas ele também é urbano,” explicou ela. A preocupação da deputada em sua explanação foi sobre o respeito da cultura das comunidades quilombolas que já se beneficiaram do programa “Minha Casa,

Marina Sant’Anna

Paulo Cruvinel

Minha Vida” do governo federal e seguindo o parâmetro da agricultura familiar. De acordo com ela ainda temos 30% de Cerrado para salvar e estamos deixando-o como segunda categoria. Sua palestra que aconteceu pela manhã abordou temas como agronegócio, posição contrária à PEC 215 que inclui dentre as competências exclusivas do Congresso Nacional a aprovação de demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e a ratificação das demarcações já homologadas, estabelecendo que os critérios e procedimentos de demarcação serão regulamentados por lei, que o Cerrado não é estético e sobre o documento da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as necessidades da agricultura familiar. MEIO AMBIENTE: PRESERVAÇÃO DAS ÁGUAS

Convidado pelo presidente do Seng-Go, Gerson Tertuliano, o representante do Sindicato com excelente experiência na área foi o engenheiro eletricista, hidrólogo, especialista em

Jales Chaves Filho

Recursos Hídricos, Marcos Antônio Correntino da Cunha. Ele já participou de várias reuniões no Senge de interesse da categoria e além do vasto currículo sobre o assunto é representante do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Goiás, diretor provisório do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte em Goiás, membro e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte e membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba. Sua palestra discutiu o uso racional da água, pois a oferta já não atende sua demanda. “A irrigação é o uso da água com maior consumo, o que recomendamos cuidado para a sua estimativa”. Ela consome 70% da água utilizada pela humanidade enquanto a indústria consome 23% e alimentação mais higiene consomem 7%. Leia a matéria na íntegra em nosso site e confira mais detalhes do evento. Queremos agradecer pelo apoio da TV CREA-GO em disponibilizar todas as palestras. Não esqueça de conferir!

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Gerson Tertuliano

Senge em Notícias ARTIGO

Idalino Serra Hortêncio Engenheiro Civil Conselheiro Regional do CREA/GO – Licenciado Gerente Regional Centro-Oeste do Confea

Goiás e a construção civil na busca de novas tecnologias

a atualidade, é clara a necessidade de fomentar ações voltadas para o desenvolvimento sustentável no país e no mundo. Nesse sentido, muitas são as iniciativas que visam à descoberta e promoção de iniciativas sustentáveis. No mês de maio, especificamente no período de 21 a 23, o Estado de Goiás recebeu o maior evento do setor da construção no Brasil, o 86º ENIC – Encontro Nacional da Indústria da Construção. Realizado anualmente pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), instituição que congrega nacionalmente todas as entidades representativas da indústria da construção, a condução dos

trabalhos do 86º ENIC ficou sob a responsabilidade de nossas entidades; SINDUSCON/ GO – Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás e ADEMI/GO – Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás. O renomado encontro nacional propiciou, em terras goianas, o debate por especialistas nacionais e internacionais de temas relevantes que impactam a indústria da construção, agregando ainda, a participação de profissionais e estudantes das diversas áreas da Engenharia Construtiva. O referido contou com a presença de várias autoridades, entre elas a Presidente da República, de Ministro de

Estado, do Governador do Estado de Goiás, do Prefeito de Goiânia, de presidentes de órgãos federais, estaduais e municipais, e de professores doutores de Universidades brasileiras e estrangeiras. Importantes discussões encontraram respaldos nas diversas Comissões Técnicas, formadas por renomados especialistas, onde foram debatidos os principais problemas afetos à indústria imobiliária, obras públicas, meio ambiente, relações de trabalho e materiais e tecnologia. De antemão, quero parabenizar o SINDUSCON/GO – Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás e a ADEMI/GO – Associação das Empresas do Mercado Imobili-

ário de Goiás, pela iniciativa e destreza em assumir tamanha responsabilidade, que mostrou ao Brasil e ao mundo que os profissionais do Estado de Goiás, estão inseridos na busca e no desenvolvimento de novas tecnologias, que venham engrandecer a indústria da construção, refletindo diretamente no bem estar da sociedade. Por fim, é preciso valorizar iniciativas como essa, pois só assim cresceremos de forma harmoniosa, fazendo com que a sociedade possa participar do avanço tecnológico mundial, tornando-se valiosa fonte de contribuição e de difusão da cultura do desenvolvimento sustentável no país, tão necessário para a atual e futuras gerações.

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jogo rápido

AEAGO realiza simpósio

Copa do Saneamento

O Simpósio “Desafios da Fertilidade do Solo na Região do Cerrado” será realizado de 16 a 18 de julho, pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Goiás (AEAGO) no valor de R$300 para profissionais. A entidade informa que irá custear 10 vagas para o simpósio para associados. Mais informações pelo telefone: (62) 3218-2914.

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) por meio de estudo elaborou uma tabela denominada “A Copa do Saneamento”, na qual são comparadas as realidades do saneamento em cada país participante do Mundial. O presidente da ABES Nacional, Dante Ragazzi Pauli informa que o documento aborda o que eles já conseguiram realizar e é uma reflexão para os desafios do país. Leia sobre o levantamento no site: http://abes-dn.org.br/

Serviços oferecidos pelo Senge • Atendimento Odontológico (Local: Sede do Sindicato) Adultos Atendimento às terças e quintas-feiras, (Clínico Geral) mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181 Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica) Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181

• Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária (Local: Sede do Sindicato)

Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181

• Convênios com desconto

Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas, Terapia Cognitiva Comportamental e Laboratórios

• Plano de Saúde Unimed

Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181 Os atendimentos serão realizados com tabela própria

Senge em Notícias CURSO

FESTA 50 ANOS

Senge apoia realização do curso Perícia Judicial Ambiental mento é de R$1580, 00 dividido em até 6x sem acréscimo, e associados do Sindicato ganham 10% de desconto no curso. A organização do curso informa que será feita a entrega de certificado de participação e o material utilizado durante as aulas. A carga horária foi distribuída em 20 horas durante os cinco dias de realização do curso. Faça a sua pré-inscrição: http://www.manualdepericias.com.br/. Mais informações através do telefone: 0800-600 3622 ou (53) 3231 3622 ou pelo e-mail: ruijuliano@manualdepericias.com.br.

Murilo Celso de Campos Pinheiro, Presidente da FNE

Senge-Go participa da comemoração dos 50 anos da FNE em Brasília

a noite do dia 13 de maio, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) promoveu em Brasília um jantar em comemoração aos seus 50 anos, completados no dia 25 de fevereiro. Dirigentes do Senge-Go participaram do evento que reuniu cerca de 300 convidados de todo o Brasil.

O presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro durante sua fala na solenidade destacou a atuação da entidade em defesa dos engenheiros, o desenvolvimento nacional e a importância de se exercer a cidadania. O livro lançado na festa conta toda a trajetória da criação da FNE em pleno Golpe Militar de 1964.

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estinado aos profissionais que atuam ou pretendem atuar como perito judicial ou assistente técnico na área de meio ambiente, o curso proporciona a todos os participantes o conhecimento da prática, burocracia e de elementos básicos para a realização de perícia judicial ambiental e de como ter acesso à atividade. O programa do curso conta com dois ministrantes falando sobre Perícias Judiciais (Módulo I) no comando do eng. Rui Juliano, e o Módulo II orientado pelo Dr. George Kaskantzis com o assunto Perícia Ambiental. O investi-

Senge em Notícias FNE

A integração na América Latina Murilo Celso de Campos Pinheiro

vento realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados(CNTU), em São Paulo, nos dias 22 e 23 de maio, tratou de um tema fundamental: a integração latino-americana e a inserção do movimento sindical nesse processo. A atividade, que contou com a participação de especialistas e lideranças da região, além dos profissionais ligados à CNTU de todo o País, foi extremamente valiosa para posicionar a nossa categoria e as demais ligadas à confederação nessa importante discussão. O antigo sonho da integração latino-americana continua vivo e hoje, talvez mais do que nunca, tal processo mostre-se extremamente necessário e se anuncie como possível, ainda que as dificuldades sejam muitas. Após manter-se por longo tempo de costas para os vizinhos, a política externa brasileira da última década retomou a agenda da integração e deixou para trás a ameaça de ingressar na Área de Livre Comércio das Américas (Alca), que beneficiava o imperialismo norte-americano e o interesse das grandes corporações capitalistas. A partir daí, tomou fôlego o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e criaram-se novos organismos, como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Essa guinada por parte do Brasil, detentor da maior economia da região, é fundamen-

tal para se viabilizar a integração. Igualmente importante é a compreensão de que para que haja de fato a formação de uma aliança estratégica sociopolítica e cultural, e não apenas de um bloco econômico, é preciso que a questão seja encaminhada com base na solidariedade entre os povos, e não na imposição de condições unilaterais. Obviamente, a vontade expressa de finalmente alcançar a integração da América Latina não basta para realizá-la. É preciso superar inúmeros desafios, que passam pelas tensões internas a cada um dos países e também pelos constrangimentos externos, notadamente a oposição das grandes potências ao fortalecimento de uma região periférica. No entanto, se são grandes os obstáculos, também são as razões para vencê-los. Unidos, os países da América Latina multiplicarão suas chances de inserção soberana no globo e também de conquistar níveis de desenvolvimento compatíveis com suas necessidades. Por fim, é fundamental que essa construção aconteça com a participação dos trabalhadores, o que ficou claro durante o seminário promovido pela CNTU. Esses têm o papel de lutar para que a integração se dê de forma a garantir democracia e justiça social para todos. Do ponto de vista dos profissionais de formação universitária, é necessário ainda que sejam criadas condições para uma integração efetiva,

o que passa pela compatibilização de currículos e regulamentação e direitos trabalhistas comuns. Essas categorias não podem ser simplesmente “importadas” ao bel-prazer dos mercados, mas devem ter

o direito de circular pela região de forma qualificada. A essa batalha, engajamo-nos com determinação. Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da FNE

FILIADA A

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