30 x bienal

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Arte, tempo e arranjos

A arte é um importante vetor na dinâmica da cultura, na medida em que propõe questionamentos que são raros em outros domínios. Nesse sentido, vez ou outra criam-se tensões – produtivas, se bem canalizadas – entre as obras de arte e demais instâncias da vida social. Foram utilizadas diversas expressões para denominar essa relação: provocação e rebeldia, incômodo e estranheza são algumas delas. O fato é que os arranjos culturais são maleáveis, e aquilo que parecia uma afronta num determinado momento pode surgir como referência estética tempos depois. Aliás, é próprio dos artistas buscarem redefinir, permanentemente, os termos desse arranjo, lutando contra a cristalização dos sentidos. Um dos modos pelos quais a sociedade brasileira tomou parte nesse jogo foi por meio da ação da Bienal de São Paulo. Reconhecida por sua relevância internacional, a Bienal não apenas deu visibilidade, mas potencializou, ao longo de seis décadas, a produção artística brasileira, cotejando-a com obras de diversas partes do globo. É inegável que esta longa convivência teve impactos no gosto pela arte em nível regional e nacional. Em 2013, um olhar retrospectivo sobre esta trajetória, proposto pelo curador

Paulo Venancio Filho, resultou na exposição 30 × Bienal – Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição. A parceria entre Sesc e Fundação Bienal de São Paulo, iniciada em 2010, tem como desdobramento mais recente a itinerância de um recorte de 30 × bienal para os espaços do Sesc em Piracicaba e São José do Rio Preto. Tal recorte contempla vertentes artísticas ligadas a variados contextos históricos, desde a década de 1950 até a atualidade. A presente iniciativa expressa a convergência entre as duas instituições realizadoras na direção do fomento e difusão da arte, que já se efetivou em seminários de curadoria, coprodução de obras, além de itinerâncias anteriores. Atualiza-se, desse modo, o convite para que públicos do interior paulista indaguem, segundo perspectivas renovadas, as obras expostas e suas possíveis conexões com novos contextos. E renova-se, num mesmo movimento, a expectativa de que a arte continue suscitando desequilíbrios significativos na densidade porosa da cultura.

Danilo Santos de Miranda Diretor Regional do Sesc São Paulo


A trajetória da Bienal de São Paulo, principal evento artístico brasileiro que figura entre os grandes eventos no circuito internacional de arte, se confunde com a história da arte da segunda metade do século XX. Mais do que isso, ao longo de seus sessenta anos e de sua rotina expositiva ininterrupta, a Bienal estabeleceu conexões sucessivas entre experiências de movimentos, artistas e obras nacionais e internacionais e foi, sem dúvida, um dos elementos determinantes da história da arte brasileira. A mostra 30 × Bienal – Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição, que apresentamos em 2013, buscou investigar, no presente, o que o seu curador, Paulo Venancio Filho, denomina como “tradição moderna e contemporânea brasileira”. Com a presença de 222 obras de 111 artistas brasileiros que já passaram pelo evento, 30 × Bienal traçou um extenso panorama sobre os principais eixos da produção artística nacional, abrangendo desde a abstração geométrica ao concretismo, a arte pop, a geração conceitual e os reflexos dessas tendências na produção dos artistas da atualidade. A mostra que temos o prazer de levar às unidades do Sesc São Paulo em Piracicaba e São José do Rio Preto apresenta um conjunto expressivo de trabalhos que fizeram parte dessa exposição. Sua realiza-

ção, fruto da já tradicional parceria entre Fundação Bienal e Sesc São Paulo, propicia o contato do público com momentos importantes dessa trajetória. E esse diálogo, potencializado em encontros de formação promovidos pelo Educativo Bienal para professores e educadores em cada uma das cidades, dá continuidade ao bem sucedido projeto que, ao longo de 2013, impactou 18.872 professores pelo Brasil. A publicação que aqui temos o prazer de apresentar é um dos componentes principais desse conjunto de iniciativas. Produzida em colaboração entre Educativo Bienal e as equipes do Sesc São Paulo, ela não apenas reúne obras e artistas brasileiros que participaram dessas trinta edições da Bienal de São Paulo, mas, de maneira criativa e inteligente, procura investigar as relações que esses trabalhos e artistas podem estabelecer com momentos determinantes na história da Bienal e da arte brasileira.

Luis Terepins Presidente da Fundação Bienal de São Paulo


Uma pílula de arte

A oportunidade desta itinerância da mostra 30 × Bienal empreendida pelo Sesc proporcionou um desafio curatorial inédito: como sintetizar, num espaço conciso, as obras e artistas de uma exposição que buscou percorrer os 60 anos da Bienal de São Paulo? O módulo que idealizamos para esta exposição poderia ser comparado a um concentrado da arte moderna e contemporânea brasileira. Estão aí, representadas por alguns de seus melhores artistas, algumas das tendências mais significativas que estiveram presentes nas seis décadas da história da Bienal. Tais obras são exemplos de períodos artísticos decisivos: a abstração geométrica e informal dos anos 50, o neo-figurativismo pop dos anos 60, o conceitualismo dos anos 70, a pintura dos 80 e as tendências contemporâneas mais recentes. Também está presente a diversidade dos meios com que os artistas se expressaram: pintura, escultura, vídeo, desenho, fotografia – o que mostra a trajetória de pluralidade e a amplitude das transformações da arte brasileira. São 30 artistas e 30 obras nesta exposição. Poderíamos compará-la a uma pílula dos 60 anos da Bienal de São Paulo. Confiamos no seu efeito. Paulo Venancio Filho Curador


Costuras do tempo

O conteúdo dos textos publicados neste livreto é uma síntese do Material Educativo da exposição 30 × Bienal – Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição. Os textos procuram fazer um exercício de aproximação dos conceitos: vermelho, forma, memória, objeto e linguagem, dialogando com a proposta curatorial de Paulo Venancio Filho. O exercício de olhar a arte e a linguagem através dos tempos é uma oportunidade de arejar o presente, de olhar com olhos novos. Conhecer as questões mobilizadoras que geraram os trabalhos nos instiga a fazer outras perguntas. Este material é uma tentativa de ativação da percepção e reflexão sobre o que é visto. Entendemos a arte como um espaço de liberdade que desperta nossa subjetividade e também como área de conhecimento que nos desafia a estudá-la. A itinerância reafirma uma parceria já recorrente entre o Sesc e a Fundação Bienal. Em 2013, as duas instituições realizaram o seminário Arte em Tempo, no Sesc Belenzinho, em São Paulo, que resgatou a memória das ações educativas realizadas nas Bienais em suas trinta edições. Revisitar o percurso do ensino da arte e o da história da arte nas Bienais trouxe outros caminhos para pensar a educação não formal, com estratégias de continuidade e ruptura. O trabalho educativo é feito de relações, junto à arte e no diálogo entre pessoas. Para isso, é necessário trabalhar com dispositivos que atendam à desconstrução do que está estagnado e ponham em movimento a matéria do pensamento, ativando o corpo como ferramenta para um pensar diferente. Stela Barbieri Curadora Educativo Bienal


Como a arte se apropria do mundo? Como o mundo se apropria da arte? Somos cercados por objetos, nos definimos a partir daqueles que usamos e também dos que deixamos de usar. Objetos são históricos e culturais, mudam suas características e funções de acordo com o momento, a situação, o lugar. Nós os transformamos e também somos transformados por eles. Assim como acontece conosco, objetos vão se transformando com o passar do tempo e dos lugares que ocupa. Na primeira aproximação com o termo, procurando o significado da palavra no dicionário, descobrimos que o “objeto” não designa apenas o material, que pode ser feito de madeira, plástico, ferro. Objeto pode ser motivo, causa, assunto, finalidade. Objetos são, além de coisas, intenções, sentidos, aquilo que nos move ou orienta. Aquilo sobre o que pensamos é objeto de nosso pensamento; aquilo que desejamos é objeto de nosso desejo. Qual é o objeto para olhar? Um par de óculos, uma lupa, uma lente, um binóculo? E os objetos do olhar? Uma cena urbana, que observo através da janela, pode ser objeto de meu olhar? Ou posso dizer que o objeto de meu olhar é a beleza das coisas? Quando falamos de objeto de arte, falamos da experiência sensorial de quem observa, da experiência do olhar, do perceber. O campo da arte nos convida a uma longa reflexão sobre isso. Encontramos os objetos na arte, os objetos da arte e a própria arte como objeto. As artes moderna e a contemporânea nos dão possibilidades de estabelecer um olhar produtivo e atual para aquilo que vemos como arte ou que passamos a chamar “objeto de arte”. Objetos de arte não apenas representam as coisas do mundo, mas apresentam, atravessam, saem e voltam para o mundo. Assim, a arte nos ensina a perceber e pensar sobre problemas e questões de nosso tempo.


Cildo Meireles, Inserções em circuitos ideológicos: Projeto Cédula, 1976. © Arquivo Cildo Meireles.


Onde termina uma forma? Onde começa uma forma?

Como não reparar nos retângulos que conformam nossos quadros, nossos livros, nossas portas, nossas janelas? Nos cilindros que compõem os copos, o porta-lápis, a lata de lixo? Nas esferas dos lustres, da lua, do sol, da maçã? Nos paralelepípedos que constituem a geladeira, o fogão, os edifícios, a máquina de lavar? Ainda que essas formas não se apresentem de maneira exata, são elas que informam nossa maneira de olhar o mundo. Como lembra o historiador Giulio Carlo Argan (1909-1992), “as formas geométricas, expressivas do espaço, são instrumentos mentais com que se efetua a experiência do real”. Em outras palavras, elas não conformam o espaço propriamente dito, mas funcionam como ferramentas por meio das quais o homem pensa, mede, representa e organiza aquilo que vê. De certo modo, a forma é o limite de um objeto com o mundo. Você é capaz de imaginar a forma da água, do ar ou do fogo? São elementos em constante movimento e transformação, que adquirem o formato daquilo que os conforma. É possível perceber o formato da água dentro de um copo ou a forma do ar dentro de um balão. Mesmo o fogo ganha contornos mais definidos quando sai da boca do fogão: suas chamas compõem um círculo. No entanto, é impossível imaginar a forma desses elementos sem nada que os limite ou que possibilite observar seus contornos. Você consegue imaginar outros modos de dar forma a esses elementos? De tornar informe o disforme, formatar o desconforme, transformá-los em informação? Identificar a forma de objetos já é uma interpretação sobre eles, é uma forma de organizar e compreender o mundo. Sempre que os imaginamos, conferimos uma forma a eles. Mesmo que suas imagens pareçam disformes. O mesmo acontece quando os desenhamos. Agora, pense nas formas que não percebemos, mas que estão por todos os lados, como as que constituem o interior da geladeira, do armário, de um copo, de uma panela. Muitas vezes, os objetos feitos pelos humanos possuem formas mais geométricas, mais próximas da simplificação abstrata que fazemos ao identificar os objetos. Imagine o interior de sua casa, sem nenhum móvel. Como é sua forma?


Rubem Ludolf, Quase quadrado, 1958. © Leo Eloy / Fundação Bienal de São Paulo.


Como o mundo fala? Quais as linguagens da arte? Como você se comunica? Quando queremos dizer algo direta e claramente, organizamos nosso repertório de palavras, expressões e frases para produzir sentidos que esperamos ser bem entendidos por nossos ouvintes ou leitores. Além do discurso verbal, quais outras formas existem para codificar, transmitir e interpretar mensagens? Todas as vezes que fazemos uma expressão facial, transmitimos medo, desaprovação, nojo, felicidade, satisfação, tristeza e uma série de outros sentimentos. Com o tempo, os gestos podem ganhar significados específicos em nossa cultura: apertar a mão de alguém como gesto amistoso, tirar o chapéu como maneira de demonstrar respeito, bater na porta como meio de anunciar o desejo de entrar em algum lugar, bater palmas para celebrar algo de que gostamos, vaiar para demonstrar reprovação, acenar como meio de estabelecer contato com quem está longe, beijar o rosto como saudação, abraçar como forma de demonstrar afeto… Se pararmos para pensar, estamos nos comunicando o tempo todo, de diversas formas não verbais. E as obras de arte, como se comunicam com você? O que as torna diferentes umas das outras? Muitos teóricos, em especial historiadores da arte e filósofos, buscaram classificar as manifestações artísticas em diferentes campos de atuação. Essas divisões se baseavam em especificidades técnicas, isto é, eram centradas na especialização ou capacitação em um conjunto particular de procedimentos e saberes necessários à realização de determinadas obras. Atualmente, não há consenso em torno do número de linguagens ou modalidades artísticas, e os limites entre elas são fluidos e incertos. No entanto, é comum que se enumere arquitetura, artes visuais ou plásticas, teatro, dança, literatura (poesia e prosa), cinema, design e artes gráficas, entre outras. As artes visuais são subdivididas nos mais diversos meios expressivos e suportes (escultura, desenho, pintura, gravura, fotografia, arte digital, performance, body art, instalação, happening, intervenção urbana, colagem, assemblage, site specific, grafite, videoarte, livro de artista, arte postal, land arte, earth works, paisagem sonora etc.) e é comum que as obras se enquadrem simultaneamente em mais de uma dessas categorias. É possível nos comunicarmos não apenas por meio de palavras, mas por sons, gestos e imagens; seriam a música, o teatro, a dança, as artes plásticas e visuais meios de comunicação?


Lenora de Barros, No país da língua grande, dai carne a quem quer carne, 1998. © Leo Eloy / Fundação Bienal de São Paulo.


Quais são os tempos da memória? Quais os espaços da memória? Antigamente, as pessoas imaginavam que a memória era maleável, como uma prancha de cera, que podia conservar impressões de imagens, conceitos, pessoas e objetos. Ela teria a capacidade de reter algumas formas com nitidez, ao passo que outros registros poderiam se perder por completo com o tempo. Quando falamos sobre memória, geralmente estabelecemos uma dinâmica entre lembrança e esquecimento. Quando nos lembramos de algo, selecionamos uma parte da história e a consideramos como verdadeira, ao menos por um momento. Isso significa escolher, de forma consciente ou não, entre diferentes versões dos fatos e dos acontecimentos. Preservamos o que nos é importante, ainda que nem sempre saibamos dizer que tipo de importância é essa. Esquecer faz parte do processo de construção da memória. Você consegue imaginar um museu que guarda absolutamente todos os objetos do mundo? Ou mesmo todos os diferentes tipos? Quem lida com a memória e com a preservação da cultura trabalha ativamente para preservar determinados aspectos que considera essenciais, o que acaba implicando a exclusão de outros. O esquecimento não é apenas natural, é necessário para que possamos nos entender com o passado e propor caminhos para o futuro. Que maneiras de preservar a memória podem existir?


Claudia Andujar, Horizontal 4 (Série Marcados), 1981-1983. © Leo Eloy / Fundação Bienal de São Paulo


Quantos vermelhos existem no mundo? Quantos mundos existem no vermelho? Quando você pensa na cor vermelha, pensa em quê? Em uma fruta? Um objeto? Uma sensação? Imagine um sabor para o vermelho. Seria doce ou salgado? Ácido, amargo, estranho, agradável? Agora, imagine um som que corresponda ao vermelho. Como seria? Grave ou agudo? Qual o timbre? Qual o volume? E se o vermelho fosse uma nota musical, qual seria? E um instrumento? Se pudéssemos sentir o cheiro do vermelho, como seria? Forte ou fraco? Perfumado, azedo, adocicado? Tente imaginar algo que tenha aroma de vermelho. Outra reflexão interessante é imaginar a textura do vermelho. Como seria tocá-lo? Qual sua temperatura? E sua forma? É impossível relacionar-se com uma cor sem envolver todos os sentidos. Afinal de contas, ela sempre nos remeterá a alguma memória, ideia, sensação, significado, associação. Há quem diga que o vermelho é a cor mais ambígua que existe, por evocar significados contraditórios, paradoxais, contrastantes. É a cor da paixão, da sedução, do amor, do erotismo. Talvez sua força esteja associada ao fato de ser a cor do sangue, da vida, da energia vital. E, ao mesmo tempo, a cor usada para representar o fogo. Por outro, é a cor do perigo, da aventura, da agressividade. Foi com ela que foram coloridas as bandeiras da Comuna de Paris, em 1871, quando operários franceses tomaram o poder no país. A cor é empregada por revolucionários e esquerdistas de todo o mundo, como na Revolução Francesa (1789), na Revolução Russa (1917), Revolução Comunista na China (1949). Expressões como Exército Vermelho, Guarda Vermelha e Livro Vermelho fazem parte dessa história. Até hoje o tom rubro é identificado com movimentos de denúncia, manifestações populares e partidos de esquerda. No Brasil, a cor também está presente em uma série de obras vinculadas à resistência à ditadura militar.


Rubens Gerchman, Lute, 1967. © Leo Eloy / Fundação Bienal de São Paulo


Artistas e Obras Alfredo Volpi Sem título 1950/1960 Têmpera sobre tela 60,2 x 50,2 cm Amilcar de Castro Sem título s.d. Aço 60 x 60 x 5 cm Coleção Instituto de Arte Contemporânea Anna Maria Maiolino Glu Glu 1967 Xilogravura em cores sobre papel 70 x 50 cm Antonio Manuel The Cock of The Golden Eggs [O galo dos ovos de ouro] 1968 Flan 54 x 36,5 cm Arthur Luiz Piza B8 1982 Relevo em metal sobre sisal 55 x 55 cm Coleção Raquel Arnaud Artur Barrio Sem título 1976 Texto e colagem sobre cartão 51,5 x 66,6 x 7,1 cm

Carlos Fajardo Sem título 1984 Gesso, pigmento e estrutura interna (malha de arame) 90 x 90 x 4 cm Cildo Meireles Inserções em circuitos ideológicos: Projeto Cédula 1976 Estampa sobre cédula 7 x 15 cm (cada cédula) Claudia Andujar Horizontal 4 (Série Marcados) 1981-1983 Fotografias preto & branco Políptico de 6 partes, 38,5 x 57 cm cada Claudio Tozzi O público 1968 Acrílica sobre eucatex 160 x 120 cm Décio Vieira Sem título 1955 Crayon e grafite sobre papel 100 x 70 cm Geraldo de Barros Fotoformas neg. 91 1950 Fotografia 40,6 x 30,5 cm Acervo Sesc de Arte Brasileira – São Paulo – Brasil

Geraldo de Barros Fotoformas neg. 238 1954 Fotografia 30,5 x 40,6 cm Acervo Sesc de Arte Brasileira – São Paulo – Brasil José Damasceno Eraser Sculpture [Escultura borracha] 2012 Mármore, MDF e fórmica 14,4 x 41 x 24 cm Leda Catunda Rio Azul 1987 Técnica mista sobre tapete Edição: edição única 127 x 230 cm Lenora de Barros No país da língua grande, dai carne a quem quer carne 1998 Fotografia 105 x 83 cm Lucia Koch Walldrawing [Desenhoparede] 2010 Fotografia 80 x 160 cm Lucia Laguna Pequenos formatos Nº 79 2012 Acrílica e óleo sobre tela 15 x 45 cm


Lygia Clark Caranguejo-Pq (fase Bichos) 1960 Alumínio Edição: versão 3 31,3 x 62,7 cm (fechado) | 43,5 x 43,5 x 43,5 cm (aberto) Paulo Monteiro Sem título 1983 Óleo sobre tela 60 x 80 cm Ricardo Basbaum Diagrama (Série Arte & Vida) 1994/2009 Vinil adesivo sobre fundo monocromático 200 x 131 cm Coleção Museu de Arte Contemporânea de Niterói Ricardo Basbaum Diagrama (Série História da Arte) 1994 Vinil adesivo sobre fundo monocromático 189 x 134,2 cm Coleção Museu de Arte Contemporânea de Niterói Rodrigo Andrade Sem título 1988 Óleo sobre tela 50 x 80 cm Rodrigo Braga Tônus 1 2012 Vídeo, cor, estéreo, 16:9, HD 8’53”

Rodrigo Braga Tônus 2 2012 Vídeo, cor, estéreo, 16:9, HD 6’ Rodrigo Braga Tônus 3 2012 Vídeo, cor, estéreo, 16:9, HD 5’09” Rubem Ludolf Quase quadrado 1958 Guache sobre papel 48 x 48 cm Rubens Gerchman Lute 1967 Madeira e fórmica 170 x 560 x 70 cm Acervo Sesc de Arte Brasileira – São Paulo – Brasil Sérgio Sister Preto e prata 1999 Óleo sobre tela 45 x 120 cm Tatiana Blass Museu do meu cansaço #10 Baleia 2010 Acrílica e verniz sobre tela 50 x 70 cm

Tomie Ohtake Sem título 1959 Óleo sobre tela 97 x 77 cm Coleção Nara Roesler Tunga Sem título s.d. Ecoline sobre papel 68 x 52 cm Waltercio Caldas Aquário completamente cheio 1981 Vidro e água 25 x 25 x 25 cm Yolanda Mohalyi Sem título s.d. Óleo sobre tela 160 x 180 cm


Sesc - Serviço Social do Comércio Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente do Conselho Regional Abram Szajman Diretor Regional Danilo Santos de Miranda Superintendentes Técnico-Social Joel Naimayer Padula Comunicação Social Ivan Giannini Administração Luiz Deoclécio Massaro Galina Assessoria Técnica e de Planejamento Sérgio José Battistelli Gerências Artes Visuais e Tecnologia Juliana Braga Adjunta Nilva Luz Assistentes Juliana Okuda Campaneli e Sandra Leibovici Estudos e Desenvolvimento Marta Raquel Colabone Adjunto Iã Paulo Ribeiro Artes Gráficas Hélcio Magalhães Adjunta Karina Musumeci Sesc Piracicaba José Roberto Ramos Adjunto Jonadabe Ferreira da Silva Programação Thomas Castro (coordenação) e Leonardo Borges Comunicação e Atendimento Milena Piva Carvalho Administração Juliana Defavari Infra-Estrutura Robsom Fabrizio D. Bonilha Alimentação Marcela Escobar G. Perecin Sesc Rio Preto Sebastião Eduardo Costa Martins Adjunta Fabíola Gaspar das Dores Programação Graziela Nunes (coordenação) e Vanessa Helena Machado Comunicação Andre Luís Locateli (coordenação) e Jefferson de Almeida Santanielo Administração Ivan Franco dos Santos Atendimento Renata Zanin Covizzi Manutenção e Infra-Estrutura Leandro José Câmara Serviços Arlindo Stábile

Créditos de imagens Capa (em cima) – 18ª Bienal, 1985 / (embaixo à esquerda) – 2ª Bienal, 1953 / (embaixo à direita) – 3ª Bienal, 1955 1a. guarda – 7ª bienal, 1963 2a guarda – 22ª Bienal, 1994 © Arquivo Wanda Svevo / Fundação Bienal de São Paulo 4a capa - © Leo Eloy / Fundação Bienal de São Paulo


Fundação Bienal de São Paulo Diretoria executiva Luis Terepins (presidente) Justo Werlang (1º vice-presidente) Salo Kibrit (2º vice-presidente) Diretores Flavia Buarque de Almeida Lidia Goldenstein Mario Cunha Campos Rodrigo Bresser Pereira Consultor Emilio Kalil Superintendente Rodolfo Walder Viana 30 × Bienal­–Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição Curadoria Paulo Venancio Filho Projetos e produção, Comunicação, Educativo Bienal, Marketing e captação de recursos Equipes da Fundação Bienal de São Paulo Expografia T+T Projetos Felipe Tassara Guilherme Zoldan (arquiteto coordenador) Cenotecnia Quindó de Oliveira (Cinestand) Montagem Gala Art Installation



Sesc Rio Preto De 17 de junho a 30 de agosto de 2014 Terça a sexta, das 13h15 às 21h30 Sábados, domingos e feriados das 9h30 às 18h30 Agendamento de grupos: (17) 3216-9300


Sesc Rio Preto Av. Francisco das Chagas Oliveira, 1333 Tel: (17) 3216-9300 email@riopreto.sescsp.org.br sescsp.org.br


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