LE PARKUOR O esporte que estรก tomando conta dos jovens aventureiros
Colorindo o cabelo sem culpa
MECHAS
COLORIDAS
MODA
T-shirts estampas animal face
Por dentro do graffite:
OS GEMEOS Entrevista com o grupo
DIVAS SKATERAS
SKATES VELHOS TRANSFORMADOS EM GUITARRAS
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montreal.com.br
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6. Colorindo o cabelo sem culpa 14. Le parkour salta do anonimato e cai nas graças dos jovens aventureiros 19. Por dentro do graffite: Osgemeos 22. Dos quadrinhos para a vida real: Cospaly 25. Entrevista: Divas Skateras 26. Artistas transformam skates velhos em guitarras 27. Moda: T-shirts estampas animal face 34. Concrete series 37. Skateboarding militant 41. Manobraa do Bem
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Ano 1 Maio de 2013 Número 1 Editor: Marcus Philipe Redação: Rebeca Monteiro Fotografia: Rick de Abreu Projeto Gráfico e Direção de Arte: Shailon Maciel Assistente de Design: André Jotha Senac São Paulo Editora Presidente: Jair Lacerda Diretor: Alberto Pereira Fone: 55 (11) 2365-4123 www.sp.senac.br O projeto Rolé é uma iniciativa Senac Fatec
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Colorindo o Cabelo Sem Culpa As invenções de crianças são sempre muito interessantes de se conhecer, tal como é a das mechas com papel crepom que podem ser utilizadas de diversas formas possível sem nenhum tipo de contra indicação, assim, você poderá ficar muito mais bonita com um tipo de cor que sai facilmente com a água. Hoje em dia é muito comum você ver fatores diferenciado no universo feminino que envolvam a moda e as mais diversas belezas que elas procuram fazer para se modificar, o cabelo é o primeiro alvo a ser utilizado como mudanças de visuais, e a primeira forma de modificar o cabelo, não é cortando ele para mudar a aparência, é pintando-o para se tornar o mais diferente possível. As cores envolvidas nestes fatores que modificam o cabelo destas pessoas são muito divertidas de se usar, pois, quando você para pra observar, acaba se deparando com uma inovação um tanto quanto juvenil, mas sem culpa por parte das crianças, que são as primeiras a inventar moda.
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Fotos: Rick de Abreu
O papel crepom pode ser utilizado para pintar o cabelo de uma maneira fácil e rápida, além disto, o fator que mais alegra as mães e pais de quem inventa essa moda, é que acor sai facilmente com água, deixando toda a coloração somente no momento.
Como Fazer as Mechas de Papel Crepom? Muitas meninas que querem fazer mechas no cabelo vivem se perguntando: “Mechas coloridas com papel crepom, como fazer?”, pois acham que é algo de outro mundo. Porém, ao se deparar com os procedimentos, acabam encontrando muitas cores para escolher e um método simples e rápido de produção.
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Fotos: Rick de Abreu
Confira agora Passo a Passo de como fazer: - 1º Passo: Primeiro escolha a cor que irá aplicar em seu cabelo, seja uma única cor ou seja também cores diversificadas. - 2º Passo: Depois de pegar este papel crepom, separe a mecha que irá pintar e molhe-a bastante. - 3º Passo: Agora, peque um pedaço de papel crepom da cor que você escolheu e enrole envolta da mecha molhada que você separou. - 4º Passo: Agora, aperte com toda a sua força o papel crepom no cabelo molhado para que saia o máximo de tinta que puder, deixando a cor mais viva em seu cabelo. - 5º Passo: Então, depois de extrair toda a tinta para o seu cabelo, é hora de secá-lo. - 6º Passo: Você pode secá-lo com um secador tradicional ou então secá-lo naturalmente, se quiser pode até fazer chapinha que a tinta não sai.
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Le Parkour salta do anonimato e cai nas gracas dos jovens aventureiros
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Se você já viu um sujeito escalando muros ou torres elétricas ele pode não ser um ladrão, um pichador ou simplesmente um maluco que não tem amor à vida. Na verdade esse rapaz pode ser um amante do Le Parkour, a nova febre entre os praticantes de exercícios. Le Parkour significa “O Percurso” e tem esse nome em francês porque o seu criador vem de lá. David Belle herdou do pai e do avô bombeiros a paixão por aventura e situações de aparente perigo. A partir daí tornou isso um esporte e um meio de ganhar a vida.
Fotos: Rick de Abreu
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Outro pioneiro dessa atividade, Sébastien Foucan, protagonizou uma cena incrível na abertura do filme 007 - Casino Royale, de 2006. Ele foi contratado pela produção para a cena de introdução do longa. A função de seu personagem era fugir do agente James Bond. São seis minutos de pulos, puxões e vôos nos quais ele sobe até num guindaste de um arranha-céu em construção. A premissa básica do Le Parkour é esquecer que existem obstáculos à sua frente. Na teoria, essa aventura não tem limites. Não importa se o obstáculo é um tronco de árvore de um metro ou um prédio de cinco andares. Se ele estiver em seu caminho, você tem que saber como superá-lo. O praticante desse esporte é chamado de “Traceur”. Há quem diga que o Le Parkour não tem um criador, porque ele sempre existiu. Mas as honras ficaram mesmo para David Belle, por ser ele a pessoa que tornou o esporte mundialmente popular. Belle começou a participar de filmes e exibições pela Europa, depois seguido por Foucan, e o Le Parkour não parou mais de crescer. À primeira vista pode parecer que não é tão difícil realizar os incríveis movimentos. Mas a preparação física dos praticantes é um dos pontos cruciais para se aventurar no esporte. Mesmo assim, algumas dicas podem ajudar os principiantes a vencer os primeiros obstáculos. Então, prepare mãos e pés, porque eles ficarão bem calejados quando você perceber que está viciado em se aventurar no esporte. Mas cuidado, não vá fazer isso dentro de casa!
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Fotos: Rick de Abreu
Fotos: Rick de Abreu
pOR DENTRO DO GRAFFITE: osgemeos
Fotos: Rick de Abreu
Destas duas mentes transbordam todas as cores e sabores da imaginação. Lá tudo é possível e qualquer sonho se torna realidade. A inspiração para tantos desenhos e fábulas mágicas vem da forma com que a dupla Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecidos como OSGEMEOS, refletem em seu interior a realidade e a fantasia que lhes rodeiam. Cada pequeno detalhe, porque são através deles que suas obras assumem esta forma já tão reconhecível, são componentes importantes na criação do mundo fantástico, cheio de histórias cotidianas em forma de poesia. O mundo encantado em que vivem todos os seus personagens e que funciona como 18 Rolé Maio 2013
a janela da alma única dos irmãos gêmeos é repleto de uma mistura harmoniosa entre realismo e ficção. Suas histórias dançam entre dois importantes pilares. O olhar sonhador que possibilita a materialização de um mundo cheio de fantasias e suas críticas incisivas sobre as dificuldades enfrentadas por tantos cidadãos espalhados pelo mundo,vitimas de um modelo socioeconômico que se encontra em grande transformação. Dessa união nascem obras que invocam um universo lírico e criações que mesclam ambas projeções, como se os próprios
personagens mágicos criticassem com olhos inocentes toda a discrepância que existe nesta sociedade.Foi quando ainda viviam no mundo da fantasia ingênua e infantil, que tudo começou. Desde pequenos a maneira de brincar e construir os cenários onde seus personagens habitavam era minuciosa. Desmontado as peças originais de presentes que ganhavam, os irmãos refaziam com toda a delicadeza um outro universo. Com três anos de idade os lápis
de cor e a imaginação já estavam presentes nos jogos e em todos os papeis espalhados pela casa. Desenhavam na mesma folha de papel e quando não, escolhiam os mesmo temas para ilustrar. O incentivo para mergulhar no mundo criativo que existia dentro deles sempre esteve presente na família, composta de outros artistas, como o irmão mais velho Arnaldo e a mãe Margarida. Também foram o pai e os avós que trouxeram a tona uma forma de apresentar ao mundo real toda a ânsia criativa que lhes transbordava. O graffiti entrou na vida dos irmãos em 1986, quando ainda viviam na região central de São Paulo onde passaram sua infância e adolescência. A cultura hip hop chegava ao Brasil e os jovens do bairro começaram a colorir suas idéias nos muros da cidade. Naquela época, com apenas 12 anos, tudo era novidade e sem ter de onde tirar suas referencias, Gustavo e Otavio improvisavam e inventavam sua própria linguagem, pintando com tintas de carro, látex, spray e usando bicos de desodorante e perfume para moldar seus traços; já que ainda não existiam acessórios e produtos próprios para a prática. O que a cidade proporcionou a eles foi essencial para o desenvolvimento de todas as habilidades que se transformaram depois no estilo próprio e imediatamente reconhecível dos artistas. Uma infância criativa,
que rendeu duas vidas ao mundo da arte contemporânea. O graffiti atuou sempre como uma válvula de scape para a dupla. Uma maneira que encontraram de criar um mundo onde só se pode penetrar através de suas mentes e onde tudo funciona pela lógica própria de Tritrez, o universo habitado pelos personagens amarelos, onde brilha e reina a sintonia entre todos os seus elementos. Cada parte e cada detalhe esta mergulhada na magia que envolve a imaginação dos irmãos. Novos ventos começaram a sobrar em 1993 com a visita ao Brasil do artista plástico e grafiteiro Barry Mgee (Twist), de São Francisco. Mgee que chegou em São Paulo para realizar uma exposição de arte contemporânea mostrou aos irmãos a possibilidade de viver fazendo o que se gosta. Nesta época por diversão Gustavo e Otavio, que acabavam de completar 19 anos, já haviam começado a desenvolver um estilo próprio e a fazer trabalhos publicitários e decoração em lojas e escritórios com seus graffitis. Começavam desta forma a viver única e exclusivamente deste maravilhoso dom que ocupava quase 100% de seus seres. Em 1995, como experimento, realizaram uma exposição conjunta sobre arte de rua no MIS – Museu da Imagem e do Som – de São Paulo e um ano depois uma pequena mostra de algumas peças e instalações em uma casa na Vila Madalena.
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Mas a vida como artistas plásticos com o estilo já quase completamente maduro aconteceu pouco tempo depois em Munique (Alemanha) a convite de Loomit, grande nome do mundo do street Art que descobriu a dupla brasileira em uma revista internacional sobre o tema. Com este convite, a dupla embarcou em uma viagem sem volta pelo mundo realizando projetos em parceria com outros artistas e finalmente em 2003 a primeira exposição solo na galeria Luggage Store , em São Francisco. Um grande salto veio quando os artistas entraram para a galeria Deitch Projects de Nova York em 2005, onde suas obras tomaram forma dentro do mercado de arte contemporânea. No momento em que ingressaram para o universo das galerias, a dupla pode trazer suas criações para um mundo muito além das ruas. Com isso, suas idéias tomaram formas tridimensionais em esculturas e instalação feitas de maneira peculiar com todos os elementos e detalhes que se podem acrescentar quando um desenho pula do papel e chega ao mundo real. Apenas depois de um ano, já com um nome forte no exterior, OSGEMEOS fizeram sua primeira exposição no Brasil na Galeria Fortes Vilaça, em São Paulo. A pintura feita nas ruas e as criações feitas para obras e instalações em galerias partem do mesmo mundo onírico que existe dentro da mente da dupla, mas tomam rumos distintos. A primeira é o próprio dialogo dos artistas com as ruas, com cada pessoa que passa e de forma direta ou indireta interage com a pintura, isso é o graffiti. A segunda é a materialização de sonhos, ideais, criticas sociais e políticas que retratam o universo vivido dentro em contraste com que se apresenta fora no dia-a-dia dos próprios irmãos. No momento em que todas estas idéias entram dentro de uma galeria elas deixam de pertencer ao graffiti e passam a fazer parte do mundo que envolve a arte contemporânea. A imaginação são as asas que osgemeos utilizam para ir aos mais divertidos e ilusórios lugares que habitam suas mentes. É a porta aberta e o convite para mergulhar no humor e nas delicias de poder criar um mundo da nossa própria maneira e com todas as cores e fantasias que se possa imaginar.
Fotos: Rick de Abreu
dos QUADRINHOS para a vida real: cosplay Existem muitas maneiras pelas quais os fãs têm demonstrado seu apoio e apreço às obras da cultura pop. Talvez uma das mais explicitas e populares nos dias atuais seja o cosplay. Contração das palavras em inglês costume (traje/fantasia) e play / roleplay (brincadeira, interpretação), o cosplay é um hobby que consiste em fantasiar-se de personagens oriundos, em geral, de quadrinhos, games e desenhos animados japoneses. A prática do cosplay também engloba personagens pertencentes ao vasto universo do entretenimento, como filmes, séries de TV, livros e animações de outros países. Em menor escala há aqueles que caracterizam-se como figuras históricas ou de criações originais. Uma das principais características do cosplay é que o praticante além de criar os trajes, também interpreta o personagem caracterizado, reproduzindo os traços de personalidade como postura, falas e poses típicas. O hobby costuma ser praticado em eventos que reúnem fãs desse universo, como convenções de anime e games. Aos olhares desavisados a brincadeira pode parecer um tanto excêntrica, muitas vezes retratada de forma indevida e repleta de esteriótipos sobre o perfil daqueles que a praticam. No entanto basta conhecer esse universo mais a fundo para perceber que seus praticantes revelam-se pessoas comuns, que tem um dia-a-dia tão normal quanto qualquer outro. O que os diferencia no entanto, é sua capacidade de trazer para a realidade momentos e figuras do mundo da fantasia e ficção que causam tanto fascínio entre o público. Longe de serem reclusos e isolados, os adeptos do cosplay mostram-se, em geral, altamente sociáveis; ao contrário de uma atividade meramente escapista, a prática do cosplay exige preceitos sólidos como organização, capacidade de superar desafios, explorar a criatividade e o potencial artístico nas caracterizações.
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Fotos: Rick de Abreu
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entrevista divas skateras E a entrevista dessa edição é com o grupo de skatistas Divas Skateras. Nossa Equipe foi muito bem recebida pelas gatíssimas Integrantes do Divas, confiram agora o bate-papo da Revista Rolé com o grupo. Revista Rolé: Gostaríamos de saber como surgiu a ideia do de criar o grupo Divas Skateras?
PRA AGUENTAR O SKATE NA CANELA”. Em novembro de 2012 o projeto Divas Skateras completou 6 anos de existência, sempre aproximando as skatistas, levando informações sobre o que está acontecendo no skate feminino nacional e mundial, e lutando para cada vez mais a cena crescer dentro do nosso país mostrando que é possível sim unir uma skatista do Norte com uma do Sul, Sudeste, Nordeste com uma skatista de outro país, sempre dando espaço para que elas interajam entre si de forma livre. Revista Rolé: Qual a missão do Divas Skateras?
Estefânia Lima - Fundadora do Divas Skateras: Passei um tempo andando somente com os meninos, não tinham mais meninas andando na minha cidade, eles nunca deixaram de me incentivar, mas eu fui desanimando. Como eu estava começando ter acesso à internet tive a idéia de procurar meninas de outros estados para manter contato e assim me sentir menos sozinha e descobri que não era só eu que passava por aquela situação. Conheci várias meninas e queria apresentar umas às outras, foi aí que eu criei uma comunidade no Orkut para isso. O nome Divas Skateras veio depois, através de uma propaganda de sabonete que passava na época, “Somos todas Divas”, sempre brincávamos “TEM QUE SER MUITO DIVA 24 Rolé Maio 2013
Estefânia Lima - Fundadora do Divas Skateras: Levar o skate feminino aonde ele merece estar, no topo de igual pra igual. Somos capazes só precisamos de mais incentivo. Revista Rolé: Gostaríamos de saber um pouco mais de cada membro do Divas Skateras. Estefânia Lima - Fundadora do Divas Skateras: Estefânia Lima – Fundadora do Projeto Divas Skateras, é natural de Cuiabá – MT, formada em marketing, atualmente trabalha na auto peças da família, em sua área. Divas começou como um hobby mas se tornou um trabalho sério junto ao skate feminino. Skatista há 11 anos, anda por amor ao esporte. Renata Oliveira – Colaboradora do Divas, é natural de Aracaju –SE. Skatista há quase 8 anos, anda por hobby, não participa de campeonatos,
faz um trabalho colaborativo conosco. Colunista na revista online Central Skate Mag, na qual o Divas tem um espaço chamado Diva da vez, onde a cada edição uma menina é entrevistada para falar um pouco sobre skate. Revista Rolé: Como está sendo a influência de vocês sobre o universo feminino no skate?
O ideal é que tenha um bom sistema de amortecimento para não forçar tanto o calcanhar. Existem os modelos clássicos com sola de látex ou vulcanizados que não são muito adequados para manobras técnicas pois seu solado não possui grande capacidade para amortecimento de impactos e normalmente são feitos de camurça ou lona e danificam-se muito rápido, mas servem para skatistas que se concentram em deslizamento.
Estefânia Lima - Fundadora do Divas Skateras: O Divas incentiva bastante as meninas a produzirem fotos, vídeos a se unirem mais. Não temos restrições para divulgação do material que nos enviam, ou seja, a skatista pode ser iniciante, amadora, profissional, participar de competições ou não, se ela agrega ao skate feminino tem nosso apoio. Outra forma nossa é levar o conhecimento sobre o que tem de mais atual no skate feminino, seja ele brasileiro ou mundial. Acho que isso influencia muito as meninas e as motivam a querer crescer, ver que podem sim andarem de skate e ser respeitadas. Revista Rolé: Vocês teriam alguma dica de moda pra quem curte skate? Estefânia Lima - Fundadora do Divas Skateras: Pode ser calça mais justa, com uma regata descolada, boné, bermuda ou short pras meninas. Lembrando que a pessoa tem que se vestir da forma que se sentir bem. Isso é o que realmente importa. Revista Rolé: Qual melhor “formato” de tênis para andar de skate?
Revista Rolé: Estética do tênis costuma ser algo relevante na escolha? Estefânia Lima - Fundadora do Divas Skateras: De primeira sim, porque você acha o tênis bonito e vai querer ver se é adequado para andar. Mas se ele só tiver uma estética bacana e não for confortável dificilmente será comprado. Outro fator que influenciará bastante é a resistência do tênis, se é costurado, quantas costuras, enfim o material usado. Skatista gosta de marcas de skate, ele pode ser lindo e até confortável, mas se não for uma marca de skate será mais difícil de ser comprado também. Revista Rolé: Alguma dica de Shape para quem está começando a andar de skate? Estefânia Lima - Fundadora do Divas Skateras: Shapes mais estreitos são bons pra manobras de giro, os mais largos são mais usados no vert. Então prefira um médio até ter certeza da modalidade que você vai querer dar continuidade. Mas, é uma escolha muito pessoal.
Estefânia Lima - Fundadora do Divas Skateras: Depende do gosto da pessoa, tem quem prefira os mais baixos, outros os mais altos, cano longo ou curto. Os costurados saem mais, pois tem mais resistência.
Quem quiser dar uma conferida nos vídeos desse grupo íncrivel é só clicar em www.divaskateras.com ou curtir a fanpage no facebook: Divas Skateras
Revista Rolé: Qual melhor solado? Fotos: Rick de Abreu
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Artistas transformam skates velhos em guitarras Após a invenção da guitarra na década de 40 e do skate em 1950, seria quase inevitável que alguém não combinasse estes dois objetos. A ideia de unir os dois ícones veio dos hermamos Ezequiel Galasso e Gianfranco Gennaro. A dupla de Buenos Aires criou a Skate Guitar, um projeto que recicla skates transformando o objeto em uma guitarra.
Ezequiel sempre foi fascinado por tecnologias sustentáveis e um skatista old-school assumido. Do outro lado, Gianfranco – skatista profissional e músico de hard core na banda B.O.D. Deste mix, veio a ideia de reutilizar os skates recriando o instrumento musical básico do rock: a guitarra.
Fotos: Rick de Abreu
A estrutura de um shape de skate é desenhada para suportar uma pessoa de mais de 80 quilos. Imaginem 14 camadas pressionadas utilizando a tecnologia das melhores marcas de skate do mundo. O Skate Guitar não precisa de muito cuidado: suporta arranhões e batidas tranquilamente.