IV Antologia AMCL | POEMA “A Tela de Balarama” JackMichel

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Apresentação IV Antologia AMCL AMCL - ACADEMIA MUNDIAL DE CULTURA E LITERATURA Este vasto novo mundo virtual proporcionou a chance de se concretizar muitos sonhos e anseios de seres que vivem a por no papel e em espetaculares obras primas verdadeiras psicografias de suas almas. Assim como a outros com suas belas telas e lindos rabiscos, alguns com suas composições e muitos outros artistas, em diversas áreas, que viviam a margem de seus pares e do mercado.

Dedicamos esta obra a todos os nossos visitantes, amigos e leitores que viajam pelo belo mundo das artes onde aprendemos a sonhar e amar.

“A alma traduzida em artes” 0


Presentación IV Antología AMCL AMCL - ACADEMIA MUNDIAL DE CULTURA Y LITERATURA Este vasto nuevo mundo virtual brindó la oportunidad de cumplir muchos sueños y anhelos de seres que viven para plasmarlo en papel y en espectaculares obras maestras, verdaderas psicografías de sus almas. Así como otros con sus hermosos lienzos y hermosos garabatos, algunos con sus composiciones y muchos otros artistas, en distintos ámbitos, que vivían al margen de sus pares y del mercado. Dedicamos este trabajo a todos nuestros visitantes, amigos y lectores que transitan por el hermoso mundo de las artes donde aprendemos a soñar y amar.

“El alma traducida en artes” 1


Presentation IV AMCL Anthology AMCL - WORLD ACADEMY OF CULTURE AND LITERATURE This vast new virtual world provided the chance to fulfill many dreams and desires of beings who live to put it on paper and in spectacular masterpieces, true psychographies of their souls. As well as others with their beautiful canvases and beautiful doodles, some with their compositions and many other artists, in different areas, who lived on the margins of their peers and the market.

We dedicate this work to all our visitors, friends and readers who travel through the beautiful world of the arts where we learn to dream and love.

“The soul translated into arts” 2


Presidente: Janete Sabag Bottan Vice-Presidente: Lili Mabel De Zan Secretaria Geral: Gracinda Rodrigues Cordeiro Primeira Secretaria: Suzana Rocha Segunda Secretaria: Nerissa Firdaus Tesouraria: Tania Brito Melo Vice Tesouraria: Inês Carolina Rilho Coordenação Geral: Nery Guerra Alvarez Capa AMCL Revisão Djalma Pinheiro/Janete Sabag Bottan Diagramação Djalma Pinheiro Edição AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura

É proibido a cópia do material contido neste exemplar sem o consentimento do Editor. Este livro, é fruto da imaginação dos autores e nenhum dos personagens e acontecimentos citados nele tem qualquer equivalente na vida real.

Direitos concedidos a AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura, publicação originariamente em língua portuguesa. Comercializado em todo território nacional. 3


Nosso Patrono

Mario Lago Mário Lago nasceu em 26/11/1911 - Morreu no dia 30 de maio de 2002 Advogado, poeta, radialista, compositor e ator. Autor de sambas populares como "Ai! que saudade da Amélia" e "Atire a primeira pedra", ambos em parceria com Ataulfo Alves, fez-se popular entre as décadas de 1940 e 1950. Foi casado com Zeli, filha do militante comunista Henrique Cordeiro, O casal teve cinco filhos: Antônio Henrique, Graça Maria, Mário Lago Filho, Luís Carlos (em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes) e Vanda. Torcedor do Fluminense Football Club Começou pela poesia, e teve seu primeiro poema publicado aos 15 anos. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na década de 30 Envolveu-se com o teatro de revista, escrevendo, compondo e atuando. Compõs em parcerias diversas perolas da MPB: Suas composições mais famosas são "Ai que saudades da Amélia", "Atire a primeira pedra", "É tão gostoso, seu moço", "Número um", , o samba "Fracasso" e a marcha "Aurora", que ficou consagrada na interpretação de Carmen Miranda. Autor dos livros Chico Nunes das Alagoas (1975), Na Rolança do Tempo (1976), Bagaço de Beira-Estrada (1977) e Meia Porção de Sarapatel (1986), foi biografado em 1998 por Mônica Velloso na obra: Mário Lago: boêmia e política. 4


Prefácio A IV Antologia é uma feliz inciativa do seu idealizador, Djalma Pinheiro, que acreditou no talento daqueles que compõem a AMCL. Espelha em suas páginas uma seleção de trabalhos literários oriundos de todos os cantos do mundo, onde mesmo nos lugares mais distantes, fervilham grandes poetas. A seguir, um conjunto de poesias, diversificadas, onde os autores apresentam o romantismo, num verdadeiro convite à reflexão. Levando cultura e literatura para o mundo, esta é uma homenagem aos 120 poetas que aqui, encontram espaço para mostrar ao mundo suas composições. Janete Sabag Bottan AMCL es una Academia que agrupa poetas de distintas partes del mundo. No hay discriminación de etnias, políticas y religiones. Todos los Acadèmicos tenemos participación democrática para la elección de la Comisiòn Directiva, Se trabaja en forma organizada ya que cada área de trabajo tiene los Acadèmicos encargados de las distintas funciones consensuando con el resto de los Acadèmicos con la orientación de Comisiòn Directiva y el Fundador y responsable del Area de Etica, poeta Djalma Pinheiro Lili Mabel De Zan Na Academia AMCL eu fico deslumbrada com os belíssimos Textos, Poesias e também as Obras de Arte, que com grande entusiasmo os acadêmicos nos prestigiam com as postagens para nossa apreciação extravasando seus sentimentos reais, imaginários com o dom das palavras escolhidas de bom agrado 5


para nós acadêmicos e os leitores que apreciam a boa leitura da poesia com reflexão com fascinantes histórias poéticas. Nosso Fundador Djalma Pinheiro gentilmente reúne nossas poesias gratuitamente em uma Antologia belíssima para nosso encantamento e dos amigos leitores. Parabéns ao nosso Fundador e a Direção desta conceituada Academia e aos nobres poetas que preenchem nossas vidas com as benditas palavras com vários sentidos que nos levam a sonhar, repensar e também a realizar o improvável do momento provável. Gracinda Rodrigues Cordeiro

É com muito carinho que transcrevo essa mensagem de gratidão à nossa amada AMCL! Sou Escritora, Poetisa, Acadêmica, ocupo a Cadeira 116 e minha cara Patronesse, é a Isa M. A. da Silva. Fui eleita 1a Secretária, Membro Oficial da Comissão Social de Eventos e responsável pela página Biblioteca AMCL. Quanta honra poder desempenhar as funções de divulgar a Cultura e as Artes em geral! Sempre aprimorando conhecimentos. Sou uma eterna aprendiz! Tenho orgulho de pertencer a esta Douta Academia, onde tenho a oportunidade de fortalecer laços de amizade e interatividade! Amo participar das Antologias da AMCL, um importante acervo literário difundido mundialmente! Lisonjeada! Agradecimentos especiais à Diretoria Executiva, Diretoria Geral, Escritores amigos da AMCL e Acadêmicos! Suzana Rocha. Soñar y realizarse en un verdadero amor es algo que se debe reafirmarse en uno mismo no en el otro. Pero vivir un gran amor es algo que definitivamente quebranta, cambia y libera. En la AMCL la magia del amor que viene de la belleza de la escrita 6


quebranta los corazones llenos de Poesía. Felicidades amada Academia! Nerissa Firdaus Integrar la Academia Mundial de Cultura y Literatura me ha dado la posibilidad de conocer e interactuar con muchos escritores poetas y artistas de diferentes partes del mundo. Conocer sus creaciones , compartiendo el mismo amor por las letras y la poesía. Agradecida por formar parte de esta magnífica Académia , que tan amablemente nos ha acogido dándonos la oportunidad de crecimiento y visibilidad en el mundo de las letras . GRACIAS. Nery Guerra Alvarez Para mim, ser acadêmica da AMCL é estar constantemente em destaque e participar de uma vitrine mundial. Trabalhar em prol da nossa AMCL significa colaborar com a poesia, a cultura e a arte. Os acadêmicos são gentis e compreensivos. A diretoria é uma equipe coesa, trabalha incansalvelmente pelo bem da academia, ouve os acadêmicos e busca aperfeiçoar para o bom andamento das atividades. É uma satisfação fazer parte da AMCL Inês Carolina Rilho AMCL vivências e criatividade ao despertar do mundo. Nossa Antologia é um diálogo do modelo do mundo Imaginário, criativo, incentivador de saberes no ato de ler. Destacando entre outro papel aprendizagem da leitura, analisar a sua grandiosa importância. Motivando Escritores e leitores. Transformando saberes para despertar a cidadania. Tânia Melo 7


Acadêmicos e seus belos trabalhos... Los académicos y sus bellas obras... Academics and their beautiful works...

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Sumário Acadêmico (a) Adauto Neves....................................................... Admilson Paulo Antonio Faria............................. Alex Mazuco........................................................ Ana Carlota Rilho................................................. Antonia Nery Vanti (Virena) ............................... Antônio Rodrigues................................................ Antonio Sánchez-Gil............................................ Armando Arzalluz Carratalá................................. Assma Gabriela.................................................... Caique Silva.......................................................... Camila Santos....................................................... Carmen Haddad.................................................... Carochinha de Portugal........................................ Catarina Dinis Pinto............................................. Cibele Seffrin........................................................ Cida Simoni Germano ......................................... Clarisse Costa....................................................... Claudia Coelho.................................................... Claudino Leite Neto............................................. Clébio Pessoa....................................................... Cleusa Piovesan.................................................... Cleutta Paixão...................................................... Conceição Maciel................................................. C. Caldas.............................................................. Dimitris P. Kraniotis............................................. Dinah Amorim...................................................... Djalma Pinheiro.................................................... Duška Kontić........................................................ Edith Vargas......................................................... Ednaldo Santos.....................................................

Cadeira 50................ 27................ 17................ 72................ 66................ 85................ 99................ 115............... 93................ 07................ 33................ 38................ 49................ 70................ 56................ 98................ 78................ 102............... 65................ 44................ 118............... 57................ 51................ 94................ 113............... 59................ 13................ 69................ 101............... 67................

Paginas 013/015 016/018 019/021 022/024 025/027 028/030 031/033 034/036 037/039 040/042 043/045 046/048 049/051 052/054 055/057 058/060 061/063 064/066 067/069 070/072 073/075 076/078 079/081 082/084 085/087 088/090 091/093 094/096 097/099 100/102 9


Elaine Melo.......................................................... Eudalia Martins.................................................... F Salim.................................................................. Fennix Anna......................................................... Fernando Matos.................................................... Filipe AZ.............................................................. Francisco Martins Silva........................................ Geraldo Altoé....................................................... Geremias Goulart.................................................. Giovana P.M. Jardim............................................ Giselda Camilo..................................................... Gracinda RC......................................................... Gratia Cynthia...................................................... Henrique Lucas.................................................... Hilario Josepe....................................................... Ilário Moreira....................................................... Ines Carolina Rilho............................................... Isa M A da Silva................................................... Ivone Boechat....................................................... Ivone Borges......................................................... JackMichel............................................................ Janete Sabag Bottan.............................................. João Carlos Costa................................................. Jonnata Henrique.................................................. José Armando Souza............................................ José Carlos de Arruda........................................... José Gomes Júnior................................................ José Hilton Rosa................................................... José Luís Trevisan................................................ Josmar Divino Ferreira......................................... Joyce Lima........................................................... Julio César Mauro................................................. Jurandir Argôlo.....................................................

63................ 22................ 53................ 45................ 52................ 114............... 47................ 83................ 32................ 54................ 77................ 88................ 20................ 105............... 26................ 79................ 48................ 42................ 01................ 24................ 31................ 107............... 61................ 106............... 43................ 111............... 81................ 55................ 30................ 41................ 120............... 71................ 19................

103/105 106/108 109/111 112/114 115/117 118/120 121/123 124/126 127/129 130/132 133/135 136/138 139/141 142/144 145/147 148/150 151/153 154/156 157/159 160/162 163/165 166/168 169/171 172/174 175/177 178/180 181/183 184/186 187/189 190/192 193/195 196/198 199/201 10


Kalil Guimarães.................................................... Karina Bartolomeu............................................... Kheni Macovela.................................................... Laura Coronel Viana............................................ Lili Mabel De Zan................................................ Lucia Garcia......................................................... Lyly Dias.............................................................. Ma. Gloria Carreón Zapata................................... Maid Corbić.......................................................... Márcio Castilho.................................................... Marcos Vila Real Rodrigues................................ Maria De La Gandara........................................... Maria Francisca Leite........................................... Maria José Castejon Trigo.................................... Maria Pereira de Souza......................................... Maria Teresa Moreira........................................... Marly de Souza..................................................... Mary Bagesteiro................................................... Mauri Alves.......................................................... Max Barros........................................................... Meire Pérola Santos.............................................. Melita Ratković.................................................... Milla Northon....................................................... Milton Jorge da Silva............................................ Mirian Martin....................................................... Mónica Mesquita.................................................. Nany Nany............................................................ Nazaré Ferreira..................................................... Nerissa Firdaus..................................................... Nery Guerra Álvarez............................................ Neusa Marilda Mucci........................................... Nilson Carvalho.................................................... Nina Costa............................................................

68................ 96................ 82................ 97................ 73................ 39................ 21................ 75................ 46................ 112............... 04................ 03................ 87................ 11................ 36................ 02................ 119............... 34................ 108............... 103............... 76................ 40................ 35................ 58................ 25................ 14................ 89................ 95................ 92................ 09................ 80................ 84................ 62................

202/204 205/207 208/210 211/213 214/216 217/219 220/222 223/225 226/228 229/231 232/234 235/237 238/240 241/243 244/246 247/249 250/252 253/255 256/258 259/261 262/264 265/267 268/270 271/273 274/276 277/279 280/282 283/285 286/288 289/291 292/294 295/297 298/300 11


Odete Moreira Lima............................................. Petros Kyriakou.................................................... Poetisa Andréia C. Xavier................................... Poetisa de Santos.................................................. Raquel Lopes........................................................ Riselda Morais .................................................... Robert Allen Goodrich......................................... Roberto Franklin................................................... Rosa Angelical...................................................... Rosario Salvaggio................................................. Roseli Rodrigues.................................................. Rute Elaine Dominici........................................... Sandra Leone........................................................ Severiana Paulino Rodrigues (Séve).................... Silvia Regina Costa Lima..................................... Suzana Rocha........................................................ Tania Brito Melo................................................... Vera Salviano....................................................... Veraiz Souza......................................................... Virgínia Mello...................................................... Viviane Neres....................................................... Vólia Loureiro do Amaral.................................... Walter Neumann................................................... Yolimar Casanova.............................................. Nieves Merino Guerra......................................... Norberto Pannone Pedro Potiguara Benites Rossana Cariboni

18..............., 74................ 29................ 12................ 109............... 15................ 60................ 91................ 110............... 90................ 37................ 117............... 64................ 104............... 06................ 116............... 28................ 86................ 23................ 100............... 16................. 10................ 08................ 05................ Honorário Benemérito Benemérito Benemérito

301/303 304/306 307/309 310/312 313/315 316/318 319/321 322/324 325/327 328/330 331/333 334/336 337/339 340/342 343/345 346/348 349/351 352/354 355/357 358/360 361/363 364/366 367/369 370/372 373 374 375 376

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Adauto Neves

Sou professor, aposentado, Consultor Pedagógico, escritor e um eterno sonhador. Um viajante do tempo, em busca de meus sonhos; na minha caminhada costumo ser alegre... rio, choro, me emociono com o olhar de uma criança, com o brilho do sol, da lua - o cantar dos pássaros. Sou um simples mortal que acredita na imortalidade da essência do Ser, do espírito . . . Fundador da ALCA – Academia de Letras Ciências e Artes de Itaquera. SP 13


MINHAS PAIXÕES PELAS MULHERES

A minha paixão pelas mulheres Foram tantas, são tantas as paixões! Minha mãe, a minha primeira musa, Depois minha avó: espelho de mulher.

Das minhas primas, doces lembranças Daquela doce infância primaveril! As paixões enrustidas de criança inocente Que despertavam os primeiros amores pueris! Meus amores secretos jamais revelados.

Outros declarados e mal correspondidos Mas cada mulher que um dia conheci Guardo com carinho suas lembranças.

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Tenho um grande afeto pelas mulheres: Filhas, irmãs, cunhadas, amigas. todas elas.

Mulheres que são responsáveis pela vida, Pela educação, e no lar: a esposa dedicada.

Mulheres amigas, mães, amantes ... apenas mulheres! Mas todas trazem a imagem Sagrada de Maria.

Mulheres que devem ser amadas e lembradas Como seres iluminados que guardam no peito todo amor.

A ti menina-mulher que hoje preenche minha vida de paixão. A ti dedico estes versos em forma de expressão e gratidão De amor que sinto por ti a qual representa todas as mulheres. E a ti que escolhi como minha mulher dedico todo o meu amor

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Admilson Paulo António Faria

Assina como Admilson Poeta Magnata ou Poeta do Amor O poeta/declamador, nasceu em 04/03/1997 Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 27. É Membro do Movimento Lev’ Arte Sector Viana Fundador da Academia Mundial de Cultura e Literatura ( AMCL) Colaboradore da Revista OMNIRA Apaixonado pela arte de escrita, escreve Poesia, Prosa e Contos Já teve seus trabalhos nas Revistas: Brasileira OMNIRA, Revista Angolana (Kamba), Revista Arte Solta (ideaslizador), Revista otchilongo, Revista Portuguesa eis FLUÊNCIAS Antologias: "LOGOS" DA FÉNIX, Antologia Mundo dos Sonhadores, Antologia Aforismo e Poesía e Antologia de uma ano da AMCL. Grupo intercâmbio Internacional dos Escritores de língua Portuguesa onde é um dos Administradores.

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Não sou deficiente Sou crucificado na cruz da ignorância Pintam-me com pincel da melancolia E expõem-no na galeria do sofrimento Por me julgarem diferente. Fazem das minhas lágrimas o sumo do dia Afogam meus sonhos E no mar do esquecimento Beijam os meus pensamentos Na penumbra da solidão. Não me julguem diferente Também posso fazer o que fazem Não ter uma perna Não me impede de sonhar vossos sonhos. Minha vaidade anda ferida na rua da amargura Por favor, não crucifique Não oprimam meus versos Também clamam liberdade Minha inspiração é divina Não a roubei de ninguém Por favor não apontem-me o dedo Não sou diferente de vós. Minhas opiniões são marginalizadas Meu contexto é desprezado, Meus poemas são agredidos Será que não existe direitos humanos? Dizem que não sou pessoa Por ser diferente E que por ser diferente Julgam-me ser de outro mundo Deficiente somos todos Então desnudam-se de críticas vazias Por eu ser deficiente.

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Estou a vir Vem sem demora Espero agora O herói que me livrará deste sofrimento Meu tormento É não ter você de verdade A distância é malvada O tempo já não é nada Então vem Venho sim Ao seu encontro Para tira- te desta rua vaidosa Cheia de ternura Não te preocupes Eu não estou distante. Estou em cada batimento do teu Corção. Em cada tic tac Do relógio da emoção. Eu estou a vir Com verso que versa A minha conversa Sem versatilidade Vem amor atrevido. . Vem com esse amor Atrevido, desinibido, Tira-me desse vazio Que se rendeu a minha alma e quando não há dia.. Assalta meu coração! Vem me mostrar Que nada foi em vão. Arrebata a minha solidão. . Oh não me deixes sozinha não! Admilson Poeta Magnata Carla Poetisa Ana Paulo António Ukwakusima 18


Alex Mazuco Nome Artístico: Alex Maz. Nome: Alexson Mazuco, nascido em 15/08/1975 Natural: Urussanga Santa Catarina. Cantor, compositor e poeta. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 17 Três cds Gravados, novembro de 2014 e novembro de 2015, outubro 2017. Oitenta letras de música autorais, Todas registradas na academia Brasileira de letra. Músico afiliado a Abramus. 19


Susana O vento sopra na noite, o vento sopra no mar O vento que leva o barco é o mesmo que te dá ar Nas velas de um barco, escrevi seu nome O vento soprou as velas, me levando a todo lugar Viajando por todo canto, viajando pra te encontrar Onde está você, por que fui te deixar Hoje vivo neste barco, navegando pra te encontrar Todas as ilhas todos os portos procurei todo lugar Não consigo te esquecer, não consigo te encontrar Suzana me fez sorrir, Suzana me fez chorar Suzana me fez sorrir, Suzana me fez te amar Mulher que amai mulher que me fez sonhar Uma só palavra, só mais um olhar Se eu tivesse ti beijado, você estaria ao meu lado Suzana me fez sorrir, Suzana me fez chorar Suzana me fez sorrir, Suzana me fez te amar Mulher que amai, mulher que me fez sonhar Por que mi negaste, por que não me falou Até hoje não entendo, você nunca me explicou O sentido do amor, o sentido do amor O sentido do amor, o sentido do amor 20


Drogas ilusões Essa é a história de uma menina, que iludida por uma amiga, veio para cidade grande Ela vem do interior, para viver na cidade grande Sem conhecer os perigos, não sabe onde vai ficar Nem o que vai encontrar Sua vida era linda, ela não sabe o que perdeu O que está deixando para trás, onde foi que se meteu A vida lhe pregou uma peça Você está caindo na realidade A vida lhe pregou uma peça Sua amiga não lhe falou a verdade Amiga lhe falou que era bom, ela acreditou Por que iria mentir afinal, sua amiga queria o seu mau As drogas ela conheceu Amiga lhe apresentou Seu mundo estremeceu Só a tristeza restou A vida lhe pregou uma peça Você está caindo na realidade A vida lhe pregou uma peça Sua amiga não lhe falou a verdade Ela ainda pode voltar Só é necessário esquecer Liberte-se você consegue, é só você querer O interior é lindo A cidade grande não serve Sua mão está lhe esperando Volte e a faça feliz, volte e a faça feliz, volte e a faça feliz, volte e a faça feliz 21


Ana Carlota Rilho Ana Carlota Rilho é brasileira do Recife/PE. É professora e revisora. Escreve desde os 17 anos nos gêneros poesia e prosa (conto). Membro da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) – Secção Brasil e Secção Portugal. Também é Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA). Tem participação em Concursos Literários e em 21 (vinte e uma) Antologias Poéticas, além de uma menção honrosa no II Concurso de Poesia da Academia de Letras e Artes de Gravatá (Pernambuco) – Prêmio Poeta José Lamartine (2018). E-books: 2018 - Antologia "Cultive o Pólen da Vida 1", Editora Perse; Coletânea "Pétalas de Poesia", Poeta Alternativo Books / 2019 - "Cupido da Sorte", Darda Editora Books / 2020 - "Você já disse eu te amo hoje?", Poeta Alternativo Coletâneas. / 2021 Antologia Especial Simplesmente Mulher e Musa Academia Mundial de Cultura e Literatura; Antologia Evento “Pai te amo”; Antologia de Natal Academia Mundial de Cultura e Literatura; Antologia Academia Mundial de Cultura e Literatura 5 Anos. Vem participando de Antologias poéticas desde 2017 onde tens suas obras em dezenas delas. 22


MUNDO MARAVILHOSO

Relaxa Leva a um mundo maravilhoso. Faz sorrir e dançar. E te conduz aos melhores momentos, por um arco-íris de saudade e amores. Teu coração bate forte e feliz, pois podes viajar a qualquer lugar e tempo. Sentes o que nunca te aconteceu. Podes viver o que alguém viveu. E contagias a todos com muita alegria. Estás na terra da pura fantasia, onde podes encontrar reis e rainhas da voz, que encantam e tocam o coração de todos nós.

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HERANÇA PRECIOSA Oi, vovó! As suas lembranças me vêm todos os dias. Avó, mãe, irmã: você é isso tudo pra mim. Você sabe: é em você que mora o meu consolo. Eu, uma parte de você. Você, a minha preciosa essência. Presente divino; do mais alto valor. Eu, tão pequena, pela sua humildade, me faço especial. Em você, Jesus me sossega a alma. O seu carinho, que me curava as dores; doce remédio, que me enxuga o pranto. Na eterna saudade que me invade, mora o seu sorriso meigo. A cada lágrima que corre na minha face, sinto, só de lembrar o seu rosto, o coração a pulsar forte, a semear alegria no meu peito. A imagem dos seus olhos me acompanha, noite e dia. É o espelho da su'alma, a refletir verdade e simplicidade. As virtudes que aprendi; os exemplos que levo comigo. 24


Antonia Nery Vanti (Vyrena) Antonia Nery Vanti (Vyrena) nascida no interior do Rio Grande do Sul, Graduada em Letras. Atuou como professora estadual durante quase 30 anos, Hoje, aposentada, dedica-se à família e à poesia. Tem poemas publicados em mais ou menos 30 coletâneas , tem mais de 100 poesias publicadas no Jornal Zero Hora de sua cidade, Porto Alegre. Três livros solo. Pertence ao Recanto das Letras,(Site do Escritor) Quatro Academias virtuais, sendo uma delas AMCL e duas reais, sendo uma em Porto Alegre e outra no Rio de janeiro. É jurada do Concurso de poesias, organizado pelo Jornalista e poeta Italiano Rosario Salvaggio, do qual participam poetas de vários países. 25


Mudaste-me a vida Apareceste assim, de repente, Dando a minha vida alegria Eu, que vegetava somente, A solidão me consumia. Chegaste e com teu carinho Mesclado de timidez Mostraste a mim, o caminho, Para viver outra vez. Tua meiguice me cativou Fez- me ver o mundo diferente Tudo para mim mudou Meio que de repente. O que hoje sou, devo a ti, Que chegou para me salvar, Mostrando que logo ali Está o caminho pra continuar...

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Desejos meus

Com saudade fui mui longe te procurar. Abraçar-te e beijar-te, são os desejos meus. Sentir teu perfume o ar impregnar, Sentir em meus lábios a doçura dos teus.

Sentir de teu corpo o calor emanar. Ah... quanta felicidade... Meu Deus! Com saudade, fui mui longe te procurar. Abraçar-te e beijar-te, são os desejos meus.

Nem mais um dia, longe de ti, penso ficar Nunca, jamais, hei de dizer-te adeus Nem imagino um dia de ti me afastar, o que mais quero e imploro aos céus,

Abraçar-te e beijar-te, são os desejos meus...

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Antônio Rodrigues Antônio Carlos Rodrigues das Chagas, que assina suas obras como Antonio Rodrigues nascido em 02/08/1959, natural do Rio de Janeiro. Atualmente reside na cidade de Palhoça Santa Catarina. Foi membro do (GPL) Grupo de Poetas Livres.Diretor de Eventos e Fundador do (GPT) Grupo de Poetas da Trindade,Membro da (ACPCC) Associação dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses. Presidente Fundador da (ALBSC/SJ) Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina -Seccional de São José. Presidente Fundador da (ALBSC/PH) Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina – Seccional de Palhoça, Coordenador do Núcleo de Arte e Cultura da ALBSC/PH, Diretor de Evento e Imortal da (ACALL) Academia Alcantarense de Letras (Cidade de São Pedro de Alcântara), Imortal na (ALP) Academia de Letras de Palhoça, Imortal na (AIL ORDEM SCRIPTORIUM) Academia Independente de Letras, Imortal na Academia Luso – Brasileira de Letras do Rio Grande do Sul, Presidente fundador da (ABLASC) Academia Brasileira de Letras e Artes de Santa Catarina. Presidente e Idealizador do Instituto Casa das Artes, organizador do Sarau Casa das Artes realizando vários eventos divulgando novos escritores e a Arte e Cultura Catarinense. 28


Pela janela Contemplo a lua Pela janela, Refletida em sua face, Formosa e bela. Enquanto... Sobre o lençol De seda vermelha, Descansas teu corpo, Iluminado pela luz do luar Contrastando tua pele Clara e sedosa. Realçando tua silueta E tuas curvas... Fazendo-me estremecer Com o simples desejo, De seu corpo poder tocar, E olhar em teus olhos, Revelando-me o verde das matas. Fazendo-me voar Em um breve sonhar. Ah... Peço-te, por favor, Não me deixe... Deste sonho despertar... 29


Um brinde ao prazer Um brinde... Um brinde ao prazer Um brinde Ao nosso prazer Sim... O prazer De estar Em seus braços O prazer De poder Tocar em seu corpo O prazer De te amar Por inteiro O prazer De saber Que és E serás agora E para sempre Minha mulher... 30


Antonio Sánchez-Gil Nacido en Manzanares (Ciudad Real) España el 9 abril 1945 Comencé a pintar al óleo en el año 1968 cuando contaba 23 años siendo mi maestro el pintor y grabador madrileño ANTONIO ZARCO, He participado en diversos concursos y realizado exposiciones individuales y colectivas. Mi formación académica fue en la Escuela de Ingenieros Técnicos de Telecomunicaciones de Madrid, carrera profesional a la que he dedicado mi vida además de a la pintura y poesía. https://www.facebook.com/antonio.sanchezgil.7 http://sangil.artelista.com/ http://pensarte-asanchezgil.blogspot.com/ http://www.arteycartelera.es MI POESÍA Entre los poetas españoles he leído fundamentalmente a Antonio Machado, Juan Ramón Jiménez, Miguel Hernández y Federico García Lorca. Años atrás formé parte de más de treinta redes que ya no existen, He participado bajo la dirección de Alfredo de Asís que vive en Isla Negra de Chile, en algunas de sus ediciones internacionales homenajeando a diversos autores como Pablo Neruda, Miguel Hernández. 31


Homenaje a Maria Rosa Parra María Rosa, Rosita, Rosemaríe, Te definen como poetisa, Te fuiste como la suave brisa, Me dejaste que no sé ni que decir. Tú supiste lo que era vivir, Con fuerza, amor y compromiso, Tu pensamiento libre, no sumiso, Y siempre sabías que decir. Los acrósticos fueron tu fuerte, A ellos dedicaste tu pasión, En ellos pusiste tu corazón, Y así de tus versos fue la suerte. Fuiste mujer emprendedora, Y el día del poeta virtual Resultó cada año tu ritual, Por ello fuiste rompedora. No sé donde vas ni donde vamos, Al terminar aquí nuestra estancia, Mas sé que tú estás con elegancia, Por eso y por más te alabamos. Disfruta de un descanso muy real, Después de una vida hacendosa, El perfume intenso de la Rosa Que ahora quedará en virtu-al. 32


El control La élites que gobiernan No se sienten satisfechas, Por ello sueltan los virus Dejando a gentes maltrechas. No les basta con tenernos Como auténticos esclavos, Por eso quieren ponernos Como a Cristo con los clavos. Nos llenan de sufrimiento, De ansiedades y miedos, De muertes y de aislamiento, Mientras me cuento los dedos. Con este ensayo de guerra, Ellos quieren comprobar Como será la posguerra, Cuantos vamos a quedar. Se supone que sobramos Algunos en este mundo, Necesitan que muramos Y tener control rotundo. Debemos luchar por tanto Por nuestra supervivencia, Ayudarnos sin espanto Haciendo caso a la ciencia. Aprendamos las lecciones Que la ocasión nos brinda, Practiquemos aficiones Pues el disfrute nos blinda. Contra todo sufrimiento, el miedo y el hastío, con todo convencimento en vosotros yo confío.

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Armando Arzalluz Carratalá Armando Arzalluz Carratalá Escritor cubano-español (Poetadosislas) nació el 26 de junio en Caibarién Villa Clara, Cuba. Escritor, diseñador, investigador, periodista. Miembro de la Asociación de Escritores de España. Creador de: "Tras la huella del artista". Se graduó en Literatura Española, iniciando su larga carrera profesional. Su inicio como profesor, marcó una entidad en su vida, Su primer libro es publicado en Tenerife por el editorial "Atlas" con el nombre "Entre Luz y Sombra", también por Hon. Ayuntamiento Villa La Orotava para el que es reconocido internacionalmente. Una vez aventurando su arte en España y después de publicar su primer libro es bautizado como Poetadosislas (Cuba-Tenerife). "Poetadosislas no paró de escribir luego después hizo varias publicaciones como" Meditaciones "Desde Adentro" "corazón a corazón" "en diálogo con mí mismo," Reflexiones y meditaciones del alma "," Entre tú y yo "," confesiones "" oliendo "Mi tierra" "Cuando encuentren la verdad" con el alma desnuda "" Moneda de soledad, publicada en Estados Unidos, entre otros, añadiendo entre y gráficos digitales un total de 191 publicaciones, Editoriales: Editorial "Atlas", La Gaceta , Venus Editions. En Cuba. Desempeñó actividades como oficial de sectores de Educación, Cultura y Salud. 34


Cualquier tempo Un instante, un día, cualquier tiempo, mata al amor y a la amistad, sentimientos que se parecían creíbles, más sólo cabe pensar por los hechos, que han sido el montaje de una obra de esas, que llevan en su argumento, lo mezquino, lo perverso, la mentira. cómo pudo ser, aun me parece incierto, más no oí la opinión de tantos, disculpo a todos, hoy creer que es cierto, que, en cada ser humano, existe una mezcla aun no definida, de tantas cosas, que no logran verse por completo, por qué? es mi pregunta, si di confianza para decir verdades, hubiera sido mejor, pues nada es eterno.

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En busca de todo En los brazos de tu desconocida figura busca la virtud que te haga real, que a veces nunca se sabe si es buena o mala, si no hiere, si no la mata, sino la buscas, sino la llamas, es triste el llanto, pero como ligera, como humedece el rostro, también el alma, ¿cómo quieres que no caiga en tus brazos? si tienes un corazón con arrebatos de ternura, con mejilla para enrojecerse, cuando algo la embriaga, por eso y tantas cosas, busco la noche como lo que eres, la desconocida figura, que toma como quiero, como la siento, como la deseo.

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Assma Gabriela Nasceu em São João d'El Rey, MG. Reside em Santos, SP. Na Literatura assina Assma Gabriela. É Professora aposentada de Língua e Literatura Portuguesa. Tem trabalhos publicados em revistas literárias, antologias, livros. Algumas poesias suas são declamadas na Rádio Frequência MUM, um programa de música e poesia: HORA MÁGICA. Participa de saraus virtuais e de alguns grupos voltados à Arte Literária. Escreve em prosa e poesia. É Acadêmica na AFCLAS : Academia Feminina de Ciências, Letras e Artes de Santos, onde ocupa a Cadeira de no. 25,cuja Patrona é Helena Silveira. É Acadêmica na AMCL, onde ocupa a Cadeira de no. 93, cuja Patrona é Cora Coralina. 37


A INFÂNCIA DO JOÃOZINHO Joãozinho era um menino de 7 para 8 anos, muito curioso. Gostava de saber e ver tudo que se passava ao seu redor. Ele morava com seus pais e uma tia, numa casa na roça. Sempre que podia , se sentava na soleira da porta, para ver o movimento de carros e caminhões, indo e vindo. Isso era possível, porque da porta de sua casa dava para ver a estrada que passava lá adiante. Joãozinho não tinha muita oportunidade de viajar. Por isso, olhar a movimentação dos carros era muito interessante para ele. Ficava imaginando... quando crescesse, fosse um homem feito, sairia para trabalhar, dirigindo um caminhão. Aí, poderia conhecer muitas cidades, outras pessoas, diferentes das da sua redondeza. Por sorte, onde ele morava tinha uma Igreja, não muito grande, mas dava bem para as pessoas, as famílias irem para rezar ao Pai do Céu, pelo menos uma vez por semana. Nessa ocasião, os moradores e vizinhos se encontravam, rezando juntos. Na saída, algumas mães combinavam de numa tarde da semana se encontrarem para costurar, consertar roupas, bordar ou fazer tricô para agasalhar crianças ou idosos. Uma outra coisa boa, que tinha para a população, era a escola. 38


Joãozinho gostava muito de ir à escola. Lá, ele aprendia muitas coisas boas e interessantes, que, depois, ele tornava a ver, para guardar na memória. Ele tinha um horário para estudar e fazer as lições de casa. Além disso, ele também gostava da escola, por causa das amizades que tinha feito lá, por causa das professoras e funcionários, todos tratando muito bem as crianças...e, por quê não dizer? Por causa da merenda, também. Muito boa: arroz, feijão, uma carne, fruta. Comida boa e nutritiva. Um dia, voltando da escola para casa, Joãozinho viu um cachorro que ele nunca tinha visto na vizinhança. Pela magreza, olhando para um lado e outro, Joãozinho pensou que o animalzinho devia estar com sede e fome. Assim, chamou o cachorro com um assobio e foram para sua casa. Seu pai estava trabalhando. A tia, pondo a mesa; a mãe, acabando de fazer o almoço. Pediu para sua mãe adotar o cachorro que ele havia encontrado perdido no caminho. Com a promessa de que ele ajudaria a cuidar, a mãe concordou. Assim, todos ficaram felizes e o cachorrinho ganhou uma família. Não mais passaria por fome e sede, enquanto estivesse com aquelas pessoas tão boas. 39


Caique Silva

Nascido em São Paulo, reside em Cruzeiro/SP. Formado em Pedagogia e especialista em Educação Especial e Inclusiva, é professor da rede municipal de ensino. Poeta e escritor, participou de mais de trinta antologias.

Como antologista, organizou sete sendo as últimas Cavalgada para o Inferno e o Signo do Vampiro. Em 2022 lançará seu primeiro livro solo. Instagram: @caique.escritor 40


Cabeça com confusão Cloro, cloroquina, cloreto Crosta, costa, costas Copo cheio, corpo cansado Coleira, cólera, coleção completa

Cura, crise, contaminação Causa, circunstância, coincidência Conversão, conspiração, convenção Cotidiano crítico, corja concebida

Cabeça confusa (Complicação) Caminhos cruzados

Controle com corrupção Comando confuso, caos Crie com carinho cidadão com caráter

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Segundo soneto Sou soneto sexta Sou soneto sábado Sou soneto segunda Sem soneto sou só

Sou sonetista sentimental Sigo sendo soneto Serei sempre soneto Sirvo sonetos saborosos

Sonetos soletrados, separadinhos Sonetos simples, sofisticados... Sobram sonetos

Somos sinônimos Significado sublime Seres sorridentes

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Camila Santos Camila Pinheiro dos santos, qu assina suas obras como Camila Santos, nasceu na cidade de Itinga-MG, filha de José Pereira da Silva e Ana Aparecida Pinheiro dos Santos, hoje residente na cidade de Miguelópolis-SP Escritora, professora e poetisa Fez seu curso primário na Escola Jacinta Barbosa Ferreira, depois terminou seu terceiro ano na Dr. Willian Amin. Em 2010 fez um curso de Secretaria na ETEC de MiguelópolisSP. Atualmente é Professora de catequese, faz parte da Congregação Mariana de Miguelópolis.

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Eu estou cego pelo silêncio

Eu estou cego pelo silêncio,

Estou sem visão neste outono...

Olha o festival de outono hoje deixou sua marca,

Mas agora estou com frio e cego sem saber por onde ir.

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Escuridão

Caminhando pela noite escura, Onde só havia escuridão...

Procurando um lugar seguro, mas a natureza gritava de dor.

Pois a sua dor vinda dos maltratado da humanidade, Olha como as lágrimas da natureza canta de dor olhando a guerra do final.

Mas o medo me deteve de ir profundo da dor da natureza.

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Carmem Haddad Maria Carmen Haddad Martins nascida na cidade de Tietê SP. Filha de libaneses e espanhol, tem dois filhos, assina suas obras como Carmen Haddad. Mora em Niterói - RJ. Estudou em escolas públicas e chegou à Universidade onde se formou em Matemática, Física, Química e Ciências. É poetisa com vários livros e antologias publicadas. Recebeu premiações internacionais e participa de vários saraus recebendo deles certificados. Escreve no jornal Nossa Folha. Um tradicional jornal de sua cidade natal. Aposentada da empresa Banco do Brasil onde trabalhou durante 30 anos. Seus trabalhos poéticos versam a vida em todas as dimensões. É a poetisa do cotidiano. Busca sempre alcançar os corações através de seus poemas de amor. Tem uma página de poesias e um grupo de Língua portuguesa. Considera que a vida e as pessoas tem um valor imensurável. 46


Para quê eu nasci?

Planeta Terra! Sabemos que os propósitos de Deus são incontestáveis. Viemos em missão, certamente. Cada um de nós atravessa uma estrada de ida e de volta. Mas nesse transcorrer vivenciamos inúmeras circunstâncias. Algumas são lindas Outras difíceis Um mundo efêmero, material, onde as ilusões transitórias nos fazem muitas vezes reféns de nós mesmos. Mas o propósito maior a que viemos é a nossa evolução. Estamos sempre a evoluir, pois somos espíritos, almas que viajam. Que a cada dia possamos estar mais conscientes do nosso papel no planeta Terra. A oportunidade de nascer não é a todos concedida. Portanto, façamos desse privilégio um grandioso caminhar. Através do amor e da justiça, podemos sair de um estágio de ignorância e alcançar dimensões menos densas. As guerras são frutos da falta da compreensão do homem poder, que não conhece ainda as consequências de seus atos atrozes, ao promovê- las. Que as forças do bem tragam para nós a esperança de vencer o mal. Que a justiça aconteça. Que o mundo renasça das cinzas, assim como a Fênix.

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Minha jornada Nas montanhas da vida ecoo meu grito de paz. A viver na turbulência que massacra Viajo no etéreo universo. Encontro-me com as estrelas Passeio com as nuvens Aconchego- me no luar. Vivo assim a permear entre o real e o imaginário Para a alma acalmar Para poder seguir. Mesmo estando em mundos diferentes Sinto a grandeza de existir. Persisto na travessia Para poder me encontrar. Quando estou cá, luto para me sustentar na jornada. Quando estou lá, deleito-me nas luzes que banham minha essência. Na certeza de que tudo se funde Onde os mundos se encontram Onde os seres se abraçam Na fé conquisto meu lugar No amor me sustento Na vida eu simplesmente vivo . 48


Carochinha de Portugal Palmira Clara, conhecida como Carochinha de Portugal, nasceu, aproximadamente, entre 1966 e 1967, Lisboa / Portugal. Existia um Centro Social dirigido a crianças e jovens organizava frequentemente teatros, com peças adaptadas de obras literárias, em que os atores eram os meninos e foi neste contexto, que o Centro Social adaptou a estória “a Carochinha e o João Ratão”, da autora Luísa Ducla Soares, a uma pequena peça, na qual uma menina chamada PC então com nove ou dez anos de idade, PC com a sua graciosidade infantil conquistou a assistência. Carochinha. Terminou o curso Geral dos Liceus no ano de liberdade (1974). Casou pouco tempo depois, com 17 anos. Percebeu, passados mais de vinte anos que a Carochinha continuava viva ao ser interpelada por quem a conhecera em menina apenas pelo nome de “Carochinha”. A Carochinha de Portugal, desde 06 de maio de 2021 que ocupa na AMCL, a cadeira com o nº 49, tem como patrono Luís Vaz de Camões. Participou em todas as Antologias da AMCL, desde o seu ingresso como Académica. 49


FLOR DE LIZ Ver-te assim flor tão rara machucada Pálida suave a sorrir à dor No jardim de sonho cheio de amor Deixa-me no rosto a pele molhada

Olhos meus que te veem soçobrada Sem nada poderem contra esse terror Se ao menos encontrasse a palavra Capaz de te confessar o meu amor

Quem dera puder agarrar tua mão Com um beijo nela deixar a cura Com a lança do Cupido ao coração

Dele eliminar toda a desventura Cantarmos juntos a mais linda canção Na fonte sacra cristalina e pura

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ÉS ENTRE AS FLORES Nas teclas cansadas do meu piano Há trezentas sessenta cinco flores Perfume de flores nossos amores Na música lhes encontro o encanto

Nota ou compasso emaranhado riso Sublime ciclo a que quero retornar Bem unidos sem a música abafar Num acorde místico as mãos desliso

Tu e eu apagamos nossa canção Agora apenas silêncio e lágrimas À noite sob as estrelas ínfimas

Recordamos nossa infinita paixão Marcha lenta de tristezas e mágoas És entre as flores numa dor mofina

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Catarina Dinis Pinto Catarina Dinis Pinto, natural de Gondomar, a viver em Amarante Portugal. Tenho 40 anos. Por vezes uso o nome artístico Duquesa Da Poesia Comecei a escrever bem cedo, em 1993 já era regular escrever diariamente, uma forma de fazer terapia e ao mesmo tempo sempre como leitora de grandes escritores que gradualmente me foram moldando. Vivi durante 2 anos no México, o país da minha alma. Entretanto continuo a escrita diária, tendo participado em diversas Antologias poéticas virtuais, e- book e em livro físico. O meu primeiro Livro de poesia chama-se Idílio e foi lançado em 2015. Participo em diversas atividades infantis pois escrevo também histórias ou poesia infantil e sou fundadora de uma revista online.

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Recordo-me Recordo-me de uns tempos atrás A chuva caia sempre na minha janela O horizonte sempre cinzento Tuas palavras cruéis não eram verdadeiras Preencheste o vazio em nada Ensinaste-me que o amor é uma folha Que cai inútil da árvore Com o tempo criei asas As doces asas que me fariam voar Céus, telhados, horizontes O sonho deixou de ser impossível O Inverno ia terminar E tu não ias ver, nem estar lá Outros tempos tinham que chegar Mas tu nada eras Eu transformava-me na própria Deusa.

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Escondo-me Escondo-me dentro de cada palavra labiríntica, O tempo detém-se um dia mais, Diariamente te afastas um pouco mais do que foi ontem, o fogo ardente da paixão apaga-se lentamente, ao desafiar os relógios. Tudo me arranca de mim A tua sombra, o teu fantasma, Que sobrevive ocultamente na alma, Único lugar onde tudo perdura, Protegido das intempéries, Do oceano profundo, Do vento que arranca as memórias De mel que é feito o teu beijo.

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Cibelle da Silva Escritora Cibelle da Silva Seffrin, natural de Júlio de Castilhos RS, Secretária, Embaixadora da Paz (Ong de Escritores Além Fronteira). Desde 1988 vem apresentando seus trabalhos literários em jornais, revistas, livros , Antologias e redes sociais, com outros autores nacionais e ONGs internacionais. Coautora da Antologia Sonhos e Poesias. sou embaixadora da paz, e embaixadora cultural do meu estado.

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Quisera ser Quisera ser embalada pelas ondas dos mares Desfrutar a elevada Águas cristalinas nos ares Quisera ser suavidade do tempo dele e quantos aqueles tormentos suas metamorfoses ao alento Nas simulações dos acontecimentos Quisera ser as estrelas brilhar em todos os lugares Assédio de quem as vê, entre elas Um mundo celeste cravejado nos pilares Quisera ser o perfume das vidas Ser o cupido entre corações Isolar odores alterosos Deixar marca de paixão. Fala de Mim

Fala de mim entre linhas

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Oh! Poesia

Resmunga no que te escrevi Altera em algum sentimento E ela simplesmente, se removeu Ficou escondida entre espaços Eu suspiro e sinto aos descrevê-lá Ela que se sente amargurada, Eu não tive outra chance Apenas me submeti Na vida entre tropeços Descrevo algo de mim em pedaços A poesia faz- me restringir Os sobressaltos que carrego, e sobrevivi Há espaços entre linhas transversais Entre lágrimas e sorrisos ancestrais A vida fala por mim Eu a supero, e dou relance Em quantas chances Ela dá-me tropeço, mesmo Eu descrevo mesmo assim

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Cida Simoni Germano Maria Aparecida Germano do Nascimento, assina suas obras como Cida Simoni Ger, brasileira, advogada, amante da poesia e escrevo desde a adolescência poemas e cartas. Comecei a escrever poemas 1987,1999, 2001 e recomecei a escrever poemas no ano de 2018 a convite de Leny Mell onde ganhei o 1⁰ certificado de muitos que recebi por participação. Participei da CILA - Confraria Internacional de Literatura e Arte Participo dos Grupos: 1-Mel Poesias, 2-Arte & Literatsura Recanto da Poesia, 3 e 4 -Grupo Universo Poético e do Grupo Literário LAGO'S Poesia e Arte sou uma das administradoras. 5- Grupo Namastê, 6- E sou acadêmica da AMCL Recebi vários certificados de participação de 2018 à 2021.

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Mãe, o milagre da vida Mães fazem tudo pelos filhos de forma natural, não medindo esforços para a nossa proteção... porque somos para elas o seu bem essencial, e que damos sentido a sua vida desde a concepção. Saber ser mãe é um desafio, não há outro igual, que ajuda na própria caminhada de evolução... contribuindo assim, no crescimento emocional, e como ser, vê-se em cada gesto maternal de afeição. Essência de toda mãe é o ingrediente principal, que completa a vida em sua toda dimensão... definindo a sua natureza singular e sem igual, e mesmo ausente sempre estende as suas mãos. Mamãe, és pra mim um ser humano especial, seu grande amor por mim não tem explicação, porque transpôs todas as barreiras do surreal... e que viverá sempre dentro do meu coração. Mãezinha, é o maior milagre da vida e tão real, foi o melhor presente concedido pela Criação, fará eternamente parte de mim de forma vital, e não morreu depois da sua viagem para outra dimensão.

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Naquela noite descobri o amor... Numa noite de luar vislumbrei o seu olhar. A sua íris refletia a minha face a te admirar; Queria tocar sua pele, como a brisa a soprar. Universo todo estava a meu favor, a conspirar E o meu coração a cada batida por ti, a batucar. Luz solar esse meu puro amor, vinha abençoar. A chuva notícias suas, para mim sempre a dar. Num forte abraço, sonho um dia vir a dançar, Ouvindo suas frases de carinho a me sussurrar; Indo e vindo, nossas mãos dadas a entrelaçar. Tentar pra ti como mimo, nossa música cantar E ao seu lado, passo a passo, juntos caminhar. Descubro os seus gostos, sem precisar falar; Entendo o que quer dizer, só pelo olhar; Sinto leve, quando seus beijos vem me tocar; Cobrindo de carícias calientes, para me alegrar. Ouso imaginar na praia o céu nos encantar, Brincadeiras de amor é para nos esquentar. Respeito entre nós dois nunca pode faltar, Imagino um poema de amor a me recitar. Olhos nos olhos a enamorar e namorar... Amor sem fim é o que estamos a compartilhar. Minh'alma é interligada à sua por, nos gostar; O amor como nosso não há em outro lugar! Resta-nos aprender a importância de se amar. 60


Clarisse Costa Clarisse da Costa, nome de batismo e assinatura oficial. Nas redes sociais é conhecida como Clarisse Costa e Cla Costa. Poetisa e artesã no estado de Santa Catarina. E-mail: clarissedacosta81@gmail.com Poetisa, Cronista e Agitadora Cultural têm no seu currículo publicações no distinto Jornal Andar de Bicicleta, entre blogs, revistas e jornais locais, além disso, mídias em outros países como Portugal. Atuante no Top Rádio Online, sempre ao vivo desde a República Dominicana, com poesias lindas e suas narrativas por áudios enviados a Yolanda Quiroz. Sua obra literária não se restringe somente a textos literários abrange a projetos culturais e poéticos como ‘’Afroesia Universal’’ página no Facebook, cujo objetivo é a valorização de obras literárias de poetas negros do Brasil e do mundo inteiro. Com a participação de poetas africanos tem em atividade o projeto ‘’Ação Brasil e África’’, os representantes são de Moçambique. Uma conquista árdua do projeto social e cultural ‘’Movimento Nação Negra Lusofonia’’. Seu mais recente projeto se chama ‘’Nagô das Negras’’, sua luta em prol da mulher negra perante a sociedade machista e racista no Brasil.

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Cristo Pai O maior pai é Cristo Ele nos acolhe E todos os dias Nos ensina a amar Na sua plenitude. Ele está presente Nas diversas face. No preto velho Atirado no chão Sem nenhuma compaixão. Na senhora mãe Buscando o que de comer Para seus filhos. Na favela condenada E marginalizada. Cristo preto Do afeto e do respeito. Cristo Pai da favela, Das mazelas E da senzala Que a sociedade construiu; Preto da periferia Da guerra do dia a dia Da resistência manchada De sangue; Do choro e Da fome que o consome; Da mãe com o filho morto Condenado e abandonado, Cristo de todas as lutas! Pai do infinito amor. 62


Difícil Ser Mulher

É difícil mesmo! Somos como flores No deserto Tentando sobreviver. O corpo às vezes Nem corresponde Aos nossos anseios. Cansa e quando cansa A gente para. Ser mulher é Ô tempo todo ter que Provar alguma coisa. A alma é a casa Do sofrimento. Ô corpo é condenado Julgado... Crescemos entre padrões E limites, E a gente só quer voar. Ter a nossa autonomia E liberdade para sonhar.

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Claudia Coelho Claudia Helena de Oliveira Coelho, que assina suas obras como Claudia Coelho é natural de São Paulo - SP Muito cedo, frequentando a escola já me destacava na área de esportes, mas o meu forte era a escrita. Aos seis anos de idade já arranhava um piano e logo me despertei para arte da música, hoje presente no meu dia a dia. Percebi que a arte de escrever era a que mais me encantava e minhas redações se destacavam pela facilidade de expressão e forma de como tudo fluía no desenvolver de uma história. Comecei a escrever um diário e percebi que gostava de falar sobre a minha vida e o meu cotidiano. Nas redes sociais me encontrei, porque aí pude relatar e compartilhar minhas histórias e experiência de vida. Escrevo crônicas do cotidiano e de sentimentos que é a minha mais forte inspiração. Hoje gerencio uma loja onde me realizo profissionalmente. Sigo escrevendo sob a minha ótica: sensível e romântica. 64


Embriagada Descendo a Serra do Mar pude sentir o êxtase da maresia que já colava na minha face. Inebriada, fui sentindo o delicioso vento gelado da Serra do Mar invadindo o meu corpo de forma estonteante. Quando avistei o mar, eu já estava embriagada por um sentimento de prazer ao contemplar aquele cenário. Desci rapidamente do carro e o que eu mais queria naquele momento era pisar na areia e senti-la sob os meus pés. Ah! Que sensação deliciosa. Parecia um desafogo de energia negativa, o polo da areia conectado aos meus pés. Fiquei paralisada fitando o mar e o céu. Fiz então minha prece a Deus, agradecendo por minha vida e por aquela obra das Suas mãos! Fui ficando tonta e me sentei. Foi aí que senti que minha alma saiu do meu corpo e pude vivenciar uma experiência nova: minha forte ligação com o Mar. Caminho na praia e sinto o meu cérebro como uma máquina e meu corpo é tomado por prazeres, a alegria invade a minha alma e o Sol... ah! o sol, ilumina os meus caminhos e colore o dia com seus raios brilhantes. O mar é terapêutico, ele trata nosso corpo físico e a nossa alma. Quando precisar de fazer algo em benefício próprio, vai até o Mar, pise na areia, faça uma oração e naquela imensidão será você e Deus. As ondas são como uma orquestra, feche os olhos, sinta a areia e ouça o barulho das ondas...Já experimentou deitar-se na areia onde as ondas batem? Isso é mágico, me sinto embriagada!

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Ame como se não houvesse amanhã Muitas vezes deixamos de viver tanta coisa bonita por falta de tempo ou por falta de dinheiro.

Temos que fazer cada momento da nossa vida ser único, ser maravilhoso. Precisamos aprender a viver dentro das nossas possibilidades, aproveitando a vida e nunca deixando nossos desejos para depois.

Com a ganância de ganhar cada vez mais, deixamos de viver nossos sonhos. A vida tem nos ensinado que precisamos do suficiente para viver e o demais, é excesso, orgulho e ganância.

Precisamos ser positivos fazendo uso da nossa fé e cuidando da nossa saúde, parte preponderante para vivermos com alegria e disposição.

A morte bate na porta do vizinho de cima, vizinho de baixo, no amigo mais novo ou mesmo no mais velho. Essa é a certeza que temos. Esse dia chega para todos. Hoje ou amanhã pode ser um de nós!

Precisamos sim viver cada dia como se fosse o último e amar como se não houvesse amanhã. 66


Claudino Leite Neto

Claudino Leite Neto, casado, poeta e escritor é natural do estado do Rio de janeiro. Professor e advogado criminalista. Ana ler e escrever é um apaixonado pela arte da poesia.

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Saudade Uma saudade doida. Sangrada. Cansada. Ardida. Coisa de quem sabe sentir e reclamar. Uma saudade lascada, enganosa, perigosa. Por qualquer um desses nomes ela atende. É saudade pra mais de metro. É saudade e boa de sentir, mas difícil de aturar. É saudade com vontade igual a de tomar café fumegante logo cedo na beira do fogão, apressado para ir trabalhar. É saudade como dor no peito, com aperto no coração, com vontade de dizer “vem que eu quero gargalhar”. Ôh saudade da liberdade para abraçar, fazer cafuné, de citar as dez coisas mais bonitas encontradas na minha saudade. Saudade que alarga o coração para caber cada frase dos bilhetes esquecidos na escrivaninha. Saudade do tempo que não tinha que sentir saudade. Era só dar uma esticada no braço, um virar de olhos, um passo leve dentro de casa, uma espiada no barulho da porta, no visor do telefone. Estava ali ao alcance, a saudade. Hoje não. Hoje não tem nada disso. Tem uma saudade repleta de impaciências, sem nenhuma vontade de morrer. Tem uma saudade brotando de dentro sem parar. Tem uma saudade morando longe, teimosa. Tem um sentimento desconhecido de muitos, mas aqui, ele é velho companheiro. Tem dúvida do seu nome? Sente de novo que é saudade rsrsrs... 68


Eu te vi... Dizem que o amor é cego Não sustento essa teoria, porque eu te vi e não pude afugentar o sentimento que escorreu no meu peito e espalhou pelo corpo trazendo boas vertigens e um campo minado de sonhos.

Eu te vi, desde a silhueta forte até o olhar bonito querendo um dengo sem dizer uma palavra.

Eu te vi, e reagi amorosamente feito química que bate lá dentro e retorna pra fora em forma de pele quente e avermelhada.

Eu te vi, e escorreu algumas gotículas de suor afugentando a frieza dos dias. Eu te vi e violei as indecisões, reagi apressadamente enxergando um futuro mais bonito.

Reconciliei-me com as dúvidas e o desconhecido não me fez medo algum. Esmiucei as miudezas, bem devagarinho, acordei os sonhos e nasci de novo. Fiz uma tradução substantiva e apareceu teu nome. Eu te vi e o amor enxergou.

FOMOS FEITOS UM PARA O OUTRO... EU TE VI..

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Clébio Pessoa Clébio José Pessoa de Melo, filho de Fábio Gontijo de Melo e Clêdes Pessoa. Nasceu na cidade de Tiros/MG em 06/07/1950 Aos nove meses seus pais se mudaram para Capelinha do Chumbo, distrito de Patos de Minas, hoje Major Porto; lá permaneceram até 1958. Aos oito anos de idade, mudou-se com a família para Belo Horizonte, no bairro Santa Tereza, onde morou por 54 anos. Hoje, reside em Lagoa Formosa - MG, cidade que o acolheu de braços abertos e fez se tornar possível o seu grande sonho de lançar o seu precioso livro "Devaneios".

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Alegría Acumulamos existencias de deseos en Nuestros corazones, a los impulsos del Los seres se llenan de alegría de dicha dichosa, cuando Predominan en compartir emociones. Gloriosas son las artimañas de los sentimientos, Donde el crepúsculo invade nuestras almas. .los amantes se eternizan con voluptuosidad, así como así Pueden entregar las pasiones apropiadas. Imaginaciones sublimes entre nosotros, danos las certezas de los detalles presentes. Las esperanzas imitan nuestros enfoques Sedientos de amor, satisfaciendo vidas. Manifestaciones conductas soberanas .de conseguir explosiones aventureras dentro de nosotros. Convertimos nuestras situaciones en jardines Del edén, a los bolígrafos de ilusiones para surtir Nuestras consolidaciones, que nos envuelven en un solo don. 71


A dois Redemoinhos de ilusões fazem Dos nossos corações fogos e Artifício á explodirem ao bem – estar Nos eventos especiais acadêmicos. Navegando sobre sonhos, transcendentes Nas volúpias encantadas dos nossos Encontros seletivos nas emoções Das venturas, florescendo desejos. Entre nós, armazenamos os sustentáculos Das paixões, celebrando nossas esperanças Imortais, que vão de vidas pós vidas, Dando créditos as nossas almas. Sucedem- se nossos megas shows globais Que são facetas efusivas, unindo Alianças, que brotam pelas seduções Dos fascínios das querenças dos Amantes designados pelos deuses. Propostas vibrantes nos escalam, Chegando aos cumes dos prazeres Colossais, onde se mantêm fantásticos Êxtases nos sentimentos a dois.

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Cleusa Piovesan Cleusa Piovesan - Nascida em São João/ PR, em 12/05/1967, reside em Capanema/PR. Mestre em Letras, Licenciatura em Letras, Português/Inglês, e em Pedagogia; Especialista em Linguagens, Códigos e Suas tecnologias; e em Língua e Literatura, autora dos livros: Não diga que a poesia está perdida; Fragmentos; O causo é bão? Aí, varria, né! (2016); Haicaindo n’alma (2017); organizadora de dois livros publicados com alunos: Nossa mágica fábrica de sonhos (2016) e Tipologias e gêneros textuais (sob o olhar do aluno) (2017), pela Editora JdeB; Descaminhos, publicado por Darda Editora (2019); Um toque de magia, e Literatura inspira poemas pela Leia Livros (2020); Ecos (de)mentes pela Editora Absurtos (2020); Ohos: nus olhos, pela JdeB (2021); membro de diversas academias literárias; e participação em várias Antologias a nível de Brasil, e três em Portugal. 73


Desmundo Novo "Desmundo" se instaura Coloniza territórios e corpos Atrofia mentes e resistências Desnuda seres amorfos Ódio gratuito Crimes e perseguições Apatia geral E a roda gira...gira...gira... Proporção colossal Fenômeno inexplicável Retrocesso Des-progresso Estáticas reações Inércia de sentimentos Nada faz sentido Gravidez indesejada Gestação de seres mutantes Destituídos de humanidade Ou mumificados Congelados num tempo Em que se consolidam distopias Em que limbo está aprisionado O controle de tantas vidas vazias? 74


Homem-objeto Sem criar expectativas Seguimos rumo ao incerto Ou apenas sem rumo Enquanto as engrenagens do mundo rodam Totalmente desconexas Fora de prumo Morreram as verdades absolutas O amanhã é uma incógnita Escatologicamende desordenado Entendemos que o futuro É um imenso deserto Permeado de um nada Perderam-se as esperanças Nas veias abertas do infinito vazio Que destituídas de idealismos Não têm mais por que pulsar Num corpo que tornou-se um autômato Um homem-objeto perdido, fora de lugar Em pouco tempo de incertezas Com mirabolantes transformações Individuais, coletivas e sociais Políticas, econômicas e ideológicas Esse novo ser que eclodiu do caos Ficou sem razão, sem emoção, sem lógica

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Cleutta Paixão

Cleutta Paixão, pseud. INÊZ CHRISTINA (Alto Araguaia, MT/BR.1964). Escritora e poeta (dêsde 1980) participou em antologias poéticas como Col. Ludwig Van Beethoven “Sonata Poética da Liberdade”/MCW; artista visual (dêsde 1991). Cursou Bel. em Turism., Lic. em Art. Visuais e Letras; técn. em Des. e Pint. Cláss. Eur. | Dentre entidad. assoc. AVVAMT e NALAP | Condec. Com vários Prêmios como “Evita Peron”, tít. honorífico de

“Embaixadora

da

Paz”

|

Blog

Cleutta

Paixão

https://cleuttapaixao.blogspot.com/ 76


Soneto a AMCL Pra adentrar na AMCL, que Djalma atesta, me vesti com roupa de festa, acadêmica na cadeira cinquenta e sete, - a idade que tenho, no assento repete!

Pra adentrar na AMCL, escolhi por patrono, Camillo Castello Branco, primeiro português na literatura a sentar no trono, - Amor de Perdição fostes em mim solavanco!

Pra adentrar na AMCL, fiz poema... Gratidão és preciso ter sem teorema, e agradecer em palavras és meu lema.

Pra adentrar na AMCL, não vim sozinha, veio a doce Karina, uma florzinha, amizade que nasce igual irmãzinha!

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Soneto ao Patrono Amor de perdição, fostes à leitura, que mais me encantei na literatura, e Camillo Castello Branco pra vida levei, - e ser meu Patrono acadêmico devei!

Amor de perdição, do aristocrata oriundo, escritor proeminente e prolífero no mundo, original como nenhum outro ser igual, inspira-me na poética tecer lingual!

Amor de perdição, nascer em Lisboa, arrinco, (em dezesseis de março de mil oitocentos e vinte e cinco), - órfão, constitui carácter instável, irrequieto e irreverente em finco!

Amor de perdição, de viveres tumultuosos, no jornalismo correspondente com gargalos políticos impetuosos, - boêmio adúltero a preso liberto nos escritos virtuosos! 78


Conceição Maciel Conceição Maciel é natural do estado do Pará onde reside na cidade de Capanema. É formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA) no curso de Letras com habilitação em Língua Portuguesa. É acadêmica de algumas Academias de Letras entre elas a Academia Mundial de Cultura e Literatura-AMCL imortalizada na Cadeira de n° 51; Em 2020 lançou a obra DELICADEZAS. Desenvolve alguns projetos literários como: Varal de Poesias; Momento Mulher; Trechos de Poesias; Movimento Literário de Conscientização Social-MLCS e Literatura Falada, alguns em parceria com outros escritores. Recebeu várias honrarias no âmbito da Literatura, entre elas, Comenda pelo Dia Internacional da Mulher, Comenda de Qualidade Literária, Comenda Dora Hilda e a Comenda de Cidadã Capanemense, todas ofertadas pela Câmara Municipal de Capanema-Pa; Honra ao Mérito da Academia Capanemense de Letras e Artes- ACLA (2017); Mérito Cultural ABT (Academia Brasileira de Trova); Mérito Literário (ACLA) dentre outras honrarias. 79


Sons na escuridão

Ecoa em mim um vazio fugidio Mudas vozes se aglomeram em meu íntimo E explodem em gritos ensurdecedores Que já nem escuto. Mil vozes se agitam ao vento E ecoam nas lonjuras Que meus ouvidos não alcançam Murmúrios Sussurros Lamúrias Choros Gritos Se vão junto ao vento Que esbraveja grosseiramente Entre as nuvens escuras Que se espalham pelo céu Em terrível pressentimento. Um soar de emoção Raios Trovões Medo Pavor O céu é escuridão E meus mudos gritos 80


Se perdem na minha comoção Onde estará minh'esperança? Se perdeu no céu do meu desespero.

Quem dera fosse apenas

Um pesadelo Um sonho ruim Melhor seria se fosse Um batuque de tambor Uma canção libertária Uma cantiga antiga Um toque de violão Sem os acordes finais Para que eu pudesse Escrever com lápis coloridos O último verso da canção Que toca nos sons que rondam A noite, a escuridão.

Um trovão bate à porta Abro os olhos angustiada Busco o nada Mas lá fora está escuro Era sonho ou ilusão? Nada vejo que não seja a escuridão Nada escuto, se não o som Acelerado do meu coração. 81


C. Caldas Cristina Caldas, nasceu em Várzea-Pe em 21-04-1961. Após o nascimento veio morar em Maceió-Alagoas. Fez intercâmbio em 1978 nos Estados Unidos estudando inglês. Em 1979 casou e formou sua família. Fez faculdade de educação artística pelo Cesmac, mas não quis exercer, optou por educar os filhos e ser do lar. Quando seu pai (Dr.Samuel Caldas) faleceu, resolveu mudarse para o Município de Alagoas, Paripueira. Onde vive até os dias de hoje, plantando arvores, colhendo frutos e fazendo artes. Desenvolveu uma série artística à qual denominou Arte de Amar, baseada em sua dedicação com a natureza. Em 2018 iniciou seus desenhos, chamando os de rabiscos. Daí vieram as escritas, onde o combo revelou-se no livro Rosa no Deserto. Atualmente vem desenvolvendo dois projetos: Traços Sânscritos, um trabalho de desenho com recortes em traços, sobrepostos em outros desenhos. E um outro, esculpindo em madeira, esse iniciado pelo amor a uma arvore, Ipê-Amarelo, que tombou na véspera do natal de 2021. 82


Tristeza profunda Certa vez, ao olhar para a minha mãe, vi um olhar seco, distante... Pisquei para não querer enxergar aquele olhar. Estava lá, nos olhos dela, uma neblina fria. Não quis acreditar, ver nos outros dói bem menos que enxergar na nossa mãe. Sem brilho, sem lágrimas. Puxei a sua distância para mais próximo de mim, tentei fazê-la sorrir com as minhas palhaçadas. Ganhei um sorriso de canto de boca, sem graça, mas já bem perto. Brinquei, e fiz ela rir o mais que pude. A minha mãe partiu... Mas aquele olhar ficou estampado na minha memória. Não tenho como esquecer. Às vezes pego-me com o mesmo olhar. Hoje compreendo e posso dar o nome para aquele olhar. Não era tristeza profunda, era o olhar da saudade. Da infância que viveu Do amor que perdeu.

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Desacelere Uma semana corrida. Vida acelerada. As horas passam numa rapidez imperceptível. Não nos damos conta do tempo. Hoje resolvi desacelerar! Ao passar por uma plantinha, senti-a triste. Voltei e fui averiguar a sua tristeza. Cochonilha, um pequeno inseto (parasita) que suga da planta os seus nutrientes, deixando-a doente, podendo até matá-la se não houver os cuidados necessários. Já havia perdido duas folhas. Preparei a solução a base de vinagre, bicarbonato e água. Vim lavar folha por folha. Trabalho de paciência. Ao cuidar, concentro-me. Percebo que exercito a minha respiração e a mente. É uma entrega... Meditação! Planta e Eu. Vejo no simples a plenitude da vida. Planto vida. Colho o amor. Encontro a Paz!

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Dimitris P. Kraniotis

Dimitris P. Kraniotis was born in 1966 in Larissa Prefecture in central Greece and he originates from Stomio (Larissa) where he grew up. He studied Medicine at the Aristotle University of Thessaloniki (Greece). He lives in Larissa (Greece) and works as an internal medicine specialist physician (internist). He is the author of 9 poetry books in Greece and abroad: “Traces” (Greece 1985), “Clay Faces” (Greece 1992), “Fictitious Line” (Greece 2005, “Dunes” (Romania 2007), “Endogram” (editions Malliaris Paedia, Greece 2010), “Edda” (Romania 2010), “Iluzione”(Romania 2010), “Leaves Vowels” (Pluriversum Edizioni, Italy 2017) and “Tie of Public Decency” (Kedros Publishers, Greece 2018). Also he is the Editor-in-chief of the international anthology in english “World Poetry 2011” (205 poets from 65 countries). 85


In a flash You violated the borders which buried their know thyself, you destroyed prisons behind curtains turned ablaze by the spark of your anger, without cries, without whispers, in a flash, that simple it was, you gave birth to light, when you embraced what isn’t told (although written) in darkness.

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Moving We ’re naked now, we donned the colors, undressed words and voices, we ’re blind now, we drank the light, swam in death, with alcohol and tobacco in our luggage we testified falsely, forgetting who we are, we built our life on a bird and we flew again, simply we moved. To the dead poet of obscurity (In honor of the dead unpublished poet) Well done! You have won! You should not feel sorry. Your unpublished poems -always rememberhave not been buried, haven’t bent under the strength of time. Like gold inside the soil they remain, they never melt. They may be late but they will be given to their people someday, to offer their sweet, eternal essence. 87


Dinah Amorim Sou uma vovó engraçada! Meu nome é Dinah Ribeiro de Amorim. Professora aposentada municipal, Especializada no Ensino de Deficientes Visuais, Pedagoga, Psicopedagoga, Orientadora de Sala de Leitura. Fiz uma revista gratuita chamada EXPER, parando em 2019, na 16ª edição, estando na Internet: www.issuu.com, Gosto de pintura, também. Já editei dois livrinhos em homenagem aos meus filhos: “Angelita e as Estações do Ano” e “Ensinar com Carinho”, ambos na editora Scortecci, Pingo de Letra! Sempre participo de Antologias, Concursos, Jornais Literários e Revistas. Fiz uma oficina Literária, o I.C.A.L., Instituto Cultural, Artístico e Literário do Brasil. Colaboro com a revista literária “Papiro em Revista”. Participei da “Elos Cultural”, sediada na Bahia. Faço textos: poesias, contos e crônicas através da Internet, tendo como mediadora, a editora e escritora May Parreira e Ferreira, responsável pela edição do meu último livro: “ALMAS NO ESPELHO”, de contos e crônicas, lançado em dezembro de 2019. Site: Dinah-amorim1943.webs.com Blog: dinahribeiroamorim.blogspot.com e-mail: dinahamorim@outlook.com 88


A casa maldita!

Logo na entrada da cidade de Motezinho, à beira da estrada, havia um sobrado vazio, imenso, semelhante a um castelo! Cheio de mato e ferrugem nas grades, afirmava o povo que foi construído, há muito tempo, por uma família conhecida e, palco de um grave crime entre irmãos, não aparecendo ninguém para reclamá-lo, depois disso. Tornou-se um lugar abandonado e assustador. Tinham medo de passar por ali e, os carros, quando passavam, aumentavam a velocidade! Diziam que, à noite, escutavam barulhos estranhos e, os mais chegados, afirmavam verem os objetos da casa voar. Não apareciam pessoas nem fantasmas lá dentro, mas tudo se mexia, mudava de lugar! De manhã, voltavam ao normal, com os primeiros raios de Sol. Haviam chamado padres, benzedeiras, exorcistas, mas nada resolveu! Um dia, apareceu na cidade uma visitante, corajosa e curiosa, resolvendo visitar a casa tenebrosa, ao anoitecer. Não acreditava em crendices e lendas! Quando o sino da matriz bateu meia-noite, o sobrado estremeceu e todos os objetos da sala de jantar, cozinha, área de serviço, começam a voar, uns em direção aos outros, como numa briga. A mulher, espantada e horrorizada, não se mexia, tal era o pavor! 89


Permaneceu por alguns minutos assim, quando recebeu uma panela bem em cima da cabeça. Um prato, de fina porcelana, quebrou-se no seu nariz, começando a sangrar imediatamente! Percebeu que o alvo principal, agora, era ela e fez menção de correr. O salto do seu sapato predileto partiu, impedindo-a de andar. O medo foi, então, sendo substituído por uma raiva intensa e, de sapato quebrado, nariz machucado, cabeça inchada, resolveu atacar seus inimigos, espíritos maus ou não! Amaldiçoando-os, devolvendo tudo que vinha em sua direção, ameaçava-os de serem “transformados em porcos e jogados no abismo do inferno!” “Um grande abismo...” Fez-se, de repente, um silêncio sepulcral! Aos poucos, tudo voltou ao lugar, tornando-se a casa maldita uma habitação silenciosa e calma. A senhora, que nem sabia a força que suas palavras possuíam, chama os amigos para entrarem. Visitam a casa toda e os objetos não mais voam nem brigam entre si. O barulho e a movimentação desaparecem, sendo a casa leiloada pela prefeitura, demolida e transformada em linda creche para crianças pobres! Esse foi um caso que o povo local não soube explicar e, até hoje, muitos acham que não é verdade, mais uma lenda que os velhos contam...

FIM!

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Djalma Pinheiro Djalma Pinheiro. Nascido na cidade do Rio de Janeiro – RJ – Brasil. Escritor, romancista, frasista, contista e poeta. Autor de mini séries que posta o Faceboock e uma novela com 35 capítulos talvez a primeira do Faceoock. Tem dois romances inéditos a publicar. Têm cinco livros publicados, todos em E-boocks que quatro estão à disposição em seu site: www.djalmapinheiro.recantodasletras.com.br, site que proporcionou ele ser lido em mais de cem países e um em Domínio Público: http://mscamp.wordpress.com/?s=djalma+pinheiro Acadêmico fundador e Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira número 13. Participou de inúmeras Antologias a convite e duas em especial que diagramou: A Antologia de um ano da AVL que atuou na Coordenação. E as 1ª, 2ª e 3ª Antologias da AMCL. Centenas de trabalhos publicados em seu site, grupos, páginas e sites da Internet. Dezenas de frases registradas. A maioria registradas no “Pensador” Fundador da comunidade https://www.facebook.com/Papo-de-Botequim-com-poesiasMPB-478793652292942/ e do Grupo: Mesa de Bar com Poesias e MPB: https://www.facebook.com/groups/169700586705163/ Faceboock: https://www.facebook.com/djalma.pinheiro.980 91


Pensamentos perdidos Noite adentro Barco a deriva na imensidão do mar Velejo com meus pensamentos em ti. Tento olhar o horizonte, Não consigo Pois meus olhos só enxergam você Aparecias como uma nuvem Que ia de dissipando com o vento, Ias sumindo Me senti perdido. Perdido em minha louca maneira de te amar Perdido em meus rabiscos mentais Nos quais tentava por no papel meu desespero Pois de tanto te amar Fiquei perdido Perdido na imensidão do mar...

“A obra de um Escritor e Poeta é fruto de um sonho acordado” Djalma Pinheiro.

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A Dama Como posso te ver, sem poder sentir este desejo de te amar. Sei que tenho que vagar por este caminho errante da solidão, que me corrói o coração. Tenho que estar sempre alerta Para que não desperte paixões Paixões estas desenfreadas, arraigadas nos labirintos do amor. Ah, minha divina dama, no fundo mesmo o que queria era poder te ver sem te perder... Ah, minha divina dama, quando me for, não queria levar esta solidão... Queria sim... poder levar comigo este sentimento de desejo que sinto Que é o mais puro dos desejos de estar com tão pura dama E na minha lápide queria as anotações “MORRI DE AMOR POR ELA” “O ato de poetar é se deixar levar pelo seu coração e sempre psicografando o seu eu e o do alheio” Djalma Pinheiro.

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Duška Kontić Duška Kontić rođena je 1958.godine u Zenici. Osnovnu i srednju školu završila je u Nikšiću. Diplomirala je na filozofskom fakultetu u Nikšiću na odsjeku za srpskohrvatski jezik i jugoslovensku književnost. Pisanjem se bavi još od djetinjstva. Članica je Književne zajednice, Mirko Banjević", u Nikšiću,u okviru koje je izdala zbirku poezije ,, Nemirni smiraj", kao i članica Međunarodnog udruženja književnih stvaralaca i umjetnika ,,Nekazano" iz Bara. Sarađivala je u zbornicima i časopisima.

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Rane razboja Olovna zebnja jutra Prikliještila zvijezde Kordon obmane probudio Stare rane Ječe strahovi U spletovima crne duge U crvotočini lagano Umire ostavljen razboj Snujem cvjetove promašaja Snužden dan Uznemiren odlazak Izabrao sparušene snove Krive istine obilaze Prerušene gradove Zri zaspalo klasje Napuštena njiva umire. Nemoć krila... Izanđao smiraj tone Nerazumljive riječi A pale suze U začepljenoj boci Presušili krvotoci Grakću klevete Ispod usiljenog smijeha. Obljubljene nesanice Kuju danak prevari Zakrčile puteve Raspaljenom strahu Smoždene kule Prizivaju znane korake Pepelište stanište Zmijskom leglu. 95


Magična motivacija Inspirisana bolom u venama Sjećanjima koja me lome Uzimam olovku kao eliksir Preslikam sve svoje brodolome. Radost pronađem u rozoj ruži Raznježi me ljepota njena Sjetim se neke davne zime Kad je smrznuta ostavljena. Kad duša zadrhti bezizlazom Riječi padaju u slapovima Zbacim stijenu što me pritiska Tako se borim s nemirima. Dobra dijela milosrđa i empatije Događanja na cijeloj planeti U meni izazovu buru emocija Moram ih u pjesmu prenijeti. U tihovanju nevidljivom molitvom Uranjam u čudni unutrašnji svijet Bez mržnje se često udaljim od ljudi Carstvom nebeskim um je obuzet. 96


Edith Vargas Nascida em 1953, UNISANTOS.

poetisa,

Formada

em

Letras

pela

Participei de várias Antologias de poesias. De estilos Reimes, Camolê e Spinas. Autora do livro de poesias, BATOM E RUA JÁ. Membro da Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da cadeira n° 101, (VIRTUAL) Academia ALMA CADEIRA 26-VIRTUAL ACADEMIA AIAP CADEIRA 427 -VIRTUAL ACADEMIA ACILBRAS DE VOLTA REDONDA- Cadeira 588. 97


Perdidos de paixão A língua que me ofende, É a mesma que invade. Meu corpo, chama desejo, Desperta meus poros, Como braile em desatino, Descobre outra em mim. Aquela que te ama ainda, Que deseja teu desalinho, Sobre seu corpo queima, Em paixão, cega o orgulho, Me conheces, me teces, Com matizes da loucura, Onde aceito seu comando, Me apetece e respeito. Sou tua entre lençóis, Sinto-me mulher amada, Clamo por teu invadir. O bruto me parece bom, Descabidos sensos, uso, E abuso do lânguido eu. Me condeno ao silêncio. Volta o inferno astral.

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Balança bebê Balança balançou Geme o balanço Vai é vem Um dois três Subiu Desceu Cabelos ao vento Pernas erguidas Risos repicam Pra cima pra baixo Balança bebê Cantarola melodias Deita para trás Sente o ventinho Um dois três Subiu... Desceu... Você sorriu feliz Gostou de ser ave Imaginou voar voar Bora descer? Pezinhos para baixo Deixou seu rastro Sulco na terra Cheirinho de alegria Gosto de felicidade Dia de vó Carinho de Deus.

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Ednaldo Santos Ednaldo Florentino dos Santos, Poeta e Escritor Nasc. 25 / 12 / 1975 Natural: Assaí-Paraná Residindo : Cidade de Jundiaí - Estado São Paulo Assina suas obras como Ednaldo Santos Membro da Associação dos Poetas del Mundo Membro do Movimento União Cultural – Cônsul Internacional Email: santos-sp7@hotmail.com https://faceboock.com/vivendoIntensamente57486183599307/ https://faceboock.com/vivendoIntensamente-II54405002523769708/ 100


Desejo Perfeito

Oh lua que enfeita a varanda -Minha sorte, segue com saudade E sonha, em deixar a realidade Para compor o meu desejo perfeito.

Bem posta, é a noite sob o universo Deixando marcas para as estrelas -Ao tornar o céu apalancado... 'Entre desconcertantes pensamentos.

E, por cada voo o anjo canta Pousando viril, na felicidade Esperando, que eu vá, amá-la!

Como a rosa no mel, atravessados. Aproximando a galante brevidade, Ao se esculpir, almas apaixonadas! 101


Alvorada "as flores se abrem antes da primavera para que haja a real vontade de se sentirem bem mais amadas pelos seus vorazes beija-flores! "e eu sempre aprendi a amar que deixasse a mulher com mais vontade sendo tudo o que ela desejasse e realizando com ela, maravilhas! "o meu peito é o teu travesseiro e no inverno, parece o sol arde a língua mas, a alma purifica! "dê-me teu pólen pra cicatrizar minha dor, pois há cada alvorada serei teu, nas estrelas dos teus olhos."

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Elaine Melo Elaine Cristina Castilho De Melo, que assina suas obras como

Elaine Melo é poetisa Escreve desde a adolescência, porém somente em outubro passado com apoio de amigos, criou coragem para compartilhar nas redes sociais. Não acreditava no potencial de sua escrita. Porém com o passar do tempo, percebeu que as pessoas gostavam do que escrevia. Resolveui encarar o desafio. Em quase um ano da sua página no instagram, houve um crescimento significativo, que resultou na sua participação em quatro antologias. Ainda não tenho seu livro solo publicado, mais esta em busca dessa realização.

A poesia para ela, é a minha válvula de escape. A poesia é um amor. É através dela que transforma o que sente e o que vê. 103


A cabeça A cabeça manda parar, O coração quer ir. Qual decisão tomar? A quem ouvir?! Nos ouvidos a voz da consciência, Sabe exatamente o que fazer. Agir com responsabilidade, O caminho certo a percorrer. O coração cego, a cabeça ignora. Diz saber o que está fazendo, Quer viver tudo, agora! A razão traz a realidade. A emoção a flor da pele, Intensidade. O cérebro diz para tirar da mente. O coração quer seguir, Ir em frente. A eterna briga entre a razão e a emoção. O eterno questionamento: Escutar o cérebro ou guiar-se pelo coração?!

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Eu sei Se eu te encontrar será inevitável: Vou querer te beijar! Eu tento me afastar de você! Mas confesso, Tá difícil esquecer. Eu disfarço, finjo que não quero, Engano meu coração. Forço ele a não se entregar. Pois não agirei com a razão Se eu te olhar. Te quero muito! Me provoca sensações. Me causa um desassossego… Vivo uma guerra com a minha emoção. Nunca foi capricho ou ego. Tão pouco, mera distração. Desculpe-me, se na tentativa de esquecer Eu falhei! Nesta missão fracassei. Busco entender Esse sentimento que me tomou. Eu sei… Deveria ter passado, Só que para mim, não passou. 105


Eudalia Martins Eudalia Martins é uma poetisa brasileira, de São Paulo, Capital, membro da AMCL. Dentre as honrarias recebidas em sua carreira literária destacamse: Troféu Cecilia Meireles, Mulheres Notáveis, Itabira 2017, Troféu Carlos Drummond de Andrade, Destaque do Ano, Itabira, 2019, outorgados pelo colunista Eustáquio Félix; Diploma de Honra ao Mérito Histórico Cultural, São Paulo, 2019, Outorgado pela ACLASP – Academia de Ciências Letras e Artes de São Paulo, tendo como presidente o poeta e escritor Roberto Ferrari, Certificado de Mérito Literário Cultural, pela participação da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, outorgado pela Futurama Editora e pelo autor Bruno Black; 106


Meu caderno!

Hoje tive vontade de rever alguns momentos Que deixei por escrito em alguns cadernos... Escritos há muito tempo, pra não dizer anos, E assim folhando página por página, Fui revendo pedaços de minha eternidade! A cada página uma lembrança, uma saudade, Um momento muito importante, Palavras de amor e carinho... Lendo cada frase deu pra notar que foram momentos Únicos e perfeitos que hoje não são só palavras, Que mexem com meus sentimentos E até fazem cair lagrimas pelo meu rosto... – Tão velho! Não são só de tristeza, mas sim de felicidade! No meu caderno quantas recordações, quantos momentos, Hoje posso afirmar fui feliz, Sou feliz pois tive o privilégio de viver todos esses momentos... Este meu caderno, Em que, o que vivi deixei registrado, tem muitas folhas. Folhas que ao sabor do tempo, produzem ecos, e emoção! 107


Na varanda

A noite vem surgindo junto com a lua e as estrelas, Eu aqui na varanda admirando... Com um bom vinho e você meu amado, envoltos por um música Que toca o coração, num espetáculo deslumbrante! Combinação perfeita para uma noite de lua cheia... De repente vejo-me em seus braços a bailar, Um beijo, abraços... Esta será a noite que tanto esperamos, por mim e por você, Em nossos sonhos mais loucos... E assim vamos vivenciando nossa noite de amor! E temos a lua, somente a lua, Como a única testemunha desse nosso amor, Amor por toda a nossa vida... A lua! Na varanda! Enquanto vivo o nosso amor for!

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Fernando Carim (Poeta Muçulmano) Fernando Salim Pereira Carim Fernando Carim - Poeta Muçulmano "Shaeir Muslim" Escritor / Poeta / Líder Religioso Islâmico Cor branca /Olhos verdes / Altura 175 / Cabelo castanho Religião Islâmica Nasceu em:19/11/1968 Fundador/Proprietário/Líder na empresa Centro Cultural Islâmico Poeta Muçulmano Paladino da Cultura Nacional na empresa Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos - OMDDH Embaixador Mundial da Paz na empresa Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos - OMDDH DESTAQUE CULTURAL na empresa Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos - OMDDH Monção Honrosa de Atos de Bravura - Poeta Muçulmano na empresa Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos - OMDDH Escritor Imortal na empresa Academicos da AMCL Obras editadas mais recente: Livro Teoria da Cruz Livro Poeta Muçulmano. Editora Versejar 109


"Permita-se"

Minha voz vai te encontrar, num eco gigante expulsar do peito a dor. Agora é hora de paz, hora de orar de cantar, fazer o coração pulsar. Se lance, cante, expulse suas mágoas, faça o clamor. Mergulhe nas águas da loucura dos monges e retorne a vida. Solte, crie uma despedida de sentimentos vazios e depressivos. Seja paz, seja luz, seja o que quiser, mas traga seus objetivos de ressurreição, ou te inspire a mais profunda sensação. Voe no infinito sublime de uma linda canção. Dance, curta o intervalo de cada repique e permita-se ao som dos ventos, que a própria natureza se explique.

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"Argumento"

Se disseres que eu estou errado,até aceito Pois me atrasei um pouco,quero que entendas Meus argumentos são justificáveis,prometo Mais nada me faz entender as suas queixas. No mes passado sentiu minha falta,eu sei Pois até mesmo uma criança perceberia Procurava-me por caminhos que eu não passei E por onde voce também andava eu não sabia. Agora recordações de momentos marcados estão Preso em quase nada de tudo que me falava Na relevância do castigo de uma louca prisão E minha alma se libertava enquanto cantava Voce não sabe, aquilo tudo era bobagem Do pouco ou quase nada de uma lembrança. Não vale para a eternidade uma passagem De um amor que se transforma em esperança.

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Fênnix Anna Ana Lucia Mendes dos Sampaio, pseudônimos usados: Clara Fênix, Fênnix Anna. Nascida em 5/11/1968, em São Luís do Maranhão – MA, filha de Agenor Boaventura dos Santos e Maria Nazaré Mendes Santos, casada e mãe de Dhara de 11 anos. Acadêmica Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira 45 Graduada em Pedagogia e Letras com Pós - Graduação: Linguística Aplicada a Língua e a Literatura – Psicopedagogia Clínica e Institucional, Metodologia do Ensino da língua Portuguesa, Neuropsicologia da Educacional e Educação Especial e Inclusiva – Graduando em Psicologia. Autora do Livro: A BORBOLETA FURTA COR editado pela Editora Gregory de São Paulo além de ter participado de algumas Antologias por algumas editoras: CBJE, VOZES DE AÇO, ILUMINATTA entre outras, É uma pessoa que valoriza as coisas simples da vida e acredita em respeito, admiração e confiança, que formam o tríade para uma relação. É intensa em tudo o que faz e luta pelo que acredita, fazendo e suas derrotas uma grande razão para recomeçar. 112


Violetas mensageiras

Trago em minhas pétalas O tom da modéstia A lembrança fúnebre Daqueles que adentram outros jardins... Lindos jardins... Espirituais! Repouso nas janelas Em minha solidão Dos escritos de luz Fui inspiração Florbela Espanca VERSOU-ME Com intensa melancolia Exemplar confidente caseira Tornei-me da Flor sua Violeta Mensageira E no regar de lágrimas por ela contida Em minhas pétalas encarnei poesia!

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Amor lavanda

Sentada a beira do caminho Tapete divino do criador Bordado pelos anjos Com fios lilases Flores perfumadas de amor O vento brincando com meus cabelos Trazem carinhos teus Oh, amor são para ti Todos os sorrisos meus És doce essência Meu amor lavanda Nos campos de ORPHEU!

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Fernando Matos Fernando Antônio da Silva Matos (Fernando Matos), é pernambucano das Artes e Letras, formado em Relações Públicas, Graduado em Enfermagem pela UNINASSAU em Recife/PE e com pós graduação em Enfermagem Obstétrica pela UNINTER Centro Universitário em Recife/PE., Bacharel em Direitos Humanos com Ênfase em Ciências Sociais. Membro da UBE/PE (União Brasileira de Escritores de Pernambuco. Membro da Academia IPÊ – Academia Internacional de Poetas e Escritores de Enfermagem. Embaixador da Paz, Defensor dos Direitos Humanos, Delegado Cultural pela OMDDH – Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos. Comendador, Delegado Cultural e Paladino da Literatura Brasileira pela FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes.

Membro da AMCL – Academia Mundial de

Cultura e Literatura, ocupando a Cadeira de número 52 e como Patrono o Ilustre Poeta Carlos Pena Filho. 115


Lá vem ele Artérias congestionadas, Coração fora do compasso. Um suor quente correndo pelo rosto e a Respiração forte, É esse povo teimoso que Cisma em fazer o ritmo da vida Mais gostoso.

Mãos elevadas ao vento, Exclamando que é nosso O Galo, o melhor do mundo. É o passo do frevo acelerado Que toma conta do corpo e uma Multidão numa só voz...

Lá vem ele, O Galo da Madrugada.

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A Nova Aliança

O mundo da luxuria, ostentação e desigualdade. É preciso equidade entre os seres humanos. Tudo que não há profundo equilíbrio é profano. A dor na carne é o espelho do sofrimento espiritual.

É preciso limpar o terreno do veneno do mal. A limpeza é árdua e lágrimas serão vertidas. Acontecerão partidas sem a devida despedida. Nada acontece sem um propósito contextual.

Na resiliência encontramos um novo olhar. A força que nos anima nos sustenta e fortalece. Seguir na caminhada sem fim, há uma razão.

Sobreviver no fogo para continuar a evolução. Renascer na semente verde da esperança. Testemunha imanente da Nova Aliança.

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Filipi AZ

Filipe António Zeferino, assina suas obras como Filipe AZ Nasceu em 14 de julho de 1994 em Benguela, Benguela - Angola Escritor e poeta Ender. electrónico: filipezeferino95@gmail.com

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Na árvore

Na árvore daquela desolação Os ramos crescem sem medida Onde as folhas aparecendo vão E mostrando-se não tão definidas Algumas de morte beijam o chão Outras passam tão despercebidas

Sua raiz é de todo mistério da flora Sua vida, assombrada e simplória Quando neles espinhos aparecem A terra tornam-na um tanto abatida À linha das virtudes desobedecem Mostrando folhas não tão definidas

Porquanto sem medida crescem Configuram-se de todas as formas Os ramos daquela enigmática árvore Alguns sobem, outros ainda descem Outros a sombra da morte os contorna Quando estéreis são de frutos e flores

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Seu mundo

Seu mundo perdido procura Naquela enigmática gravura Calada e só, contudo, segura O ar solitário também espelha bravura . Na quietude afina lembranças Lembranças fundas e tanto granjea Pedaços de tempo de mudanças Mudanças de tempo do mundo pangea . Renasce a alma inalando silêncio Silêncio profundo com olhar intenso Intenso grito no profundo silêncio Crucifica o tempo pensando imenso . Na procura do seu perdido mundo Naquela misteriosa gravura Muda e sozinha, segura, contudo Cheirando a solidão que espelha bravura

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Francisco Martins Silva Francisco Martins Silva (10 de dezembro de 1974) São Félix de Balsas - Maranhão. Reside em Uruçuí - Piauí. Professor, escritor e poeta. Formado em Geografia pela UESPI - Universidade Estadual do Piauí e pós-graduado em Pedagogia Escolar. Compõe poemas, contos, crônicas, ensaios e peças teatrais. Tem participação em centenas de antologias, dentre elas: a antologia Cento e Noventa Poemas para Maria Firmina dos Reis, uma obra da Academia Ludovicense de Letras de São Luis do Maranhão em 2015; Antologia FAZ DE CONTO II pela Helvetia Edições, uma obra bilíngue em Português/Francês lançada no 31º Salão do livro e da Imprensa de Genebra na Suíça em 2017; Antologia Criações II, uma obra da Academia Luminescência Brasileira lançada na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo/2018; Antologia Criações III, obra da Academia Luminescência Brasileira lançada na XIX Bienal Internacional do Livro do Rio de janeiro/2019... e outras publicações por diversas editoras como: Grupo Editorial Beco dos Poetas e Escritores LTDA São Paulo; Grupo Editorial Scortecci - São Paulo; Editora Futurama São Paulo; Editora Versejar - São Paulo; Câmara Brasileira de Jovens Escritores - Rio de janeiro, dentre outras. Autor dos Projetos Cirandas para Gostar de Ler; Acervo Cultural São Félix de Balsas e Companhia Teatro e Poesia. É membro Emérito Da Câmara Brasileira de Jovens Escritores do Rio de Janeiro. É membro de várias academias. 121


O amor venceu

Pele sensível, lábios trêmulos, respiração ofegante, coração acelerado... Sentimentos que põem em situação provocante qualquer ser que ao se aproximar de outra pessoa venha a sentir.

Desperta até aquela dúvida se é amor ou loucura. São questões que fazem parte do imaginário e das emoções de Lena e Jordan sempre quando os dois se encontram. Ele, mais atirado, mais decidido, mais desinibido. Ela, mais tímida, meio sem graça, sem jeito. Mas que a sedução parece ser recíproca, sim, parece.

A prova de tudo é que quando ambos se ausentam um do outro bate aquele vazio, aquela solidão, e um fica querendo armar para de forma discreta, fazendo de conta que não sabe, encontrar o outro, e logo a mesma coisa acontece, a emoção fica à flor da pele, os olhares se cruzam e falam mais do que palavras, até que Jordan, bem mais atirado toma a iniciativa e daí provoca uma conversa pra lá de romântica e serena, olho no olho com Lena, e ela sentindo-se bem mais leve e à vontade e percebendo o carisma do Jovem confessa o seu sentimento. O certo é que agora depois desse diálogo, ou seja, dessa conversa romântica já se tem a ideia das conclusões: o amor venceu.

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O canto de paz que almejamos

Atitudes de fé e perseverança Que na vida sempre tenhamos E sonhos e lutas sempre e sempre buscamos Com esperança em nossos corações Em prol da paz que muito almejamos.

O amor e a preservação à mãe natureza Sempre e sempre cultivamos, E a conversão ao bem e ao perdão Entre milhões de humanos se realizando São nobres gestos em busca da paz que almejamos.

O lar e as famílias, todas unidas pelo amor, No mundo inteiro o respeito às religiões, culturas e tradições, A igualdade entre os povos das diversas etnias se realizando, E os cantos e os poemas de paz vão se compondo Tudo isso pela tão querida paz que almejamos.

E assim caminhamos de mãos dadas Atentos uns aos outros na acolhida e na fraternidade Todos vivendo um mesmo sonho Entoando com uma só voz o mesmo canto De paz que almejamos.

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Geraldo Altoé Geraldo Altoé, nascido aos 30/06/1956, em Conquista – ES. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da cadeira número 83. Dos seis aos doze anos morou em Córrego Muniz / Águia Branca, sendo alfabetizado pelo pai. Período de muita inocência e contato com a natureza. Contudo, sem saber o que era a poesia já a sentia nas orações que seu pai lia em um velho livrinho que ganhara de um padre. Seus pais mudaram-se para São Rafael, município de Linhares, norte ainda do ES - Nessa época é que teve o primeiro contato com um poeta namorado de sua irmã mais velha, o saudoso Ediones Ferrari. Ao ler suas poesias percebeu que as palavras eram as mesmas das orações, cheias de flores, doces, intrigantes e comoventes. Na conotação daqueles textos já sentia o fervor e a força da poesia. Dois irmãos continuavam no comércio com seu pai. não gostava de ver o filho com um livro debaixo do braço, mas o rapaz determinado escondia o material no mato e ali passava o dia estudando. Adquiriu conhecimento para passar nos concursos: polícia civil do Estado do ES; polícia federal, e ainda ingressou na UFES para cursar letras. Achava que estudar letras iria tornalo um grande poeta. Há ali um terreno fértil, mas a poesia não se ensina. Abandonou o curso. 124


A ingratidão e a tristeza

Mataram o poeta que havia em mim, E a ingratidão e a tristeza foram ao funeral Dentro em minha alma, E mixaram o pranto perverso junto ao meu Dissimulando a dor: Sarcásticas algozes! Mataram em mim um semideus. E no sepulcro de meus sonho, Ainda o visitam Rasgando-me o peito para adentrar ali. Pobre poeta! Hei de passar por esse martírio, E onde jaz gritar bem alto: Levanta-te daí e andas!!!!!!!!! E hás de surgir da lápide como Jesus Cristo do sepulcro; E implorando a este hás de voltar para o palácio de minha alma. Hás de ressuscitar E alimentar de novo os meus sonhos, E ornamentar minhas fantasias.

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Caminhos do céu

Andavam duas mulheres e um homem na rua, e de repente ouviram gritos: - Bandidos, vocês são bandidos enrustidos!!! Olharam os três em direção das vozes; e seguiram tranquilamente. Bandidos! Gritava alguém aparentando loucura. Os três seguiam continuando... Uma voz sempre atrás, sempre: bandidos!!!... Uma mulher então virou-se e disse: -Estamos vindos de uma Igreja; não vês que isso aqui é uma bíblia? - Bandidos! : ( retrucou o insultor). - Aqui dentro há algo que te levará para o céu, amigo... E ao ouvir isso o aloprado resignou: - Essas armas que carregam nesses livros Podem mesmo me lavar aos Céus.

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Geremias Goulart Geremias de Jesus Goulart, que assina sua obras como Geremias Goulart, nasceu em 27/03/1962 Poeta e escritor Funcionário publico municipal, ex secretário geral do sindical com 5 mandatos Conselheiro da comissão de saneamento básico de BH Poeta que em suas obras, expressa o que há de melhor em amizade e amor Posta suas obras em diversas paginas do Faceboock. Enfim um humilde poeta 127


"Sobre lençóis de linho "

Entre lençóis de linho Sentir grande emoções Em seus braço fortes Pode com certeza sentir seu coraçao Em um ritmo acelerado Revelando para mim A força desta paixao Apaixonei assim então Revelarei nesta aldravia Aldravia debaixo neste lençol sentir seu e coração

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"Meu jeito de sorrir "

Sorriso, orgulhoso,romântico Razoável ,Impressionante ,sábio Otimista e alegre

Para cada ocasião, temos uma forma de expressar nossos sorrisos Pois sem ele a vida não tem sentido Ele nos faz sentir criança

Quem conhece um sorriso Verdadeiro,sabe que nem Todo palhaço é feliz.

Sorriso e um forma de abraço espontâneos,Pois ele demonstra sua real personalidade.

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Giovana Jardim Giovana Picone Mattos Jardim Numa tarde de Abril, do ano de 1992, ao oitavo dia, nascia a primogênita de Alexandra e Walter Junior, um jovem casal apaixonado. Nascia também a primeira neta de Marina e Giuseppe, avós maternos. Segunda neta de Darcy e Walter, avós paternos. Passei minha infância e adolescência em meio à literatura, arte e música. Cresci e fui estimulada pelas minhas melhores professoras: minha mãe Alexandra e avó Marina! Sempre me ensinaram a amar a Língua Portuguesa, suas regras e exceções, literatura, arte, música e a paixão por livros. Atualmente, sou professora alfabetizadora, contadora de histórias, educadora socioemocional, estudante, eterna aprendiz. Sou semente e raiz. Sou luz e sombra, sou Giovana. Muito prazer! 130


Decisão

Hoje decido sentir. Decido deixar o choro vir. Decido lembrar de nós, Decido prosseguir. Decido lembrar de você com carinho. Decido interceder por ti. Decido amar-te aqui, Enquanto você está aí. Esse Amor incompreendido, Jamais será esquecido. Decido não mais fingir. Hoje vou assumir. Decido viver, Sem meus sentimentos esconder. Decido não mais engolir com o nó na garganta. Decido não mais acreditar que apagar, esquecer, seja a solução.

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Decido estar aqui, Enquanto você decidiu ficar aí. Decido sentir, não esconder. Enquanto vivo minha realidade. Decido ficar, Você, ir. Decido cuidar, Você, se distanciar. Decido amar. Você, se afastar. Decido me responsabilizar. Você, se enganar. Decido viver, crescer, amadurecer. Mas não pular etapas do processo. Enquanto você, Só cabe a você decidir. A mim, já decidi.

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Giselda Camilo Giselda Camilo, nome artístico de Giselda Maria Pereira Virgolino de Lima. Acadêmica Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira número 77. Natural de Mulungu, Estado da Paraíba, no Nordeste do Brasil, nascida em 1959, filha de Gilberto (Bebé) Camilo e da Maria das Dores (Dodô) Camilo (em memória) Poeta, artista plástica e artesã. Com formação em curso superior de Secretariado Executivo, pela UFPE. Atualmente reside em Olinda/PE. Esposa do poeta Virgolino Lima, com quem trabalha em projetos no resgate da cultura em sua cidade natal, incentivando a leitura e o gosto pela poesia nos estabelecimentos públicos de ensino, por meio do Projeto Poesia Contagia, de autoria do seu esposo. Neste ano de 2018, estão patrocinando a Antologia Poética Sementes de Mulungu para os estudantes locais, cujo lançamento está marcado para 15 de dezembro. Em breve lançará, junto com seu esposo, o livro de Poesias Virtudes Poéticas Com Aroma de Verso, ora no prelo. Participante de diversas antologias, sendo três internacionais. 133


Ternura

No fechar desses olhos No roçar desses lábios No cheiro na testa Concentra-se o que A alma apaixonada Procura... Ternura.

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Dias dos Namorados

Chegou feito um furacão Abalando minhas estruturas Massageando meu coração Trazendo na algibeira (De quem há tempo “caçava”...) Tantos poemas, tantas poesias Tanta felicidade, tantos agrados Que transformou meus dias Em eternos dias dos namorados...

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Gracinda Rodrigues Cordeiro

Gracinda Rodrigues Cordeiro, poetisa portuguesa, veio para o Brasil criança com seus pais, reside no Rio de Janeiro/RJ. Seus primeiros versos foram apreciados, por seu professor Felício de português e desenho, que a incentivava a escrever e assim foi se habituando, homenageando aniversariantes e familiares, eles pediam para escrever cartinhas com versinhos, sua primeira poesia escrita com aplausos e reconhecimento do seu mestre e professor Felício foi à homenagem às mamães, com o título “MAMÃE”, sempre declama nos saraus e festinhas como sua poesia preferida. A poetisa é autora do Livro Solo “Vida em Poesia”, faz parte de várias Antologias, é Acadêmica Virtual, Embaixadora, frequenta diversos Saraus físicos e virtuais e realiza em sua residência Sarau e Varal de Poesia frequentemente.

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Criança portuguesa eu fui

Um dia distante muito distante, Fui uma criança muito interessante. Na minha infância fico a lembrar Na minha infância, gostava de tagarelar. Eu era uma criança sempre muito sorridente Era feliz, radiante, obediente às vezes, Muito esperta, gostava de dançar, cantarolar, Sempre muito faceira, uma criança interessante. Sem entender, sem me preocupação, Só queria ser criança e brincar Reposta tinha na ponta da língua Assim dizia meus pais com repreensão. Papai sempre dizia, tu tens treta na língua, Eu ria, e saia serelepe olhando a rua, Sem me importar, por responder, Era criança feliz que gostava de viver. Agora, aqui estou eu, uma senhora dama, Lembranças do tempo de criança que passou Mas, meu espírito de criança não acabou, Tenho e sinto a minha essência de criança.

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Eu portuguesa Eu sou portuguesa com certeza Eu sou poetisa que beleza Eu sou faceira Eu sou a mulher Eu sou mãe Eu sou avó Eu sou amiga Eu transmito alegria Eu estou em quarentena Eu não gosto de me lamentar Eu gosto é de sonhar Eu sonho num mundo melhor Eu desejo um bom despertar Eu desejo que todos possam ter felicidade Eu tenho esperança de tudo no mundo melhorar Eu desejo que todos tenham a liberdade Eu desejo as pessoas sorrindo indo e vindo Eu desejo poder ir à praia para apreciar Eu desejo ver as ondas do mar no vai e vem Eu desejo sentir o vento suave soprar Eu sou a portuguesa esperançosa De um mundo melhor para todos apreciar. 138


Gratia Cynthia Sou mulher, mãe, brasileira, carioca e advogada. Trabalhei mais de 20 (vinte) anos como professora de Inglês. Sou fascinada por toda e qualquer manifestação artística. Música e poesia me movem e comovem. Acho que não há alegria maior do que se reconhecer em algo ou alguém que consegue expressar exatamente o que sentimos. Vejo os artistas como essas pessoas que tentam expressar o momento e o sentimento de um tempo que nunca será revivido (do mais belo e sublime ao mais sombrio e espantoso) e por isso escrevo histórias sobre situações, pessoas e sentimentos com os quais convivemos diariamente. Na ficção podemos alterar os finais e isso é algo sublime. Amo escrever e expurgar sentimentos incontidos ou me redimir pelos pecados cometidos por todos os algozes de nossa história. Escrevi três livros. Um de poesia colaborativa, onde o escritor e psicanalista Jairo Carioca reuniu poemas de 18 ( dezoito) escritores e dois livros que estão disponíveis na AMAZON. “caminho das águas” que é um conto de ficção científica E “antologia de contos de terror urbanos e diários” que reúne 10 (dez) histórias que demonstram o lado mais patológico de pessoas que cometem crimes. 139


Término Virtual Você me viu na rua. Baixou a cabeça. Olhou para o chão. Eu olhei diretamente para você. A que situação chegamos? Atravessar a rua? O que houve com todas as promessas? Eram apenas palavras. Sempre foram só palavras. Queria emudecer! Tudo é questão de controle... Não minta, não jure, não prometa. Deixe tudo ao acaso. As pessoas não são objetos. Seja transparente. Seja claro. Não ceda a dramatizações. Como é difícil ser racional! Já me puni com a solidão. Depois com agradável pseudo companhia. Definitivamente a alegria é um estado temporário, Assim como o amor! Como se fora alucinação . 140


A verdade incontestável de um psicótico. Nada dura muito por muito tempo... A gente se fere, maltrata e se mata aos poucos. A gente ama e odeia. Odeia e ama. A raiva não dá para interromper. Estava me afogando em amargura. Depois respirando fumaça. Agora estou em frente a essa tela. Como em uma cena de novela. A tela é minha consciência. É o que estou olhando. Vejo sua imagem. Seu rosto em tela cheia. Os aplicativos não estão à mostra. Nesse momento é só o que me interessa: Olhar para você. Detectar as mentiras. Na fala, na voz, no olhar. A verdade é que estou conhecendo você agora. Você parece um estranho. Alguém tentando justificar o injustificável. Acabar uma relação online é contemporâneo demais para um pobre coração tão incompatível com informática quanto o meu. 141


Henrique Lucas É Graduado em Pedagogia, Língua Portuguesa, é Especialista em Língua Portuguesa e Literatura e especializando em Arte na Educação: teatro, música e dança. É Mestre em Educação e sou aluno do Curso de Doutorado em Ciências da Educação (trancado). Comecei a escrever aos nove anos quando ainda morava em Boa Vista Alto Castanho, eu trocava a letra dos hinos da padroeira Nossa Sra do Perpétuo Socorro, logo depois estava escrevendo poemas, etc. Mas, passei a guardar acervos a parti de 1998, isso faz uns 20 anos.

Atualmente sou Professor de Língua

Portuguesa e Literatura no município e estado. Sou Vice Presidente do Conselho municipal de Alimentação Escolar de Careiro – AM, PNAE/FNDE. Membro e Secretário Geral da Associação de Escritores e Poetas de Careiro – AEPOCAM. Membro da ALCAMA- Academia de Culturas e Letras da Amazônia. Membro da Academia Luso – Brasileira de Artes e Poesia – ALBAP (Virtual). Membro da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil – ALCIBRAS. 142


O desencontro

Naquela tarde, sobre o olhar do sol A hora era chegada, a brisa esperava-nos E ao final do voo das libélulas te esperei.

Ao longe bajaras, barcos, cais e navios Trituravam meus pensamentos sedentos Te encontrar era um sonho de fervor e brio.

Caminhava, sentava, imaginava e esperava E a lua cheia de seus encantos despontou Entre anjos e luzes nesta noite te esperei.

Meus passos eram de cataclismo ao retornar Do eflúvio de tua pele ao teu beijo a desejar Entre o sol e a lua o eulírico: o desencontro

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Filhos das Florestas

Somos caboclos, plácidos, samambaias e beija-flores Nossa consciência é bio-verde, essência das Florestas Somos sangue da mesma Mãe da planetária América! Somos Chico Mendes, naturalista, Mapiguari o defensor Somos a flora e fauna, a melodia do sabiá cancionador Defendemos com humildade e sabedoria a aldeia Brasil Norteando nossos filhos em brio e vencendo os desafios Somos as fibras da Terra que a natureza fez sua morada Somos únicos neste chão que fertiliza riqueza e fumaças Vamos defender este berçário, eliminando as queimadas Somos das várzeas, igapós, terras firmes, o broto a crescer Não nascemos órfãos, nem venais, não pretendemos sofrer É tempo de plantar a poesia, na terra, nos olhos e coração Somos a irmã Doroti o fervor da esperança, da flor do pão Somos as raízes deste povo, na magia de sua cultura e cor Foi Tupã quem nos criou e na sabedoria e paz nos batizou Como filhos da floresta, da terra, do coração, da paz e amor! 144


Hilario Josepe Hilario Josepe, pseudônimo de Hilario Josepe Fioravante, mineiro da cidade de Guaranésia. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Lietratura, titular da cadeira 26. Amante das artes e das letras, artista plástico desde a adolescência. Premiado e com participação em alguns Salões de Arte. Direção teatral e premiado em Festivais de Teatro. Técnico em Tecnologia da Informação e Escritor, começando a escrever em 2012. Participação no livro Com açúcar e com afeto – Editora In House. Participa virtualmente nos sites: https://www.faceboock.com/hilario.josepe https://www.facebook.com/hilariojosepeauthor/?ref=settings https://www.instagram.com/hilariojosepe/ https://br.pinterest.com/hfioravante/ https://twitter.com/hfioravante http://hilariojosepeblog.blogspot.com.br/ https://plus.google.com/u/0/118254183554005704534 Publica seus trabalhos em diversos grupos e páginas do Facebook

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Algumas vezes

"Algumas vezes esperamos que as pessoas nos veja, nos estenda a

mão, nos abrace com o coração, mas nos perdemos nos

desencantos. Devemos aprender a sermos fortes, que podemos

suportar os dissabores, aprender que os caminhos pode nos levar

aonde queremos chegar e que a vida vale a pena e que não somos

pequenos diante dela, mas que também temos nossos valores para

conquistar o que viemos realizar..."

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Nunca deixe de ser o que você é

"Nunca deixe de ser o que você é, não se deixe ser levado pelos

comentários e por conselhos que não se encaixam no jeito que

queira viver. Seja sincero com você mesmo, não busque a

perfeição, mas também não se deixe ser levado por sentimentos

que fogem aquilo que é certo, no respeito que tem que ser dado e

nunca se esqueça o que os outros acham de você é problema de

cada um e o mais importante é o que Deus sabe de você e ao seu

modo de viver..."

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Ilário Moreira Ilário Moreira - 52 anos nascido em 08/07/1964 na cidade de Araraquara – SP – Pai de três filhos, duas meninas e um menino. Funcionário Público Estadual, Escritor e Poeta. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da cadeira 79. É um Espírita/Deísta pode-se dizer, gosta de ajudar ás pessoas, isto para ele é primordial. Gosta de escrever sonetos, no momento esta usando mais a "métrica" "sonoridade" e "rimas", antes não era tão metódico, tem um soneto dele que fala sobre isto. Tem farto material escrito, poesias, sonetos, poemas, etc., alguns estão no Site Recanto das Letras, mas a maioria não esta, encontra-se com a sua filha mais velha, Nanci Moreira. Sonha um dia editar um livro em "parceria" (In memoriam) com seu finado irmão Emílio Moreira, poeta extremamente talentoso, que infelizmente, desencarnou cedo desta vida, ele deixou e esta também na guarda de sua amada Nanci seus escritos, são 250 poemas, sonetos, poesias, etc., coisa de alto nível, caso consiga o feito, (Editar o Livro) será uma homenagem póstuma a alguém que tanto amei e amo. 148


Habita Habita o cinturão pobre do burgo; O escravo que caiu no esquecimento; Como irá sair se a Grei é estamento? E, sua insulação útil expurgo.

Se o único tutor é Demiurgo; Por este espera ter ressarcimento; O fim de sua dor e seu lament; Para muitos é palco de objurgo.

É triste p fom da casta da mãe África; Pois, tornou-se um opróbio seu fenótipo; Nesta região antártica da America.

Hierarquizaram o estereótipo; Após observação vulgar e empirírica; O Negro do vassal virou arquétipo 149


Falsídia da paixão As minhas mãos percorrem seu relevo, tentando esquadrinhar sua estrutura, Sinto seu frenesi, sua quentura. provocando colúpia, mago enlevo.

Quero que meu prazer seja longevo, para nunca esquecer esta Aventura. Com minhas mãos entorno da cintura, toda devassidão desejo e atrevo.

Não venha com posturas evasivas, Toda transa legal deve ser lúcida. Não pedirei que sejas exclusivas, pois, não será a flama oferecida.

Serão palavras todas alusivas, Feve toda honradez ser esquecida. 150


Inês Carolina Rilho Inês Carolina Rilho é brasileira do Recife – PE. Advogada e professora, escreve desde os 15 anos nos gêneros poesia e prosa (conto, miniconto, crônica e romance). É revisora textual desde 2019. E-books: 2016 - "É tempo de celebrar", Editora U.S.C.A / 2018 "Nossos pais", Poeta Alternativo Books; "Poesia de Botão" / 2019 - "Cupido da Sorte", Darda Editora / 2020 - Versos sobre Trilhos, Poeta Alternativo Coletâneas Antologias poéticas: 2016 - "Em Todos os Ritmos da Poesia" (III EPLP), Editora Scortecci; "CNNP 2016", Vivara Editora Nacional 2017 - "Gritos Contidos", Concurso de Poetas Lusófonos, Coruja Escritora; "Café com Poemas", Agilite Publicações e Interatividade; Antologia autores nordestinos "Chuva Literária", Editora Scortecci; "Poesia Revista" Tema: Meio ambiente 2018 - Antologia em prosa e poesia "A Primavera dos Sorrisos", Colecção Sui Generis 2019 - "100 Sonetos de 100 Poetas", Instituto Horácio Dídimo 2021 - "Os Poetas, a Poesia e os Continentes" (VII EPLP), Somos Um Só Verso Editora; Momento Aldravia, Brecci Books Editora; Fantasias de amor, Antologias Brasil 2022 - Mínimas histórias tecidas, Editora Inde (minicontos) 151


Aprendizagem

Ando, sem certeza, pelas estradas da vida. Às vezes, sofro um revés; às vezes, uma ferida. De caminhar, não posso parar. Assim aprendi, não sei inventar.

A bem da verdade, não ando só. Deus me acompanha sem cessar. Se surge uma pedra, ou mesmo um nó, prontamente Ele se põe a me ajudar.

Se erro, Ele me para e me corrige. Se O desagrado, a consciência vem me acusar. E assim vou seguindo, com esperança e alegria no olhar, apesar de tudo que me aflige.

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Talvez

Talvez um dia... o mundo aprenda que vale a pena cultivar o amor. E que a paz não é apenas lenda, pois onde houver justiça, não haverá rancor.

Talvez um dia... o mundo veja que o melhor está em nosso interior. E que o amor que se deseja será mais completo se incondicional for.

Talvez... não está perto do impossível, mas parte da superação humana da dor. Que, apesar de se crer ser quase inatingível, pode se realizar com uma parcela de amor.

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Isa M. A. da Silva Maria Aparecida da Silva, assina seus escritos como Isa M. A. da Silva, nascida em Barra Mansa e morando atualmente em Volta Redonda, RJ. É uma vitoriosa, tem três filhos, os criou sem a presença paterna e também três netos. É autodidata, começou a escrever despretensiosamente, para fugir da solidão e hoje é chamada poetisa e foi Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes, isso, aconteceu porque é uma mulher que adora de desafios. Empresária de moda e beleza, aposentada, sempre adorou ler, em sua casa sempre teve estantes com muitos livros, por isso seu despertar para a escrita. Uma amiga a convidou, juntamente com outra, para abrir o primeiro grupo Literário, o Orquidófilos Apaixonados. Ali, em meio a tantos poetas e a tantas encantarias, se sentiu desafiada a escrever, pois, era a única que não o fazia. Foi administradora de vários grupos, em um deles participou do Projeto "Por Corações Mais Humanos", cooptando poesias dos poetas e enviando para o Jornal "Tribuna de Sumaré", em Sumaré, SP. Neste momento, está com um livro de poesias no prelo, escrevendo outro e um romance que se passa na França, na Segunda Guerra Mundial. 154


Namorar é Bom Ai, Ai, Ai. Namorar é Muito Bom! Meu namorado é incrível Seus beijos são puro mel Os amassos vem, infalível Deixa-me louca, voo ao céu

Ai,ai, ai, que garoto mais levado Não vai dar, irresistível tentação Seus arroubos deixa-me louca Derreto-me arrepiada, o coração

Não sei como agir, só mesmo fugindo Não vai dar, para as pontas segurar Estou vendo, terei que me entregar Mas, como é bom te namorar!

Havia desistido, as chuteiras pendurei Agora vem você, em mim se adentrando Eu sem forças, vou inteira me doando

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Doce Sabor

Sinto na boca o gosto dos beijos teus Meu corpo anseia por teu carinho Estás tão longe inalcançável às mãos Volvi os olhos ao redor do caminho Onde estás? Não te vejo, só tristeza De te sentir dolorosamente distante Salpicando encantamentos e beleza O caminho o chão por nós percorrido Alvorada dourada chega em silêncio Eu desperta com os olhos orvalhados Lágrimas lavam suavemente a alma Por um átimo, pensamentos desviados O que se deu? Como nos perdemos? Os pensamentos voam na mesma medida Que o coração ardentemente te deseja E então vejo-me completamente perdida

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Ivone Boechat Ivone Boechat – natural de Bom Jesus do Itabapoana/RJ Título de Cidadã Mageense e Cidadã Friburguense- RJ Professora titular universitária, da UNIGRANRIO – RJ e da UNIREDENTOR –RJ Vice-diretora e Chefe de Departamento de Escolas de Nível Superior. Secretária de Educação do Município de Magé-RJ Superintendente Itinerante Nacional da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade-CNEC - Bacharel em Direito-Universidade Cândido Mendes-RJ Graduada em Pedagogia-Universidade Augusto Mota-RJ Pós-graduada em Educação-Universidade do Estado do Rio de Janeiro, PósGraduada em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Augusto Motta - Rio de Janeiro. Mestre em Educação- American World University- Phd em Psicologia da Educação Wisconsin International University – 16 livros publicados. Membro da Academia Duquecaxiense de Letras e Artes- ADLA Presidente da Academia Virtual Mageense de Ciências, Letras e Artes – AVIMACLA Membro da Academia Mundial de Cultura e Literatura – AMCL Membro da Academia Internacional da União Cultural Membro da Academia Literária de Guaratinguetá- São Paulo 157


À mulher

Mulher, nunca desista de ser campeã na olimpíada dessa correria, amanhã tudo será melhor: os filhos crescem, as lutas rejuvenescem, você está cada dia mais linda e maior. Mulher,vai de cabeça erguida, porque o Senhor não erra, tinha que honrar sua imagem, primeiro fez o rascunho de um ser superior, refez o projeto, fez o veto divino, retocou, multiplicou a dosagem de amor, refez a embalagem: no modelo anterior não cabia esse gigante e interior.

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Renascer Quero viver como as flores, sem levar saudade das primaveras, quero somente ter a alegria de alcançar o infinito e num mundo de cores renascer. Quero viver como as nuvens, refazendo minhas formas no espaço, levando esperança a todo canto, quero me abrigar deste cansaço, morrer, vivendo, sem nenhum espanto. Quero viver como os rios que livremente se dão aos oceanos, que se lançam, sem temor, arrastando mágoas, desenganos, quero levar por vilas e cidades enchentes de amor. Quero viver como as manhãs, sentindo o despertar de cada sol, quero a luz do dia, penetrando em mim, mostrar ao mundo inteiro, fazer crer que morte não é fim, quero ser manhã para ser capaz de anoitecer.

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Ivone Borges

Ivone Borges Asnal, Nascida em 14 /11/1963 de Guarulhos–SP. Casada ( 3filhos e 5 netos) Morou na sua adolescência em Maceió - Alagoas. Concluiu seus estudos no Colégio Cristão USA em SP / Brasil. Concluiu: Matemática Financeira Marketing Digital Empreendora Desde 2016 publica em sua página Tempo é Vida no Facebook mensagens de reflexão Escreveu o livro Flor da Poesia / ISBN: 978-85-53072-11

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O Mar

Estou sobre um monte a observar o mar! Contemplando sua vasta imensidão Com suas enormes ondas Pra cá e pra lá, Em volto de um manto verde Cercado de uma muralha rochosa Suas ondas batem nas pedras aplaudindo o vento Com suas rendas brancas Desenha -se na areia, suas idas e vindas, Envolvendo os homens no seu esplendor.

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Pensamentos Preso em pensamentos distantes Semblante de aflição. Conflitos e angustias.... Feche seus olhos agora e deixe que o amanhã se encarregue de fazer seu olhar ser sereno e que seu sorriso seja doce, e que seu semblante seja como um grande mural de estrelas, brilhando e contagiando outras pessoas. Sabia que muitos passam pelas nossas vidas como anjos? Mesmo que não voem ainda serão anjos e tem o dom de nos fazer brilhar nos polindo com belas mensagens de esperança. Será que você é um desses anjos? Será que você deixou de polir alguma estrela na terra? E por isso está em aflição?

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JackMichel JackMichel é o primeiro grupo da literatura mundial formado por duas escritoras: Jaqueline e Micheline Ramos. São de Belém – PA (Brasil) e seu slogan é A Escritora 2 Em 1. O tema de sua obra é variado posto que tem livros publicados em diversos gêneros literários. Foi destaque em periódicos de arte e cultura e também participou de book fairs na Europa e no Brasil. Dentre outros prêmios, incluindo menções honrosas, ganhou 1° lugar no II Festival de Poesia de Lisboa, IV Prêmio Talentos HelvéticosBrasileiros e 3º lugar no I Concurso Literário da Casa Brasil Liechtenstein. Em 2021 estreou como apresentadora do webshow “Chá Literário com JackMichel” e passou a fazer parte da “Galeria dos Imortais” na Casa dos Poetas em Petrópolis/RJ. Além da escrita JackMichel também se dedica às artes plásticas e seus desenhos estão no Catálogo da Arte Brasileira, na Artes Expo Galeria, na Exposição Virtual da Galeria & Curadoria Tortorelli, na Primeira Expo 2022 da Affresco Galeria e na Coletiva Virtual de Artes & Artistas 2022 e no Catálogo Online de Arte da Nossa Galeria de Arte. Website Oficial da JackMichel A Escritora 2 Em 1 https://www.websiteoficialjackmichelaescritora2em1.com/ 163


A Tela de Balarama Uma pintura Um dia vi uma antiga pintura Não sei se da Índia ou de Singapura. Nela havia um rapaz Lindo, branco, tenaz. Aproximei-me da tela, Vendo o quanto era bela! Será que aquele efebo já atingira a puberdade? Qual seria a sua idade? Ele era alto, musculoso, um portento! Mas, como seria seu temperamento? Seus longos cabelos negros Deixaram meus olhos presos... Fiquei a pensar: “Como é possível não amar!” Sua pele tão branca como leite... Que deleite! Imaginei tocá-lo liberto dessa cercadura Que os artistas chamam de moldura. Ele vestia roupas de cores tão vivas Que até lembrei das sempre-vivas Que secam sem murchar 164


Em qualquer lugar. Usando joias, assim como na cabeça um turbante, O belo brilhava mais que um diamante! Ao seu redor que natureza sagrada, De floração divina, de água imaculada! Do alto, banhava-lhe um sol venerarável De toque leve, afável! Aos seus pés, cisnes de plumagem branca Quedavam ante sua beleza santa! Olhei-o tanto, Mas tanto, Que a safira azul, verde, amarela, do coríndon Confundiu seu tom! Disseram-me que o moço retratado é Balarama, O avatar da força, da alva tez! Talvez? Ele vive com seu irmão e Radha Em Goloka Vrindávana, Eternamente, Como se fosse uma semente!

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Janete Sabag Bottan Janete Sabag Bottan, escritora, poeta, cronista, artista plástica, nascida em São Paulo. Na infância despertou para as artes através da música desenvolvendo suas habilidades no piano, acordeon, violão e harpa. Compôs várias músicas e em 1982 obteve classificação no II Festival de Música de Santana, quando lançou o Long Play Luzes e Sonhos. Na adolescência manifestou o dom pela pintura, destacando-se como artista plástica. Participou ativamente de movimentos artísticos, expondo em salões nacionais e internacionais, conquistando várias menções e medalhas. Num concurso de dissertação ganhou seu primeiro prêmio e assim despertou para a arte da escrita. Escreve crônicas sobre o cotidiano colocando poesia na natureza e sentimento nas descrições. Passeia livremente pela música, pelas telas e pela escrita, com a mesma sensibilidade. Publicações: Cores do Pensamento – 2021 – Crônicas Linguagem das Cores – 2021 - Artes Acadêmica da AMCL – Associação Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da Cadeira 107. As artes e suas histórias são objetivos da escritora apaixonada pela vida e pelas artes. 166


Pessoas são perfumes

Há pessoas que chegam na nossa vida para ficar. São como um perfume que fixa na ple Além de deixar um rastro no ar.

Outras chegam e somem como uma tempestade de verão que chega de improviso uma tromba d’água em cachoeira e tal como chegaram logo se evaporam, deixaram somente um cheiro de terra molhada.

Outras chegam para ficar. São como as flores com longa duração que chegam e nos envolvem com seu aroma do frescor de verão. Florescem, encantam, colorem seu dia, mas depois murcham e morrem deixando uma doce saudade.

Há ainda as que adoçam nossos dias suavizando o amargo da vida, deixando uma sensação de felicidade. Conseguem extrair de dentro de nós, o mais puro mel.

Outras que nos alegram até por existirem, pessoas que à sua chegada nos causam a Sensação de que nunca irão partir.

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Gosto mesmo daquelas que são como perfume que se fixa na pele deixando um rastro no ar acariciando a memória olfativa, sendo assim, estão sempre no ar preconizando uma eterna presença.

Outras há que são perfumadas na alma, nas ações e nas palavras. Perfumam o ambiente por onde passam doando o seu tempo para serem um bom ouvido e oferecerem palavras de otimismo e fé.

Pessoas perfumadas são aquelas que te mostram a dureza da vida através do aroma das Flores do coração e passando uma grande emoção.

Perfumes são as misturas de essências, umas mais fortes outras mais fracas. Com o tempo as mais fracas desaparecem e as mais fortes são as que ficam. Todas as outras fogem, são voláteis à fragrância mais marcantes.

A vida ressalta a melhor essência que se tem guardada e que deixa marcas, porém ninguém foge da verdadeira essência que tem guardada dentro de si. Isso prova que para se perfumar um ambiente não é preciso comprar a fragrância, é deixar fluir o que vem de dentro da alma 168


João Carlos Costa João Carlos de Souza Costa, que assina suas obras como João Carlos Costa, nascido em 18 / 01, em caneta estado do Pará, reside em Portel também no estado do Pará desde 1972. Escritor, Poeta, Jornalista, licenciado em sociologia, artista cênico, romancista e contista Autor de inúmeras obras: Fátima de muitas marés (romance ) , Patrícia Maru (romance ) , Língua nossa de cada dia (inventário linguístico) Remos da fé (conto), Conte lá que eu conto cá (conto infantil) Era uma vez vovó dizia (literatura infantil), Dezembro foi assim (conto) 169


Das noites da chuva de conceição Que saudade, saudade do corre , corre De quando eu Menino Meus amigos Todos Moradores Dos Presonagns Da minha infância Feliz Trabalhosa Prazerosa Lá Vem... O velho Souza Caçador Que Cuidava também da bicharada Mamãe dizia Vem ligeiro Hoje já é A véspera Do dia de Conceição Todo xerimbabo Na sua casa Essa noite Não passa Sem ela A Chuva Da Conceição Vem Azulando 170


Varando A Madrugada Quem Não estiver no Seu Agasalho Canto Ou Poleiro Vai De frio Tremer Molhar até a alma Missão cumprida Chega noite Como Fantasmas As nuvens Cruzavam o céu Madrugada Ralando O telhado ou palhado? ( do barracão) Desabava a chuva Chuva de Conceição Que saudade me dá 08 de dezembro dia De de Nossa Senhora da Conceição Que molha tudo Que molha a terra que dá ordem pro verde brotar, pra vida continuar.... Saudade Da madrugada fria Da madrugada que mais chovia E hoje por cá Tanta poeira, tanta saudade daquele LUGAR. ( POSTAGEM OFICIAL ) Em memória a infância no sítio e a crença nos santos que determinam ao ritmo da vida.

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Jonnata Henrique Nutrindo similaridades com as letras desde efébicas linhas temporais, o mesmo sintetizava bibliófilas nuances, através da concepção de redações e pequenas peças escolares. Neste mesmo ambiente, como posterior efeito de atividade estudantil envolvendo o Simbolismo de Alphonsus de Guimaraens, a semente poética eclode e surge sua primeira composição. Após singular episódio, passou à exercitar identificação com a escrita diariamente. É coautor em mais de 80 antologias, tendo publicados contos, poemas e duetos em citados projetos. É cordelista, antologista, prefacia livros, faz resenhas de publicações, administra páginas e grupos de poesia no Facebook, sente- se muito bem com o que pode concretizar até hoje. Em breve lançará seu primeiro livro solo pela Darda Editora, ama escrever.

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Ávida A vida Ave Vivida Vívida A Ave Ser Se Céu Seu Nave Na ave Vi Vida Ida Da vida Vivida Vívida A vida!

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Serpente Ser|||pente Serpenteia Ser|||penteia Comoção||| Com|||moção São|||códigos São|||barras É|||uma|||barra Quando|||umabarra Barra|||a|||comunicação

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José Armando de Souza José Armando Rodrigues de Souza, nasceu em 5 de outubro de 1944, na cidade de Caxias – Maranhão Livros Publicados: Inspirações de um caxiense – Caxias – Maranhão – Brasil Algumas de suas histórias, Maranhão de Caxias a Barreirinhas Um vasto número de poemas Sonetos Quadrinhas E artigos diversos publicados no Jornal Extra de São Luis do Maranhão.

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CAXIAS PRINCESA DO SERTÃO MARANENSE E ATENAS BRASILEIRA QUANDO TUDO QUE VALORIZAMOS É DE INTERESSE NÃO SÓ DA NOSSA PESSOA, COMO TAMBÉM, DO INTERESSE PÚBLICO, DEVEMOS ACIMA DE TUDO, FAZER VALER ESSA IDÉIAS E DISSEMINÁ-LA PARA CONHECIMENTO GERAL.

SOU CAXIENSE DO MARANHÃO E TENHO MAIS QUE ALEGRIA E SATISFAÇÃO DE PODER FALAR E ESCREVER EM LETRAS GARRAFAIS E SOM ELEVADO ESSA HONROSA DISTINÇÃO QUE ME FOI OFERTADA PELO NOSSO DEUS BONDOSO, TENHO ORGULHO DE TER NASCIDO NA PRINCESA DO SERTÃO MARANHENSE E ATENAS BRASILEIRA. DIZIA GONÇALVES DIAS, QUE NOSSA TERRA TEM PALMEIRAS ONDE O SABIÁ CANTA, TEM PRIMORES QUE NÃO É ENCONTRADO EM OUTROS LUGARES, MAS TAMBÉM, TÊM POETAS, ESCRITORES, PENSADORES E MUITA GENTE CULTA E DE ESTILO.

TEIXEIRA MENDES, TEU FILHO ILUSTRE DEU NOME A BANDEIRA BRASILEIRA E MUITOS NÃO SABEM E DEVEMOS DIZER AO MARANHÃO, AO BRASIL E AO MUNDO O QUE OS MARANHENSES TÊM DE CULTURA A OFERECER. CAXIAS, EU TE VALORISO IMENSAMENTE, EU TEENALTEÇO E EU TE COLOCO NO PEDESTAL DA ALTIVEZ, EU TE CONSAGRO PELA TUA CULTURA, TEU PATRIMÔNIO HISTÓRICO, PELAS FIGURAS ILUSTRES QUE TU COLOCASTE A DISPOSIÇÃO DO MARANHÃO, 176


DO BRASIL, DO MUNDO E PARA ESSA HUMANIDADE QUE GOSTA DE TUDO AQUILO QUE É BOM E BELO.

CAXIAS, EU TE VENERO DE TODO O CORAÇÃO. TERRA DOS POETAS, ÉS IMACULADA PELA TUA GRANDEZA, ÉS BELA, ÉS GENEROSA, ÉS GRACIOSA, MARAVILHOSA E BENDITA. SOU CAXIENSE, SOU BRASILEIRO E SOBRETUDO SOU TEU ADMIRADOR, TEU FÃ, TEU FILHO E ACIMA DE TUDO, TEU DEFENSOR. OBRIGADO MEU DEUS, POR TER TIDO O PRIVILÉGIO DE TER NASCIDO NESSA TERRA DE GONÇALVES DFIAS, COELHO NETO, VESPASIANO RAMOS, TEIXEIRA MENDES E MUITOS OUTROS MITOS DA LITERATURA CAXIENSE, MARANHENSE, BRASILEIRA E MUNDIAL.

TUAS MATAS, TEUS MORROS, TUA RUAS, TEU PATRIMÔNIO HISTÓRICO, TUA VENEZA, TEU PONTE, TUA TRIZIDELA, TEU ITAPECURUZINHO, TEU RIO ITAPECURU E TUDO DE BELO QUE NÃO FOI DITO REPRESENTAM O TEU MANANCIAL DE RELÍQUIAS INESQUECÍVEIS.

QUERO TE ABRAÇAR, QUERO TE BEIJAR E AJOELHAR AOS TEUS PÉS E DIZER BEM ALTO, EU TE AMO MINHA QUERIDA CAXIAS.

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José Carlos de Arruda José Carlos de Arruda é professor de língua portuguesa e literatura, natural do Rio de Janeiro / RJ, nascido em 13 de março de 1957, casado com Itacy Danielle da Silva tem filhos e netos. Escritor, poeta, cronista e contista. O autor escreveu diversas poesias desde a sua adolescência tendo uma coletânea transformada depois em livro (Caminhos do Belo). Após ter cursado a faculdade de letras tornou-se cada vez mais apaixonado por literatura Norteou seus estudos (os quais foram principalmente influenciados pelo romantismo e modernismo) entre a poesia, a crônica e o conto. Participa de atividades literárias em praças públicas, concursos literários, planejamento de livros, estudos e pesquisas ligadas a língua portuguesa e a literatura e antologias, mantém um blog sobre literatura cujo endereço é www.escritor958.wordpress.com e outro sobre língua portuguesa cujo endereço é: www.josecarlosnovoblog.blogspot.com.br Além de ter material para publicar o livro de poesia (Caminhos do Belo) também escreveu diversas crônicas e alguns contos e um livro antigo sobre Administração (Administração e Sociedade). Alem de diversos outros trabalhos acadêmicos com a professora Itacy Danielle da Silva Huergo. 178


O bem vencerá

Enquanto algumas pessoas oram por normalidade, outras ajudam a criar tumulto. Tanta dificuldade para viver e quanta facilidade para infernizar as pessoas. Precisamos nos concentrar para fluir bons e fortes pensamentos contra o mal. Os espíritos perturbadores estão agindo enquanto os “bons de coração” só perdem força. Precisamos reverter a situação Caso contrário, cada dia será mais denso. Nossa sobrevivência está ameaçada O mundo com grandes baixas. Força do bem e união entre os homens São as armas poderosas que temos. Entretanto precisa estratégia para usá-las. Salve as forças do bem! Salve a humanidade!

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O inesperado Nobre senhora permita-me apresentar-me: Chamam-me o “imperador dos textos”! Em verdade, desde jovem, assim sou conhecido. Entre um verso e outro, entre uma prosa e um conto. Lá estou eu! Sinto-me orgulhoso, mas, no fundo acho que existe um vazio. Que jamais consegui preencher. Escrevo meio duvidoso, meio ofuscado. A gramática, a linguística... Como gostaria de conhecê-las melhor. Porém, deixemos estas conjecturas de lado, e partamos para a realidade. Foi aí que não mais que de repente, uma voz suave, porém firme disse: Acredite em você! Nunca é tarde para aprender mais e melhor. Você é capaz! Você pode! Sou a nobre senhora. Do começo da conversa. A propósito, qual é o seu nome? Sou a Língua Portuguesa.

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José Gomes Junior José Gomes Júnior, nasceu em São Paulo, Capital, em 05/11/1955, Filho de Maria Dolores Veiga Gomes e José Gomes. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da cadeira numero 81. José, desde muito jovem, gostou de ler livros românticos como Floradas na Serras, Diários de uma Paixão, O melhor de Mim, e outros... Gosta de escrever poesias, poemas e frases... Gosta de ouvir declamações poéticas. Um ouvinte de músicas românticas. Participou da publicação do livro Antologia Ser Poeta e da primeira, segunda e terceira Antologias da AMCL Escritor poético no Facebook, possuidor de Fan page. Publicações em vários Grupos poéticos. Participações com certificados em Saraus. Apreciador da natureza; o céu, as noites, as estrelas, o luar, o sol, as flores, o mar, os rios, os pássaros, tudo o que a natureza encanta neste mundo... Entre os amores da adolescência ficaram as cicatrizes mais gostosas de sentir hoje! José, é um vencedor, seus obstáculos hoje superado. Cultiva o bem, o amor e a fé... 181


Saudade Saudade é saudade, De um tempo que passou, E lembranças deixou, Algo que jamais voltou, Que tende a se eternizar, No coração se enraizar! Saudade é um sentimento, Podendo ser uma alegria, Também uma dor De um tempo que passou, E o coração marcou, E no peito ficou! Saudade que faz chorar, O coração sangrar, Fazendo sonhar, Com algo que amamos, Sem querermos acordar, Eternamente sonhar...

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"Fingidor" Poeta é um fingidor Mas leva no rosto As marcas que o sol deixou No peito leva a dor A dor de uma paixão Sentindo na alma Mas que escorre pelo chão Poeta é um fingidor Mas com muita classe Suporta toda a dor Dor que faz sofrer Às vezes sem nada dizer Mas o sentimento O faz escrever Poeta é um fingidor Sabe muito amar Sem ser amado Mesmo sendo desprezado Finge que nada aconteceu Sonhando adormeceu Poeta é um fingidor Às vezes bebe Para suportar a dor Dar muitas risadas Para esquecer um amor Amor que faz o sonhar Quando a noite chegar Entre um gole de cerveja Ou um gole de café Ri até o dia clarear Já com os cabelos brancos É melhor nada sonhar Esperar o dia clarear A realidade enfrentar. 183


José Hilton Rosa

José Hilton Rosa, brasileiro _ autor dos livros de poesias: “Laços de sangue”; “Choro de sangue”; Versos em alças de fogo; “Inversos”, “Sorriso e Lágrimas” e “Alma Exposta”. Editou 4 livros de literatura infantil: Fazenda salinas; O lobo não é mau; A gata esperta e o cão vigilante e o Gato e o rato. Membro da confraria de poetas Belo Horizonte. É membro do movimento poetas do mundo com sede no Chile. Acadêmico correspondente ALPAS 21 cadeira nº 10 https://josehiltonrosa.recantodasletras.com.br

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Identificador Sou um homem sem nome onde ando, aproximo, perguntam qual seu número sou um número, um apelido cadastro da pessoa física conforme os homens da terra, enquanto viver depois da morte ainda perguntam, seu número? Identifica seu túmulo quando nasci, não me explicaram agora perto da morte, tenho que falar meu número. Esse número é meu identificador esqueci, tenho Alzheimer!

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Luz em seu caminho

No horizonte raios do sol encerram o dia as imagens das nuvens fazem o espetáculo os pássaros despedem e voam para seus aposentos a luz no poste espera a noite que logo chegará a barca espera com sua majestosa graça a sombra da beleza viva, aparece na água silhueta expressa em poesia, a beleza protegida com a sombrinha colorida com braços abertos e cálidos, esperam para o abraço boa noite ao chegar, livre para amar!

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José Luis Trevisan José Luis Trevisan, que assina seus trabalhos como J.L.T. POETA SONHADOR Paranaense, nascido em Rolândia, Paraná, casado, tem dois filhos e um casal de netos. Cursou até o segundo grau, não podendo dar sequencia por força do trabalho que exercia na época, porém nunca abandonou o prazer que sempre me deu a leitura. Escreve seus poemas, poesias, reflexões, desde a sua mocidade, o que cultiva até hoje com muita alegria e satisfação. Atualmente exerce a profissão de Represente Comercial.

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A poesia

A poesia todo tempo me domina A escrita qualquer hora me fascina Dos versos serei sempre aprendiz Pois sei que o verso mais lindo Com toda certeza ainda não fiz. A poesia é minha grande inspiração Já é morada eterna em meu coração Sonho com ela mesmo acordado Já é uma parte certa de minha vida Com ela e por ela amo e sou amado. A poesia me seduz e também acalma Tem presença contínua em minha alma Não consigo mais sobreviver sem ela Agora já somos amigos inseparáveis Pois durmo e acordo pensando nela. A poesia não sai mais do meu caminho Somos amantes com todo amor e carinho É minha fonte inesgotável de inspiração Estará para sempre em minha mente Jamais deixará de estar em meu coração. A poesia me tornou um poeta sonhador Com ela escrevo muitas frases de amor É parte certa de todos os sonhos meus Por isto sempre agradeço a cada segundo O dom da escrita que me foi dada por DEUS.

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Sou da roça

Com prazer digo sou da roça Minha mansão é uma palhoça Onde a lua é a luz verdadeira Com um amanhecer sempre gostoso Ouvindo o canto lindo e majestoso Dos pássaros entoando alegria As flores nascem sem ter jardim Espalhando no quintal sua beleza Os aromas de perfume nos dão certeza Que a rosa é tão bela quanto o jasmim É assim que se vive nesse paraíso Onde quase nada mais é preciso Para completar a felicidade em mim.

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Josmar Divino Ferreira Josmar Divino Ferreira nasceu em Buriti Alegre (Go.), em 19 /05/1945 Médico Veterinário, Formado pela Universidade Federal de Goiás, dedicando-se ludicamente à carreira de escritor. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira 41. Prêmios literários: Bolsa Pali Palã (IGL/AGEPEL – 2000; Concurso Histórias de Trabalho (antologia), da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (Rs)... Livros publicados. Iluminado, contos, 2002; Santa Rita do Paranahyba, Origem e desenvolvimento (História de Itumbiara), 2009; José Peixoto da Silveira – O homem além de seu tempo, e 100 Poemas de Amor,

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Insano

Destino traçado de um louco amor como um vulcão em chamas

que acabou num instante quando ouvi ao mesmo tempo um grito

cruel e o bater de uma poeta seguido de “tec, tec, tec” se

afastando rapidamente na rua escura. Para trás ficou seu cheiro

Impregnado neste lar desfeito onde um homem infeliz chora e em

vez sonhos, tem pesadelos. Vou fazer um feitiço bravo para tê-la

de volta, pois viver sem ela nem consigo pensar como vou

conseguir

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Amor sinuoso Como uma trilha numa floresta fechada enrolando os pés em cipós e cair e levantar. Levantar e ir atrás do meu amor e pedir-lhe perdão bem depressa pois a vida é um dom que passa, que acaba e não quero levar nas costas esse peso de viver sem amor... quero beijá-la quero abraça-la quero sonhar com ela e viver esses sonhos. Vou propor reconciliar e acabar com esse maremoto que atingiu nossas vidas por uma briguinha à-toa e vou propor-te que volte logo com teus beijinhos doces. 192


Joyce Lima Joyce Lima- Baiana, residente em Itagibá/BA. Doutora em Educação, Bióloga, Pedagoga e professora. Poetisa que ama escrever para crianças. Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni, MG; Membro das academias virtuais AMCL, AVAL e ALSPV.

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A floresta em apuros (1) O beija-flor percebeu que o bosque estava em apuros Lá vinha o homem surgindo, sisudo atrás dos muros. O beija-flor logo pensou: - já vem destruição O homem trazia algo, era uma serra na mão. O beija-flor convocou os animais para uma reunião Precisava de cada um para entrar em ação O que eles precisavam era de muita união O homem foi chegando e pegou um facão. O beija-flor disse: - amigos vamos proteger nossa casa O canário disse: - eu tive uma ideia, vamos chamar as abelhas Nessa situação, são mestres e arrasa. A onça disse: - perfeito e eu ajudo também Se ele não fugir, não ganhara nem mais um vintém Eu faço dele um churrasco e não dou um pedaço a ninguém.

A floresta em apuros (3) Chegada a hora da luta do homem contra a natureza Vem correndo a preguiça com o vento e sua destreza Foi a natureza unida contra tamanha malvadeza Na terra dos viventes a natureza é realeza. O homem ficou cercado parecendo abobalhado Animal por todo lado e ele ali encurralado As árvores se balançando para o homem enfrentar 194


Nisso o vento assobia e o homem solto no ar. O vento soltou o homem que caiu de cara no chão. As abelhas e maribondos começaram a vociferar Um barulhão intenso parecendo o homem surdar Nisso as águas se agitam e começam o lugar inundar. Agora já eram dois homens que um ao outro foi ajudar. Um maribondo chefe começou a trabalhar Deu um beijo em cada um que começou a gritar Dizendo: - socorro gente, aqui não quero ficar. O rio assumiu o comando cheio de decisão Mandou uma guinchada de água e um homem foi ao chão O outro se agarrou numa planta, mas coitado, era um penão Todos os animais a observar a pequena demonstração. O leão chega raivoso rugindo como trovão Disse: - chegou nossa vez, vamos lá no salão. Um homem desacordado e o outro tremia e chorava Disse que se soubesse que era assim, ali ele não pisava. A natureza confabulou e resolveu dar uma chance a cada cidadão Mandou os homens embora e aprenderem a lição Com a natureza não se brinca, pois tem retaliação Muito vale nessa vida é união e ação.

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Julio Cesar Mauro Julio Cesar Mauro, é natural de Paranaguá, estado do Paraná, tem cinquenta e nove anos e mora em Jundiaí, estado de São Paulo, escreve por amor à arte e tem mais de vinte cinco livros publicados, entre Antologias e livros solo. Poeta eu sou Nasci poeta e vou morrer poeta, nas diversas ocupações que ja tive ao longo dos meus cinquenta e poucos anos, a mais prazeirosa é a companhia que sempre tive da amiga fiel de todas as horas: A Madame Poesia! Poeta eu sou Porque senão fosse a escrita eu morreria. De tédio e estupor, ávido de novos horizontes, voo alto com a mais lúdica das brincadeiras, que é o desejo de aprender e ensinar... e talvez o tempo que passei nos bancos escolares de duas Universidades. me fizeram, do alto da minha modéstia leonina a facilidade de saber rimar. Poeta eu sou, e desejo de corpo e alma, que vocês ao lerem nesse livro, meus humildes escritos, tenham como eu, a sensação que a poesia, assim como a Verdade que o Mestre dos Mestres nos deixou, o dom de nos libertar.

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"Uma ode ao amor"

"Moça que passa Anonimamente Em cada esquina Esbanjando graça Enquanto caminha Atravessando a praça E o poeta reles mortal Não pensa em outra coisa A não ser te encontrar Nos seus versos Nos seus sonhos O cancioneiro dedilha na viola Uma canção Uma ode ao Amor Que de tão bela Se torna singela O poeta espera em teus sonhos Poder reencontra la Moça que passa esbanjando graça... 197


“A Kombi sem freios” “O Amor é uma Kombi sem freios Descendo a ladeira da Consolação... E no mais tardar da noite, o Amor é um afagar de carícias Sou eu, é você, toda cheia de malícias...

O Amor é troça, é solução Que aparece, quando estou no cinema Prestes a pegar na sua mão

E como não tem outro jeito Embarcamos numa viagem de delícias No banco da Kombi, lotada de bichinhos de pelúcia

E para sempre eu vou te amar Mesmo que seja em sonho Ou num despertar onírico, todo cheio de desejos e paixão...”

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Jurandir Argôlo Jurandir Argôlo, nascido em 13 de março de 1959, no bairro da Tijuca na cidade do Rio de Janeiro, filho de pai militar, ingressou no Colégio Pedro II, uma Autarquia Federal, onde começou a tomar gosto pela literatura, e a partir daí começou a escrever poesias. Criou o grupo literário Porticoliteropoetiko, fez parte de várias Antologias Poéticas, como Terra Latina, Pórtico Antologia Poética II, 501 Poetrix I e II, 1° Antologia Poética AVBL. Foi membro da extinta AVBL ( Academia Virtual Brasileira de Letras ), lançou ebooks gratuitos na internet ( livros Agnes, Texturas e Quando Escrevo ), contando com um acervo inédito de mais de 3000 textos, aguardando a oportunidade para serem publicados. Atualmente faz parte de vários grupos literários no Facebook. É pós-graduado em Teologia, tendo sido ungido e consagrado a pastor, bispo e atualmente apóstolo itinerante.

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Entre aspas

Abre aspas Meus gritos perdem a voz Meus olhos perdem o jus Meus passos perdem os próprios pés Insiste em pulsar um coração sem moedas Alto é o preço das esquinas póstumas As heranças jogam fora as chaves das estações Jaz sem sentido o sentido Numa cesta de pão a fome espreita Sempre fui apaixonado por uma cama sem ritos Não idolatro deuses Espremo o jornal em busca do que resta da vida Somente o sangue pinga deixando um recado infame Nada salva Até mesmo a religião impõe a ruptura No fundo as cores perdem seus credos Na realidade não me perdi de mim E sim o mundo quem se perdeu de si Fecha aspas

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Apagar das luzes Depois de tanto esforço Depois de tanto sufoco Depois de tantos momentos bons ou ruins Depois de tantos nãos ou sins Depois de tanta beleza esculpida Depois de tanta emoção reprimida Depois de tanto amor Depois de tanto dissabor Depois de um tempo Depois de um vento Depois de velhos atalhos Depois de virar retalhos Depois de tanto choro Vem o depois em coro Nada valeu Vem o olhar do se perdeu O véu rasgado sobre as emoções Depois de tanta coisa O apagar súbito das luzes

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Kalil Guimarães Anely Guimarães (pseudônimo Kalil Guimarães). Nasceu em Pedreiras-MA. Economista, Mestra em Desenvolvimento Urbano pela UFPE e Comércio Exterior pela Universidade de Barcelona. Especialista em Planificação Econômica Espacial pela ONU/CEPAL/ILPES e em Políticas e Estratégias pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG). Professora Universitária, escritora, poeta e cronista. Entre suas obras destacam-se os livros de poemas: Bailando nos Sonhos, Tecendo Poesias, Espelho de uma Alma, Ecos do Silencio, Voz do Inconsciente, Abstrato da Alma (em editoração). Participou de mais de quarenta antologias, coletâneas e revistas no Brasil, Portugal, Alemanha e Suíça. É membro fundador da ABARS; membro efetivo AIC, AMCL, APB; membro correspondente da ALL, ABLAC, AVLA. Associações a que pertence: AMEI, AJEB-MA, SINDESCRITORES e vários grupos literários no Brasil e no exterior. 202


TEMPOS DIFÍCEIS Vagarosamente o tempo flui a lua silenciosa invade as janelas como uma sombra lágrimas derretem a intrepidez dos rostos. Longe os sons acalantam os inocentes as ocorrências se emaranham não há como distinguir quem é bom quem é mau. Até quando essa angústia suportará o peso das atrocidades? Vive-se, ódios, mentiras e desonestidades. Por todos os lados ameaças morte das leis desmandos o tempo passa bandidos lotam as prisões. Os dias são turvos pela intimidação das pétreas palavras que são a cruz dos desgraçados memórias matam almas viram pedras. À luz se apaga envenenando como febre maligna os olhos cerram-se diante das arbitrariedades. 203


A loucura tem asas que envolvem o tempo os mandatários legais levam o povo ao desespero. O delírio da toga petrifica-se na dor no terror, nos horrores do dia a dia. Canções distantes marcam o consolo para o abismo de fogo dos poderosos que batem e fazem chorar no peito dos desamparados. Não se petrifique no silêncio falado dos capa pretas para que o sofrimento não seja o símbolo dos lábios calados. A muralha é cega nos ditames das leis amplas mortalhas em nova miséria tapam as bocas fatigadas das quais jorram milhões de gritos. Na terra onde nasci quero esquecer os hediondos venais que os portões abram para que os arrulhos de felicidade voltem audaciosos como o brilho da má liberdade. Dia virá em que o povo pedirá contas aos mandatários pelos crimes que estão cometendo. 204


Karina Bartolomeu Karina Bartolomeu nascida em Itapetininga interior de São Paulo no dia 11/03/1977 desde os 19 anos escreve poesias. Trabalha em uma Radioweb suas paixões além de ler bons livros são a poesia e a música que as mesmas inspiram em suas escritas. Administro grupos de poesias que são estes: Falas de um poeta Grupo de Literateratura Infantil, Histórias & Contos da Tia Lê Grupo Literário e Poético Enquanto Poetas... LenirMoncorvo Participante ativa de eventos e de saraus

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O que eu amo Amo o silêncio dos lagos A viração das campinas Amo o céu a paz dos ermos E as estrelas peregrinas Amo a vida o espaço o sol A esperança que suponho Ser minha eterna guarida Nos trigais loiros do sonho Amo as aves intranquilas Nos bosques cantando amores Amo a linda primavera Que traz sonhos sons e flores Amo o remanso das noites A nostalgia do luar Também amo as pequeninas Estrelas do teu olhar.

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Mãezinha Sonhei que estavas juntamente a mim Acariciando meus cabelos de mansinho Aconchegando-me ao teu seio bem assim Num gesto transcendente de carinho Havia tanta paz em teu olhar Um pedaço de céu no teu sorriso Que em sonho junto a ti a caminhar Mãezinha eu me senti no paraíso Ainda és o meu anjo de bondade A estrela que ilumina a minha vida Sempre serás a musa a imagem da saudade Eterna que deixaste em mim querida.

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Kheni Macovela

Kheni Macovela, natural de Malaiça Inhambane (Moçambique), residente na cidade de Matola - Maputo Moçambique. Academico Imortal da AMCL – Academia Mundiald e Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira de numero 82 Seu crescimento em tempo de conflitos armados o ensinou a pensar nele e em ouros petises dado as condições socioeconômicas e o medo de possivel captura e ter que engrossar as fileiras militares, cresceu assim junto aos seus pais. Até ingressar na escola. Na escola aprendeu todos os caminhos do conhecimento Sem nada para galardoar esses Heróis , apenas as palavras seriam a minha voz a clamar pela paz, sossego, felicidade e bem estar da a alma. Aos poucos o recital da poesia comunitária o fez alcançar a vontade de gritar alto, assim nasceu o Escritor e Poeta. “O meu dia a dia, sempre olho a minha volta e vejo o envolvimento dos versos de dedicação bem como abstrato” Sem limites na busca de inspiração, mais palavras voam à minha cabeça e encharcam meus papeis brancos.

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Os dias Os dias andam e correm, sem pernas; as noites dormem e sonham profundo, sem sono; e os montes sobem, sobem bem alto, sem escadaria, mas, o tempo por vezes pára As vozes gritam, sem beiços; as lágrimas choram, presas aos olhos, e as narinas respiram, engolidas pelo cheiro mas, o tempo sempre espera De tanta incapacidade: o corpo repousando a caminhada mas dorido, apreciando os dias passarem em seu passeio.

Cobiçando o sono e os sonhos da noite precisando gritar e não poder, querendo chorar e a dor não permitindo, e por todo lado cheirando o suor da cama; O tempo parou mas esperou que me levantasse e aqui estou de novo, carregando reservas.

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A noite

Passa um dia e mais uma força se vai, carrego meus atalhos para um lugar e só meu onde ninguém me acha jamais e sigo instruções que não oiço mas sim as vejo. Sem escrita feita em nenhuma parede, as paredes se transformam em sítios vazios e desprovidos de vestuário. Será que são também pobres, nus como esta terra que não sabe o que nela existe? Todos dias são os mesmos. Após sua passagem levo muitas esperanças, e mais caminhos de galgar a noite escura que se vê branca de neve. São paredes furadas por acções impossíveis e sem nós em seus cantos, cantam vitórias de mostrar o que o pecado faz atraindo homens e mulheres, crianças e animais a se juntarem em separado, ainda mais, a dois e só dois para se sentirem mais cansados e perdidos nas vontades vazias de colher um fruto que nunca se vê a olho limpo. A noite se transforma e toma duas cores: branco e escuro, duas pessoas: homem e mulher e dois momentos: dormir e acordar e na escuridão aparece a lua e estrela guerreando a vontade alheia da noite natural: beijam-se até o amanhecer.

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Laura Coronel Viana

Nacida en Bs As Argentina, autora de tres libros: Caja de FuegoSi fueras el Río y La última Luna. Coordinadora de la Primera antología Mundial de Cartas de amor en pandemia llamado “Cartas de amor del mundo para el mundo donde han intervenido más de 21 países, auspiciada por la Universidad Nacional de Lomas de Zamora. Estudia portugués, teatro y francés. Ha estudiado Haiku y poesía JB. Dicta talleres y es presidente de CCI Utopía Poética Universal Filial Argentina- Presidente de AALM Filial Bs As ArgentinaVicepresidente de UHE Argentina y socia de la Sociedad Argentina de Escritores SADE. Colaboradora con el área de Literatura en el municipio de Lomas de Zamora y medalla de oro 2019 Poesía Bs As entre otros premios internacionales.

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El mar entende

... "el mar entende sabe de ausências sabe de abandonos Me aproximó a él y él se aproxima a mi le pido que me mate le imploro que me salve Sus olas son inmensas alas de mariposas Todos los peces vuelan desde mi cabellera hasta los cielos Alas y olas que vienen y van qué vuelven sin terminar de irse En medio de esas caricias pienso em sus ojos Creo saber que son del color de la tierra que puedo soñar Ojos para germinar em ellos Com aroma a lluvia y chocolate Lindos pájaros enormes de sol y estrellas

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Deseo

No hay ningún deseo erótico en mi placar Busco otras cosas Cosas como casas Hogares-refugios Donde lo erótico sea una bella manta de luciérnagas Ahora me voy El mar y yo ya nos hemos aburrido uno del otro Extraño mis palmeras y ese río donde siempre puedo llorar Donde al entrar me abraza siendo mi madre Y soy su pez preferido… Miro mis brazos repletos de abrazos y los suelto al viento

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Lili Mabel De Zan Liliana Mabel De Zan (Lili), nacionalidad Argentina, nacida en la provincia de Entre Rìos, ciudad de Gualeguay un 31/07/1.956. Nieta de inmigrantes Italianos y holandeses. Estudiò Auxiliar contable y Profesorado Para la Enseñanza Primaria. Realizò cursos intensivos sobre Lengua y Literatura y de Oratoria. En 1996 participò en Selecciones Poèticas Argentina. Presentò proyecto de lecto-escritura en un congreso internacional en Cuba en el año1997. Escribe desde muy pequeña incentivada por su padre el cual la hizo socia muy joven de la Sociedad de Escritores de Gualeguay saliendo de la misma dos décadas después. Participaba de certámenes pero nunca llegó a publicar pues cuando lo iba a realizar el país sufrió un golpe de estado y fue obligada a quemar junto a su padre todo lo escrito y bibliografía, puesto que su progenitor era militante peronista y ella por entonces afiliada al mismo.(Pronto publicarà su primer libro (Las Pàginas de Julia) Ha participado en diversas antologías: Argentina, España, Brasil( AMCL)Academia Mundial De Cultura Y Literatura de la cual es Acadèmica Inmortal y vicepresidente. Participa en diversas academias extranjeras y cuando la invitan a ser parte de la comisión de alguna no acepta diciendo “llevo puesta la camiseta de AMCL”. En 2021 saliò finalista en un certamen de poesías Argentina. 214


En sueños Soy viajera de tus sueños Que acorralan tu mirada. Soy la luna hechizada Que entra por tu ventana. Soy el viento que sacude suavemente Tus cabellos en la almohada. ¡Si, quédate asì, inerte! Pues no quiero que despiertes. Dèjame abrazarte profundamente. Asì, si asì, espiritualmente, Con tu mirada que me atrapa Y nuestros corazones palpitando Por tenernos y no dejarnos. Pues en el alma sabemos Que no queremos despertar De este mágico sueño En el que nos amamos. Esperando un milagro

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Las nubes en el horizonte

Transformadas en imágenes, Se vienen acercando, a las márgenes Alarmando en su amonte.

Tal vez sean angeles de la hermandad En la batalla definitiva Que a través de los tiempos no termina. La lucha del bien y el mal sobre la humanidad.

En todos los terrenales tiempos Se han sufrido guerras y muertes, Perdidas y devastadoras pestes.

Este tiempo no es ajeno a ello. ¡Que lleguen esas nubes, àngeles del cielo! Se lleven lo malo y dejen lo bueno.

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Lucia Garcia Mi nombre es Lucia García, primogénita oriunda del D.F. Hace 3 años empecé a escribir, a causa de enterarme de una enfermedad crónica degenerativa Lupus Eritematoso Sistémico, caí en depresión y mi desahogo fue empezar a escribir, lo que después se convirtió para mí una ayuda y terapia. Un año después ya estaba en grupos poéticos y formé los míos, después fui invitada como locutora en emisora internacional de prestigio sin fines de lucro, en la actualidad sigo en ella con 3 programas, también estoy como académica en AMCL (Academia Mundial de Cultura y Literatura) en Brasil. En la actualidad, he sacado 2 poemarios llamados “Sentires de Lucía” y “Sentimientos desde el ALMA corazón de mujer”, he participado en muchas antologías y revistas en los países de España, Argentina, Brasil, México, Colombia. Mi estilo de escritura es nostálgico, melancólico etc, aunque escribo de todos estilos y sobre todo problemas de la sociedad.

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Hoje a calma volta O tempo voa, Como uma estrela brilhante, Às vezes você perde a noção do tempo Como as estrelas no céu. Eu acho que nunca vou fazer isso Mas você matou meus sentimentos Só uma carícia te perguntou, Todos os dias ao amanhecer. Eu pensei que iríamos envelhecer Como dois pássaros no céu Mas a vida e o destino, um movimento ruim nos aconteceu, como o vento voando. Hoje estamos separados você foi um grande amor do passado no meu coração você sempre será, como a areia do mar. Hoje decidimos ir cada um ao seu lado, Como dois estranhos Esses momentos de paixão, Eles acabaram destruindo meu coração. Muitas lágrimas eu derramo, Chorando por algum prazer Um pouco de atenção para mim Pobre coração. Tomar uma decisão Enquanto eu me afasto do seu coração Hoje estou a milhas de distância Onde eu fico calma, chorando no meu travesseiro. Quanto mais eu percebia essa rotina nos matou, A monotonia nos congelou, Todas aquelas noites. 218


Mas meu coração está aberto para um novo amor, E chore agora de emoção Porque ele, aquele que você tanto odiava, Ele é quem me ama agora. Eu venho para dar paz a minha alma, E muita paixão na cama Com seus lábios doces, gosto de mel, enquanto os seus me mataram como bile. Ele me beija e me abraça Com aquela paixão que você não me deu mais, Sussurre minha alma com palavras doces Todos os dias ao anoitecer juntos cheios de prazer. Hoje me sinto apaixonada de novo, De um homem com toda a extensão da palavra, Ser um príncipe que veio para resgatar Para sua senhora. Eu não nego que você ainda está em meu coração, E embora às vezes eu sinta sua falta Você nunca verá meu rosto de novo Cheio de lágrimas derramadas. Hoje o sol saiu de novo O mar voltou a ficar calmo, Enquanto a lua olhava, Sorrindo porque me sinto apaixonada. Hoje me despeço meu grande amor, E eu te agradeço de todo meu coração, Mas agora todos terão um novo amor E nunca mais nós dois voltaremos. Mas eu te digo que todas as noites Quando você olha para o céu, você verá o firmamento, E cada estrela era um eu te amo, Agora eles estão vendo você mais tarde porque as estrelas cadentes giraram.

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LyLy Dias Kely Cristina Dias que assina suas obras como LyLy Dias, nasceu em Capim Branco /MG, há vários anos reside em Matozinhos-MG. Escritora, poetisa e professora. Graduada em Pedagogia e Pós graduação em Artes. Atua na Rede de ensino Particular, Como professora de educação infantil. Com grande paixão em escrever, há muito tempo vem se dedicando a essa atividade, vindo a dar mais publicidade às suas produções nos últimos anos. A escritora possui atualmente, aproximadamente uns 65 poemas em condições de publicação. Em reconhecimento aos seus trabalhos, em 2019 foi convidada e agora encontra-se na categoria de Pré-acadêmica da Academia Matozinhense de Letras Ciências e Artes (Amaletras), aguardando ser empossada em Cadeira Literária da instituição. Em 2020, publicou textos de sua autoria nos livros: Coletânea Poética HERÓIS 2020 da Editora MWG. Concurso-Antologia Mil Poemas para a Democracia, Coletânea Escritores do Vetor Norte da RMBH - volume II. 220


E depois

Não existirá mais esperança de sua volta, Não existirá sequer a confiança, Não poderá ser concertado o que se quebrou, Não haverá mais nada, Além da decepção,

E Depois....

Não existirá nem eu e você, O nós se desgastou dentro do tempo. Apenas restou memórias fragmentadas por um erro meu que cometi por ter te amado demais!

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É por isso Meu bem, você não quer me dizer porque á tanta tristeza em seus olhos? Eu me preocupo com você. Eu não disse adeus, você não entendeu nada. Só pedi um tempo para nós dois. O amor parece uma grande ilusão, juro que eu queria esquecer Mas ainda há algo aqui dentro da minha cabeça, que me faz voltar a pensar em nós. Foi você quem começou tudo lembra? Pedindo-me que eu o deixasse me amar. e agora sou eu que pede um tempo. Sou eu quem esta se sentido confusa agora Eu jamais esquecerei como você me beijava. 222


Ma. Gloria Carreón Zapata Ma. Gloria Carreón Zapata, escritora y poeta. Nace en Cerros Blancos, municipio de Mier y Noriega, Nuevo León, México. Radica en Reynosa, Tamaulipas. Autora de las Obras Literarias “, Cien Lágrimas de Amor, Cinco Momentos de Melancolía y Un Loco Amor Pintado de Adolescente, (Género romántico con chispas de política y surrealismo), Dos Poetas Escriben al Amor, en conjunto con el poeta español Juan Vicente Rodríguez García. Ma. Gloria, es Ex-Presidente Nacional de México de la Unión Mundial de Escritores por la Cultura, la Ecología y la Paz (U.M.E.C.E.P) 2013-2015. Embajadora de Chile, País de Poetas. Antologada en más de cincuenta antologías a nivel Internacional. Académica de AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura Ex Presidente de la Unión Mundial de Poetas Nuevo León (México) UMP y WUP. (2018-2021) Comunicadora y Gestora Cultural del Congreso Universal de Escritores. (2020-2025). Administradora y creadora juntamente con el poeta Juan Vicente Rodríguez García, de los Grupos Literarios, Poetas de Facebook, Unión Mundial de Poetas Escritores, México y el Mundo, Dos Poetas Escriben al Amor y El Arte Habla. 223


Nuevos bríos (Octavas Italianas)

Probé de la vida acerbos dolores aunque también bebí sus alegrías mastiqué del amor sus lozanías nunca detuve mis pasos al andar aunque fuerte apretaba el sufrimiento logré derribar la terrible loza hoy de plácido bienestar retoza remembranzas que pretendo clausurar.

Enseñanzas que fueron aprendidas y quedaron impresas en el alma hoy trato de reflexionar con calma diciendo al tenebroso pasado adiós separando el grano de la hojarasca entre el verdinegro y el ocre otoño recorriendo las calles de Logroño empezando el año con nuevos bríos.

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Libro

Es sabio seductor de mi intelecto hábil instructor de filosofía, es y será mi amigo predilecto. en él me pierdo extasiada día a día. Sin un libro nada sería tan perfecto sin su guía te juro no razonaría, con el he recorrido hasta el desierto también hemos anclado en puerto abierto.

Me corrige, censura mi ignorancia me divierte me instruye a él recurro cuando en mi mesa hace militancia con mi amigo a mi lado no me aburro. Fiel compañero de mi tierna infancia brinda a mi alma luz en un susurro fuente inagotable de sabiduría, sin él mi alma de poeta expiraría. 225


Maid Corbic Mi nombre es Maid Corbic y vengo de Tuzla. Tengo 22 años y vengo de Tuzla, Bosnia y Herzegovina. En mi tiempo libre escribo poesía que ha sido alabada en varias ocasiones. También me gusta ayudar a todos los que me rodean y estoy deseando que llegue esta reunión. También se han publicado muchos trabajos en formato electrónico, y espero uma copia impresa de la revista "Durbina" de la pequeña aldea de Salar, India, pronto. Soy fanático de la poesía de amor y pensamiento, y se la estoy entregando.

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El ángel volador iluminó las pantallas del mundo como de una botella, un ángel despliega sus alas nunca he sido mas feliz en mi vida porque me di cuenta que mis palabras vuelven a estar vivas no importa lo que digan los que me rodean porque he subordinado mi vida a una sola persona mi café estaba en la mesa Quiero darte una vez más de beber pero de repente me dejaste para siempre y mi rastro fue ser tan malditamente frío ¿Por qué sigo viviendo allí? el ángel está vivo para mí porque ha vuelto entre todas las líneas de conocimiento y silencio cuando no sabia que el mundo es tan extraño Traje la dinámica a este circuito con tanta fuerza. si me di cuenta que la naturaleza es mi amiga mi conocimiento es que vivo todos los días desde hoy todo el camino hasta mañana en el amor porque nada más es necesario para mí el tiempo es para mi el mayor apoyo y amor difunde nuevas dimensiones de blancura nadie puede decirme que soy raro solo para tener algunas visiones y líneas propias donde cuento cada fila hasta el cielo Espero vivir pase lo que pase 227


solo puedo decir que soy una persona especifica un tipo que se ganaba a todos con su mirada ese ángel encantador me tomará a la ligera y sin duda apropiado para sí mismo eternamente Tengo que decir que cada día es tan maravilloso. y que el ángel me lave las manos con alegría porque iluminó todos los extremos del mundo cuando aparecía para cada festividad e hizo saber que nadie bromeaba con él ella era una persona especial en el mundo para mi y no sabia que ella me amaba sinceramente mientras vagaba con otros a mi alrededor de buena gana Al enterarme de que se había ido, lloré como la lluvia. pero la vida sigue ciertamente con o sin ella tengo que volver a la pista Convierto el epíteto de la vida en algo completamente nuevo. y doler, todavía duele y durará hasta la muerte Mi café estaba en la mesa la última vez que lo bebí No suelo beberlo como antes. porque no tengo por qué debilitar este día con nadie quien no se fue como un angel ¡y el café de color pálido quedó para siempre!

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Márcio Castilho

Márcio do Nascimento Castilho, escritor Volta-redondense, é funcionário público, licenciando em Ciências Biológicas; é membro da AMCL, SBPA, AVL, AIL, ACL, ACILBRAS e FEBACLA. Obras publicadas: De Todos Os Tempos (2019) e De Todas As Tribos (2020). Prêmios recebidos: Melhor Livro (2019) e Melhor Poeta (2020), ambos pelo Jornal Olho Vivo. O soneto, “Angústia de Narciso”, garantiu ao autor a vitória em 2 concursos literários. Atualmente, seu livro De Todas As Tribos foi indicado ao Prêmio Olho Vivo 2021 na categoria Melhor Livro. 229


Cabala Separa o joio do trigo, A amizade do inimigo, A força e seu centro, Esse amor excêntrico, Esse esoterismo. De joelhos te imploro: Decifra-me ou te devoro, Ou sou devorado pelo egocentrismo, Pelo espelho de narciso, Pelo sub deste solo. Amai a mim, sem joio, Trazei o trigo nos olhos, A matemática do amor, A subtração da dor, O conjunto infinito dos sonhos. Decifra-me essa esfinge Que sou; quase pedra que me agride; Me agride e te desinsufla, Te rouba o ar qual efeito estufa; Essa esfinge que, de esfinge, se finge. Decifra-me as incógnitas desse amor-paixão, Habitante do coração Que os lábios calam, Que faz-me amar-te no centro da cabala E entregar a vida à perdição.

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Poema de perfeita amálgama Na margem, vislumbro a alvura Das manhãs ensolaradas Onde não cabem as cargas d'água Das nuvens carregadas. Ao longe, vejo-te no sal das ondas Em tua pisciforme mania A transnadar pelas águas, Tuas narinas são guelras Descerradas para o ar do mar. Teu mergulho atiça os átomos marítimos E a água em regozijo Molda bolhas ao redor de ti. Na margem, vejo o mais perfeito Namoro entre teu eu e a praia E quando se fundem, Se entregam em beijos quase cósmicos Tal qual júpiter a lançar-se sobre Saturno Num contacto amante. Teus braços, articulações natatórias em abraços liquefeitos, Teus pés, cauda ululante a deslizar nas ondas, Teu corpo, à deriva nas escumas, escamas cutâneas de fulgor. Na margem, meu pensamento divaga Como areia que anseia tocar a água Para a ti, me aderir longe, Lá longe, ao léu, Na imensidão do mar e do céu. 231


Marcos Vila Real Rodrigues Marcos Antonio Vila Real Rodrigues, nasceu em 27/09/56 em Novo Horizonte/SP, viveu sua infância e juventude na zona leste da capital de SP,hoje mora em Araraquara interior de São Paulo. Escritor, poeta e cronista. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da cadeira numero 04. Autodidata aprendeu a ler com a ajuda de seu irmão, desde muito cedo passou a fazer poemas e crônicas. Poeta adepto da poesia livre seguindo um universo de vanguarda onde mistura literatura de cordel com histórias em quadrinhos. Participou de coletâneas e concursos literários. Tem uma pagina criada pelo seu filho Aldrin Adriel “Comunidade Dos Poetas Ocultos”, onde posta vários de seus trabalhos. Membro da Academia Mundial de Cultura e Literatura onde ocupa a cadeira de n.04, tendo como patrono o poeta Waly Salomão. Email:marcosantoniovilareal@hotmail.com / drindan@hotmail.com Página “Comunidade Dos Poetas Ocultos”

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Meus versos Os versos que te fiz um dia. .Saíram a sua procura! .Se perderam em vielas e becos. .Nas sarjetas das ruas escuras! .Lidos pelos que passavam. .Expostos em paredes em muros! .Tirando lágrimas de sensíveis. .Emocionando os corações obscuros! .Meus versos foram jogados. .Odiados, amados...enfim! .Meus versos por ironia. .Perambulou por este mundo sem fim! .Meus versos virou madrugadas. .Boêmio que é....só pudera! .Meus versos se fez em desejos. .Em camas, bordéis rivieras! .Meus versos caminhou por chão de estrelas. .Se fez amante da Lua na alvorada! .Meus versos se encontrou com flores dos campos. .Se misturou com as poeiras de estradas! .Meus versos são arredios. .Rebeldes por provocações! .Meus versos exclama justiças. .Não teme balas ou canhões! .Meus versos envelheceram. .Não cansa de te procurar! .Talvez um dia a encontre. .Ao ler-los...iras sorrir e amar!!

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Naquele bonde .Reparti pra ti a Lua. .Te inventei dias de Sol. .Desenhei a nossa casa. .Te fisguei no meu anzol. .Se perdestes em nossa história. .Naquele bonde que passou. .Já não sei mais de você. .Nem ao mesmo sei quem sou. .Novos rumos e tratados. .Virei pedra na cidade. .Estilhaços nos caminhos. .De você sinto saudades. .Projetei nova aquarela. .Matagal entre moinhos. .Trouxe flores...pros jardins. .Transbordei em meus carinhos. .Eu pintei a nossa rua. .Pra você voltar enfim. .Em nosso céu...fiz duas Luas. .Uma pra você...outra pra mim!!!

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Maria de La Gandarra Maria de la Gándara, é uma poeta e romancista cubanoamericana. Sua produção literária, escrita em Espanhol e Inglês, com destaque principalmente pela amplitude temática: o cosmos, a vida, a experiência, a liberdade. Dota o seu trabalho características estilísticas únicas, experiência de vida do produto entre duas culturas e realidades linguísticas. Ministro da fraternidade universal. clínica Hypnoterapista. autor publicado. Apresentador, jornalista, consultor educacional, tradutor, análise social, alto-falante, alto-falante. Sua literatura representam os sentimentos de migração, o ulticulturalismo, entre outras razões. Imenso e chocante, a obra de Maria de la Gándara merece a ser conhecido internacionalmente; Asas textos, dourado, tesouro da poesia, orquídea, celestial, Serafina, mudança, solar, etc., ligando passado e presente, espiritualidade e existência. Tenta comunicar que a fama é não comprado ou vendido. É adquirida através do trabalho duro e criação literária. Sempre ajudando guia que pede neste campo difícil de seguir em frente. Atualmente inicia um projeto criativo, treinando -os como cofundador dos escribas de jornal, arte, letras e 'humanidades' al, literária departamento cultural mundo, onde seu trabalho é arte literária altamente meritório, participando ativamente de serviço não-altruístas lucro. "Quando o conhecimento brilha sem contratempos." 235


La Charla Estuve hablando con mi alma de esas cosas que yo no se, como interpretar sentimientos que se agitan en todo mi ser Tuve una conversación intima dejándome sorprendido el ser, pues en esta charla rítmica lloraba en aquel amanecer, Me preguntó porque lloras si nada sera para siempre, aprecia el momento presente y disfruta hora tras hora, lo vivido esta en el pasado olvida aquello de porvenir, el presente esta amado vive intenso tu ir y venir, Las lecciones ya aprendiste en el incondicional amar, sin tener que mencionar a quien distes o mereciste Finalizó la charla mi alma poniéndome pronto a dormir con palabras tan vedadas como es el" vivir y escribir". 236


Imaginación!! Tiene el porte de una diosa Dulce hablar tan hermosa Ademanes de mariposas sobre las fragantes rosas Se titula la imaginación!! posando sobre las cosas, Inspira a la inspiracion Con fantasticas prosas. Se encuentra en la gloria O infiernos de amar sombria La gloria llena de amores El infierno, de traiciones. En todos deja huella rendida En proesas y sinsabores. O en inocentes bendiciones A los que esciben poesias. Es bella la musa y sus liras Adornada con margaritas, Pero mucho mas bella es La imaginación que cobija.

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Maria Francisca Leite

Maria Francisca Leite, nasceu na cidade mineira de Ubá e cresceu na pequena cidade de Guarará MG. Perseverante. Difícil desistir do que quer e tem a família é prioridade Cresceu numa família simples, 5 irmãos por parte da mãe e 4 já eram do padrasto. Padrasto este que a incentivar a ler antes de ir para o colégio. Seu primeiro livro aos 5 anos de idade foi Monteiro Lobato. Uma infância nada fácil meu primeiro trabalho na infância babá com 9 anos Em seu tempo livre ama cuidar de de flores .... Vive só no momento com seus versos e prosas. 238


O amor AMOR verdadeiro, não se importa com dinheiro ou bens materiais. O verdadeiro amor é puro; ama com alma, na mais doce calma cuida do ser amado. Não importa a aparência, carrega em si de Deus o amor a essência.

O amor é bondoso, não é mesquinho, não mente, O amor tudo suporta, Amar é amar incondicionalmente.

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Traiçoeiro O homem é traiçoeiro Sempre fazendo guerras, Destruindo a terra, Desmatando selvas, Explosões por toda parte, Levando a extinção as mais selvagens feras . E o amor vai esfriando, Trepudiando a alegria Que o homem teve um dia sem ansiedade e depressão. Carregava no peito a felicidade e paz em seu coração. O tempo passa... e pensando num futuro que talvez nem mesmo alcançará; muitos nem se lembram o significado do que é amar ! Desperta gente bonita ! O mundo precisa mudar Dentro de ti ainda escondida existe a vontade de viver feliz unindo nossas mãos, Com leveza de coração Levando ao mundo a bandeira branca da paz !

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Mª José CASTEJÓN TRIGO

María José CASTEJON TRIGO licenciada en Física Atómica y Nuclear. Diplomada en Historia de la Ciencia en Cinematografía y Teologia. 4 cursos de Bellas Artes. 23 exposiciones de pintura. 6 libros de poesía una novela. Un documental sobre mi libro AMAR LAS PALABRAS.

He estado en encuentros de Escritores en Bolivia, Cuba, Calatayud, Granada, Barcelona, India, Miami, Taiwán, Francia y MOZAMBIQUE

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Todo se rompe Escribi Un poema Llena De melancolia Cubri Los ojos De cera Y transformé El tacto En hormiga. Un fluido Corrió Mi sangre Y amanecí Empapada De euforia. Que se rompió En un vaso De cristal

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La duda Acudiendo a la duda Sin saber de todo Como si nada Y si esa nada Se convierte en todo Qué habrá del todo Dentro de la nada Es saber Que la nada duda Del todo. Se convierte en senda Por donde anda La sencilla palabra De la esperanza.

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Maria Pereira de Souza Maria Aparecida Pereira de Souza, de Presidente Prudente/SP, nascida em Martinópolis/SP. é Advogada, Poetisa e Escritora. Graduação: Licenciatura em Ciências e Matemática pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho/ Unesp/ Campus de Presidente Prudente/SP; Licenciatura e Bacharel em Geografia pela Unesp Presidente Prudente/SP; Bacharel em Direito e Pós-Graduação em Direito Civil e Processo Civil pela Faculdade de Direito Instituição Toledo de Ensino de Presidente Prudente/SP; Curso de Extensão Universitária em Direito do Trabalho pela PUC de Curitiba/PR.. Membro Associado da UBE - União Brasileira de Escritores Membro Associado da Associação Prudentina de Escritores CONTO: Antologia: O Conto Brasileiro Hoje – Vol. XI (2009), RG Editores/SP LIVRO PUBLICADO: POESIAS – “Além dos Limites” – RG Editores/SP/2015 PUBLICAÇÕES LITERÁRIAS: Antologia Poética de Cidades Brasileiras – 1986- RJ ; Publicação e Menção Honrosa na Antologia Editsul – 1987-SP; Escritores Brasileiros – 1988, Nova Poesia Brasileira – 1989 e Antologia Poética Cidades Brasileiras – 1989- RJ; 244


O maior presente Num dia malfadado Recebi uma inesperada E dolorosa notícia Caí no abismo profundo Mergulhei em introspectivo silêncio Uma dor lancinante Excruciante Envolvia todo o meu ser Meus sonhos desvanecidos O futuro desconhecido... E uma angustiante solidão Relegada à obscuridade Lutei contra a sombra da morte Que me tentava tragar De repente... Abri os olhos e vi Na invisibilidade Um manto de luz Imbuído de sublimidade A presença de Jesus Segurei suas mãos firmemente E confiantemente Minha vida lhe entreguei Graciosamente... Ele me conduziu Da morte me livrou E meus sonhos renovou A vida ressurgiu Um milagre aconteceu Foi este o maior presente Que Jesus me deu 245


Dialética da reflexão A existência do ser humano Na sociedade consumista Reflete um bem querer insano Frustrado e conformista Ausente de ideologia Sonho e ilusão Desprovido de magia Que enternece o coração Sobrevive camuflado Prostrado sem essência Superficialmente estagnado No enaltecer da aparência

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Maria Teresa C. R. Moreira Maria Teresa C. R. Moreira é autora dos livros “Como educar e ser feliz” , “50 tons da menopausa “e diversos outros,

Fez parte de projeto do Sesc-Campinas, ter programa de rádio e ter participação em mídias sociais, coletâneas e saraus.

Recebeu prêmios, faz parte da ALG, AMCL, AIML, ANLPPB, da Trupe da Escrita, Portal do Poeta Brasileiro, Associação Ondularte e Mulherio das Letras, Publica o podcast “Poesia de coração a coração”.

Facebook: 50 Tons da Menopausa Instagram: @mtpoetisa 247


Minha oferta Ofereço-te meu desejo Pensado, nutrido Hoje e não só: Desejo, muito Que experimentes alegria! Alegria de verdade Encorpada, calma e funda Aquela singular, rara Nada passageira Que nasce, nasce e cresce Ao colheres frutos De tua perseverança Teu trabalho e esforço Da tua não desistência insistente Contra tudo que dizia que não A despeito da torcida contra Sem pressa ou apuro Como quem planta jabuticabeira E cuida e espera E espera e cuida Sem desanimar Sem apressar Sem forçar a natureza Até que explode na boca o sabor Mais doce que qualquer outra jabuticaba Porque essa Ah, essa… tem gosto teu! Ofereço-te meu desejo! 248


Saber falar

Saber falar Tão necessário Quanto saber ver

Saber denunciar Tão fundamental Quanto saber ver

Saber pensar Tão urgente Quanto saber ver

Não basta consciência Não basta apontar Para mudar algo É preciso … Amor!

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Marly de Souza Marly de Souza Carrasco Almeida, que assina suas obras como Marly de Souza, nascida em 26 de junho em São Paulo. Escritora, educadora, revisora, colunista, palestrante Realiza oficinas literárias Cursou Técnico em Magistério, Licenciatura Plena e Bacharelado em Letras, Bacharel em Direito, Especialização em Docência no Ensino Superior, dentre outros cursos Autora dos livros de poemas, contos e crônicas “Pra onde o vento me levar”, “#tagarelando em Prosa e Verso” e “Revelando emoções”; Participou de mais de 20 antologias da Editora Futurama, Editora Matarazzo e outras. Lançou seus livros nas Bienais de Belo Horizonte e São Paulo, FLIP. Tem vários poemas premiados. Foi revisora e colunista da revista física e virtual Atibaia Connection. Participa do Coletivo Literário Kalúnia, desde 2017, em Atibaia; Membro fundadora da Academia Contemporânea de Letras (ACL), em 2018.

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Conquista

Nunca pensei que perdê-lo doía. Desejei o calor do Astro-rei, enquanto você partia. Com minh’alma aquecida, cada verso desse poema, facilmente, eu leria, libertando-me da algema. Aquela que prendeu meu coração. Seu adeus parecia não terminar. Outros sóis me incendiarão. Outros amores vou conquistar.

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O poeta e o Halloween .

A poesia se faz Juntando tudo num caldeirão As ideias vão se formando Se misturando com a varinha de condão Aos poucos as letras se movem As palavras se completam Surgem os espíritos criativos “Uni, duni, tê” E as inspirações refletem Momentos bons e ruins Pra você e pra mim Em pleno Halloween.

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Mary Bagesteiro

Marilice Bagesteiro. Mais conhecida como Mary Bagesteiro,Sou escritora casada por duas vezes, tenho dois filhos do primeiro casamento. Muito sonhadora e imaginativa, sou criativa e gosto de desenvolver trabalhos ligados a arte, pintura, artesanatos, desenhar também é uma das coisas que me atraem. Gosto de olhar para o céu e perguntar de onde viemos ? E afinal para onde iremos um dia após o desencarnar. Tenho publicações em coletâneas, e um livro solo de nome Fração Afu. Gosto de ser autêntica. E costumo enxergar as pessoas em toda a sua autenticidade e interior. Acho que nosso exterior é apenas um invólucro e de nada vale, apenas serve-nos de vestimenta do espírito. Costumo usar o facebook para postagens de trabalhos literários. Gosto de estudar ocultismo e os mistérios do céus. Tenho um curso básico de teologia de dois anos que me deu algum esclarecimento, mas continuo na busca e estudo das escrituras. 253


Qual sua idéia de Paraíso???

Olhe para o alto... Reúna muita coisa. Você curte a preguiça?? Ninguém mais... E somente nós sabemos!! O que é... Deleitar-se na ternura de um paraíso, do nosso paraíso. Estou sozinha agora, eu e meu monitor de reflexão, meu paraíso. Meu cabelo cai de modo suave no meu ombro... Está gelada esta água!! Sinto o gelo da água nos pés. Sinto na boca o gosto da água e de todos os frutos do mar... O calor e o conforto, vejo fixo... A empolgação e o calor nas bochechas!! Tudo tão envolvente como uma narrativa empolgante. Parecendo a descrição inspiradora da infância. E...amargo é o meu café, com a certeza do mais doce sabor!! Não sei porque pergunto... Talvez porque eu quero é ver todas as pessoas em boas mãos. Não sei porque!! Mas acho eu, que gosto de mesmo de você!! Cigarro na boca?? Naoo!! Não fumo mais!! Tudo que é, leva algum tempo para ser, até iluminar os locais 254


com a presença de alguém na certeza de estar no paraíso. Morder a torrada, é o paraíso!! Morder a maçã!!! O que eu quero saber? Liguei para o serviço de quarto. Sim!! Eu desejo avançar... Mas antes preciso conversar,comigo mesma... A gloriosa causa da história... O papo no celular! ! Toda a sorte!! Toda a quantia... O sorriso é revelador!! Cabeça convicta.... Levante o olhar.... Arrume uma mala.... E vá até seu paraíso. Você sabe como é isso!! Então ela funga... Limpa os olhos e... Ninguém sabe!!! Mas ( paraíso), haaa, isso é apenas uma sensação! Busque. Espera aí, eu vou me envolver por completo disso!! O meu paraíso. 255


Mauri Alves da Silva Mauri Alves da silva, nascido na cidade de Volta Redonda –RJ, casado com Luciane Nascimento Alves da Silva, vivendo hoje em Embu das Artes S.P. Tem 3 filhos e 3 netos, formado em Pedagogia, História, Artes Visuais, Filosofia e Bacharel em Teologia, Pós graduado em Docência do Ensino Superior, Educação Especial, Arte e Educação, Deficiência Múltipla e Intelectual e Psicopedagogia Institucional E Clínica. Trabalha na Prefeitura de Itapecerica da Serra e Taboão da Serra como professor de educação básica do 1º ao 5º ano, Co -autor do livro Os Renomados Aspectos da educação no Brasil e Educação Especial sem Especialistas. Autor do livro: Essência da Arte, Organizador Co-autor da coletânea Inspire C, Participa de algumas coletâneas ,e mestrando em ciências da Educação pela Universidade Unigrendal. Membro da Academia de Letras sociedade dos poetas Virtuais, Ainda é membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni-MG. Em 2017, foi homenageado com o título de Cidadão Barramansense, e em 2018 recebeu o troféu Expressão Literária: Machado de Assis na Cidade de Itabira MG. 256


Amor de poesia

Escrevo e vejo o tempo passar, Escrevo e hoje vivo, Escrevo um resumo, Escrevo este amor de poesia.

A poesia é a dança, A poesia e a música, A.poesia contagia, A poesia é "Arte".

Amor de poesia, Amor à poesia, Amor de fazer poesia, Amor de ser poeta.

Sou poeta sim senhor, Minha poesia é amor, Suado, tatuado sim Sou poeta do acaso.

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Ser mulher Ser mulher é cuidar de filhos, Ser mulher é ser o que quiser Ser mulher é ter liberdade, Ser mulher é ganhar o mundo. Mulher pode, Mulher é livre, Mulher necessário Mulher é tudo. A mulher mãe, A mulher vó, A mulher tia, A mulher irmã... Mulher é ser mulher, Na sociedade que descrimina, Ela luta e vai pra cima, Seja você mesma " a mulher". Mulher guerreira, Mulher parteira, Mulher seringueira, Mulher, mulher, mulher...

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Max Barros

Maxiliano Batista Barros Escritor, Poeta, Artista Plástico e prof da Língua Brasileira de Sinais, do Instituto Federal do Amazonas- IFAM. Militante da Comunidade Surda Mauesense a mais 8 anos. Moro no município de Maués/AM. 259


Mulher Forte

Bom dia meu amor Bom dia no coração Bom dia minha flor Bom dia para o perdão Boa tarde ao carinho Boa tarde quando fica no cantinho Boa tarde ao ninho bem quentinho Boa tarde é ficar contigo juntinho Boa noite àquela que me deu a vida Boa noite àquelas que cresceram comigo Boa noite minha madrinha Boa noite a que dorme comigo Como areias embelezando os rios amazônicos Como as espumas de fim de tarde formadas pelo banzeiro A luz do sol aquecendo as águas negras e turvas Como a sombra da árvore próximo à praia Assim vejo como são diferentes Assim compreendo como elas são significativas Cada uma tem sua importância de mulher Nos diversos momentos de minha vida 260


Mulher é sinônimo de força! Guerreira da vida Sabe que a vida tem as lágrimas Mas enfrenta de cabeça erguida. É um orgulho ver As conquistas da mulher Que lutou por respeito Rompendo os preconceitos Mulher não tem tempo de lamentar Vai à luta com força e doçura Sozinha, jamais fica a chorar... Vai para labuta Cuidando e ensinando sua semente para a vida enfrentar. Cada uma com seu dom e personalidade Cada uma com seu viver e realidade Cada uma lutando para si ou família Cada uma aprende a vencer as barreiras da vida.

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Meire Pérola Nascida em Maceió Alagoas Casada , mãe de uma professora Residente em São Paulo Gosto de escrever . Amo ler romances, ouvir músicas que falam de amor. Participo do Recanto das letras outros blogs e sites. tenho uma comunidade no face chamada Coisas de Vida . Participei de quatro antologias. Meu lema é Amar sempre . 262


Vivendo assim Esse é o meu modo de viver Faço tudo que posso e até o que não posso. Deixo minha essência em cada momento. Você não percebeu? Apenas lamento. Não preciso agradar a ninguém Apenas devo satisfação à Deus Fale o que quiser falar Eu apenas vou amar. Amar esse é meu lema Amar é minha razão Amar é meu dilema Amo a todos meus irmãos. Não preciso gritar a todos Apenas vou demonstrar Que o amor vence problemas Por isso vou sempre é amar. 263


Um toque Foi apenas um toque Você me olhou com a alma Tocou meu coração Encheu de alegria e calma.

Doce teu toque Me alivia a dor Me eleva tão alto Cheia de amor.

Toque assim São raros encontrar Encontrei o teu Nunca vou te deixar.

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Melita Mely RatkoviĆ Melita Mely RatkoviĆ, reside em Novi Sad – Serbia, Escritora / Poeta / É Embaixadora Literária Brasil e Servia. Tem participação em Antologias diversas, principalmente da Antologia de Sítios do Patrimônio Mundial, que é uma das mais populares: Antologia dos Poetas. A Escritora Melita, dedica-se também a literatura infantil. Participa da AIAP – Academia Intercontinental e Acadêmica da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura - Brasil

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Zalazak sunca Sunce na zalasku, još uvijek sija zrake zlaćane, miluje mi obraze. Šuštanje lišća raznolikih boja pod mojim nogama. Pomalo ogoljelo drveće, na kojem se gizdavo drži još poneki list, šaroliko obojen, miješaju se različite palete boja crvene, zelene, još ne želi da otpadne. Gledam tu neprocjenjivu ljepotu, kao da se pozdravljaju u sutonu života, postaju najljepši prizor. Još malo, nestat će oba, list će se pridružiti šuškavoj braći pod nogama, dan se neće ponoviti, posljednja igra života na zalasku. Zbogom jesenjem danu na zalasku, listu koji još odolijeva čekajući vjetar da ga oduva. Nezaboravan bajkovit prizor ostavlja trag u sjećanju.

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Jesen Najsjetnije godišnje doba. Užurbane pripreme za predstojeće Zimu. Još koja zraka Sunca, pozni dani. Osjećam da mogu više, bolje, mudrije. Nagomilane godine, jutra kada bih ostala ležati ustajem, ma koliko bilo teško. Pomisao na odustajanje i nagomilani obaveze Nerazumijevanje prijatelja, krivo shvaćeni postupci. Dokazivanja, samopotvrđivanja, ponos a na ono što sam dobro uradila. Sve ono što drugi ne vide, pogrešno protumačene riječi i postupci. Ne prostire se baš sve pred druge, čak ni najbliže. Treba znati davati, ali i sačuvati dio prostora za sebe.Rasti u tim trenucima. Odbiti ili pustiti u život nove ljude, mijenjati navike, stvarajući svoju jasnoću ... Postoje oni za koje sam mislila da poznajem, a oni ispadoše najveći stranci. Samo rijetki prijatelji razumiju, bez mnogo riječi. Nikada mi broj nije ništa značio, već način ophođenja prema meni, shvaćajući da ljubaznost nije isto što i nametati se. Volim jednostavne ljude koji su u stanju prepoznati razliku, ali ne paničim kada sam sama sanjajući svoje snove, iz kojih crpim nove podstreke. Biti uz druge ili ne biti ni sa kim, svejedno je, priznanje će doći i ne mora.

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Milla Northon Milla Northon é o peseudonimo de Sonia Bandeira.

Nascida aos 09 de setembro de 1970, brasileira, natural de Ceará. Reside no Rio de janeiro desde os 15 anos de idade. Uma mulher sensível, apaixonada por literatura, arisca traços desde a adolescência. Participa de diversos grupos e academias e sites virtuais divulgando seu trabalho, também participou de várias antologias onde deixa também ali exposto sua obra. 268


Delicadeza

Delicadeza é teu olhar faceiro, teu riso brejeiro, é esse teu jeito de caminhar... É o som que traz tua alma... É um mergulho infindo nas águas tranquilas desse teu mar! Delicadeza é o céu que traz teu sorriso, é essa paz genuína que te faz cantar!

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Te amo

E eu te beijei como quem beija um Anjo, aspirando os céus... Amei-te, como um último pedido ante ao derradeiro fôlego... Amei-te, e ainda te amo, até que em mim se faça silêncio eterno!

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Milton Jorge da Silva Milton Jorge da Silva, Filho de Inácio Jorge da Silva e Maria Silvestre da Silva. Natural de Eneida Presidente Prudente – SP. Nascido aos 11.03.1952 Casado com Leonice Bággio da Silva. Filhos - Inácio Jorge da Silva Júnior, Gisele Bággio da Silva Sartor, Danilo Jorge da Silva E Daniele Bággio da Silva Menezes. Advogado atuante na Comarca de Deodápolis-MS. Escreve no Facebook e participa de diversos Grupos e Páginas. Livros Publicados: Páginas da Vida Associação dos Novos Escritores de Mato Grosso do Sul. Edititora Fonteneles - Versos e Sonetos para Um Novo Amanhecer. – A saga de Kauã o Romance do Pássaro. (Romance). Ebooks e Livros pela Amazon: O meu ser se Faz Poesias Volumes 01-02-03-04-05-06 Poesias e Contos que Não Dão Descontos. Herói Sem Rosto Diogo do Gurupi. (Romance) BLOG - miltonjorgedasilvaescritor.blogspot.com.br/ E-mail milton-adv@hotmail.com

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Contrapontos

No país da democracia, Atualmente a ditadura veste toga... No Estado de Direito O direito anda torto... O bom ladrão molha a mão Compartilha a corrupção... O Rio de Janeiro sem solução Vota no Juiz na eleição Oh! Sina o Juiz é ladrão... Inúmeras valas cavadas Em nome da precaução Vazias são soterradas Velório sem emoção... Velório em horário nobre Não dá audiência para a televisão... Inquérito ilegal vira assombração Arma letal de perseguição... Quem irá julgar O dono do inquérito?... Sem festa junina normal O foguetório é no Tribunal... Oh! Adélio genial Sozinho faz um carnaval...

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Empatia

Um sentimento tão em baixa De repente volta a crescer. As vezes o sofrer encaixa Na busca de sobreviver. No mundo há um vírus fatal Capaz de levantar a empatia. De origem nada normal Espalha-se em Pandemia. Brota em todos os lugares Causa dor e aflição. Faz ruir os pilares Dá frágil civilização. Grave para os grupos de risco Escondidos em busca de proteção. Revela-se astuto e arisco Muda de cepa e direção.

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Mirian Martin Meu nome é Mirian Corrêa Bueno Martin, que assina suas obras como Mirian Martin. Como escritora, apesar de sempre ter escrito, a primeira vez que coloquei a público meus escritos foi como blogueira, à partir de 2006, quando mantive por mais de 3 anos o Caldeirão da Bruxa, que fechei. Nele, crônicas e contos curtos, e até mesmo "novelinhas". Uma delas, A Jóia, foi desenvolvida no Caldeirão da Bruxa e mais quatro blogueiros, num ritmo de um capítulo por dia, intercalando os autores, sendo que o autor do capítulo seguinte só sabia do conteúdo do capítulo anterior pouco antes de ser publicado. Era um exercício de criatividade em rítmo acelerado. Ainda no blog publiquei um livro, Coração de Mulher pela All Print. Uma publicação independente e, como não tinha ideia de marketing, foi mais um desestímulo que incentivo a continuar. Depois do blog registrei várias obras, cerca de 25 delas estão registradas de lá para cá. Entre elas, já publicadas pela Amazon em ebook - estão Coração de Mulher, Romeo &Julietinha, A vida nada fácil de Tessi e, mais recentemente, O mundo de Carminha, As viagens de Arthur McAllister, e Campos de Lavanda. Existem outras, mas que retirei de circulação porque merecem um trabalho mais aprimorado da minha parte, principalmente de conteúdo. 274


Nena - Nenê? - Oi. - Viu o que o Júnior disse? - Não. - Que quer sair de casa. - Besteira, neno. – tranquilizou ela naquele seu jeito de arrastar as vogais até virar um cantar que era só dela. - Era, não, nenê. Fiquei preocupado desta vez. - Ele sabe que você fica chateado com essa história. Por isso faz. - Será? - Por quê? Era coisa que ele estava certo? Num era. Então, se preocupe não. Era só conversa para conseguir dobrar você. - Sei não... E eu nem tenho o dinheiro que ele quer. - Dinheiro? Ele pediu dinheiro? Mas que raio! Por que, diabos, ele iria querer dinheiro? - Pois é, nenê. Foi aí que o caldo entornou. Ele disse que a gente não confiava nele, que não via a hora de sair de casa. E saiu batendo a porta. - Você não vai dar nada para ele! - Cê acha? Não dei, oras! Mesmo porque nem tinha. - Quanto ele queria? - Pediu 5mil. - Neno... Esse moleque está se metendo em confusão... - Também acho e estou com medo. Por isso que ele quer sair de casa, nenê? - Não sei, mas vou descobrir ou meu nome não é Alzira Hoffen Muller! - Que cê vai fazer? - Botar esse moleque na parede ou eu conto para meio mundo que foi ele que amarrou o rabo do gato do seu Ernesto. - Eita, que cê ficou brava! - Ele nem é besta, neno! Nem é besta! 275


Natal em fé

Então, é Natal. Sem presentes, decidiram todos – este ano foi difícil, assim como os dois últimos Natais. Ceia? Quem sabe um jantarzinho simples? Afinal, foram anos difíceis... Iremos todos. Sim, quer dizer, nem todos. Nem todos que gostaríamos estarão, infelizmente. São anos difíceis. Mas, é Natal! Sim, mas os abraços serão contidos ainda. Os risos, ainda contidos pelas máscaras. - A prima está se recuperando da gripe... Boas histórias... quem sabe no outro Natal? Neste serão poucas. Afinal, quem quer saber das rotinas desses dois últimos anos? Já é Natal! E tantas notícias escandalosas de quem deveria cuidar para que tivéssemos um bom Natal. Mas, ainda assim, é Natal. Ainda assim, a fé persiste, como uma pequena semente de mostarda, ainda acredita, resiliente. Porque quem nasceu sabia de seu destino e, mesmo assim, se fez homem. Então, é Natal!! Não com tanta alegria, mas com muita fé.

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Mónica Mesquita Mónica Mesquita. Nascida em 16-03-1973. Residente no Porto, Portugal. Autodidata e amante das artes. O gosto pela escrita já nasceu consigo, mas é na poesia o seu principal dom, exprimindo assim o seu sentir de alma e coração, em sintonia com o amor, a paixão, a magia que desfia emoção. Membro ativo no NALAP – Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Portugal, confreira da CILA – Confraria Internacional de Literatura e Artes e da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura. Já participou em mais de 30 coletâneas nacionais e internacionais. Em 2019/21 ganha 2 menções honrosas: concurso “Autor Publica”, participação no livro com 16 autores “Coisas nunca Ditas” e no concurso internacional de poesia 2020 da ALEPON – Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova, Brasil. Canal no YouTube “Poetas In Prováveis”. Em Julho de 2020 editou o seu 1º livro de poesia e pensamentos, intitulado “De Alma E Coração Na Poesia”, 3º edição e em Novembro de 2021 nasce o 2º livro de poesia, prosa poética e acrósticos "A-MAR INFINITO" (publicação de autora), Edições "O Declamador". *INEXPLICÁVEL(EIS)* Há tantos "inexplicáveis" pela vida, dentro e fora... / Pessoas... / Sentimentos... Olhares... Pensamentos... / Sorrisos... Factos... Acontecimentos... Atitudes... / Dons/talentos... Virtudes... Almas... Corações... / Calmas... Emoções... Espíritos... Conexões... Corpos físicos... Fusões... Sonhos... Ilusões... / Empatias... Filosofias... Taras... Manias... / Psicologias... Amarras... Sintonias... Energias... Coisas... Lugares... Amizades... Verdades... 277


E o amor

Então o amor tão, tão esplendoroso e Divino, ao mesmo tempo

um sentir tão inexplicável quanto belo...

O amor nem precisa de toque para se sentir porque nasce da alma,

conquista o coração, olhares em contemplação...

E numa conexão total, despoleta emoções que antecipam a fusão

de corpos, mentes e espíritos nus em perfeita adoração pura.

Inexplicável mistura de doçura e ternura com alvura é o AMOR.

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*dança pura*

Hoje há um baile poético, numa dança pura ao luar. Sentir flutuante frenético, em que se ama devagar...

Os corpos balançam ao som da 5ª sinfonia, Beethoven faz magia. A voar sintonia alcançam.

Deslizam unidos pelo chão... rodopiando em plena conexão. Agarrados e anestesiados dão as mãos...

Numa contemplação fervorosa, melodia de sonhos, maravilhosa. Bálsamo frescor, beijos doces e sãos.

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Nany Nany Cássia Borba, divorciada, um filho, nascida em 11/04/1987 em Blumenau/SC, residente em Gaspar/SC, assina suas obras como Nany Nany. Estudante no curso Técnico em Administração no IFSC Instituto Federal de Santa Catarina no campus de Gaspar e trabalha na área administrativa. Poetisa e escritora, acadêmica na AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura, patrono Carlos Henrique da Silva, ocupando a cadeira 89, tem suas obras publicadas em redes sociais, grupos online e antologias da AMCL e Antologia Universo em Verso Clarice. Iniciei a escrita no ano de 2020. Escrevo o que sinto, muitas vezes inspirada em histórias verídicas, em uma imagem ou por outros textos. É o meu grito de liberdade, me sinto livre de doutrinas ou de filosofias impostas pela sociedade. Sempre escrevo ouvindo uma música, pois a música é minha segunda paixão, então junto as duas coisas. Não escrevo com pretensão de chegar a algum lugar ou para ganhar elogios, pois escrevo por liberdade e o retorno é que as pessoas se identificam com os meus textos. Jamais imaginei que alcançaria tantas pessoas e que a inspirassem. 280


Viver a vida a sua maneira

Muitas pessoas dizem por aí que felicidade está em constituir uma família, outros acreditam que está em se formar numa universidade, tem quem acredita que está em ser solitário, em ter milhões de seguidores nas redes sociais e todos esses são criticados. Todos querem ter razão, acham que estão certos nas suas próprias opiniões não pedidas.

Estão errados nas suas opiniões? Nenhum está! Cada um tem uma necessidade diferente para a vida, cada um encontra a felicidade de formas diferentes. Então ninguém está errado, mas erram na hora de achar que a felicidade do próximo tem de ser igual ao seu e acabam por viver a vida dos outros em vez de viver a própria vida.

Se és feliz casado, viva isso. Se és feliz sozinho, viva isso. És feliz fazendo vídeos para redes sociais, ótimo. Viva a sua felicidade e deixe que o próximo viva a felicidade que achar melhor também.

Não há uma receita pronta para se viver a vida, então cada um viva a sua há sua maneira. Seja feliz, realize os seus desejos, corra atrás de seus objetivos. Pois a partir do momento que se preocupares da vida do outro, deixarás de viver a sua e perderás a sua oportunidade de ser feliz.

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Nova História

Quem diria que eu fosse me apaixonar novamente, tantas feridas, tantas cicatrizes que pensei que não fosse amar novamente.

Mas você apareceu e tudo mudou, o passado parece tão distante nesse momento, que é como se fosse deletado em minha memória.

Em meus pensamentos estão somente nossos momentos, foi mágico e inesquecível pra mim, que jamais me esquecerei. Seu toque, as suas carícias ficaram marcada em minha pele, ainda sinto o gosto de seus beijos em meus lábios, sinto seu perfume em todos os lugares que eu vá.

Esse sentimento por você cresce a cada dia mais, que mal consigo conter em meu peito e é visível em meu rosto. É um sentimento que me move, me mantém viva e me faz querer viver cada vez mais.

Você está comigo por onde eu vá e meus pensamentos estão com você a todo o momento por onde você for.

Uma nova história está sendo escrita em nossas vidas.

Você foi a melhor coisa que poderia me acontecer... 282


Nazaré Ferreira Maria de Nazaré Pena Ferreira nasceu às margens do Rio Maiauatá, município de Igarapé-Miri, PA, em 07/10/1958. É filha de Luzinar Venceslau Ferreira e Maria Pena Ferreira. Reside, hoje, na Cidade de Igarapé-Miri, sempre participando de movimentos ligados a cultura, tais como: Feiras e Conferências Culturais. Nome artístico “Nazaré Ferreira”, é poetisa cordelista, começou a rimar com sete anos de idade e publicou seu primeiro trabalho em 2010, é atuante nas redes sociais, é Autora de três livros e já participou de várias antologias inclusive internacionais. Já ultrapassou a marca de mil poemas de sua autoria. Imortal Sócio Fundador da Academia Igarapemiriense de Letras, cadeira nº 09, Patrono Padre Henrique Riemslag, Embaixadora Internacional e Imortal da Poesia pela Academia Virtual de Letras, Arte e Cultura Embaixada da Poesia. Acadêmica da AMCL (Academia Mundial de Cultura e Literatura), Patrono: Rubens Jardim, Cadeira 95 Membro efetivo e perpetuo da Academia Paraense de Literatura de Cordel onde ocupa a cadeira nº 20 e tem como patrono o poeta João Martins de Athaydes. Acadêmica Efetiva da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil, Cadeira 133. 283


Bom dia natureza Bom dia bela natureza Alegria do meu viver O belo dia amanheceu Vou cantar e agradecer Você quer cantar comigo? Venha logo me dizer.

Já escutei sua resposta Pois você já está cantando Que canto maravilhoso E o belo vento soprando É o nosso Deus lá do Céu Que nos estamos louvando.

Canto a vida com você Minha amiga natureza Quero a Deus agradecer Por esta grande riqueza Porque nada neste mundo É igual a sua beleza.

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Fica no meu coração

Jesus eu estou aqui Somente pra te louvar Um belo hino pra você Meu coração quer cantar Eu peço neste momento Vem o mundo abençoar.

Meu coração de menina Está cantando com emoção Junto com a natureza Que é a bela inspiração Eu te peço meu Jesus: Fica no meu coração!

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Nerissa Firdaus Ener Giovanca Brumatti da Rocha, más conocida como Nerissa Firdaus nacida en Vitória - Espírito Santo - Brasil, no dia 09 de Septiembre de 1974. Hija de Geraldo Brumatti y Cely Alves Brumatti. Brasileña, y actualmente reside en Mexico. Profesora de Idiomas, Traductora, Intérprete, Guionista Cinematográfica (Multimedios Televisa - Televisora de México), Tallerista y Conferencista Lingüística y Literária (Embajada de Brasil en México) Productora de Obras de Teatro urbano “ Beco Sem Saída” y “ La Hija Del Musulmán”. Investigadora Científica para proyectos Literários y actualmente estudia un diplomado en la Sociedad de Escritores de México (Escritura Creativa - SOGEM) . Nuevo proyecto “ Poesía Subliminar” Libro a ser publicado por la Sociedad de Escritores de México. *Profesora Licenciada Plena en Letras Português y sus Respectivas Literaturas - CESV. Espírito Santo - Brasil *Pós-graduada en Docência del Ensino Superior por la Universidad Federal del Espírito Santo - UFES. Brasil *Especialización en Lingüística Internacional – CESV. *Crítica Literária - UFES *Mestrado en Literatura Brasileira - UFES. Brasil 286


El corazon del guerrero celta

Érase una vez, en una nostálgica puesta de sol que una dulce mirada se fija en el lejano horizonte, cruzando el océano infinito en busca de un navío que aparece surcando las gélidas aguas de los andes. Un agudo presentimiento invade a dos almas que sienten su proximidad una de la otra, como la cercanía que hay entre la luna y las estrellas al caer la noche, al mismo tiempo que sus corazones palpitan estrepitosamente . Ella una bella doncella, observa con gran alegría aquel barco que se acerca y se refleja en el océano infinito, mientras un viento suave acaricia y ondea su larga cabellera pelirroja que cae como una cascada de fuego fulgurante. Una mescla de tierra, arboles, cielo y agua enmarcan su figura que se mantiene de pie a la orilla del mar. Ya ha pasado un tiempo desde que este navío zarpo de aquel puerto, ella sabe que es una ocasión especial y decide vestir un hermoso y elegante vestido largo de color rojo, que se asemeja al rojo vivo de las rosas adornado con bordados dorados que brillan como los primeros destellos del sol naciente en la magnificencia de un bello amanecer, realzando la belleza de su cuerpo y su rostro que rivalizan con la belleza divina de las sacerdotisas celtas y las druidesas de las leyendas nórdicas.

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Al otro lado en alta mar, él un joven muy atractivo, fuerte y valeroso como el mismo Odín de gran corazón, está decidido llegar a tierra firme y camina hacia la proa del barco, tomando así su telescopio y mira a través de él, divisando a la distancia una silueta femenina que al instante reconoce y es en este momento que su corazón le muestra el camino exaltando sus sentimientos, una gran emoción e ilusión brotan a flor de piel. Finalmente el barco ha llegado al puerto, su capitán da la orden de soltar el ancla, él se apresura a desembarcar y camina con pasos firmes a su cita con el destino, a su gran encuentro. Unos pasos adelante y se encuentra con ella, su más grande y preciado amor, es en este momento que dos miradas se cruzan dándole un sentido profundo e infinito a sus vidas, cuerpos que se entrelazan como una enredadera de flores y sus labios se juntan al mismo tiempo que sus almas se funden en una sola, respirando la fragancia exquisita y profunda del amor. Ella pasa sus delicadas manos por su rostro y él acaricia sutilmente los risos delicados de ella que brillan como el cobre y un torrente de lágrimas brotan por los ojos claros de ambos, gota a gota se hilan como un collar de diamantes engalanando e inmortalizando este gran amor celta, que perdura a través de los siglos! Retando a la misma eternidad que sucumbe ante este gran romance que resuena como una gaita cantando una sublime melodía nórdica entre el reino de los cielos y la tierra.

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Nery Guerra Álvarez Nery Guerra Álvarez Nacionalidad: uruguaya Profesora de Música. Operadora en violencia intrafamiliar y / o de género. Facilitadora y formadora en Entrevista Motivacional. Integró el Colectivo Mujeres de Negro Uruguay un grupo que visibiliza la violencia machista y los femicidios en mi país. He participado en lectura de cuentos y poemas en escuelas y diferentes espacios culturales . Escribo en diferentes grupos virtuales y diario digital. He participado en varias antologías de poesía internacionales. 2019 Antología Memorias de Escribas // Antología Unidos por la Paz 2020 Antología poética Escribas. Orquídea Antología Los escritores dicen / Antología AMCL especial Día dos namorados / Antología poética. Una historia por una sonrisa Antología AMCL especial do Natal / Antología La palabra en la voz de sus poetas II / 2021 Antología La Pazlabra por la humanidade / Antología AMCL Mãe o maior significado de palabra e amor. / Antología AMCL Namorar é bom // Antología AMCL Pai te amo / III Antología Academia Mundial de Cultura e Literatura // Antología 5 años de AMCL Mención especial en concurso . Canelones cuenta con voz Antología AMCL do Natal Premio Estrella del sur por actividad socio cultural 2020 - 2021 289


Hacia la mañana

Encendidas las caricias van quedando atrapadas sobre la piel que se estrena de encanto y sensualidad. La noche haciéndose cómplice le regala la luna llena que desde el cielo sonríe con su brillo de cristal. De vez en cuando se esconde tras una nube por un instante fugaz para que los enamorados descubran la magia del amor en soledad. Cantan los grillos extasiados al ritmo del frenesí triunfal el sereno humedece los cuerpos que sin pudor se entregan en un éxtasis final. Lirios de pétalos transparentes florecen en la noche constelada en alas de la pasión emprendió vuelo el amor hacia la mañana. Que sea el verso .. 290


En este tiempo en que está la humanidad donde la pandemia ha arrebatado vidas de seres amados donde campea el hambre, la escases, la falta de trabajo y está muy presente la soledad , el covid es un enemigo invisible, difícil de enfrentar . ¡Que sea el verso tan necesario y presente cuál semillitas de amor para sembrar! El que una nuestras voces en rezos y plegarias nuestras manos junto a otras en acciones de solidaridad la esperanza sea la mejor y más férrea aliada para nuestra poesía iluminar Sean las palabras el abrazo para quién necesita consuelo llamita encendida en homenaje y recuerdo de las vidas perdidas pero también el sonido de campanas con deseos de un nuevo tiempo a vivenciar ! ¡Que sea el verso tan necesario y presente cuál semillitas de amor para sembrar! el que nos comprometa a escribir sobre el futuro, la vida ,trasmitiendo el sentir del corazón desde la humildad juntando nuestras voces en cantos de armonía por el que necesita levantarse después de una caída ¡ Seamos en este tiempo como las pequeñas gotas en el mar minúsculas pero tan necesarias! Que sean nuestros versos preludio de un nuevo tiempo de fe , amor paz y caridad .

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Neusa Marilda Mucci Neusa Marilda Mucci é professora, poeta e contadora de histórias. Participou de várias Coletâneas no Brasil e em Portugal. Também teve texto escolhido por aluna para TCC da Faculdade de Formosa - Goiás- em 2.020 num evento bem marcante para uma autora contemporânea. Em 2.021 lançou seu livro solo de poesia, intitulado ” Janelas “ com 112 páginas. Atualmente elabora um Livro no estilo Trova e também um romance, ainda sem título. 292


Poesia e poeta Ao perceber no ar a tênue poesia logo pego alguma folha em branco, quero um poema em notas de melodia, um quadro ou uma composição para piano

Poesia colore todo o céu de nossa vida, faz floresta mais verde, montanha mais azul, doura o horizonte, onde olhos tem guarida junto ao mistério de tudo que nos seduz

Poesia tem a delicadeza da aura divinal, é um alimento com boa substância, coloca no coração tudo que é especial e nos faz viajar para qualquer distância

Benditos os que a entendem e assim vão pelo papel expondo sua letras, benditos os que lêem a poesia e enfim dão graças por existirem os poetas ! 293


Outono

O outono bate suavemente à porta, como disfarçando a visita antecipada, e vai dedilhando sussurros que soam a paz por entre as janelas descerradas Tem na voz um leve e doce murmúrio, conjugando palavras em acalanto, envolvendo a tudo em esmaecidas cores, as vezes provocando saudade e até o pranto Seja bem- vindo, outono , mais uma vez, chegue como sempre e nos encante, queremos vê-lo e senti-lo - é vida ! e deixe de nós - o duro inverno - bem distante...

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Nilson Carvalho Nilson Conceição Carvalho, que assina suas obras como Nilson Carvalho. Artista Plástico e Artesão - Site Ateliê Nilson Carvalho: https://nilsoncarvalho.com/ E sabe o que é mais incrível da arte, o mistério, porque cada pessoa que vê, tem um olhar diferente pra tal imagem, o pintor poderia ter retratado aquilo em um momento não tão animado da vida, mas lá na frente outra pessoa pode ver aquela mesma imagem, também não está em um belo dia, mas trazer pra ela lembranças de um passado tão bom, que pode anima-la e trazer sentido a vida dela novamente, onde uma simples imagem, também é capaz de salvar a vida de alguém, se sinta importante mocinho... Projetos Sociais: Projeto comunitário Arte para Todas as Idades Associação Beneficente Carruagem de Fogo Histórico: Participação na Tv / Entrevistas https://valdirrios.blogspot.com/…/artista-troca-salvador-po… https://youtu.be/xbCZ19DuFHA https://youtu.be/-HPOP5UKvgM Mapa Cultural de Camaçari/BA 295


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Nina Costa Nina Costa, pseudônimo de Irene Cristina dos Santos Costa, nascida em 24/11/1970. Acadêmica Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 62. Professora da Rede Municipal há 25 anos e da Rede Estadual há 10 anos. Mulher religiosa, política, sindicalista atuante, educadora, ativista em ações afirmativas. Natural de Mimoso do Sul (ES). Desde muito nova encantou-se pelo mundo dos livros, encontrando neles refúgio, alegria e prazer. Precocemente começou a demonstrar talento para a Literatura, mais especificamente poesias e crônicas. Em poesia versa o amor, em crônicas relata passagens do cotidiano de sua cidade e de suas vivências. sócio Fundadora da ALMA – Academia de Letras Mimosense Autores. Tem participado de algumas antologias se de sites de Literatura 298


Culpado Culpado! Culpado! Culpado! Quando te acusam E te agridem sem motivos, És culpado por não teres como te defender. Culpado! Culpado! Culpado! Quando te xingam e te humilham Te menosprezam e desvalorizam por prazer. E tua voz não é ouvida se acaso protestas. Culpado! Culpado! Culpado! Se te confundem com bandido, Se te tratam como animal E se indignam se consegues espaço e vez. Sim, Culpado! Culpado! Culpado! É tua culpa se morres de bala perdida Nos corres da vida indo trabalhar, estudar, te divertires,... E se tua mãe chora teu sangue derramado pelo chão. Culpado! Culpado! Culpado! És culpado por tua carne preta, ela cor da tua pele. Por teu cabelo crespo, tua religião, tua cultura, tua essência, Teus traços herdados de teus ancestrais. Culpado! Culpado! Culpado! E mais... Quem te culpa, vestiu-te dessa ideia Para que, aceitando-te culpado, Não te libertes das invisíveis amarras da escravidão do ser...

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Bendita Bendita seja a tua alegria Teu sorriso farto e fácil de canto a canto da boca Com todos os dentes e todas as covinhas no rosto Com todo o sol trazido no olhar Com todo o vento a ventilar em teus sonhos... Bendita a tua alma solta e expansiva exalando luz e cor Nas horas que desperta o dia com o brilho iluminando a face Brincando de contagiar a todos de pueril felicidade Benditos teus vestígios pela casa As migalhinhas e farelos de fantasias Que deixas espalhadas pelo chão As penas de tuas asas no carpete da sala Os pedacinhos de nuvens grudadas em teu colchão Bendita a tua existência a festejar a vida Bendita, na verdade, sou eu por ti.

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Odete Moreira Lima Odete Moreira Lima, uma poetisa Neta de italianos, Nascida em Bauru-SP. Cresceu e estudou na capital do Estado de São Paulo. Mora atualmente na Cidade de São Caetano do Sul -SP. Sempre foi admiradora dos escritores e poetas. Iniciou então suas escritas em poemas no final do ano de 2019. Participou pela primeira vez em um Evento Literário virtual em homenagem ao Dia das Mães promovido pela AMCL.Academia Mundial de Cultura e Literatura e depois em demais eventos Culturais Virtuais Se casou e foi morar em Niterói, no Estado do Rio de janeiro. Se tornando do lar por vários anos. Não tem filhos por opção. Até que prestou concurso público passando a funcionária pública pela Secretaria do Ensino do Estado do Rio de janeiro. Após alguns anos ficou viúva . E retornou para a capital do Estado de São Paulo onde se dedicou aos cuidados de sua mãe . E incentivada por uma poetisa ao fazer um comentário sobre um poema da mesma no Facebook. 301


Viajante solitário Pobre viajante que anda na minha mente.. Como andarilho cortando atalho .. Segue seu destino em frente calmamente. Levando na mala os seus sonhos e os meus também. Até aqueles que sonhavamos acordados. Mergulhado nos meus pensamentos Quando em meus olhos Entra e encontra o seu mar. E finge não me ver E segue viagem . Nessa miragem dessa paisagem Segue seu caminhar em rumo ao deserto . Dentro de uma linha reta Onde o poeta escreveu um dia um poema em uma hora incerta. Diante da beleza das flores dos cactos . Apesar de pisar e ferir seus pés nos espinhos. Segue com suas dores . E quando chega a noite com o frio . E com seu coração de gelo. Abre sua tenda e se esconde do relento. Que o vento carrega . Com seu uivar como se fosse um lamento…. 302


Nas asas de um sonho Alcei vôo como se fosse um pássaro de rapina . E como uma águia entrei pela janela de um olhar . E beijei desses olhos suas meninas . E planei entre vales e montanhas. Me enveredei nas entranhas das matas.. Como se eu fosse um primata.. Desci montes me banhei nas cascatas . Alcei vôo como um pássaro cantador . E fui pousar em um jardim com flores com a côr do amor. Onde ballava sobre elas um Um beija-flor sedutor. Alcei vôo como um pássaro Perdido no espaço. A procura de um abrigo.. Para fugir do perigo de ser vencido pelo cansaço Alcei vôo desta vez feito anjo. Planei sob o infinito Estava eu tão deslumbrada e feliz que por um triz . Não me perdi em um labirinto. Alcei vôo achando que era uma borboleta colorida. Mas na verdade nem asas eu tinha. Isso só notei em seguida Quando do sonho acordei. Se voei …….. já nem sei Porque logo me deparei. Com um par de asas ,ao meu lado . Que ali não estavam quando me deitei… Será que sonhei ou delirei……!!! Não sei…. 303


Petros Kyriakou Veloudas

Petros Kyriakou Veloudas miembro de la Sociedad Internacional de Escritores Griegos, Membro de la asociación de escritores Aitoloakarnania , Licenciada en Humanidades Departamento de Cultura Griega de la Universidad EA de Patras, Directora Ejecutiva de Poesía Griega de la Confederación de Poetas Latinoamericanos-Argentinos, Poeta Académica de Grecia en Brasil de la Academia BrasilMéxico, Academia de Poesía y Filología 304


Poem Spring 's Erotic Spring Awakening Siente el de la floreciente flor ventana emocional de la corazón. La esperanza de la primavera se pinta como sombras que silencio los abrazan ensueños. Musk ama la naturaleza' toda la ropa que lo acompaña es por usada una amapola sonriente... ¡ una temporada de tango bailando en el cuerpo, detectando el Año Nuevo Chino!

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Poema ΄΄ la Roca ΄΄ Conchas estranguladas peregrinan hasta las rodillas del mar, emergiendo ecos de los gritos del sol… Carta enviada al buzón de ansul infierno eterno en las rocas que juraron desterrar las estrellas de ansea encantando. cortados por los leñadores Las piernas del tiempo fueron arrancadas de la roca y llevaron sueños de andar descalzos en impulsos espinosos e instintos primitivos. Te sumerges en poco aguas profundas, te ahogas en las disculpas de hoy. En la enfermería vacía tonteas con los resúmenes al estilo del, mientras la roca llora en la pandemia de los malos virus de la gripe. El pensamiento viajado del día no es la roca, el inválido es la locura de las montañas… 'Si la roca se desgarra en sus entrañas, el orgullo perdido de los paisajes se transformará en lugares de purificación de los puntos de peligro. veces sollozando! 306


Poetisa Andréia C. Xavier Andréia Cristina de Lemos Xavier, que assina suas obras como Poetisa Andréia C. Xavier nascida 28 de setembro, natural de Taquaritinga do Norte - PE, casada com Paulo Lucas Xavier, é mãe e avó, família é um transbordar sentimentos que moldam minha vida.

Escritora e poetisa. Atualmente faz parte da Acadêmica CLIP_ Confraria da Liberdade e Independência Poética.

Inscrever-se para libertar a alma, dos infortúnios da vida, assim que me encontro e me entrego recitando aos desejos, no entanto, a escrita é o ato mais corajoso que existe. Sou começo das manhãs, da minha própria história.

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A gata! O morcego Quando os meus olhos flertou Os seus, meu corpo estremeceu. Lambendo seus lábios… Deixando-nos mais excitantes. Sentindo teu sabor, teu gosto é irresistível… Seu comportamento é devasso. Miau, miau morcego Teu jeito sério, sensível, olhando-o, viajo na sua dimensão. Quando você me toca, é como, se uma corrente elétrica passasse, pelo meu corpo, dando choques por ele inteirinho. Desejos crescentes… somos iguais, intensos. Você é um estar em mim.

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A saudade abre às asas. Anjo das noites enluarada Do céu estrelado Em meu coração encontra-se alojado. Ao amanhecer te encontro. Sem palavras. Sem rimas. Em versos fico eu… Perdida no meu silêncio Eu não consigo expressar essa vontade de sorrir e Ao mesmo tempo, de chorar. Entre o abraçar e o querer te beijar! Tudo me deixa eufórica entre a realidade e o sonhar existe o infinito que se resume Na frase nasci para te amar. Nos teus braços me jogo, lanço-me! Morrerei amando-te!

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Poetisa de Santos Geovane Ferreira Borges, que assina suas obras como Poetisa de Santos, nasceu em novembro é baiana de nascimento e santista de coração. Mãe de três, doceira, escritora, eterna sonhadora e dona de uma trajetória linda. Fundadora da página Poetisa de Santos, escreve desde 2015, É apaixonada por literatura de cordel Já estreou duas obras de poesias com suas róprias histórias. "Homenagem e Poemas" "Preciso Voar"." Faz parte das comunidades "Castelo Literário", "Exalando poesia", "Visão Cultural e Humanista" presentes no Facebook. 310


O sorriso ainda é o melhor remédio! Mesmo que a vida Te faça careta Lhe seja ingrata Te dê umas porradas Te lance desafios Ou te falte cobertor Te Falte amor De quem nunca te criou Que só falte, falte, falte Não se abale Se encha de coragem Com uma dose bem grande de fé Um sorriso no rosto E no seu coração Jesus de Nazaré Você esta pronta Para qualquer Coisa que vier.

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Quando te olharem

Quando te olharem de lado Olhe para o alto Se desprenda das vaidades De tudo que é futilidade Seja gente de verdade;

Tenha encontro com a palavra do Senhor Exerça a sua fé com amor Tenha um encontro com Deus Saiba que ele nunca abandona os seus.

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Raquel Lopes Raquel Lopes da Silva, nascida em Jaboatão dos Guararapes aos 13/12/1987,Pernambuco, Brasil. Autodidata na Escola da Vida. Amante das artes e da literatura. É pianista, poetisa,escritora, apaixonada por criar, gosta de pesquisar assuntos no campo da filosofia, psicologia, dentre outros.Tem participações em várias antologias, concursos e atividades literárias no Brasil, presencial ou virtualmente.Tem livros de poesia publicados pelo site Clube de Escritores e Amazon.

@raquelopespoeta @mundopoeticodaquel

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Haja maré Haja maré Para encher o meu mar Desaguar Na imensidão Do azul lar Acalma o coração Sem comoção Ondular Ciclicamente Tais ondas Amor Vem e vão Haja maré Em teu lar A me chamar Voz melodiosa Eu quero cantar E me completar Nesse mar Haja maré Agora é Nosso mar. 314


Melodias Amorosas

As notas entoam singular música no peito Tão simples e eu me vejo pelo avesso Tão rica e eu me transformo nos teus beijos A música condiz com a linha imaginária das ações Não maquinam caminhos fabricam razões Melodias amorosas são remédios na vida Precisamente difícil para acabar Esta sinfonia Necessariamente dou-me por inteiro A completar notas, pausas, rimas Harmoniosa prescrição médica Do coração com as incríveis melodias.

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Riselda Morais Maria Riselda Morais Borges Malta, que a assina suas obras como Riselda Morais, nasceu no Estado da Paraíba e é radicada em São Paulo desde 1988; Jornalista MTB/SP 34.190, fotógrafa, poetisa. Poetisa com mais de 120 poesias escritas. Autora do Livro Anjo Dourado, publicado em 2010. Tem o canal Poetizando com Riselda Morais Trabalha como jornalista desde 1999. Sócia fundadora dos jornais impressos e digitais: Jornal do Momento News em 1999 Jornal Polo Paulistano em 2005 Gazeta de Vila Guilhermina em 2015. Jornais impressos com circulação na capital paulista nos quais trabalha até hoje. 316


Menina da Guarita No campo florido Na terra molhada A menina corre, pára, dá um olhada Na serra da Guarita Sobe na pedra grande Na casa de Rita Não pare, ande Segue seu Miro Vê como vai Descobre onde Ao longe o admira Ele olhou, se esconde Brinca no barro Suja a boneca Pega o caju E põe na caneca

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Mulher! Dizem-te sexo frágil Frágil? Não. És uma guerreira! Forte, esperta, ágil Decidida, inteligente, companheira! És uma, em mil maneiras A irmã, a filha, a mãe, a mulher transparente a amante, a amiga, a mulher que surpreende! Pode ser trilhas... ou caminho de repente Que de dedicação, cuidados e anseios tudo entende Despertas desejos, respeito, amor... Mas também a inveja, a ira, o rancor! Podes aflorar em faces mil sentimentos Quando sedutora em todos os momentos Que te digam o contrário, que não admitam Que te fazem musa, que por vós cogitam Mas é por ti o sorriso, O choro, o canto Quando dona da paixão, Do sonho, do encanto! 318


Robert Allen Goodrich Valderrama

Robert Allen Goodrich Valderrama (Panamá 1980): Poeta, escritor, ensayista, bloguero, gestro cultural creador del Blog Mi mundo www.robert-mimundo.blogspot.com Fundador y Administrador del Grupo en Facebook Amor por las Letras ha participado en más de 100 antologías y eventos culturales y literarios a nivel mundial representando a Panamá. Ha ganado diversos reconocimientos por sus obras poéticas, narrativas y ensayisticas; además por sus aportes por los derechos humanos y la paz a nivel mundial.

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Brilla el sol para todos

Son muchas las emociones las tormentas, los sueños, las pesadillas e ilusiones que agobian nuestro camino en el sendero de la vida entre la luz y la oscuridad cuando el sueño perdido aparece una ilusión y brilla el sol de nuevo para todos en la humanidad.

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Quiero que tú

Quiero que tú seas mi musa, la dueña de mi alma la mujer, la amiga, la hembra, la soñadora, la compañera, la guerrera, la poeta, la amante.

Quiero que seas mitad ángel y mitad diabla la que me llene, me entienda con la que pueda compartir mis sueños y la que en la cama sea mi todo.

Te quiero a ti tan indecisa, tan soñadora, tan tú.

Sé que no soy el hombre que quieres en tu vida pero soñaré contigo hasta el final de mis días soñaré que te beso tu cuerpo de los pies a la cabeza y soy el dueño de todo tu ser.

Quiero que tú leas este poema y me digas que si. 321


Roberto Franklin

Roberto Franklin Falcão da Costa assina suas obra como RobertoFranklin,nasceu em 16/01/1955, em São Luis do Maranhão – MA. É odontólogo de profissão. Autor de cinco livros. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira de numero 91 É movido pelo amor, nas mais diversas formas, pela sua família, amigos e lembranças, os quais são fontes de inspiração para seus poemas Transformou em realidade a sua antiga vocação poética com o primeiro editado e publicado: “Todos os Sonhos” – poesias, 2015. Fez sucesso, o que o animou a publicar outros recheados de lirismo amoroso e familiar, que é a marca registrada de sua pena poética. Como experiência internacional, participa também do Grupo Souespoeta em Portugal, sendo coautor de três antologias: Como experiência internacional, participa também do Grupo Souespoeta em Portugal, sendo coautor de três antologias: Nau da Lusofonia – 2017, Terra de Poeta – 2017 e A raiz da Poesia – 2017. 322


Lembranças Reflito, colho forças para continuar lembro da geração que tanto amei muitos partiram, lágrimas hoje geração lembranças. Tento observá-los não consigo o sorriso quase imperceptível de alguém os dias passados em companhia as palavras de um irmão os abraços, os olhares sorrisos A ordem é o tédio, a memória se aviva, lágrimas chegam e assim parto para um lugar que não traga lembranças exausto desisto, desprezo minhas lembranças pois fazem-me chorar.

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Meu silêncio Escondo coisas que o tempo não pode revelar sentimentos perdidos às vezes real, às vezes não. O silêncio fala por si fala mais que palavras ou gestos que pedem. Meu silêncio é minha voz calo-me, emudeço não falarei, apenas mostrarei o quão grande é o amor que te dediquei.

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Rosa Angelical Rosangela Splendore da Silva. Que assina suas obras como Rosa Angelical, nasceu em 04 de Maio 1968 Formosa do Oeste Paraná Pr. Brasil. Formada em Pedagogia= Graduada em Educação Infantil. Escritora desde 1998. Escrever, uma forma de conquistar o Impossível, alcançar limitações expectativas por Cada poema escrito, harmonia Paz Luz. Reflexão para vida... “Gratidão respeito amor ao próximo.” Participações de cinco Antologias em livros sendo uma participação Especial em duetos, “Pandemia Encantos do Natal, outras seis Antologias em E-book Projetos a caminho, livros literários motivacional. A frase que me segue. “Nunca desista de seus sonhos” 325


Menina do Face-book

Há tantas coisas pra te contar, Que hoje só me fez recordar (...) Do balanço da rede do perfume Preferido, de um amor escondido. Valeu à pena, versos e prosas a Tarde chega minha saudade de Menina ou mulher, pedaço De sonhos, ou travessos do Querer. Ao longo do tempo, descobri, Que a menina da rede social, Não era uma menina apenas, Uma mulher. Sonhos que sonhou apaixonaram Sem saber, o destino regou com Gotas da emoção, menina mulher, Que não conheces (...) A menina mulher continua A escrever, aos quatro cantos, Grita e tudo te sufoca, A caneta na mão. Papel amassado, mas o final de Cada história, a menina do Face book, Amou outra vez...

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Sensibilidade

Versos de solidão minha sensibilidade Folhas em branco papel na mão, Meu universo ou quase nada, por dentro (...) Sintonia rabiscos acalma alma em versos Prosa começo escrever.

Preenchendo espaço minha solidão Nos versos tempo na Estação sensibilidade Como se estivessem vazio por dentro (...)

Me pego nesta emoção acalma alma me Faz amar abraçar- me, sem pensar. Meus versos que reescrevo de solidão Falando um pouco de mim mesmo. 327


Ross Odino Rosario Salvaggio, nascido em Canicattì o 1948/12/09 - Escreve poemas de amor desde 1988 com a coleção de poemas de amor "pensamentos de amor". O 27/04/2005, fundou e dirigiu até agora, o jornal online www.sicilnews.com. Académico Inmortal de la AMCL - Academia Mundial de Cultura y Literatura, siendo titular de la cadeira numero 90. CLESIDRA representante AMCL-acadêmico na Academia Mundial De Cultura e ocupa a cadeira 90 de 120 acadêmicos; OS MENSAGEIROS DA PAZ MOVIMENTO "Munţii PACIS"; AMÉRICA LATINA literatura moderna ACCADEMIA - Associate Acadêmico; União Mundial de Escritores DA CULTURA DA ECOLOGIA E PAZ - POESIA ANTHOLOGY INSERIDO NO 6 MESES AMCLACCADEMIA DA CULTURA litertura pagg.180 -181 FOUNDATION - o livro foi revisto: "O lirismo e Sensualidade DE MINH'ALMA" Lucia Margarida SANTANNA SANTANNA. Ele jogou dois eventos mundo literário em 2017 e 2018 competições "Emoção e Poesia" no site www.facebook.com/Sicilnewscom/ - 6.7. 8 Lugio 2018 evento: "EMOÇÃO E POESIA" A poesia em espanhol com ACCADEMIA Poetica MONDIALE "ERATO" no meu museu família "Athena" in CANICATTI con ACADÊMICA RUSSO ANTONIA.Tem publicado poemas em várias línguas em várias escolas ao redor do mundo: http://unionhispanomundialdeescritores.ning.com/ http://sociedadvenezolana.ning.com/profile/rosssalvaggio 328


Eu gostaria de ser minha Eu gostaria de lhe dar as emoções do meu coração. Eu gostaria de lhe dar meus pensamentos, com a caneta da minha alma e escrever uma única palavra, Eu te amo Eu gostaria de escrever um poema para você, mas não sou poeta. Eu só posso te dizer com palavras simples meus sentimentos, minha emoção minha paixão, o desejo que tenho de você com ternura doce. Eu gostaria de estar perto de você e sonhar com você em longos silêncios ...... para sentir seu coração ao lado do meu Eu gostaria de ouvir de você .... Eu não tenho coragem nem as palavras para te perder que eu sinto ....... dentro de mim ... O desejo por você é forte .... a beleza do seu corpo e as emoções de suas palavras, eles deixam seu perfume dentro de mim subiu ... na minha alma. A essência da sua doçura toca os pontos extremos de ser meu, como eu sou seu em seu .... em um coacerbo de beijos, de emoções, para dizer apenas uma palavra ... você é meu .. se meu .. Eu gostaria de te contar tudo isso na sua presença, mas tenho medo de te perder. Eu só escrevo aqui, para declarar meu amor por você minha delicada paixão que está contido em alguns syllabbles, isso muda uma vida ... São numerosos momentos ....... por uma miríade de emoções, dizendo: "Eu queria que você fosse meu, meu amor ... meu amor " 329


Toque meu coração Toque meu coração com suas emoções, com seus desejos, com seus beijos amorosos... Toque minha alma com sua doçura, ternura.

Deixe-me voar com sua paixão na harmonia de seus desejos. Com delicado abraços e beijos. Deixe-me sonhar com a essência da vida, peça peça para ouvir você suspirar com um um sublime e fantástico beijo de amor.

Toque minha alma com o universo das estrelas q ue domina seu coração, com um abraço carinhoso, fantástico, está sussurrando palavras de amor para você e ser inebriado a partir desse momento momento mágico que é chamado amor Amor

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Roseli Rodrigues Roseli Rodrigues, sou mineira de Januária - MG, mora em Brasília, É mãe de três filhos adultos e tem três netos. Ama escrever desde a infância, quando fazia versinhos na escola, Na adolescência continuou, porém teve um período em que teve que guardas os versos dentro da alma, sem poder escrevê- los. O tempo passou, e depois de alguns anos e acontecimentos, sentiu-se livre novamente, e deixou as poesias criarem asas e voar no céu de sua alma, Hoje sou o que sempre foi, um ser feito de palavras, versos, inspiração e alegria, hoje nada impede-lhe de ser plenamente poesia. 331


Procura Vou procurar um lugar, onde os meus olhos possam vê - lo, na saudade que sinto, ou nas imagens do meu pensamento, onde guardei - te por amá - lo e assim senti - lo bem perto, vou procurar - te nos lugares onde alcançam os meus braços, lugar iluminado pela lua, onde eu possa cobrir - te de beijos, se eu não encontrar este lugar, mesmo que seja em sonhos irei à ti, guiada pelo brilho do teu olhar que tanto amo, os quais atraem - me com doçura e envolventes desejos. 332


Manhãs de amor

Todas as manhãs, eu quero sentir o calor do teu corpo. ser envolvida em teus braços fortes, que querem proteger-me. de manhã em nossa cama, amo ouvi-lo falar dos teus planos. adoro ver o teu sorriso de menino, cheio de sonhos. nas manhãs de nós dois, já percebo que o dia valerá muito à pena, porque acordamos apaixonados. você sempre ao meu lado, eu aconchego-me no calor dos teus abraços, e você fica coberto com os meus beijos, este nosso amor é quente e acolhedor como um ninho. somos dois passarinhos, que amam ficar sempre juntos, trocando sonhos, amor e carinhos...

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Rute Elaine Dominici

Rute Elaine Dominici, São Paulo SP - Brasil Nome Artístico : Rute Elaine Dominici / Rute Ella Dominici Residente: São Paulo Brasil Superiores: Odontologia Superior língua francesa/ Alliance Française Études de Langue,Civilization, Écriture, Litérature Française. Nancy 1 2 3.(1996- 2004) Traduction et Version 2005 AMCL Cadeira 117 Patronesse: Olga Savary Primeiro livro a ser lançado em março de 2022. Ingressei na AMCL, com posse em 1 de Novembro de 2021.Participando ativamente com publicações, eventos e agora integrando a IV Antologia AMCL, categoria Poema 334


Nó “uma ponta” Hoje dou nó no que O ontem me entregou : As pontas... As pontas dos lados opostos Se o nó traz dois distantes ao centro Também ata sem dar liberdade Se é tão próximo seria ótimo Não fosse este toque apertado No centro do corpo, cofre-cárdio Parece um teatro no nosso palco Como é tenaz o eco do grito afônico Inaudível , o expresso segue sem apito Que voa ares – fumaças, nem ser visto... Quando atola em marés de mariscos Duelo poético resposta do nó – “outra ponta” Se freia o fôlego desata a chorar O choro fugaz que segue sem apito Atolado no grito afônico de mariscos Enquanto o inaudível voa nos ares Liberdade parece um trem no palco O corpo apertado um teatro sem cofre E a fumaça sem ser vista passa expressa Como um nó apertado sem pontas Somente longas distâncias.

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Penas e pétalas primaveris Passarinhada dançando alegorias dispersa pólen nas melodias pisadelas em ares primaveris enquanto as asas num vibrato percorrem céus de setembro pueris penas coloridas mil pássaros bamboleando vai e vem , sobe e desce confundem-se com pétalas silvestres que juntamente oscilam resvalando No clima de amor se acasalam procuram becos perto d’águas refrescam-se em saltantes pingos cerejeira em flor rosée sem mais pudor e o desejo do mel em sua flor veste-me de esperante confiança sazonalidade te floresça quero te ver em primavera mulher amada, femme aimée

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Sandra Leone Sandra Leone, nascida no dia 03.07.1960, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Filha de Maria da Conceição Silva de Matos e Mario Leone. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 64. Escreve desde os doze de idade, mas devido a mudanças constantes de residência quando menina, foram extraviadas 80% das minhas poesias. Vive há 23 anos com uma pessoa e talvez por falta de incentivo, fiquei 15 anos sem compor. Voltei a escrever, em 2010, não com tanta frequência, de quando, eu era menina.... Estou interagindo pela primeira vez com poesias na CPP, Minha Comunidade Sentimentos de Expressão, que criei no Facebook Blog: http.://leonesandrablogspot.com Participei do Sarau na CPP: Casa dos Poetas e da Poesia. 337


Renovar é preciso É preciso renovar a vida. Porque só a morte, estabelece a partida Permita o renascer do teu ser Amplia os teus olhos pra uma nova visão Siga adiante com com determinação Seja como a águia, que em sua espécie Possui a maior longevidade E vive aproximadamente Setenta anos de idade Mas aos quarenta Necessita tomar uma difícil decisão Pois sem muitas alternativas É obrigada a passar Por um dolorido processo de renovação Então, seja como o sol, que quando nasce Traz a esperança de um novo dia Abra os braços e o receba com alegria E quando os conflitos do passado Se fizerem presentes Ainda que não possam ser esquecidos Não precisam ser revividos novamente Nos embustes do teu viver Peça ao Pai para esquecer Tudo o que te fez e te faz sofrer Medite, reinvente-se, acredite Pois sem transformação Não haverá renovação Quando Deus nos permitiu a existência Foi para que pudéssemos mergulhar No mais profundo do nosso íntimo E dali extrair, o melhor de nossa essência 338


Sem escolha

Olho o céu da minha varanda Fecho os olhos e sinto a brisa no rosto Refrescante, quase sinto o gosto Posso dizer que somos parecidos Querendo nos sentir livres Mas a vida parece Não nos ter dado escolhas Você abriu a porta do meu coração Sem me mostrar na multidão Foi então que percebi Que as estações mudam Elas vão e voltam sempre E em cada sinal de mudança Vejo você A vida me mostra que tudo é real Quando olho para trás Vejo o quanto perdi Ao tentar ser livre, me prendi Enquanto o mundo girava lá fora O amor em segredo fazia planos Por muitas vezes, Ele me incentivou a seguir Houve tanta pressão E eu não consegui reagir Na verdade, nunca soube o que fazer Estou cansada de me esconder Mas também não quero me expor Enquanto nada acontece Continuo a sentir esse amor.

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Severiana Paulino Rodrigues (Séve) Severiana Paulino Rodrigues (Séve), nascida em Águas de Santa Bárbara (SP), reside e trabalha em Iaras (SP). Pedagoga na Fundação CASA desde 2003. Graduada em Pedagogia pela FREA (Fundação Regional Educacional de Avaré), Faculdade de Ciências e Letras de Avaré, (1997). Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela FSP- Faculdade Sudoeste Paulista Avaré (SP) (2020). Pós-graduada em Psicologia e Coaching pela Faculdade Metropolitana Ltda, a qual se localiza em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (2020). Comendadora, Escritora, Poetisa e Palestrante.

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Encontro

Vós fostes para mim o grande encontro Do amor como do fruto Emoção, razão e encanto Nas planícies infinitas tornou-se meu tudo. É a saudade que me transtorna Do amor como da morte Dentro de mim o amor transborda Mas resta-me saber que sou uma mulher de sorte. E do sofrimento a contemplação da serenidade Do amor no âmago do prazer sentindo Fazendo vibrar dolorosamente à minha vontade Despertando desejos oprimido. E me arrisco em devaneios Do amor vivido visto no olhar Sem mistérios e em sombra contemplar Vibrando a minha vontade e anseios. E no prazer te sentir Do amor resta-me amar Serei vazia se mentir E pra você inteira me entregar.

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Amor amor é um milagre que não acontece todos os dias... Ele chega sem avisar, nos toma a maior parte do dia e quando chega a noite, ele queima por dentro da gente. O amor nos dá asas, nos faz acreditar na liberdade, nos faz acreditar que é possível, que alguém, em algum lugar, faz tudo pra nos fazer contente. O amor lapida até a mais antiga pedra. Nos faz sonhar acordados, nos perdoa, quando estamos desolados. Nos levanta, quando não temos mais forças, nos acalenta, quando estamos sozinhos. O amor, pela simples palavra, nos faz sentir importantes, quando, muitas vezes, estivemos no fundo do poço. O amor, em sua cor toda branca, não pode ser manchado.

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Silvia Regina Costa Lima Silvia Regina Costa Lima é escritora e poeta paulistana com 8 livros solos publicados, a saber: Filigranas, Primeira Estrela, Pequenos Contos do Cotidiano, Pequeno Cristal, Estrela Viva, Na Espera... Manhã de Sol e Outras Manhãs, Entre Estrelas. Ocupa a cadeira n.16 da AMLAC de Vinhedo, a n.22 da ALUBRA de Araraquara; a n. 3 da ALAB de Brumado, Bahia; é membro da APALA do Rio de Janeiro e da ALACE no Ceará. Também a cadeira n. 6 da AMCL, e a cadeira 21 da CLIP (virtuais). Escreve no site Recanto das Letras desde 2007. Ganhou vários prêmios ao longo dos anos, como “Melhores do Ano” pela ALUBRA em 2016; Troféu Poeta do Coração, em 2018 em votação livre na Internet; Prêmio Zap junto à Unesco; 1º Prêmio de Contribuição Literatura Brasileira pela OPB e certificados de seus livros em exposição em NY, entre outros. Tem várias poesias impressas no jornal Tribuna de Vinhedo. A poeta mesmo se define: Apenas uma poeta entre mil, mas mil poetas em uma só Alma. 343


Por ti

Quando afinal eu me for cubra-me com teu pranto e com teu maior espanto para que eu leve tua dor. Retire de mim toda a cor e me envolva com manto branco cujo belo encanto esteja fixado em uma flor. Quando eu afinal morrer coloque uma simples rosa pra que fique comigo aqui. E que não se venha a saber (nem em verso ou em prosa) que foi por ti que eu morri!

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Meu poema chorou

Hoje, meu poema entristeceu do coração sensível, ele desceu a protestar contra o mundo por todos que já partiram por todos que ainda irão. Hoje meu poema ardeu em pranto entristecido por causa dos esquecidos que tomaram outra estrada me deixando abandonada no outro lado da ponte. Hoje meu poema chorou e molhou papel e mão espalhou-se no caderno por cada poeta perdido por cada letra desesperada por todo mal que venceu e pelo meu coração que, sem Amor, morreu!

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Suzana Rocha É Advogada, Escritora, Poetisa, Professora de Redação, Repórter, Jornalista e Ex-Modelo. Nasceu em Curitiba/PR. Filha de Marcio Rocha (IN MEMORIAM) e Luz Fretes Rocha. Tem dois filhos, Wagner e Kauã. Publicou: A Crua Paixão Nua e O Apogeu do Cupido. Escrevendo o 3° livro. Participou de várias Antologias, Feira do Poeta e Feira do Livro. Recebeu homenagens, destacando: "Votos de Louvor e Congratulações"/Câmara Municipal de Curitiba. Foi jurada do Concurso Estudantil Poetizando/ 2006, em Guaratuba/PR. É Embaixadora Internacional da Paz/Brasil/World Literary Forum For Peace And Human Rights. É Administradora do Grupo Poeme Comigo. É Imortal Acadêmica da ALB/RS e ALMA (Membro da Comissão Social de Eventos), Acadêmica da AMCL (1ª Secretária/ Direção Executiva/ Comissão Social de Eventos/ Biblioteca) e AVAL. Facebook: Suzana Rocha; Instagram: @drasuzzanarocha E-mail: drasuzzanarochaa@gmail.com 346


A poesia nasce dentro da gente Tem gente que nasce poesia E prolifera suas rimas Embaladas pela melodia Das ondas do mar ... Vibrando o êxtase de seus versos No infinito desaguar daquele olhar! A poesia floresce dentro da gente Enquanto poeta e enamorado... Tão insensato! Vai invadindo nossas entranhas De puro fulgor Do amor desabrochando Em flor! Já sei como conquistar O amor da minha vida... O poeta nasce poeta... Não está poeta! Ele se regozija No reluzir do luar Em seu despertar... Seu sorriso irei regatar Em seu âmago poético, Me acarinhar... Languidamente Me deleitar!

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Eu nunca te esqueci Enquanto o tempo urge, As lembranças de amor Vão seduzindo minha mente De emoções e doces sensações! Meu Deus, como te amei! Tua imagem ainda Está gravada Em meu coração Com tinta indelével! Como olvidar Nosso mais nobre E puro sentimento De paixão e devoção? Perdi a conta De quantas vezes As lágrimas rolaram Pensando em ti! Depois que partiste O meu mundo perdeu a graça, Pois eras a razão da minha vida! Eu nunca te esqueci! 348


Tânia Brito Melo Tânia Brito Melo embaixadora Cultural pelo CCI Filial – Brasil Nasceu em Taguatinga Distrito Federal Formação Pedagogia. A Poetisa a fazer histórias e poemas envolve o leitor, com uma reflexão de realizações de sonhos construtivos, viajando na leitura e descobrindo novos horizontes. Detentor do registro de Ente e agente Cultural junto ao GDF Classificada com méritos de suas obras. Com livros publicados no Brasil e Portugal, com participação em Antologias e em Revistas Brasileiras e internacionais de literatura. Acadêmica: da AMCL Começou a escrever aos 12 anos de idade Poetisa, cronista, coordenista, sonetista, romancista e contadora de histórias Ativista Cultural. Alegra imensamente os leitores ao compartilha-lhes a amplitude do belo com seus poemas. Acadêmica União Cultural com prêmios e méritos representativos Membro da Casa dos Poetas e da Poesia CPP. Sempre com objetivo de levar a paz ao mundo. Facebook. Com/ Tania Brito Melo / Pagina: Caneta Criativa Poema infantil Pagina: Agulha Criativa. artesanatos Blogs. Pot. meuspoemascomarte Recantos da Letras. Com. Br. Autor: Tânia Melo. Instagram: Tânia Brito Melo. Grupo Aldeia de Papirus Grupo: COLETIVO INTERNACIONAL DE UTOPIA POETICA UNIVERSAL – Filial – Brasil 349


Tânia vestindo paz e amor

A calça boca-de-sino Recordando a moda dos 60 e 70 Anos que não voltam mais Deixou deslumbrante beleza Com muito amor e paz Acompanhando as belezas das túnicas Flores Grandes badalação Batas calças boca - de - sino Com flores a acompanhar Assessórios deslumbrantes Dos Hippies a confeccionar Bolsas brincos sapatilhas Colares criativas emoções Contagiam o tempo Da juventude em ação Reafirmam seu poder de ideias Do pode crer sem igual Fazendo moda brasileira A flor destacou nos cabelos Naqueles anos de paz e amor Hoje ainda a calça boca - de -sino soa Linda canção de amor De luta beleza e flor No Brasil com saudades.

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Alinho

Vou alinhava devagarinho O tecido do coração Com ponto alto a destacar A beleza da afeição

Com pontos miúdos refletir Que pequenos gestos faz diferença Ficam grandes em boas ações Apressadamente costuramos o amor

Em pontos longos Para sentir a textura do tecido No enfeite certeiro de paz Costurando meu coração ao seu Na linha reta essencial.

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Vera Salviano Vera Salviano ( Vera Lúcia Salviano Rodrigues ), nascida em Raul Soares (MG). Ex professora, bancária aposentada do Banco do Brasil, escritora, poetisa, revisora de textos, avaliadora de concursos poéticos, faz da poesia elo de interação e despertar poético de seus leitores, levando-os ao mundo mágico dos sonhos e das sensações mais loucas possíveis. Em seus escritos, tem.o Amor como tema, lema e missão. Autora de É O AMOR, ESTRIPULIAS DE JUVENAL, SOMOS INSTANTES, A MULHER EM MIM, DIVAGAÇÕES DA ALMA, LAÇOS ETERNOS e ISSO É FADO. Membro da ALEPON ( ACADEMIA DE LETRAS DE PONTE NOVA ). ACADÊMICA IMORTAL da AMCL ( Academia Mundial de Cultura e Literatura ). Membro do MOVIMENTO NACIONAL ELOS LITERÁRIOS, sediada em Salvador ( Ba). Acadêmica imortal da ALSPV ( Academia de Letras, Sociedade dos Poetas Virtuais ). Escrever o que dita sua alma e saber que sua poesia toca fundo o coração de seus leitores, faz de Vera Salviano feliz como criança, em.plena realização. 352


Tempo ao tempo O dia se foi... A madrugada adentrando. No peito a saudade os olhos, molhando. O tempo passa... De repente vai mudando. Um sentido adeus ao ontem; O futuro me acenando. É preciso ter fé! É preciso crer, sempre acreditar. Os sonhos não podem morrer. Há muito amor para dar. O amor existe, insiste... A vida lá fora, a me acenar. No fundo uma voz me diz: Tempo ao tempo! Não pare de sonhar.

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Quero-te Quero-te colo, abraço, abrigo... Quero-te aceso, a todo instante. Quero-te muito, mais que amigo; Quero-te amado, amante! Quero-te todo, febril, pulsante. Sussurrando em meu ouvido; Quero-te charmoso, gostoso A aguçar meus sentidos. Quero-te homem, fiel companheiro. Sério, safado, de corpo inteiro. Quero-te anjo! Fiel protetor. Teso, tarado, sob meu cobertor. Quero-te único! Por inteiro. Dizendo-me palavras de carinho; Pássaro regresso ao ninho, Partilhando do meu travesseiro! Quero-te acima de tudo, Quero-te mais do que tudo, Em ponto de brasa! A todo vapor... Mas...Com Amor!

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Veraiz Souza

Veraiz Aparecida dos Santos Souza, nasceu em Limeira/SP, Brasil, em 20/4/1948. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 23. Na Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUCC, cursou Biblioteconomia e na Universidade de Mogi das Cruzes, cursou Filosofia. Fez ainda outros vários cursos : italiano e inglês, oratória e expressão corporal, teatro com renomados atores e diretores de São Paulo e de Limeira. Trabalhou em algumas peças teatrais, atuando como atriz e diretora onde foi laureada com troféus e diplomas de Honra ao Mérito. OBRAS PUBLICADAS: Retalhos de uma vida - poesias, Verso Amigo I e Verso Amigo II - Antologias poéticas, 2014 e 2016 respectivamente. Exerceu a profissão de professora por longos anos no Ensino Fundamental e como Bibliotecária na Biblioteca Municipal de Limeira. Escreve desde os oito anos, onde recebia Menções Honrosas por seus escritos, na época, Dissertações e Descrições. Atualmente produz poemas, contos, crônicas e reflexões filosóficas entre outros. Mas o que gosta mesmo é de escrever POEMAS. Faz parte do Grupo de Poetas, SOLL-Sociedade Literária Limeirense, do qual foi presidente de 2012 a 2015. 355


Ousadia A vida requer coragem. É preciso correr riscos... E se preciso for, Equilibrar na corda bamba.

Ter ousadia... Morrer de Amor a cada dia. Sonhar...Sonhar...e mais sonhar! Acreditar e aos sonhos se entregar.

Dizer bem lá fundo Onde residem as mais fortes emoções; Eu quero! Eu posso! E então? Eu vou viver essa paixão!

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No Cais

No Cais do porto Do lado de fora do barco azul Ela acena Com lágrimas a rolar Por alguém que parte Sem ao menos a olhar Os pássaros voam alegremente Abaixo das nuvens brancas De lá e de cá, às vezes rodeando-a Não sabem o que está sentindo Aquele coração triste Que não pára de chorar A chave daquele coração Foi junto, naquele barco a navegar Outra não existe, para o mesmo coração Um conselho vale aqui Procure então outro amor Sem chave, e sim com muita paixão. 357


Virgínia de Lourdes Mello LUGAR DE NASCIMENTO: Campina Grande / Paraiba Atualmente reside em João Pessoa na Paraíba. Começou a escrever desde criança e por timidez escondia seus poemas. Graduada em Farmácia e Bioquimica desde 1969 Professora e Profissional liberal, hoje, aposentada. Na Academia Paraibana de Poesia, ocupa a Cadeira 36 cujo Oatrono é Cardiso Vieira, embora atualmente esteja afastada . Seus versos com o tempo receberam influência mais moderna embora tenha profunda admiração por Cecília Meireles e alguns poetas parnasianos. Hoje seu estilo é mais solto e segue em parte os passos da sua mãe Lourdes Mesquita (in memorian) 358


Silencioso apelo

Já não tenho a esperada certeza Nem da paixão e esperteza De cada hora de vigília De cada instante de espera Que nada na vida supera Quando a solidão Invade meu atormentado coração.

Viver distante Todo instante Sem teu abraço E nem um pequeno traço Que deixe entrever O que deviamos viver...

É tanto sofrimento Sem cada momento Que nosso corpo deseja Que nossa alma almeja...

Morro um pouco a cada hora.

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Carencia

É nesses dias de inverno que meu corpo e coração não governo... Sinto todo esse frio na pele esse arrepio que se transforma em calafrio e que nem o cobertor aquece. Parece é que me enlouquece a falta desse calor de tuas mãos o ardor dos teus beijos o sabor nas fantasias do amor. Chega a noite e seus fantasmas parecem vilões entusiastas dessas ilusões dessas mistificações das paixões. Tento dormir da mente abstrair a falta das tuas caricias que se fazem primícias que o meu corpo precisa e idealiza sentir. Acordada espero e não supero a tua ausência.

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Viviane Neres Viviane Neres, atriz, poeta, performer, arte educadora, formada em artes cênicas com pós graduação em linguagens da arte. Participou de várias antologias e publicou seu primeiro livro Corpo poético em 2015, em 2020 faz sua segunda publicação com o livro Alguma Coisa Corpo. Atualmente é presidenta da associação de artistas que tem um projeto riquíssimo na literatura, hoje nós também somos editora, e publicamos livros de poetas que não consegue tirar os seus livros da gaveta, temos um a Tenda a TendaPalavra dentro da feira de Artes de Embu das Artes a única na cidade, estamos também cadastrados na câmara periférica do livro além das outras manifestações artísticas que a associação desenvolve. Viviane Neres além de artista é militante dos movimentos culturais da cidade e é conselheira de cultura para reivindicar politicas publicas de cultura para a cidade como a preservação do nosso patrimônio cultural e a valorização d@s noss@ artistas. Durante esses 30 anos de arte e militância já se apresentou tanto com o teatro e a poesia em várias cidades e estados como espirito Santos, Belém do Pará e também fora do país em Portugal sempre levando teatro e poesia, participa de vários saraus e eventos e já foi jurada em festivais de teatro e poesia 361


Qual é o Barato Agora Qual é o barato agora É segurar a onda E se o mar vier furioso ao encontro Com um tapa na cara e provar que é fraco É perguntar sempre Qual é o barato agora E não se confundir com outros baratos E não achar que o errado está certo e o certo errado É descobrir também que o grande barato é agora e sempre E permanecer e conseguir não se excluir num mundo onde Todos te excluem e incluem num falso falso / verdadeiro Quando o barato bater à sua porta deixe entrar e pergunte Qual é o barato agora Num tempo onde tudo está perdido e ao mesmo tempo encontrado Até os farelos são disputados a tapa A revolução é coisa do passado Fica só na cabeça daqueles Que descobrem o grande barato Qual é o barato agora É descartável É inútil O fracassado jogado ao vento sem futuro É injusto Existe um futuro e um presente que devemos conquistar Lutar realizar transformar atuar conflitar Sujeito do grande barato Não desanimar A filosofia nos consola a imaginação nos alimenta Na fome do equilíbrio de um grande barato Qual é o barato agora 362


Ancestralidade realidades Sou artista do povo Pisando nessas pedras concretadas atrasadas do meu Embu das Artes Do meu Embu embuense do meu Brasil brasileiro Sou artista do povo Enterrarei meus ossos nesse cemitério de sitio arqueológico como diz um amigo historiador e músico Marcel Enterrarei mas não morrerá a nossa história nesse Cemitério dos meus ancestrais Sou artista do povo Preservarei nossa história nessas terras Indígenas Africanas e de muitas outras etnias Sou artista do povo Tanto lá do outro lado da BR como cá tem o seu valor Seja histórico ou periférico Aqui se fazia e se faz arte Sou artista do povo O sangue que corre nas veias minhas veias Também corre nas suas veias O sangue derramado ainda hoje Tinge meu corpo que canta por liberdade Pinta as telas de esperança Esculpi minha alma Interpreta o cenário dessa história Remexe as emoções e sensações Bota a roda pra girar Gira gira gira 363


Vólia Loureiro do Amaral Vólia Loureiro do Amaral Lima, paraibana, natural de Campina Grande, atualmente reside em João Pessoa, Engenheira Civil , poetisa e romancista. Acadêmico Imortal da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, sendo titular da cadeira numero 10. Autora das Obras: Aos Que Ainda Sonham ( poesia -2012), Onde As Paralelas Se Encontram (Romance espírita – 2014), As Rosas Que Nascem No Asfalto (poesia- 2015). Participou dos concursos: II Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor (2013) tirando menção honrosa com o poema Amo-te e o II Concurso Sensações Facebook (2013) ficando em 2º lugar, com o poema Estrela D’Alva. Participou das coletâneas: Poesia e Prosa do Castelo Literário, Natal do Castelo Literário. A autora é também expositora espírita, facilitadora de ESDE/EADE. Aproveitando o dom da poesia , divulga o Evangelho Segundo o Espiritismo no facebook através da página Evangelho em Versos (www.facebook.com/evagelhoemversos)

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Lua Vólia Loureiro do Amaral Lima Meu olho já brilhou junto do teu, E havia ainda o teu riso, Que ecoava em meu ouvido, Em uma canção conhecida. Por um tempo, Pensei que assim Continuaria a vida. Mas veio a chuva, E de repente a neblina Cegou o brilho do olhar, E o teu riso ficou tão distante, Que eu não pude escutar. Eu chorei, e busquei, E a realidade parecia tão crua, Pois a voz que saia da tua boca, Para mim não era a tua. E o teu olho era cego, Sem o reflexo do luar Havia apenas duro brilho do aço, Que feria e fazia sangrar. Só então percebi Que eras tal qual a Lua, Bela, mas sem brilho próprio. E agora a tua face escura, Eu estava a mirar.

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Há uma pedra no meu caminho

Há uma pedra no meu caminho. Será pedra de tropeço? Será um aviso de mudança de rota? Será alvitre para um recomeço? Há uma pedra no meu caminho. E não há outro espaço Para contorná-la, Não há meios de escalá-la. Há uma pedra no meu caminho Nada me adianta tentar movê-la, Lutar contra ela é tarefa insana. Tudo que preciso é aceitá-la, E me compreender humana. Há uma pedra no meu caminho E resolvi estudá-la, avaliar seu tamanho, Sua dureza, sua forma, Sua essência mais pura. E me armando do ponteiro e cinzel Transformá-la-ei em bela escultura.

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Walter Neumam Walter Neumann, nascido em Minas gerais, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda pequeno. Formado em Administração de Empresas pela UNISUAM e com pós-graduação em Auditoria e Controladoria pela Unicesumar. Escritor, Poeta, Músico e Compositor, hoje com 34anos participa de sua primeira Antologia Sempre gostou da nostalgia de escrever cartas e por meio delas na adolescência já ensaiava seus primeiros poemas. Ativo no meio literário faz parte de diversos grupos de escritores e amantes da leitura. Divulga alguns de seus escritos no grupo da AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura onde é acadêmico ocupando a cadeira 08 e também através do Recanto das Letras Hoje tem cerca de 240 poemas dos mais diversos temas que através de sés escritos transmite muito mais que beleza, profundidade e conduz o leitor a reflexão.

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Adeus Por vezes lhe disse que chegaria,

mas tu não me ouviste

Quando lhe procurei e precisei da sua ajuda

Tu não estavas lá

O amor se esvairia e tu não consegues enxergar

o que está cada vez mais próximo

Um amor vivido é um amor que já se foi!

Hoje meu coração está vazio.

Mas tu não percebes que o que É agora ERA

e a vida continua, a vida continua sem você.

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Pensamentos entrelaçados Nosso pensamento se entrelaçou... e algo forte surgiu em nossos corações... se mal nos conhecemos porque se torna latente esse sentimento? É amor, paixão, atração? ...não sei... A sensação é como se tudo tivesse se acertado, se alinhado quando te conheci... Tu dizes que há profundidade no que digo... e o que digo é que em teus olhos encontro inspiração... para as palavras que tu tens como profunda... Sei que temos diferenças, mas seria chato se fossemos em tudo igual... desta forma podemos aprender um com o outro e crescer Ensina-me a te amar e eu ensinarei a ti... O verdadeiro amor pode ser construído com atitudes, gestos e pensamentos tomados hoje... E te digo minha amada, que uma das piores distâncias que existe... é a que cada um coloca para a própria felicidade...

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Yolimar Casanova.

Yolimar Casanova, Poeta, escritora y locutora. Venezolana. Es una mujer apasionada por la literatura en poesías y prosas poéticas con sentido del arte romántico, reflejando desnudez en su alma en los sueños recónditos del corazón, donde las tintas son huellas fidedignas en la escritora. ha publicado 7 libros de su autoría. Rosas en aromas de mujer. Marejadas del Alma. Voces Pasivas. Mujer de Fe. Susurros del Cielo. Historia Sin Fin. Sagrados Esponsales. Perteneciendo al arte cultural de la radio on line. periodístico dedicando parte de su tiempo al trabajo de servicio altruista sin fines de lucro para la cultura internacional.

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Tanto

Tanto versos y rimas en piel bese en tu nombre. Tanto sonetos romanticos escribí en tu apellido. Tanto poemas en miel despose en tu amor. Tanto liras cante en boleros cautivando tú boca. Tanto te quise, te quiero y te querré en luna. Tanto verano para desposar esta alma en ti. Tanto primavera virgen para danzar en tu cuerpo. Tanto verbos amándote en las curvas de tu mirada. Tanto prosa poética en ti hombre, porque te amo. Tanto voy dejando para ser tu mujer en humildad. Tanto pasado, presente en el cielo, hemos escrito tú y yo en aromas Tanto versos y rimas quiero besar tu frente el sudor para ser tu princesa, porque soy la mujer que te ama. Tanto he escrito que ahora solo los atesoro para mi alma. Tanto escribo en días sin confín que esta tarde mediterránea dejare tus pupilas destilar en mi belleza de amor. Tanto, tanto sigo guardando, porque quiero solo tu lectura cuando desposes la boca amada en tu glorioso amorío. !Cielo de mi cielo¡

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Divinidad del dolor El dolor es parte de la esencia del alma con ella se manifiesta las sensaciones o frustraciones del humano. El humano en sus lágrimas suelta un descodificador en sus dolor; Dolor de cólera. Dolor de egos. Dolor de tristezas. Dolor de alegrías. Dolor de amor. Dolor de esperanzas. Detrás de cada dolor está tu alma hablando de tu mundo místico que pocos conocen en la realidad de la deidad. Fragmentos del alma Autora: Yolimar Casanova. Venezuela Propiedad intelectual del autor

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Honorário

Nieves Merino Guerra Nieves Merino Guerra, poetisa de Las Palmas - España Morando em Las Palmas de Gran Canaria Académico Inmortal de la AMCL - Academia Mundial de Cultura y Literatura, siendo titular de la silla numero 99. Embajadora universal por la paz en España na empresa Círculo de Embajadores de la Paz Miembro na empresa Movimiento Poetas del Mundo Poet na empresa Alejandro Lanús - Poeta Miembro activo. Voluntaria na empresa Diversas ONGs Trabalhou na empresa Tutti i Poeti Abbracciati Trabalhou como Escritor na empresa Arte en movimiento Trabalhou como Profesora y otras responsabilidades dentro del campo de la educación. Diversas especialidades. na empresa Ministerio de Educación, Cultura y Deporte Estudou na instituição de ensino University of Las Palmas de Gran Canaria 373


Beneméritos

Norberto Pannone Norberto Pannone - [poeta argentino], nacido en Junín, Buenos Aires el 04/13/1943. Autor, compositor, cantante, poeta, narrador, ensayista y novelista. profesor y decano del teatro independiente "La Antorcha" Héctor López. Compositor y autor de la canción "muchacha" con la que, "Los cuatro argentinos" eran la revelación del Festival Nacional de Cosquín en 1973. Obras: Editar el libro de aforismos, poemas y cuentos "Historias para leer en serio." / Editar trabajo de investigación científica: "La curación paranormal y la fe." / • Editar el libro de aforismos, poemas y cuentos: "Entre soles y lunas de abril." / • Editar su libro de aforismos "Reflexiones de un macho decadente" Participó en varias antologías en las áreas de cuentos y poemas. Participó en varias conferencias culturales y literarias que recibieron numerosos premios. Director del Instituto de Cultura capítulo latinoamericano. 374


Pedro Potiguara Benites Pedro Benites é um grande incentivador das artes. Um homem apaixonado pela literatura. Em seu programa de web radio Pedro divulga e divinamente declama poesias de consagrados e novos poetas, onde nestas declamações alem de dar vida as mesmas as declama com a alma de grande amante e incentivador da literatura. Acadêmico Honorário da Academia Mundial de Cultura e Literatura – AMCL, sendo titular da Cadeira 101 e tem como Patrono Pablo Neruda. Endereço de sua Web Radio: http://mixlr.com/webradiobenites/

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Rossana Cariboni Rossana Cariboni. 56 anos brasileira, natural de Porto Alegre – RS. Mãe, avó e amante da poesia. Tem como hobby fazer acrósticos para os amigos. Sou uma viajante no universo literário. Uma mulher sensível, a ponto de me deixar levar pelos sentimentos da alma e pelas emoções vividas a cada leitura. “Ter a sensibilidade de viajar pela literatura é viajar em sonhos com a alma de um escritor ou ser amante da literatura” Djalma Pinheiro.

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IN MEMORIAN Maria Rosa Parra (Rosita)

Mardilê Friedrich Fabre

Cidah Viana

Elair Cabral

Luis Bonini

José M. M. Pedro

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Nosso site e páginas oficiais

Nosso site: https://academia-mundial-de-cultura-eliteratura3.webnode.com/a-academia/

Autoral: https://www.facebook.com/Academicos-da-AMCL620281841786725/?modal=admin_todo_tour

Patrono: https://www.facebook.com/Patrono-AMCL-Academia-Mundial-de-…/

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Vitrine Cultural (Esta página e para os eventos especiais) https://www.facebook.com/vitrineculturalamcl/

Pagina do Patrono Oficial da AMCL, Mario Lago (nesta página só se posta tudo o que for de Mario Lago) https://www.facebook.com/amclmariolago/

Biblioteca Oficial: https://www.facebook.com/Biblioteca-AMCL1545677422173390/?eid=ARBdrwVlziBzdE8fPhXacfKKtI31lTLPuWK3Sx AgD_TWPAHvI2C1vXD2U8pmqEyIxcsPqSi5WOFVQirV

E-mail oficial: amclacademiamundial@gmail.com 379


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