CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTACIO
RIBEIRAO PRETO
Trabalho final de Graduação de Arquitetura e Urbanismo
Simone Rodarte da Costa Bota
Loteamento Sustentável – Um bairro para pessoas
Ribeirão Preto – SP 2020
Simone Rodarte da Costa Bota
Loteamento Sustentável - Um bairro para pessoas
Trabalho final de graduação, apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Arquiteta e Urbanista. Orientadora: Ma. Catherine D’Andrea
Ribeirão Preto 2020
I
II
Simone Rodarte da Costa Bota
Loteamento Sustentável – Um bairro para pessoas
Trabalho final de graduação, apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Arquiteta e Urbanista. Aprovado em ______________________ de 2020.
_________________________________________ Catherine D’Andrea Orientador _________________________________________ Rosa Sulaine Farias Banca _________________________________________ Débora Prado Zamboni Convidado
III
Dedicatória
Dedico este trabalho especialmente a minha mãe, Bárbara, que durante esses anos de faculdade se dedicou integralmente a minha família, cuidou de tudo e todos com tanto amor e con-
segui suprir-me nos muitos momentos de ausência. Dedico também as minhas filhas Isabela e Helena, minhas maiores incentivadoras.
Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus, por ter me mantido forte nos momentos mais difíceis. Agradeço a minha família por todo apoio e cari-
nho. Agradeço também aos meus amados amigos, Elias, Marcos, Natacha e Samantha, por estarem sempre e incondicionalmente ao meu lado em todos os momentos, por serem minha força nos
meus momentos de fraqueza. Por fim agradeço a minha coordenadora e orientadora, professora Catherine D’ándrea pela dedicação, apoio e confiança
"Não posso forçar uma pessoa a andar de bicicleta ou de ônibus. Mas posso projetar um sistema que a motive a deixar o carro na garagem" Janette Sadik Khan (Urbanista estadunidense, colaboradora para o novo projeto de compartilhamento de bicicletas em Nova York)
IV
RESUMO
ABSTRACT
O presente artigo aborda o conceito e princípios do urbanismo sustentável, como
This article addresses the concept and principles of sustainable urbanism, as a
ferramenta para planejar assentamentos humanos que priorizem o bem-estar do
tool for planning human settlements that prioritize the well-being of the user
usuário e o ambiente urbano. Ocorreu-se ao longo da história um desenvolvi-
and the urban environment. Throughout history there has been a consumerist
mento urbano consumista e diminuição da qualidade de vida.A dispersa urbani-
urban development and a decrease in the quality of life. The dispersed urbani-
zação, fruto da especulação imobiliária, foi possibilitada pela distância percorrida
zation, the result of real estate speculation, was made possible by the distance
facilmente com o automóvel. A busca da qualidade urbana perdida, inicia com a
easily traveled by car. The search for lost urban quality begins with the reflec-
reflexão do modelo de desenvolvimento econômico e os danos ao meio ambien-
tion of the economic development model and the damage to the environment.
te. O urbanismo sustentável apresenta uma nova forma de pensar os assenta-
Sustainable urbanism presents a new way of thinking about urban settlements,
mentos urbanos, construído com prioridade ao pedestre, ciclistas e transporte
built with priority to pedestrians, cyclists and public transport.
coletivo.
Palavras chave: Urbanismo sustentável; Loteamento urbano; qualidade ambien-
Keywords: Sustainable urban planning; Urban allotment ; urban environmental
tal urbana; bairro sustentável; bairro para pessoas.
quality ; sustainable neighborhood; neighborhood for people.
V
Lista de Figuras
Figura 01 - Formas de ocupação
6
Figura 02 - Núcleos compactos de uso misto
8
Figura 03 - Construção Ecológica / Paisagem (Ecovila Clareando)
9
Figura 04 - Lote da Ecovila Clareando
10
Figura 05 - Sistema de Captação de Chuva
11
Figura 06 - Implantação da Ecovial Clareando
11
Figura 07 - Perspectiva implantação de Christie Walk
12
Figura 08 - Localização Holiday Boulder
13
Figura 09 - Implantação Holiday Boulder
13
Figura 10 - Plano de Massa Holiday Boulder
14
Figura 11 - Uso do Solo
17
Figura 12 - Gabarito
17
Figura 13 - Hierarquia Viária
18
Figura 14 - Equipamentos Públicos
18
Figura 15 - Gleba
19
Figura 16 - Topografia
19
Figura 17 - Macrozoneamento
20
Figura 18 - Carta Ambiental
20
Figura 19 - Trincheira de infiltração
21
Figura 20 - Calçada com 03 faixas
22
Figura 21 - Horta elevada
23
Figura 22 - Plano de Massa
23
Figura 23 - Projeto
24
VI
Sumário 6.3
HIERARQUIA VIÁRIA
18
1
INTRODUÇÃO
1
6.4
EQUIPAMENTO URBANOS
18
1.1
TEMA/DELIMITAÇÃO DO TEMA
1
7
ÁREA DE INTERVENÇÃO
19
1.2
INTRODUÇÃO
1
7.1
GLEBA
19
1.3
JUSTIFICATIVA
1
7.2
TOPOGRAFIA
19
1.4
OBJETIVOS
2
7.3
MACROZONEAMENTO
20
1.4.1.1
OBJETIVO GERAL
2
7.4
CARTA AMBIENTAL
20
1.4.1.2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2
8
CONCEITO / PARTIDO
21
1.5
METODOLOGIA
2
9
REFERENCIAL PARA ELAB. PROJETO
21
2
REFERENCIAL TEÓRICO
3
10
PLANO DE MASSA
23
2.1
CONCEITO
3
11
PROJETO
24
2.2
URBANISMO SUSTENTÁVEL
3
12
MEMORIAL DESCRITIVO/JUSTIFICATIVO
25
2.3
O CRESCIMENTO URBANISMO INTELIGENTE
4
13
MAQUETE ELETRONICA
30
2.4
NOVO URBANISMO
5
14
REFERENCIA BIOGRAFICA
38
2.5
EDIFICAÇÕES SUSTENTÁVEIS
7
15
ANEXOS
38
2.6
URBANISMO SUSTENTÁVEL NO BRASIL
7
3
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
9
3.1
ECOVILA CLAREANDO
9
3.2
CHRISTIE WALK
12
3.3
HOLIDAY BOULDER
13
4
PROGRAMA DE NECESSIDADES
15
5
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
16
6
ANALISE MORFOLÓGICA
17
6.1
USO DO SOLO
17
6.2
GABARITO
17
VII
1. INTRODUÇÃO 1.1 TEMA/DELIMITAÇÃO DO TEMA Parcelamento de Solo
tomóvel particular quando o sistema de
transporte público não tem efici-
ência. (FARR, 2013) O transporte é um item particularmente relevante na contabilidade verde, porque é res ponsável por um consumo massivo de energia, pelas conse-
Área do Projeto: Projeto de Urbanismo
quentes emissões de carbo no e pela pesada poluição. Nos Estados Unidos,
Objetivo do Projeto: Loteamento Urbano Sustentável.
o transporte responde por não menos que 28% das emissões de carbono.-
Local: Área de 201.155,57 m², localizada no subsetor Leste 3 (L-3).
P. Newman, T.Beatley, H. Boyer, Resilient Cities: Responding to Peak Oil And Climate Change. - (GEHL, 2010)
1.2. INTRODUÇÃO
O trafego de bicicletas e pedestres utiliza menos recurso e afetao meio ambiAs demandas de recursos do estilo de vida atual da sociedade excedam a
ente me
nos do que qualquer outra forma de transporte. Os usuários for-
capacidade biológica do planeta para atendê-las. Ou seja, estamos retirando e
necem a energia a esta
poluindo a natureza mais do que ela pode se recuperar naturalmente.
não poluente...o trafego de bicicletas e de pedestres não lota espaços da ci-
Diariamente uma quantidade enorme de dióxido de carbono é liberada na atmosfera, através da indústria, transporte, da queima de combustíveis fósseis. O dióxido de carbono é apontado como o principal gás do efeito estufa, e sua alta concentração na atmosfera leva à poluição do ar, chuvas ácidas, entre outras consequências. Por isso a escolha de realizar um projeto urbanístico sustentável e funcional visando incentivo e disseminação da consciência ecológica. 1.3. JUSTIFICATIVA
forma de transporte é barata, quase silenciosa e
dade. Os pedestres tem exigências muito modes tas: duas calçadas de 3,5 metros, ou uma rua de 7,00 metros de largura podem acomo dar 20.000 pessoas por hora. Duas ciclovias de 2 metros de largura são suficientes pa ra 10.000 ciclistas por hora. Uma rua de duas mãos e duas faixas suporta entre
1000 e 2000 carros por hora (horário de pico) (GEHL, 2010) A exposição aos resíduos de agrotóxico encontrados nos alimentos convencionais pode acarretar em efeitos agudos, os quais permitem determi-
nar a classificação toxicológica dos seus ingredientes ativos, ou efeitos crôniA urbanização dispersa é considerada como causadora das mudanças climá-
cos, os quais podem ser desencadeados em meses, anos ou décadas, mani-
ticas, basta refletirmos sobre as normas de zoneamento e uso do solo que
festando-se em doenças como câncer, malformações congênitas, distúrbios
segregam o espaço urbano e forçam o deslocamento e a dependência do au-
endócrinos, neurológicos e mentais4. Esse quadro é preocupante, posto que
01
os resquícios desses produtos tóxicos em frutas e vegetais, mesmo estando dentro da tolerância prevista pelos órgãos oficiais, podem não ser seguros, principalmente
para
crianças
e
bebês
mas etapas:
Leitura de textos, artigo e livro, que relatam o urbanismo sustentável;
Leitura de textos, artigo e livro, que relatam a renovação de recursos hídri-
(OMS / FAO, 2003)
cos.
Nota-se a necessidade de um projeto urbanístico sustentável e funcional
Leitura e interpretação de projetos urbanísticos sustentáveis;
visando incentivo e disseminação da consciência ecológica e qualidade de
Levantamento morfológico para interpretação da área de intervenção;
vida.
rão Preto;
1.4. OBJETIVOS
1.4.1.
Interpretação do Plano Diretor , legislações Urbanas e Ambientais de RibeiInterpretação do código Floretal (Lei Federal nº 4771)
OBJETIVO GERAL:
Projetar um bairro para pessoas, que as incentivem a vivenciar o bairro e consiga atender as necessidades da comunidade.
1.4.2.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Estruturar um bairro voltado ao infiltração natural das águas pluviais de forma eficiente, alinhada a conscientização dos usuários a tecnologias existentes,
proporcionando conforto, bem estar e respeito a natureza. Projetar espaços acessíveis com intuito de ofertar e promover atividades voltadas a incentivo a sustentabilidade, lazer e bem estar. Propor sistemas eficientes, deste a infraestrutura do bairro até as residências. 1.5. METODOLOGIA Para um melhor aperfeiçoamento dos objetivos específicos, seguiu-se algu-
02
2.
REFERENCIAL TEÓRICO
2.2.
URBANISMO SUSTENTÁVEL
2.1. SUSTENTABILIDADE A palavra sustentabilidade vem do latim, sustentare, que significa susten-
Há um crescente interesse no planejamento de cidades sustentáveis, e
tar, apoiar, conservar e cuidar. Surgiu em Estocolmo, Suécia, em 1972, na Con-
isso por uma boa razão. O esgotamento de combustíveis fosseis, e po pula
ferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e tem como objetivo preser-
ção alarmante, as emissões de carbono resultante ameaça ao clima
são
var as necessidades do Planeta, de forma que nossos recursos naturais durem
grandes incentivos para tentar aumentar a sustentabilidade nas cida
des
para sempre (AFINAL, O QUE É SUSTENTABILIDADE?, 2018).
no mundo todo. (GERL 2010)
A sustentabilidade é sustentada por um tripés:
“Descobrimos que o homem branco padrão, vivendo em uma comunidade compacta com lojas e serviços
Social, Ambiental e Econômico (AFINAL, O QUE É SUSTENTABILIDA-
próximos pode pesar cinco ou seis quilos a menos que
DE?, 2018).
seu correlato em um loteamento de uso apenas resi-
Considerando esse tripé podemos tomar varias atitudes, em decisões de
dencial de baixa densidade” (FARR, 2013)
projeto, que podem tornar um bairro sustentável:
Captação de Energia Solar, através de Placas Fotovoltaicas;
Tratamento e reutilização das águas pluviais, para utilização em bacias sa-
Segundo Farr (2013), os habitantes dos Estado Unidos vivem prese ás má-
nitárias;
quinas de todos os tipos, elétricas ou automotivas, tornando-os mais sedentá-
Tratamento de Efluentes doméstico e industrial, antes que sejam despeja-
rios, uma vez que não utilizam seu próprio corpo para movimentar-se, o que
dos nos rios;
por sua vez acaba ocasionando diversos problemas de saúde. Além da saúde
Separação de lixo e reciclagem
do ser humano, podemos dizer que a saúde do planeta também está em de-
Compostagem e hortas comunitárias
clínio, pois com o alto consumo de energia não renovável, como o petróleo,
Diminuição dos veículos automotores e aumento das caminhadas e criação
aumenta a quantidade de gás carbônico na atmosfera, deixando o planeta
de ciclovias (AFINAL, O QUE É SUSTENTABILIDADE?, 2018).
doente (FARR, 2013).
03
“Uma família decide comprar uma casa grande em um
movimentos de reformas: Crescimento Urbano Inteligente, Novo Urbanismo e
novo loteamento no limite da cidade porque sabe que po-
Edificações Sustentáveis, com abordagens, defensores e focos bem dife
de chegar lá de carro” (FARR,2013).
rentes entre si, porém compartilham do mesmo interesse por reformas econômicas, sociais e ambientais.
A natureza proporciona benefícios tanto físicos quanto mentais, e seres
“Uma edificação sustentável certificada, por exemplo,
humanos que vivem em ambientes fechados, são privados desses benefí-
não é positiva para o meio ambiente quando se encon-
cios. A grande maioria dos empreendimentos são projetados e executados
tra cercada por um imenso estacionamento pavimenta-
privando a população da vida ao ar livre, utilizando cada vez mais veículos
do; um bairro onde se pode caminhar é difícil de ser
automotivos para o deslocamento, mesmo para distancias consideradas
sustentado se suas casas são construídas com desper-
curtas, desestimulando o caminhar e o uso de bicicletas. Nos Estados Uni-
dício de materiais e gasto de energia. “ (FARR,2013)
dos essas pessoas são chamadas de “viciadas em petróleo”, pois prefe-
Apesar das diferenças, a união desses três movimentos pelo urbanismo sus-
rem ir mais longe utilizando seus automóveis do que ir a um lugar perto no
tentável passou a ser a melhor maneira de colocar em pratica a sustentabili-
seu próprio bairro, mas a pé. Assim, podemos dizer que nossas escolhas
dade em novos empreendimentos, visando uma melhora da qualidade de vi-
sobre o modo de locomoção, seja para o trabalho, lazer, estudo, alteram o
da (FARR, 2013).
ambiente construído, colocando em risco o clima global (FARR, 2013).
2.3.
O CRESCIMENTO URBANISMO INTELIGENTE
Atualmente, há uma divisão entre os profissionais urbanistas focados na natureza e seres humanos. De modo geral, a grande maioria dos empreendi-
A partir dos anos 70 nos Estados Unidos, aconteceu o movimento ambien
mentos atuais não priorizam o pedestre, não incentivam a utilização da bicicleta
tal, onde o crescimento urbano ambiental criou raízes. Com apoio dos princi-
ou o transporte público. Estes profissionais e empreendedores visam o investi-
pais partidos da época, o então presidente Richard Nixon criou uma legisla-
mento a longo prazo, afim de obterem seu retorno financeiro, porém esquecem
ção que até hoje norteiam a política ambiental do país (FARR, 2013).
que esse “investimento” pode acarretar problemas ambientais (FARR, 2013). De acordo com Farr (2013), o urbanismo sustentável começou a se desenvolver nos Estados Unidos a partir do final do século XX, com o advento de três
“Ela inclui a Lei da Água Limpa, a Lei do Ar Limpo, a Lei das Espécies Ameaçadas da Zona Costeira, assim como a criação da Agência de Proteção Ambiental” (Farr, 2013)
04
Baseado nessa legislação, surge a Lei Nacional do Uso do Solo, que [...] tinha como objetivo estimular os estados a desenvolverem planos de uso coor-
conservação do solo de forma consciente.
2.4.
NOVO URBANISMO
denado do solo estatal e propunha uma nova agencia federal e um novo banco de dados de planejamento do uso do solo [...] (Farr, 2013, pag 15). O Senado
Em face dos novos e velhos desafios, um importante aspecto da politica de
Norte Americano aprovou duas vezes esta lei, porém o Congresso Nacional re-
saúde, como um todo, está bem à mão. Por que não introduzir um convite am-
jeitou, o que acabou por deixar a lei em segundo plano. apesar disso, alguns go-
plo e bem concebido para as pessoas caminharem e pedala rem, tanto quanto
vernadores pioneiros adotaram o planejamento do uso do solo dividido por esta-
possível em conexão com suas atividades cotidianas? É evidente que os es-
dos (FARR, 2013).
tímulos devem incluir uma infraestrutura física na forma de percursos de qua-
Farr mostrou ainda que o crescimento urbano inteligente se tornou ainda
lidade para caminhada e ciclismo, junto com uma ampla campanha informati-
mais amplo a partir de 1996, e criou os 10 princípios relacionados ao crescimen-
va sobre as vantagens e oportunidades de se utilizar a própria energia pessoal
to urbano inteligente:
para o transporte. (GERH
2010)
Crie bairros nos quais se possa caminhar.
Promova lugares diferentes e interessantes com um forte senso de lugar.
Faça decisões de urbanização previsíveis, justas e econômicas.
Misture os usos do solo.
de planejamento resultará em novos bairros mais com pactos e com menores
Preserve espaços abertos.
dimensões. (JAN GERL 2010)
Proporcione uma variedade de escolhas de transporte.
Reforce e direcione a urbanização para comunidades existentes.
do americano da Virginia, em 1993, baseado no CIAM (Congresso Internacional
Tire proveito do projeto de construções compactas.
de Arquitetura Moderna), visando a reforma do desenho urbano, afim de melho-
Ainda segundo Farr (2013), há a criação de organizações regionais e sem fins lucrativos com membros dedicados, que promovem a reurbanização e a
Estímulos categóricos para caminhar ou pedalar exigirão uma mudança na cultura urbanística, Os planos para a nova cidade deve começar pelo projeto das ligações mais curtas e mais atrativas para pedestres e ciclistas, e só então acercar-se de outras necessidades de transporte.
Essa
prioridade
O Congresso para o Novo Urbanismo (CNU) – foi fundado no esta-
rar a saúde pública, aprimorar as cidades e moradias.
O CIAM tentava me-
lhorar a saúde e o saneamento humano. Antes da fundação do CIAM, a maior parte da Europa mais antiga era insalubre, principalmente para as classes mais
05
baixas. Ao longo de 30 anos o CIAM reuniu os principais arquitetos modernistas
O bairro é considerado o sistema básico do pla-
europeus, promovendo encontros anuais, com propostas de estabelecer a
nejamento para a organização urbanística, porém, bairro não se aplica para o
reforma do ambiente urbano construído (FARR, 2013). Traziam três correntes
sistema rural, que passa a ser chamado de aldeia. Podemos definir uma pe-
individuais:
quena cidade de acordo com os bairros agrupados entre si, compartilhando um eixo especifico, formando um loteamento sustentável e agradável. O terReformas humanistas relativas à provisão de habitações
mo bairro não é utilizado para definir empreendimentos desconectados, de
dignas, melhor saneamento e saúde; (2) adoção entusias-
uso único, com urbanização dispersa, definida por loteamentos, centros co-
ta do uso dos automóveis, o que exige um replanejamento
merciais, apartamentos, entre outros (FARR, 2013).
do ambiente construído; e (3) preocupação com estilos
Figura 1 - Formas da Ocupação Urbana
arquitetônicos modernistas e soluções racionais (de “tamanho único”) (FARR, 2013).
Podemos dizer que o CIAM serviu como base para a criação da Carta
de Atenas, publicada em 1943, com o intuito de “corrigir” o destino das cidades. As cidades antigas eram formadas por edificações densas e sem espaços definidos, porém, apresentavam espaços com vegetação acessíveis, o que colabora para a manutenção da qualidade do ar. Durante a década de 90,
observou-se um aumento da prática do chamado Novo Urbanismos (FARR, 2013). “O desejo de controlar a implantação e o projeto de longo prazo de construções levou à criação de códigos baseados na forma das edificações, uma alternativa de alto desempenho quando comparada ao zoneamento Euclidiano convencional” (Figura 01). (FARR, 2013, p. 19)
Fonte: (FARR, 2013)
06
2.5. EDIFICAÇÕES SUSTENTÁVEIS
Para um projeto receber a certificação LEED, é necessário um alto
score, assim o projeto incorpora apenas estratégias adequadas de edificações A partir da década de 70, com a crise do petróleo, surgiu um movimento pela economia de energia e consequente construção de edificações com energia fotoelétrica, porém este movimento recebeu pouco incentivo por falta de
sustentáveis (FARR, 2013). 2.6 URBANISMO SUSTENTÁVEL NO BRASIL
apoio das políticas governamentais vigentes. Em 1993, o Comitê sobre o
“Cidade sustentável é o assentamento humano constituído por
Meio Ambiente do Instituto Americano de Arquitetura publicou o Guia de Re-
uma sociedade com consciência de seu papel de agente trans-
cursos Ambientais, inspirado na ECO 92 (FARR, 2013).
formador dos espaços e cuja relação não se dá pela razão natu-
“Esse catalogo abrangente sobre a teoria, a pratica e a tecnologia das edi-
reza-objeto e sim por uma ação sinérgica entre prudência ecoló-
ficações “sustentáveis” se baseou, em grande parte, no trabalho primeiro
gica,
que o precedeu” (Farr, 2013)
(ROMERO, 2000)
eficiência
energética
e
equidade
socioespacial”.
No mesmo ano, 1993, foi criado o U.S Green Building Concil
Atualmente sustentabilidade está em evidencia, pois é necessá-
(USGBC), chamado de a terceira forma fundadora do urbanismo sustentável,
rio pensar em novos projetos que sejam sustentáveis, sem agredir ao meio am-
também com inspiração na Eco 92, e com a mesma linha de raciocínio do
biente (SILVA; ROMERO, 2010).
Guia de Recursos Ambientais. Com a expansão do seu público, além dos
Para o urbanismo contemporâneo, a sociedade passa a ser pro-
profissionais de arquitetura e a busca por mobilizar o setor privado, a USGBC
tagonista de um processo onde se enquadra dentro de um espaço, já que no ur-
acelerou a adoção de práticas de edificação ambiental sustentável. A USGBC
banismo monofuncional pós industrial, essa mesma sociedade não tinha sua
estabelece normas pioneiras para as edificações sustentáveis (FARR, 2013).
própria identidade perante seu espaço de vivencia (SILVA; ROMERO, 2010).
Em 1996 foi adotado a “Liderança em Energia e Desenvolvimento
Com o crescimento excessivo das cidades, faz-se necessário a
Ambiental, sigla em inglês de LEED, e com seu sistema de certificação em
reflexão dos problemas ocasionados pelo urbanismo disperso, pois impacta dire-
2000. “A norma do LEED combina pré-requisitos, com créditos opcionais que geram pontos, que resultam em um escore total ” (Farr, 2013)
tamente no meio ambiente. Uma das maneiras de minimizar as distancias urbanas é o incentivo ao pedestre e o uso da bicicleta, (Figura 02) (ROGERS; GUMUCHDJIAN, 2016).
07
Assim, a partir dos conceitos estudados, pretende-se elaborar um projeto
Figura 2 - Núcleos Compactos de Usos Mistos
de um bairro baseado na sustentabilidade, com a implementação de perma-
cultura, captação de águas pluviais, utilização de vegetação para a manutenção de um microclima mais agradável, uma vez que a cidade de Ribeirão Preto apresenta um clima quente e seco na maior parte do ano.
Fonte: (ROGERS; GUMUCHDJIAN, 2016)
Analisando a figura acima, podemos dizer que a sustentabilidade começa no modo de projetar novos empreendimentos, ou seja, nossos núcleos. Hoje somos muito reféns do automóvel, como já dito aqui, por motivos de necessidade, ou escolha, percorremos distancias significativamente grande todos
os dias, para trabalhar, estudar, etc, pois estamos em extremos o postos
de
onde trabalhamos, moramos, temos nosso momento de lazer, etc. Pensando nesse uso de meios de transporte, o que seria se projetarmos núcleos mais compactos, e que toda essa nossa necessidade ficassem mais próximo do
nosso alcance, que nos induzem ao uso da bicicleta, ou até mesmo a caminhada? Seria a melhoria do nosso bem-estar, da nossa qualidade de vida, da qualidade de vida do nosso planeta. A sustentabilidade faz-se necessária, tanto para nosso bem maior, nossa saúde, pois como já foi dito anteriormente, dei-
xaríamos de ser sedentários, ficaríamos menos refém da máquina, dando assim, oportunidade do nosso planeta respirar.
08
3.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
A CLAREANDO, explica que seu sistema estrutural consiste num condomínio rural que reúne pessoas com objeto de viver em harmonia com a natureza,
3.1. ECOVILA CLAREANDO
utilizando recursos naturais de forma saudável. Seguindo os padrões da agenda 21, e o que foi definido na RIO-92 para construção e desenvolvimento da ecovi-
FICHA TÉCNICA
las (COZZA, 2004).
Local: Piracaia / S.P
Com 23 hectares, sendo duas matas nativas, quatro nascentes, muitas
Área: 230.000,00 m²
araucárias, macacos bugio, esquilos, tucanos, e uma fauna selvagem, podem
Data Projeto: 2004
ser encontrados nos bolsões destas matas nativas da região. A altitude atinge
Situação: Implantado Idealizadores do projeto: Sandra Mantelli e Edson Hiroshi Arquitetos: Não informando.
1100 me no ponto mais alto. A área destinada para moradias é um imenso pasto aberto que conta com uma infra-estrutura de ruas, rede elétrica e rede de saneamento. Os lotes têm de 1000m² a 1400m², e pomar e horta comunitária.
Figura 03 – Construção ecológica e paisagem
Também já contamos com um reflorestamento permacultural, com árvores frutíferas e floríferas nativas, para atrair a fauna e criar um microclima agradável. As casas construídas na Ecovila Clareando utilizam recursos naturais e materiais reciclado de forma inteligente, reduzindo bastante o impacto ambiental.
Os projetos das próximas casas que serão erguidas são ainda mais sustentáveis. Todas as casas contas com sistema de captação de agua de chuva e tratamento de esgoto.
Fonte: Imagem de domínio público retirada da internet
09
Figura 04 – Lote
tras usos menos nobres. Esse sistema pode ser construído em módulos préfabricados na própria obra , e gerenciado por profissionais capacitados para es-
sa atividade. Lixo doméstico Cada pessoa produz em média 1 kg de lixo por dia, sendo 500g orgânico e
500g inorgânico. A parte orgânica pode servir de complemento alimentar para galinhas ou para vermi compostagem (minhocas) ou mesmo para a horta e pomar. A fração inorgânica pode ser reciclada em programa A pavimentação contas com sistema de drenagem de águas pluviais, cascalhamento e pavimentação com bloquete ecológico.
Fonte: (COZZA, 2004)
O esgoto bruto passa por uma mini estação de tratamento anaeróbio e seu efluente final já clarificado passa sua fase oxidativa ou aeróbia em valas de infiltração sub superficial, podendo ser aproveitado por árvores frutíferas sem nenhum problema. Esse sistema atende à norma técnica NBR 7229/93 da
ABNT. As águas servidas do chuveiro, pias e tanques passam por um tratamento biológico denominado leito de raízes, podendo ser utilizado em irrigação e ou-
10
Figura 05 – Sistema de captação de água de chuva
Figura 06 - Implantação
Fonte: (COZZA, 2004)
Fonte: (COZZA, 2004)
11
3.2. CHRISTIE WALK FICHA TÉCNICA
Fonte: disponível em https://www.collaborative.city/item/adelaide-christie-walk/
Christie Walk é a resposta à ousadia ao desafio, lançado pela organiza-
Local: Adelaide / Austrália
ção sem fins lucrativos Urban Ecology Australia (UEA). O arquiteto Paul F.
Área: 22.600 m²
Downton, conseguiu trazer a visão de eco cidade para um terreno baldio em
Data Projeto: 1999 Conclusão: 2006
forma de “T”. Christie Walk, aborda questões de sustentabilidade e tecnolo-
gia, criando um empreendimento inclusive e orgânico. O projeto conta com cobertura verde, jardins e horta comunitário onde se
Unidades habitacionais: 27 moradias
produz alimentos e que recebe e aguas pluviais e as armazena em reservató-
Arquiteto: Paul F. Downton
rios subterrâneos. As tecnologias solares incluem o aquecimento da agua
Figura 07- Perspectiva da implantação de Christie Walk
com o calor do sol e produção de energia elétrica através de placas fotovoltaicas. Um ambicioso Sistema de tratamento de esgoto in loco com base biológica resultou de negociações com a companhia de agua, que utiliza os efluentes tratamos para regar um parque próximo. Christie Walk foi projetada desde o início para ser uma experiência educativa, e cumpriu a promessa. Os moradores foram envolvidos desde a fase do projeto, e eles próprios se qualificaram para suprir as carências, e os novos
recursos educativos in loco, permite que os moradores espalhem seus conhecimentos (FARR, 2013).
12
3.3. HOLIDAY BOULDER
subsidio financiou a pesquisa da empresa fundadora do Holiday Boulder e mais
FICHA TÉCNICA
sete empreendedores. Na pesquisa, exploraram as tecnologias sustentáveis da Gleba a ser formada o bairro, dando continuidade de novas ideias sustentáveis
Local: Boulder / CO / EUA
para o projeto (FARR, 2013).
Logradouros: Lee Hill Road; Highway 36; Yellow Pine Avenue; 16th Street; Yaupon Avenue e 14th Street.
Figura 09 - Implantação
Área: 108.000,00 m² Data Projeto: 2007 Arquitetos e Urbanistas: Barrent Studio Architects Figura 08 - Localização
Fonte:(THE HOLIDAY NEIGHBORHOOD IN BOULDER, CO, [s.d.])
Fonte: Imagem de domínio público retirada da internet, modificada pela autora.
Holiday Boulder foi planejado combinando o urbanismo sustentável com o subsidio de 40% da Agencia de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Esse
Destaques e parâmetros do projeto: “Densidade aumentada para 50 unidades/hectare (o dobro da densidade
13
original do terreno); O programa Green Guidelines vai além do programa Green
De início, a prefeitura de Boulder não aceitou a densidade o dobro do
Points de Boulder, exigindo técnicas de edificação ecologicamente responsá-
que estava no seu plano diretor, os empreendedores convenceram a prefeitura
veis; Redução de 50% nas contas de energia; Moradias subsidiadas: 40%; Dife-
a aceitar essa densidade maior, e com isso evitaram que o congestionamento
rentes moradias populares: moradias temporárias (para emergências), alugueis
na cidade aumentasse. Visando o uso misto do Loteamento, aumentou a ofer-
subsidiados e unidades à venda: Wild Sage Co-housing visa à neutralidade em
ta de emprego aos moradores do bairro. Tendo como objetivo o baixo custo
carbono; Redução de 40% no consumo de água e Passes de ônibus fornecidos
das moradias, elas precisavam ser menores do que nos outros loteamentos
para todos os moradores” (FARR, 2013).
tradicionais, economizando assim material. Outro benefício com o aumento da densidade, foi o transporte público, reduzindo as vagas de estacionamento de
Figura 10 - Plano de Massas
1,1 por unidade de habitação, em vez de duas. A caminhada, o uso da bicicle-
ta foi incentivado com amplos espaços abertos de vivencia, como a inclusão de jardins comunitários. Após o empreendimento, o município editou seus parâmetros ambientais, seu plano diretor, fazendo com que os novos empreendedores participassem de programas ecológicos e de moradias sustentáveis.
Com isso, o município de Boulder torna-se uma cidade que aplica o conceito do Novo Urbanismo (FARR, 2013)..
Fonte: (BALIN, 2016)
14
4. PROGRAMA DE NECESSIDADES Os custos de infraestrutura urbana são diretamente influenciados pelos as-
como bacias de retenção nos períodos de cheias e áreas de recreação nos
pectos morfológicos e seus traçados. Sabemos que a infraestrutura é um siste-
períodos de secas. Assim, durante as cheias, reduz o pico de escoamento, re-
ma técnico de equipamentos e serviços necessários ao desenvolvimento das
duzindo perturbações à jusante, controla a erosão, melhora a paisagem e per-
funções urbanas, abrangendo aspectos sociais, ao promover condições de mo-
mite a recarga de aquíferos.
radia, trabalho, saúde, educação, lazer e segurança, econômicos, ao propiciar o desenvolvimento das atividades produtivas e, institucionais, favorecendo o gerenciamento da própria cidade.
O sistema viário será criado baseado na ideia de hierarquia das vias, de modo a controlar a velocidade dos fluxos em função do uso da via. A iluminação pública é um fator importante que interfere na qualidade de vida
Deste modo o traçado urbano contribui para a diminuição de custos de implanta-
nos centros urbanos, pois permite aos cidadãos desfrutar do espaço público
ção dos lotes. Uma rede viária é dita econômica quando sua extensão pode ser
durante o período noturno. Assim, a iluminação deve ser utilizada como um
diminuída, porém sua capacidade deve ser aperfeiçoada, não só para a circula-
importante elemento de projeto, de forma a atender as diversidades espaciais
ção de veículos, mas também de pedestres, arborização, lazer, etc. (MASCARÓ,
da área.
2005).
Áreas verdes fornecem diversos benefícios a população. Podendo haver
Segundo Spinola (2008), a morfologia urbana está intimamente relacionada com o modo de fracionamento do solo, bem como seu uso. Assim, o sistema de infraestrutura urbana é dividido em diferentes subsistemas: Subsistema viário Subsistema de drenagem pluvial Subsistema de abastecimento de água Subsistema de esgoto sanitário
lazer ativo, hortas e jardins comunitários;. A rede de esgoto apresenta um alto valor de implantação, deste modo, deve ser pensada e implantada com cuidado, podendo ser oferecido um tratamento de esgoto alternativo, in loco. Considerando a área do terreno escolhido, devera ser apresentado no mínimo as seguintes áreas:
Subsistema de energia Subsistema de comunicação As áreas de preservação permanente, ou de uso restrito serão utilizadas
15
5. LOCALIZAÇÃO
Fonte: google earth, modificada pela autora.
Fonte: google earth, modificada pela autora.
Perímetro Urbano de Ribeirão Preto
Área de estudo do entorno
Área de estudo do entorno
Quadrilátero central
Área do projeto
Área do projeto
Ribeirão Preto é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, Região Sudeste do país. Pertence à Mesorregião e Microrregião de Ribeirão Preto, localizando a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 315 km. Ocupa uma área de 650,916 km², sendo que 127,309 km² estão em perímetro urbano.
A área de estudo, localiza-se na Zona Leste do município, entre as avenidas Castelo Branco, Leão Xlll, Maurilio Biagi e Maria de Jesus Condeixa, e é formada pelos bairros Ribeirânia, bairro predominantemente residencial de classe media alta, Nova Ribeirânia, bairro misto de classe media Alta, bairros Presidente Medici e Iguatemi, ambos bairros misto de classe media, e possui área de aproximadamente 323 hectares.
16
6. ANÁLISE MORFOLÓGICA
6.2. GABARITO
6.1. USO DO SOLO Figura 11 - Uso do Solo
Fonte: www.ribeiraopreto.sp.gov.br, modificada pela autora.
Figura 12 - Gabarito
Fonte: www.ribeiraopreto.sp.gov.br, modificada pela autora.
O Uso do solo da área de estudo é predominantemente residencial, com algu-
O gabarito das edificações são predominantemente de até 02 pavimen-
mas incidências de uso misto e comercial. Há existência de algumas instituições
tos, no entanto existem vários condomínios verticais em sua grande parte lo-
privadas e particulares, há bastante áreas verdes, dentre elas o Parque Prefeito
calizados por toda extensão da avenida Arnaldo Victaliano e no entorno do
Luiz Roberto Jábali, conhecido popularmente como “Parque Curupira”.
Parque Prefeito Luiz Jábali.
17
6.3. HIERARQUIA VIÁRIA
Figura 13 - Hierarquia Viária
Fonte: www.ribeiraopreto.sp.gov.br, modificada pela autora.
6.4. EQUIPAMENTOS PUBLICOS
Figura 14 - Equipamentos Públicos
Fonte: www.ribeiraopreto.sp.gov.br, modificada pela autora.
O sistema viário é formando por parte da via expressa avenida Castelo Branco,
A área é servida por duas instituições públicas, sendo uma escola munici-
quatro vias arteriais, sendo elas: avenida Maria de Jesus Condeixa, avenida Cos-
pal de 1º grau, e uma escola municipal de ensino especial. As demais institui-
tábile Romano, avenida Leão XIII e avenida Maurilio Biagi, pela via coletora aveni-
ções são todas particulares, sendo: duas universidades, um hospital, uma
da Arnaldo Victaliano, e pelas vias locais que dão acessos aos imóveis locais.
escola de ensino infantil e um escola de ensino médio, além de estádio de futebol e uma subestação de distribuição de energia elétrica.
18
7. ÁREA DE INTERVENÇÃO
7.1. GLEBA
7.2. TOPOGRAFIA Figura 15 - Gleba
Figura 16 - Topografia
AREA DA GLEBA 201.155,57m²
Fonte: www.ribeiraopreto.sp.gov.br, modificada pela autora. Fonte: www.ribeiraopreto.sp.gov.br, modificada pela autora.
A gleba escolhida está entre as cotas de nível 564 a 590, com declividade
natural de 4,11%, sendo assim, as ruas do empreendimento serão predomiA Área de intervenção está localizada entre os bairros Ribeirânia, Jardim Iguatemi, e Presidente Médici. Tem como principal acesso a avenida Leão XIII, e acessos secundários pelas vias Ernesto Baroni e Arthur Palma Franco.
nantemente no sentido de sul para norte, permitindo que os lotes tenham menor declividade em relação ao sistema viário e facilitar a drenagem das aguas pluviais.
19
7.3. MACROZONEAMENTO
Figura 17 - Macrozoneamento
Fonte: www.ribeiraopreto.sp.gov.br, modificada pela autora.
Conforme mapa de Macrozoneamento do município, a área de intervenção está na Zona de Urbanização Preferencial—ZUP.
7.4. CARTA AMBIENTAL
Figura 18 - Carta Ambiental
Fonte: www.ribeiraopreto.sp.gov.br, modificada pela autora.
Conforme mapa da Carta Ambiental do município, a área de intervenção está na Zona de Uso Disciplinado 1 —ZUD-1.
20
8. CONCEITO / PARTIDO CONCEITO: Sustentabilidade como característica e condição de um processo que permite a sua permanência.
9. REFERENCIA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DRENAGEM DAS AGUAS PLUVIAIS SUPERFICIAIS.
Precisamos que a sustentabilidade faça parte do nosso cotidiano. Embora seja uma necessidade imediata, ela ainda é encarada com um “estilo de vida”, como se fosse algo opcional.
As trincheiras de infiltração são projetadas, principalmente, para armazena-
PARTIDO: Criar espaços para " pessoas" , com passeios largos e acessiveis, Ciclofaixas, e fazer uso de tecnologia sustentavel como trincheiras de permeabilização de aguas pluvias, iluminação publica por tecnologia fotovoltaicas.
tes advindas do escoamento superficial. São implantadas em áreas com es-
DIRETRIZES DE PROJETO
Zona de Urbanização Preferencial - ZUP: a) área de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados);
mento das águas superficiais, posterior percolação da água no solo e recarga das águas subterrâneas, concomitantemente à retenção de partículas poluenpaços limitados, a exemplo de calçadas, rodovias, lotes residenciais e estacionamentos
Figura 19– Trincheira de infiltração Fonte: https://www.researchgate.net/: adaptado de Schueler (1987)
b) frente de 6 (seis) metros lineares; c) para os lotes de esquina a área mínima será de 180 m² (cento e oitenta metros quadrados) e frente mínima de 9 (nove) metros. Das Áreas Destinadas ao Uso Público Zona de Urbanização Preferencial - ZUP, 25% (vinte e cinco por cento) do imóvel a ser parcelado, na seguinte proporção: a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional; b) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes e de lazer. Fica estabelecida a Densidade Populacional Líquida Máxima de 2.000 hab/ha. (dois mil habitantes por hectare), Zona de Urbanização Preferencial - ZUP. Sendo que deve se considerar (3,4 para o uso residencial e 0,2 para o uso não residencial), para cada lote projetado.
ILUMINAÇÃO PUBLICA POR PLACA FOTOVOLTAICAS A energia solar traz vantagens para todos os lados, protegendo o meio ambiente ao mesmo tempo em que gera economia financeira. E esta não é uma opção apenas para casas e empresas; toda a população pode se beneficiar, e
21
um bom exemplo disso é a iluminação pública feita por meio da energia solar. Confira a seguir as principais vantagens de escolher a energia solar para locais
públicos. Principais vantagens da energia solar para a iluminação pública
CALÇADAS LARGAS, COM PASSEIOS LIVRE. As calçadas são espaços para a circulação e a permanência dos pedestres e são compostas por elementos que vão além da pavimentação de faixas laterais às vias de tráfego de automóveis. A implantação de 3 faixas, dá qualidade e têm o potencial de serem socialmente inclusivas, pois, uma vez que
- Iluminação econômica para vias públicas - Não precisa de rede elétrica, alcançando locais remotos
acessíveis, aumentam a autonomia e a segurança nos deslocamentos da população em geral .
- Sistema autônomo que aguenta até três dias sem incidência de radiação solar - Longa durabilidade dos postes - Baterias que duram até quatro anos
Figura 20– Calçada com 03 faixas Fonte: https://www.google.com. (modificada pela autora)
- Exige pouca manutenção
- Ótima relação custo-benefício - Energia ativada por temporizador que reconhece os períodos do dia e liga a luz à noite de forma automática
22
SISTEMA DE LAZER ATIVO E INCLUSIVO As hortas comunitárias fortalecem laços sociais e garantem alimentação saudável para comunidades. Durante este período de isolamento social, vimos crescer o interesse pelo cultivo do próprio alimento, novos padrões de consumo e valorização das interações humanas.
10. PLANO DE MASSA
Figura 22 - Plano de Massa
Canteiros elevados permitem a acessibilidade de PNE e idosos, além de impedir o contato de animais. Figura 21 - Horta elevada
Fonte: www.google.com, modificada pela autora.
Fonte: www.ribeiraopreto.sp.gov.br, modificada pela autora.
23
11. PROJETO Figura 23 - Estudo UrbanĂstico
Fonte: Elaborado pela autora.
24
12. MEMORIAL DESCRITIVO MEMORIAL DESCRITIVO / JUSTIFICATIVO DO LOTEAMENTO
3. CARACTERIZAÇÃO DO LOTEAMENTO Quadro de áreas ITEM
ESPEFICAÇÕES
ÁREAS (m²)
PERCENTUAL (%)
1. IDENDIFICAÇÃO
Nome do empreendimento: Loteamento Parque Isalê. Município: Ribeirão Preto – SP Local: SUBSETOR LESTE L-3 Proprietário: -
Autor do projeto: Simone Rodarte da Costa Bota Área da gleba: 201.155,57m² Acessos: Avenida Leão XIII, Rua Ernesto Baroni e Rua Arthur Palma Franco Distancia Aprox. Centro: 3.5 KM
2. DESCRIÇÃO DA GLEBA Não existem áreas vulneráveis (alagadiças, aterrados, geologicamente Frágeis);
1
TOTAL DO LOTEAMENTO
201.155,57
100,00%
2
ÁREAS PÚBLICAS
137.181,70
68,20%
68.254,90 10.638,16 58.288,64
33,93% 5,29% 28,98%
13.079,42 28.686,00 16.523,22
6,50% 14,26% 8,21%
2.1 2.2 2.3 2.3.1 2.3.2 2.3.3
SISTEMA VIÁRIO ÁREA INSTITUCIONAL SISTEMAS DE ÁREAS VERDES E DE LAZER ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ÁREA VERDE ÁREA DE LAZER
2.3.3.1
ÁREA DE LAZER 1
8.692,22
4,32%
2.3.3.2
ÁREA DE LAZER 2
1.234,89
0,61%
2.3.3.3
ÁREA DE LAZER 3
6.596,11
3,28%
3
TOTAL LOTES (129 LOTES)
3.1 3.2
LOTES TIPO A (125) LOTES TIPO B (4)
63.973,57
31,80%
47.141,23 16.832,34
23,44% 8%
Na gleba existe uma nascente, que dá origem ao córrego dos Catetos Não existem rodovias, ferrovias, adutoras, interceptores / emissários, linhas de transmissão de energia; A área do empreendimento nunca foi utilizada como deposito de lixo.
25
4. DESCRIÇÃO DA ÁREA VERDE / ÁREA DE LAZER
7. DIRETRIZES URBANÍSTICAS Tendo como base a Lei Municipal 2157 de 08/01/2007, que dentre outros as-
DESCRIÇÃO DA ÁREA
5.
ÁREA m²
UTILIZAÇÃO
PRESERVAÇÃO DA NASCENTE E DA ESVEGETAÇÃO NATIVA, PROIBIDO QUALQUER TIPO DE ATIVIDADE
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
13.079,42
ÁREA VERDE
28.686,00
ÁREA ARBORIZADA COM VEGETAÇÃO NATIVA PRESERVADA, EQUIPADA COM CACIMBA DE PERCOLAÇÃO.
8.692,22
PRAÇA ARBORIZADA COM TRATAMENTO PAISAGÍSTICO, LIXEIRAS, BANCO, PERGOLAS, PARQUE INFANTIL, ACADEMIA PUBLICA E HORTA COMUNITÁRIA.
ÁREA DE LAZER 1
ÁREA DE LAZER 2
ÁREA DE LAZER 3
1.234,89
6.596,11
pectos, diz: Art. 6º - As zonas urbana, de expansão urbana e rural ficam subdivididas nas seguintes macrozonas, delimitadas no mapa que integra o Anexo III desta lei: I - ZUP - Zona de Urbanização Preferencial: composta por áreas dotadas de infra-estrutura e condições geomorfológicas propícias para urbanização, onde são permitidas densidades demográficas médias e altas; incluindo as áreas internas ao Anel Viário, exceto aquelas localizadas nas áreas de afloramento do arenito
PRAÇA ARBORIZADA COM TRATAMENTO PAISAGÍSTICO.
Botucatu-Pirambóia, as quais fazem parte da Zona de Urbanização Restrita;
PRAÇA ARBORIZADA COM TRATAMENTO PAISAGÍSTICO, LIXEIRAS E BANCOS
Art. 43 - A quantidade de unidades residenciais unifamiliares, ou não resiPECIFICAÇÃO DAS ÁREAS CONSTRUÍDAS As áreas verdes / lazer (espaços livres de uso público), bem como a área
destinada à equipamentos de infraestrutura / lazer, estão passíveis de construção de edificações para atender a estes propósitos.
denciais, de cada lote de terreno ou unidade autônoma, será determinada com base na densidade populacional líquida da zona onde está inserido o imóvel. § 2º - Fica estabelecida a Densidade Populacional Líquida Máxima de 2.000 hab/ha. (dois mil habitantes por hectare) permitida para
6. FUNDAMENTOS
lotes ou glebas localizadas na Zona de Urbanização Preferencial
-
A Lei Federal n.º 6766 de 19/12/1979;
- ZUP e na Zona de Urbanização Controlada - ZUC, desde que
-
A Lei Municipal 2157 de 08/01/2007;
atendidas as demais restrições urbanísticas desta lei;
-
A Lei Municipal 1616 de 19/01/2004; Art. 62 - É vedada a instituição de qualquer modalidade de parcelamento
26
do solo, bem como modificações ou cancelamentos, que resultem em lotes com área ou testada, inferiores às seguintes limitações e dimensões mínimas:
I - Na Zona de Urbanização Preferencial - ZUP: a) área de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados); b) frente de 6 (seis) metros lineares; c) para os lotes de esquina a área mínima será de 180 m² (cento e oitenta metros quadrados) e frente mínima de 9 (nove) metros. SUBSEÇÃO I DAS ÁREAS DESTINADAS AO USO PÚBLICO Art. 83 - O percentual de áreas destinadas ao uso público, excluído o sistema viário nos loteamentos, condomínios urbanísticos e desmembramentos, e suas respectivas modalidades, deverá ser, conforme a zona do município em que estiver o empreendimento, no mínimo de: I - Zona de Urbanização Preferencial - ZUP, 25% (vinte e cinco por cento) do imóvel a ser parcelado, na seguinte proporção: a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional; b) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes e de lazer. 6.
ESPECIFICAÇÕES DAS QUADRA
27
28
mais de um pavimento e não poderá ultrapassar a altura de 3,50m (três metros
7. RESTRIÇÕES DE USO E OCUPAÇÃO DOS LOTES Deverá obedecer às normas e restrições impostas pela Legislação competente, Municipal, Estadual ou Federal e, ainda, as restrições de ordem específica para este loteamento, a seguir estabelecidas, que regulam o direito de utilização e aproveitamento dos lotes, sendo que tais limitações são supletivas e prevalecem após o cumprimento da Legislação
Municipal, Estadual e Federal, tanto quanto ao uso do solo, como quanto à aprovação de projetos. Tais restrições deverão ser cumpridas pelos compradores e seus sucessores. As condições seguintes relativas às normas de proteção, restrições e uso adequado, têm a finalidade precípua de assegurar o uso apropriado e atender aos princípios básicos de:
As construções deverão ser apresentar no mínimo 02 (duas) técnicas sustentáveis, além de: As construções deverão respeitar os seguintes recuos a partir das divisas: a) Recuo de frente: 6,00m (seis metros) a partir do alinhamento da testada para a rua principal; b) Recuo dos fundos: 3,00m (três metros) medidos da divisa dos fundos; Recuos laterais: 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) em um dos lados do lote, exceto para aqueles que fazem divisa lateral com jardim público ou rua secundária, os quais deverão manter divisa, recuo mínimo de 2,00m (dois metros). Na eventualidade da edificação de abrigo para carro, a profundidade da mesma será de no máximo 6,00m (seis metros) e a altura do abrigo não poderá ser superior a 3,00m (três metros), podendo o abrigo encostar-se a uma de suas divisas late-
rais; Edícula deverá sempre ser construída na divisa dos fundos, dentro da faixa de recuo e Afastada no mínimo 3,00m (três metros) da construção principal, não poderá ter
e cinquenta centímetros), incluindo o ponto mais alto do telhado. As ligações externas de água potável, esgoto, luz e força elétrica, telefone etc, serão sempre subterrâneas, entre a via pública e a edificação principal ou edículas. A Pavimentação dos passeios deve ser em concreto desempenado e piso tátil no eixo do passeio, livre de qualquer revestimento cerâmico ou afins. A faixa de acesso poderá ser pavimentada em até 70% da testada do lote, deixando 30% em cobertura vegetal. 8 - CÁLCULO DE POPULAÇÃO O cálculo estimativo de população para efeito de densidade final e dimensionamento de infraestrutura considera a ocupação máxima de todos os lotes de acordo com o tipo de uso determinado nas restrições do loteamento. Como o loteamento é misto, foi considerado como parâmetro calculo de densidade
populacional, os seguintes critérios: para os lotes padrão 50% como residencial e 50% como comercial e os lotes para verticalização foram considerados como comerciais: Lotes padrão: 125 unidades totalizando área de 47.141,23m²;
62,5 lotes residenciais x 3,4 hab. = 212,50 hab. 23.570,61m² x 0,2 hab. = 4.714,12hab. Lotes para verticalização: 4 unidades totalizando área de 47.141,23m²: 47.141,23m² x 0,2 hab = 9.428,25 hab. População total = 14.357,87 habitantes Área total = 20,1155 ha Densidade Populacional Liquida = 713,77 hab/ha
29
13 - MAQUETE ELETRONICA
Implantação 30
Perspectiva 31
Perspectiva 32
Avenida Parque 33
Sistema de Lazer 34
Horta Suspensa 35
Calรงada com 3 faixas 36
Cul-de-Sac - Compartilhado 37
14. REFERENCIA BIOGRAFICA
2010. Universidade de São Paulo, [S. l.], 2010. The Holiday Neighborhood in Boulder, CO. [s.d.]. Disponível em:
Afinal, o que é sustentabilidade? 2018. Disponível em: https:// www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/afinal-o-que-e-sustentabilidade/.
http://www.holidayneighborhood.com/. UNESCO. The United Nations world water development report, 2017:
BALIN, Saymon Júnior. Bairro Eco Eficiente em Marau/RS. 2016. Faculdade
Wastewater: the untapped resource. [s.l: s.n.].
Meridional, [S. l.], 2016.
GEHL, Jan. Cidades para pessoas., Perspectiva, 2013.
CO-Cities. [s.d.]. Disponível em: https://www.collaborative.city/item/ adelaide-christie-walk/. Acesso em: 15 jun. 2020. COZZA,
André.
Ecovila
Clareando.
2004.
Disponível
em:
http://
www.clareando.com.br/clareando.html. FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: Desenho urbano com a natureza. [s.l.] : Bookman, 2013. MASCARÓ, Juan Luis. Loteamentos Urbanos. 2o edição ed. [s.l: s.n.]. Prefeitura
de
Ribeirão
15 .ANEXOS
Topografia 1/3
Projeto urbanístico 2/3
Detalhes 3/3
Preto. [s.d.]. Disponível em: https://
www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/. ROGERS, Richard; GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta. 2. ed. [s.l.] : GG, 2016. ROMERO, Marta Adriana Bustos. Arquitetura bioclimática do espaço publico. [s.l.] : UNB Editora, 2000.
SILVA, Geovany J. A. Da; ROMERO, Marta A. B. URBANISMO SUSTENTÁVEL NO BRASIL E A CONSTRUÇÃO DE CIDADES PARA O NOVO MILÊNIO.
38
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TEMA / DELIMITAÇÃO DO TEMA Parcelamento de Solo Área de Projeto: Urbanismo Tema: Loteamento Urbano Sustentável. Local: localizada no subsetor Leste 3 (L-3). Área de 201.155,57 m²
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COND. VALPARAISO
ÁREA DA GLEBA 201.155,57 m²
A Área de intervenção está localizada entre os bairros Ribeirânia, Jardim Iguatemi, e Presidente Médici. Tem como principal acesso a avenida Leão XIII, e acessos secundários pelas vias Ernesto Baroni e Arthur Palma Franco A gleba escolhida está entre as cotas de nível 564 a 590, com declividade natural de 4,11%, sendo assim, não haverá a necessidade de grande movimentação de solo, o projeto será elaborado sob o seu greide natural.
585 5 85
XII I
N.M.
XII I ÃO LE V.
IDA
590
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CURVAS DE NÍVEL
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DELIMITAÇÃO DA ÁREA
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SITUAÇÃO SEM ESCALA
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - RIBEIRÃO PRETO ORIENTADORA. CATHERINE D'ANDREA ARQUITETURA E URBANISMO TFG 2020.2 l LOTEAMENTO SUSTENTÁVEL - UM BAIRRO PARA PESSOAS ALUNO: FOLHA: 1/3 ESCALA: 1:1000 DATA:
27/11/2020
TOPOGRAFIA
SIMONE RODARTE DA COSTA BOTA MATRICULA : 201603145753
19,50 6,00 9,00 4,50
OS ÉM
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LFR ED
lote 13 481,14m²
26,81
lote 12 476,95m² 16,00
00 16, 4 R==20,1 D
R LMA F UR PA
RUA ARGEU FULIOTO
27,98
ZO 11,40
4,15 R R D =1 D==16, =4 4, 8 0 ,9 15 ,20 0 4 32,00
lote 11 364,80m²
11,40
32,00
lote 10 364,80m²
11,40
32,00
lote 09 364,80m²
32,00
lote 08 364,80m²
32,00
H
11,40
LE
11,40
11,40
4,00m
V.
11,40
lote 07 364,80m²
32,00
lote 06 364,80m²
11,40
RT RUA A
590
D= 16, 25 00 ,03
LA
11,40
32,00
lote 05 364,80m²
32,00
32,00
lote 04 364,80m² 11,40
11,40
11,50
32,00
lote 08 439,29m² R=
AT
11,40
11,40
11,50
11,50
32,00
lote 07 368,00m²
RUA PEDRO PEGORARO
INA
11,40
11,40
11,50
lote 06 368,00m²
7,78
lote 18
5,00
11,50
11,50 11,50 11,50
32,00
RG
12,48
11,40
lote 03 364,80m²
D R=7 =1 , 2, 00 31
17,11
11,40
11,50
11,50
Rua "04"
25,00
lote 17 373,48m²
32,00 32,00
lote 05 368,00m²
34,76
11,40
12,00
D R=7 373,48m² =1 , 1, 00 25,00 00
11,40
lote 19 364,80m²
32,00
lote 20 364,80m²
lote 16 364,80m²
32,00
lote 15 364,80m²
32,00 32,00
32,00
lote 22 364,80m²
lote 14 364,80m²
32,00
lote 13 364,80m²
32,00 32,00
lote 23 364,80m²
32,00
lote 24 364,80m²
32,00
lote 12 364,80m²
32,00
lote 11 364,80m²
32,00
lote 10 364,80m²
32,00 32,00
lote 25 364,80m²
32,00 32,00
lote 26 364,80m²
32,00
lote 21 364,80m² 11,40
11,40
21,00 6,00 9,00 6,00
32,00
R10,00m
32,00
lote 24 442,55m²
6,00
21,00 ,00 6 9,00
10,06
AT
18,31 11,50
11,50
6,11
32,00
11,50
lote 23 368,00m²
11,50
11,50
11,40
11,40
F
Rua "07"
32,00
32,00
lote 21 368,00m² 11,50
11,40
11,40
32,00
lote 04 368,00m²
AT
11,50
11,50
11,40
5,00
11,40
MA
11,50
lote 20 368,00m²
32,00
lote 19 368,00m²
11,50
11,40
11,40
11,40
AT
11,50
11,50
32,00
lote 18 368,00m²
32,00
32,00
lote 17 368,00m² 11,50
11,50
11,40
11,40
11,40
AT
11,50
11,50
11,40
11,40
11,40
ANCO
AT
11,50
lote 16 368,00m²
32,00
lote 15 368,00m²
11,50
lote 09 364,80m²
32,00
lote 08 364,80m²
lote 07 364,80m²
32,00 32,00
lote 28 364,80m²
lote 06 364,80m²
32,00 32,00
lote 29 364,80m²
lote 05 364,80m²
32,00 32,00
lote 30 364,80m²
lote 04 364,80m²
32,00 32,00
lote 31 364,80m²
lote 32 364,80m²
lote 27 364,80m² 11,40
E
11,40
IDA
11,50
11,50
32,00
lote 14 368,00m²
G 32,00
32,00
32,00
lote 13 368,00m² 11,50
11,50
11,40
11,40
11,40
AT
AT
11,50
11,50
11,40
11,40
11,40
AT
11,50
11,50
lote 12 368,00m²
lote 11 368,00m²
32,00
lote 10 368,00m² 11,50
11,50
11,40
11,40
11,40
AV
11,50
11,50
32,00
lote 09 368,00m²
32,00
lote 08 368,00m² 11,50
11,50
11,40
11,40
11,40
lote 03 368,00m²
AA
11,50
11,50
32,00
lote 07 368,00m²
32,00
lote 06 368,00m² 11,50
11,50
lote 22 368,00m²
Rua "07"
lote 02 368,00m²
RU
11,50
11,50
32,00
lote 05 368,00m²
32,00
32,00
lote 03 368,00m²
32,00
lote 02 368,00m²
32,00
D R= =1 7, 1, 00 00 25,00
lote 01 376,81m²
lote 04 368,00m² 11,50
11,50
590
RUA ERNESTO BARONI
11,50
11,50
11,40
11,40
11,40
23,93
11,50
11,50
11,40
11,40
585
32,00
32,00
lote 02 364,80m²
11,40
11,40
27,71
12,00
11,50
11,40
11,40
32,00
lote 33 364,80m²
32,00
5,00
lote 03 364,80m²
32,00
11,40
11,40
25
lote 01 608,39m²
Rua "06"
lote 01 475,40m²
5,00
lote 02 364,80m²
32,00
D R= =1 7, 1, 00 00
lote 01 373,48m²
25,00 25,00
lote 18
lote 34 373,48m²
25,00
lote 17 373,48m²
11,40
12,00
D R= =1 7, 1, 00 00
165,11
21,00 6,00 9,00 6,00
11,00
21,00 6,00 9,00 6,00
11,40
ÁREA INSTITUCIONAL 10.682,16m²
,91
0 ,0 1 =7 ,4 R =8 D
6,00
C
VER DETALHE "D" TRAVESSIA DE PEDESTRE - FAIXA
91 ,1 7
32,00
lote 03 352,00m²
32,00
25,00
lote 04 373,48m²
Rua "03"
lote 05 D R= =1 7, 373,48m² 1, 00 00 25,00
32,00 32,00
lote 19 364,80m²
11,40
12,00
21,00 6,00 9,00 6,00
R=9 D=23,00 ,54
32,00 64,00
lote 02 352,00m²
32,00
25,00
lote 01 373,48m²
25,00
lote 04 373,48m²
32,00
D R= =1 7, 1, 00 00
11,00
32,00
11,40
11,40
32,00
lote 20 364,80m²
32,00
11,40
5,00
32,00
lote 16 364,80m²
32,00
lote 15 364,80m²
32,00
lote 14 364,80m² lote 21 364,80m²
11,40
11,40
D R=7 373,48m² =1 , 1, 00 25,00 00
11,40
11,40
32,00
lote 22 364,80m²
32,00
11,40
11,40
RU AA
0 3,1
R D= =35 30 1, ,0 88 0 32,00
,64
6,00
DIRETRIZ VIÁRIA
32,00
lote 13 364,80m²
32,00
lote 12 364,80m² lote 23 364,80m²
11,40
11,40
COND. VALPARAISO
R= D=47,00 ,03
138,96
64,00
lote 06 352,00m²
32,00
lote 03 352,00m²
lote 02 352,00m² 21,00 6,00 9,00 6,00
11,40
11,40
32,00
32,00
lote 24 364,80m²
11,40
11,40
21,00 9,00 6,00
11,40
32,00
32,00
lote 11 364,80m²
lote 10 364,80m²
32,00 32,00
32,00
lote 26 364,80m²
lote 27 364,80m²
32,00
11,40
11,40
D
lote 25 364,80m²
32,00
lote 09 364,80m²
lote 08 364,80m²
32,00
lote 07 364,80m²
32,00 32,00
lote 28 364,80m²
lote 29 364,80m²
32,00
lote 30 364,80m²
39,30
lote 31 448,02m²
39,30
lote 32 448,02m²
39,30
lote 33 448,02m²
lote 06 365,26m²
32,33
lote 05 388,39m²
29,49
lote 04 384,86m²
37,40
lote 03 450,06m²
40,90
lote 02 468,96m²
40,80 39,30
lote 07 352,00m²
R D==7,0 7,6 0 3
11,40
11,40
11,40
VER DETALHE "C" REBAIXAMENTO DE CALÇADA
VARIÁVEL
31
12,00
5,00
,03
Rua "05"
11,00
Rua "06"
11,40
5
33
0 ,0 49 =7 , R =14 D
11,40
11,40
11,40
0,60
152,71
32,00
Rua "02" 45,13
66,11 32,30
lote 01 466,27m²
R=7,00 D=9,15
11,40
11,40
0,40
3,1 0
R=9,00 D=9,80
128,98
66,11
66,11
RUA "01" - Prolongamento da Rua Ernesto Baroni
32,30
lote 34 461,15m²
11,40
5,00
12,00
11,00
0,30
,62
11,00
CONCORDÂNCIA DE ALINHAMENTO DAS ESQUINAS
TRAVESSIA DE PEDESTRE - FAIXA PINTURA BRANCA (Extrudada)
15
11,40
11,00
S/Esc.
S/Esc.
0 8
0, 79
0 ,0 0 =7 ,0 R =11 D
11,40
11,00
28
0 7,0 8 R==6,7 D
B
5,00
11,00
0 ,0 ,00 =7 1 R =1 D
0 ,0 ,00 =7 1 R =1 D
590
11,40
11,40
0
11,40
11,40
11,00
99,15
11,40
R10,00m
0 ,0 00 =7 1, R =1 D
21,00 6,00 9,00 6,00
5,00
19,78
,03
,87
0 ,0 ,00 =7 1 R =1 D
11,40
,5
,00 ,50 6 22 00 , 12
11,40
33
18
0 ,0 ,00 =7 1 R =1 D
0
0 R=7,0,90 D=18
11,40
0 1,0 R=1=7,65 D
lote 01 4.393,66m²
,00 R=40,00 R= R==470,76 D=11,44 D= 40,00 R 11,9 D 1 D =40 =1 ,0 1,7 0 7 R=40,00 D=2,03 R=22 D=1 ,00 7,15 2,53 R=22,00 D=4,27
,00 10,50
Rua "05"
8 3,8 35 ,61 = R =89 D
,88 329 R= 55,46 D=
12,00
t je o Pr
VIC TA
DETALHE "D"
DETALHE "C"
10
Ru
4,5
lote 03 4.058,17m²
da
LEITO CARROÇAVEL
20
Sistema de Lazer "3" 6.596,11m²
a
a
R D= =9,00 16 ,96
"
7 "0
i=8,33%
,97
30,
0 9,0 R= 0,73 2 D=
8 ,8 31 ,28 3 7 = R =9 D
PASSEIO FX. SERVIÇO GUIA
GUIA REBAIXADA
77
20
R10,00m
R D= =7 13 ,00 ,19
R=9,004 D=11,2
4,00 R=550,81 D=
0 9,0 R= 9,61 D=
64,00
EL
0,60
CORTE
10,50
00 00 17, 00 4, , 0 9
lote 02 4.231,32m²
ALINHAMENT0 PREDIAL FX. ACESSO
ÁV
RU
0
Sistema de Lazer "2" 1.234,89m²
RI
PASSEIO
LIA NO
R= D= 2,00 3,9 6
4,0
A
aP arq
ue
R= D= 37,00 83, 90
19,50 6,00 9,00 4,50
nid
DO
4,5
00 54, 0 R==45,0 D
64,00
Ave
RN AL
5 7 5
R D= =50,0 120 0 ,77
R= 1 D= 213,5 63, 7 53
R10,00m
0 00 17, 00 4,0 , 9 0 4,0
2,1 7,0 34, 0 9, 0 4, 50 00 00
2,8
49,63
0 9,0 ,27 R==11 D
Sistema de Lazer "1" 8.692,22m²
R= D= 1246, 145 57 ,86
0 2 ,1 9,0 0 0
66,11
lote 01 4.149,19m²
R= D= 2,00 3,9 6
585
EL
RU AA
0 7,0 77 R==8, D
52,8 3
RU
50 ,0 0
52,6
0 9,0 ,00 R==17 D
RIA RIZ VIÁ DIRET
M. B AN
0 0,0
R5 5
580
OR
4
MA
AÂ RU
nascente 73,8
I
B. O NG EL
NG AÂ
4
VA
PLANTA
NE
AR EL OP
AE
RU
,1 1
ALV ES
LIN
IO ÊN UG
,9 0
NÇ
1,50
ME
DE 66
RU
99
570
Área de Preservação Permanente 13.079,42m²
46,7 2
21,00 6,00 9,00 6,00
GO
NI
,80 57
,40 50
A U R
Área Verde 28.686,00m²
575
SOBE (i= 8,33%)
GIA
15,8 5
570
0 7,0,23 R==13 D
LBI NO
TT O
9 33,88
73,8
AA
Leito Carroçavel
RU
RAIO=9.00M
RI
8,33 %
E
L A V
A
35, 4
M
I T N
LL AM
Cacimba 4.564,15m²
9
ILA
PA
5 56
0m ,0 30
33,14
AR
V. EN
A U R
23, 77
32,8
. R D
ÉB
CONCORDÂNCIA DE ALINHAMENTO PREDIAL
S DE
10 8, 56
T S GU
O V A
M
RU AJ OS
ES
S/Esc.
REBAIXAMENTO DE CALÇADA NBR 9050 - ITEM 6.12.7.3
Alinhamento Predial
I
RU
DETALHE "B"
DETALHE "A" S/Esc.
RU AJ
I R T
ST
AM
EG A
PA TO N
R E N
B
10 9, 81
132,85
NG EL O
VL. SANTANA
RU AÂ
J
EN
74
565
N SI NE CA
, 19
A U R
R.
N
IN RL TE PA
CT AL IA NO
O IN AR
IM U Q A O
VI
DE
M
LD O
A
AR NA
TA
A
O L EL M . S
RU
RU
CONCEITO: Sustentabilidade como característica e condição de um processo que permite a sua permanência.
LEGENDA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
PARTIDO: Criar espaços para "pessoas", com passeios largos e acessiveis, Ciclofaixas, e fazer uso de tecnologia sustentavel como trincheiras de permeabilização de aguas pluvias, iluminação publica por tecnologia fotovoltaicas.
LOTE TIPO "A" - MISTO / PLURIFAMILIAR
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - RIBEIRÃO PRETO ORIENTADORA. CATHERINE D'ANDREA ARQUITETURA E URBANISMO TFG 2020.2 l LOTEAMENTO SUSTENTÁVEL - UM BAIRRO PARA PESSOAS ALUNO:
ÁREA VERDE
LOTE TIPO "B" - MISTO / UNIFAMILIAR
FOLHA: 2/3
SISTEMA DE LAZER
CICLOFAIXA
ESCALA: 1:1000
ÁREA INSTITUCIONAL
PERÍMETRO DA GLEBA
DATA:
27/11/2020
URBANISTICO
SIMONE RODARTE DA COSTA BOTA MATRICULA : 201603145753
2,8 0
Água
leit
4,5
l N TO PA LO
IN
ÂN GE
E
8,5
6
32,8 9
E
L VA
AA LBI
15,8
5
57 ,9 0
EG RM PA
B. O RU A
73,8 4
ÂN
RU AÂ
66 ,1 1
GE L
99
2
NG E
nascente
4
R5
0
0,0
50
,0
0
RU AA
52,8 3
4,0
R10,00m
0 0 17,0 0 4,0 ,0 09
10,50
Rua "02"
R D= =35 30 1,8 ,0 8 0
19,50 6,00 9,00 4,50
11,50
11,50
11,50
11,50
11,50
11,50
11,50
11,50
11,50
11,50
11,50
11,50
D R=7 =1 , 5, 00 48
32,52
11,50
18,31
11,50
12,48
11,40
11,40
11,40
11,40
11,40
11,40
11,40
11,40
11,50 11,50
D= 16,0 25 0 ,03
16,00
4,00m
0 16,0 4 R==20,1 D
lote 13 481,14m²
26,81
lote 12 476,95m²
4,15 R R D =1 D==16,0 =4 4 8 0 ,9 ,15 ,20 4 32,00
32,00
11,40
lote 11 364,80m²
lote 10 364,80m²
32,00
lote 09 364,80m² 11,40
11,40
11,50
lote 08 439,29m² R=
49
17,07
XII I
4,
LE ÃO
=1
27,98
32,00
7,78 D
11,50
11,50
32,00
lote 07 368,00m²
5,00
11,40
32,00
H
lote 08 364,80m²
11,40
32,00
lote 07 364,80m²
11,40
32,00
lote 06 364,80m²
11,40
32,00
32,00
11,40
lote 05 364,80m²
lote 04 364,80m²
32,00
11,40
11,50
11,50 11,50 11,50
32,00
lote 06 368,00m²
RUA A RTUR
RU
11,40
11,40
32,00
D R=7 =1 , 2, 00 31
17,11
32,00
lote 05 368,00m²
R10,00m
11,40
11,50
11,50
Rua "04"
25,00
21,00 6,00 9,00 6,00
25,00
lote 18 373,48m²
32,00
32,00
lote 04 368,00m²
F
12,00
11,40
lote 03 368,00m²
EN ZO NI
11,40
lote 19 364,80m²
32,00
11,40
lote 17 373,48m²
32,00
lote 16 364,80m²
32,00
lote 15 364,80m²
32,00 32,00
11,40
5,00
11,40
11,40
lote 20 364,80m²
lote 14 364,80m²
32,00
11,40
lote 21 364,80m²
32,00
lote 13 364,80m²
11,40
11,40
32,00
lote 12 364,80m² 11,40
11,40
11,40
32,00
lote 23 364,80m²
32,00
11,40
lote 22 364,80m²
32,00
32,00
lote 11 364,80m² 11,40
11,40
34,76
11,40
11,40
11,40
32,00
11,40
lote 24 364,80m²
lote 10 364,80m²
32,00 32,00
11,40
lote 03 364,80m²
32,00
21,00 6,00 9,00 6,00
10,06
8,53
D R=7 =1 , 1, 00 00
11,50 11,40
E
lote 25 364,80m²
lote 26 364,80m²
11,40
11,40
D R=7 =1 , 1, 00 00
11,40
11,40
32,00
lote 27 364,80m²
32,00
11,40
6,11
lote 24 442,55m²
32,00
11,50
11,50
lote 09 364,80m²
32,00
32,00
lote 08 364,80m²
lote 07 364,80m²
32,00
11,40
lote 28 364,80m²
32,00
lote 06 364,80m²
32,00
lote 29 364,80m²
32,00
32,00
lote 04 364,80m²
lote 05 364,80m²
32,00
lote 30 364,80m²
32,00
32,00
lote 31 364,80m²
lote 32 364,80m²
11,40
32,00
11,40
Rua "07"
11,50
lote 23 368,00m²
lote 21 368,00m²
11,50
32,00
11,50
32,00
11,50
lote 20 368,00m²
lote 18 368,00m²
11,50
11,50
lote 19 368,00m²
lote 17 368,00m²
11,50
32,00
11,50
32,00
11,50
32,00
11,50
lote 16 368,00m²
32,00
32,00
11,50
lote 15 368,00m²
32,00
G
11,50
lote 14 368,00m²
32,00
11,50
lote 13 368,00m²
32,00
lote 12 368,00m²
32,00
11,50
lote 22 368,00m²
Rua "07"
11,50
lote 11 368,00m²
32,00
11,50
lote 10 368,00m²
32,00
11,50
lote 09 368,00m²
32,00
11,50
lote 08 368,00m²
lote 07 368,00m²
32,00
32,00
11,50
32,00
lote 02 368,00m²
IDA
11,50
11,50
lote 06 368,00m²
lote 05 368,00m²
32,00
32,00
lote 03 368,00m²
32,00
lote 02 368,00m²
D R= =1 7, 1, 00 00
32,00
25,00
lote 01 376,81m²
lote 04 368,00m² 11,50
11,50
RUA ERNESTO BARONI
11,50
11,50
11,40
11,40
23,93
11,50
11,50
11,40
11,40
27,71
12,00
11,50
11,40
11,40
11,40
32,00
11,40
11,40
11,40
0 ,0 1 =7 ,4 R =8 D
6,00
lote 03 364,80m²
32,00 32,00
11,40
11,40
lote 01 475,40m²
5,00
11,40
21,00 6,00 9,00 6,00
5,00
7
25
lote 01 608,39m²
Rua "06"
11,40
11,40
lote 33 364,80m²
25,00
12,00
lote 02 364,80m²
32,00
25,00
lote 01 373,48m²
D R= =1 7, 1, 00 00
11,40
32,00
25,00
lote 17 373,48m²
32,00 32,00
11,40
lote 18
lote 19 364,80m²
11,40
12,00
21,00 6,00 9,00 6,00
R=9 D=23,,00 54
32,00
lote 03 352,00m²
25,00
32,00
lote 04 373,48m²
Rua "03"
21,00 6,00 9,00 6,00
165,11
lote 02 364,80m²
lote 02 352,00m²
32,00 64,00
D R= =1 7, 1, 00 00
32,00
25,00
lote 01 373,48m²
25,00
lote 04 373,48m²
32,00
32,00 32,00
lote 05 D R=7 =1 , 373,48m² 1, 00 00 25,00
lote 06 352,00m² lote 16 364,80m²
32,00
lote 15 364,80m²
32,00 32,00
11,40
5,00
11,40
32,00
32,00
11,40
11,40
lote 20 364,80m²
lote 21 364,80m²
11,40
11,40
,1
,91
32,00
11,40
11,40
91
ÁREA INSTITUCIONAL C 10.682,16m²
11,00
6,00
DIRETRIZ VIÁRIA
lote 14 364,80m²
lote 13 364,80m²
32,00 32,00
lote 22 364,80m²
11,40
32,00
32,00
11,40
11,40
D R=7 373,48m² =1 , 1, 00 25,00 00
11,40
11,40
11,40
lote 23 364,80m²
lote 24 364,80m²
11,40
32,00
lote 03 352,00m²
lote 02 352,00m² 21,00 6,00 9,00 6,00
11,40
11,40
lote 12 364,80m²
32,00
lote 11 364,80m²
lote 10 364,80m²
32,00 32,00
32,00
lote 26 364,80m²
11,40
11,40
11,40
D
lote 25 364,80m²
32,00
lote 09 364,80m²
lote 08 364,80m²
32,00 32,00
lote 28 364,80m² 11,40
11,40
5,00
Rua "06"
21,00 9,00 6,00
11,40
lote 27 364,80m²
lote 07 364,80m²
32,00 32,00
32,00
11,40
11,40
11,00
31 ,64
0
11,40
lote 30 364,80m²
39,30
lote 31 448,02m²
39,30
39,30
lote 32 448,02m²
64,00 11,00
11,40
11,00
COND. VALPARAISO
R=7 D=4 ,00 ,03
138,96
,0 =7
11,40
11,40
11,40
12,00
Rua "05"
11,00
R
11,40
11,40
11,40
12,00
0 ,0 ,00 =7 1 R =1 D
5,00
lote 33 448,02m²
32,30
39,30
lote 34 461,15m²
11,40
lote 06 365,26m²
32,33
29,49
11,40
lote 29 364,80m²
11,40
lote 05 388,39m²
40,90
37,40
lote 03 450,06m²
lote 02 468,96m²
R=7,00 D=9,15
32,30
lote 01 466,27m²
40,80
11,40
21,00 6,00 9,00 6,00
11,40
5,00
33 ,03
152,71
0 ,0 0 =7 ,0 R 11 = D
12,00
R=40,00 D=2,03 R=22 D=1 ,00 7,15 2,53 R=22,00 D=4,27
5,00
11,00
32,00
lote 07 352,00m² 99,15
00 R=40,00 R=4 R=40,,76 D=11,44 D=1 0,00 D=7 1,91 R=4 D= 0 11 ,00 ,77
lote 04 384,86m²
1.50
11,00
11,00
B
RIA
0 ,0 ,00 =7 1 R =1 D
PERFIL TRANSVERSAL DA RUA "03", "04", "06" e "07"
9,00 21,00
3,00 6,00
11,00
0 ,0 00 =7 1, R =1 D
1,50
1.50
19,78
0 ,0 ,00 =7 1 R =1 D
3,00 6,00
IZ VIÁ
R10,00m
Rua "05"
1,00 R=1=7,65 D
lote 01 4.393,66m²
R=7,00 ,90 D=18
1,50
DIRETR
oj Pr
R
32,00
ACESSO
ua
8 3,8 35 1 R==89,6 D
,88 329 R= 55,46 D=
R D= =7 13 ,00 ,19
0
R=9,00 D=9,80
128,98
66,11 45,13
lote 03 4.058,17m²
R D==7,0 7,6 0 3
GUIA
GUIA
66,11 66,11
R D= =9,00 16 ,96
a
ad
et
R10,00m
7"
"0
79
,62
RUA "01" - Prolongamento da Rua Ernesto Baroni
64,00
28 0,
,87
15
DE
88 1, 8 33 7,2 R= =9 D
,03
18
0 7,0 8 R==6,7 D
PASSEIO
FAIXA
0
FAIXA DE SERVIÇO
33 10,50
0 ,0 ,00 =7 1 R =1 D
ACESSO
LEITO CARROÇÁVEL
,00
,00 ,50 6 22 0 ,0 12
PASSEIO
DE
FAIXA DE SERVIÇO
Sistema de Lazer "3" 6.596,11m²
20
0 4,5
Esgoto
Esgoto
,97
0 9,0 R= 0,73 2 D=
Água
Água
FAIXA
LOTE
,00 R=54 ,81 D=50
0 9,0 R= 9,61 D=
77
,5
<- 2%
PALM
Alinhamento Predial 1,50
NCO
A FRA
2%->
GUIA
GUIA
TRINCHEIRA DE INFILTRAÇÃO
SIST. LAZER
<- 2% ->
DETALHE S/ ESCALA
30 ,20
10
<- 2% ->
R=9,00 D=11,24
0 ,00 4 17,0 ,00 0 9
2% ->
A lote 02 4.231,32m²
4,0
LOTE
R= D= 2,00 3,9 6
Sistema de Lazer "2" 1.234,89m²
19,50 6,00 9,00 4,50
RU A
NO
R= D= 37,00 83,9 0
21,00 6,00 9,00 6,00
LIA
R= 1 D= 213,5 63,5 7 3
3,1
0 54,0 R==45,00 D
64,00
VIC TA
arq ue
lote 34 373,48m²
TRINCHEIRA DE INFILTRAÇÃO
Ave nid aP
4,5
R= D= 2,00 3,9 6
RN AL DO
R D= =50,0 120 0 ,77
0
49,63
0 9,0 ,27 R==11 D
Sistema de Lazer "1" 8.692,22m²
R= D= 1246,5 145 7 ,86
lote 13
3,1
lote 01 4.149,19m²
0 2 ,1 9,0 0 0
66,11
2,8 0 2,1 7,0 34,0 0 9 0 4,5 ,00 0 0
0 7,0 7 R==8,7 D
0 9,0 ,00 R==17 D
RU
52,6 5
ES
AN
73,8
0 7,0,23 R==13 D
ALV
OB
46,7
LO
Área de Preservação Permanente 13.079,42m²
lote 12
NÇ
DE
,80
,40
50
A
RU
Área Verde 28.686,00m²
GO
I
9
PERFIL TRANSVERSAL DAS RUAS "02" e "05"
RU
NO
35,4
33,88
lote 11
ILA RI
LIN
Cacimba 4.564,15m²
IM NT
EL
30
33,14
OS ÉB
IAN I
,0 0
A RU
23,7 7
AJ
AR
.G DR
10
RU
M
lote 10 364,80m²
AM
A
132,85
9,00 19,50
VO
T US
m
3,00 4,50
1
AV EN
DETALHE S/ ESCALA
9,8
R
NE TT O
10
NE RI T S
32,00
PASSEIO
1,50
1.50
ES
3,00 6,00
T US R B
I
SERVIÇO
VL. SANTANA
IN
1,50
DE
RL
PASSEIO
FAIXA DE SERVIÇO
LEITO CARROÇÁVEL
A
RU
TE
4 ,7
FAIXA
NO
PA
19
LIA
S
O
CT A
DE
IN
N
IM QU A JO
AR
VI
M
LD O
AN
.M
M. B
GUIA
GUIA
L EL
AR NA
C R.
O
RU A
Esgoto
FAIXA DE ACESSO
TA
IE
o
A
Água
sei
N TO
SIST. LAZER
RU
R10,00m
<- 2%
4,00
AN
<- 2% ->
lote 08
A RU
2% ->
pas
368,00m²
Via Compartilhado A=528,26m² R 10,00
çáv e
TRINCHEIRA DE INFILTRAÇÃO
LOTE
oc arro
ED
PERFIL TRANSVERSAL DA RUA "01" - Prolongamento da Rua Ernesto Baroni
pas cicl seio ofa pas ixa sei o
el
MA
9,00 21,00
1.50
OR
3,00 6,00
LFR
1,50
1.50
çáv
IO
3,00 6,00
PASSEIO
arro
UG ÊN
1,50
FAIXA DE ACESSO
AE
PASSEIO
FAIXA DE SERVIÇO
LEITO CARROÇÁVEL
oc
LL
FAIXA DE SERVIÇO
0 2 ,10 9,0 0
FAIXA DE ACESSO
leit
AA
Esgoto
R D =7 373,48m² =1 , 1, 00 25,00 00
LOTE
eio
AM A
<- 2% ->
<- 2%
pas s
RU
2% ->
GUIA
GUIA
INÍCIO DO PROJETO
2,1 7,0 0 0 34, 4 9 ,00 ,50 00
TRINCHEIRA DE INFILTRAÇÃO
Faixa de acesso
< - 2% Água
1.50 12,00 22,50
PERFIL TRANSVERSAL DA RUA "07"
3,00 6,00
GUIA
2% ->
PASSEIO
3,00 4,50
FAIXA DE SERVIÇO
< - 2%
LEITO CARROÇÁVEL
2% ->
< - 2%
PASSEIO
2,10
1.50
1,50
TRINCHEIRA DE INFILTRAÇÃO
TRINCHEIRA DE INFILTRAÇÃO
SIST. LAZER
Alinhamento predial
FAIXA DE ACESSO
CICLOFAIXA
2,80
9,00
PASSEIO
2% ->
LEITO CARROÇÁVEL
2,10
<- 2%
FAIXA DE SERVIÇO
1,50 9,00
PASSEIO
3,00 4,50
ÁREA VERDE
passeio
1,50
1,50
PASSEIO
21,00 6,00 9,00 6,00
3,00 4,50
FAIXA DE SERVIÇO
LEITO CARROÇÁVEL
GUIA
FAIXA DE SERVIÇO
PASSEIO
6,00 3,00
Esgoto
Passeio
Faixa de serviço Guia
leito carroçável
DETALHE S/ ESCALA
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - RIBEIRÃO PRETO
passeio
Alinhamento predial
ORIENTADORA. CATHERINE D'ANDREA ARQUITETURA E URBANISMO TFG 2020.2 l LOTEAMENTO SUSTENTÁVEL - UM BAIRRO PARA PESSOAS ALUNO: FOLHA: 3/3 ESCALA: SEM ESCALA
34,00
PERFIL TRANSVERSAL AVENIDA PARQUE
DATA: DETALHE S/ ESCALA
27/11/2020
DETALHES
SIMONE RODARTE DA COSTA BOTA MATRICULA : 201603145753