Autorizado a funcionar de acordo com a Carta Sindical de 10 de dezembro de 1976
#Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás #FEVEREIRO 2015
I n f o r m ati v o
acesse: www.senge-go.org.br
Prazo para pagar Contribuição Sindical vai até dia 28 de fevereiro Um sindicato é formado por pessoas que lutam pela valorização da sua atividade profissional. E um dos recursos que financia os benefícios aos seus associados é a contribuição sindical. Conheça sobre ela e onde é aplicada. PÁG. 03
SENGE divulga Nota ao Povo Goiano sobre o Ribeirão João Leite Elemento fundamental para qualquer ser vivo, a água virou pauta para uma nova consciência das pessoas diante da crise vivida em todo o país. E o SENGE-GO além de defender o Ribeirão João Leite luta para que os goianos tenham garantia de abastecimento e água de qualidade. Pág. 04
ART!
Crea empossa seus novos conselheiros Os conselheiros indicados pelo SENGE-GO tomaram posse no Crea e o principal objetivo deles é a atuação uniforme no Plenário do Conselho com ação favorável à categoria. Pág. 05
Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.
Senge em Notícias palavra do presidente
O Meio Ambiente
pede socorro C Gerson Tertuliano Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho e Presidente do Senge-GO
omparada a um ser humano adoentado, nossa terra sofre e implora para ser socorrida a tempo para não vir a óbito ou ter sequelas irreversíveis. Como se não bastasse a devastação alarmante de nosso Cerrado, com a diminuição significativa da captação de água pela vegetação, que abastece os rios e mananciais, o agronegócio aumenta cada vez mais sua demanda por terra e água para irrigar suas lavouras.
Para se ter uma ideia desta expansão, de 2003 a 2010, de acordo com o cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), a grande propriedade rural saltou de 214.845.865 milhões de hectares em 2003 para 318.904.739 milhões de hectares em 2010, um aumento de 48,4%, e vem crescendo dia a dia. Imagine então o que aumentou no consumo de água?
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Expediente
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Presidente Gerson Tertuliano Eng. Eletricista primeiro vice-presidente João Batista Tibiriçá Eng. Civil segundo vice-presidente Antônio Augusto Soares Frasca Geólogo primeiro secretário Cláudio Henrique B. Azevedo Eng. Eletricista segundo secretário Edson Melo Filizzola Eng. Civil primeiro tesoureiro
A escassez de água que ocorre nas grandes cidades brasileiras é reflexo das políticas ambientais equivocadas do passado e que continuam nos dias atuais. O exemplo do reservatório da Cantareira, entre outros, o maior de São Paulo, responsável pelo abastecimento de cerca de 14 milhões de pessoas, não comove as autoridades de Goiás no sentido de não permitir que com a mesma prática de desmatamento e urbanização das áreas de preservação ambiental ocorram também aqui no entorno do reservatório João Leite e nas margens dos cursos d’água que abastecem aquele reservatório. A recente aprovação pela SEMARH da flexibilização da ocupação do solo na Área de Preservação do João Leite - APA abriu as portas para a especulação imobiliária e a ocupação de suas margens trazendo todos os inconvenientes que já vimos nas barragens de São Paulo e outros estados. O meio ambiente e a questão da água são os assuntos da vez no cotidiano das pessoas, que discutem este tema com razoável grau de compreensão. A questão de educar quem consome não será bastante se quem “legisla e fiscaliza” não mudar sua postura e passar a zelar pelo meio ambiente, so-
bretudo da água, acima de todos os interesses. Se compararmos o meio ambiente a um ser humano, podemos fazer o seguinte paralelo, quando ficamos doentes recorremos à medicina e com remédios e terapias nos recuperamos, agora se insistimos em hábitos nocivos à nossa saúde, pode ficar irremediavelmente comprometida a ponto de não haver mais remédios e somente nos restar a fé e a oração. A pressão da sociedade tem de ser cada vez maior sobre as autoridades e neste ponto o SENGE-GO apela aos Engenheiros e a sociedade em geral, para mostrarem sua força de tal sorte a sensibilizarmos nossos órgão de controle ambiental e nossos governantes a serem mais rigorosos nas questões da natureza de tal sorte a preservarmos a saúde de nosso reservatório João Leite antes que o mesmo adoeça, e não seja mais possível tratamento para recuperá-lo e tenhamos que apelarmos para os santos operarem o milagre da chuva constante. A sociedade com certeza estará sempre ao lado do poder público se este se posicionar a favor da preservação de nosso meio ambiente e no caso de Goiás da APA do reservatório João Leite.
Órgão de divulgação do Sindicato dos Engenheiros de Goiás José Augusto Lopes dos Santos Eng. Eletricista segundo tesoureiro Caio Antônio de Gusmão Eng. Civil SUPLENTE DIRETORIA Wanderlino T. de Carvalho Geólogo João Dib Filho Eng. Eletricista Ana Maria de Deus Eng. Eletricista Carla Silva Sena Eng. Eletricista Catão Maranhão Filho Eng. Civil
José Luiz Barbosa Araújo Eng. Agrônomo Luiz Carlos Carneiro de Oliveira Eng. Eletricista Conselho Fiscal Eduardo James de Moraes/ Efetivo - Eng. Civil Alexandre Vieira Moura/Efetivo Eng. Civil Eduardo Joaquim de Sousa/ Efetivo - Eng. Civil Marcelo Emilio Monteiro/ Suplente - Eng. Agrônomo Harlan Brockes Tayer/Suplente Eng. Químico Marcos Rogério Nunes/
Suplente - Eng. Agrônomo Representantes junto à FNE Annibal Lacerda Margon/ Efetivo - Eng. Agrônomo João Soares Safatle/Efetivo Eng. Agrônomo Marcelo Pontes Pereira/ Suplente - Eng. Civil Antônio Henrique Capuzzo Martins/Suplente - Eng. Civil produção Caroline Santana Jornalista responsável Vinícius Alves Projeto Gráfico e Diagramação Stylo Gráfica Impressão
Triênio 2013/2016 Circulação gratuita entre os associados Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor Oeste, Goiânia-GO Telefones: 3251-8181 / 3251-8967 Email: senge-go@uol.com.br Site: www.senge-go.org.br Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.
Senge em Notícias Contribuição Sindical
Contribuição Sindical deve ser paga até o dia 28 de fevereiro Prevista nos artigos 578 a 591 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a contribuição sindical é um recolhimento anual de uma determinada categoria econômica ou profissional
dências e, suspensão do registro profissional pelo Conselho. O objetivo da cobrança é o custeio das atividades sindicais e o valor arrecadado é distribuído na seguinte proporção: • 60% para o sindicato • 15% para a federação • 5% para a confederação • 10% para a central sindical • 10% para o governo O profissional contratado com carteira assinada, que não optar pelo pagamento da con-
tribuição sindical determinado pela FNE/SENGE-GO terá no mês de março, descontado um dia do seu salário pelo seu empregador. Para evitar o pagamento em duplicidade, o profissional deverá apresentar sua guia quitada ao setor de Recursos Humanos de sua empresa, antes do início do mês de março, evitando assim o desconto em folha de pagamento. A Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical foi enviada pelo SENGE-GO para a residência de todos os pro-
fissionais vinculados ao Sistema CONFEA/CREA-GO. Ela também pode ser impressa através do endereço eletrônico: http://senge-go.org.br/. É necessário que o profissional se atente quanto ao valor, datas e penalidades para evitar atrasos e multas. Seja peça chave da Engenharia e reforce o que você busca como profissional lutando pelos seus direitos! Qualquer dúvida ou informação, ligar para (62) 3251-8181 ou encaminhar e-mail para senge-go@uol.com.br.
Serviços oferecidos pelo Senge • Atendimento Odontológico (Local: Sede do Sindicato) Adultos Atendimento às terças e quintas-feiras, (Clínico Geral) mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181 Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica) Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália Neves pelo telefone: (62) 3251-8181
• Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária (Local: Sede do Sindicato)
Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181
• Convênios com desconto
Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas, Terapia Cognitiva Comportamental e Laboratórios
• Plano de Saúde Unimed
Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181 Os atendimentos serão realizados com tabela própria
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ara nós do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGE-GO) é uma honra e satisfação tê-lo (a) como parceiro (a) para que a nossa categoria se fortaleça sempre em prol da Engenharia oferecendo o melhor para a sociedade. Em razão disso e buscando manter e garantir todos os benefícios que o Sindicato te oferece, lembramos que o pagamento da contribuição segue até o dia 28 de fevereiro de 2015, no valor de R$217,20, correspondente à decisão em Assembleia Geral, estabelecido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), que é equivalente a um dia de trabalho com base no Salário Mínimo Profissional (SMP) pela Lei 4950-A/66. Ela está prevista nos artigos 578 a 591 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O art. 8º, IV, da Constituição da República prescreve o recolhimento anual por todos aqueles que participam de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independentemente de serem ou não associados a um sindicato. O não recolhimento pode gerar penalidades no CREA e denúncia ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que tomará as devidas provi-
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Senge em Notícias Caso Ribeirão João Leite
Você tem
sede de quê? Com a crise da água em todo o país, o SENGE-GO defende e alerta população goiana quanto ao recurso que está em crescente escassez
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ão devemos nos sensibilizar sobre a água somente quando todos se manifestam a seu favor por ser um recurso essencial à vida humana, porém sempre, já que o alerta começa pela Organização das Nações Unidas (ONU) cujo relatório aponta que a população mundial irá precisar de 40% a mais de água em 2030. E a primeira ideia para todos nós, população brasileira é a de economia e preservação. O Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGE-GO), entidade sindical representativa dos engenheiros goianos elaborou “Nota ao Povo Goiano” que foi encaminhada à imprensa tendo em vista a aprovação pelo Conselho Consultivo da Área de Preservação Ambiental do Ribeirão João Leite (APA) de relatório que prevê a “flexibilização” da ocupação do solo no entorno do reservatório de água com a barragem no curso d’água exposto alertando assim a todos, assim como as autoridades constituídas, estaduais e municipais com
a extrema preocupação da aprovação deste documento. A nota explica que neste caso a “flexibilização” é o primeiro passo para a viabilização da especulação imobiliária na área de influência da fonte de abastecimento de água potável destinada à região metropolitana de Goiânia. Diante disso é importante destacar que foi veiculado na imprensa que a ex-secretária de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), Jacqueline Vieira da Silva, assegurou que não aprovaria qualquer mudança em relação à APA do Ribeirão João Leite. Porém, contradizendo isso, o superintendente de Unidades de Conservação da SEMARH, José Leopoldo de Castro Ribeiro, o qual dirigia os trabalhos foi voto decisivo no Conselho Consultivo em prol da “flexibilização” do uso do solo na área de proteção ambiental. E todos os outros órgãos estaduais pre-
sentes na reunião, com exceção da SANEAGO, votaram a favor da citada “flexibilização”. O questionamento é ao governo do Estado de Goiás, responsável direto pelos recursos hídricos estaduais se é a favor desta flexibilização, e o SENGE-GO apela ao governador do estado, Marconi Perillo que a decisão da SEMARH seja revista, agora com a posse do novo secretário, Vilmar da Silva Rocha no comando da secretaria. A entidade sindical também recorre ao Ministério Público para continuar na luta pela preservação do entorno do reservatório tomando as providências legais. A diretoria do SENGE-GO que elaborou a nota que se encontra no site: http://senge-go.org.br/ em defesa do povo goiano que merece a garantia de abastecimento e água de qualidade para as suas gerações futu-
ras pede que toda a sociedade, universidades, e principalmente os moradores fiquem em alerta à todas essas decisões para que não passem as dificuldades as quais a população do estado de São Paulo está passando. Bebida é água!
Em reunião realizada no dia 26 de janeiro com a diretoria do SENGE, e o presidente do CREA-GO, Francisco Almeida ficou estabelecido de acordo com o diretor e representante junto à FNE, Annibal Lacerda Margon que com a posse dos conselheiros na autarquia este assunto do Ribeirão João Leite será pauta da nova comissão de sustentabilidade que será criada. O assunto ainda será discussão do ano inteiro porque a luta pelo bem mais precioso que temos deve continuar em prol de toda a sociedade.
Senge em Notícias evento
Posse dos Conselheiros do SENGE no Crea-GO Anualmente a composição de um terço é renovada no plenário da autarquia
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umprindo a agenda de ações do ano de 2015, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO) realizou no dia 02 de fevereiro, às 18h30, a posse dos novos conselheiros que vão cumprir o mandato 2015/2017. Anualmente a autarquia renova um terço da composição do plenário e os nomes são indicados por entidades de classe e instituições de ensino registradas no Conselho. O SENGE-GO indicou profissionais e eles agora terão como missão, a atribuição específica para apreciar os assuntos voltados à fiscalização e ao aprimoramento do
exercício profissional, sempre na luta em defesa da sociedade. Interação com o CREA-GO
Na mesma ocasião, o CREA-GO visando a interatividade pelas atividades da autarquia realizou o V Seminário dos Conselheiros com palestras sobre o Sistema CONFEA/CREA, processo ético-disciplinar junto ao Conselho, a importância dos conselheiros na administração e apresentação do Plano de Gestão, além de eleição da diretoria dos membros das Câmaras Especializadas, Comissões Permanentes, Especiais e dos Grupos de Trabalho.
O presidente do SENGE-GO, Gerson Tertuliano compôs a mesa na posse dos conselheiros prestigiando a todos os presentes
Em sua palestra, Francisco Almeida disse que é importante que os conselheiros participem e discutam sobre o desenvolvimento sustentável
artigo Marcos Correntino Engenheiro Eletricista e especialista em Hidrologia e Recursos Hídricos
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om 12% a 16% da água doce disponível no planeta, o Brasil é considerado um país privilegiado com abundância de água, a qual pode induzir a conceitos errados, pois a água nem sempre está alocada no lugar que queremos ou necessitamos. Impermeabilização do solo, desmatamento, variação climática, aumento da demanda, falta de sensibilização e educação ambiental, e o descaso com as deliberações dos comitês de bacias hidrográficas estão contribuindo para a atual crise hídrica ou falta de água em várias regiões. O país não se preparou para enfrentar a crise, que pode ser considerada em 20% devido às variações climáticas e 80%
por falta de planejamentos. As variações climáticas sempre existiram, e especialistas no assunto sempre fizeram as projeções sobre as alterações. Não se pode planejar e nem evitar as alterações climáticas naturais, mas pode-se utilizar destas alterações para auxiliar no planejamento dos usos, objetivando minimizar a falta de água. A Eletrobrás recomenda que para os estudos de geração de energia, deve-se considerar o ano crítico de 1931, e o período de junho de 1949 a novembro de 1956. O Sistema Interligado Nacional - SIN também menciona este período para o Plano de Operação Energético. A inexistência e o não cumprimento
de planejamentos são os principais responsáveis pela atual crise. Não basta somente o planejamento ou planos de recursos hídricos para evitar a falta de água para os vários usos. O planejamento de recursos hídricos tem que estar articulado com o planejamento dos setores usuários e com o planejamento do uso do solo. Em uma bacia hidrográfica deve-se planejar a quantidade e os locais que podem ser desmatados e a área que pode ser impermeabilizada tanto na parte urbana quanto na rural. Tal planejamento deve visar o reuso da água, a utilização da água de chuva e a eficiência econômica de água dos equipamentos como válvulas de
descargas, chuveiros, pivô e sistema para irrigação. Infelizmente falta planejamento, ou se existe, não é cumprido ou levado a sério pelos governantes. Um exemplo disso é o Estado de Goiás, que até o presente momento não possui o Plano Estadual de Recursos Hídricos aprovado, não há nenhum plano de bacia e muito menos a lei de proteção dos mananciais de abastecimento. Isso é muito sério, pois, o que está acontecendo em São Paulo poderá acontecer em Goiás se não houver o planejamento e os planos de recursos hídricos sendo executados pelo governo, aprovados e acompanhados pelos comitês de bacias hidrográficas.
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Falta de água: planejamento ou variação climática?
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Senge em Notícias Salário Prefeitura
Sindicatos aguardam decisão do Prefeito de Goiânia Após elaborar Plano de Cargos e Salários como uma das reivindicações para os servidores da Prefeitura de Goiânia sobre a situação salarial, Sindicatos esperam resposta efetiva do Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia
O
ano de 2014 foi de muita luta para o Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (SENGE-GO) e Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado de Goiás (SARQ-GO) que contaram com o apoio dos seus Conselhos Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) e de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU). E a luta continua para 2015 já que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia ainda não deu uma resposta sobre a entrega do Plano de Cargos e Salários entregue pela Comissão composta por membros dos dois sindicatos. Uma carta elaborada pelo SENGE-GO, em parceria com o SARQ foi entregue em julho do ano passado em mãos para
o prefeito expondo o vencimento salarial que está em R$1.594,89, ou seja, pouco mais de dois salários mensais por seis horas diárias de trabalho. Neste caso, o valor equivale a um terço do piso salarial mínimo atribuído à categoria, assegurado pela Lei 4.950-A de 22 de abril de 1966. De acordo com os sindicatos, o piso salarial deve ser um ponto de partida e não uma meta a ser alcançada apenas no fim da carreira, como acontece atualmente. E que eles estão certos da importância e do papel fundamental que estes profissionais com todas as suas atribuições desenvolvidas para o crescimento e desenvolvimento da cidade mereçam com o ajuste da negociação possam
ser valorizados e remunerados de forma justa e digna. Reunião das categorias
No dia 30 de janeiro, o SARQ-GO se reuniu com um grupo de arquitetas juntamente com a presença do SENGE para resolver sobre as perdas salariais e gratificações dos profissionais que estão lotados na Prefeitura de Goiânia. Rizzo solicitou a presença do assessor jurídico da entidade, Aurelino Ivo Dias que orientou as profissionais a adotarem uma pauta de reivindicação que incluiria de 20 a 30% de gratificação, o pagamento do piso salarial e possíveis decisões que acontecerão no começo de fevereiro com a presença de engenheiros, arquitetos, representantes
do SENGE, SARQ, Crea e CAU. O SENGE-GO também receberá na mesma semana os engenheiros que atuam na prefeitura para alinhamento de todo o processo junto ao prefeito com a intenção de que os direitos sejam atendidos.
conselheiros no CREA- GO
SENGE-GO indica nomes para autarquia F e ver ei r o 2 01 5 # ww w.s en g e -g o.o r g.b r
Entidade atende solicitação e indica nomes para o exercício 2015-2017
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presidente do SENGE-GO, engenheiro eletricista, Gerson Tertuliano em reunião com a diretoria executiva no mês de dezembro atendeu solicitação constante de ofício e indicou profissionais para o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO) no exercício 2015/2017. A posse foi realizada no dia 02 de fevereiro, às 18h30 com apresentação de palestras e atividades da autarquia para os novos conselheiros na sede do CREA-GO localizada no setor Universitário em Goiânia.
José Antônio Martins Coury
Rafael Nielson
Eng. Mecânico
Eng. Eletricista
Aldo Muro Júnior
Annibal Lacerda Margon
Eng. Mecânico
Eng. Agrônomo
Fabrício Ribeiro
Conselheiro Suplente Mércia Luccas Resende
Jair Dinoah de Araújo Júnior
Eng. Civil
Eng. Civil
João Batista Tibiriçá
Fernanda Lobo Macedo
Eng. Civil
Eng. Civil
Luiz Flávio Naves Rodrigues
Octaviano M. da Silva Neto
Eng. Eletricista
Eng. Civil
José Martins de Oliveira
Samantha Junqueira Moreira
Eng. Agrônomo
Eng. Civil
Conselheiro Titular Idalino Serra Hortêncio Eng. Civil
Ricardo Veiga Eng. Civil
Eng. Mecânico
Murilo Godoy Favoretto Eng. Mecânico
Senge em Notícias Contribuições
Visita Institucional
Você sabe a diferença das contribuições de um sindicato? Muitos profissionais se confundem sobre o significado das contribuições. Conheça as diferenças Já a Contribuição Assistencial como prevê o artigo 513 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) poderá ser estabelecida por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho com a finalidade de custear gastos do sindicato da categoria representativa. A Contribuição Associativa, aquela cujo pagamento é feito no momento da filiação é uma contribuição do sócio sindicalizado. Ela é feita através do desconto mensal em folha de pagamento ou por boleto enviado pelo sindicato bimestralmente no valor de R$19 que é estipulado pela entidade.
SENGE-GO e Crea fortalecem relações em 2015 A diretoria do SENGE-GO se reuniu com o novo presidente do Crea, Francisco Almeida para ações de valorização da Engenharia
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o dia 26 de janeiro, a diretoria do SENGE participou de reunião com o atual presidente do Crea-GO, Francisco Almeida. E o presidente da entidade, Gerson Tertuliano apresentou as principais pautas a serem discutidas que sinalizavam quanto à valorização do engenheiro, a questão dos cargos técnicos nas administrações municipal e estadual não serem ocupados por profissionais habilitados e registrados no Crea, a fiscalização do cumprimento do salário mínimo profissional, a contribuição sindical, a atuação dos conselheiros indicados pela entidade no Plenário do Crea e futuras parcerias. Atento às informações do SENGE, o presidente do Crea disse que a missão da autarquia na sua gestão será a de buscar soluções que atendam as demandas da Engenharia através da realização conjun-
ta com os demais CREAs para solucionar a questão da contribuição sindical e colocou-se à disposição do Sindicato a toda demanda que ele apresentar. Estiveram presentes também no encontro o primeiro secretário, engenheiro eletricista, Cláudio Henrique Bezerra Azevedo, o primeiro tesoureiro, engenheiro eletricista, José Augusto Lopes dos Santos, o suplente da diretoria, engenheiro agrônomo, José Luiz Barbosa Araújo e o diretor representante junto à Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Annibal Lacerda Margon.
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sindicato tem como função a busca por melhores condições de trabalho, celebração de acordos coletivos e convenções, e possui assistência jurídica, entre outros benefícios. E com o custeio de suas inúmeras funções nada melhor que informar sobre cada peça de funcionamento da entidade. As contribuições se dividem basicamente em sindical, assistencial e associativa. A Contribuição Sindical é um dos recursos que associado às outras receitas financiam os benefícios oferecidos pelas entidades de classe.
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Senge em Notícias FNE
Agenda para o futuro próximo deve estar voltada ao desenvolvimento
Em 2015, manter a luta pelo Brasil Murilo Celso de Campos Pinheiro
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ano-novo, que todos desejamos que seja realmente feliz, traz inúmeros e complexos desafios ao País. Em primeiro lugar, há a preocupação em relação ao controle fiscal e inflacionário, colocado desde a eleição presidencial entre as prioridades da nova equipe econômica do Governo Dilma. Juntamente com isso, está a necessidade imperiosa de garantir as condições para que haja expansão do Produto Interno Bruto (PIB) superior aos ínfimos 0,19% apontados pelas previsões do mercado para 2014. Tais tarefas nada têm de simples e cumpri-las exigirá não
só competência técnica, mas, sobretudo, coragem e vontade política, além de capacidade extrema de negociação. Contudo, desatar tal nó político e econômico será fundamental para que não se percam as conquistas fundamentais da última década, que são, basicamente, geração de emprego, aumento real dos salários e distribuição de renda, com a consequente melhoria das condições de vida da população. Ainda falta muito para ter-
mos o Brasil que almejamos. A questão das cidades e da reforma urbana continua uma pauta não cumprida, com deficiências graves nas mais diversas áreas, como saneamento, transporte público e mobilidade, habitação e segurança. Faltam ainda saúde e educação de qualidade para todos, serviços públicos esses cuja insuficiência é fator de forte injustiça social e causadora de grande sofrimento à população. Há também gargalos importantes na infraestrutura
essencial à produção, notadamente na área de transportes de carga, ainda excessivamente concentrados em rodovias e, portanto, caros, perigosos e poluentes. Há ainda problemas no setor energético, sendo necessários ajustes no modelo atual. E, por fim, temos agora o grave problema do abastecimento de água, já que a escassez é uma realidade, e não mais uma ameaça distante. Todo esse panorama de dificuldades, no entanto, deve ser visto como uma oportunidade para avançarmos. Inadmissível é recuar naquilo que foi alcançado. É preciso manter o patamar atual e buscar mais. Se o novo governo tem hercúleas tarefas pela frente, a sociedade não está livre de enfrentá-las conjuntamente. É preciso não só torcer, mas também atuar de forma efetiva e consequente para construirmos o futuro que desejamos. Portanto, nossa agenda para 2015 é manter a luta e a nossa contribuição por um Brasil melhor. A um pessimismo paralisante, é preciso opor a confiança no futuro e a vontade de construir uma nação justa, soberana e desenvolvida, que ofereça condições de vida digna a toda a população. Esse é o nosso compromisso. Murilo Celso de Campos Pinheiro presidente da FNE e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU)
FILIADA A
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