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Trabalho de Diplomação 2 02|2018 Serena Ferreira Costa Matrícula 130133779 Banca: Gabriela Tenorio e Cristiane Guinâncio Professor convidado: Paulo Tavares
Prof. Orientadora: Cláudia Garcia
SUMÁRIO
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1. OBJETO DE ESTUDO E OBJETIVO
4. DIAGNÓSTICO DO 7. DIRETRIZES DE OBJETO DE ESTUDO PROJETO
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2. JUSTIFICATIVA
5. ESTUDOS DE CASO
8. O PROJETO: URBANISMO
11. EXTRAS
. Espaço Cultural Renato Russo . Praça 21 de Abril
. Praça das Artes, São Paulo . GES-2, Moscou
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3. DESCRIÇÃO DO 6. PROGRAMA DE OBJETO DE ESTUDO NECESSIDADES . Fluxos e conexões . Condicionantes climáticos . O terreno . Normas e Legislações
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10. MEMÓRIA DE PROJETO . Cinema 507
. Croquis e agradecimentos
. Praça urbana
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9. O PROJETO: ARQUITETURA
12. BIBLIOGRAFIA 13. AGRADECIMENTOS
. Centro Cultural 508-708
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1. OBJETO DE ESTUDO E OBJETIVO O objeto de estudo desta diplomação é o conjunto arquitetônico e urbanístico das quadras 507/508 Sul e entrequadras 707/708 Sul. Neste espaço encontram-se como focos de projeto: o Espaço Cultural Renato Russo, o bloco C da 507 Sul e a Praça 21 de Abril. A proposta será de revitalização do conjunto urbano, considerando o valor histórico e simbólico das edificações e a importância dos lugares na construção do “ser brasiliense”. Deve-se procurar resgatar a centralidade cultural que já existiu no local e hoje encontra-se esquecida e abandonada.
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“Revitalização: (…) pode-se adiantar que este termo parte do pressuposto de que uma área urbana está morta tanto economicamente como socialmente e culturalmente. Apresenta como estratégia intervir em determinado espaço urbano buscando reintegra-lo à dinâmica econômica da cidade e ainda atribuindo nova qualidade de espaço físico para diversos usos comerciais e culturais, de modo a alimentar a economia local. Muito ligada ao valor patrimonial como forma de promover a cultura e alimentar a economia, busca atrair investimentos por meio do turismo. (Rocci, 2017)
2. JUSTIFICATIVA O Espaço Cultural Renato Russo está localizado em uma avenida que já carregou o título de mais pomposa de Brasília e foi um dos principais “points” da capital do país, a W3 Sul. Como Brandão (2009) descreve: “A avenida W3 é um dos eixos estruturadores do Plano Piloto de Brasília e atravessa a cidade longitudinalmente no sentido Norte e Sul com uma extensão total de cerca de 12 Km, apresentando grandes diferenças configuracionais e de uso entre os trechos Norte e Sul.” Segundo o relatorio do Plano Piloto de Brasília de 1957, de Lúcio Costa, a avenida W3 foi pensanda para ter a função de suprir as necessidades dos comércios locais das Superquadras. A proposta para as Quadras 500 era de implantação de comércios com usos como oficinas, garagens e depósitos. Nos seus dias de glória, entre as décadas de 1960 e 1970, o comércio local era everfescente. Proporcionado pelo abastecimento dos mais variados serviços, a W3 também era local de encontro dos habitantes da cidade, um local de passeio. Foi assim que a avenida se tornou um símbolo da identidade brasiliense. As pessoas se encontravam para fazer compras, assistir a filmes e prestigiar eventos culturais. Essa relação de apropriação do espaço é explicada por Holanda (2003) quando diz “Houve demora na construção dos setores centrais da cidade, que viriam a concentrar a localização de comércio, serviços e escritórios da mais variada natureza; foi natural tais serviços localizarem-se na área inicial de implantação da cidade, fazendo deste trecho da W3 um verdadeiro core cultural e comercial durante muitos anos.” “Eram usos comuns alfaiates, ourives, bancas de jornais, restaurantes, bancos, papelarias, lojas
de tecidos, cosméticos e de peças de veículos, além de contar com espaços culturais, caso do Espaço Cultural Renato Russo localizado na 508 Sul.” (Rocci, 2017) Atualmente, o cenário das quadras 500 da Asa Sul é de total abandono. O movimento diminui a cada ano. Lojas e outras atividades, fecharam ou mudaram de endereço em uma espécie de efeito cascata. O Centro Cultural Renato Russo, está fechado há cinco anos, quando foi interditado pelo Ministério Público do DF por falta de segurança das estruturas. Os artistas locais que dependiam do lugar para realizar seus ensaios e tinham nele suas referências estão, desde então, sem lugar para continuar suas atividades. Porém as pessoas que frequentavam o centro cultural diariamente não foram as únicas a serem prejudicadas. A própria população brasiliense é quem perdeu com o descaso referente aos centros culturais de Brasília. Além do Centro Cultural Renato Russo, diversos outros museus e edificios culturais econtram-se fechados para reforma há muitos anos, como o Museu de Arte de Brasília, o Teatro Nacional, o Centro de Dança, o Memorial dos povos indígenas, entre outros, completamente inutilizados, deixando órfãos a comunidade artística e o público da capital. Inicialmente, pensou-se em fazer apenas a revitalização do Espaço Cultural, o que com o desenvolver dos estudos tornou-se insuficiênte. Ao entender o entorno, percebe-se a importância e a necessidade de revitalizar todo o conjunto urbano. O entorno do Espaço Cultural é tão importante quanto a Avenida em que se encontra. Além de ser
localizado na importante via W3, o Centro Cultural encontra-se adjacente às Quadras 108/308 Sul que fazem parte da unidade de vizinhança modelo, o mais próximo que Brasília possuí de um “centro histórico” e que matém o ideário proposto por Lucio Costa no que refere-se a escala residencial e modo de vida idealizado para o Plano Piloto. Com edifícios como a Igrejinha de Oscar Niemeyer, a Escola Classe, a Escola Parque, o Jardim de infância, o paisagismo de Burle Marx, o Clube de Vizinhança e também o Cine Brasília, a quadra em questão é a principal quando falamos de identidade brasiliense. Outro edifício chave da localização do Espaço Cultural é o antigo Cine Cultura, que localizava-se no bloco C da quadra 507 e foi fechado ainda em 1978. Posteriormente, o local abrigou outros usos, como sindicatos e etc. Hoje o bloco C encontra-se abandonado, pedindo por novos usos considerando sua nobre situação. Ao olhar para o outro lado da W3 temos a Praça 21 de Abril, um generoso espaço público muito arborizado, que encontra-se subutilizado e desmerecido. A praça funciona como elemento de passagem e fluxo de pedestres durante todo o dia, devido à parada de ônibus situada na W3. Intervenções arquitetônicas pontuais que estimulem a permanência de pessoas são uma das principais estratégias de revitalização de um local público. Através da reforma de um centro cultural desse porte, e do conjunto como um todo, a W3 poderia começar a recuperar sua vida. O incentivo à diversificação dos usos, o estímulo à dinamização das atividades e a valorização do pedestre são importantes diretrizes para a promoção de melhorias no espaço público.
1. Igrejinha da 308, Oscar Niemeyer
2. Escola Parque
3. Escola Classe
4. Jardim de Infância
5. Jardins de Burle Marx
6. Jardins de Burle Marx
7. Jadrim de Infância 21 de Abril
Mapa de contextos
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3. DESCRIÇÃO DO OBJETO Para descrever o objeto de estudo, serão levados em consideração os aspectos objetivos do lugar. Sendo eles os fluxos e conexões do conjunto urbano, os condicionantes climáticos, o terreno em si e as normas e legislações. Os aspectos simbólicos e históricos referentes ao contexto do conjunto, serão tratados no diagnóstico do objeto, com uma pequena abordagem sobre o histórico da Praça 21 de Abril e uma análise sobre a importância do Centro Cultural do ponto de vista patromonial.
foto: Google Street View
3.1. FLUXOS E CONEXÕES
Beco - possível conexão Acessos ao Centro cultural Paradas de onibus Fluxo de carros Fluxo de ônibus Fluxo de pedestres Fluxo proveniente do metro da 108 Sul Conexão com a praça
Mapa de fluxos
Como já dito, a W3 Sul é uma das principais vias de transporte público do Plano Piloto. Atualmente, X linhas de ônibus passam por lá todos os dias, gerando um enorme fluxo de pessoas. Existe há anos a previsão da implementação do VLT (Veículo leve sobre trilhos), mas essa é uma proposta que nunca se materializou. Grandes corredores de transporte coletivo atraem atividades, por serem locais de fácil acesso, de recepção e concentração de fluxos intensos de pessoas durante o dia inteiro. O Espaço Cultural, a Praça 21 de Abril e o bloco C da quadra 507, possuem a vantagem de estarem muito bem localizados com relação ao transporte público, dispondo de paradas de ônibus à menos de 100m de distância. A via W3 funciona como via arterial, uma vez que deve atender às necessidades de um tráfego mais pesado, composto por automóveis, ônibus e caminhões, com velocidade máxima de 60km/h. Dessa forma, a avenida apresenta níveis maiores de poluição atmosférica, sonora e visual do que nos demais locais das superquadras. A arborização de vias arteriais é recomendada de forma a mitigar incômodos provenientes do transporte motorizado. Além disso, é importante considerar a poluição atmosférica e sonora para o desenho da fachada e das aberturas da edificação voltadas para esta via. As vias W2 e W1 são vias coletoras e são as principais ligações entre duas vias arteriais. São responsáveis pela penetração nos bairros, servindo ao tráfego de passagem e local. Para acessar o Espaço Cultural pode-se optar pela via W2 ou W3, eixo de passagem existente no projeto desde 1993 e deve se manter com a nova proposta para o espaço. Pretende-se fazer uma proposta que conecte os três espaços existentes no conjunto, incorporando o espaço urbano à arquitetura e criando abrigos e ambientes acolhedores para os passantes e usuários. O projeto proposto também
deve visar a recuperação do beco que faz limite com o Centro Cultural, que hoje encontra-se em situação depredada e até mesmo de risco para quem o utiliza. Dentre as várias funções e expectativas da arquitetura, existe a surpresa, que pode ser criada a partir de estratégias de projeto. Uma delas, é tirar proveito de uma bela vista. Com relação ao lote do Centro Cultural, deve-se procurar aproveitar todas as vistas que o terreno pode proporcionar. Identificam-se duas principais: a vista Sudeste que se volta para o Lago Paranoá e para as quadras pares da Asa Sul; e a vista Noroeste que mira o pôr do sol e a Praça 21 de Abril. Por Brasília ser uma cidade plana, que preserva muito bem a sua horizontalidade, temos a facilidade de dispor de várias belas vistas da cidade, sendo possível apreciar todo o plano piloto sem precisar de um ponto extremamente alto. Deve-se pensar em algum elemento arquitetônico que proporcione aos usuários, vistas para a cidade, que possibilitem momentos de relaxamento e comtemplação, um local que possa servir de inspiração para os artistas. Para poder quantificar o uso da praça e ter uma ideia real do fluxo de pessoas, foi observada a vivência da Praça 21 de Abril durante uma manhã. Constatou-se que o maior fluxo de pessoas concentra-se no caminho à direita da praça, o que está em tracejado mais forte no mapa acima. Foi feito uma média estimativa de 2.000 pessoas transitando por dia na praça (dias de semana). Sobre o perfil das pessoas, constaram-se uma grande quantidade de idosos e crianças. Para análise da densidade, foi levantado o número de 150 pessoas por hectare através da plataforma do geoportal, no site da segeth, indicando uma densidade média em toda Asa Sul.
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3.1. FLUXOS E CONEXÕES: VISTAS
Diagrama de vistas
Vista 1
Vista 2
Vista 3
Vista 4
Vista 5
ExperiĂŞncia 308 - cores e texturas
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3.2. CONDICIONANTES CLIMÁTICOS Insolação: A fachada noroeste, de ambas edificações que encontram-se na W3, são as que recebem maior incidência solar durante o ano, e são também as mais prejudicadas pela proximidade com a avenida, via arterial com grande índice de poluição atmosférica e sonora. Essas fachadas, deverão ser trabalhadas de modo a ter aberturas bem estudadas para controlar não só a incidência solar no interior, mas também, os ventos oriundos de Noroeste, com parte da poluição sonora e atmosférica. Ventilação: em Brasília, os ventos predominantes da cidade, são os ventos leste, que vem do Lago Paranoá. Portanto, nessa fachada deve-se proporcionar aberturas que facilitem a ventilação cruzada do edifício e não bloqueiem a ventilação leste que precisa subir às quadras 700 e 900. Chuvas e Umidade: O clima de Brasília, quente e seco, afeta a arquitetura de forma que os projetos devem conter estratégias de conforto térmico para a grande variação de temperatura durante o dia e noite. Os projetos devem permitir que as edificações trabalhem de forma oposta ao clima da cidade. Brasília tem a predominância de dias quentes, portanto deve-se projetar uma arquitetura em que a temperatura interna seja menor que a externa durante o dia, e o contrário pela noite. Formas compactas e com alto índice de inércia construtiva ajudam neste caso.
Focos de projeto Fachadas que precisam de proteção solar
Mapa climático 1
Mapa climático 2
EQS 706/705
EQS 708/707
1997
1975
EQS 704/703
O entorno do conjunto urbano é bastante arborizado, com muitas árvores de grande porte e copas volumosas na transição do espaço comercial para o residencial, típico da escala bucólica de Brasília. Dentro do lote do centro cultural, devido a construção já ser estabelecida há anos, a única presença de vegetação interna, são jardins de inverno que ficam localizados na parte nordeste da construção e os jardins na Praça Central interna. Com relação ao terreno do Espaço Cultural Renato Russo, deve-se considerar no projeto, a edificação existente, que tem origem na década de 60/70. O projeto original e suas reformas, serão tratados posteriormente no diagnóstico do objeto. Sobre a Praça 21 de Abril, o terreno possuí diversas curvas de nível, possibilitando um interessante aproveitamento da topografia no projeto, que no total caí 5 metros em direção à via W3. Atualmente na Praça encontram-se pequenas construções, um coreto que funciona como um anfiteatro, uma banca de revistas e um
2009
Mapa de vegetação e topografia
quiosque de lanches que dá apoio a parada de ônibus. Para entender melhor o panorâma das praças das entrequadras das 700 na Asa Sul, foi feito um levantamento quantitativo e qualitativo das praças que possuem forma e função similares à da Praça 21 de Abril. Além da Praça do estudo, há mais duas praças com essas características, nas entrequadras 705/706 e 704/703 sul. A seguir um levantamento fotográfico de suas evoluções urbanas. As praças das quadras 705/6 e 704/3 ambas foram reformadas ao longos dos anos, diferentemente da Praça 21 de Abril.
2016
3.3. O TERRENO
fotos: Geoportal
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3.4. NORMAS E LEGISLAÇÕES
Situação existente 1 = lojas sem subsolo Coeficiente de aproveitamento = 2
O Espaço Cultural Renato Russo compreende a todo o bloco A da quadra 508 Sul, medindo 80m x 40m. A Praça 21 de Abril compreende toda a entrequadra 707/708 Sul, medindo 130m x 80m e por último, o bloco C da 507 Sul medindo 70m x 40m. As normas uso e ocupação do solo para o Setor Comercial Residencial Norte e Sul, isto é, as quadras 500 ao longo da Avenida W3, foram estabelecidas pela Decisão 19/75 do CAU (que alterou o gabarito original da Avenida), pelo Decreto no 5.433, de 05/09/80 e pela Decisão no 041/79, de 23/07/79 do CAU. O gabarito original da Avenida W3 permitia a construção de 2 pavimentos ao longo de 12 m de fachada voltada para a W3 e 1 pavimento nos 28 m restantes, até o limite da W2 e o uso era exclusivamente para as lojas de varejo. Com a Decisão 19/75 do CAU passaram a valer os seguintes critérios de ocupação do solo que persistem até o presente: • Construção de 3 três pavimentos em todo lote, para complementação das lojas ou construção de residências/escritórios; • Acessos independentes aos pavimentos superiores; • Térreo ocupado exclusivamente com lojas; • Permissão para construção de subsolos como complementação das lojas • Acesso aos lotes extremos dos blocos pela fachada lateral; • Permissão de construção de marquise na fachada voltada para a via W2, mediante afastamento de 3 m na divisa com
Situação existente 2 = lojas com subsolo Coeficiente de aproveitamento = 2
No que diz respeito aos parâmetros de edificação da SCRN/S, o Decreto no 5.433/80 disciplina a ocupação em módulos, mediante os seguintes critérios: • Afastamentos: 3,00 m com relação à via W3; 3,00 m com relação à via W2; • Alinhamentos: Alinhamento homogêneo de marquise e da cota de coroamento de todos os módulos que conformam um bloco; • Marquises: Colocadas em altura não inferior a 3,00 m com relação à calçada; Calha na face superior conectada a condutor para sarjeta; Altura e balanço das marquises alinhadas. Sobre as normas e legislações que regem a Praça 21 de Abril, por ser um espaço de uso público que não deve ser construído, não existe nenhuma NGB nem CE que trate sobre os parâmetros e diretrizes urbanísticas do local. Os quiosques que funcionam na praça, possuem alvará de funcionamento e, o coreto e a quadra de esportes são elementos considerados como equipamentos urbanos.
Situação Proposta 1 (Nova construção complementação de área já permitida pela legislação Decisão 19/75 do CAU) 1 subsolo: extensão do uso do térreo ao primeiro subsolo Coeficiente de aproveitamento = 4
Situação Proposta 2 (Nova construção complementação de área já permitida pela legislação Decisão 19/75 do CAU) 1 subsolo: extensão do uso do térreo ao primeiro subsolo outros subsolos: estacionamento Coeficiente de aproveitamento = 4
Ilustração de um bloco padrão das quadras 500 da W3 Sul
Resumo: construção de até 3 pavimentos; afastamentos de 3 metros com relação as vias W3 e W2 taxa de ocupação: 100% da área do lote no térreo e subsolo e 70% da área do lote para o primeiro e
4. DIAGNÓSTICO
4.1. ESPAÇO CULTURAL RENATO RUSSO
Para fazer o diagnóstico do objeto, foi realizado um estudo sobre o histórico da Praça 21 de Abril e a importância do ponto de vista patrimonial do Centro Cultural. Neste estudo foram levantados dados históricos da construção original, desenhos técnicos dos projetos desenvolvidos durante os anos e, também, conversas com pessoas que frequentaram o lugar na época. Encontraram-se dados suficientes para a elaboração da “declaração de significância” que é um documento que expressa o valor cultural de um bem para uma comunidade, e justifica o porquê do bem ser conservado para o usufruto de futuras gerações. Porém, devido ao tempo disposto à disciplina e à complexidade da proposta, julgou-se necessário apenas o entedimento geral do histórico da edificação para a construção da identidade brasiliense. “... uma coisa é o lugar físico, outra coisa é o lugar para o projeto. E o lugar não é nenhum ponto de partida, mas é um ponto de chegada. Perceber o que é o lugar é já fazer o projeto.” — Álvaro Siza
Na década de 1970, o Espaço Cultural da 508 sul nasce da apropriação da comunidade por um antigo prédio da Companhia Energética de Brasília. Situava-se num setor destinado ao comércio, com galpões de estocagem de materiais de um lado, pela W2, e área de comércio, atendimento e administração voltada para a W3. Nesse período, a sede da Fundação Cultural do Distrito Federal (FCDF) era em um dos galpões da 508 Sul. A história do espaço tem início com a ocupação dos galpões por artistas e assessores da FCDF, então sob a direção de Ruy Pereira da Silva. A Fundação Cultural lutou junto à prefeitura do Distrito Federal para incorporar parte do bloco “A” da 508, que então funcionava como seção da Secretaria de Finanças. Nesse espaço, voltadas para a W3, foram instaladas as primeiras galerias. A primeira abre em 1973, com exposição do arquiteto japonês de renome internacional Kenzo Tange. As galerias B e C são abertas em seguida, e alguns atores começam a ensaiar nessas dependências nas horas vagas. Alguns notam que o galpão da esquina seria ideal para um centro de oficinas e laboratórios. A cena cultural brasiliense começa a se fortalecer neste local, criando uma efeverscência cultural enorme. Importantes exposições passam a ser programadas na 508, como uma mostra de arte polonesa, outra de xilogravuras contemporaneas do Japão, outra de Burle Marx, outra das carrancas do Rio São Francisco. Neste momento, ainda funcionava na esquina da 507 sul, o Cine Cultura, com uma programação bem variada, com destaque para os filmes brasileiros e filmes de autores de arte internacionais. Falando também do modo de vida brasiliense da época e do contexto cultural local, destacamse a pizzaria Dom Bosco na rua da Igrejinha, a Escola de Balé Norma Líllia e o movimento noturno dos bares como Beirute e Arabeske, que faziam parte dos pontos de encontro da comunidade artística da cidade.
foto: Correio Braziliense
foto: Correio Braziliense
foto: Arquiteto Antônio Eustáquio
foto: Arquiteto Antônio Eustáquio
“Em 1975, quem toma posse à frente da Secretaria de Educação e Cultura é o diplomata Wladimir Murtinho, imediatamente entusiasmado com o projeto da 508 Sul. Neste mesmo ano, uma outra novidade vem marcar esse início da ebulição cultural na cidade: a instalação de uma construção em forma geodésica, que passa a ser chamada de Balão de Ensaio. O Balão, concebido pelo arquiteto Sérgio Prado, com oito metros de diâmetro, destinava-se especialmente à dança e à música, mas também seviu como palco para espetáculos de teatro de bonecos e ponto de encontro de artistas plásticos e dos primeiros músicos de rock da cidade. Do outro lado do Teatro da Escola Parque, na W3, a Praça 21 de Abril servia também de espaço para apresentações de grupo de dança como o Pitu. Duas quadras abaixo, na 110 sul, surge o movimento das cabeças, coordenado por Néio Lúcio, que também passará a influenciar toda a cidade, com sua programação espontânea, ao ar livre, organizando os primeiros shows de nomes como Renato Matos, grupo Mel da Terra, recital de pequenos poetas marginais e pequenas formações eruditas de música. No início da década de 80, outro movimento dinâmico é o Projeto Platéia, realizado pela Fundação Cultural em convênio com a Fundação Educacional, inicialmente nas cidades do Gama e Guará, depois em Sobradinho e Planaltina, multiplicando-se com excelentes resultados em todo o DF.” (Secretaria de Cultura, Governo do Distrito Federal, 2002)
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foto: Anna Bárbara - Blog Nós no Mundo
Durante toda a década de 70, o Espaço cultural vive o seu auge. Em 1975 é inaugurado o Teatro Galpão, que fora projetado por um arquiteto da UnB e construído com sobras de materiais de obras do GDF. Logo depois, a inauguração do Teatro Galpãozinho, que apesar da capacidade limitada a cem pessoas, já chegou a ser ocupado por cinco mil espectadores. Em pouco tempo, a 508 Sul torna-se de fato o centro cultural mais pulsante da capital, com festivais, feiras e temporadas de apresentações artísticas impactantes. Ainda no final da década de 70, outro ponto marcante para sua história é a implantação do Centro de Criatividade, que vai finalmente compor com os teatros Galpão e Galpãozinho e com as galerias que passaram então a ter uma programação ininterrupta. O Espaço passa por momentos difíceis, em 1978 o Cine Cultura (edifício que localizava-se na esquina da 507 Sul) é fechado. Em 1982 é a vez do Teatro Galpão, que também encerra suas atividades neste ano e é aberto somente dois anos depois. Até que o centro cultural entra em decadência total e em 1986 toda a comunidade mobiliza-se para a retomada. O arquiteto Antonio Eustáquio é chamado para repensar o espaço e propõe a fusão dos galpões e a abertura das paredes, possibilitando uma passagem da W2 para a W3. O projeto opta pela preservação da unidade do edifício e a adequação entre os espaços existentes e os novos que seriam propostos. Nas palavras do arquiteto “a ideia consistia em criar a ópera de todos os dias, onde professores, poetas, músicos, pintores, diretores e bailarinas, interagissem com o público, no fazer e no mostrar, como centro de desenvolvimento, irradiador de conhecimento.” Em 1993, o Espaço Cultural 508 Sul é reinaugurado em sua atual conformação, depois de quase quatro anos em obras, com verba da fundação japonesa Mokiti Okada. O novo
espaço é composto pela Praça Central que agora articula todo o espaço interno, o Teatro Galpão, a Sala Multiuso, a Sala de Vídeo, sala para cinema, galpão de oficinas, biblioteca, mezanino, gibiteca, espaço para laboratório e escritórios de administração. É importante ressaltar que mesmo este projeto, foi entregue inacabado à população, o que demonstra o constante descaso da administração pública com as instituições culturais da cidade. Como já dito anteriormente, desde o ano de 2013, o Centro cultural encontra-se fechado devido à insegurança das estruturas. Um novo projeto foi elaborado pela Novacap de forma terceirazada, este que está sendo implementado atualmente. Em conversas com o Arquiteto Antônio Eustáquio, ele alega que esse novo projeto foi realizado sem consulta e autorização devida com o autor. Causando assim uma grave situação de falta de ética e estranhamento, entre o arquiteto e o poder público. Diversas tentativas de providências já foram tomadas por parte do arquiteto, porém só são encontradas barreiras e desconversas do governo. Estão previstas reparação da estrutura predial, reforma das salas e do teatro, revisão de toda a instalação hidráulica e elétrica, instalação de elevador e criação de acessos que permitam a pessoas com deficiência chegar aos dois pavimentos do prédio, além da construção de um memorial em homenagem a Renato Russo. Salas e as galerias serão equipados com sistemas de luz, som e projeção. (Moll, 2017)
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W3
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Teatro Galpão Secretaria de finanças Teatro de Bolso Fundação cultural Centro de criatividade
Galeria Galeria Galeria
PLANTA
1 Fase da ocupação Projeto sem autoria conhecida década de 70
PLANTA MEZANINO
W3
PLANTA
Teatro Galpão Oficinas Praça Central Cine Teatro Sala Multiuso Galeria Galeria Jardim Entrada W3 Rádio Teatro de Bolso Biblioteca Administrativo
W2 NOTA: Para a elaboração da proposta desta diplomação, a última reforma realizada pela Novacap será desconsiderada.
2 Fase da ocupação Projeto de Antônio Estáquio Ano: 1993
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Montagem fotográfica da 507/508 Sul com fotos do Google Street View
4.2 A IMPORTÂNCIA DO CENTRO CULTURAL DO PONTO DE VISTA PATRIMONIAL A avaliação da significância é a operação de comparar os valores do edifício em relação a outros edifícios que também tenham importância cultural. É uma ação de relativização dos valores do edifício, de acordo com escalas de valores socialmente aceitas e culturalmente estabelecidas, muito utilizada para a construção de listas de proteção, como as de tombamento. Assim, a avaliação da significância depende de critérios que permitam fazer as comparações necessárias entre as significâncias dos edifícios para efeito de uma ação. Em geral, esses critérios são: a origem e autoria, a representatividade; a raridade; a condição de completude ou integridade e o potencial interpretativo (Russell, Winkworth 2001). Em vista dos levantamentos realizados acerca do Espaço Cultural, a avaliação resultante que mais se encaixa é a de potencial interpretativo. O objeto em questão não possui autoria significativa, raridade ou condição de completude.
Sendo sua maior importância no âmbito simbólico. “Potencial interpretativo: edifícios podem ser significativos pela sua capacidade de expressar e permitir a interpretação temas históricos, experiências sociais de grupos e de pessoas, tipos de usos e atividades e emprego de técnicas e materiais construtivos. Esses edifícios são importantes porque são elos necessários para narrar ou explicar fatos ou histórias da cultura, da sociedade, de pessoas, de grupos humanos, apesar de não possuírem valores patrimoniais significativos. São edificações que têm valores cognitivos importantes e possuem um grande potencial para a educação de novas gerações.” (Zancheti & Hidaka, 2014)
Com relação ao espaço urbano do contexto, também já mencionado acima, o Espaço cultural encontra-se em umas das avenidas mais importantes para a história de brasilia, foco de discussões polêmicas de revitalizações que, até então, não foram realizadas. A iniciativa mais marcante data de 2002, quando a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH) promoveu um “Concurso Público Nacional de Ideias e Estudos Preliminares de Arquitetura e Urbanismo para a Revitalização das Avenidas W3 Sul e Norte”, organizado pelo IAB/DF. Foram entregues 22 projetos de todo o País, tendo sido conferidos 5 prêmios e várias menções honrosas. As considerações da comissão julgadora ressaltam o fato de que nenhum dos projetos apresentados teria condições de ser implementado na íntegra, reconhecendo que o concurso seria a primeira etapa de um trabalho a se desenvolver. Hoje, a Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Governo do Distrito Federal possui um documento técnico, compilado em janeiro de 2009, o qual apresenta as diretrizes e estratégias que estão sendo desenvolvidas para a revitalização da avenida. Dentre elas destacam-se quatro pontos de atuação: • Intervenções sobre o espaço público: Requalificação das calçadas; Novo desenho urbano para W2; Estacionamento e tratamento das entrequadras; Tratamento dos entreblocos (becos) • Requalificação das edificações: Projeto de Requalificação de Fachadas; Incentivos fiscais para investimentos em melhorias urbanas. • Revisão das normas de uso do solo: Revisão dos usos na área, ampliando a gama de usos com relação aos atualmente permitidos pela legislação. • Implantação do sistema de transporte VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
4.3 PRAÇA 21 DE ABRIL Pesquisando sobre a história da Praça 21 de Abril, não se encontrou nada com relação à sua origem ou o porquê do nome. Porém, em visita à Praça, percebeu-se esta placa, em que diz: “Feira do Sabor, inaugurada em 21 de Abril de 1993”. Conversando com pessoas que estavam na Praça, moradores das quadras 707 e 708, descobriu-se que naquele coreto, era comum a relização de feiras para venda de verduras e outros alimentos, que traziam vivência e utilização da praça como espaço de lazer e permanência. Hoje, a praça encontra-se abandonada, servindo como local de fluxo intenso de pedestres que tendem à andar pelos seus caminhos laterais. A Praça é altamente arborizada, com muitas sombras e uma incrível ventilação que sobe das quadras 500 para as quadras 700. Devido à presença de duas escolas em suas proximidades (Escola Parque e Jardim de infância 21 de Abril), a praça possuí um grande fluxo de crianças no local, assim como, idosos residentes no local ainda da época da construção de Brasília. A iluminação pública com postes altos demais não favore a sensação de segurança na praça durante à noite, que inclusive já foi palco de grandes violências. Existia também uma quadra de esportes, que seria utilizada pelas crianças porém encontra-se em total estado de sucateação.
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5. ESTUDOS DE CASO Tendo em vista projetos com programas e especificades projetuais semelhantes ao objeto de estudo, foram selecionados projetos que fossem intervenções contemporâneas em espaços com importante identidade histórica e que requalificassem o espaço urbano através de edificações arquitetônicas. Procurou-se entender dois projetos de edificações culturais, sendo um nacional e um internacional.
5.1. Praça das Artes, São Paulo Brasil Arquitetura O projeto da Praça das Artes em São Paulo é a revitalização de uma edificação antiga, do Conservatório Dramático Musical de São Paulo, que encontrava-se inserido no âmago de uma região degradada no centro da cidade. Este antigo prédio, é um importante marco histórico e arquitetônico paulista, que uma vez, abrigara uma rara sala de recitais, até então inutilizada. O projeto da Praça das Artes, restaurou e reabilitou este edifício com a criação de um novo complexo de construções que abrigam os espaços para o funcionamento das Escolas e dos Corpos Artísticos do Teatro Municipal. O que fez este projeto ser relevante para este estudo foi o caráter indutório de elemento requalificador desta parcela da área central da cidade, uma vez que “o rico e complexo programa de uso, focado nas atividades profissionais e educacionais de música e dança, está fortemente marcado por funções de caráter público, convivência e vida urbana.” (ArchDaily, 2013) A implantação e construção deste edifício, também veio para suprir a histórica carência de espaços para o funcionamento do Teatro, que encontravase às margens da cena cultural de São Paulo.
“As situações às vezes se oferecem muito evidentes, às vezes não. A Praça das Artes é um projeto que nasce de uma situação muito intrincada, quase um desacerto da própria urbanização de São Paulo: é sobra do lote, o que não vingou, ou ficou obsoleto com as mudanças da vida urbana através dos anos. Neste caso a arquitetura foi se amoldando, colocando o conservatório como uma estrela, patrimônio uma riqueza de quase cem anos atrás, branquinho e cercado de um concreto quase terra”, lembra Marcelo Ferraz. E Francisco Fanucci conclui: “Muita coisa ali foi isso mesmo, uma arquitetura intestina que vai entrando pelas entranhas e se apropria dos vazios. A Praça das Artes foi uma apropriação de um lugar como ele estava e se ofereceu, mas ao mesmo tempo foi uma provocação de novas situações urbanas, uma preparação para futuras transformações naquele espaço urbano.” (ArchDaily, 2013) Analisando as plantas e diagramas do projeto, entende-se que a implantação do edifício ao terreno, foi realmente o ponto crucial deste projeto. Uma vez que entendeu-se a relação dos volumes novos com o existente, distribuir o programa de necessidades torna-se lógico. O programa encontra-se divido em seis novos volumes com elementos de conexão entre eles que funcionam como pontes e abraçam a antiga edificação. Para melhor visualização e entendimento, segue o diagrama do projeto. Tendo em vista a pretensão de papel acolhedor do Espaço Cultural Renato Russo, uma das relações interessantes nesse projeto da Praça das Artes, é a transição entre o espaço público da rua, e o espaço interno, que permeiam sobre praças em suas três extremidades, criando volumes recolhidos da fachada. Isto demonstra o caráter acolhedor e inclusivo do espaço, que convida o pedestre a adentrar o espaço espontaneamente.
Fonte e fotos: site do escritório Brasil Arquitetura
5.2. GES-2, Moscou Renzo Piano Building Workshop O projeto GES-2 localiza-se em Moscou, em um novo distrito na Ilha “Red October”. Os elementos chave desse local, são a “Red October” que era uma antiga fábrica de chocolate transformada em um container para start-ups, cafés e restaurantes; o “Strelka Institute” que é um verdadeiro laboratório urbano de pesquisa e educação; e o histórico “Udarnik Theatre”, um importante edifício da arquitetura russa. Este projeto é de 2015 e encontra-se na fase de desenvolvimento e implementação. A criação de um centro cultural contemporâneo nessa localidade, justifica-se pelo desenvolvimento do caráter cultural e diversificado desta parte da ilha, tornando-se assim um destino para moscovitas, russos e visitantes internacionais. A intenção é desenvolver um centro de cultura com exeperiencias voltadas para as artes visuais, cênicas, música e também ciência e sustentabilidade. Como sítio de projeto, encontra-se uma antiga estação de energia, construída entre 1904 e 1908. Sítio perfeito aos olhos do escritório RPBW, que concebe o espaço como uma experiência articulada que vai das artes ao espaço público, criando uma livre praça cívica destinada à pessoas. Dentro do lote, com cerca de 20.000 m2, o espaço se organiza em quatro grandes áreas: A área Cívica, que consiste na combinação de espaços de livre acesso e atividades, que se abre para a praça para captar e abraçar a vida urbana. No centro, a praça interna possuí tem o papel de hall e incia a experiência do centro cultural. Concectada à esta praça interna, ao norte encontra-se a biblioteca e espaço de mídia, ao sul um espaço destinado às instalações artísticas e um restaurante; A área de Boasvindas, é localizada no centro do prédio principal pode ser acessada através da praça interna. Esta área abriga funções como bilheteria, informações, orientações e lojinhas no térreo.
No pavimento superior, existe uma área para performances e contemplação da “floresta” e, também, um auditório fechado com acesso separado. Essa área de Boas-vindas, também inclue espaços fáceis como um café e uma lanchonete no mezanino; A área de Exposições é uma combinação de espaços com diferentes tamanhos e alturas, oferecendo uma grande gama de possibilidades de montagem de exposições e tipos de obras de arte; Por último, a área de Educação, dedicada a desenvolver uma nova geração de curadores de arte, críticos e historiadores. Possuí espaços para salas de aula e oficinas orientadas para um público em geral. Algumas residências de artistas com oficinas localizadas na torre norte também fazem parte desta área. O projeto tem como conceito a ideia de construir um espaço onde os visitantes se sintam guiados pela sua própria intuição. Assim, quando entrarem na área de Boas-vindas, possam reconhecer todo o espaço e entender o que está dentro, aos lados, à cima, e então decidir onde percorrer e se mover. Este conceito é uma bela referência à praça interna do Espaço Cultural Renato Russo, que permite que você se localize no espaço através apenas da compreensão interna do local e decida por si mesmo, como vivenciar a arquitetura e a arte. Outro ponto que chama atenção neste projeto, é a restauração das quatro chaminés de tijolos. Graças a uma abordagem sustentável e consciente, as novas chaminés serão revestidas de aço e se tornarão quatro dispositivos de captção de ar. Devido à suas alturas privilegiadas com 70 metros de comprimento, elas captarão o ar limpo da altitude e o jogarão dentro do edifício, ativando a ventilação natural e reduzindo o consumo de energia. Além de ter papel fundamental na ventilação, manter as chaminés valoriza o aspecto simbólico de identidade com a cidade que elas têm.
Fonte e fotos: site do escritório RPBW
23
24
6. PROGRAMA DE NECESSIDADES BÁSICO
PRAÇA 21 DE ABRIL
CENTRO CULTURAL 508
. Área para crianças . Área para jovens . Área para idosos . Quadra poliesportiva . Espaço para feiras tempoárias . Requalificar o espaço da banca de jornal e quiosque existes . Teatro de arena . Espelho d’água ou chafariz . Horta comunitária
. Praça Central . Teatro Galpão . Teatro de bolso . Salas Multiuso . Galerias . Musiteca e estúdio de som . Gibiteca . Oficinas de Marcenaria . Oficinas de artes plásticas . Bilheteria . Secretaria de cursos . Administração . Lojas / Livrarias . Restaurantes . Lanchonetes . Museu do rock . Terraço . Sanitários . Estacionamentos
Observações do COE-DF para edificações de uso cultural:
Circulação de uso comum – dimensão mínima: 1,2m – pé direito: 2,25m – se superior a 15m acrescentar 10% do comprimento Escada de uso comum – dimensão mínima: 1,2m – areação/iluminação 1/10 – pé direito: 2,25m - obs: lotes até 10m de testada dimensão pode ser de 1m ; dispensada iluminação natural quando utilizada luz de emergência; curvilínea profundidade mínima de 0,25m medidos na metade da largura da escada. Rampa de pedestre uso comum – dimensão mínima: 1,2m – aeração/iluminação 1/10 – pé direito: 2,25m - curvilínea 1,50m - raio interno de 3m seguir demais parâmetros de acessibilidade. Mezanino – pé direito: 2,25m – vão de acesso: 0,80m Vagas em garagens e estacionamentos considerados como pólos geradores de tráfego – tabela IV (COE-DF): categoria: Pavilhão para feiras, exposições e similares: área total de construção > 3.000m2 : 1 vaga para cada 50m2 de área da construção – reservar 1% das vagas para pessoas com dificuldade de locomoção Área para viaturas de socorro do CMBDF obrigatória / Area de embarque e desembarque obrigatória Sanitários para público em edificações de uso coletivo: Área de até 600 m2 – lavatório 1/200 m2 – vaso sanitário 1/120m2 Área acima de 600 m2 até 1000 m2 – lavatório 4 – vaso sanitário 8 Área acima de 1000 m2 até 2000 m2 – lavatório 8 – vaso sanitário 16 Área acima de 2000 m2 até 3000 m2 – lavatório 10 – vaso sanitário 20 Área acima de 3000 m2 – lavatório 1/360 m2 – vaso sanitário 1/240m2 OBS: A metade do n° de vasos
do sanitário masculino poderá ser substituído por mictórios. No caso de edificações com mais de um pavimento o total exigido poderá ser distribuído de forma diferenciada pelos pavimentos. O arredondamento será feito para o número inteiro imediatamente superior. Análise e anotações da edificação de acordo com a NBR 9077 (Saídas de emergência)
Classificação da edificação: Quanto à ocupação: F1 Quanto à altura: M (6m < H ≤ 12 m) Quanto à área do maior pavimento: Q (grande pavimento > 750m2) Quanto à área de subsolo: S (grande pavimento > 500m2) Quanto à soma das áreas: W (muito grandes > 5.000 m2) Quanto às características construtivas: Y (risco médio) Dimensionamento das saídas: F1 – 1 pessoa por 3m2 – unidade de passagem: acessos e descargas 100 – escadas e rampas 75 – portas 100. Distância máxima a ser percorrida: sem sprinkler: 20m para 1 saída ou 30m para 2 saídas – com sprinkler: 35m para 1 saída ou 45m para 2 saídas. Número e tipo de saídas de emergência: 2 escadas EP (escada enclausurada protegida) Exige alarme de emergência.
7. DIRETRIZES GERAIS DO PROJETO 25
26
PRAÃ&#x2021;A 21 DE ABRIL
PARTE 1
8. URBANISMO 27
Vista isomĂŠtrica do conjunto urbano | sem escala
PARTE 1: URBANISMO
28
U
Área 1
DIVERSÃO: Parquinhos infantis Quadra esportiva Horta urbana
Área 2
SÊNIOR: Banca de jornal + Estica-Velhos (ATI) + Bancos com mesas para jogar xadrez + Espaço para piquenique
Área 3
BORDA W3: Parada de ônibus + Bicicletário + Quiosques de apoio à parada de ônibus D
S
S
D
Área 4
MULTIUSO: Feiras temporárias + Cinema ao ar livre + Festas de bairro
S
D
Mapa de áreas escala: 1:1000 Planta de zoneamento | escala indicada
U
PARTE 1: URBANISMO
29
30
Planta de existências | escala indicada
Escola classe 21 de abril
banca existente
quiosques existentes
parada de ônibus Via W3
semáforo e faixa de pedestres
Via W3
Centro cultural 508-708
Via W3
semáforo e faixa de pedestres
Via W3
semáforo e faixa de pedestres
Via W3
Via W3
Via W2
Escola parque Via W2 Via W2
Planta da situação existente escala: 1:1000
U Escola classe 21 de abril
fluxo compartilhado entre pedestres e ciclistas
Esquema simplificado das ciclovias de Brasília | sem escala
travessia de pedestres com semáforo travessia de pedestres
Via W3
Via W3
parada de ônibus
ciclovia
bicicletário ou estação +bike
D
S
S
D
Via W2
Via W2
Via W2
Planta de circulação - intervenção escala: 1:1000 Planta de circulação | escala indicada
Via W3
Via W3
Térreo do bloco C a ser feito futuramente
Via W2
S
GSEducationalVersion
travessia de pedestres
Via W2 D
Escola parque
U
PARTE 1: URBANISMO
31
PARTE 1: PRAÇA URBANA
Planta de paisagismo | escala indicada
U Escola classe 21 de abril
Via W3
Via W3
D
S
S
D
Via W3
Via W3
Térreo do bloco C a ser feito futuramente
Via W2
Via W2 S
Planta de paisagismo escala: 1:1000
GSEducationalVersion
D
Escola parque
U
32
U Escola classe 21 de abril
Via W3
Via W3
D
S
S
D
Via W3
Via W3
Térreo do bloco C a ser feito futuramente
Via W2
Via W2 S
Planta de piso escala: 1:1000 Planta de piso | escala indicada
GSEducationalVersion
D
Escola parque
U
PARTE 1: URBANISMO
33
PARTE 1: PRAÃ&#x2021;A URBANA
Corte urbano U - escala indicada
3
Corte U escala: 1:1000 - medidas em metros
10
42
2,5
4
10
8
10
4
2,5
130
34
U
D
S
S
D
S
D
Mapa de รกreas escala: 1:1000 Planta de zoneamento | escala indicada
GSEducationalVersion
U
PARTE 1: URBANISMO
35
Perspectiva isométrica: área 1 - sem escala
PARTE 1: PRAÇA URBANA
36
Perspectiva isométrica: área 2 - sem escala
PARTE 1: URBANISMO
37
Perspectiva isométrica: área 3 - sem escala
PARTE 1: PRAÇA URBANA
38
Perspectiva isométrica: área 4 - sem escala
PARTE 1: URBANISMO
39
40
CENTRO CULTURAL 508-708
PARTE 2
9. ARQUITETURA 41
PARTE 2: ARQUITETURA
Planta térreo - Centro Cultural 300 Escala: 1:3.000
42
Planta térreo - Centro Cultural 300 Escala: 1:3.000
PARTE 2: ARQUITETURA
43
PARTE 2: ARQUITETURA
44
Vista isomĂŠtrica do Centro Cultural | sem escala
PARTE 2: ARQUITETURA
45
PARTE 2: ARQUITETURA
46
Vista isométrica “explodida” do Centro Cultural | sem escala
PARTE 2: ARQUITETURA
47
PARTE 2: ARQUITETURA
Planta de alvenarias e transparencia do projeto original | escala indicada
A
B
C
D
E
F
A
G
H
I
J
Fachada W3
B
K
L
M
N
O
P
48
Q
E'p
Acesso W3 5,00 80,30 35,00
20,00
25,30
±0,000 vitrine galeria
WC WC pne pne 4,33 m2 4,32 m2
WC fem. 27,19 m2 +0,060
Eixo 184,46 m2
C i = 1,7%
D
Camarim 97,4 m2 -0,080
WC fem. 14,08 m2
WC pne 5,22 m2
Bilheteria 15,08 m2
Restaurante A. interna 146,13 m2 +0,720
Teatro Galpão 392,37 m2
7
+0,720
projeção mezanino
Fachada Beco
6
26,00
-0,110
i = 3%
Oficinas 275,74 m2
-0,020
WC pne 4,31 m2
Cozinha 20,12 m2
+0,720
Camarim 31,77 m2
+0,420
Restaurante varanda 79,45 m2
+0,720 WC pne 4,31 m2
Fachada Praça
WC mas. 11,26 m2
projeção calha de concreto existente
5
i = 4,5%
+1,020
40,00
5,00
WC pne 5,15 m2
+1,020
i = 3,8%
+0,060
4
i = 5,7%
WC mas. 18,36 m2 +0,060
+1,020 Galeria 2 197,04 m2
Acesso praça urbana
i = 4%
Acervo / área técnica 49,63 m2
projeção calha de concreto
D
projeção mezanino
2,30
3
Acesso principal W3 206,63 m2
i = 3,8%
+0,060
Acesso beco
C
Galeria 1 248,23 m2 +0,550
i = 5%
2
vitrine galeria
i = 2,8% 11,70
4,50
projeção banca do beco
1
i=
F'p
WC alunos 8,8 m2
WC alunos 8,81 m2
Vestiário 14,76 m2
i = 4,5%
Reunião coletiva 25,43 m2 -0,110
+0,720
i = 6%
8
área técnica 11,19 m2
+0,131 +0,720
20,40
20,70
Acesso W2
A
B
E'p Fachada W2
Planta de alvenarias - térreo escala: 1:250
GSEducationalVersion
+0,420
Jardim 21,37 m2
F'p +0,400
i=
9
14,00
i = 2%
Auditório 104 p. 163,23 m2 -0,380
Praça Central 518,5 m2
jardim i = 3%
-0,080
-0,080
21,00
A
B
C
D
E
A
F
G
B
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
E'p
35,00
20,00
25,30
5,00
11,70
4,50
1
2
Mezanino galeria 1 48,79 m2
C
Depósito 61,47 m2
+2,560
+2,680
C
2,30
3
D
D
4
40,00
5,00
Depósito 94,44 m2 +3,100
5
Galeria mezanino 113,35 m2 +3,100 6
26,00
Mezanino restaurante 89,96 m2 +3,170
7
área técnica 19,7 m2 8
F'p
WC 8,8 m2
WC 8,81 m2
+3,200
Mezanino oficinas 43,65 m2 +2,800
F'p
9
14,00
A
20,40
B
20,70
21,00
E'p
Planta de alvenarias - mezanino escala: 1:250 Planta de alvenarias e transparencia do projeto original | escala indicada GSEducationalVersion
PARTE 2: ARQUITETURA
49
PARTE 2: ARQUITETURA
Planta de alvenarias e transparencia do projeto original | escala indicada
A
B
C
D
E
F
A
G
H
I
B
J
K
L
M
N
O
P
50
Q
E'p 80,35
35,00
20,00
25,00
5,00
Adm. sala 1 26,99 m2
Adm. sala 2 45,89 m2
+5,400
+5,400
11,70
4,50
1
Adm. diretoria 22,08 m2
Rádio 27,67 m2 +5,400
Gibiteca 185,97 m2 +5,400
+5,400
Rádio 28,12 m2 +5,400
Rádio 28,56 m2 +5,400
Circulação
Hall Adm. 35,72 m2 +5,400
C
Rádio 28,12 m2 +5,400
Museu do rock 155,58 m2
Circulação
2
Adm. reunião 19,24 m2
Rádio 28,12 m2 +5,400
+5,400 +5,400 WC 7,04 m2
WC 7,06 m2
Studio 1 12,55 m2
+5,400
+5,400 Studio 3 12,75 m2
Studio 2 12,74 m2
+5,400 Studio 4 12,75 m2
+5,400 Studio 5 12,95 m2
C
3
Passarela 14,48 m2 +5,400
2,30
D
D
40,00
projeção vigas metálicas
5,00
4
5
Sala multiuso 316,2 m2 +5,400
26,00
6
projeção vigas metálicas
7
8
WC 8,8 m2
F'p
WC 8,81 m2
F'p projeção limite da edificação
9
14,00
A
Planta de alvenarias - pav. superior escala: 1:250
GSEducationalVersion
20,40
B
20,70
E'p
21,00
A
B
C
D
A
E
F
B
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
E'p
1
2
C
C
D
D
3
4
5
6
7
8
F'p
F'p
9
A
B
E'p
Planta de alvenarias - cobertura escala: 1:250 Planta de alvenarias e transparencia do projeto original | escala indicada GSEducationalVersion
PARTE 2: ARQUITETURA
51
PARTE 2: ARQUITETURA
Vista isométrica do térreo | sem escala
varanda
restaurante
auditório
praça central
teatro galpão
sala de oficinas
galeria 2
galeria 1
52
A
A
B
C
D
E
F
B
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
E'p
1
2
C
C
D
D
3
4
5
6 F
F
7
8
F'p
F'p
9
A
B
E'p
Planta de layout - térreo escala: 1:250 Planta de layout | escala indicada GSEducationalVersion
PARTE 2: ARQUITETURA
53
PARTE 2: ARQUITETURA
Vista isométrica do mezanino | sem escala
mezanino restaurante
mezanino praça central
passarela do teatro galpão
mezanino das artes
mezanino galeria 1
54
A
A
B
C
D
E
F
B
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
E'p
1
2
C
C
D
D
3
4
5
6
7
8
F'p
F'p
9
A
B
E'p
Planta de layout - mezanino escala: 1:250 Planta de layout | escala indicada
PARTE 2: ARQUITETURA
55
PARTE 2: ARQUITETURA
Vista isométrica do pav. superior | sem escala
rádio
museu do rock
sala multiuso espelhada
gibiteca
administração hall adm.
56
A
B
A
C
D
E
F
B
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
E'p
1
2
C
C
D
D
3
4
5
6
7
8
F'p
F'p
9
A
B
E'p
Planta de layout - pav. superior escala: 1:250 Planta de layout | escala indicada GSEducationalVersion
PARTE 2: ARQUITETURA
57
Cortes do Centro Cultural | escala indicada
Corte A escala: 1:250
Corte B escala: 1:250
PARTE 2: ARQUITETURA
58
Corte C escala: 1:250
Corte D escala: 1:250 Cortes do Centro Cultural | escala indicada
PARTE 2: ARQUITETURA
59
PARTE 2: ARQUITETURA
Cortes do Centro Cultural | escala indicada
Corte E perspectiva escala: 1:250
Corte F perspectiva escala: 1:250
60
Vista isomĂŠtrica do conjunto urbano | sem escala
PARTE 2: ARQUITETURA
61
PARTE 2: ARQUITETURA
Perspectivas externas
Proposta
Existente
Fachada W3
Fachada W3
62
Proposta
Existente
Fachada W3
Fachada W3
Perspectivas externas
PARTE 2: ARQUITETURA
63
PARTE 2: ARQUITETURA
Perspectivas externas
Proposta
Existente
Fachada W2
Fachada W2
64
Proposta
Existente
Fachada do beco
Fachada do beco
Perspectivas externas
PARTE 2: ARQUITETURA
65
PARTE 2: ARQUITETURA
Perspectivas externas
Proposta
Existente
Fachada restaurante
Fachada restaurante
66
Varanda
CafĂŠ + Bar
perspectiva interna
perspectiva interna
Perspectivas internas externas
PARTE 2: ARQUITETURA
67
PARTE 2: ARQUITETURA
Perspectivas internas
Galeria 1
Galeria 1
perspectiva interna
perspectiva interna
68
Teatro galpão
Teatro galpão
perspectiva interna
perspectiva interna
Perspectivas externas
PARTE 2: ARQUITETURA
69
PARTE 2: ARQUITETURA
Perspectivas internas
Praรงa central
Eixo
perspectiva interna
perspectiva interna
70
Oficinas - novo bloco
Sala multiuso - novo bloco
perspectiva interna
perspectiva interna
Perspectivas internas
71
72
Perspectivas internas
Gibiteca
Gibiteca
perspectiva interna
perspectiva interna
Museu do rock
Museu do rock
perspectiva interna
perspectiva do eixo
Perspectivas internas
PARTE 2: ARQUITETURA
73
74
CINEMA 507
PARTE 3
10. ARQUITETURA 75
PARTE 3: BLOCO “C” DA 507
10. MEMÓRIA DE PROJETO Devido à complexidade do tema e ao tempo disponibilizado à disciplina, fica como sugestão de continuação do projeto a revitalização do antigo Cinema que existia na quadra 507 sul. A ideia é propor com que o complexo cultural seja integralizado a partir dos três focos de projeto.
W3
W2
planta situação
planta térreo
76
PARTE 3: BLOCO “C” DA 507
77
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
11. EXTRAS 78
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner Scanned with CamScanner Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
79
80
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner 81
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
82
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner Scanned with CamScanner
Scanned with C
83
Scanned with CamScanner
Scanned with CamScanner
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12. BIBLIOGRAFIA Anuário do DF. (s.d.). Espaço Renato Russo: um centro gerador de cultura e formação de artistas. Fonte: Anuário do DF: http://www. anuariododf.com.br/espaco-renato-russo-umcentro-gerador-de-cultura-e-formacao-deartistas/ Correio Braziliense. (2013). Da pompa ao abandono: W3 Sul vive dias de decadência e descaso. Fonte: http://www.correiobraziliense. com.br: http://www.correiobraziliense.com. br/app/noticia/cidades/2013/11/11/interna_ cidadesdf,398095/da-pompa-ao-abandono-w3sul-vive-dias-de-decadencia-e-descaso.shtml Farrelly, L. (2010). Fundamentos da Arquitetura. (A. Salvaterra, Trad.) Porto Alegre, RS, Brasil: ARTMED. Moll, G. -A. (2017). Espaço Cultural Renato Russo recebe telhas. Fonte: Agência Brasília: https://www.agenciabrasilia.df.gov. br/2017/02/15/espaco-cultural-renato-russorecebe-telhas/ Rocci, A. L. (2017). Reintegração da avenida W3 Sul a dinâmica urbana de Brasília: adequabilidade das intervenções e dos instrumentos de gestão urbana. . (F. d. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Ed.) Dissertação (Mestrado em Tecnologia, Ambiente e Sustentabilidade). Secretaria de Cultura, Governo do Distrito Federal. (2002). Arte Por Toda Parte - Espaço Cultural 508 Sul: onde o brasiliense faz arte. Brasília: Secretaria de Cultura. Zancheti, S. (2014). A Teoria Contemporânea da Conservação e a Arquitetura Moderna. Olinda, PE: Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada. Zancheti, S., & Hidaka, L. (2014). A declaração de signifiância de exemplares da arquitetura moderna. Olinda, PE: Centro de Estudos Avançados da Consevação Integrada.
Todas as imagens e mapas que não estão referenciados neste trabalho são de autoria da aluna.
13. AGRADECIMENTOS Dizem que anos difíceis são os que mais nos fortacelem. Termino esse ciclo de aprendizados com uma sensação enorme de felicidade e realização. Gostaria de agradecer imensamente pelo apoio de todas as pessoas que compartilharam esse momento comigo. À minha mãe, que me trouxe ao mundo e é minha inspiração para cada dia ser mais forte e correr atrás dos meus sonhos. À querida professora “Claudinha” que me orientou brilhantemente nesse projeto e, na vida. Às minhas irmãs e irmão, que sempre dão opinões desbravadores e me suportam no dia a dia. Ao meu querido Artur, que não me deixou desanimar em nenhum momento, sempre acreditando e me fazendo acreditar no meu potencial. E, por último mas não menos importante, minhas queridas amigas faunianas, Clara, Rafa e Márcia que estavam sempre presentes durante todo o processo para me ajudar com o que fosse preciso. <3 #vemfuturo #tchaufau 85