INTRODUÇÃO
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ANDES-SN, via Grupo de Trabalho de Política de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual, vem desenvolvendo ações e construindo, no Sindicato Nacional, políticas que garantam o respeito à diversidade e o combate às opressões. Diante disso, em 2015, lançou a 1ª edição da Cartilha do GTPCEGDS em Defesa dos Direitos das Mulheres, do(a)s Indígenas, do(a)s Negro(a)s e do(a)s LGBT, e em 2017, lançou a sua 2ª edição atualizada com a inclusão do debate sobre assédio sexual e moral. No 38º Congresso do ANDES-SN, após profundo debate, deliberou-se pela produção de cartilha específica sobre o racismo e pela necessidade de combatê-lo, com a seguinte resolução: Que o ANDES-SN elabore uma cartilha de combate ao racismo, que seja apresentada no II Seminário Integrado do GTPCEGDS (IV Seminário Nacional de Mulheres do ANDES-SN; III Seminário Nacional de Diversidade Sexual; IV Seminário Nacional de Reparação e Ações Afirmativas).
Esta cartilha soma-se às estratégias de enfrentamento às opressões do Sindicato Nacional como as agendas de luta contra a LGBTTfobia (28/06), contra os assédios moral e sexual (17/10) e contra o racismo (22/11) nas universidades, nos Institutos Federais (IF) e nos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET). Tais agendas, bem como os materiais de formação com essas temáticas são fundamentais para combater as opressões nos espaços educacionais. A escravidão foi baseada no racismo, e estima-se que mais de quatro milhões de africanos e africanas foram sequestrado(a)s, trazido(a)s ao Brasil e escravizado(a)s. As consequências desse passado estão no nosso cotidiano, ou seja, nas enormes diferenças nas relações do trabalho entre negro(a)s e branco(a)s. Lutamos contra o racismo porque o compreendemos como uma prática de dominação que, ao oprimir negro(a)s, privilegia, direta ou indiretamente, o(a)s branco(a)s. O racismo se manifesta de diversas formas: individualmente, “Contra todas as formas de assédio, em defesa dos direitos das mulheres, das/os indígenas, das/os negras/os, e das/os LGBT”
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