Jornal mar2018

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Ceará em Brasília Jornal Casa do Ceará

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DEVOLUÇÃO GARANTIDA

CORREIOS

Ano XXIX - Ed. 309 de Março de 2018

Missa de São José, na Casa do Ceará em Brasília, levanta o Ceará debaixo de chuva depois de seis anos de uma seca muito severa. Leia mais na pág. 20

Idosos moradores da pousada Crysantho Moreira da Rocha reunidos para a missa.

Celebrando a Missa de São José, Bispo auxiliar de Brasília Dom Marcony Ferreira e o Padre José Henrique Felix.

Leia nesta edição Editorial, pág. 2 Expediente, pág. 2 Espaço Luciano Barreira, pág. 2 Conversando com o Leitor, pág. 2 Samburá, Beira Mar, pág. 3 Turismo no Ceará teve 3º maior crescimento do País em dezembro, pág. 4 BNB dispõe de R$ 11,8 bi em carteira para infraestrutura em 2018, pág. 4 Uece implantará campus avançado em Mombaça, pág. 4 Anúncio de José Lírio de Aguiar, pág. 4 Anúncio do Uniceub, pág. 5 Leituras I - Fernando Milfont, pág. 6 62,5% dos brasileiros aprovam pena de morte para crimes bárbaros Jovens são os que mais apoiam ideia. Nordeste lidera entre regiões, pág. 6 Tribunal de Justiça do Ceará publica edital de concurso para contratar 50 juízes, pág. 6 Leituras II - artigo de Wilson Ibiapina, pág. 7 Aviação - Cresce 106% em dois anos número de mulheres pilotando aeronaves no Brasil, pág. 7 Leituras III - artigo de Gonzaga Mota, pág. 8 Campanha de camisinha no carnaval custou R$ 25 milhões Pelo menos R$ 118,1 mi foram autorizados pela Lei Rouanet para festas de carnaval, pág. 8 Leituras IV - artigo de JB Serra e Gurgel, pág. 9 O violonista cearense Manassés de Souza voltou ao clube do choro “Revendo Amigos”, pág. 9 Anúncio do GDF, pág. 10 Anúncio de M. Dias Branco, pág. 11 Leituras V - artigo de João Soares Neto, pág. 12 Levantamento feito pelo Inmet confirma fim da seca no Nordeste, pág. 12 Senado aprova projeto que simplifica certificação das filantrópicas, pág. 12 Leituras VI - artigo de José Colombo de Souza Filho, pág. 13 Problemas graves na transposição do São Francisco, pág. 13 Aumenta fluxo turístico para Jericoacoara, pág. 13 Leituras VII - artigo de Benedito Vasconcelos Mendes, pág. 14 Estatísticas do IBGE sobre trabalho mostram desigualdade contra a mulher brasileira, pág. 14 Mulher estuda mais. Trabalha mais e ganha menos do que o homem, pág. 14 Leituras VIII - artigo de Cássio Borges, pág. 15 Beach Park ganha prêmio Great Place to Work na categoria hotelaria. Mais de l milhão de turistas estiveram no Porto das Dunas, pág. 15 Anticorpo deve ser criado do leite de cabra. Projeto da Universidade de Fortaleza (Unifor) tem como objetivo produzir medicamentos contra o câncer, pág. 16 Anúncio da Nacional Gás, pág. 16 Momentos marcantes na via do Comendador Albery Mariano, pág. 17 Página da Mulher, Artigo de Regina Stella, pág. 18 Brasília recebe 1º ônibus 100 elétrico, pág. 18 Consulta pública para o Parque Ecológico do Gama, pág. 18 Aproveitar 90% dos resíduos produzidos é meta do 8º Fórum Mundial da Água, pág. 18 Leituras IX - Humor Negro e Branco Humor, pág. 19 Os Cearenses na Cozinha de Brasília, pág. 19 Anúncio do Beach Park, pág. 20

Aldanilse Pereira

Eloísa Marques e Jales Ribeiro

Fiéis.

Posse dos três novos diretores da Casa do Ceará, José Aldemir Holanda (Baixio), Planejamento, José Sampaio de Lacerda Júnior (Fortaleza), Administração e Finanças e Maria Djanira Gonçalves (Aurora), Promoção Social. Leia mais na pág. 05

Lenira Carvalho e Rosa Helena Holanda.

Ceara terá Centro de Inteligência da Polícia Federal no Nordeste. Leia mais na pág. 07

Presidente da Casa Osmar Alves de Melo, Bispo auxiliar de Brasília Dom Marcony Ferreira, Aldanilse Pereira, Superintendente da Casa, Antônia Lúcia Guimarães Aguiar, sua mãe, Selvida Aguiar, Agapito Cavalcante de Vasconcelos e Diretor de Educação e Cultura, Vicente Nunes de Magalhães.

Ministério de Música de Santa Maria

Brasília recebeu o primeiro ônibus elétrico. Outros dois estão chegando, os 2,7 ônibus da frota poderia rodar com biodiesel. Leia mais na pág. 18

Café da manhã


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Edi t o r i a l

Antes não havia ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil, cheia de voadores da Aeronáutica. Não haviam as agências reguladoras criadas para defender os poderosos e os superiores interesses do mercado e esbulhar os consumidores. Aliás, o Código de Defesa do Consumidor está para os consumidores assim como o cão está para o inferno. A ANAC virou sinônimo de corrupção. Quase 200% dos seus dirigentes foram ou são corruptos. A ANAC tem mais servidores do que o Brasil tem de aviões. Antes, as voadoras ofereciam alimentação, sobremesa, vinho, uísque, licor, tudo incluído no preço da passagem. Inventaram que iriam reduzir o preço da passagem e acabaram com tudo. Houve tempo de balinha, de amendoim, binga e de água. As passagens foram pro espaço. O passageiros tinham direito a despachar malas. Pagavam o excesso. Para reduzir os preços da passagens passaram a cobrar malas. Só deixaram escapar as malas do PT e do PMDB... As passagens de novo foram pro espaço. As voadoras estão extorquindo com estacionamento e cobrando agora assento mais espaçoso e mais largo para grandões e gordões... Não demora muito vão cobrar permanência na sala de embarque, onde a ANAC, INFRAERO e concessionárias plantaram puxadinhos de todos os tipos e tamanhos para explorar os passageiros, com preços absurdos por água e café, sanduíche de isopor e de carnes destroçadas. Se o Governo acabasse com a ANAC prestaria um serviço a Santos Dumont que não aguenta mais os xingamentos que descarregam sobre ele. Inácio de Almeida (Baturité) Diretor Responsável

Expediente

Fundada em 15 de outubro de 1963 Fundadores – Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza) e Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca) Diretoria Presidente - Osmar Alves de Melo (Iguatu): Estênio Campelo Bezerra (Crateús) 1º vice; Adirson Vasconcellos (Santana do Acaraú), 2º vice; José Sampaio de Lacerda Júnior (Fortaleza), Administração e Finanças; José Aldemir Holanda (Baixio) Vicente Magalhães (Aurora), diretor de Educação e Cultura; Francisco Machado da Silva (Pedra Branca), Saúde; JB Serra e Gurgel (Acopiara), Comunicação Social, Carlos Euler Currlin Perpétuo (Joinville/SC) Maria Djanira Gonçalves Brito (Aurora), Promoção Social, e João Rodrigues Neto (Independência), Jurídico. Conselho Fiscal Membros efetivos: Evandro Pedro Pinto (Fortaleza) presidente, José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), José Colombo de Souza Filho (Fortaleza) ( Itapipoca); Membros suplentes: José Aldemir Holanda (Baixio). Maria Aurea Assunção Magalhães (Fortaleza) e Lúcia Maria Percy Bastos (Matias Olimpio/PI) Jornal da Casa do Ceará Fundador e Editor Emérito - Lúciano Barreira (Quixadá) Conselho Editorial Adyrson Vasconcellos (Santana do Acaraú), Ary Cunha (Fortaleza), Carlos Pontes (Nova Russas), Edmilson Caminha (Fortaleza), Egidio Serpa (Fortaleza), Frota Neto (Ipueiras) Geraldo Vasconcelos (Tianguá), Gervásio de Paula (Fortaleza), Haroldo Hollanda (Fortaleza), Jorge Cartaxo (Crato), J. Alcides (Juazeiro do Norte), José Jézer de Oliveira (Crato), Luís Joca (Fortaleza), Marcondes Sampaio (Uruburetama), Milano Lopes (Fortaleza), Narcélio Lima Verde (Fortaleza), Paulo Cabral Jr. (Fortaleza), Raimunda Ceará Serra Azul (Uruburetama), Roberto Aurélio Lustosa da Costa (Sobral) e Tarcisio Hollanda (Fortaleza). Diretor Inácio de Almeida (Baturité) Editores JB Serra e Gurgel (Acopiara) e Wilson Ibiapina (Ibiapina) serraegurgel@gmail.com / zewilsonibiapina@gmail.com Editoração Eletrônica: Vanessa Gonçalves Campos Distribuição: Antônia Lúcia Guimarães Circulação: apoio da ANASPS O jornal não se responsabiliza por textos assinados. Banco de dados com apoio da ANASPS - Brasília – DF SGAN Quadra 910 Conjunto F - Asa Norte | Brasília-DF CEP 70.790-100 | Fone: 3533 3800 Email: casadoceará@casdoCeará.org.br / www.casadoceará.org.br

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Espaço Lúciano Barreira No Nordeste

Há uma cidade, lá no Nordeste, onde todo mundo tem nome esquisito, aqueles nomes gregos, compridos, proparoxítonos, ou então, nomes sugeridos pelos filhos dos senhores de engenho, que foram estudar na cidade, quando são convidados para padrinho. Dois amigos se encontram, depois de anos sem se verem: - Pois, lá em casa temos duas recém-nascidas. Uma se chama Aureomicina e a outra Penicilina. - Nós também temos uma menininha. Ela se chama Maria. - Maria?! Mas que pecado! Botar apelido de cruzeirense na pobrezinha!

Na igreja

O mexicano foi entrando, com chapelão e esporas, pela igreja. As velhinhas todas iam chamando sua atenção: - El sombrero, senhor! - El sombrero, senhor! Chegando lá perto do altar, o mexicano subiu os degraus, tirou o chapéu e disse: - Cumplaciendo a inumerables peticiones, voy a cantar el bolero de mi autoria y Panchito, El Sombrero.

No aeroporto

Um sujeito está no aeroporto aguardando seu voo quando vê uma máquina que lhe chama a atenção. Colocando apenas um real no aparelho, a pessoa obtém informações pessoais. Ele experimenta e o resultado surge na tela: “O senhor tem 50 anos, 78 quilos, é casado e está indo para Buenos Aires.”

Impressionado, o passageiro decide observar um jovem que consulta o equipamento. Surge na tela a seguinte informação: “O senhor tem 28 anos, 83 quilos, é solteiro e está viajando para Salvador.” Não menos impressionado, o jovem confirma o resultado. Curioso, o homem resolve fazer uma experiência: vai ao banheiro, troca de roupa, muda o penteado, coloca óculos escuros e volta para a máquina, que informa: “O senhor continua com 50 anos, continua pesando 78 quilos, continua casado, mas acaba de perder o voo para Buenos Aires.”

No Juizado

Audiencia de separação. Ao final da audiência, o juiz pergunta para criança: - Você vai ficar coma sua mãe? A criança diz: - Não, a mamãe ganha mal e não atem tempo pra mim. O juiz pergunta - Você quer ficar com seu pai. A criança diz: - `Papai trabalha muito, chega tarde em casa e sempre está cansado. O juiz pergunta: - Com quem você quer ficarr? A criança responde, na lata: _ Com o senhor que recebe 30 mil e ainda tem auxilio moradia, auxilio creche, auxilio paletó, auxilio educação, dois meses de férias por ano, segurança armada e ainda tem muito tempo pra gente, pois só trabalha uma três horas por dia.

Conversando com o Leitor

+ Recebemos do coronel José Wilson Pereira (Aracoiaba): “Queridos amigos Muita gente me questiona por que eu continuo trabalhando, mesmo tendo passado dos 80 anos. Pois bem. Por ter completado ontem, 13 de março de 2018, 66 anos de serviço público federal, recebi várias mensagens dos colegas de trabalho aqui da Presidência da República, das quais eu destaco essa do meu chefe: Caro Amigo Coronel Wilson, Tenho certeza absoluta de que, quem saiu ganhando foi o Brasil, pela a honra de ter como servidor, uma pessoa como o Sr. Como exemplo de força, comprometimento, respeito aos colegas, o Sr. Nos mostra o caminho certo!!!! Parabéns... e que eu, tenha a sorte de poder compartilhar da sua presença por muito tempo! Grande Coronel! Parabéns, pelos 66 anos de serviço público, por tamanha dedicação em servir a Pátria e por colaborar tanto, em todos os aspectos. Não me canso de falar, da admiração que tenho pelo Senhor, do quanto tenho aprendido, desejo que tenha muita saúde, que continue com essa garra, determinação e alegria de sempre, que Deus nos permita compartilhar dessa data, por muitos e muitos anos. Forte abraço!

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Essas manifestações de consideração e apreço me levam a continuar trabalhando com o mesmo entusiasmo e dedicação, enquanto Deus me der saúde para continuar servindo ao Brasil. Abraços fraternos Zé Wilson + Passou por Brasília, monsenhor João Bosco Cartaxo Esmeraldo, presidente da Adsum, que participou de encontro dos ex-seminaristas do Seminário São José do Crato, em casa de José Aldemir Holanda e Rosa, presentes José Jezer de Oliveira, JB Serra e Gurgel, Marcelino Tavares e Francisco Salatiel de Alencar Barbosa e na oportunidade, monsenhor Bosco entregou aos presentes o Álbum do Seminário do Crato Volume II, de 125 a 1975, editado pela ADSUM, no marco das comemorações do Bicentenário do fundador do Seminário, dom Luiz Antônio dos Santos primeiro bispo da Diocese do Ceará. O Volume I do Álbum fora editado em 1925, por ocasião da celebração do Cinquentenário do Seminário, pelo padre Emydio Lemos. Também entregou um exemplar dos Cantos Gregorianos, em português, organizado pelo Monsenhor Agio Moreira, que acaba de completar 100 anos. + Audiência do Facebook em Fevereiro/2018. Ações na Página, 20; Visualizações da Página, 383, Alcance, 2.249; Envolvimentos, 538; Vídeos, 27; Curtidas, 80; Seguidores 80; Recomendações,22, Prévias da Página 43.

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SAMBURÁ - Avenida Beira Mar Casa do Ceará recebeu doações

O Presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de Melo juntamente com a Diretora de Promoção Social Maria Wanda Pachedo, Lídia Almeida, Ângela Almeida, Djanira Gonçalves, Diretor do Banco de Alimentos – CEASA, Manoel Aurino, Presidente da Casa, Osmar Alves de Melo, a Superintendente Diretora de Promoção Social, Maria Djamira Antônia Guima- Gonçalves, Gerente do Banco de alimentos, Antenor Fernandes, Geraldo Camilo, Superintendente rães e a Assistente da Casa, Antônia Lúcia Guimarães, Geni Scolares, Zilma Atalla, Rayanne Alves, Enfermeira Jackeline Social Ivete SimoAragão e Maria dos Santos. nette, receberam no último dia 09 de março o Diretor Manoel Aurino e o Gerente Antenor Fernandes, ambos do Banco de Alimentos – CEASA, que entregaram 350 kg de alimentos arrecadados pela Secretaria de Esportes do DF, sob o comando da Secretária Leila Barros, por ocasião da realização da Corrida de Reis, para a Pousada de Idosos., Osmar Alves de Meloa agradeceu a doação e lembrou a importância dos alimentos para manutenção da Pousada que conta poucos recursos financeiros para manter suas atividades assistenciais. Manoel Aurino ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pela Casa do Ceará e colocou o Banco de Alimentos à disposição da Casa. Rio de Janeiro Foram eleger um bispo da Universal para prefeito e o Rio de JANEIRO já ganhou um dilúvio próprio. Aguardem agora as sete pragas. Ainda não vi uma linha Não chegou ao Brasil a baita corrupção da Embraer que levou o Presidente de Moçambique a demitir o Ministro dos Transportes e toda a cúpula da aviação civil e militar de Moçambique. É que a Embrater para ganhar um contrato fez o que a Odebrecht também fez corrompeu meio mundo, seguindo orientação de um ex Presidente do Brasil. Se quiserem documentos, falem conosco. A Boeing está calada sobre o assunto, mas que sabe do rolo, sabe. Energia: Ceará perde liderança O engenheiro Renato Rolim, secretário-adjunto de Energia da Secretaria de Infraestrutura do Governo do Ceará, pediu demissão do cargo. Desde a gestão do ex-governador Cid Gomes a geração de energias renováveis – a eólica e a solar – não teve, e não tem qualquer prioridade. Resultado, o Ceará perdeu para o Rio Grande do Norte e para a Bahia a liderança do setor. E na geração de energia solar, perdeu protagonismo para o Piauí, onde o empresário cearense Mário Araripe – vejam só que ironia – implantou o maior parque eólico do País. No Piauí, no Rio Grande do Norte e na Bahia, os investidores falam diretamente com o governador ou com o secretário de Energia. Com Egídio Serpa

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Zenir O e m p re s á r i o José Alves de Oliveira, o Zenir, dono da rede de lojas Zenir, revela ao blog que, ao longo deste ano, abrirá mais cinco unidades de sua organização: uma em Cascavel, outra em Camocim e mais três aqui em Fortaleza. A Zenir tem dois centros de distribuição, um em Iguatu e outra na capital cearense, cuja Região Metropolitana conta com 14 das 50 lojas da empresa, todas elas localizadas na geografia do Ceará. Zenir e seus filhos e sócios Alex, Alan e Emerson asseguram que o sucesso de sua rede de lojas é o trabalho permanente. E dizem que têm um sonho: chegar ao ano 2022 com 80 lojas, todas no Ceará, pois não lhes interessa ir para outros estados., Com Egídio Serpa. O Governo Temer “Se mexer, pertence à biologia. Se feder, pertence à química. Se não funciona, pertence à Física. Se ninguém entende, é Matemática. Se não faz sentida, é Economia ou Psicologia. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é o Governo do PT ou do PMDB.

Mais depoimentos Um cearense que foi três vezes governador de Tocantins, autor da lei que criou o Estado, hoje vive às voltas com visitas a Polícia Federal. Trata-se de Siqueira Campos, do Crato. Suzano compra Facepa

Por R$ 350 milhões, a Suzano Papel e Celulose comprou a Fábrica de Papel Higiênico do Pará (Facepa), que tem unidade industrial em Maracanaú (foto), na Região Metropolitana de Fortaleza. A fábrica cearense da Facepa é dirigida pelo executivo Álvaro de Castro Correia,produz papel higiênico para toda a Região Nordeste do País e dá emprego a 500 pessoas. Com a aquisição da Facepa, a Suzano torna-se a terceira maior fabricante brasileira de papéis sanitários. Além das unidades da Facepa, a Suzano tem fábricas em Mucuri, na Bahia, e Imperatriz, no Maranhão. Algodão O projeto de reanimação da cotonicultura cearense, que vem sendo executado no sertão central do Estado pela parceria da Federação da Agricultura (Faec) com o Governo do Ceará e a Embrapa, tem a consultoria do engenheiro-agrônomo cearense Raimundo Braga, um especialista em algodão. Pesquisador da Embrapa e consultor do FAO, foi Raimundo Braga Sobrinho quem implantou a cotonicultura no Cone Sul da América do Sul. Agora, a convite da Faec, ele assiste o projeto de cultivo do algodão em áreas de sequeiro nos municípios de Quixadá, Quixeramobim e Senador Pompeu.

Mais um cearense no Livro dos Heróis da Pátria; Miguel Arraes A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou projeto que inclui o nome do ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes (1916-2005), no Livro dos Heróis da Pátria. A matéria recebeu voto favorável da relatora, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que lembrou que Arraes tornou-se um mito entre a classe trabalhadora pernambucana, especialmente na área rural, por ter sido o primeiro governador a adotar políticas públicas de inclusão social durante seu primeiro mandato como governador, entre 1962 e 1964. -. Arraes ficou associado justamente à luta pela diminuição das desigualdades sociais de nosso país, e acabou sendo um dos primeiros cassados pelo golpe militar em 1964 - relembrou a senadora. Devido à perseguição dos militares, Arraes fugiu para a Argélia. Só pôde retornar em 1979, como lembrou Lídice, após a aprovação da Lei de Anistia. Posteriormente engajou-se em lutas pela redemocratização, tendo sido novamente eleito governador de Pernambuco nos pleitos de 1986 e 1994. Correção 1 Geraldo Vasconcelos, o benemérito presidente da Confraria dos Cearenses, relembra que ele foi eleito para a presidência da Confraria por dois eleitores qualificados: Fernando César Mesquita e Wilson Ibiapina, que me convidaram e me empossaram democraticamente”. Correção 2 O general Theophilo que comparece ao almoço de confraternização da Confraria dos Cearenses, foi o Gex Ex Guilherme, não é nascido no Ceará mas no Rio de Janeiro, filho de cearenses, e irmão do também Gen Div Estevam Theophilo que estava no comando da 10a Região Militar em Fortaleza e que está servindo agora em Brasília. Campos Sales A expansão da Universidade Regional do Cariri (URCA) trouxe ao gabinete do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), o Reitor da Instituição, José Patrício e o Vice-Reitor, Francisco Lima. Também participaram do encontro o deputado federal, Moses Rodrigues (MDB-CE) e o prefeito de Campos Sales, Moésio Loiola. Eles apresentaram ao senador o projeto de implantação do campus permanente da URCA na cidade de Campos Sales. Atualmente, a universidade oferece três cursos para a população dessa localidade e de municípios vizinhos, entretanto o funcionamento se dá em local improvisado. Para a instalação do campus permanente, José Patrício explicou que a prefeitura já garantiu o terreno que irá abrigar as futuras instalações e que o projeto prevê investimento na ordem de R$ 11,5 milhões a ser liberado através de emendas ou programação orçamentária no ministério da Educação.

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(Foto: Aurélio Alves)

BNB dispõe de R$11,8 bi Turismo no Ceará teve 3º maior crescimento do País em dezembro para infraestrutura em 2018 Barracas com muitos clientes em alta estação. As atividades turísticas do Ceará cresceram 12% em dezembro de 2017, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi o terceiro melhor desempenho do País. Perde apenas para Santa Catarina (19%) e Pernambuco (16,5%). Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada nesta sexta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra ainda que o segmento é exceção dentro do setor de serviços que registrou queda de 16,6% no período. No comparativo de dezembro de 2017 e 2016, os segmentos que apresentaram maior queda em volume de serviços no Ceará foram: serviços profissionais administrativos e complementares (-9%), serviços de informação e comunicação (-8,4%), transporte e serviços auxiliares de transporte e correios ( -2,9%); outros serviços (-23%). Por outro lado, serviços prestados às famílias cresceram 11,4% no período. Em se tratando de receita nominal, o setor de serviços no Estado teve queda de 13,2% em dezembro, ante o mesmo mês de 2016. A variação acumulada no ano é de -0,80%. Já as atividades turísticas registram crescimento de 13% na receita nominal acumulada no ano e de 28% se comparado com o desempenho do mês de dezembro de 2016. No Brasil, em dezembro de 2017, o setor de serviços cresceu 1,3% em relação a novembro (série com ajuste sazonal), após subir 1,0% em novembro e recuar 0,5% em outubro. Em relação ao mesmo mês de 2016, o volume de serviços cresceu 0,5%, interrompendo a série de 32 resultados negativos nessa comparação.

A recente redução das taxas de juros do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e aumento no limite financiável para projetos de infraestrutura na Região estão entre os benefícios que vem proporcionando a maior busca por crédito pelas empresas do setor em 2018. O Banco do Nordeste já possui projetos no montante de R$ 11,8 bilhões em análise para os próximos meses. Desse montante, mais de R$ 2 bilhões são voltados a empreendimentos das áreas de água, esgoto e logística, que possuem taxas ainda menores: cerca de 5,12% a.a., já incluído bônus de adimplência. Para água e esgotos, podem ser financiados projetos de implantação de redes de captação, adição e distribuição de água bruta e potável, redes de interceptores e emissários de esgoto, unidades de tratamento de efluentes domésticos e não domésticos, estações de tratamento de águas residuárias, efluentes industriais e químicos; saneamento básico, inclusive estudos, projetos e tecnologias de gerenciamento para o aumento das áreas de cobertura dos sistemas de abastecimento d’água e de esgotamento sanitário. Estão classificadas como operações de logística os projetos que contemplem estudos, obras civis, treinamento, despesas pré-operacionais e bens de capital, desde que voltados à implantação, expansão, modernização e reforma da infraestrutura logística do país, em equipamentos como aeroportos, estradas e portos, dentre outros. O BNB possui R$ 30 bilhões com recursos do FNE para investimentos na Região durante o ano de 2018.

Uece implantará campus avançado em Mombaça

A Universidade Estadual do Ceará vai implantar um campus avançado na cidade de Mombaça. O projeto foi autorizado durante reunião entre o reitor da Uece, Jackson Sampaio, e Élcio Batista, chefe de gabinete do governador Camilo Santana. Também ficaram acertados o investimento e o custeio para implantação do referido campus. Segundo o reitor Jackson Sampaio, o novo campus ficará articulado administrativamente ao campus da Uece em Iguatu, a Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iguatu (Fecli), e oferecerá duas Licenciaturas, na modalidade presencial: uma em Artes Visuais e outra em Computação, ambas para funcionamento no turno da noite. A autorização para criação dos dois cursos foi dada por unanimidade pelo Conselho Universitário (Consu) no dia 02 de outubro de 2017, em decorrência de aprovação, também por unanimidade, do Projeto Pedagógico pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Cepe), ocorrida em 02 de outubro de 2017. Mombaça A Uece montou o mapa do ensino superior na região do município de Mombaça. Dentro de um perímetro de 120 km, encontram-se Iguatu, Tauá, Quixadá e Limoeiro do Norte, nos quais a Instituição oferece cursos presenciais. Também se encontram Iguatu, Tauá, Pedra Branca, Piquet Carneiro, Lavras da Mangabeira e Quixeramobin, onde a Uece oferece cursos por Educação a Distância (EaD), em pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

Há 46 anos

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Posse dos três novos diretores da Casa do Ceará, José Aldemir Holanda (Baixio), Planejamento, José Sampaio de Lacerda Júnior (Fortaleza), Administração e Finanças e Maria Djanira Gonçalves Brito (Aurora), Promoção Social

Com os pedidos de demissão apresentados pelos diretores Maria Madalena da Silva Carneiro (Garanhuns/PE), filha de cearenses e Luis Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte), diretores de Planejamento e Orçamento e Administração e Finanças, a Diretoria da Casa do Ceará se reuniu e por proposta do Presidente Osmar Alves de Melo foi feita uma recomposição da Diretoria. José Sampaio de Lacerda Filho (Fortaleza), servidor aposentado do Banco do Brasil, que era Diretor de Promoção Social passou a diretor de Administração e Finanças. Lacerda teve brilhante trajetória no BB bem como ANABB, Associação dos Funcionários do Banco do Brasil. Por longo tempo foi presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília. Há anos está na Diretoria da Casa tendo exercido importantes funções ma área de Planejamento e Orçamento bem na 2ª vice presidência.

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Lacerda, do primeiro casamento, é pai de George, que lhe deu os netos José e Emanuel; de Gabriel, e de Bruna, que lhe deu os netos Samuel e Antônio do segundo casamento, com Andreia Caruso, é pai de Mateus

José Aldemir Holanda (Baixio) que era membro do Conselho Fiscal foi nomeado diretor de Planejamento e Orçamento. Holanda, servidor aposentado do Banco do Brasil, também vinha prestando serviços de atendimento psicológico aos idosos da Pousada Chrisantho Moreira da Rocha. Formou-se em Psicologia pelo IESB. Fora do BB, foi assessor do Presidente da Caixa Econômica Federal. Paulo Mandarino. Maria Djanira Gonçalves Brito (Aurora) licenciada em História, curso que iniciou na antiga Faculdade Católica de Filosofia do Ceará e concluiu na Faculdade de Filosofia do Crato, Foi casada com Joaquim Bezerra de Brito, funcionário do Banco do Brasil, fa-

lecido em 2009. Depois do casamento, mudaram para Caxias do Sul (RS), onde ficaram por 4 anos e onde nasceu sua única filha, Ariane, residente em São Paulo e que lhe deu 2 netas. Mudaram para Brasília 1972. Aqui ingressou por concurso no BRB onde trabalhou por quase 2 anos e em seguida ingressou, também por concurso, no Banco do Brasil em 1980 onde ficou até se aposentar em 2004. Foi presidente da Associação dos Filhos e Amigos de Aurora –AFA, em Brasília, vinha colaborando com a Diretoria de Educação e Cultura da Casa. O presidente Osmar Alves de Melo agradeceu e fez constar em ata a colaboração de Luis Gonzaga de Assis, há anos participando das diretorias da Casa, com José Jezer de Oliveira e Fernando César Mesquitata, no que foi apoiado por todos os diretores. Luis não se afastou da Casa pois continuará membro do Conselho de Administração.

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Leituras I

Novo mundo

Fernando Milfont (*) O mundo de amanhã já está chegando, faltam apenas alguns milhares de anos para que a Terra seja “descoberta” pelos extraterrestres e que os terráqueos do futuro se aventurem pelo espaço, se façam conhecer e sejam novidades lá para os de outra galáxias. Por enquanto, só há, mesmo, especulações e pretensões científicas. Convém lembrar que há pouco foi lançado ao espaço um carro vermelho para ser encontrado daqui a, quem sabe, um milhão de anos-luz, pouco tempo, mesmo traduzindo-se esse tempo em anos comuns mas, de lá para cá, atravessar a imensa escuridão do Universo, isso seja café pequeno para os extraterrestres, que poderão encontrar esse Tesla Roadster perdido no espaço, levando uma placa metálica onde está escrita mensagem de quem sabe das coisas: “Feito na Terra pelos humanos.” Pela pretensão expostas, os de cima deverão estar aprendido em outras línguas, principalmente o inglês. Em outra mensagem, extraída de livro de ficção científica “O mochileiro das galáxias”, uma expressão de paz: ”Não entre em pânico.” O boneco mochileiro sideral sentado ao volante do belo carro “fake” vestido como um astronauta, chama-se Starman, tem o dom de escutar uma canção de David Bowie que diz poeticamente que “Há um homem das estrelas esperando no espaço.” Tudo muito bem bolado. Eles, os extraterrestres, deverão reunir linguistas, matemáticos, argutos semiólogos e poderão passar alguns séculos para compreender as mensagens dos também argutos terrestres, e ficar satisfeitos de encontrarem por aqui um verdadeiro paraíso, ambiente de povos fraternos unidos, sem guerra, sem armamentos nucleares de arrepiar, sem poluição, verdadeiros irmãos em pensamentos, palavras e obras, sem ladrões, sem corruptos de alto nível governamental nem na raia miúda, sem assaltantes chinfrins, sem facções criminosas que dominam o ambiente com drogas e propinas, para ter o direito de agir livremente, com segurança total, hospitais sem filas, gente sadia, sem doenças modernas ou as já esquecidas, que estão voltando e matando “De vagar, devagarinho”, como diz a música do lá da Vila. Por enquanto, tudo é escuridão lá por cima. Mas, daqui a uns milhões de anos, quem sabe! Quando tudo estiver nos eixos apor aqui, o que for encontrado deverá encantar os extraterrestres ou, tudo depende, estarrecidos com coisas tão insignificantes como as que estão sendo enviadas para o espaço, até agora, como o grande feito da Nasa, em 1972, ao despachar duas naves, Pioneer 10 e 11, com mensagens escritas em placas metálicas.. Cinco anos depois outras duas naves subiram sem destino, a não ser a possibilidade de um encontro sensacional, ao serem ouvido ou lido o pequeno mas evoluído conteúdo em disco de ouro com informações e mensagens dos seres humanos de elevado conhecimento científico - um desenho de um homem e uma mulher nus, com indicações matemáticas de onde teriam partido, levados pelas Voyager I e II, nesta com o casal já vestido, para não causar espanto aos pundonorosos extraterrestres. Outro disco (que terá de ser descoberto como poderá ser ouvido), há sons da natureza e a canção “Johnny Goodie”, cantada pelo roqueiro Chuck Berry. Tudo bem arquitetado, se os extraterrestres, em vez de se encantarem com o distinto casal e com a música resolvam descer à Terra para mostrar o que terão feito enquanto eram por aqui apenas imaginação dos felizes terráqueos com seus carros e outras tralhas. Podem desembarcar de suas naves trazendo veículos ultramodernos, de causar espanto, e bandas de música de entontecer os modestos ouvintes de cá. Por enquanto, o carro enviado pelo empresário sul-africano Elon Musk não passará de inútil propaganda eum gesto fútil de quem tem grana para gastar à toa. Mas, questão de gosto não sediscute. O que for encontrado por aqui, será decepcionante, coisa que considerarão do“arco da velha”, e se tiverem paciência e disposição, vão ter muito o que ensinar. Fernando Milfont (milfont90@gmail.com) é jornalista, membro da ACCLARJ. Fernando Milfont é jornalista, membro da Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro, ocupando a cadeira nº 5, cujo patrono é o escritor Araripe Jr. (milfont90@gmail.com)

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62,5% dos brasileiros aprovam pena de morte para crimes bárbaros. Jovens são os que mais apoiam ideia. Nordeste lidera entre regiões

A pena de morte para aqueles que cometerem crimes bárbaros é apoiada por 62,5% dos brasileiros. É o que aponta 1 levantamento (íntegra) feito pelo Paraná Pesquisas e divulgado em 15.02.18. Os que afirmaram ser contra a ideia somam 31,1%. Outros 6,4% não opinaram ou não souberam responder. A pesquisa ouviu 2.402 pessoas de 10 a 14 de fevereiro de 2018. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Os jovens com idades de 16 a 24 anos correspondem ao grupo que mais apoia a proposta. Segundo o Paraná Pesquisas, 67% desse público são favoráveis a pena de morte.

Considerando o gênero, as mulheres são as que mais apoiam esse tipo de pena para crimes bárbaros, são 64,2% contra 60,6% dos homens. Pessoas com ensino superior, também são as que mais apoiam a pena de morte. Apenas 29,1% não são favoráveis. Clique nas opções para ver o resultado. O Nordeste é a região que concentra o maior percentual de apoiadores da aplicação desse tipo de punição. Segundo a pesquisa, 64,7% dos nordestinos defendem a pena de morte para crimes bárbaros. Em 2º lugar, fica o Sudeste com 62,1%, seguido do Norte e Centro-Oeste, com 61,2% e o Sul, com 60,9%.

Tribunal de Justiça do Ceará publica edital de concurso para contratar 50 juízes O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) divulgou, em 16.02, edital de concurso para o cargo de juiz estadual. As inscrições começam em (19/02), a partir das 10h, e seguem até 20 de março. Clique aqui e veja o documento, publicado no Diário da Justiça e assinado pelo desembargador Gladyson Pontes, presidente do Tribunal. Ao todo, são 50 vagas. O certame será executado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) e composto das seguintes etapas: prova objetiva; discursiva e prática de sentença; inscrição definitiva e sindicância da vida pregressa e investigação social, exame de sanidade física e mental e exame psicotécnico; prova oral e avaliação de títulos. A primeira prova ocorrerá em data provável de 6 de maio. Para concorrer é preciso ser bacharel em Direito com, no mínimo, três anos de experiência.

Este já é o segundo edital de concurso lançado na gestão do desembargador Gladyson Pontes à frente do Judiciário cearense. A expectativa da administração é concluir o certame ainda em 2018. O primeiro concurso foi para cartorários, que se encontra com inscrições abertas. Comissão A comissão organizadora do concurso tem à frente o desembargador Washington Luis Bezerra de Araújo (vice-presidente do TJCE), e os desembargadores Inácio Alencar Cortez Neto, José Tarcílio Souza da Silva e Lígia Andrade de Alencar Magalhães, além de Tiago Asfor Rocha Lima, representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Ceará (OAB-CE). Os desembargadores Carlos Alberto Mendes Forte e Maria de Fátima Melo Loureiro são os suplentes. Com Roberto Moreira.

Governo do Ceará quer prioridade da União para a refinaria O Governo do Estado solicitou à União incluir o projeto da refinaria no Ceará como prioridade no acordo comercial Brasil-China. São US$ 20 bilhões disponíveis para aporte na infraestrutura do País. A brecha do Estado para negociar foi conseguida porque o Ministério de Minas e Energia (MME) realizou reunião, em Brasília, e criou uma comissão para definir a nova política brasileira de refino e distribuição de combustíveis. Na ocasião, o Governo tomou ciência dos projetos para o segmento. “Como a Petrobras não está como negócio principal o refino e a distribuição, procurando parceiros para isso, o Ministério definiu essa nova política”, afirma Antônio Balhmann, assessor Especial para Assuntos Internacionais do Ceará. Ele viajou a Brasília e apresentou, em mais de três horas, a

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entidades e ao Ministério, o projeto da refinaria do Ceará. Já há interesse da petroleira chinesa Guangdong Zherong Energy (GDZR) e do fornecedor do óleo, a iraniana National Iranian Oil Company (NIOC). Apoio de Eunício “Colocamos como sugestão, para o grupo que vai definir a nova política, prioridade da refinaria no acordo Brasil-China, que tinha se estabelecido no governo Dilma (Rousseff-PT) e com o impeachment recomeçamos tudo com o Governo Federal e com o chinês”, informa o secretário. Segundo Balhmann, o Estado contará com apoio do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), para reincluir a refinaria como prioridade. Com Eliomar Lima.

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Leituras II

Como os estrangeiros descrevem o Brasil

Por Wilson Ibiapina (*) O jornalista H.Aleluia, baiano da melhor qualidade, nos enviou uma lista feita por estrangeiros com defeitos dos brasileiros e do Brasil. Alguma coisa pra se ler, refletir, mudar ou mandar esses gringos pra pqp. Veja aí: Um fórum gringo resolveu continuar essa lista e trouxe mais itens que os gringos odeiam no país. Um americano, casado com uma brasileira, morou em São Paulo por 3 anos. Depois dessa árdua experiência, ele voltou para sua terra natal e fez questão de criar uma lista de 20 motivos pelos quais odeia viver no Brasil. Confira: 1. Os brasileiros não têm consideração com as pessoas fora do seu círculo de amizades e muitas vezes são simplesmente rudes. 2. Os brasileiros são agressivos e oportunistas, e, geralmente, à custa de outras pessoas. É como um “instinto de sobrevivência” em alta velocidade, o tempo todo. 3. Os brasileiros não têm respeito por seu ambiente. Eles despejam grandes cargas de lixo em qualquer lugar e em todos os lugares, e o lixo é inacreditável.. 4. Brasileiros toleram uma quantidade incrível de corrupção nos negócios e governo. 5. As mulheres brasileiras são excessivamente obcecadas com seus corpos e são muito críticas (e competitivas com) as outras. 6. Os brasileiros, principalmente os homens, são altamente propensos a casos extraconjugais.. 7. Os brasileiros são muito expressivos de suas opiniões negativas a respeito de outras pessoas, com total desrespeito sobre a possibilidade de ferir os sentimentos de alguém. 8. Brasileiros, especialmente as pessoas que realizam serviços, são geralmente malandras, preguiçosas e quase sempre atrasadas. 9. Os brasileiros têm um sistema de classes muito proeminente. Os ricos têm um senso de direito que está além do imaginável. 10. Brasileiros constantemente interrompem o outro para poder falar. 11. A polícia brasileira é essencialmente inexistente quando se trata de fazer cumprir as leis para proteger a população, como fazer cumprir as leis de trânsito, encontrar e prender os ladrões, etc. 12. Os brasileiros fazem tudo inconveniente e difícil. Nada é simplificado ou concebido com a conveniência do cliente em mente, e os brasileiros têm uma alta tolerância para níveis surpreendentes de burocracia desnecessária e redundante. 14. Está quente como o inferno durante nove meses do ano, e ar condicionado nas casas não existe aqui, porque as casas não são construídas para ser hermeticamente isoladas ou incluir dutos de ar. 15. A comida pode ser mais fresca, menos processada e, geralmente, mais saudável do que o alimento americano ou europeu, mas é sem graça, repetitivo e muito inconveniente. 16. Os brasileiros são super sociais e raramente passam algum tempo sozinho, especialmente nas refeições e fins de semana. 17. Brasileiros ficam muito perto, emocionalmente e geograficamente, de suas famílias de origem durante toda a vida. 18. Eletricidade e serviços de internet são absurdamente caros e ruins. 19. A qualidade da água é questionável. 20. E, finalmente, os brasileiros só tem um tipo de cerveja (aguada) e realmente é uma porcaria, e claro, cervejas importadas são extremamente caras. 21. A maioria dos motoristas de ônibus dirigem como se eles estivessem tentando quebrar o ônibus e todos dentro dele. 22. Calçadas no meu bairro são cobertos com mijo e coco de cães que latem dia e noite. 23. Engarrafamentos de Três horas e meia toda vez que chove. 24. Raramente as coisas são feitas corretamente da primeira vez. 25. Qualidade do ar muito ruim. O ar muitas vezes cheira a plástico queimado. (*) Wilson Ibiapina (Ibiapina), jornalista, o príncipe dos cronistas cearenses.

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Aviação

Cresce 106% em dois anos número de mulheres pilotando aeronaves no Brasil

Levantamento divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) (NE: a ser viço das voadoras) mostra que o número de mulheres com licença ativa para pilotar aeronaves cresceu 106% de 2015 a 2017. Segundo a Anac, existem no Brasil 1.465 mulheres exercem a atividade. Os homens são 46.556. O maior crescimento ocorreu no número de mulheres com licença de pilotos privados de avião, que aumentou 165%, passando de 279, em 2015, para 740 no ano passado. A Anac também identificou aumento expressivo no segmento de pilotos privados de helicóptero, que passou de 47 mulheres em 2015 para 167 em 2017, o que representa crescimento de 255%. No caso de pilotos de avião de empresas aéreas, o número de mulheres passou de 29, em 2015, para 41 em 2017. Também aumentou a presença de mulheres piloto de linhas que operam com helicóptero, que foi de 14 profissionais para 22 no mesmo período.

O número de mulheres mecânicas de aeronave também cresceu. O percentual foi de 30% no período, passando de 179, em 2015, para 233 em 2017. “No entanto, o número ainda é pequeno quando comparado aos profissionais do sexo masculino: 8092 em 2017”, informou a Anac. Comissárias são maioria Os dados excluem a carreira de comissário de bordo que, historicamente, sempre teve mais profissionais do sexo feminino. Ao todo, são 6.485 profissionais contra 3.335 homens habilitados para a função. De acordo com a agência, o levantamento de profissionais habilitados é feito a partir da extração das licenças ativas emitidas exclusivamente pela Anac. De acordo com a Anac, apesar de os homens serem a maioria nos postos de pilotos, mecânicos e despachantes, os dados mostram que o cenário está mudando aos poucos com o ingressos de mais mulheres no setor, em especial no comando das aeronaves. Eliomar de Lima, de O Povo, Fortaleza

Ceará terá Centro de Inteligência da Polícia Federal no Nordeste No lançamento do Centro de Inteligência para combate ao crime organizado, que é o primeiro do Brasil e terá sede no Ceará, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, começou o discurso pedindo um minuto de silêncio pela morte da vereadora Marielle Franco (Psol), e por todas as outras pessoas que foram vítimas da violência. O anúncio do lançamento do Centro de Inteligência ocorre após a 4ª chacina do ano no Ceará. O evento ocorreu na manhã desta quinta-feira, 15, no Palácio da Abolição. O governador Camilo Santana (PT) elogiou a iniciativa do Governo Federal, e destacou que “O Estado é maior e mais forte do que qualquer organização criminosa”. Ministro Raul Jungmann participou de solenidade (Foto: Evilázio Bezerra / O POVO) No discurso, o ministro afirmou que nenhum destes “bárbaros crimes ficarão impune”, e que pode levar o tempo que for necessário, mas que o governo “não descansará” até prender todos os envolvidos. “Mais do que um anúncio, é um marco que nós acreditamos ser necessário se repetir em todo o País. O crime não vencerá”, finalizou. • Em três dias, Ceará tem duas chacinas maiores que a da Candelária • Polícia prende oitavo suspeito de participar da Chacina da Sapiranga • Maior parte das vítimas mortas na chacina de Fortaleza são mulheres • Em um ano, oito chacinas deixaram 46 mortos no Ceará Ao todo serão cinco Centros de Inteligência em todo o País, sendo o primeiro no Ceará. O investimento inicial foi de R$ 2 milhões. A proposta inicial é que as forças de segurança trabalhem de forma integrada com o novo equipamento. Raul

Jungmann também criticou a segurança pública, afirmando que durante esses anos ela “pouco avançou”, enquanto o crime organizado “evoluiu”. “O crime se nacionalizou”, apontou Ainda de acordo com o ministro da Segurança, o País contará com um total de cinco Centros Regionais de Inteligência da PF, sendo um em cada região do Brasil. O primeiro deles será instalado no Ceará, reunindo representantes da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad). “O sistema carcerário é o espaço de maior imposição da força do Estado, porque ali estão aqueles que cometeram delitos e têm restrições de liberdade. Mas é dominado pelas grandes gangues. O lugar que deveria ser o de maior poder do estado está ao inverso, quem tem o poder são as gangues”, destaca o ministro. Jungmann finalizou afirmando que no Brasil “se prende muito, mas se prende mal”, porque se recrutam jovens para dentro dessas prisões, que “não têm capacidade de ressocialização” após cumprimento da pena, e jogam eles “nas mãos das organizações criminosas”. Sobre a intervenção federal que foi estabelecida no Rio de Janeiro, o ministro comentou sobre a possibilidade de ocorrer uma no Ceará. Jungmann afirmou que Camilo “está no controle da situação”, mas “se ou quando precisar pode contar com o Governo Federal”. Nova superintendente da PF no Ceará Durante o evento, o governador Camilo Santana também anunciou que a delegada federal Vanessa Gonçalves Leite será a nova superintendente da Polícia Federal no Ceará, tendo em vista que o antigo dono do posto, Delano Cerqueira Bunn, irá compor a direção geral do órgão

Veja a TV Casa do Ceará - acesse: tvcasadoceara/youtube

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Leituras III Receitas x Despesas

Gonzaga Mota (*) Não necessita conhecer finanças para que se tenha uma noção preliminar de orçamento. Todos fazem, de uma maneira empírica, as estimativas de gastos e arrecadações. Porém, nem sempre os resultados alcançados são satisfatórios, ou seja, surgem desequilíbrios, conforme o caso, nas contas pessoais, das empresas ou do governo. De maneira resumida e simples, o chamado balanço patrimonial, apresenta, de um lado, o Ativo (Disponível, Realizável e Imobilizado) e, de outro, o Passivo (Não Exigível e Exigível). Ademais, os grupos de contas do Ativo e do Passivo são decrescentes, respectivamente, à liquidez e à exigibilidade. Com base neste elementar resumo teórico, pode-se ter uma ideia das contas financeiras. Examinando-se, por exemplo, as contas públicas do Brasil torna-se necessário fazer algumas observações. Para se conseguir um saldo positivo são mencionadas duas alternativas óbvias: aumentar receitas ou reduzir despesas. No atual estágio da economia brasileira, aumentar receitas, mediante elevação de tributos, é de uma incompetência extrema e reduzir despesas sacrificando, mais ainda, a população é algo inconcebível. Existem formas mais rápidas e justas, sem precisar de Emenda Constitucional. Com respeito à arrecadação: priorizar os impostos diretos e não os indiretos, reduzir a corrupção e a sonegação, combater o contrabando, dar ênfase à tributação progressiva e não à regressiva, dentre outras formas. Do lado da despesa: implantar uma gestão eficaz e socialmente correta, eliminar a corrupção, definir prioridades desenvolvimentistas, compatibilizando emprego e renda, etc. É difícil, mas temos que fazer.

Evolução

Um dos temas mais debatidos e objeto de reflexão, ao longo do tempo, diz respeito à “evolução espiritual”. Envolve, é claro, conceitos inerentes à fé e à razão. Estudiosos(filósofos, teólogos, cientistas, etc) analisam o comportamento das pessoas à luz do “crer ou não crer” em uma proposta. Um desafio significativo para todos nós é o de conceber valores sem destruir os outros. A polarização vem aumentando com o passar do tempo. São Bento, por exemplo, foi um grande pensador e um homem alheio a qualquer forma negativa de polêmica, preocupando-se muito com o ser humano. Atualmente, em razão do progresso tecnológico e também do processo de globalização, as pessoas reagem mais aos objetivos diferentes dos seus. Nesta linha de raciocínio, as manifestações ecumênicas, respeitando-se a liberdade de pensamento, são fundamentais para se conseguir um mundo melhor. Particularmente, sou católico praticante, creio na palavra de Deus, externando o amor a Ele e ao próximo. Todavia, acredito que todos de bom senso e de boa vontade, quer sejam crentes, agnósticos ou ateus devem buscar a solidariedade, ou seja, o amor ao próximo. Ademais, para Cristo é preferível um ateu justo e sincero do que um falso cristão. A paz exterior, decorre da paz interior, isto é, da “evolução espiritual”. As virtudes teologais(fé, esperança e caridade), assim como as virtudes cardeais ou centrais(prudência, temperança, fortaleza e justiça) podem ser comuns a todos, independentemente, do posicionamento religioso, pois são concedidas pela bondade de Deus. “Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião”(Ec 3,1). (*) Gonzaga Mota, Professor aposentado da UFC, ex Governador, em deputado federal, membro do Instituto Histórico do Ceará e a Academia Cearense de Letras.

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Campanha de camisinha no carnaval custou R$ 25 milhões A campanha de carnaval do Ministério da Saúde neste ano teve um investimento de cerca de R$ 25 milhões. A campanha deste ano tem como tema Viver o Carnaval #VamosCombinar e dá continuidade à lançada durante o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em 1º de dezembro. O objetivo da campanha é fortalecer as diversas formas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis como o HIV/aids junto ao público jovem. Este ano, como novidade, serão utilizadas diferentes manifestações musicais de cada local, tais como o samba, axé, frevo, marchinhas e forró. O Ministério da Saúde afirmou que realiza uma série de campanhas de prevenção ao longo do ano, em especial, em duas datas, em 1º de dezembro e no carnaval. Além disso, a pasta desenvolve, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, ações e campanhas regionais e municipais por ocasião de eventos específicos destinados à juventude, como shows e festas regionais. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou o envio a todas as unidades da federação de mais de 100 milhões de preservativos para todo o país. “Esse quantitativo é relevante porque, como um dos motes da campanha é #vamoscombinar, queremos que os foliões não só da Bahia como de todo o Brasil, em conjunto com seus parceiros, se conscientizem da importância do uso de preservativos” explicou o ministro. Para Barros, “campanhas como essa, que se estenderão por todo o ano em diversas festas populares ao longo de todo o ano, irão possibilitar ao país reduzir não só os números de HIV e aids, como também de outras infecções sexualmente transmissíveis”. O lançamento teve a presença do embaixador da campanha, o cantor Léo Santana, e a apresentação do grupo Fit Dance e dos blocos Olodum e Ilê Aiyê. A campanha terá continuidade ao longo do ano de 2018, com ações nas principais festas populares do Brasil (São João, Parada LGBT, carnavais fora de época, eventos regionais).

As peças para TV, rádio e jornal, serão veiculadas entre esta terça-feira (06) até 02 de março para a população em geral. Além disso, haverá uma divulgação segmentada para públicos específicos em veículos de comunicação voltados a esses grupos, tais como sites, revistas e aplicativos dirigidos à população LGBT. Também serão distribuídos preservativos e folders em estradas de pedágio em Minas Gerais e Goiás. As ações de prevenção são realizadas nos carnavais de rua durante a passagem dos blocos e das escolas de samba em Salvador, Recife, Olinda, Belo Horizonte, Brasília, Ouro Preto, Diamantina (MG), João Pessoa, Rio de Janeiro e São Paulo. Ao todo, em fevereiro, o Ministério da Saúde está distribuindo 106 milhões de preservativos masculinos, 200 mil femininos e 3,8 milhões de unidades de gel lubrificante para todo o Brasil. Atualmente, 830 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil e, destas, 548 mil em tratamento. Durante as ações, também estão confirmadas a presença do homem e da mulher camisinha. Cerca de 830 mil pessoas vivem com HIV/aids e aids no país. São 694 mil pessoas diagnosticadas, e 548 mil pessoas me tratamento. Estima-se que 136 mil pessoas ainda não sabem que estão com HIV e que 196 mil sabem que tem o HIV e não estão em tratamento. De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, os jovens são os que menos usam preservativos, razão pela qual são foco da campanha. Dados da Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas apontam queda no uso regular de camisinhas entre a faixa etária de 15 a 24 anos, tanto com parceiros eventuais – de 58,4% em 2004 para 56,6%, em 2013 – como com parceiros fixos – queda de 38,8% em 2004 para 34,2% em 2013. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), realizada nas escolas de todo o país com adolescentes de 13 a 17 anos, reforça esse cenário: 35,6% dos alunos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual.

É tempo de festa e alegria também nos projetos culturais apresentados para isenção fiscal. Pesquisa da Contas Abertas nos projetos aprovados pela Lei Rouanet mostra que pelo menos 65 iniciativas relacionadas às festividades de carnaval foram autorizadas pelo Ministério da Cultura no ano passado. Os projetos abrangem quase todo o país e somam o volume total de R$ 118,2 milhões para festas de carnaval. O maior valor autorizado para captação de recursos foi para o projeto “Carnaval de Rua 2018”. Foi autorizada a isenção de R$ 9,9 milhões para a Dream Factory Comunicação e Eventos Ltda produzir e realizar o evento. O projeto visa a fomentar, através dos mecanismos de incentivo à Cultura, os Blocos, Bandas, Fanfarras, Grupos Artísticos e outros atores que compõem Carnaval de Rua das Cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, inicialmente, podendo inclusive ser expandido no futuro para outras cidades do Brasil, que também vem passando por um processo de revitalização e renovação de suas manifestações culturais populares. Outros R$ 5,7 milhões foram aprovados pelo Ministério da Cultura para a realização do desfile do G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel no Sambódromo, Avenida Marquês de Sapucaí, cidade do Rio de Janeiro em fevereiro de 2018. De acordo com a descrição do projeto, O enredo “Namastê… A estrela que habita em mim saúda a que existe em você” pretende transformar o Sambódromo no palco de um espetáculo surpreendente. Esse enredo é dedicado aos Trindades da Mocidade, figuras e energias que criaram, mantém e encantam os destinos da Escola e a eterna vocação para ser feliz. Cerca de R$ 20 mil já foram captados. Na ponta contrária estão projetos com menor volume de recursos autorizados. Os “100 anos de Carnaval de Rio Pardo - um patrimônio imaterial da festa popular ao barracão”,

no Rio Grande do Sul, por exemplo, teve autorização para captar R$ 90,1 mil. O projeto afirma que Rio Pardo é uma cidade histórica com mais 265 anos de territorialidade riograndense, sendo 207 anos de fundação e tendo como tradição a festa do Carnaval com 100 anos de atividade, nas quais as entidades Carnavalescas envolvidas estão localizadas em diversas comunidades, algumas com certas desigualdades e vulnerabilidade social. O carnaval conta com quatro escolas de samba e sete blocos carnavalescos que usam da cultura, da arte e da educação de conscientização do poder dos artesãos e dos mestres que cada ser possui em si, mesmo como forma de resistir e viver frente as dificuldades do dia-a-dia. Já o Carnaval de Rua da Cidade de Concórdia, em Santa Catarina, teve R$ 176,5 mil aprovados para captação. Trata-se de recursos a serem utilizados para realização do desfile de carnaval de rua da Associação Cultural e Carnavalesca Escola de Samba Matriz do Samba da Cidade de Concórdia no Estado de Santa Catarina. Potencializando-a para a apresentação de um excelente Espetáculo, incentivando a cadeia produtiva e econômica que gira em torno do segmento, promovendo e dialogando diretamente com o crescente desenvolvimento de nossa cultura popular. A aprovação do Ministério não significa que o projeto será patrocinado. É apenas o aval para que o artista busque o incentivo junto a empresas, que têm em troca abatimento de impostos correspondente ao valor investido no projeto. O projeto que mais captou recursos junto às empresas foi o da escola de Mancha Verde, de São Paulo. Foram captados R$ 2,4 milhões, valor inclusive superior ao autorizado para o projeto. O “incentivo” foi realizado pela Crefisa - Crédito, Financiamento e Investimentos, que patrocina o time do Palmeiras.

Pelo menos R$ 118,1 mi foram autorizados pela Lei Rouanet para festas de carnaval

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Leituras IV

A explosão da gíria brasileira na língua portuguesa

Por J.B. Serra e Gurgel (*) Estou lançando a 9ª Edição do meu Dicionário de Gíria. Vejam em www.cruiser.com.br/gíria ou www.dicionariodegiria. com.br Quando conclui minha graduação em Ciências Sociais, há 50 anos, sem formatura, pensei em mestrado em doutorado em Antropologia Cultural, precisamente em Linguística Social ou Lexicografia, inclusive nas línguas indígenas e afros. Por muito pouco não desembarquei na Universidade de Columbia. José Honório Rodrigues, Arnaldo Niskier e Ítalo Zappa me incentivaram. Infelizmente, o projeto foi abandonado por questão de sobrevivência. Nas idas e vindas, acabei me debruçando na linguagem falada do povo brasileiro, usando como recursos primários os jornais populares, que se ocupavam de crimes, escândalos, futebol, mulher pelada e mundanismo e o rádio, que fala direto com os ouvintes. Fiz uma breve excursão pelo equipamento falado do futebol, o linguajar de locutores, repórteres de campo, comentaristas, cronistas, colunistas, jogadores e técnicos de futebol, pessoas com um repertório de jargões. Ainda guardo o rascunho. Centrei-me no rádio, especialmente nos programas policiais e nas entrevistas com cantores, compositores, especialistas, cronistas, colunistas, letristas, críticos, que operavam na fronteira da malandragem, nas subidas e descidas dos morros cariocas, usando um código para dentro da comunidade e outro pra fora para que preservassem uma identidade. Estava terminando o ciclo de Kid Morengueira e iniciando o ciclo do Kid Bezerrão (Bezerra da Silva) e do Kid Dicró, com passagem obrigatória pelos programas de Adelzon Alves, na Radio Globo. Quando lancei a 1ª edição do meu Dicionário de Gíria, Modismo Linguístico Equipamento Falado do Brasileiro,em 1985, o livrinho tinha 6.023 verbetes. Tinha lido um livro de Antônio Houaiss, respeitável linguista e lexicólogo, e ousei pedir sua bênção à minha incursão no mundo gírio. Ele, generosamente,

me abençoou e mandou que fosse em frente. Tive uma boa acolhida de venda e de crítica. Até o Jô Soares abriu espaço para que eu pudesse me inserir com alguma dignidade e credibilidade. Daí pra frente, não parei mais: na 2a edição, cheguei a 7.533 verbetes; na 3a a 11.158 na 4a 12.279 mais que o dobro da 1a na 5a 13.384, na 6a. 16.000 mil, na 7a 28.500, três vezes o da 1a na 8a 32.500 e nesta 9a, bati os 34.260. Quando me dei conta, tinha adquirido e lido uma biblioteca de gíria, conhecido meus antecessores nesta jornada, especialmente, Bock, em 1906, e Elysio de Carvalho, 1912,Manuel Viotti e Antenor Nascentes, na década de 50. Elysio publicara Gíria dos Gatunos Cariocas, ele que fora diretor da Escola de Polícia e diretor do Instituto de Identificação e Estatística. Destaco a contribuição de Elysio porque incorporou à língua portuguesa as gírias dos gatunos espanhóis, italianos, argentinos, franceses e americanos, que caíram no fluxo da gíria, sem aspas, asteriscos, negritos e itálicos, e sem o ranço do neologismo. A ressalva nesse contexto tem uma importância, pois na 9ª edição do Dicionário de Gíria, pela primeira vez incorporei parte da gíria das redes sociais, há algum tempo circulando no nosso patrimônio linguístico, como consequência da revolução tecnotrônica, referenciada pela WEB, ainda que em inglês e em muitos casos com as contrações, simplificações e os reducionismos. Faço a ressalva porque estamos em processo, por isso que muitos termos não foram incorporados pois o modismo que é vetor da difusão da gíria tem uma velocidade muito rápida. Não estou inventando a roda, pois as profundas transformações em todos os setores da sociedade contemporânea acabaram por afetar os equipamentos escritos e falados no planeta, sejam línguas, dialetos e as variações dos regionalismos. Cedo descobri a força do regionalismo numa civilização

como a nossa, em que não temos dialetos, mas carregamos uma herança considerável de expressões e termos de línguas indígenas, africanas, árabes, ciganas, europeias e eslavas. A distância continental nos livrou de influências da Índia e da China. O regionalismo para nós foi definido como dialeto, por Amadeu Amaral, autor do Dialeto Caipira, São Paulo, em 1920. Ficou na intenção. Houve um período, no advento da televisão, que não usava a gíria e ainda inventou um idioma pasteurizado, com uma inflexão que se distanciasse do chiado carioca, pernambucano e paraense, do caipirismo de São Paulo e Paraná e do forte sotaque nordestino e gaúcho. Neste período, houve quem temesse pelo fim do regionalismo, por uma ilação idiota, pois o regionalismo sempre acompanhou os povoadores do nosso território, inventando termos e expressões que tornassem nítido e cristalino seus pensamentos e suas ideias. Nesta particular, a gíria é precisa, pois define as coisas com simplicidade e clareza. Os puristas da língua nunca simpatizaram com a gíria nem com o regionalismo. Excrescência, diziam. Com a virada dos jornalões e revistonas que passaram a usar a gíria sem aspas,. negritos, itálicos e asteriscos e da televisão que rapidamente descobriu que precisava usar a linguagem que seus telespectadores entendiam para que tivesse audiência. A gíria ingressou definitivamente na mídia massiva. A mídia digital pegou pesado e simplificou os falares não só de jovens e idosos, mas de todos nós, com um equipamento linguístico limitado, mas eficiente. A linguagem padrão e a norma culta foram pro espaço, mesmo porque poucos falam português corretamente, não compram livros, não leem. Livros, jornais e revistas, além do livrarias, bibliotecas e bancas de jornais estão adiantado processo de extinção. (*) JB Serra e Gurgel (Acopiara) autor do Dicionário de Gíria, Modismo Linguístico Equipamento Falado do Brasileiro, 9ª edição, à venda. Email: serraegurgel@gmail.com

O violonista cearense Manassés de Souza voltou ao clube do choro “Revendo Amigos” O show “Revendo amigos” tem repertório abrangente e participação de instrumentistas da cidade. Quando se radicou em Brasília, no início de 2010, Manassés de Sousa multinstrumentista e compositor pegou muita gente de surpresa. Não faltou quem estranhasse a escolha da cidade como nova moradia pelo consagrado multi-instrumentista e compositor cearense, que, ao longo de 40 anos de carreira, trabalhou com nomes estelares da MPB, como Luiz Gonzaga, Roberto Carlos, Chico Buarque, Fagner, Zé Ramalho, Gal Costa e Nara Leão. Esses oito anos na capital têm sido muito produtivos para o artista, que produziu 10 discos, gravou e lançou o álbum Mana Mano e faz incontáveis shows. Mas não é só: aqui conquistou novos amigos e tem trocado informações e experiências com músicos brasilienses de diferentes gerações. Ele está tão integrado à cidade que se matriculou na Escola de Música para, a partir deste primeiro semestre, estudar teoria musical. “Isso é algo que nunca fiz e estou na maior expectativa para que as aulas comecem”, revela. Manassés voltou a ocupar o palco do Espaço Cultural do Choro com o show Revendo amigos. “Para mim, será uma ótima oportunidade para estar novamente ao lado de amigos, ligados à música, que conquistei em Brasília e outros que já conhecia, como Zelito Passos, Cacau Alencar, Lúciano Góes e Myrla Muniz”, destaca. Há ainda a participação de João Bosco (violão), Oswaldo

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Amorim (contrabaixo), Carlos Pial (percussão) e Pablo Fagundes (gaita). Continua depois da publicidade Mana (como os amigos o chamam) conta que produziu todos os discos de Zelito e que Myrla tem tomado parte dos seus shows em Brasília. “Lúciano (médico, que também é cantor e compositor) é meu parceiro. Estamos gravando um CD, em que predominam músicas nossas, além das feitas em parceria com outros compositores. O lançamento está previsto para abril.” Diverso O repertório, segundo o instrumentista, é bem abrangente. “Desse trabalho com o Lúciano, eu escolhi Algo sobre amizade, que ele cantará. Tem os

temas autorais Andarilho e Terceira ponte, que fiz em homenagem a Brasília”. A eles se juntam os clássicos Asa branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), Fado tropical (Chico Buarque e Ruy Guerra), Terra (Caetano Veloso), Mucuripe (Belchior e Raimundo Fagner), Santa Morena (Jacob do Bandolim), além de Eleanor Rigby (Beatles), Another brick in the wall (Pink Floyd), All the children (Stanley Jordan) e Tema de amor (Andrea Morricone) — da trilha do filme Cinema Paradiso. Natural de Maranguape — portanto conterrâneo de Chico Anísio e Rachel de Queiroz — Manassés é músico profissional desde os 17 anos. “Comecei minha carreira tocando em banda de baile. Antes de obter reconhecimento no Brasil, fui morar na França e lá realizei algumas gravações com instrumentistas daquele país”, lembra. “Na volta ao Brasil, passei a fazer parte da banda do Fagner, na qual fiquei por muito tempo. Quando ele vem fazer show em Brasília,costumo acompanhá-lo”, acrescenta. Durante a trajetória, o guitarrista e violonista participou de festivais de jazz e música instrumentais no Brasil – no Ceará, Piauí, Rio de Janeiro e Brasília –, e em países como Uruguai, Nicarágua, França e Rússia. Da discografia há o registro de 13 títulos, sendo sete álbuns solo. “Compus ainda trilhas sonoras para três balés”, conclui. Por Irlam Rocha Lima

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Garrafas sempre de cabeça pra baixo.

Mantenha os reservatórios limpos e bem fechados.

Mantenha as lixeiras bem fechadas.

Mantenha os pneus protegidos da chuva.

Mantenha as calhas sempre limpas.

O MOSQUITO QUE TRANSMITE DOENÇAS GRAVES COMO DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA É UMA VISITA INDESEJADA. Por isso, chame seus amigos e vizinhos para fazer as ações de prevenção regularmente. Fique atento aos locais que possam acumular água e mantenha-os sempre limpos. E se você sentir fortes dores de cabeça, febre, dor no corpo, enjoos, dor nos olhos, incapacidade para andar e comer, procure uma unidade de saúde. Esse sofrimento não pode entrar na sua casa.

MAIS INFORMAÇÕES, ACESSE:

WWW. BRASILIACONTRAOAEDES.SAUDE.DF.GOV.BR OU LIGUE 160.

Secretaria de Saúde

G O V E R N O

D E

Então vamos lutar juntos! Não deixe o mosquito nascer!

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Leituras V Camões e Ninfas João Soares Neto (*) Luís Vaz de Camões (1524-1580 - presumíveis), sabem todos, é o mais célebre poeta da língua portuguesa. Seu épico, “Os Lusíadas”, constituído de dez cantos, escrito na segunda metade do século 16 narra as conquistas lusas ao tempo das descobertas, especialmente, a expedição de Vasco da Gama às Índias. Dizem os especialistas em poesias épicas, o que não sou, ter Camões se baseado na Odisseia, do poeta grego Homero, e na Eneida do seu colega latino, Virgílio. A imaginação camoniana fez surgir a Ilha dos Amores (Ínsula ilha), quando das naus já de volta a Portugal(cantos 9 e 10). A deusa Vênus, provocada por Cupido, procura reparar as saudades dos marujos, privados de companhias femininas. A frota aporta nesse lugar deleitável para encher os já vazios paióis de água doce. Este o fulcro desta historieta. Conta Camões, ser a praia coberta de areia branca e de conchas vermelhas, de onde se viam colinas verdejantes e fontes a jorrar água em vale eclodindo em belo lago. A par disso, e para inquietar os marujos, viam-se ninfas ao banho, aparentando não tomar conhecimento do desembarque (“Acende-se o desejo que se casa/nas alvas carnes súbito mostradas”). Segundo Vênus, por Camões, elas se faziam assim para serem cortejadas. Fosse hoje, isso seria politicamente incorreto. O fato é que ao som de harpas, flautas e cítaras, as ninjas, despidas, tomavam banho e excitavam os lusitanos. Enfim, houve ardentes encontros amorosos. Que dirão disso Oprah e Catherine Deneuve? Ligeira crônica, por expressões latinas – João Soares Neto, escritor Por alto (Ab alto), começo esta breve latina crônica. (Ab initio) Desde o início (Ab initio), nada do que vem depois (A posteriori). Não espero respaldo, nem referência (Ad referendum). Vou de boa-fé (Bona fide). Vou devagar, pois quem dá depressa dá duas vezes (Bis dat qui cito dat). Estou em bom estado (Bona res) mental e bem intencionado (Bene animatus). Com a devida permissão (Concessa Venia) vou dizendo que nasci na última flor do Lácio, inculta e bela. Eu, ao contrário da minha terra, sou inculto e nada belo. Sou um corpo estranho (Corpus Alienam) nestes tempos de crime privilegiado (Crimen Privilegiatum), culpa da imprudência (Culpa in commintendo) que nos caracteriza. Cada um se diz irado (Ab irato) ao ser chamado à razão, não de boa vontade (Bona gratia), pela justiça. Exagerou-se. A astúcia não deve aproveitar um e prejudicar outro ( Caliditas non debet alicui prodesse et alteri anocere). Conhece-se a causa pelo efeito (Causa cognoscitur ab effectu). Tudo partiu de atos iniciais de execução do delito (Conatus proximus) e foram se agravando. Hoje, já existe corpo de delito com base no Código Civil (Corpus Iuris Civilis) contra o direito (Contra jus), com intenção fraudulenta (Consilium fraudis).Tudo está consumado (Consumatu est). Não existe crime privilegiado (Crimen priviletiatum). A lei é para todos. Faça-se justiça ainda que pereça o mundo (Fiat justitia et pereat Mundus). O juiz não deve ser mais clemente do que a lei (Judex non debet lege esse clementior). O fato notório não precisa ser provado (Non probandum factum notorius). (*) João Soares Neto (Fortaleza), escritor, jornalista, empresário, membro da Academia Cearense de Letras.

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Levantamento feito pelo Inmet confirma fim da seca no Nordeste

A seca que castigou o semiárido brasileiro de 2012 a 2017, em especial o sertão do Nordeste, foi a pior da história já registrada no Brasil. Nunca havia se registrado uma estiagem de seis anos consecutivos desde que o acompanhamento histórico teve início, em 1845. O levantamento foi feito pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e divulgado ontem pelo portal UOL. Segundo esses dados, em 173 anos, houve oito períodos de seca prolongada na área de abrangência do que hoje é chamado de semiárido brasileiro. Fora estes períodos, houve diversos anos de seca intensa, mas sem sequência de anos. Por quatro vezes foi registrado um período de seca de cinco anos consecutivos: no final do século 19 (de 1876 a 1880), no início do século 20 (de 1901 a 1905), de 1929 a 1933 e de 1979 a 1983. Fecham a lista das estiagens que duraram mais de um

ano os biênios 1955-1956 e 1997-1998 e os quatro anos de 1990 a 1993. Os modelos meteorológicos hoje disponíveis indicam que a seca prolongada acabou e a chuva ficará acima da média no Nordeste até o final deste semestre, o que tem ocorrido desde o início do ano. Num ano normal, a chuva é sempre pouca na região, ficando entre 200 e 800 milímetros, dependendo do lugar. “Desde janeiro, chove forte no sertão nordestino e no semiárido como um todo”, afirma Expedito Rebello, coordenador de Meteorologia Aplicada do Inmet. Ele disse que no mês de fevereiro a tendência se manteve e deve perdurar pelos meses de março, abril e maio, quando o período chuvoso chega ao fim no semiárido. “Chuva no sertão, historicamente só de dezembro a maio, a partir daí já não cai uma gota do céu”, lembra Rebello. Com Rubem Amaral..

Senado aprova projeto que simplifica certificação de filantrópicas

O Plenário do Senado aprovou em 14.03 projeto que sim- destacou que a isenção dada pela lei é importante para atrair plifica as regras para a obtenção e renovação do Certificado entidades para trabalhar em convênios com o SUS. de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas). De — Vamos evitar o fechamento de 12 mil leitos. Vamos iniciativa do Poder Executivo, a proposta tramitava em regime também criar a possibilidade de investigar os casos de imde urgência, quando não há a necessidade de cumprir prazos ou probidade. É um projeto forte, em benefício do atendimento ritos, e segue agora para sanção da Presidência da República. da saúde – celebrou Serra. Hoje, para obter a certificação, a entidade deve ofertar a Improbidade prestação de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) no O projeto também contém dispositivo caracterizando percentual mínimo de 60% e apresentar o contrato, convênio como ato de improbidade administrativa do gestor do SUS a ou instrumento congênere com o SUS. Com o PLC 187/2017, transferência de recursos às entidades sem celebração prévia a comprovação da prestação de serviços das filantrópicas po- de contrato, convênio ou instrumento congênere. Para as derá ser feita com uma declaração situações futuras, a proposta dedo gestor local do SUS, flexibilitermina que, no caso dos serviços zando uma exigência documental prestados sem contrato em situaque não consegue ser cumprida ções passíveis de indeferimento por 45% das entidades, apesar ou cancelamento da certificação, de efetivamente auxiliarem o o Ministério da Saúde deverá sistema público de saúde. informar os órgãos de controle A proposta permite a comprodos indícios da irregularidade vação nos processos de concessão praticada pelo gestor do SUS. e a renovação de certificação com Dependentes químicos requerimentos protocolados até A comprovação, via declaO relator da proposta, Dalírio Berber, e Flexa Ribeiro, em sessão 31 de dezembro de 2018, com ração do gestor do SUS, valerá no Plenário do Senado - Waldemir Barreto/Agência Senado exercício de análise até 2017. A ainda para as instituições que declaração não será aceita nos processos cujos requerimentos prestem serviços de atenção em regime residencial e transejam protocolados a partir de 1º de janeiro do ano que vem. sitório a dependentes químicos, incluídas as comunidades O relator, senador Dalírio Beber (PSDB-SC), afirmou que o terapêuticas, com ou sem contraprestação do usuário dos projeto vem ao encontro de várias reivindicações de parlamen- serviços. O órgão do Sistema Nacional de Políticas Públicas tares no sentido de regularizar a situação de muitas entidades sobre Drogas (Sisnad) também poderá assinar o contrato beneficentes, em especial a dos hospitais filantrópicos. O sena- com as entidades beneficentes da área de saúde que atuem dor destacou que o texto é de extrema importância, diante das no atendimento a dependentes químicos. dificuldades que vivem essas entidades. Para a senadora Marta Cirurgias Suplicy (PMDB-SP), o grande mérito do projeto é simplificar O governo destaca no projeto que a rede filantrópica engloo processo de certificação. Os senadores José Medeiros (Pode- ba um universo de 1.708 hospitais prestadores de serviços para -MT), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Lúcia Vânia (PSB-GO) e o SUS, sendo responsável por 36,86% dos leitos disponíveis, Ana Amélia (PP-RS) também elogiaram a proposta. 42% das internações hospitalares e 7,35% dos atendimentos Na opinião do senador Humberto Costa (PT-PE), o projeto ambulatoriais realizados na saúde pública. Os números equiajuda a resolver uma questão precária, dando segurança jurí- valem a 49,35% do total de atendimentos ao SUS. Em 927 dica às entidades e aos gestores públicos. Ao apoiar a matéria, municípios a assistência hospitalar é realizada unicamente por o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que todos co- um hospital beneficente, e é o setor filantrópico que executa nhecem “a importância das Santas Casas”. Já o senador José o maior número de cirurgias oncológicas, cardíacas, neuroSerra (PSDB-SP) lembrou que quase 20% dos municípios lógicas, e transplantes, entre outras, atingindo um percentual dependem do atendimento de um hospital beneficente. Ele de 59,35% das internações de alta complexidade no SUS.

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Leituras VI

Antônio da Silva, Sim Senhor! 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. E a seguir começar a agregar. 1+1 = 2, 2+1 = 3, 3+1 = 4, 4+1 = 5, 5+1 = 6, 6+1 = 7, 7+1=8, 8+1=9, 9+1 = 10 - De onde a senhora tirou esse OH! - toninho isto não é um OH e sim o Zero. Com esses algarismos, você pode contar tudo no mundo. Desde das miúças daqui da fazenda, contar as rezes, as arvores, os rios, as plantas, as pessoas, e toda riquezas do mundo. E mais até todas as estrelas do céu. A partir deste instante, o menino atarracando, passava a se abilolar. Falando alto e usando simultaneamente os dedos, fazia um imaginário inventário daquilo que julgava possuir, já nos 9 anos de verão. Agora já podia associar as posses do jumento manco, que tinha ganho de um velho tropeiro, o cachorro biguá, um preá, um carneirinho mocho, um cofrinho de guardar os parcos vinténs e um baladeira que usava para pegar passarinho, na beira do açude e um chocalho de cobre sem badalo. E na contagem geral, acrescentara até as poucas mudas de roupas quase trapos. A partir dessas erradas, o menino, que já se fazia pensar em grande homem, começava a sua longa caminhada pelos cercados e sítios do Assaré. Os rios, riachos, açudes e aguadas eram objetos de sua aguçada curiosidade. Os morros, as serras e as chapadas, eram já e identificados pelos nomes que soavam nos ouvidos de forma muito familiar. Nomes de municípios adjacentes e vizinhos de todos os quadrantes passavam a ser pronunciados pelo jovem infante, juntamente com os distritos, arruados e corruptelas.

Tudo atrasado no Canal Norte do Projeto S. Francisco

Prometido para o ano passado e reprometido para este ano de 2018, o Canal Norte do Projeto São Francisco de Integração de Bacias corre sério risco de só ficar pronto em 2019. Eu posso informar, agora, que o consórcio que executa as obras de construção do Canal Norte – integrado pelas empresas Emsa e Siton – não tem capacidade financeira para cumprir o cronograma contratado com o Ministério da Integração Nacional, que é o dono do projeto. Em 16.02, na frente de obras do consórcio em Salgueiro, no sertão pernambucano, os operários que trabalham na construção do Eixo Norte paralisaram suas atividades, protestando contra o atraso do pagamento dos seus salários. Mas esse não foi o único protesto: as empresas que fornecem caminhões, equipamentos e materiais necessários ao serviço também denunciaram que estão com pagamentos atrasados. Todas as obras do Canal Norte estão atrasadas. Uma fonte que acompanha o Projeto São Francisco revelou ao blog que há um enorme descompasso entre o cronograma

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financeiro previsto e o efetivamente realizado. O consórcio só faturou 14% do que deveria ter faturado, segundo o contrato celebrado com o Ministério da Integração. Se esse descompasso persistir – mantendo o ritmo das obras na velocidade da tartaruga – o Canal Norte, que trará para o Ceará e o Rio Grande do Norte as águas do rio São Francisco, só estará concluído dentro de um ano, e assim mesmo se o futuro presidente da República, a ser eleito em outubro deste ano, considerar prioritário esse projeto. Uma fonte do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Ceará revelou a este blog que o Ministério da Integração Nacional tem como resolver o problema da inapetência do consórcio Emsa-Siton: basta romper o contrato e convocar para executar a obra a empresa segunda colocada na licitação, a Construtora Ferreira Guedes, de São Paulo. É a mesma que hoje executa obras de infraestrutura para a Prefeitura de Fortaleza, entre as quais o viaduto sobre a Avenida Aguanambi, na junção com a BR-116.

A cada dia vencido, o seu mundo de conhecimento era enriquecido com as noções de mensuras, distancias, medidas, tamanho, valores, feiras, regionais, práticas de escambo. Parecia filho de cigano, tal a desenvoltura de procurar realizar negócios. Os cometas e os caixeiros viajantes e os abundantes mercadores de bagulhos e quinharias eram os preferidos do Antônio da fazenda boqueirão. De tanto insistir, já virava referência para indicar quem comprava, quem vendia, quem estava falido e quem principalmente não pagava suas dívidas. Já sabia diferenciar os produtos da agroindústria regional com bastante tino, e da rapadura e cachaça declinava até o nome do engenho, sítio e usina. A cabeça grande do jovem de Assaré já era pequena para guardar, tanta coisa que ia descobrindo; Os engenhos mais importantes, os coronéis mais conhecidos, os padres da região do Cariri, as paróquias mais frequentadas. Léguas, braçadas, quilômetros, tarefas, meações, rendeiros, marcos divisórios e até o que era “UTI POSSE DETI”. De um cego, cantador de feira, o agora cidadão de certidão passada em cartório, ouvia uma lamúria “que DEUS fez o mundo, mas o diabo dividiu de forma desigual onde poucos possuem muito e que resto somente migalhas mirradas para um mundão de gente”. (*) José Colombo de Souza Filho (Fortaleza), jornalista, escritor, professor, servidor público

Jericoacoara continua atraindo turistas especialmente de São Paulo

Cerca de 125 m² serão concedidos, sendo quatro áreas destinadas a lojas, duas para estabelecimentos bancários, sete quiosques e um restaurante. O Aeroporto Regional Comandante Ariston Pessoa, em Jericoacoara, já movimentou, até janeiro deste ano, 80 mil passageiros. A informação foi confirmada pelo coronel Paulo Edson, gerente de aeroportos do Departamento Estadual de Rodovias (DER). “O movimento está muito bom e nós esperamos que aumente no decorrer deste ano. Esse total é referente aos seis meses de operação”, afirma. Além disso, ele diz que a Azul Linhas Aéreas deve retomar as operações para Confins (Belo Horizonte). “O voo para Confins deve ser reativado. Não temos previsão disso, mas foi Nos últimos seis meses cerca de 85 mi turistas desembarcaram no Aeroporto de Jijoca de Jericoacoara, no Ceará, a 247 km de Fortaleza e com população de 17 mil habitantes. Já chutaram que 100 mi pessoas passaram o Reveillon em Jeri, o que seria impossível, por falta de infraestrutura, Também estão admitindo que nos últimos seis

meses 60 mil turistas passaram pela pequena cidade. A Azul e a Gol chegaram a realizar voos diretos de São Paulo a Cruz, nos arredores de e Jeri, mas Azul já desistiu. A Gol continua insistindo, embora estamos fora de O Aeroporto Regional Comandante Ariston Pessoa, em Jericoacoara, já movimentou, até janeiro deste ano, 60 mil passageiros. A informação foi confirmada pelo coronel Paulo Edson, gerente de aeroportos do Departamento Estadual de Rodovias (DER). “O movimento está muito bom e nós esperamos que aumente no decorrer deste ano. Esse total é referente aos seis meses de operação”, afirma. Além disso, ele diz que a Azul Linhas Aéreas deve retomar as operações para Confins (Belo Horizonte). “O voo para Confins deve ser reativado. Não temos previsão disso, mas foi um voo que deu certo. Eu acredito que a qualquer momento eles reativem essa rota”. Atualmente, Jeri conta com voos para Recife e Campinas (Azul) e Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, pela Gol Linhas Aéreas.

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(Foto: Divulgação)

José Colombo de Souza Filho (*) A Professora, cativa, da Fazenda Boqueirão, tinha edificante tarefa de alfabetizar a prole do coronel Marrocos. Ela passava as cotidianas tardes, vazias de novidades, recitando ladainhas para as filhas donzelas, trechos da história sagrada, maneiras de bom proceder, exercícios de tabuadas, noções de cosmografia e até pintura, bordados e rendas. A mesa grande da sala com seus bancos toscos e suas cadeiras de espaldar alto, tinha em seu centro um monumental tinteiro de canetas de bicos de pena, vetusto, empoleira e sempre vazio. Um mata borrão gasto, em desuso. Volta e meia as meninas pegavam pedaços de papéis de embrulho e passavam a copiar as xilogravuras da bíblia, principalmente as figuras Noé, Abraão e Moisés. Um pequeno quadro, de grafite negro era a louza para o ensino da tabuada e o exercício de aritmética. Lápis e alguns cotocos, eram usados até o limite permitido. A professora, enfadada, respondia as indagações, de forma doutoral e dizia “O mar é o céu da terra; Ora é verde, ora é azul”. E tudo o que o mar engole, ele devolve depois”. Quando menos se espera, surgia o Toninho Chumbi, agregado da Fazenda, assim que ouvia alguém falar do mar, do grande mar, maior de todos açudes. Os olhos do menino cresciam, ficavam esbugalhados e sua testa brilhava, salientando seu rosto de descendente da tribo cariris-tapuia. A tantas horas, a professora começava a falar números aritméticos.

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Leituras VII

A cozinha da casa-grande da fazenda Aracati

Benedito Vasconcelos Mendes (*) A Fazenda Aracati era uma propriedade de criar gado bovino, ovelhas e cabras, de meu avô paterno, José Cândido Mendes. De janeiro a setembro, meus avós ficavam nesta fazenda cuidando do gado e fazendo queijo de coalho e manteiga da terra (manteiga de garrafa). Os últimos três meses do ano eles passavam no Sítio Frecheiras, na Serra da Meruoca, produzindo rapadura, farinha e goma de mandioca. A ampla e bem equipada cozinha da casa-grande da Fazenda Aracati tinha um grande fogão à lenha, com trempe de cinco bocas e um forno de tijolo, de formato semiesférico, para assar bolo e carnes, especialmente perus e galinhas caipiras recheados e coxão de porco. A cozinha tinha duas portas (a dos fundos e uma que dava para um dos alpendres laterais e duas janelas em paredes diferentes, onde uma abria para o quintal e a outra para o alpendre). Ao lado do fogão, duas cantareiras. Uma de alvenaria, com duas grandes jarras de barro, de boca larga, com água para o gasto. A outra cantareira era de madeira e suportava dois pequenos potes, com água para beber. Todos estes recipientes tinham as bocas cobertas com tecido de algodãozinho, com elástico e com tampas de madeira. Vizinha às cantareiras estava uma bancada de alvenaria com uma grande pia de lavar louças, no centro. Encostado à parede, em frente ao fogão, próximo à porta dos fundos, ficava um pilão deitado de três bocas (uma para pilar milho, a do meio para fazer paçoca de carne seca e a outra boca para pilar café, torrado no caco de barro). Uma das janelas da cozinha (a que se abria para o quintal) dava para um jirau feito de pau-branco, que era usado para secar as panelas de ferro, tachos de cobre e as panelas de barro. As duas robustas prensas de miolo de aroeira, de dois fusos, para prensar queijo, situavam-se próximas à parede, ao lado da porta dos fundos. Os cinchos de madeira, de formato retangular, eram para queijos de cinco quilos. Durante o dia, as janelas e as bandas de cima das portas da cozinha permaneciam abertas. Presos a tornos de aroeira chumbados na parede, observava-se o abano, a urupema, a colher de pau, a quenga de coco com cabo, o coador de café, o pano de coar água, o ralador de coco, o ralador de milho verde, a tábua de cortar queijo, a tábua de carne, um cesto de aselha cheio de panos de queijo (feitos de algodãozinho, para enrolar os queijos durante a prensagem) e algumas cuias e cuités. As panelas e a chaleira de ferro, a cuscuzeira de ágata, os tachos de cobre de diferentes tamanhos e as panelas de barro ficavam sobre uma grande mesa retangular de cedro, encostada na parede. Esta mesa não tinha cadeiras nem bancos. Era usada somente para guardar, sobre ela, panelas, caco de barro para torrar café, tachos e, também, para a preparação de queijo, manteiga e alimentos em geral, para o pessoal da casa. Em suas duas grandes gavetas, guardava-se os talheres, a faca de carne (faca peixeira de 12 polegadas), a machadinha de cortar osso e as louças (pratos rasos, pratos fundos, pratinhos de doce, xícaras e pires). Sobre o fogão, suspensos nos caibros, dois cambitos de cinco ganchos, que eram usados para pendurar os coalhos de boi salgados. No processo de fabricação do queijo de coalho, a coagulação do leite era feita com coalho de boi (parte do estômago, denominada abomaso). Cada corda de tucum, que sustentava o cambito, atravessava o centro de uma cuité, para evitar a descida de ratos. Era interessante observar que a cozinha tinha o cento livre, onde tudo era distribuído radialmente, junto às paredes. Também não tinha cadeiras, com uma única exceção, a cadeira da minha avó, que ficava em uma das cabeceiras da mesa. Os grandes e deliciosos queijos de coalho, pesando aproximadamente cinco quilos cada, depois de preparados sob a supervisão de minha avó, eram prensados envoltos em tecido de algodãozinho (pano de queijo), nas prensas de dois fusos. Depois de prensados, para escorrer o excesso de soro, que caía em gamelas de madeira, feitas de gameleira, eram desenrolados para cortar as aparas, as quais eram saboreadas por aqueles que estivessem no momento na cozinha. Os queijos eram colocados para curar nas tábuas de queijo, que ficavam penduradas por grossos arames nos caibros da cozinha. (* )Benedito Vasconcelos Mendes *(Sobral) foi reitor na Universidade rural do Rio Grande do Norte e criou o Museu do Sertão em Mossoró

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Estatísticas do IBGE sobre trabalho mostram desigualdade contra a mulher brasileira

As estatísticas sobre o mercado de trabalho mostram que as mulheres não usufruem das mesmas condições que os homens em diversos aspectos, como rendimento, formalização e disponibilidade de horas para trabalhar. No dia Internacional da Mulher, os dados relativos ao quarto trimestre de 2017 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) comprovam que ainda há muito a conquistar na direção da igualdade de gênero. Das 40,2 milhões de trabalhadoras, 24,3% haviam completado o ensino superior, enquanto entre os homens ocupados a proporção era de 14,6%. Apesar disso, em média, as mulheres que trabalham recebem rendimentos 24,4% menores que os dos homens. A pesquisa mostra que 6,0% dos homens trabalhadores eram empregadores, enquanto a proporção das mulheres ocupadas nessa posição era praticamente a metade: 3,3%. Já o percentual de mulheres na posição de trabalhador familiar auxiliar (3,6%), caracterizada pelo não recebimento de salário, era muito superior ao dos homens (1,5%). A PNAD Contínua mostra, também, que a participação das mulheres supera a dos homens em algumas profissões culturalmente identificadas como “femininas” e associadas a menores salários. A maior disparidade é encontrada na categoria dos empregados domésticos, na qual 92,3% são mulheres. Mas elas também predominam no magistério, nas enfermarias e na assistência social. Nesse sentido, no setor da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde e serviços sociais, a participação das mulheres (25,2%)

era bem maior que a dos homens (10,9%). Atividades tipicamente masculinas, como construção civil e transporte, armazenagem e correio, empregavam, respectivamente, 13% e 7,8% dos homens ocupados. Já os percentuais da população ocupada feminina nessas atividades eram pequenos: 0,5% e 1,2%, respectivamente. Sete em cada dez empregadas domésticas não têm carteira assinada Em relação à carteira de trabalho, as estatísticas são mais favoráveis às mulheres do que aos homens: quase 80% das empregadas do setor privado possuíam carteira de trabalho assinada, enquanto entre os homens o percentual era de 72%. Mas a situação era bem diferente entre as 5,9 milhões de empregadas domésticas, das quais 71,6% não tinham carteira assinada. Entre os homens nessa atividade, 57,7% trabalhavam sem carteira. As mulheres dedicaram 18 horas semanais a cuidados de pessoas ou afazeres domésticos, 73% mais tempo do que os homens (10,5 horas). Trata-se de uma característica arraigada em nossa sociedade, que leva grande parte das mulheres a procurarem por ocupações em tempo parcial, como forma de conciliar trabalho e afazeres. Assim, o percentual de mulheres que trabalhavam 39 horas ou menos por semana (34,6%) era muito superior ao dos homens nessa condição (19,1%), no último trimestre de 2017. Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, professoras e atendentes de telemarketing estão nessa situação. Imagem: Pedro Vidal

As mulheres trabalham, em média, três horas por semana a mais do que os homens, combinando trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas. Mesmo assim, e ainda contando com um nível educacional mais alto, elas ganham, em média, 76,5% do rendimento dos homens. Essas e outras informações estão no estudo de Estatísticas de Gênero, divulgado hoje pelo IBGE. Mais horas de trabalho, menos remuneração. Vários fatores contribuem para as diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Por exemplo, em 2016, as mulheres dedicavam, em média, 18 horas semanais a cuidados de pessoas ou afazeres domésticos, 73% a mais do que os homens (10,5 horas). Essa diferença chegava a 80% no Nordeste (19 contra 10,5). Isso explica, em parte, a proporção de mulheres ocupadas em trabalhos por tempo parcial, de até 30 horas semanais, ser o dobro da de homens (28,2% das mulheres ocupadas, contra 14,1% dos homens). “Em função da carga de afazeres e cuidados, muitas mulheres se sentem compelidas a buscar ocupações que precisam de uma jornada de trabalho mais flexível”, explica a coordenadora de População e Indicadores Sociais do IBGE, Barbara Cobo, complementando que “mesmo com trabalhos em tempo parcial, a mulher ainda trabalha mais. Combinando-se as horas de trabalhos remunerados com as de cuidados e afazeres, a mulher trabalha, em média, 54,4 horas semanais, contra 51,4 dos homens”. Mesmo trabalhando mais horas, a mulher segue ganhando menos. Apesar da diferença entre os rendimentos de homens e mulheres ter diminuído nos últimos anos, em 2016 elas ainda

recebiam o equivalente a 76,5% dos rendimentos dos homens. Uma combinação de fatores pode explicar essa diferença. Por exemplo, apenas 37,8% dos cargos gerenciais eram ocupados por mulheres; essa diferença aumentava com a faixa etária, indo de 43,4% de mulheres em cargos de chefia no grupo até 29 anos de idade até 31,3% no grupo de 60 anos ou mais. Outros aspectos, como a segregação ocupacional e a discriminação salarial das mulheres no mercado de trabalho, podem contribuir para a diferença de rendimentos. “Observamos o que se chama de teto de vidro, ou glass ceiling”, explica Barbara Cobo: “A mulher tem a escolarização necessária ao exercício da função, consegue enxergar até onde poderia ir na carreira, mas se depara com uma ‘barreira invisível’ que a impede de alcançar seu potencial máximo”. Na categoria de ocupação com nível superior completo ou maior, a diferença era ainda mais evidente: as mulheres recebiam 63,4% do rendimento dos homens em 2016. Mulheres têm maior escolarização Em 2016, as mulheres de 15 a 17 anos de idade tinham frequência escolar líquida (proporção de pessoas que frequentam escola no nível de ensino adequado a sua faixa etária) de 73,5% para o ensino médio, contra 63,2% dos homens. Isso significa que 36,8% dos homens estavam em situação de atraso escolar. Na desagregação por cor ou raça, 30,7% das pretas ou pardas de 15 a 17 anos de idade apresentaram atraso escolar em relação ao ensino médio, face a 19,9% das mulheres brancas. Comparando-se gênero e cor ou raça, o atraso escolar das mulheres brancas estava mais distante do registrado entre os homens pretos ou pardos (42,7%).

Mulher estuda mais, trabalha mais e ganha menos do que o homem

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por Antônio Rodrigues - Colaborador

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Leituras VIII

Castanhão: Uma falsa declaração

Cássio Borges (*) Caros do Jornal Ceará em Brasília Tenho a satisfação de acusar o recebimento do Jornal Ceará em Brasília de dezembro último no qual leio o editorial acima, escrito pelo eminente e conceituado jornalista cearense Inácio Almeida reportando-se ao descaso em que foi relegado o DNOCS, “o verdadeiro construtor do Nordeste brasileiro, cujas obras de açudagem, irrigação (pública e particular), estradas, abastecimento de água, piscicultura e tantas outras realizações foram responsáveis pela criação de uma florescente civilização numa das mais áspera e inóspita regiões do nosso Planeta” (transcrito de um artigo de minha autoria, publicado na Revista da Academia Cearense de Engenharia, Vol 02-Jul-Dez de 2017). O Nordeste cresceu e se desenvolveu, comprovadamente, graças ao DNOCS e, hoje, injusta e incompreensivelmente esvaziado, clama por sua revitalização para continuar com o gigantesco trabalho de manter a população nordestina e cearense na sua região de origem. A quem interessa a extinção daquela extraordinária instituição nordestina, porque não dizer brasileira? Por que justamente o Estado do Ceará assumiu, em todo o Nordeste, às rédeas da campanha em prol da extinção do DNOCS? Por que o ex-ministro a Integração Nacional, atual Secretário de Recursos Hídricos do Estado do Ceará, quando ocupava a pasta daquele Ministério, enviou uma minuta de Decreto para a Presidente Dilma Rousseff assinar atribuindo à CODEVASF a missão de ser a gestora do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), defendida, competentemente, pelo DNOCS desde os primórdios de sua existência? Qual o verdadeiro motivo porque sua Senhorinha, quando Ministro, fez tal indicação da CODEVASF, entidade esta que nunca levantou uma palha pelo Estado do Ceará, em detrimento do DNOCS que, além de ter sua sede em nosso Estado, tem um extraordinário acervo de realizações em benefício de sua população e de sua gente? Atenciosamente, Engº Cássio Borges “Caros da Academia Cearense de Engenharia Para conhecimento dos Confrades dessa Academia. Este é um esclarecimento de natureza técnica sobre o Açude Castanhão que deve ser dado à população cearense. Um fato semelhante já aconteceu quando do rompimento do Açude Gavião por um erro (irresponsabilidade) de gestão em condições parecidas. Um terço da cidade de Fortaleza foi inundada. Houve apenas prejuízos materiais. Felizmente, o Açude Gavião (40.000.000 de m³) é muito pequeno se comparado ao Açude Castanhão (6,7 bilhões de m³). No Baixo Jaguaribe moram cerca de 350.000 pessoas. Desta vez tivemos sorte porque os diques de terra do Açude Castanhão (cerca de 9.000 metros de comprimento) não foram transbordados, mas em engenharia não se pode correr risco de rompimento em barragens por qualquer razão que seja. A segurança dever ser máxima-maximorum. Que fatos como este não voltem a ocorrer sob pena de provocar uma tragédia no Baixo Jaguaribe. Atenciosamente. Cássio” O QUAL FOI PUBLICADO NO BLOG DO JORNALISTA ELIOMAR DE LIMA NO ÚLTIMO DIA 27. ATENCIOSAMENTE, CÁSSIO. (*) Cássio Borges (Fortaleza) servidor aposentado do DNOCS e seu defensor perpétuo.

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Pilota de Temer é 1ª mulher a comandar avião presidencial. Conheça trajetória Capitão Carla Borges está há 13 anos na FAB. Aos 34 anos, a capitão da Força Aérea Brasileira diferença entre os pilotos, mas para mostrar para as Carla Borges é a primeira mulher a pilotar um avião mulheres que [elas] têm essa possibilidade.” Capitão Carla Borges durante rotina de trabalho na presidencial no Brasil. Com o olhar altivo e os passos firmes, a militar se destaca em meio a um universo Base Aérea de Brasília (Foto: Marília Marques/G1) Sonho de menina historicamente masculino, onde apenas uma a cada seis A paixão da militar pela aviação surgiu na infância, pilotos da instituição é mulher. Às vésperas da data em que se comemora o Dia In- quando os “olhos brilhavam ao ver uma aeronave pasternacional da Mulher – lembrado nesta quinta-feira (8) sar”. Na família e na escola onde estudou, ela lembra –, a militar que transporta o presidente Michel Temer de, ainda menina, sempre ter sido incentivada a seguir em viagens oficiais recebeu o G1 na Base Aérea de a carreira. Capitão da FAB posa em frente a um dos aviões Brasília para contar parte de sua trajetória. As flexões “capitã” e “pilota” estão registradas presidencial (Foto: Marília Marques/G1) Em entrevista conoficialmente no Vocabucedida à própria FAB, lário Ortográfico da Línquando assumiu o congua Portuguesa (Volp), trole do avião presidenorganizado pela Acadecial, a pilota disse que mia Brasileira de Letras. o pioneirismo no setor Mesmo com a chancela ajudou a “abrir portas do idioma, a maior parte para outras mulheres” das mulheres na carreira que, até então, “não samilitar diz preferir o biam que poderiam ser termo “neutro” – neste pilotos da Força Aérea”. caso, as palavras flexio“Me sinto honrada nadas no masculino. de cumprir essa missão Mais que a persode estar transportando a nalidade, o currículo maior autoridade de um da piloto que chama Capitão da Força Aérea Brasileira, Carla Borges é primeira mulher a pilotar o avião presidencial (Foto: Sargento Manfrim/FAB) país”, afirma Carla. a atenção. A capitão – “Foi necessário muito como é chamada pelos preparo e dedicação para colegas da FAB – assuchegar onde eu estou, miu o posto na aeronave como comandante, popresidencial em 2016, dendo pilotar a aeronave quando completou 13 presidencial.” anos de habilitação para ‘Atenção, senhores conduzir aviões. passageiros...’ “Estou orgulhosa de Mulheres na aviação ter chegado aonde eu Passados 36 anos do cheguei.” ingresso das mulheres Carla também foi a na carreira militar da primeira mulher a inAeronáutica, a presença tegrar o Esquadrão Esfeminina na FAB correscorpião, localizado no ponde a apenas 17% do estado de Roraima, que Capitão Carla Borges durante rotina de trabalho na Base Aérea de Brasília (Foto: Marília Marques/G1) efetivo. No total, de 67,1 emprega o modelo A-29 Super Tucano na defesa das fronteiras do país. O pio- mil militares, 55,7 mil são homens e 11,3 mil mulheres. neirismo se repetiu, dessa vez, quando ela se tornou a Os números dizem respeito a todas as funções dentro primeira mulher a chegar ao seleto grupo da aviação da corporação. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil de caça (veja vídeo abaixo). Atualmente, a equipe tem (ANAC), no período de 2015 a 2017, o número de nove homens e ela. Em pouco mais de dez anos de carreira, Carla acumu- mulheres na aviação aumentou em 106%. O aumento lou mais de 1,5 mil horas de voo no comando de nove foi mais expressivo entre as mulheres com licença de modelos diferentes de aeronaves. Durante todo esse é no de mulheres com licença de pilotas privadas de período, ela disse não ter sentido diferença de gênero avião (PPR) – um salto de 165%, passando de 279 para no tratamento entre os colegas militares dentro da FAB. 740 em dois anos. O número de mecânicas também cresceu 30% no peApesar disso, a capitão recorda o fato de, ainda na primeira turma de mulheres aviadoras, em 2003, com- ríodo, passando de 179, em 2015, para 233 em 2017. No por um grupo de apenas 20 mulheres em um universo entanto, o número ainda é pequeno quando comparado de 180 pessoas. A Força Aérea Brasileira só passou a aos profissionais do sexo masculino. O último balanço mostra que há 8.092 homens na área de conserto e maaceitá-las na corporação a partir de 1982. “Vejo que as pessoas estão valorizando mais a nutenção de aeronaves – número quase 35 vezes mais. Por Marília Marques, G1 DF presença feminina na Força Aérea, não porque tem

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Anticorpo deve ser criado do leite de cabra Pesquisas envolvendo a produção de biofármacos em território brasileiro fomentam o alcance das grandes tecnologias e buscam relevante economia frente ao mercado internacional. No Ceará, o destaque vem do Núcleo de Biologia Experimental (Nubex) da Universidade de Fortaleza (Unifor), que desde o ano passado desenvolve um projeto para produzir o anticorpo monoclonal, conhecido como rituximab, já utilizado no tratamento contra o linfoma não-Hodgkin e doenças autoimunes, como a artrite reumatoide. O desenvolvimento do anticorpo tem como base a plataforma animal, produzido a partir do leite de caprinos geneticamente modificados, sendo criado em duas versões: uma biossimilar ao que já existe no mercado e uma “biobetter”, que se trata de uma versão melhorada. O projeto, realizado numa parceria entre a Unifor e a Fundação Oswaldo Cruz, se encontra na fase de biologia molecular, em que as construções de DNA estão sendo sintetizadas para a produção dos animais transgênicos. Esta etapa, por sua vez, está prevista para ter início ainda em 2018, segundo informou o pesquisador do Nubex, Leonardo Tondello. “Quando essa fase estiver pronta, nós utilizamos as construções de DNA, que tem um gene de interesse na produção, para as produções dos caprinos geneticamente modificados, que são caprinos comuns, mas que têm no seu genoma essa construção de DNA, e é isso que permite a ele produzir o medicamento no leite”, explica.

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Uma vez adquirido o leite com o devido anticorpo, com estimativa para 2019, conforme prevê Tondello, este entrará na fase de purificação, que chegando a uma quantidade considerável, será possível iniciar os testes pré-clínicos farmacológicos e toxicológicos, necessários para assegurar a eficácia e a segurança do medicamento. A partir daí, obtendo-se resultados positivos, a última etapa, então, consistirá no teste em humanos. Vantagens Por se tratar de medicamentos produzidos a partir de uma plataforma animal, considerada mais econômica, Leonardo Tondello acredita numa importante redução

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de custos. “Hoje, o Brasil tem um custo anual, comprando esses anticorpos de companhias estrangeiras, de 350 milhões de reais. É uma droga de grande impacto nacional”, diz. Outro benefício, conforme aponta, está na produção do medicamento do tipo “biobetter”, por apresentar uma vantagem terapêutica em relação aos produtos do mercado. “Neste caso, a equipe está trabalhando na modificação da molécula do anticorpo para aumentar a afinidade dele pelo sítio de ligação do tumor”, esclarece. A Fundação Edson Queiroz ainda mantém outros dois projetos para a produção de anticorpos também a partir do leite de caprinos transgênicos. Trata-se do L-asparaginase, utilizado no tratamento contra a leucemia, e o anti-VEGF, para tratar múltiplos tipos de câncer, como os de pulmão, colo retal, rins e ovários. Os projetos também se encontram em fase de finalização das etapas laboratoriais com estimativa da produção de leite a partir de 2019. Os biofármacos são medicamentos produzidos a partir de organismos vivos como bactérias, fungos, leveduras, células animais ou vegetais, em plantas ou animais, e se destacam pelo efeito terapêutico específico, aumentando, assim, a probabilidade de cura e reduzindo os efeitos colaterais. A Universidade de Fortaleza é pioneira no País na produção de biofármacos por meio de plataforma animal, utilizando a clonagem por transferência nuclear de células somáticas como meio para estabelecer um sistema de expressão em leite de cabra.

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Momentos Marcantes na vida do Comendador Albery Mariano Casal Albery Mariano e Cleuza Luíza Mariano, Poeta e Poetiza nomes fortes nas artes, educação e cultura em Goiás. O Comendador Dr. Albery Mariano, renomado Poeta Cearense, veio para o Planalto Central da década de 1960, e como pioneiro ajudou na construção e consolidação de Brasília, como a Nova Capital Federal. É destaque na área da Justiça e do Magistério, nos primórdios de Brasília-DF Atualmente, após a aposentadoria dedica à literatura, pertencendo a cinco Academias de Letras: Ex-Presidente da Academia de Letras e Artes de Caldas Novas – ALACAN Goiás; Conselheiro da Academia Brasileira de Artes, Cultura e História ABACH – SP; Membro da Academia Brasileira de Ciências, artes, história e Literatura-ABRASCI – Brasília-DF; Acadêmico de Letras da Academia Latino Americana de Ciências Humana-ALACH e o “COMENDADOR DAS LETRAS” da Academia de Letras do Distrito Federal-ATL. Teve o privilégio de Padrinho dos livros Históricos: CALDAS NOVAS 100 ANOS ABACH: CALDAS NOVAS 100 ANOS a 2016, onde ressalta os valores Culturais o Progresso e as Riquezas do solo Goiano, onde fixou Residência e recebeu o Título Honorifico de Cidadão Caldas Novense.

EXALTAÇÃO A GOIÁS Poeta Dr. Albery Mariano I Na Região Centro Oeste, Turismo no Pantanal JK o grande mestre da Capital Federal. II Goiás de solo rico e fértil, relevo, com terrenos planos; O cerrado e o céu de anil. Nos rios, lindas chalanas. III Grande polo da Nação, da Agricultura e Pecuária; Soja, Milho e Feijão, Escoam na malhaviária. IV O caçador de Esmeraldas, no subsolo viu o tesouro; puros cristais em jaziras, Diamantes e muito Ouro.

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AMOR MADURO

V Povo bom e hospedeiro, Goiânia agradável capital, Goiás é um grande celeiro, tem projeção nacional. VI Anhanguera, a rodovia que corta o planalto central, O patrimônio é Brasília, exuberante e monumental. VII Araguaia com várias cachoeiras, fauna, flora e pequizeiro, com entradas e bandeiras, gigante é o país inteiro. VIII Cora Coralina querida, nascida neste lugar; Costume, folclore e vida, soube escrever e amar. IX Soa o toque do berrante, para a festa do peão, o leitão, sempre vibrante, o rodeio, sua atração. X Com clima árido e quente, em Caldas Novas fui morar, aguas quentes, um presente, lá eu fui poetizar. XI Sou poeta e voz do povo, escrevo poemas de amor, conhecendo o Brasil, de novo, A Goiás dou mais valor.

P Esprojeto eci s ais

A Dama Comendadora Profª Cleuza Luiza Mariano é a pioneira, reconhecida e homenageada em Patos de Minas, Brasília, Caldas Novas e Goiânia, pelos relevantes serviços prestados a educação, cultura e literatura. Desde os idos de 1980, quando aqui chegou, trazendo em sal bagagem o sucesso como escritora e, como goiana de coração, com muita honra, foi agraciada com o título de Cidadão Caldas – Novense. Dentre os livros publicados, na edição especial do livro “Nós Mulheres” nossa Dama Comendadora, relata a garra da mulher, com suas aspirações, seus desafios e conquistas, em um universo dominado pela figura masculina. Como educadora, escritora, esposa e mãe realizada, relata, com fidelidade, um trecho da Carta Mundial das Mulheres para a humanidade: Estamos construindo um mundo no qual a diversidade é uma virtude, tanto a individualidade como a coletividade são fontes de crescimento, onde as relações fluem sem barreiras, onde a palavra, o canto e os sonhos florescem. Esse mundo considera a pessoa humana como uma das riquezas mais preciosas. Um mundo no qual reinam a igualdade, a liberdade, a solidariedade, a justiça e a paz. Este mundo nós, mulheres, somos capazes de criar”. A Profª Cleuza tem o privilégio de juntamente com o esposo, Dr. Albery Mariano - “Poeta das rimas melodiosas” ocupa cadeiras em três Academias de Letras: Academia de Letras e Artes de Caldas Novas – ALACAN; Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura – ABRASCI e Academia Latino Americana de Ciências Humanas – ALACH. Escritora de visão, se considera uma mulher à frente de seu tempo, a exemplo de suas Patronesses; Escritora Rachel de Queiroz, Poetiza Cecília Meireles e a nossa saudosa escritora Goiana, Cora Coralina, incentivando, apoiando e destacando o sucesso das mulheres produtivas e de valor. “ Aprendi o segredo de me sentir contente, satisfeito fico de lhe agradar, em tudo. Ao seu lado me sinto forte e experiente. Cinquenta anos, deste amor maduro”.

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Página da Mulher Caminhos de volta

Regina Stella (*)

Pisando devagar, e leve, como se temesse machucar as lembranças, iniciei o velho percurso, tantas vezes repetido em outras épocas, ansiosa por rever paisagens e caminhos onde andei nos anos verdes, brincando e rindo de viver. Retomei o mesmo trajeto. Emagreceram as ruas, pensei, as minhas ruas amigas, que me viram passar abraçada aos sonhos! Agora são simples vielas por onde uma multidão circula, indiferente. Perderam a importância, e da imponência e da ostentação as casas se reduziram a simples lojas comerciais, fantasmas da beleza de outrora. Descascadas, esburacadas as fachadas, antes senhoriais, se transformaram numa procissão de portas banguelas, sem grades, sem peitoril, onde tantas vezes vi, debruçadas, as adolescentes de então, medrosas e tímidas, seguindo com o olhar, passos queridos. Fugiram as esquinas! No lugar delas uma grande praça me olhou, agressiva na beleza, e onde, indiferente ao meu sentimento, um chafariz borrifava e lançava à quente atmosfera suas minúsculas gotas. Tive ímpeto de correr, sepultadas ali doces lembranças, mas pesava como chumbo a sensação de volta, e seria uma covardia, pensei, fechar os olhos ao tempo, e não aceitar sua irremediável caminhada. Calmamente prossegui, procurando os cacos de ontem, catando o que havia sobrado das depredações. Para atenuar, no pobre coração, a sensação de perda, lancei um artifício, e às velhas lembranças propus brincar de esconde-esconde. Aquele exato instante, não seria fácil, mas foi a alternativa que encontrei. E comecei o jogo. Ali, morava o avô, na casa de quatro janelões, e a porta sempre aberta. Adiante, o colégio, o riso aberto e franco da garotada passando, abarrotadas as mãos de livros e cadernos, os passos apressados, e os grupos formados à entrada, no grande portão de ferro, discutindo a prova, a lição, em feliz algazarra. Agora, nem riso, nem garotada. Plantado, gigantesco edifício se levanta para orgulho dos economistas da terra, no lugar da fachada acolhedora de outrora! Um sobressalto! E o meu quintal? Ali, verde, retorcido, o pé de seriguela onde eu subia, montada nos cavalos de mentira, cavalgando veloz a imaginação. No chão de areia os buracos pequeninos, cavados com esmero pelas mãozinhas miúdas, para receber as bolas de gude, na disputa que acontecia a cada manhã. E tudo voltou de repente. A cozinha de lenha, os degraus quebrados, o arrulhar dos pombos. Meu irmão à procura dos “borrachos”, mal saídas as penugens no corpinho das tenras avezinhas. A imponência dos pombos-correio, sua aterrisagem linda me trazendo preso ao pé, amarrado num barbante, o esperado bilhete, acertando a hora do cinema, com o irmão querido, habilidoso e cheio de ideias inusitadas. E na rua que já foi minha, comecei a procurar a velha casa, por entre as outras, espremidas, destituídas de valor. Um calafrio me tomou, inteira, parada no meio do quarteirão, sem reconhecer a porta por onde durante anos entrei, carregada de projetos! Procurando o lugar onde a casa se erguia, imponente, com suas sacadas de ferro trabalhado! E fui passando, devagar, vendo um cinema, uma livraria... De repente, estupefata, frente aos vergalhões e às tábuas carcomidas de uma construção, eu vi, pregado, o número amigo, a placa azul da minha casa de menina! Parei. Ah! era ali... E fui abraçando uma a uma, as lembranças que chegavam. O piano tocando “la cumparsita”, os batentes da entrada, o trinco da porta que emperrava, o longo corredor. Uma vontade louca me assomou, de passar sobre os monturos de pedra e cal, e arrancar a velha placa, empoeirada, solitária, como se fosse ainda minha, na vã tentativa de reter o tempo! Ah! tanto se perdera na voragem dos anos, e a pequena placa não me traria os risos, a voz, os semblantes queridos! A tempo me contive. Parei de brincar, que era dolorido demais o jogo da saudade. E decidi voltar, pelo mesmo caminho. Na passagem, um “fícus” amigo que me vira crescer, e brotara ali beirando o muro, ao me ver cabisbaixa e triste, segredou-me, quase em sussurro: Não morri! Ainda estou de pé!... Criei novo alento e ergui a cabeça, decidida a viver. Intensamente. Resistira ele! Eu também resistiria... (*) Regina Stella, Jornalista e escritora

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Brasília recebeu o primeiro ônibus elétrico. Outros dois estão chegando, os 2,7 ônibus da frota poderia rodar com biodiesel.

Entrega ocorreu em 17.03 no estacionamento do Mané Garrincha, na Vila Cidadã, espaço do 8º Fórum Mundial da Água que oferecerá atividades gratuitas durante o encontro internacional. Parte da renovação da frota do sistema de transporte público, o primeiro ônibus 100% elétrico do Distrito Federal foi entregue pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. O governador Rollemberg entregou o primeiro ônibus 100% elétrico do sistema de transporte público de Brasília. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O veículo vai operar na linha 110, da Universidade de Brasília (UnB), e será usado a partir de abril, segundo a Secretaria de Mobilidade. De acordo com a pasta, cada ônibus elétrico reduz em aproximadamente 1,8 tonelada a emissão de gás carbônico (CO2), o equivalente ao plantio de 11 árvores. “Damos um passo importante para a mobilidade sustentável do DF, tanto com o ônibus elétrico quanto com as quatro novas estações de bicicletas — duas na UnB e duas infantis

[Parque da Cidade e Deck Sul] —, além do Cartão + Turista”, resumiu o governador. As três entregas fazem parte do Circula Brasília, programa de mobilidade urbana do Executivo local. Até o fim do ano, outro ônibus 100% elétrico passará a integrar a frota e também operará na UnB. “A renovação da frota visa à sustentabilidade no transporte. Temos nove ônibus que usam o biodiesel B-20, e todos os 2,7 mil estão aptos a rodar com o combustível. E agora o ônibus elétrico, com emissão zero de poluentes”, informou o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno. Com o cartão, os turistas poderão usufruir da integração de ônibus e metrô na capital. A recarga mínima é de R$ 20. Ele poderá ser adquirido no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde ocorrerão as palestras e os painéis com representantes estrangeiros do fórum. Os pontos de bicicletas compartilhadas aumentam de 45 para 47. Os novos patrocinadores do sistema, entre eles o Banco de Brasília (BRB), foram anunciados hoje.

População poderá analisar o estudo técnico feito pelo Ibram e apresentar ideias para subsidiar o documento Interessados em contribuir para a recriação do Parque Ecológico do Gama poderão debater as sugestões com representantes do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). O aviso de consulta pública foi publicado nessa quinta-feira (15) no Diário Oficial do Distrito Federal. No encontro, marcado para 14 de abril, a população poderá analisar o estudo técnico e apresentar ideias para subsidiar o documento. A consulta pública será em uma

faculdade particular da região administrativa. A criação do parque, em 1998, foi considerada inconstitucional por ser oriunda de um projeto de lei do Legislativo, e administração de áreas públicas é de responsabilidade do Executivo. O parque, antes categorizado como Urbano e Vivencial, será recategorizado como Ecológico. Segundo o Ibram, a nova nomenclatura faz parte da categoria de unidade de conservação e reforça a vocação ecológica do Gama.

Consulta pública para o Parque Ecológico do Gama

Aproveitar 90% dos resíduos produzidos é meta no 8º Fórum Mundial da Água

Focado na sustentabilidade, evento terá triagem do lixo para descartar apenas o que não puder ser reciclado. Associação de catadores que faz a coleta seletiva em Brazlândia já atua durante a montagem do espaço Com foco na sustentabilidade, o 8º Fórum Mundial da Água — que será sediado em Brasília de 18 a 23 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães — tem a meta de reaproveitar 90% dos resíduos que forem produzidos. Com foco na sustentabilidade, no 8º Fórum Mundial da Água terá triagem do lixo para descartar apenas o que não puder ser reciclado. Associação de catadores que faz a coleta seletiva em Brazlândia já atua durante a montagem do espaço. Foto: Toninho Tavares/ Agência Brasília O objetivo da organização do evento é que apenas os materiais não recicláveis sejam destinados ao Aterro Sanitário de Brasília. Durante o fórum, a triagem será feita das 9 às 21 horas pela Associação dos Catadores e Recicladores de Resíduos Sólidos de Brazlândia (Acobraz) — também responsável pela coleta seletiva na região administrativa. O procedimento, iniciado durante a montagem do evento, é feito em espaço reservado no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Todo o resíduo produzido, tanto nas atividades no estádio quanto nas que ocorrerão no Centro de Convenções, será transportado para o local de triagem. Para gerenciar os resíduos sólidos, a organização do fórum contratou a Aliquam Soluções em Meio Ambiente. A empresa é responsável pela parceria com outras entidades, como a Acobraz. “Em eventos, o material reciclável, em geral, é maior do

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que o orgânico. É um acréscimo (na renda dos catadores) muito importante”Kátia Campos, diretora-presidente do SLU Houve uma licitação, e a Aliquam foi a melhor entre as três propostas apresentadas. A empresa possui experiência nessa área em grandes eventos, como o Carnaval no Parque, que acontece em Brasília. Em relação a valores, segundo a organização do evento, o contrato será custeado por recursos exclusivamente do Fórum Mundial da Água, oriundos da venda de expositores, patrocínios e inscrições. Não há verba pública envolvida. Dez profissionais da associação de Brazlândia vão trabalhar diariamente no evento. Além da remuneração diária para cada trabalhador, a entidade ficará com todo o material reciclado recolhido. A diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, reforça a importância da inclusão dos catadores. “Em eventos, o material reciclável, em geral, é maior do que o orgânico. É um acréscimo [na renda] muito importante”, afirma. Papel, plástico e lona são os materiais que devem representar o maior volume de resíduos no fórum. Haverá ainda destinação correta para vidros, óleo vegetal e orgânicos. O óleo será armazenado em tonéis e usado pela empresa Ecolimp para fazer detergente. Depois, os produtos serão doados. Já os orgânicos serão compostados pela empresa Pura Vida. 40 toneladasEstimativa de resíduos produzidos por 45 mil pessoas nos sete dias do fórum. Amanda Martimon, da Agência Brasília

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Leituras IX

Culinária

Mulher é bicho cruel

Bar dos Cunhados Pedro Prado e Paulo Prado Donos (Hidrolândia). Garçons: Raimundo Vieira(Viçosa do Ceará), Edmilson Bezerra,(Poranga), Johnson de Souza e Raimundo Pacheco (Santa Quitéria). CLN 115 BL B lj 21- Asa Norte 70772-520 Tel(61) 3274-7805.. Bar dos Cunhados no Tênis do Iate Clube Damázio Prado (Hidrolândia) arrendatário – 337988763 Setor de Clubes Esportivos Norte Trecho 2Conj 4 -70800-120 Bar dos Cunhados Veleiro no Iate Clube Antônio Prado (Hidrolandia) arrendatário 3329 8761 e 3323 4207 Bartolomeu SHCS Quadra 409 bloco C loja 06 - Asa Sul 70257-180- 3442 1169 - Chefe de Cozinha: Maitre Wellington (Ipu), Manoel Facundo de Almeida (Boa Viagem), Maitre e sommelier: José Felismino(Cintra Netro) (Fortaleza), Cozinheiros: Francisco Leonardo Nascimento (Bela Cruz) e José Alex Facundo de Almeida (Boa Viagem) Beirute Sul Proprietário Francisco Marinho(Ipu) SCLS109 Bloco”A” Loja 2/4 – Asa Sul /3244 1717 Beirute Norte Maitre Bartolomeu Marinho(f.cearense, Brasília) Coco Bambu – Frutos do Mar Gerente Geral EilsonStudart (Fortaleza) Diretores: Beto Pinheiro (Fortaleza), Daniel Sherrabe e Hegel Barreira (Fortaleza) Gerentes Fábio Pereira de Sousa( Viçosa)-CE e Raimundo Auzivan Pinheiro (Milhã) - SCES Trecho 02, Conjunto 36, Parte CÍcone Parque - 70200-002 Tel3224 5585 Brasília Shopping Endereço: Setor Comercial Norte Q 5 Bloco A Brasília shopping Lojas 2w, 3w, 4w - Asa Norte, Brasília - DF, 70297-400 Telefone:(61) 3038-1818 Coco Bambu Águas Claras Localizado em: DF Century Plaza Endereço: Rua Copaíba, 1 - Águas Claras, Brasília - DF, 72010110 - Telefone:(61) 3262-0559 Baby BeefRubaiyat - Brasília Maitres: José Itamar Ferreira Gomes (Acaraú), Silva (Ubajara) e Manoel Adilson Rodrigues (Jijoca), Garçons: Luis Neto Alves Sobrinho (Acopiara) e Antenor Neto Rodriges (Ibiapina), barmen: Doniseti Ferreira Chaves (Ibiapina), Hernandes Freitas (Jijoca) e Gleison Ferreira da Silva (São Benedito), Recepcionista Viviane Bezerra da Silva (Ipueiras). SCES – Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 1, lote 1 A - Asa Sul - Tel 61. 3443.5000 Dom Francisco SCS 402 Bloco B Loja 09, 3224 1634 3226 1816 Gerente: Wilton Melo (Ipu); maitre : Valdemir Alves Souza (Sobral); garçon: Evandro Magalhães (Santa Quitéria) Dom Francisco ASBAC SCES Trecho 02 Conj 3226 2005 3224 8429 3223 5679 Garçons: Iran Matos (Independência), Antônio Melo (Independência) Antônio José Barbosa (Monsenhor Tabosa). Elisimar Barbosa Oliveira (Monsenhor Tabosa); barman Francisco Ricardo Ferreira Gomes (Nova Russas); cozinheiros: Romário Vieira Barreto (Tauá) Francisco das Chagas Gomes (Nova Russas) e Francisco Dermival dos Santos (Nova Russas). Dona Graça Maitre – Carlos Ângelo Veras (Viçosa do Ceará) casa 15 Vila Planalto Tel 3032 1062 - 70804-270 Feitiço Mineiro Garçons: Robero Rodrigues Araújo (Tamboril), Paulo César Lima da Silva (Tamboril). Antônio Fernandes Neto (Tamboril). João Batista (Ubajara), Edson Lima (Ubajara) e Leonardo Biano, filha de mãe cearense. SHCN CL Qda. 306 Bloco B Lojas 03,45 e 41 3272-3032 / 3347 5751 / 99983 4852 Forneria Parole Maitre Antônio Carlos de Souza (Guaraciaba do Norte) ;garçon: José Gerardo de Azevedo (Guaraciaba do Norte); cozinheiros Juvêncio Fernandes Neto (Tauá), pizzaioloSinobilinoBezerra Neto (Tauá) QI 9/10 Comércio Local Loja 39 Lago Norte - 3368 3337 Gero Gerente: Célio Freitas (Hidrolândia) Maitre:Alexandro Araújo Nascimento (Itarema) cozinheiro: João Moura Rodrigues (Itarema)- SHIN C04 Lote A Loja 22 Térreo Iguatemi 3577 5522 8110 0209 Galeteria Beira Lago Proprietário João Miranda Lima (Ipueiras)

O Humor Negro e o Branco Humor Duas amigas foram jantar num restaurante no Rio de Janeiro. Quando chegaram, o restaurante estava lotado e não havia lugar pra elas. A maioria das mesas ocupadas por casais. Uma delas sacou o celular e faz uma ligação, em voz alta, olhando para os casais sentados: - Oi amiga, cheguei agora no restaurante, e teu marido está aqui com outra mulher. Se eu fosse você, viria ver.... Cinco homens saíram correndo...pela porta da frente, Cinco mulheres fugiram pela porta dos lados... dois homens desmaiaram... sete mesas ficaram livres.

Calça nova. O Presidente Temer disse numa palestra: - Neste bolso nunca entrou dinheiro desonesto. Um bêbado gritou na plateia: _ Calça nova, não é viado! Novas plataformas de Lula depois 12 anos de cadeia: : Criar o Bolsa Cerveja, o vale torresmo, meu boteco minha vida

óbvio

A professora pediu aos alunos que fizessem uma frase com a palavra “óbvio”. Maria, a mais riquinha da classe, começou: “Hoje levantei cedo e vi nosso carro Audi na garagem. É óbvio que meu pai foi trabalhar com a limusine. Zezinho foi o segundo: Hoje acordei cedinho e vi nossa Brasília na garagem, é obvio que meu pai foi trabalhar com o fuscão preto. Joãzinho (sempre ele) foi o terceiro: Hoje acordei cedo e vi minha vó com um jornal debaixo do braço. É obvio que ela foi cagar, ela não sabe ler.

Diferença entre IBOPE e BOPE

A Professora pergunta na sala de aula: - Quem sabe a diferença entre IBOPE e BOPE? Joãozinho levanta a mão rapidinho e responde: - Essa é fácil, ‘fêssora’! O IBOPE aumenta o número de eleitores de Lula e o BOPE diminui.

Moriendi à moda italiana

O Nono foi hospitalizado e os filhos, netos e bisnetos vieram de todos os cantos do mundo. Os médicos deixaram que os parentes levassem-no para a sua casa, para cumprir seu último desejo: o de morrer em casa, ao lado de seus queridos. Foi para o quarto e as visitas foram se revezando para tentar consolar e dar conforto ao Nono em seu derradeiro momento. De repente o Nono sentiu um aroma maravilhoso que vinha da cozinha. Era a Nona tirando do forno uma fornada de cuca. Os olhos do Nono brilharam e ele se reanimou. Então, o Nono pediu ao bisneto que estava ao lado da cama dele: - Piccolo mio, vai na cojina e pede um pedaxo de cuca pra Nona. O guri foi e voltou muito rápido… - E a cuca? - perguntou o Nono. - A Nona disse que nó! - Ma per que no, porca miséria, ma que vecchia desgraciata! Que qüesta putána falô? - A Nona disse… que as cuca… é pro velório.

Ceará em Brasília

Os Cearenses nas Cozinhas de Brasília

Gerente José Afonso Miranda Lima (Ipueiras). Maitre: Raimundo, Chaves de Carvalho (Nova Russas) garçons: Hélio Martins de Melo (Nova Russas) e AntonoAlcimario (Pereiro, churrasqueiro: Valdemar Araújo de Souza; serviços gerais: Joaquim Rodrigues Ferreira (Nova Russas) - SCES Trecho. 02 conj. 33, ao lado do PIER 21 Ki Filé Maitre – Maitre,Roberto Cavalcante (f.Cearense), Chefe de Cozinha, RaimundoCavalcante (Sobral). GerenteEduardo Vasconcelos (f.Cearense), garçons: Francisco Souza (Sobral) e Raimundo Mourão (Nova Russas), cozinheiro: Francisco Ferrreira (Granja) 405 Norte, bloco A - lojas 55/65/69 - (61)3274-6363 Le Palace Proprietário: Edilson Aguiar (Sobral); Cozinha: Marilza / Regina (Camocim); Garçon: Zé Vanildo (Sobral). Especialidade: Picanha na chapa; Pratos da terrinha: Carne de sol, baião de dois, panelada, rabada, sarapatel, peixada - Q-04 Conjunto J Lote 60 PlanaltinaDF (em frente à Feira de Confecções de Planaltina) - 33897000 Libanus Proprietário Narciso Marinho (Ipu) - SCLS 206, Bloco “C”,loja 36 – Asa Sul / 3244 9795 - Endereço: Vitrinni Shopping - Rua 14 Norte, 135 - Águas Claras, Brasília - DF, 71910-000 Telefone: (61) 3382-0444 Moqueca do Chefe 404 Norte, Bloco B, Loja 2 3201 5204 - Dono e Maitre – Francisco Holanda (Cascavel) Garçonete Maria Pereira (Beberibe) Moranguim Chefe de Cozinha Francisco da Silva (Icó) SHIN QI2, Área Especial, Quiosque 14., Lago Norte/21947641 Em frente a loja do Pão de Açucar. New Koto (comida japonesa) SQS 212 loja 20 - 3346 9668 Garçons: Francisco Olavo Aprigio, Francisco Antônio Souza, Gelinaldo Brito e Genildo Brito, todos de Guaraciaba do Norte, José Wilson (Boa Viagem), cozinheiro José Aurélio (Sobral), sushiman João Carlos Nascimento e o ajudante dele, Eridam Lopes e o ajudante de cozinha Francisco Alan, todos de Guaraciaba do Norte Oxente Carne de Sol Q 04, Conjunto J ite, Vila Buritis, Planaltina DF, 3389, 4005 - Copeiro Francisco das Chagas Aguiar (Sobral Pizzaria Primu’s Grill Dono: Chico Élcio (Sobral) - Quadra 4. Conj, A Lt 60 – 9627 6430 Planaltina - 73.300-000; Praliné SCLS 205 Bloco A – Loja 03 – ASA Sul 70.235-510 – 3443 7490, 3443 7090 - Garçons – Raimundo Viana (Crateús), Jose Osmar Gabalia (Sobral),Francisco Edmar Alves de Souza (Ipueiras). Caixa: Eliane Paiva (Groaíras) Recanto do Norte Donos: Eudes Braga Mesquita e Antônia (Toinha) Celeste - Jorge Mesquita (Santa Quitéria) - 409 Norte, Bloco B, Loja 65 – Tel 3271 8722 Restaurante Central Proprietário: José Maria Aguiar (Sobral); Churrasqueiro e especialista em pratos e tira gostos especiais: Titico (Sobral). Especialidades: Self service, caldo de mocotó, sarapatel; Aos Sábados: Feijoada. Praça de Alimentação da Feira de Confecções de Planaltina-DF - 96313335 (Vivo) 92322855 (Claro) Restaurante Nordestino Dono: Francisco Valdenir Machado Elias(Independência) ; Gerente Thiago Machado (f.cearense) cozinheiro. João Batista Souza Sampaio (Sobral) - 3ª. Avenida Área Espcial S/N <Mercado do Núcleo Bandeirante boxes 13/15/17 71710-350 98147 0585 3021 4577 Santana Dono: Adonias Santana (Independencia) Manuel Messias Lima da Silva (Ipu) cozinheiro; Marco de Oliveira (Nova Russas) cozinheiro - CNA 03 Lote 08 Lojas 01 e 02 Taguatinga Norte – 72110 035 Tel 3563 4674 Taperas Restaurante Maitre – Francisco Tadeu de Oliveira (Iguatu) Sobreloja do Garvey Palace HotelTel 33 28 4265 Tejo SQS 404 Asa Sul Tel 3264 7005 - Chefe de Cozinha: Custódio Rodrigues Alves (Reriutaba) Verde Perto Proprietário Carlos Pontes (Nova Russas) EPTG Chácara 56 sentido Taguatinga-Guará (ao ladodo Posto de Polícia) 3567 8217

Veja a TV Casa do Ceará - acesse: tvcasadoceara/youtube

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Março/18


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Bispo Auxiliar de Brasília, Dom Marcony Ferreira, celebrou a missa de São José na Casa do Ceará.

Diretor de Comunicação Social da Casa do Ceará, João Bosco Serra e Gurgel, Presidente da AQQB, Eulady Aguiar, Presidente da Casa, Osmar Alves de Melo, Diretor de Educação e Cultura da Casa, Vicente Nunes Magalhães e 2° Vice-Presidente da Casa, Adirson Vasconcelos.

Diretor de Educação e Cultura da Casa, Vicente Nunes de Magalhães, Francisco Evandro, Agapito Cavalcante de Vasconcelos, Raimundo Aguiar e sua esposa Valeria Reis e o Presidente da AQQB, Eulady Aguiar.

O Bispo Auxiliar de Brasília, Dom Marcony Ferreira acompanhado do Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, José Henrique Félix, celebraram na Casa do Ceará a missa em Ação de Graças ao Padroeiro do Ceará, São José. Há anos que a Casa do Ceará mantém a tradição e está no seu calendário de eventos a celebração da Missa de São José, em 19 de março. Para os nordestinos e os cearenses, em particular, o dia 19 de março é oportunidade para se pedir a proteção de São José para que chova no sertão. Dom Marcony ressaltou a importância do Santo para o Ceará, Estado em que o povo sofrido do sertão vê em São José a esperança de chuva para aliviar tanto sofrimento. Agradeceu o convite da Diretoria da Casa e se disse muito feliz em celebrar a missa na instituição, destacando a importância da entidade que é o “Coração do Ceará em Brasília”.

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Idosos moradores da Pousada e o Bispo Auxiliar de Brasília Dom Marcony Ferreira.

Ao final da celebração o Presidente da Casa do Ceará Osmar Alves de Melo fez um agradecimento especial ao Bispo Dom Marcony Ferreira e ao Padre José Félix por terem aceito o convite e aproveitou para pedir as bênçãos de São José sobre o Estado do Ceará, com muita chuva e aproveitou para convidar a todos para um café da manhã. Compareceram à Missa de São José, os diretores da Casa: Presidente da Casa Osmar Alves de Melo (Iguatu) e Sra. Ivete Magalhães Alves de Melo, 2º Vice-presidente – José Adirson Vasconcelos (Santana do Acaraú); Diretor de Educação e Cultura Vicente Magalhães (Aurora); Diretor de Comunicação Social João Bosco Serra e Gurgel (Acopiara) Presidente do Conselho Fiscal Evandro Pedro Pinto (Fortaleza) Membro do Conselho Consultivo José Carlos de Carvalho (Itapipoca) e Sra. Lenira Carvalho Elaudy Aguiar, (Sobral) presidente da AQQB, Superin-

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José Mario dos Santos, Padre José Henrique Felix, Presidente da Casa Osmar Alves de Melo, Bispo auxiliar de Brasília Dom Marcony Ferreira, 2°Vice-Presidente Adirson Vasconcelos e o Presidente do Conselho Fiscal da Casa Evandro Pedro Pinto.

tendente da Casa do Ceará, Antônia Lúcia Guimarães. (Riachinho/MG). Entre muitos convidados e devotos registramos as presenças de Geraldo Camilo, Melissa Sousa, Noema Figueiredo, Carlos Roberto, Maria Angélica, Heloisa Helena, Diolinda Lucas, Deacy Santos, Roniel José, Maria Lúcia de Lima, Laura, Francisca Ferreira, Francisco Lima, Raimundo Aguiar, Valéria Reis, José Mário, Rosa Helena, Francisco Evandro, Nazaré Aleixo, Deusa Maria, Maria Dionne de Araújo Felipe, Sue Hellen Freitas Mendes, Selvina José de Aguiar Guimarães, Aldanilse Pereira de Lima, Ivete Simonette do Amaral, Jandira Carlos, Vera Lúcia, Simone Lima, José Carlos, Fábio Borges, Elenira de Araújo, Alcimar Martins, Maria Aparecida Reis, Inês Mourão, Agapito Cavalcante, Perolice de Sousa.

Ceará em Brasília

2/5/18 12:09 PM


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