Revista Sucesso Edição 36

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Ano 9 . No 36 . março - abril 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SUCE$$O COMERCIAL E EMPRESARIAL

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande

Veja quais são as

profissões do futuro

segundo pesquisa da Firjan Evento do CRC e ACICG reúne contadores e empresários no Salão Vale dos Sonhos. Página 26

XIX Café com Ideias traz secretário Municipal de Transportes para debater mobilidade. Página 33



Palavra do Presidente

Qualificação para

o mercado de trabalho

Guilherme Eisenlohr, Presidente da ACICG

2014 é o ano da Copa do Mundo, mas do que isso, também é hora de grandes oportunidades. Alguns setores como educação, tecnologia e serviços estão entre os segmentos em ascensão nos próximos anos. Novas portas estarão abertas para quem estiver antenado e preparado para as novas exigências do mercado. Por isso, apresentamos na nossa matéria de capa as profissões eleitas por especialistas, como as Profissões do Futuro. Temos em Campo Grande, como em toda a Zona Oeste do Rio de Janeiro, instituições de ensino sérias e que são fundamentais para alavancar o crescimento da nossa região. As Indústrias e Empresas precisam constantemente dos mais variados profissionais e nosso sonho é que um dia elas possam encontrá-los na própria região, fortalecendo seu território e auxiliando na tão falada mobilidade urbana. Em nosso XIX Café com Ideias procuramos apresentar ao secretário Municipal de Transporte, Carlos Roberto Osório, nossas dificuldades. A intenção é ajudar através de um Grupo de Ideias na área da mobilidade urbana, dinamizando ações que seriam desenvolvidas em parceria com a Secretaria Municipal de Transporte (SMT). Pensamos um Campo Grande onde todos possam opinar e estabelecer um diálogo interativo com os mais diversos segmentos da sociedade. Estamos dispostos a ultrapassar nossos desafios. Precisamos estar cada vez mais em sintonia com nossa comunidade.

Foto: Silvia Fernandes

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Foto: Silvia Fernandes

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Foto: Marcelo Bacellar

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HOMENAGEM

SAÚDE

DESTAQUE

Everaldo Fernandes Alves da Ki Korpo recebe comanda Rui Barreto da FACERJ

Exercícios Indoor: aproveite para cuidar da sua saúde na Konnen Academia

Sílvio Salgado é o empresário destaque da edição 36 da Revista Sucesso

Expediente Revista Sucesso é uma publicação de responsabilidade da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande Rua Augusto Vasconcelos 1.236 - Campo Grande - Rio de Janeiro - Telefone: 2416-4000 - Editora: Silvia Fernandes - Jornalista: Marcelo Bacellar - Revisão: Marcelo Bacellar - Diagramação: Thaís Cardoso - Financeiro: Adriana Rosa - Relacionamento e comercial: Silvia Fernandes - Sugestões e crítica: silviafernandescomunicacao@gmail.com - www.acicg.org.br - Tiragem: 5 mil exemplares - Montagem de capa: Alan Castilho. *Artigos e matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores Revista no 35


Serviços ACICG Soluções . SCPC . Cheque . SIAC PF/PJ . Inclusão e exclusão de SPC Associação Comercial e Industrial de Campo Grande Rua Augusto Vasconcelos, 1236 - Campo Grande Rio de Janeiro - RJ - 23.045-120 Telefax: (21) 2416-4000

Presidente: Guilherme Eisenlohr Vice-Presidente: Mounir Issa Nehme 1o Secretário: Waldecila Correa 2o Secretário: Jairo Túlio de Oliveira Rodrigues 1o Tesoureiro: Everaldo Fernandes 2o Tesoureiro: Luiz Costa Guedes Procurador-Geral: Roberto Othoniel

. Básico PF/PJ . Completo PF/PJ - Jurídico . Causas e defesas trabalhistas . Ações dos juizados especiais civis . Duas causas jurídicas por mês totalmente gratuitas

- Assessoria Corporativa por Consulta . Gestão Administrativa . Gestão Financeira (exceto gestão de investimentos) . Gestão de Marketing, Publicidade e Vendas . Gestão de Tecnologia da Informação (TI) . Gestão Motivacional (Equipes) . Gestão de Liderança de Equipes . Gestão de relacionamento com Clientes

- Assessoria em Desenvolvimento . Fábrica de Software . Fábrica de Sites

Vice-Presidentes Ass. Comunitário: Leonir Conte

- Certificado Digital Associados tem desconto

Desenvolvimento: Roberto Eisenlohr Social: Angelina Farah Com. Calçadão: Mirtes Ferreira Cunha Rel. Instit.: Alex Sandro M. Wandermurem Prest. de Serv./Cursos: Samir Nehme Promoções: Sergio Figueiredo

Convênios - Saúde

Desenv. Informática: Wilson José C. Filho Eventos: Juliana Ferreira de Souza Finanças e Patrimônio: José Luiz Dutra Fomto ao Crédito: João Luiz Pinto Machado

- Educação

Rel. Industriais: Georges Dib Convênios: Jorge Luiz M. S. Junior Rel. Governo: Rosali Garcia Tauil Ass. Comunicação: Silvia Fernandes Marketing: Fabiano Carvalho SUCE$$O COMERCIAL e EMPRESARIAL Administração e Comercialização

- Lazer . Pousada Ondas do Forte - Cabo Frio/RJ . Pousada Brisas do Forte - Cabo Frio/RJ . Chalés do Rancho Santo Antônio - Campos do Jordão/SP


Comunidade

O sabor da AGROPRATA

Associação reúne produtores orgânicos do Rio da Prata Por Marcelo Bacellar

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ouca gente sabe, mas no Rio da Prata tem uma grande produção de alimentos orgânicos - livres dos mais variados venenos que a indústria agrícola utiliza nas suas lavouras. Os produtores orgânicos se uniram em torno da Associação dos Agricultores Orgânicos da Pedra Branca, mais conhecida como Agroprata, que trabalha na distribuição dos alimentos em diversas feiras especializadas. “Esse grupo está registrado desde 2002, mas as atividades começaram antes, com alguns agricultores reunidos pela ONG Roda Viva, que iniciou um trabalho sobre a qualidade da água nas escolas da região. Eles começaram a observar que não tinha como ter uma água de qualidade se o solo e a região estivessem contaminados. Com isso, eles estimularam que os agricultores investissem em agricultura orgânica. Alguns já trabalhavam com agricultura tradicional, sem agrotóxicos”, explica Rita de Cássia Caseiro, diretora executiva da associação.

Alguns já trabalhavam com agricultura tradicional, sem agrotóxicos. Rita de Cássia Caseiro

Os associados são produtores familiares, moradores há várias gerações na região, geralmente, descendentes de índios e escravos. Hoje, a maior parte dos produtores são certificados como orgânicos pela Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO). “Vem um agrônomo visitar o terreno, fazer as avaliações. Temos hoje 22 associados e, aproximadamente, 16 são produtores orgânicos e os demais são colaboradores. Estamos aguardando cerca de mais 10 associados orgânicos”, completa a diretora da associação. Agricultores reunidos na sede da Associação Agroprata

Endereço da Agroprata Estrada da Batalha, 204 Rio da Prata - Campo Grande www.agropratario.blogspot.com A Feira Orgânica de Campo Grande acontece todos os sábados, das 7h às 13h, na Rua Marechal Dantas Barreto, 95, atrás do estacionamento do West Shopping

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. l a i c so om c 6

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Comenda Rui Barreto - FACERJ

empresário Everaldo Fernandes, da Ki Korpo, foi indicado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) para receber a Comenda Rui Barreto no 8º Congresso da Federação das Associações Comerciais do Estado do Rio de Janeiro (FACERJ). O evento aconteceu no dia 21 março, no Hotel Windsor Guanabara, Rio de Janeiro. Na foto: Da esquerda para a direita Guilherme Eisenlohr, presidente da ACICG; Rui Barreto, presidente Emérito da FACERJ; Everaldo Fernandes da empresa Ki Korpo; e Jésus Mendes Costa, presidente da FACERJ.

O Instituto Rio lança projeto

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evento aconteceu no dia 18 de março, no auditório da Unisuam, em Campo Grande. O projeto “ Universidade Comunitária da Zona Oeste” tem a finalidade de promover a construção de um espaço público – aberto e democrático - de acesso e produção de conhecimentos orientados para dinamizar o processo de desenvolvimento da Zona Oeste do Rio de Janeiro. É um espaço de formação, diálogo, articulação, promoção e apoio às iniciativas de organizações e coletivos socioculturais presentes no território que sejam capazes de valorizar as vocações das comunidades locais (e os públicos beneficiários) e fomentar o intercâmbio, a troca de experiências e a criação de parcerias com diversos atores pertencentes aos setores público, da sociedade civil e da iniciativa privada.

Marketing político

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Novo “Curso de Marketing Político Eleitoral- Vença as Eleições”, organizado pela Consultora Tereza Couri, será realizado no dia 25 de maio de 2014, no Palace Hall (Estrada da Cachamorra nº 1964, em Campo Grande). Fazem parte do time de palestrantes: Marco Fabossi (SP), Heulina Lago(RJ),Elmo Evangelista(RJ) e Drª Cristina Luz (RJ), Carlos ManhanelliPresidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos-ABCOP /SP e Clayton Motta(RJ)- Consultor Político e membro da ABCOP.


Presidente da ACICG é homenageado pela UEZO

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O Pró-Reitor de extensão, prof. Roberto Nicolsky; o Presidente da ACICG Guilherme Eisenlohr; o Reitor da UEZO, Alex da Silva Sirqueira.

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Curso de Libras

ACICG iniciou seu primeiro curso de libras no dia 22 de fevereiro. O curso intensivo tem a duração de três meses e acontece todos os sábados no auditório da instituição. A coordenação do curso são das Professoras Sonia de Oliveira e Maria José da Gama Amaral, que têm especialização em Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina, além de atuar na FEUC e UniMSB. O projeto ainda contempla o Curso de Português em Libras para surdos, gratuitamente, todas às sextas, de 16 às 18 horas, no Auditório da Drogaria do Povo de Campo Grande.

Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste comemorou 9 anos no dia 18 de março de 2014. Em comemoração a esta data, o Conselho Superior da UEZO deliberou pela concessão da comenda “Medalha UEZO” para profissionais que ao longo desse tempo contribuíram para o avanço das atividades da instituição. Na solenidade comemorativa foram homenageados: o Presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Guilherme Eisenlohr; a Diretora do Instituto de Educação Sarah Kubitschek, Dayse Duque Estrada, a Capitão de Mar e Guerra Escola Técnica do Arsenal de Marinha, Vaciliki Xigis Dorneles e o Deputado Estadual Coronel Jairo. O evento aconteceu nesta terça-feira, dia 18/3, no Auditório Daniel, Prédio I, 2º andar.

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Sucessão Familiar

Corretora Capital já prepara sucessão

Filhas já começam a assumir principais funções na empresa Por Marcelo Bacellar

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rabalhar em família não é fácil. Quase todas as empresas familiares enumeram questões e problemas sobre o relacionamento de parentes trabalhando juntos. Atualmente, a Capital Corretora de Seguros tornou-se uma empresa familiar, onde trabalham o pai, Robson José Rodrigues, e as filhas, Roberta e Fernanda de Oliveira Rodrigues. “Trabalhar em família tem prós e contras. Se por um lado, o clima fica mais ameno, pois não há tanta competição, por outro, a gente acaba confundindo os planos pessoal e profissional”, comenta Fernanda Rodrigues. Mas a Capital nem sempre foi uma empresa familiar. Fundada há 25 anos por Robson Rodrigues, o pai, sempre teve como foco principal o mercado de Campo Grande. “Sempre fui morador do bairro e pretendo continuar sendo. Por isso, tenho minha empresa aqui”, comentou ele. A ideia de Robson é permanecer no bairro e passar a empresa para as filhas, aos poucos. “Quero que elas conheçam a empresa por dentro, para que possam

administrá-la em breve, pois já venho diminuindo o ritmo de trabalho”, completa ele. A chegada das filhas à empresa, trouxe uma nova energia e um novo olhar sobre a sua atuação. “Eu ja estava querendo diminuir o ritmo de trabalho, quando a Roberta veio trabalhar comigo. Em 2005, adquirimos sede própria. Por muita influência dela. Com a sua chegada, crescemos muito rápido, mas continuamos com a mesma qualidade de atendimento de quando eramos menores. Ela usa bem as tecnologias e a relação fica mais fácil e eficiente, aumenta muito a produtividade”, explica o pai, orgulhoso.

Quero que elas conheçam a empresa por dentro, para que possam administrá-la... Robson Rodrigues

A família Rodrigues à frente e a equipe da Capital ao fundo


Artigo

Desafios da Motivação:

Karina Moraes - Consultora Ambiência Corporativa

Aprendendo com as Lavadeiras!

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foco da minha curiosidade está em geral voltado para os impactos da cultura sobre o comportamento e o desempenho das pessoas em suas atividades do dia a dia, e é o que busco em pesquisas. Ao deparar-me com um vídeo intitulado Cultura Mineira – Lavadeira de Almenara (www. youtube.com.br), contemplei na essência aquilo que procuro em grandes literaturas. A matéria as nomeia guardiãs de uma cultura, pois se reúnem as margens do rio para lavar roupas e preservam sua cultura cantando músicas folclóricas. O resultado disso é uma atmosfera de interação e motivação, mesmo desempenhando suas tarefas em condições adversas. O desafio do líder está em criar nas empresas um ambiente e um espírito para a equipe que motive na adversidade e continuamente, o que as lavadeiras conseguiram intuitivamente. Mas como fazer isso

em uma era que valoriza o isolamento, uma era em que o foco da gestão está nos indivíduos e no conhecimento? Uma das coisas mais poderosas que o líder pode fazer é promover a interação, nomeando o Egoísmo como inimigo da equipe. Pois é ela quem dissemina a energia que contagia o ambiente. É através da comunicação de qualidade que o líder promove o forte senso de propósito que levará a empresa ao resultado desejado. Interagindo o líder tem a chance de apoiar, reconhecer, valorizar, responsabilizar e entender as capacidades e os recursos que os membros da equipe precisam para se desenvolver. Desta forma, o que as lavadeiras nos deixam de lição é como a simplicidade, a força da cultura, o espírito da equipe, e o poder da interação podem contribuir para o alcance de resultados e a tão sonhada qualidade de vida no trabalho.

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Associado

Saúde é o que interessa

Espaço atende desde crianças até pessoas da terceira idade Por Marcelo Bacellar

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ada vez mais pessoas investem no cuidado com o corpo e com a saúde, buscando academias que ofereçam diversidade de exercícios, profissionalismo, conhecimento técnico e conforto. Esse é o caso da unidade de Campo Grande da Academia Konnen. Instalada num amplo espaço de 3000m² que possui ala de musculação e centro aeróbico equipados com aparelhos importados, quatro salas de ginástica, sala de circuito de running climatizada, área de ginástica artística e judô, sala de ciclismo indoor climatizada com 30 bicicletas importadas, piscina coberta e climatizada, estúdio de dança Soleil D’or, estúdio de pilates, clinica de fisioterapia e estética, vestiários, loja esportiva, lanchonete, além de estacionamento próprio com 80 vagas. “Nosso diferencial, além da estrutura moderna, é o ambiente familiar, onde todos podem se exercitar, nos mais diversos tipos de atividades. Temos produtos para crianças, jovens, adultos e idosos. Há casos em que atendemos quatro gerações da mesma família”, explica o gerente da academia Pablo Oliveira, que é professor de educação física, pós-graduado e mestre em ciência da reabilitação e fazendo doutorado. Para um dos sócios da academia, Flávio Leão, o conceito é oferecer uma academia-clube para toda a família, onde os alunos possam passar três ou quatro horas realizando as atividades: “Nossa ideia é proporcionar cursos e atividades para a família toda, desde o avô, pai, mãe, incluindo filhos e netos, com horários variados. Todos têm espaço aqui”, explica ele. Segundo Flávio Leão, a nova tendência desse mercado é adaptar os exercícios às necessidades do dia-a-dia de cada um: “Os exercícios funcionais estão muito visados, eles trazem para os exercícios funções que a gente tem no dia a dia. É próximo da realidade das pessoas. É a grande tendência desse mercado”, afirma ele.

Flávio Leão, um dos sócios da academia; e Pablo Oliveira, gerente da Konnen



Cultura

Banda Dom Óton Banda Estudantil de Santa Cruz comemora 60 anos

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primeira banda Drum & Brass Corps do Rio de Janeiro que vem surpreendendo as plateias por onde se apresenta. Este grupo de animados e talentosos jovens de Santa Cruz, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, iniciou em 2003 uma revolução musical no segmento estudantil. Inspirados nas grandes bandas universitárias norte-americanas e orientados por uma dinâmica equipe técnica, vem desenvolvendo um trabalho de grande qualidade musical, aliado a um corpo coreográfico que resulta num espetáculo de apurados movimentos. Fundada em 1954, pelo saudoso Professor Francisco José Antônio, a banda mais antiga de Santa Cruz, é uma das mais tradicionais e atuantes do Rio de Janeiro. Tem por objetivo incentivar o aprendizado mais profundo da música e ainda a possível descoberta de jovens talentosos, abrindo as portas para o mercado de trabalho, além de ser um dos melhores meios de integração e convívio. É também uma opção excelente de educação e lazer onde os participantes

executam um trabalho em equipe, com disciplina e respeito mútuo. A inclusão social através da música é uma das ações desenvolvidas. Muitos dos jovens componentes são oriundos de comunidades menos favorecidas e de escolas públicas da região. São aceitos como componentes jovens de ambos os sexos, que frequentem algum estabelecimento de ensino regular. A faixa etária varia de 10 a 24 anos. Não se exige experiência musical anterior. Todo o aprendizado é realizado em 3 ensaios semanais com metodologia própria. Os instrumentos são cedidos gratuitamente. A Dom Óton Mota Marching Band conta com cerca de 80 componentes divididos em 2 segmentos: Banda e Corpo Coreográfico. A banda é subdividida em 2 grupos: Percussão (bumbos, caixas, quintotons, pratos e teclados) e Sopro (tuba, euphoniun, barítono, trombonito, melofone, trompete e fluglhorn). Informações: 98824-8087 (Antônio Veiga)



Delícias Regionais

Bar do Ernesto

Bolinho de bacalhau e chopp de primeira

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e você mora em Campo Grande e ainda não conheceu o Bar do Ernesto (o nome verdadeiro é Chopp da Vila) precisa dar um pulinho lá e experimentar as delícias que ele serve, além de outra peculiaridades do estabelecimento. Logo que você chega já percebe a diferença. O clima descontraído, com pessoas conversando no balcão ou nas mesas, com música popular brasileira ao fundo. “A ideia é deixar a pessoa bem à vontade mesmo, para que ela possa desfrutar de seus momentos de lazer tranquilamente”, explica Ernesto O bar do Ernesto tem outras qualidades, além de tocar boa música brasileira. Pela suas paredes estão fotos antigas da região de Campo Grande, doadas por frequentadores do bar. Um acervo muito interessante que mostra várias etapas do desenvolvimento da região. “Recebemos sempre jornalistas interessados em realizar reportagens com nossas fotos antigas. É muito interessante mesmo, elas mostram a história do bairro”, comenta Ernesto. Quando começamos a falar da gastronomia do bar, os próprios frequentadores presentes fizeram questão de opinar: o bolinho de bacalhau e arrumadinho são os campeões, unanimidade completa. Na parte da

Ernesto Domingos Pires, do Chopp da Vila

bebida, há muitas opções: vinhos, chopp claro e escuro, cervejas e outras bebidas. “Os chopps claro e escuro saem muito nessa época do ano. No inverno, o vinho sai bastante. Mas durante o ano todo o arrumadinho e o bolinho de bacalhau são um sucesso”, conta ele.

Serviço: Estrada do Pré, 91 - Vila Santa Rita - Campo Grande De 3a a sábado, das 18h às 24h; domingo, de 11h às 16h





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Destaque Empresarial

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Apaixonado

pelas magrelas

Empresário fabrica cerca de 1000 bicicletas por mês Por Marcelo Bacellar

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relacionamento começou na infância, quando A paixão pelas bicicletas foi se aprofundando. Sílvio Salgado ainda Em 1980, teve sua primeira criança se divertia loja que vendia bicicletas, em pelas ruas de Cascadura Campo Grande. Depois foi a vez montado numa bicicleta, sua As pessoas deveriam dele trazer também a fábrica maior diversão, segundo ele para o bairro. “Instalei a fábrica ser incentivadas a usar conta. Mais tarde, empresário, no meu sítio, aqui tenho muito bicicleta, mas para isso mais espaço e não pago aluguel”, empreendedor, sempre pensava numa maneira de trabalhar com afirma ele. Atualmente a Wendy é preciso investir nas as “magrelas”. Teve uma agência Bike, sua marca de bicicletas, ciclovias. de automóveis e dava bicicletas conta com 13 funcionários que Silvio Salgado de brindes para quem comprava realizam todo o processo de um carro. “Eu sempre gostei fabricação. “Vendo em média muito de bicicleta, mas nunca imaginei que um dia ia 1.000 bicicletas por mês para grandes lojas, empresas fazer mais sucesso que os carros que vendia na minha e particulares”, conta ele orgulhoso. loja”, conta ele. Quando começamos a falar das ciclovias,


Sílvio muda de fisionomia, fica agitado e critica a falta de apoio e investimento nessa área. “Na nossa região, quem prefere deixar o carro em casa e andar de bicicleta para trabalhar, por exemplo, tem que ter muita cautela, pois poucos locais contam com ciclovias e os poucos trechos que existem estão em

péssimo estado de conservação”, reclama, para depois completar: “Nossa bicicletas não saem por mais de 300 reais. Não poluem o ar, estimulam a prática de exercícios. Deveriam ser incentivadas para que mais pessoas usassem bicicletas, mas para isso é preciso investir nas ciclovias.”

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Nova trilha de ciclismo na Fazenda Marambaia Um espaço com muito verde, trilhas antes inexploradas e uma vista deslumbrante, esses são os principais atrativos para um grupo de ciclistas que está fazendo ciclismo com muita qualidade e benefício para a saúde. A ideia da trilha para a prática do “cross country” na Fazenda Marambaia foi do guarda municipal e empresário Alex Ferreira, proprietário da loja Vou de Bike que reúne os amigos e apaixonados pela arte de pedalar. Ele tem oito títulos estaduais de mountain bike na categoria “cross country”.


Especial Capa

Nove profissões do futuro Todas elas têm ligação com conhecimentos de informática

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ma pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) descobriu que a maioria das empresas brasileiras pretende contratar mais funcionários nos próximos anos. As vagas abertas revelam quais são as profissões do futuro. Uma pesquisa feita em 402 indústrias de todo o Brasil revelou as nove profissões do futuro. Todas elas têm ligação com engenharia, automação e conhecimentos de informática. Essa projeção de crescimento traçada pelas empresas é um cenário que deve se estender até 2020, segundo a pesquisa. Mas esse panorama positivo tem um preço. Para cuidar de toda

essa automação, tecnologia e competitividade, o setor industrial nunca esteve tão exigente quanto agora em relação à preparação e qualificação desses profissionais. Saiba quais são:

Supervisores de Produção em Indústrias de Transformação Estes profissionais têm como responsabilidade coordenar e programar as atividades dos trabalhadores industriais. Seguindo ordens de serviços e programações estabelecidas por superiores, selecionam fornecedores e requisitam materiais, bem como treinam equipes para a execução de atividades, orientando-as em relação às medidas de segurança, normas e diretrizes de trabalho.

Engenheiros de Petróleo Com seus conhecimentos em engenharia, geofísica, mineração e geologia, estes profissionais trabalham na descoberta de poços e jazidas, bem como no desenvolvimento de projetos de exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural, sem prejuízo ao meio ambiente nem desperdício material.

Técnicos em Sistema de Informação As especialidades deste tecnólogo são a criação e a análise de sistemas informatizados com o intuito de gerenciar, processar e armazenar informações em diversos setores de atividades. Para isso, devem conhecer a estrutura física dos equipamentos e periféricos, softwares, bancos de dados, bem como os negócios da companhia em que trabalham.

Trabalhadores de Tratamento de Superfície de Metais e Compósitos A rotina de trabalho desses profissionais engloba o tratamento de superfícies de peças metálicas, não-metálicas e de materiais sintéticos, que pode ser realizados por meio de processos mecânicos, utilizando técnicas e produtos químicos específicos. Tais rotinas também são atribuídas na preparação de soluções, enchimento de recipientes e tratamentos termoquímicos.


Engenheiros de Mobilidade Estes trabalhadores atuam na construção, monitoramento e manutenção da infra-estrutura ferroviária, portuária e aeroportuária, supervisionando se as obras em andamento respeitam as normas legais específicas da legislação. Em ambientes urbanos, os engenheiros de mobilidade gerenciam a sinalização viária e do planejamento de transporte urbano visando à melhor fluidez do tráfego.

Técnicos em Mecatrônica Esses tecnólogos projetam, instalam, gerenciam e realizam a manutenção de máquinas operatrizes convencionais ou automáticas que integram linhas de produção. Em parceria com os engenheiros de produção, escolhem materiais e tecnologias a serem empregadas na usinagem.

Biotecnologistas Os profissionais da biotecnologia estudam a criação, aperfeiçoamento e gerenciamento de novos produtos nas áreas de saúde, química, ambiental e alimentícia. Na área da microbiologia, avaliam os efeitos e utilidades de fungos, bactérias, vírus e protozoários na produção vacinas, medicamentos,

alimentos e bebidas. Também podem atuar no controle ambiental, avaliação e prevenção da contaminação da água e do solo.

Engenheiros Ambientais e Sanitários São responsáveis pelo desenvolvimento econômico sustentável, que respeita os limites dos recursos naturais, monitorando projetos e sistemas de água e esgoto. O engenheiro que atua nessa área desenvolve e aplica tecnologias para proteger o ambiente dos danos causados pelas atividades humanas, preservando a qualidade da água, do ar e do solo.

Desenhistas Técnicos em Eletricidade, Eletrônica e Eletromecânica Faz parte da rotina de trabalho dos desenhistas técnicos, elaborar representações de máquinas e equipamentos eletro-eletrônicos e de instalações, utilizando ferramentas específicas, tais como CAD e CIM. Suas atribuições englobam ainda, o levantamento de materiais necessários aos processos de montagem e instalação. Fonte: Federação das Indústrias do Rio de Janeiro

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Artigo

Desenvolvimento

urbano E

sta coluna abordará um tema muito importante: o desenvolvimento urbano da Zona Oeste e estará em todas as edições da Revista Sucesso de 2014. Aqui serão analisados o plano diretor, as leis de uso do solo, a lei de loteamento, o código de obras e a lei de zoneamento. As forças econômicas é que devem determinar o zoneamento. Este não deve contrariar a tendência natural e sim obedecer às vocações econômicas dos logradouros para minimizar os custos. Com efeito, a maximização do solo sobre a geração de renda e redução dos custos da infra-estrutura dependem, em grande parte, do zoneamento. O Estatuto da Cidade que é a lei federal que regula o desenvolvimento urbano de todos os municípios do País e que tem como fim estabelecer a função social da propriedade, estabelece em seu inciso XV do artigo 2º que deverá ser cumprida: “Simplificação da legislação do parcelamento e uso do solo e das normas edilícias com vistas a permitir a redução de custos e aumento da oferta em lotes e unidades habitacionais.” Nesta diretriz do Estatuto da Cidade está claramente definida a preocupação do Legislador Federal em determinar a redução de custos e o aumento da oferta de lotes e unidades habitacionais. De acordo com a nossa Constituição Federal, de 1988, artigo 170, as empresas da livre iniciativa têm a função de atender às exigências legais, tais como aquelas de natureza econômica estabelecidas naquele supra citado artigo do Estatuto da Cidade.

Carlos Machado Brito*

Nos Estados Unidos da América, o professor da Universidade da Flórida, Alfred A. Ring, conta-nos que o zoneamento dos municípios é controlado pelo Comitê Orientador de Zoneamento do Departamento do Comércio. Esse controle é feito para evitar que as mudanças nessas ordenações se transformem em arma política e previne arbitrariedade nas operações de ordenação. Isto se dá através de recursos a uma Câmara de Apelação, cujas decisões estão sujeitas à revisão pelo Tribunal. Ring afirma: “Desde que o zoneamento que é exercido pelo poder de polícia do Estado e permite redução de direito de propriedade (pela limitação do uso), sem compensação, as ordenações de zoneamento devem ser aplicadas com cuidado e somente depois que os legítimos analistas do interesse público convencerem as autoridades municipais que os direitos subtraídos foram adequadamente balanceados e não excederam aos valores acrescidos à comunidade como um todo”. É sabido que muitas deseconomias são criadas quando a ocupação do solo se faz obedecendo a critérios econômicos unilaterais ou parciais, porém deseconomias ainda maiores poderão ser introduzidas por um plano futuro de uso do solo, feito com critérios meramente estéticos ou teórico-ideais, sem levar em conta a vocação econômica do logradouro. *Carlos Machado Brito é empresário de construção civil na Zona Oeste, associado ACICG e Presidente da Associação de Empresários de Loteamentos do Estado do Rio de Janeiro.

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Evento

Encontro de contabilidade em Campo Grande

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Com palestras e apresentações de alto nível, evento reuniu excelente público no Vale dos Sonhos Por Marcelo Bacellar

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o último dia 20 de fevereiro, no Vale dos Sonhos, no Rio da Prata, em Campo Grande, aconteceu mais um evento realizado através da parceria entre a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e o Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ). Com palestras de alto nível, os presentes puderam assistir às apresentações de profissionais renomados na área de contabilidade. Na abertura do evento foi composta a mesa. Entre os convidados a participar estiveram Vitoria Maria da Silva, Francisco José Alves dos Santos, Guilherme Eisenlohr, Arapuã Neto, Daniel Virgílio de Carvalho Neto e Samir Ferreira Barbosa. “Gostaria de dar boas vindas aos participantes desse evento. Vamos poder ouvir e assistir aqui a grandes profissionais contando suas experiências”, comentou Samir Barbosa Nehme, em sua fala de abertura. A seguir, foi a vez de Francisco Santos, vicepresidente do Conselho Regional de Contabilidade que destacou as ações do órgão na região da zona oeste. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Guilherme Eisenlohr, ressaltou a importância das parcerias para o desenvolvimento local. “Precisamos cada vez mais realizar parcerias como essas não só para a realização de eventos, mas também para outras ações”, comentou o presidente.

Entre os componentes da mesa estavam o reitor da Unisuam, Arapuã Neto, que destacou que a instituição sempre acreditou na zona oeste, onde possui grandes investimentos. “Estamos abrindo uma nova unidade na Cesário de Melo. Nosso objetivo é interagir cada vez mais com a comunidade do entorno”, comentou ele. Para finalizar a abertura do evento falaram ainda Daniel Virgílio e Vitoria Maria da Silva, nova presidente do CRC, que agradeceram aos parceiros pela oportunidade de realizar um evento daquele nível. As palestras deram prosseguimento ao evento. O primeiro a se apresentar foi José Luis Fondacaro, da Alterdata, que falou sobre E-Social\SPED, restruturando o DP das empresas. “As empresas precisam conhecer as novas modalidades de relacionamento contábil que existem, como por exemplo o E-Social”, explicou o palestrante. Para finalizar a noite, foi convidado um palestrante conhecido do setor: Claudio Nasajon, que ofereceu diversas dicas para empresários: “Uma das coisas mais importantes é estabelecer metas e estratégias para se chegar aos objetivos”, comentou ele. No final do evento todos puderam desfrutar de um jantar oferecido pelos organizadores, onde os palestrantes puderam confraternizar com a plateia e demais presentes.


Estar representando a zona oeste do Rio de Janeiro no CRC/RJ dá a Campo Grande a representatividade que tanto merecemos.

O Reitor da Unisuam, Arapuã Neto, e o Vice-Presidente do CRC, Francisco Santos durante o evento.

Samir Barbosa Nehme

CRCRJ: Nova diretoria toma posse em cerimônia solene O Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRCRJ) realizou (25/2) cerimônia de posse do novo Conselho Diretor (2014/2015) e dos novos Conselheiros (2014/2017). A solenidade celebra a eleição da contadora Vitória Maria da Silva, com mandato até dezembro de 2015. Em seu discurso, presidente Vitória firmou o compromisso de trazer mudanças à entidade, mas com respeito e consciência de não desprezar o legado das gestões anteriores. “A união e a harmonia na convivência de todos os profissionais é o que o CRCRJ buscará nesta gestão, alcançando a posição de destaque que a Contabilidade, como ciência múltipla, deve ter no mercado”, destacou.

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Caso de Sucesso

Ele disse m i s ao futuro

Dono da rede Yes começou como funcionário

Por Marcelo Bacellar

Ilustração: Alan Castilho

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istórias de empreededores de sucesso são sempre fascinantes pois mostram profissionais com grande senso de oportunidade, capacidade de investimento e muita coragem para acreditar e investir em algo que para outras pessoas seria uma aventura. O caminho de Clodoaldo Souza do Nascimento, hoje presidente nacional da rede de escolas de idiomas Yes, um desses viosonários, começa na zona oeste do Rio de Janeiro: nascido em Santa Cruz, criado em Campo Grande e ex-morador de Bangu. Ele conta que sempre disse, desde criança, que seria

administrador de empresas. “Desde criança falei que seria administrador de empresas. Já sonhava em ser um executivo. Mas no caminho, as coisas se dispersam e segui meu caminho. Fui um pouco de tudo. Peguei muito trem. Quando cheguei para trabalhar na Yes, eu vinha de um outro curso”, lembra ele, emocionado. O percurso de Clodoaldo na empresa começou na área de vendas, onde ficou responsável por captar alunos para as unidades de Bangu e Campo Grande. “Era o ano de 1990, quando a Yes começou a montar esse departamento comercial para dar atendimento diferenciado aos alunos. Em 7 meses, obtive resultados excelentes e passei a investir cada vez mais na empresa. Algum tempo depois, montei a minha primeira franquia, em Petrópolis. Inicialmente, pensei em montar em Itaguaí, mas na época, o então presidente me aconselhou ir para a região serrana. Foi um sucesso enorme. Depois, montei outra unidade em Juiz de Fora.”, vai contado ele. O caminho rumo ao sucesso parece já estar traçado para certas pessoas. Com a ausência do então presidente da rede, que veio a falecer em 1994, a Yes passou por dificuldades e os novos administradores resolveram comercializar as unidades próprias. “Era funcionário, passei a franqueado, conseguindo comprar três franquias em bairros da zona oeste. Fui criando um corredor que ligava a zona oeste à norte: passei a ser dono das unidades de Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, Realengo, Madureira e Méier. Com isso, eu comecei a investir mais no crescimento da Yes e, 2004,


Clodoaldo Souza do Nascimento, presidente nacional da Yes

...a gente não vende cursos de inglês, a Yes vende sonhos de futuro. Clodoaldo Souza do Nascimento

negociei com quem estava administrando na época, deixei de ser franquado e me tornei o franqueador, o dono da marca”, completa ele, orgulhoso do trabalho desenvolvido.

Oportunidades na Copa e Olimpíadas Para um país que irá receber dois eventos de grande porte, há grande necessidade de se investir no ensino de inglês para uma faixa da população, principalmente aqueles profissionais que irão interagir diretamente com os turistas. “Desde que fomos confirmados como a sede da Copa 2014 e das Olimpíadas de 2016, a gente começou a trabalhar o planejamento para investir nisso. Primeira coisa

que fizemos foi criar um curso que atendesse às necessidades de taxistas, garçons, vendedores e camareiras, pessoas que não têm tempo de entrar num curso, ficar 3 anos estudando”, explica Clodoaldo. Foi então que a Yes lançou um dos seus principais produtos atualmente, o Speed. “É um curso rápido de 3 meses, com custos bem menores, que não ensina a pessoa a falar, a dominar o idioma, a proposta é fornecer um inglês instrumental, para receber e se comunicar com esse visitante. O objetivo é deixar esses profissionais capacitados para dentro da sua área de atuação se comunicar em inglês e não ficar perdido. Entender o que o cliente está pedindo, realizar o troco, fornecer alguma informação. Ao final do curso, recebe um certificado e um bótão que ele colocará na sua blusa, com a bandeira dos Estados Unidos e escrito: Yes, I speak english. Para o taxista e o restaurante criamos um adesivo com a mesma mensagem”, conta ele. No momento, segundo Clodoaldo, a rede está investindo na internacionalização, pois ele acredita que ao ensinar um idioma para o público de seus cursos, majoritariamente vindos da chamada classe C, está contribuindo para a melhoria profissional dessas pessoas. “Recentemente participamos de uma feira em Paris, para começar nossa atuação internacional. E cada vez mais estamos investindo na ideia que sempre me moveu ao investir numa rede de idiomas: a gente não vende cursos de inglês, a Yes vende sonhos de futuro”, finaliza emocionado.

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Evento

XIX Café com Ideias aborda a mobilidade urbana Por Marcelo Bacellar

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conteceu no dia 25 de fevereiro, no West Offices, próximo ao West Shopping, a 19ª edição do Café com Ideias, um evento promovido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, que traz autoridades municipais e estaduais para um café da manhã. O convidado dessa vez foi o secretário Municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, que veio explicar as mudanças que estão acontecendo no trânsito da região. “Estamos fazendo importantes intervenções para melhorar o trânsito na zona oeste. Viemos ouvir empresários e moradores para melhorarmos ainda mais a qualidade de nossos projetos, atendendo às necessidades de cada local específico”, comentou o secretário. Na abertura do evento, o presidente da ACICG, Guilherme Eisenlohr, lançou a ideia de trazer a prefeitura para a zona oeste. “Mesmo que por apenas um período, a prefeitura poderia se instalar na zona oeste, afinal por aqui estão 22% da arrecadação do município”, comentou ele. Para em seguida enumerar alguns problemas da região que precisam de mais atenção das autoridades municipais: ”Precisamos de mais linhas de ônibus, resolver a questão da limpeza e manutenção do terminal rodoviário, investir em mais acessibilidade para cadeirantes e implementar uma fiscalização mais efetiva para as vans. Vamos também estabelecer grupos de trabalho para aprofundar as

discussões sobre o bairro”, afirmou o presidente. Em sua apresentação, o secretário Osório destacou o trabalho que a prefeitura vem fazendo com grandes investimentos em mobilidade urbana nos últimos anos: “Estamos com 110 frentes de trabalho em vias da cidade”, comentou ele. Lembrando que sua relação com o bairro, onde foi empresário, Osório ressaltou a importância dos investimentos em mobilidade, pois Campo Grande cresceu e se desenvolveu e hoje, recebe muito mais carros que alguns anos atrás. “Há muita coisa a ser feita. Já estamos começando a tratar do ordenamento do entorno da rodoviária, o viaduto do Lameirão vem sendo encaminhado, mas sem dúvida, a ideia de grupos de trabalho é excelente para equacionar os problemas de mobilidade, afinal a população é a usuária final e sabe identificar melhor que ninguém onde estão os problemas”, afirmou o secretário. Antes de abrir para que os participantes pudessem lhe fazer perguntas, o secretário ainda comentou sobre os transtornos que as obras trazem: “Sabemos os grandes desafios que temos pela frente e que estamos gerando incômodos para os cidadãos, mas esse é o preço que pagamos para ver nossa cidade melhorar, receber investimentos e melhorias em diversas áreas da mobilidade urbana”, finalizou o secretário.

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