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No Califado de Córdoba

Políticos, padres, judeus, turistas, crianças, mulheres, um vendedor, a dona de um mercado, além de muçulmanos, soldados, ateus, islamitas, estagiários, jornalistas e outros tantos personagens se misturam a narrativa do “Califado de Córdoba”, que causa maior estímulo ao leitor para entender e querer chegar ao final do romance. Inventivo e bastante criativo o autor traz à tona questões importantes do mundo contemporâneo, como o terrorismo e o homofilismo, e também mostra questões sobre a guerra, religião, moral, amor, sexo e homossexualismo.

“A curiosidade do autor leva-o a pesquisar os universos existenciais de judeus, cristãos e muçulmanos, para produzir uma ficção ancorada no real e no imaginário das três religiões e civilizações abraâmicas. Quanto à sua tenacidade, consiste na decisão de publicar um romance que provocará reações apaixonadas por motivos que o leitor descobrirá ao final deste livro impactante, surpreendente e até mesmo... bom

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bástico!”, explicou Caesa Sobreira, professor de antropologia titular da Universidade Federal Rural de Pernambuco, que escreve o prefácio da obra.

Melchíades Montenegro se posiciona como um espectador dos fatos e narra tudo em diálogos de terceira pessoa. São ao todo 12 capítulos que chamou atenção de Gustavo Krause que escreveu a apresentação da obra, remetendo ao estilo impecável da escrita do autor.

O Califado de Córdova (929/1031), que se escreve “V” em espanhol e pronuncia-se com “B” foi a forma de governo islâmico que dominou a maior parte da Península Ibérica e do Norte de África com capital em Córdova. O Califado sucedeu ao Emirado Independente instaurado por Abderramão I em 756. O título de califa foi reclamado por Abderramão III a 16 de janeiro de 929, que já era reconhecido como emir de Córdova. Todos os califas de Córdova foram membros da dinastia omíada, a mesma que detinha o título de emir de Córdova e governava praticamente o mesmo território desde 736.

“Califa”, por sua vez, em árabe, significa o sucessor ou representante, o chefe do Estado em Califado, e na religião é considerado sucessor do profeta Maomé, na qualidade de guia ou líder temporal e espiritual da comunidade islâmica. Tradicionalmente, no Ocidente, tem sido considerado que um califa tem o mesmo status que um imperador. O Califado de Córdova foi à época de máximo esplendor político, cultural e comercial de Alandalus. O Califado perdurou oficialmente até 1031, ano em que foi abolido, após um período de revoltas, fragmentando-se em múltiplos reinos conhecidos como Taifas.

Sobre o autor

Melchíades Montenegro é natural de Pernambuco. É geógrafo, escritor e poeta, com vários artigos, contos, poemas e livros publicados. Montenegro é associado da União Brasileira de Escritores, Vice-Presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, presidente acadêmico da Academia Recifense de Letras; Acadêmico da Academia de Artes, Letras e Ciências de Olinda; da Academia de Artes e Letras de Pernambuco e da Academia Triunfense de Artes e Letras. Últimos livros publicados: Espreitando o paraíso (2ª edição); 16 poemas musicados (em português, inglês, francês, espanhol e italiano); O tempo e a fé; Cesário; Feliciana – um olhar no infinito e A grande pedra do céu.

SERVIÇO: NO CALIFADO DE CÓRDOBA

Autor: Melchíades Montenegro Editora Nova Presença Edição de Luxo, capa dura, 228 páginas Ano: 2018 Preço: R$ 50,00 Lançamento: Dia 18 de maio (sexta- -feira) Hora: 17h Local: Sede da União Brasileira de Escritores (UBE) Rua Santana, nº 202, Casa Forte, em Recife (PE). Vendas: Livraria Ideia Fixa, Praça do Parnamirim, Galeria, Recife, PE e direto com o com o autor por meio do e-mail melchiadesmontenegro@ gmail.com

Fonte: Divulga Escritor Contato:divulga@divulgaescritor. com

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