Cecília Meireles, por Ana M D Oliveira
FLENLUA I O Festival literário das poetas enluaradas
Nessa edição você Retrospectiva: Todas conhece JackMichel, as resenhas da Adriana Santiago a escritora 2 em 1 Contos de Natal
Ricardo Ramos na história de João Scortecci
UBE abre espaço para jovens autores
O que nossos leitores estão endo?
em família
___________________ Teresinha Nascimento em seu lugar de falaBiblioterapia
___________________
SUMÁRIO REVISTA nº 20
4
6
Marlene entrevista o primeiro grupo de literatura mundial : JackMichel
Editorial: Abril, mês da leitura, por Marina Marino
14
Adriana Santiago trás duas dicas de leitura imperdíveis”
22
Meire Marion fala com leitores YA
20
Tudo sobre a Feira de Literatura em São Paulo
28
Destaque para a poesia de Maria Vandi Vieira
34 54 O escritor Ricardo Ramos na história do Scortecci
40
O resultado de nossa pesquisa na Web.
50 UBE Jovem, na coluna do Eliaquim
No biblioencontro dessa edição, a biblioterapia em família
60
Texto da Antologia: Uma oportunidade de reflexão...
64 Fridita e o cabelo de cada mulher.
Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca a ideia. Pablo Neruda.
Editorial por Marina Marino
ABRIL, MÊS DA LEITURA Dizem que a LEI-TURA é a LEI que resolve todos os problemas. Mas isso vai depender do tipo de leitura que estamos falando... Se é aquela leitura que apenas decodifica as letras ou junta palavras para formar frases e mantém o leitor no analfabetismo literário, aí vou ter que discordar. Que problema esse tipo de leitura pode resolver? Nesse mês, dedicado a leitura, escolhido para celebrá-la, escolas, bibliotecas e centros culturais não deixam o assunto passar em branco e oferecem diversas atividades, na tentativa de estimular o gostar de ler em nossas crianças e jovens.
leitores, vendo-os escolherem seus livros, trocando ideias sobre o que estão lendo, conversando sobre seus autores preferidos, é raridade. Quase ninguém faz. A tarefa ficou para a escola suprir esta lacuna... Nós aqui, na revista, estamos cuidando de nossa comunidade, que já se transformou num verdadeiro clube de leitura on-line, com dicas e inspirações que levam ao desabrochar de novos leitores. E esperamos que nossa experiência sirva de exemplo para tantos outros grupos que também desejam compartilhar a leitura.
Leitura é lei sim... Lei que move Formar leitores não começa é tarefa Escrever é fácil. Você com pontos de vista e transforma o olhar fácil, principalmente num epaís ondecom de quem lê. uma letra maiúscula termina há pouquíssimos modelos um ponto final. No meiopara você seguir. Passeioscoloca em a livrarias e ideia. bibliotecas, que dariam a oportunidade de conviver com bons Pablo Neruda.
Marlene Entrevista Jack Michel
De onde vocês são e como se formou a dupla escritora 2 em 1? Em que momento decidiram unir seus talentos?
Olá! Sou Marlene von Entrega. Seckendorff e, a partir Coragem dessa edição, sou a O primeiro grupo da colunista responsável Verdade. literatura mundial da surgiu por Jack e eu não escrevemos Arte é pelas uma dasentrevistas mais belas formas deVoo expressão, de mostrar ao m acaso, da necessidade de juntar juntas. A concepção de uma obra é Livre Revista literária. que as coisas podem ser melhores. textos Quando eu, Michel, comecei rascunhar primeiros Concretizar sentimentos,meus pensamentos, sensações. manuscritos, Jack minha irmã e Nossa de na parceira entrevistada literária, já pegava hoje Maria pena. éAnos depois,Amália haja vista termosBanzato... acumulado muito material Forte escrito, decidimos unir os calhamaços; e criamos uma terceira pessoa, JackMichel, cujo slogan é “A Escritora 2 em 1”. Qual é o seu método de trabalho? Como é na prática trabalhar em dupla?
planeada por ambas; já o critério utilizado para a elaboração da escrita se dá unindo posteriormente as cotas de texto; ou seja, às vezes Jack escreve a maior parte de um livro e separa trechos para eu preencher... outras, ela cria o título e eu componho a obra... de modo que ao fim do trabalho, não achamos os enxertos tão coesa é a estilística de expressão: uma mescla perfeita tal qual o queijo com a goiabada.
Marlene Entrevista Jack Michel Vocês liam os autores clássicos do século XIX. Quais eram os seus preferidos? Não é fácil preferir um autor a outro visto que muitos são os poetas maravilhosos, os romancistas históricos, os biógrafos fortes, que lemos e nos imprimiram marcas fundas na alma. Mas para não deixar a pergunta sem resposta citarei a Tríade Parnasiana e Domingos Antonio Raiol, autor de Motins Políticos. Vocês escrevem em gêneros variados: ficção, poesia, romance, fábula e conto de fadas. Existe algum preferido?
Não podemos optar por um, assim como também não poderíamos dizer se nos causam maior interesse as palavras de Franz Kafka: “Apenas deveríamos ler os livros que nos picam e que nos mordem... se o livro que lemos
Marlene Entrevista Jack Michel
Olá! Sou Marlene von Seckendorff e, a partir dessa edição, sou a colunista responsável não nos entrevistas desperta como murro pelas daum Voo no crânio, para que lê-lo?”... ou as Livre Revista literária. de Victor Hugo:
"Ler é beber e comer. O Nossa entrevistada espírito que não lê,de emagrece como oAmália corpo hoje é Maria não come." Forteque Banzato... Vocês são reconhecidas internacionalmente, com participação em feiras e prêmios recebidos na Itália, Portugal, Alemanha e Lichtenstein. O que veio primeiro? O sucesso no Brasil ou no exterior? Quais foram os prêmios mais significativos?
Desde o início de nossa carreira nos distinguimos no Brasil e fora dele naturalmente posto que o primeiro contrato de publicação que fechamos foi com a Chiado Books e nosso livro de estreia “Arco-Jesus-Íris” saiu simultaneamente em Portugal e Brasil. Dentre outros prêmios, incluindo menções honrosas, ganhamos 1° lugar no II Festival de Poesia de Lisboa, IV Prêmio Talentos Helvéticos-Brasileiros e 3º lugar no I Concurso Literário da Casa Brasil Liechtenstein.
Marlene Entrevista Jack Michel E para conquistar o mercado internacional, vocês tiveram alguma ajuda?
Tivemos os contatos certos.
Olá!EmSou Marlene von 2021, estrearam como Seckendorff doe, webshow a partir"Chá apresentadoras dessa edição, sou a e Literário com JackMichel" passaram a fazerresponsável parte da "Galeria colunista dos Imortais" na Casa da dosVoo Poetas pelas entrevistas em Petrópolis/RJ. O que isso Livre Revista literária. representou para a sua carreira?
Mais entrevistada um passo à frente; Nossa depois sempre isso acontece hoje que é Maria Amálianos aproximamos mais de alcançar os Forte Banzato...
nossos objetivos. Para nós foi uma honra apresentar o “Chá Literário com JackMichel” exibido no YouTube canal Revista Sunshine, de julho à setembro; bem como figurar num mural de azulejos onde estão grandes nomes da literatura brasileira como Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade.
Contem-nos sobre a sua coleção de Contos de Fadas lançado em 2021. Soube que é destinada ao público de todas as idades. A coleção Fada-Conto, constituída por 6 volumes, foi publicada pela Editora UNISV e traz mais de 100 contos infantojuvenil que levam o leitor a mergulhar no universo mágico dos contos de fada. Com o objetivo de incentivar o hábito da leitura e favorecer o acesso dos estudantes ao livro, doamos 120 exemplares físicos desta coleção à campanha “Doe Livros, Doe Conhecimento” promovida pela Imprensa Oficial do Estado do Pará (IOEPA) e recebemos o certificado Amigo da Leitura.
Marlene Entrevista Jack Michel
Por que escolheram Mario Reis e Alessandro Pavolini para serem seus patronos respectivamente na AMCL e AIAP?
Tiramos o nosso chapéu para
Entrega. eles. E para compreender basta
Coragem lembrar que Mario mudou a forma
de Verdade.
cantar com interpretações inovadoras e refinadas que levaram Arte é uma das mais belas formas de expressão, de mostrar ao m elegância ao batuque e fizeram que ashistória coisas podem melhores. brasileira; Cremos que as aptidões que naser música cada ser humano traz em si, sejam quanto à Pavolinipensamentos, coube o cetro de Concretizar sentimentos, sensações. dons inatos adquiridos antes do intelectual que se tornou Ministro berço e levados além do túmulo; Della Cultura Popolare. destarte, apenas movimentamos algo vivo dentro de nós.
Vocês também se dedicam às Artes Plásticas, com obras em giz de cera, com trabalhos expostos em inúmeras galerias do Brasil e no exterior. Podem nos contar como desenvolveram este tipo de arte?
Existe algum episódio marcante na sua carreira?
Marlene Entrevista Jack Michel Nosso livro intitulado “Lobistratusdilapirulobis” publicado pela editora Illuminare, que atua simultaneamente no Brasil e na Argentina, teve uma história curiosa: destruímos o original escrito no início dos anos 2.000 e ficamos a lamentar a perda dos 18 contos. Após algum Olá! Sou Marlene von as tempo, resolvemos arregaçar Entrega. Seckendorff e, anovamente. partir O mangas e escrevê-los processo reescrita foisou árduoae sua Coragem dessa de edição, conclusão levou responsável exatamente dois colunista Verdade. anos. pelas entrevistas da Voo
Onde se pode encontrar e comprar os seus livros? Nas livrarias Chiado Books, Drago Editorial, Helvetia Editions, Editora Illuminare, Editora UNISV, Leia Livros e In-Finita.
Arte é uma das mais belas formas de expressão, de mostrar ao m
Livre Revista literária.
que as coisas podem ser melhores.poderiam Que mensagem
deixar para aconselhar as jovens e Concretizar sentimentos, pensamentos, sensações. os jovens, que desejam ser Nossa e escritores? entrevistada de escritoras
hoje é Maria Amália Lembrem-se de que o mundo Forte Banzato... não se fez do dia para a noite. Paciência é a palavra-chave para se alcançar um sonho! Para uma obra literária ser efetivamente grande e vir à tona, antes são necessários muitos aprimoramentos em prol dela. Afinal de contas, não vale a pena correr atrás da borboleta azul que voa a nossa frente, para capturá-la?
www.instagram.com/jackmichel2017 /
https://www.youtube.com/c hannel/UCDanL4ruXT3l9JfX 1R3-QHA
Marlene Entrevista Jack Michel
Olá! Sou Marlene von Seckendorff e, a partir dessa edição, sou a colunista responsável pelas entrevistas da Voo Livre Revista literária.
Nossa entrevistada de hoje é Maria Amália Forte Banzato...
Dicas da Adriana “Quase nada de azul sobre os olhos” (e todo azul do mundo sobre a cabeça) Inusitado romance que trata de fins e recomeços, vivências femininas em um mundo machista e patriarcal. Esses seriam alguns de tantos aspectos que marcam o romance de Henriette Effenberger “Quase nada de azul sobre os olhos”, lançado em 2021 pela editora Alcaçuz. Inusitado porque não se trata de uma narrativa linear tecida com estancados início meio e fim. As pequenas histórias, de personagens ficcionais com diferentes realidades, vão se esbarrando e se enredando no decorrer da narrativa como na vida real nos encontramos e relacionamos com pessoas de diferentes classes sociais, na diversidade de vivências, únicas a cada indivíduo. A autora constrói, com precisão e olhar clínico, os personagens que mais são pessoas com quem convivemos em nosso diaa-dia, tão reais são suas vivências. Não há um ou uma protagonista na história: todos o são. Essa forma, digamos, “arejada” de construir a narrativa, ou as narrativas que se
encontram em determinado momento, tornam a leitura leve, gostosa e agradável, apesar de tratar de temas penosos e reais, especialmente para as mulheres. Há também em toda essa trama, a dose certa de humor inteligente.
Dicas da Adriana Dito isso, o que define o inusitado da obra, parto para a questão dos fins e recomeços, algo natural da vida, que permeia as relações dos personagens Yara, Wagner, Eva, Ernesto, Malu, Sergio. Os fins deixam marcas profundas e por vezes, doídas, nem sempre bem absorvidas. Mais do que relacionamentos falidos, no entanto, a autora trata da difícil realidade feminina em um mundo que privilegia o gênero masculino. Em todas as histórias as mulheres – Yara, Eva, Lena, Malu, Cleonice e Patrícia – enfrentam dificuldades exatamente pelo fato de serem mulheres. Estão inseridas em um mundo machista e patriarcal e precisam se desvencilhar, a todo momento, do peso que carregam devido à condição de mulher. Nem sempre isso sendo possível. O final, surpreendente e espetacular, deixa o leitor de queixo caído e maravilhado! Sem julgamentos morais, a personagem nos faz vibrar e aplaudir, sua astúcia e capacidade de reverter a situação, virar a mesa e dar um belo recomeço para sua vida, com todo o azul do mundo sobre sua cabeça! Vale muito a leitura!
Dicas da Adriana Espetacular livro de memórias: história de lutas e glórias E por falar em mulheres que enfrentam um mundo machista e patriarcal, nos surpreende a história de Maria da Glória d’Avila Arreguy, contada no livro “Antes que toque a meia-noite – memórias de uma professora”, contada pela própria D. Glorinha, carinhosamente assim chamada, edição revista e ampliada e publicada em 2022 pela Outubro Edições. Trata-se de um livro de memórias, escrito por D. Glorinha (Maria da Glória d’Avila Arreguy), escrito a pedidos dos filhos que viam na experiência da mãe, um exemplo de pessoa, como profissional da educação (professora, orientadora e diretora de escola pública), mulher, mãe. D. Glorinha teve uma família extensa de oito filhos, netos e bisnetos. Muitos deles seguiram o exemplo da mãe e avó e se tornaram professores e professoras, e ainda, jornalistas, escritores, estendendo o legado de tão competente e revolucionária mulher.
Nascida em 1895, já em 1910, aos 15 anos foi estudar no Colégio Providência, em Mariana. É incrível ler a narrativa de D. Glorinha, sobre a ida de Abre Campo, onde morava a família à Mariana: quatro dias a cavalo, passando por vários arraiais até chegar ao destino, acompanhada do irmão mais velho, Luís, que ia para Ouro Preto e do irmão Antônio, que ia para Cachoeira do Campo. Essa passagem – assim como tantas no livro – nos dá a dimensão das dificuldades da época, de como era “custoso” um simples deslocamento de uma cidade à outra. Pois bem, desse momento em diante, d. Glorinha não parou mais. Estudou, se formou como normalista, professora e chegou à primeira turma da Escola de Aperfeiçoamento, em Belo Horizonte, escola instituída pelo estado de Minas Gerais para a formação de professores. Nesse momento, em 1929, D. Glorinha, já casada e mãe de filhos pequenos, com o apoio do marido, João Etienne, e a colaboração de Isaulina, “a mãe preta”, como se refere a própria D.
Dicas da Adriana
Glorinha, foi a professora de escola primária cursar a Escola de Aperfeiçoamento, em Belo Horizonte. Dois anos de curso. Um feito incrível para a época. E assim foi toda a trajetória de D. Glorinha: cheia de feitos incríveis, idas e vindas, mudanças de cidades, uma vida construída com muito amor e companheirismo entre ela e o marido, João, os filhos e filhas e mais tarde, tantos netos e netas e bisnetos e bisnetas, que dão continuidade ao
trabalho da profissional da educação que tanto lutou pela implantação da Escola Nova, enfrentando resistências e tantas adversidades. Um livro de memórias, cuidadosamente reeditado e endossado com orgulho pelos filhos e filhas, netos e netas, bisnetos e bisnetas do casal Glória e João, que fizeram história nas Minas Gerais. Livro que elucida a história e a educação em Minas Gerais. Vale a pena ler!
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Blog da Livraria Voo Livre
Perdeu alguma edição da nossa revista? Estão todas guardadinhas em nosso blog. Esperamos sua visita...
www.blog.livrariavoolivre.com.br
Vem aí a 1ª Feira da Sororidade Depois de tanto tempo em casa, período em que a produção foi intensa, um grupo de escritoras brasileiras resolveu se reunir, para aprofundar o relacionamento, compartilhando suas obras, vivências e experiências, na 1ª Feira da Sororidade na cidade de São Paulo. A Feira é organizada pela Livraria Sororidade, da escritora e antologista Aldirene Máximo e pela Voo Livre Revista Literária, da escritora e editora Marina Marino.
ler é muito gratificante para o pequeno leitor. Leia junto, pede para Juntando forças, após participarão do da leitura. Os benefícios dessas ele contar a história o término evento escritorasduas quepráticas participam de só trazem benfeitorias. diversos movimentos literários como Elas & As Letras; Mulherio das Letras; Movimento Enluaradas; Coletivo das Cordelistas, além de escritoras independentes. A programação inclui sarau literário, contação de história, confraternização; sorteios; venda de livros e muito mais. As escritoras que quiserem participar, precisam entrar em contato com as organizadoras até o final de abril. E quem não escreve, mas quer participar desta tarde acolhedora e cheia de literatura, basta aparecer na data do evento.
1ª FEIRA DA SORORIDADE Data: 14 de maio de 2022 Local: Rua Antonio Carlos, 696 Consolação- São Paulo Horário: das 14h às 17h Entrada gratuita Para a compra de livros são aceitos dinheiro ou Pix.
Literatura Infanto-Juvenil com a Meire
Vamos entrar no hype? Esse mês, minhas dicas de leitura são para os jovens leitores (YA) a partir dos 13 anos. Quando estamos desenvolvendo o hábito da leitura há certos títulos que são obrigatórios, normalmente os clássicos, como: Vidas Secas de Graciliano Ramos, O Deus das moscas de William Golden, comentada por todo o mundo. Outro lerO éPequeno muito gratificante para o pequeno leitor. Leia junto, pede para Príncipe de Antoine de termo muito usado é livro YA ou eleSaint-Exupéry, contar a história o término da leitura. Os benefícios dessas Romeu após e Julieta de leitura Young Adult, que tem como duas práticas benfeitorias. William Shakespeare, A hora só da trazem personagens principais os jovens Estrela de Clarice Lispector, Crime e entre 14 a 18 anos. Esses livros têm Castigo de Fiódor Dostoiévski, Dom vários gêneros como romances, Casmurro de Machado de Assis, entre ficções, policiais, terror, suspense, tantos outros que provavelmente novela, fantasia, e geralmente acabam você irá ler a pedido de seu professor ganhando adaptações para o cinema de literatura, ou irão ser ou séries de TV. Seu público são 99% recomendados pela bibliotecária da de adolescentes e 1% (onde me escola ou até se-encontram na encaixo) que adora ler o que os estante da casa já lido por alguém da jovens estão lendo. Decidi entrar no família. São ótimos livros e hype dos livros YA e recomendo os recomendo todos. que eu li para você. A leitura é leve e Porém, existem uma porção de títulos que está no hype. Já ouviu esse termo? Hype é uma gíria que significa algo que está na moda e que é
gostosa tão boa que dá vontade de ler até terminar e quando termina bate uma saudade dos personagens e lugares.
Literatura Infanto-Juvenil com a Meire
A trilogia do Amor e Livros da escritora
norte
americana
Jenna
Evans Welch é uma boa pedida para quem gosta de viajar. Eu ri em voz alta, chorei e os personagens e locais estão muito nítidos na minha mente ainda hoje. Amor e Gelato te leva a passar um verão na Itália. Amor e Azeitonas te leva a Grécia. Amor e
ler é muito gratificante para o pequeno leitor. Leia junto, pede para Sorte te leva a Irlanda. Não é ele contar a história após o término da leitura. Os benefícios dessas necessário ler todos os livros. Podem duas práticas só trazem benfeitorias. ser lidos em qualquer ordem, porém Amor e Sorte dá um pequeno spoiler do Amor e Gelato, então, leia o Amor é Gelato primeiro. Os três livros falam sobre a vida, amor e família. Apesar
de serem livros com muitas páginas, você consegue ler cada um deles em uma tarde, aliás não dá vontade de largar. Fica a dica também para aqueles que querem treinar o seu inglês, o vocabulário é bem atual e a leitura flui.
Literatura Infanto-Juvenil com a Meire
ler é muito gratificante para o pequeno leitor. Leia junto, pede para ele contar a história após o término da leitura. Os benefícios dessas duas práticas só trazem benfeitorias.
Literatura Infanto-Juvenil com a Meire Outro livro que devorei foi Mentirosos da norte americana E.
Lockhart,
é
um
suspense
inesquecível, bonito e inteligente. A história é centrada na rica e aparentemente
perfeita
família
Sinclair, que passa todos os verões reunidos em sua ilha particular. No
entanto, nem todo verão é o mesmoleitor. - quando algojunto, acontece com para ler é muito gratificante para o pequeno Leia pede ele contar a história após o término da leitura. Oso benefícios dessas Cadence durante verão de seus duas práticas só trazem benfeitorias. 15 anos, os quatro "Mentirosos" (Cadence, Johnny, Gat e Mirren) ressurgem dois anos depois para Mentirosos
levar
Autor: E. Lockhart
incidente. Esse livro certamente
Tradutor: Flávia Souto Maior
você irá ler em um dia, o final é
Editora: Seguinte
surpreendente.
Número de páginas: 272 Data de publicação: 3 de outubro de 2014
Cadence
a
lembrar
do
Destaque
ler é muito gratificante para o pequeno leitor. Leia junto, pede para ele contar a história após o término da leitura. Os benefícios dessas duas práticas só trazem benfeitorias.
Maria Vandi Teixeira BUSCO A FELICIDADE Busco a felicidade Não sei onde encontrar Busquei no sopro do vento Mas ela não estava lá Busquei no barulho das ondas Das águas verdes do mar
E nada de encontrar. Busquei nos raios do sol E nos raios de luar. Insisti olhei o céu Vi as estrelas a bailar E achei que ela poderia Com elas, no céu estar. Busquei na sinfonia dos pássaros E no beija-flor Escrever aé cheirar fácil. Você começa com
letraemaiúscula e termina com A flor uma colorida bela um ponto final. No meio você Que estava a encantar. coloca a ideia. Busquei nas águas do rio Pablo Neruda. Que mansas correm pro mar.
Lá também ela não estava. Mas não cessei de procurar. Lembrei que alguém me falara Que eu poderia encontrar
Num lugar muito secreto Mas fácil de acessar. Olhei as rosas do jardim Vi as borboletas a bailar Numa liberdade serena Que chegou a me tocar. Senti que como as borboletas Eu poderia voar Viajar dentro de mim mesma E passei a navegar Nas águas secretas do meu eu E lá a pude encontrar.
Maria Vandi Teixeira 20/03/2022.
Maria Vandi Teixeira NOITE EM QUARENTENA Sinto o sussurro do vento A melodia dos pássaros emudecem
Os últimos raios do sol fenecem E o prateado do luar surge. Seus raios se convidam e entram Pelas frestas da janela. Olho pro céu, que noite bela! As estrelas tão distantes, Ofuscam como brilhantes, Na amplidão tão gigante! Que fico a indagar. Ninguém pode duvidar! Da grandeza de meu Deus. Ainda olhando extasiada Aquela lua prateada Mostrando as nuvens a dançar Num suave bailado Escrever é fácil. Você começa com
uma letra maiúscula e termina com Que encanta, um ponto final. No meio você Que canta, coloca a ideia. A bela criação de Deus. Pablo Neruda. Maria Vandi Teixeira 04/11/2020.
Maria Vandi Teixeira
A FUGA
Ah, se eu pudesse ser uma fada
do universo infinito.
linda, poderosa, mágica.
Com asas mágicas
Com asas coloridas,
Chegar a todos os planetas
voar pra bem longe d'aqui.
do sistema solar.
Encontrar a magia
As outras galáxias,
da alegria, da fantasia
queria também aportar
que na terra não há mais.
e quem sabe lá,
Ah, se eu pudesse voar
eu poderia encontrar
pra bem longe d'aqui,
O segredo da felicidade da vida.
vencer as camadas que envolvem a terra.
Maria Vandi Teixeira(Madi)
Atravessar as esferas
17/03/2021.
mergulhar na imensidão Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca a ideia. Pablo Neruda.
Maria Vandi Teixeira
Maria Vandi Teixeira é cearense, residente em Fortaleza. Aprecia poesia desde quando aprendeu a ler. É graduada em letras pela Universidade Estadual do Ceará, Especialista em Literatura Portuguesa e Brasileira e em Planejamento Educacional. Fez parte de algumas Antologias tais como Mulherio das Letras Portugal, da Editora In-Finita e Marcas do Tempo, da Aliás Editora. Publicou seu primeiro livro NO VOAR DO TEMPO, pela Editora Premius em 2019. Participa dos coletivos femininos: ENLUARADAS; MULHERIO DASé LETRAS Escrever fácil. VocêCEARÁ; começa com MULHERIO DAS LETRAS uma letra maiúscula e termina com PORTUGAL. um ponto final. No meio você No Facebook, tema ideia. postado coloca seus poemas no Grupo da Livraria Voo Livre, entre Pablo outrosNeruda. .
Novidade na Amazon
O novo livro de Rodrigo Daud Na Amazon
Espaço de Publicidade LIVROS NA PALMA DA MÃO E-book é uma abreviação do termo inglês eletronic book e significa livro em formato digital. É um arquivo que funciona no seu computador, tablet ou celular. Com o avanço da tecnologia cada vez mais pessoas estão preferindo os livros digitais. Os motivos são vários: eles não fazem volume, não ocupam espaço, você pode ter vários livros no mesmo lugar a apenas um clique, além de poder levá-los com você para qualquer lugar que for. Hoje em dia quase todo mundo
Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca a ideia. Pablo Neruda.
possui um smartphone, um tablet, ou notebook, o que deu uma portabilidade aos livros, que logo conquistou o mercado consumidor do mundo inteiro e acabou criando uma demanda muito ampla de livros digitais. Conte com nossa experiência e transforme seus textos em e-books: Artigos, Contos, Poesias, Monografias e o que mais você estiver escrevendo e tenha seu livro na palma da mão, nos formatos PDF e FlipBook.
As histórias do João
RICARDO RAMOS - GOSTAVA DELE AOS TRANCOS E BARRANCOS!
Conheci o jornalista e escritor Ricardo Ramos (Ricardo de Medeiros Ramos, 1929-1992), em 1978, numa quarta-feira, na sede da UBE - União Brasileira de Escritores, na Rua 24 de Maio, 250, no centro da cidade de São Paulo, entre as praças da República e da Sé. Chegávamos cedo, aos poucos, por volta das 17 horas. A sede da entidade ficava no penúltimo andar do prédio, no 13º piso, num imenso salão de 459 m², pertencente ao INSS. No espaço, havia: logo na entrada, à direita, uma sala de diretoria, com uma mesa de reunião, em que cabiam – no aperto – 16 pessoas, duas poltronas, estante com livros; uma secretaria conjugada à sala, com duas mesas e alguns arquivos de aço; um salão principal, com sofás, formando três ambientes; à esquerda, um pequeno auditório
para 40 lugares; banheiros, no final do salão; e, ocupando todo o espaço do fundo do salão, uma pequena cozinha e o inesquecível “Bar do Franco”, ponto de encontro de intelectuais e artistas, onde bebíamos uísque cowboy e comíamos pastel de queijo. Íamos embora tarde da noite, em pequenos grupos, por questão de segurança ou para jantar fora – e continuar bebendo – na madrugada paulistana.
As histórias do João Ricardo Ramos publicou dezenas de livros. Foi publicitário, editor, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing e o idealizador do Prêmio Nestlé de Literatura. Ganhou, por três vezes, o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, com as obras: “Os caminhantes de Santa Luzia” (1960), “Os desertos” (1962) e “Matar um homem” (1971). Era um contador de causos e não perdia uma boa piada, por nada deste mundo. Sempre aprontava! A lista de travessuras é grande! Vez por outra, aos sábados, nos reuníamos na casa do professor e crítico literário Fábio Lucas, na Vila Mariana. Bebíamos, jogávamos conversa fora e depois saíamos para comer feijoada no restaurante “Livorno”, na Rua Vergueiro. No lançamento do seu livro “Desculpe a nossa falha” (1991), fui presenteado com um exemplar. Ricardo Ramos me chamou de lado e disse, apontando para sua foto na orelha do livro: “Scortecci, gosto muito desta foto. Quero ser lembrado por ela!”.
As histórias do João Ricardo Ramos morreu jovem, com 63 anos de idade. Estivemos juntos, pela última vez, numa noite inesquecível, na casa do amigo comum José Carlos Garbuglio, que recepcionava, na época, um casal de professores franceses. Lembro-me dos dois assuntos da noite: Plano Collor, que havia nos deixado na maior pindaíba, e Jacques-Yves Cousteau (1910-1997) e suas viagens de pesquisa, a bordo do poderoso Calypso. “Aqui na minha casa – foi o que Garbuglio nos disse – podemos meter o pau em qualquer desgraçado deste mundo, vivo ou morto, menos no Cousteau!”. Palavras e risos que até hoje ecoam na memória afetiva. Ricardo Ramos já estava doente. Naquela noite, a meia garrafa de uísque que bebeu lhe fez mal. Estranhei. Depois, quando a doença veio, entrou em depressão e se isolou. Calou-se! Nem telefone atendia. Faleceu no dia 20 de março de 1992. Juntei os amigos próximos e imprimimos, na Gráfica Scortecci, um pôster com mensagens e a foto que ele adorava.
As histórias do João Em sua homenagem, providenciamos, também, junto à Prefeitura Municipal de São Paulo, a indicação para uma praça com seu nome, nas proximidades da Avenida Sumaré, em São Paulo. O seu velório foi na Academia Paulista de Letras, no Largo do Arouche. Sua morte foi notícia em toda a mídia. No “Jornal Hoje", da Globo, sua última travessura. Alguém duvida? O apresentador deu a notícia do falecimento, leu sua biografia (invejável) e mostrou, erroneamente, não a sua foto de que ele tanto gostava, mas a foto de José Carlos Garbuglio. Este escritor, que assistia ao noticiário da Globo – foi o que me contaram, depois – quase morreu do coração. A foto do post de hoje é a de que Ricardo Ramos gostava e, com ela, imortalizou-se. "Gostava dele aos trancos e barrancos!" foi o que escrevi no pôster, hoje peça integrante da memória de 40 anos da Scortecci.
Mais vendido na Livraria Voo Livre
Primeiro livro editado pela Editora Shantinilaya, ESPIRITO DO SOL é uma compilação de todas as mensagens deste Ser, canalizadas por JeanLuc Ayoun, no período de 2.015 a 2.017. São mensagens que trazem um conteúdo novo, tocante e transformador por si mesmo. Mensagens que abriram a porta para o que se vive hoje, a reversão da alma para o espírito. Essa compilação é organizada em ordem de data, para dar a ideia exata ao leitor do que foi toda essa maravilhosa comunicação para a humanidade.
O que você está lendo?
O que você está lendo?
O que você está lendo?
O que você está lendo?
O que você está lendo?
O que você está lendo?
O que você está lendo?
O que você está lendo?
O que você está lendo?
A Coluna do Eliaquim UBE abre as portas para a juventude de autores Não é preciso realizar longas pesquisas para constatar o crescente número de jovens autores no mercado editorial brasileiro e que merecem serem lidos e ganharem espaço nas vitrines das principais livrarias, sejam elas físicas ou virtuais. Pensando nisso, a União Brasileira de Escritores lançou a UBE Jovem, que abre suas portas para a nova geração de autores brasileiros. O núcleo nasce com os mesmos valores da instituição e dar a oportunidade aos associados divulgarem seus livros e projetos nas mídias e eventos da entidade. Além disso, alguns projetos foram criados especialmente para divulgação dos jovens autores. Entre eles, um programa de entrevistas no canal do YouTube da instituição, chamado "Jovens Autores", que contou com a entrevista do sócio Eliakim Ferreira Oliveira, em uma conversa com Eliaquim Batista e participação de Ricardo Ramos Filho, presidente da UBE.
A Coluna do Eliaquim Os sócios com 35 anos ou menos, iniciam um momento de resistência em um país que após a última redemocratização brasileira, nunca precisou tanto de representatividade como agora.
A iniciativa também conta com um blog com textos dos associados (www.ube.org.br/ubejovem), uma live mensal com todos os sócios com menos de 35 anos, entre outros projetos em desenvolvimento e abertura para a juventude dos eventos que a entidade já realiza, entre eles, participação no jornal O Escritor, informativo virtual que já ultrapassou 150 edições. Aos que não conhecem, a UBE é a associação de escritores mais tradicional do Brasil, fundada em 1958 a partir da fusão da seção paulista da Associação Brasileira de Escritores e da Sociedade Paulista de Escritores. Entre diversos nomes da nossa literatura, foram sócios da UBE Anna Maria Martins, Renata Pallottini, Sérgio Milliet e Sérgio Buarque de Holanda.
Os jovens autores são convidados a se unir a UBE na luta pela liberdade de expressão e como incentivo, neste primeiro momento recebem um incentivo que pode ir até 50% de desconto no valor da anualidade, conforme faixa etária. Se você tem seu livro publicado, seja no formato físico ou e-book, associe-se a entidade em www.ube.org.br e se você é um jovem escritor, junte-se a UBE através do link: www.ube.org.br/ubejovem.novosocio
Para mais informações, entre em contato através do e-mail: ubejovem@ube.org.br
Lançamento
O novo livro de Marta Cortezão
A Terra nos chama Convoca Não há mais tempo Tempo de adeus Das constelações Parte o recado. Não há mais tempo O tempo agora é do adeus de temas variados dentro das vivências tão particulares dessa região do país. São seis também Com sorte, do até breve.
os poemas do homenageado, Apolinário, poeta santarense falecido em 2020.
A obra é de tamanha importância – além de agradável e impactante leitura – para a divulgação Até breve abranda a dor dos poetas de Santarém, terceiro município mais populoso do estado do Pará e de fundamental Do coração que choraMais do que isso: a alma importância aos brasileiros que queiram conhecer a alma santarena. tapajônica. Mais ainda: a alma amazônica. Alma A deausência rio e de mata, que compõem e enriquecem nosso país. A dor não é maior
O amor é maior. Das vivências Destinos traçados Lado a lado Longe, perto, abraçados. Novamente ele se foi. O Amor é maior Ausência é ilusão O coração crê: O tempo é do até breve. Sejamos felizes!
Biblioencontro com Chris Bueno BIBLIOTERAPIA EM FAMÍLIA "Quando você se sentir perdido, lembre-se de onde veio e não estará mais perdido". Sotigui Kouyat
Inicio
minha
escrita
carregada de emoções e memória afetiva, hoje quero partilhar com você momentos em família. Como nossa memória pode ser tão fantástica! E como diz nossa querida Adélia Prado “O que a memória ama fica eterno” ... E lembro quando perguntávamos para o meu pai se íamos almoçar fora, ele respondia brincando “Hoje vamos colocar a mesa no quintal”. Domingo, dia especial: a tradicional visita à casa da vó, churrasco entre amigos, almoço preparado pelo chef da casa, e família Fecho os olhos e relembro Escrever é fácil. Você começa com reunida à mesa, nascimento do meu minha mãe lendo para os filhos, uma letra maiúscula e termina com filho num domingo, plantões como obra de Monteiro Lobato, as voluntária ( ida e volta ao som da um ponto final. No meio você histórias de tia Nastácia eram as música "Era domingo", de Zeca coloca a ideia. campeãs de audiência. Lembro da Baleiro) caminhada, passeio no vitrola e dos disquinhos coloridos parque , publicações no @lercuidarte Pablo Neruda. narrando os contos de fadas que e o cochilo da tarde. deram cor à nossa infância. Recordo a cena do meu avô Juvenal comprando o jornal de domingo e separando o suplemento da Folhinha para mim (ele ficaria orgulhoso de ler minha coluna) ao fundo ainda ouço a vinheta do Fantástico, seu programa favorito.
Biblioencontro com Chris Bueno Essa coluna tem muito de domingo! Biblioterapia em família aconteceu naturalmente, da demanda e necessidade de uma conversa mais intimista, nos ajudou a atravessar a
Obrigada querido Carpinejar, “Família é tudo! e Colo, por favor!: reflexões em tempos de pandemia, seus livros cuidaram de muitas famílias.
pandemia, a sobreviver ao home office,
ao
aceitar
distanciamento as
social,
mudanças
e
impermanências da vida, o luto, momentos
que
muitas
famílias
vivenciaram. Sinto que a prática da biblioterapia
me
preparou
para
aceitar a inversão de papéis entre mãe e filha, intensificar o cuidado e afeto entre nós, acolher nossas emoções frente aos desafios diários e fortalecer nosso vínculo.
Destaco o capítulo 7, do livro Colo, “Se não está rezando, alguém está rezando por você” é tão especial e representa muitas mães e avós, uma verdadeira oração. E posso te responder com tranquilidade eu rezo pelas mães!
Projeto Biblioterapia em Casa Escrever é fácil. Você começa com Concordo com você, Não é fácil abriu as janelas e portas para um uma letra maiúscula e termina com dizer “eu te amo” para os pais depois novo jeitoumde reunir a meio família, ponto final. No você da infância, mas seu livro “Família é partilhar momentos coloca inesquecíveis a ideia. tudo” é um grande incentivador nesse sentido e resgata nosso amor e por meio dos livros, nossos Pablo Neruda. orgulho pela família. companheiros e colo.
Biblioencontro com Chris Bueno DEPOIMENTOS DE FAMILIARES “Os livros da Dra. Ana Claudia Quintana Arantes foram de grande ajuda! Acho muito importante a biblioterapia, pois além de ampliar nossos conhecimentos e horizontes, permite a troca de experiência e história de vida entre várias pessoas, de grande ajuda! As leituras dos livros me fizeram bem, toda dor da perda é triste, o livro não consola, mas ajuda a perceber que muitas famílias tiverem perdas também. Eu sei que viemos para fazer o bem e deixar boas recordações e saudades. Todos irão partir, nós viemos não sei de onde e um dia retornaremos. Eu acredito que Escrever é fácil. Você começa com iremos nos reencontrar. As pessoas uma letra maiúscula e termina com que amamos estarão sempre em um ponto final. No meio você nossos corações. Acho que todas as coloca a ideia. famílias mereciam vivenciar a biblioterapia”. Pablo Neruda. Sybelle Garcia Paes (irmã)
“Acho esses momentos muito importante porque a leitura me faz recordar o passado, as coisas da minha vida, lembrar dos meus filhos pequenos, e me faz aproveitar o presente”. Alvoneia Garcia Paes (mãe)
Biblioencontro com Chris Bueno
“Entrar em contato com o círculo de biblioterapia conduzido pela minha tia foi uma experiência superagradável e agregadora. Nele fugimos das nossas rotinas e olhamos com mais calma para o nosso eu por meio da leitura. Ademais, é possível extrair lições/interpretações dadas por outros participantes, que nos mostram outra forma de vislumbrar um mesmo texto/poema. Ou seja, além de prestarmos atenção naquilo que mais nos toca no texto, também temos a oportunidade de ter novas visões de mundo. Portanto, fica a minha recomendação de que participem do círculo em alguma oportunidade não só pelas razões já expostas, mas também pela inteligência e carisma Escrever é fácil. Você começa com da pessoa que o conduz, trazendo uma letra maiúscula e termina com sempre textos e assuntos relevantes um ponto final. No meio você para as conversas”. coloca a ideia. Victor Hélio Paes da Silva (sobrinho) Pablo Neruda.
In memorian Severino Ramos da Silva, meu cunhado, um grande contador de histórias, nascido em 20/3. Desde julho de 2020 ofereço fragmentos de livros, textos, poesias e histórias por meio de podcast. Vale a pena escutar: anchor.fm/christyanne-bueno Enviei o conto africano “Árvore dos sapatos” para muitas pessoas e recebi esse feedback que me emocionou muito, lembro de nossa conversa como se fosse hoje...
Biblioencontro com Chris Bueno “lembro-me de ter tido meu primeiro sapato na minha infância quando fui a primeira vez à escola, e me lembro de cada passo que dei mesmo descalço e chego até recordar de cada momento em que eu jogava com os pés descalços, me recordo por inúmeras vezes o quanto foi doloroso a troca de cada unha arrancada com os chutes em terrenos esburacados, mas aprendi que são nos chutes errados que também acertamos e também aprendemos a valorizar cada momento de nossas vidas e que jamais irei esquecer os dolorosos e doces lembranças da minha infância “. Ramos
Ramos foi vítima da covid em 2021, escrevi para ele esse poema que ficou guardado para quando ele saísse do hospital... infelizmente, não foi possível.
Sigamos nossa caminhada saudade e em paz!
com
de temas variados dentro das vivências tão particulares dessa região do país. São seis também os poemas do homenageado, Apolinário, poeta santarense falecido em 2020. A obra é de tamanha importância – além de agradável e impactante leitura – para a divulgação dos poetas de Santarém, terceiro município mais populoso do estado do Pará e de fundamental importância aos brasileiros que queiram conhecer a alma santarena. Mais do que isso: a alma tapajônica. Mais ainda: a alma amazônica. Alma de rio e de mata, que compõem e enriquecem nosso país.
SESSENTEI... Marina Marino Dizem que tempo bom passa depressa. Pura verdade. A vida passou num flash. E eu a vivi por inteiro. Sonhei, planejei, projetei, construí... Tudo como tinha que ser, enfrentando altos e baixos, atravessando tristezas e exultando nas alegrias. Mas, de repente, eles chegaram. Os sessenta anos se das apresentaram de temas variados dentro vivências tão particulares dessa região do país. São seis também diante de mim. Claro que eu santarense já os poemas do homenageado, Apolinário, poeta falecido em 2020. esperava por eles, mas vieram– numa A obra é de tamanha importância além de agradável e impactante leitura – para a divulgação rapidez incrível. Ainda bem dos poetas de Santarém, terceiro municípioque mais populoso do estado do Pará e de fundamental chegaram num diaque iluminado, de importância aos brasileiros queiram conhecer a alma santarena. Mais do que isso: a alma tapajônica. a alma amazônica. Alma de rio e de mata, que compõem e enriquecem nosso muitoMais sol, ainda: alegria e disposição. país.
Eu estava na praia. Caminhava na beira d’água, deixando pegadas na areia molhada, que logo eram apagadas pelas ondas do mar. Seriam as pegadas de toda uma vida? Seriam as marcas do meu viver, sumindo diante de meus olhos? Talvez fosse hora de refletir a respeito da idade recém-chegada... Há quem acredite ser este um momento cheio de complexidades, por isso mesmo é tão negado e temido. Até o nome querem mudar, o que prova a existência de crenças e
preconceitos sobre esta fase da vida. Mas será mesmo a idade cronológica a única responsável por tudo o que virá? E as experiências, os saberes acumulados, as vivências, a forma como se viveu e administrou a própria vida, não contam? Sentei-me então sob o guardasol, precisava refletir, pensar sobre o que estava por vir que, de certa forma, me assustava. Minha pele, os Não vou te enganar, as cabelos, o corpo, o andar, a vitalidade, mudançasdessa chegam masSão elas tudo mudaria. A questão se eutão particulares de temas variados dentro dasera vivências regiãosim, do país. seisvêm também os poemas homenageado, Apolinário, poeta santarense falecido emtalvez 2020. já estivessem a aos poucos, estavado pronta para isso. caminho, muito antes sessenta A obra é de tamanha importância além de agradável e impactante leiturados – para a divulgação Coloquei um punhado de –areia anos. Mudamos porfundamental fora, dos poetas de Santarém, terceiro município mais populoso do estado bastante do Pará e de branca, seca pelo sol, em minhas importância aos brasileiros que queiram conhecermas a alma santarena. isso: a alma muito maioresMais sãodo asque mudanças mãos e apertei bem forte, como se tapajônica. Mais ainda: a alma amazônica. Alma de rio mata, de que compõem enriquecem enosso noe delado dentro, e intensas quisesse guardar minha história, país. profundas. Parece que um novo manter-me agarrada ao que vivi, ao processo se instala dentro da gente, que passou, ao que fui... A areia quando os sessenta chegam, e começou a escorrer por entre os começamos a desconstruir o que dedos, pedindo-me para que eu a tínhamos construído até então. Como deixasse fluir, como a vida fluiria a se tudo o que construímos na vida partir dali. estivesse sobre a areia e agora se Uma data não tem o poder de dissolvesse nas águas do mar. mudar as coisas instantaneamente, é Sessentar não é para qualquer certo, mas aquele dia na praia foi um um. Você tem que estar totalmente marcador de tempo para mim. Depois aberto ao novo, ao inesperado, ao dele, nada mais foi como antes, não inevitável, porque tudo vem numa pela chegada da idade, mas pela verdadeira avalanche, e você precisa reflexão que me proporcionou. acolher e aceitar de braços abertos. E
isso significa abrir mão do controle, deixar a vida te levar para onde você nem imagina. E ela leva... não ao estereótipo de vovozinha que alguns imaginam, associado às doenças e perdas, não... A vida te leva a quem você é de verdade, na leveza e liberdade que só este tempo pode ter, sem o peso das obrigações que as outras fases da vida têm. Mas tudo vai depender de seu ponto de vista...
A ANTOLOGIA PALAVRAS DO COTIDIANO é uma publicação da Editora Scortecci, em 2 volumes, lançada em dezembro de2021, com poesias, contos e crônicas vários autores.
Antologia de Poesias, Contos e Crônicas da Scortecci Palavras de temas dentrosessenta das vivências tão particulares dessa região do país.do São seis também Eu variados vejo meus anos Cotidiano Volume I os poemas do homenageado, Apolinário, poeta santarense falecido em 2020. como um convite. Convite para tirar o ISBN 978-65-5529-647-1 A obra de tamanhapara importância – além foco doé passado; abrir mão dosde agradável e impactante leitura – para a divulgação dos poetas de Santarém, terceiro município mais populoso184 do páginas estado do Pará e de fundamental apegos e, principalmente, para viver o importância aos brasileiros que queiram conhecer a alma santarena. Mais do que isso: a alma que a vida me traz de uma forma tapajônica. Mais ainda: a alma amazônica. Alma de rio e de mata, que compõem e enriquecem nosso Antologia de Poesias, totalmente diferente, sob o ponto de país. Contos e Crônicas da vista da alegria. Eu aceitei o convite e Scortecci Palavras do hoje caminho assim, fazendo o que Cotidiano - Volume II tenho vontade de fazer, dentro do ISBN 978-65-5529-648-8 meu ritmo, dentro da vacuidade que 184 páginas hoje já me toma inteiramente. Formato 14 x 21 cm Cheguei aos sessenta anos, sem 1ª edição - 2021 trazer a mim mesma nesta nova aventura.
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Fridita por Angelita Alves
O QUE DIZEM NOSSOS LEITORES
Linda, linda, linda! Me sinto abraçada por você! Amo estar presente nos seus Biblioencontros e se Biblioamiga! Elia Dias Sobre a coluna Biblioencontro de Chris Bueno na edição de março. Parabenizo todas as escritoras que fizeram parte da vigésima edição dessa tão fantástica Revista, VOO LIVRE, em especial a Editora, na pessoa desta grande escritora Marina Marino. É uma forma de levar a criatividade, os sonhos, as lutas, anseios, derrotas e vitórias, os nossos valores moralespirituais a toda sociedade mundial, enriquecendo o cenário literário através do que pensamos e do que somos: mulheres de coração valente, que lutam por um mundo mais humano, mais igual e de paz. Maria Vandi Teixeira Sobre a edição de março.
Gratidão sempre. A cultura da favela vive. Slam_Violeta Sobre a Coluna do Eliaquim, na edição de março.
Que lindo! Um dos melhores momentos que vivi esse ano. Salve! A poesia é o Slam_Violeta... Gratidão Patrícia Cacau Sobre o Slam_Violeta na Coluna do Eliaquim
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
Autores convidados: JackMichel Maria Vandi Vieira
Convidado Especial João Scortecci Colunistas: Adriana Silva Santiago Angelita Alves Christyanne Bueno Eliaquim Batista Mendes Marina Marino Marlene von Seckendorff Meire Marion Marta Cortezão Regina Ruth R. Caires Direção de Arte: Márcia Gauss Jornalista Responsável: Fábio Ruocco Pesquisa e diagramação: Equipe da Editora Voo Livre Fotografias e Ilustrações: Cedidas Pelos Autores Freepik.Com Canva.Com
O QUE DIZEM NOSSOS LEITORES
Linda, linda, linda! Me sinto abraçada por você! Amo estar presente nos seus Biblioencontros e se Biblioamiga! Elia Dias Sobre a coluna Biblioencontro de Chris Bueno na edição de março. Parabenizo todas as escritoras que fizeram parte da vigésima edição dessa tão fantástica Revista, VOO LIVRE, em especial a Editora, na pessoa desta grande escritora Marina Marino. É uma forma de levar a criatividade, os sonhos, as lutas, anseios, derrotas e vitórias, os nossos valores moralespirituais a toda sociedade mundial, enriquecendo o cenário literário através do que pensamos e do que somos: mulheres de coração valente, que lutam por um mundo mais humano, mais igual e de paz. Maria Vandi Teixeira Sobre a edição de março.
Até a próxima edição
Gratidão sempre. A cultura da favela vive. Slam_Violeta Sobre a Coluna do Eliaquim, na edição de março.
Que lindo! Um dos melhores momentos que vivi esse ano. Salve! A poesia é o Slam_Violeta... Gratidão Patrícia Cacau Sobre o Slam_Violeta na Coluna do Eliaquim
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
Autores convidados: JackMichel Maria Vandi Vieira
Convidado Especial João Scortecci Colunistas: Adriana Silva Santiago Angelita Alves Christyanne Bueno Eliaquim Batista Mendes Marina Marino Marlene von Seckendorff Meire Marion Marta Cortezão Regina Ruth R. Caires Direção de Arte: Márcia Gauss Jornalista Responsável: Fábio Ruocco Pesquisa e diagramação: Equipe da Editora Voo Livre Fotografias e Ilustrações: Cedidas Pelos Autores Freepik.Com Canva.Com