Revista 84

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Ano XIII - Novembro-Dezembro / 2010 - nº 84

Órgão Informativo do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal - N° 84


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28 e 29 MAIO | 2011

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E d i t o r i a l

Um ano muito bom Está lá, marcando a criação da República Federativa do Brasil, inspirando a grafia do lema “Ordem e Progresso” na Bandeira Nacional, as bases da doutrina positivista mundial defendida por Auguste Comte: “O Amor por princípio, a Ordem por base e o Progresso por fim”. Certamente está imortalizada no principal símbolo do nosso país, a atitude dos cidadãos brasileiros por acreditarem que o amanhã poderá sempre ser melhor do que hoje, concebendo as bases da nossa cordialidade e hospitalidade. Por este olhar, naturalmente temos a predisposição de vermos os fatos pela ótica mais positiva. O que de fato é verdade, pois nossas vidas progridem com o passar dos tempos. É só observar, por exemplo, os índices de mortalidade e da expectativa de vida, que permitem que mais pessoas vivam por muito mais tempo. Porém, existem instantes que se tornam realmente especiais e diferenciados. 2010 foi um destes momentos, principalmente para a classe médica da cidade. Vivemos e acompanhamos de perto a saúde pública do DF ser propositadamente sucateada, fatiada e entregue a organizações mais preocupadas com o lucro do que com o paciente. Da mesma forma, assistimos os promotores destes problemas serem afastados da vida pública permitindo que o setor pudesse ter condições de voltar a ser resgatado. Inclusive com a reincorporporação de unidades de atendimento que estavam nas mãos de quem não devia. Podemos conferir que, mesmo havendo uma grave crise na gestão política da cidade, o Estado se mostrou maior do que os governos, confirmando a ordem institucional de se respeitar leis e acordos no instante que o GDF cumpriu com o pagamento da segunda parcela da Incorporação da Gratificação da Atividade Médica (GAM), aos vencimentos básicos da categoria. Mesmo com o descrédito com a classe política local, pelos cidadãos de Brasília, os médicos proporcionaram a maior participação eleitoral da história do Sindicato dos Médicos, comparecendo maciçamente as urnas, para escolher aqueles que melhor representavam um passado de realizações e um futuro de novas conquistas para o coletivo da categoria. Isto só para celebrar algumas das principais retrospectivas que ajudaram a fazer deste 2010, um ano muito bom. Seguramente celebrada recentemente nas festividades que marcaram o aniversário do sindicato, quando foi realizada a cerimônia de posse da nova diretoria para o Triênio 2010-2013, a entrega da 5ª. Edição do Prêmio SindMédico, e o show do artista Dudu Nobre, considerado um dos sambistas mais importantes da nova geração da música brasileira. Mas como somos uma nação positivista por pricípio, se 2010 foi muito bom, desejamos que 2011 seja excelente. As bases para esta perspectiva estão lançadas: Diretoria eleita no sindicato, novo governador eleito para o Governo do Distrito Federal. Da nossa parte estaremos sempre vigilantes e atuantes para que a Saúde de Brasília retome sua grandeza. Esperamos que o médico que vai assumir os destinos da capital do país, se espelhe no criador desta cidade e tenha a grandeza de fazer muito pelo os que aqui vivem e nunca se esqueça daqueles que fracassaram ao tentar inverter esta ordem. Um Feliz 2011 a todos e que os próximos 50 anos de Brasília possam trazer muita saúde, paz e orgulho a todos nós.

R e v i s t a

M é d i c o

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S u m á r i o

Entrevista

Dr. Iran Cardoso Presidente do CRM-DF

Presidente Dr. Marcos Gutemberg Fialho da Costa Vice Presidente Dr. Gustavo de Arantes Pereira Secretário Geral Dr. Emmanuel Cícero Dias Cardoso 2º Secretário Dr. Jomar Amorim Fernandes Tesoureiro Dr. Gil Fábio de Oliveira Freitas 2º Tesoureiro Dr. Olavo Gonçalves Diniz Diretor Jurídico Dr. Antônio José Francisco P. dos Santos Diretor de Inativos Dr. José Antônio Ribeiro Filho Diretora de Ação Social Drª. Olga Messias Alves de Oliveira Diretora de Relações Intersindicais Drª. R aquel Carvalho de Almeida Diretor de Assuntos Acadêmicos Dr. Lineu da Costa Araújo Filho Diretora de Imprensa e Divulgação Drª. Adriana Domingues Graziano Diretor Cultural Drª. Lilian Suzany Pereira Lauton Diretores Adjuntos Dr. Antônio Evanildo Alves, Dr. Antônio Geraldo da Silva, Dr. Baelon Pereira A lves, Dr. Cantídio Lima Vieira, Dr. Cezar De Alencar Novais Neves, Dr. Eloadir David Galvão, Dr. Flávio Hayato Ejima, Dr. Maurício Contrim Do Nascimento, Dr. R afael De Aguiar Barbosa, Dr. Tiago Sousa Neiva, Dr. Vicente De Paulo Silva De Assis Conselho Fiscal Dr. Carlos Fernando Da Silva, Dr. Fernando Américo Rozzante De Castro, Dr. Francisco da Silva Leal Júnior, Dr. Gustavo Carvalho Diniz, Dr. Reguis Sales De Azevedo Conselho Editorial Drª. Adriana Graziano, Dr. Gil Fábio Freitas, Dr. Gutemberg Fialho, Dr. Gustavo Arantes, Drª. R aquel Almeida Editor Executivo Alexandre Bandeira - RP: DF 01679 JP Jornalista Vítor Ferns - RP: 0007637/DF Diagramação e Capa Pedro Henrique Corrêa Sarmento Fotos Gustavo Lima e Divulgação Projeto Gráfico e Editoração Strattegia Consulting Anúncios +55 (61) 3447 - 9000 Gráfica Alpha Gráfica SindMédico/DF Centro Clínico Metrópolis SGAS 607, Cobertura 01, Cep: 70.200 - 670 Tel.: (61) 3244 - 1998 Fax.: (61) 3244 - 7772 sindmedico@sindmedico.com.br www.sindmedico.com.br Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores.

Fórum Bancada Médica diminui

Jurídico

Precatório: malha fina

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Capa

Posse & Premiação

Aconteceu

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Nova presidência da ABP

Regionais

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UTI do HRAS

Vida Médica

Médicos Poliglotas

Especial

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Sindicais

24

Polêmica sobre receituário

Clínicas de Cirurgia Plástica do DF

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Artigos

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Opinião - 5 Estratégia - 21 Vinhos - 28 Literárias - 30

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O p i n i ã o

Políticas de saúde para o novo governo

Há cada 12 anos, as eleições sindicais coincidem com as eleições majoritárias. É um momento ímpar de reflexão muito importante não só para os médicos, mas também para todos os cidadãos. Pois dentro dos ritos das normas e das leis, podemos avaliar, reavaliar e escolher os representantes que melhor potencial apresentam para construir um futuro de mudanças e aperfeiçoamento na vida das pessoas. Dessa maneira, os médicos elegeram uma diretoria, que passa a representar e ser porta-voz dos principais anseios da classe, por melhores condições de trabalho e remuneração mais digna. Fatores que são essenciais para a prestação de serviços de saúde da maneira que a população necessita e deseja. Podemos dizer que mesmo com a diretoria revitalizada, os preceitos por uma saúde digna não mudaram. As reivindicações de que o Governo do Distrito Federal tenha capacidade e competência de promover um resgate do Setor, sob os pilares de que os recursos públicos devem ser utilizados na melhoria da saúde pública, continuam ainda mais fortes. Durante anos, este sindicato lutou para que a pasta da saúde fosse comandada por um médico. Muitos governantes desdenharam desta proposição e todos eles falha-

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ram. Agora temos um médico que governará toda esta cidade. Será uma oportunidade ímpar de confirmar que médicos são bons gestores. Um deles criou esta cidade. Outro poderá retomá-la. Este sindicato, em conjunto com as demais entidades médicas do DF, apresentaram sua primeira cota de contribuição, ainda durante a campanha eleitoral, ao confeccionar e entregar a Carta Resgate da Saúde de Brasília, apresentando sugestões e reivindicações para que isso seja possível. Mais do que desejar um bom governo ao colega que breve assumirá a cadeira de governador, estaremos a sua disposição para colaborar com as mudanças que o segmento precisa, desde que o preceito aqui exposto, não seja esquecido. Uma das virtudes que o SindMédico-DF aprendeu ao longo de 32 anos de existência é não ser sistematicamente contra, pois isso obriga a instituição a mudar de postura, sempre que se muda um governo. O que os governos não aprenderam é que somos sempre a favor, porém da Medicina de qualidade e somente ela. Se essa for a sintonia do futuro governo, um grande passo está sendo dado para que possamos criar uma saúde pública modelo para todo o país, dentro das melhores prerrogativas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Adriana Graziano, Diretora de Imprensa e Comunicação do SindMédico-DF

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E n t r e v i s t a

Resolução marca o fim da exploração dos médicos no setor privado O presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), Iran Augusto Gonçalves Cardoso, analisa cada ponto da Resolução nº 317/2010 do CRM-DF, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), em 19 de novembro. Para esclarecer os detalhes das novas normas, o médico formado na Universidade Federal do Maranhão, conta o que motivou a confecção da resolução, como foi o processo de elaboração, além de orientar os médicos sobre como agir diante deste novo cenário, onde o colega passa a ter a garantia de que os seus honorários não sejam mais negociados sem a sua participação ou anuência. Este é um marco histórico que vai equalizar e organizar a relação entre médicos, hospitais, planos de saúde e pacientes; e conta com a participação das entidades médicas, entre elas, o SindMédico-DF. Confira a seguir a entrevista em detalhes.

REVISTA MÉDICO – A resolução 317/2010 do CRM-DF é um marco histórico, pois significa o fim da exploração dos médicos que atuam na saúde suplementar? Como foi o processo de elaboração e composição das normas? Dr. IRAN – A proposta da resolução é justamente essa: acabar com a exploração dos médicos, que até então tinham seus honorários arbitrados entre hospitais e convênios. Nós começamos a fazer um levantamento junto a vários colegas, assim como nas entidades representativas da classe, como o Sindicato dos Médicos do DF, e constatamos que os profissionais estavam reclamando muito dos valores pagos pelos planos de saúde para os procedimentos médicos, como consultas, cirurgias, entre

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outros. Então, fizemos uma pesquisa sobre várias resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e compusemos a nossa, tratando especificamente deste tema. O processo de elaboração durou um ano e ela foi estudada, discutida e analisada em todos os âmbitos jurídicos. É bom que se diga que a resolução tem caráter definitivo, pois uma vez já publicada, precisa ser cumprida e vamos atuar para isso.

sendo feito anteriormente. Dessa forma, a resolução estará sendo cumprida. Também não pode deixar que os honorários médicos cubram taxas dos benefícios prestados pelo hospital. Ou seja, o médico não tem que arcar com nada, porque a unidade hospitalar já fica com a parte de hotelaria.

REVISTA MÉDICO - Quais são os princípios a serem obedecidos na celebração dos novos contratos?

REVISTA MÉDICO – As novas regras já estão em vigor desde a data da publicação. Qual é o próximo passo para que as normas sejam obedecidas na prática? Existe algum prazo previsto para a adaptação?

Dr. IRAN – Respeitar a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) sempre com banda positiva e não bitributar o médico, como estava

Dr. IRAN – Estamos na fase de notificação de hospitais, clínicas, empresas de administração de convênios e os próprios planos de saúde, para tomarem conhecimento da N o v e m b r o

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Iran Augusto Gonçalves Cardoso - Presidente do CRM-DF

resolução. Esse é o primeiro passo. Depois, os gestores hospitalares terão um prazo de 120 dias para cumprir com as novas normas. Eles terão que conversar com os planos de saúde e firmarem novos contratos, que deverão estar de acordo com as determinações estabelecidas pelo CRM-DF. REVISTA MÉDICO – De quem é a responsabilidade de negociar os valores dos serviços prestados pelos médicos no Distrito Federal? E como isso será feito? Dr. IRAN – Com essa resolução, o direito de negociar valores de honorários passa a ser exclusividade do próprio médico e das instituições que são responsáveis pelo credenciamento dele. Esses órgãos representativos – como o SindMédico-DF, a Associação Médica de Brasília, entre outros, como a AMHP-DF, AMAI e similares – estão habilitadas para fazer tal negociação. Contudo, se o médico preferir, ele pode fazer seu contrato direto com os planos de saúde. Um dos aspectos importantes é que o hospital não entra mais nessa função e, por isso mesmo, deixa de ser intermediário do repasse dos recursos dos planos de saúde para os médicos. A ponte agora é direta. REVISTA MÉDICO – Hoje os honorários dos médicos variam de acordo com a acomodação dos pacientes. Isto ainda pode continuar a acontecer por motivos empresariais? Dr. IRAN – Reafirmamos que não haverá mais isso! O paciente que está na enfermaria necessita do mesmo padrão de atendimento médico, de quem está no apartamento. A doença é uma só. A responsabilidade pela hotelaria é dos hospitais e não do profissional. Por isso, o honorário do médico não pode variar conforme a acomodação. Esse é um dos grandes objetivos da resolução, ao determinar o que cabe a cada parte envolvida no atendimento, acabando com a discriminação que havia, até então, com o paciente e com o médico que o atendia. Se o trabalho do colega é sempre o mesmo, a remuneração também não pode ser diferenciada.

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REVISTA MÉDICO – No artigo 4º é concedida ao médico a liberdade de negociar honorários diretamente com os pacientes vinculados aos convênios. Em que situações o ele pode exercer este direito? Dr. IRAN – Por exemplo, no caso de uma consulta no valor de R$ 150, que o convênio paga R$ 50 ou menos, o médico tem a liberdade de negociar antecipadamente o valor da consulta com o paciente. Da mesma forma uma cirurgia. Se o médico não aceitar fazer o procedimento no valor pago pelo convênio, não terá problema nenhum e nem será penalizado se ele estabelecer seu atendimento direto com o usuário. Isso não é comercialização da medicina. Isso significa não prestar serviços a preço vil. REVISTA MÉDICO – O que poderá acontecer com os estabelecimentos de saúde e com os médicos que descumprirem as normas previstas na resolução? Dr. IRAN – O responsável técnico terá que responder no Conselho Regional pela desobediência da resolução. Os médicos responderão uma sindicância para justificar o motivo do não cumprimento das novas normas e poderão ser penalizados. O colega precisa entender, porém, que a medida não é contra ele, mas a favor dele, ao assegurar que seus direitos sejam exercidos somente por ele e não mais por terceiros. REVISTA MÉDICO – Na sua opinião, quais são os principais ganhos dos médicos com a nova resolução? Dr. IRAN – Os médicos terão uma valorização pelo seu ato e uma maior união da categoria. Será muito melhor receber um valor digno pelo seu trabalho, além de não ficar mais refém de hospitais e dos planos de saúde, que arbitravam valores de honorários e gerenciavam os recursos pagos. Estamos devolvendo ao colega, o direito de se sentar à mesa de negociação e administrar os seus recursos pessoalmente.

E n t r e v i s t a Dr. IRAN – Representantes médicos de vários estados já solicitaram a resolução, como Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo e Espírito Santo. Então, decidimos encaminhar essa resolução para todos os outros estados, para que eles tomem conhecimento e possam observar a coragem que o CRM-DF teve em fazer essa medida. Afinal, esse é um problema nacional. REVISTA MÉDICO – Como o médico tem que agir, em primeiro momento, no local de trabalho para fazer valer a resolução? Dr. IRAN – Ele tem que cumprir com as novas regras sem medo de retaliações por quem quer que seja. Se o estabelecimento que o médico trabalha não estiver cumprindo as normas, ele deve comunicar o fato ao CRM-DF. Qualquer dúvida, ele deverá entrar em contato com o Conselho ou com a sua entidade médica de representação. Estão todas preparadas para acolher e tirar as dúvidas do médico. Inclusive está sendo preparada toda uma campanha cooperada entre os órgãos de nossa classe, para esclarecimento dos profissionais, com o uso de cartilhas e outros materiais que expliquem e envolvam o médico neste movimento sem volta pelo resgate das condições de trabalho na iniciativa privada do DF.

“Representantes médicos de vários estados já solicitaram a resolução”

REVISTA MÉDICO – Essa é uma experiência inovadora. Será que ela será adotada em outras unidades da federação?

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F ó r u m

Médico assumirá o Governo do Distrito Federal

Governador Agnelo Queiroz

Um médico-cirurgião, o petista Agnelo Queiroz, governará pela primeira vez o Distrito Federal, no período 2011-2014, após ter vencido as eleições no primeiro e no segundo turno. O médico baiano (nascido em Itapetinga) afirmou durante a campanha que priorizará a Saúde Pública do DF, e para tanto, assumirá a Pasta, acumulando com a função de governador, nos primeiros meses do mandato. “Na verdade, vou entrar com a equipe completa, inclusive com secretário nomeado. Só que nessa fase inicial, responderei à população pela Saúde do DF e estarei junto com o Secretário em todas as ações prioritárias. É impossível que um governador trate das questões mínimas de

CLDF - Em âmbito local, a bancada médica na Câmara Distrital continuou com um parlamentar, no caso, Arlete Sampaio (PT-DF). Formada em medicina pela UnB e especialista em saúde pública, a deputada vive em Brasília dede 1971. Em 1994, elegeu-se vice-governadora e, no período de 2003 a 2006, exerceu mandato como deputada distrital. Quanto ao Dr. Charles (deputado desde 2007), ele ocupará a primeira suplência pela coligação PRB/PTB, na próxima composição da Casa. Roberto Lucena ficou como segundo suplente pela coligação PR.

Divulgação

uma secretaria, mas as ações emergenciais estarão sob minha responsabilidade, até colocarmos a saúde de pé, porque hoje ela está na UTI. E essa responsabilidade, a população vai cobrar do governador”, afirmou o novo governador eleito, já em clima de transição e posse. Em sua estratégia de governo, Agnelo Queiroz colocou como prioridade a valorização dos profissionais que atendem a população. “Quero fazer um programa de valorização dos recursos humanos. Para todas as áreas, vou cuidar de quem cuida da população, vou cuidar do cuidador”, destacou. E para reestruturar a saúde pública, Agnelo adianta que não pretende investir em terceirizações. “Nós vamos reestruturar a saúde pública, com base no Serviço Único de Saúde (SUS). Vamos mudar o modelo de assistência para dar prioridade à atenção básica, fazer as unidades intermediárias, recuperar os hospitais, mudar a gestão e valorizar os recursos humanos da saúde pública. Mas não teremos política de privatização. Isso não vai ter. Iremos recuperar a saúde pública com a nossa estrutura. Teremos novidades de gestão criativa e inovadora. Afinal, isso será necessário”, garantiu Agnelo.

Deputada Distrital Arlete Sampaio

Bancada de médicos cai na Câmara Federal As bancadas que mais cresceram para o próximo mandato foram a dos empresários e dos evangélicos. Os médicos irão ocupar o segundo lugar no ranking de parlamentares, por profissão, com 37 eleitos, em primeiro estão os advogados, com 65 deputados.

Fonte: DIAP

PROFISSÃO/ATIVIDADE MÉDICO

REGIÃO NORTE AC

AP

AM

PA

RO

1

RR

TO

TOTAL 2

1

REGIÃO SUL PR

RS

1

5

SC

TOTAL 6

REGIÃO NORDESTE AL

BA

CE

MA

PB

PE

PI

1

1

5

1

1

1

1

RN

SE

TOTAL 11

REGIÃO SUDESTE ES

MG

RJ

SP

TOTAL

5

2

4

4

15

REGIÃO CENTRO OESTE DF

GO 1

8

MT

MS

TOTAL

2

3

De acordo com dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a partir do ano que vem, o Congresso Nacional terá 17 médicos a menos do que no pleito que encerra em 2010, no qual 54 parlamentares fazem parte da classe. Esse déficit é consequência de a um problema antigo: a falta de militância dos deputados em prol da classe. Apesar de serem médicos de formação, a maioria não foi eleita pelos votos chamados “coorporativo” ou de “classe”. O deputado reeleito, Ronaldo Caiado (DEM-GO), é um exemplo dessa realidade. Apesar de ser médico, o deputado tem como maior base eleitoral os ruralistas, assim como a maioria dos outros parlamentares médicos, que dependem de outras bases para serem eleitos. Em maio, durante a VIII Jornada Médico-Jurídica, em Anápolis (GO), Caiado notou a importância do envolvimento da classe no processo eleitoral, como fator fundamental para modificar essa tônica. O deputado ressaltou que essa realidade TOTAL dificulta a defesa no plenário, de projetos para a 37 classe médica.

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F ó r u m

Médicos fazem manifestação em Brasília pelo futuro da saúde FENAM

As entidades médicas nacionais e estaduais realizaram um movimento no Congresso Nacional em prol de melhorias na saúde. O ato público foi feito em 26 de outubro, e teve como objetivo chamar a atenção de parlamentares, gestores e da opinião pública para os problemas da saúde. No fim da tarde, os médicos entregaram um documento para o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, com as propostas de melhorias. O mesmo documento, também foi entregue aos presidentes da Câmara e do Senado Federal. Entre as propostas enumeradas estão: mais recursos para o SUS, com a regulamentação imediata da Emenda 29; regulação da saúde suplementar, com a atuação adequada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na relação entre os médicos e os planos de saúde; melhores condições de trabalho e remuneração, com a adoção do PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimento) e da

CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos); além de exigir mais respeito às entidades por meio da valorização da representação dos médicos no cenário político. O SindMédico-DF apoiou o ato público. A diretora de relações Intersindicais, Raquel Almeida, e a diretora Cultural, Lilian Lauton, participaram de toda a programação, que iniciou com uma concentração em frente ao Ministério da Saúde. Os médicos se dirigiram ao Congresso, onde protocolaram o documento na Câmara e no Senado Federal. Durante a tarde, foi realizada uma plenária para avaliar o movimento na sede da Associação Médica de Brasília (AMBr). O ato público foi encerrado com a audiência dos presidentes das entidades médicas nacionais com o ministro José Gomes Temporão, para encaminhamento das reivindicações do movimento médico nacional.

Congresso em Notícia Transplante

Menores

O deputado José Linhares (PP/CE) apresentou parecer pela aprovação, com substitutivo ao PL 912/2003, de autoria do deputado Dr. Heleno (PSDB-RJ) que “Modifica o dispositivo da Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que alterou a Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, inserindo o § 3º no art. 10 para permitir que a confecção da lista única de espera para transplantes passe a observar o grau de prioridade de emergência médica.” A proposição tramita na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).

Foi aprovado parecer em decisão definitiva, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), ao PLS 228/2008, de autoria da senadora Patrícia Saboya que “Define práticas preventivas nos cuidados com a saúde, estabelece normas para atendimento médico da criança e do adolescente no âmbito dos planos e seguros privados de assistência à saúde.”

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Fonte CAP/AMB

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J u r í d i c o

Médicos notificados pela malha recorrem à Justiça A Receita Federal notificou 191 médicos pela malha fina referente ao Precatório nº 449/94. No dia 28 de outubro, o SindMédicoDF realizou uma reunião entre o escritório Riedel e os médicos, para orientar como agir juridicamente diante de cada situação. Em alguns casos, em que a Receita aplicou descontos indevidos, os médicos foram orientados a recorrerem à Justiça

Sindicato cobra manifestação no STF O Mandado de Injunção 836/2008, que trata da contagem do tempo de serviço insalubre na Secretaria de Saúde (SES), para efeito da aposentadoria, está aguardando a manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF), na reclamação feita àquela corte pelo SindMédico-DF. O prazo para que a SES prestasse informações para o Supremo prescreveu em 19 de novembro.

Edição no Mandado de Injunção 837/2008 O Ministério do Planejamento editou nova orientação normativa nº 10 esclarecendo os pontos polêmicos da orientação anterior no Mandado de Injunção da área federal, número 837/2008 . Assuntos como o pagamento do abono de permanência e a convenção do tempo especial e tempo comum foram melhor explicados. As informações estão disponíveis no site do SindMédico-DF: www.sindmedico.com.br.

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Prêmio Saúde Brasília Pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Saúde Brasília homenageia a medicina do Distrito Federal. O projeto realizado em parceria entre o Jornal de Brasília e a Associação Médica de Brasília (AMBr) agraciou dez categorias: responsabilidade social; filantropia; impacto científico; qualidade de vida da população; qualidade de vida do médico; prevenção de doenças; ética médica e bioética; inovações e descobertas; defesa da atividade médica; e pessoas ou instituições que tiveram papel de destaque na área da saúde. A premiação foi realizada da sede da AMBr no dia 20 de novembro. O presidente

do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, recebeu o título “Atuação na Área Sindical”. As idealizadoras do projeto “Aprendendo a cuidar de si para melhor cuidar do outro”, a diretora de Ação Social do SindMédico-DF, Olga de Oliveira, a delegada sindical, Maria Célia Mello, Ana Maria Soares (foto ao lado) receberam a homenagem do Prêmio Saúde Brasília pela iniciativa. O trabalho delas foi apoiado e promovido pelo Sindicato dos Médicos.

CRM-DF homenageia médicos com 50 anos de profissão O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) realizou, no dia 18 de outubro, uma Sessão Solene em comemoração ao Dia dos Médicos. A cerimônia foi marcada com a entrega de diplomas de Mérito Ético Profissional aos médicos que

completaram 50 anos de formação, com conduta exemplar e isento de penalidades éticas. O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, discursou sobre a importância da solenidade, o diretor de inativos, José Antônio Ribeiro, também partici-

pou do evento. A homenagem foi realizada no auditório do Conselho Federal de Medicina, 32 médicos foram homenageados. O coral de música da Associação Médica de Brasília (AMBr) participou da solenidade com a apresentação de músicas brasileiras.

Seminário de Psiquiatria e Perícia Médica A Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (ABRAMT) e a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT) reuniram especialistas de todo país para participar do Seminário de Psiquiatria

e Perícia Médica, que foi patrocinado pelo Sindicato dos Médicos do Distrito Federal. O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, participou do evento que foi realizado, nos dias 26 e 27 de no-

vembro, no Naoum Plaza Hotel, em Brasília. O seminário tratou de temas como: a abordagem pericial no INSS; Código Civil e incapacidade; conflitos em perícia psiquiátrica.

Diretor do SindMédico-DF assume presidência da ABP Em assembléia, no dia 26/11, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) elegeu a nova diretoria da entidade. A chapa ABPDemocrática, liderada pelo diretor adjunto do SindMédicoDF, Antonio Geraldo (foto), venceu com mais de 60 por cento dos votos. Os integrantes do Conselho Fiscal e os Secretários Regionais eleitos também eram da

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chapa ABP Democrática. O psiquiatra Antonio Geraldo respondia pelo cargo de diretor de Relações com Sócios e Entidades Federadas, agora irá presidir a nova diretoria, cujo mandato irá até 2013. A ABP reúne atualmente 5,5 mil associados, congrega 54 federadas, 6 núcleos, em todas as Unidades da Federação, e 14 departamentos.

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Brasília sedia 42º Congresso Brasileiro de Ortopedia

Cerca de seis mil médicos e profissionais de saúde se reuniram no 42º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia (CBOT), entre os dias 13 e 15 de novembro, no Centro de Convenções Ulys-

ses Guimarães. Durante os três dias de evento, Brasília foi palco de discussões, palestras e cursos com os principais especialistas do Brasil e do mundo. O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, participou da solenidade de abertura, representando o sindicato. Entre os temas abordados estão artrose em jovens, osteoporose, novidades em tratamentos de regeneração medular, traumas ortopédicos e orientações sobre a prática de esportes por crianças e adolescentes. Além do público do congresso, cerca de 20 palestrantes renomados internacionalmente, compareceram ao evento. A criação da logomarca da 42ª edi-

ção do congresso foi presenteada pelo pai da arquitetura moderna, Oscar Niemeyer. A peça faz alusão a um dos principais cartões postais de Brasília: o Congresso Nacional. Para fazer um paralelo entre o símbolo máximo da Casa Legislativa e a ortopedia, o arquiteto se inspirou em uma radiografia, um dos principais objetos de trabalho dos médicos da área de ortopedia e traumatologia. O congresso foi encerrado com show dos paralamas do sucesso (foto abaixo).

Festa do Médico celebrou o dia da profissão na AMBr De volta ao modelo tradicional, a Festa do Médico realizada pela Associação Médica de Brasília (AMBr) foi um sucesso. No ano anterior, foi oferecido um churrasco aos sócios no Clube do Médico. Este ano, a festa foi realizada no Iate Clube de Brasília, na noite de 16/10. O evento reuniu a classe médica do DF para celebrar o Dia do Médico. O SindMédico-DF marcou presença na festa, sendo representado pelo presidente Gutemberg Fialho. Muita música e diversão marcaram o evento.

Médico de Brasília fala sobre peritos judiciais e do INSS Aconteceu o XVIII Congresso Brasileiro de Perícia Médica, que debateu as novas perspectivas da área, em Aracajú/SE, nos dias 08 à 11 de setembro. O médico de Brasília, Hélbio Bonifácio, proferiu palestras sobre os temas: Avaliação de causas de interpelação judicial sobre benefícios INSS; Divergências dos conceitos

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entre resultados de exames; e Divergências entre o perito judicial e os peritos do INSS. O último tópico gerou um debate de quase três horas. A palestra leavou ao conhecimento de profissionais de todo o Brasil, a importância do trabalho realizado pelo colega de Brasília. O SindMédico-DF foi represen-

tado pelo presidente Gutemberg Fialho. O congresso teve a participação de cerca de 500 médicos de todo país. Na programação foram realizadas mais de 40 atividades científicas, entre cursos, mesas redondas, conferências, palestras, painéis, júri simulado e apresentação de trabalhos.

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SindMédico-DF comemora o 32º aniversário com a posse da nova diretoria e premiações para os médicos

Em noite de homenagens e celebrações, mais de 1,5 mil pessoas festejaram o 32º aniversário do SindMédico-DF. A grande festa iniciou com a posse da nova diretoria, eleita para o próximo triênio, seguida de homenagem a 12 médicos, com estatuetas do V Prêmio SindMédico, placas de Honra ao Mérito em reconhecimento ao trabalho prestado à comunidade do DF, e a entrega da Comenda ao Mérito Sindical. A recepção dos convidadas ficou por conta da diretoria do sindicato. O vice-presidente do SindMédico-DF, Gustavo Arantes, fez o discurso de abertura em nome da diretoria executiva em comprimento aos convidados, que compareceram no evento realizado no Centro de Eventos Palácio Maçônico do Grande Oriente do Brasil, na noite de 6 de novembro. Médicos sindicalizados, familiares, amigos e autoridades participaram do evento, que teve um cardápio farto e de qualidade oferecido pelo Coffe Break. O sambista Dudu Nobre animou os presentes com um mega show, com interpretações de suas composições e de clássicos do samba. Dudu Nobre animou os médicos até de madrugada

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Posse da nova diretoria Em discurso, o presidente reeleito, Gutemberg Fialho, agradeceu o apoio dos médicos e reforçou a responsabilidade do grupo diante da confiança depositada no trabalho da diretoria que irá assumir a gestão da entidade durante os próximos três anos. Além disso, destacou a importância do momento político para resgatar a qualidade da saúde pública do Distrito Federal, diante do novo governo que irá assumir o GDF em janeiro de 2011. A Chapa 1 Médicos Unidos venceu as eleições em 1º de setem-

bro, com 73% dos votos, e ratificou a aprovação do trabalho do grupo responsável por conquistas importantes em prol da classe. Uma das principais metas para a próxima gestão é, em outubro de 2011, garantir a incorporação da GAM aos salários dos médicos na última fase, aperfeiçoar o Plano Cargos, Carreira e Salários (PCCS), diminuindo o número de referências, para que os médicos, em início de carreira, possam progredir mais rápido e assegurar a paridade entre ativos e aposentados.

Gutemberg Fialho, Presidente

Conheça a diretoria eleita para 2010 - 2013: PRESIDENTE

MARCOS GUTEMBERG FIALHO DA COSTA

DIRETOR ADJUNTO

ANTÔNIO GERALDO DA SILVA

GUSTAVO DE ARANTES PEREIRA

DIRETOR ADJUNTO

BAELON PEREIRA ALVES

EMMANUEL CÍCERO DIAS CARDOSO

DIRETOR ADJUNTO

CANTÍDIO LIMA VIEIRA

2º SECRETÁRIO

JOMAR AMORIM FERNANDES

DIRETOR ADJUNTO

CEZAR DE ALENCAR NOVAIS NEVES

TESOUREIRO

GIL FÁBIO DE OLIVEIRA FREITAS

DIRETOR ADJUNTO

ELOADIR DAVID GALVÃO

OLAVO GONÇALVES DINIZ

DIRETOR ADJUNTO

FLÁVIO HAYATO EJIMA

ANTONIO JOSÉ FRANCISCO P DOS SANTOS

DIRETOR ADJUNTO

MAURÍCIO COTRIM DO NASCIMENTO

JOSÉ ANTONIO RIBEIRO FILHO

DIRETOR ADJUNTO

RAFAEL DE AGUIAR BARBOSA

DIRETOR DE AÇÃO SOCIAL

OLGA MESSIAS ALVES DE OLIVEIRA

DIRETOR ADJUNTO

TIAGO SOUSA NEIVA

DIR. DE REL. INTERSINDICAIS

RAQUEL CARVALHO DE ALMEIDA

DIRETOR ADJUNTO

VICENTE DE PAULO SILVA DE ASSIS

VICE PRESIDENTE SECRETARIO GERAL

2º TESOUREIRO DIRETOR JURIDICO DIRETOR DE INATIVOS

DIR. DE ASSUNTOS ACADEMICOS LINEU DA COSTA ARAÚJO FILHO

CONSELHEIRO FISCAL

CARLOS FERNANDO DA SILVA

DIR. DE IMPRENSA E DIVULGAÇÃO ADRIANA DOMINGUES GRAZIANO

CONSELHEIRO FISCAL

FERNANDO AMÉRICO ROZZANTE DE CASTRO

CONSELHEIRO FISCAL

FRANCISCO DA SILVA LEAL JÚNIOR

CONSELHEIRO FISCAL

GUSTAVO CARVALHO DINIZ

CONSELHEIRO FISCAL

REGIS SALES DE AZEVEDO

DIRETORA CULTURAL

LILIAN SUZANY PEREIRA LAUTON

DIRETOR DA MEDICINA PRIVADA FRANCISCO DIOGO RIOS MENDES DIRETOR ADJUNTO

ANTÔNIO EVANILDO ALVES

Uma superprodução de técnica e parceria As festividades que envolvem a comemoração do aniversário do SindMédico-DF já se tornou uma tradição do calendário social de Brasília e envolvem meses de preparação e uma equipe com mais de 200 profissionais. Tudo isso para garantir que o médico receba anualmente o melhor em termos de receptividade, entretenimento e diversão. Uma

Complexo de saúde e bem-est

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verdadeira superprodução que só se torna capaz, com organização e a participação de empresas que patrocinam a iniciativa, acreditando que esta seja a melhor oportunidade de exposição de marca e interação com a classe médica. A diretoria do SindMédico-DF agradece as seguintes empresas que ajudaram a realizar o evento de 2010:

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Uma noite de prêmios Pelo quinto ano consecutivo, a entidade reconheceu os profissionais da área médica do Distrito Federal, com a entrega o V Prêmio SindMédico. Seis estatuetas foram entregues para as categorias: Revelação Médica;

Medicina Acadêmica; Pesquisa Médica; Contribuição de Vida à Medicina; Medicina Socialmente Responsável e Medicina Suplementar; além da Comenda do Mérito Sindical e de Placas de Honra ao Mérito.

Conheça os vencedores do V Prêmio SindMédico Prêmio Revelação Médica – Dr. Jânio Serafim de Sousa

Dr. Jânio Serafim entre Adriana Graziano (SindMédico-DF) e Lílian Marques (DASA)

O Dr. Jânio Serafim nasceu em Goianésia-GO e formou-se em medicina na Universidade Federal do Pará, em 1998. No mesmo ano, veio para Brasília, onde se especializou em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Regional de Ceilândia. Sempre com o interesse voltado para a área cirúrgica e acadêmica, em 2000, especializou-se em

Ginecologia Oncológica no Hospital de Base e, em 2003, fez nova especialização em Uroginecologia na Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-SP). Atualmente é médico da Unidade de Oncologia Ginecológica do Hospital de Base do Distrito Federal e coordenador do Serviço de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Hospital Santa Marta.

Prêmio Contribuição de Vida à Medicina – Dr. Miguel Farage Filho

Dr. Miguel Farage entre Bruna Ariela (Qualicorp) e Emanuel Cícero (SindMédico-DF)

Neurocirurgião há 44 anos, o mineiro de São Vicente, Miguel Farage, formou-se na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais em 1966. No ano seguinte, veio para Brasília onde fez sua residência, até 1968, no Hospital de Base. O médico iniciou como staff e preceptor da unidade de ensino, função que ocupou até 1985. Naquele ano, também foi eleito chefe da Unidade de Neurocirurgia e coordenador

da Residência de Neurocirurgia, Miguel Farage ocupou as funções até 1996. Durante 23 anos, representou a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia na Comissão Nacional de Residência Médica e presidiu a Sociedade de Neurocirurgia do Distrito Federal, de 2000 a 2001. Em 1987, foi membro da Unidade de Cirurgia do Hospital Santa Lúcia e organizou o Serviço de Neurocirurgia, que chefiou até 2005.

Prêmio Medicina Acadêmica – Dr. Ronaldo Mafia Cuenca

Dr. Ronaldo Cuenca entre Marco Bilibio (Riedel) e Jomar Amorim (SindMédico-DF)

O médico premiado em Medicina Acadêmica formou-se em 1991, em Curitiba. Atualmente, o Dr. Ronaldo Cuenca é membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e membro da Diretoria para 2011-2012, supervisor dos programas de Residência Médica em Cirurgia Geral R1, R2 e R3 do Hospital Universitário de Brasília e professor adjunto da Universidade de Brasília (UnB).

Pós-graduado em Cirurgia Geral do Aparelho Digestivo, mestre e doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná. Dr. Ronaldo Cuenca já escreveu quatro capítulos de livros como autor ou co-autor e proferiu 25 palestras em jornadas, seminários ou congressos, nos últimos cinco anos. Já publicou 12 de seus trabalhos em revistas indexadas nos últimos cinco anos.

Prêmio Pesquisa em Medicina - Dr. Sydney Abrão Haje

Dr. Sydnei Haje entre Janete Vaz (Sabin) e Carlos Fernando (SindMédico-DF)

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O ortopedista Sydney Haje já publicou 22 estudos sobre deformidades torácicas, conhecidas como deformidades pectus, e sobre deformidades da coluna vertebral, as chamadas escolioses. Natural de Anápolis-GO, há 42 anos em Brasília, Haje formou-se em medicina pela Universidade de Brasília, em 1976. Atualmente é diretor

médico do Centro Clínico Orthopectus e instrutor de Ortopedia Pediátrica para médicos residentes. Haje lançou, em 1995, o programa de distribuição gratuita de órteses pela Secretaria de Saúde do DF, no Hospital Regional da Asa Norte. Frequentemente concede palestras em eventos, além de cursos de treinamento sobre esse assunto no Brasil e no exterior.

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Prêmio Medicina Socialmente Responsável – Dra. Maria Milda da Silveira Diniz A Dra. Maria Milda da Silveira Diniz dedicou 27 anos de profissão à Saúde Pública do DF. Paraibana, formada pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1975. Após a residência no Rio de Janeiro, veio para Brasília em 1979 e até 2006 trabalhou na Secretaria de Saúde do DF. A pediatra também foi funcionária do Ministério da Saúde, mas a sua contri-

buição à saúde da capital teve destaque no período em que chefiou o Centro de Saúde nº 6 da Asa Sul, de 1999 a 2006, quando foi uma das fundadoras de um trabalho especial para crianças e adolescentes. Antes disso, a médica já era destaque na medicina social e fazia atendimento voluntário uma vez por semana na Casa do Candango por mais de sete anos.

Drª. Maria Milda entre Gustavo Arantes (SindMédico-DF) e Gustavo Reis (JCGontijo)

Prêmio Medicina Suplementar – Dr. José Carlos Daher O Dr. José Carlos Daher é formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi o responsável por montar o Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital das Forças Armadas, em Brasília (qualificado via concurso público em âmbito nacional). O médico chefiou este serviço por quase dez anos, período em que desenvolveu paralelamente sua clínica privada, inaugurada em 1980, a Clínica Daher de Cirurgia Plástica. A Clínica Daher transformou-se no

Hospital Daher Lago Sul, uma organização de saúde completa, com 50 leitos, 12 leitos de UTI, laboratório e pronto socorro. O Dr. Daher continua como chefe do Serviço de Cirurgia Plástica e do Curso de Formação de Cirurgiões Plásticos, credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e destaca-se pela autoria de varias técnicas originais e atualizações, sendo uma das referências da cirurgia plástica atual.

Dr. Daher entre Sebastião Maluf (Sta. Marta) e José Leal (SBH)

Entrega de Placas e Comenda encerram a solenidade Tradicionalmente, o Sindicato dos Médicos premia, com placas de Honra ao Mérito, os profissionais que se destacaram em iniciativas que beneficiem o coletivo da classe. Este ano, os médicos que compuseram a comissão eleitoral foram agraciados pela atuação durante o processo eleitoral. São eles o Dr. Julio César Menezes Regis Serafim (presidente); Dr. Alexandre Morales Castillo Olmedo; Dr. Swedenburg do Nascimento Barbosa; O sindicato também entregou Placa de Honra ao Mérito ao Dr. Lineu da Costa Araújo Filho, por ser ele o diretor sindical que há mais tempo está em atividade em favor da classe. A última placa foi para o gerente administrativo do SindMédico-DF, Sr. Atílio Gregório Santana, que desde abril de 2004 administra a instituição dentro dos mais importantes preceitos de transparência e rigor técnico.

Dr. Alexandre Castilho e Dr. Júlio César representam a comissão eleitoral

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Dr. Lineu é o diretor sindical mais antigo em atividade

COMENDA - Pelo segundo ano consecutivo, o SindMédicoDF concedeu a Comenda do Mérito Sindical, que homenageia o colega que dedicou uma vida sindical em benefício da classe. O agraciado em 2010 foi o Dr. Francisco Rossi, que chegou a Brasília em 1982, como oficial médico do Exército brasileiro e, durante o período de 2001 a 2004, foi presidente do SindMédico-DF, além de ocupar diversos postos na estrutura do sindicato. Filho de imigrantes italianos, o carioca Francisco Rossi formou-se em medicina em 1977, na Universidade Gama Filho – Escola Médica do Rio de Janeiro. Atualmente, exerce a função de médico na Gerência de Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho na Junta Médica da SES; é coordenador médico da maior cooperativa de crédito do Brasil e médico perito judicial.

Sr. Atílio Santana administra o sindicato desde 2004

Dr. Rossi recebeu a comenda dos presidentes César Galvão e Gutemberg Fialho

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Crise na UTI neonatal do HRAS Mortes de recém-nascidos no Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) tornaram-se um risco recorrente nos últimos anos. Em 40 dias, entre outubro e novembro, infecções bacterianas levaram a óbito 11 bebês prematuros. A situação precária da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do HRAS foi aferida pela Comissão de Saúde da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O SindMédico-DF, já havia alertado para a falta de condições de funcionamento do setor, por diversas vezes, nos anos anteriores, e espera que as medidas tomadas pelo governo para sanar essa vulnerabilidade sejam definitivas. O hospital, que tem a maior unidade neonatal de Brasília, realiza cerca de 20 partos por dia, mas carece de materiais, medicamentos e profissionais. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDF) iniciou, em 16 de novembro, a investigação da morte dos bebês. A Vigilância Sanitária do DF ordenou que a UTI neonatal do HRAS fosse autorizada a receber so-

mente pacientes em estado grave. As medidas tomadas como tentativa de controle do surto sobrecarregam a rede pública do DF. O volume de atendimento das gestantes escoa para os outros hospitais públicos da região. A Defensoria Pública chegou a emitir liminares para a internação de recém-nascidos em UTIs de hospitais particulares. Entre as tentativas de reestruturação, o GDF aprovou a aquisição de materiais necessários para combater o surto. Após análise, a secretária de Saúde, Fabíola Aguiar, detectou a defasagem de, pelo menos, 42 profissionais, entre médicos e enfermeiros. Ela declarou, à imprensa do DF que esses servidores serão brevemente convocados. Contudo, a Secretaria ainda tem outro problema: a dificuldade de fazer com que os médicos aprovados em concurso público assumam os cargos. Os profissionais não se sentem atraídos pelos salários, nem pelas condições de trabalho na rede pública do DF. A última epidemia pode ter sido

agravada pela superlotação e a falta de higienização do espaço. A diretora de Ação Social do SindMédico-DF, Olga Messias, conhece bem essa realidade. “O surto deuse por vários motivos, entre eles a falta de técnicos de enfermagem e profissionais em geral. Não é a primeira vez que o hospital passa por esse problema, a UTI neonatal teve epidemias da mesma ordem em 2008 e 2006 (ano em que diminuiu o número de leitos, de 46 para 30)”, afirmou Olga Messias, médica do HRAS.

Reunião com o HSVP O SindMédico-DF reuniu-se com o corpo clínico e a direção do Hospital São Vicente de Paula e a Secretaria de Assistência à Saúde, em 11 de novembro, na sede sindicato (foto ao lado). O motivo do encontro foi discutir a carência de médicos, pagamentos de horas extras atrasados, confecção das escalas e o relacionamento institucional entre a direção do hospital e o corpo clínico.

Privatização da saúde pública fracassa no DF Uma série de questionamentos sobre irregularidades na gestão resultou na intervenção do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A organização social Real Sociedade Espanhola de Beneficência (RSEB) é investigada pelo Ministério Público e o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A intervenção foi publicada por meio de decreto do governador, Rogério Rosso, em 10 de novembro. A meta do interventor, Cláudio Bernardo de Freitas, é manter o atendimento normalizado. Para que assistência à

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população não seja afetada, o atual governador e Agnelo Queiroz, que irá assumir o GDF a partir de 2011, acordaram que o hospital continuará com a gestão privada até que seja feito o processo de contratação por concurso público de novos servidores, previsto para o fim do mês de janeiro. Depois de inaugurado, o Hospital de Santa Maria passou quase um ano fechado para a comunidade. A partir de 23 de abril de 2009, o hospital foi aberto sob a gestão da organização social Real Sociedade Espanhola de Beneficência. A entidade era acusada de

receber recursos indevidos da Bahia em um cenário conturbado que envolvia assassinato, corrupção e improbidade administrativa. Mesmo assim, ela foi contratada pelo GDF, na gestão do então secretário de saúde, Augusto Carvalho, sem processo de licitação. O contrato firmado com a RSEB acordou o pagamento de R$ 222 milhões para gerenciar o hospital no período de dois anos. O Sindicato espera que a gestão do HRSM seja reincorporada pelo GDF e reforça o posicionamento contrário à terceirização integral dos serviços públicos.

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Médico x Gestor Consultor de Estratégia e Marketing

Escrever para a área de Saúde é sempre bom, pois nos permite fazer algumas analogias entre a atividade médica e a de consultoria, o que torna a compreensão do problema abordado sempre mais fácil para o público leitor. O caso que vamos tratar aqui retrata bem esta abordagem. Costumo observar um fenômeno muito singular, que acomete uma parcela dos médicos que são donos dos seus próprios negócios. Em alguns deles, isso vem em doses homeopáticas, aumentando dia-após-dia. Em outros, parece que surge da noite para o dia, como uma avalanche. Porém, independente da velocidade em que se instala, ele chega para nunca mais sair, pois é um processo irreversível. Ou seja, não tem cura. É mais ou menos como atingir a puberdade onde um turbilhão de mudanças internas e externas acontece, mudando radicalmente o jeito de se pensar ou enxergar o mundo. Justamente aquele instante em que há uma crise particular de identidade, entre ser criança ou passar a agir como adolescente. Para tais médicos acontece da mesma maneira. Não da puberdade que há

muito já passou. Mas de se descobrirem em um conflito de serem médicos ou gestores. Isto porque, via de regra, as empresas no setor de saúde são abertas para que o profissional, individualmente ou em pequenos grupos, possa exercer sua profissão e atender alguns requisitos, que o permita firmar determinados tipos de contratos ou

“Fazer bem a transição é deixar de trabalhar para a sua empresa e colocá-la para trabalhar para você” obter documentações para, por exemplo, fazer a emissão de notas fiscais aos pacientes. Enfim, de permitir uma situação, para o exclusivo cumprimento com o que este aprendeu na faculdade e residências: ser médico. Só que esta empresa aberta tende a exigir cada vez mais atividades afeitas às disciplinas da Administração. Principalmente à

medida que a empresa progride, gera mais receitas, clientes e com isso, necessidades internas outras, que saem da periferia da vida profissional do médico e um dia se tornam a principal questão a ser resolvida. Neste instante, a gestão deixa de ser brincadeira e passa a ser assunto sério. Com ela, o momento em que o profissional se vê na encruzilhada de ser médico ou gestor do empreendimento que criou. Fazer bem a transição é deixar de trabalhar para a sua empresa e colocá-la para trabalhar para você. Os exemplos de sucesso são muitos e estão aí para quem quiser conferir. Hoje existem muitas ferramentas que podem lhe auxiliar neste processo, como os MBAs, cursos, eventos de negócios, consultorias, livros, revistas especializadas, entre outros. Porém, só terão efeito, se houver a disposição do médico em viver este novo momento, tão fascinante e importante para a sua vida e para a vida da sua empresa

Contato com a Coluna

consultorio@strattegia.com.br www.twitter.com/StrattegiaSaude


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Médicos querem esclarecimentos sobre as novas regras sobre o receituário para antibióticos A edição da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC Nº 44) feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) gerou um conflito de versões sobre o modelo de receita a ser utilizado. O artigo 2º, define que para prescrever antibióticos deve-se utilizar o receituário de controle especial, em contraponto, entidades como o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (CRMs) divulgou que os médicos podem prescrever em receituário simples, desde que feitas em receitas em duas vias (carbonadas, fotocopiadas ou impressas). Segundo a nota, a informação foi dada pelo presidente da ANVISA durante uma visita ao Conselho Federal de Medicina (CFM), em 01 de dezembro. Contudo, as farmácias não estão aceitando o uso do receituário comum, o fato é que a descrição da norma na resolução não é clara quanto o uso alternativo da receita simples. O Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF) cobra esclarecimentos e um posicionamento unificado da ANVISA. Ainda assim, é necessário uma estratégia de orientação direcionada especialmente para informar o médico, que está refém desse conflito de interpretações.

Cuidados com a superbactéria A superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) é uma realidade que exige medidas duras por parte do Governo e que deve contar com o máximo de empenho, apoio e atenção dos profissionais de Saúde. Por isso, a ANVISA editou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC Nº 44), de 26 de outubro de 2010,

com as novas regras para a compra de medicamentos antibióticos em farmácias no sentido de coibir a resistência bacteriana por meio da automedicação. Agora, além de os antibióticos serem vendidos somente com a apresentação do receituário de controle especial, em duas vias – uma retida na farmácia e outra entregue ao consumidor, como comprovante do atendimento - ele deverá estar com letra legível e sem rasuras, terá validade de dez dias (a partir da prescrição do médico) e a farmácia anotará a data, a quantidade e o número do lote do medicamento, no verso. Os médicos também terão que informar o nome do medicamento ou da substância prescrita utilizando a Denominação Comum Brasileira (DCB), a dosagem ou concentração, a forma farmacêutica, a quantidade e posologia. E não para por aí, a receita também deverá constar o nome completo do paciente; o nome do médico, o registro profissional, o endereço completo, o telefone, a assinatura e a marcação gráfica (carimbo); a identificação de quem comprou o remédio, com nome, RG, endereço, telefone e data de emissão. A resolução vale para 93 tipos de substâncias antimicrobianas que compõem os medicamentos antibióticos registrados no Brasil, como sulfametoxazol, amoxicilina, cefalexina e azitromicina. A partir de 28 de novembro, as farmácias começaram a reter os receituários. Um recente balanço da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, da Gerência de Investigação e Prevenção à Infecção e Eventos Adversos em Serviços de

Saúde (Gepeas), apontou que 23 estabelecimentos de saúde do DF detectaram casos de infecção pela bactéria KPC. Um total de 246 casos acumulados, sendo 63 casos de infecção, 22 óbitos associados à infecção pela KPC e 198 identificados nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Quem descumprir a resolução terá cometido infração sanitária, prevista no termos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que inclui multa, suspensão de vendas e/ou fabricação de produto, dentre outros. Confira no site do SindMédico-DF (www.sindmedico.com.br) a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC Nº 44) e a lista de medicamentos completa para o receituário na nova regra.

Modelo de receituário para prescrição de antibióticos

O programa de assistência domiciliar atende 1.294 pacientes Criada em 2004, a Coordenação de Atenção Domiciliar tornou-se gerência, dentro do quadro do GDF, em 2007. Atualmente, atende 1.294 pacientes em dez núcleos, nas cidades satélites: Sobradinho, Guará, São Sebastião, Gama, Asa Norte, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia e Paranoá. Para suprir a demanda são 103 profissionais, entre eles 14 médicos. A equipe também conta com o trabalho de enfermeiras, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

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Segundo a gerente de Atenção Domiciliar da SES/DF, Leopoldina Villas Boas, a equipe realiza duas vertentes de atendimentos. “A assistência domiciliar é destinada para o paciente que necessita de atenção primária. E, a internação propriamente dita, são para aqueles casos de maior complexidade”, explicou. O objetivo do trabalho é disponibilizar assistência no domicílio às pessoas doentes e acamadas, que possam ser mantidos em casa, sob a atenção de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar específica. “A periodicidade

das visitas dependem do grau de necessidade, específico de cada paciente. Dependendo do perfil da complexidade, as visitas chegam a ser até diárias”, esclareceu Leopoldina. Com o atendimento em domicílio, o programa ameniza a carência de leitos, que é um dos principais déficits da rede pública de saúde do DF. A gerente do programa, ainda afirma que esta modalidade de atenção aumenta a humanização no atendimento e eleva o índice de recuperação a partir da educação dos familiares e pacientes.

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Novas regras inviabilizam o funcionamento de clínicas de cirurgia plástica

Em virtude das novas normas estabelecidas para o funcionamento de cirurgia plástica em Brasília, médicos do setor reuniram-se com o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho (foto acima), para debater e tomar providências a cerca de divergências nas regras. Dentro do novo regulamento, os médicos questionaram as indicações do tamanho mínimo das salas para cada tipo de cirurgia, que varia de 20m² a 25m².

Segundo o cirurgião plástico, Ognev Cozac, a maioria das clínicas está com dificuldades em se adequar às novas determinações de espaço físico de seus centros cirúrgicos. “Acredito que a assinatura do novo regulamento foi precipitada. A maioria das normas foi bem editada, mas uma delas foi totalmente sem respaldo técnico, que é o redimensionamento equivocado no tamanho das salas de cirurgias de médio porte, o que inviabilizou o funcionamento de quase todas as clínicas do DF”, afirmou o médico. O tamanho aceitável nacionalmente para este tipo de operação está na média de 17m2. De acordo com Ognev Cozac, apesar de a diferença parecer pequena, existe uma grande dificuldade de expandir as salas comerciais em Brasília. “A maioria dos prédios tem tamanho

pré-estabelecido e as clínicas já foram estruturadas dentro dessas delimitações, em acordo com as normas nacionais”, contou o cirurgião. As discussões em torno das novas regras iniciaram este ano, após a morte de quatro pacientes, que tiveram complicações durante ou após os procedimentos cirúrgicos. Com o intuito de reduzir os riscos aos pacientes, o Conselho Regional de Medicina, a Vigilância Sanitária e Ministério Público do DF alteraram os pré-requisitos de funcionamento delas. Após a reunião na sede do SindMédico-DF, os médicos decidiram solicitar a revisão da edição dessa norma, para que essas clínicas voltem às atividades normais. Para os representantes, a causa das intercorrências não têm relação com os tamanhos das salas de cirurgia.

Médicos definem o Imposto Sindical

Em assembléia-geral convocada pelo SindMédico-DF, em 24 de novembro, foi definido o valor de R$ 153 para o imposto sindical, que é pago anualmente por todos os trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos, independente de serem sindicalizados ou não. O tributo é previsto em lei, na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e no Código Tributário Brasileiro. No caso dos médicos, por exemplo, a inadimplência do tributo pode inabilitar o profissional na inscrição do conselho, inclusive sob o risco de perder o registro. Os recursos arrecadados no imposto sindical são destinados ao Fundo do Ministério do

Trabalho, centrais sindicais, ao sindicato e às entidades médicas nacionais. O dinheiro vai direto para a Caixa Econômica Federal, que faz a distribuição dos recursos. A AGE realizada no auditório da sede do SindMédico-DF colocou em votação o valor do imposto para o próximo ano. A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) havia sugerido o valor de R$ 199 reais, o Sindicato fez a proposta de um terço do salário mínimo, R$ 153, mantendo o valor do ano anterior. Colocada em votação entre os médicos, pela proposta do SindMédico-DF. Os médicos aposentados no serviço público, que não exercem atividades no

setor privado, estão desobrigados de pagar o imposto. O Sindicato dos Médicos reforça a importância do pagamento do imposto e aconselha aos sindicalizados, a guardarem o comprovante do pagamento.

Valor aprovado é menor do que o da FENAM

Acordo coletivo traz novos benefícios O Acordo Coletivo de Trabalho assinado, em 9 de novembro, garante o reajuste salarial para os médicos que prestam serviço para a BRASILMED Auditoria Médica e Serviços S/C. O termo firmado entre a empresa e o SindMédico-DF, também garante outros benefícios como: novo piso salarial, acréscimo de 50% na remuneração das horas extras, acréscimo de 20% no adicional noturno, estabilidade à gestante, licença remunerada em caso de adoção, li-

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cença paternidade de cinco dias e estabilidade em casos de acidente de trabalho. As novas normas estabelecidas no Acordo foram validadas e estão em vigor desde a data da assinatura do documento, exclusivamente para os seguintes contratos: - nº 007/2009, junto a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) – Diretoria Regional Brasília; - nº 41.193, de 09/11/2009, junto ao Ser-

viço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) e, - DMEAP nº 22-1/2010 junto ao Banco Central do Brasil (BACEN). Os profissionais com mais de um ano trabalhando para o mesmo empregador farão as homologações das rescisões contratuais no SindMédico-DF ou na Subdelegacia do Trabalho. O Acordo Coletivo vigorará pelo prazo de um ano podendo ser prorrogado, adiado e rescindido por comum acordo.

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As férias estão chegando e para celebrar o merecido descanso, as viagens são roteiros indispensáveis para muitos médicos. Aqueles que alçam voos mais longos em viagens ao exterior irão experimentar o sabor de novas culturas e vivenciar uma das principais barreiras nas relações humanas: o idioma. Visitar uma nova cultura e ser um telespectador que compreende a comunicação do país visitado certamente torna a experiência ainda mais inesquecível. Como relata o dermatologista, Rubens Marcelo Souza. “Se você consegue interagir na língua do país em que você está, primeiramente, a chance de ser bem recepcionado é muito grande. Além disso, a interação com o ambiente permite você conhecer o que é de fato aquela cultura”, contou o médico, que fala nove idiomas. Infelizmente não é possível, nem aos mais estudiosos e fanáticos por língua

estrangeira, aprender todos os idiomas com a rotina acelerada do cotidiano. Enquanto as legendas ou traduções simultâneas ainda não estão disponíveis in loco, alguns médicos que se dedicam a estudar idiomas contam que não é preciso essa façanha para se comunicar bem mundo a fora. A união de idiomas “curingas”, como o inglês e o espanhol, é fundamental para quebrar essa barreira. “O inglês é instrumental, depois que se aprende este idioma você é capaz de estudar qualquer coisa no mundo, inclusive outros idiomas”, explicou o dermatologista. O diretor do Departamento Médico da Câmara dos Deputados, Luiz Henrique Hargreaves, é aficcionado por idiomas e fala nove línguas, entre elas algumas exóticas, como: galego e o alemão. Além disso, consegue estabelecer uma comunicação básica em outros idiomas de alfabetos diferentes. “Comecei estudando inglês na adolescência. Sempre achei interessante outros idiomas e culturas, mas como naquela época não tínhamos Internet, no máximo as músicas, o que me aproximou das outras culturas foi o estudo”, contou o médico. Dr. Eilton Oliveira, começou estudando francês e inglês na infân-

cia, no Colégio Marista, em Fortaleza-CE. Durante o ensino médio desenvolveu bem o inglês e começou a se interessar por outros idiomas devido a influências familiares. “Meu irmão era apaixonado por cinema e recebia livros da União Soviética sobre o tema, o interesse em ler esses materiais em russo me estimulou ao estudo do idioma”, relatou o cardiologista. A paixão pela filatelia (coleção de selos) foi o que motivou Rubens Marcelo a aprender outras línguas. A curiosidade para compreender as mensagens que estavam nos selos incitou o médico. “Eu recebia selos do mundo todo, a partir daí comecei a estudar inglês, russo, espanhol, italiano...”, contou o médico, que também fala línguas exóticas como o cirílico, grego e coreano. A habilidade de ler em outros idiomas foi indispensável na formação dos

Dr. Rubens Marcelo

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três médicos. Eles relataram que por vezes o conteúdo do livro perde a essência original do autor com as traduções. “Durante a graduação, eu não me conformava com ideia de estudar medicina por intermédio de uma tradução feita há mais de cinco anos. A habilidade de ler em inglês é fundamental para a formação em medicina”, disse Hargreaves. Rubens Marcelo compartilha da mesma opinião, e destaca a importância que o conhecimento de idiomas agregou a sua graduação. “Conhecer idiomas me ajudou muito na minha formação profissional. Principalmente porque a base bibliográfica da medicina é americana e anglo-saxônica”, destacou o dermatologista. Eilton Oliveira lembra que a tradução é muito pessoal e por vezes mal executada, principalmente quando se trata de termos técnicos de áreas como a medicina. “Tenho o prazer de ir há um congresso e não precisar da tradução, sem contar que a maioria dos livros médicos bons não tem em português, principalmente na época da minha formação. Essa carência existe porque, para muitos países, o português é tido como uma língua exótica”, esclareceu o cardiologista.

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Rubens Marcelo notou que, quando estudava em livros estrangeiros (no idioma original), acabava tendo uma forma diferente de ver alguns aspectos da medicina. “Na minha área (dermatologia), por exemplo, a medicina francesa é muito rica e tem uma forma diferente de analisar certas especificidades, seja em aspectos técnicos como nomenclaturas, ou em questões de aporte do paciente, tipo de acompanhamento e tratamento. Há uma diferença em cada cultura médica”, relatou o médico. Para esses médicos, o idioma é mais do que um conhecimento, estudar outras línguas se tornou um hobby. A virtude da comunicação transcende o aprendizado e torna-se um prazer que amplia os horizontes do cotidiano, das viagens, na profissão e nas experiências de vida. Lembrando que nunca é tarde para aprender, aqui fica o convite para aqueles que desejam ir além e conquistar o mundo dos idiomas.

Dr. Elton Oliveira

Dr. Luis Hargreaves

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Vinhos e Histórias Vinhos

Recomendação de vinhos degustados

Daremos prosseguimento na indicação de vinhos levando em consideração o seu custo e sua qualidade, e ainda seu país de origem. Os vinhos apresentado nesse artigo, foram frutos da degustação de um grupo credenciado de degustadores e ainda dados colhidos em revistas especializadas e reconhecidas internacionalmente por sua experiência, com vinhos dos principais produtores de todo mundo. Embora na maioria dos casos não haja pontuação do vinho, seguiremos a seguinte legenda, classificando a propriedade da compra. Veja legenda abaixo;

Legenda CA - Campeão OC - Ótima Compra EC - Excelente Compra BC - Boa Compra AP - Aprovado

A degustação destes vinhos (mais de 2 mil títulos entre tintos e brancos) exigiu grandes cuidados, a começar pela escolha dos degustadores. Foram escolhidos conhecedores de respeitada experiência em provas, especialistas, sommeliers, integrantes de confrarias e enófilos, formando um grupo de 55 convidados, somando-se ao grupo de degustadores regulares da revista GULA. foram também consideradas as notas indicadas por tradicionais revistas como a WINE SPECTATOR, (WS), ROBERT PARKER, (RP), REVISTA DECANTER, (DE), GAMBERO ROSSO e outros.

Vinhos de 35 a 100 dólares

França tintos

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Château La Butte Vieilles Vignes 2003 CA, (M) É um Merlot 100% do Chateau La Gatte, oriundo de vinhas com 50 anos e baixo rendimento. Mostra ao nariz fruta madura, especiarias, chocolate e leve toque animal. Na boca tem bom corpo, taninos finos, equilíbrio e elegância. Um bom achado.

Chateau de la Tuileries Carte Blanche 2004 EC, (M) Um Syrah de Costières de Nimes. Nos aromas, fruta negra, especiarias, chocolates, notas balsâmicas animais. Tem bom corpo, acidez e taninos finos, com um bom equilíbrio.

Chateau Signac Terra Amanta 2001 EC, (GC) Lote de 50% Grenache, 40% de Syrah e 10% de Mourvèdre, revela-se frutado rico nos aromas, ainda com anis e melaço. Na boca é suntuoso, alcoólico, mas com taninos maduros.

Chateau Cantegril Denis Dubourdieu 2002 OC; (CF/PP). Chateau Pey la Tour 2003 OC; (GC). Domaine Lamargue Cabernet Savignon 2001 OC; (QT). Les Aureliens Cabernet Savignon,Syrah 2001 Domaine de Triennes OC; (AS). Minervois 2003 H&B OC; (M) N o v e m b r o

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V i n h o s Chateau Carignan Prima 2001 CA; (LP)

Vinhos acima de 100 doláres

O castelo, muito tradicional, existe desde o século XI, nas proximidades de Bordeaux. Seu tinto, que valoriza a Merlot, é soberbo. Nos aromas predomina o fruta rico, envolto em balsâmico e especiarias. Na boca, é avelidado, tem boa concentração e elegância.

Chateau Clark Cru Bourgeois 2000 EC (GV) Comprada pelo barão Edmond de Rothschild, a propriedade voltou a produzir grandes vinhos. Fruta, café e notas florais nos aromas. Bom corpo, taninos finos e elegância.

Trapet Gevrey-Chambertin 2002 EC(T) Tinto viril, com especiarias no nariz, mescladas a frutas e notas florais. Franco na boca, com final longo, sustentado por taninos finos.

Chateau Villemaurine Grand Cru 2003 Robert Giraud BC; (CF/PP) Vosne Romanée Les Genevriéres Premier Cru 2001 CA; (GV) Grande tinto da casa Leroy, comandada pela irrequieta Lalou Bize-Leroy. É explosivo nos aromas, macio e concentrado na boca. Temperado pelas especiarias, tem a tipicidade da apelação.

Chateau Berliquet Grand Cru 2001 EC; (CP)

Região de Bourgogne

Casa de St. Emillion renovada por Patrick Valette, cuja filosofia é buscar taninos, sem perder a fruta. Nos aromas, fruta, balsâmico, tostado. Firme na boca, mas equilibrado.

Domaine Ponsot

Domaine Faiveley: Domaine Comte Georges de Vogüé:

Chambolle-Musigny Premmier Cru 2006 RP=93 EC (M) US$ 299,50

Crus Bourgeois – Haut-Médoc

Bordeaux

Chambolle-Musigny Cuvée des Cigales 2005 RP=92 (M) US$ 154,00 Morey-St. Denis Cuvée des Grives 2005 RP=91 (M) US$ 153,90 Gevrey-Chambertin Cuvée I’Abelle 2006 RP=92 US$ 155,50

Chambertin – Clos de Béze 2001 Gran Cru EC; (M) US$ 299,00

Ch. Bernadotte 2003 WS=90/RP=90 US$100,00

Grands Crus Classés St.Estéphe

Ch. Bonalgue 2003WS90 EC US$ 170,00 Ch. Plince 2001 WS 90 OC US$130,00 Vieux Chateau Certan 2002 OC RP 93 US$250,00 Le Pin 1985 CA WS=98 US$3500,00 Petrus 2000 carp=99 US$ 11000,00

Pauillac Grand Crus Classés

Ch. Pichon-Longueville Baron 2001 RP=93 US$ 230,00 Ch. Pontet-Canet 1994 RP=93 US$270,00

Premiers Grand Crus Classés

Grand Crus Classés – St. Julien

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Medíocre

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Ch. Latour 2001 CA WS - 95 US$900,00

Grand Crus Classés – Pomerol

Ch. Calon-Ségur 2000 WS=93 US$420,00 Ch.Cos D’Estournel 1998 WS=88 US$154,00

LEGENDA

- Pouillac

Ch. Lagrange 2000 WS=93 US$ 350,00 Grand Crus Classés – Pessac-Léognan Ch. La Mission-Haut-Brion 1999 RP=91 US$600,00

Ch.Margaux 1999 RP=94 US$1000,00

Premier Grand Crus Classés Ch. Haut-Brion 1998WS=97 US$200,00

Second Vin De Grans Chateaux – Pessac-Léognan

“L” DE La Louviere 2001 US$150,00 Domaine De Larrivet 1999 US$170,00

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Premiers Grand Crus Classés Margaux

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Esta tabela deve ser considerada como uma avaliação genérica da qualidade das safras de regiões produtoras específicas, contemplando algumas exceções.

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Extraordinário

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Cuidado: Pode estar velho

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Acessível, maturidade precoce

N D Não disponível

P Pronto para beber

I

Irregular

N V Não Víntage

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Ainda tânico

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Fonte: www.erobertparker.com - agosto - 2007


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A l v e s

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Medicina em Prosa Medicina

SAÚDE OCULAR DA CRIANÇA, VISÃO DE FUTURO O olho que vês Não é olho porque tu o vês. É olho porque te vê. Antonio Machado Sempre houve muita curiosidade das pessoas em torno da capacidade visual de um bebê. E vem a pergunta que remonta à infância: a partir de qual idade o bebê enxerga com nitidez, contraste e percepção de cores? O cérebro, o olho e a visão, além de outras funções, continuam, gradativamente, o seu desenvolvimento depois que a criança nasce. Sua capacidade visual, nos primeiros dias, restringe-se à noção de claro e escuro. Nesta fase da vida a visão é desfocada, e a percepção das cores não está bem definida. Daí a importância do uso de brinquedos, objetos e roupas com cores contrastantes para estimular o sistema visual do bebê. No primeiro ano de vida a capacidade visual da criança passa por mudanças fundamentais, sendo de enorme interesse a detecção de alguns problemas congênitos. A retinopatia da prematuridade atinge principalmente bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer, e corresponde ao crescimento desorganizado dos vasos sanguíneos que irrigam a retina, podendo levar ao seu descolamento, ocasionando perda da visão. Aos trinta dias a visão é borrada, com melhoria do contraste, momento em que o bebê inicia a fixação do olhar nos objetos mais próximos, seguindo o movimento das pessoas. Aos dois meses a visão está melhor, mas ainda desfocada, e a percepção das cores e contrastes ainda é insatisfatória, dizem os especialistas. Aos três meses há uma melhora na percepção das cores, do contraste e da nitidez, e as imagens estão mais bem focadas. Por volta dos seis meses a visão da criança já se aproxima à do adulto, aumentando o interesse por cores vivas e contrastantes. Em torno dos cinco aos sete anos de idade o

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desenvolvimento visual da criança se completa. Percebe-se que, daqui em diante, fica mais difícil corrigir e tratar os problemas visuais detectados. Estima-se que no Brasil existam 35.000 crianças cegas e 140.000 com baixa visão. Cerca de metade desses casos é devida a causas evitáveis, sendo que 15% desses casos são tratáveis e 28% preveníveis. Consideram-se causas evitáveis aquelas que podem ser totalmente preveníveis ou tratáveis para preservar a visão. Com este enfoque, podem ser prevenidas as causas de cicatriz corneana, as doenças infecciosas e a retinopatia da prematuridade. Entre as tratáveis estão a catarata e o glaucoma congênitos e a retinopatia da prematuridade grave. O Teste do Reflexo Vermelho, também conhecido como Teste do Olhinho, é o ponto de partida para o diagnóstico precoce das principais causas de cegueira e da baixa visão em crianças, e pode ser realizado de forma simples, rápida e indolor, ainda na maternidade, enfatizam a Sociedade Brasileira de Pediatria e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, mais uma vez de mãos dadas. É necessário - além da dedicação e do comprometimento apenas um oftalmoscópio que, posicionado diante de cada olho do bebê, propicia a observação de um tranquilizador reflexo vermelho homogêneo e simétrico em ambos os olhos. Realizado por um pediatra capacitado para tal, o bebê deverá ser encaminhado a um oftalmologista com urgência logo após o exame, caso o profissional não consiga identificar o reflexo vermelho em ambos os olhos. Exame simples, que garante uma visão e um ponto futuro. Enfim, que o olho que vejamos seja olho porque nos vê.

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Projeto arquitetônico: MKZ. Projeto paisagístico: Benedito Abbud. Projeto de decoração das áreas comuns: Debora Aguiar. Incorporadora responsável: Lider Cyrela DF 01 Empreendimentos Imobiliários Ltda. Creci Lopes Royal: CJ 11.000. Memorial de Incorporação registrado sob o R7/230, no 2º- Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal, em dezembro de 2010. Perspectiva artística da vegetação com porte adulto, que será atingido anos após a entrega do empreendimento. O porte da vegetação na entrega do empreendimento será de acordo com o projeto de paisagismo. Empreendimento exclusivo para área médica e da saúde. Imagens ilustrativas.


Principais ações ambientais desenvolvidas no Laboratório Sabin: • Tratamento e monitoramento ambiental de resíduos sólidos e efluentes resultantes de seu processo-fim; • Programa de redução de consumo de energia elétrica, água e combustíveis utilizados pela frota de transporte; • Redução de consumo de papel e utilização de papel reciclado em impressão de laudos de exames; • Criação de diversos programas ambientais com participação e mobilização de todos os colaboradores; • Estudo, levantamento e avaliação periódica dos aspectos e impactos ambientais relevantes em sua atividade;

O Laboratório Sabin foi recomendado à certificação ISO 14001 A ISO 14001 é uma norma internacionalmente reconhecida, que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental efetivo. O mundo está melhor. O Laboratório Sabin, na sua forma séria de lidar com a vida, conquista mais uma vitória: seu sistema integrado de gestão acaba de ser recomendado à certificação ISO 14001. Isso significa cuidar mais e melhor do planeta e garantir sustentabilidade para as futuras gerações.

• Melhoria do desempenho ambiental – processos ecoeficientes, prevenção da poluição, produção mais limpa e menos impactos ambientais negativos; • Educação ambiental e mobilização permanente pela melhoria do desempenho ambiental; • Atuação junto à comunidade em programa ambiental; • Adoção do bosque do Sudoeste para manutenção (parceria em andamento).

www.sabinonline.com.br twitter.com/LabSabin Central de Atendimento: 61 3329 8000


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