Revista da escola

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Escola EMEB PROFª JANETE MALLY BETTI SIMÕES

strun o c A scola: e a d ção espas e r o melh ços.

Dona Deolinda há 22 anos a frente

da escola.

IDENTIDADE Alunos contam como foi realizado o projeto que fez com que entendessem um pouco da história deles e da escola.

1ª edição


COMO A IDENTID AJUDA A CONSTRU DE NOSSO ALUNO? A escola é , quase sempre, a primeira instituição social da qual o ser humano faz parte , logo a pós a família. E no caso de instituições familiares desestruturadas passa a exercer um papel ainda mais importante. É nela que as relações se constitu-

em, fazendo com que a criança interaja com o espaço, com o tempo e com o outro. Nesse sentido, qual é a responsabilidade da escola em busca de uma identidade digna?


DADE DA ESCOLA UIR A IDENTIDADE ?


PROJETO IDENTIDADE Neste trabalho tivemos como objetivo principal, que os alunos compreendessem que tudo tem uma história dotada de significados, construída dentro de um tempo e por alguém. Ainda objetivamos que os alunos exercessem a escrita, fazendo sua auto biografia, bem como conhecessem a história da nossa escola através de pesquisas e documentações existentes.

E dessa forma vir a entender o processo da identidade, tanto de si próprio, como da escola. Assim, culminamos na confecção de uma revista individual do aluno e da edição dessa revista intitulada “Identidade na escola e Identidade da Escola”. Contamos ainda com o acervo de um documentário produzido pela professora Rosana Moura na época em que ocupava o cargo de PABE.


Pra começar, um pouco de história.... ...............................6 Ana Lúcia do Nascimento...................................................8 Nossa escola tem história... ..............................................9 Quem foi Janete Mally Betti Simões?................................10 A construção da escola.....................................................12 Novos espaços ................................................................14 Dona Deolinda, uma vida de dedicação ...........................16 Gestão de qualidade ........................................................18 Pessoal nota 10! ..............................................................20 Parceria funciona! ...........................................................24 Prática: fruto da nossa parceria! ......................................26 As práticas na escola .......................................................32 Semana da educação .......................................................34 Depoimentos ...................................................................36 Projeto identidade ...........................................................42 Curiosidades ....................................................................44


PRA COMEÇAR, UM PO 2.

1.

No começo (anos 90), a escola era de madeira e funcionava nesse mesmo terreno. Nessa época, seu nome era outro, chamava-se Escola Estadual de 1º Grau Conjunto Residencial Jardim Industrial. A diretora era dona Deolinda e a escola contava com menos espaços mas realizava um trabalho pedagógico bastante especial, hoje contado por funcionários que ainda trabalham e por pais de nossos alunos.

No ano de 1997, houve a mudança do nome da escola em homenagem à Professora Janete Mally Betti Simões. (Acima, foto da cerimônia de entronização—mudança de nome da escola).

Arquivo da escola

Apresentação de teatro na escola

Comunidade na escola

Arquivo da escola

Sala de aula

Arquivo da escola

Arquivo da escola

12 anos de trab

Merendeiras Lourdes e Sueli ao fundo

Merendeiras Neide, ao centro Ilda e Nice


OUCO DE HISTÓRIA... 4.

3.

No ano de 2002, nossa escola foi municipalizada, (passou a ser responsabilidade da prefeitura e não mais do estado). O então prefeito, Maurício Soares, esteve presente na cerimônia.

Em 2003, começa a construção do prédio definitivo e Dona Deolinda (nossa diretora) acompanhou tudo bem de pertinho.

balho e dedicação.

Reunião de HTPC

Grupo de alunos

Arquivo da escola

Arquivo da escola

Leitura em sala de aula

Grupo de professoras da antiga escola

Arquivo da escola

Arquivo da escola

Arquivo da escola

A magia da leitura...


Inácia Lucia do Nascimento

Arquivo da escola

escola.” Só no final de 1992 prestou concurso e se efetivou, passando a fazer parte do corpo de funcionários desta escola, na época E.E.P.G. Jardim Industrial. “Nesta escola fiz muitos amigos e gostaria de agradecer a todos e em especial a D. Deolinda diretora desta escola desde 1992, que me ajudou muito e sempre pude contar em qualquer dificuldade”. “Agradecer também as funcionárias Elza e Edna (secretaria), Clarice (limpeza) e Sonia (inspetora) que foram pessoas muito importantes naqueles tempos tão difíceis, mas que vai ficar marcado em minha memória para sempre”. “Não que hoje eu goste menos, mas naquela época pelas dificuldades serem maiores e a escola menor éramos mais “Até levar criança para casa quando unidos”. adoecia eu levava”. São anos de dedicação e luta. Eu chegava 6:30 todos os dias e Parabéns D. Inácia!!!!!!!! muitas vezes encontrava moradores de rua dormindo no pátio da escola e tinha que chamar seu José, que também colaborava com a escola para me ajudar a tirar este pessoal. “Na época meus cinco filhos eram pequenos e todos vieram estudar nesta (Agente de Organização Escolar, da escola Janete Mally Betti Simões). DEPOIMENTO: “Cheguei de Pernambuco no final de 1990, matriculei meus filhos em uma escola próxima à minha casa, só que era muito grande e atendia crianças de 1ª a 8ª série, tinha muita gente, tive medo de machucarem minhas crianças e até chorava.” “Quando a “escolinha” ( nome dado carinhosamente a nossa antiga escola) ficou pronta todos os alunos de 1ª a 4ª série de onde meus filhos estudaram foram transferidos para cá. Meus filhos adoraram a mudança.” D. Inácia começou a trabalhar como voluntária em 1991, ajudava na cozinha, no intervalo cuidando das crianças, na limpeza em todos os períodos, na segurança e até abria a escola e ainda dava conta da casa e de ser mãe. Pessoa muito presente vinha todos os dias incansavelmente. “Nessa época não havia nem guarda municipal, eu tinha até que cuidar do portão, tomar conta mesmo”.

Dona Inácia (antes como voluntária e hoje funcionária)


NOSSA ESCOLA TEM HISTÓRIA (Fatos narrados por D. Ana líder comunitária do bairro Jardim Industrial e D. Maria Deolinda diretora desta unidade escolar). E tudo começou assim: D. Ana é moradora deste bairro desde 1968. É Presidente da Sociedade Amigos de Bairro, do Clube de Mães e faz parte também do Conselho Municipal de Saúde. Logo quando se mudou para este bairro não havia água e nem luz, apenas quatro casas próximas a dela, conta. Mas, sua luta e dedicação com a comunidade, vêm desde o tempo em que morava na Bahia. “Está no sangue”, diz ela. Segundo relatos de D. Ana, no início dos anos 90 este local onde é hoje nossa escola era apenas um terreno baldio onde cavalos pastavam e crianças brincavam o dia todo. Vendo as necessidades do bairro em ter uma escola mais próxima e de fácil acesso aos moradores, tiveram a ideia (D. Ana e alguns moradores) de fazer um abaixo assinado e entregar na Delegacia de Ensino contando com o apoio de Admir Ferro (vereador na época). O local pertencia a uma empresa e com a ajuda do então vereador conseguiram a desapropriação do mesmo. Lembra ainda D. Ana que

nesta época o governo do estado estava nas mãos de Orestes Quércia que assinou o decreto de nº 32.750 de 12/12/90 e ali começou a ser construída a escola. A unidade escolar era para ser ocupada em caráter provisório para suprir a demanda do bairro, por isso foi construída em madeira, teve sua ocupação (pois não houve inauguração) em 02 de julho de 1991 com a denominação: E.E.P.G. “Conjunto Residencial Jardim Industrial”.

qualidade de ensino. Sua obstinação, paciência e amor pelo ofício sempre foram pontos de referência para suas colegas. No ano de 2002, com a municipalização do ensino a escola passou a denominarse E.M.E.B. “Profª. Janete Mally Betti Simões”. Somente no ano de 2003 a escola que havia sido construída de madeirit em caráter provisório (portanto havia se passado 12 anos), ocupando uma mínima parte do terreno ganho, é que foi recebida a verba para então ser construído o prédio definitivo, que realmente atendesse a demanda daquela população, bem diferente daquela dos anos 90. 90. Depois de construída ficou realmente bonita e espaçosa a nova escola, já não se parece em nada com a antiga, mas carrega ainda a energia, o amor e a dedicação destes profissionais e das crianças que por ela passaram e passam todos os dias.

A escola passaria a funcionar com 10 classes vagas de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. Para ocupar esta unidade houve um desmembramento de 10 turmas da escola E.E.P.G “Palmira Grassiotto Ferreira”. Nos quatro primeiros meses a escola não pôde contar com equipe de direção, ficando aos cuidados da escola Palmira. No mesmo ano, a partir do mês de julho foi atribuída a direção a D. Maria Deolinda O. T. Pardo desta unidade Restam-nos agora profissiescolar, cargo este que ocu- onais desta nova unidade, pa até a data deste registro escrever mais esta etapa da (ano de 2006). história... No ano de 1997 houve a Texto elaborado pela Profª. Romudança de nome passando sana de Cássia Falda Moura – a denominar-se E.E.P.G. profª. Da biblioteca. “Profª. Janete Mally Betti Simões”, homenagem esta que foi dedicada por tratar-se de uma dedicada educadora que teve como marca sua incessante batalha por uma melhor


Quem foi Janete Mally Betti Simões? A professora Janete Mally Betti Simões nasceu em 20/09/1935, na cidade de Nova América, no estado de São Paulo. Em 1959 casou-se com José Francisco Simões de Lima e teve 2 filhos. Seus estudos primários foram realizados na cidade de Catanduva e formou-se para o magistério na cidade de Santo André. Iniciou sua carreira em 1964, com 29 anos de idade e trabalhou em diversas escolas do ABCDMR (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires).

Em 1975 formou-se em Pedagogia pela faculdade de São Bernardo do Campo. Durante sua vida, dedicouse a alfabetização de crianças e buscou, incansavelmente, a qualidade do ensino. Em 1984 aposentou-se, mas, mesmo assim, continuou ensinando em sua casa. No ano de 1995, em 16 de janeiro, faleceu, deixando um grande exemplo de vida. (Texto coletivo produzido no dia 04/09/2013 — 3º D e 3ºE )

Dona Ana, líder comunitária que lutou junto a outros moradores pela conquista da escola no bairro.E


Arquivo da escola

A PROFª MARIA LUIZA COMPÔS UM HINO EM HOMENAGEM À NOSSA ESCOLA!

PROFESSORA Mª LUIZA

HINO À ESCOLA JANETE (Profª Mª Luiza da Costa Defendi e colaboradoras Prof.ª Jéssica e Miriam) A ESCOLA JANETE MALLY NASCEU NO INDUSTRIAL MUITO HUMILDE PORÉM FORTE E COM MUITO DEVER MORAL AS CRIANÇAS QUE AQUI ESTUDAM FAZEM PARTE DO CONTEXTO NACIONAL SETE SALAS DE MADEIRA FOI O INÍCIO DESSA EMPREITADA QUATRO CONTÊINERES SE ACRESCENTARAM. PARA ABRIGAR A GAROTADA E ASSIM POR DOZE ANOS VIVEMOS NESSA JORNADA. QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ. NUNCA PODERÁ ESQUECER. DESTA HISTÓRIA QUE HOJE ESTAMOS AQUI PRA VE DEZOITO SALAS, BIBLIOTECA. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA. E A QUADRA DE ESPORTES COMPÕEM NOSSA NOVA ESCOLA NOVOS RECURSOS,NOVOS PROPÓSITOS A EDUCAÇÃO MODERNIZADA FARÁ NOVOS CIDADÃOS PARA ATUAREM NESTA NAÇÃO.


Arquivo da escola

Arquivo da escola

A construçã

Início das obras

Fechamento do terreno para início das obras

Escola pronta! Escola pronta

Comunidade conhecendo a nova sede.

Da esq. para dir. Dona Ana, Admir Ferro, mãe da D. Janete, Deolinda, Pref. Wilian Dib e Profª Benta.

Alunos com prefeito e secretário na inauguração da nova sede

31 D


Caminhões nivelando o terreno para construção

Arquivo da escola

Arquivo da escola

ão da escola...

Construção da fachada da escola

DE MARÇO DE 2004: INAUGURAÇÃO

Inauguração do laboratório de informática.

Inauguração da Biblioteca Escolar Intera-


REFEITÓRIO

INFORMÁTICA

SALA DE

SALA DA DI


AULA

IREÇÃO

INFORREDE

BIBLIOTECA


Maria Deolinda de Oliveira Teles Pardo, nasceu em Riolândia, estado de São Paulo. Filha de Francisco Teles Neto e Adelaide Maria de Oliveira Teles. Casou-se em 1.966 com José Roberto Pardo, com quem teve três filhos. Seus estudos primários foram realizados na cidade de Riolândia. Mais tarde habilitou-se para o Magistério Público Primário pela Escola Estadual “Capitão Narciso Bertolino”, em Olímpia e no ano de 1.973 licenciouse em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Logo depois, formou-se em Pedagogia com Administração Escolar e Supervisão. Iniciou sua carreira como professora pri-

mária em uma Escola de Emergência da Fazenda em Riolândia, dando aula para crianças de 1º, 3º e 4º ano num grupo de 38 alunos. Lecionou em Olímpia, no GESC “Santo Seno”. Em Campinas trabalhou em várias escolas e deu aulas de Educação Física na escola Particular “Branca de Neve”. Mudando-se mais tarde para São Bernardo do Campo, trabalhou na E. E. Canhema em Diadema e na E. E. Maria Adelaide . Em julho de 1.991, veio para a E. E. do Jardim Industrial como Diretora, onde se encontra até a presente data. Quando chegou no E. E. Conjunto Residencial Jardim Industrial em 1.991, a escola tinha

dez turmas vindas da E. E. Profª. Palmira Gracioto Ferreira e que no decorrer dos anos foi aumentando gradualmente o número de alunos. Sua preocupação sempre foi com e educar e pela aprendizagem dos alunos, principalmente para com os menos favorecidos. Sempre preocupada com uma melhor qualidade de ensino e um olhar especial para a aprendizagem das crianças vindas de famílias menos favorecidas e com problemas sociais. Reconhece que essa luta nunca acabará, pois é uma batalha incessante.


Deolinda, linda, linda!!!! A Emeb Janete Mally Betti Si- “aprontam”, mas tem um comões é um lugar muito especi- ração de ouro, sempre se preoal , onde as crianças apren- cupando com tudo e com todem , estudam, brincam e se dos. divertem. Para garantir o bom andaPara que tudo isso aconteça, mento da escola, Dona Deolindependemos de uma pessoa da conta, ainda, com o auxílio também muito especial que é a das vices Magda e Sueli e das nossa diretora, Dona Deolinda. coordenadoras Alba Valéria e Ela está na escola desde o co- Edileuza. meço e acompanhou a reforma, as mudanças, as dificuldades e os detalhes, sempre cuidando de tudo. Nossa escola tem um espaço muito grande, limpo e organizado e Dona Deolinda faz questão de manter a escola assim. Tem a missão de comandar a É por tudo isso que linda é a equipe escolar, cumprindo bem melhor palavra para defini-la, “Deolinda, linda, linda”. seu papel. Ás vezes, ela é um pouco bra- (Texto coletivo produzido no dia 27/09/2013 — 3ºD e 3º E) va com os alunos que


Problemas, desafios, paciência e perseverança são elementos que fazem parte do dia a dia de qualquer gestão escolar, não podendo faltar ainda ânimo, disposição e uma pitada de bom humor. Administrar conflitos, acompanhar o andamento do trabalho como: limpeza, cozinha, corpo docente entre outros, não é tarefa fácil, nem pode ser uma ação de incumbência solitária. Para tanto, a

Diretora D. Deolinda conta com uma grande equipe de apoio, com quem estabelece uma parceria de trabalho o tempo todo. Nas questões administrativas e pedagógicas conta com as parcerias das vices Sueli Borges e Magda Renzetti e na coordenação pedagógicas estão Alba Valéria de Almeida e Edileuza Sueli S. de Melo Oliveira


A secretaria da escola mantém um trabalho que também anda paralelamente com a administração, exercendo uma tarefa muitas vezes árdua e estressante, pois além de cuidar do atendimento à comunidade, esse pessoal cuida

da vida funcional de toda escola e ainda reservam tempo e paciência para atender , ouvir e compartilhar problemas de toda comunidade escolar. Haja paciência e compreensão para tanta tarefa!


Gratificante mesmo é poder contar com a colaboração e parceria do grupo de apoio da escola, reforçando muitas vezes a mania de dizer que aqui existe um pessoal que faz parte da “Família Janete”. Pessoal que além de dar conta de suas funções, ainda colabora com o trabalho de professores e de todo mundo que solicita.

Sempre com disposição e bom humor essas pessoas encaram a tarefa de fazer parcerias e atender sempre as necessidades da escola, ora visando o melhor para as crianças, ora atendendo a própria direção e professores com seus cuidados e mimos. “Para esse pessoal a gente tira o chapéu”!!!



SOMOS U


UM TIME!


PARCERIA FU “Chegamos na escola em 2005, num grupo de cinco professoras, todas da Emeb Marineida Meneghelli de Lucca. Contamos isso para deixar claro a tranquilidade que é para um professor já conhecer alguém quando chega em uma escola nova. É uma espécie de parceria na insegurança , na angústia e no medo do novo. Ocorre que nos foi atribuído o 2º ano e devido a diversidade na aprendizagem das crianças, muito comum nesse ano /ciclo, diga-se de passagem, nos deparamos com algumas dificuldades e a principal delas era um certo número de crianças que não estavam na hipótese alfabética. A parceria novamente se fez necessária, pois queríamos fazer o me-

lhor e dentro de nossas salas, trabalhando isoladamente, não enxergávamos possibilidades de atender as necessidades específicas das crianças como era preciso. Pensamos, então, em realizar um grupo de estudos, onde as crianças,

primeiramente, eram avaliadas através de sondagens e assim detectávamos as dificuldades. Em seguida, conversamos com as crianças sobre as dificuldades e sobre a nossa proposta de agrupá-las conforme as necessidades de cada um, facilitando o trabalho das professoras, conscientizando–as em relação as dificuldades e

chamando-as a fazer parte da construção de conhecimento e desenvolvimento pessoal. Nada foi simples, pois era um trabalho novo, com professoras novas na escola, mas, aos poucos, conquistamos pais e alunos, através dos resultados. Não é que esse trabalho seja uma espécie de “salvador da pátria”, mas percebemos que sem ele, as chances de avanços das crianças diminuem, pois a realidade em sala de aula, nem sempre garante que o professor consiga planejar e realizar atividades que sejam significativas e eficazes.” De lá para cá, tem sido assim, trabalhamos juntas em prol de um trabalho de maior qualidade.


UNCIONA!!!


Foram muitos os trabalhos frutos de nossa parceria, abordando temas e conteúdos diversos, mas sempre com o intuito de chamar a atenção das crianças à responsabilidade.

Responsabilidade por um mundo melhor, responsabilidade sobre si, sobre sua história e sobre a descoberta de possibilidades a sua volta. E que tantos outros venham!!!

MERCADINHO Nesse trabalho abordamos a questão da reutilização de materiais. O foco era o meio ambiente (como projeto da unidade escolar) e o trabalho oportunizou que as crianças compreendessem a importância da reutilização de materiais. Aproveitamos para dar enfoque à Matemática e Sistema Monetário. O mercadinho foi um sucesso.


PROJETO CARTAS Esse trabalho favoreceu demais as questões de escrita e leitura. Através dele trabalhamos a escrita e leitura com uma função social e de diversas formas: Filme Central do Brasil, Email, Músicas (A carta, Mensagem, entre outras), utilização do Correio. Os pais participaram interagindo escrevendo cartas. A professora Simone Gonçalves se deliciou escrevendo para sua irmã.

VIDAS OPOSTAS: RIQUEZA E POBREZA Abordar temas como a riqueza e a pobreza incentivou a reflexão sobre as diferenças sociais presentes em nosso país. Através do livro “Ponto de vista” de Ana Maria Machado e ilustrações de Ziraldo as crianças puderam reconhecer e pensar no que realmente trás felicidade. Todo rico é feliz? Todo pobre é triste?


BANCA DE JORNAL O trabalho com esse portador, além de exercitar a escrita a leitura culminou na montagem de uma banca de jornal. As crianças aprenderam a ler e escrever notícias.

OFICINAS Numa proposta de participação da comunidade (pais e alunos) na escola, por ocasião da copa do mundo de 2010, propusemos uma oficina do “ verdeamarelo”. Utilizamos o fuxico para ensinar a comunidade a confeccionar enfeites para o cabelo.

PROJETO LEITURA Trabalhando com leitura elencamos alguns autores específicos, conhecemos suas biografias e a partir daí as crianças fizeram diversas leituras e escreveram resenhas sobre os livros lidos. Também trabalhamos com o gênero cartas e os pais participaram escrevendo para seus filhos.


PROJETO MEIO AMBIENTE Integrando o projeto da unidade sobre meio ambiente com o curso do Ecoviver, trabalhamos com a sustentabilidade e nessa perspectiva propusemos às crianças a pintura da carroça de seu Carlos (catador de recicláveis e aluno da EJA), baseada no artista Mundano, com o intuito de dar visibilidade ao trabalho do catador que colabora muito com a sustentabilidade e enfrenta o dia a dia da cidade.

JORNAL MURAL Numa parceria com a Professora Silvia da informática, as crianças produziram um jornal mural, após aprenderem a pesquisa, manusearem jornal e entenderem sua função e divisão.


Ainda no projeto de leitura, tivemos a sessão “Lê pra gente!”, onde convidamos outras pessoas como ex alunos, funcionários e familiares para ler para as crianças. As crianças também realizaram entrevistas com a coordenadora Alba Valéria e a diretora Maria Deolinda sobre a importância da leitura. A cada dia, era uma emoção, satisfação e alegria para as crianças. DIRETORA FALA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LEITURA Qual o livro que mais gostou de ler ou achou muito importante? D. Deolinda: No início da minha adolescência li o livro Polyana e gostei muito. Qual a importância da leitura na vida de uma pessoa? D. Deolinda: A leitura faz com que as pessoas adquiram mais conhecimento e isso é muito importante para o futuro delas. Como a senhora vê o trabalho com a leitura, em nossa escola? D. Deolinda: Vejo um trabalho com muita dedicação feito pelos professores, mas creio que ainda temos que melhorar um pouco mais. Dona Deolinda é diretora da escola há mais de 20 anos


COORDENADORA FALA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO Qual o livro que mais gostou de ler ou achou muito importante? Alba: Eu gostei de ler muitos livros, alguns são: A bolsa amarela, O príncipe (Maquiavel), o futuro da humanidade, etc. Eles me fizeram refletir bastante. Você acha que os professores leem muito ou não tanto assim? Alba: Eu acho que todos leem, mas tenho dúvidas quanto a qualidade dos textos e o aproveitamento para o exercício da profissão.

Como você vê o trabalho com a leitura, no processo de alfabetização? Alba: O trabalho com a leitura é importantíssimo, pois além de permitir o contato com diferentes gêneros e estilos literários, permite ao aluno desenvolver a criatividade, poder de argumentação e, entre outras coisas, descobrir seu próprio estilo. Em resumo, a leitura está a serviço da escrita e vice versa. Alba é uma das coordenadoras pedagógica da Emeb Janete


AS PRÁTICA As professoras Elisa Serrano e Bete Silva produziram, para o projeto AES Eletropaulo nas Escolas, um vídeo em stop motion chamado “O Estrangeiro”, alertando sobre os problemas com a segurança no uso da energia elétrica. Este trabalho representou a escola no projeto e foi publicado no Blog da turma. (outubro de 2012) Em 2011 a professora Elisa, com sua turma, fez um trabalho sobre a cadeia alimentar, chamado “Vida Selvagem”. Um filme produzido pelas crianças e publicado no Blog da turma.

O trabalho pedagógico com sustentabilidade foi realizado de forma que o aluno pudesse compreender que sua ação interfere no meio ambiente em que vive atualmente e no meio ambiente em que gerações futuras viverão. (Trabalhos realizados pelas professoras: Angla, Benta, Rosa, Sandra Bernardes e Simone Nicolai)


AS NA ESCOLA Projeto de receitas culinárias utilizando integralmente os alimentos (bolo de maçã com casca e suco de abacaxi com casca) .

Experiência para comprovar a existência do ar e que ele ocupa espaço. (Professoras Gisele e Angélica)

OUTRA PARCERIA QUE DEU CERTO!

Plantio de árvores

Visita do escritor de cordéis Moreira de Acupiara

Trabalhos realizados pelas Professoras Cida Neves e Sandra Maciel

Mostra cultural Contos de assombração

Visita ao entorno da escola


ADULTO TAMB “O PRAZER DA LEITURA” Para ampliar as habilidades leitoras dos educandos (as) da EJA, as professoras das turmas ALFA e PÓS-ALFA planejaram momentos de leitura deleite com participação coletiva, socialização das impressões/descobertas e realização de empréstimos semanais. Foi um trabalho em parceria que deu certo pois os objetivos foram alcançados.


BÉM ESTUDA


SEMANA DA E A semana da educação foi um movimento em que comunidade e escola se uniram em prol de proporcionar uma rotina diferente para as crianças. Dessa forma, professores e pais formaram diversas oficinas, on-

de os pais ensinavam algo às crianças e os professores os ajudavam . Foram oferecidas oficinas, como biscuit, pipas, dobradura, bordado e culinária. A professora Rosana liderou esse movimento que foi um sucesso.


EDUCAÇÃO


DEPOIM JÚLIA DINO (EX-ALUNA) Eu sempre gostei da escola Janete, sempre tive muitos amigos e professoras muito boas. Sinto muitas saudades...

NEUSA DINO (MÃE DE EX-ALUNOS) Bom, eu gostei muito do Janete porque meus filhos estudaram com bons professores que realmente amam o que fazem, o que para mim faz uma grande diferença: a dedicação, o amor e comprometimento naquilo que faz. (Neusa Dino)

AMANDA QUIRINO (EX– ALUNA) Eu gostei muito de estudar na EMEB Profª. Janette Mally Betti Simões e gostei principalmente das professoras Cátia Silva, Kátia Caruso, Lílian, Cleide e Simone, pois essas professoras foram as que marcaram minha vida na escola. Eu só não gostei da primeira série, pois não tenho boas lembranças, nesse ano eu quebrei o braço. Mas no segundo foi muito legal mesmo, por que eu peguei as professoras Kátia Caruso e Cátia Silva e não esqueço nunca dessas duas professoras. Já na quarta série eu estudei com a professora Cássia e também gostei muito e neste ano eu passei de ano e saí da escola. Quando eu fui para a escola Palmira Grasioto Ferreira da Silva fiquei muito triste e chateada, mas hoje já me dei conta que não podemos ficar sempre com as pessoas que gostamos. Por isso, eu digo para os alunos aproveitarem o máximo das suas professoras. Eu aproveitei, mas sempre respeitei também. Amor e respeito estão sempre juntos.


MENTOS DANIELLE DAIITHI HIGA (EX-ALUNA) Sou Danielle Daiithi Higa, ex- aluna da escola EMEB PROFESSORA JANETE MALLY BETTI SIMÕES. No meu primeiro dia de aula lá, tive uma bela impressão que seria um ótimo ano, e não é que era verdade! Bom foi assim... “Em uma tarde, fui a minha escola nova, acompanhada de meu pai e do meu irmão, era uma espécie de encontro para que eu e minha turma nos conhecêssemos melhor e também saber sobre a professora, que iria caminhar com a gente nessa nova jornada. Brincamos de um jogo, com nossos familiares, e bom, tenho que admitir que tinha muita vergonha então não falei muito, mais foi nesse dia que conheci a Giovanna”. Depois desse dia eu e ela criamos um vínculo eterno de amizade, sentávamos juntas, conversávamos, uma ajudava a outra em atividades. Mais para o mês de abril conheci o Victor, garoto humilde, brincalhão, gentil, etc. E não demorou muito para ficarmos amigos também.

balhamos com gibis, causos, reportagens de jornais.

Na 4º serie estudei com a professora Cida Neves, ela era carinhosa, solidária. Um dos primeiros projetos foi a WEB GINCANA era um jogo onde a sala era dividida em grupos de seis pessoas, e as professoras dividiam as tarefas de cada grupo. Uma vez tivemos que inventar um nome para a web, eu e meu grupo colocamos o nome ESFRIA GLOBINHO. Teve também O PROJETO OLIMPIADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA onde tínhamos o dever de fazer poemas com temas inspirados no LUGAR ONDE MORAMOS. A melhor produção de nossa escola foi da aluna Carla, o poema dela falava sobre HABITAÇÃO. E o nosso último projeto foi na ROBÓTICA onde trabalhamos com os carrinhos que se moviam por movimentos feitos no COMPUTADOR. Haveria uma competição com todos os 4º anos, o grupo escolhido da minha sala foi: Danielle, Carla, Larissa, e Kelvin. Na competição teríamos ficado em segundo lugar, mas por um errinho cometido pelo outro time da Professora Sandra, fiA professora Cátia Silva, era meiga, carinhosa, camos com o 1º lugar. O que mais me marcou em observadora e detalhista. Sua melhor amiga Kátia todos os anos foi a amizade de maneira especial Caruso era a pessoa com quem ela mais contava da Giovanna e do Victor. em seus projetos, eram muita parceiras em seus trabalhos. Um dos projetos foi criar um livro de nossa autoria, e criamos. O nosso se chamava: “Uma rosa com amor”, que tratava de um amor entre um jovem príncipe e uma garota que vivia com sua madrasta, no desenrolar da história os dois sofrem conflitos com a ex-namorada do príncipe. Houve o GRUPO DE ESTUDOS, onde as professoras separavam os alunos com dificuldades para desenvolvê-los. Fiquei no grupo da Solange “os sem dificuldades”. E adorei participar dos dois. No 3º ano, minha professora era a Cátia Silva, nesse ano teve grupo de estudos e eu caí no da Kátia Caruso, bom e para a minha surpresa eu tinha um admirador, ele era inteligente e se chamava NICOLAS ele era aluno da Kátia Caruso. Nesse ano tra-


Conheci a escola Professora Janete Mally Betti Simões em 2004, como professora de apoio. Em 2005, passo a lecionar nesta escola sempre atuando com o primeiro ano. Faço novas conquistas ao conhecer pessoas que atuam com responsabilidade ao mediar o conhecimento. De maneira especial a professora Luciana de Lyra com quem durante um bom tempo realizo bons projetos. A partir de 2010 a escola abre as portas para meus filhos, que crescem supervisionados por olhares de excelentes profissionais, além de me proporcionar estar próxima ao desenvolvimento cognitivo, emocional e social de meus tesouros. Em 2011, passo a atuar em outra função na rede pública de São Bernardo do campo. Agora como PAPE (professora de apoio de programas educacionais), disponho meus conhecimentos aos colegas da escola Marcos Rogério da Rosa, mais uma vez me vejo diante de grandes profissionais que me fazem evoluir profissionalmente e pessoalmente. É em 2013 que retorno a casa, atuando ainda como PAPE trago os conhecimentos adquiridos no tempo em estive fora. Hoje trabalho ao lado de vinte dois professores que comprometidos com as aprendizagens de seus alunos buscam oferecer o que de melhor possuem. Com eles aprendo a cada dia, somos parceiros na construção do conhecimento. Já não tenho por perto minha filha que concluiu o ensino fundamental no ano anterior na Escola Professora Janete e que dá segmento aos estudos em outra instituição pública, e que me enche de orgulho, pois realiza com excelência seus estudos. Devo isso aos mestres que encontrou na escola Professora Janete Mally Betti Simões a quem sempre serei grata! (Silvia Socorro Higa)


MARIA INÊS GATUZO DE OLIVEIRA (EX- MÃE DE ALUNOS E ATUALMENTE AVÓ DE ALUNOS) Quando minhas filhas estudaram aqui, na época do barracão, também chamado de “trenzinho”, pela disposição das salas, minhas filhas mais brincavam do que estudavam e também não levavam tarefas para fazer em casa. Havia vindo de uma escola referência de Rudge Ramos e estranhei bastante essa diferença. Mas era uma época que havia retenção dos alunos em todos os anos, o que era bom, porque acho que a criança que não aprende, não deve prosseguir para o próximo ano. Também havia festas, como: Do sorvete, Do pastel, o que ajudava bastante a escola. Atualmente, esse tipo de coisa ficou proibido, o que eu acho lamentável, pois como participante do Conselho de Escola, a gente sempre tinha com o que contar para ajudar em aquisições para os alunos. Depois vieram os netos, que hoje estudam ainda no Janete, e sinto que agora a escola e o ensino melhoraram bastante. O Projeto “Tempo de Escola” é muito bom para manter os alunos sempre em constantes atividades na escola, mas também acho importante ter professores de Educação Física, seria um ganho muito grande para os alunos, pois antigamente era assim. Sinto que há bons professores que são rígidos, exigentes, que “pegam no pé” dos alunos, mas que fazem isso por amarem a profissão que tem. Por isso “penso que certas professoras deveriam ser eternas...” Os pais estão cada vez mais “perdendo as rédeas” na educação dos seus filhos e isso exige que os professores saibam lidar com essa realidade, pois esses problemas refletem na escola e no comportamento das crianças. Meus netos ainda estão e permanecerão alguns anos nessa escola. Desejo que passem por bons professores e que tenham uma boa formação, em conhecimentos e para a vida.


Ana Cristina Barreto Santos “Quando vim morar neste bairro, o local ode encontra-se nossa escola era um terreno acidentado, com muito mato e brejo. O Jardim Industrial, assim nomeado antigamente, era muito carente em vários aspectos, faltava posto de saúde, não subia ônibus e principalmente escola, pois as crianças que aqui moravam tinham que andar muito para chegar na escola mais próxima. Depois de alguns anos, o governo do estado de São Paulo, decidiu que naquele terreno faria uma escola. Apesar de ser uma escola muito simples a comunidade ficou feliz, pois atendia as necessidades locais daquela época. A escola se chamava EEPG Jardim Industrial, pois era uma escola do estado. Ela era de madeira, continha sete salas de aulas, uma secretaria, uma sala de professores, uma cozinha e um pequeno pátio. Não havia funcionários, por isso contava com a ajuda da comunidade para manter a mesma limpa e até hoje uma das voluntárias da época faz parte do quaro de funcionários, dona Inácia. Devido a grande demanda de alunos, a escola necessitou de uma pequena ampliação e foram acrescentadas mais quatro salas de aulas de lata e essas salas não eram totalmente adequadas por conta da temperatura. Era muito ruim para as crianças, porém não precisaram mudar para escolas longe de suas casas. Alguns anos depois, a prefeitura de São Bernardo do Campo se responsabilizou pela escola e a municipalizou, assim a escola que era conhecida como “barracão” se tornou a escola EMEB Profª Janete Mally Betti Simões, projetada para receber alunos com necessidades especiais e uma demanda maior de alunos. O prédio mudou, o governo político também, mas o amor pela educação continua o mesmo”.


ANTIGAS FUNCIONÁRIAS

VELHAS AMIZADES


PROJETO ID “Tudo começou com o jornal, nós pesquisamos bastan“Tudo começou com o jornal. A gente assistiu na televisão algumas notícias e escrevemos no caderno e depois a te, assistimos o jornal na TV e depois passamos o que assisprofessora escreveu na lousa para a gente ler e montar o timos para a professora e todas as notícias foram expostas no refeitório para todos verem . jornal-mural. Também pesquisamos notícias nos nets. Também pesquisamos a escola antiga e a escola atual. A Depois, pesquisamos sobre a escola antiga e a atual. Assistimos um vídeo sobre as escolas antigas e um menino escola atual tem muita diferença como a aparência, os proque tinha dificuldade de aprender apanhava de palmatória e fessores e o castigo. Antigamente existia castigo como ficar ajoelhado no milho por muito tempo. ficava ajoelhado no milho. Descobrimos que a nossa escola só tinha sete salas. HoDescobrimos que a nossa escola era feita de madeira e só tinha sete salas no começo, e que algumas pessoas que je, temos mais de vinte. Também temos professores daquela trabalharam nessa época trabalham na escola até hoje, que época que ainda trabalham aqui e a diretora também contijá não é mais feita de madeira e tem um número de salas nua a mesma. bem maior. O nome da escola é uma homenagem à Professora JaneO nome da escola é uma homenagem à Professora Jane- te Mally Betti Simões que foi uma guerreira e dedicou sua te Mally Betti Simões que foi uma pessoa muito dedicada vida às crianças. com a educação.

Nossa diretora, Dona Deolinda, dirige a escola desde o Nossa diretora é muito querida e sempre ajudou na es- início. cola. Ela só da broncas em que crianças que desobedecem. Também conversamos sobre cantinhos e pessoas espeTambém conversamos sobre os cantinhos, pessoas e ciais na escola. Cada um tinha que escolher uma pessoa e amigos especiais aqui na escola. Eu escolhi a sala de aula co- um cantinho especial da escola. mo cantinho especial porque é onde a gente aprende e teAssistimos muitos filmes como: “Uma prova de amor”, mos os nossos amigos. A pessoa especial é a minha profes- “Meu pé de laranja lima” e “Central do Brasil”. O melhor pasora porque ela é muito engraçada e me ensina também. O ra mim foi “À procura da felicidade”. meu melhor amigo é o João Victor, nós conversamos muito (Texto produzido pelo aluno João Victor de Jesus Santana ) e o dia que eu puder eu vou na casa dele. Assistimos vários filmes e o que eu mais gostei foi “À procura da felicidade”, porque ele mostrou vários sentimentos como amor, tristeza e vários outros. Fizemos uma pesquisa em casa sobre quando éramos pequenos e até precisamos da ajuda dos pais. Depois montamos um texto sobre nós. A gente tinha que escrever nosso apelido, eu contei que eu viajei.” (Texto produzido pelo aluno Bruno Lima Ferreira)


DENTIDADE “Tudo começou com o jornal quando pesquisamos notícias “Tudo começou com o jornal. Fizemos uma pesquisa de na TV e na internet e vimos várias notícias como a casa que assistir uma notícia na TV e escrever no caderno, lemos reporcaiu em São Bernardo do Campo e tinha vários helicópteros tagens, notícias e tiramos fotos e várias outras coisas, tudo pasobrevoando para mostrar o lugar em que a casa caiu. ra fazer o jornal. Também lemos textos no net para pesquisar o que é jornal e, por último, fizemos um mural no refeitório da Depois, pesquisamos sobre a escola antiga e a atual. As esescola, que tinha nossas fotos e várias notícias para ler. colas de antigamente tinham castigos severos como a palmaDepois, pesquisamos sobre a escola antiga e a atual e tória e se ajoelhar no milho. descobrimos que a escola antiga tinha castigos como palmatóDescobrimos que a nossa escola era de madeira e só tinha ria e colocar os joelhos em cima do milho e que na escola anti- sete salas de aula. E a diretora é a mesma de sempre, feliz, ga tínhamos de usar uniforme certinho, já na escola atual não alegre, bondosa, vaidosa e gostamos muito dela. é assim não temos castigos e o uniforme não é obrigatório em O nome da escola é uma homenagem à Professora Janete todas elas. Mally Betti Simões que foi muito dedicada em sua carreira. Descobrimos que a nossa escola antigamente era feita de Fizemos uma pesquisa em casa com nossos pais e depois madeira e que alguns professores que trabalharam naquela montamos um texto sobre quando era bebê e foi tudo de época ainda estão na escola. bom porque foi muito divertido”. O nome da escola é uma homenagem à Professora Janete Mally Betti Simões que foi uma grande professora que trabalhou muito. Sua carreira foi toda dedicada a ensinar crianças especiais e com dificuldades. Nossa diretora, Dona Deolinda, é uma pessoa muito importante na escola, pois faz de tudo e mais um pouco para manter a escola limpa e organizada para nós e, por isso, sou eternamente grata a ela. Também conversamos sobre os cantinhos especiais, pessoas e amigos especiais que temos na escola e escrevemos um texto falando sobre isso. Assistimos vários filmes emocionantes como “Uma prova de amor”, “Gigantes de aço”, “Meu pé de laranja Lima”, “Dois filhos de Francisco”, “Sempre ao seu lado”. O que mais me emocionou foi “Uma prova de amor”, porque é uma história muito triste que prova o amor que uma mãe tem pela filha que está com câncer. Fizemos uma pesquisa em casa sobre nossa identidade. A professora deu uma folha com perguntas para respondermos e precisamos da ajuda dos pais. Depois montamos um texto falando sobre nossa identidade, falando de quando éramos pequenos. Então pegamos o texto feito e fizemos um RG, tipo uma carteira de identidade, plastificada e com a nossa foto”. (Texto produzido pela aluna Sara Santos Guedes)

(Texto produzido pela aluna Isabela da Silva Santos)


Quantos de nós possui uma foto da turma no tempo de estudante? Atualmente a escola não tem mais esse hábito. Esquecemos que isso faz parte da construção de nossa identidade e da memória. A professora Iolanda colaborou com o Projeto Identidade com sua foto da 1ª série, em 1981, Profª Cida, na EEPG Profª Ordânia Janone Crespo—AS. Descubra quem é a Professora Iolanda.

Nosso projeto foi contemplado com uma reportagem do Jornal Diário do Grande ABC no suplemento Diarinho (Professoras Ana Cleis, Cátia Silva, Kátia Caruso e Solange).

R: 3ª de cima, da esquerda para a direita


PALMATÓRIA Antigamente existiam castigos nas escolas e um deles era o uso da palmatóriA, QUE ERA UM OBJETO DE MADEIRA USADO PARA BATER NA PALMA DAS MÃOS DE QUEM NÃO TERMINASSE A LIÇÃO OU DESOBEDECESSE, POR ISSO O NOME PALMATÓRIA CARTEIRAS IMÓVEIS AS CARTEIRAS ERAM FIXAS NO CHÃO, IMPEDINDO O TRABALHO EM GRUPO E A INTERAÇÃO ENTRE OS ALUNOS.

GRUPO DE PROFESSORES EM 2007

MENINOS X MENINAS MENINOS E MENINAS NÃO PODIAM ESTUDAR NA MESMA SALA DE AULA E, DURANTE MUITO TEMPO, MENINAS NÃO PODIAM IR À ESCOLA, ESTUDANDO EM CASA. OPINIÃO!!

NO MÊS DE JUNHO REALIZAMOS UM DEBATE COM AS CRIANÇAS DIVIDIDAS EM DOIS GRUPOS, ONDE UM DEFENDIA A ESCOLA ANTIGA E O OUTRO A ESCOLA ATUAL. FOI INTERESSANTE PERCEBER QUE AS CRIANÇAS IDENTIFICARAM E VALORIZARAM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DAS ESCOLAS ANTIGAS QUE HOJE SE PERDERAM COMO: CANTAR O HINO NACIONAL, O USO DO UNIFORME OBRIGATÓRIO PARA NÃO USAR ROUPAS INADEQUADAS, O RESPEITO AO PROFESSOR, A FALTA DE UM PROFESSOR DE MÚSICA E DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A FALTA DAS AULAS DE RELIGIÃO, ALEGANDO QUE É IMPORTANTE FALAR DE DEUS PARA ACABAR COM A VIOLÊNCIA NO MUNDO. EM CONTRAPARTIDA, AS CRIANÇAS APONTARAM OS PONTOS POSITIVOS DAS ESCOLAS ATUAIS COMO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, A PROXIMIDADE COM OS PROFESSORES E O FIM DE CASTIGOS COMO A PALMATÓRIA E AJOELHAR-SE NO MILHO.


Professoras: Cรกtia Silva dos Santos Kรกtia Caruso de Souza

Sรฃo Bernardo do Campo Novembro / 2013


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