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Apresentação III Antologia AMCL AMCL - ACADEMIA MUNDIAL DE CUTURA E LITERATURA Este vasto novo mundo virtual proporcionou a chance de se concretizar muitos sonhos e anseios de seres que vivem a por no papel e em espetaculares obras primas verdadeiras psicografias de suas almas. Assim como a outros com suas belas telas e lindos rabiscos, alguns com suas composições e muitos outros artistas, em diversas áreas, que viviam a margem de seus pares e do mercado.
Dedicamos esta obra a todos os nossos visitantes, amigos e leitores que viajam pelo belo mundo das artes onde aprendemos a sonhar e amar.
“Só a arte em todos os sentidos é capaz de unir os povos em prol da paz” Djalma Pinheiro
Acadêmicos e seus belos trabalhos... 1
III Antología AMCL
AMCL - ACADEMIA MUNDIAL DE CUTURA Y LITERATURA
Este nuevo y vasto mundo virtual brindó la posibilidad de realizar muchos sueños y anhelos de seres que viven para plasmar en papel y espectaculares obras maestras verdaderas psicografías de sus almas. Así como otros con sus hermosos lienzos y hermosos garabatos, algunos con sus composiciones y muchos otros artistas, en diferentes ámbitos, que vivían al margen de sus pares y del mercado.
Dedicamos este trabajo a todos nuestros visitantes, amigos y lectores que viajan por el bello mundo de las artes donde aprendemos a soñar y amar.
"Solo el arte en todos los sentidos es capaz de unir a las personas por la paz" Djalma Pinheiro
Académicos y sus bellas obras ...
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III AMCL Anthology
AMCL - WORLD ACADEMY OF CUTURE AND LITERATURE This vast new virtual world provided the chance to realize many dreams and desires of beings who live to put on paper and spectacular masterpieces true psychographies of their souls. As well as others with their beautiful canvases and beautiful doodles, some with their compositions and many other artists, in different areas, who lived on the margins of their peers and the market.
We dedicate this work to all our visitors, friends and readers who travel through the beautiful world of the arts where we learn to dream and love. "Only art in every way is capable of uniting people for peace" Djalma Pinheiro
Academics and their beautiful works ... 3
Diretoria Executiva Presidente: Rosemarie Parra Vice-Presidente: Lili Mabel De Zan Secretaria Geral: Gracinda Rodrigues Primeira Secretaria: Lin Quintino Tesouraria/Coordenação Geral: Janete Sabag Bottan Vice tesourario: Josmar Divino dos Santos
Capa Giselda Morais Revisão Djalma Pinheiro Diagramação Djalma Pinheiro Edição AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura
É proibido a cópia do material contido neste exemplar sem o consentimento do Editor. Este livro, é fruto da imaginação dos autores e nenhum dos personagens e acontecimentos citados nele tem qualquer equivalente na vida real.
Direitos concedidos a AMCL Academia Mundial de Cultura
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Consejo Ejecutivo Presidenta: Rosemarie Parra Vicepresidenta: Lili Mabel De Zan Secretaría General: Gracinda Rodrigues Primer Secretario: Lin Quintino Tesorería / Coordinación General: Janete Sabag Bottan Vice tesorero: Josmar Divino dos Santos
Cubrir Giselda Morais Revisión Djalma Pinheiro Diagramación Djalma Pinheiro Edición Academia Mundial de Cultura y Literatura AMCL Se prohíbe la copia del material contenido en esta copia sin el consentimiento del Editor. Este libro es el resultado de la imaginación de los autores y ninguno de los personajes y eventos mencionados en él tiene equivalente en la vida real. Derechos otorgados a AMCL World Academy of Culture
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Executive Board President: Rosemarie Parra Vice-President: Lili Mabel De Zan General Secretariat: Gracinda Rodrigues First Secretary: Lin Quintino Treasury / General Coordination: Janete Sabag Bottan Vice treasurer: Josmar Divino dos Santos
Cover Giselda Morais Revision Djalma Pinheiro Diagramming Djalma Pinheiro Edition AMCL World Academy of Culture and Literature Copying of the material contained in this copy is prohibited without the consent of the Editor. This book is the result of the authors' imagination and none of the characters and events mentioned in it has any equivalent in real life. Rights granted to AMCL World Academy of Culture
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In Memorian - Eternas (o) Acadêmicas (o)
Acadêmica: Cidah Viana - Escritora e Atriz
Mardilê Friedrich Fabre - Escritora e Poetisa.
Luiz Bonini – Escritor e Poeta 7
Nosso Patrono
Mario Lago Mário Lago nasceu em 26/11/1911 - Morreu no dia 30 de maio de 2002 Advogado, poeta, radialista, compositor e ator. Autor de sambas populares como "Ai! que saudade da Amélia" e "Atire a primeira pedra", ambos em parceria com Ataulfo Alves, fez-se popular entre as décadas de 1940 e 1950. Foi casado com Zeli, filha do militante comunista Henrique Cordeiro, O casal teve cinco filhos: Antônio Henrique, Graça Maria, Mário Lago Filho, Luís Carlos (em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes) e Vanda. Torcedor do Fluminense Football Club Começou pela poesia, e teve seu primeiro poema publicado aos 15 anos. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na década de 30 Envolveu-se com o teatro de revista, escrevendo, compondo e atuando. Com em parcerias diversas perolas da MPB: Suas composições mais famosas são "Ai que saudades da Amélia", "Atire a primeira pedra", "É tão gostoso, seu moço", "Número um", , o samba "Fracasso" e a marcha "Aurora", que ficou consagrada na interpretação de Carmen Miranda. Autor dos livros Chico Nunes das Alagoas (1975), Na Rolança do Tempo (1976), Bagaço de Beira-Estrada (1977) e Meia Porção de Sarapatel (1986), foi biografado em 1998 por Mônica Velloso na obra: Mário Lago: boêmia e política. 8
Sumário Acadêmico (a) Admilson Paulo Antonio Faria ........................................ Alan Rubes ...................................................................... Alex Mazuco .................................................................... Ana Carlota Rilho ............................................................ Ana Lucia Mendes (Fennix Ana) ..................................... Ana Paula Oliveira............................................................ Andréia C. Xaviér ........................................................... Anne Silva........................................................................ Antonia Nery dos Santos Vanti (Vyrena)......................... Antonio Sánchez-Gil......................................................... Armando Arzalluz Carratalá ........................................... Armindo Loureiro ............................................................ Assma Gabriela................................................................ Betty Montrond ................................................................ Caique Silva...................................................................... Camila Santos................................................................... Carmen Haddad ............................................................... Carochinha de Portuga..................................................... Clarissa Costa .................................................................. Clébio Pessoa ................................................................... Cleusa Piovesan................................................................ Conceição Maciel............................................................. Dias Campos.................................................................... Dijana Uherek................................................................... Dinah Amorim................................................................... Djalma Pinheiro................................................................ Edith Vargas Ednaldo Santos................................................................. Edson de Carvalho............................................................ Efepe Efe Oliveira............................................................. Elaine Melo....................................................................... Elair Cabral....................................................................... Elyane Lacerda................................................................ Eudalia Martins............................................................... Fábio Lara........................................................................ Fernando Alves................................................................ Fernando Carim – Poeta Muçulmano............................... Fernando Matos................................................................. Filippi Raul Peredo .......................................................... Francisco Martins Silva.................................................... Generino A. O................................................................... Geraldo Altoé....................................................................
Páginas 012/014 015/017 018/020 021/023 024/026 027/029 030/032 033/035 036/038 039/041 042/044 045/047 048/050 051/053 054/056 057/059 060/062 063/065 066/068 069/071 072/074 075/077 078/080 081/083 084/086 087/089 090/092 093/095 096/098 099/101 102/104 105/107 108/110 111/113 114/116 117/119 120/122 123/125 126/128 129/131 132/134 135/137 9
Geremias Goulart ............................................................ Giselda Camilo................................................................. Gracinda Rodrigues Cordeeiro ........................................ Henrique de Paula............................................................ Henrique Lucas................................................................. Hilario Josepe................................................................... Ilário Moreira.................................................................... Inês Carolina Rilho........................................................... Ivone Boechat.................................................................... Ivone Borges .................................................................... JackMichel ....................................................................... Janete Sabag Bottan.......................................................... Jonnata Henrique ............................................................. José Armando de Souza .................................................. José Carlos Arruda ........................................................... José Gomes Júnior............................................................. José Hilton Rosa............................................................... José Luis Trevisan (J.L.T Poeta Sonhador) ..................... José M. M. Pedro.............................................................. José Pereira da Silva......................................................... Josmar Divino Ferreira..................................................... Joyce Lima........................................................................ Júlio Cesar Mauro............................................................. Kalil Guimarães ............................................................... Katia Mara Jardim............................................................. Kheni Macovela................................................................ Laura Coronel Viana......................................................... Lena Macena..................................................................... Lili Mabel De Zan............................................................. Lin Quintino..................................................................... Lucia Garcia .................................................................... LyLy Dias........................................................................ Ma. Gloria Carreón Zapata............................................... Maid Corbic...................................................................... Mai-Lin Passos Veloso....................................................... Marcio Castilho ............................................................... Marcos Vila Real Rodrigues........................................... Maria Aparecida Pereira................................................. Maria de La Gandarra ..................................................... Maria José Castejón Trigo ............................................... Maria Teresa Moreira ....................................................... Marly de Souza................................................................ Mary Bagesteiro............................................................... Mauri Alves da silva ........................................................ Mauro José de Morais...................................................... Max Barros.......................................................................
138/140 141/143 144/146 147/149 150/152 153/155 156/158 159/161 162/164 165/167 168/170 171/173 174/176 177/179 180/182 183/185 186/188 189/191 192/194 195/197 198/200 201/203 204/206 207/209 210/212 213/215 216/218 219/221 222/224 225/227 228/230 231/233 234/236 237/239 240/242 243/245 246/248 249/251 252/254 255/257 258/260 261/263 263/266 267/269 270/272 272/275 10
Meire Pérola Santos ......................................................... Mila Northon.................................................................... Milton Jorge da Silva ....................................................... Nany Nany........................................................................ Nazaré Ferreira.................................................................. Nery Guerra Álvarez........................................................ Neusa Marilda Mucci........................................................ Nievi Merino Guerra......................................................... Nilson carvalho................................................................. Nina Costa......................................................................... Osvaldo Sá D'Rodrigues.................................................. Paula Sanchez................................................................... Pedro Humano.................................................................. Poetisa de Santos.............................................................. Raquel Lopes ................................................................... Ridelda Morais................................................................. Robert Allen Goodrich...................................................... Roberto Franklin.............................................................. Rosario Salvaggio............................................................. Roseli Rodrigues ............................................................. Rosemarie Parra............................................................... Sandra Guinle................................................................... Sandra Leone................................................................... Severiana Paulino Rodrigues (Séve) ................................ Silvia Regina.................................................................... Suzana Rocha................................................................... Tânia Brito Melo .............................................................. Valdirene Cichocki........................................................... Vânia Oliveira ................................................................. Vera Salviano ................................................................... Veraiz Souza..................................................................... Virginia Mello .................................................................. Vólia Loureiro do Amaral ............................................... Wagner Marim Walter Neumann............................................................... Yolimar Casanova............................................................ Norberto Pannone (Honorário) ........................................ Pedro Potiguara Benites (Honorário) ............................... Rossana Cariboni (Honorário) ........................................
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Admilson Paulo António Faria Assina como Admilson Poeta Magnata ou Poeta do Amor O poeta/declamador, nasceu em 04/03/1997 Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 27. É Membro do Movimento Lev’ Arte Sector Viana Fundador da Academia Mundial de Cultura e Literatura ( AMCL) Colaboradore da Revista OMNIRA Apaixonado pela arte de escrita, escreve Poesia, Prosa e Contos Já teve seus trabalhos nas Revistas: Brasileira OMNIRA, Revista Angolana (Kamba), Revista Arte Solta (ideaslizador), Revista otchilongo, Revista Portuguesa eis FLUÊNCIAS Antologias: "LOGOS" DA FÉNIX, Antologia Mundo dos Sonhadores, Antologia Aforismo e Poesía e Antologia de uma ano da AMCL. Grupo intercâmbio Internacional dos Escritores de língua Portuguesa Onde e uma dos Administradores.
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Não sou deficiente Sou crucificado na cruz da ignorância Pintam-me com pincel da melancolia E expõem-no na galeria do sofrimento Por me julgarem diferente. Fazem das minhas lágrimas o sumo do dia Afogam meus sonhos E no mar do esquecimento Beijam os meus pensamentos Na penumbra da solidão. Não me julguem diferente Também posso fazer o que fazem Não ter uma perna Não me impede de sonhar vossos sonhos. Minha vaidade anda ferida na rua da amargura Por favor, não crucifique Não oprimam meus versos Também clamam liberdade Minha inspiração é divina Não a roubei de ninguém Por favor não apontem-me o dedo Não sou diferente de vós. Minhas opiniões são marginalizadas Meu contexto é desprezado Meus poemas são agredidos Será que não existe direitos humanos? Dizem que não sou pessoa Por ser diferente E que por ser diferente Julgam-me ser de outro mundo Deficiente somos todos Então desnudam-se de críticas vazias Por eu ser deficiente. 13
Estou a vir Vem sem demora Espero agora O herói que me livrará deste sofrimento Meu tormento É não ter você de verdade A distância é malvada O tempo já não é nada Então vem Venho sim Ao seu encontro Para tira- te desta rua vaidosa Cheia de ternura Não te preocupes Eu não estou distante. Estou em cada batimento do teu Corção. Em cada tic tac Do relógio da emoção. Eu estou a vir Com verso que versa A minha conversa Sem versatilidade Vem amor atrevido. . Vem com esse amor Atrevido, desinibido, Tira-me desse vazio Que se rendeu a minha alma e quando não há dia.. Assalta meu coração! Vem me mostrar Que nada foi em vão. Arrebata a minha solidão. . Oh não me deixes sozinha não! Admilson Poeta Magnata Carla Poetisa Ana Paulo António Ukwakusima
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Alan Rubens
Alan Rubens Silva Sá, que assina suas obras como Alan Rubens, nasceu em São Luís no Maranhão. Escritor e poeta. É professor de Matemática, formado em Engenharia Mecânica e Matemática pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
Professor da rede pública Estadual e Municipal.
Membro fundador da Academia Matinhense de Ciências Artes e Letras (AMCAL ) onde ocupa a cadeira 9
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Quereres Quero – te Querendo – me. Queira – me Querendo – se.
Sendo assim Seremos Dois quereres Entrelaçando – se Em prol Do bem querer Saudável.
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Seu Romantismo Lindo Seu romantismo Que atiça Meus instintos Os mais secretos Possíveis De um jeito Avassalador Essa paixão Que incendeia Meu coração Que transborda Solto e leve De emoção.
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Alex Mazuco Nome Artístico: Alex Maz. Nome: Alexson Mazuco, nascido em 15/08/1975 Natural: Urussanga Santa Catarina. Cantor, compositor e poeta. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 17 Três cds Gravados, novembro de 2014 e novembro de 2015, outubro 2017. Oitenta letras de música autorais, Todas registradas na academia Brasileira de letra. Músico afiliado a Abramus.
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Susana O vento sopra na noite, o vento sopra no mar O vento que leva o barco é o mesmo que te dá ar Nas velas de um barco, escrevi seu nome O vento soprou as velas, me levando a todo lugar Viajando por todo canto, viajando pra te encontrar Onde está você, por que fui te deixar Hoje vivo neste barco, navegando pra te encontrar Todas as ilhas todos os portos procurei todo lugar Não consigo te esquecer, não consigo te encontrar Suzana me fez sorrir, Suzana me fez chorar Suzana me fez sorrir, Suzana me fez te amar Mulher que amai mulher que me fez sonhar Uma só palavra, só mais um olhar Se eu tivesse ti beijado, você estaria ao meu lado Suzana me fez sorrir, Suzana me fez chorar Suzana me fez sorrir, Suzana me fez te amar Mulher que amai, mulher que me fez sonhar Por que mi negaste, por que não me falou Até hoje não entendo, você nunca me explicou
O sentido do amor, o sentido do amor O sentido do amor, o sentido do amor
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Drogas ilusões Essa é a história de uma menina, que iludida por uma amiga, veio para cidade grande Ela vem do interior, para viver na cidade grande Sem conhecer os perigos, não sabe onde vai ficar Nem o que vai encontrar Sua vida era linda, ela não sabe o que perdeu O que está deixando para trás, onde foi que se meteu A vida lhe pregou uma peça Você está caindo na realidade A vida lhe pregou uma peça Sua amiga não lhe falou a verdade Amiga lhe falou que era bom, ela acreditou Por que iria mentir afinal, sua amiga queria o seu mau As drogas ela conheceu Amiga lhe apresentou Seu mundo estremeceu Só a tristeza restou A vida lhe pregou uma peça Você está caindo na realidade A vida lhe pregou uma peça Sua amiga não lhe falou a verdade Ela ainda pode voltar Só é necessário esquecer Liberte-se você consegue, é só você querer O interior é lindo A cidade grande não serve Sua mão está lhe esperando Volte e a faça feliz, volte e a faça feliz, volte e a faça feliz, volte e a faça feliz
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Ana Carlota Rilho Ana Carlota Rilho é natural da cidade do Recife – PE - Brasil. Escritora desde os 17 anos, poetisa, contista e professora. Membro da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) – Secção Brasil e Secção Portugal. Também é Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA). Tem participação em Concursos Literários e em 16 (dezesseis) Antologias Poéticas. E-books: 2018 – Antologia "Cultive o Pólen da Vida 1", Editora Perse; Coletânea "Pétalas de Poesia", Poeta Alternativo Books / 2019 – "Cupido da Sorte", Darda Editora Books / 2020 – "Você já disse eu te amo hoje?", Poeta Alternativo Coletâneas Antologias Poéticas: 2017 – Antologia autores nordestinos "Chuva Literária", Editora Scortecci; Vivara Editora Nacional; Tributo a Fernando Pessoa "O poeta é um fingidor", Editora do Carmo 2018 – Antologia Poética "CNNP (Concurso Nacional Novos Poetas) – Prêmio Sarau Brasil 2017"; "Poesia Revista" Tema: Amor; "A Poesia do Fado e dos Tambores" (V Encontro de Poetas da Língua Portuguesa), Dowslley Editora
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OBRA PERFEITA
Te desenho nos meus pensamentos. Atencioso, carinhoso... Cativante, inteligente... E no meu sonhar, te invento só meu, numa paixão sem palavras.
Uso as minhas cores, como te vejo, nesse meu desejo sem medida... Sinto até o teu cheiro, o teu olhar me seguindo, levando-me na mais profunda paixão, inundando-me num indizível prazer de te amar.
Numa grande felicidade, sonho-te inteiro. 22
Imaginação infinita a te descrever. E no mais sublime encantamento te busco, te pinto na suprema arte do amor.
Encontrando-te, enfim, no deleite da obra perfeita, acho-me em ti e me perco na tua boca, que muito me diz; nos teus olhos, que veem o mais belo do meu ser.
E assim, olhando pra ti, me vejo, obra-prima do teu coração. Pintura inspirada com emoção.
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Ana Lucia Mendes dos Santos Sampaio Ana lucia Mendes dos Santos Sampaio, pseudônimos usados: Clara Fênix, Fênnix Anna ou Anna Fênix, , nascida em São Luís do Maranhão – MA, casada e mãe de Dhara. Acadêmica Imortal da AMCL – Academia Mundiald e Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 45-Patrono Monteiro Lobato. Autora do livro: A borboleta furta cor editado pela Editora Gregory de São Paulo além de ter participado de algumas Antologias por algumas editoras: CBJE, VOZES DE AÇO, ILUMINATTA, entre outras Ativista da causa AUTISMO sendo membro da ONG Ação Azul,AMMAR (Associação de mulheres e autistas do Maranhão) È uma pessoa que valoriza as coisas simples da vida e acredita que o respeito admiração e confiança formam a tríade para uma relação sólida. Uma mulher intensa e resiliente. Gestora Escolar com graduaãoa em Pedagogia Pós -Graduação: Linguística Aplicada a Língua e a Literatura - Psicopedagoga, Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, Neuropsicologia da Educacional e Educação Especial e Inclusiva - Arte
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Violetas Mensageiras Trago em minhas pétalas O tom da modéstia A lembrança fúnebre Daqueles que adentraram outros jardins... Lindos jardins... Espirituais! Repouso nas janelas Em minha solidão Dos escritos de luz Fui inspiração Floberla Espanca VERSOU-ME Com intensa melancolia Exemplar confidente caseria Tornei-me da Flor sua Violeta Mensageira E no regar de lágrimas por ela contida Em minhas pétalas encarnei poesia!
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AMOR LAVANDA Sentada a beira do caminho Tapete Divino do Criador Bordado pelos anjos com fios lilases Flores Perfumadas de amor O vento brincando com meus cabelos Trazem os carinhso teus Oh, amor são para ti Todos os sorrisos meus És doce essência Meu Amor-Lavanda Nos campos de ORPHEU!
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Ana Paula de Oliveira
Ana Paula de Oliveira Gomes, escritora, jurista e professora cearense. Assina suas obras como Professora Ana Paula.
Amante do vernáculo. Judia brasileira. Autora de livros e de ensaios científicos publicados no Brasil e em Portugal.
Canal no YouTube: Engenho de Letras Devagar e Sempre. Fundadora da Academia Literária Engenho de Letras.
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ELEMENTOS BENDITOS
Bênçãos, rogo, no poder do ar (Em mundo vão a jogar o ser lá e cá) Pela força do fogo, De coração, a ti, abençoo! As bênçãos das águas Limpa a humanidade das mágoas. Pai, misericórdia à Terra… A maledicência dos ímpios enterra Com energia solar, espraia libertação Pela sabedoria e reta ação. Bênçãos de paz energética de cura Na beleza da lua… 28
Que a terapêutica emocional restabeleça Cabal plenitude e grandeza. Livramento de toda maledicência E da destruição abissal. Só o amor chaga a dor E quebranta a perfídia do escarnecedor. Bendição universal Impulso de luz astral… Cultivar a bondade, seres de luz A todos conduz.
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Andréia C. Xaviér Andréia Cristina de Lemos Xavier, que assina suas obras como Andréia C. Xavier, nascida em 28 de setembro, natural de Taquaritinga do Norte - PE, casada com Paulo Lucas Xavier, é mãe e avó, família é um transbordar sentimentos que moldam minha vida. Atualmente faço parte da Academia CLIP - Confraria da Liberdade e Independência Poética E da Academia AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura. Inscrever-se para libertar a alma, dos infortúnios da vida, assim que me encontro e me entrego recitando aos desejos, no entanto, a escrita é o ato mais corajoso que existe. Sou começo das manhãs, da minha própria história.
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Amo Você ! Amo - te, assim mesmo… Com exclamação, que é para você saber a intensidade de meu coração.
É preciso perceber! Viver e ser feliz, amar e ser amada. Cada um com seu perfume que a faz ser lembrada.
Quando deixei suas mãos me tocar, foi por inteira. Ofereceu-me seus ombros para descansar e nos seus braços me fez repousar.
Não me mate de ausência. A elegância de seu olhar ao mergulhar no meu, olhar sem palavras Amo amar você!
Descobrindo sua essência Na certeza de morara no coração um do outro, no Floral amanhecer meus beijos silencia-te... apenas o êxtase sem fim...
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Amor Em Cores Em um dia de verão apreciava tua alma Teu silêncio me conquistou. Saboroso de todos os sabores O amor em cores me conquistou.
São as tintas dos teus olhos que dão cores ao mundo O sol tem mais brilho O céu cinzento ficou colorido Tua alma mostra as cores do arco íris.
Verão, amanhecido nos teus braços Dou vida, sou cor, ao teu amor As imaginações terão vidas Lindo mesmo é saber que, nosso amor Nasceu em um dia de verão.
A vida é tão colorida, por sermos limitados demais para enxergar as cores. Em fim... Viva o novo, as vibrações que, nos transformou em um só corpo A vida... O amor... E os sonhos.
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Aneci (Anne Silva) Anecí de Sousa Pereira Silva, nasceu em Itabuna, Bahia Poetisa, Escritora Iniciou a Faculdade de Nutrição e Estética até o segundo ano, mas acabou por seguir outras direções. O seu interesse é amor pela espiritualidade e pela cultura em geral, em particular por um mundo melhor, onde todos possam viver bem e felizes em igualdade de direitos. Sempre amou a natureza, a vida, o ser humano. Cada ano que passa o seu romantismo aumenta em relação a escrita.
É apaixonada pelas dedicação e amor.
suas
poesias,
e as faz
com
muita
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Os pássaros
Quando os pássaros Voam Aparece a alegria No céu E as nuvens Espelham romantismo! A vida fica cada vez Mais bela...
E mais leve! Os pássaros Nos transmitem Paz Amor A natureza...a eles mesmos... São pequenos Seres levinhos Que nos emitem A beleza natural De uma vida Suave e bela!
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vida A vida só tem sentido Quando você existe Quando você sente As coisas á sua volta. A vida é uma luz Divina, porém vivida De um lado todo Existencial espiritual! Que é fazer com sentimentos Que você perceba que ama E que lhe faz ficar feliz! Sempre trazendo de volta O seu bem estar físico E emocional! O físico sente-se energias Fortalecedoras. E o emocional sente-se Tranquila Calma E com discernimento intuitivo Para enfrentar qualquer coisa Relacionada a sensações interiores E exteriores! Restabelecendo o seu Plexo Solar Divinamente perfeito A vontade e a leveza de viver É uma alegria e uma fonte de luz Divina! Que irradia para todos os seres Humanos que se aproxima De você.
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Antonia Nery Vanti (Vyrena)
Sou Antonia Nery Vanti, resido em Porto Alegre/RS
Possuo três livros. Participo de mais de vinte Antologias Pertenço a quatro Academias Literártias, sendo uma na Itália, uma no Rio Grande do Sul e a Academia Internacional da união Cultural (Rio de Janeiro) AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura e a Biblioteca Mundial de Letras Y Poesia.
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Tristeza, nunca mais Escondi a tristeza Em que vivia No recanto mais profundo De meu ser. Ganhei a liberdade E, com ela, a felicidade Que hoje habita em mim Tristeza não leva a nada Só o que faz e doer. Hoje trancafiada Não me faz mais sofrer Meu mundo Ficou mais claro, colorido, iluminado Fingindo ser céu estrelado Ou o sol a despontar. Parece até que uma fada Abriu os braços Para me abraçar, ensinar-me O segredo De ser feliz e sonhar
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A Vida é mutação Há dias sem que nos envolvemos, nas rendas dos sonhos. A vida torna-se colorida, um jardim florido Onde foram semeadas Sementes da esperança e felicidade... O céu do dia é de um azul brilhante E o da noite bordado de estrelas Que, como diamantes, cintilam Iluminando a escuridão reinante... Porem, em outros dias Nos enredamos nas teias dos pesadelos Tudo se torna escuro e feio Murcham as flores de nosso jardim de esperança e felicidade que aos poucos vão morrendo. O dia escurece de repente E a desilusão vai nos consumindo Corroendo-nos por dentro Destruindo tudo de bonito Que havíamos guardados nos vividos Bons momentos. O sol se esconde, em meio a tristeza que nos abate As estrelas se apagam, o céu escurece... Nada mais brilha, tudo se esmaece... A vida é uma mutação constante Se num dia, é escura e sem brilho Em outro torna-se bela e radiante
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Antonio Sánchez-Gil Sánchez-Carnerero (Sangil) Antonio Sánchez-Gil Sánchez-Carnerero (Sangil) - Nacido en Manzanares (Ciudad Real) el 9 abril 1945 Pintor, escritor y poeta Académico Inmortal de la AMCL - Academia Mundial de Cultura y Literatura, siendo titular de la silla numero 99. Comencé a pintar al óleo en el año 1968 cuando contaba 23 años siendo mi maestro el pintor y grabador madrileño ANTONIO ZARCO, MI PINTURA Fundamentalmente pinto marinas, desnudos y retratos pero realmente puedo pintar sobre cualquier tema. He dedicado varias obras al tema de “la cuarta dimensión” y continúo con ello aunque en una nueva vertiente. MI POESÍA Entre los poetas españoles he leído fundamentalmente a Antonio Machado, Juan Ramón Jiménez, Miguel Hernández y Federico García Lorca.
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NUESTRA VIDA Aunque haya discrepancias Entre nuestros pensamientos, Tenemos unos sarmientos Que no saben de arrogancias. Yo te quiero y tú me quieres, Por ello así seguiremos, Y ya nunca cambiaremos Más allá de lo que vieres. La vida ha demostrado Que me copias y te copio, No lo hemos deseado, Ni visto con microscopio. Lo veo como una prueba De nuestro amor y cariño, La vida nos hace un guiño: Que nuestro amor ella aprueba. Caminemos siempre así, Nuestras vidas convergiendo, Juntos lo estamos viviendo, Ella lo ha querido así. Te quiero porque te quiero Porque te quiero querer, Siempre así habrá de ser A eso yo me refiero.
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AMOR ETERNO Aunque no creo en los santos, Tampoco en su santidad, Creo en ti por esos mantos Que tiene tu humanidad. Yo te quiero todo el año, Por la Iglesia anualidad, Y tú le echas redaños A tu vida y a tu edad. Juntos estamos en esto, Por toda la eternidad, Y aunque no sé porque es esto, No es una banalidad. Cuando de aquí nos marchemos, Por dimensionalidad, Muy contentos nos pondremos Por dejar corporeidad. Tú y yo juntos viajaremos, En Universalidad, Será lo que sentiremos, No territorialidad. Los límites romperemos En nueva comunidad, Y que felices seremos Fuera de la humanidad.
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Armando Arzalluz Carratalá Armando Arzalluz Carratalá Escritor cubano-español (Poetadosislas) nació el 26 de junio en Caibarién Villa Clara, Cuba. Escritor, diseñador, investigador, periodista. Miembro de la Asociación de Escritores de España. Creador de: "Tras la huella del artista". Se graduó en Literatura Española, iniciando su larga carrera profesional. Su inicio como profesor, marcó una entidad en su vida, Su primer libro es publicado en Tenerife por el editorial "Atlas" con el nombre "Entre Luz y Sombra", también por Hon. Ayuntamiento Villa La Orotava para el que es reconocido internacionalmente. Una vez aventurando su arte en España y después de publicar su primer libro es bautizado como Poetadosislas (Cuba-Tenerife). "Poetadosislas no paró de escribir luego después hizo varias publicaciones como" Meditaciones "Desde Adentro" "corazón a corazón" "en diálogo con mí mismo," Reflexiones y meditaciones del alma "," Entre tú y yo "," confesiones "" oliendo "Mi tierra" "Cuando encuentren la verdad" con el alma desnuda "" Moneda de soledad, publicada en Estados Unidos, entre otros, añadiendo entre y gráficos digitales un total de 191 publicaciones, Editoriales: Editorial "Atlas", La Gaceta , Venus Editions. En Cuba. Desempeñó actividades como oficial de sectores de Educación, Cultura y Salud.
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Todos aspiramos De las aspiraciones de nuestra alma ocupa un lugar de singular Valor, el amor que ella es capaz de sentir para dar cumplimiento realización de sus deseos, El viento que nos envuelve tiene su aliento perfumado, que ofrece a nuestras almas una variedad de matices para hacerle comprender que la vida no se detiene, que marcha para buscar la dicha que se anhela. Siempre existe un remordimiento de ternura, para que nos amemos más y rechazar lo que no sea cierto, hacer ver que lo que somos capaces de demostrar con hechos, es dar tanta vida porque se tiene conciencia de lo que hacemos.
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Lenguaje de corazón En mí, late el corazón, que hace demostración de su universo, que tiene como objetivo mejorar nuestra suerte, para hacer ver que se ha hecho la conquista, de esos que tienen sus ilusiones, con el matiz que deseamos, aunque en este mundo, nada es perfecto. Tienes el respeto que mereces por la forma que amas; pero a veces no logras entenderme porque te falta el misterioso anhelo de endulzar nuestras penas, por lo que te pido si me comprendieras, tal vez las cosas fueran vistas de otro modo.
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Armindo Loureiro Armindo Manuel Soares Pinto Loureiro que assina suas obras como Armindo Loureiro,casado, aposentado, de 68 anos, com Frequência do Curso de Direito, na Universidade Lusíada do Porto, entre 2009 e 2012, é natural e residente em Marco de Canaveses – Porto – Portugal. Desde muito novo que tem estado ligado a diversas Associações de base desta terra, bem como à escrita da poesia, mas só com o advento do Facebook é que começou a escrever com alguma regularidade. Como autor são de destacar os seus livros de poemas “Rio de Palavras” (2012), “Raios de Sol” (2014) e “Voos em Poesias” (2015); As Coletâneas “Palavras Nossas-1” 2011); Mãe, Erotismus-I, Palavras de Cristal e Souespoeta (2013); Contigo para - As mais belas declarações de amor, Amo Amar Você-II (Luso-Brasileira) E as Antologias – 1ª Antologia do Solar de Poetas (2013) e Calçada das Letras (2014) - Prefaciou o primeiro livro de poesia da amiga Comendadora Solange Figueiredo, “Um Raiar de Sol em Amor” autora Brasileira.
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A pena que eu tenho
Temos pena da tua pena Mas é assim que se vive A pena que vale a pena É uma pena que eu já tive Vamos deixar de ter pena E viver à nossa maneira Não sei se vês esta cena Mas ter pena é uma asneira Usa a pena para escrever Das penas que já viveste E ao escrever colhe prazer Nas cenas que me deste Há lá penas do teu viver Por isso faz por as esquecer
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Ponho a mão em ti Ponho a mão em teu peito Dá-me um baque no coração Será pela falta de jeito Esse é sempre um preceito Que me cria grande ilusão Ponho a mão em teu peito E sinto nela um formigueiro Com cuidado eu a ajeito Sem a tirar do teu peito Para te sentir por inteiro Ponho a mão em teu peito Sinto um ligeiro estremecer A teu lado logo me deito E estremeço naquele leito Ao colher todo o prazer Não quero mais tirar a mão Desse peito tão perfeito Criaste-me esta ilusão E assim vivo toda a paixão Num amor que não tem jeito Continuo a pôr a mão E tu pedes para não tirar Ficas rubra de paixão Mas que grande sensação Por de mim estares a gostar
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Assma Gabriela Assma Gabriela Chicani Tahan, nascida em São João d'El Rey, MG, foi criada em Santos, SP, onde reside até hoje. É Professora de Língua Portuguesa. Na literatura, assina Assma Gabriela. Escreve em prosa e poesia. Possui dois livros editados: "Poemas Ocasionais" e "Contos, Crônicas e Poesias", prêmios por ter ficado em 1º lugar no Desafio Literário do Clube de Poetas do Litoral, em dois anos consecutivos. Participou de diversas Antologias pela Sociedade dos Poetas Vivos de Santos e pelo CPL. Em 13 de setembro de 2019, ocorreu a Solenidade de sua Posse Acadêmica na AFCLAS, Academia Feminina de Ciências, Letras e Artes de Santos, onde ocupa a Cadeira de no. 25, cuja Patrona é HELENA SILVEIRA. Faz parte de vários Grupos Literários virtuais, onde participa e recebe Certificados. Em 27 de agosto de 2020 , ocorreu sua Posse Acadêmica na AMCL, Academia Mundial de Cultura e Literatura, em que ocupa a Cadeira de nº 93, cuja Patrona é CORA CORALINA. É membro da Associação de Poetas Spinaístas. Participou da 1ª Antologia , lançada nesse ano de 2021.
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CAMINHANDO EM MEIO A DIFICULDADES
Transito muito suavemente Em caminhos áridos, árduos, difíceis, desertos.
Não por acaso sinto proteção. Por vezes, a ansiedade assola, talvez por sentir rumos incertos.
Nisso, a confiança muito ajuda, tornando os passos mais libertos.
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ESTE AMOR QUE NOS ENLAÇA, LIBERTANDO
A vida deve ser vivida com simplicidade. Mas o amor faz parte da vida. Ela nasce do amor E sobrevive com muito amor. Benditos os que amam, Que sabem distribuir Amor, em gestos concretos, Doando comida aos famintos,... Atenção aos solitários, Alegria aos tristes, companhia aos doentes, ... Há tantas formas de amar, quanto há de pessoas. O importante é que esse amor seja construtivo, acolhedor, libertador, e livre de qualquer egoísmo ou amarra ! O amor salva as pessoas.
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Betty Montrond Elisabete Montrond nasceu a 13 de setembro, no ano em que foi feito o primeiro transplante do coração, fruto de um amor proibido, entre um vassalo e a filha do seu senhor. Quis o destino, que ainda recém-nascida zarpasse num vapor, rumo à ilha paradisíaca de S. Tomé e Príncipe, onde por sua mãe foi registada. Pouco tempo depois, regressa a Portugal, com o seu avô materno e toda a família. A estrada da vida levou-a até à Costa da Caparica, uma pequena vila piscatória, no litoral de Portugal, onde cresceu. Ali começou o seu percurso escolar, concluiu o curso de Contabilidade e Gestão de Empresa, mais tarde, fez o 1° ano de Naturopatia e concluiu o curso de Técnica de Emergência Medica. Desde tenra idade que se enamorou pela escrita, começando a rabiscar os seus primeiros escritos com seis anos. O amor pela escrita foi crescendo, tornou-se profundo e permanente, acompanhando-a até aos dias de hoje. Betty deixa fluir através da escrita, histórias, dores, mágoas, tristezas, alegrias e sentimentos transformados e levados pela Brisa da Poesia. Elisabete Montrond participou em diversas antologias: Palavras da Alma, Terra de Poetas, Raiz de Poesia, Terra Brasil… e atualmente esta a preparar a Antologia Lusófona Criança Feliz. Em 2017 realisou o seu sonho literário ao publicar Brisa de Poesia. 51
Mulher Guerreira Mulher, tu és a joia da criação Tu és do lar a rainha Com a maternidade foste coroada De ti, nasceu uma nação
Tu és guerreira Firme e destemida Andas sempre de cabeça erguida Pois primas por ser verdadeira
Apesar de enfrentares duras batalhas Não te deixas abater Mesmo com dor nas entranhas Sais para combater
Tu és mulher Revestida de fibra Mulher doce e meiga
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Um exemplo de vida
És guerreira, mas és Mulher Mulher afável, amorosa Sonhadora, generosa De boa índole e carater
És implacável, inteligente Determinada, persistente Trabalhadora, independente Mulher séria e valente.
Quando perdes uma batalha Não baixas os braços nem desanimas Antes levantas a cabeça, curas as feridas E sais de novo para a guerra de cabeça erguida
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Pseudônimo: Caique Silva Nome completo: Everton Caique da Silva Biografia: Nascido em São Paulo e reside em Cruzeiro/SP. É formado em Pedagogia, participou de mais de 20 Antologias: Mania de Doença como antologista e participante, Só sonetos, Alvorecer, Versos Inversos, entre outras. Instagram: @caique.escritor
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Poema inédito Poema inédito, mas até quando? Quando começarem a ler? Depois ele se tornará velho? Com esse título será atemporal?
Vale a pena ler um poema de novo? Depende do conteúdo do poema? Quantas pessoas irão ler esse poema? Perguntas e mais perguntas sem respostas?
A cada linha esse poema deixa de ser inédito para quem lê E talvez possa ser uma alegria para quem ainda não leu Este é o fim do poema que depois de lido por você não será mais inédito.
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Escritores
Escritores excelentes
escrita eficiente
elevada etimologia
evidente esplendor.
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Camila Santos Camila Pinheiro dos Santos; que assina suas obras como Camila Santos, nasceu na cidade de Itinga-Mg, filha de José Pereira da Silva e Ana Aparecida Pinheiro dos Santos. Hoje residente na cidade de Miguelópolis SP, Escritora, professora e poetisa Cresceu e vive até hoje curso seu primário na escola jacinta Barbosa Ferreira, depois terminou seu terceiro ano na Dr.William Amin.
Em 2010 fez um curso de secretaria na Etec de Miguelópolis,
Atualmente é professora de catequese, faço parte da congregação mariana de Miguelópolis 57
Onde esta você
Procuro entender
O porque dessa separação
Porque ao invés de nos unir, brigamos.
Porque só queria entender
O porque
De você ir sem me dizer adeus.
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AtÉ quando
Até quando vou fechar meus olhos Diante de uma traição Até quando vou fechar meus olhos Diante de sua arrogância Quantas vezes nossos filhos Vão ainda ver isso... Me pergunto até quando Vou fechar meus olhos diante de uma traição Ela começa com um desprezo.
Errada fui eu, pois te sufoquei Te dei amor além da conta Sim queria sair e virar o jogo Queria poder te trair e ver o gosto que sentes Nos braços de outros...
Mas o doce só e bom no começo Pois ao longo dos dias a diabete chega a pressão sobe Como se diz a conta sempre chega Esse e meu medo de te trair
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Carmem Haddad Maria Carmen Haddad Martins nascida na cidade de Tietê SP. Filha de libaneses e espanhol, tem dois filhos, assina suas obras como Carmen Haddad. Mora em Niterói - RJ. Estudou em escolas públicas e chegou à Universidade onde se formou em Matemática, Física, Química e Ciências. É poetisa com vários livros e antologias publicadas. Recebeu premiações internacionais e participa de vários saraus recebendo deles certificados. Escreve no jornal Nossa Folha. Um tradicional jornal de sua cidade natal. Aposentada da empresa Banco do Brasil onde trabalhou durante 30 anos. Seus trabalhos poéticos versam a vida em todas as dimensões. É a poetisa do cotidiano. Busca sempre alcançar os corações através de seus poemas de amor. Tem uma página de poesias e um grupo de Língua portuguesa. Considera que a vida e as pessoas tem um valor imensurável. O MUNDO É DE DEUS. Somos apenas pequenos habitantes desse grande planeta azul.com a grande missão de um dia alcançar a LUZ!
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Quero Quero ser um vento que traz o perfume das flores que desabrocham. Quero ser a estrela que ilumina o caminho. Quero ser o navegante das águas calmas. Quero profetizar um mundo melhor. Quero ser a esperança dos que estão com sua luz apagada. Quero ser a chuva que molha o solo para o nascer das plantas. Quero ser as pedras que ensinam. Quero ser nuvem passageira, que deixa suas águas verterem. Quero ser o contador de histórias que acariciam a alma. Quero ser a luz dourada que cura. Quero ser a fé que fortalece. Quero ser a noite brilhante. Quero ser o jardim dos amores. Quero ser a lua enamorada. Quero ser a semente que cresce. Quero ser a palavra que edifica. Quero ser a mão que acolhe. Quero ser o abraço do afeto. Quero ser quem enxuga as lágrimas. Quero ser a ponte que leva para o novo conhecer. Quero ser a lei que protege os pobres. Quero ser a nova escola do saber. Quero construir castelos sólidos. Quero ver a criança crescer. Quero os sonhos realizados. Quero o mundo de grandes construções. Quero a igualdade. Quero que a indiferença acabe. Quero poder olhar nos olhos do outro e, poder sentir suas emoções. Quero poder ser mais que ter. Quero apenas poder amar.
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As ilusões Sinto-me tão só nas manhãs que me acordam. As flores cujos perfumes exalam e as brisas me trazem, fazendo minha alma inebriar-se, me sentindo melhor. No meu coração bate um sentimento de dor, nostalgia, na inquietação que assola o mundo. Não penso em mim, cujas forças ainda me fazem subir algumas montanhas da vida. Mas o que vejo, as lamúrias que doem, as partidas inesperadas. E, de repente algo me traz um consolo. Talvez seja a Esperança que Deus me dá para poder enfrentar... Nesses momentos sinto que a vida é tão frágil, quebra muitas vezes de forma rápida, deixando os cacos no chão. Nessa fragilidade posso entender muitas agruras, desencontros, nefastas conversas que tiram a capacidade de contemplar as belas matizes das flores que nascem nos nossos jardins internos. Assim, passam-se os dias cinzas, as tempestades, as querências e tudo se resume em quimeras que, o tempo veloz leva consigo.
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Carochinha de Portugal Palmira Clara, a mesma que Palmira da Conceição Clara, que assina suas obras como Carochinha de Portugal nasceu em 1957, em Sortelha, Sabugal, Portugal. Veio em criança para Lisboa, Portugal, onde fez todo o seu percurso académico. Esteve ligada ao meio sindical entre 1976 a 1994 como funcionária sindical. Solicitadora de profissão. Foi vice-presidente para a área da cultura da SCALA - Sociedade da Cultura, Artes e Letras de Almada, Fez parte dos Órgãos Sociais da Câmara dos Solicitadores, Região Sul, hoje Ordem dos Solicitadores e agentes de Execução. Começou a escrever poesia com onze anos de idade, incentivada pela sua professora Natália Chaves, Foi premiada uma e mais vezes em concursos literários de escolas, revistas, programas de rádio quer com o primeiro lugar, na maioria das vezes, quer com menções honrosas. Publicou os livros de poesia Do Amor à Esperança (Abril de 2019) e 2020 Mensagem (Abril de 2020), ed. www.Amazon.com. 63
TROVADOR Longe na lonjura oiço-te murmurar Palavras de amor eterno alma ardente Pedra tumular para todo o sempre Meu nome gravado na palavra amar Se o céu se perder entre as estrelas Onde vivem nossas almas luzentes Diremos nosso amor a essas gentes A lua pode ser porta ou janelas Quarto crescente nos vem a convidar Soltar o amor até à lua nova Juntar os corpos ciosos por pelar Ritmando na lírica duma trova Tua boca trovador a entoar Leves toques instrumentos de corda
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MULHER GIRASSOL Quem amou num pedestal nunca esqueceu Quem foi amado em chama tenta encontrar O mel doce no coração a sangrar Que de infinito sua alma padeceu
Noite rua esquecida de quem amou Na madrugada um coração partido Cheio de amor segue o mesmo sentido Alvorada perdoa quem perdoou
Fecha-se girassol cor de medronho Dobra o chaile vive horas destemidas Não procura amores vazios de sonho
Mulher abre pétalas de feridas Peito quente iluminado e risonho Percorre na calçada várias vidas.
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Clarisse Costa Clarisse da Costa, nome de batismo e assinatura oficial. Nas redes sociais é conhecida como Clarisse Costa e Cla Costa. Poetisa e artesã no estado de Santa Catarina. E-mail: clarissedacosta81@gmail.com Poetisa, Cronista e Agitadora Cultural têm no seu currículo publicações no distinto Jornal Andar de Bicicleta, entre blogs, revistas e jornais locais, além disso, mídias em outros países como Portugal. Atuante no Top Rádio Online, sempre ao vivo desde a República Dominicana, com poesias lindas e suas narrativas por áudios enviados a Yolanda Quiroz. Sua obra literária não se restringe somente a textos literários abrange a projetos culturais e poéticos como ‘’Afroesia Universal’’ página no Facebook, cujo objetivo é a valorização de obras literárias de poetas negros do Brasil e do mundo inteiro. Com a participação de poetas africanos tem em atividade o projeto ‘’Ação Brasil e África’’, os representantes são de Moçambique. Uma conquista árdua do projeto social e cultural ‘’Movimento Nação Negra Lusofonia’’. Seu mais recente projeto se chama ‘’Nagô das Negras’’, sua luta em prol da mulher negra perante a sociedade machista e racista no Brasil.
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No Ritmo da Chuva e da Vida No Ritmo da chuva deixei as águas levarem aquelas velhas lembranças. Eu não era mais criança e os barquinhos de papel hoje são os meus rabiscos de poesias. Era a hora da vida me conduzir e o amor por mim me abraçar. Eu tinha visto aquela senhora no simples gesto de sorrir me dizendo que tudo ia ficar bem com a sua partida. Era como se entregasse em minhas mãos uma rosa tão delicada e ao mesmo tempo forte chamada amor. Ela me dizia que não era a hora de pouco sonhar e muito menos desistir. O coração gela pra quem desiste da vida, aí nada sente e nem tem o que dar para o outro. 67
Inteira Pra Mim Eu deixei o tempo da vida me levar de repente eu me vi olhando para mim inteira. Soltei o cabelo e deixei ir em direção do vento. Num simples gesto de vida eu vi muito mais de mim querendo voar sem se importar com as estações e a hora de ir. Eu era como a flor do meu quintal que necessitava florir. Engraçado, dentro de um livro é apenas a recordação do que um dia significou saudade e amor que não quer partir.
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Clébio Pessoa Clébio José Pessoa de Melo, filho de Fábio Gontijo de Melo e Clêdes Pessoa. Nasceu na cidade de Tiros/MG em 06/07/1950 Aos nove meses seus pais se mudaram para Capelinha do Chumbo, distrito de Patos de Minas, hoje Major Porto; lá permaneceram até 1958. Aos oito anos de idade, mudou-se com a família para Belo Horizonte, no bairro Santa Tereza, onde morou por 54 anos. Hoje, reside em Lagoa Formosa - MG, cidade que o acolheu de braços abertos e fez se tornar possível o seu grande sonho de lançar o seu precioso livro "Devaneios".
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Devaneios Ao nos amarmos, mantemos A galhardia de deixar acontecer Renovando acepções, devaneios e vidas Ficando constantemente em êxito.
Corações enfatizam inefáveis Fórmulas angelicais das querenças Onde entusiasticamente nós Nos revelamos eternos parceiros.
Prazeres colossais, refazemos Em imagináveis ilusões, onde São paradisíacos os encantos de tocar Predominando sempre o amor.
Espetáculos são refeitos, onde desfilam almas gêmeas, que nos fazem ficar perplexos Como os amantes em foco: estar!
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A dois Redemoinhos de ilusões fazem Dos nossos corações fogos e Artifício á explodirem ao bem – estar Nos eventos especiais acadêmicos. Navegando sobre sonhos, transcendentes Nas volúpias encantadas dos nossos Encontros seletivos nas emoções Das venturas, florescendo desejos. Entre nós, armazenamos os sustentáculos Das paixões, celebrando nossas esperanças Imortais, que vão de vidas pós vidas, Dando créditos as nossas almas. Sucedem- se nossos megas shows globais Que são facetas efusivas, unindo Alianças, que brotam pelas seduções Dos fascínios das querenças dos Amantes designados pelos deuses. Propostas vibrantes nos escalam, Chegando aos cumes dos prazeres Colossais, onde se mantêm fantásticos Êxtases nos sentimentos a dois.
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Cleusa Piovesan LEUSA PIOVESAN – Nasceu em São João/PR, em 12/05/1967, reside em Capanema/PR. Mestre em Letras, com Licenciatura em Letras, Português/Inglês, e em Pedagogia, e Especialização em Linguagens, Códigos e Suas tecnologias; e em Língua e Literatura. Autora dos livros: Não diga que a poesia está perdida; Fragmentos; O causo é bão? Aí, varria, né! (2016); Haicaindo n’alma (2017); e organizadora de dois livros publicados com alunos: Nossa mágica fábrica de sonhos (2016) e Tipologias e gêneros textuais (sob o olhar do aluno) (2017), pela Editora JdeB; Descaminhos, publicado pela Darda Editora (2019); Um toque de magia, pela Leia Livros (2020); Ecos (de)mentes, pela Editora Absurtos; além de participação em várias Antologias e Coletâneas (nacionais e internacionais).site: https://bit.ly/3dNQTwf
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VIAGEM PELO BRASIL
Quero viajar nas canções Que fazem do meu Brasil Uma riqueza sem outra igual Quero uma roda de capoeira Quadrilha, pau-de-fita, carimbó Uma congada, um fandango Um duelo de repentistas Um churrasquinho no pagode Dançar uma vaneira bem largado Ou um xote figurado Uma valsa a me embalar E quero dançar catira e lundu Ouvir a viola-de-cocho Um siriri ou um cururu. Rodar com o Bumba-meu-boi Com o maçarico e a marujada Cantar em Festa de Reisado E na cadência da MPB De um brega bem fino Ou de um sertanejo raiz E no bit do rock nacional Do rap ou do hip-hop Mostrar que sou brasileira Que essa cultura corre nas veias De Norte a Sul do país E os ritmos que embalam esse povo Em todo canto incendeia alegria e animação Porque por aqui tudo acaba em samba
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NÃO ESQUEÇA!
A arte de desprender-se do cordão umbilical Tem de ser aprendida Em escola de tempo integral No decurso da vida Não esqueça: tem de ser praticada Tem de ser lapidada e aperfeiçoada A cada tomada de fôlego Filhos não tem raízes Têm ramificações, galhos Mas não são plantas que você cultiva Embora eles sempre precisem Ser regados com carinho Ser podadas suas arestas Ser alimentados com dose ilimitada de amor Mas não esqueça: Seu rebento não é seu Apenas lhe foi dada a responsabilidade De apontar-lhe caminhos Enquanto ele não tiver capacidade De trilhar sozinho De fazer suas próprias escolhas Você é bússola e sol Ele, é o peregrino dos sonhos
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Conceição Maciel A escritora Conceição Maciel nasceu em 01 de maio de 1970 em Salinópolis-PA, porém reside em Capanema-Pa. É formada em Letras pela Universidade Federal do Pará- UFPA. Ocupa a Cadeira de n° 10 da Academia Capanemense de Letras e Artes (ACLA). Tem muitas participações em antologias nacionais e internacionais, sendo premiada em vários concursos literários. É Destaque Cultural Poesias sem Fronteiras (2018 e 2019). Faz parte da Academia Mundial de Cultura e Literatura e da Academia Internacional de Artes, Letras e Ciências- ALPAS 21, sendo acadêmica correspondente. É vice Presidente da AVLPL (Academia Virtual de Língua Portuguesa e Literatura). É uma das idealizadoras do projeto Literatura Falada, Varal de Poesias, Trechos de Poesias Movimento Literário de Conscientização Social (MLCS).
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PASSAMOS Nascemos. Crescemos. Sugamos o leite materno Corremos aos braços paternos Dormimos no leito eterno. Passamos... Andamos. Nadamos. Caminhamos nos largos da vida Nadamos nos mares bravios Descansamos do cansaço da lida. Passamos... Sorrimos. Sentimos. Cantamos um canto de amor Gritamos um grito de paz Queremos sorrir muito mais. Passamos... Choramos. Sofremos. Uma lágrima que é pura alegria O choro enternece o dia Metáfora que inspira poesia. Passamos... Envelhecemos. Morremos. Um riso se desfaz e se vai Uma flor despetala e cai A vida esmorece e se esvai. Passamos...
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FLORIU POESIA
Na tarde bucólica Recaiu a magia Na chama iminente Se ouviu sinfonia Na mansa noite Surgiu companhia Na madrugada fria Emergiu harmonia Na manhã solitária Floriu poesia.
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Dias Campos Romancista, contista e cronista. Entre outros títulos, destacam-se o de Embaixador da Paz, pela Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos – OMDDH, Embaixador da Literatura, pela Corte Brasileira de Letras, Artes e Ciências – COBLAC, Ambassadeur Honneur et Reconnaissance aux Femmes et Hommes de Valeur, pela Luminescence Académie Française des Arts, Lettres et Culture – Literarte, Embajador de la Palabra, pela Asociación de Amigos del Museo de la Palabra. É vencedor de muitos prêmios literários, membro de diversas Academias Literárias e Colunista de vários Jornais, Revistas e Blogs.
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Um só caminho. Em meu reino, de onde posso tudo ver, conta bendita a que me doei, só vejo a luz que de mim criei, nunca desânimo, em que não quero crer.
E se muitos há que te levam a arder, pecadores por quem sempre roguei, avatares alhures enviei. Segue-lhes os passos! Isso, sim, é viver.
Mas o homem insiste em se desviar... e não se detém. Conquista; mata; erra. Enloda-se no poder que o faz cegar.
Destarte, retorna ao pó pela guerra... Mas, não duvides, nasceste para amar. Faze, pois, o que te cabe! Paz na Terra!
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O ipê amarelo Minervino morava com sua esposa e três filhos em um sítio. Nele plantavam milho, mandioca e o que mais o mercado pedisse. E dele tiravam o seu sustento Depois de muito tempo, o agricultorconseguiu comprar um velho trator e implementos básicos, o que minimizaria o esforço a que se entregavam na lavoura. A expectativa com a estreia do monstrengoera grande. E como se tornara o assunto principalde suas vidas, até uma aposta fizeram sobre quantos dias levariam para terminar a plantação. Ocorre que no meio do terreno havia um ipêamarelo gigantesco, centenário. Até então, a árvore só produzira benefícios, seja pela sombra que abrandava o calor de quem ali se abrigasse, seja pela floração que reavivava os espíritos de quantos a contemplassem. Na noite anterior ao início do plantio, o lavrador achou melhor derrubar o ipê, pois isso facilitaria o trabalho do trator, garantiria maior produtividade ao terreno, e, portanto, traria mais dinheiro para dentro de casa. Comentou sua ideia com a família, mas não obteve o esperado estímulo. No dia seguinte, ao abrir a porta, Minervino mirou a árvore. E como fosse meado de setembro,todas as flores já estavam bem abertas. A visão encheu-lhe os olhos!... E o ipê o agradeceu com sua sombra.
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Dijana Uherek Dijana Uherek Profe. La Dra. Diana Uherek Stevanović nació en Croacia, vive y trabaja en Serbia. Garešnica, Croacia, Yugoslavia, vive en Subotica, Serbia. Ha publicado 12 libros de poesía. Se ha publicado en más de 200 libros. Es miembro de la Asociación de Escritores de Serbia, Croacia, Ucrania, Bulgaria, Montenegro y es embajador y gobernador de la Unión Mundial de Poetas. Es el fundador y presidente de la Asociación de Artistas Balcánicos. Es el organizador de varios festivales de arte. Ha ganado más de 100 premios. Además de escribir, se dedica a la pintura y la fotografía.
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BROD Isplovljavam iz luke i uranjam u talase, nose me žitna polja dok sanjam alase...
Brod sam ovog Panonskog mora, makom sam utkala u svitanje zora...
Pozdravljaju me upornim rukama paori, gledaju me pustim očima salašari... Tamburica žice čežnjom zateže, daljina me pesmom razlaže...
I sanjamo se tako, Vojvodina, sestre joj po majci Slavonija, Baranja i ja...
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DECA SVEMIRA Imati dete je jednako kao držati Sunce i Mesec istovremeno na dlanu, jer… Svi smo mi deca SVEMIRA i ova doza nemira, je tek samo senka prošlosti, jer mogli bi trajati, voleti, živeći SLOBODNI budućnost u sadašnjosti. Ovo je naše vreme, ovo je naš SVET i ovo smo mi, sad i nikad više.
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Dinah Amorim Sou uma vovó engraçada! Meu nome é Dinah Ribeiro de Amorim. Professora aposentada municipal, Especializada no Ensino de Deficientes Visuais, Pedagoga, Psicopedagoga, Orientadora de Sala de Leitura, Sempre gostei de ler e escrever contos, poesias e crônicas. Fiz uma revista gratuita chamada EXPER, experimentando literatura e arte, estando na Internet: www.issuu.com, descobri, conversando com meus netos, que minhas melhores histórias são as infantis! Gosto de pintura, também. Já editei dois livrinhos em homenagem aos meus filhos: “Angelita e as Estações do Ano” e “Ensinar com Carinho”, ambos na editora Scortecci, Pingo de Letra! Sempre participo de Antologias, Concursos, Jornais Literários e Revistas, com algumas premiações. Fiz uma oficina Literária, o I.C.A.L., Instituto Cultural, Artístico e Literário do Brasil, e editamos algumas Antologias. Atualmente, colaboro com a revista literária “Papiro em Revista”, da cidade de Santos. Participei também com alegria, da “Elos Cultural”, sediada na Bahia, junto a escritores e poetas do Brasil todo. Faço textos: poesias, contos e crônicas através da Internet.
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SOLIDARIEDADE!
Sou solidária ao branco, negro, vermelho ou amarelo, quando o ser humano é atingido por balas perdidas, em brigas de rua ou guerrilhas.
Sou solidária ao negro, branco, vermelho ou amarelo, quando o ser humano sofre de doenças e epidemias, na porta dos hospitais e pronto socorros, e, morrem, por falta de atendimento ou de vaga.
Sou solidária ao vermelho, branco, negro ou amarelo, quando o ser humano é atacado injustamente, pisoteado, e perde a vida, sem explicação por parte de quem os atinge.
Sou solidária ao amarelo, branco, negro ou vermelho, quando o ser humano vive de migalhas, deitado na rua, e sofre por falta de emprego, teto, chão e pão.
Sou solidária à mulher branca, negra, vermelha ou amarela, quando sofre preconceitos, humilhada, desonrada, maltratada, em sociedades injustas e despreparadas.
Sou solidária à criança negra, vermelha, amarela ou branca, 85
quando é roubada da infância, deixa o brinquedo de lado e aprende a lidar com armas para defesa própria ou dos seus.
Sou solidária ao ser humano idoso, de todas as raças, de qualquer nacionalidade, quando é jogado em asilos, fraco, doente, solitário e triste. Abandonado pelos seus.
Sou solidária ao ser humano, quando é chamado de louco, internado em hospícios, sofrendo acusações absurdas, que resultam da loucura social em que vivemos.
Sou solidária ao ser humano que tenta fazer o bem e é impedido por aqueles que acham que não convém, que pode prejudicar alguém.
Enfim, são tantos os motivos, fatos novos que acontecem, nossa alma sofre, descolore, congela e some...
Sou solidária.
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Djalma Pinheiro Djalma Pinheiro. Nascido na cidade do Rio de Janeiro – RJ – Brasil. Escritor, poeta, frasista, contista e romancista. Autor da primeira mini série (8 capítulos diários) e da primeira novela ambas no Faceboock novela postada em (35 capítulos diários). Têm cinco livros publicados, todos em E-boocks que quatro estão à disposição em seu site: www.djalmapinheiro.recantodasletras.com.br, site que proporcionou ele ser lido em mais de cem países e um em Domínio Público: http://mscamp.wordpress.com/?s=djalma+pinheiro Acadêmico fundador e Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira número 13. Participou de inúmeras Antologias a convite e três em especial que diagramou: A Antologia comemorativa de uma ano da AVL – Academia Virtual de Letras que atuou na Coordenação. E as I e II da AMCL. Centenas de trabalhos publicados em seu site, grupos, páginas e sites da Internet. Dezenas de frases registradas. A maioria registradas no “Pensador” Fundador da comunidade https://www.facebook.com/Papo-de-Botequim-com-poesiasTMPB-478793652292942/ Tem mais de 11 milhões de leituras e do Grupo: Mesa de Bar com Poesias e MPB: https://www.facebook.com/groups/169700586705163/ 87
Semblante de um escritor Pelas madrugadas frias da boemia vivo a andar sem destino muitos me veem sorrindo sozinho outros me veem com lagrimas nos olhos todos ficam curiosos. Os que veem sorrindo, me tem como maluco beleza até pensam, ele está bêbado ou ele está drogado e sonhando com sua amada. Os que me veem com lagrimas, sentado na mesa de um bar olhando fixamente para a folha de papel a minha frente pensam que o choro é por um amor perdido ou ate mesmo com dó de mim pois pensam que choro pela vida desgraçada quem pensam que vivo. Como a celebre frase de Fernando Pessoa “O poeta é um fingidor. finge tão completamente. Que chega a fingir que é dor. A dor que deveras sente” nela acrescento não só poeta mais também o escritor que cria vidas. O que ele nem imaginam é que aquele homem de cabelos brancos está sim sorrindo ao estar com sua amada ou... Em lagrimas pôr à ter perdido. É assim que veem um escritor vivendo intensamente as vidas que criam sorrimos sim a uma vida criada ao estar amando choramos sim quando uma outra vida criada, sofre pelo desamor. Portanto as vidas que criamos criam raízes no escritor ele sente o amor e a dor sentida por você... 88
Meu desespero Meu desespero era assim bruto ele me estuprava a mente não me deixava pensar algumas vezes em desespero via-me perdido num labirinto de emoções tão denso que não via a saída dele. Amei e sofri amei ser amado sofri por um amor que pensava eu ser sadio sonhava em um dia poder amar ser amado em toda plenitude. Mas eis que me deparo com um sentimento cheio de insidias que me lavaram a loucura onde me vi aperreado vivendo e sofrendo. Mas vi que tenho uma sina nasci para levar a outros vivenciar e difundir este nobre sentimento que para mim só e lindo vas vidas que crio que é o amor. Como na poesia cantada de nosso Mestre Nelson cavaquinho. A FLOR E O ESPINHO “Tire o seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor”. 89
Edith Vargas Edith Vargas Sandoval de Moraes, que assina suas obras como Edith Vargas. Poetisa desde outras vidas, chef de cozinha da Marmita Colorida e matriarca de uma família maravilhosa. Gosta de aprender as novas maneiras de escrever. Como, SPINA, CAMOLÊ e REIME, que vem a ser também, diferentes matizes para expressar versos. Poetisa na revista Papiro, responsável pela página Sentir é Viver, com publicações bimestrais. Poetisa na revista Mirante, com publicações bimestrais desde novembro de 2018. Administradora e fundadora da página Sentir É Viver no Facebook e no Youtube. Dedicada para as minhas criações e poesias de diversos segmentos. Membro das comunidades do Facebook: Poesias Aladas / Casa da Poesia / Sonhos Poéticos / Spina / Reime / Camolê Membro do Grupo Dos Poetas Vivos, participante de encontros presenciais ou virtuais mensalmente.
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ALQUIMIA DE AMAR Regue-me com o orvalho Da noite fria sem amor. Salgue-me neste verde mar, destrua meus sonhos... Silencie até que congele, parece um terrível pesadelo. Já nos fartamos em êxtase, tórridos carinhos aqueciam. Paixão açucarando desejos, alquimia de laços e abraços, deste desmedido amor fugaz. Logo, nosssos corpos lânguidos, sonharam com o portal amor. Agora há um hiato entre nós, não há retorno nem curva, apenas reta com seta única. O melhor é levantar o espírito, vesti-lo de mim e focar a luz, bailar o adeus e sapatear o hoje, estando vivo e ávido por sentir, a brisa, o luar e o banho de mar.
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POESIA É A poesia habita na mente nua, se apossa abrupta da luz da lua. Transmuta tuas lutas em versos, transmuta tuas lutas em versos, veste amor surrado em excesso. Há poesias de amores secretos, histórias tristes, seres decreptos. Adoça anáforas poéticas, assim, num ritmo estético sem fim. São vísceras que caem à mesa, em tristes versos de total aspereza. Ofusca olhares pelo amargo deixar, aquele que Deus esqueceu a amar. O coração derrama seu negro cálice, de vermelho sangue sobre frio ápice. Enquanto dados ainda rolam sós, será perder o tudo e ser nada após. Poesia é vida a brincar com verdade, contigo, sou felicidade e eternidade. Trazes letras presas a ti em harmonia, outras vezes, versos traduzem agonia. Vidas sem rumo são tuas prediletas, amores fugazes e histórias secretas. Fazem a pena bailar bem de mansinho, agasalhando amor e criando ao ninho. 92
Ednaldo Santos Ednaldo Florentino dos Santos, nasc. em 25 / 12 / 1975 que assina suas obras como Ednaldo Santos é natural: Assai-PR, residindente na cidade de Jundiai - São Paulo
Poeta e Escritor, Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, Sendo Titular da cadeira de número 67. Membro da Associação dos Poetas del Mundo Membro do Movimento União Cultural – Cônsul Internacional Email: santos-sp7@hotmail.com https://faceboock.com/vivendoIntensamente57486183599307/ https://faceboock.com/vivendoIntensamente-II54405002523769708/
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Desejo Perfeito
Oh lua que enfeita a varanda Minha sorte, segue com saudade E sonha, em deixar a realidade Para compor o meu desejo perfeito.
Bem posta, é a noite sob o universo Deixando marcas para as estrelas Ao tornar o céu apalancado... Entre desconcertantes pensamentos.
E, por cada voo o anjo canta Pousando viril, na felicidade Esperando, que eu vá, amá-la!
Como a rosa no mel, atravessados. Aproximando a galante brevidade, Ao se esculpir, almas apaixonadas!
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Casuais
Casuais, são suas unhas carminas Rasgando meu peito de malcriação Enquanto lhe digo algo romântico.
Como, louca, amor, terna, gostosa! Mas o dandão é não estar atento Assombrado, mordo seus lábios Enquanto apalpo seus seios descaradamente À porta do orifício da adela!
Quem dera nesta intensa agitação Surgisse, aqueles longos trovões Assim entenderiam o descabaço!
E se nutririam caladamente Rodeando-me como uma serpente Agradando-me, as alas, dos espíritos!
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Edson de Carvalho Edson de Carvalho, nascido em Foz do Iguaçu, no dia 21 de Dezembro de 1981. Licenciado em Letras/Português Inglês e Respectivas Literaturas, Pós graduação em especialização em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa, Mestrando em Educação. Autor de vários livros: Poesia: Líricas e Satíricas do Iguaçu - parte 1; Líricas e Satíricas do Iguaçu - parte 2; Líricas e Satíricas do Iguaçu - parte 3; terminando. Minha Terra Nossas Vidas; Escriba Iguaçuense. Romances: Carreiros do Iguaçu: o contrabando; Num Ponto da Periferia; Encontro Escriba no Iguaçu; terminando. Morenitas: a periferia. terminando. Crônicas: Cotidiano Urbano. Contos Infantis: Coleção Contos que Encantam. Com 6 volumes. Contos Literatura Infanto-juvenil. Coleção Leitura Agradável: Literatura Aliteração. Com 12 volumes. Pequenos poemas para o processo de alfabetização e letramento. 96
Sonho
Eu sonho acordado De olhos abertos Em vez de fechados Corro atrás dos objetivos Para qualquer lado Não me sinto preso Em circulo ou quadrado sou livro E vôo Sonho E vivo
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Literaturando
Na rua ou em casa
Os versos me agradam
Sempre em meus pensamentos
Ora instantâneo, ora espontâneo
Faço que nem vejo
Nas pautas vou andando
Literaturando
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Efepê Efe Oliveira Francisco Petrônio Ferreira de Oliveira, escritor e poeta que assina suas obras como Efepê Efe Oliveira. É casado há 30 anos com Luci Mara, pai da psicóloga Jéssica, da professora de Língua Portuguesa e estudante de Direito Samantha, da estudante de Biomedicina Savannah e dos secundaristas Jade e Francisco Neto. E avô do Valentin. Escreve desde criança – contos, sonetos, crônicas, trovas, poemas de verso livre, artigos e monografias. Publicou em 2017 RAÍZES DE PÁSSARO (poemas) e em 2018 ALOPATIA EM DOSES HOMEOPÁTICAS (microcontos), No prelo está o RELICÁRIO VAZIO (poemas) e FÁBRICA DE COMUNS (poemas). Participa dos quadros de academias físicas em RS, PR, ES, RJ, SP, MG e BA. Com a recente expansão dos novos estilos literários tem se exercitado em muitos deles. Em 1999 participou do primeiro concurso literário II Concurso Carlos Drummond de Andrade de Poesias de Jacutinga (MG) onde obteve Menção Honrosa com o soneto Amor.
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Vitória
Com nosso olhar no horizonte
divisando a esperança,
vemos surgir a esperança
brilhando por trás dos montes,
correr por todas as fontes,
depois de um longo degredo.
Já não é nenhum segredo:
contra a doença assassina
a nosaa arma é a vacina.
A esperança venceu o medo!
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Uma Chance, por Amor Eu sou, do meio, o produto nas mãos de senhor tirano, vil, cruel e tão astuto. Já nem sei se sou humano... só um número na estatística, e manchete de jornal, um caso mais de balística, tratado feito animal. Sou pivete, trombadinha, "de menor", mula, avião; Nessa cruel ladainha nem nome tenho mais não. Sou produto desse meio de terror e danação. Se chutar-me prá escanteio nunca vou ser cidadão!
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Elaine Melo Elaine Cristina Castilho De Melo, que assina suas obras como Elaine Melo é poetisa Escreve desde a adolescência e, sempre teve na poesia seu refúgio. Já participou de diversas antologias, eventos literários online, dentre eles, um evento mundial com diversos autores de vários países. Ainda não tem seu livro solo publicado, mais esta em busca de mais aprendizado para essa realização. Tem como inspiração Clarice Lispector e Flor ela Espanca. Mulheres de escritas intensas. Costuma dizer que a poesia para ela, é uma válvula de escape. " A poesia é um amor, uma companheira, minha cúmplice. É através dela que eu transformo o que sinto".
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Incrivelmente mulher “Ó abre alas”, deixa a Chiquinha passar!”. Ela que trocou o marido pela arte e quis o mundo ganhar. Mesmo grávida, das batalhas não fugiu. Anita é o seu nome, heroína do Brasil. Apesar do nome frágil, Rosa não esmoreceu. Manteve-se firme em seu lugar e diante a pressão não cedeu. Considerada a frente do seu tempo, sua autenticidade ela exaltou. Aplausos a Frida Kahlo, aquela que nunca se calou. Missionária da paz, nunca deixou de lutar. Usou da força e da fé e na vida só fez amar. Mulher digna de homenagens, Madre Teresa De Calcutá. Um pouco de Clarice e um que de Florbela. Em comum, a pressa de viver. Elas, poetisas que me inspiram a escrever... Malala, símbolo de força e resistência se tornou. Que mesmo diante a tanta covardia, sua cabeça não baixou. Mulheres que nas suas particularidades, mostraram ao que vieram... Não desistiram, insistiram. Existiram... Eu mulher. Que insisto, não desisto. Persisto. Existo.
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Tristezas
Frustrações, alegrias.
Lágrimas, sorrisos.
Amores, saudades,
Prazer, agonia…
Relatos de uma quarentena.
Pandemia.
Tudo virou poesia.
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Elair Cabral Elair Gabral Xaviér, que assina suas obras como Elair Cabral, nasceu RS, atualmente reside em Campo Verde/MT. É mãe de três filhos e avó de seis netos. Professora graduada em Letras, Escritora, Poetisa, Ativista Cultural, Diretora Teatral. Coordenadora e articuladora de grandes eventos culturais, como os grupos de teatro e canto: Grupo de Teatro Raio de Luz, Grupo Fênix de Teatro e Canto, Coordenou a organização do Carnaval e a escolha da Rainha d a Expoverde. Trabalhou na organização do Festival da Canção – Fescam 1998 à 2010 - Recebeu placa de homenagem como do Rotary Clube e outras. Bibliografia: Livros Uma Janela para a Vida, Os Olhos Verdes de Dharana. A Casinha na árvore. Antologias: O Diário das Almas Femininas, Catanduva – SP Águias Poéticas – Academia e Letras AVL e os 50 Melhores sonetos da Academia de Letras Jacareyense – SP. Dia dos Namorados – Acedemia Mundial de Cultura e Literatura.
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Pérola Negra Brilhava poder na constância criada, a pérola negra em formosa pintura, desenha seu quadro a sorrir, desejada, ciente das tintas borrifa ternura.
Feliz a tecer com fiozinhos de amor, constrói seu castelo nos moldes risonhos, ornado de estrelas, brilhante esplendor, pintado de lua e florido de sonhos.
O sol também foi companheiro fiel, bordou a morada com favos de mel, e a obra ganhou o valor mais profundo.
Garboso galope transpôs a’quarela, e a jóia conclui a tarefa mais bela, expondo a pintura aos aplausos do mundo.
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Calor de uma paixão Fiz-me aurora boreal, dancei ao som Erudito, em aquarela divina pintei desejos secretos, telas de sonhos floridos num fundo forte e bonito, retratei meus devaneios e desenhei meus projetos.
A noite chegou suave toda vestida de lua, entregou-me a doce luz que me cobriu de esplendor, silenciou todo o universo, varreu as pedras da rua, e Apolo tocou a lira enaltecendo o amor.
Os mares dançaram valsas regozijando eufonias, sereias cantaram tristes buscando compreensão, fantasmas do meu passado passaram em romarias, e finalmente fui vento e arejei meu coração.
Um coração machucado que voltou a ser feliz, pois encontrou seu cajado nas ondas de uma emoção, e ter você ao meu lado é a dádiva que mais quis, para transformar o sol em calor de uma paixão. 107
Elyane Lacerda
Eliane de Lacerda Corrêa, escritora e poetisa que assina suas obras como Elayane Lacerdda, Natural de Volta Redonda é filha de Helio Gonçalves Corrêa e Selma Isabel de Lacerda Corrêa Fiscal deTributos da PMVR Professora de língua Portuguesa Especialização:Produção Textual/Docência do Ensino Superior Premiada pela Academia Brasileira de Letras nos anos de 2001 e 2002 no concurso de redação para professores, entre outras premiações na região! Membro fundador da Academia Volta-Redondense de Letras, ocupando a cadeira de número 11e membro da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil, ocupando a cadeira de número 08. Possui 9 livros já editados: Além das palavras, Sensações vizinhas, Entre infinitos , Poemas do acaso, Emoções Selvagens, Tecendo a Vida, Habeas Corpus, Eu e Outras e Dentro de Mim.
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UNHAS E SUAS MAGIAS Vermelhas, rosas e até azuis, deslizam em meu peito E me amparam... Vermelhas, direcionam minhas emoções Com fúria, Arrastando meus olhos para os seus E determinando a paixão contida na pele. Rosas, acalmam minhas visões sobre O mundo e as pessoas... Induzem-me a controlar os impulsos E seguir sem muitos sonhos... Azuis são contemporâneas, Extremamente marcantes pelo empoderamento Que transmitem. Poucas mulheres ousam com essa cor celestial E devastadora. Aonde quer que eu vá, seus dedos Estarão retidos em meus olhos, não conseguiria negar essa visão espacial... Brancas, singelas e apáticas... não me atraem mas as suporto! Sinto-me acariciado pela leveza e estética que suas unhas vermelhas transmitem, embora nunca as tenha tocado, Mas consigo sentir o calor vulcânico emanado... Vermelhas, rosas e até azuis, deslizam em meu peito E me amparam...
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ATÉ QUANDO Até quando Os homens permanecerão Tecendo o ódio? Até quando O sangue surgirá nas telas dos pintores, E estes esboçarão a guerra entre os homens? Até quando? Até quando as crianças Continuarão inseguras Nas ruas deste planeta? Até quando Suportarei o passar dos dias... O distanciar da própria vida? Até quando Os alicerces se manterão Firmes, Na presença do desamor? Até quando Tudo isso servirá Para expressar solidamente A insensibilidade dos homens?... Até quando? Ate quando?
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Eudalia Martins Eudalia Martins, nasceu no interior de São Paulo – Brasil Escrevo desde a adolescência. Acadêmica Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da Cadeira 22. Agora esta em dois livros solo... Murmúrios de um coração apaixonado e Laços e abraços em forma de poesia. Varias Antologias com minha participação. Inclusive a Antologia de um ano da AMCL. Prêmio: Jacy Danadio / Casa da cultura de Santo Amaro Mercado das Letras. Certificado premiada CONTANDO UM CONTO/ Certificado premiada do Primeiro Sarau da EMEF. Dona Chiquinha Rodrigues. Troféu Mulher Notável/ Cecília Meireles.
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O SOL!
Hoje acordei com o sol em minha janela parece que dizia bom dia vamos levantar.
Realmente estava um dia maravilhosa um convite para sair para um passeio logo me arrumei e lá vou eu.
Tudo parecia maravilhoso, as pessoas pareciam felizes sorrindo e as crianças a correr pelo parque.
Um dia que parecia tudo diferente, e eu me sentido dona do mundo só alegria.
Mais e hora de voltar para casa minhas obrigações me aguarda e assim vamos, mais com o coração feliz.
Para mais um dia!
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PAI SAUDADES
Pai falar de você para mim E maravilhoso pois só tenho boas lembranças Pai presente nos bons momentos ou nos Momentos não tão agradáveis.
Mais sempre ali ao meu lado, meu amor Por você e eterno.
Há muitos anos você se foi para sua nova morada Mais deixou para seus filhos lições que seguimos Agora para os nossos filhos.
Sinto saudades mais são saudades gostosa de sentir Pois se fecharmos os olhos posso até sentir Seu carinho, seu afago em meus cabelos são Momentos únicos, suas palavras doces e meiga Sei que onde está... Estará a cuidar de mim assim Como quando aqui esteve.
Pai amo você...
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Fábio Lara Fábio Manuel Antônio Lara, de Luanda/ Angola nascido na província de Luanda/ Angola, é um jovem estudante do curso de Análises clínicas na escola de técnicos de saúde" Jardim do Edém", no qual ingressou em 2018, Fez o seu ensino básico na escola comparticipada" Colégio Ndefi, na qual frequentou à 6,7,8,9 classe. Escritor, escreve poesias, romances e outros gêneros. Tem o seu maior inclinamento na área da poesia. É autor de três obras, na qual se destacam: " OQUE AS FLORES ME DISSERAM&quot. " O SOL E A LUZ. A mais recente obra ´´ UM COMEÇO POBRE E UMA VIDA RICA. Tem outras diversas obras por publicar. Fábio Lara já tem vários textos de vários géneros, como Poesias e romances chegando mais ou menos em 100 escritos.
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FUI ELEITO
Sei que haviam muitos a sua atrás querendo o seu amor. Também sei que muitos te deram presentes e rosas. Também sei que alguns te deram casas, jóias e até diamantes. Sei também que alguns te ofereceram viagens, alguns te prometeram conhecer a Torre-Eiffel, piramedes do Egito, a Copacabana, Las Vegas, etc... Mas nem por isso eles conseguiram o seu amor, nem por isso eles chamaram a sua atençao, nem por isso eles conseguiram a sua mão, muitos deles usaram o dinheiro, bens-materias, viagens, casas de luxos, diamantes, jóias. Eles pensam que é isso que conquista um coracao. Muitos deles reprovaram no seu coracao. Tiraram a nota mais baixa de todos os tempos, nem a recurso eles foram. Com muita humildade voce olhou em mim da forma que o povo olha o presidente para ser eleito, e para governar um País que estava ser consumido por corrupção. Não acreditava no que dizias, nem no que ouvia, e nem no que eu seria para o seu coracao. Mesmo estando acordado eu pensava que estava a sonhar. Vergonhoso e ansioso pedi para repetir a frase. 115
Sem rodeios e receio voce disse: Foste eleito... Dizem que o homem não chora, mas eu chorei feliz da vida. E ela voltou a dizer: Muitos queriam de mim, muitos estavam dispostos a me pagar milhões e me levar para conhecer o mundo inteiro. Mas voce quis me levar a conhecer o amor. Eles esqueceram que o amor não se compra, e voce apareceu como um turista pronto a me levar a conhecer todas as maravilhas do amor. Eu em seguida disse: Oh meu amor, não foi fáciel conseguir o seu amor. Não comprei, nem roubei, eu apenas conquistei e por isso
FUI ELEITO.
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Fernando Alves
Fernando Alves, 30 anos, Poeta, colunista e educador Acadêmico Imortal na Academia Independente de Letras – Ail Ordem Scriptorium, Tem a poesia como seu foco principal na escrita, bebendo de fontes do realismo. Colunista do Jornal Mirassol Conectada, escreve na área da cultura, crítica de cinema. Colunista do Jornal Canadense Brazilian Wave, escreve ensaios filosóficos. Participação poética em mais de uma dezena de coletâneas e antologias. 117
A Espera A doce esperança que adoece a mente Não sabe o quanto é inconsequente O leviano tempo nessa estrada Em que a razão foi alarmada O vento gentil que guia o caminho Sopra ódio com hálito de vinho Embriagando a manada servil Que de sua caverna nunca saiu Valha-me o apreço pelo tempo Que ainda com todo tormento Brecha pelo dia que a sorte Não será o lamento da morte
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A Padaria Dia de domingo a rua tá cheia Tanta gente, tanta cor Tons de rosa, de azul e até de preto Aprendi assim e nunca entendi a diferença É sempre assim no caminho pro Seu Manoel Encontro todo tipo Na esquina, o homem de boina olha bravo Deve ser cansaço só pode Um dia ainda aceno Não deve castigar se não for obsceno Às vezes feio, as vezes belo Mas que caminho singelo A cada esquina encontro um Na rua das alforrias são desconfiados Mas tão felizes, é dia de domingo e tão livres A criançada olha encabulada Sua inquietude me diverte Mas eu troco de calçada Aqui o caminho é conhecido Caímos na mesma enxurrada Eles nas correntes Eu com a tristeza da cara lavada Seu Manoel não fica longe Já avisto um mundo de gente Um aglomerado de fragilidades e desassossegos Até me aconchego Todos entram e fazem o pedido O guardião da esperança atende Na minha vez fico entorpecido De sorriso largo pego meu sonho de domingo Volto pra Rua Arco-íris Um sonho na mão e a serenidade na alma Pois triunfo das angústias de quem vive É a ternura de quem ama viver 119
Fernando Carim – O poeta Muçulmano Fernando Salim Pereira Carim - Tem a origem Árabe/Portuguesa Nascido em 19 de novembro de 1968 Filho de Salim Elias Carim e Maria Clara Pereira Carim. Teve a sua infância e adolescência em Gerais, religião Islam(Muçulmano)
Carangola
- Minas
Escritor e Poeta Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de cultura e Literatura Titular da cadeira 53. Conhecido mundialmente como Fernando Carim Participou da I Antologia da AMCL Academia Mundial de cultura e Literatura.
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Saudades Lembro da paz que eu tinha, e como vi tudo mudar Tento esquecer,mais o passado sempre esteve aqui As sobras de restos mortais, que me propus a juntar De pessoas que marcaram, e um dia os vi partir. Cada dia me encontro bastante mudado Não sei diferenciar meus sentimentos O meu jardim se tranformou num quarto E na janela lateral só ressentimentos. Aos poucos vou tentado superar essa dor Eu queria mesmo era viajar no tempo Pois reconheço que o passado não passou Só penso em voce a todo momento. Talvez faria eu as coisas ao contrário E curaria de uma vez sua depressão Não sua ida,não teria tanto me machucado Hoje está em mim e eu em ti na oração.
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Desejos De que adiantaria ser um monge ou um Paladino,entre cavalos de tróia,seguindo o destino,numa tarde chuvosa ouvindo gemidos de dores,de abelhas sobre as flores. Quem diria,que naquele dia, á noite tenebrosa cairia em açoites nas costas de uma pobre orgia. Óh quanta saudades de outrora,quando o vento varria as folhas que apareciam nas calçadas da vida. Seria talvez elegante se algum viajante repousasse na sua tenda, ou se me entenda,não me atente ao saber o motivo em que a gente resolveu se matar. Sou eu quem repousa no seu leito,pois foi desse jeito que fiz ondas no seu mar. E se algum dia lembrares dos momentos reluzentes e atraentes que passamos a conversar,sobre a lareira e uma viola,te trazia diversas modas e em meu canto relaxavas. E quando já era madrugada,o cansaso batia e no meu peito dormia e o abrigo encontravas. Volte a ser o que eras,pois o mesmo peito te espera,contudo prometo donzela,será como eu quiser... Realizarei seus desejos,e entre meus beijos,serás minha Mulher.
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Fernando Matos Fernando Matos nasceu na Cidade de Recife, pernambucano das artes. Membro da UBE/PE União Brasileira de Escritores em Pernambuco e da Academia IPÊ (Academia Internacional de Poetas e Escritores de Enfermagem). Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) entre outras. Livro publicado: Eu, a natureza e a vida em 1998 Foi um marco em sua história. Participação em diversas Antologias Poéticas ao longo dos anos, com honra ao mérito ao trabalho literário. Formado em Relações Públicas, Enfermagem com Pós Graduação em Obstetrícia. Doutor Honoris Causa em Arte e Poesia, Título Recebido pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos. Embaixador da Paz e Delegado Cultural pela OMDDH – Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos e Delegado Cultural pela FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes.
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Até Mais Ver, o Frevo.
Ao longe a bailarina dança sozinha Alegre na performance da Vida Triste em ser testemunha da partida Sem uma despedida...
O acorda povo ficou silenciado Instrumentos guardados A magia não atingiu a multidão Guardou em cada coração a folia Reservada que preservar o Ser Que ainda quer ver o carnaval renascer.
Os foliões que partiram para a eternidade Eternizados estarão em nossos corações. 124
A todos cantaremos com saudade e Fé Que seja perpetuado a grande alegria Da jornada e até breve se assim Deus quiser.
Maracatus e caboclinhos... Frevo de rua, de bloco e Frevo canção Aguenta só mais um pouquinho Brincar com saúde tem mais emoção.
Em tudo na vida é preciso crer... Um novo lindo amanhecer de Luz e Cor, Dando vez à alegria ao invés da dor. Ao Frevo a folia do viver, até mais ver.
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Filippi Raul Peredo Filippi Raul Peredo, de nacionalidade chilena, nasceu no porto de San Antonio, em 1964. Aos nove anos por razões familiares e migram para o sul do país culminando seus estudos na cidade de Talca. Ingressou na Universidade Católica Cardeal Raúl Silva Henríquez localizado na capital Santiago do Chile, estudando Educação carreira em História e Geografia, graduando-se professor secundário em 1994. Seus interesses literários levou-o a preparar discursos e estudos sobre a democracia no seu país e na América Latina. Com seu irmão, um estudante de medicina na Universidade de Chile criou um jornal na cidade de Chillan na oitava região do Chile, onde é a análise internacional principais colunista escrever artigos. Anos mais tarde, os seus interesses literários levá-lo para o caminho da poesia sendo reconhecido pela qualidade de seus versos recebendo vários prêmios, como Pen Ouro, reconhecimento do melhor poeta de anos Guatemala e as Ilhas Canárias. Ele foi convidado para várias publicações poéticas, Guatemala, Espanha, Canadá e contribuições literárias no Haiti e Argentina. Ele publicou seu primeiro livro em 2017 chamado Antologia de um viajante.
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Casa antiga Como portas velhas que em muitas vezes, ninguém perfurou. Madeiras sem verniz. Madeira rachada pelo vento distante, que Ele foi embora. Para outros campos. Para os outros lados. Eu pensei que não tocasse naqueles bosques novamente porque deles, eles soluçaram. eles viveram em tristeza por anos. Sem esquecer o que doeu, Eu toco a mata de novo querendo deixar para trás o que eu sempre sonhei. Você chega em um momento da minha vida, onde eu te recebo espantado Eu nunca pensei em amar o horizonte de novo, observe muitas vezes a cor prateada. Como o rio que transporta as novas águas, do terras rasgadas. Minha alma que uma vez observou o céu, sem encontrar estrelas que falaram com ele, de amor, de risadas do amanhecer. hoje é nas reflexões da lua, nos lagos distantes Você silhueta, tuas mãos. Eu encontrei as chaves do cadeado velho, por limpe a velha casa, que mil olhares sem destino habitado. Só para você entrar, amor dos pensamentos de continuar sua rota comigo, pelo que resta das estradas, que a energia suprema nos traçou.
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Luna Amo tu presencia en mi boca, así como las raíces desean las pequeñas gotas que caen en la madrugada silenciosa, he sentido tu amor cuando tus manos recorren mi cabello y mi cuerpo como pétalos de rosas, son tus caricias, hermosa conjunción de luces locas, las que recorren mi carne sin rumbo, como riachuelos sin sombras, es este amor tuyo y mío, una pasión que se desboca, amor de mi vida, perfume de lunas silenciosas de mil noches.
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Francisco Martins Silva Francisco Martins Silva, professor e escritor. De São Félix de Balsas/MA. Reside em Uruçuí/Piauí. Produz contos, poemas, crônicas, ensaios e peças teatrais. Criador do Projeto Cirandas para Gostar de Ler, Acervo Cultural São Félix de Balsas e Companhia Teatro e Poesia. Tem participação em centenas de antologias por várias editoras. Membro das Academias de Letras: Litteraria Academiae Lima Barreto/Rio de Janeiro; Academia Luminescência Brasileira (ALUBRA) de Araraquara - SP; Academia de Letras e Artes de Fortaleza - CE; Academia Mundial de Cultura e Literatura - Rio de Janeiro; Academia Pan Americana de Letras e Artes/Rio de Janeiro; Núcleo de Letras e Artes de Buenos Aires/Argentina; Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG... Autor do livro Um tributo à natureza pela editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores/RJ, além das publicações: Cirandas Poéticas, Ciranda dos Contos, A Barca, Teatro e Poesia: expressões divinas da Arte; e as peças de teatro: Uma ciranda no bosque; A senhora dos Livros; São Félix, um Santo que já foi Príncipe, dentre outras.
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Ciranda dos oceanos Oceanos de águas salgadas, Grandes expressões de riquezas da natureza, Vem banhando ilhas e continentes Formando um acervo de tantas belezas e riquezas. Em cirandas vão se compondo com as forças dos vendavais, Formando-se num tesouro de riquezas para se admirar E como habitat para as vegetações marinhas e tantos animais, Só para nos impressionar. Eles banham arquipélagos e nações Elevando suas ondas movidas numa dança comovente Unindo-se uns aos outros num espetáculo de águas triunfante! São navegáveis e solidários abrindo caminhos entre países, E por meio das águas unindo culturas e povos. Oh ciranda dos oceanos, envolve-nos nesta dança Em meio às ilhas e nações, E assim, conhecendo teus segredos e belezas naturais só nos inebria De sabedoria e tantas emoções.
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Primavera e Flores
As arvores se refloresceram, As flores brotaram com tanto vigor! Os beija-flores voltaram a beijar as flores, A natureza encheu-se de amor.
Setembro já começou, A estação mais bela chegou, É a primavera que veio E logo conosco habitou.
Até a luz do sol está mais bela, Os pássaros cantam com maior glamour, E as flores dos jardins tão ternas Nos cativam com amor.
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Generino A. O.
Poeta e escritor nascido na pequena cidade de Oratórios - MG (zona da mata mineira). Frequentou escola pública até o oitavo ano, mas, infelizmente, por motivo de força maior teve que abandonar seus estudos.
Pertence a uma família humilde, e teve que começar a trabalhar bem cedo para manter o sustento da mesma. E apesar de tudo, a escola deixou uma grande marca em sua vida. A única paixão considerada como presente de Deus! “A paixão pela poesia
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SOU POETA Sim eu sou poeta. As lágrimas me tornaram, um homem na lua, preso, em seu próprio espaço, ou será que não sou. Verso meu universo nas linha do tempo. Do horizonte onde vivo, da janela que contemplo Que em tudo sobrevivo. Sou modelo da aflição Que tomei para mim Das dores sem razão, sou fingidor da minha dor, aprisionando meu próprio coração. Sou amor sem simpatia, nos olhos da dedicação, vestida de empatia. Na infinita poesia, revelada, as intenções de um coração.
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Minha escola
Minha escola Veio no fututo do ensino, quando conheci você.
Agora sou um pensador Porque sempre inspiro com amor, ao contemplar teu olhar, e sentir o desejo de ti ter, como poesia minha.
A cada dia, Adine, meu bem querer.
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Geraldo Altoé Geraldo Altoé, nascido aos 30/06/1956, em Conquista – ES. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da cadeira número 83. Dos seis aos doze anos morou em Córrego Muniz / Águia Branca, sendo alfabetizado pelo pai. Período de muita inocência e contato com a natureza. Contudo, sem saber o que era a poesia já a sentia nas orações que seu pai lia em um velho livrinho que ganhara de um padre. Seus pais mudaram-se para São Rafael, município de Linhares, norte ainda do ES - Nessa época é que teve o primeiro contato com um poeta namorado de sua irmã mais velha, o saudoso Ediones Ferrari. Ao ler suas poesias percebeu que as palavras eram as mesmas das orações, cheias de flores, doces, intrigantes e comoventes. Na conotação daqueles textos já sentia o fervor e a força da poesia. Dois irmãos continuavam no comércio com seu pai. não gostava de ver o filho com um livro debaixo do braço, mas o rapaz determinado escondia o material no mato e ali passava o dia estudando. Adquiriu conhecimento para passar nos concursos: polícia civil do Estado do ES; polícia federal, e ainda ingressou na UFES para cursar letras. Achava que estudar letras iria tornalo um grande poeta. Há ali um terreno fértil, mas a poesia não se ensina. Abandonou o curso. 135
Tua voz
Ouço tua voz, meus cílios se enternecem, As pálpebras me encobrem o olhar de amor; Fecho os olhos mesmo, numa prece Te vejo linda, linda... Uma flor.
Ouço tua voz, e o teu olhar fluindo Nos pesadelos doces das quimeras.
E és tu que mais encanta as primaveras Dos meus encantadores sonhos lindos...
Sonhar é como viver no paraíso, É alimentar a alma de ternura.
De sonhos e ilusões é o que eu preciso Para apagar as chamas da amargura.
E tu com a tua voz doce e precisa A mim me eleva aos céus, doce Criatura.
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DIA DA MULHER
Que seria de noites sem estrelas? Um horto sem as flores e o luar? Se os nossos olhos não pudessem vê-las. Com o que nos entretínhamos sonhar, E toda flor que nasce é uma mulher, Por elas tudo faz-se em poesia, E todos arrebóis surgem por elas Sem elas não haveria alegria. Um mundo sem mulher o que seria? O amor não existia, e nem existia A humanidade inteira sobre a terra. Mulher é a sombra farta de ternura, É a fonte onde os desejos vão beber, Também é a cobiça e a loucura.
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Geremias Goulart Geremias de Jesus Goulart, que assina sua obras como Geremias Goulart, nasceu em 27/03/1962 Poeta e escritor Funcionário publico municipal, ex secretário geral do sindical com 5 mandatos Conselheiro da comissão de saneamento básico de BH Poeta que em suas obras, expressa o que há de melhor em amizade e amor Posta suas obras em diversas paginas do Faceboock. Enfim um humilde poeta
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"Carnaval sem folia "
Neste carnaval não vai ter folia Pois a pandemia veio atrapalhar Ficarei em casa com sabedoria Para que essa doença não possa espalhar
Cantarei essa marchinha Até poder gravar Pois neste carnaval vamos nos isolar Mas quando chegar a hora e tudo normalizar Pegarei na sua mão e juntos na avenida vamos sambar
Eu serei o seu mestre sala Você minha porta bandeira Com uma marchinha Pularemos a noite inteira até a quarta feira chegar, e nossa pernas não mais aguentar
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"Guardarei minha máscara"
Se nao tivesse a pandemia Com certeza iria pular Neste carnaval para poder me alegrar Vendo várias fantasias e os blocos desfilar abraçar todo mundo que podesse encontrar Com essa doença ainda está a assustar Guardarei minha mascára Para ano que vem usar Carnaval chegou... Oba! Quero muito desfilar Descer viaduto, Santa Tereza E na praça da estação Chegar Pegarei minha mascára E minha fantasia Pularei a noite toda Até chegar o outro dia Oba !
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Giselda Camilo Giselda Camilo, nome artístico de Giselda Maria Pereira Virgolino de Lima. Acadêmica Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira número 77, cujo patrono é J G de Araujo Jorge. Natural de Mulungu, Estado da Paraíba, no Nordeste do Brasil, nascida em 1959, filha de Gilberto (Bebé) Camilo e da Maria das Dores (Dodô) Camilo (em memória) Poeta, trovadora, artista plástica e artesã. Com formação em curso superior de Secretariado Executivo, pela UFPE. Atualmente reside em Olinda/PE. Esposa do poeta Virgolino Lima, com quem trabalha em projetos no resgate da cultura em sua cidade natal, incentivando a leitura e o gosto pela poesia nos estabelecimentos públicos de ensino, por intermédio do Projeto Poesia Contagia. Em 2018, patrocinaram a Antologia Poética Sementes de Mulungu para os estudantes (sementes mulunguense) locais, lançada em dezembro daquele ano. Em 2019 foi lançado o livro de Poesias, Virtudes Poéticas Com Aroma de Verso, de autoria do casal de poetas. Participante de diversas antologias, sendo quatro internacionais.
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Trovas Quando provei do teu mel, senti vida adocicada... Para sempre, todo fel, sofreu grande derrocada. O território que ando é o coração do poeta... E fico profetizando, mesmo não sendo profeta. O templo deste teu amor coração meu só quer ser para sempre... E, caso for, eu jamais hei de esquecer. Nessa pele que é tão sua, jorra minha seiva quente... Sinta essa pele que sua, de modo tão envolvente E quando longe tu estás, sinto-me, então, dividida... Perto, torna-te meu ás, fazes-me excelsa vida. São duas da madrugada, e me vem inspiração: trovas saem disparadas... Vida, poesia, ação!
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Não sonhei ser trovadora. Trovadora agora sou... Se tem rima inspiradora, nessa “vibe” agora vou! Mulungu, meu grande amor, Onde pra vida, cheguei... Cidade bela, qual flor, que, da vida, partirei... Escreva no coração, em letras bem garrafais: Esperança, meu torrão, não se acabará jamais Ele bem grande ou pequeno, o tamanho pouco importa. Livro, eis o melhor terreno, onde nossa mente aporta. Meus parabéns hoje seus, belas Olinda e Recife. Minha vida, amores meus, tatuadas como grife. Quisera poder eu ter, de bem levar alegria... E clarear todo ser, com poder da Poesia.
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Gracinda Rodrigues Cordeiro Gracinda Rodrigues Cordeiro, Contabilista/ aposentada, Artista Plástica e Artesã, poetisa portuguesa, veio para o Brasil criança com seus pais, reside no Rio de Janeiro/RJ. Seus primeiros versos foram apreciados, por seu professor Felício de português e desenho, que a incentivava a escrever e assim foi se habituando, homenageando aniversariantes e familiares, eles pediam para escrever cartinhas com versinhos, sua primeira poesia escrita com aplausos e reconhecimento do seu mestre e professor Felício foi à homenagem às mamães, com o título “MAMÃE”, sempre declama nos saraus e festinhas como sua poesia preferida. A poetisa é autora do Livro Solo “Vida em Poesia”, faz parte de várias Antologias nacionais e Internacionais, frequenta diversos Saraus Virtuais e Físicos, realiza Sarau Físico em sua residência “Leitura para Todos” e Sarau “Varal de Poesias”. Acadêmica Virtual: AMCL- Academia Mundial De Cultura e Literatura(faz parte da Diretoria Executiva), A.V.L.P.L. - Academia Virtual de Língua Portuguesa e Literatura(Secretaria), CILA Confraria International de Literatura e Arte é Embaixadora da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia - Casimiro de Abreu. 144
MAMÃE Mamãe é palavra doce De encanto primaveril E tão meiga tão bondosa Que me dá riquezas mil.
Quando eu exclamo Mamãe E com grande devoção Porque ela é o meu tesouro Que trago no coração. Seja sempre boa filha É assim que Mamãe me diz E como sou boa filha Torno Mamãe bem feliz. Aceite Mamãezinha De sua filha todo amor Nesta data queridinha Que lhe deu Nosso Senhor.
Livro: “Vida em Poesia”
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TEU PERFIL O teu rosto de criança Tem o encanto da flor Tens nos olhos a esperança O brilho oculto do amor.
Tens na alma a confiança De quem conhece o teu valor Teus passos revelam a segurança De quem vive sem temor.
A tua boca é uma taça Toda moldada em graça Polida com mágico cinzel.
Pois, quando me olhas sorrindo. Percebo que o teu riso lindo É feito com lábios de mel.
Livro: “Vida em Poesia” 146
Henrique de Paula
Luiz Henrique C. De Paula, que assina suas obras como Henrique de Paula. morador do Rio de Janeiro desde1968, é casado pai de um casal, Jornaleiro adotado tendo seus 51 anos, O incentivo a leitura veio quando criança ganhou um livro da coletânea: “Para gostar de ler”. Volume VI, de poesias, assim se identificou com os autores, ficou encantado com as belíssimas poesias, contida na coleção. E até os dias de hoje se lembra dos escritores e poetas que o fascinaram no mundo das letras, Cecilia Meireles, Henriqueta Lisboa, Mário Quintana e Vinicius de Moraes. Assim se tornou um amante da leitura e claramente da literatura. Por fim essa é minha história. É administrador da página: Cheiro de papel https://www.facebook.com/pg/henrique.de.paula68/posts/
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DRAKARES! Muito mais do que aquela bela pele é o charme que também está ali, entranhado na carne. É o tempero do meio é a calda quente podendo ser até o olhar indecente, é o jeito de andar de desfilar naturalmente, é o imã dos seios mudando as órbitas de todos os planetas. São as gametas as palavras que não se fala sem nenhuma pressa, aparentemente com muita calma, Essa é a caçadora mulher sempre sábia que caça sem caçar, que ousa em ousar. Pobre vítima que quando pensa em fugir ainda não percebeu que nada é mais seu é tudo somente dela.
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ATÉ O FIM
Meus pés ainda tocam o chão, deve ser por isso que eu não consiga voar, na verdade nem uso capa, também não tenho aquela famosa visão de raio de x, mas sei que é necessário fazer, o que já faço e sempre fiz, o meu único dever é cuidar de você, mesmo que não tenha tempo, para cuidar de mim.
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Henrique Lucas Hosane Henrique Lucas de Souza, que assina suas obras como Henrique Lucas, começou a escrever aos nove anos quando ainda morava em Boa Vista Alto Castanho, Mas, passei a guardar acervos a parti de 1998, isso faz uns 20 anos. Lançou sua primeira obra com o título preliminar “Braços do Sol” em maios de 2019. Estou participando da Antologia Imortalidade Amazônica, junto da ALCAMA e ABEPA É Graduado em Pedagogia, Língua Portuguesa, sou Especialista em Língua Portuguesa e Literatura e especializando em Arte na Educação: teatro, música e dança. É Mestre em Educação e sou aluno do Curso de Doutorado em Ciências da Educação (trancado). Atualmente é Professor de Língua Portuguesa e Literatura no município e estado. Membro e Secretário Geral da Associação de Escritores e Poetas de Careiro – AEPOCAM. Membro da ALCAMA- Academia de Culturas e Letras da Amazônia. Membro da Academia Luso – Brasileira de Artes e 150
Soneto da Paixão Caminhava sob a luz do sol Era o flerte jovial do beija-flor Sorriso de algodão e fantasia Magia o feromônio do amor O teu olhar é sacana e insano Disfarço-me e tu profana-me Estremece-me em convulsão Neste teatro de desejo e paixão Deixa tocar teu êxtase em mim Teu beijo de chocolate quente A inebriar-nos em rito sem fim Neste cair das estrelas de verão Seremos amantes sem elo e razão Pois a vida é o gozo fértil da paixão.
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Pulmão Verde da Terra
Plantada na América as sementes da biodiversidade Na flora firme, várzeas e leitos brotou a natureza E o invasor guiado pela avidez, ganância e maldade Feriu e devastou tua seiva causando dor e tristeza.
Em tuas manhãs, luas, cascatas, palafitas e capitais Ergueram teatros de cobiças fazendo tua nascente secar Garimparam tuas terras, ervas, roraimas e seringais E o caboclo sem peixe e árvores vive a lamentar. E a fauna, etnias e minerais começam a desaparecer No choro dos ninhos, favos, berçários, cardumes e rios A floresta reclama, clama, suplica “não quero morrer” É preciso semear em cada manhã, vencendo os desafios. O amanhã vai chegar num canto de paz e harmonia E todas as espécies de teus seres juntos vão declamar “A Amazônia é a nossa inspiração o DNA da poesia” Salve o Pulmão Verde da Terra: a vida: o respirar!
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Hilario Josepe Hilario Josepe, pseudônimo de Hilario Josepe Fioravante, mineiro da cidade de Guaranésia. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Lietratura, titular da cadeira 26. Amante das artes e das letras, artista plástico desde a adolescência. Premiado e com participação em alguns Salões de Arte. Direção teatral e premiado em Festivais de Teatro. Técnico em Tecnologia da Informação e Escritor, começando a escrever em 2012. Participação no livro Com açúcar e com afeto – Editora In House. Participa virtualmente nos sites: https://www.faceboock.com/hilario.josepe https://www.facebook.com/hilariojosepeauthor/?ref=settings https://www.instagram.com/hilariojosepe/ https://br.pinterest.com/hfioravante/ https://twitter.com/hfioravante http://hilariojosepeblog.blogspot.com.br/ https://plus.google.com/u/0/118254183554005704534 Publica seus trabalhos em diversos grupos e páginas do Facebook
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Brisa da manhã
Você veio como uma brisa da manhã, suave, fria e quando menos esperava se transformou em tempestade, rugindo, quente... fazendo meu coração ressuscitar, minha alma acordar e reascender o amor esquecido e que naquele momento fez minha alma iluminar, o coração renascer em cada bater com uma força que jamais poderia pensar em ter, em sentir...
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Viver nossos dias Que possamos viver nossos dias com coragem, com vontade de
construir o amanhã com determinação e mesmo sabendo que
podemos cair, que podemos perder um pouco ou muito, mas
buscar na esperança a fortaleça diante das dificuldades e nos
fortalecer no amor para que nos tornemos invuneráveis diante dos
ditames do mundo. Nunca esqueça que a vida nos trouxe, mas o
caminho somos nós que criamos, certo ou errado só nós podemos
percorre-los...
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Ilário Moreira Ilário Moreira - 52 anos nascido em 08/07/1964 na cidade de Araraquara – SP – Pai de três filhos, duas meninas e um menino. Funcionário Público Estadual, Escritor e Poeta. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da cadeira 79. É um Espírita/Deísta pode-se dizer, gosta de ajudar ás pessoas, isto para ele é primordial. Gosta de escrever sonetos, no momento esta usando mais a "métrica" "sonoridade" e "rimas", antes não era tão metódico, tem um soneto dele que fala sobre isto. Tem farto material escrito, poesias, sonetos, poemas, etc., alguns estão no Site Recanto das Letras, mas a maioria não esta, encontra-se com a sua filha mais velha, Nanci Moreira. Sonha um dia editar um livro em "parceria" (In memoriam) com seu finado irmão Emílio Moreira, poeta extremamente talentoso, que infelizmente, desencarnou cedo desta vida, ele deixou e esta também na guarda de sua amada Nanci seus escritos, são 250 poemas, sonetos, poesias, etc., coisa de alto nível, caso consiga o feito, (Editar o Livro) será uma homenagem póstuma a alguém que tanto amei e amo.
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Soneto introspectivo
Ao escrever costumo ser eclético Procurando explorar toda vertente Uso de todo método existente É um comportamento quase ascético,
O hino pode ser épico ou dramático O verso está no âmago latente Mesmo que se esconder, às vezes, tente Meu dom não fará salmo paralítico.
Sou um poeta, porém, sou solitário Devo ser desprovido de luz, halo Da paixão sou fiel retardatário.
Estou só desde o tempo de chavalo Tornei-me um infeliz visionário Por isso, de romance pouco falo.
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Os três pilares do ocidente Filosofia grega vulnerável Embasada em inúmeros conceitos Axiomas tirânicos são aceitos Fazendo o saber algo risível.
O direito Romano é factível Norteado de seus vários preceitos Nem sempre saldará o réu seus feitos Como bem observou Maquiavel.
Da fé nasce o feroz leviatã Escravizando toda a humanidade Dane-se a desleal moral cristã.
Todos creem ser vã a alteridade As doze tábuas, Tales e Natã Forjaram esta vil sociedade.
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Inês Carolina Rilho Inês Carolina Rilho é brasileira do Recife – PE. Advogada e professora, escreve desde os 15 anos nos gêneros poesia e prosa (conto e romance). E-books: 2016 - "É tempo de celebrar", Editora U.S.C.A / 2018 "Nossos pais", Poeta Alternativo Books; "Poesia de Botão" / 2019 - "Cupido da Sorte", Darda Editora / 2020 - Versos sobre Trilhos, Poeta Alternativo Coletâneas Antologias poéticas: 2016 - "Em Todos os Ritmos da Poesia" (III Encontro de Poetas da Língua Portuguesa), Editora Scortecci; "CNNP (Concurso Nacional Novos Poetas) 2016", Vivara Editora Nacional; "Grandes Poetas do Século XXI", Editora Illuminare 2017 - "Gritos Contidos", Concurso de Poetas Lusófonos, Coruja Escritora; "Café com Poemas", Agilite Publicações e Interatividade; Antologia autores nordestinos "Chuva Literária", Editora Scortecci; "Poesia Revista" Tema: Meio ambiente 2018 - Antologia em prosa e poesia "A Primavera dos Sorrisos", Colecção Sui Generis 2019 - "100 Sonetos de 100 Poetas", Instituto Horácio Dídimo 159
À PROCURA DO AMOR À procura do amor, andei durante muito tempo só. Buscando fazer um laço, apareceu-me um nó. Como desfazer esse nó, sem contigo contar? E como depois fazer um laço, sem ao menos tentar? A resposta é fácil e está em nós mesmos. O amor é um mistério em si mesmo. Exige coragem, confiança e destemor. Não será amor, se assim não o for. Há momentos em que, melhor do que atalhar, é seguir em frente, sem sequer desviar. Faz parte do caminho enfrentar a chuva e se molhar. Não se deve voltar, nem pra trás se olhar. O que parecer obstáculo, poderá se tornar impulso. Siga sem reclamar ou desistir. O erro de cálculo poderá ser o fim do percurso. O melhor vem logo à frente; ainda está por vir. À procura do amor, andei muito, sem parar. Segui à margem do rio, até este encontrar o mar. Nem o senti perto de mim, a me esperar. E, com surpresa, não percebi o amor chegar. 160
POETA E POETISA Poeta e poetisa, poesia e prosa vivem lado a lado. Aventura prazerosa, livre a imaginação. Em eterna companhia, pra solidão não haver no dia a dia.
Poeta e poetisa andam sempre de mãos dadas. Fazem esquecer os lugares e as horas. Sentimentos exacerbados, pulsações aceleradas; vidas em sintonia, vivendo eternamente o agora.
Poeta e poetisa caminhando juntos. São rimas, estrofes e versos muitos. Nesse dueto, não falta papel nem linha. Sobra inspiração, muito amor e alegria.
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Ivone Boechat Ivone Boechat - natural do Estado do Rio de Janeiro, da cidade de Bom Jesus do Itabapoana. Título de Cidadã Mageense e Cidadã Friburguense. Professora titular universitária, da UNIGRANRIO – RJ e da UNIREDENTOR –RJ Vice-diretora e Chefe de Departamento de Escolas de Nível Superior. Secretária de Educação do Município de Magé-RJ Superintendente Itinerante Nacional da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade-CNEC Bacharel em Direito-Universidade Cândido Mendes-RJ Graduada em Pedagogia-Universidade Augusto Mota-RJ Pós-graduada em Educação-Universidade do Estado do Rio de Janeiro, PósGraduada em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Augusto Motta - Rio de Janeiro. Mestre em Educação- American World University- Phd em Psicologia da Educação Wisconsin International University 16 livros publicados. 162
Bom Jesus do Itabapoanaminha cidade!
Minha cidade é tão simples, habitada por gente composta de qualidades plurais, características singulares, daquele que vive e gosta de viver, conviver, amar demais. Bom Jesus abençoou esse pedaço de chão, abriu seus braços imensos, espargiu muita luz pra iluminar o caminho de cada cidadão; é por isto que os lenços que se usavam pra chorar, viraram bandeiras de fé apontados para a cruz, agradecendo de pé, pela dádiva: Bom Jesus!
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Mulher Um aroma suave exalou das mãos do Criador, quando seus olhos contemplaram a solidão do homem no Jardim! Foi assim: o Senhor desenhou o ser gracioso, meigo e forte, que Sua imaginação perfeita produziu, um novo milagre: fez-se carne, fez-se bela, fez-se amor, fez-se, na verdade, como Ele quer, o homem colheu a flor, beijou-a, com ternura, chamando-a, simplesmente, Mulher!
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IvoneBorges Nascida em 14 /11/1963 de Guarulhos–SP. Casada ( 3filhos e 5 netos) Morou na sua adolescência em Maceió - Alagoas. Concluiu seus estudos no Colégio Cristão USA em SP / Brasil. Concluiu: Matemática Financeira Marketing Digital Pequeno Grande Negócio Empreendedorismo no Sebrae / Distrito Federal Desde 2004 publica em sua página Tempo é Vida no Facebook mensagens de reflexão No momento o meu projeto está em divulgar mensagens de esperança e autoestima, respeito ao próximo e a paz para as pessoas no Mundo. Leitura pela redes sociais é uma forma de perpetuar a arte da escrita na forma digital. 165
Meu Anjo
Não devemos ter medo de mostrar nossas emoções. O Amor é como um espelho, Quando você ama uma pessoa, se transforma no espelho dela e ela no seu.
O amor verdadeiro só cria, nunca destrói O amor tem os braços aberto Se você fechar os braços para o amor,verá que esta apenas abraçando a si mesmo e isolando-se no mundo,descobrindo a solidão Jamais reprima seus sentimentos, senão eles jamais tornarão realidade.
Se você quer dar uma risada, dê uma gargalhada. Se você quer gritar, desabafe. Se você quer amar, ame com todas suas forças.
Só assim você achará a verdadeira felicidade. Isto não é um poema de amor, é sobre você, e sobre todos aqueles que um dia se expôs para tocar o coração de outra pessoa. O que devo pensar? Um dia um anjo surgiu em minha vida agitada !
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Saudades Vejo-te fitando aquele castelo que um dia foi teu. Com semblante tão tristonho, Num gesto de desespero gritastes, aos ventos!
Coroastes seus bosques de rosas vermelhas, cravastes meu nome Num portal resplandecente. Lembra-te do dia que me apresentou a natureza dos seus sonhos? Sim cantavam uma orquestra de pássaros em seus ninhos, como num conto de fadas! Dissestes a mim: Que partirias, e não mais voltarias ali para viver.
Minha garganta apertava, meu coração acelerava, como se uma avalanche fosse cair sobre mim. Meus olhos transbordavam como um rio ao sair de seu leito.
Chorei amargamente entre as rosas, que tu plantaste ali! Na angustia ei de buscar-te no bosque, entre as rosas, ou no riacho que tu costumavas á passear. Gritei num só momento não me deixes nesse lugar. Seu olhar meigo e tristonho vestiu-me de sonhos, disparando meu coração. Sentimentos confusos...
Foi neste castelo de mistérios, envolto de sonhos, entesouramos nosso pequeno mundo. Talhei o teu nome amado na rocha chamada estrela, na esperança do teu retorno! Saudades de um sonho que se fez passado. Hoje cravado de tristezas e dor! 167
JackMiche JackMichel é o primeiro grupo da literatura mundial, composto por duas escritoras: Jaqueline e Micheline Ramos. São irmãs e nasceram em Belém – PA (Brasil). O tema de sua obra é variado visto que tem 15 livros publicados escritos nos gêneros ficção, poesia, romance, fábula e conto de fadas. Também foi destaque em diversos jornais e revistas de literatura, artes e cultura. Participou de salões literários na Europa e no Brasil. Dentre outros prêmios, incluindo menções honrosas, conquistou o IV Prêmio Talentos Helvéticos-Brasileiros na categoria Infantil/Infantojuvneil, o 3º lugar no Concurso Cultive de Literatura “Prix ALALS de Littérature” e no I concurso literário da Casa Brasil Liechtenstein e o 1° lugar no II Festival de Poesia de Lisboa. Seu slogan é “A Escritora 2 Em 1. Website Oficial da JackMichel A Escritora 2 Em 1 https://www.websiteoficialjackmichelaescritora2em1.com/
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Homilia Sobre Claudia Lessin & Ângela Diniz Sê simples como as aves do céu Que voam buscando pouso! Mulher é abelha e mel... Homem é zangão e esposo. Feminina feito uma flor Assim era a bela carioca... Não a julguem, por favor! De todos era benzoca. Sê como os lírios do campo Que nascem em todo lugar! Mulher é deusa com manto... Homem é herói a lutar. Feminil mais que as outras Assim era a linda mineira... Não a condenem, por estar noutras! Esta era sua maneira. Atire a primeira pedra Quem nunca errou na vida! A tentação sempre medra Nos deixando sem saída. Contudo, coisas alheias Não devemos cobiçar... Feminicídios, voltas e meias, Jamais deveis praticar!
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Bonequinha Araceli
Olhando agora o teu retrato antigo Falei contigo. “Bonequinha Araceli” Alguém já te chamou assim Antes de mim? Mas, isso o que importa? Se entrasses por aquela porta E, me puxando pela mão, Me convidasses para assistir A Patota Como toda meninota... Se voltasses a sorrir, sapeca, Com aquele teu rostinho de boneca... E, me dando um beliscão, Me dissesses para irmos à praça de manhã Brincar no tobogã... Será que isso irá acontecer? Estou pagando para ver! Quando chegares dum remoto passeio E, me tocando o ombro, Me chamares para o recreio, Responderei afagando teu cabelo hippie: “Você me lembra a boneca Tippy!”
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Janete Sabag Bottan Janete Sabag Bottan, escritora, poeta e contista, nascida em São Paulo, casada, na infância despertou para as artes através da música desenvolvendo suas habilidades através do piano, acordeon, violão e harpa. Compôs várias músicas e em 1982 obteve classificação no II Festival de Música de Santana, quando lançou o LP Luzes e Sonhos. Na adolescência manifestou o dom pela pintura, destacando-se como artista plástica. Participou ativamente de movimentos artísticos, expondo em salões nacionais e internacionais. Num concurso de dissertação ganhou seu primeiro prêmio e assim despertou para a arte da escrita. Escreve crônicas sobre o cotidiano colocando poesia na natureza e sentimento nas descrições. Passeia livremente pela música, pelas telas e pela escrita, com a mesma sensibilidade. Seu livro de crônicas Cores do Pensamento tem o propósito de envolver o leitor e ao mesmo tempo expor questões fundamentais à humanidade. Acadêmica da AMCL – Associação Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da Cadeira 107. As artes e suas histórias são objetivos da escritora apaixonada pela vida e pelas artes. 171
CONSEQUÊNCIA DE UMA PERDA Perder a chave já se tornou algo rotineiro na vida das pessoas, sejam da porta da casa, do carro, do armário do trabalho e outras. Muitas vezes perdemos coisas por falta de atenção. É natural. Mergulhamos nos nossos profundos pensamentos, e não prestamos atenção na sequência dos nossos atos, deixando para trás uma chave perdida. E só iremos nos dar conta disso na hora que precisarmos dela. Outras vezes, perdemos por motivos inconscientes. Por não valorizarmos a importância de um objeto. Outra versão é que somos humanos e temos coisas a perder. Você sempre vai conseguir recuperar os itens perdidos, mas nunca vai recuperar o tempo que passou procurando por eles. Tempo longo procurando por algo que estava ao seu alcance. Muitas vezes nos sentimos culpados por perdermos aquilo que não conseguimos encontrar. Nas perdas, somos algozes ou vítimas. E quando envelhecemos, após uma certa idade, todo ato de perder está ligado a algo pior, o fato de termos perdido a mente. Declínio mental. Pessoas com demência, no estágio inicial, perdem coisas, e não encontram objetos por colocá-los em lugares incomuns. Esses fatos entristecem mais por serem indicação de perda da autonomia, da capacidade intelectual. Esses episódios nos fazem confrontar a desordem e a perda de controle e com isso outra grande perda; a motivação. Vamos nos acostumar com perdas triviais para podermos lidar com perdas maiores. Nada se compara à perda de alguém que amamos. Um objeto perdido pode ser recuperado. Sempre existe uma esperança. Com pessoas, a perda é sem volta.
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DEIXE A MÚSICA INVADIR A ALMA Música é a arte que se expressa através de sons e assim se comunica. Sim, a música fala aos corações aquilo que é difícil definir em palavras. É algo que se explica tocando, e que não tem fim. É a arte que manifesta o que está na alma, através do som. É sábia porque reúne silêncio nas pausas, ruídos nos toques e respiração nos movimentos. Seus sons têm altura, duração, timbre e intensidade. Têm ritmos convergindo e divergindo. Como seria um mundo sem música? Seria triste, sem vida, apagado! A música está presente em tudo. Está na natureza através do canto dos pássaros, do som dos peixes, nas quedas d’água das cascatas, no vento que assobia, nas árvores ao roçarem seus galhos e folhas, na chuva que cai e em muitos outros exemplos naturais. Até na respiração ofegante, no som das palavras, no grave e agudo delas, tem música. É um som que nos faz rir, chorar, sentir medo, manifestar sentimentos e nos remete a lembrança de um grande amor. Quando um músico toca com a alma, o atribulado ao ouvir sua música adquire paz, o andarilho interrompe seus passos, o vizinho abre a janela para o som invadir sua casa e assim a mágica acontece. Une as pessoas que nunca se viram, criando um vínculo de afeto e amizade. A importância da música remonta aos primórdios da criação do mundo. É a manifestação do desejo da alma, na sua essência é pureza, é uma fagulha do sentimento de Deus. É o amor de Deus transformado em som e é tão forte que une o mundo. Sua versatilidade é tamanha que se faz presente até se ouvida de trás para a frente “ACISÚM” que te parece? 173
Jonnata Henrique Nutrindo similaridades com as letras desde efébicas linhas temporais, o mesmo sintetizava bibliófilas nuances, através da concepção de redações e pequenas peças escolares. Neste mesmo ambiente, como posterior efeito de atividade estudantil envolvendo o Simbolismo de Alphonsus de Guimaraens, a semente poética eclode e surge sua primeira composição. Após singular episódio, passou à exercitar identificação com a escrita diariamente. É coautor em mais de 80 antologias, tendo publicados contos, poemas e duetos em citados projetos. É cordelista, antologista, prefacia livros, faz resenhas de publicações, administra páginas e grupos de poesia no Facebook, sente- se muito bem com o que pode concretizar até hoje. Em breve lançará seu primeiro livro solo pela Darda Editora, ama escrever.
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INTERJACENTE Aprazível e fruitiva ela seduziu, sendo instilada maviosamente. Ambrosíaco e deleitável ingrediente, álacre alma, substrato não repeliu. Árdego proceder de nada serviu! Hílare talvez, quiçá deprimente? A influída mulher, notoriamente, sem esforços, este ser persuadiu. Minha alforria pleiteio desde então, de querelas, de rusgas já cansei. Todos os santos, juro que obsecrei, entretanto, não obtenho a eliciação. Umbráteis vias, vou bramando em vão, pois a súplica, evapora, só o que sei: - "Que amo ela, e para sempre amarei, mesmo estando em outra relação".
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TRANSPARECE
Na chuva de roupa branca Alheia a tudo permanece Olhares e suspiros arranca A aréola arrepia e enrijece A esplendorosa natureza Revela encanto e beleza Na água que lhe transparece
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José Armando de Souza José Armando Rodrigues de Souza, nasceu em 5 de outubro de 1944, na cidade de Caxias – Maranhão Livros Publicados: Inspirações de um caxiense – Caxias – Maranhão – Brasil Algumas de suas histórias, Maranhão de Caxias a Barreirinhas Um vasto número de poemas Sonetos Quadrinhas E artigos diversos publicados no Jornal Extra de São Luis do Maranhão.
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POETA
Ser poeta é como uma pétala de rosa Que abraça com carinho sua companheira Fazendo com que a beleza seja uma prosa Cercada de olhos e paixão verdadeira.
Ser poeta é ter o cuidado de saber fazer Muitas vezes sem pensar e imaginar É ter versos e poemas feitos com prazer E colocar a ternura junta com o amar.
É produzir tudo que é belo e valoroso Juntar pedaços de palavras e desejos Abrilhantar com carinho o primoroso.
Disseminar as palavras em linha reta Deixando o leitor em completo alvoroço Para que possamos chamá-lo de poeta.
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SENSIBILIDADE Toco as tuas belas mãos Sinto prazeres incondicionais Procuro entes queridos e irmãos Encontro seres tradicionais.
Vejo a lua toda incandescente Já o sol aparece todo eletrizante Não sei se a luz é florescente Só sinto um calor inebriante.
Vejo o mundo todo colorido Com aparência bem enriquecida O seu semblante todo florido.
Minha inspiração um pouco estremecida Mas não quero ficar no mundo esquecido Quero sim, ter os prazeres de uma bela vida Professor, poeta e escritor.
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José Carlos de Arruda José Carlos de Arruda é professor de língua portuguesa e literatura, natural do Rio de Janeiro / RJ, nascido em 13 de março de 1957, casado com Itacy Danielle da Silva tem filhos e netos. Escritor, poeta, cronista e contista. O autor escreveu diversas poesias desde a sua adolescência tendo uma coletânea transformada depois em livro (Caminhos do Belo). Após ter cursado a faculdade de letras tornou-se cada vez mais apaixonado por literatura Norteou seus estudos (os quais foram principalmente influenciados pelo romantismo e modernismo) entre a poesia, a crônica e o conto. Participa de atividades literárias em praças públicas, concursos literários, planejamento de livros, estudos e pesquisas ligadas a língua portuguesa e a literatura e antologias, mantém um blog sobre literatura cujo endereço é www.escritor958.wordpress.com e outro sobre língua portuguesa cujo endereço é: www.josecarlosnovoblog.blogspot.com.br Além de ter material para publicar o livro de poesia (Caminhos do Belo) também escreveu diversas crônicas e alguns contos e um livro antigo sobre Administração (Administração e Sociedade). Alem de diversos outros trabalhos acadêmicos com a professora Itacy Danielle da Silva Huergo. 180
A CRIANÇA E O ADULTO
A ti deram: A vida para viver. Uma trilha para seguir. Um dia inteiro. O seio para mamar. Um passeio para ir. O calor que aquece. A mão que ajuda. O berço que dormes. A capacidade de amar. O dinheiro para atentar. A razão de ser. A fantasia para usar. A história para ler. O chão que pisas. A esperança de encontrar. Uma rosa e o espinho. O começo e o fim.
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MINHA MULHER
A sua pele macia me faz delirar Não posso controlar a felicidade De tê-la em meus braços sob o luar Para amá-la como uma raridade.
Toda nossa vida cheia de mistérios Vivemos loucamente esse tesão Derrubando assim, grandes impérios Amando-nos com menor intervenção.
A coragem que envolve nos dois Ultrapassa todas as vicissitudes Agita agora, acalma depois.
Você é luz. É o meu porto seguro Sem a sua presença nada tem valor Não consigo prever nosso futuro.
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José Gomes Junior José Gomes Júnior, nasceu em São Paulo, Capital, em 05/11/1955, Filho de Maria Dolores Veiga Gomes e José Gomes. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da cadeira numero 81. José, desde muito jovem, gostou de ler livros românticos como Floradas na Serras, Diários de uma Paixão, O melhor de Mim, e outros... Gosta de escrever poesias, poemas e frases... Gosta de ouvir declamações poéticas. Um ouvinte de músicas românticas. Participou da publicação do livro Antologia Ser Poeta e da primeira Antologia de um ano da AMCL Escritor poético no Facebook, possuidor de Fan page. Publicações em vários Grupos poéticos. Participações com certificados em Saraus. Apreciador da natureza; o céu, as noites, as estrelas, o luar, o sol, as flores, o mar, os rios, os pássaros, tudo o que a natureza encanta neste mundo... Entre os amores da adolescência ficaram as cicatrizes mais gostosas de sentir hoje! José, é um vencedor, seus obstáculos hoje superado. Cultiva o bem, o amor e a fé...
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Solidão Solidão é um sentimento Como um barco em alto mar Que a deriva a navegar Jogando a âncora Tenta se conformar. Solidão é um sentimento Como um jeito de estar Em um banco vazio Esperando alguém sentar Se ninguém no banco sentar Lágrimas podem rolar. Solidão é um sentimento Que as vezes pode se tornar Em um grande sofrimento Como uma ferida a sangrar Paliativos á tratar Para dor amenizar. Triste é um coração assolado Com a solidão inconformado Parece estar no deserto Mesmo que muito estejam perto Difícil é compreender A solidão que faz sofrer.
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Ombro amigo Procurei um ombro amigo Apenas para me desabafar Mas alguns de meus amigos Vieram se dispersar Não tive com quem falar.
Procurei um ombro amigo Sem querer chorar Apenas para me escutar Sem nada reclamar Fiquei sem falar.
Procurei um ombro amigo Porque me dói a solidão Nesse pobre coração Anjos vão me consolar Nessa noite de luar...
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José Hilton Rosa José Hilton Rosa, Brasileiro, Escritor e poeta. Autor de 6 livros de poesias: “Laços de sangue”; “Choro de sangue”; Versos em alças de fogo ; “Inversos”, “Sorriso e Lágrimas” e “Alma Exposta”. Participou de diversas antologias e coletâneas impressas e digitalizadas. É membro Imortal da AMCL – Academia mundial de cultura e literatura, titular da cadeira 55. É membro do movimento poetas Del mundo com sede no Chile. Acadêmico correspondente ALPAS 21 cadeira nº 10 José Hilton Rosa, brasileiro, nasceu em agosto de 1956 em Araúna, MG www.josehiltonrosa.recantodasletras.com.br
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O novo normal Com o sorriso coberto novos visuais cobrindo o rosto nova moda o cumprimento, um olá encoberto o abraço apenas familiar o consumo, os centros de compras o ar que respiramos nova tecnologia da comunicação, de trabalho produção para sobreviver pensar em enriquecer? quero olhar, esperar e ver fugindo de nosso querer muito teremos que aprender cada um com seu jeito de ser e criar novos ares vamos cultivar!
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Visita de um pássaro A andorinha voltou Pediu licença e pousou Encantado fiquei Acolhi seu olhar Pedi perdão e afastei Deixei ela caminhar Olhava com seu medo natural De longe eu acenava Batia palmas para sua linda apresentação Uma artista desfilando Só para mim Até chorei quando ela voou!
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José Luis Trevisan José Luis Trevisan, que assina seus trabalhos como J.L.T. POETA SONHADOR Paranaense, nascido em Rolândia, Paraná, casado, tem dois filhos e um casal de netos. Cursou até o segundo grau, não podendo dar sequencia por força do trabalho que exercia na época, porém nunca abandonou o prazer que sempre me deu a leitura. Escreve seus poemas, poesias, reflexões, desde a sua mocidade, o que cultiva até hoje com muita alegria e satisfação. Atualmente exerce a profissão de Represente Comercial.
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Essa vida Essa vida sorrateira, nos mostra vários caminhos a gente sobe e desce ladeira encontrando flores e espinhos. Essa vida as vezes complicada, mostrando que nem sempre é certa a direção. Então nos faz mudar a caminhada sem nos dar certeza se é verdade ou ilusão. Essa vida que não tem dono como se fosse certo o abandono. Que nos deixa no meio dela perdido sem saber se devemos voltar ou seguir e toda essa incerteza quase sempre nos impede de ver a beleza daquilo que esta por vir. Essa vida de final incerto sem nunca deixar saber se está perto o caminho para a felicidade. Nos deixa ainda mais indeciso tornando cada vez mais difícil saber o que fazer para fugir da saudade. Essa vida que cada um tem sua sina mas que devemos valorizar pois é uma joia divina somente DEUS pode nos dar. Essa vida que mesmo sabendo ser passageira devemos, vivê-la de uma maneira que principalmente a DEUS, possamos agradar. 190
Uma viagem pelos sonhos
Ande só em seus sonhos faça disso uma viagem. Jamais permita um alguém nessa sua caminhada Procure fazer disso sempre uma linda passagem E nunca deixe chegar ao fim essa sua linda estrada Nada será mais livre que todos os sonhos pra sonhar Esse é um raro instante onde tudo pode ser permitido Mesmo que a fantasia nos engane devemos continuar Pois isso jamais se tornará para nós em tempo perdido Como é bom fechar os olhos deixar só o sonho prosseguir Isso pode se transformar em momento raro de felicidade Podemos nesse instante aquele sonho secreto conseguir Tente, não tem contra indicação, vale para qualquer idade O sonho será nosso eterno parceiro apenas exige segredo Isso porque nos permitirá sonhar com muita coisa proibida Mas não se importe, sonhe muito com tudo sem medo Faça desse sonho o normal, mas sonhe por toda vida.
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José M. M. Pedro José Manuel Oliveira Martins Pedro, português, nascido em Luanda-Angola, Vive em Lisboa-Portugal. Que assina suas obras como José M. M. Pedro é escritor e poeta. Presidente da Seção-Portuguesa da AVPLP - Academia Virtual de Poetas de Língua Portuguesa, ocupando a cadeira especial de Luís de Camões. - Membro efetivo da U.A.V.I. – União dos Autores Independentes Virtuais. Editou os livros “Pela Noite Dentro” Poesia Ilustrada (2011) e “Ao Sabor do Vento e da Maré“ (2012). Membro fundador do Encontro de Poetas de Língua Portuguesa (10 países), e corador do Mesmo em Portugal. Publicou em 17 (Dezassete) antologias poéticas, das quais três no Brasil. Na Revista Poesia Legal em 2015. Uma Ibero-americana. Uma Coletânea de Sonetos.(BR) Publicação em 5 (Cinco) E-book 1 E-book Antologia Tecendo Aldravias, (BR) 2 E-book Coletânea Pétalas de Poesia,(BR) 3 Ebook Dia dos Namorados (BR) 4 E-book Dia dos Pais (BR). 5 E-book Copido da Sorte (BR). 192
parA Ti Já é noite fui à janela e atirei um beijo à lua.
Ela toda contente espalhou-o pelo céu...
Se reparares bem em cada estrela há um beijo para ti.
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Sobre as Águas do Mar
Voam as nuvens bem alto Por sobre as aguas do mar Por trás dos montes se escondem As casas da cidade.
Para que querem as nuvens Seu caminho apressar? Se as avezinhas voando No monte irão descansar.
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José Pereira da Silva José Pereira da Silva, é natural de Caçapava/SP Professor, jornalista, pequisador, escritor e poeta. Participou de inúmeras antologias FORMAÇÃO ACADÊMICA: 2014: Doutor em História Social na Universidade de São Paulo (USP) - 1987-1990: Licenciatura Plena em História pela Universidade de Taubaté (UNITAU) Especialista em filosofia, teologia, literatura, História das religiões - Especialização em Filosofia da Educação Aperfeiçoamento em Relações Internacionais. Aperfeiçoamento em Ética e Administração Pública Especialização em Bioética - Aperfeiçoamento em produtividade, gestão de tempo e propósito - Aperfeiçoamento em Psicologia do Adulto e do Idoso. Aperfeiçoamento em Psicogeriatria - Atualmente cursa Psicanálise e Psicologia de Adultos e Idosos. Participação em inúmeros livros - Membro de inúmeras academias. 195
Consciência solidária e comunitária diante da pandemia De onde nos virá a salvação do coronavírus? Todos esperamos que alguém diga uma das palavras mágicas: vacina, tratamento, cura. Mesmo iniciando o regresso a um cotidiano possível, sentimo-nos ainda tolhidos pelo medo, por muitos medos, mesmo que não ousemos confessá-lo. Medo de morrer,sim, mas também medo do sofrimento que a nova doença provoca em histórias que ouvimos contar. Num instante, fomos obrigados a tomar decisões, adaptar métodos de trabalho, recriar quotidianos, reorganizar espaços. Também de repente, milhares de aviões ficaram pousados no chão, indústrias foram obrigadas a parar, serviços ficaram em suspenso. E o ar ficou mais limpo, os animais e as aves voltaram a cantar perto de nós. Vimo-nos forçados a fazer tudo isso e a tentar resolver problemas para os quais ficaram desempregados ou com o emprego suspenso em lay-off, a ter de trabalhar e dar assistência aos mais novos que, por sua vez, passavam a ver o professor e o educador através de um ecrâ. Vimo-nos a reaprender vocábulos esquecidos: contágio, quarentena, abandono, peste, pânico social, isolamento, hospital de campanha, sofrimento, morte, medo. Mas também reaprendemos, aperfeiçoamos, reinventámos a solidariedade, os gestos de proximidade, o risco assumido em nome da ajuda a quem precisava, tal como já tinha igualmente sucedido noutras épocas da história. Estamos todos no mesmo barco e ninguém se salva sozinho. Poderíamos levara metáfora mais longe: estamos todos no meio de uma mesma tempestade. E, afinal, percebemos que quem nos salva não são os grandes financistas ou grupos econômicos, não são os bancos que guardam o nosso dinheiro para emprestar tantas vezes, não são políticos ignorantes, egoístas ou impostores. Pelo contrário, quem 196
nos salva são os que normalmente não valorizamos, esquecemos ou desprezamos: funcionários da limpeza ou da coleta do lixo, caminhoneiros e trabalhadores de supermercado, agricultores e bombeiros, padres e voluntários, enfermeiros e médicos, professores e educadores, agentes de segurança e de proteção civil, etc. Um batalhão de verdadeiros heróis, de pessoas comuns e habitualmente esquecidas, que não aparecem nas manchetes dos jornais e revistas, nem nas grandes passarelas do último espetáculo. Pessoas que : “hoje estão , sem dúvida , escrevendo os acontecimentos decisivos da nossa história e a tecer e sustentar as nossas vidas”, como disse o Papa Francisco. O primeiro dever de cada um de nós é cuidar do próximo. É evitar que, por negligência, por desconhecimento, ponhamos em risco a saúde do outro. É preciso uma estratégia coordenada de supressão do vírus. Não podemos sair daqui mais sós, mais auto-centrados, menos solidários. Nem querer voltar à recuperação da economia que, em muitos discursos,mais não é que o querer continuar a consumir esforços de quem trabalha e recursos de um planeta que já está exangue, debilitado. Teremos que retomar os profundos significados que a pandemia nos leva a refletir: a capacidade de reinventar leituras, a expressividade das propostas e o despojamento. Se a salvação da doença nos virá da ciência, a salvação da humanidade virá apenas da consciência solidária e comunitária. E aí, qualquer pessoa , mas cada um, em concreto, tem de apelar ao melhor de si mesmo
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Josmar Divino Ferreira Josmar Divino Ferreira nasceu em Buriti Alegre (Go.), em 19 /05/1945 Médico Veterinário, Formado pela Universidade Federal de Goiás, dedicando-se ludicamente à carreira de escritor. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira 41. Prêmios literários: Vencedor da Bolsa Pali Palã (IGL/AGEPEL – 2000); Concurso Histórias de Trabalho (antologia), da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (Rs.) com o conto “Malaquias”; / Concurso de Contos Prof. Venerando de Freitas Borges 2001, com o conto “Unicórnio”; / Concurso Novos Valores da Literatura, promovido pela Fundação Jaime Câmara 201, menção honrosa, com o livro de contos “Sombras”. Livros publicados: Iluminado, contos, 2002; Santa Rita do Paranahyba: Origem e desenvolvimento (História de Itumbiara), 2009; / José Peixoto da Silveira – O homem além de seu tempo, 2014 e 100 / Poemas de Amor, 2014. No prelo: Sombras, contos; Nazistas, romance; Noites Sangrentas, romance e Peregrinos do amor, poesia.
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Divino amor Lembro a todo instante que vim ao mundo com um único fim o de te encontrar pois seis que és a perfeição de todos os meus sonhos. Afinal a era da colheita e vi você deslumbrante num final de tarde e quis-te feito louco para contigo viver doces sentimentos num turbilhão de emoções sempre pensando em luxurias e paixões e num torvelinho de danças ao redor de minha cama muito sensuais antes do ato de amar num rompante ardente e todo o tempo quero enlear nossos corpos até o sol raiar. Tu olhaste para mim E sorriu sem pensar Corri em tua direção...
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Vida a dois No primeiro dia deste nosso amar tu disseste querer viver comigo até a eternidade e que era tudo que queria para nós. Perdido em teu olhar quase nada sei por qual vida lutei. Sei que tu desprezaste o amor que tenho por ti indo embora sdem adeus. Num tempo curto, tão curto quje perdi-me entre dois olhares e nem demorou um segundo para vior até a mim o pranto, acompanhado de sofrimentos. Quero que voltes pois sem você sou apenas uma sombra rala vivendo lembranças deste amor em crise.
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Joyce Lima Joyce Lima, brasileira, baiana, escritora e poetisa Doutora em Educação pela Universidade São Francisco/SP, com doutoramento intercalar na Universidade de Lisboa. Mestra em Educação com ênfase em Educação Ambiental; Professora e Bióloga. Autora de livros técnicos e livros poéticos. Organizadora de antologias destinadas a crianças e adolescentes. Participação em várias antologias poéticas no Brasil e em Portugal. Poetisa com textos no site Recanto das Letras. Atua como Consultora e revisora de textos, na Editora Becalete/SP. Publicação de artigos em revistas e anais de congressos – nacional e internacional. Membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni, Membro da Academia De Letras Sociedade Dos Poetas Virtuais Acadêmicos; Membro da Academia Virtual de Arte Literária - AVAL.
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Arte de tartaruga A tartaruga se cansou de ser chamada de lerda, pegou sua bicicleta e foi à casa da tia Lacerda.
A tartaruga subiu no telhado para tirar um cochilo, caiu lá das alturas ficou com o casco quebrado.
O urubu ficou comovido Os pedaços pôs-se a juntar Colou com cola de vidro A tartaruga voltou a andar
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Amigos
Amigos são sagrados, são guardiões Sentem, pressentem, não mentem Amigos não são eternos, vão embora Quando parte, o outro chora...
Amigos são correntes, são elos Amparam, cooperam, superam Amigos são elos que não se rompem São estruturas que jamais se corrompem.
Amigos são estrelas de bela grandeza Brilham, embelezam, iluminam Amigos transmitem paz e luz São anjos enviados por Jesus.
Amigos vem e vão Um dia sorriem No outro, choram Um ao outro, consolam. 203
Júlio Cesar Mauro
Júlio Cesar Mauro, é natural de Paranaguá, estado do Paraná mora em Jundiaí, estado de São Paulo, Escritor e poeta, escreve por amor à arte e tem mais de vinte cinco livros publicados, entre Antologias e livros solos. Poeta eu sou Nasci poeta e vou morrer poeta, nas diversas ocupações que já tive ao longo dos meus cinquenta e poucos anos, a mais prazerosa é a companhia que sempre tive da amiga fiel de todas as horas: A Madame Poesia! Poeta eu sou Porque senão fosse a escrita eu morreria. De tédio e estupor, ávido de novos horizontes, voo alto com a mais lúdica das brincadeiras, que é o desejo de aprender e ensinar... e talvez o tempo que passei nos bancos escolares de duas Universidades. me fizeram, do alto da minha modéstia leonina a facilidade de saber rimar. Poeta eu sou, e desejo de corpo e alma, que vocês ao lerem nesse livro, meus humildes escritos, tenham como eu, a sensação que a poesia, assim como a Verdade que o Mestre dos Mestres nos deixou, o dom de nos libertar. 204
A POÇÃO DO AMOR "Hocus Pocus Locus Em cada linha da vida Há sempre uma porção de alegrias Alegrias vestidas de sonhos Realizáveis E de desejos Inconfessáveis Hocus Pocus Locus O Poeta é um menestrel De canções feitas nas desditas da vida No desenrolar do dia-a-dia De imagens De sons E tons Com essa canção vou colorindo as nossas vidas Hocus Pocus Locus Rimar você Sempre foi a minha maior alegria..." 205
FELINOS
“Gatos são afáveis São dóceis Quando domesticados Gatas são ariscas São ágeis e sensuais Amansam com carinho Ronronam no colo Quando se sentem seguras A paixão de uma felina por seu dono Dura tanto quanto um reinado Pode durar um mês, um ano, ou por todo o outono Mas se forem deixadas de lado Logo partem resolutas Para habitarem em outro trono!”
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Kalil Guimarães Kalil Guimarães é o pseudônimo de Anely Guimarães Santos. Nasceu em Pedreiras, Maranhão. Economista pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA, Mestra em Desenvolvimento Urbano pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE, Mestra em Comércio Exterior pela Universidade de Barcelona, Especialização em Planificação Econômica Espacial pela ONU/CEPAL/ILPES. Publicou: Bailando nos Sonhos e Tecendo Poesias (poesias, 2016) e Espelho de uma Alma (poesias, 2017), Editora Bookess. Ecos do Silêncio (poesias, 2018), Pé de Letras R&F Editora. Participações: Antologias Platinum VII, IX, X, XIV, OURO (poesias, 2016), Editora Bookess. Douce Poèsie II e III (poesias, 2017), Editora Obra Prima. Conexão III (poesias, 2017), Nogue Editora. Raiz da Poesia (poesias, 2017), Editor Pé de Letras-Souespoeta. Terra Brasil Diversidade Cultural (poesias, 2018), Editora Pé de Letras-Souespoeta. Antologia Comentada, Vol. I (2017), Academia Poética Brasileira. Antologias LogosFênix (Portugal, 2017) de Maio, Julho, Setembro, Novembro e Abril de 2018. IV Antologia Mulheres pela Paz (março de 2018) Augsburgo-Alemanha - Edição Extraordinária – Poesia e Arte. Revista EisFluências (Portugal, 2017) de Fevereiro, Abril, Junho, Agosto, Outubro, Dezembro e Abril de 2018. Academia Internacional de Cultura - AIC- Brasília- DF. Academias Virtuais: Academia Poética Brasileira-APB-CuritibaPR e AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura 207
SOBRE O QUÊ? Estou pensando se escrevo... minha mente desenha sentimentos não consigo um pensar completo. Ele mudou... não fala nem ironia triste no silêncio penso na beleza dos seus olhos para espantar a inércia. Fico calma no meu pânico navegando nas esperanças não quero trair um desejo por outro. Insisto em escrever mascaro beijos amores saudades... afogando-se no túnel 208
da civilização. Meio perdida no espaço e no tempo por que viajo tanto? não respondo aos meus anseios estou quase hóspede de mim mesma. Baixo os olhos para escapar do mundo esqueço a hora o calendário no tempo nada vejo desisto de qualquer decisão sou cúmplice dos meus disfarces. Vou usar os últimos momentos do dia para realmente escrever sobre o quê?
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Kátia Maria Jardim Rorato Kátia Maria Jardim Rorato, brasileira, Casada, Professora e poetisa. Formada em: Letras-Francês pela Fafija - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jacarezinho, atualmente UEMP-PR Pedagogia – Licenciatura Plena-Faculdade São Judas Tadeu de Pinhais -PR Atuação Acadêmica: 10/2019 Diplomada pela Academia de Ciências, Letras e Artes de São Paulo, ACLASP-SP em Honra ao Mérito Histórico e Cultural. 11/2019 Diplomada pela Academia de Letras do Brasil, ALB, Seccional de Uberaba-MG. – 02/2020 Academia de Ciências, Letras e Artes de São Paulo, ACLASPSP, notificam “Posse como Acadêmica,” pelo Patrono Manuel Bandeira, em 16 de junho de 2020. – 03/2020 Confraria da Reginela certifica por Honra ao Mérito pelos relevantes serviços prestados a Educação Brasileira Atualmente participação da Antologia: Rasgando a Mordaça. Execução com livro de Poemas e Contos em desenvolvimento, com título da obra, em processo. 210
Pequeno botão
Pequeno botão do meu Jardim Inspiração eterna Acolhimento no coração Sublime amor Dom da vida Exemplo único do poder da palavra: Pai Ser honesto Sábio na quietude Honroso nas ações Discernimento sem explicação Aquele que dá colo, carinho e proteção Socorre na alegria e na dor Paciência, ternura não falta. Pai dom de amor És um nome bendito Entre sábias palavras Eterna Gratidão Pai amor Palavra sublime Imensidão no olhar Doçura ! Pai amor !!!
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Homenagem a Mário Lago
O piscar dos flash Luz que reluz Que empolga o coração Que alegria a alma Enaltece sem noção Soa vagas na multidão Cada flash num piscar Cada retrato, uma lembrança Quanta saudade num piscar de flash emoção, saudade, tristeza, choro, comoção Num piscar de flash Dilacera o coração Com xxxxxxx sorrrrriiiiiiiaaaaaa Quanta alegria !! O piscar do flash o retrato mais óbvio Do tempo Da saudade Guardada no coração
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Kheni Macovela
Kheni Macovela, natural de Malaiça Inhambane (Moçambique), residente na cidade de Matola - Maputo Moçambique. Academico Imortal da AMCL – Academia Mundiald e Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira de numero 82 Seu crescimento em tempo de conflitos armados o ensinou a pensar nele e em ouros petises dado as condições socioeconômicas e o medo de possivel captura e ter que engrossar as fileiras militares, cresceu assim junto aos seus pais. Até ingressar na escola. Na escola aprendeu todos os caminhos do conhecimento Sem nada para galardoar esses Heróis , apenas as palavras seriam a minha voz a clamar pela paz, sossego, felicidade e bem estar da a alma. Aos poucos o recital da poesia comunitária o fez alcançar a vontade de gritar alto, assim nasceu o Escritor e Poeta. “O meu dia a dia, sempre olho a minha volta e vejo o envolvimento dos versos de dedicação bem como abstrato” Sem limites na busca de inspiração, mais palavras voam à minha cabeça e encharcam meus papeis brancos.
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O SABOR DO VENTO
Ares navegam mares abertos marés vagueam ao som murribundo do baloiço aéreo desta atmosfera virgem.
Ao alto se raspa o vazio levando tempestades, tsunamis e neves p'ra o alto cume dos sonhos e liberdades que anseio galgar.
Sim, aceito essa paz, admito saltar sem direito nem dever, sem medos nem pensamentos, mas apenas cantar ao sabor do ar em movimento...
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NÃO ME IMPORTO
Seja hoje ou amanhã, nos bosques ou átrios lavrados, vagueando negros espaços ou sob luz natural: não me importo.
por terras virgens ou furadas, de boca lambida ou lábios feridos, de corpo forado ou no razer da atmosfera: não me importo.
Sugando meu assento diário, provando os socalcos da poítica suja, ou rastejando na ordem do dono do chicote: não me importo.
Verdade única, tú me visitarás, única vez que me tomarás pro além gozar do descanso eterno. Mas até lá de tí não me importo.
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Laura Coronel Viana Nacida en Buenos Aires Argentina un veinte de noviembre. Estudios: Escuela Normal Nacional Mixta Antonio Mentruyt. “La última luna” es su segundo libro, presentado recientemente en la Feria Virtual del Libro Buenos Aires y en la Feria Virtual del Libro Colombia donde también ha presentado a varios escritores.. Su primer libro: “El Juego” fue netamente de canciones folklóricas y próxima novela Acciones relacionadas a la literatura: -Fundadora y presidente de: Creación Integración y Arte, asociación civil y cultural sin fines de lucro dedicada a acercar a jóvenes y niños a la palabra escrita. -Integrante de SADE Sociedad Argentina de Escritores Filial Lomas De Zamora - Integrante de Circulo Literario de Lomas De Zamora (1995-1998). -Integrante de: América madre filial Rio Tercero, Córdoba. Argentina Embajadora y representante de: Utopía Poética Universal de México en Argentina. Coordinadora de talleres.
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Insônia
A insônia tem mensagens estranhas e agora de novo tudo dorme menos eu ... No meu batimento cardíaco eu ouço o eco do seu olhar nos meus ombros nus Nada pode dizer que não houve fogo Até o sol queimou em nossos lábios A terra queimou A chama sagrada nos iluminou Eu ainda protejo sob minha pele as cinzas que molham a chuva aqueles que o vento nem podem levar nada porque nada do que aconteceu já aconteceu Seu nome é minha âncora no meio do abismo e eu sou o abismo
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Sem Saber
Sem saber decidido entre as sombras e nós viemos para ficar Andaremos eternamente em nossas pegadas da ponte secreta de nossos olhos Único para sempre Viajantes saindo porque nada vai acontecer conosco Nunca Apesar do mundo e de suas infâmias Nós construímos um caminho de sóis e nós o protegemos com todas as estrelas Com nossas mãos que guardam os caminhos de nós Esse imortal que nos aprofunda em suspiros Isso nos salva Isso tira nossa voz Isso nos desvenda O que cheiramos e não podemos deixar ir Isso bate dentro do seu próprio coração puro e renasce instante após instante do fundo do fim de tudo possível
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Lena Macena Lena Macena, Amazonense, de Careiro Castanho. É escritora, poeta e professora de Língua Portuguesa e Literatura. Formada em Artes Plásticas e Letras: Língua Portuguesa. Pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM Pós-graduada em Didática do Ensino Superior e Mídias na Educação. É membro das Academias: de Letras e Culturas da Amazônia – ALCAMA e da ACILBRAS Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil. Fundadora da AEPOCAM Associação de Poetas e Escritores do Careiro Amazonas .
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Atinge O inimigo que dentro do teu peito, Assola. No leito traz solidão! Atrai medo, Consome a alma, Não brilha, Só rilha, Devora a calma, Alui o brilho dos olhos, Faz calar o coração. Este inimigo Que a muitos retém Mina perigo Tira a calma Devora a alma Mata aos poucos. Faz do inocente, Louco! Aflige, atinge Jurando falsamente! “A testemunha falsa, Impune não ficará! E se mentiras confirma, Por tais atos, Perecerá”!
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Idílico
Deixa o teu colorido No calor de cada estação Floresce os meus sonhos Me seduz com teu verão! Vem respingar a tua cor Nas minhas noites sem brilho Em um poema de amor, Vem cantar o teu idílio! Vem com tua aura Os meus lábios tocar. E por toda parte, A tua cantiga de amor bradar! E no despertar da aurora, A relva seca vem molhar! As minhas pétalas sedentas, Vem com tua brisa saciar!
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Lili Mabel De Zan Liliana Mabel De Zan (Lili) - Nacida en Gualeguay Entre Rios(Argentina) el 31/07/1956 Madre de cuatro hijos, cuatro nietos y un bisnieto. Profesora Para la enseñanza Primaria.- Profesora de Lengua y Literatura l y ll en Departamento Islas de Ibicuy. Realizó cursos de Lengua y Literatura. - Cursos de Oratoria con la escritora y docente Dora Appo. Presentó un proyecto de lecto-escritura en la Habana –Cuba en el año 1997,recibiendo el escudo como ciudadano ilustre a la Convención. Participó en Selecciones poéticas Argentinas, recibiendo en el año 1996 un un recordatorio en el Congreso General de Educación acompañada de docentes de Villa Paranacito. A publicado poemas en diversos certámenes. - Publica en diversos grupos literarios en especial siempre agradecida a 31 de octubre que la incentivo a continuar escribiendo de la mano de María Rosa Parra poeta Uruguaya. Y de la mano de la misma entró a AMCL ACADEMIA MUNDIAL DE CULTURA Y LITERATURA.(Brasil) Participo en Antologías l y ll de AMCL, Antología Por La Paz en el Mundo (Chile). Participación en Diario Digital Escribas.
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El amor
Cuando el amor llega Todo lo cambia, nada lo asombra. Es volaren la mágica alfombra. Al corazón nada lo sosiega.
Pero ¡ Oh vida incierta y querida! Cuando te clavan la espina Comienzas a perder adrenalina Y a sangrar por la herida.
Escondes el rostro, por el desengaño. Haber probado la dulce miel Y llorar amando, al que causó el daño.
Haber soñado con el amor eterno. Volar con las alas del ensueño. Despertar, sola, en el frío invierno.
No se ha de perder la esperanza. ¡A ventar las alas como el picaflor! Vamos a vivir con amor. 223
La lluvia
¿Por qué siento nostalgia Cuando llueve, Hoy como ayer, del mismo modo En la paralela distancia?
Tal vez sea el agua fría Que roza mi piel, suave Trayendo olvidado recodo De lo que sucedió aquel día.
La lluvia trae tanta nostalgia Observándola a través de la ventana Que navego en el barco de la magia.
Se me presenta a la distancia Cruzar en la corriente Todo lo vivido en la infancia.
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Lin Quintino Lin Quintino, mineira, poeta, escritora. Graduada em Letras e Psicologia com pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior e em Neuropsicologia pela Universidade FUMEC/MG. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura,titular da cadeira numero 61. Autora dos livros de poemas: Entrepalavras, A Cor da Minha Escrita, Na Outra Margem de Mim, As Palavras não se Fadigam da Escrita, Os Ossos da Escrita e Palavras Avulsas. Participa das academias: Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro ANPPB, cadeira 99; Academia de Letras Palavra do Século 21ALPAS – 21- membro fundadora, cadeira 16; Academia Mineira de Belas Artes - AMBA membro efetivo; Academia de Letras do Brasil Rio Grande do Sul – ALB/RS, cadeira 13. Membro correspondente das academias: Academia de Arte Popular – RJ, ARTPOP; Academia de Letras Música e Arte Salvador/BA –ALMAS; Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG – ALTO; Academia de Ciências Letras e Artes de Minas Gerais – ACLA; Academia Virtual de Letras Artes e Cultura/ Casimiro de Abreu –AVLAC; Academia de Artes & Letras Valparaiso (Chile); Núcleo de Letras Y Artes de Buenos Aires; Academia de Letras do Brasil –Suiça – cadeira n. 01; FEBACLA – Niterói cadeira 28. Participou de mais de 80 Antologias.
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Por ruas estreitas da memória
Caminho ruas estreitas abrindo trilhas na memória
Os passos firmes pisam, profundamente, invadindo as lembranças
Deixando marcas feito ferro em brasa na carne do tempo
A poetisa alinha as ruas que se estreitam na memória.
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Vida
Queria a vida no descompromisso das coisas e ter tempo pra vadiar nas horas à toa
Queria a vida pra sentir o cheiro do vento quando balançasse as roseiras e perfumasse a tarde
Queria a vida pra sentir o rio deslizando minha pele feito um barco
Queria a vida no descompromisso do compromisso do terno e da gravata
Queria a vida pra deitar na grama acompanhar nuvens de algodão e o voo rasante dos pássaros Queria a vida pra viver a vida
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Lucia Garcia Mi nombre es Lucia García, primogénita oriunda del D.F. Hace 3 años empecé a escribir, a causa de enterarme de una enfermedad crónica degenerativa Lupus Eritematoso Sistémico, caí en depresión y mi desahogo fue empezar a escribir, lo que después se convirtió para mí una ayuda y terapia. Un año después ya estaba en grupos poéticos y formé los míos, después fui invitada como locutora en emisora internacional de prestigio sin fines de lucro, en la actualidad sigo en ella con 3 programas, también estoy como académica en AMCL (Academia Mundial de Cultura y Literatura) en Brasil. En la actualidad, he sacado 2 poemarios llamados “Sentires de Lucía” y “Sentimientos desde el ALMA corazón de mujer”, he participado en muchas antologías y revistas en los países de España, Argentina, Brasil, México, Colombia. Mi estilo de escritura es nostálgico, melancólico etc, aunque escribo de todos estilos y sobre todo problemas de la sociedad.
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Mulher criação divina Mulher forte mulher bonita mulher divina mulher bonita mulher que você é sol da manhã mulher que você é luar mulher você é a flor mais bonita deus da criação divina mulher que você é frágil apenas em palavras porque você é mais forte que um leão mulher que você é a criação mulher que você ama seus filhos mulher que você dá sua vida por eles mulher você só dá amor mulher que você não merece um soco nem mesmo com a pétala de uma rosa mulher que ninguém pode te forçar a nada ou forçar mulher que você merece respeito e admiração nós não queremos mais violência Merecemos respeito, por favor. Feliz Dia da Mulher ... criação divina do nosso criador
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Sua presença Frio é a sua presença, frio é seu visual frio é sua sombra Frio é o seu discurso. . Com o passar dos anos, sempre sendo o mesmo, você não tem piedade Eu sinto que você não tem amor. . Ausência na minha vida, na visita, Eu pareço um fantasma a que você não dá vida. . Eu nunca vou entender como falhar tão ruins são minhas ações para ganhar seu desprezo toda vez que você me vê ... . Você não sabe como dói você não sabe como dói você não sabe como queima Aquele fogo na minha alma . Queime como uma estrela de fogo no meu coração, como uma alma em tristeza, vagando sem procurar canto. . Não vou dizer mais nada Eu só pergunto a lua Eu cuido de você sem parar e me diga que, bem ... você estará.
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LyLy Dias Kely Cristina Dias que assina suas obras como LyLy Dias, nasceu em Capim Branco /MG, Escritora, poetisa e professora Graduada em Pedagogia e Pós graduação em Artes Atua na Rede de ensino Particular, Como professora de educação infantil. Com grande paixão em escrever, há muito tempo vem se dedicando a essa atividade, vindo a dar mais publicidade às suas produções nos últimos anos. A escritora possui atualmente, aproximadamente uns 65 poemas em condições de publicação. Atualmente tem se dedicado á escrita de um livro, em gênero romance, em adiantada fase de desenvolvimento. Em reconhecimento aos seus trabalhos, em 2019 foi convidada e agora encontra-se na categoria de Pré-acadêmica da Academia Matozinhense de Letras Ciências e Artes (Amaletras), aguardando ser empossada em Cadeira Literária da instituição.
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Entre dois corações
Não deve haver incertezas. Mas que alma grita as vezes Por verdades De sentimentos, que outrora sentira.
Entre dois corações deve ter razões de um amor gostoso Daqueles que levam a gente além das alturas.
Entre dois corações deve ter amor pra pulsar com a certeza, que seremos sempre nós a ocuparmos este lugar.
Entre dois corações nasce um amor, que jamais pensaríamos que fosse acontecer.
Entre dois corações somente o nosso único amor deve permanecer. Na hora de amar somos só eu e você.
Entre dois corações o amor deve permanecer eternamente enquanto dure feliz.
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Dança dos sonhos. Vem dançar comigo, nesta noite de luar. No ritmo do amor. Vem deixemos que o nosso romance guiar nossos passos. Meu coração vive num passo de dança. Desde o dia que nós vimos. vivo a bailar por e pra você. Vem dançar comigo Envolve me em teu corpo e no compasso giramos no salão da vida. Meu coração tá acelerado fica baqueado só de pensar Se você aceitar dançar comigo. Não... não diga não Eu te pergunto novamente Quer dançar comigo? Meu corpo estremece todo ao ouvir de você, um sim. Sinto as melhores sensações do mundo ao sentir você se aproximar. Imagino, os de dança E o encontro dos nossos olhares, seu respirar em minha nuca. Me surpreende com teu sorriso E giramos sob a luz da lua. Que sejam rápidos, e lentos alegres, empolgantes os passos. Neles me transbordo os meus sentimentos e me liberto. Faço valsa a minha reflexão, poesias que expressa feito mágica. Em minha mente te convido quer dançar comigo? Apenas desejos...almejo tanto. Pena tudo não passou de um sonho.
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Ma. Gloria Carreón Zapata Ma. Gloria Carreón Zapata, escritora y poeta. (poeta y Musa de la Red) - Nace en 1962, En Cerros Blancos, municipio de Mier y Noriega, Nuevo León, México - Radica en Reynosa, Tamaulipas, México Autora de las Obras Literarias “, Cien Lágrimas de Amor, Cinco Momentos de Melancolía y Un Loco Amor Pintado de Adolescente, (Género romántico con chispas de política y surrealismo). Es Ex-Presidente Nacional de México de la Unión Mundial de Escritores por la Cultura, la Ecología y la Paz (U.M.E.C.E.P ) 2013-2015. - Corresponsal en México, de la Academia Internacional de Unión Cultural. Taubaté-SP, Brasil. Directora General de la COMUNIDAD MUNDIAL INTERACTIVA DE PAREJAS y Administradora del Club del Circulo Mundial de Escritores Del Grupo Empresarial A.P.C.S. Mimai, Fla USA. Actualmente es Co Presidente de la Unión Mundial de Poetas Nuevo León (México) UMP y WUP. 234
AMNESIA. Te siento aquí y es la brisa que tiza tu recuerdo un leve murmullo que acaricia mis oídos viento que arrastra los momentos vividos en ese mismo instante la memoria pierdo.
Amnesia, la mención no almacena lo vivido te has ido para siempre de mi vida, ahora la savia inclemente toda huella devora en el alma ha dejado un lacerante latido.
Arranco las últimas hojas del calendario la fecha lamentablemente ha caducado escrito estaba nuestro destino mal trazado hoy vuelvo a estrenar mi nuevo diario.
Testigos son el viento, las flores y el mar quienes hurgan en los restos del naufragio lejos avizoro un lucero que recita un adagio augurando nuevamente el corazón abordar.
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MUJER DE IXTLE Soy mujer retoño de barro y piedra, delicada flor de palma, raíz del nopal, sensual aguerrida como gato montés reina de los montes corazón de lechuguilla, caliche y greda, espíritu libertario. Por la vida voy lanzando versos con arco y flecha bañada por el rocío mañanero, amo mi terruño, lo venero pueblo enclavado en la sierra, osado, tierno labriego mis manos están moldeadas de amor y fragante canela. Mi testa, del cacumen brota constantemente la reflexión. Soy neolonesa y de ixtle voy hilando letras. Nuevo León, bendita Tierra, tibia cuna de mis ancestros aposento de mi agraria suela. ¡Orgullosa de Mier y Noriega! De la cultura y sus hábitos digna heredera, trituro la morriña en molcajete y metate en fogón quemo la ignorancia orate, amparando voy mi casta como fiel guerrera. Paladeo en mi amén la sensación… del calostro de la cabra y el agua miel del maguey elixir de dioses y del Azteca rey. Arando voy en la milpa letrillas que son mi pasión en el potrero galopando trotan mis quimeras, ágiles arrieras. ¡Norteña soy de corazón! Mi intelecto va buscando de las cosas la razón, “porque lo poco que sé se lo debo a mi ignorancia” como bien enunció Platón. De pronto me he encontrado coronada de órganos libando de su exquisita y dulzona flor, oriunda de Cerros Blancos y Mier y Noriega Nuevo León. Versando brindo loor entregándoles mi humilde corazón. 236
Maid Corbic
Maid Corbic, Jovem escritor e poeta De Tuzla,
Član na empresa Omladinska novinska asocijacija u BiH Frequentou Hemijska srednja skola - Graficki tehnicar-Web dizajner, Tuzla Estudou Java na instituição de ensino BILD - Bosnia Initiatives for Local Developmentzaglavljehocu.ba/indexphp/hocuprostor/kadaosjecanja-preminuabhirupsahittya.com/2020/11/blog-post_7.html hocu.ba/indexphp/hocuprostor/pecat-sudbine krajbrezje.mk/2020/11/03/vo-taksi-ne-srekja slfpoets.com/lastsmile otsenrepogaitnas.wixsite.com/vis-literarymagazine/post/maidcorbic-bosnia-and-herzegovina globalpoemic.wordpress.com/2020/10/22/better-tomorrow-today
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ERRARE HUMANUM EST Kao od majke rođeni Kreirati ćemo svijet ljepših boja skrojen za potomke Što će obitavati Zemljom Pluskvamperfekta za koji vijek Homosapiensi; kroje svoju sudbinu sa drugim živim bićima Fauna; kroti svoju priču tamo iza zabačenih bregova i polja Usamljena, otuđena i bespravno legalizovana! Civilizacija je vijekovima pravila mnogobrojne greške Pa evolucijom sada mnogo češće vidimo uzročnike problema Individualce skrojene po mjeri prošlosti koju i dalje prenose Vješto u Futur I, magleći prozore ispred sebe lažnom srećom Errare Humanus Est - svaki dan nešto se novo može da nauči Da ljubav često zna da vješto zarije nož u hrabro srce Duboko praveći krater i podliv krvi što pljušti svud' po podu Bespomično tražeći pomoć, otkucava Sapient Sat Pet do dvanaest; još nije vrijeme za Pentagram! Oprostiti možemo, zaboraviti neke stvari nikada NE Ciljano neke ljude povređujemo zbog sopstvenog ega Koji se vodi prošlošću od koga naprosto svi bježimo Kao đavo od Časnog Krsta Ad litteram; Čitav život se negdje tražimo, a nikada da se sastanemo Papir trpi sve - Labor omnia facit Ostaje nam samo ispovijediti se samome sebi na kraju I zapitati se da li smo greška Prolaznog Portala Errare Humanus Est - Acta est fabula !
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DEDICACIÓN A UNA MUJER HÉROE Ella no es como todas las demás personas que habitan esta Tierra. Porque ella es la creadora de la vida; inhaló el alma en su vientre Una mujer que vale más que mil palabras famosas La única, inviolable y cordial - ¡MADRE! Hoy, lo que te crió en el mundo no se aprecia en absoluto. En sus dos manos y piernas sombrías de la inútil espera ¿Regresará su hijo a casa sano y salvo? En esas últimas horas reducido a una espesa niebla; hilo impenetrable ¿Y ahora quiero que la humilles en público? Un héroe por encima de los héroes que debe elevarse como el Fénix. ¡De las cenizas mismas, la resurrección para experimentar! Damos ergo a personas que se lastiman por las acciones de padres conscientes Que descubrirán tus primeros secretos, cuando menos te lo esperes Una persona que siempre está ahí cuando es difícil para ti. Una mujer que encontrará toda la información sobre las relaciones secretas. Y animarte en todos los posibles éxitos de este mundo. Es una fiesta que debemos celebrar hoy de manera cordial En lugar de un beso, elegimos solo un abrazo sencillo Nos protegemos del virus imaginario, pero el amor es absolutamente aún más fuerte Porque el 8 de marzo debería estar dedicado a las madres, ¡mujeres reinas!
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Mai-Lin Passos Veloso Mai-Lin Passos Veloso, Nasceu na cidade de Itajuípe no estado da Bahia no dia 13 de dezembro, filha do carpinteiro Jorge dos Reis Andrade Veloso e da dona do lar Suely de Oliveira Passos. Aos 43 anos de idade, passei a escrever poemas como uma forma de terapia e me apaixonei, buscando assim conhecimento sobre as diversas formas de poemas e a aprimorar no que aprendi a amar. Atualmente sou acadêmica na Academia Biblioteca Mundial de Letras Y Poesias Participa de vários grupos de poemas e poesias do Facebook. Tem participação nos Tributos à Cora Coralina e Florbela Espanca pelo Grupo Mundo Poético N & A México e na Antologia Poética Luso-Brasileira 2020/2021. https://www.facebook.com/mailin.figueiredo.1 https://www.instagram.com/mailinpveloso/ https://mai-linveloso.wixsite.com/website https://souescritor.com/ 240
Assim surgem poemas! Poemas surgem... Na varanda a descansar Ou olhando o luar. Poemas surgem... A lavar a louça na pia Em plena luz do dia. Poemas surgem... Sentada a ver o mar Ou sonhando acordada a amar. Poemas surgem... Na escola em frente ao computador Ou na cama a chorar de dor. Poemas surgem... Em histórias contadas por outras pessoas Para mostrar que o amor ecoa. Poemas surgem... Em momentos de tristeza Ou como na maioria, de incertezas. Poemas surgem... Na clínica a esperar o médico Ou logo após momentos únicos. Assim surgem poemas, De diversas formas e sentimentos. Nas incertezas do amor Ou nos momentos de conflitos.
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Deus fala comigo! Deus fala comigo Apenas preciso entender Sabe de minhas angústias E o que se passa no meu ser Não é preciso falar Muito menos blasfemar Deus sabe tudo O que passa no meu pensar Através de mensagens Ele fala comigo Seja uma mensagem amiga Ou uma palavra de conforto Através de amigos Ele usa a palavra Dá conselhos conversando Como se soubesse o que estou passando Através da música Ele usa a mais linda melodia E quando percebo A letra é mais um conselho no dia Só resta-me compreender Ouvir a voz da razão Dar basta aos conflitos internos E seguir confiante em oração.
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Marcio Castilho O escritor voltarredondense, Márcio do Nascimento Castilho, nasceu em 1974. É funcionário público e cursa Licenciatura em Ciências Biológicas pela UFRJ. É membro da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL), da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas (SBPA), situada em Minas Gerais, da Academia Voltarredondense de Letras (AVL), da Academia Independente de Letras (AIL), da Academia Brasileira Camaquiana (ABC), da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil (ACILBRAS), da Academia Caxambuense de Letras (ACL) e é membro internacional da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA); O poeta publicou vários textos em jornais alternativos de Brasília e jornais da região e participou de inúmeras antologias poéticas. Sua primeira obra, “De Todos Os Tempos”, recebeu o Prêmio do Jornal Olho Vivo 2019 na categoria de melhor livro. Márcio classificou-se esse ano no mesmo prêmio na categoria de melhor poeta. Em Dezembro de 2020 lançou o segundo livro da trilogia “De Todos” intitulado “De Todas As Tribos”. .
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POEMA DE PERFEITA AMÁLGAMA Na margem, vislumbro a alvura Das manhãs ensolaradas Onde não cabem as cargas d'água Das nuvens carregadas. Ao longe, vejo-te no sal das ondas Em tua pisciforme mania A transnadar pelas águas, Tuas narinas são guelras Descerradas para o ar do mar. Teu mergulho atiça os átomos marítimos E a água em regozijo Molda bolhas ao redor de ti. Na margem, vejo o mais perfeito Namoro entre teu eu e a praia E quando se fundem, Se entregam em beijos quase cósmicos Tal qual Júpiter a lançar-se sobre Saturno Num contacto amante. Teus braços, articulações natatórias em abraços liquefeitos, Teus pés, cauda ululante a deslizar nas ondas, Teu corpo, a deriva nas escumas, Escamas cutâneas de fulgor. Na margem, meu pensamento divaga Como areia que anseia tocar a água Para a ti, me aderir longe, Lá longe, ao léu, Na imensidão do mar e do céu.
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BARREIRAS NAS ORLAS Quando tudo passar, quero ver o mar, Aquele mar azuláceo e tácito sob o sol. Vou querer abraçar a prata das ondas, Jogar os braços às alturas e correr... Correr livre pelas escumas sem temer naufragar. Quando tudo isso passar, Vou aceitar aquele convite Tão postergado nos dias infaustos E sair com os amigos, Bebericar aquele vinho tinto nos luaus a beira mar. Quando tudo passar, quero saudar a fauna oceânica, Rever as tartarugas esquecidas e os cetáceos quase extintos Nas pedras que se emparelham na profundez das águas, Nas rochas que se moldam com as carícias marítimas... Ah, sim, vou deixar-me levar... Quando baixarem as barreiras, Quero perder-me na acústica das conchas, Esquecer-me de vez o som da obstruída cava, A Covid, o covil, a cova rasa, O desabraço que nos afastava. Ah! Quando tudo isso passar...
*Poema inspirado no incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro
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Marcos Vila Real Rodrigues Marcos Antonio Vila Real Rodrigues, nasceu em 27/09/56 em Novo Horizonte/SP, viveu sua infância e juventude na zona leste da capital de SP,hoje mora em Araraquara interior de São Paulo. Escritor, poeta e cronista. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da cadeira numero 04. Autodidata aprendeu a ler com a ajuda de seu irmão, desde muito cedo passou a fazer poemas e crônicas. Poeta adepto da poesia livre seguindo um universo de vanguarda onde mistura literatura de cordel com histórias em quadrinhos. Participou de coletâneas e concursos literários. Tem uma pagina criada pelo seu filho Aldrin Adriel “Comunidade Dos Poetas Ocultos”, onde posta vários de seus trabalhos. Membro da Academia Mundial de Cultura e Literatura onde ocupa a cadeira de n.04, tendo como patrono o poeta Waly Salomão. Email:marcosantoniovilareal@hotmail.com / drindan@hotmail.com Página “Comunidade Dos Poetas Ocultos”
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Simplesmente Mulher e Musa
Ventos em tardes de sol Flores de minhas lembranças Seus olhos solenes brilharam Renascia enfim a esperança Meu universo passou a girar E tudo ficou tão bonito Entrei acordado em um sonho Meu presente ficou infinito Ainda vives vagando Viajas em minha mente Musa...mulher e poesia És tudo pra mim simplesmente Pedaços dos meus bons caminhos Desejos sem horas marcadas És chuva que semeia os campos Calmaria entre trovoadas De mim me fizestes poeta Pra onde eu vou... eu nem sei? Em versos és minha rainha Te amando serei o teu rei!!!
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As noticias As gondolas dos supermercados. Os trilhos, as pedras dos dormentes. As paredes, e muros pichados. No jardim germinou as sementes. O beijo da ultima novela. Um canal que derrubou presidente. As mulheres que pariram neste hospício. Os desdentados...em seus gritos estridentes. As propinas, e as delações premiadas. Carnavais e a plebe contente. As escopetas dispararam no escuro. Novas vitimas de loucos dementes. As noticias até me fazem chorar. Mas um riso me aflora na mente. Até custo em acreditar. Me conforto em uma aguardente. O passado é uma podre latrina. O presente é um esgoto eminente. O futuro é uma incógnita....febre postiça. Talvez estes versos sejam...um futuro presente !!!
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Maria Aparecida Pereira Maria Aparecida Pereira de Souza, que assina suas obras como Maria Aparecida Pereira, nasceu em Martinópolis/SP. é Advogada, Poetisa e Escritora. Membro Associado da UBE - União Brasileira de Escritores Membro da Academia Internacional de Literatura Brasileira – sede New York Membro da Academia Mundial de Cultura e Literatura Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni LIVRO PUBLICADO: POESIAS – “Além dos Limites” – RG Editores/SP/2015 PUBLICAÇÕES LITERÁRIAS: Poesias publicadas em diversos livros de Antologias no Rio de Janeiro e São Paulo. Poesias selecionadas: IV, VI, IX e XII - Concurso Literário de Presidente Prudente/SP e publicada no livro de Antologia – 2010, 2012, 2015 e 2018;
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SILÊNCIO
Observo atentamente Ao meu derredor Espectros de vida Que desfilam nas calçadas Pela rua deserta Mergulhados em profundo silêncio... No céu estrelas reluzentes Vislumbram uma noite sombria Os passos de um cão sarnento Lambendo suas feridas Os gatos astutos correm Escondem-se Nos buracos das vielas Exalando medo Ocultando segredos Dos que estão à espreita Resguardados à janela
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BORBOLETA NEGRA
Há no quarto Uma borboleta negra Quieta silenciosa Há uma alma Sequiosa Desencantada Entrementes... Esperançosa Cautelosa...
E a negra borboleta Permanece silenciosa
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Maria de La Gandarra Maria de la Gándara, é uma poeta e romancista cubanoamericana. Sua produção literária, escrita em Espanhol e Inglês, com destaque principalmente pela amplitude temática: o cosmos, a vida, a experiência, a liberdade. Dota o seu trabalho características estilísticas únicas, experiência de vida do produto entre duas culturas e realidades linguísticas. Ministro da fraternidade universal. clínica Hypnoterapista. autor publicado. Apresentador, jornalista, consultor educacional, tradutor, análise social, alto-falante, alto-falante. Sua literatura representam os sentimentos de migração, o ulticulturalismo, entre outras razões. Imenso e chocante, a obra de Maria de la Gándara merece a ser conhecido internacionalmente; Asas textos, dourado, tesouro da poesia, orquídea, celestial, Serafina, mudança, solar, etc., ligando passado e presente, espiritualidade e existência. Tenta comunicar que a fama é não comprado ou vendido. É adquirida através do trabalho duro e criação literária. Sempre ajudando guia que pede neste campo difícil de seguir em frente. Atualmente inicia um projeto criativo, treinando -os como cofundador dos escribas de jornal, arte, letras e 'humanidades' al, literária departamento cultural mundo, onde seu trabalho é arte literária altamente meritório, participando ativamente de serviço não-altruístas lucro. "Quando o conhecimento brilha sem contratempos." 252
NADA LEVARÃO! Partiu longe rastejando pelo fundo do mar Viu Corais, Pérolas preciosas, tesouros de jóias. Chegou à beira vendo que tudo levou as ondas Nada pareceu apenas pesada carga para arrastar. No seu lustroso caracol só se ouviu uma oração Que ressoava no silêncio da bela manhã, Todo mundo ouviu isso perto daquele vale onde se ouviam aquelas ondas dançar com a praia. Chego cansado nas suas areias sem nada pra brindar Venho arrastando minha casa, só me deixa ficar. Sem tesouros na terra, nem tesouros no mar Só na vida passa o tempo para poder ensinar. NADA LEVARÁ!
Nada leva desse mundo nem a alegaria nem pesar Só o que você aprendeu amar e também desprezar. A lembrança é eterna vive em você em mim e em além É da alma passageira pois a morte é transacional. Aqueles homens no vale ouviram falar. Deixando seu caracol a babosa sem que conversar. Viu que com respeito, eles vieram expulsar o mar Deixando o ensino de que ' nada levassem ' '
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O Espelho! Eu vejo no espelho outra cara De traços muito maiores, Sem pintura nos olhos nem lábios E círculos debaixo dos olhos. sorria, não tem dentes Seu cabelo cai, desaparece. A seda da sua pele não mente Quando ao levantar amanhece. ၢ era dela essa mente Que a tantos desejo amar, Enfrento mares crescentes E venceu o grande temporário. Já lhe vai ficando menos Que a vida poder presentear Seus passos são tão serenos E mal se ouve ao falar. Ele olhou para o espelho velho. Que o tempo decidiu dar, ၢ tem beleza tá velho Como seu reflexo sem amar. Olhou para o espelho de novo Sem sentir remorso, Escreveu no, " Estou morrendo. Sem reflexos no espelho ". 254
Mª José Castejón Trigo
Mª José Castejón Trigo. Natural de Cervera de la Cañada (Zaragoza) Licenciada en Física Atómica y Nuclear. Diplomada en Historia de la Ciencia, por la Universidad de Zaragoza enTeología en el Instituto Internacional de Teología de Madrid, Cinematografía en la Universidad de Valladolid, 4 cursos de Bellas Artes. 20 exposiciones de pintura en Zaragoza Madrid y Teruel. Profesora de Matemáticas, Tecnología y Física y Química en IES de Zaragoza , Madrid , Teruel y Huesca. Profesora de lectoescritura de jóvenes ingresados por orden judicial. Redactora del Canal Bajo Aragón y La Hora del Bajo Aragón. Jurado en concursos de poesia y narrativa de niños y adultos. Publicacion en varias revistas online Directora de LOS NIÑOS VERSIFICAN y Coordinadora de POESÍA DE MUJERES.
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IMPLEMENTE MUJER Y MUSEO A Mileva Maric Tu ciencia Don de los dioses.
Resolviste Complicadas ecuaciones .
Fuiste mujer Llena de conocimientos.
Tu preparación Exquisita.
Dio frutos En incognitas Que hoy en día Aún tratan De desenterar Tú sabiduría
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Volvió la niña
al espantapájaros del color de la azucena y lloró el alba cuando el rocío ensucio su pena. Que canten las niñas al son del tambor. Que no llore el alba al despertar el sol que suenen campanas en el campanario que no muestre el día débil y huraño
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Maria Teresa Moreira Maria Teresa C. R. Moreira, pedagoga formada pela Unicamp, ganhou concursos na infância e escreveu artigos na vida adulta em revistas religiosas. Publicou os livros “Como educar e ser feliz”, “50 Tons da Menopausa”( parte da Biblioteca do Memorial da América Latina), “50 Faces da Menopausa “, “Tons e Faces em Poesia” e “Ele me chama pelo nome” (Editora Saber Criativo) e em co-autoria: “Prosa Poética de Norte a Sul”, “Trupe da Escrita: compartilhando experiências, ideias e sonhos”, “Mulheres e Poesias”, “Cotidiano”, “Pequenices”, participou do projeto “Cartas em torna da sobrevivência da Poesia”, do SescSP. Tem poemas publicados em inúmeras mídias, revistas e coletâneas, escreveu prefácios, promove saraus. Faz parte da ALG (Academia de Letras de Goiás) e da AMCL (Academia Mundial de Cultura e Literatura) Colabora com o Intercâmbio Cultural, integra o Portal do Poeta Brasileiro, a Trupe da Escrita e o coletivo Mulherio das Letras. Publica semanalmente o podcast “Poesia de coração a coração” e o programa de rádio “50 Tons da Menopausa”. Facebook: 50 Tons da Menopausa Instagram: @mtpoetisa 258
Escrevo
Escrevo hoje, de farra! Escrevo porque espero Sentada, só; E escrever é companhia Das mais íntimas! Escrevo meio sem porquê Naturalmente... Me escorre assim, Feito leite de peito Quando bebê chora!
Escrevo sem pretensão Nesse chão sujo E lindo E de todos
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Ficantes e passantes!
Hoje escrevo por deleite Num momento de fôlego Que não me pertence Mas que dele me aproprio E uso sem abuso!
Escrevo meio atordoada Leve e pesada Deixando nestes versos
-sim, hoje, certeza!O que fica para sempre! E ponto. De exclamação, claro!
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Marly de Souza Marly de Souza Carrasco Almeida, que assina suas obras como Marly de Souza, nascida em 26 de junho em São Paulo. Escritora, educadora, revisora, colunista, palestrante Realiza oficinas literárias Cursou Técnico em Magistério, Licenciatura Plena e Bacharelado em Letras, Bacharel em Direito, Especialização em Docência no Ensino Superior, dentre outros cursos Autora dos livros de poemas, contos e crônicas “Pra onde o vento me levar”, “#tagarelando em Prosa e Verso” e “Revelando emoções”; Participou de mais de 20 antologias da Editora Futurama, Editora Matarazzo e outras. Lançou seus livros nas Bienais de Belo Horizonte e São Paulo, FLIP. Tem vários poemas premiados. Foi revisora e colunista da revista física e virtual Atibaia Connection. Participa do Coletivo Literário Kalúnia, desde 2017, em Atibaia; Membro fundadora da Academia Contemporânea de Letras (ACL), em 2018.
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O INVERNO QUE PASSOU
Seu coração se encheu de inverno De amargura congelou Fez da minha vida um inferno Mas meu coração se superou.
Hoje o inverno passou pra mim Encontrei um novo amor Os maus momentos chegaram ao fim Já esqueci todo o fel da dor.
Escolhi pra mim outra vida De paz, amor, harmonia A vida é curta para sofrer Por isso escolhi viver.
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SOLIDÃO Abraço a solidão como minha aliada e a transformo em solitute Converso com o silêncio aliviada Há questões que ele pode me responder Nesse momento aproveito pra me conhecer Ainda assim, não alcanço a plenitude Reporto-me ao aforismo de Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo” Conhecer a mim mesma não é tão fácil assim É atirar-me a vertentes e contrastes Não quero ser levada a esmo Resgato lembranças adormecidas que me causam frenesim Insisto na minha introspecção Acabo encontrando o portal da satisfação Lembranças boas, fortalecidas Outras nem tanto Seguro o que me traz encanto Então me dou conta que este é o caminho E que se temos nossa companhia Nunca estamos sozinhos.
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Mary Bagesteiro Marilice Bagesteiro. assina suas obras como Mary Bagesteiro. Escritora e poetisa É criativa e gosta de desenvolver trabalhos ligados a arte, pintura, artesanatos, desenhar também é uma das coisas que me atraem. Gosta muito de ler, dormir e escrever, escrever muito. Sonha com um mundo melhor onde exista realmente a unificação de todos os seres vivos. Ama a natureza e tudo que nela é abrangente, sente paz, sente luz ao observar um rio que corre e pensar que nas profundezas dos oceanos há mais vida do que jamais poderemos contar e saber ao certo. Tem publicações em coletâneas, e um livro solo de nome Fração Afu. Gosto de ser autêntica. E costumo enxergar as pessoas em toda a sua autenticidade e interior. Acho que nosso exterior é apenas um invólucro e de nada vale, apenas serve-nos de vestimenta do espírito.
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Sabe-se sobre os olhos
Olha. Olhão. Olhinho. Olhada... Olhar com arzinho de quem flertava... Ou, aquele sorriso é belo... Mas a olhada!! A mais linda do mundo!! Um olhar, simplesmente é a pessoa cheia de vida!! Um olho dominador. Um olhar mergulhado em recordações. Um olhar para onde? Um olhar desajeitado! Há ainda aquele olhar danado!! Sua voz falhou, mas ao olhar, foi fundo... Parece gostoso! Com certeza comemos com os olhos... Não de jeito nenhum!! Não deixe seu olhar cego... Olhe... Olhei e não enxerguei!! Olhe como as cortinas estão velhas e amareladas!! 265
Olhem e me deixem vagar pelas letras... Olho ofendido... Olho tampinha, aquele que nada mais quer ver. Olho de sono!! Olhar de mulheres falando animadamente!! Um olho mágico!! Um olhar capaz que desarma e quebra de vez o encanto... Um olhar provocador. Um olhar de agitador. Olhar da desigualdade social... Olhar construtor, este olha e olha bem devagar... Um olhar louco!! Aqueles olhares para o bolso do seu paletó e para sua carteira... Aquele olhar no café da manhã, quando a cama de seus pais rangeu alto e toda noite... Existe qualquer olhar e tantos olhos por aí. .. Olhares que tem que enfrentar todo dia um novo dia e muitos olhares.
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Mauri Alves da Silva Mauri Alves da silva, nascido na cidade de Volta Redonda –RJ, casado com Luciane Nascimento Alves da Silva, vivendo hoje em Embu das Artes S.P. Tem 3 filhos e 3 netos, formado em Pedagogia, História, Artes Visuais, Filosofia e Bacharel em Teologia, Pós graduado em Docência do Ensino Superior, Educação Especial, Arte e Educação, Deficiência Múltipla e Intelectual e Psicopedagogia Institucional E Clínica. Trabalha na Prefeitura de Itapecerica da Serra e Taboão da Serra como professor de educação básica do 1º ao 5º ano, Co -autor do livro Os Renomados Aspectos da educação no Brasil e Educação Especial sem Especialistas. Autor do livro: Essência da Arte, Organizador Co-autor da coletânea Inspire C, Participa de algumas coletâneas ,e mestrando em ciências da Educação pela Universidade Unigrendal. Membro da Academia de Letras sociedade dos poetas Virtuais, Ainda é membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni-MG. Em 2017, foi homenageado com o título de Cidadão Barramansense, e em 2018 recebeu o troféu Expressão Literária: Machado de Assis na Cidade de Itabira MG.
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Dia da água Água tem seu dia? Hoje é só alegria Hoje vivo dessa magia Bebo água todos os dias. Para alguns ela é benta Água de chuva ou da mina Sempre me refresco no rio Essa é corrente menino. Se uso com economia, Ela não me faltará um dia, Se gasto em abundância, Ela faltará pra ti criança. Ela não tem cheiro, nem cor e nem sabor. Mas seu uso diário é extraordinário. As indústrias não ficam sem ela, Nossa água vem de nascente. Desde criança escuto, que a água vai faltar, Mas os adultos gastam sem reservas O bem mais precioso que a terra dá, Hoje é dia da água vem amigo festejar! 268
Ausência Sofro tanto por ti querida E sei que o tempo passa... Ventos vão e agonia fica Pois sofro por sua ausência. Anos se iniciam e findam Castelos fortes ruem... Mas o meu amor ressurge Pois sofro por sua ausência Conto as noites e o seu luar Grito aos céus o quanto lhe quero O seu aroma ainda reside em mim Sinto nostalgia brotando No soprar do desalento Que suscita sua presença. Sinto meu eu morrendo No rosto do vento Que evoca sua ausência.
Mauri Alves da Silva-Brasil. Ivânia Paquete-Moçambique 269
Mauro José de Morais Mauro José de Morais. mineiro, natural de Ilicínia, nascido em 26/11/1955. Professor de português comendador, escritor, poeta, contista, genealogista, aldravianista, acrosticista, revisor, Presidente da ALB/MG/RMBH e da ANELCA. Membro da International Writers and Artists - IWA dos Estados Unidos, Poeta del Mundo, Comendador Humanitário da Paz, Humanista Honoris Causa em Língua Portuguesa, dentre dezenas de outras outorgas, medalhas e títulos. Autor de 10 livros. Participante em 25 coletâneas e antologias.
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LEITURA Ler Observar com os olhos Mergulhar no papel E devorar letras e frases Significativas.
Leitura Ouro para os olhos e mentes Deleite para nossas almas Abertura para novos horizontes. Conhecimentos reais Concretos Riquezas imensas Sem limitações! Leia sempre!
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SABOREIO
Saboreio Os teus olhos Os teus tesouros Os teus luares Os teus sóis Os teus momentos Os teus gostares As tuas delícias E as tuas transformações. Saboreio a minha vida A sua e Agradeço a Deus Por este imensurável presente Que é o viver!
Saboreio tudo E amo conhecer Todas as suas infinitudes
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Max Barros
Maximiliano Barros, nasceu em Manaus-AM e reside em Maués – AM, assina suas obras como Max Barros. Escritor, poeta, artista plástico e ativista cultural Estudou Mestrado em Educação Agrícola na instituição de ensino na UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Uma pequena janela Uma pequena janela de um Ônibus, em estrada na escuridão; Um plano de levar o coração e amor A um canto. Canto de família que adorna minha vida, Meu encanto. Na mente a incerteza da vida, Meu pranto. Será que curarei a ferida, da distância? Um santo! Sigo a estrada infinita, Meu manto. Tenho o maior amor, ao descer do ônibus: De poder receber Aquele lindo sorriso De Minha am 274
Ao poeta a liberdade, Lhe é dada... De expressar seu sentimento; Assegurado com seu salvo-conduto, cantado ou narrado, pintado ou lido, Eterno, apaixonado; Com suas mãos ou voz vai dizendo aos quatro canto do mundo desavisado, (a desnudar os fatos); Encantando ou incomodando, Com seu trabalho A vida... No mundo muito ofuscado! Que teima a viver conturbado!
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Meire Perola santos Meire Pérola Santos, casada, natural de Maceió – AL Atualmente morando em SP. Acadêmica Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira número 76 Tenho uma comunidade onde coloco tudo que escrevo Chamada Coisas de Vida Participo do Recanto das letras. Da casa CPP Participo de outros grupos também. Participei de seis Antologias. Sou apenas alguém que amar rabiscar. Meu lema é sempre amar e amar. Aos meus 40 anos estou apenas começando. Essa é Meire Pérola Santos. Cara (o) Acadêmica (o) este arquivo em Word são as suas três páginas na III Antologia AMCL, temos que ter ela de volta preenchida até o dia 15 de março, caso não nos seja devolvida em tempo hábil ficará ao nosso encargo postar a biografia já existente.
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Asserção Hoje, que mais que o dia enseja, Minhas lágrimas vem de saudades. E no felicitar de minha alma. Onde permaneço feliz animada. O meu dia se encontra no silêncio, Deixando minhas palavras abertas, Ao mundo gritar, ao meu Deus Maior. Obrigado por mais um ano Feliz. Cada dia sentir o meu nascer, Entre os invernos de minhas escolhas, Quando sinto a chegada do Tempo Tenho carinhos e vontades de ser. Uma Estrela, Uma Águia, Uma Asserção, E não restar em minhas memórias, A vontade de crescer e amar. A aurora que o dia me oferece. Neste coração bate minha esperança. De não olhar o tempo que passou, Mas sim de deixar no presente comigo. Uma Estrela, Uma Águia, Uma Asserção.
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Mulher
Todo dia deve ser comemorado. Não sou no dia marcado. Mulher de todas as cores sempre guerreiras seja em qualquer situação. Mãe esposa amiga irmã filha executiva sempre vivendo a batalhar. Quero simplesmente deixar meus parabéns a todas. E dizer que sou feliz por pertencer esse universo, que é ser Mulher. Mesmo sendo forte ou frágil ela é mulher. Senhora absoluta em seu viver. Parabéns aos homens que conseguiu tocar um coração de Mulher. Parabéns a todas as Mulheres.
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Milla Northon
Sônia Bandeira escritora e poetisa assina também suas obras com pseudônimo Milla Northon. Nascida aos 9 de setembro, brasileira, natural de Ceará. Reside no Rio de Janeiro desde os 15 anos. Uma mulher sensível, apaixonada por literatura, arrisca traços desde a adolescência. A arte de escrever é sua grande paixão na qual se considera eterna aprendiz. Posta suas obras em diversas Academias e páginas do facebook.
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TE AMO
Te amo de qualquer jeito. Despenteado. Desfeito. Te amo por tua hombridade. Teus deslizes, defeitos. Amo esse teu ar menino. Teu gingado no caminhar. Amo teus olhos, tua voz. Até teus dias nublados eu aprendi amar. Te amo por tudo e por nada. Te amo sem ser preciso explicar!
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PARABÉNS
Parabéns a ti meu amor, que nunca se deixou intimidar pelos tubarões da vida... Que sempre preservou em ti a dignidade da alma ao olhar todos sob o mesmo ângulo enquanto ser humano que somos, sem nunca colocar alguém abaixo de ti... Parabéns a ti, meu amor, pelo ser humano maravilhoso que és... A cada dia que passa me encanta o brilho que Irradia de tua alma... Te amo, sempre um pouco mais a cada novo amanhecer... E no silêncio das madrugadas peço a Deus para te proteger!
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Milton Jorge da Silva Milton Jorge da Silva, Filho de Inácio Jorge da Silva e Maria Silvestre da Silva. Natural de Eneida Presidente Prudente – SP. Nascido aos 11.03.1952 Casado com Leonice Bággio da Silva. Filhos - Inácio Jorge da Silva Júnior, Gisele Bággio da Silva Sartor, Danilo Jorge da Silva E Daniele Bággio da Silva Menezes. Advogado atuante na Comarca de Deodápolis-MS. Escreve no Facebook e participa de diversos Grupos e Páginas. Livros Publicados: Páginas da Vida Associação dos Novos Escritores de Mato Grosso do Sul. Edititora Fonteneles - Versos e Sonetos para Um Novo Amanhecer. – A saga de Kauã o Romance do Pássaro. (Romance). Ebooks e Livros pela Amazon: O meu ser se Faz Poesias Volumes 01-02-03-04-05-06 Poesias e Contos que Não Dão Descontos. Herói Sem Rosto Diogo do Gurupi. (Romance) BLOG - miltonjorgedasilvaescritor.blogspot.com.br/ E-mail milton-adv@hotmail.com
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Águas de Março Inconsistências do Verão, Forte calor e muitas chuvas. Águas de Março em ação Rios cheios e águas turvas. Nos Morros deslizamentos Muita dor e aflição. Na mente e no pensamento O grito de dor do irmão. A cada ano a tragédia se repete Trata-se de fenômeno natural. Prevenir ao ser humano compete Essa tragédia real. As águas de março São ocorrências do Verão. A repetição é um traço Que permite a prevenção!
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Entre Versos e Rosas
O romantismo caminha Por entre versos e rosas. O Poeta se alinha Compondo em verso e prosa. O verbo forma a palavra Que vai definir a trova. A rima logo destrava Bota a inspiração à prova. O Poeta observa a rosa Na bela visão da janela. Vai compondo em verso e prosa Cenas da visão tão bela. Encanta-se com o Beija-Flor Pairado no ar para o néctar sugar. Lembra um beijo de amor Dos namorados ao Luar. O verso forma a Poesia Na rima que sai do coração. Sente o auge da fantasia Na aurora da emoção!
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Nany Nany Cássia Borba, divorciada, um filho, nascida em 11/04/1987 em Blumenau/SC, residente em Gaspar/SC, assina suas obras como Nany Nany. Estudante no curso Técnico em Administração no IFSC - no campus de Gaspar e trabalha na área administrativa. Poetisa e escritora na AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura, patrona Andréia Oliveira Marques ocupando a cadeira 89, publica suas obras em redes sociais e grupos online. Iniciei a escrita em 2020 incentivada pela Andréia Oliveira Marques. Escrevo o que sinto, muitas vezes inspirada em histórias verídicas, em uma imagem ou por outros textos. É o meu grito de liberdade, me sinto livre de doutrinas ou de filosofias impostas pela sociedade. Escrevo ouvindo uma música, pois a música é minha segunda paixão, então junto as duas coisas. Não escrevo com pretensão de chegar a algum lugar ou para ganhar elogios, pois escrevo por liberdade e o retorno é que as pessoas se identificam com os meus textos. Jamais imaginei que alcançaria tantas pessoas e que a inspirassem.
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Trouxinha
A vida é uma bela viajem para quem sabe apreciar a beleza da paisagem. Nessa viajem chamada vida, precisamos apreciar a beleza do caminho, fazer parada para apreciar paisagem do caminho. Mas para isso não podes carregar peso, não podes levar malas. As malas são pesos que causam cansaço, causam dor no corpo e você carregando as malas vais se preocupar com elas e não aproveitará a beleza do caminho. Se preocupará com a chegada para descansar. Leve apenas uma trouxinha, não terás peso, não se sentirá cansado e aproveitará com êxito os detalhes de cada paisagem que verás. As malas são as preocupações, pessoas desnecessárias, egoísmo, prepotência, ganância, soberba, traição, mentiras, falsidade. A trouxinha é o amor, sabedoria, humildade, caráter, felicidade, amizade verdadeira, confiança, sinceridade. Se você carregar as duas coisas, no meio do caminho terás de aliviar o peso e acabará perdendo a preciosidade que carregas na trouxinha. E muitas vezes será uma perda que não se recupera mais, daí é tarde demais. Não permita perder algo verdadeiro por excesso de malas. Se livra de uma vez delas... Senão irás perder sim o que tens de mais valioso... O amor!!!
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Entrega Jamais me submeti a me entregar por completa a alguém. Nunca faria a tal coisa. Mas aos poucos fosse chamando a minha atenção e começas-te a me cativar, me conquistar. Fosse penetrando em minha mente, sempre marcando a sua presença mesmo há distância. Não chegaste perto, mas sempre se fez presente na hora certa. Chamaste a minha atenção e foi exatamente nesta hora que caí na sua armadilha. Quis saber mais você, fui te olhar mais de perto, adentrando em seu labirinto sem saída. Quanto mais entro, diminui a minha vontade sair, pois gosto do que vejo. Todos os dias crias momentos para serem lembrados com frequência, assim você toma conta de meus pensamentos, já não penso em mais nada, a não ser em você. O seu toque suave em minha pele deixa marcas profundas que não se vê a olho nu, mas sinto sempre que fecho meus olhos. Sempre me pego com os meus pensamentos em você, a cada mensagem enviada, a cada palavra dita se tornam doces lembranças. Ouço sua voz, seu toque, seu cheiro, seu gosto a todo instante, a todo momento. Se tornasse meu vício, a cada dia que passa me perco em você e não quero mais sair. Me entrego... Me entrego aos meus sentimentos, aos meus desejos, aos meus instintos e me torno sua... Somente sua!
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Nazaré Ferreira Maria de Nazaré Pena Ferreira nasceu às margens do Rio Maiauatá, município de Igarapé-Miri, PA, em 07/10/1958. É filha de Luzinar Venceslau Ferreira e Maria Pena Ferreira. Reside, hoje, na Cidade de Igarapé-Miri, sempre participando de movimentos ligados a cultura, tais como: Feiras e Conferências Culturais. Nome artístico “Nazaré Ferreira”, é poetisa cordelista, começou a rimar com sete anos de idade e publicou seu primeiro trabalho em 2010, é atuante nas redes sociais, é Autora de quatro livros e já participou de várias antologias inclusive internacionais. Já ultrapassou a marca de mil poemas de sua autoria e é autora de vários cordéis. Imortal Sócio Fundador da Academia Igarapemiriense de Letras, cadeira nº 09, Patrono: Padre Henrique Riemslag, Embaixadora Internacional e Imortal da Poesia pela Academia Virtual de Letras, Arte e Cultura (Embaixada da Poesia) Acadêmica da AMCL (Academia Mundial de Cultura e Literatura), Patrono: Rubens Jardim, Cadeira 95 Membro efetivo e perpetuo da Academia Paraense de Literatura de Cordel onde ocupa a cadeira nº 20 e tem como patrono o poeta João Martins de Athaydes. Acadêmica Efetiva da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil, Cadeira 133, e tem como patrono Maestro Caaraüra.
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UM JARDIM NO MEU CORAÇÃO
Sonhei que Jesus estava num jardim muito lindo... Tinha muitas flores, uma diferente da outra, um perfume suave... Eu comecei a chorar e ele me perguntou por que eu estava chorando e eu disse: “Jesus, suas mensagens tão belas ensinaram-me tantas coisas... inclusive gostar das flores, mas no mundo onde estou vivendo não pode ter um jardim como eu sonhei cheio de flores... Porque Deus criou o mundo cheio de beleza, mas por causa do poder capitalista, os homens destroem a natureza...” Então Jesus disse: - Não fique triste, porque os homens só destroem as coisas que Deus permite e existe um lugar onde você pode construir um jardim que jamais os homens irão tocar que é dentro do seu coração. Mas você precisa ter cuidado, porque existe um veneno que se tocar no seu coração vai destruir o seu jardim... Esse veneno se chama ódio. Eu disse: “Jesus, eu não conheço esse veneno... Livra-me dele!” Jesus disse: - Confie em Deus e esse veneno não tocará no seu coração. Eu disse: “Jesus, ajude-me construir um jardim no meu coração...” Jesus disse: - Observe estas flores e quando você acordar poderá construir o seu jardim...
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De repente, as flores se transformaram em nomes escritos com letras douradas que se misturaram diante dos meus olhos... Mas eu consegui ler: “Paz, perdão, compaixão, solidariedade, simplicidade, ternura, carinho, afeto, união, compreensão, amizade...” Eu disse: “Jesus, como posso levar todas as sementes? São tantas flores... Seu jardim é muito grande...” Jesus disse: - Você precisa apenas de uma semente... Enquanto ele falava o jardim se transformou num encanto maravilhoso... Luzes brilhavam... Passarinhos cantavam... E o doce perfume... Eu chorei de emoção, dizendo: “Meu Deus o que está acontecendo...?” Não consegui ler mais nada, aqueles nomes e as flores se transformaram numa rosa muito grande... O jardim ganhou uma forma de coração e eu pude ler apenas um nome “AMOR”. E Jesus tocou naquela flor e ao mesmo tempo no meu coração dizendo: - As sementes do amor já se encontram no seu coração. Agora vá e por onde você passar espalhe sementes de amor e não se preocupe, pois você pode espalhar no mundo inteiro que o jardim do seu coração ficará cada dia mais lindo. Eu acordei ouvindo a voz de Jesus: “POR ONDE VOCÊ PASSAR ESPALHE SEMENTES DE AMOR”.
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Nery Guerra Álvarez. Nació el 29 de julio en Montevideo. Uruguay Profesora de Música. Poetisa, Escritora. Desde niña me gustaba leer mucho, en revistas infantiles que venían con el diario impreso. En la adolescencia conocí a los autores clásicos de la literatura española, me fascinaba sobre todo la poesía. En ese tiempo comencé a escribir mis primeros poemas románticos. He tenido participación en varias antologias poéticas: Memorias de Escribas. 2019. Unidos para la Paz 2019. II Antologia poética de Escribas: Orquídeas 2020. Antologia Los escritores dicen 2020. Antologia especial do dia dos namorados Vitrine Cultural AMCL 2020. Antologia Una historia por una sonrisa Vol.6 Por la Paz en el mundo 2020. Antologia especial de Natal 2020 Antologia La palabra en la voz de sus poetas II Me gusta sobre todo la poesia libre, con la cual me identifico para expresar mis sensaciones, mis sentimentos, relacionandola con la naturaleza de la cual soy profundamente respetuosa y donde encuentro la belleza (de lo simple) que me inspira. 291
Escuche tu voz Escuche tu voz en el sonido del viento aquella tarde que vestida de rosa y cielo se quedaba recostada en tu ausencia y me traía tu abrazo en mi recuerdo. Nacieron entonces en mis ojos las lágrimas que no pude detener como ofrenda a este amor callado que en soledad se resiste a morir. Pájaro de heridas alas que se aferra a la tristeza y tibias caricias de una ilusión que lo invitara a volar por el cielo , dejándose llevar. Que importa si fue un sueño efímero de un instante que pudo ser una eternidad! si pudieron abrirse los cerrojos del alma y en vuelo libre escaparse las mariposas como una ráfaga de colores brillantes en busca de libertad.
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Resistía La encontré perdida entre pastos y flores con sus pétalos de terciopelo que se arremolinaban reguardando su esencia esperando el sublime momento en que una abeja o una mariposa descubra su fragancia y su color. Estoicamente soportaba el mediodía de enero entre pastos amarillentos y marchitos regalando generosa su belleza resistiendo el sol y la indiferencia esperando , acaso que sea posible ,el milagro del amor . La encontré perdida entre otras flores sencilla , minúscula, silvestre su tallo se alzaba con rebeldía entre los pastos casi secos y ante el calor guerrera altiva desafiando incertidumbres indicio sagrado de la perfección .
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Neusa Marilda Mucci Neusa Marilda Mucci, nascida em Campinas - S.P. em fazenda e nela sendo criada aprendeu a amar toda sua beleza e escrever sobre isso desde os 11 anos de idade. Professora de Ensino Fundamental, ênfase em alfabetização e especialidade em Pedagogia Montessoriana. Também estudou música, toca piano e teclado popular para seu gosto, embora já tenha atuado nessa área de modo beneficente em sua cidade. Publicou em várias Antologias do Brasil e Portugal, em sites e também tem um livro de Poesia publicado em 2.020 - TítuloJanelas - pela Editora Delicatta. Elabora um romance e um livro de trovas. É considerada a Poetisa da Flor, da Música e do Amor.
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Inspire-se
Inspire-se nas nas gotas de chuva que fazem melodia no telhado, procure depois um suave arco- íris que despontará no horizonte, alce voo imaginário até ele e olhando entre as poucas nesgas de azul que teimam em pintar o céu chuvoso, seja leve e dos males fique distante
Ouça a prece dos ventos que vagam perdidos, trazendo com eles - burburinhos estranhos, fazendo estremecer as flores, que contudo, sorriem, dançando sob a garoa, depois elas germinarão novamente no seio das sementes dispersas nos canteiros
Toda a natureza, desde a aurora - até o crepúsculo é uma festa aos olhos que queiram ver, mostra a beleza de ser, viver, doar, morrer para renascer - depois - em perpétuo sim...
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Espera Sei que não mais ouves a minha voz que clama ao vento em pedidos brandos, envolvendo a noite cálida e já cansada desse som trêmulo, que sempre está dizendo, através da imensa distância, nos ecos de uma poesia quase em agonia, que o meu coração está alerta, ainda tem esperança, como sempre, e fica te esperando
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Nieves Merino Guerra Nieves Merino Guerra, poetisa de Las Palmas - España Morando em Las Palmas de Gran Canaria Académico Inmortal de la AMCL - Academia Mundial de Cultura y Literatura, siendo titular de la silla numero 99. Embajadora universal por la paz en España na empresa Círculo de Embajadores de la Paz Miembro na empresa Movimiento Poetas del Mundo Poet na empresa Alejandro Lanús - Poeta Miembro activo. Voluntaria na empresa Diversas ONGs Trabalhou na empresa Tutti i Poeti Abbracciati Trabalhou como Escritor na empresa Arte en movimiento Trabalhou como Profesora y otras responsabilidades dentro del campo de la educación. Diversas especialidades. na empresa Ministerio de Educación, Cultura y Deporte Estudou na instituição de ensino University of Las Palmas de Gran Canaria.
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O poeta
Desnuda a alma deixada ao relento suscetível, sem abrigo, amilanada. . Percorra as trilhas desde a fantasia. com aquela quijotesca andada confiante. . É um Sancho também no seu elemento Cotidiano-amolda seu olhar para o chão – . Ausências transparecem no rosto embora sorria para todos com os lábios - não seus olhos, denunciadores de tristezas às vezes deprimido-vagabundando perdido em horizontes - viva ou sonhe – Oiça o canto da flor e da pedra. . O som do vento é música-encanta Harpas com sones para o mar. Chuva serena. Alegria transbordada que inquieta ou aquieta. . Beba a vida e regurgite seu sabor Paladeando sem medo de mel e heis diárias. Esconda como pode a dor. Transfigura-se vestindo de azul o luto negro que o amassa.
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. Sonhe. Escreva para o amor perfeito-inexistente Pinta realidades cinzentas com paleta de arco-íris enganando seu inconsciente na consciência comprometida, veraz,-nobreza consequente com a honestidade de uma criança-sua inocência – . Reflita a doçura, ternura-tão ansiosas, tão desprovidos em tênue solitude que o aprisiona quebrando as correntes, os tabus da mente, Ainda estando fôrma o corpo dela na miséria. . A melhor metáfora é, às vezes, a sua existência. Absorva tudo como esponja seca sem se saciar, Esperando assim uma esperança que não espera. . Impossível definir quem é nomeado e reconhecido como poeta. Só é preciso sentir a vida. Sensibilidade extraordinária que nasce sem sementeira. - mas semeia, sementeira, semeia...-
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Nilson Carvalho Nilson Conceição Carvalho, que assina suas obras como Nilson Carvalho. Artista Plástico e Artesão Site Ateliê Nilson Carvalho: https://nilsoncarvalho.com/ E sabe o que é mais incrível da arte, o mistério, porque cada pessoa que vê, tem um olhar diferente pra tal imagem, o pintor poderia ter retratado aquilo em um momento não tão animado da vida, mas lá na frente outra pessoa pode ver aquela mesma imagem, também não está em um belo dia, mas trazer pra ela lembranças de um passado tão bom, que pode anima-la e trazer sentido a vida dela novamente, onde uma simples imagem, também é capaz de salvar a vida de alguém, se sinta importante mocinho... Projetos Sociais: Projeto comunitário Arte para Todas as Idades Associação Beneficente Carruagem de Fogo Histórico: Participação na Tv / Entrevistas https://valdirrios.blogspot.com/…/artista-troca-salvador-po… https://youtu.be/xbCZ19DuFHA https://youtu.be/-HPOP5UKvgM Mapa Cultural de Camaçari/BA 300
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Nina Costa Nina Costa, pseudônimo de Irene Cristina dos Santos Costa, nascida em 24/11/1970, em Mimoso do Sul (ES), Acadêmica Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira número 62. Professora da Rede Municipal há 30 anos e da Rede Estadual há 16 anos. Mulher religiosa, política, sindicalista atuante, educadora, ativista em ações afirmativas. Desde muito nova encantou-se pelo mundo dos livros, encontrando neles refúgio, alegria e prazer. Precocemente começou a demonstrar talento para a Literatura, mais especificamente poesias e crônicas. Em poesia versa o amor, em crônicas relata passagens do cotidiano de sua cidade e de suas vivências. Foi Sócio Fundadora da ALMA – Academia de Letras Mimosense – Autores, atualmente ALMS – Academia de Letras de Mimoso do Sul. Tem participado de algumas antologias e de sites de Literatura Sócio Fundadora da Academia MARIA ANTONIETA TATAGIBA – Artes – História – Letras, no Sítio Histórico São Pedro do Itabapoana, Mimoso do Sul (ES). Sócio Fundadora da AVAL, Academia Virtual de Artes e Letras. 303
CINQUENTEI O tempo passou pelo meu rosto...
E com gosto Pintou suas cicatrizes na tela dos meus dias, Fincou suas raízes em minh’ alma vazia, Rasgando o solo virgem de minh' euforia Marcou-me o ser com lembranças e saudades E uns tons de nostalgias.
Fez-me crescer em meu casulo, apesar de mim, Florescer, desabrochar mesmo sem jardim, E em suas extensões, enfim, Como fruto bom, fecundo d'experiência, Amadurecer...
Neste ciclo, de tempos que se vão, Não em vão olhei-me no espelho da vida E vincada pelo tempo, vencedora, vencida, Revirada, remexida, remoída, Forjou-me, moldou-me, fez-me resistência...
Marcada por alvoradas e entardeceres, Por mares procelosos e suas calmarias Fortes ventos destelhando a sorte, Suas brisas em versos de poesias... Deu-me a serenidade de não contar as horas Mas viver sua métrica em paz e alegria...
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DEUS ME FEZ MULHER Se assim por DEUS fui feita, Por mãos divinas e perfeitas, No mistério de sua grandeza e arte da criação, Perfeita, também, eu sou: Se deu-me graça, força e beleza, Doçura, amor, delicadeza, Um ventre que encarna a vida, Um seio que alimenta, Um coração que se repleta No amor que à alma sustenta, A intuição, os presságios, Sentimentos e emoções... Um corpo que apascenta, Envolve, seduz, fomenta Sonhos, amores, desejos e odes de mil paixões,... Se assim por DEUS fui feita: Sereia, fênix, felina, Musa dos versos tão diversos Da poesia divina Nas muitas versões criadas: Maria portando o verbo Madalena, Jezabel, Ana, Bruxa, princesa, fada Difusa, confusa, complicada, Vênus, Sucubo, Joana d'Arc,... Se assim por DEUS fui feita, Para o que der e vier Estou pronta e refeita Sou simplesmente, Mulher...
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Osvaldo Sá D'Rodrigues Osvaldo Dias de Sá Ngalula Rodrigues Nasceu em Angola, L. Norte, aos 23/07/1998. Acadêmica Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira número 65. Escritor e poeta. Fez seu ensino primário na escola Deolinda Rodrigues, passou a infância cheios de aventuras, românticas e boêmios. Dedicou-se desde já aos escritos de poemas líricos, actualmente está se formando como professor de literatura e Língua Portuguesa. É árcade, e escreve sonetos, canções, Odes, Elegias, Idílios, Trovas e motes. É religioso praticante, Testemunha de Jeová. E está escrevendo uma obra poética com o título: Encantos de Saturno. Saturno é seu pseudônimo árcade, mas prefere assinalar os poemas com o nome de Osvaldo Sá. Cara (o) Acadêmica (o) este arquivo em Word são as suas três páginas na III Antologia AMCL, temos que ter ela de volta preenchida até o dia 15 de março, caso não nos seja devolvida em
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MARÍLIA LUMINOSA
Naqueles olhos de Marília bela, Onde Júpiter, mil vezes tem dado, Como Favônio as Rosas tem beijado, Ordenando que Amor fosse tutela.
O deus Marinho, que ama a tal donzela Adoraria Marília, e desprezado Pediria a Circe, o encanto desejado, Pra sua desgraça, em vão morre por ela.
No rosto de Marília o brilho exposto, Vênus inveja, e Lueji, vergonhosa, Reconhece a beleza, o terno rosto.
Oh Mortais, que alma não se faz ansiosa Para encontrar a paz, Amor e gosto, Nos braços de Marília luminosa?
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AMOR
É amor, que nos instrui a dar carinho, É amor, nossa razão de mais viver, É amor, motivação de assim crescer, É amor, que nos dá força quando espinho;
É amor, que guia altíssimo o caminho, É amor, que faz-nos querer sem querer, É amor, a inspiração do comprazer, É amor, trovoada ao peito, remoínho;
É amor, a doce a límpida saudade, É amor, que abre pra o bem a nossa mão, É amor, puro e fiel, a lealdade.
Sempre o amar, jamais nos foi em vão, É recíproco, dado de verdade, Demostrado em acções, de coração.
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Paula Sanchez Sou Paula Sanchez, paulista, paulistana nascida em 12 de agosto de 1983. Cresci em uma família feliz e sempre fui apaixonada pelas artes, sobretudo a música e a literatura. Esta paixão tem me acompanhado, sendo o meu refúgio e consolo nos momentos difíceis, e meu deleite nas horas de alegria. Em 2016 dei à luz minha filha, Louise, que só aumentou em mim o desejo de escrever, de deixar nossas histórias e doces lembranças registradas e de declarar a ela todo meu amor. Hoje, escrever é mais que uma prática diária, é uma necessidade. Vivo e registro. Penso, reflito e transcrevo. Assim, alivio minha mente e acalento meu coração.
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Já viram gente MORNA?
Gente que dá meio abraço, e encosta a bochecha sem dar beijo nem no ar. Gente que nunca passou um dia inteiro dormindo nem uma madrugada inteira acordada. Gente que nunca precisou de maracugina nem de pó de guaraná. Gente que nunca sente dor na barriga de tanto gargalhar, nem sente dor de cabeça de tanto chorar. Gente que acredita em gracinha, bonitinho e meiocerto. Gente que não lê. Gente que faz piada de pavê. Gente que consegue comer uma só colher de brigadeiro. Gente que não fecha os olhos para saborear Nutella. Gente que não tem hobby nem herói. Gente que acha que o bom é suficiente. Gente que não elogia nem critica. Gente que não tira sarro de si mesmo. Gente que não chora de emoção com dancinha de criança, nem chora de rir com as palavrinhas trocadas. Gente que não sorri pra cumprimentar nem faz cara feia ao não gostar. Gente que se reúne e fica em silêncio ou fala do tempo. Gente que não pula de alegria nem cerra os dentes de raiva. 310
Gente que não se expõe, não brinca, não compartilha suas gafes e não vê graça nos próprios erros. Gente que acha que já sabe tudo, não estuda nem aprende. Gente que nunca fez uma serenata nem uma declaração. Gente que nunca brigou nem xingou. Gente que passa uma vida sem ter cantado bem alto, sem ter mesmo ridiculamente um passinho de dança executado. Gente que não tem cicatriz. Gente que não muda o ângulo nem o cabelo nem o discurso. Gente que não tem trilha sonora. Gente que nunca grita nem cochicha. Gente que não conquista. Gente que passa despercebida. Gente que respira e nunca perde o fôlego. Gente que vive e nunca descompassa o coração.
Essa gente morna... essa gente não sou eu!
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Pedro Humano
Dessio João Pedro. escritor e poeta, que assina suas obras como Pedro Humano Ou simplesmente Poeta Humano vive em AngolaLuanda distrito urbano de Belas. Começou a escrever poesias, sonetos e prosas desde bem cedo. Amante de poesia, Pedro Humano é autor de uma coletânea e participante de várias Antologias. O escritor em suas futuras obras pretende escrever também contos, romances ficção e C.I, mas agora apenas é contado os poucos poemas que começou a escrever desde 2017 que até hoje somaram 4 e-books de poemas disponível para quem desejar solicitar: Eu as lagrimas e o sofrimento, Prisioneiro, Algo novo E a mais recente obra O caminho do bairro o tempero escondido.
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ÁFRICA Descalço nos teus seios Vou mamar o leite Das terras brilhosas Maravilhas fabulosas
O som dos batuques Resoam um segredo antigo Cheio de lamúrias Nos tambores de luxúrias
Óh África!
Vou ouvir o assobio dos pássaros As árvores cantarem: África minha terra! África é o berço!
Pintas e manchas Negros nas pranchas Miúda morena És muito linda África minha 313
LIBERDADE Estou derretendo as correntes As mãos! Mesmo sem alturas Tenho liberdade com os anãos
Me foi roubado a liberdade Mas vou brindar Com a sociedade Sou mais buliçoso Que a puberdade
Vou gritar com liberdade Até ouvir o deslize dos pneus No alcatrão do asfalto
A mim a escravidão se rende Ja ninguém me prende. Também sou filho desta terra Terra sem guerra .
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Poetisa de Santos Geovane Ferreira Borges, que assina suas obras como Poetisa de Santos, nasceu em novembro é baiana de nascimento e santista de coração. Mãe de três, doceira, escritora, eterna sonhadora e dona de uma trajetória linda. Fundadora da página Poetisa de Santos, escreve desde 2015, É apaixonada por literatura de cordel Já estreou duas obras de poesias com suas róprias histórias. "Homenagem e Poemas" "Preciso Voar"." Faz parte das comunidades "Castelo Literário", "Exalando poesia", "Visão Cultural e Humanista" presentes no Facebook.
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A mão de Deus, vive sobre mim! Cobri-me Senhor com suas mãos poderosas Minha alma se abateu Preciso de forças para lutar contra o inimigo Me sinto fraca preciso dia e noite ter o Senhor comigo Medito nas suas palavras todos os dias Te peço que arranque toda mágoa E me tire dessa agonia Me reveste com sua armadura Para que eu não sofra nenhuma violência Coloca dentro do meu coração a esperança Que o meu alimento seja as suas palavras Ao amanhecer e ao anoitecer Que eu fale do seu amor para todos que conhecer Que as minhas orações Cheguem aos seus ouvidos Preciso do Senhor comigo Levanto-me e clamo de noite Para que me ajude vigiar os sentimentos que nascem no meu coração Senhor não tira de mim As tuas mãos Preciso de ti para não desfalecer Precisa que me dê forças para viver Quero caminhar sempre com você Darei testemunhos sobre seu amor por mim Senhor eu preciso de ti Se não fosse pelo seu infinito amor Eu não estaria mais aqui.
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JARDIM BOTÂNICO ! Como é bom respirar esse ar puro Dessas arvores que tanto me encantam Quanto mais ando, mais bem me faz Sinto que aqui eu encontro paz
Mesmo que venha o vento forte Suas arvores entortam, mas não caem Essa é a natureza quando venho aqui Me deparo com tanta beleza
Sinto o frescor da natureza Batendo no meu rosto Desse lugar, que tantas pessoas vem visitar Vem namorar,vem se exercitar e outros vem só apreciar E tem as crianças que vem para brincar
Meu amado Jardim Botânico Você me encanta com tanta beleza E fico aqui varias horas só contemplando a natureza Aqui eu agradeço a Deus por morar perto Desse lugar que me ajuda a respirar E agora mãe natureza eu quero te abraçar. 317
Raquel Lopes Pernambucana, Brasileira. É estudante do curso Letras, Língua portuguesa pela faculdade Estácio. É pianista, estudante de filosofia, escritora, poeta. Autodidata pela Escola da Vida, tem livros de poesia prosa poética e infantis publicados no site Amazon e Clube de Autores. Participa de antologias e concursos no Brasil e em outros países. Membro da UBE, da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil e da Academia Mundial de Cultura e Literatura entre outras academias. Recebeu os certificados de Destaque Cultural e Destaque Social 2019 pela OMDDH. É Embaixadora da Paz e Comendadora da Justiça da Paz pela Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos. Ama tudo que envolva artes, música e literatura.
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EU, ESCONDIDA
Eu Escondida Do Visível E Aparente Mundo Das Aparências Alheias Contudo Não Me Importo E Fico Muda Igual Ao Meu Mundo: Tímido Silêncio Da Vida E Noturno.
Raquel Lopes in Ano I Toda a Poética, Clube de Autores, 2020.
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(MAL) DITA SINA Peregrina eu sou em terra estranha e alheia nada me pertence aqui. Insubordinados olhos perseguem os meus passos desavisados, andam sem nenhum embaraço. Caminhos estreitos pelo vale da (mal) dita sina. Lá em cima, ouço vozes ecos a avisar: desabitável está para ti! Não andas mais por aí A vagar tua vida vai, sem prumo Este não é o teu mundo.
Raquel Lopes in Poemas de uma certa Poeta, Clube de Autores, 2020.
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Riselda Morais Maria Riselda Morais Borges Malta, Acadêmica, cadeira 15 da AMCL. Jornalista MTB/SP 34.190, fotógrafa, poetisa. Nasceu no estado da Paraíba em 03/02/1970, residente em São Paulo desde 1988 Pós Graduada em Comunicação e Mercado e Graduada em Análise de Desenvolvimento de Sistemas pela Faculdade Carlos Drummond de Andrade. Curso de Fotografia Prime Light Escola de Fotografia. Curso de Oratória e técnicas de apresentação pelo Grupo Voitto. Curso Verificação Avançada para Jornalistas pela First Draft Shorenstein Center for Media, Politics and Public Policy na Harvard's Kennedy School. Curso Cobrindo o Coronavírus pela First Draft Shorenstein Center for Media, Politics and Public Policy na Harvard's Kennedy School. Curso Reconstrução do Jornalismo Local pela ABRAJI – Associação de Jornalismo Investigativo. Curso Lei de Acesso a Informação pelo Painel dos Jornalistas. Poetisa com mais de 150 poesias escritas. Autora do Livro Anjo Dourado, publicado em 2010. Tem o canal Poetizando com Riselda Morais. Sócia fundadora dos jornais impressos e digitais: Jornal do Momento News, Jornal Polo Paulistano, Gazeta de Vila Guilhermina e desenvolvedora dos sites nos quais trabalha como jornalista e os alimenta: https://www.jornaldomomento.com.br; https://www.jornalpolopaulistano.com.br; Blogger de Notícias: http://riselda.blogspot.com/ 321
A Mão de Deus Hoje falei com Deus, A Ele agradeci, Foi sob sua proteção, Que nasci e cresci. Nos momentos mais difíceis, Foi a Deus que eu recorri, E em todos os momentos, A sua mão eu senti. Senti Deus me abraçar, Em seus braços, me acolhi; O senti me blindar, Me proteger e sorri. Por Deus sou guardada, Protegida e guiada; Seu amor e sua luz, Foi sobre mim derramada. Oro a Deus e agradeço, Tenho fé e não esqueço, De pedir sua proteção. Pelo Pai sou abençoada, Não tenho medo de nada, Sigo minha vida em paz. Em paz com o universo, Só a Deus eu confesso, A ti me entrego óh Pai!
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Soneto do Amor
O amor é uma afeição, Que chega de repente; Alegria que se sente, E preenche o coração. É um jogo de sedução; Motivação para viver; Afetos, anseios, querer; Liberdade e emoção. É doce experimentação; É uma dupla unificada, É dor quando separada. É cumplicidade e respeito, É atenção e Saudade; Felicidade compartilhada.
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Robert Allen Goodrich
Robert Allen Goodrich Valderrama (Panamá 1980) Poeta, ensayista, escritor. Académico Inmortal de la AMCL - Academia Mundial de Cultura y Literatura, siendo titular de la silla numero 60 Bloguero, gestor cultural, académico panameño-estadounidense creador del Blog Mi Mundo www.robert-mimundo.blogspot.com Fundador y Administrador del Grupo en Facebook Amor por las Letras, Finalista Premio Literario Reinaldo Arenas Versión Poesía Creatividad Internacional 2017, Miami Florida USA por su libro "Hombres y Mujeres sabios (la sabiduría de los ancianos)" ha participado en más de 100 antologías a nivel mundial sus libros están publicados de manera independiente en Lulu.com
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MIRADA Ella es dueña de una mirada extraña una mirada especial en ella encierra a una niña y a la vez a una mujer una mirada llena de fuego, de pasión, de amor una mirada triste por los golpes de la vida muero por descubrir ese amor que ocultas detrás de esa mirada esos sentimientos que llevas dentro y que has bloqueado por los golpes de la vida por ese amor inconcluso que te marcó ella es dueña de una mirada extraña una mirada enigmática que me atrapa cada vez que nos miramos.
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¿CUÁNTOS? ¿Cuántos muertos más se necesitan? ¿cuántos? es la pregunta que dejó en el aire como poeta, como ser humano que habita en esta tierra en medio de las sombras y las guerras de la violencia extrema que nos marca y que se lleva la vida de inocentes de la sangre derramada injustamente por aquellos que no entienden todavia que es mejor la paz que la guerra.
¿Cuántos muertos más se necesitan? ¿cuántos? es la pregunta que este poeta se hace y la pregunta que os dejó a ustedes.
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Roberto Franklin Roberto Franklin Falcão da Costa, ou RobertoFranklin, como gosta de ser chamado, nasceu em 16 de Janeiro de 1955. Casado com Luciane Duailibe da Costa, foi abençoado pela graça de ser pai de quatro filhos e é avô “coruja” declarado de Lara, Sophia, Laís, Júlia, Theo e Nicholas.
Roberto Franklin é poeta brasileiro, autor de trinta livros recheados de pensamentos frutos do silêncio de sua meditação, da saudade, de suas dores, de perdas e de muitas emoções. É movido pelo amor, nas mais diversas formas, pela sua família, amigos e lembranças, os quais são fontes de inspiração para seus poemas. Vive o presente intensamente, sem esquecer jamais do passado.
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Minha casa, meus sonhos Pela manhã, ao passar pela casa dos meus pais, onde morei toda minha adolescência, situada a rua Treze de maio, senti a vontade de entrar, e através daquela porta depois do corredor visualizar minha família, ouvir as gozações do meu pai, as reclamações da minha mãe, vontade de novamente tomar a benção, sentar à mesa, tomar o lanche das três com Nescafé e bolachinhas da padaria Santa Maria, impregnada de manteiga real, ou as vezes com cola guaraná Jesus.
Senti imediatamente vontade de transportar-me aos domingos, voltar no tempo, ir até vocês e desfrutar de uma manhã alegre e confusa, de levar o vinho tinto e doce para minha mãe, de tomar meu uísque e compartilhar com meu pai uma eterna dose com uma azeitona, e discutir o nosso futebol, zombar dos que haviam perdido, falar do seu clube do coração o América Futebol Clube, ouvir ele afirmando que esse ano ia dar América.
Sinto vontade de ouvir tua voz ao celular minha mãe, uma voz de solidão pois nós teus filhos já haviam batido as asas e assim deixado o ninho., de escutar mesmo longe a voz do meu pai a pedir que não o esqueça de passar para apanhá-lo aos sábados para o nosso passeio em nossa ilha, principalmente de rever vários bairros onde para ele as lembranças ainda eram presentes. 328
Gostaria de reviver novamente nossos domingos, onde nos reuníamos para almoçar e jogar aquela conversa sem eira nem beira fora. De te ver novamente ao portão e ali beijava-nos a face dando por encerrado nosso domingo, tendo a certeza de que teríamos uma semana longa e solitária para eles pois todos nós trabalhávamos e o contato seria sempre pelo telefone.
Sinto vontade de tudo que um dia passou, a saudade seria o resultado de uma boa e alegre convivência que tivemos, saudades de estarmos juntos pelo menos uma vez na semana e termos um dia alegre e confuso.
A saudade sempre vem quando pela rua Treze de maio passo, ainda sinto o teu olhar minha mãe, ainda sinto a vontade de te encontrar naquele mesmo portão à espera de todos nós. A vida tem dessas coisas, nos dá o presente de estarmos juntos para um dia nos da o presente da saudade e da lembrança, fazendo o que ontem era alegria virar hoje tristeza pela falta de não mais os encontrar.
A força de nossas lembranças igualmente junta à vontade de nos reunirmos mais uma vez, traz-me uma alegria triste por termos passado momentos maravilhosos, e triste por nunca mais ser possível esta reunião.
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Rosario Salvaggio Rosario Salvaggio, nascido em Canicattì o 1948/12/09 - Escreve poemas de amor desde 1988 com a coleção de poemas de amor "pensamentos de amor". O 27/04/2005, fundou e dirigiu até agora, o jornal online www.sicilnews.com. Académico Inmortal de la AMCL - Academia Mundial de Cultura y Literatura, siendo titular de la silla numero 90. CLESIDRA representante - AMCLacadêmico na Academia Mundial De Cultura e ocupa a cadeira 90 de 120 acadêmicos; OS MENSAGEIROS DA PAZ MOVIMENTO "Munţii PACIS"; AMÉRICA LATINA literatura moderna ACCADEMIA - Associate Acadêmico; União Mundial de Escritores DA CULTURA DA ECOLOGIA E PAZ - POESIA ANTHOLOGY INSERIDO NO 6 MESES AMCLACCADEMIA DA CULTURA litertura pagg.180 -181 FOUNDATION - o livro foi revisto: "O lirismo e Sensualidade DE MINH'ALMA" Lucia Margarida SANTANNA SANTANNA. Ele jogou dois eventos mundo literário em 2017 e 2018 competições "Emoção e Poesia" no site www.facebook.com/Sicilnewscom/ - 6.7. 8 Lugio 2018 evento: "EMOÇÃO E POESIA" A poesia em espanhol com ACCADEMIA Poetica MONDIALE "ERATO" no meu museu família "Athena" in CANICATTI con ACADÊMICA RUSSO ANTONIA.Tem publicado poemas em várias línguas em várias escolas ao redor do mundo: http://unionhispanomundialdeescritores.ning.com/ http://sociedadvenezolana.ning.com/profile/rosssalvaggio 330
O POETA SOLITÁRIO De quantas maneiras posso chamá-lo de meu amor. Meu amor, meu desejo, ternura de meu coração, êxtase, tormento infinito de coisas finitas. Onde você está, eu não sei ou não consigo te encontrar, você está aí, você está na minha mente, no meu coração, com o mesmo emoção do meu primeiro beijo. Não encontro a coragem, a força para expressar o que eu sinto, o desejo por você, o seu cheiro, a essência de você. Minha essência, minha seiva que você despertou em mim o antigo calor e pura brancura de momentos mágicos vividos, passados e presentes. como posso te dizer que te amo. Te amo com toda a minha alma, Eu te amo com toda a força que há em mim, Eu te amo com todas as suas limitações, com toda a sua relutância, com todas as suas dúvidas. Eu te amo com todas as suas fraquezas, com toda a sua agressividade. Mas eu te amo de qualquer maneira Te amo te amo com a mesma ternura, que sua doce "cabecinha" me dá emoção Eu amo Você. eu te amo Eu te amo
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Para minha mulher
Mulher, você não é só obra de Deus, mas também dos homens, que sempre eles te deixam bonita com seus corações. Poetas escritores tecem uma rede para você c om fios de padrões dourados; pintores dão sua forma sempre nova imortalidade. O mar dá suas pérolas, as minas seu ouro, os jardins de verão suas flores para te enfeitar, para te cobrir, para torná-lo cada vez mais precioso. O desejo do coração dos homens ele espalhou sua glória sobre sua juventude. Você é metade mulher, você é meio um sonho
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Roseli Rodrigues Roseli Rodrigues, sou mineira de Januária - MG, mora em Brasília, É mãe de três filhos adultos e tem três netos. Ama escrever desde a infância, quando fazia versinhos na escola, Na adolescência continuou, porém teve um período em que teve que guardas os versos dentro da alma, sem poder escrevê- los. O tempo passou, e depois de alguns anos e acontecimentos, sentiu-se livre novamente, e deixou as poesias criarem asas e voar no céu de sua alma, Hoje sou o que sempre foi, um ser feito de palavras, versos, inspiração e alegria, hoje nada impede-lhe de ser plenamente poesia. Facebook: https://www.facebook.com/riselda.morais 333
Amanhecer
Quero ser o sol nas manhãs da tua alma, te aquecer com minha luz e calor, ser o despertar dos dias em teu viver, ser a brisa acariciando-te com calma e amor, quero ser a canção contagiante dos pássaros, saudando com uma sinfonia uma nova manhã pra você, ser o calor que aconchega-te, que abraça-te e envolve-te, fogo que sobe em ti como uma onda, feito raio de sol pra aquecer-te, quero ser o raiar de um novo dia, para encher de luz e alegria, todas as manhãs que em teu corpo eu farei acontecer, ser os raios de sol que invade, para dispersar as nuvens de saudade, porque com amor será o nosso amanhecer, em teu corpo serei o calor do sol que te aquece, fogo que te queima, calor que te inflama e te acende, beijos ardentes em tua pele feito chama, amor verdadeiro que não se esquece, paixão intensa de quem ama, toques em nossos corpos que estremece, amor que nos aquece em nossa cama.
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Nossas mãos Amo as tuas mãos sobre as minhas, num doce gesto de doçura, afagos, dedos entrelaçados e muita ternura, as tuas mãos nas minhas, deitadas sobre a palma das minhas mãos, quanto carinho, calor, suavidade nos toques, carícias de amor, as tuas mãos sobre as minhas, repousam, acariciam, deslizam, apertam, esfregam os meus punhos, envolvendo-os com os teus dedos longos e macios, quanto carinho, tantos impulsos, nossos dedos entrelaçados fazem um delicioso percurso, nossas mãos se amam, se querem, se gostam, nossas mãos com desejo se tocam, as tuas mãos em minhas mãos é o começo de uma viagem pelo meu corpo, as tuas mãos percorre os meus traços e as minhas linhas, sutilmente elas passeiam, conhecendo - me com anseio, e a cada dia descobre - me mais um pouco através do teu desejo.
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Rosemarie Parra Maria Rosa Parra, casado, nacido en 16/8 utiliza el pseudónimo Rosemarie Parra, Profesora, polígloto y escritor, Académico Inmortal de la AMCL - Academia Mundial de Cultura y Literatura, siendo titular de la silla numero 69 Prologuista em antologias, Organizadora de eventos sóciales y virtuales. Ganador de muchos premios literarios, con la participación especial de muchas otras mundo literario. Creadora del dia del poeta virtual, creadora Del I Festival virtual de poesia en el dia mundial de la poesia – 21 de marzo. Participaciones en otras redes de antologias. Integrante Del direcrorio de Remes / Integrante de Poetas Del Mundo / Corresponsal Del Diario SICILNEWS.COM – Sicilia – Italia. Muchos reconocimientos internacionales 336
A CRITICA TAO Só, CRITICA
A crítica como questão quotidiana. A crítica como questão filosófica. A crítica constructiva considera-se quotidiana. A crítica pura e uma questão filosófica. A crítica construtiva e senha de crescimento. A crítica despetiva e senha de inveja. A crítica despetiva nao freia o crescimento. A crítica construtiva estimula a ignorar a inveja. A crítica construtiva como inspiração do poeta. A crítica despetiva como inspiração do nao poeta. A crítica construtiva faz crescer a autoestima. A crítica despetiva conduz a diminuir a autoestima. A crítica, tão só, crítica e necessária. A crítica, tão só, nao e uma ameaça. A crítica, tão só, pela sua força. A crítica, tão só, nao e provocação necessária.
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UM BEIJO
Um contato que nasce de um encontro, de um olhar. Um contato que vibra com a ilusao da paixao. Um encontro de labios compartidos de labios sedentos, ardorosos, de labios febris, impacientes de labiios tremerosos, umidos. Uma força estranha que atrai. Uma força inconsciente que palpita. Uma força que move o coraçao desenfreado. Uma força que te faz gozar plenamente. Um mundo de amor, paixao. Um mundo de amor, loucura. Um mundo de frenesi, extasis. Um mundo de vida, interminavel.
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Sandra Guinle Sandra Guinle nasceu em Monte Mor no dia 19-12-1966. A paulista residiu no Rio de Janeiro de 1998 a 2010 e lá iniciou seus estudos de Artes Plásticas em 1997 na Arquitec/Campinas, onde cursou desenho, pintura, cerâmica e história da arte. Na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, a artista frequentou os cursos de desenho e pintura (1998 a 2001). Sandra Guinle é uma escultora autodidata. Desde 2010, Sandra Guinle reside em São Paulo, onde seu novo atelier está localizado, e dedica-se às oficinas e palestras na FEUSP e outras instituições educacionais. Em 2006, suas esculturas foram exibidas com grande destaque na novela “Páginas da Vida” de Manoel Carlos durante um horário nobre da Rede Globo. Procurando estreitar sua admiração e respeito pelos portadores de necessidades especiais, Sandra permite o toque em suas obras e disponibiliza informações em braile em suas exposições. Sandra Guinle está entre as três mulheres mais influentes no campo das artes no Brasil – um prêmio dado em 2007 pela Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil e Revista Forbes. Sandra Guinle segue criando arte de todas as formas: esculturas, pinturas, desenhos, textos e poesias. 339
No menos, tudo Nasci em Monte Mór, interior de São Paulo. Desde pequenina aprendi a viver da terra e respeitar o tempo de cada estação. Brincava na beira dos rios, tomava banho de chuva e ser feliz era o maior compromisso de toda a criança. Bonecas de espiga de milho, passeios de carro de boi e banhos em riachos onde as mulheres se juntavam para lavar roupas entoando inesquecíveis cantigas; adornavam minha singela infância de forma pitoresca e singular. Esta saudade do que tive e sei que minha filha não terá, hoje retratada em cada uma de minhas obras; é certamente fruto de uma mãe geradora de sonhos que driblando as dificuldades de uma vida modesta tinha sempre em seu rosto um sorriso que me confortava a alma. Tantas vezes com quatro agulhas de bambú e alguns novelos de linha, minha mãe se mostrava uma artesã incrível... Brotava de suas mãos uma trama que em pouco tempo se transformava num lindo vestido rodado que em breve enfeitaria meu corpo de menina. Acho engraçado quando rotulam minha arte com nomes rebuscados… Sou simples como meu saudoso amigo Sérgio Bernardes dizia: Você é simples com “s” maiúsculo e isso é raro… Num país onde muitos se dizem “grandes” e as pessoas parecem sempre estar à procura de um ídolo, continuo entendendo e tendo toda a certeza que grande é só Deus e que enquanto for assim pequenina, sempre caberei nas asas do meu patrocinador e Criador.
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“reflexões"
Falo de sonhos, de pipas, vestidos de chita e doces canções. Falo de um tempo no qual a socialização começava na nossa rua e ao darmos as mãos para o coleguinha, estávamos dando a maior declaração do: "eu confio em você.” Falo de dias longos onde a criatura vivia muito mais em comunhão com o Criador e qualquer canto era canto para ser feliz." Astro de seu quintal o menino rodava o pião em manhãs brejeiras com cheiro de alecrim. Longe dos jeans encardidos e rasgados de hoje em dia, as meninas se orgulhavam de seus vestidos rodados, de suas tranças que bailavam em saudosas cirandinhas. A amarelinha era desenhada com o dedão do pé na terra vermelha que desconhecia asfalto. Na riqueza de seus traços tortos, a menina escrevia: céu e inferno, e em sua meninice questionava: “Céu” é com “C” ou com “S”? Atrás do menino magricela havia sempre um bom viralata abanando o rabo e correndo junto de seus sonhos. Saudade do medo do boi-da-cara-preta, do bicho-papão. Hoje os medos são outros e a infância vem se tornando cada vez mais curta…
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Sandra Leone Sandra Leone, nascida na cidade do Rio de Janeiro/RJ, casada, ama escrever a vida e a família. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 64. Escreve desde os doze de idade, mas devido a mudanças constantes de residência quando menina, foram extraviadas 80% das minhas poesias. Faz parte de uma pagina Ning, a CPP – Casa dos Poetas e da Poesia, Recanto das Letras e de diversos grupos de poesias. Tem uma comunidade chamada Comunidade Expressão de Sentimentos, criada no Faceboock. Participa de diversos Saraus como convidada e sonha em editar seu livro que esta em fase final.
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Meu lar, minha morada Minha casa, minha morada Meu refugio, meu esconderijo Em dias reflexivos e absortos Minha fortaleza, meu porto Fujo do mundo, tentando evitar As maldades que me cercam Onde não preciso me mascarar E posso ser quem realmente sou E se lá fora nada me agradar Não é necessário eu ficar Basta me retirar Quando não tiver para onde ir Posso voltar Sempre que vontade sentir Eu a chamo de meu cantinho Ela é tão alicerçada Quanto aos meus pensamentos E tão intangível Quanto os meus sentimentos E no interior Que me asseguro de meus ideais É aqui que me encontro em paz.
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Descansar no teu amor E quando estou cansada Quero descansar em você Te amar até me perder Vivo mergulhada na saudade Em estágios de cumplicidade Sentir o teu abraço silente Envolvente, mas que seja caliente E que mate essa saudade da gente Eu só quero estar contigo Me proteja seja meu abrigo Para eu repousar meus anseios Sem tempo, sem pressa e sem hora Eu ao romper mansa da aurora Da manhã que esta para chegar Quero ver o sol brilhar Sentindo cheiro de amor no ar
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Severiana Paulino Rodrigues (Séve) Sou Severiana Paulino Rodrigues (Séve). Nascida em Águas de Santa Bárbara, SP. Pedagoga na Fundação CASA. Graduada em Pedagogia pela FREA Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela FSP- Participo como escritora quando fui selecionada num concurso cultural de combate ao racismo que foi publicada no livro Racismo: São Paulo Fala. Cartas selecionadas da campanha cultural 120 Anos de Abolição - Racismo: Se você não fala, quem vai falar? Lançado pela Ipsis Gráfica e Editora, 2008. Participação Na Bienal Do Livro através Das Palavras Abraçadas (poesias), 2016. Participação em inúmeras Antologias Acadêmica Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura – Classificação no Concurso Nacional Novos Poetas Poetize 2018. Participação no I Prêmio o Resgatando o H de Humanidades: Por mais respeito e diversidade na EACH – via facebook – (Poesia Premiada) 2018. Palestrante em diversas áreas. Participação em livros de outros escritores (as). Revisora Técnica e Ortográfica de textos para outros escritores (as). Participação em diversas entrevistas desde 2016. Palestrante na área da Arte Literária (Projeto de Incentivo à Leitura e a Escrita). Administradora de várias páginas na internet e grupos de diversos assuntos e temas, com exclusividade para assuntos ligados à cultura, educação, políticas públicas e literatura.
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Você pode
Todos os dias repito para mim mesma: Você consegue! Respire! Você é capaz, avance Você é uma pessoa incrível, não pare. Você tem Deus, não desista. Eu preciso acreditar em mim para que a maldade do mundo não me obrigue a desistir. Eu preciso guardar meu coração de tudo que chega para feri-lo, para que o amor não se parte de mim. Eu preciso me encorajar ainda que as circunstâncias não me sejam favoráveis para que no outro dia eu possa me reencontrar, me refazer, me reconstruir e me reerguer se sequelas afetivas, sem infecções emocionais. Eu preciso me cuidar. Essa responsabilidade de se querer bem é minha.
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Meu Pai Pai, palavra pequena, mas de um valor inquestionável. Meu grande herói, homem de muita garra, não comparada a qualquer guerreiro, mas sim a um pai vencedor. Eu admiro tanto você, meu pai! Você sempre foi tão compreensivo comigo, mesmo quando eu agia da forma mais louca. Obrigada por sempre me ouvir, mesmo quando muitas coisas que eu dizia não faziam sentido! Aprendi com você o valor do respeito, porque sempre respeitou os meus sentimentos e pensamentos. Ainda hoje, quando eu tenho medo e estou insegura, você sempre sabe como aumentar a minha confiança. Obrigada por ter me encorajado quando a minha fé estava em baixo, mas acima de tudo por me corrigir quando eu errava! Você moldou o meu caráter para que eu pudesse ser a pessoa digna que eu sou hoje. E isso não foi fácil, não é? Você investiu muito tempo em mim, e essa é uma das maiores provas de amor. Você sempre teve um jeitinho único para me mostrar o quanto eu sou especial. Do seu lado sempre me senti valorizada. O que você transmitiu para mim tem um valor incrível. Os seus ensinamentos são mais valiosos do que ouro. Espero um dia conseguir passar para os meus filhos todas as coisas bonitas que aprendi com você. Que mais posso dizer sobre alguém tão especial assim? É um orgulho para mim poder ter um pai tão maravilhoso assim.
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Silvia Regina Silvia Regina Costa Lima é paulistana. Frequentou a Faculdade de Filosofia e a de História da USP. É poeta e contista com cinco volumes já publicados: Filigranas, poemas livres; Primeira Estrela, sonetos; Pequenos Contos do Cotidiano; Pequeno Cristal, poemas livres; Estrela Viva sonetos. Participou das Antologias: Verseja Brasil, Antologia Ponto & Vírgula ns. 4; 5; 6; 7; Antologia "7 Pecados", de Portugal e da 1º Coletânea de Poemas da ALubra. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 06. Criou e escreveu, por oito anos, o jornal informativo 'Prisma' de seu residencial. Em 2007 passou a escrever no site do Recanto das Letras. Em 2013, criou novo gênero literário: a Sextilha Real. É titular da cadeira imortal n.16 da AMLAC - Academia Metropolitana de Letras Artes e Ciências, de Vinhedo . Também dona da cadeira imortal n.22 da ALUBRA - Academia Luminescência Brasileira, de Araraquara Ganhou diversos prêmios literários e se considera apenas uma poeta entre mil, mas mil poetas em uma só alma.
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MÃE AMADA
No peito, uma ardida saudade estala e, baixinho, eu me pego a chamá-la quando alguma dor chega, indefinida, quando fico sem chão na minha vida.
* Lembro-me do seu olhar cor de opala e lamento não poder mais encontrá-la se me sinto só... tão incompreendida, tantas vezes sem mão que dê guarida.
* E agora, o que o coração mais deseja, ao ver (no céu) uma estrela peregrina, é estar nos teus braços - como menina.
* Talvez então, numa estrada, eu te veja (ao término da minha terrena jornada) minha mãe querida... minha mãe amada!
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MEU DESTINO
Era o tempo de silêncios e mistério: os meus, os teus... e tanto segredo. Era um tempo de bem pouco medo onde fazias, com amor, teu império.
* Os dias corriam em ponteiro sério. Chegavas e acabava meu degredo, pois mudavas, da vida, todo enredo, como se tu me cantasses ao saltério.
* Perdoes se te lembro com clareza e já não saiba mais negar tal paixão confessando hoje a minha fraqueza.
* Sigas teu destino, vás, pois ele é teu; porém o meu é amar-te com emoção, presa desse coração que se perdeu...
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Suzana Rocha É Advogada, Escritora, Poetisa, Jornalista, Repórter, Professora de Redação e ex-Modelo. Nasceu em Curitiba/PR. É filha de Marcio Rocha (IN MEMORIAM) e Luz Fretes de Rocha. É mãe de Wagner e Kauã. Publicou dois livros solo de poesias, " A Crua Paixão Nua/99" e " O Apogeu do Cupido/2005", com ampla divulgação na mídia e redes sociais. Está escrevendo o terceiro livro solo. É membro atuante em vários Grupos Literários, onde recebeu Certificados de reconhecimento. Participou de diversas Antologias, Feira do Poeta e Feira do Livro/Curitiba. Foi jurada do Concurso Estudantil de Poesias Poetizando/2006, em Guaratuba/PR. Recebeu várias homenagens e troféus, destacando: "Votos de Louvor e Congratulações", Diploma concedido pela Câmara Municipal de Curitiba, por iniciativa do exVereador Mário Celso Cunha, Troféu Imprensa /PR 2001/2002/2005, dentre outros. É Administradora e Relações Públicas do Grupo Amigos da CILA. É Imortal Acadêmica da AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura (Presidente Fundador: Djalma Pinheiro/ Rosa Maria Parra), onde ocupa a Cadeira n° 116, Patrono: José Dominggos Pereira e ALB/RS (Presidente Milton Pantaleão Jr), onde ocupa a Cadeira 43C, Patrona: Dária Farion. É Imortal Fundadora da CILA Confraria Internacional de Literatura E Artes (Presidente: José Dominggos Pereira), onde já foi Administradora/ Relações Públicas, ocupando a Cadeira n° 02, Patrona: Dária Farion. Redes Sociais: Facebook: Suzana Rocha; Instagram @drasuzzanarocha; E-mail: drasuzzanarochaa@gmail.com 351
VELEJANDO PELOS SEUS INTRÉPIDOS MARES! Velejando nesses enigmáticos mares... impetuosos mares... aguardando meu amor regressar e toda tempestade passar!
Quando ele partiu, se estivesse em meu lugar e pensasse no pranto que derramei navegando por esses melancólicos oceanos, retornaria imediatamente aos meus braços e ancoraria em meu porto-seguro!
Os ventos da paixão sopram a nosso favor...
Ondas amorosas envolvem nossos corpos entorpecidos, invadindo nossos corações nubentes... sedentos de sublimes sentimentos!
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LUZ DA MINHA VIDA! Quando você surge, resplandece a luz que revigora minha vida... O brilho dos seus olhos se enamora do meu jeito de menina-mulher... O mundo se ilumina quando seu coração me alerta que chegou a hora de se entregar... pois, as estrelas vieram nos avisar! Luz da minha vida, luz da minha existência... Amor meu... Sempre serei sua... jurada pelo encanto da lua!
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Tania Brito Melo Tânia M de J B de Melo nasceu em Taguatinga, DF, em 1960. E formada em Pedagogia. Foi coordenadora da Biblioteca Monteiro Lobato na cidade de Santa Maria - DF. Começou a escrever aos 12 anos. Detentora do registro de Ente e Agente Cultural junto à Secretaria do GDF Embaixadora Cultural do Movimento União Cultural pela Região do Distrito Federal- Brasília. Participou do concursos literário Prêmio Criatividade GDF/2001, Com os poemas Coisas da Vida e Curtindo a vida, Sendo classificada com Mérito com trabalhos voluntários prestado a comunidade. Obras: O Cantor Leonardo e sua fazenda e tem escritas as seguintes: A Jornada de um Candango, Alfabeto do Amor, A Estrelinha Dourada, O Grande Pintor, Sonhos de Criança, Poemas par Amar, Senhor Deus dos Ventos, A Fada Mariazinha, O Doador do Amor, O Menino Peixe, Camila Comilona Brincalhona, A Mãe Dioca, Semeador da Batata Verde. Permaneço no Seu Amor, Mundo Feliz, A Biblioteca Falante, Iluminar, Contribuições Teóricas E Práticas Da Literatura Na Educação Infantil, Aldeia De Papiro. Romance Ecológico que amplia ao Leitor seu horizonte existencial, cultural e critico.
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NAMORO VIRTUAL Tome uma decisão Conheça seu conquistador Não deixe se levar Por qualquer frase de amor Pode ser grande imaginação Mulheres abrem os olhos Neste mundo virtual Existe muita gente boa Mas infelizmente os maus Namora só presencial O conquistador entra como amigo Vigarista fica a te observar Querendo entrar na sua privacidade Ganhando sua confiança Jura ser seu grande amor Faz compromisso de noivado Até mesmo de marido virtual Não se deixe iludir Pois você pode sentir Decepção medo e dor Querendo ver sua nudez Se você a entregar Fica na mão do vigarista Que fica a chantagear Vulgarizado sua imagem Querendo seu dinheiro Para as fotos não postar Conheça seu conquistador E não deixe se levar Por qualquer frase de amor.
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BRINDAMOS O AMOR
Na videira dos meus sonhos A uva a destacar, Você a me acompanhar Nos melhores aromas e doçura Deixamos o tempo voar Nos nossos espumantes sentimentos Em grandiosa celebração De união paz amor e alegria No sorriso contagiante brilhando Perto as garrafa dos vinhos o branco a suprir A pureza, leveza e o encanto que vem de ti Nas mãos as taças de cristais toca uma na outra Sintonizando carinho afeto e prazer Sua mão ao acariciar meus lábios roses rosado Satisfeita ao degustar os vinhos tintos No sabor de seus beijos a misturar doçura No fino nobre especial momento No seco vinho a totalidade e ampliação No meio seco equilíbrio do nosso amor em ação Na suavidade de sua delicia a arrebatar Você e Eu apaixonados brindamos o nosso amor.
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Valdirene Cichocki Valdirene Batista Cichocki, que assina suas obras como Valdirene Cichocki. Natural de Camaquã RS Brasil, Graduanda em História (UNIASSELVI). Sócia-efetiva da entidade literária CAPOCAM desde 2017 e atual Vice-presidente do Conselho Deliberativo da mesma entidade.. Participou da Antologia V (CAPOCAM) - Das Coletâneas Imortais III (Academia de Letras do Brasil), Movimento Elos Literários 3(2020), Literatura Sentimentos e Razões (Vol.4), Coletânea Mil Poetas Brasileiros, Coletânea Pandemia de Palavras Conexão Brasil/Portugal, Olhares Femininos: Eternizando-se em Palavras. Imortal Fundadora CILA Confraria Internacional De Literatura E Artes. Finalista 2º Lugar no Concurso Literário Latino Americano Arte À Flor Da Pele da IGES. Antologia Grupo Poético Poesia E arte AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura, Caderno Literário 91. Acadêmica na Academia Mundial De Cultura E Literatura AMCL. Acadêmica Imortal na ALB Academia de Letras do Brasil Seccional RS,. Membro da Comissão Organizadora do Concurso Literário da IGES Arte À Flor da Pele
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UM TOQUE, UM OLHAR
Olhar através de palavras Sentir através do olhar Ouvir músicas Sem tocar
Mãos acariciam A pele Agora quente Sente desejos
Sublime momento Afagos Delírios Náufragos de êxtase...
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PÔR DO SOL Com eu havia dito Nem a distância Nem o tempo Nada separa O amor verdadeiro Ele é eterno
Não precisa Ver ... ter Basta sentir!
Pois o amor é um sentimento ... E sentimento Não se acaba Não se apaga
Apenas é amor!
PÔR DO SOL está publicado em Antologia CAPOCAM V, Coletânea Mil Poetas Brasileiros e Colectânea Pandemia de Palavras conexão BRASIL/PORTUGAL.
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Vânia Oliveira Vânia de Oliveira nasceu no dia 13/03/68 em Juiz de Fora, Minas Gerais. Desde criança, sempre gostou de ler e viajar nos sonhos e livros que lia. Formou-se em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), pós graduação em Língua Inglesa pela FINOM e atualmente faz curso de música na Universidade Vale do Rio Verde, em Três Corações. Proprietária de uma escola de música em Juiz de Fora, está envolvida com dança, canto, instrumentos e arte o tempo todo. Sempre ligada à arte, compôs peças de teatro, letras de música, poemas e crônicas. Criou uma página Pingos de Poesia, onde começou a postar suas composições. Participou de duas Antologias em Portugal: Vendaval de Emoções (já publicado) e Ninguém leva a mal (sem data prevista para publicação) da Editora Sui Generis. Revisora da Revista do Consulado do Segundo Semestre de 2016 e revisora do livro Vidas Entrelaçadas, de Patty Freitas. Participou da Revista do Consulado com um poema e da Antologia Um café, Dois dedos de prosa e alguns versos, com poemas e crônicas. Tem também participações em outras antologias. Tem um livro em duo com Francyo Dias, Solidão a Dois, composto de poemas e crônicas. 360
ACALANTO DA DESPEDIDA Enganas-me que me queres De tão bom, eu acredito Ensoberbece-te meu pranto No afã de desprezar-me E cá eu sofro acordada Na fria madrugada. E quando teu sorriso começa a me doer E teu silêncio acalenta meu sofrer É chegada a hora De segurar a tristeza Pro coração esquecer. Pobre e tolo coração Que não sabe onde pisa! E anda em desalinho! Agora lamenta E chora porque está sozinho... Embalo-te pela última vez em meu peito No paradoxo de aliviar a dor que não se consola com um adeus. Sossega-te, ávido e insano coração Aguenta o tranco! E espera o tempo abafar o dano! Pois, tu, bobinho, só sabe viver de paixão!
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MINHA MELHOR MELODIA Ter o toque de suas mãos A magia de seus carinhos Sentir o sabor de seus lábios A doçura de sua boca Me faz entender a beleza Do nosso ritmo Da dança de nossos corpos Solfejando palavras de amor Notas de companheirismo Acordes de paixão. A melhor posição para amar É estar Sempre Dentro Do seu coração.
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Vera Salviano Vera Salviano, mineira de Raul Soares(MG), com uma linda " História de Amor" com Ponte Nova(MG) onde residem minhas filhas, netos e bisneta. Além de um grande número de amigos. Nasci no século passado, mas mantenho meu espírito jovem, pelo grande amor que sinto pelas pessoas. Ex-professora e ex-bancária aposentada, esposa, mãe, avó e bisavó; nas horas vagas, isto é, à noite e altas madrugadas, me transformo na escritora. Escrever sobre o Amor é minha missão, meu lema e meu tema. Falo do Amor sem fronteiras e sem os limites impostos pelo coração, pelo tempo, pela distância e pela razão. Falo do Amor antigo e do moderno. "Dizem que sou poeta. Brinco com as palavras e expresso o que dita minha alma. E saber que meus escritos tocaram o coração das pessoas, me faz feliz como uma criança. E assim me realizo."
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ENCANTAMENTO Meu coração hoje sorriu Ao degustar os versos teus. Senti na pele um calafrio... Ai..Ai...Ai...Meu Deus!
Caíram como carícia No profundo do meu ser; Como orvalho da manhã Serenando meu viver. Meu corpo ficou em brasa Respiração muito ofegante! Meus olhos muito desejaram Te encontrar naquele instante. Versos, rimas me acendem, Refazendo todo meu ser. Se duas almas se encontram Amor no ar vai florescer.
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ENTRE NÓS...
És meu! Com a mesma certeza que sou tua. Pacto selado! És meu Sol. Sou tua Lua! Habitas em mim. Como em ti eu hábito! Meu amor! Amigo, companheiro. Amar-te é minha sina! De janeiro a janeiro. Tens os olhos mais lindos; Um verde, sem existir igual. O toque de nossas mãos Sempre é muito especial! Mãos calejadas, profissionais... Mãos de amado, de amante... De amigo, de cúmplice, sensacionais! Relembram-me bons instantes!
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Veraiz Souza Natural de Limeira-São Paulo, é formada em Magistério, Biblioteconomia e Filosofia. Escreve desde criança, mas ao longo do tempo veio se aprimorando fazendo muitos Cursos de Literatura. Hoje poeta e escritora, autora de dois livros de poesias: Retalhos de uma vida - Ed. Scortecci-SP - 2014 e Poemas e Almas se encontram ao entardecer-Ed. do Conhecimento-Limeira, 2019 e participação em várias Antologias Poéticas. É membro da SOLL- Sociedade Literária Limeirense, ALLe - Academia Limeirense de Letras, AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura, AMCL- Academia Mundial de Cultura e Literatura e vários Grupos de Poesias, Contos, Crônicas, etc. O que mais gosta de fazer: ler,escrever e fazer Eventos Culturais, focalizando a Literatura. Finalizando um Livro Infanto-Juvenil, sonho de algum tempo que está se realizando. Onde me encontrar: uprile@gmail.com Facebook - Veraiz Souza
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MARIAS ....500 anos Cabelos pixaim emoldurando O rosto suave cor de canela Dá-lhe um toque extraordinário Tirando suspiros, quando Na rua vai, na cadência de seu andar De cabeça erguida, sabendo seu lugar. É a Maria de todas as Marias negras Que passam nessa vida Carregando o estigma da cor da pele Mesmo linda e cheia de charme Sofre as agruras de um remoto passado Onde seus descendentes cobertos De ira, dor, solidão. desafeto, desamor Saíram de um navio e como animais Acorrentados até a alma Deixados, a sua própria sorte Viver ou morrer, sem dignidade Marias...500 anos Desatadas as correntes dos pés e mãos Acorrentadas pela cor da pele!!!
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VIDA
Vida feliz
Lembranças do passado
Dormentes em meu peito
Aquecem suavemente
Minh'alma.
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Virginia Mello Virginia Mello, poetisa e escritora, graduada em Farmácia e Bioquímica (UFPB 1969) A poesia e a prosa poética a acompanham desde que foi alfabetizada. Escrevia escondidinha, por timidez própria da idade.Devorava livros e publicações em prosa e verso. Frequentou a Academia Paraibana de Poesia onde ocupou a cadeira 22 (Patrono Cardoso Vieira), até a morte da mãe, que também ocupava uma cadeira na referida Academia. Após a morte da mãe, deixou a APP pois tanta foi a dor, que parou de escrever por 6 anos. Passado esse tempo, por incentivo do marido (hoje falecido) e pela paixão pela poesia e música voltou a escrever e aqui está, a colocar em versos, sua emoção. Livro Publicado: ContraOtempo, dezembro 2019 Acadêmica Imortal na Academia Mundial de Cultura e Literatura AMCL, Patrona Adélia Prado, Cadeira 100 Atualmente: Integrante da Comissão de Ética da AMCL Diretor-Secretário da Escola de Música Toque de Vida, em JoãoPessoa, PB. 369
REMINISCêNcIAS ... pareceu-me ouvir o solfejo baixinho da minha mãe em sua voz de soprano e a graça e delicadeza das notas, quando a minha tia Glória se sentava ao piano. Em um canto, pequenina que eu era... os olhinhos quase fechados, deixava-me embalar...emocionada! Hoje... sinto saudade e gratidão por ter vivido momentos tão lindos! Sou feliz... Tenho a memória das lembranças e todas as esperanças que nem o tempo destruiu. O sentimento então aflora E eu tento a vida segurar agora nas mãos... E é no silencio do coração, de um coração que tantas palavras proferiu, que hoje reside a rica experiência... A experiencia do silencio, do sentimento mudo que sentiu a tristeza e a ausência... De todas as horas desse tempo. Silencio, silencio... Silencio! Sinto as vibrações e as emoções Sinto tua presença e todas as presenças Todas as ausências Silencio.
SONHO Queria te abraçar bem forte.
Passar a mão nos teus cabelos te falar no ouvido coisas que não são pra entender.
Sentir arrepios com a tua boca... teu beijo...
Me sentir segura nos teus braços sentir tuas mãos e tua boca no meu corpo inteiro.
Deixar que a minha boca encontrasse o caminho para te dar prazer.
Devagar...sentir o meu e o teu gozo.
E descansar...depois.
Mas eis o sol que surge e na manhã, urge uma nova atitude pois acabou a quietude da madrugada de chuva as cores aparecem os corações se aquecem e a esperança floresce é um novo dia que se espreguiça e se espicha.
Vólia Loureiro do Amaral Vólia Loureiro do Amaral Lima, paraibana, natural de Campina Grande, atualmente reside em João Pessoa, Engenheira Civil , poetisa e romancista. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 10. Autora das Obras: Aos Que Ainda Sonham ( poesia -2012), Onde As Paralelas Se Encontram (Romance espírita – 2014), As Rosas Que Nascem No Asfalto (poesia- 2015). Participou dos concursos: II Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor (2013) tirando menção honrosa com o poema Amo-te e o II Concurso Sensações Facebook (2013) ficando em 2º lugar, com o poema Estrela D’Alva. Participou das coletâneas: Poesia e Prosa do Castelo Literário, Natal do Castelo Literário. A autora é também expositora espírita, facilitadora de ESDE/EADE. Aproveitando o dom da poesia , divulga o Evangelho Segundo o Espiritismo no facebook através da página Evangelho em Versos (www.facebook.com/evagelhoemversos)
PARAFRASEANDO CECÍLIA
Também tenho fases de lua... Fases de me enclausurar, Fases de andar na rua. Também tenho fases de lua... Fases de me cobrir de lutos, Fases de andar de alma nua. Também tenho fases de lua... Fases de navegar mares desconhecidos Fases de me sentir apenas tua. Também tenho fases de lua... Fases de sonhar o teu amor mais belo, Fases de acordar para a realidade crua. Também tenho fases de lua...
CAMINHAR Eu ando com o sol na minha frente A iluminar-me a fronte Num sorriso permanente.
Eu ando com o vento às minhas costas A refrescar meus passos E apagar da tristeza os traços.
Eu ando com a chuva na minha cabeça, A tornar fértil minha mente, Lavando o mau pensamento Caso aconteça.
Eu ando em busca das estrelas E da noite enluarada Caminho na senda da poesia E faço do amor minha estrada.
Wagner Marim Wagner Marim Natural de São Paulo-Capital – Brasil Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 54. Consideram-me poeta e escritor na medida em que meus trabalhos são apreciados pelos leitores. Por outro lado, considero-me um amante das letras e de poemas, poesias. Tenho participação em muitas antologias publicadas pela CBJE e outras editoras. Publicações em vários sites de poesias. Julgo-me um aprendiz e acredito que somos todos aprendizes neste mundo. Acadêmico Imortal na AMCL – ACADEMIA Mundial de Cultura e Literatura, titular da Cadeira 54 que tem como Patrono Manuel Bandeira.
A NETA E O PASTEL
Acordei nesta manhã especial Como todo dia se morre um pouco... Se vive também um pouco todo dia... Carregando o fardo atual. Levantei-me da preguiçosa cama. Olhei para os olhos de Cinerama De minha netinha, Manuela. Treze meses e treze dias hoje a idade dela. Convidei-a irmos à feira Para comprarmos pastel de palmito. Ela pulou e ficou naquele agito, A nora se trancou naquela ciumeira. A avó recomendou-me cuidado, Não tropeçar, atravessar com lucidez, A rua de pedras no caminho utilizado. O pasteleiro não era japonês, Era um abrasileirado chinês e não tinha de palmito este mês. Fiquei com cara de tacho e trouxe o de carne, acho!
CONSIDERAÇÃO A forma está consumida. O espaço preenchido de etiquetas, estrelas, anjos, discos e modernices. O bicho, o homem, a cerca e o limite no chão que separam mãos e cores. O segredo escondido no etéreo. O apetite poluindo o estômago. O filho abortado reclamando por seus direitos. As mulheres serrando elos com faixas, reuniões e rolo de macarrão. A mãe da morte está feliz. Entre as cortinas brancas de sua sala onde pousam mosquitos esquisitos e entra o sol ainda menino. Aparece: A boca cheia de sol A boca cheia de fome A hora inventando o suor Num dia do calendário.
Walter Neumam Walter Neumann, nascido em Minas gerais, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda pequeno. Formado em Administração de Empresas pela UNISUAM e com pós-graduação em Auditoria e Controladoria pela Unicesumar. Escritor, Poeta, Músico e Compositor, hoje com 34anos participa de sua primeira Antologia Sempre gostou da nostalgia de escrever cartas e por meio delas na adolescência já ensaiava seus primeiros poemas. Ativo no meio literário faz parte de diversos grupos de escritores e amantes da leitura. Divulga alguns de seus escritos no grupo da AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura onde é acadêmico ocupando a cadeira 08 e também através do Recanto das Letras Hoje tem cerca de 240 poemas dos mais diversos temas que através de sés escritos transmite muito mais que beleza, profundidade e conduz o leitor a reflexão.
SE TENS...
Se tens alegria... por favor, a compartilhe... Não a guarde só pra si... Leve outros ao sorrir... Se a tens intensamente... que seja ela uma semente... para aqueles que, ao longe, a vislumbram... e sofrem por não ter. Um abraço acalorado... um sorriso despreocupado... Eleve o mundo ao seu redor... Não tenha pena, não tenha dó. Se a tens, por gentileza... apenas faça o seu melhor... Libere alegria na correnteza... E saiba que, COM CERTEZA, fará um mundo melhor.
Pensamentos entrelaçados Nosso pensamento se entrelaçou... e algo forte surgiu em nossos corações... se mal nos conhecemos porque se torna latente esse sentimento? É amor, paixão, atração? ...não sei... A sensação é como se tudo tivesse se acertado, se alinhado quando te conheci... Tu dizes que há profundidade no que digo... e o que digo é que em teus olhos encontro inspiração... para as palavras que tu tens como profunda... Sei que temos diferenças, mas seria chato se fossemos em tudo igual... desta forma podemos aprender um com o outro e crescer Ensina-me a te amar e eu ensinarei a ti... O verdadeiro amor pode ser construído com atitudes, gestos e pensamentos tomados hoje... E te digo minha amada, que uma das piores distâncias que existe... é a que cada um coloca para a própria felicidade...
Yolimar Casanova Yolimar Casanova. Poeta, escritora y locutora. Venezolana. Es una mujer apasionada por la literatura en poesías y prosas poéticas con sentido del arte romántico, reflejando desnudez en su alma en los sueños recónditos del corazón, donde las tintas son huellas fidedignas en la escritora. Escribe sobre la justicia social, cultural y una parte holística y mística reflexiva en el mundo, dejando al lector con una gran armonía y sensibilidad al leer sus escritos. La poeta en su carrera poética ha publicado 3 libros de su autoría. La poeta pertenece al arte cultural de la radio on line... Periodístico .dedicando parte de su tiempo al trabajo de servicio altruista sin fines de lucro para la cultura internacional. Donde la poeta expresa que la literatura debe volar en ondas sonoras libremente llegando al espectador para que sueñe deleitándose en las obras literarias de los poetas del mundo. Marejadas del Alma. Y varias participaciones en libros de antológicos poéticos para los lectores adultos y niños.
PENUMBRAS.
Penumbras dissipa vozes de mulher amada em odisseia grega. Penumbras dissipa vozes da lua galante em odisseia de Eros. Penumbras dissipa saudades de póstumos. e sepultados amorios. Penumbras dissipa hombridade entrando extasiado Em função de apaixonado. Penumbras dissipa farrapos vestindo a lua em rainha apaixonada. Penumbras dissipa bocas ardentes em estrelas. de calorosos arrepios chocando galáxias apaixonadas. Penumbras em um EU QUERO VOCÊ.
MISTERIOSA Albina misteriosa amarrada em linguagens desérticas. Embulhos enigmas em armários dançando em rondas solares. Buda misteriosa amarrada em alma e coração, feridas em carícias. Embelezando secos cactos. Albina misteriosa amarrada em mãos, você desenha runas em auréolas de ariscas. revelando o desumano. Misteriosa e mística corada bochecha em amor ou desamor em cartilhas de horas. Mulher misteriosa Olhos secos, fogem em viagens sem horas. sem lembrar de ser mulher. Mulher misteriosa em olhar oculto em belezas de zarzais Danças no costume abençoando a vida.
Norberto Pannone Norberto Pannone - [poeta argentino], nacido en Junín, Buenos Aires el 04/13/1943. Autor, compositor, cantante, poeta, narrador, ensayista y novelista. profesor y decano del teatro independiente "La Antorcha" Héctor López. Compositor y autor de la canción "muchacha" con la que, "Los cuatro argentinos" eran la revelación del Festival Nacional de Cosquín en 1973. Obras: Editar el libro de aforismos, poemas y cuentos "Historias para leer en serio." / Editar trabajo de investigación científica: "La curación paranormal y la fe." / • Editar el libro de aforismos, poemas y cuentos: "Entre soles y lunas de abril." / • Editar su libro de aforismos "Reflexiones de un macho decadente" Participó en varias antologías en las áreas de cuentos y poemas. Participó en varias conferencias culturales y literarias que recibieron numerosos premios. Director del Instituto de Cultura capítulo latinoamericano.
Pedro Potiguara Benites Pedro Benites é um grande incentivador das artes. Um homem apaixonado pela literatura. Em seu programa de web radio Pedro divulga e divinamente declama poesias de consagrados e novos poetas, onde nestas declamações alem de dar vida as mesmas as declama com a alma de grande amante e incentivador da literatura. Acadêmico Honorário da Academia Mundial de Cultura e Literatura – AMCL, sendo titular da Cadeira 101 e tem como Patrono Pablo Neruda. Endereço de sua Web Radio: http://mixlr.com/webradiobenites/
Rossana Cariboni Rossana Cariboni. brasileira, natural de Porto Alegre – RS. Mãe, avó e amante da poesia. Tem como hobby fazer acrósticos para os amigos. Sou uma viajante no universo literário. Uma mulher sensível, a ponto de me deixar levar pelos sentimentos da alma e pelas emoções vividas a cada leitura. “Ter a sensibilidade de viajar pela literatura é viajar em sonhos com a alma de um escritor ou ser amante da literatura” Djalma Pinheiro.
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