SALVADOR, BAHIA - JUNHO DE 2008 - ANO IX 12
INFORMATIVO
CONVÊNIO COM A PREVDONTO ESTÁ COMPLETANDO 5 ANOS
Desde junho 2003, quando o SINDESP-BA assinou um convênio de Plano Odontológico com a PREVDONTO, as empresas associadas oferecem tratamento dentário de qualidade, com custo bastante reduzido, para seus empregados. O convênio SINDESP-BA / PREVDONTO irá completar, no próximo mês, 05 anos, e, até a presente data, não foi registrada sequer uma reclamação do plano, o que demonstra satisfação e eficiência dessa ação em benefício das suas associadas. Além dos benefícios proporcionados aos empregados das empresas por essa parceria, a PREVDONTO comissiona o SINDESP-BA pelos convênios firmados, o que não deixa de ser, também, um benefício para todos que integram esta entidade. Registrada na Associação Nacional de Saúde ANS, sob n° 35.729-4, a PREVDONTO é a pioneira do segmento em nosso Estado e se posiciona entre as dez maiores empresas do País, segundo dados da ANS. Possui ampla rede credenciada, com mais de 2.000 odontólogos em consultórios particulares nas principais cidades dos Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Sergipe. A capacidade de oferecer uma variedade de planos odontológicos personalizados e de qualidade, atendendo às diferentes necessidades dos clientes empresariais e seus colaboradores, fez com que a PREVDONTO conquistasse, no período de 2004 a 2007, ininterruptamente, o prêmio BEST OF MIND do segmento. As empresas associadas que ainda não oferecem esse benefício aos seus empregados ou que desejarem migrar para esse plano deverão entrar em contato imediatamente com o SINDESP-BA. “Além de oferecerem o melhor plano odontológico para seus empregados, as empresas que utilizam o plano PREVDONTO estão oferecendo recursos para o crescimento da nossa entidade, que ainda tem muitas ações a realizar em prol das suas associadas”, afirmou Odair Conceição, presidente do SINDESP-BA.
SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA DO ESTADO DA BAHIA www.sindesp-ba.com.br
EDIÇÃO Nº 120
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hegamos à edição de número 120! O leitor pode observar que o nosso Informativo, a cada número, ganha mais modernidade e matérias que agradam não somente aos empresários e empregados do segmento de segurança privada, como também aos contratantes e demais pessoas da sociedade que o recebem gratuitamente em seus locais de trabalho e residências. Nesta edição, apresentamos como matéria de capa a nossa associada PORTAL DE VIGILÂNCIA INTEGRADA, uma empresa familiar, criada para atender aos contratantes de uma outra empresa, especializada em segurança eletrônica do grupo SELTRON. Temos, também, uma matéria contando a história, desde os seus primórdios até os nossos dias, do segmento de Transporte de Valores (Carros-Fortes), que, certamente, surpreenderá nossos leitores pelas curiosidades da sua trajetória. Complementando a edição, você encontrará a crônica que fala sobre a necessidade de nós, brasileiros, acordarmos para não continuar aceitando a violência desenfreada, que insiste em crescer no Brasil, e ainda a coluna Desvendando Salvador (focando o velho e já saudoso Estádio Octávio Mangabeira), além de diversas notícias sobre o nosso segmento.
SEGURANÇA ELETRÔNICA PODERÁ TER LEGISLAÇÃO PRÓPRIA O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Eletrônica do Estado da Bahia -SIESE-BA - Mauro Freire de Carvalho Oliveira (foto), juntamente com o diretor Odair Conceição, foi recebido em audiência pelo Deputado Estadual Adolfo Menezes (PTB-BA), autor do Projeto de Lei para criação de uma legislação própria para o segmento de segurança eletrônica, a exemplo do que ocorre na segurança privada através da Lei
7.102/83. Nesse encontro, dentre outros assuntos, o presidente do SIESE-BA, cobrou do parlamentar o andamento do Projeto de Lei, tendo o mesmo informado que, no próximo dia 30.05.2008, ele se reunirá com parlamentares de outros partidos para avaliação do projeto.
COMISSÃO DE SEGURANÇA APROVA NOVAS REGRAS PARA EMPRESAS DE SEGURANÇA ELETRÔNICA A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou, no último dia 7, substitutivo do deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ)(foto) ao Projeto de Lei 1759/07, que regulamenta as empresas de sistemas eletrônicos de segurança. O texto, aprovado pela comissão, torna mais explícitas as atividades consideradas segurança eletrônica e estabelece que os sócios e empregados das empresas não poderão ter antecedentes criminais. O substitutivo também cria duas fases para obtenção do alvará de funcionamento. A primeira é a obtenção do Certificado de Viabilidade de Funcionamento, que vai atestar as condições técnicas da empresa e das filiais. Nessa fase, o alvo é a capacidade operacional. A segunda é destinada à
apresentação de documentos legais, como o contrato social, certidões negativas de registro criminal e de dívida com a União, cópias das inscrições estadual e federal e comprovantes de qualificação do corpo funcional. A vistoria da empresa e a análise documental serão feitas por órgão federal ou por estadual conveniado. Segundo o texto, a emissão do certificado de viabilidade ficará ainda condicionada ao pagamento de taxa de R$ 1 mil, mesmo valor pago a cada vistoria, que ocorrerá de dois em dois anos. Somente cumpridas as duas fases, é que a empresa poderá prestar serviços de segurança eletrônica.
PORTAL DE VIGILÂNCIA INTEGRADA “UM UNIVERSO DESENVOLVIDO PARA SUA SEGURANÇA”
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empresário do ramo de segurança eletrônica, Lindomar Almeida Souza, tinha a sua carteira de clientes composta, em sua grande maioria, por instituições bancárias como BRADESCO, REAL e BANESE. Essas organizações passaram a solicitar que sua empresa atendesse à recomendação da Lei 7.102/83, que sugere o Monitoramento Eletrônico de Alarme, exercido por empresa de vigilância com registro no Ministério da Justiça. Foi assim que Lindomar Almeida resolveu, então, fundar uma empresa de segurança privada para atender, prioritariamente, a esses clientes de sua empresa de monitoramento. Em 15.05.2000, a PORTAL DE VIGILÂNCIA INTEGRADA foi inaugurada e, graças ao espírito empreendedor de Lindomar Almeida e à qualidade dos serviços prestados por sua nova empresa, a clientela foi aumentando. Atualmente, atende a contratantes de diversos setores comerciais, bancários e industriais. A PORTAL DE VIGILÂNCIA INTEGRADA está sediada no município de Lauro de Freitas, em sede própria, na Rua Dr. Barreto, 364 Jardim Aeroporto, com telefones (71) 2107-1111 3378-9293 / fax (71) 2107-1113, além do seu endereço eletrônico portal@seltronweb.com.br. Possui o site www.seltronweb.com.br. O seu CNPJ tem o n° 03.809.782/0001-00. O Alvará de Funcionamento foi concedido pelo Departamento de Polícia Federal, em 13 de setembro de 2000, através da Portaria n° 771, tendo recebido o “Certificado de Segurança” original em 28.09.2000, sob n° 009615 SR/DPF/BA. Em 10.08.2007, renovou o certificado, que levou o n° 025790. Cinco meses após sua regulamentação, em 17.10.2000, a PORTAL se filiou ao SINDESP-BA e ganhou o número de filiação 02.10.00.024. Leiam na página 03
Fonte: Agência Câmara
Apoio a eletrônica favoreceu crescimento
PORTUGUÊS NOTA 10 Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião desteI nformativo bem como a do SINDESP-BA - Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado da Bahia INFORMATIVO DO SINDESP-BA Tel.: (71) 3450-0411/3450-0563 FAX: (71) 3450-0458 www.sindesp-ba.com.br Presidente: Odair de Jesus Conceição Edição e Redação: Uzel M. Duplat Neto Fotos: Raimundo Freitas Revisão Gramatical: Nota 10 Assessoria e Revisão de Textos Revisão jornalística: RB Comunicações Diagramação: Guilherme Matos
SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA DO ESTADO DA BAHIA
Profissionais dedicados garantem baixa rotatividade
Pais e filho compõem uma diretoria unida e competente
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DESVENDANDO SALVADOR
“TROPA DE ELITE”. SONHO DE UMA SOCIEDADE COM MEDO O telefone tocou na casa de um pequeno comerciante: “Alô! É o Dr. César? Isso é um seqüestro. Peguei seu filho querido. E agora?” Dizia um interlocutor tranqüilo, com uma voz pastosa e cruel. “Vamos precisar de um milhão de reais para devolver seu herdeiro vivo”, continuou o seqüestrador. Do outro lado da linha, um pai aflito, coração disparado. Sente o desespero e, principalmente, a horrível sensação de impotência total. Começam aí dias e dias de aflição para uma família de classe média. Em um passado não muito distante, esse tipo de crime só acontecia com famílias de grandes empresários e industriais. A cada dia que passa, crimes terríveis e horrendos, como esse, acontecem em quase todas as classes na sociedade brasileira. Está explicado por que o filme “Tropa de Elite” alcançou um surpreendente sucesso, batendo todos os recordes de bilheterias, mesmo depois de muitos brasileiros o terem assistido através do recurso também criminoso da 'pirataria'. O enorme sucesso do filme mostrou, com cenas muito próximas da realidade atual, que a sociedade brasileira está acuada diante da criminalidade; já não se sabe mais aonde vai parar tanta violência, que acontece em todos os segmentos e de maneira diversa. Isso nos faz sonhar com uma Polícia cheia de tropas de elite, com vários “Capitães Nascimento”. Tropas corajosas, compostas por homens bem remunerados, que não se deixariam corromper e bem
armados, enfim, capazes de conter e punir criminosos cruéis, com muito orgulho e dedicação em defesa da sociedade brasileira. Mas chegou a hora de acordar. Sabemos que existem “Capitães Nascimento” 'adormecidos' em nossa Polícia, só que o sistema não lhes permite aflorar esse lado heróico. Devemos lembrar que nossas forças policiais não recebem das autoridades governamentais a atenção que merecem. Nossos policiais não dispõem de armas suficientes p a ra e n f r e n t a r o ' c r i m e organizado' (organizado ou bem armado? Dá para acreditar que existe 'organização' no crime?), não possuem remuneração justa para manter sua família com dignidade, não têm acesso aos meios de comunicação modernos, apesar de toda a tecnologia existente na segurança eletrônica. Estão também, esses bravos homens, desamparados e precisando esconder suas fardas nas mochilas para não serem identificados e mortos por bandidos nas ruas e nos transportes coletivos. Bandidos que, no passado recente, tremiam de medo só de ouvir as sirenes das viaturas policiais. Enfim, nossos policiais estão totalmente despreparados para realizar um trabalho preventivo. Preventivo, porque de nada adiantará a interferência de uma unidade policial, por mais bem preparada que seja, após o crime ter acontecido. Muitos dos leitores poderão dizer: “Mas isso não acontece só no Brasil”. Certo, lá fora também existe criminalidade, só que com uma grande diferença: não há impunidade, como aqui. Isso gera a banalização do crime que, juntamente com o tráfico de
drogas, abre caminho para novos criminosos. Em outros países, as leis são duras. Existem e são cumpridas com rigor, independentemente da classe social, idade, destaque político ou a fama do infrator. N ã o v a m o s d e s a n i m a r, entretanto. Vamos continuar lutando para conseguir reduzir essa violência e fazer a paz voltar a reinar nas cidades, como no tempo dos nossos avós. Não esperemos pelas autoridades. Esse não é somente um problema delas. É também de toda a sociedade, que não se deve deixar levar pela tentação de comprar drogas, materiais contrabandeados, equipamentos piratas e até mesmo 'inocentes' jogos de azar, como bingo e jogo do bicho. É preciso que todos tenham em mente que toda essa ilegalidade, mantida pela própria sociedade, enriquece e engrandece os grandes criminosos que comandam verdadeiros 'exércitos' de malfeitores, matando, roubando e viciando nossos jovens, levando-os à morte precoce, noticiada diariamente na mídia brasileira.
Uzel Manélio Duplat Neto Diretor - Superintendente do SINDESP-BA
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m dos maiores monumentos esportivos do País é o Estádio Octávio Mangabeira, conhecido em todo o Brasil como FONTE NOVA. Hoje, infelizmente, graças a uma grande tragédia, virou mais uma atração turística na capital baiana. Visitantes do interior do Estado e de demais regiões do País querem ver de perto e fotografar o local de onde sete torcedores do E. C. Bahia despencaram junto com um degrau da arquibancada superior e perderam suas vidas, justamente em um momento de alegria e emoção pela ascensão do seu time à segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Mas, a FONTE NOVA tem uma bela história que merece ser contada, por A Fonte Nova nos tratar-se de um local muito querido pelo povo baiano. DENOMINAÇÃO No início da década de 50, o então Governador do Estado da Bahia, Octávio Mangabeira, viu a necessidade do Estado em possuir um estádio que atendesse ao esporte baiano, carente de um local para a prática esportiva. Construiu um grande estádio para a época. O povo e os políticos baianos então resolveram homenageálo e colocaram o seu nome nessa tão festejada (pelos baianos na época) praça esportiva. Dessa forma, o estádio passou a se chamar Estádio Octávio Mangabeira. Como fica localizado nas proximidades de uma secular fonte de água cristalina, denominada de Fonte Nova, o povo baiano apelidou a praça esportiva de “Estádio da Fonte Nova”. E, assim, ele ficou conhecido por todo o País. INAUGURAÇÃO Em 28 de janeiro de 1951, seis meses após o Brasil ter perdido, no Maracanã, a Copa do Mundo de 1950 para o Uruguai, o próprio governador inaugurou, com muita festa, o estádio, na época com capacidade para 30.000 pessoas. Nesse dia, aconteceu um festival de futebol, na época conhecido como “Torneio Início”, com jogos de curta duração, envolvendo os principais clubes que disputavam o campeonato baiano, e que foi vencido pelo Esporte Clube Bahia. O jogo inaugural foi entre as extintas equipes do Botafogo e do Guarany; o Botafogo venceu por 1 x 0, gol marcado pelo jogador Nelson, tornando-se o primeiro artilheiro do estádio. CAPACIDADE DE PÚBLICO No início da década de 70, o estádio já não comportava a grande afluência de público, e o então Governador do Estado, Luis Viana Filho, o ampliou, com a colocação de mais um anel de arquibancadas, aumentando em quase três vezes a capacidade da Fonte Nova, que, oficialmente, passou a possuir 80.000 lugares. Porém, já na sua reinaguração, houve superlotação, com a presença de 94.972 pessoas para assistir a um quadrangular onde a equipe do E. C. Bahia venceu o Flamengo do Rio de Janeiro por 1 x 0 e o E. C. Vitória empatou com o Grêmio de Porto Alegre por 1 x 1. Foi no jogo E.C. Bahia 2 x 1 Fluminense do Rio de Janeiro, válido pelas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1988, vencido pelo próprio Bahia, que a Fonte Nove obteve seu público recorde, com 110.438 ingressos vendidos. Nos dias atuais, face à nova regulamentação da FIFA, a Fonte Nova teve sua capacidade de público reduzida para 60.000 pessoas. LOCALIZAÇÃO E DIMENSÕES O Estádio Octávio Mangabeira se situa na Ladeira da Fonte das Pedras, próximo ao Convento do Desterro, no bairro conhecido como Campo da Pólvora. Trata-se de uma praça esportiva em um bairro central da cidade, o que facilita a freqüência de torcedores, que utilizam as inúmeras linhas de transportes coletivos que por ali passam e que cobrem toda a cidade.Seu campo de futebol possui as dimensões máximas exigidas, medindo 110m x 75m. De propriedade do Governo do Estado da Bahia, a Fonte Nova era utilizada por todo e qualquer clube inscrito na Federação Baiana de Futebol, servindo também, em regime de aluguel, para shows artísticos e movimentos religiosos. OS MAIORES VENCEDORES O E. C. Bahia, com 43 títulos, e o E.C. Vitória, com 24, foram os maiores vencedores dos campeonatos estaduais disputados no estádio, sendo o BA x VI considerado o grande clássico no torneio estadual, com mais de 300 edições, regularmente levando grande público. Isso levou o Bahia a construir sua vantagem
seus melhores dias
histórica na estatística desse grande clássico do futebol brasileiro. PALCO DE OUTROS EVENTOS O Estádio Octávio Mangabeira também já foi palco de outros inúmeros eventos, não somente esportivos como também artísticos e religiosos. Na década de 60, abrigava a abertura e as provas de atletismo dos Jogos Olímpicos Estudantis da Primavera, evento de grande apelação popular na época. Depois vieram, além dos jogos de futebol dos campeonatos de futebol amador e profissional, apresentações da Seleção Brasileira de Futebol, com jogos amistosos e também do torneio
eliminatório para a Copa do Mundo. A Fonte Nova já abrigou, também, shows de artistas famosos e bandas. Lá cantaram Roberto Carlos, Ivete Sangalo e outros. Em 1995, com a presença de 80.000 pessoas, Daniela Mercury, Gilberto Gil, Sandy & Júnior, Margareth Menezes e Tatau fizeram um show que virou CD e DVD, lançados pela MTV/Universal, tornando-se naquele ano os mais vendidos da indústria fonográfica mundial. A TRAGÉDIA Foi no dia 27.11.2007, aos 43 minutos do segundo tempo do jogo E.C. Bahia x Vila Nova, que aconteceu a grande tragédia que entristeceu o povo baiano. Uma parte dos degraus da arquibancada superior do estádio não agüentou o peso e o entusiasmo da torcida e desabou, derrubando vários torcedores de uma altura de, aproximadamente, 15 metros, o que causou a morte de sete deles. No momento da queda, os jovens torcedores, entre 24 e 31 anos, comemoravam a ascensão do Bahia à segunda divisão do Campeonato Brasileiro, junto a amigos e parentes que, desesperados, assistiram a seus entes queridos morrerem sem nada poder fazer. Considerado como a segunda maior tragédia futebolística do País que se tem registro (a pior foi no Estádio Albertão, no Piauí, em 1973, onde 08 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas), o acidente da Fonte Nova foi manchete dos principais jornais do País e serviu para mostrar à sociedade o quanto essa tão importante praça esportiva estava abandonada pelas autoridades. O FUTURO Ainda está indefinido o futuro da Fonte Nova. Logo após o ocorrido, levado pelo clima de comoção popular, o Governador do Estado chegou a anunciar que o estádio seria implodido, para a construção de outro no padrão exigido pela FIFA para abrigar jogos da próxima Copa do Mundo 2014. Porém, já se fala em reconstruir o estádio, aproveitando-se o anel inferior e dotando-o de modernas e seguras instalações. No momento, estudos estão sendo realizados por especialistas em construções de praças esportivas para se definir o que será feito da “velha” Fonte Nova no futuro próximo. OPINIÃO DO TORCEDOR Na opinião da maioria dos torcedores baianos, ainda não se encontrou lugar melhor para se viver grandes emoções no futebol do que a Fonte Nova. Por isso, defendem a sua reforma geral, aproveitando-se a atual estrutura do anel inferior. Com isso, esperam viver novamente na Fonte Nova emoções como as que tiveram nos anos de 1959 e de 1989, quando o Bahia se sagrou campeão brasileiro e em 1993, o Vitória alcançou o vicecampeonato nacional. Na arquibancada, o vazio da dor
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PORTAL - UMA HISTÓRIA DIFERENTE
EMPRESÁRIO GOIANO OPINA SOBRE AFIRMAÇÃO DE MINISTRO “Terceirização é desgraceira. A terceirização de trabalhadores é uma realidade mundial inevitável”, segundo o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA -, mas, no Brasil, a forma com que ela vem sendo aplicada tem sido uma “desgraceira, e a sociedade brasileira deve discutir o assunto” disse o ministro da Previdência, Luiz Marinho.
Sobre esta declaração do ministro Luiz Marinho, o empresário goiano Lélio Vieira Carneiro, vice-presidente da CNC e representante do Setor de Serviços, enviou para o jornal Diário da Manhã, do Estado de Goiás, a declaração que passamos a transcrever: “ A terceirização de serviços é uma idéia revolucionária que se ampara na diminuição do desemprego e no crescimento da produtividade. No Brasil, a modalidade ainda se encontra em fase embrionária, mas na Europa e nos Estados Unidos, a prática de terceirização beneficia milhões de empresas e trabalhadores. A diferença é que aqui , ao contrário das relações trabalhistas de Primeiro Mundo, a fiscalização praticamente não existe e as atividades carecem de melhor regulamentação, obrigando o tomador de serviços a cercar-se de alguns cuidados para não se envolver com irregularidades. Por isso, entendemos que quando o Ministro da Previdência Social classificou a terceirização como sendo uma desgraceira, certamente Sua Excelência se posicionava não sobre a relação de empresas saudáveis e idôneas, mas, sim,sobre a falta de regulamentação do instituto da terceirização, que realmente deixa margem ao mercado à atuação de empresas desqualificadas e irresponsáveis. Um exemplo desse vácuo é a implementação do Sistema de Pregão, que prioriza o O sistema de Pregão precisa menor preço sem levar em conta a idoneidade da empresa e a qualidade dos serviços ser melhor regulamentado prestados. Aí está escancarada a porta de entrada das empresas irresponsáveis que, além de bagunçarem o mercado, não recolhem tributos,bem como os encargos sociais e ainda deixam os trabalhadores sem aposentadoria e seguro-desemprego. O Sistema de Pregão pode até ser uma prática moderna e avançada de compras, mas precisa ser melhor regulamentado, para que a terceirização surta seus efeitos benéficos. Do contrário, o próprio governo continuará contratando mal e colaborando com a desorganização do setor, o que é desastroso para todos nós”.
PENHORA ON LINE SÓ DEVE SER APLICADA EM ÚLTIMO CASO Recentemente, o Poder Judiciário e o Banco Central (Bacen) colocaram em evidência as modificações do convênio Bacen-Jud 2.0, sistema que permite aos magistrados, com uma simples senha de acesso, quebrar o sigilo bancário de empresas e cidadãos comuns, bloqueando valores disponíveis e colocando-os à disposição do juízo para quitar execuções em andamento. Não há como negar a celeridade que o convênio Bacen-Jud proporciona aos processos executórios, possibilitando que credores recebam o que lhes é devido, em situações que, antigamente, não seria possível; mas não podemos deixar de ressaltar as mazelas que este sistema, se não devidamente utilizado, pode ocasionar à ordem econômica do País. É necessário ressaltar que o convênio Bacen-Jud deve ser utilizado como a exceção, e não como a regra. O ideal é que sirva para aqueles processos executórios onde o credor tem como perdido o seu crédito, depois de esgotadas todas as alternativas possíveis e menos gravosas ao devedor, mas consegue comprovar que o devedor tem meios de quitar sua dívida e está agindo de má-fé. Contudo, o que se vê na prática forense é que o convênio BacenJud tem sido a regra no processo de execução e vem sendo utilizado de forma aleatória, sem critérios ou qualquer análise fática do caso concreto. Desta forma, ao invés de proporcionar segurança jurídica, tem ocasionado efeito contrário. Como alguns exemplos de má utilização dessa ferramenta, ressaltam-se casos onde o princípio da inércia jurisdicional é simplesmente ignorado, e o juízo, sem qualquer requerimento da parte exeqüente, formaliza ordem de penhora on line contra o executado. Em outros casos, o credor pleiteia a penhora on line e é atendido sem que ao devedor seja concedido o direito de quitar sua dívida. Há casos, ainda, em que há publicação de decisão judicial indagando à parte credora se não há interesse na realização da penhora on line, e outros em que o devedor quita sua dívida, mas a penhora on line é efetivada, ocasionando pagamentos em
duplicidade. É, portanto, um total desprendimento aos preceitos legais e princípios básicos do Direito pátrio. É certo que o Código de Processo Civil lista o rol de bens a serem ofertados para garantia da execução, colocando o dinheiro em espécie como primeira hipótese. Porém, a escolha deve ser do devedor, cuja boa-fé deve ser presumida. Provando-se o contrário, surge a possibilidade de utilização do sistema BacenJud quebrando o sigilo bancário do devedor, e não o contrário. Utilizando-se o Bacen-Jud como regra para o processo de execução, conclui-se que há presunção de má-fé do devedor, antes mesmo deste demonstrar quais os meios que tem para quitar sua dívida, residindo, aqui, grave infração aos direitos do cidadão. A verdade é que o convênio Bacen-Jud 2.0, com suas novas modificações, possibilitará o acesso aos saldos bancários e extratos. Isso é uma forma de quebra do sigilo bancário e deve, portanto, ser utilizado em último caso, quando há comprovação de fato relevante que o sustente, como, por exemplo, fortes indícios de fraude contra credores, sob pena de ferir indevidamente a privacidade do cidadão e o direito ao sigilo de seus dados, amparados pela Constituição Federal, artigo 5º, incisos X e XII. Assim, a utilização do sistema Bacen-Jud pelos magistrados deve ser extremamente cautelosa e excepcional, exigindo desses servidores que defendam o esgotamento de todas as possibilidades legais de execução, garantindo ao credor o direito que lhe compete, mas, também, defendendo a dignidade do devedor e os direitos que lhe são garantidos pela Constituição Federal e Legislações pátrias, sob pena de gerar insegurança jurídica com claras ofensas a princípios e garantias fundamentais previstas na Carta Magna.
Por Gustavo Pinhão Coelho Transcrito da Revista Consultor Jurídico
Ao contrário do que normalmente acontece no segmento de segurança eficientes em segurança patrimonial, ganhando com isso a confiança do privada, a história da PORTAL começou quando os empresários mercado. Lindomar de Almeida Souza e seu filho Jan Alfred Dias de Almeida, Hoje, com 100 colaboradores e moderna frota composta por 10 veículos, proprietários da empresa de monitoramento e equipados com rastreamento GPS/GPRS e GSM, a tecnologia de segurança SELTRON, tiveram que Portal atende, além, dos bancos, a condomínios atender ao pedido das instituições financeiras, residenciais, hotéis, empresas, indústrias, para as quais prestavam serviço, com o objetivo de congressos, seminários e demais contratantes. cumprir a exigência da Lei 7.102/83, que Atualmente dirigida por Jan Alfred, a PORTAL recomenda que o “Monitoramento Eletrônico de desenvolve também planejamentos de segurança Alarme” seja feito por empresa de vigilância, empresarial com planos matemáticos, devidamente registrada no Departamento de cientificamente eficazes para avaliação de riscos e Polícia Federal. probabilidade de ocorrências, oferecendo aos Foi então que, no dia 10.05.2000, foi constituída a clientes projetos completos com a melhor relação PORTAL DE VIGILÂNCIA INTEGRADA LTDA. No custo/benefício. Para tanto, conta, dentre outros, início eram apenas 30 empregados, conforme com experientes profissionais, como o Cel. PM Jan Alfred: Nosso maior prêmio é determinava a Lei 7.102/83 na época. A Portal reformado Jair Marques e Joseval Brito Carneiro, o reconhecimento dos clientes. iniciou seus trabalhos, desde então, com serviços de vigilância armada e advogado, administrador, professor universitário e ex-policial. desarmada integrados à segurança eletrônica, tendo como clientes “Já ganhamos, com orgulho, os troféus categoria Cristal do SINDESP-BA, bancos e demais instituições financeiras. no transcorrer do Congresso de Segurança do Nordeste e o Prata da Seguindo uma linha de projetos e soluções de segurança conjugados e FENAVIST, no World Security Congress, porém os maiores prêmios são unindo tecnologia de ponta e vigilantes treinados em procedimentos as cartas enviadas pelos nossos clientes ressaltando a eficiência dos normativos estrategicamente elaborados, a Portal desenvolveu recursos nossos profissionais na prevenção de ações delituosas nos seus postos técnicos e operacionais, passando a oferecer serviços qualificados e de trabalho”, costuma afirmar Jan Alfred.
O CLIENTE DEVE SE DEDICAR SOMENTE AOS SEUS NEGÓCIOS ESSA É A PREOCUPAÇÃO DA EMPRESA
A
maior preocupação dos dirigentes da PORTAL é deixar seus contratantes despreocupados com a segurança das suas empresas. Apta a operar seguindo as mais rigorosas normas de segurança, a PORTAL acredita que, dessa forma, seus clientes poderão se dedicar exclusivamente aos seus negócios. Dessa maneira, define sua principal missão em: ser
útil ao bem-estar da sociedade e de seus contratantes, através da prestação de serviços diferenciados de vigilância e segurança patrimonial. Para alcançar este objetivo, conta com a excelência em tecnologia e recursos humanos, garantindo não somente rapidez, eficácia e melhor relação custobenefício, como também a adequação à realidade de seus clientes e sua plena satisfação. Um dos veículos da frota equipado com GPS
SEDE PRÓPRIA EM LOCAL APRAZÍVEL, COM MODERNIDADE E CONFORTO
Colaboradoras operando a central de monitoramento
Construída em um terreno de 4.000 m², em aprazível e tranqüila rua no Município de Lauro de Freitas, a sede da PORTAL possui 800m² de área construída, com áreas adaptadas para atender às exigências da lei e ao bom funcionamento de uma empresa de segurança. Conta com salas para as atividades administrativas e operacionais, além de uma bem equipada central de monitoramento com os equipamentos mais modernos existentes.
INVESTIMENTO EM RECURSOS HUMANOS GARANTE BAIXA ROTATIVIDADE Investir em seus profissionais é também prioridade da PORTAL. Acredita que treinando seus colaboradores, partilhando lucros e proporcionando justos benefícios, consegue mantê-los na empresa com alto grau de satisfação, impedindo dessa forma a rotatividade de pessoal, muito comum em algumas empresas do segmento. A maior prova disso é a presença de empregados como o vigilante Ismael Pinho Tosta Neto, que foi admitido na época da fundação da empresa, lá permanecendo até hoje. Seus vigilantes recebem treinamentos periódicos em combate e tiro ao alvo, defesa pessoal e relações públicas. Para tal, faz convênios com os melhores centros de formação do Estado. A empresa possui, também, convênios junto ao SEST e SENAST e ao Batalhão do Corpo de Bombeiros para formação de brigadas de combate a incêndio, quando seus vigilantes participam de emergências simuladas. A diretoria da PORTAL é composta por Lindomar de Almeida Souza e sua esposa, Ana Maria Rocha Dias Souza, além de seu filho Jan Alfred Dias de Almeida. A empresa tem como gerente financeira Camila Dias, e Marcelo Souza, como gerente administrativo. A coordenadoria é ocupada por Mariza Rocha. A gente financeira Camila Dias
Marcelo é o gerente administrativo
Mariza é responsável pela coordenadoria
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09 VIOLÊNCIA VITIMA COMPANHEIRO DO SEGMENTO
O segmento de segurança privada na Bahia não comemorou o “Dia do Trabalho”, porque justamente no 1° de maio de 2008, quando se dirigia ao serviço, o supervisor de segurança patrimonial JOSÉ ATAÍDE DOS SANTOS, 49 anos, da nossa filiada GPS PREDIAL SISTEMA DE SEGURANÇA LTDA, foi covardemente Ataíde era muito querido no segmento assassinado por assaltantes, que lhe desferiram três tiros, na porta da sua residência, dentro do veículo da empresa.
Ataíde era muito admirado pelos colegas de trabalho e por toda a vizinhança do bairro onde residia. Sempre se destacou como um profissional dedicado e fiel às empresas em que trabalhou. Querido por seus colegas, cumpria sua missão com muito profissionalismo, civilidade e obediência aos seus superiores e respeito aos subordinados. Foi mais uma vítima da violência desenfreada que impera nas cidades brasileiras e que continua ceifando vidas de pais de famílias, sem que nossas autoridades se sensibilizem para a adoção de medidas que venham a impedir fatos como esse. José Ataíde dos Santos nasceu em 19.11.1958, era divorciado e tinha um filho. Foi admitido na GPS PREDIAL, na época denominada Interseg. “Sabemos que Deus te recebeu com honras por ter cumprido a sua missão aqui na Terra. Restam-nos somente a grande saudade e a certeza de que a justiça será feita”, disse Jerônimo Martins dos Santos, ex-colega e amigo de José Ataíde.
DIRETORES DO SINDESP-BA VISITAM CHEFE DE POLÍCIA CIVIL O presidente do SINDESP-BA, Odair de Jesus Conceição, o diretor financeiro, Mauro Freire de Carvalho, e o diretor superintendente, Uzel Duplat, visitaram, no último dia 13 de maio, o novo Chefe de Polícia Civil do Estado da Bahia, delegado Joselito Bispo dos Santos, em seu gabinete, localizado no prédio da Secretaria de Segurança Pública, no Largo da Piedade. Os dirigentes do SINDESP-BA foram cumprimentar o delegado Joselito pela sua recente nomeação para dirigir a Polícia Civil de nosso Estado e discutir assuntos do interesse do segmento. Policial querido entre seus pares e admirado no segmento de segurança privada, pela sua postura de lealdade e respeito para com o setor, o delegado Joselito Bispo assume este cargo justamente em um momento muito difícil, devido ao crescimento da criminalidade, principalmente em Salvador. Porém, sua O delegado-chefe Joselito entre Odair Conceição e Mauro Freire capacidade e experiência trazem para todos nós a esperança de um trabalho profícuo em defesa da sociedade. Na ocasião da visita, os dirigentes do SINDESP-BA colocaram a entidade e as empresas do setor à disposição do delegado, no que for necessário para auxiliar a Polícia baiana no combate à criminalidade.
SINDESP DO PARANÁ COMBATE CLANDESTINAS COM CRIATIVIDADE Os nossos colegas do Sindesp/PR - Sindicato das Empresas de Segurança Privada no Estado do Paraná lançaram no dia 08 de maio, a "Campanha Contra a Clandestinidade" das empresas de segurança privada que atuam no Estado sem a devida autorização da Polícia Federal. Muito criativa e bonita, a campanha tem como objetivo central esclarecer os empresários, contratantes, órgãos competentes e a opinião pública sobre os riscos que a sociedade de maneira geral corre quando estas empresas vendem serviços de "segurança" sem ter a devida autorização. Esta campanha tem um slogan bastante claro e objetivo: "Segurança é assunto sério. Exija empresas autorizadas. Diga não à clandestinidade". Junto deste Slogan, uma imagem faz uma brincadeira com as surpresas desagradáveis que uma contratação mal feita pode gerar. O Sindesp-BA já está preparando uma série de atividades que vai de campanha publicitária à organização de eventos que visam acabar com esse tipo de contratação.
SINDESP-BA E SEAC-BA PROMOVEM PALESTRA SOBRE FAP Preocupados com os possíveis prejuízos que as alterações principal analisar as alterações promovidas, além de promovidas pelos Decretos 6.042 e 6.257/2007, que se apresentar discussão sobre os prováveis impactos às referem ao “Fator Acidentário Previdenciário FAP”, possam empresas, proposição de ferramentas e sistema para o trazer para o segmento de controle, auditoria e terceirização de serviços, o apresentações de recursos SINDESP-BA e o Sindicato das administrativos. “O assunto é Empresas de Asseio e Conservação muito sério. Os empresários de do Estado da Bahia - SEAC-BA, terceirização deveriam ficar bem promoveram, no último dia 09 de atentos a essas modificações”, maio, uma palestra proferida pelo alertou Calil aos presentes. consultor Calil Bunain, da Mezzo Na oportunidade, o consultor da Planejamento - SP. Mezzo mostrou também as O evento contou com, vantagens das empresas aproximadamente, cem pessoas, associadas se conveniarem para o entre empresários e funcionários do FENEGÓCIOS, o programa de setor de recursos humanos das compras da Federação Nacional empresas associadas ao das Empresas de Segurança e SINDESP-BA e ao SEAC. Tr a n s p o r t e d e Va l o r e s Calil demonstrou preocupação com as alterações no FAP Buscando minimizar os reflexos FENAVIST, a exemplo de compra causados pelas novas regras, o evento teve como objetivo de coletes, seguro de vida em grupo etc.
REPRESENTANTE BAIANO VISITA SINDESP/SEAC-PR O executivo do SINDESP-BA, Uzel Duplat, aproveitou a sua estada no Sul do País, quando participou de mais uma edição do GEASSEG, e visitou, no dia 14.04.2008, as sedes dos sindicatos co-irmãos SINDESP-PR e SEAC PR. Recebido com cordialidade pelas representantes dessas entidades, Adriana Wollinver (Sindesp-PR) e Cleide Camilo (Seac-PR), Duplat visitou as instalações e ficou impressionado com a estrutura e funcionalidade das sedes. Localizadas em um prédio no centro de Curitiba, as instituições funcionam no mesmo andar do edifício, separadas por um corredor. Um belo e confortável auditório, dotado com sala de visitas e equipamentos modernos e com capacidade para 50 pessoas, serve para ambos os sindicatos realizarem treinamentos de Duplat, entre as representantes do SINDESP-PR (Adriana) e do SEAC-PR (Cleide ) suas filiadas, seminários, palestras e outros eventos. “Fico feliz quando visito sedes de co-irmãos e vejo que possuem estruturas como essas daqui”, disse Uzel Duplat após a visita. NECESSITA DE SEGURANÇA? CONTRATE UMA REGULAMENTADA. CONTRATE A ESBA - EMPRESA DE SEGURANÇA DA BAHIA LTDA. Vigilância ostensiva, armada e desarmada em Condomínios, Indústrias, Bancos, Comércio, iniciativa Pública e Privada, monitoramento 24 horas e acompanhamento de VIPS Rua ANTONIO F. COSTA - QD. P LOTE 21 - PITANGUEIRAS LAURO DE FREITAS - CEP - 42.700-000 TEL: (71) 3369-3667 FAX: (71) 3379-5736 esbaseg@hotmail.com
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05 UFBA ESTÁ FORMANDO ALUNOS EM GESTÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Convidado pela professora Ivone Freire Costa, Coordenadora do Programa de Estudos, Pesquisas e Formação em Políticas e Gestão de Segurança Pública - PROGESP, da Universidade Federal da Bahia - UFBA, o representante do SINDESP-BA, Uzel Duplat, fez parte da composição da mesa diretora da aula inaugural do III Curso de Especialização em Políticas e Gestão em Segurança Pública III CEGESP, evento ocorrido no dia 24 de abril de 2008, no auditório da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia.Um público de, aproximadamente, 100 pessoas, composto de professores, policiais civis e militares e alunos do curso, lotou as dependências da Escola. Na mesa diretora, além do nosso representante, estavam presentes Ivone Freire Costa, coordenadora do programa RENAESP - Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública; Hélbio Afonso Dias Leite, superintendente da Polícia Federal do Estado da Bahia; Francisco Leite, Superintendente da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos; Raul Coelho Barreto Filho, diretor geral do Departamento de Polícia Técnica; Cel. Jairo José da Cunha, representando o comandante da Polícia Militar da Bahia, Antônio Jorge Azevedo Barbosa, superintendente da Polícia Rodoviária Federal da Bahia; delegada Isabel Alice de Jesus Pinho, diretora do Departamento de A atenta platéia ouviu o representante do SINDESP-BA Crimes Contra a Vida DCCV, representando o Chefe de Polícia do Estado da Bahia; Célia Miranda na aula inaugural do III CEGESP Costa, diretora da Academia de Polícia Civil do Estado da Bahia ACADEPOL; José Antônio Gomes de Pinho, coordenador do Núcleo de Pós-Graduação em Administração da UFBA / NPGA e Reginaldo Souza Santos, Diretor da Escola de Administração da UFBA. Na oportunidade que foi estendida a todos para se pronunciar, Duplat, em seu discurso, além de colocar o SINDESP-BA à disposição da UFBA e do Governo do Estado, enfatizou a disponibilidade da entidade no auxílio ao Poder Público na luta contra a criminalidade, através de convênios, sem nenhum custo para o Estado. “Temos espalhado em todos os lugares do Estado 25 mil homens em serviço. São 25 mil informantes que podem auxiliar as polícias nas investigações de crimes e, também, com informações que poderão evitá-los”, disse Duplat. No dia 30.04, no auditório do Departamento de Polícia Técnica Prédio do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, a UFBA diplomou, em solenidade festiva, os alunos do II CEGESP, que concluíram o curso em abril 2008. Na ocasião, a coordenadora Ivone Freire Costa foi homenageada.
VIGILANTES DE TRANSPORTE DE VALORES JÁ TÊM NOVA CCT Após difícil negociação, os empresários do SINDESP-BA e os representantes do Sindicato dos Empregados do setor de Transporte de Valores SINDFORTE chegaram a um acordo e assinaram, no dia 14 de abril, a nova Convenção Coletiva de Trabalho, que vai disciplinar as relações entre capital e trabalho desse setor, no período de 1º de abril a 31.12.2008. Além da manutenção das conquistas anteriores, da elevação do piso salarial e do reajuste salarial, essa CCT trouxe uma novidade: patrões e empregados acordaram antecipar, a partir de 2009, a data-base para 1° de janeiro. O reajuste salarial para toda a categoria das empresas de transporte de valores foi de 6%, porém, em virtude do realinhamento salarial entre elas, houve uma diferença de percentuais nos pisos salariais da categoria, que passaram a ser: Empresários e vigilantes assinaram a CCT e comemoraram o aniversário de Márcio
Vigilante Escoteiro = R$ 821,71 Vigilante Fiel = R$ 896,39 Vigilante Condutor = R$1.142,39 Aux. de Tesouraria = R$ 541,29 Mais uma vez, o ponto alto dessa negociação foi o entendimento e a compreensão entre as partes, que mantiveram, em todas as rodadas, clima de respeito mútuo, pois patrões e empregados já chegaram ao consenso de que, somente dessa forma, o setor poderá se manter e garantir os empregos neste período de dificuldades por que passa o mercado. Após a solenidade de assinatura, todos comemoraram o aniversário de Márcio Josué de Carvalho, vigilante da Prosegur, membro da comissão laboral.
FECHADO ACORDO COM OS VIGILANTES PATRIMONIAIS Após algumas rodadas de negociações, os empresários e laborais de segurança patrimonial chegaram a um acordo para assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho 2008/2009. Com data-base em 1° de fevereiro, elas tiveram início no mês de dezembro, mas a atual situação do mercado e as inúmeras reivindicações defendidas pelos laborais fizeram com que houvesse um pouco de atraso. Muitas foram as rodadas de negociações, porém, no último dia 12.05.2008, finalmente os patrões e empregados “bateram o martelo” e fecharam o acordo. A categoria de vigilantes patrimoniais teve um reajuste na ordem de 8,48%, a partir dos salários do mês de maio 2008, sem direito a retroativo em função da data-base, passando o salário-base de R$ 507,00 para R$ 550,00 e o ticket refeição para R$ 5,50. Apesar das dificuldades nas negociações, o clima de paz e respeito mútuo permaneceu todo o tempo, mostrando mais uma vez a maturidade dos sindicatos patronal e laboral.
GEASSEG - A IMPORTANTE CONTRIBUIÇÃO DOS EXECUTIVOS “Criado para ser instrumento de incentivo à promoção de qualificação profissional dos colaboradores que dão o suporte operacional e logístico, nos sindicatos abrigados pela FENAVIST e FEBRAC, o GEASSEG - Grupo de Executivos dos Sindicatos das Empresas de Asseio e Segurança é hoje muito mais do que isso. Depois de vários encontros periódicos realizados em diferentes Estados, o Grupo tem demonstrado significativos avanços nas metas traçadas, tudo visando a seguir as regras estatutárias vigentes do GEASSEG. Tem aprimorado as relações interpessoais e profissionais dos seus componentes, pela efetiva e contumaz troca de experiências e informações. Hoje presta importante colaboração para o crescimento das nossas entidades sindicais, não só a nível dos sindicatos, mas também com forte influência em nossas Federações. A idéia embrionária desses encontros, por sinal bem-sucedida, nasceu em Goiás, quando realizamos, pela primeira vez na cidade de Anápolis, em junho de 2000, o primeiro da série de quatorze encontros acontecidos até hoje. No início de novembro de 2007, tivemos o privilégio de sediar pela segunda vez o GEASSEG, coroado de êxito pelo nível de participação e de entrosamento dos membros da categoria, exemplo este externado na 14ª edição do Grupo realizado nos dias 09 à 13 de abril de 2008, no Costão do
Santinho, em Florianópolis SC. O importante desses encontros, pelo que se tem observado, é que as discussões não ficam restritas ao aprimoramento profissional dos executivos. Elas avançam também no sentido de aumentar a capacidade gestora da prestação de serviços por parte das entidades sindicais e de atrair novas empresas para o quadro de associados, gerando aumento da receita dos sindicatos e mesmo das Federações a que estão filiados, fortalecendo, de forma marcante, os segmentos de asseio, conservação e da segurança privada como um todo. Isso merece uma reflexão especial da classe empresarial, notadamente daqueles detentores de lideranças mais expressivas dentro das respectivas diretorias dos sindicatos, da FEBRAC e da FENAVIST . Por esta e outras razões é que expressamos aqui o nosso apoio à continuidade dos encontros periódicos do GEASSEG, recomendando aos colegas empresários e líderes classistas que invistam mais em iniciativas desta natureza, pois, com certeza, ninguém sairá perdendo, muito pelo contrário, todos sairemos lucrando, o grupo GEASSEG, os Sindicatos, as empresas por eles abrigadas, seus acionistas e principalmente, as nossas Federações.” Transcrita do “INFORME SEAC-MS” Lélio Vieira Carneiro Vice - Presidente da CNC Presidente do SINDESP-GO Vice - Presidente do SEAC-GO
EXECUTIVOS DE TODO O BRASIL REUNIDOS EM FLORIANÓPOLIS O Grupo de Executivos dos Sindicatos de Asseio e Conservação e de Segurança Privada GEASSEG, coordenado pela superintendente da FENAVIST, Rosângela Menezes, promoveu um seminário, de 09 a 12.04.2008, no Hotel Costão do Santinho, em Florianópolis - SC, ocasião em que os participantes assistiram a várias palestras, trocaram experiências e discutiram assuntos comuns às suas entidades, além de elaborarem o Manual de Normas e Procedimentos dos Sindicatos. Todo este trabalho será apresentado em relatório para os presidentes dos sindicatos patronais dos setores de Asseio e Conservação e de Segurança Privada do País. “Este trabalho irá beneficiar aqueles novos executivos em sindicatos que estão se estruturando. Antes, os executivos entravam muitas vezes sem conhecer os objetivos e o funcionamento de um sindicato. Isso agora é passado”; afirmou Rosângela Menezes, satisfeita com o resultado do seminário. O evento foi realizado paralelamente ao Encontro das Empresas de Asseio e Conservação ENEAC, promovido anualmente pelo setor de asseio e conservação. Fundado no ano de 1999, teve seu primeiro encontro na cidade de Anápolis, em Goiás, com o nome de PLANIEX. Mais tarde, com a saída dos executivos da FENAVIST, passou a se chamar GEACEX. Porém, com a volta do pessoal da segurança privada, ganhou, em 2007, o atual nome de GEASSEG. O grupo, formado por 27 integrantes, todos executivos dos sindicatos de asseio e conservação e segurança privada de todo o País, tem a coordenação da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores FENAVIST e da Federação Nacional das Empresas de Asseio e Conservação FEBRAC, através das suas superintendentes Rosângela Menezes e Cristiane Oliveira, respectivamente. As reuniões acontecem duas vezes ao ano, visando à troca de experiências e aquisição de maiores conhecimentos. São realizadas em diferentes cidades brasileiras, para que todos conheçam os sindicatos anfitriões, suas sedes, estrutura e funcionamento. Cidades como Anápolis - GO, Belo Horizonte - MG, Brasília - DF, Goiânia - GO, Natal RN, Porto Alegre - RS, Rio de Janeiro - RJ, São Paulo - SP e Salvador - BA, já sediaram encontros, quando muitos trabalhos de grande valia para os setores foram realizados. O próximo encontro dos executivos será em novembro de 2008, na cidade de Manaus, AM.
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A HISTÓRIA DO TRANSPORTE DE VALORES Eles estão em toda parte. Em grandes cidades e até mesmo nas interioranas são vistos com freqüência nas ruas, em frente aos bancos, às lojas e demais instituições. São os imponentes carros-fortes que transportam valores. Mas, nem de longe lembram seus precursores, movimentados por cavalos e charretes. “TUDO COMEÇOU COM UM CAVALO E UMA CHARRETE” O ano era 1859. Chicago, nos EUA, tinha apenas 95 mil habitantes, mas já competia com as principais cidades do meio-oeste americano. Seus habitantes tinham tanta esperança no futuro dessa cidade que a chamavam de “Pintura mostrando como era o primeiro veículo “cidade do destino” e não a transportar valores, quando tudo começou” havia dúvida de que ali se formava um grande pólo industrial e comercial. Muitos americanos pretendiam ir mais longe. Até a Califórnia, que identificavam como uma nova Canãa, a Terra Prometida da América. Muitos desses, porém, interrompiam suas marchas ao chegarem a Chicago. O jovem Washington Perry Brink era um desses forasteiros. Nascido em Rochester, Nova York, no ano de 1803, aos 29 anos de idade, saiu de Viera de Stockbride, Vermont, acompanhado de sua esposa e do filho Arthur Perry Brink, e resolveu se estabelecer em Chicago, pois gostou do ar agitado e do cheiro do crescimento daquela cidade. Levava 200 dólares no bolso e nem imaginava o que iria fazer. Ainda atônito pelo intenso movimento de sua nova cidade, observou o vai-e-vem das pessoas, na sua maioria transportando caixotes, baús e embrulhos. Veio a idéia! Fazer transporte dessas bugigangas. Para isso, precisaria adquirir uma carroça e um cavalo e eleger um nome bem marcante. Brink usou seus 200 dólares para comprar a carroça e o cavalo, e deu a esse pequeno negócio um nome imponente. Assim, surgiu a BRINK´S CITY EXPRESS. O nome soava bem. E o negócio prosperou. Porém, com o início da Guerra Civil, chegou a temer que seu negócio fracassasse. Ledo engano. Um aumento inesperado de habitantes na região
“Uma carroça maior para atender a demanda dos serviços”
viu seu volume de entrega multiplicar-se. Contratou empregados, escolhendo apenas os solteiros, que não precisavam sair correndo para casa depois do trabalho, e os reunia na Company Boarding House, pensão próxima aos seus negócios. A EVOLUÇÃO DO NEGÓCIO Com o passar do tempo, a Brink´s sentiu necessidade de aumentar o tamanho das carroças. Mas um grande problema surgiu: a saúde dos cavalos, que adoeciam frequentemente. Surgiu, então, a necessidade de substituir os cavalos por veículo motorizado. Na época, este possuía rodas de borrachas maciças (não existiam ainda câmaras de ar), sem pára-brisas, nem pára-choques e as laterais protegidas por telas metálicas. O motor era acionado através de uma manivela e os faróis de gás carbureto ficavam nas laterais, quase à altura do teto. O câmbio era movido com os pés e o acelerador, controlado pelas mãos. A embreagem, acionada por uma alavanca externa, e a transmissão se fazia por correias. Pois esse “monstrengo” era quem fazia o maior sucesso nas ruas de Chicago. Os passantes vibravam quando o motorista, até então, chamado de “chofer”, após
acionar a manivela do motor, saltava para a boléia, engatava a marcha com o pé e partia. Mas esse chofer não podia nunca esquecer a caixa de fósforos. Sem ela não poderia acender os faróis de carbureto. MORRE O PRECURSOR Vítima de uma inflamação no cérebro, morreu, em 1874, Washington Brink, com apenas 44 anos de idade. Seu único filho, de apenas 18 anos, Artur Perry Brink, assumiu a empresa e atraiu novos capitais para o negócio. Porém, foi somente em 1891 que foi transportada a primeira folha de pagamento, com a Brink´s responsabilizando-se pelo transporte de milhares de dólares; em 1900, a empresa efetuou a primeira entrega bancária, com seis sacos de dólares de prata, tornando-se assim a primeira empresa de transporte de valores do mundo. VEIO O PRIMEIRO ASSALTO. NASCE O PRIMEIRO CARRO-FORTE Início de 1917. Quatro homens fortemente armados mataram o guarda da Brink´s, que descia do carro carregando dinheiro. O crime organizado, nascido na colonização do Oeste americano, chegava à cidade grande. As transportadoras agora precisavam proteger melhor o dinheiro das suas contratantes. Foi assim que surgiram os primeiros carros-fortes. E já no ano seguinte, em 1918, uma espécie de caminhão fechado, com laterais lacradas por quatro barras de aço, soldadas junto às janelas, tipo vergalhão, passou a fazer parte da frota. Assaltos mais ousados passaram a acontecer, e os carros-fortes foram se tornando verdadeira fortaleza. Um avanço notável foi a aplicação de vidros resistentes à bala, com 1,9 mm de espessura. Nessa altura, em 1923, os veículos já eram totalmente blindados com chapas de aço. Depois, com teto e piso (antes em madeira) de aço e resistência comparada a de um tanque de guerra, os carrosfortes estavam preparados para enfrentar a desenfreada escalada do crime que atingia Chicago. A CHEGADA AO BRASIL Somente em 1966, justamente na década em que o Brasil vivia anos de ebulição social, chegaram os carros-fortes. Respeitar velhos hábitos e conceitos tornou-se totalmente fora de moda. São Paulo e Rio de Janeiro cresciam rapidamente, trazendo problemas de trânsito e violência para os quais suas populações não estavam preparadas. E foi nessa década de transformações, conflitos e incertezas que os carros-fortes chegaram ao Brasil. E foi também a Brink´s a primeira empresa do setor a colocar os veículos nas ruas brasileiras. Inicialmente foi em São Paulo, depois nas capitais do Rio de Janeiro e demais Estados mais desenvolvidos e, consequentemente, com maior índice de ocorrências criminosas. Com o regime militar que dominava o País, surgiram os rebeldes, os chamados 'terroristas'. Faziam parte de organizações revolucionárias, que pregavam a violência. Em setembro de 1970, em uma cena considerada como cinematográfica, um grupo praticou o primeiro assalto a carro-forte no Brasil. Em menos de três minutos, os criminosos abordaram o veículo, destruíram seus vidros com munição de guerra. Meio milhão de cruzeiros velhos (equivalente a 500 mil dólares) foi roubado, vários guardas, feridos, e uma vítima fatal. O fato foi, sem dúvida alguma, a grande notícia policial e serviu de lição para as empresas de transporte de valores. A principal lição referia-se aos vidros à prova de bala. Não havia dúvidas quanto à sua resistência, que, aliás, se estendia até às submetralhadoras testadas na época. Porém, mesmo no caso destas, era crucial o ângulo de penetração dos projéteis. O ataque fora frontal, com várias rajadas de tiro que produziram a ruptura dos vidros. Novas técnicas, instruções e cautelas seriam adotadas a partir dali. São Paulo, que, até 1966, praticava o transporte de valores sem a mínima segurança (apenas dois homens, carregando nas ruas centrais da cidade, pacotes de dinheiro sobre uma prancha, iam das lojas às agências bancárias), despertaria para a necessidade de prevenção contra roubos e atos de violência. Tudo isso reflete a enorme distância entre as condições e circunstâncias daquele tempo e as dos dias atuais, em que há fuzis AR-15, FAL 7,62 mm, metralhadoras,
blindados, coletes à prova de bala e toda a sofisticação e complexidade dos armamentos e dos equipamentos de comunicação, informação, defesa e segurança. A EVOLUÇÃO DOS CARROS-FORTES No quadro acima, visualiza-se a evolução dos carros-fortes, desde 1910 até o supercaminhão que hoje faz a interligação Estados Unidos - Canadá. O CARRO-FORTE E SUA LEGALIZAÇÃO Não se consegue imaginar a complexidade na fabricação de um carro-forte. Muitos são os estudos e pesquisas que incorporam essa fabricação. Se fôssemos escrever somente a sobre sua blindagem, seria necessária a edição de um livro, pois se trata de um ponto fundamental para o veículo. Ela não se reduz a uma simples carapaça, como se pode imaginar. É avaliada por níveis (3,4 e 5), refletidos no impacto balístico máximo a que a blindagem pode resistir. Os primeiros carros tinham uma blindagem que resistia apenas a tiros de armas tipo revólver calibre 38 e de metralhadoras 9 mm, armas usadas pelos bandidos. Hoje, os carros-fortes resistem aos calibres 7,62 (FAL) e 5,56 (AR-15), as mais potentes armas na atualidade. Sua evolução através dos tempos não se reflete apenas pela organização das empresas, mas principalmente pela situação socioeconômica do País; como exemplo, cita-se a questão das moedas. No Brasil, somente a partir de 1994, com a implantação do Plano Real, as moedas passaram a ter valor. Então se tornaram imprescindíveis soluções em larga escala para custódia, contagem e acondicionamento, como a criação do carro-forte especial para o transporte de moedas. Entretanto, se partirmos de 1966 até os dias atuais, observaremos que a essência dos blindados não mudou substancialmente. O que mudou, e muito, foi o sistema de blindagem e acessórios, como no item das comunicações. Foram feitas inúmeras modificações nessas áreas. Porém, em termos práticos, as principais alterações foram duas: colocação de cofres dentro do veículo (que não podem ser abertos pelos vigilantes), ou seja, o dinheiro entra, mas só pode sair dentro da empresa; e o uso de rádio-comunicação entre os veículos e as bases operacionais das empresas. Legalização Para se legalizar a operação de carros-fortes, enfrenta-se uma burocracia muito grande no Brasil, diferentemente de outros países. Tudo começa com a exigência de inúmeros documentos e vai até ao tipo e cores dos uniformes dos vigilantes. A Lei 7.102/83, que rege o segmento de segurança privado no País, exige muito mais dos serviços de carros-fortes do que da segurança patrimonial. Guarnição A guarnição, também chamada de tropa, de um carro-forte é também exigida por lei, sendo obrigatória a presença de, no mínimo, quatro vigilantes no veículo: O MOTORISTA, que deve permanecer no interior do veículo todo o tempo e em todas as operações; o FIEL, que se responsabiliza pelo transporte do malote e os ESCOTEIROS, que acompanham e protegem o Fiel. Malotes Os valores são conduzidos pelos carros-fortes em malotes de lona com lacres, que, gradativamente, estão vão substituídos por malotes de plásticos, lacrados por sistema autocolante.
TREINAMENTO É ESSENCIAL Mas não é somente a blindagem e a comunicação eficiente que fazem do carroforte um serviço confiável. Muito importante também é o treinamento dos seus integrantes, que estejam aptos para agir em situações geralmente muito perigosas e de alto nível de stress emocional. Hoje, as empresas não se contentam em aceitar apenas cursos de formação dos vigilantes e as reciclagens de dois em dois anos exigidos pela Lei 7.102-83. O serviço as obriga a treinarem sempre seus vigilantes, não somente nos stands de tiro, com armas de calibre 38 e 12, como também nas salas de aula, com treinamentos operacionais e conversas com psicólogos. Afinal, os vigilantes de carro-forte, durante os trajetos e principalmente no carregamento e descarregamento de valores, são obrigados a trabalhar sempre com atenção concentrada e com grande preocupação, pois suas vidas estão sempre expostas, pois são o alvo principal dos assaltantes, que, para chegarem até o dinheiro, atiram nos integrantes da guarnição. Técnico testa o sistema de comunicação. NA BAHIA TUDO COMEÇOU EM 1970 Salvador ainda não era uma grande metrópole, mas já começava a dar sinais de acelerado crescimento. O Pólo Petroquímico já era realidade e com isso o êxodo interiorano, assim como de outros Estados, já provocava crescimento populacional, surgindo a partir daí os problemas de cidade grande. Assaltos passaram a acontecer, surgindo então a primeira empresa de transporte de valores, a TRANSGUARDA. Ao longo de anos, essa empresa serviu de referência em termos de carros-fortes. Mais tarde viriam a TRANSEGURANÇA, FIEL, MC-1 e outras, todas já extintas.
Hoje o mercado baiano conta com quatro grandes e sólidas empresas de Transporte de Valores, oferecendo serviços de primeira qualidade e confiabilidade: as brasileiras NORDESTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES BAHIA LTDA e PRESERVE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, a pioneira americana BRINK´S - SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA e a espanhola PROSEGUR BRASIL S/A TRANSPORTADORA DE VALORES E SEGURANÇA, todas associadas ao SINDESP-BA. ORIENTAÇÃO À SOCIEDADE Quando você estiver presente em local onde houver carros-fortes em operação, procure adotar as seguintes atitudes: * Se afastar o máximo possível do veículo; * Não se dirigir, em nenhuma hipótese, a nenhum integrante do veículo; * Ao perceber, à distância, qualquer movimentação estranha nas proximidades do veículo, afaste-se e procure entrar em contato com a Policia (190) avisando o ocorrido; * Não adentrar em nenhum caixa eletrônico de bancos, quando os vigilantes estiverem realizando sua manutenção; * Em caso de tiroteio deite-se no chão, de preferência atrás de alguma proteção. Nunca corra. Todas essas orientações são bastante necessárias, pois, da mesma forma que os bandidos atacam para matar os vigilantes, os mesmo são orientados a defender sua integridade física e os valores sob sua custódia, com a mesma intenção de matar o agressor. Dessa forma, deve-se entender que, nas operações, toda e qualquer pessoa, independente de idade, sexo e vestes, é suspeita ao se aproximar de um carro-forte operando. Fontes: Livro BRINK´S 40 anos e Revista Security
“Os modernos carros-fortes das empresas que operam na Bahia”