Projeto Tecnologia no Campo Fomentando Tecnologia de CafĂŠs Especiais nos pequenos produtores outubro - 2010
O que é? Projeto de fomento de Tecnologia de Cafés Especiais nos pequenos
produtores das Montanhas do Espírito Santo (piloto) Permitir ao pequeno agricultor acesso à toda cadeia de produção Torra Classificação Extração (Espresso, Coado, French Press, Aero Press,...) Estruturar suas instalações com instrumentação tecnológica Análise Física, Química e Sensorial Computadores, internet Preparação do grão e da xícara (torra e diferentes tipos de extrações)
O que é? Criar planejamento e controle financeiro que possam ser
aplicáveis ao campo, à obtenção de recurso e à sustentabilidade dos atuais e futuros negócios Capacitar com as principais ferramentas de marketing Definição de Negócio e do Cliente Entender o que é Valor Comercialização de café torrado diretamente aos clientes Criação de marca própria Produção de marca de terceiros
Por que? Preparar produtores para novas oportunidades de negócio Problema/risco: Preços do café commodity não é suficiente para uma boa
renda ao pequeno produtor. Não é possível competir com grandes produtores Necessidade: busca de nichos de mercado que possibilitem maior valor
agregado Oportunidades: Nichos de mercado cada vez mais crescentes
Cafés Especiais, Micro Lotes, Cafés Certificados, Cafés de Origem, Cafés Personalizados (private label)
Por que? Levar tecnologias já existentes para o campo e o pequeno
produtor
Ferramentas de gestão Tecnologia de Informação (internet, redes sociais, ensino à distância, e-
commerce,etc.)
Conceitos mercadológicos Tecnologia de processos Máquinas e equipamentos mais avançados, eficientes
Por que? Integrar toda a cadeia: do grão à xícara Formar conceito de café especial Levar o produtor ao consumidor final (varejo) Levar o varejo (consumidor final e os propietários de cafeterias) ao campo
Integrar tecnologias (no campo, poderá testar todo o processo até o café na
xícara)
Entender que o cliente final de toda a cadeia produtora é aquele que pagará
pela xícara de café Quem pesquisa, quem produz o grão, quem torra, quem vende o café para as cafeterias e quem prepara a xícara. Todos tem como cliente o consumidor final
Onde? Propriedade Carlos Altoé Caxixe Quente – CASTELO – ES 850 – 900m altitude
Quem? Carlos Altoé Produtor de Café Premiado em diversos concursos de cafés, inclusive 5º colocado nacional no concurso 2009 ABIC Dedicado à inovação e melhoria de processos Possui descascador, secador mecânico, estufa com terreiro suspenso Rafael Marques Gerente cooperativa PRONOVA Classificador de Cafés Especiais (SCAA) Sérgio Venuto Gestor Especialista em coordenação de projetos de verticalização de produtos especiais Vice-Presidente da FCA (Fine Cocoa Association)
Quando? Projeto em 4 fases iniciais: 2008: Início da 1ª fase do Projeto Formação da Equipe participante Capacitação Básica do Processo 2010: Início implementação da 2ª fase: infra-estrutura Compra e uso do torrador de 5kg Montagem do espaço destinado ao laboratório
Quando? 2011: Início implementação da 3ª fase: complementação da infra-estrutura Equipamentos e utensílios laboratoriais Balança Computador e acesso à internet banda larga Softwares diversos – gratuitos Medidor Umidade Ar Condicionado / Desumidificador Termômetros especiais Máquina Café Coado Máquina Café Expresso Frigobar Infraestrutura e utensílios para preparação dos cafés e cappuccinos Conclusão da linha de produção de torrado grãos/moído
Moinho 3kg/min Seladora
Quando? 2011-2012: Início da 4ª fase: hospedaria para visitas Receber potenciais clientes
Donos de cafeterias, supermercados e outros comércios Exportadores de cafés especiais Comerciantes de cafés sustentáveis e de micro-lotes especiais
Receber técnicos de toda a cadeia de cafés especiais
Baristas Juízes de Campeonatos Classificadores Mestres-de-Torra Jornalistas gastronômicos Pesquisadores e estudantes Outros profissionais
Como? Formando equipe do primeiro núcleo de desenvolvimento
Produzindo os primeiros testes no campo, na torra e na preparação Implementando as novas tecnologias Remunerando melhor pelas sacas especiais Investindo em equipamentos que serão pagos com os prêmios
recebidos pelos contratos das sacas que serão vendidas Testando produtos nas lojas-piloto montadas nos grandes centros urbanos Capacitando todo o grupo em todos os processos Campo, torra, extração Marketing, Finanças, TI Análises Físicas, Químicas e Sensoriais
Quanto custa? VALOR TOTAL aproximado: R$ 60.000,00 Cada participante entrará com o capital humano, que é o principal do
projeto (valor do intangível é muitas vezes superior aos ativos tangíveis do projeto) Torrador: R$ 13.000,00 Máquina Expresso: R$ 13.000,00 Moinho Expresso Pequeno e Automático: R$ 2.000,00 Moinho para café moído , 3kg/min: R$ 8.000,00 Seladora: R$ 800,00 Utensílios diversos: R$ 3.000,00 Balança precisão: R$ 250,00 Balança 5kg: R$ 800,00
Quanto custa?
Termômetro Precisão com termopar: R$ 250,00 Medidor umidade e temperatura ambiente: R$ 80,00 Medidor Umidade do Grão: R$ 2.000,00 Ar condicionado: R$ 600,00 Desumidificador: R$ 1.200,00 Infra-estrutura do local: R$ 10.000,00 Aquecedor solar: R$ 1.000,00 Medidor PH: R$ 400,00 Refratômetro digital: R$ 800,00 Máquina Beneficiamento (Pilar): R$ 2.000,00 Peneiras: R$ 500,00 Computador: R$ 1.000,00
Quanto custa? Esta estrutura será montada para cada 10 produtores familiares
compartilharem Custo médio por produtor: R$ 6.000,00 Expansão se dará com o aumento da demanda
Quanto custa? CRÉDITO PRONAF Taxa: 4% a.a Prazo: 10 anos Carência: 5 anos Valor aprox mensalidade do 5º ao 10º ano: R$ 1.350,00 Se R$ 600,00 (parte do lucro líquido mensal da operação de café torrado) for depositado na poupança durante a carência de 5 anos, ao final destes 5 anos terá R$ 42.500,00 Amortizando este valor no pagamento da prestação da dívida (R$ 1.350,00), e com o lucro de R$ 600,00 usados para pagar parte da parcela do 6º ao 10º ano, não terá que pagar nada a mais pelo empréstimo Logo, separando R$ 600,00/mês do ano 1º ao 10º ano, será suficiente para pagamento da dívida.
Resumindo Toda uma estrutura laboratorial e de produção, de ponta, será paga com apenas
R$ 600,00/mês por 10 anos
Se for verificar a depreciação dos investimentos, verá que alguns deles ocorrerão
em 3 anos, outros em 10, outros em 20.
Na média, podemos considerar que precisará de 50% de novo investimento a
partir do 10º ano (ou seja, de novas prestações, só que desta vez de R$ 300,00 a valores atuais)
Se o produtor vender 8 sacas/mês com prêmio de R$ 100,00, pagará esta
prestação e as despesas operacionais do espaço (Ponto de Equilíbrio)
OU, se o produtor vender 35kg café torrado por mês, a R$ 25,00/kg, OU 43kg
de café a R$ 20,00/kg, também chegará ao ponto de equilíbrio
35kg café torrado a R$ 25,00 é a venda para uma única cafeteria pequena nos
grandes centros urbanos (um único cliente!!!)
Resumindo Por isso é matematicamente viável e muito pouco arriscado o
investimento em laboratórios e mini-unidades de produção nas pequenas propriedades produtoras de café O que falta é o link CAMPO –VAREJO Também o acesso às tecnologias citadas (processo, gestão,
marketing, informação)