A queda d’água
A queda d’água ergueu-se à minha frente
De repente Tudo ficou de pĂŠ eternamente
A floresta
A pedra
O vento vertical do abismo
E o Senhor que anima este ambiente ficou comigo
E eu sou potente e contenho a visão da queda erguida d’água, vida tão contente e são
Havia ali a presença toda sã de minha irmã
(E coisa mais que azul)
A lua, lua, lua, lua, lua Sobre um pinheiro do sul
Trabalho elaborado por Elisa Serrano e Sandra Bernardes
A partir da poesia “A queda d’água” (Caetano Veloso) Setembro/2013