JUNHO DE 2022
O COVIL LITERÁRIO
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Literatura Arte Psicodelia
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VOL 02
O TEMPO - Artista: JackMichel
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EDITORIAL Coordenadora Editorial: Maria Ferreira Dutra Colaboraram para esta Edição: Adriano Siqueira Maria Ferreira Dutra Emerson Monteiro Daniel Bueno Erika Scath Francis Crüel
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JackMichel
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Nota da Editora Olá meus queridos amigos leitores da revista O Covil Literário. Quero primeiramente agradecer as leituras da primeira edição que foi um sucesso incrível e teve uma ótima aceitação dos leitores. Foi um trabalho moderno e bem criativo feito com muita experiência e eficiência pelo Francis Cruel, e teve muitas páginas de muita arte e literatura. Textos e fotos de alta qualidade que enriqueceram muito o conteúdo da revista. Graças a todo o sucesso do primeiro número, venho aqui na parte editorial da revista, para conversar com vocês sobre as artes e a literatura que tem me deixado muito feliz e posso garantir que nestas áreas existem espaços para todos mostrarem seus trabalhos e seus planos para que todos tenham a sua chance neste mercado tão disputado, mas sempre querido.
A revista nasceu para isso mesmo. Mostramos os que criam, os que têm suas obras e também livros Enfim, essa revista é feita para vocês. O nosso perfil no Instagram @ocovilliterario é aberto para conversas e colaborações e podem entrar lá e assim vocês saberão o que existe de novidades e até podem nos dar uma força para as assinaturas da revista. Vale muito a pena estar atualizado com as curiosidades e matérias colocadas na revista e também aceitamos sugestões e indicações. Fiquem a vontade para falar com a gente. Eu sou uma das que mais aposta nos que estão iniciando e os que precisam de espaço para mostrar seu material e seu conhecimento. Com a procura e o sucesso do primeiro número, vimos que estamos no caminho certo e nos motivou muito a continuar e a produzir está número 2.
Vejo que tivemos no Brasil um crescimento evolucionário na cultura atual. Muitos tiraramas suas ideias das gavetas e começaram a mostrar para o mundo e isso foi algo muito positivo. As pessoas estão perdendo o medo de mostrar o que sabem fazer e Na pandemia ficamos muito isolados em casa e com isso, muitos artistas foram descobertos ao colocarem sua criatividade para fora mostrando em telas e em pouco tempo tiveram seus trabalhos televisionados, premiados e em exposição. Eu sou uma incentivadora e sou muito a favor do desenvolvimento pessoal. É muito positivo para o mundo ver que temos talentosos artistas e escritores que tem obras maravilhosas e muitas histórias para contar. Sou uma Artista Plástica e também escritora de contos. Nunca paro de pensar e sempre estou atenta ao que acontece no mundo.
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Ser atualizado ajuda muito na criatividade e combate o ostracismo e o comodismo. Somos atuantes e essa energia que absorvemos deve ser usada para mostrarmos mais de nós para o mundo. Vivemos em um momento em que temos a possibilidade de estudar pesquisar e aprender. Tenho certeza que vocês estarão conosco, juntos nessa maravilha de veículo cultural e muito envolvente e espero conhecer muitos amigos e ler suas opiniões, sugestões e comentários.
Um grande abraço para todos Maria Ferreira Dutra Coordenadora Editorial Revista O Covil Literário Instagram @_maria_dutra_
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Índice Intervenção Urbana
Uma Livraria passear
Exposição Na Capa ENTREVISTA
resenhas literárias
P&B
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Artigo
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Intervenção Urbana
Intervenção Urbana
Foto: Adriano Siqueira Local: Curitiba
Intervenção Urbana
Foto: Adriano Siqueira Local: Curitiba
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Intervenção Urbana
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Intervenção Urbana Foto: Adriano Siqueira Local: Curitiba
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Intervenção Urbana Intervenção U rbana
Foto: Adriano Siqueira Local: Curitiba
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Interv e n ç ã o Urban a Foto: Adriano Siqueira Local: Curitiba
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passear Mostra Fotográfica de Adriano Siqueira Local: Curitiba
O Palacete dos Leões é bem conhecido em Curitiba. Adriano Siqueira que é membro efetivo da Academia de Letras José de Alencar. Presidente Anita Zippin, participava das reuniões mensais quando residia em Curitiba e fotografou muito encontros e lançamentos.
Adriano Siqueira
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uma Livraria
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Fotos da matéria: Bertrand Livreiros
Uma Livraria
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O Covil Uma Livraria
A Livraria mais antiga do Mundo Fundada em 1732 a livraria mais antiga do mundo fica em Lisboa, na Rua Garrett, número 73, é a Livraria Bertrand do Chiado. Inicialmente a Livraria Bertrand, fundada por uma família francesa, ficava na Rua Direita do Loreto, mas a livraria foi destruída pelo terremoto de 1755, mas o negócio da família sobreviveu e prosperou, hoje a Bertrand tem mais de 50 lojas espalhadas por Portugal. Várias celebridades Literárias frequentavam a livraria, como Eça de Queirós, Antero de Quental e Aquilino Ribeiro. Quando for a Portugal, visite a Bertrand do Chiado.
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Exposição
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Exposição
ARTE DIGITAL ARTE DIGITAL DE MARCOS CAVALCANTE Biografia: Artista Digital Pagina instagram: www.isntagram.com/marcoslogan1970/ pagina facebook: https://www.facebook.com/Criarte100139922583611
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Exposição
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Exposição
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Exposição
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Exposição
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Fotos - Pixabay
Na Capa
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JackMichel é o primeiro grupo da literatura mundial formado por duas escritoras: Jaqueline e Micheline Ramos. São de Belém – PA (Brasil) e seu slogan é A Escritora 2 Em 1. O tema de sua obra é variado posto que tem 22 livros publicados em diversos gêneros literários. Foi destaque em periódicos de arte e cultura e também participou de book fairs na Europa e no Brasil. Dentre outros prêmios, incluindo menções honrosas, ganhou 1° lugar no II Festival de Poesia de Lisboa, IV Prêmio Talentos Helvéticos-Brasileiros e 3º lugar no I Concurso Literário da Casa Brasil Liechtenstein. Em 2021 estreou como apresentadora do webshow “Chá Literário com JackMichel” e passou a fazer parte da “Galeria dos Imortais” na Casa dos Poetas em Petrópolis/RJ. Além da escrita JackMichel também se dedica às artes plásticas e suas pinturas com giz de cera estão a mostra em Arttere, Catálogo da Arte Brasileira, Artes Expo Galeria, Exposição Virtual da Galeria & Curadoria Tortorelli, I Expo 2022 da Affresco Galeria, Coletiva Virtual de Artes & Artistas 2022 e Catálogo Online de Arte da Nossa Galeria de Arte. Website Oficial da JackMichel A Escritora 2 Em 1 https://www.websiteoficialjackmichelaescritora2em1.com/
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O Tempo Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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A Bela Face do Diabo Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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Ave César Pintura com giz de cera 2021 21 X 15 cm
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Um Aviador da I Guerra Mundial Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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Silfo Comendo uma Flor Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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Pã Afinando sua Flauta Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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Conde Drácula da Transilvânia Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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Armadura Medieval com Flor de Lis Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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O Bebedor de Absinto Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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Uma Hamadríade Dormindo Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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O Cavaleiro Demônio Pintura com giz de cera 2021 21 X 15 cm
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Vesta Levando a Pira Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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Satanás Evocando o Poder das Trevas Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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Baco Chorando Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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Menina Beijando um Fantasma Pintura com giz de cera 2021 21 X 15 cm
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Beija-Flor Perto de Cupido Pintura com giz de cera 2022 21 X 15 cm
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ENTREVISTA
Denise Lima
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Maria Ferreira Dutra entrevista a Artista plástica Denise Lima Maria Dutra: Como surgiu o interesse pela pintura? Denise Lima: E assim tive o meu primeiro contato com a pintura. Esse momento foi transformador, um divisor de águas em minha vida. A sutileza do pincel, a liberdade para né expressar, o dançar das tintas e a vivacidade das cores juntamente ao resultado encontrado me fascinaram. No mesmo dia pesquisei na internet, conheci os materiais necessários, que até então eram totalmente desconhecidos para mim, fiz a lista e no dia seguinte comprei e pintei oficialmente a minha primeira tela. Desde então não parei mais. A intensidade desse encontro foi tanta que 4 meses depois optei por trocar 25 anos de estabilidade profissional para tentar viver da arte e principalmente para a arte. E assim cheguei até você! A arte conecta, une, encanta e transforma.
ENTREVISTA
Denise Lima
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Maria Dutra: Que tipo de material você gosta de usar para pintar? Denise Lima: O que me atraiu na pintura foi a liberdade na execução. Com isso eu pude utilizar de diversos materiais até me identificar com alguns. A exemplo eu amo pintar com tinta oléo, utilizo vários tipos de pincel, utilizo esponja e escova de dente para algumas obras....essas duas últimas foram algumas descobertas que aconteceram durante o processo de criação. Maria Dutra: Usa alguma técnica especial para seus trabalhos? Denise Lima: A minha arte não segue um padrão, tento não me prender a técnicas de forma a permitir que minha criatividade possa fluir sem receios ou barreiras. Crio intuitivamente. Maria Dutra: Quais são suas obras de artes preferidas? Denise Lima: Dizer que tenho uma preferência, eu iria contra o que eu sinto em relação a cada obra criada. Cada uma fala ao meu coração de uma forma especial, afinal todas me fizeram externalizar sentimentos que me são caros. Mas há artes que tenho uma conexão mais forte eu diria. São elas: "Êxtase" , "Nova Era" , "As faces", "Vida", "Elas" e " Exuberância Tropical".
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Maria Dutra: Geralmente quanto tempo leva para produzir uma obra sua? Denise Lima: O tempo de criação da obra depende da complexidade da arte, da minha inspiração e do estilo que quero imprimir naquele obra. Há pinturas que levo 7 dias e há outras que duram até 60 dias. Mas a média é 15 dias de produção.
Maria Dutra: Qual sua opinião sobre mercado de artes plásticas no Brasil? Denise Lima: O mercado de artes no Brasil ainda é muito engessado, não é flexível, infelizmente é difícil para um artista independente viver da arte. A arte ainda não possui o valor que merece, o público que realmente investe não é muito acessível.
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A internet veio para transformar e democratizar a forma de se vender arte, há um longo caminho a ser percorrido mas sou otimista e percebi que há um novo perfil de clientes já disponível, vamos torcer para a economia melhorar e então todos terão a possibilidade de usufruir dos benefícios para a saúde mental e física oferecidos quando apreciamos arte ou convivemos em um ambiente com obras expostas e isso foi comprovado cientificamente.
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Maria Dutra: Você costuma se reunir e conversar com os artistas? indique alguns. Denise Lima: A arte me conectou a um novo mundo e neste mundo fui acolhida de forma surpreendente. Em 2 anos fiz amigos para a vida. E isso foi possível graças às redes sociais e às exposições presenciais. Sempre que possível marcamos encontros e prestigiamos uns aos outros em suas mostras. Essa troca é fundamental para a continuidade da arte A arte é um processo que exige contato, afeto, troca e respeito. Posso dizer que há muita cooperação e companheirismo no meio artístico. Sou uma privilegiada por ter encontrado nesta jornada pessoas tão maravilhosas e super talentosas. Entre elas estão Cirlete Knupp, Clara Mazzeo, Luís Lobianco Filho, Maria Ferreira Dutra, Telma Levy e Ticiana Parada. Peço desculpas aos outros artistas incríveis que não pude citar aqui.
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Maria Dutra: tem algum site ou canal para verem as suas artes? Denise Lima: A arte expandiu minha forma de interagir comigo e com o mundo. Encontrei habilidades que eu desconhecia...hoje você pode acompanhar as minhas obras de arte, o meu modo de viver e pensar, e os lugares que me inspiram no meu canal do YouTube : Canal Denise Lima Atelier, no Instagram @deniselimaatelier e o no Tik Tok @deniselimaatelier. Será uma honra e uma delícia compartilhar experiências com todos vocês e assim conseguirão compreender com mais clareza a forma que me mostro nas telas de pintura. Maria Dutra: Quais as suas principais influências? Denise Lima: Minhas influências artísticas são Monet, Van Gogh, Romero Britto e Tarsila do Amaral e a Beatriz Milhazes. Percebi também que há uma influência da engenharia, da matemática como um todo em meus trabalhos. Maria Dutra: Qual o conselho que você dá para que quer iniciar a carreira das arte? Denise Lima: Para quem quer iniciar neste mundo eu só posso dizer: Venha! Traga na bagagem, força, resiliência, paciência, perseverança e muito amor pela arte e venha! Muitos me chamaram e chamam de louca, sonhadora, sem noção... mas eu converto essas palavras em combustível que me levam a ouvir de clientes que sentem paz, alegria, bem estar, vivacidade e energia ao ter contato com a minha arte e isso anula todos o resto. Então a arte é um caminho que deve sim ser percorrido por quem tem disposição e paixão pela arte. Venha!
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Biografia Denise Lima Venho por meio desta mini-bio compartilhar um pouco da minha trajetória. Prazer, me chamo Denise Lima, tenho 43 anos, sou carioca da gema, mãe, Engenheira de produção, Tecnóloga em projetos de telecomunicações e pós graduada em Administração Pública. Encontrei-me na arte no ano de 2020, durante a pandemia. A intensidade avassaladora desta descoberta me fez trocar 25 anos de estabilidade profissional pela dedicação exclusiva à arte. A minha trajetória foi tão intensa quanto minha conexão com a arte. Meu currículo é composto por participações na revista "Arte e estilo", na exposição presencial "Arte em foco", na exposição presencial da Sociedade Brasileira de Belas Artes, na exposição virtual "As taubateanas" do museu de Taubaté, participação na Primeira Feira BBarte, no Shopping Cassino Atlântico, e atualmente estou em exposição presencial no 28° Salão do Mar Do Clube Naval" e em exposição virtual "XVIII Mostra de Arte do Vale do Paraíba, Região Serrana e Litoral Norte". A arte faz parte do que eu sinto, do que eu vivo. A tela reflete o melhor que existe em mim e o melhor que eu desejo para a humanidade. Denise Lima Atelier
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resenhas literárias
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HQ! Por Emerson Monteiro @emersonmonteirodasilva
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Enfim... Ergueu novamente o martelo! “Foi o melhor filme que assisti até hoje!” – disse meu sobrinho enquanto estávamos no cinema. Mas esta frase perde o impacto quando sabemos que meu sobrinho ainda é um pré-adolescente e viu poucos filmes. Eu, no entanto, posso garantir que Vingadores Ultimato foi o filme mais emocionante que já assisti. Um dos motivos (e foram muitos!) foi a, já clássica, cena em que Steve Rogers finalmente ergue o Mjolnir, o martelo de Thor, o deus do trovão. Tal instrumento/arma que só pode ser levantado por alguém digno. Para muitos naquele cinema a emoção era genuína, porém, o sentimento de alguém que também cria personagens e que reconhece ali na telona parte de sua infância, é ainda maior. Eu sabia que o Capitão era digno porque já havia visto acontecer. Mas onde? Quando? 27 anos antes, no número 156 da HQ Capitão América. Após enfrentar os Celestiais (aqueles mesmos vistos recentemente no cinema), o filho de Odin tem que enfrentar Set, o deus serpente da morte, vindo diretamente da mitologia egípcia.
Como é comum nesses casos, a coisa toda se complica, pois o tal Set invade a base dos Vingadores com um exército e no local estão apenas Thor, o Cavaleiro negro e o Capitão (Steve havia perdido o posto de capitão América e era um fora da lei naquele momento, mas isso já uma outra história). Em meio à briga, o martelo encantado cai, restando ao bravo combatente da Segunda Guerra resgatar o artefato, provando assim, ser também digno de erguê-lo. Voltando ao cinema... Meu sobrinho não sabia desse fato e eu apenas disse: Espera que você vai ter uma surpresa! A história mencionada tem o argumento de Tom de Falco e é desenhada por Ron Frenz, com a arte-final de Brett Breeding. Capitão América: criado por Jack Kirb e Joe Simon. Thor - divindade da cultura nórdica levada aos quadrinhos por Stan Lee, Jack Kirb e Larry Lieber.
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Romance! Por Maria Ferreira Dutra
@_maria_dutra_
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Resenha - livro THIAGO GUIMARÃES Nunca é tarde para a Liberdade – OS DIAS DA REVOLUÇÃO – Resenha - Maria Ferreira Dutra.
A beleza de estar em contato com os Livros é algo que sempre me deixa com sorrisos, ainda mais quando é um livro novo e do escritor Thiago Guimarães. Ele é um profundo revolucionário da escrita atual e merece muita atenção sobre tudo que escreve. Eu recebi este seu livro, "Nunca é Tarde para a Liberdade", neste mês e como eu sou admiradora dos textos do Thiago já faz um bom tempo, resolvi ler rapidamente pois livros assim eu adoro ler pois absorvo muito textos bem produzidos e com grande quantidade de conteúdo muito bem pesquisado em quase duzentas páginas. O livro do Thiago foi produzido pela Editora Dark Books e tem uma diagramação muito convidativa do designer Enoque F. Cardozo que usou uma fonte Serifada bem equilibrada e deixou a leitura bem harmoniosa e de fácil de ler. Tem a ilustração belíssima da capa que foi produzida pelo Daniel Ledas e também escritora e organizadora Nadja Moreno onde já participei em um livro dela chamado "Lugares Sinistros". Ela fez a parte da correção desse livro. Todos esses elementos foram essenciais para a elaboração e produção de um livro que considero um dos melhores que já li sobre aventuras e as palavras contidas vão ecoar em minha mente por um bom tempo.
Só de ler o sumário você já sente o clima do livro, Uma história emocionante, com muitas aventuras e guerrilhas que causam massacres e mortes levando os cidadãos erguerem um movimento revolucionário para reconquistar a paz na ilha e os personagens são muito reais e passam uma emoção envolvente e desafiante em cada capítulo do livro. Thiago deu vida aos personagens e mostrou com extrema eficiência que eles serão bem lembrados por muitos leitores. As aventuras Um líder revolucionário com o nome de Estevão caminha pelas cidades de uma ilha e assim vai recrutando as pessoas para lutar ao seu lado e assim guerrilhar com planos de vencer as dificuldades e ajudar nas necessidades dos moradores. Com o seu carisma e conhecimento, ele conquista a amizade de muitos e isso acaba atraindo a atenção da ditadura militar da ilha e os perigos começam a surgir para Estevão, a população e seus novos amigos combatentes. Eu apreciei a forma inteligente que o escritor apresentou cada personagem na história. Falava sobre o local e lá ele destacava o que seria um dos personagens da trama. Em um dos personagens, a Marina me chamou muito a atenção por ser uma Artista Plástica e ligada ao ensino educacional. Adorei muito ela. Conforme os capítulos caminham pelas páginas, os leitores ficam mais curiosos com o crescimento de um movimento revolucionário e o escritor Thiago sabe muito bem equilibrar a história praticamente como se o leitor estivesse assistindo um bom filme de aventura.
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Eu me senti bem ao ler cada capítulo e li rapidamente e sem dificuldades. O crescimento e a evolução dos personagens durante a história é algo que só escritores de talento conseguem fazer e essa criatividade do Thiago é o que faz esse livro ser uma grande fonte de conhecimento e entretenimento.
Algumas frases do livro:
A forma que o líder vai recrutando seus aliados é bem amarrada e você entende o motivo de precisar de cada um deles. Todos os componentes de uma história sobre guerrilhas e a conquista de territórios incluindo torturas e massacres estão perfeitamente encaixados na trama e os personagens são muito bem construídos e interagem com muita eficiência.
"— Prometa que vai voltar, com a missão cumprida ou não, prometa que vai sempre voltar pra mim! — Eu sempre volto, não é?"
— “Liberdade tão sonhada e chorada por alguém com ardor na noite fria, espero por você na cama vazia!” “Você está mais do que pronto, esqueça o medo e lute!”
Texto: Maria Ferreira Dutra Segue o link para a compra: https://loja.uiclap.com/titulo/ua16923/
O vilão dessa história é o general-presidenteditador Vargas que além de ser o dono da ilha controla o exército e usa a tortura para conter qualquer ideia de rebelião do seu povo. É um ditador cruel e sanguinário bem do estilo que todo o leitor aprecia. Estevão, o poeta Pablo, o Índio, Castilho e a Ana Paula são os principais heróis e fiquei muito impressionada com a forma que eles interagem. A história segue para um rumo celestial e as surpresas vão aparecendo durante os sonhos entre anjos e demônios e até profecias. Eu li nos comentários finais que o escritor ainda tem muito para contar e teremos a continuação deste livro. Heróis lutando para reconquistar a Liberdade.
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P&B Daniel Bueno Modelo: Erika Sacth
Mostra Fotográfica
Transmu tação Demonía ca
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A história do Artista Plástico Hélio Oiticica. Por Maria Ferreira Dutra
Hélio Oiticica foi um artista plástico brasileiro da arte contemporânea do Brasil. Nascido no dia vinte e seis de julho de 1937 no Rio de Janeiro. Oiticica viajou o mundo apresentando suas obras e em sua infância foi ensinado por seu pai José Oiticica Filho que foi fotógrafo, pintor, entomologista e professor.
Com dez anos Oiticica começou a estudar pintura, no Museu de Arte Moderna do Rio.(MAM- RJ). E a partir daí em, em 1959 ele vai além das telas para mostrar suas habilidades, usou as formas tridimensionais como as suas obras Bilaterais e Relevos Espaciais. Na década de sessenta Oiticica produziu o que conhecemos como Bólides. Estrutura em que o público de suas apresentações podem interagir com as mesmas e literalmente sentir a arte na pele. No final dessa mesma década Oiticica lança Os Parangolés e Tropicalhas, outra muito emblemática da sua carreira. Nos anos seguintes ele foi para Nova Iorque para participar de uma exposição de obras e retornou ao Brasil em 1980 contudo em março daquele ano sofreu um AVC e faleceu.
Hélio fez parte do período da arte contemporânea do país por essa razão suas obras possuíam certas características deste movimento e que podem ser observadas até os dias de hoje, por isso o nome contemporânea. A primeira característica desse movimento foi: Interação do espectador com a obra. Este aspecto pode ser observado em diversas obras de Oiticica como as já citadas Relevos Espaciais e Tropicalha onde, nesse último caso, o público pode até andar dentro da obra e viveciar essa experiência.
Uma segunda característica é o questionamento sobre definição de arte. Oiticica fez isso trocando aquela ideia que temos em nossa mente que arte é apenas um quadro pintado e, ao invés disso, nos apresentou uma obra com três dimensões com diferente matérias e texturas e várias possibilidades a serem exploradas. Promovendo mais liberdade para a criação. Outro aspecto que se destacou em suas obras foi a união da arte e da vida que Oiticica provocou.
Ao voltar dos Estados Unidos ele realizou em uma rua de São Paulo a performance Mitos Vadios que provocou em seus espectadores, reações inesperadas e principalmente a reflexão das pessoas não apenas das artes mas de suas vidas pessoais. Podemos observar nos trabalhos de Hélio Oiticica que, a cada uma de suas obras, laçadas é de certa forma criada ao mesmo tempo uma outra linguagem artística juntamente a ela.
Essa ideia se saiu tão bem que, outros artistas, o imitaram tanto que, não era mais uma simples obra, e passou a ser vista como uma linguagem. Entre as que se destacaram está a dança, a completa manifestação da arte através do corpo. "A dança propõe a revelação da total plenitude do mundo imanente".
Um exemplo claro de tudo isso é a sua obra Parangolés, que reúne dança, música e áudio visual. Nessa e em outras obras de Oiticica, nada está presente por acaso, Existe sempre uma mensagem com conceito por trás do que o artista quer nos passar. Os Parangolés, são tecidos com diferentes cores vivas, alguns contendo textos, ou até imagens, e atuam como uma roupa a qual podem ser vestida e se utiliza do corpo para produzir a arte junto à dança e a música. Juntamente com a dança se encontra a música,, que sem dúvida, é um dos pilares de suporte para a arte. Oiticica entende que "A arte nasce da essência da obra, e não surgindo para ela" Parada nessas linguagens situa-se os conceitos de cor, tempo, espaço descrito no livro: "Aspiro ao grande Labirinto" de sua autoria. Hélio Oiticica, descreve como cada um desses elementos interferem na produção de suas obras e como isso pode alterar o resultado observado pelos seus. Podemos observar em suas obras que, cada um desses fatores, são pensados minuciosamente para que a composição seja finalizada.
Oiticica criou essa obra, pois viu que era preciso uma desintelectualização. Onde era necessário que acontecesse uma livre expressão. Uma vez que a obra acontecesse somente com a participação do espectador. Além disso, Parangolés tem a capacidade de despertar a criatividade do público, incentivando o mesmo a buscar e a conhecer novas ideias.
JackMichel O COVIL LITERÁRIO | JUNHO DE 2022 | VOLUME 02
O Vandalismo nas Artes ESCRITO POR MARIA FERREIRA DUTRA
Geralmente a imprensa vai sempre estar
Existem muitas obras que foram
em profundo debate sobre artes e
restauradas por causa do tempo ou da
vandalismos.
má qualidade dos materiais tanto gesso ou aço e também as pinturas, telas e as
Recentemente tivemos um caso com o
molduras. Os restauradores levam um
quadro da Monalisa que sofreu um
bom tempo para restaurar uma arte, seja
ataque no dia 29 de maio
tela, uma joia uma escultura.
La Gioconda que está no Museu de
Uma restauração de paredes de
Louvre na França jogou algo parecido
casarões antigos, igrejas.
com uma torta por um dos visitantes,
Tudo que se restaura tem que ter um
mas o rapaz foi detido e como o quadro
profundo estudo sobre o que se planeja
de Leonardo da Vinci era protegido por
restaurar. Se for um quadro existe uma
um vidro e não teve nenhum dano,
boa pesquisa sobre o tecido da tela e os
apenas esvaziaram o local e os
tipos de tintas utilizados.
funcionários limparam o resíduo que ficou no vidro de proteção da obra de
Quanto mais completa for a pesquisa,
arte
mais se consegue uma perfeição na restauração de uma obra de arte. Os Vasos feitos de cerâmicas e barros tem uma verificação de tipos de materiais utilizados e dependendo da região esse material precisa as vezes ser importado. Nem sempre o tempo e acidentes são os principais motivos das restaurações, o vandalismo é algo muito comum em certos monumentos e algumas pinturas de parede.
JackMichel O COVIL LITERÁRIO | JUNHO DE 2022 | VOLUME 02
Existem invasões em lugares privados
Exitem também os que roubam lugares
onde o vandalismo acham o seu alvo.
privados por causa dos materiais usados
Esculturas nos cemitérios são grandes
na confecção da obra, ouro, cobre e
alvos e também existem os que tentam
muitos outros materiais que tem seu
prejudicar a pintura com tintas.
preço no mercado. Os motivos para um vandalismo
No Filme do Batman de 1989 os
depende muito do que a obra
capangas do Coringa jogam tinta nos
simbolizava. No filme do Superman
quadros. Isso prejudicaria a obra e
Versus Batman, o povo destrói a estátua
levaria muito tempo para restaurar.
do Superman e mostra uma profunda
Vivemos em um mundo onde é muito
raiva da população indignada com o
complicado garantir a manutenção e
herói e isso na vida real já temos uma
cuidados com as obras. Existem perigos
ideia de como funciona esses tipos de
que são difíceis de controlar, as próprias
ataques a artes e monumentos que
passeatas ou manifestos lotam de
homenageiam alguém que, para alguns
panfletos autocolantes nas estátuas e
não merece ser homenageado.
monumentos públicos.
Muito ainda no mundo deve ser protegido por uma questão histórica e que será bem assistido por muitas gerações.
JackMichel O COVIL LITERÁRIO | JUNHO DE 2022 | VOLUME 02
Uma forma de se proteger mais a arte e monumentos é a realização de galerias virtuais onde os quadros e as esculturas podem ser vistas pelo público em tamanho original em uma galeria sem a obra verdadeira estar presente. a tecnologia tem melhorado muito nestes anos e com o tempo a galeria de arte em formato tecnológico vai ser cada vez mais presente.
Maria Ferreira Dutra Coordenadora Editorial Revista O Covil Literário