Destaque do Mês com a escritora JackMichel. Entrevista detalhada sobre seu trabalho, previsões para seu futuro literário. Não deixe de Conferir! PG 06
Estilo do Autor X Estilo de Época: As várias faces do Estilo Literário por: Michelle Louise Paranhos PG 04 A Difícil Arte de Escrever por: Nazareth Fonseca 13
POESIA – PALAVRA É ARTE - ALBERTO VALENÇA LIMA (sig) PG 15 ALICE NO PAÍS DO AMOR - DE LUCILA GUEDES PG 16 CANTE PARA MIM - DE LUCIANA RAMOS PG 17 CONFIE EM MIM - DE JESS GOMES PG 18
Entrevista com a escritora Daniela Buselato Resenha do livro INEVITÁVEL
Estilo do Autor X Estilo de Época: As várias faces do Estilo Literário Certa vez um professor de faculdade disse para mim que meus textos eram no estilo de “Luís Fernando Veríssimo”! O que exatamente ele quis dizer com isso? O que significa estilo, propriamente dito, e como identificar um estilo literário? É sobre isso que iremos conversar: •
Estilo é uma forma peculiar que o autor tem de usar os mais variados recursos e técnicas linguísticas para escrever o seu texto.
Descrições mais longas e detalhadas, ou ao contrário: marcada pela objetividade e frases curtas; O uso de uma determinada figura de linguagem com frequência; vocabulário mais simples ou mais rebuscado ou ainda uma ambientação com ênfase em detalhes que para muitos outros autores seriam desnecessários- todas essas características podem ser percebidas não só pela critica especializada como pelos leitores e fãs desse autor. É comum alguém se referir ao “Estilo de Machado de Assis” Ou mesmo “Estilo Tolkien” para explicar um texto. Em Relação à obra de Machado de Assis pode-se destacar a ironia na chamada fase de realismo (ou que os críticos consideram “madura”) ou ainda o Romantismo, em que os críticos identificam com sua fase inicial. Já Tolkien- J R R Tolkien, autor de “Senhor dos Anéis”- era um hábil criador de cenários, a descrição minuciosa e a morte de seus personagens- mortes reais ou falsas, aumentando o impacto em um mundo fantástico e verossímil. G R R Martin inspirou-se em Tolkien e em seu estilo narrativo para criar a aventura “Crônicas de Gelo e Fogo”, que faz sucesso inclusive na versão seriada do canal por assinatura HBO como “Guerra dos Tronos”.
Leia o que GRR Martin tem a dizer sobre o estilo de Tolkien: “Eu era um estudante universitário quando Tolkien conseguiu seu primeiro grande sucesso comercial. Naquela época, universitários começavam a ler O Senhor dos Anéis e eles logo usavam broches com as palavras “Frodo lives”. Nós também tínhamos pôster no dormitório. O que me impressionava, porém, eram os pôsteres que não eram sobre as capas dos livros ou sobre a imagem de qualquer um dos personagens. Eles eram sobre os mapas da Terra Média, que foi o primeiro ícone de O Senhor dos Anéis, e que mostra a importância do cenário. O Cenário torna-se um personagem na fantasia.” E ainda: “Tolkien foi meu grande modelo em muito disso. Embora eu difira de Tolkien em importantes formas, eu não sou segundo para ninguém com o meu respeito por ele. Se você olhar em O Senhor dos anéis, começa com um foco apertado e todos os personagens estão juntos. Então, ao final do primeiro livro da sociedade [do anel] se divide e eles têm aventuras diferentes. Eu fiz a mesma coisa. Todo mundo está em Winterfell no início, exceto a Dany, então eles se separaram em grupos e, finalmente, aqueles que se separaram também. A intenção era aventura para fora, em seguida, curvar e voltar juntos. Encontrar o ponto em que começa a virada tem sido um dos assuntos com que eu tenho lutado”.
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Tomando como base esses dois autores, então surge outra pergunta: Será que esse jeito de narrar seriam características próprias do autor ou seriam manifestações do estilo de época? Estilo de época ou Escolas literárias: As manifestações artísticas demarcadas nos estilos de época foram produto de um contexto histórico-social dominante. Assim, o Romantismo (inclusive o período romântico de Machado de Assis) originou-se no contexto político-social da Revolução Francesa. Não vou me alongar no aspecto didático das Escolas Literárias. Porém, só a título de curiosidade ou lembrança dos estudos de Literatura do Ensino Médio, os principais estilos literários no Brasil foram: Romantismo, realismo/naturalismo, Simbolismo e Modernismo. Enquanto alguns críticos consideram que o modernismo iniciou-se em 1922 com a semana de Arte Moderna e permanece até os dias atuais, muitos críticos consideram que vivemos uma fase chamada Tendências Contemporâneas ou Literaturas contemporâneas: São essas as principais características da Literatura Contemporânea: Mistura de tendências estéticas (ecletismo)/União da arte erudita e da arte popular/Prosa histórica, social e urbana/Poesia intimista, visual e marginal/Temas cotidianos e regionalistas/Engajamento social e literatura marginal/Experimentalismo formal/Técnicas inovadoras (recursos gráficos, montagens, colagens, etc.)/Formas reduzidas (minicontos, minicrônicas, etc.)/Intertextualidade e metalinguagem. Todo autor é um bom leitor e, certamente, possui um vasto repertório literário que, não raro, constitui-se de obras de seus autores preferidos-aqueles autores que se adéquam ao perfil de cada um e possui pontos de vista semelhantes, perante seu contexto político-social. Ainda que essa identificação passe despercebida, ela existe e é fundamental na formação do novo autor. Assim, quando meu professor identificou em meus exercícios literários o estilo de Luís Fernando Veríssimo, ele estava identificado em mim traços de “(...) Um tom coloquial e elegante. Luís Fernando coloca em suas crônicas personagens que representam a realidade brasileira, usando essas criações como forma de ironizar questões sociais e políticas. Dessa maneira, faz uma crítica velada e carregada de humor”. Entretanto, há uma diferença crucial entre estilo inspirador e plágio. Além de o plágio ser a usurpação do direito autoral, ainda constitui crime. Textos inspirados, porém, podem denunciar o autor que serviu de inspiração, contudo, evidencia também um traço marcante do autor em questão, e que fazem com que o autor tenha aquilo que determinamos como “Um estilo próprio”. Determinadas características atuais em livros de fantasia, por exemplo, buscam o estilo fantástico de Tolkien influenciado não pela obra literária e sim pela versão cinematográfica da obra. Por serem linguagens diferentes e terem ritmos contrários, muitas vezes um mero detalhe que no filme possa ter passado em poucos segundos de exibição, numa Cena de Ação da Obra Literária original será amplamente explicado e definido , rendendo inúmeros parágrafos ou até capítulos inteiros! Muitas obras hoje foram contaminadas por uma visão roteirizada do cinema, empobrecendo a descrição de cenários, pecando pela falta de detalhamento de perfis de personagens e mesmo insistindo em certa “objetividade” típica de seriados de televisão que não constituem um estilo literário, porém. O que essa tendência irá ocasionar na literatura, os críticos de amanhã serão capazes de dizer. Espero, contudo, que a literatura – especialmente o gênero narrativo Romance-não perca sua essencial característica de transformar a sociedade através da reflexão do leitor e torne-se mais um produto do meio e que, muito menos, venha a se traduzir em nova escola literária. Fonte: http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/luis-fernando-verissimo.html http://brasilescola.uol.com.br/literatura/estilos-epoca.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Estilo_de_Machado_de_Assis http://tolkienbrasil.com/noticias/diversas/george-r-r-martin-meu-final-refletira-o-senhor-dos-aneis-por-shaun-gunner/
JackMichel é o nome artístico de duas escritoras: Jaqueline e Micheline Ramos. São irmãs e nasceram respectivamente em 20 de fevereiro e em 30 de novembro, na cidade de Belém, Estado do Pará (Brasil). O tema do conteúdo que escreve é variado visto que possui livros escritos nos gêneros ficção, poesia, romance, fábula e conto de fadas. O estilo de escrita de JackMichel foi influenciado por autores mundiais clássicos de diversos gêneros literários como Oscar Wilde, Hans Christian Andersen, Lewis Carrol, Edgar Allan Poe, Eça de Queirós, Machado de Assis, dentre outros. A escritora professa o lema “ESCREVER É VIVER”. Publicou seu primeiro livro “Arco-Jesus-Íris” em outubro de 2015, pela Chiado Editora (editora de Portugal). Em 2016 lançará pela Drago Editorial (editora do Brasil) as obras LSD Lua, 1 Anjo MacDermot,Sorvete de Pizza Mentolado x Torpedo Tomate e Ovo. É associada da A.C.I.M.A (Associazione Culturale Internazionale Mandala) e da LITERARTE (Associação Internacional de Escritores e Artistas). Participou do XXIX Salão Internacional do Livro de Turim, que aconteceu de 12 a 16 de Maio 2016, e também tomará parte nos seguintes eventos: Salão do Livro de Berlim (19 e 20 de setembro 2016) e Salão do Livro de Lisboa (24 e 25 de setembro 2016). Seu logo é “A escritora 2 em 1.
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1. Quem é JackMichel? A autora é o produto da junção de dois estilos diferentes de escrita: um, crítico-analítico e outro, visionário e utopista. Tudo começou assim: quando eu contava cerca de 12 anos de idade mais ou menos, época em que lia amiúde vates do Romantismo, do Simbolismo e do Parnasianismo que cultuava a “arte pela arte” e comecei a rascunhar meus primeiros manuscritos; Jack, minha irmã e parceira literária, já pegava na pena. Anos depois, haja vista ambas terem amealhado bastante material escrito, decidimos juntar nossos calhamaços. Daí, tivemos uma rara ideia para mover as regras consuetudinárias deste meio tão estático da literatura, composto somente por autores individuais: dar vida a uma terceira pessoa, JackMichel, que possui o slogan “a escritora 2 em 1”.
2. Sempre vemos comentários de que é muito difícil escrever um livro em dupla. Como foi escrever com sua irmã? Veja bem... não escrevemos juntas, logo, não poderia haver dificuldade alguma. A concepção da narrativa é em princípio planeada pelo know-how criativo de ambas; já o critério utilizado para a elaboração da escrita de JackMichel se dá unindo as cotas do texto posteriormente. Trocando por miúdos: às vezes, Jack escreve a maior parte de um livro e separa trechos para eu preencher... outras, ela cria o título da obra e eu a componho... sendo que, ao fim do trabalho, o leitor atento não apercebe-se dos enxertos realizados, tão coesos são o preciosismo vocabular e a estilística da expressão. Algo perfeito como a mescla do queijo com a goiabada, do café com o leite, do arroz com o feijão, etc. 3. Fale-nos sobre o livro "Arco-Jesus-Iris". Vocês fizeram alguma pesquisa para este livro? Esta narrativa fascinante se passa na colorida época do Flower Power, movimento ligado à cultura hippie dos anos 60, cujo um dos símbolos é a flor. Então, Satanás decide visitar o arco-íris psicodélico de Jesus Cristo que, vestindo calça boca-de-sino e jaqueta jeans, conta-lhe que o bem venceu o mal. Satã, furioso, não crê. Para dissuadi-lo, o Filho de Deus o leva a conhecer os 7 círculos de seu arco-íris, que são
7 círculos de cores diferentes. Nesta imensurável viagem ambos passam pelo Círculo Violeta onde encontram Sharon Tate e Charles Manson, bem como os demais envolvidos no caso Tate... pelo Círculo Anil onde encontram Mao Tsé-Tung e os chineses massacrados durante a Revolução Cultural... pelo Círculo Azul onde encontram Heinrich Himmler e os prisioneiros mortos nos campos de concentração nazistas... pelo Círculo Verde onde encontram a Talidomida e algumas crianças deformadas pela pílula... pelo Círculo Amarelo onde encontram Jim Morrison e as entidades indígenas que o levaram a morte... pelo Círculo Alaranjado onde encontram Oscar Wilde e os responsáveis por sua tragédia particular... pelo Círculo Vermelho onde encontram Thomas Blanton e as vítimas do atentado de uma igreja batista em 15 de setembro de1963. Após constatar que todos se perdoaram uns aos outros e que o mal efetivamente não existe naquele paraíso, Satã vai e conta ao mundo que é tempo de Paz e Amor. Para colher informações específicas ou levantar dados repassados de precisão idônea, concernentes a cada personagem, a autora efetivou uma pesquisa monumental em periódicos de época e hemerotecas online.
4. De onde surgiu a inspiração para escrever um livro com tal abordagem? A inspiração para a composição de “Arco-Jesus-Íris” foi mesmo a própria década de 60 que, em seus dez anos, trouxe enormes revoluções para o século XX com sua moda, jargão, movimentos e cores. À parte a extensa dedicatória que confronta vultos célebres como Carlos Marighella, Janusz Korczak, Lampião, Chico Xavier… relembra os casos Araceli, Carlinhos e Cláudia Lessin; bem como os horrendos Assassinatos Mouros... põe sicários ao lado de benfeitores que salvaram milhões de vidas: Caryl Chessman, Enriqueta Martí, Alexander Fleming, Howard Florey e Ernst Chain… ou tragédias sinistras entre datas que assinalaram glórias humanas: o incêndio do Gran Circus Norte-Americano, o sequestro do bebê Lindbergh, a fundação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha... há um diálogo sobrestante travado entre Satanás e Jesus em que aquele, discorrendo sobre o mal que assola o mundo, cita homicídios cuja hediondez se perpetua através dos tempos: “Aída Curi”, “Dália Negra”, “Irmãs Poni”, “Máscaras de Chumbo”. Nesse trecho surgem ainda bizarramente nomes de celerados como Barbara Graham ‘a Bloody Babs’, João Acácio Pereira da Costa ‘o Bandido da Luz Vermelha’, Elizabeth Báthory ‘a Condessa Drácula’, Albert DeSalvo ‘o Estrangulador de Boston’, Diogo Alves ‘o Assassino do Aqueduto das Águas Livres’, Josef Mengele ‘o Anjo da Morte’. As mortes atrozes de Sonja McCaskie e de Sylvia Likens, como os crimes da Rua do Arvoredo, da Mala, das Irmãs Papin, do Sacopã, da Fera da Penha e do Padre Hosaná também são mencionados, como chavão. 5. Em seu livro você aborda temas como Paz e Amor, vocês seguem a alguma crença? Oh, absolutamente! JackMichel sintoniza apenas com as forças benéficas do grande Universo e, por isso, recepta os fluídos que emanam de sua energia positiva: é assim conforme a tese irrefutável da Lei de Causa e Efeito, preconizada pela doutrina espírita e conhecida por leigos e sábios. Mas apesar de não professar rituais e nem fazer uso de amuletos que possam inspirar sortilégios ou passes de mágica, a autora reverencia do fundo do coração todas as crenças religiosas que grassam no convulso mundo de hoje em tão grande número que não dá para contar nos dedos da mão. 6. Qual a mensagem que vocês tentaram passar com esta obra? JackMichel crê transmitir com esta edificante obra literária ensinamentos plenos de paz e de amor, que roboram a máxima: “Amai ao próximo como a si mesmo”. Há mostra de perdão em todos os 7 círculos de cores do arco-íris psicodélico de Jesus Cristo, onde as vítimas se confraternizam com os algozes que ceifaram suas vidas... obstaram suas liberdades... traficaram seus sentimentos... destruíram seus sonhos... A leitura de “Arco-Jesus-Íris” é indicada a todos os seres que são humanos, dado o alto grau de sua mensagem de fraternidade cuja ensina que o perdão é o salvoconduto para um status de bem aventurança que pode ser auferido por quem o praticar.
7. Vocês possuem perspectiva de publicação de um novo livro? possuirão a mesma linha de abordagem? Sim. A escritora já fechou contrato com a Drago Editorial para o lançamento de mais quatro obras suas no segundo semestre de 2016: “LSD Lua”, “1 Anjo MacDermot”, “Sorvete de Pizza Mentolado x Torpedo Tomate” e “Ovo”. Fora do país, também tem acenos positivos de várias editoras para a publicação de seus livros no exterior. JackMichel declara aqui que detém imenso material literário arquivado, id est, muitas folhas manuscritas e papéis avulsos nos gêneros ficção, poesia, romance e conto de fadas. Destarte, tendo guardado tal produção de escritos por anos, agora só precisa abrir o baú de suas criações e lançar mãos delas. Os seus primeiros livros serão todos de ficção histórica, o que resulta dizer que trarão fantasias imaginadas intercaladas com documentação histórica. 8. O que foi mais difícil nesta obra, sua confecção ou publicação? Sem nenhuma falsa modéstia arrisco dizer que nem uma coisa nem outra visto que o trabalho de escrita se deu dentro da concordância lógico-formal, sem fazer referências ao prosaico ou usar de recursos que estilizam a preferência por estruturas fixas; e, em contrapartida, ao submeter o original de “Arco-Jesus-Íris” à análise da Chiado Editora, JackMichel teve-o aceito prontamente por este editor de Portugal. 9. O que vocês acham do mercado literário brasileiro? Sou de opinião que o mercado literário no Brasil é hoje tal qual uma imensa vitrine onde se vê um pouco de tudo: terror... romance... infantil... ficção científica... ficção policial... ficção erótica... autoajuda... suspense... poesia... LGBT... e algo mais. Por certo, o caro leitor fica um tanto perdido nela. Mas tal multiplicidade em gêneros da literatura é, contudo, louvável considerando-se que isso se dá justamente porquanto surjam novas editoras que abrem suas portas a escritores que estão à sombra e necessitam apenas de uma chance para tirar seus trabalhos da gaveta. Pois quantos talentos se perdem por não poder mostrar-se? 10 - Onde encontramos "Arco-Jesus-Iris" para compra? Em Portugal, além do site da Chiado Editora, o livro também pode ser adquirido em papel (sob encomenda) nos seguintes locais: Fnac, Sonae, ECI, Bertrand, Almedina, Auchan, Bulhosa, entre outros. Em e-book ele está disponível na Apple iBookstore, Barnes & Noble, Sony, Kobo, Diesel ebook Store e Baker & Taylor. No Brasil ele está à venda na Livraria Cultura (http://www.livrariacultura.com.br/p/arco-jesus-iris-46098023). O book trailer desta obra está no Youtube para todo o mundo conferir. 11. Estamos chegando ao término de nossa entrevista, agradecemos muito sua participação, deixe uma mensagem para nossos leitores Com prazer. Aos amáveis leitores da fantástica Revista Literária, que são convivas ilustres no pomposo sarau da literatura, peço que reflitam com interesse nas palavras de Olavo Bilac, o Príncipe dos Poetas Brasileiros: "Os livros não matam a fome, não suprimem a miséria, não acabam com as desigualdades e com as injustiças do mundo, mas consolam as almas, e fazem nos sonhar.".
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Vamos ser sinceros? Você escreve bem? Acredita que seu texto pode realmente fazer a diferença no mundo literário? Tem uma ideia inédita dentro de um estilo literário e a desenvolveu bem? Consegue passar a história sem literalmente “encher linguiça”? Respondida tais perguntas, responda só mais uma: você é sincero consigo mesmo? Sim, é preciso ser. Se quiser ser escritor, você precisa ter todas as respostas para as perguntas que lhe fiz. E com uma franqueza brutal. Não serei seu juiz, nem seu executor. Vou deixar isso para seus leitores. É, porque não adianta sua namorada, sua mãe, ou seu melhor amigo dizer que seu texto é o próximo best-seller. É preciso que alguém imparcial o leia e possa ser muito franco.
Ser escritor é doloroso. Profissão solitária, cansativa, que te da dor nas costas, na bunda literalmente falando. Para ser profissional e escrever um livro atrás do outro se prepare para perder amigos, parar de ir ao cinema, e se enterrar dentro de casa. É dedicação total, meu filho. Porque não adianta só acordar e dizer: sou escritor, escrever meia dúzia de palavras e querer ser o tal. Tem de rala, tem de ler, e produzir páginas e páginas com conteúdo, alma e um pouco de seu sangue. Exagero? Não, a mais pura e sangrenta verdade. Com o crescente número de candidatos a best-seller é complicado se destacar nessa multidão. Mas o Amazon, e o Wattpad pode dar uma mãozinha. E muita coisa que deveria ficar no poder das traças veio à luz em editoras até respeitáveis. Por quê? Números. O mundo das curtidas e leituras impulsionou livros bons e ruins a chegarem nas prateleiras. Porque a dura verdade, é que, nem tudo que é muito consumido é bom. Posso dar diversos exemplos, mas não vou fazer propaganda de lixo literário.
Essa semana eu presenciei um debate interessante no Facebook. Não foi o primeiro, nem será o último, pois enquanto não houver sinceridade intelectual de alguns autores, eles ocorreram. Escritor reclamando de uma resenha ruim que seu livro recebeu. Já começou errando. Vai bater boca com todos os leitores que não gostaram? Sim, porque, o leitor, seja ele um blogueiro, a dona de casa, a adolescente, ou a vovozinha, tem o direito de dizer a verdade. Se o livro não é bom paciência! Escreva melhor. Pegue as criticas e tente melhorar. Ninguém nasceu perfeito. Já nasceu pronto? Um Albert Camus, ou um J.R.R. Tolkien da vida. Sonha coração! Um bom leitor vai sacar seu texto de cara e perceber se copiou outra história e se a sua pode leva-la até a última página sem sangrar pelo nariz. Sim, porque a quantidade de “livros” cresceu, mas infelizmente o conteúdo é de dar um ACV. O que a maioria não entende é que ser escritor é um exercício diário. Produção, entendeu? Primeiro, leia, para pode saber escrever, entenda-se aqui, é preciso ser um bom leitor. Sem copiar o texto do outro, sacou? O leitor não é otário! Depois senta a bunda na cadeira e pega sua ideia, e com tudo que leu, criou pelo menos um vocabulário aceitável, vai conseguir por as suas ideias no papel.
Escreve um capítulo, lê, relê e depois muda o que acha ruim. Criação, transpiração. Só Deus conseguiu fazer um bom trabalho em 7 dias, mas tipo, ele é Deus. Não tenha pressa, seja fiel a sua ideia. Fale do que entende, do que te dá prazer. Existe quem já nasceu com o dom. Senta e faz o teclado queimar e no final produz um livro de sucesso. Mas tem os que precisem de trabalho duro, escolinha de autor. Será que ajuda? Talvez. Não creio.
Revolta? Nenhuma. O que esse texto pretende é bem simples, você realmente pode ser escritor? Está pronto a receber criticas verdadeiras sobre seu texto? Calma, não estou aqui dizendo que best-seller não pode ser bom.
Porque essa coisa de escrever é visceral. Todo bom livro faz o leitor sentir isso. Sai de suas entranhas e transborda no papel com força, beleza, e com potencial para fazer você ser um escritor de verdade.
Existem livros incríveis que venderam milhões de copias e continuaram vendendo por gerações sem fim. Mesmo que seja digital, ou em outro formato que o livro assuma, afinal o livro já teve varias formas. Mas falemos disso em outro texto. O problema é o texto, a ideia, e como ela é desenvolvida.
Porque vamos combinar, para escrever durante horas é preciso amar, ou querer muito ganhar dinheiro. Então antes de se jogar na difícil arte de escrever, seja sincero consigo mesmo.
POESIA – PALAVRA É ARTE DE ALBERTO VALENÇA LIMA (sig) (Antologia poética) O autor nos oferece, nas páginas desta coletânea, um dos aspectos do seu ser, cheio de riquezas através de uma impecável correção gramatical, quinze dos seus poemas de uma obra já bem vasta publicada no seu blog Verdades de um Ser e também no sítio Recanto das Letras. Em quase todos esses quinze poemas, ele expõe sua tristeza, que é patente neste excerto. Desde a primeira – Retalhos de vidro atrás da porta à esquerda -, até a penúltima – Soneto da saudade, encontramos vestígios desta tristeza impregnados nos seus versos. Em Retalhos de vidro..., por exemplo, ele escreve na última estrofe: “Agora, o mar é só e chora em vagas. O mar e eu, o verde, a praia triste. Terra molhada, sem paz, não tenho plagas. Estou vazio, a praia só, e tu, partiste!” Note que a tristeza está em todos os versos, em todas as imagens, em todo o seu ser! O mar “chora em vagas”, “a praia triste”, “sem paz, não tenho plagas”, “estou vazio”. Tudo remete a um sentimento de falta, de desolação, de tristeza. Contudo, isso não faz os versos serem menos belos. Nos versos citados mesmo, encontramos imagens bem criativas e belas como o mar chorar, por exemplo, e, em vários outros, as construções poéticas são de uma grandeza singular. Podemos citar também uma estrofe do segundo poema do livro – Intensité, mais uma vez encontramos presente a tristeza, embora projetadas nos sentimentos de outrem. “Onde moram tuas tristezas? Acaso, de intensas vivências, acreditas,
melancólica, que de luzes, te colherei em cores?” Observe a imagem poética do autor no último verso. “... que de luzes, te colherei em cores”. Ele compara a mulher a uma flor (colherei) mas a flor é feita de luzes, e estas, estão impregnadas de cores. Muito bela a construção. Já na carta publicada junto com os poemas, podemos descobrir o seu romantismo e a maestria com que escreve. São reminiscências do início de sua fase adulta, que ele compartilha com os leitores que quiserem conhecer um pouco mais deste homem, hoje maduro, no arroubo de sua juventude. E, embora a carta tenha sido escrita quando ele estava com mais de cinquenta anos, não sabemos se muito ou pouco mais, mas, certamente antes dos sessenta. É uma carta na qual ele recorda “momentos inesquecíveis e paradisíacos” vividos por ele aos 22 anos, numa época em que, a comunicação à distância, era feita, quase que exclusivamente, por cartas. Além das poesias de Alberto Valença, o livro traz também poesias de 9 outros poetas e poetisas. Cinco poetas e quatro poetisas. Cada um deles, à sua maneira, apresentam suas verdades em versos que traduzem os sentimentos de cada um. Este é um ótimo presente para quem quiser fazer diferente e dar poesia à namorada no próximo dia 12 de junho. Certamente ela irá adorar e você poderá até se inspirar em alguma das poesias do livro para se expressar de maneira poética nesse dia. Palavra é Arte é um projeto dos editores Gilberto Martins e Carmen Sestari que visa dar oportunidade a novos talentos da literatura nacional como Alberto Valença e os demais. Nas palavras dos editores, “Fazer poesia é garimpar em terreno pedregoso, repleto de seixos ou, às vezes, de abundante oferta. O poeta é, portanto, garimpeiro das palavras e lapidador ao mesmo tempo.” Para Gilberto, “O texto poético é, por isso mesmo, revelação de sentimento que vem da alma, é inspiração e o resultado de uma visão única do mundo. O poeta é o grande mestre das artes.” Para ler o sumário acesse o link. https://www.wattpad.com/259324640-poesia-palavra-%C3%A9-arte-primeiras-p%C3%A1ginas
ALICE NO PAÍS DO AMOR DE LUCILA GUEDES O livro trouxe uma trama bem interessante e fortemente inspirada em “Alice no país das Maravilhas “de Lewis Carrol , tendo como ponto de partida da narrativa uma festa a fantasia onde Helen –a melhor amiga da jovem que empresta seu nome à heroína do titulo-anuncia o noivado com o homem pelo qual ela, Alice ,está interessada. A amiga sequer desconfia disso e o amor platônico vem à tona- ao menos para Alice e seu perspicaz melhor amigoquando ela aparece de Alice na festa e o noivo surge vestido como se fosse o partner de Alice e não de sua noiva, aumentando ainda mais a confusão. Cada convidado escolhe uma fantasia, mas coincidentemente, determinados pessoas optam por escolher personagens da história de Alice no País das Maravilhas. Por quê? A jovem Alice personifica a fantasia que deu origem à história, claro. Porém, outros personagens, coincidentemente –ou não- acabam participando, algumas vezes até inconscientemente da fantasia de Alice, por também vestir-se com os personagens da trama, e depois se descobre que cada escolha foi a procura de um arquétipo na vida da jovem. Como diria o psicólogo Carl Jung, que bem relaciona Arquétipos e que diz que nada acontece por acaso , ou ainda Cris Vogler, em seu livro “A Jornada do Escritor”, em que redefiniu os arquétipos propostos por Joseph Campbell com seu “Herói de Mil faces”, Lucilla Guedes recria um novo arquétipo feminino: Alice, a jovem sonhadora que ao mergulhar profundamente em seu subconsciente, imerge para redefinir a própria vida. Repleto de informações e filosofias em passagens aparentemente inocentes, Alice no país do Amor reescreve e moderniza a história de Alice, ao falar de relacionamento e as angustia s da jovem mulher contemporânea, que se isola do mundo e interpreta a passagem do tempo como uma estreia que jamais se concretiza, sempre esperando e idealizando aquilo a que chama de futuro: “A vida é risível: um rascunho nunca passado a limpo, um ensaio que nunca se transforma em noite de estreia”. Noutros momentos, a autora ousa em questionamentos políticos e de costumes sociais, fazendo críticas sutis e igualmente mordazes: “Acomodados no sofá, conversamos sobre os temas de sempre: políticos desonestos ou o resultado das eleições, a onda da violência que assolava o país, enfim, sobre coisas que falamos muito a respeito, mas que muito pouco ou quase nada fazemos para mudá-las” Até mesmo a música merece uma consideração ao olhar de Lucilla, convidando ao leitor a fazer uma leitura minuciosa e atenta para identificar a opinião da autora transmutada na personalidade de Alice: “Mantínhamos os velhos CDs (… Comecei a conjecturar: Caetano? Não, muito tropical para o dia de hoje; Lulu Santos? Também não, não quero pensar que a vida vem em ondas; Zeca Pagodinho? Nem pensar! Ele me faz lembrar que estou deixando a vida me levar e eu gosto de me sentir no controle” Por tudo isso recomendo bastante a leitura para conhecer a trama jovem e muito bem trabalhada dos amores e da vida de Alice, e em seguida, de uma releitura, para deliciar-se com as divagações ,reflexões e filosofia que entremeia as páginas do romance-tal qual o original Alice nos país das Maravilhas, Lucilla não deixa nada a desejar com o original Alice no País do Amor! Você leitor, está convidado a se identificar e se deliciar com este livro! RESENHA DE MICHELLE LOUISE PARANHOS
CANTE PARA MIM DE LUCIANA RAMOS Durante essa semana tive o prazer e a honra de ler um livro maravilhoso e me senti acompanhada por personagens incríveis, pessoas que eu gostaria realmente que existissem para que eu pudesse conhecer, virar fã, porque durante toda a leitura de Cante para mim, de Luciana Ramos, eu me senti amiga, confidente, não só dos protagonistas da trama, como também de todos os coadjuvantes que permearam a narrativa. Sempre costumo fazer uma planilha de leitura, até para me organizar quanto a meu tempo de leitura. O livro da Lu — já me sinto íntima da autora para chamá-la assim — tem 543 páginas, ou seja, eu precisaria ler no mínimo 100 páginas/dia para estar sentada em frente ao PC na sexta, escrevendo a resenha. Mas quem disse que eu conseguia largar o livro? Quem disse que Eva e Lucca, e claro, a pequena Bia, conseguiam sair da minha cabeça? Eu me senti totalmente prisioneira das páginas do livro, mas os afazeres domésticos me privaram de ler em dois dias esse que se tornou para mim não só um livro admirável, mas um belo presente. Não costumo me apegar tanto assim a um livro como me apeguei a Cante para mim, tanto que me vi conversando sobre a história com meu marido — cansado do trabalho —, contanto fatos e o drama existente entre Lucca e Eva. Imagina uma pessoa que não sabia falar de outra coisa durante toda a semana? E que vai falar sobre ele durante o fim de semana e ainda por muitos dias, até que os personagens da trama se tornem lembranças boas que me farão folhear e reler alguns trechos do livro de vez em quando?! Essa pessoa sou EU! Luciana Ramos tem um dom, minha gente! Ela escreve com o coração e conseguiu narrar uma história rica em detalhes, com um drama muito bem desenvolvido, um amor dilacerante e que beira o desespero, e ainda trata com muito carinho sobre um assunto pouco comentado em livros — pelo menos que eu saiba —, que é a Síndrome de Asperger, que acomete a pequena Bia, filha da protagonista Eva, com uma delicadeza ímpar. Isso sem falar na qualidade do enredo onde a autora consegue introduzir uma playlist que casa perfeitamente com cada capítulo. Imagino o trabalho que deve ter sido e o tamanho da pesquisa que ela fez para conseguir esse feito. E ela consegue com perfeição. Inclusive, ela teve o cuidado de enviar junto do livro — gentilmente cedido ao blog —, um CD com todas as músicas que constam na trama. São 25 músicas, uma por capítulo, às vezes até mais de uma, lindas por sinal. Cante para mim contém uma história única e fazia anos que eu não sentia aquele frio na boca do estômago e aquela falta de ar durante a leitura de um livro. Como pode tanto sofrimento unido a tanto amor guardado, dilacerado, aviltado? E ainda com um suspense e um mistério totalmente coerente e plausível que fica em suspenso durante a trama, e a autora vai soltando aos poucos como lembranças visitadas pelos personagens. Tudo muito bem amarrado, e solto no momento certo. Tá certo, não falei nada sobre a trama, sobre a história do livro em si, mas eu preciso dizer a você que está lendo essa resenha: se você gosta de um drama, de um romance sofrível, de um enredo bem escrito com um fundo musical digno de nota, eu recomendo que leia, que procure o livro na Amazon ou compre diretamente com a autora, e leia. Mas leia logo. Você vai sentir emoções conflitantes, irá rir, chorar e sentir saudades dos personagens quando terminar a leitura. Eu me sinto totalmente órfã de amigos que se tornaram queridos para mim, já com uma vontade imensurável de ler mais, qualquer coisa que a autora tenha escrito, porque acredito que terei as mesmas emoções e sentimentos que tive lendo Cante para mim. O livro não faz parte de nenhuma série, mas a autora tem outros livros publicados, inclusive a Trilogia Amores Eternos, que em um dos seus livros conta a história de Arthur, filho do casal protagonista de Cante para mim, Lucca e Eva. Caso você queira adquirir esse livro ou outra obra da autora, é só acessar o site e comprar diretamente com ela ou no site da Amazon, versão e-book. Não perca a chance de ler, você não vai se arrepender! P.S.: Infelizmente, o livro tem alguns poucos erros de revisão. Ao enviar o livro para impressão, a editora não fez uma revisão final, usando a versão revisada apenas pela autora, o que causou um grande constrangimento que culminou no cancelamento da cerimônia de lançamento do livro. Mas ciente disso e relevando esse pormenor, a leitura flui perfeitamente e fica apenas o pesar pelo descaso das editoras ao publicarem os autores nacionais. Porém os erros já foram corrigidos e quem adquirir o livro diretamente com a autora ainda leva marcadores e CD com a playlist. RESENHA DE AURILENE VIERA (LENINHA) – BLOG SEMPRE ROMÂNTICA
CONFIE EM MIM DE JESS GOMES Confie em mim é um drama arrebatador e envolvente que leva desde as primeiras páginas o leitor a entrara na cabeça triste e solitária de uma jovem que foi magoada.
Com o coração partido, Abby só quer saber de escapar das investidas do namorado traidor e das maldades da irmã, tendo ainda que ser forte para consolar um pai triste e aturar uma mãe que é para lá de vilã. Nesse livro nos deparamos com cenas emocionantes e tocantes em muitos momentos, bem como cenas de tirar os nervos do lugar em outras. Queremos colocar alguns personagens no colo e ajuda-los a superar as tristezas enquanto queremos dar uma boa surra em outros. É uma obra que leva o leitor a uma mistura de sentimentos, do amor ao ódio em algumas páginas, da raiva absurda às lagrimas torrentes em outro tanto de páginas. Jess Gomes nos deixa ansiosos pelo que virá a seguir e mostra que um bom romance pode sim ter uma pitada de força, sensualidade e drama. Com toda certeza este será um dos livros que conquistará os leitores apaixonados por romances. Fãs de Sparks e outros vão se ver envolvidos até o pescoço nessa trama muito bem desenvolvida em que irmãs gêmeas nem sempre se parecem realmente. Por Graci Rocha autora da série Imortal
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1. Fale-nos um pouco de você. Essa parte é sempre a mais difícil rsrs. Bem, vamos lá. :D Escrevo desde meus treze, quatorze anos, não com tamanha frequência. Naquela época, eram sonetos, poemas e poesias, frases... A vontade de escrever um livro veio depois que encontrei meus cadernos contendo esses versos onde exprimia meus sentimentos e, foi através deles que decidi montar uma história, depois da faculdade, depois da pós tive mais tempo para me dedicar com intensidade a livros, pesquisas, matérias pelas quais eu necessitava para montar meus personagens e suas tramas. Desde 2013 escrevo, se não todos os dias, pelo menos, toda a semana. Sou virginiana, 28 anos, casada, tenho um cachorro de nome Boby e trabalho no Registro Civil. Adoro ler, amo escrever, sou detalhista e observadora e uso isso ao meu favor quando quero montar um personagem. 2. O que você fazia/faz além de escrever? De onde veio a inspiração para a escrita? Bem, como citei acima, eu trabalho no Registro Civil da minha cidade a quase cinco anos, e juro, foi dali de dentro que encontrei muita inspiração para escrever. É no dia a dia que a gente ouve as histórias das pessoas, seus fatos corriqueiros bem como suas lamurias, acredite, já imaginei cada fim para cada situação! No meu local de trabalho é como um laboratório a céu aberto, você ouve de tudo o tempo todo. Histórias com finais felizes, outros trágicos, outros nem tão felizes, outros tristes, mas que a vida segue, então sim, é no dia a dia que encontro muita inspiração. 3. Qual a melhor coisa em escrever? Romance. Meus primeiros livros foram romances eróticos, cada livro tem uma pitada de sensualidade, mas acredito piamente em amor, que esse sentimento pode curar uma pessoa desde que ela queria uma mudança, desde que essa pessoa se permita. Creio que o amor seja o único sentimento que quebra os laços de ódio, tristeza e rancor entre as pessoas, permitindo assim uma nova oportunidade para se sentir feliz. 4. Você tem um cantinho especial para escrever? (envie-nos uma foto) Infelizmente ainda não tenho. Escrevo em qualquer lugar para não esquecer a ideia ou mesmo uma nova história.
5. Fale-nos um pouco sobre seu(s) livro(s). Onde encontra inspiração para título e nomes dos personagens? Bem, tudo depende. Geralmente a inspiração chega num determinado momento, sem hora nem lugar, a ideia surge em minha mente, vai se desenrolando até determinado ponto, então, tento parar o que estou fazendo para anotar e as vezes, como ocorreu com meu livro MARINA, a ideia surgiu e eu ignorei por dias, semanas, até que não consegui mais escrever por um mês e comecei a por a história dela (MARINA) no papel e em oito meses estava pronto, com mais de 300 paginas de Word. Eu não tenho um padrão ou uma organização, simplesmente a ideia vem e até que eu não a coloque, não a veja ganhar forma, eu não tenho sossego. Para cada trama que desenvolvo, procuro usar elementos diferentes, cidades diferentes, aspectos e pessoas diferentes, afinal, não somos iguais, então isso eu tenho tentado colocar com mais clareza possível nos meus personagens, quanto mais real, quanto mais verdadeiro for com alguém que existe e não ser apenas fruto da minha imaginação melhor. Os títulos! Isso me incomoda bastante. Eu tento deixar por último, mas como quero compartilhar com meus leitores na plataforma do Wattpad, isso se torna difícil, então, eu coloco sempre como provisório, porque ao longo da escrita, às vezes o nome que coloquei no titulo não combina mais com o enredo ou na minha opinião, ficou perdido em relação a trama descrita, acho que o título tem que ser sugestivo. Quanto aos nomes... Na maioria das vezes o gênio do personagem condiz com alguém que conheço e uso isso a meu favor. 6. Qual tipo de pesquisa você faz para criar o "universo" do livro? astronomia é o primeiro. Como Santa Catarina é um estado quase que todo turístico isso me ajuda muito. Os elementos básicos que utilizo além da gastronomia como citei anteriormente, cultura, descendência e a personalidade de cada povo, que aqui é muito enraizado, é muito forte essa questão da descendência. Basicamente uso esses elementos como base para a construção dos meus personagens e onde cada trama vai ocorrer, como ela vai se desenvolver. 7. Deixe uma mensagem a nossos leitores e para aqueles que estejam iniciando no mundo da escrita literária. Primeiramente, não se iluda com o fato de você escrever um livro e enviar para editora, ser aceito e ficar rico! Calma! Coloca os pés no chão, caminhe firme e aceite as criticas, leia, leia e leia e leia e continue lendo. Envie seu livro para revisores e o leia novamente. Tente ler seu livro como um leitor normal e não como o escritor. É um caminho longo, difícil e nem todo mundo é seu amigo, é um caminho que você pode encontrar parceiros, fora isso é ilusão. Quem escreve não tem a intenção de ficar rico porque sabemos que aqui no Brasil isso não acontece, cada um faz por que ama, sobre isso não há sombras de duvidas. Não estou aqui para dizer que você tem que parar, não, pelo contrário, estou sendo sincera contigo e acima disso, dizer que vale a pena, pois a gente(escritor) conhece muita gente bacana, muita gente legal, pessoas que vão gostar do seu livro e outras não e que mesmo assim, vão te dizer onde você pode melhorar. Acredito que tudo é crescimento. Mente aberta. Pés no chão e sorriso no rosto e muita, muitas ideias. (Esta é uma prévia da revista que será publicada em nosso site nos próximos dias – Aguarde!)
INEVITÁVEL DE DANIELA BUSELATO Há uns dois dias acabei um livro incrível, difícil de ser resenhado sem dúvida alguma, até agora eu não sei o que pensar desse livro, não consigo raciocinar sobre essa história inquietante de amor. O livro escrito pela nossa amada parceira fala sobre dois jovens que vivem em mundos totalmente opostos que por algum motivo se apaixonam. Juliana é uma jovem delicada, ingênua, dedicada, muito especial, mas que esconde um segredo do seu passado que ela jamais conseguiu contar a ninguém. Eduardo é um jovem com um futuro promissor, muito lindo, inteligentíssimo e muito educado, mas se você pensa que só Juliana que esconde um segredo, está muito enganado, ele também esconde um segredo que o atormenta tanto quanto o de Juliana a ela. Um rapaz que não se acha merecedor do amor e uma garota que só quer amar. Duas pessoas incrivelmente diferentes, um leão e uma gazela, um sádico e uma dama. Será que o amor é capaz de derrubar tantas barreiras e superar tantos obstáculos? Só lendo você saberá! Mas se você acha que Inevitável fala só de "amor" você está muito enganado (de novo), o livro fala de superação, força, determinação, e o melhor, fala de sexo, MUITO sexo. Uma história incrivelmente quente, sensual ao extremo, deliciosa e pervertida, que vai te deixar com água na boca. Uma gostosa jornada pra você leitor acompanhar com muito desejo. Entre nessa e descubra os prazeres de um amor sexualmente apetitoso, forte e especialmente perigoso!
RESENHA DE GE BENJAMIM