Autorizado a funcionar de acordo com a Carta Sindical de 10 de dezembro de 1976
I n f o r m ati v o
#Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás #agosto 2014
acesse: www.senge-go.org.br
A união que faz a
força sindical SENGE-GO e SARQ-GO se unem para elaborar Plano de Cargos e Salários para engenheiros e arquitetos da Prefeitura de Goiânia. Pág. 03
SENGE-GO inaugura semestre apoiando eventos acadêmicos A parceria entre Sindicato e Universidade é sempre motivo de expansão do conhecimento, fortalecimento do mercado e contribuição com a engenharia goiana. Esta é mais uma das metas cumpridas da atual gestão em prol dos acadêmicos e coletividade. Pág. 03
ART!
Nota em defesa dos engenheiros agrônomos da AGRODEFESA A luta é pelos engenheiros agrônomos e população goiana que está à mercê da entrada de pragas agrícolas onde a fiscalização está sendo feita por pessoal sem a qualificação adequada. Pág. 06
Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.
Senge em Notícias palavra do presidente
Por uma votação
mais consciente C Gerson Tertuliano Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho e Presidente do Senge-GO
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Expediente
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Presidente Gerson Tertuliano Eng. Eletricista primeiro vice-presidente João Batista Tibiriçá Eng. Civil segundo vice-presidente Antônio Augusto Soares Frasca Geólogo primeiro secretário Cláudio Henrique B. Azevedo Eng. Eletricista segundo secretário Edson Melo Filizzola Eng. Civil primeiro tesoureiro
om a proximidade das eleições e as ações dos candidatos e partidos, o eleitor terá que escolher mais uma vez seus representantes diante do cenário nacional sempre pensando na coletividade, integração das propostas e que elas, a maioria definidas pela EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA sejam realmente cumpridas. Várias casas e lotes foram estrategicamente montados para atrair a atenção dos eleitores trazendo com eles as propagandas com nomes e números dos candidatos para a eleição que acontece em outubro. Nas ruas podemos ver
o agitar das bandeiras nos cruzamentos das principais avenidas e o enorme número de pessoas, normalmente adolescentes que encontram neste período uma forma de ganhar dinheiro. Esperamos também que os jovens além de ganharem honestamente pelo trabalho sejam alcançados pela campanha lançada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em rádio e televisão e que está de olho na participação dos jovens de 16 e 17 anos. Como o voto deles é facultativo, a estratégia utilizada foi de colocar a hashtag #vempraurna, frase adaptada das manifestações ocorridas em junho do ano passado. A campanha tem o objetivo de promover a consciência do voto e que é possível gerar as mudanças na vida política do Brasil, tão necessárias a todos nós, cidadãos de bem e éticos profissionalmente. Para promovermos as mudanças de forma eficiente e efetiva é necessário que o voto, meio disponível e medida para que a situação constitua uma perspectiva
para o eleitor, precisamos identificá-lo como correto e realizado com a consciência de se fazer Política. Que possamos trabalhar visando o emprego da coletividade, da parceria e quem ganhar as eleições possa cumprir suas promessas na luta por todos, principalmente pelo desenvolvimento sustentável, crescimento do país, inclusão social contribuindo com todas as formas da Engenharia. Devemos refletir que se votarmos de forma consciente, a maneira de se fazer política será de um governo e representação digna, pois soubemos escolher aqueles que fielmente estarão na luta conosco e por todos, assim como a função que um Sindicato exerce. Apelo à sociedade e em particular aos profissionais das áreas de engenharia e agronomia que escolham muito bem nossos representantes e como formadores de opinião, levem a mensagem de apoio àqueles que realmente trarão benefícios e desenvolvimento para nosso estado e nosso país.
Órgão de divulgação do Sindicato dos Engenheiros de Goiás José Augusto Lopes dos Santos Eng. Eletricista segundo tesoureiro Caio Antônio de Gusmão Eng. Civil SUPLENTE DIRETORIA Wanderlino T. de Carvalho Geólogo João Dib Filho Eng. Eletricista Ana Maria de Deus Eng. Eletricista Carla Silva Sena Eng. Eletricista Catão Maranhão Filho Eng. Civil
José Luiz Barbosa Araújo Eng. Agrônomo Luiz Carlos Carneiro de Oliveira Eng. Eletricista Conselho Fiscal Eduardo James de Moraes/ Efetivo - Eng. Civil Alexandre Vieira Moura/Efetivo Eng. Civil Eduardo Joaquim de Sousa/ Efetivo - Eng. Civil Marcelo Emilio Monteiro/ Suplente - Eng. Agrônomo Harlan Brockes Tayer/Suplente Eng. Químico Marcos Rogério Nunes/
Suplente - Eng. Agrônomo Representantes junto à FNE Annibal Lacerda Margon/ Efetivo - Eng. Agrônomo João Soares Safatle/Efetivo Eng. Agrônomo Marcelo Pontes Pereira/ Suplente - Eng. Civil Antônio Henrique Capuzzo Martins/Suplente - Eng. Civil produção Caroline Santana Jornalista responsável Vinícius Alves Projeto Gráfico e Diagramação Stylo Gráfica Impressão
Triênio 2013/2016 Circulação gratuita entre os associados Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor Oeste, Goiânia-GO Telefones: 3251-8181 / 3251-8967 Email: senge-go@uol.com.br Site: www.senge-go.org.br Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.
Senge em Notícias REUNIÃO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
SENGE-GO e SARQ-GO formam comissão para a elaboração do Plano de Cargos e Salários das categorias Os responsáveis pelo Plano estão recebendo sugestões e contribuições pelo site do Sindicato para que todos auxiliem nesta tarefa coletiva
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Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGE-GO) e o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado de Goiás (SARQ-GO) reuniram-se no dia 23 de julho para criarem uma Comissão de Trabalho que irá elaborar o Plano de Cargos e Salários das suas categorias profissionais, sugerido pelo Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, em audiência realizada no início de julho. Os representantes do SENGE são o diretor suplente, engenheiro civil, Catão Maranhão Filho que está como coordenador da Comissão, e o
conselheiro fiscal, engenheiro civil, Alexandre Vieira Moura. Já o SARQ-GO tem como representantes o presidente, Garibaldi Rizzo e o advogado Aurelino Ivo Dias. “Como primeira ação para a elaboração do plano, a comissão ficou responsável de procurar o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE para tentar assessoria na elaboração do referido plano,” anunciou o presidente Gerson Tertuliano. Outra contribuição foi de Moura com a entrega de um Plano de Cargos e Remuneração (PCR) que estuda
Presidente do SARQ-GO, Garibaldi Rizzo, presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano, vice-presidente do SENGE-GO, João Batista Tibiriçá e o Coordenador da Comissão, Catão Maranhão Filho discutem pontos para o plano e as próximas atividades
o impacto do pagamento do piso na folha da prefeitura. A próxima reunião dos sindicatos e seus representantes foi marcada para o dia 06 de agosto, às 18h, na sede do Sindicato para a organização das atividades. Estiveram presentes também na reunião, o vice-presidente do SENGE, en-
genheiro civil, João Batista Tibiriçá, o presidente do SARQ-GO, Garibaldi Rizzo e o diretor suplente, geólogo Wanderlino Teixeira de Carvalho. Tertuliano ainda convidou a todos para contribuir com a elaboração do plano e que o SENGE buscará subsídios nos estados de São Paulo, Piauí e Acre.
EVENTOS ACADÊMICOS
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segundo semestre do ano está recheado de novidades voltadas para o meio acadêmico e o SENGE-GO segue com a parceria apoiando e investindo em consagrados congressos, competições e palestras que têm o objetivo de agregar conhecimento ao estudante e profissional discutindo sobre as dificuldades, visão estratégica desenvolvendo diversas habilidades e otimizando o de-
sempenho de cada um. No próximo dia 22 de agosto acontece o Dia da Engenharia de Produção (DEP) organizado por alunos e professores do curso de Engenharia de Produção da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) que será realizado na área II com o tema “Os desafios da Engenharia”. Já no mês de setembro será a vez do Congresso de Engenharia e Tecnologia (CET) da
Universidade Federal de Goiás (UFG) comandar o campo do conhecimento no período de 02 a 06, nos auditórios da UFG e áreas II e IV da PUC-GO, com o tema “Sustentabilidade e Inovação Tecnológica”. Nos dias 04 e 05 de outubro, no salão do DCE, Goiânia receberá o IV Desafio Mecatrônico do Estado de Goiás realizado pelos acadêmicos da Engenharia de Controle e Automação da PUC-GO. Toda esta
contribuição é mais um ponto da atual gestão em modificar e atualizar o SENGE-GO com o intuito de promover e fortalecer o mercado contribuindo com a Engenharia do estado.
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SENGE-GO é parceiro de eventos acadêmicos neste segundo semestre
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Senge em Notícias TCC EMELY
Acadêmica retrata o papel das entidades de classe no seu projeto final da UFG Intitulado como “O papel das entidades de classe na formação do engenheiro”, o TCC da profissional tratou de educação em engenharia e sistema profissional
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mais nova engenheira eletricista e representante do SENGE Jovem, Emely Kely de Souza Gomes da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação da Universidade Federal de Goiás (UFG) aproveitou seu envolvimento com o sistema profissional, meio acadêmico e o mercado de trabalho durante sua graduação para elaborar seu projeto final. Voltado para o papel das entidades de classe na formação do engenheiro, ela queria tornar seu interesse concreto e palpável para discutir pontos importantes que envolvem a educação em Engenharia, novo perfil profissional e a importância entre três pilares definidos por ela: Academia, Mercado de Trabalho e o Sistema Profissional. “Inicialmente acreditei que poderia ter dificuldades de aceitação quanto ao tema na Escola de Engenharia uma vez que nunca se tratou de trabalhos de conclusão com este tema. Mas eu estava enganada e tive apoio de muitos professores, entre eles, a professora Cacilda de Jesus que vinha acompanhando meu trabalho durante o curso e minha orientadora, professora Rosângela Castro,” relatou ela.
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Emely Kely comemora sua nota 10 ao lado dos seus mestres, Profª. Dra. Cacilda Ribeiro de Jesus, Profª. Dra. Rosângela Nunes Almeida de Castro, primeiro vice-presidente do SENGE-GO, João Batista Tibiriçá e o secretário, engenheiro eletricista, Cláudio Henrique Bezerra Azevedo
Dirigente do SENGE-GO é peça chave na orientação do trabalho O primeiro secretário do SENGE-GO, engenheiro eletricista, Cláudio Henrique Bezerra Azevedo foi co-orientador do projeto final da engenheira que teve um tema inédito e desafiador. “Um ponto extremamente positivo veio com a co-orientação do engenheiro Cláudio, profissional envolvido e ativo no meio do sistema profissional. Foi um trabalho muito gratificante que me trouxe crescimento e me proporcionou vivências importantíssimas,” afirma Emely. Atualmente,
Azevedo é diretor de Relações Acadêmicas da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE). As metodologias utilizadas no trabalho englobam a pesquisa bibliográfica, documental, de campo e entrevistas. “Pesquisei o sistema profissional utlizando o ponto de vista do engenheiro e professor Ênio Padilha, o sistema composto pelos subsistemas de formação profissional (as Academias), de serviço público (o Conselho), sindical (o Sindicato), associativo (Clubes e associações) e de
assistência (Mútua). Participei de eventos, reuniões das entidades, visitei e entrevistei dirigentes também. Meu interesse pelo tema foi por ter conhecido o SENGE-GO durante uma visita em 2010 quando estava em busca de patrocínio para a Semana de Engenharia Aberta, que atualmente é o Congresso de Engenharia e TecnologiaCET. Fui muito recebida e me senti acolhida pelos dirigentes porque recebi apoio, incentivo e sempre fomos motivados a empreender mais,” conta. Ela ainda informou ao Sindicato que o aprendizado maior durante o projeto foi a importância dos relacionamentos, não somente pessoais e profissionais, mas entre as organizações. E que a força de uma categoria está na união das entidades de classe com os profissionais, escolas, acadêmicos e professores. Questionada sobre seus próximos passos ela pretende continuar os estudos sobre o assunto e atuar de forma ativa no sistema profissional incentivando outros acadêmicos a se envolverem mais com a profissão desde a graduação para que as habilidades se potencializem e abram portas.
Serviços oferecidos pelo Senge • Atendimento Odontológico (Local: Sede do Sindicato) Adultos Atendimento às terças e quintas-feiras, (Clínico Geral) mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181 Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica) Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181
• Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária (Local: Sede do Sindicato)
Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181
• Convênios com desconto
Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas, Terapia Cognitiva Comportamental e Laboratórios
• Plano de Saúde Unimed
Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181 Os atendimentos serão realizados com tabela própria
Senge em Notícias artigo
Marina Sant´Anna advogada, foi vereadora e deputada federal, é candidata por Goiás ao Senado
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desenvolvimento deve estar no topo da pauta política, sobretudo em períodos eleitorais, época que nos dá maior oportunidade de dialogar sobre cenários que impactam nos crescimentos regionais e nacional. Principalmente este ano, onde a configuração eleitoral nos permite alterar o perfil do Congresso, delineamento fundamental para realização de processos legislativos mais transparentes e participativos. Afinal, a instituição de uma nova face legislativa é condição fundamental para construirmos ambientes socialmente mais inclusivos e, ao mesmo tempo, conectados com o desenvolvimento nos níveis municipal, estadual e nacional. Para isso, é imprescindível que governantes e parlamento tenham um olhar mais apurado no que tange aos conceitos de desenvolvimento e crescimento das cidades ou de uma determinada região. O centro do debate não pode se limitar à alçada do desempenho econômico. Educação, emprego, transporte, saneamento, entre outros investimentos tão importantes, precisam fazer parte das cidades, independente do porte que tenham, e esse debate, inevitavelmente, passa pelo Congresso Nacional. A intrínseca relação entre transformações urbanísticas-social e o parlamento federal faz urgente a eleição de deputados e senadores que entendam que é papel dos governos a definição de políticas urbanas com foco na promoção de um modelo de planejamento eficaz, transparente e participativo. Câmara dos
Deputados e Senado precisam trabalhar pela implementação de processos legislativos e institucionais pertinentes, além de atuarem pela facilitação do posicionamento de governos locais e regionais como protagonistas de propostas, políticas e estratégias de desenvolvimento. O alinhamento adequado do novo Congresso, que pode surgir como resultado do pleito de 05 de outubro, em torno da temática crescimento e desenvolvimento, nos dará legislativamente a
chance de fazer com que os governos, nacional e locais, sejam mais eficientes na imprescindível meta de aproximar cidadãos, de centros urbanos ou de pequenas cidades, de serviços básicos, de compartilhamento de riquezas. Nos oportunizará a deixar soluções setoriais para adotar intervenções que alcancem as cidades como um todo e a escala dos problemas; a dar um enfoque mais holístico e integrado ao contexto social como forma de maximizar as oportunidades, explorar as potencialidades locais e posicionar nossas cidades no contexto do
desenvolvimento regional, nacional e, porque não, global. Em Goiás, tal qual em todo o país, não é suficiente pensar apenas em atração de indústrias. Há um grande equívoco na atual política do Estado. A força industrial, da agropecuária, da agroindústria, do setor de serviços, faz há tempos Goiás crescer acima da média nacional. Somos a nona economia brasileira. Temos 2,7% do PIB nacional. Isso é ótimo. Mas, por outro lado, ainda sofremos com a alta concentração de renda, temos um dos maiores índices de desigualdade social da América Latina. E esses fatores parecem não preocupar a atual gestão de Goiás. Apenas no ano passado, nosso Estado participou com R$ 133 bilhões da formação do Produto Interno Bruto, mas pouquíssimos goianos se beneficiam dessa riqueza, assim como um número ínfimo de municípios participam da geração dela. Dos 237 municípios que formam nosso Estado, apenas nove, ou seja, 3,66%, integram o eixo de desenvolvimento. Números que não deixam dúvida de que é urgente redefinir políticas, repensar o crescimento, haver intervenções públicas em favor de um cenário de maior equidade, sobretudo para as regiões oeste, norte e nordeste goiano. Precisamos de todo um Estado, não de apenas regiões, desenvolvido. Crescimento precisar estar vinculado ao desenvolvimento. É necessário pensar em profundas transformações sociais, econômicas, ambientais, culturais e políticas. Mudanças que, muitas vezes, devem romper
fronteiras territoriais e que exigem visão macro desse contexto social já fertilizado para necessárias mudanças. A desigualdade diminuiu em 80% nas cidades brasileiras, segundo o Ipea. Na última década, a renda dos 20% mais pobres cresceu 217%, enquanto a dos 10% mais ricos cresceu 60%. Dados extremamente relevantes porque levam a questão para além da ideia de prosperidade econômica. Há inegáveis esforços em prol do acesso universal a bens públicos e serviços básicos, como água, eletricidade, mobilidade, redes de comunicação e espaços públicos fundamentais para favorecer processos de interação cultural, social e econômica. É fato, houve muitos avanços, mas o Brasil precisa seguir mudando. As cidades têm o desafio de se transformar em espaços mais justos e inclusivos. Todas as pessoas podem ter oportunidades de usufruir de uma vida digna. Esta essência deve pautar qualquer política urbana que se desenvolva em uma cidade, região ou país. Precisamos de novo paradigma, de uma interpretação mais ampla e humana, não apenas matemática, do conceito de desenvolvimento. Que o novo Congresso ano seja capaz de delinear estratégias, planos e modelos que ativem fatores para maximizar oportunidades, explorar potencialidades e estabelecer alianças essenciais para beneficiar plurais setores da sociedade. Que seja, sobretudo, capaz de conectar as pessoas à estrutura governança e de se conectar ao interesse coletivo.
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Por um Estado mais desenvolvido
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Senge em Notícias Nota do SENGE- GO para a Imprensa
Nota do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás para a Imprensa
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Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás - SENGE-GO solidariza-se com os engenheiros agrônomos da Agência Goiana de Defesa Agropecuária - AGRODEFESA em sua luta em defesa da população goiana ameaçada pela entrada de pragas agrícolas que podem colocar em risco a produção agrícola, afetando, sobremaneira, a agricultura que desempenha papel muito relevante na economia goiana. Por outro lado, este Sindicato repudia o entendimento equivocado e ilegal que o Senhor Presidente da AGRODEFESA têm em relação ao
trabalho de fiscalização desta Agência contra a entrada de pragas no Estado de Goiás ao afirmar que “é um desperdício para o Estado ter agrônomo e veterinário parando caminhão nas divisas”, conforme noticiou o prestigioso jornal O Popular em sua edição de 05 de julho de 2014, na sua página 9, na matéria “Temporários são questionados”. Realmente, o promotor de Justiça, Fernando Krebs está inteiramente certo ao afirmar na mesma matéria jornalística que “o pessoal com ensino médio não tem qualificação devida nem preparo adequado para fazer fiscalização”. De
fato, a fiscalização técnica em qualquer atividade relacionada com a agronomia é exclusiva dos engenheiros agrônomos, como dispõe a alínea “e” do art. 7º da Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Além disso, por força do inciso XIII do art. 5º e do inciso XVI, parte final, do art. 22 da Constituição Federal, a regulamentação de profissões é da competência privativa da União, através de lei federal, com os Estados, de nenhuma forma, podendo regulamentar o exercício profissional de quem quer que seja, mesmo de pessoas de nível médio, que no caso, não possuem
conhecimento algum das ciências agrárias. Finalmente, o Presidente da AGRODEFESA deveria assessorar-se adequadamente: será que ele não sabe que qualquer ato de infração que venha a ser aplicado por um fiscal que não tenha atribuição profissional de fiscalizar pragas que possam originar doenças de natureza vegetal nas plantações agrícolas, é nulo de pleno direito se este fiscal não for um engenheiro agrônomo? Engenheiro Eletricista Gerson Tertuliano Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGE-GO)
GRUPO DE TRABALHO
GT Relações Sindicais apresenta uma prévia de relatório Os membros do Grupo de Trabalho (GT) Relações Sindicais preparam relatório conclusivo sobre os temas da categoria para ser apresentado numa mesa redonda na 71ª SOEA
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pós longas reuniões e discussões, o Grupo de Trabalho (GT) Relações Sindicais composto pelos profissionais, o diretor do SENGE-GO, geólogo Wanderlino Teixeira de Carvalho, o diretor da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Roraima (CREA-RR), Marcos Luciano Camoeiras Marques, o vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), Celso
Atienza e o conselheiro federal representante do Rio Grande do Norte que coordena as atividades do grupo, Mário Varela Amorim elaborou três itens que englobam o relatório final que será apresentado numa mesa redonda na 71ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA) que acontece de 11 a 15 de agosto, em Teresina (PI). Os temas são salário mínimo profissional e a lei nº 4.950 A-1966, comprovação da quitação da contribuição sindical e fiscalização da ocupação de
cargos técnicos no âmbito das administrações públicas federal, estadual, distrital e municipal. Todos eles trabalham pela valorização profissional, constituem diversos acontecimentos dentro da história do movimento sindical dos engenheiros e na defesa dos direitos da categoria. Carvalho, um dos redatores da análise feita afirmou que as entidades sindicais dos engenheiros são os representantes legítimos da categoria e, que não interessa, estrategicamente ao movimento sindical
defender e lutar por uma nova lei relativa ao piso salarial da categoria profissional. Outras avaliações do grupo se remetem ao relacionamento das entidades sindicais com os CREAs, cumprimento da fiscalização, e uma lista de tarefas a serem seguidas pelo Sistema Confea-Crea. Carvalho ainda cita que se caso as tarefas que devem ser realizadas ainda este ano não se cumpram ou surtem efeito, medidas cabíveis serão tomadas com punição na forma legal.
Senge em Notícias ARTIGO
Edward Madureira Brasil Engenheiro Agronômo, professor universitário e ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), é candidato por Goiás a deputado federal
O Plano Nacional de Educação, as engenharias e o futuro do país
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o dia 25 de junho de 2014, a presidente Dilma Rousseff sancionou aquela que, na opinião dos principais educadores do Brasil, é a última oportunidade para transformarmos o País de uma grande promessa mundial em realidade. Falo do Plano Nacional de Educação (PNE) que, após três anos de discussão no Congresso Nacional e de intermináveis idas e vindas cercadas de debates e de interesses ideológicos entre governo, Câmara dos Deputados e Senado, chega a sua versão final. O cumprimento e a implementação na íntegra desse plano trarão para o País uma nova perspectiva para os próximos dez anos e certamente para as gerações futuras. O PNE traz metas para todas as etapas da educação e, dessa forma, propõe-se a romper com a insistente dicotomia entre educação básica e superior, além de tratar da educação tecnológica, da educação
de jovens e adultos e de tantos outros temas. A meta 20, que trata do financiamento da educação, é estruturante e condição básica para o cumprimento das outras dezenove metas. Ao aprovar e definir que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do País seja investido em educação até 2024, sinalizamos que a educação passa a ser prioridade no Brasil. Se tivéssemos feito isso há 50 anos, a exemplo da Coreia do Sul, que à época possuía indicadores educacionais muito próximos aos nossos, estaríamos hoje certamente em uma condição de desenvolvimento completamente diferente da que vivenciamos. A urgência de cumprimento dessa meta reside no fato da nossa demografia estar evoluindo de forma irreversível para uma pirâmide, cuja base a cada dia é mais estreita, em que bônus populacional deixará de existir nos próximos 40 anos. Em síntese,
ou fazemos esse esforço agora ou ele será em vão, pois as nossas riquezas naturais, o nosso solo, o nosso clima e os demais fatores favoráveis ao nosso salto qualitativo serão apenas mais uma oportunidade desperdiçada por nossa incompetência e falta de visão de futuro. Cuidar da educação básica, sem descuidar da educação superior, é talvez o nosso maior desafio. É fundamental valorizar os profissionais da educação básica para que eles se dediquem na formação de nossas crianças e nossos adolescentes e que estes cheguem à educação superior em condições de extrair o máximo do que é oferecido nesse nível. No mesmo sentido, o investimento em educação superior, especialmente na formação de engenheiros, deve ser observado com muita atenção. O PNE, em uma de suas metas, determina que 33% dos jovens de 18 a 24 anos devem estar no ensi-
no superior em 2014, contra os atuais 14,8% que hoje estão em instituições de ensino superior. Além disso, temos um déficit anual da ordem de 20 mil engenheiros, enquanto que bem mais da metade das vagas do ensino superior se concentra nos cursos de Administração e Direito. Ora, em um país no qual quase toda a infraestrutura está por ser construída, vide as filas intermináveis nos portos, a quase completa ausência de ferrovias e de hidrovias, a rede rodoviária ainda incipiente, aeroportos insuficientes, não pode prescindir de um grande investimento na formação de engenheiros de forma prioritária. Se desejamos um país desenvolvido com autonomia, que avance na ciência, na tecnologia, na inovação tecnológica, precisamos de professores valorizados, de mais engenheiros e de outros profissionais de nível superior comprometidos com o futuro de nossa nação.
jogo rápido
O aniversário do presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano comemorado no último dia 14 de julho foi marcado com a presença do negociador do setor empresarial, Sérgio Roberto Corrêa que fez a entrega de um quadro com a bandeira do Brasil da artista Rossana Jardim. Tertuliano agradeceu pela surpresa e espera sempre contar com a parceria da Unimed para os associados do Sindicato.
CREA-GO lança 13ª edição do Prêmio de Meio Ambiente Com o objetivo de incentivar ações e projetos de profissionais da área de tecnologia e toda sociedade goiana na busca pela preservação e desenvolvimento sustentável, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO) realiza no dia 18 de agosto, às 20h, o lançamento da 13ª edição do Prêmio CREA Goiás de Meio Ambiente. De 19 de agosto até o dia 30 de setembro, os interessados podem fazer suas inscrições gratuitamente pelo site do Conselho. O prêmio apresenta quatro modalidades: meio físico, biótico, socioeconômico e imprensa, além da entrega de uma menção honrosa. As propostas podem ser entregues na secretaria da Comissão de Meio Ambiente do CREA.
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Unimed presenteia presidente do SENGE-GO
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Senge em Notícias FNE
Fortalecimento da engenharia para o crescimento do País Murilo Celso de Campos Pinheiro
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s metas de desenvolvimento socioeconômico do Brasil dependem do trabalho dos engenheiros, tendo em vista que projetos e obras de infraestrutura, assim como o sistema produtivo demandam essencialmente tais profissionais. No entanto, essa mão de obra ainda carece de reconhecimento e valorização. Entre as décadas de 1980 e 2000, na época em que várias empresas brasileiras desmontaram suas estruturas, devido à estagnação econômica e à privatização, as vagas se tornaram escassas. Então, muitos engenheiros migraram para outros setores, principalmente
o financeiro, já que possuíam conhecimento aprofundado em cálculos. Finalmente, quando o Brasil viveu a retomada do desenvolvimento – sobretudo com os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – e as empresas voltaram a prosperar, ficou evidente a necessidade de profissionais qualificados para um mercado em expansão. Neste cenário, a suposta falta de engenheiros tem motivado debates, inclusive quanto à eventual necessidade de importação de profissionais. Conforme a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) vem alertando o governo e a socie-
dade desde 2006 – quando lançou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – não se trata de enfrentar escassez existente hoje, mas da necessidade estratégica de formar mais profissionais diante da perspectiva de retomada da expansão econômica. Felizmente, já se avançou nesse campo e saltou-se da estimativa de 30 mil graduados há oito anos para os resultados apurados pelo último Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que registrou 54,2 mil concluintes em 2012. Ou seja, o grande desafio
atual é valorizar os engenheiros que estão disponíveis para atender às necessidades do País. Entre eles, está o de implementar efetivamente a engenharia pública, garantindo assistência à população de baixa renda. Para garantir a presença desses profissionais no setor público, é necessário realizar concursos e instituir planos de carreira com remuneração justa – com referência no piso da categoria definido em lei no valor de R$ 6.516 para oito horas. Somente desta maneira o Brasil terá uma engenharia forte e qualificada. Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da FNE
FILIADA A
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