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O OUTRO LADO DO EMPREENDEDOR
from PI 130
É ASSIM QUE EU RELAXO
Nesta edição, trazemos uma nova coluna em que nossos associados contam o que fazem para relaxar nas horas vagas. Começamos com Marcos Lise, diretor da Lisegraff, que fala de sua paixão por esportes.
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Marcos Lise, da Lisegraff: do windsurf ao kitesurf
Os trabalhos que envolvem gestão, administração e negociações no mercado, em especial na indústria gráfica, ainda mais diante dos novos desafios dos últimos anos, certamente elevam o nível de estresse. Nas horas vagas, relaxar é preciso. Entre as principais alternativas para manter um bom equilíbrio com o corpo e mente saudáveis está a prática de esportes.
Essa versão é confirmada e compartilhada por Marcos Lise, diretor da Lisegraff Gráfica e Editora, de Curitiba. Há mais de 30 anos Marcos pratica diferentes esportes, sendo o kitesurf o principal nos dias de hoje.
Inicialmente, em 1989, Marcos começou com o windsurf, praticado em uma prancha parecida com a de surfe e com uma vela que pode chegar a cinco metros de altura. A prática consiste em planar sobre a água, com ajuda do vento. “Comecei o windsurfe
Foto: O diretor da Lisegraff, Marcos Lise, relaxando com seus esportes preferidos. Crédito: Divulgação
em 1989. Vi alguns vídeos pela televisão e me interessei. Na época a prática era ainda rara”, explica Marcos.
Após o interesse pelo esporte, Marcos soube de um pessoal que velejava com windsurf no Passaúna, na capital paranaense. “Após comprar o equipamento e ficar um ano tentando brincar, mas sem ter evolução, fui fazer aula em Florianópolis e no mesmo dia saí velejando. Tem coisas que vale a pena investir no ensinamento para não ficar sofrendo tanto”.
Marcos explica que velejou muito tempo com o windsurf, mas fatores como o tamanho elevado do equipamento, o que exigia uma certa estrutura, inclusive a necessidade de transporte em caminhonete, o incomodaram um pouco.
A migração para o kitesurf
Após pouco mais de uma década, Marcos conheceu a modalidade de kitesurfe, em 2010, que consiste em uma prancha com ou sem alças, com suporte para os pés e uma espécie de pipa, chamada pelos praticantes de kite. A pipa fica presa à cintura por meio de um equipamento conhecido como trapézio. Para velejar também é necessária a força do vento.
“No começo não foi fácil, mas usei minha experiência com o windsurf e fui fazer aulas no Nordeste. Aí a coisa começou a melhorar. Após 11 anos, é só diversão, não tem mais sofrimento. É um esporte que exige do corpo, mas hoje é muito mais diversão em comparação com os momentos mais sofridos do início”.
Dificuldades e riscos
Marcos explica que, devido à necessidade de vento, só consegue velejar uma vez por mês, em Santa Catarina. “Sempre velejo em grupo. O local onde vamos tem muita gente velejando. Não é um esporte para se praticar sozinho, existem riscos, e é importante sempre estar com mais gente, pois o equipamento pode falhar e pode ser necessária a ajuda de alguém. É mais interessante e mais divertido velejar em grupo”, destaca.
Pelo menos uma vez por ano Marcos procura passar uma semana no Nordeste brasileiro, onde é possível velejar todos os dias permanecendo hospedado no lugar do velejo. “É muito melhor, veleja com água quente o tempo todo. É mais divertido lá também”.
Outros esportes
Mesmo sempre procurando um esporte para praticar que seja mais prazeroso do que a academia, Marcos esclarece que não larga a musculação. “É importante frisar que musculação é algo que todo mundo tem que fazer se quiser chegar na velhice, andar bem, ter menos lesões e viver com menos dores”, exemplifica.
Pela falta de vento em Curitiba, o que acaba diminuindo as possibilidades com o kitesurfe, Marcos também busca aos finais de semana remar ou pedalar. “Pratico um pouco de tudo. Durante a semana é academia mesmo, para se manter com saúde”.
Mas o interesse por novidades esportivas continua. A bola da vez na lista de aprendizado do diretor da Lisegraff é o kitefoil, que consiste em uma prancha com uma asa na parte inferior, que fica embaixo da água, e a prancha não encosta na água. “Você fica velejando como se estivesse flutuando e consegue velejar com menos vento”.
Benefícios para o corpo, mente e negócios
O diretor da Lisegraff destaca que, além da parte física, todos os esportes citados e praticados durante muitas horas, como o windsurf, o kitesurfe, a bike e a remada, são esportes em que é possível passar muito tempo concentrado naquilo que está fazendo, ou admirando o entorno. “Assim, você não tem muito tempo para ficar pensando nos seus problemas, em coisas que possam te incomodar. É um momento de esvaziar a mente. Quando volto da prática do esporte o nível de estresse é significativamente menor”.
Mesmo nas horas vagas, a responsabilidade e a seriedade em relação aos negócios são mantidas. “Uma coisa bacana de velejar em grupo é que você conhece pessoas novas, o que pode fazer bem para o negócio também. Você pode fazer network, conhecer um novo cliente em uma viagem dessas”, lembra Marcos. Ainda, segundo ele, ao viajar é possível encontrar pessoas com diferentes habilidades. “É a oportunidade de adquirir novos conhecimentos e muitas dicas para o próprio negócio”.