e mais... Energia “A CELG precisa recuperar a melhoria de capacidade de serviços, voltar a ser uma boa prestadora de energia”, afirma diretor
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Transporte Coletivo
Professores e alunos do Congresso de Engenharia e Tecnologia da UFG do ano de 2011
Senge apoia o Congresso de Engenharia e Tecnologia da UFG Contatos com profissionais da área, novas tecnologias, contatos com as instituições como CREA, Senge-GO, Sinduscon, entre outros estarão disponíveis ao público
Novo Terminal Garavelo tem aproximadamente oito mil metros quadrados de área total, dos quais seis mil são de área construída
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Posse página 5
Depois de 14 anos instituto é reativado
ART Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.
Presidente do IBAPE, Henrique Seleme Lauar
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palavra do presidente
Senge em Notícias
Bandeira sindical da educação como base do futuro
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nacional, chamado PISA realizaax Weber afirmou que do a cada 3 anos pela OCDE, deveríamos olhar para clube de países desenvolvidos, as idéias. Em especial, e é por esta razão entre tantas para os significados que atribuque em breve este País será a ímos às coisas e para o papel maior potência do mundo. das mudanças nas ideias que contribuem para a sociedade e O governo deveria fazer para as mudanças sociais. Nos como na China, dar as condias atuais deveríamos trabalhar dições de trabalho associado em primeiro lugar para propagar ao estudo e as famílias cuidaa IDEIA DE QUE EDUCAÇÃO É Gerson Tertuliano rem de aproveitá-las da melhor À BASE DO FUTURO, de sorte a Engenheiro Eletricista e de Segurança maneira possível de tal sorte a do Trabalho e Presidente do Senge-GO fazermos uma mudança radical pavimentar o caminho dos mais de nossa sociedade. humildes conseguirem o conheOutra contribuição de Weber relaciona-se com cimento e através dele a inclusão e a ascensão a sua visão sobre a natureza social da desigualda- social, além de solucionar o gargalo da falta de de. Como ele acreditava, hoje vemos a desigual- profissionais para o mercado. dade social como tendo origem em três elementos A profissão de professor deve ser valorizada distintos: riqueza, poder e prestígio que estão rela- e considerada como uma das mais importantes e cionados a cultura educacional do povo. bem remunerada para que os educadores, atraSe desejamos que o Brasil realmente se vés de dedicação exclusiva possam se especialitransforme em uma potência sem desigualda- zar e oferecer a seus alunos um ensino de qualides, devemos defender a IDEIA de EDUCAÇÃO dade, ao contrário da forma secundária que hoje EM MASSA como hoje a China impõe a sua po- estes profissionais são tratados. Portanto a IDEIA pulação. A obsessão dos chineses é tanta que DE QUE EDUCAÇÃO É A BASE DO FUTURO deve Xangai tirou o primeiro lugar em todas as matéria ser Bandeira de todos os movimentos sindicais, aferidas, matemática, ciências e leitura no mais de sorte a contribuirmos para um BRASIL POTÊNimportante teste internacional de qualidade inter- CIA E SEM DESIGUALDADES.
Max Weber (1864-1920) ajudou-nos a compreender a natureza da sociedade
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Triênio 2010/2013 Órgão de divulgação do Sindicato dos Engenheiros de Goiás
Presidente Gerson Tertuliano Engº Eletricista Diretoria João Batista Tibiriçá Engº Civil Antônio Augusto Soares Frasca Geólogo Cláudio Henrique B. Azevedo Engº Eletricista José Augusto L. dos Santos Engº Eletricista Caio Antônio de Gusmão Engº Civil Edson Melo Filizzola Engº Civil Marcelo Pontes Pereira Engº Civil Luiz Carlos Carneiro de Oliveira Engº Eletricista João Dib Filho Engº Eletricista Eduardo James de Moraes Engº Civil Marcelo Emilio Monteiro Engº Agrônomo Wanderlino Teixeira de Carvalho Geólogo Conselho Fiscal Eduardo Joaquim de Sousa Engº Civil Antonio Carlos das C. Alves Engº Civil Adelita Afonso Boa Sorte Engº Eletricista Leonardo Martins de C.Teixeira Engº Civil José Luiz Barbosa Araújo Engº Agrônomo Representantes junto à F.N.E Annibal Lacerda Margon Engº Agrônomo Marcos Rogério Nunes Engº Agrônomo Wanderlino Teixeira de Carvalho Geólogo Jornalista responsável Aline Fernandes DIAGRAMAÇÃO Vinícius Alves IMPRESSÃO Stylo Gráfica Circulação gratuita entre os associados Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor Oeste, Goiânia-GO Telefones: 3251.8181 / 3251.8967 Email: senge-go@uol.com.br Site: www.senge-go.org.br Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e não correspondem necessiariamente à opinião do Jornal.
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Energia
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Diretor técnico da CELG-D expõe os projetos da empresa para esta nova etapa Foto: Aline Fernandes
“A CELG precisa recuperar a melhoria de capacidade de serviços, voltar a ser uma boa prestadora de energia”, afirma diretor
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ngenheiro Eletricista, graduado pela Universidade de Brasília e funcionário de carreira, Humberto Eustáquio se define como um “patrimônio” da empresa. Ele explica que começou a trabalhar na CELG quando a mesma ainda estava concluindo a terceira etapa da Usina Cachoeira Dourada e também em um processo de ampliação do sistema de transmissão. “Na época havia uma carência de engenheiros formados pela UFG (Universidade Federal de Goiás), assim eles buscaram em Brasília e Belo Horizonte e eu faço parte deste grupo”, lembra. Agregando uma experiência de dez anos como projetista de subestação, logo foi indicado para chefiar o departamento de engenharia trabalhando em projetos de construção e subestação em redes, em seguida assumiu a superintendência desta mesma área junto ao departamento de planejamento. Dois anos depois, assumiu a diretoria de engenharia da CELG, voltou a ocupar alguns cargos que já havia passado por eles e hoje é diretor técnico da empresa. Vale recordar que Humberto Eustáquio também foi indicado pelo governador Marconi Perillo para presidir a CELG, mesmo sem saber qual seria a decisão da Eletrobrás. Quanto ao seu pouco tempo frente a presidência da empresa, Eustáquio frisa que já era de conhecimento deste curto período de permanência, pois a Eletrobrás assim que assumisse logo indicaria um nome para seu lugar. “Tenho muito a agradecer ao governador Marconi Perillo que confiou em mim, fico muito lisonjeado em permanecer na diretoria técnica, para mim também é uma satisfação, pois da mesma forma poderei contribuir para o crescimento e desenvolvimento da empresa”. Em relação a federalização da empresa,
Humberto Eustáquio, diretor técnico da CELG
o diretor técnico relata que foi uma saída necessária, pois o governador buscou uma saída, e a única mais plausível foi esta que foi concretizada. “Se não fosse o governo federal teria sido outra empresa, então esta foi melhor maneira para solucionar este sério problema de dívidas. O aumento da tarifa para o consumidor é algo irrisório se comparado a necessidade da empresa de se reerguer”, explica. Sobre o processo que tramita no Ministério Público de que firmas que foram contratadas pela Celg para prestação de serviços de manutenção entre os anos de 2004 e 2010 estariam recebendo indevidamente, denúncias estas que indicam que o pagamento às empresas terceirizadas teria gerado um custo à Celg de mais de R$ 44 milhões, o diretor afirma que na gestão de 2011 não ocorreu nenhum ato ilícita em relação as contas da empresa, e relata que este processo pode ser um erro de dados nas planilhas, porém destaca que espera que o assunto seja solucionado de acordo com os trâmites legais. Responsável pelo departamento de construção, operação e manutenção do sistema elétrico, a diretoria técnica tem projetos voltados para todas as áreas. “No tocante de operação da distribuição, tínhamos 700 de operação e decidimos e achamos conveniente para a empresa centralizar em Goiânia. É um
ganho operacional e de custos. E ao contrário desta, estamos com o projeto em andamento da descentralização da manutenção, ou seja, a criação de centros de manutenção nas regionais, isso trará uma resposta mais rápida quando ocorrer, por exemplo, a queima de um transformador”, explica. No quesito investimento, Humberto pontua que vão trabalhar para recuperar essa capacidade, pois segundo ele, ela tem investido muito menos que o sistema demanda. “A CELG precisa recuperar a melhoria de capacidade de serviços, voltar a ser uma boa prestadora de energia. Nós ainda enfrentamos dificuldades em alguns setores de seu fornecimento e precisamos trabalhar exatamente neste ponto”, relata o diretor.
Curiosidade ELETRA é uma entidade fechada de previdência complementar da Companhia Celg de Participações – CELGPAR e suas subsidiárias (Celg Distribuição S. A – CELG D e Celg Geração e Transmissão S.A. – CELG G&T). A entidade é atualmente comandada pelo Engenheiro Pedro Afonso Domingues Batista e possui hoje 3.300 participantes (2.100 ativos e 1.200 assistidos) e administra um patrimônio de R$ 600 milhões.
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Foto: Aline Fernandes
Transporte Coletivo
Novo Terminal Garavelo tem aproximadamente oito mil metros quadrados de área total, dos quais seis mil são de área construída
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José Carlos Xavier, mais conhecido como Grafite
Presidente da CMTC fala sobre os projetos da companhia para 2012
O
presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), José Carlos Xavier, faz um balanço sobre o que a companhia tem preparado aos usuários do transporte coletivo na região metropolitana e afirma que o ano de 2012 será o ano de grandes mudanças, projetos e renovações. “É um ano em que nós vamos colocar uma pauta positiva no transporte e vai desenvolver muito. Já temos pronto o projeto do corredor Norte Sul. Já estamos desenvolvendo o projeto do VLT (Veículos Leves sobre Trilhos) no Eixo Anhanguera e do Corredor Universitário que é o primeiro dos vários que nós faremos para dar prioridade ao transporte coletivo”, relatou. De acordo com Grafite como é chamado por todos, o cronograma de reforma e reconstrução de terminais seguirá em 2012. “Todos passarão por reforma e pretendemos agilizar o máximo pra que a gente entregue todos antes de outubro”. O presidente ainda destaca outra medida que pode melhorar a qualidade do transporte coletivo em Goiânia. É o aumento da velocidade média dos ônibus em ruas e avenidas da capital. Ele aponta que um dos gargalos a serem resolvidos é na Avenida 24 de outubro, em Campinas. “Será feita a eliminação do estacionamento em toda a Avenida para melhorar a fluidez. Hoje, a velocidade lá é extremamente baixa”, admite. No entanto o destaque de extrema importância para a sociedade foi a grande reforma realizada no Terminal Garavelo, em Aparecida de Goiânia. Ele frisa que o novo terminal tem aproximadamente oito mil metros quadrados de área total, dos quais seis
mil são de área construída, com duas plataformas para embarque e desembarque, área de estocagem com 38 vagas para os ônibus e bicicletário com 130 vagas. Atualmente, o terminal é um dos maiores da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, com fluxo superior a 60 mil passageiros/ dia; 21 linhas entre alimentadoras, expressas e estruturais; e 116 veículos do transporte coletivo. A obra definitiva irá contar, ainda, com seis quiosques comerciais que poderão abrigar lanchonetes, revistarias, farmácias, lotéricas; posto de atendimento Sitpass, refeitório e vestiário para os motoristas, sala de apoio, balcão de informações, monitoramento por câmeras, vigilância especializada, sistema de sonorização, acessibilidade a portadores de deficiências, salas de “perdidos e achados” e primeiros-socorros, piso podotátil (para orientação de deficientes visuais), caixas-rápido; sala de fiscalização da CMTC; e outras facilidades. José Carlos também explica sobre como funciona a parceria da companhia com o
Estado. Ele pontua que é um desafio permanente, pois ambos necessitam de coerência e percepção dos problemas da cidade. “É preciso que aja acima de tudo, principalmente de qualquer sigla partidária ou divergências políticas, a noção de que existem famílias que necessitam da nossa atenção e do nosso trabalho. Somos o único órgão do município que tem esse vínculo com o Estado. É afirmo com toda certeza, sempre deu certo”. Grafite relata que nesta parceria existe uma câmara deliberativa com secretários tanto do Estado quanto da prefeitura. E nas tomadas de decisões mesmo que não ocorra um consenso, as decisões são sempre visando a melhoria de vida de população. “As diferenças políticas existem, isso é uma coisa inevitável, pois todo ser humano é dotado de preferências e isto precisa ser respeitado. E nesta perspectiva vamos trabalhando e procurando oferecer o melhor do transporte coletivo para a população de Goiânia e de sua região metropolitana”, finaliza o presidente. Foto: divulgação
Vistoria no Terminal Garavelo
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Empreendedorismo
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Senge apoia o Congresso de Engenharia e Tecnologia da UFG Contatos com profissionais da área, novas tecnologias, contatos com as instituições como CREA, Senge-GO, Sinduscon, entre outros estarão disponíveis ao público
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mely Kely de Souza Gomes, diretora de marketing e financeira, graduanda do 6º período de Engenharia Elétrica explica um pouco sobre o evento que em sua primeira edição atraiu cerca de duas mil pessoas, entre estudantes e apreciadores do assunto. Segundo ela, é um congresso de caráter técnico científico cultural, criado no ano de 2011 como um projeto arrojado, viabilizado pelos discentes dos cursos de engenharia da Universidade Federal de Goiás. O congresso consiste na união dos centros acadêmicos e representatividades estudantis, somando suas experiências na organização de eventos semelhantes, como as tradicionais semanas acadêmicas (Semana de Engenharia Aberta, que foi realizada ate a XIV edição e a Semana de Engenharia Civil, realizando XV edições), além das demais semanas. Emely destaca que na edição deste ano de 2012, que ocorre entre os dias 15 e 18 de maio, no Campus II da UFG tem como tema: “EMPREENDEDORISMO: TRANSFORMANDO O PROFISSIONAL DO FUTURO”. “Visamos trabalhar a interdisciplinaridade nas diversas áreas da engenharia e demais cursos, promovendo a integração entre as universidades, os cursos e os discentes. Levar a todos mais informações e conhecimento sobre as novas tecnologias, pesquisas e inovações. Além de mostrar novas visões para os discentes que terão oportunidades de ter maior contato com o mercado de trabalho”, explica. As palestras têm como objetivo instigar o aluno às discussões da área de seu interesse, assim como debater sobre questões da sociedade atual, abordando vários temas da área tecnológica. Segundo a organizadora, os mini-cursos envolvem a parte prática (tecnológica) em que o participante tem o real envolvimento com a área desejada. O Fórum terá como título: Mercado de Traba-
Foto: Aline Fernandes
Emely Kely de Souza Gomes, Diretora de Marketing e Finanças do Cetufg
lho em Goiás e no Brasil, e será ministrado por profissionais atuantes na área desejada, ou seja, ocorrerá um Fórum para cada curso organizador do CET. A organizadora frisa que simultaneamente ocorrerá a ExpoCET que fornecerá a todos os participantes contatos com empresas do ramo; contatos com profissionais também da área, novas tecnologias, contatos com as instituições como CREA, Senge-GO, Sinduscon, entre outros. “Esta é uma maneira de abrir as portas para nós estudantes e criar um vínculo com os nossos representantes, para que no momento certo de começarmos a trabalhar, a empreitada fique mais fácil”, relata. A Comissão Organizadora do CET oferece condições especiais, com valores acessíveis para grupos de estudantes de outras cidades, com direito a alojamentos. Emely resslta que os interessados em inscrever-se previamente para o evento deverão fazê-lo pela internet, por meio deste site www.cetufg. com.br ou através de um dos postos de venda, nos campus 1 e 2 da Universidade Federal de Goiás. De acordo com ela, após o dia 10/05/2012, somente em postos de venda
ou no dia do evento. “Após o preenchimento do formulário de inscrição, o pagamento já poderá ser realizado. O comprovante de pagamento fornecido pelo caixa servirá como COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO, portanto deverá ser guardado com segurança”. abril de 2012
posse
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Novo presidente do é empossado
IBAPE N
o dia 1º de março tomou posse na presidência o IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícias de Engenharia) para o biênio 2012/2013 o Engenheiro Agrônomo Henrique Seleme Lauar. A solenidade aconteceu ás 19 horas no auditório do CREA- GO Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás. Estiveram presentes várias autoridades entre elas o Vice Governador do Estado de Goiás, José Eliton de Figueiredo Junior, representantes do Tribunal de Justiça, o presidente do IBAPE São Paulo, Marcelo Rossi de Camargo, além de presidentes de várias entidades e associações, bem como de expressivo público de profissionais de engenharia e arquitetura que prestigiaram a posse da nova diretoria. Ganhou destaque também na participação desta diretoria na função de Tesoureiro, o Agrônomo Annibal Lacerda Margon, também diretor do
Depois de 14 anos instituto é reativado
SENGE-GO que em mais uma agremiação empresta seus conhecimentos para contribuir com o progresso da categoria e com a sociedade goiana. O presidente do SENGE-GO, (Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás), Engenheiro Eletricista Gerson Tertuliano também prestigiou o evento e desejou a diretoria empossada, pleno êxito e sucesso nesta empreitada. Em 1957, surgiu o Ibape Nacional, formado por entidades estaduais que representam, no Brasil e fora dele, todos os Ibapes. O Instituto local é uma Sociedade Civil sem fins lucrativos, que representa os interesses dos profissionais atuantes nas atividades de Auditoria, Perícias, Avaliações e Normas Técnicas em diversas áreas. Em Goiás, o Instituto foi aberto em 1996, inicialmente com 69 sócios fundadores de várias da engenharia e arquitetura. Em 1998, foi paralisado, devido à falta de atividade.
Foto: Annibal Lacerda
Presidente do IBAPE, Henrique Seleme Lauar
IV Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos
O
Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos (SBSE) se constitui numa alternativa à apresentação de trabalhos e resultados de pesquisa, bem como num fórum de discussão de temas de Sistemas Elétricos de maior interesse da comunidade acadêmica da Engenharia Elétrica e das engenharias correlatas, como a Mecânica, a Automação etc., e também para os profissionais do setor elétrico, sejam de empresas públicas e privadas. O objetivo é reunir profissionais e pesquisadores das universidades, dos institutos de pesquisa e engenheiros do setor elétrico para trocarem informações sobre pesquisas em curso na área de Sistemas Elétricos, assim como também para discutir e debater as tendências de evolução e os novos paradigmas colocados para o setor elétrico mundial. O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Automática (SBA) e vem ganhando cada vez maior importância no cenário acadêmico e também entre profissionais do setor elétrico brasileiro. E será realizado entre os dias 15 e 18 de maio.
As principais atividades do evento terão lugar no Câmpus II da Universidade Federal de Goiás (Câmpus Samambaia da UFG), nos seguintes espaços: Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Bufaiçal e no Auditório da Biblioteca Central da UFG.
Conferencistas • Edson H. Watanabe /COPPE-UFRJ • Federico Milano /Universidad de Castilla-La Mancha • George Gross / España University of Illinois at Urbana-Champaign, USA • Brian Stott / Consultant, USA / US National Academy of Engineering
Minicursos por: • Denis Vinicius Coury /Escola de Engenharia de São Carlos • Marina Lavorato e Rubén Romero /USPFEIS-UNESPLRC • Silvério Visacro Filho / Lightning Research Center (UFMG/CEMIG) • Lineu Belico dos Reis / POLI-US
Mesas Redondas • Secundino Soares Filho /UNICAMP • Erlon C. Finardi / Labplan-UFSC • Leontina M. Pinto / Engenho Consultoria – RJ • Dalton de O. C. do Brasil /ONS-RJ • Lísias Abreu /ONS-RJGE Digital Energy • Vladimiro Miranda / INESC / Portugal
Sessões Técnicas Foram submetidos 417 artigos no formato IEEE/PES. Dúvidas durante inscrições, envie email para contato@sbse.org.br. Mais informações: www. sbse.org.br abril de 2012
jogo rápido
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AEROPORTO DE GOIANIA No final de 2011, a Infraero anunciou em Brasília, a retomada das obras físicas de construção do novo aeroporto de Goiânia, a partir de abril de 2012, com a conclusão da primeira fase em 2014, coincidindo com a copa de 2014. A Infraero e o Consórcio Odebrecht/ Via Engenharia pretendem assinar acordo que colocará fim nas pendências jurídicas que há quase seis anos travavam a continuidade da obra, embargada por suspeitas de irregularidades desde 2007. Serão ajustados os últimos detalhes, as metas, cronogramas, prazos e documentos que precisam ser encaminhados para que as obras se reiniciem depois de atualizado os projetos em função do tempo de paralisação da obra. Vale lembrar que do contrato original de mais ou menos 300 milhões, foram gastos 100 milhões e que estão sendo perdidos se a obra não reiniciar e se for novamente licitada. Diante de tudo isto fica a pergunta, será que não falta bom censo de todas as partes, governo, TCU e empreiteiras para resolver a questão de sorte a resolver uma questão tão prejudicial ao estado e a população.
A pouco tempo, os jornais noticiaram a decisão do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) pela paralisação da reforma no Parque Mutirama, em Goiânia, o órgão julgou ilegal o processo licitatório de compra e reforma dos brinquedos. O parecer pedia ainda a aplicação de multa de R$ 45 mil para o prefeito Paulo Garcia (PT) e de R$ 55 mil ao secretário de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Orro (PC do B). O conselheiro Honor Cruvinel seguiu o voto do relator, Sebastião Monteiro, mais conhecido como Sebastião Caroço, que apontou irregularidades jurídicas e de engenharia. Entre os pontos levantados pelo TCM estão as falhas na licitação, vencida pela Astri Decorações Temáticas, a inabilidade da empresa para cumprir os requisitos do edital e indícios de superfaturamento. A recomendação do TCM foi enviada para a Câmara Municipal, que terá 90 dias para votar o parecer. Outro acontecimento recente, o MPF, através da PF realizou prisões e apreensões alegando que era para impedir a possível destruição de provas de crimes, já que no mês passado, servidores da Amob impediram a entrada de um perito do órgão no canteiro de obras. Outro problema, de acordo com o ministério, seria a suposta falsificação de boletins para comprovar no papel obras não realizadas. Mais uma vez fica a dúvida se não falta bom censo a todas as partes para não penalizar a população e a cidade de Goiânia com a paralização e possíveis atrasos de tão importante obra. É mais um problema em que a população e a cidade serão os grandes perdedores.
PREFEITURA DE GOIÂNIA Alguns engenheiros de Goiânia que reivindicaram pelo aumento salarial da classe em relação a Prefeitura de Goiânia se encontram com algumas dúvidas, são as seguintes: 1°) O pagamento do adicional de desempenho profissional e adicional de responsabilidade técnica dependerá de alguma regulamentação por decreto ou será pago automaticamente? 2°) A lei nº 223/2011 fala em seu artigo 8º que os adicionais serão incorporados à remuneração do servidor para efeito de aposentadoria. Como isso se dará? Tem que ter quanto tempo para ter direito a aposentar com essa gratificação? Por exemplo, quem se aposentar amanhã já terá direito? Procuramos responder as questões para nossos sindicalizados tentando entrar em contato com o departamento jurídico da prefeitura para sanar essas dúvidas, no entanto, até o fechamento deste informativo não obtivemos nenhuma resposta.
CREA Durante reunião de diretoria extraordinária, realizada no dia 24 de fevereiro, no gabinete da presidência, o Eng. Gerson Taguatinga recebeu a escritura do lote doado ao Crea-GO pelo prefeito de Ipameri, Wilson Geraldo Sugai, lavrada no Cartório do 1º Ofício de Notas e Registro de Imóveis de Ipameri. A escritura foi entregue pelo Eng. Agrônomo José Renato Catarina Ribeiro, 2º vice-presidente da instituição, a pedido do prefeito. O terreno doado está localizado na Avenida Sul, Qd.9 Lt.6, no Residencial Jardim Europa e possui área total de 432,54m2.
Serviços oferecidos pelo Senge Atendimento Odontológico na sede do Sindicato • Adultos Atendimento às quintas-feiras, mediante agendamento prévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181 • Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica) Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181
• Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária na sede do Sindicato Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181 • Convênios com desconto Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas e Laboratórios Plano de Saúde Unimed Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181
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Os atendimentos serão realizados com tabela própria
MUTIRAMA
FNE
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Um grito de alerta que precisa ecoar Murilo Celso de Campos Pinheiro
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ando sequência à mobilização contra o processo de desindustrialização nacional, representantes do setor patronal e do movimento sindical lançaram em 27 de fevereiro último o manifesto “Grito de alerta em defesa da produção e do emprego brasileiros”. O documento, assinado por diversas centrais sindicais e inúmeras organizações empresariais, chama a atenção para a estagnação do setor industrial no ano passado e propõe medidas que revertam a situação. “Em 1985, a indústria de transformação representou 27% do PIB (Produto Interno Bruto), em 2011 deve ter chegado a menos de 16% e mantida a atual situação, chegaremos ao fim de 2012 com menos de 15%. O declínio da indústria coloca o País numa situação perigosa e vulnerável, com dificuldade de gerar empregos de qualidade e salários decentes para as presentes gerações e para as vindouras. Não se pode ignorar o impacto futuro que a redução da atividade da indústria brasileira, e da capacidade de consumo dos trabalhadores afetados, poderá ter sobre a expansão sustentável do emprego no comércio e serviços”, pontua o documento. Entre os fatores responsáveis pelo quadro preocupante estão juros altos, câmbio valorizado e guerra fiscal favorecendo as importações. De acordo com o manifesto, sem medidas eficazes, o Brasil, que, em 1980, tinha parque industrial equivalente à soma dos então existentes na Tailândia, Malásia, Coréia do Sul e China, estará condenado a ser uma economia produtora e
exportadora de commodities, enquanto consome cada dia mais produtos industrializados importados desses lugares. Basta lembrar que o déficit nessa área em 2011 foi de US$ 93 bilhões. Além das medidas macroeconômicas básicas – redução da taxa selic, dos spreads bancários e controle da valorização cambial –, o alerta elenca mais 19 medidas emergenciais para que a indústria tenha novo fôlego. Essas se dividem em estímulo ao investimento produtivo, defesa comercial contra as importações e fim dos incentivos fiscais à prática, além de contrapartidas que assegurem o crescimento do emprego no segmento. Sem desprezar a importância do setor
agrícola à economia nacional, claro está que o Brasil precisa de uma indústria forte para assegurar seu pleno desenvolvimento e condições de vida adequadas à sua população. É necessário ainda forte investimento em ciência, tecnologia e inovação. Isso porque também não basta que haja um grande setor produtivo montador. É essencial que se faça pesquisa e desenvolvimento internamente para que o avanço seja pleno. Portanto, o grito de alerta lançado nesse pacto entre trabalhadores e empresários precisa ecoar na sociedade e junto ao governo.
Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente da FNE
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