4 minute read
Sobre Raphael Cruz
Raphael Cruz, artista visual, preto e autodidata. Por observação e prática, começa a experimentar o audiovisual e fotografia, por volta de 2011 e 2012 estuda no Observatório de Favelas, onde o interesse virou prática. Entre 2012 e 2013, frequenta a Oi Kabum e, nesse período, faz parte da ocupação no Hotel da Loucura. Lá, desenvolve projetos como o Cinegrada e o Afrontamento e projetos de artes visuais, entendendo seu lugar dentro da arte e da cultura. Começa a explorar seu lado mais pessoal dentro da arte a partir das exposições junto do coletivo CRUA, produz um documentário sobre os quilombos do Brasil, passando pelo Bracuí e pela Fazenda da Caixa, ambos em Paraty; além do Caçandoca, em Ubatuba. Nos últimos anos acumula relevantes trabalhos no Brasil e no exterior, tais como: exposição “Crônicas Cariocas” (Museu de Arte do Rio/2022); exposição “Casa Carioca” (Museu de Arte do Rio/2021); exposição “RUA” (Museu de Arte do Rio/2020); exposição All we wrote (Berlin/2022); exposição “Gira Mundo” (Berlin, 2022); exposição “Travessias” (Galpão Bela Maré/2021); etc.
Cruz se posiciona como um artista comprometido com o trabalho de valorização da população afro-brasileira, tendo como ferramenta a sua arte. Tem a negritude e a favela como pauta do seu trabalho artístico, tendo a espiritualidade ancestral, a música e as manifestações culturais brasileiras de matriz africana como principais referências. Ele tem emergido ao cenário da arte negra contemporânea e utilizado a sua arte para denunciar a estrutura do
Advertisement
racismo brasileiro, contribuindo efetivamente para elevação da autoestima e a valorização da identidade da população negra.
Na série de ilustrações produzidas para esta publicação, o artista utiliza formas, símbolos e cores a fim de criar um imagético único para cada texto. Flertando com a alusão de diversos elementos da espiritualidade afro-brasileira, ele busca valorizar a riqueza de detalhes que existem em um “ponto riscado”, na imensa variedade de ferramentas e todo universo espiritual, religioso e mitológico da cultura africana no Brasil.
Caderno de fotos
Roda de conversa composta por Jessé Andarilho, à esquerda, mediadora Talita Peixoto, ao centro, e Júlio Emílio Braz, à direita, sobre a temática “A Literatura negra e o seu papel na transformação dos movimentos literários: a literatura como arte que dá voz e vez à raça e a diversidade cultural”. A atividade compôs a abertura do projeto CONSCIÊNCIAS na Unidade Madureira.
Oficina sobre Valores Civilizatórios Afro-brasileiros realizada em parceria com o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira, região da Pequena África. Em pé, próximo ao projeto, encontra-se a professora Gisele Rose.
Captura de tela da live “Releitura de Acervos Africanos: da reserva comunitária à exposição imperialista comercial” realizada na página oficial do Sesc Madureira no Instagram. Na parte superior da imagem, o Analista de Arte, Ciência e Tecnologia, Bernardo Vinolo, e na parte inferior da tela se encontra o entrevistado, o professor Innocent Abubakar.
Equipe de Educação do Sesc RJ com os convidados da mesa redonda sobre a importância da preservação do patrimônio e memória negra, que ocorreu no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB). Da esquerda para direita: Bernardo Vinolo, Analista de Arte, Ciência e Tecnologia de Madureira; Adriano Rocha, Analista de Educação do Sesc RJ; Leandro Santanna, diretor do MUHCAB; Gisele Rose, mediadora da oficina sobre valores civilizatórios afro-brasileiros; Antônio Firmino, diretor do Museu Sankofa: Memória e História da Rocinha; Márcia Souza, diretora do Museu de Favela, e comerciário usuário da atividade.
Turma do curso “Etnomatemática das Tranças Africanas” composta por trancistas, estudantes de pós-graduação e público geral ao final da segunda aula. No centro da imagem, encontra-se a professora Luane Bento.
Parte da turma da oficina “A alma do quintal: moradores, ancestrais, rituais e enraizamentos” realizada na Unidade Madureira, especialmente com o público idoso, que trouxe suas vivências, práticas e conhecimentos ancestrais a partir do seus quintais. Na extremidade direita, encontra-se a professora Safira Silva.
Mediação do acervo “Das Galés às Galerias: representações e protagonismos do negro” do Museu Nacional de Belas Artes junto a alunos do Ensino Fundamental I de escolas do entorno. Mediada pela guia Daniela Mahmud, a atividade ocorreu no Auditório da Unidade Madureira.
Turma do curso no primeiro encontro realizado presencialmente na Unidade Madureira. Na frente, agachado e de blusa branca, encontra-se o Analista de Arte, Ciência e Tecnologia, Bernardo Vinolo. À sua direita, a professora Arlete Nery, e à sua esquerda, os professores Leonardo Pio e Patrícia Dias.
Turma do Ensino Médio do Centro Educacional José Acioli durante oficina sobre Racismo Ambiental com mediação de Pammella Casimiro, que se encontra sentada, com turbante e blusa bege.
Turma do Ensino Médio do Centro Educacional José Acioli durante oficina sobre Racismo Recreativo com mediação de Camila Reis, vestida de vermelha com cachecol marrom.