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EDITORIAL
É tempo de união, planejamento e ação! A indústria gráfica brasileira vem passando por grandes desafios, também enfrentados por demais setores. Em nosso país, a atual situação econômica e política faz com que nossas gráficas busquem estratégias para continuarem ativas no mercado, mostrando que é possível superar este momento de retração. O Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (Singraf-RN) procura contribuir provocando encontros, reuniões, seminários, projetos e palestras sobre assuntos diversos que envolvam o setor. Dentre os nossos objetivos, focamos permanentemente no diálogo. Recentemente, com o intuito de facilitar o acesso as informações para os nossos associados de outras cidades, transmitimos ao vivo, via Skype business, nossa última reunião de diretoria. Saímos na frente, fomos o primeiro Sindicato da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) a utilizar essa ferramenta. Desta forma, os associados que não puderam comparecer, tiveram a oportunidade de acompanhar o debate por meio de seus aparelhos com acesso ao WI-FI e interagir em tempo real. Isso foi possível graças ao apoio da Gerência Coorporativa de Tecnologia da Informação da Fiern, que ofereceu todo o suporte para o sucesso da transmissão. Com isso, pretendemos aderir este recurso em reuniões futuras. Este é mais um avanço na comunicação do nosso sindicato, que também pretende continuar informando o setor com a Revista Chroma, em consonância com as redes sociais, site e a elaboração de boletins semanais. Nas páginas da XV edição da Revista Chroma é possível acompanhar as ações do nosso setor, além de uma entrevista inédita com o superintendente do Sebrae-RN, senhor Zeca Melo. Também trazemos os registros da confraternização de final de ano da indústria gráfica potiguar, contamos a história da Natal Papéis, além de tratarmos sobre temas que envolvem sustentabilidade, mercado, arte e curiosidades. Uma ótima leitura!
CARLOS VINÍCIUS ARAGÃO COSTA LIMA Presidente SINGRAF/ABIGRAF-RN
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Perfil
SUMÁRIO
Gerson Oliveira, proprietário da Natal Papéis PÁGINA 12
Integração
ARTE Os olhos coloridos e psicodélicos do artista POK
Confraternização do setor gráfico em dezembro de 2016 PÁGINA 14
ExpoPrint Digital 2017
PÁGINA 10
missão empresarial do Singraf-RN visita a ExpoPrint Digital
Entrevista
PÁGINA 16
Zeca Melo, superintendente do sebrae-rn PÁGINA 5
Tecnologia signs nordeste 2017 PÁGINA 23
DIRETORIA EXECUTIVA 2016/2019 MEMBROS EFETIVOS: Presidente Carlos Vinicius Aragão Costa Lima Vice-Presidente Francisco Fernandes da Costa 1º Secretário Ossian Silva Fonseca 2º Secretário Berillo de Sousa Loiola Tesoureiro Pedro Fausto de Oliveira 2º Tesoureiro João Maria de Almeida
Suplentes: Wallace Santos Pereira Cassio Alexandre Gomes de C. Pedrosa Fábio César Dantas de Souza Rozivan Castro de Oliveira Cosme Batista de Souza Gisnaude Gentil Fernandes de Souza CONSELHO FISCAL: Antonio Farias de Araújo Maricleydson Costa da Silva Expedito Paulo de Araújo Suplentes: João Batista Dantas Maia Darlan Maia de Figueiredo Francisco Guedes Sobrinho
REPORTAGEM E REDAÇÃO: Anayde Góis --------------------DIAGRAMAÇÃO E LAYOUT: Terceirize Editora --------------------COMERCIAL: Júlio Lourenço (84) 99104-5163 (84) 3204-6317 --------------------GRÁFICA: Unigráfica --------------------TIRAGEM: 1.000 exemplares
APOIO
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Ramon M Vasconcelos
ENTREVISTA
Zeca Melo
SUPERINTENDENTE DO SEBRAE-RN O economista potiguar José Ferreira de Melo Neto, mais conhecido como Zeca Melo, cursou pós-graduação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, atualmente, é diretor da Companhia de Habitação Popular do Rio Grande do Norte (COHAB-RN) e de outras empresas privadas no Rio de Janeiro e em Recife. Zeca Melo também é presidente do BDRN e da Associação Brasileira dos SEBRAEs, além de membro do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional e superintendente, desde 2003, no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio Grande do Norte (Sebrae-RN). Com um forte trajeto em prol das micro e pequenas empresas, Zeca Melo ingressou no Centro de Apoio Gerencial às Pequenas e Médias Empresas – CEAG/RN (entidade que antecedeu o Sebrae) - como economista recém-formado, onde aprendeu muito e também pode contribuir para o fortalecimento. Há cerca de vinte anos, já como superintendente, acompanha a luta dos pequenos negócios, que geram empregos e trabalhos, mas que nem sempre têm a sua importância reconhecida.
Nas horas livres, o superintendente do Sebrae-RN gosta de ler livros, assistir filmes antigos, almoçar com os amigos e acompanhar seu grande time, o Flamengo. Como inspiração, Zeca Melo segue os dizeres de Winston Churchill que afirma que “alguns vêem a empresa privada como um predador a ser abatido, outros como uma vaca a ser ordenhada, mas muito poucos a vêem como um poderoso garanhão puxando a carreta”. Quando questionado sobre o atual momento econômico vivenciado no Brasil, Zeca Melo afirma que o país conseguirá sair da crise com muito esforço e, principalmente, com trabalho árduo. “As micro e pequenas empresas, que são mais ágeis e dinâmicas, por vezes encontram oportunidades em meio à crise, seja alterando seu produto, reduzindo custos ou buscando um novo nicho de mercado. Mas dizer que passam incólumes pelo turbilhão que atravessamos seria faltar com a verdade. O Sebrae sabe das dificuldades dos pequenos negócios e até criou um produto específico, cujo nome já diz tudo: Supere a Crise.”, afirma o superintendente. Confira a entrevista!
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ENTREVISTA
O senhor tem uma caminhada em defesa das micro e pequenas empresas. Quando e como foi o início desse trabalho? Talvez o mais certo seria dizer que o SEBRAE tem uma caminhada em defesa das micro e pequenas empresas. Sou apenas um dos guias dessa caminhada, há alguns anos. Ingressei no CEAG (entidade que antecedeu o SEBRAE) como economista recém-formado, aprendi muito e também pude contribuir de alguma forma para seu fortalecimento. Há cerca de vinte anos, já como superintendente, acompanho as agruras dos pequenos negócios, que geram empregos e trabalho, mas nem sempre têm sua importância reconhecida.
se você quer determinar um fato específico, diria que a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, foi um marco. Foi um trabalho conjunto, de todo o Sistema Sebrae e de muitos parceiros. Nesse momento o Brasil começou a cumprir a determinação constitucional de tratar a MPE de forma diferenciada, simplificada e favorecida. Somente a partir dessa legislação nacional foi possível ao Rio Grande do Norte criar leis que facilitassem a instalação de novos negócios e fortalecessem aqueles já existentes. Outro ponto importante foi o reconhecimento e incorporação do tema empreendedorismo como prioritário quando se discute política de desenvolvimento no Brasil.
O que pode ser considerado como sendo as principais conquistas em prol dos pequenos empresários na sua gestão? É difícil nominar “principais” já que todas as ações do SEBRAE são realizadas em prol das pequenas empresas (não dos pequenos empresários). Mas,
Quais as maiores dificuldades enfrentadas no RN para instalação de uma empresa, e no que o Sebrae contribui para a solução dessas dificuldades? Em que pese a legislação direcionada à simplificação para abertura de um negócio, ainda há muita burocracia e obrigações acessórias, que demandam
esforço e tempo dos dirigentes para seu cumprimento. O tempo gasto para a obtenção de licenciamentos ou pagamentos de taxas e contribuições, por exemplo, é um tempo que o empresário não dedica à atividade fim de sua empresa. É um tempo perdido para o negócio dessa empresa. Como o Senhor analisa o momento atual para micros e pequenas empresas? E quais as perspectivas para 2017? Diria que a crise atual não tem precedentes. Talvez só comparável à da queda da bolsa americana, em 1929, que estudamos em livros de história. O Brasil e o Rio Grande do Norte vão superar este momento, mas só farão isso com muito esforço e, principalmente, trabalho árduo. As micro e pequenas empresas, que são mais ágeis e dinâmicas, por vezes encontram oportunidades em meio à crise, seja alterando seu produto, reduzindo custos ou buscando um novo nicho de mercado. Mas dizer que passam incólumes pelo turbilhão que atravessamos seria faltar com a verdade. O SEBRAE
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ENTREVISTA
sabe das dificuldades dos pequenos negócios e até criou um produto específico, cujo nome já diz tudo: Supere a Crise. O cliente acessa esse programa pelo Portal SEBRAE, e após preencher um questionário recebe visita de um analista do SEBRAE, que estuda a situação e lhe entrega um diagnóstico da empresa e sugestão de plano de melhoria. É um esforço para minorar o quadro atual. A criação do MEI - Micro Empreendedor Individual – tem como objetivo principal trazer para a formalidade os pequenos negócios. O Sebrae tem acompanhado o crescimento? E qual o segmento de serviços e comércio que mais cresce nessa linha? O SEBRAE acompanha com satisfação o crescimento dos MEI, que são uma opção ao desemprego que se abate sobre tantos trabalhadores potiguares e suas famílias. Em 2012 o numero de MEI era de 36,6 mil e em 2016 chegou a 86,4 mil. Crescimento de mais de 135%. Sobre as atividades que mais atraem esses empreendedores se
desatacam comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, bem como minimercados, mercearias e armazéns. Quanto a serviços a concentração é em cabeleireiros, além de alimentação fora do lar, como restaurantes e lanchonetes.
ou órgãos oficiais, é preciso expor a situação e conversar, para estabelecer uma nova forma de pagamento da dívida. Isso vale até para fornecedores, que também têm dificuldades, mas geralmente estão abertos à renegociação.
Neste momento em que muitos brasileiros estão optando pelo empreendedorismo, qual é o seu conselho para essas pessoas que se aventuram no mundo dos negócios? Diz o provérbio popular que “cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém”. Mais do que nunca isso é verdadeiro, no sentido de que cada um planeje cuidadosamente o negócio que pensa iniciar. Que você tenha afinidade com a atividade ou pelo menos goste dela. Que você pesquise o mercado para saber se o público também gosta desse produto ou serviço que você imagina. E que você esteja pronto para bem geri-lo. De tudo o que falei creio que a gestão é o ponto principal para o negócio prosperar. E trabalhar muito.
No mês de fevereiro de 2017, o Sebrae-RN realizou o Seminário Empretec, desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Fale sobre a importância do seminário para os micro e pequenos empresários que precisam identificar e potencializar o seu comportamento empreendedor. O Empretec é um seminário bem diferente do que o senso comum entende como capacitação. Ele é direcionado para o empreendedor, que tem oportunidade de testar e fortalecer suas habilidades, preparando-se para enfrentar os desafios do mercado. Depoimentos mostram que a pessoa sai do Empretec transformada e confiante, apta a planejar e administrar um negócio, a fazer diferença na própria vida.
O Sebrae firmou recente parceria com o governo federal e com o Banco do Brasil para reduzir a burocracia e orientar o acesso a crédito aos empresários de pequenos negócios. O senhor pode explanar mais sobre essa parceria denominada “Empreender Mais Simples”? Os convênios previstos nesta parceria entre SEBRAE, Governo Federal e Banco do Brasil vão reduzir a burocracia e orientar empresários de pequenos negócios para acesso ao crédito, principalmente capital de giro. Dez sistemas informatizados serão melhorados, ou mesmo criados, de forma a que o ambiente de negócios tenha mais agilidade e menos burocracia. O empresário terá mais tempo para se dedicar à produção de bens e/ou serviços.
Como pode ser descrito o crescimento de MPEs no interior do estado do Rio Grande do Norte? Não dá para diferenciar os negócios no interior do RN. Na verdade, a crise chegou para todos.
Quais são as orientações da instituição para as pequenas empresas que estão com débitos no Simples Nacional? É hora de negociar, sempre, quaisquer que sejam os débitos que a empresa tenha. Seja uma dívida com bancos
Tendo em vista que o Sebrae é um grande parceiro do Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (Singraf-RN), como a instituição vem contribuindo para os empresários que pretendem investir no setor gráfico potiguar? O SEBRAE, por meio de pesquisas regulares, tem apoiado empreendedores do setor gráfico potiguar, que podem tomar a decisão de investir baseados em dados confiáveis, que sempre mantêm atualizado o diagnóstico realizado em 2015. O SEBRAE, junto com o Sindicato, apóia empresários que desejam participar de eventos técnicos e de atualização, inclusive com consultorias tecnológicas e outras demandas desse importante segmento de negócios.
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EVENTO
LABEL LATINOAMERICA
– Feira e Conferência Internacional de Etiquetas Adesivas Local: São Paulo/SP INFORMAÇÕES: www.labellatinoamerica.com.br 21 a 23 de agosto de 2017 A Label nasceu no ano de 2004 e reúne expositores e visitantes de toda a América Latina atingindo as expectativas de público e de negócios realizados e en-
caminhados. Em sua 8ª edição promete ser palco para a efetivação de negócios dirigidos ao mercado de Identificação de Produtos, etiquetadoras e rotuladores.
SERIGRAFIA SING FUTURE TEXTIL 2017 Local: Expo Center Norte, São Paulo/SP INFORMAÇÕES: www.serigrafiasign.com.br 12 a 15 de julho de 2017 A Serigrafia SIGN FutureTEXTIL oferece soluções integradas para os segmentos de comunicação visual e impressão e é considerada o principal canal de realização de negócios, visibilidade e networking dos expositores e visitantes. Com 27 anos de tradição, a feira é organizada pela Informa Exhibitions, maior organizadora de eventos, conferências e treinamentos do mundo.
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THOMAS GASPARY
ARTIGO
Consultor de empresas e diretor da Printconsult Ltda. | www.printconsult.com.br
Você está preparado para um novo modelo de gestão na sua empresa? A busca por profissionais qualificados da área gráfica está ficando cada dia mais difícil. Essa dificuldade já não está mais restrita a um determinado posto de trabalho, mas permeia por todos eles indistintamente. No meio gráfico, apesar de todas as dificuldades pelas quais passamos nos últimos anos, podemos afirmar que hoje em dia o rabo é de quem está correndo atrás do cachorro. O que acontece com nossos empresários, muitos sem noção de “rumo”, é que logo cedo começam a enumerar tudo o que precisam fazer e tudo o que deixaram de fazer nos dias anteriores. Tudo o que poderia ter sido feito e, a cabeça vira um verdadeiro “tsunami” chegando no final do dia exausto, sem ter saído do lugar. Infelizmente falta o APRENDIZADO DA LIDERANÇA, seja do dono da empresa ou dos gestores de departamento. Liderança se pode aprender com um “treinador” que muitos conhecem como “Coach”. Somente a expertise para o negócio ou, para o setor liderado pelo gestor não garante um bom resultado. É necessário também, além do conhecimento técnico, ter competência comportamental, para trabalhar com sua equipe, seja global no caso do dono da gráfica, ou da equipe comercial, de custos e orçamentos, de PCP, de qualidade e de produção. As habilidades comportamentais terão que ser bastante valorizadas pela gráfica, além da competência técnica para cada departamento. Por esta razão, está difícil contratar um bom profissional a custo compatível com as possibilidades da empresa e, o empresário precisa avaliar o custo-benefício de um salário melhor, para um gestor com maiores habilidades, ou então, contratar um “treinador” para mudar o “modus operandi” do gestor de cada setor. Este treinador deverá ter conhecimento técnico da área, habilidade com o trato do treinando (no caso “gestor”) e de seus subordinados e atitude, que é o que falta em muitos casos em donos de empresa e chefes de departamento. O “treinador” conhece isso na prática e orienta cada elemento de como deve agir e o que solicitar de cada comandado. Tenho visto nas gráficas o desânimo dos donos de empresa e mesmo dos chefes de cada setor, face aos problemas não solucionados, devoluções, desperdícios ou mesmo falta de habilidade para com os clientes. Muitas de nossas gráficas vem imprimindo materiais só para fazer caixa, com preços abaixo de seus custos, (que muitas vezes desconhecem) prejudicando não só a própria empresa que acaba por não ter dinheiro para pagar impostos, fornecedores e por vezes os próprios funcionários. Muitas gráficas estão praticamente se suicidando. Na verdade a responsabilidade deste fato é do empresário gráfico que tem uma postura anormal e contemplativa (sem se dar conta disso), por pura falta de direcionamento de um Coach. Estes empresários acreditam tratar-se de uma “fase passageira” e quando caem na real, a empresa “já era”. Se estudarmos os panoramas econômicos brasileiros e mundiais, veremos que esta fase nada tem a ver com “passageira”. A gráfica, não importa o seu tamanho ou especialidade, necessita urgentemente de um novo modelo de gestão! E isso
só será possível com a ajuda de um Consultor, Treinador ou Coach, com as características citadas anteriormente, ou seja, conhecimentos da área, habilidade no trato com o treinando e sua equipe além de uma atitude firme para com os objetivos propostos, a fim de colocar a gráfica no caminho certo. Num contexto mais amplo, “Coaching” tem por finalidade melhorar o desempenho no trabalho da empresa, da equipe ou mesmo do Gestor do Departamento, modificando ou não, as coisas que as pessoas fazem de forma planejada e sob supervisão com a correção dos desvios. O Coach não é um comandante e sim um treinador com conhecimentos e habilidades do setor, do trato com as pessoas e com ensino aos gestores de tomarem atitudes. O Coach não tomará atitudes e sim as delegará ao gestor do departamento, mostrando a ele os efeitos positivos destas atitudes, sejam técnicas ou comportamentais. O Coaching não é, por exemplo, criticar as pessoas por fazerem algo errado ou mesmo espionar o que cada um faz e depois dedar para um superior. O Coach gera melhoria no trabalho de cada departamento per si e da empresa como um todo, principalmente quando há necessidade de implantação de novos modelos de gestão. Este “treinador” pode desenvolver novas habilidades entre os funcionários e com isso aumentar a produtividade, reduzindo custos, através de maior know-how seja na área de produção, seja na área de PCP ou mesmo de Vendas, onde geralmente a “roda pega”, não em função do vendedor e sim em função da falta de trabalho em grupo, juntamente com o PCP, Produção e Orçamentação. Como fazer este treinamento funcionar? – Primeiro o treinador deverá observar os problemas, ouvindo atentamente as partes envolvidas, sempre de forma receptiva. Depois fará um plano de treinamento e o porá em prática em curto espaço de tempo. O “treinador” ou Coach, como queiram, é fundamentalmente um catalisador, ou seja, um elemento que conhece as situações técnicas e comportamentais, estimulando as ações das outras pessoas, no caso, o dono da gráfica ou de algum dos chefes de setor. O Coach tem por objetivo a melhoria do desempenho de cada gestor ou grupo subordinado a este. Este treinamento não funcionará em empresas gráficas onde as pessoas recebem tarefas, tem pouca liberdade de ação e são punidas por seus erros. Em gráficas onde não exista confiança de um para outro departamento e, esta é uma das grandes tarefas para o Coach. Se os Gestores e principalmente o dono da empresa, não acreditar que funcione. Quando o Gestor de algum setor não quer ser ajudado, nega a existência de problemas ou culpa outros gestores. – Está aí mais uma possibilidade de um Coach intervir para sugerir um novo modelo de gestão. É grande a distância entre o discurso e a realidade das empresas gráficas, que afirmam valorizar seus funcionários e colocá-los no centro das atenções. Por trás do discurso da “empresa gráfica humana”, existe uma precarização das condições do trabalho, com consequentes prejuízos ao bem-estar e à dignidade das pessoas.
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ARTE
POK presenteia a capital potiguar com olhos coloridos e expõe em Paris O ARTISTA, NATURAL DE NATAL/RN, JÁ PRATICA O GRAFFITI À 6 anos e vem conquistando a todos com os seus olhos coloridos e expressivos que observam a cidade Com apenas 27 anos, o potiguar Kéfren de Lima Silva, mais conhecido como Kéfren Pok, presenteia Natal/RN com a sua arte urbana. Formado em Design gráfico, Pok mora em Macaíba - município brasileiro situado no estado do Rio Grande do Norte – e trabalha na parte administrativa de uma indústria frigorífica. Bastante conhecido pelos olhos psicodélicos que estampam a capital potiguar, Kéfren pinta as ruas desde o ano de 2010. “Eu sempre tive esse olhar para a rua em geral, a estética que a rua tem e tudo que ela nos proporciona, mas ficava apenas observando. Quando eu estava cursando Design Gráfico, participei de uma oficina de Graffiti e, a partir disso, comecei a sair para pintar nos finais de semana com amigos”, conta o artista. Kéfren relata que sempre utiliza cores vibrantes, mas sem preferências, e que acredita que as ruas já possuem cores muito escuras. A ideia dos olhos em sua arte começou a ser aplicada após observar várias possibilidades de brincar com a cidade e com os elementos que
ela proporciona. “O objetivo é colocar arte onde não tem e proporcionar uma troca de olhares e questionamentos para quem está transitando”, explica. Além dos tão conhecidos “olhos de Pok”, o artista também utiliza traços e linhas, simbolizando coisas juntas e apertadas que representam caminhos abstratos. Ao ser questionado sobre a diferença de pichação e graffiti, Kéfren explica que a pichação é caracterizada por utilizar somente letras que usam uma única cor, enquanto o graffiti possui desenhos e – na maioria das vezes – faz o uso de várias cores. O artista também conta que já foi discriminado por sua arte, por existir uma visão que criminaliza esse tipo de manifestação artística. Recentemente, Pok foi convidado para expor na Galerie d’Art de Crétei, localizada em Paris. O convite surgiu após a sua primeira exposição individual no início do ano de 2016, por meio da Associação Franco Brasileira de Arte Urbana “PIXO”. A associação é composta por Arthur Little e Agathae Montecinos, que residem na capital francesa e elaboraram
todo o cronograma da viagem de Pok. O artista passou 21 dias na frança e realizou 3 exposições – sendo 2 individuais e 1 coletiva -, 2 aulas ministradas nas escolas Aimpe Césarie e Sarrarsins e duas intervenções de rua. Nas aulas, crianças aprenderam um pouco sobre a biografia de POK e realizaram atividades baseadas nos desenhos do artista, além de aprenderem sobre Lambe-Lambe e stencil. Para Kéfren, a mensagem que ele quer passar a todos que estão iniciando no graffiti é que “cada um deve fazer o que gosta. Sair pra rua e sentir o que essa arte te traz de bom, tanto pessoal e profissionalmente, é maravilhoso. As coisas são difíceis de se conseguir, mas só depende de cada um”, e complementa “me dediquei muito e abdiquei de muitas coisas para poder seguir em frente no graffiti e arte em geral. Temos que continuar com essa caminhada, pois a rua precisa de nossos trabalhos. A arte urbana já ganhou vários espaços no Brasil e no mundo mas, para isso, é preciso nunca esquecer de todo o começo e que a rua foi e sempre vai estar presente”, finaliza.
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PERFIL
NATAL PAPÉIS
permanece firme no mercado COM MAIS DE 30 ANOS DE EXPERIÊNCIA NO SETOR, O EMPRESÁRIO GERSON OLIVEIRA ESTÁ PRESENTE A 6 ANOS NO CENÁRIO POTIGUAR COM A NATAL PAPÉIS Gerson Oliveira da Rocha, natural de Recife/PE, tem 54 anos e é proprietário da empresa Natal Papéis, localizada no bairro do Alecrim, em Natal/ RN. Casado, pai de três filhas e avô de três netos, o pernambucano dedica suas horas livres a assistir filmes, frequentar boas praias, viajar com a família e bater um bom papo com amigos. A vida profissional de Gerson Oliveira iniciou no ano de 1979, quando concluiu o curso de Bioquímica na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e - aos 23 anos - conseguiu seu primeiro emprego como vendedor propagandista na empresa Profarpel, localizada em Recife. Em 1981 conseguiu ainda o seu segundo emprego, quando começou a trabalhar como vendedor na ABC Distribuidora, local em que cresceu profissionalmente e se tornou gerente.
Empresa Natal Papéis localizada no bairro do Alecrim, em Natal/RN
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PERFIL
Com o intuito de realizar um desejo antigo de administrar o seu próprio negócio, o pernambucano fundou em Natal, no ano de 2010, a empresa Natal Papéis - localizada na rua Fonseca e Silva nº 1122, no bairro do Alecrim - e começou a colocar em prática todo o conhecimento adquirido durante os quase 30 anos que trabalhou no mercado, acumulando uma boa bagagem de informações sobre produtos e clientela. A empresa - que atualmente tem quatro funcionários - fica aberta ao público de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 18h. O foco é voltado ao setor gráfico, também assumindo compromisso com papelarias, escritórios, clínicas, hospitais, instituições de ensino e público em geral. Já neste ano, a Natal Papéis foi mais uma empresa que permaneceu concreta diante da atual situação econômica vivenciada no Brasil quando, só nos dois primeiros meses de 2016 foram encerradas as atividades de 504 empresas no estado do Rio Grande do Norte, segundo dados da Junta Comercial do RN (JUCERN) frente as 271 empresas extintas no primeiro bimestre do ano de 2015. “O ano de 2016 foi de grandes desafios para a Natal Papéis, mas graças a Deus conseguimos superar todos os obstáculos, driblando a crise econômica vivenciada em nosso país”, conta Gerson Oliveira.
O empresário Gerson Oliveira, proprietário da Natal Papéis
Para este ano, o empresário afirma que investirá na estrutura da Natal Papéis, além de contratar mais funcionários e inovar nos produtos comercializados. A empresa também objetiva melhorar a comunicação e divulgação de um modo geral, tanto por telemarketing quanto pelo atendimento online por meio da criação de site e redes sociais, a fim de estreitar as relações com os clientes, bem
como facilitar o acesso à empresa. “Em 2017 espero que o mercado volte à normalidade, tanto em função de estocagem quanto de preços, para que a Natal Papéis possa ter mais opções no momento das compras. Acima de tudo, espero que o governo faça sua parte para que as indústrias e o comércio voltem a contratar funcionários e a situação volte à normalidade o mais breve possível”, finaliza Gerson Oliveira.
DIVULGAÇÃO ONLINE Assim como o empresário pernambucano Gerson Oliveira da Rocha, muitos outros empreendedores estão se preocupando em investir nas ferramentas de comunicação online. As redes sociais estão ocupando um grande espaço como elemento de importância na divulgação de empresas, produtos e serviços. Redes como o Facebook, o Instagram e o Twitter se tornaram ferramentas de relação entre as empresas e seus clientes. A internet tem crescido exponencialmente na última década e isso implica que a comunicação de uma empresa deve também avançar nes-
sa direção. Isso significa que, ao tornar a utilização desses meios vitais para um bom plano de trabalho e marketing digital, o empresário tem a grande possibilidade de receber o retorno do investimento com o aumentando da quantidade de vendas. Esses canais de comunicação permitem uma grande promoção, podem ser usados gratuitamente e são uma excelente ferramenta para promover serviços, divulgar o propósito e missão da empresa, cobertura jornalística e até mesmo de se relacionar e fazer negócios com outras empresas ou para encontrar novos profissionais.
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INTEGRAÇÃO
O vice-presidente da Fiern,Terceiro Melo, e o presidente do Singraf-RN, Vinícius Costa Lima, na confraternização do setor gráfico
Confraternização do setor gráfico Repetindo o sucesso de público dos anos anteriores, o Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (Singraf-RN) realizou - no dia 15 de dezembro de 2016, no restaurante Guinza da Via Costeira - a confraternização de final de ano do setor gráfico potiguar. O jantar - embalado pela Ivando Monte e Banda - contou com o apoio dos fornecedores Natal Papéis, Lograf, ABC Papéis, Potising, Trom-
belling Graf, Egraf, Somagraf e Michelle Tour para o sorteio de brindes. Mais de 60 empresas participaram do evento, além da presença do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), Terceiro Melo; da superintendente regional do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Maria Angélica; da diretora executiva do Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis (CTGAS), Cândida Amália;
do diretor de Relações Institucionais da Fiern, Helder Maranhão e do gerente de Educação do IEL, Guido Salvatori. “Não medimos esforços para manter a tradição da nossa festa de confraternização de final de ano. Mesmo vivendo este momento de crise, contamos com o apoio dos nossos fornecedores e associados. Parabéns a todos!”, comenta o presidente do Singraf-RN, Vinícius Costa Lima.
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INTEGRAÇÃO De acordo com Expedito Paulo de Araújo, proprietário da Egraf Empreendimentos, o evento foi bastante importante para rever alguns clientes e trocar experiências sobre o setor. “A festa foi bela. Como fornecedor, acredito que a confraternização foi uma ótima oportunidade para rever os clientes do interior e de aproximação com todos, reforçando a visão do nosso mercado”, afirma Expedito Araújo. A proprietária da gráfica Sinalize – a mais nova associada do sindicato - Ana Clara Negreiros, não poupou elogios a produção do evento. “A produção foi excelente, o ambiente estava bastante agradável e tudo muito bem organizando. O espaço fez com que todos ficassem bem confortáveis e aproveitassem a confraternização com muita alegria”, conta. Todas as fotos da confraternização podem ser conferidas acessando fb.com/singrafrn, seguido o caminho: fotos > Confraternização do Singraf-RN 2016.
PREMIAÇÕES A Lograf contribuiu para o sorteio de brindes com três vale-compras no valor de R$ 300, e os ganhadores foram Ana Clara (Gráfica Sinalize), Apolinário (Gráfica Apolinário) e Francisco Guedes (Solução Gráfica). A Natal Papéis disponibilizou para o sorteio dois vale-compras no valor de R$ 500 e os sortudos ganhadores foram Arimatéia (Gráfica Moderna) e Sandoilton (Princesa do Agreste). Já os empresários Rosa (Supercópia), Elisangela (Copy Arte), Márcio Hoffman (GE Gráfica), Gisnaude (Gráfica Brasil) e João Maria (Gráfica São Lucas) foram sorteados, cada um, para receber um vale-compras no valor de R$ 200 da ABC Distribuidora. A Potisigns - Fornecimento de Produtos para Comunicação Visual, sorteou duas churraqueiras, ganhadas por Clarindo (Gráficas Potiguar) e Robson (N. S. do Patrocínio); e duas cafeteiras, adquiridas por Darlan, da Top Gráfica, e Ossian Silva, da Ideal gráfica. A Trombelli disponibilizou para os sorteios dois ventiladores - ganhados por Canindé (Gráfica Alternativa) e Diego, da Grafipel - e um celular, adquirido por Ávila, da gráfica A Impressão. Já a Michelle Tour sorteou um final de semana em João Pessoa, e o ganhador sortudo foi Joaquim, da JR Gráfica. Antonio Faria (Gráfica Reis Magos) e Fábio (Gráfica Quatro Cores) ganharam, cada um, uma impressora sorteada pela Egraf, enquanto Batista - da BM Gráfica - ganhou um arcondionado sorteado pela Somagraf.
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FEIRA
ExpoPrint Digital 2017
MISSÃO EMPRESARIAL DO SINGRAF-RN VISITA A EXPOPRINT DIGITAL Entre os dias 16 e 18 de março de 2017, o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (Singraf-RN), Vinícius Costa Lima – juntamente a um grupo de empresários gráficos associados – esteve em São Paulo/SP para visitar a ExpoPrint Digital 2017, realizada no Expor Center Norte. O grupo foi composto por Ávila Cunha Ribeiro, da A Cunha Ribeiro; Pedro Aguiar, da Absoluta Gráfica; Ossian Silva Fonseca, da Ideal Gráfica; Maricleydson Costa da Silva, da RB Gráfica; Pedro Fausto de Oliveira e Samar Oliveira, da Lucgraf Editora Gráfica; Josimar Ferreira do Vale, da Phenix Gráfica; Francisco Fernandes da Costa, da Gráfica Fernandes, e Darlan e Felipe da Mídia Digital. Considerada a maior feira de impressão digital da América Latina, a ExpoPrint Digital é organizada pela Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf ) e pela APS Feiras. Tratasse de uma excelente oportunidade para investir em equipamentos de alta tecnologia e soluções voltadas para a otimização dos processos de impressão. Na oportunidade, alguns empresários realizaram negócios e compraram equipamentos. O empresário gráfico Mi-
chelson Frota, da Repet, aproveitou para adquirir uma impressora híbrida UV. “A compra dessa impressora significa bastante para a Repet, fortalecendo a nossa empresa com mais um equipamento de qualidade”, afirma Michelson. O profissional Michelson Frota conta, ainda, que a Repet participou pela terceira vez do Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo (Cambea)que aconteceu durante todos os dias do evento - com a equipe “Fosco e CIA”, composta pelos adesivadores Meilson e Josué. “Esta é a terceira vez que a Repet participa dessa competição. Na primeira vez ficamos na 5ª colocação e na segunda participação ficamos em terceiro lugar. Este ano, disputamos com 17 equipes e ficamos em 2ª colocação” conta o empresário gráfico, que complementa: “estamos muito orgulhosos em sabermos que nossa empresa possui dois dos maiores adesivadores do Brasil”. De acordo com o presidente do Singraf-RN, Vinícius Costa Lima, a visita dos empresários gráficos potiguares a ExpoPrint 2017 foi bastante produtiva. “A ExpoPrint 2017 foi de imensa importância para nós, empresários gráficos do RN, atualizarmos os nossos conhecimentos acerca dos equipamentos disponíveis no mercado, além de nos oportunizar um boa troca de informações com profissionais de outras regiões”, afirma o
presidente do Singraf-RN. Paralela a ExpoPrint Digital 2017, foi realizada a FESPA Brasil, que aborda a impressão digital voltada ao mercado gráfico. A feira apresentou lançamentos dos fabricantes inseridos nos mercados de serigrafia, impressão digital de grandes formatos, estamparia digital e de vestuários, sinalização e sinalização digital. A ExpoPrint Digital / FESPA Brasil 2017 registrou um enorme sucesso de público e de negócios gerados. Foram 15.154 visitantes, superando todas as outras três edições da feira no país, reforçando que o Brasil conta com uma indústria de impressão forte, competitiva e pronta para superar os desafios impostos pelo mercado. Em entrevista a Press Comunicação, Alexandre Keese - diretor da FESPA Brasil - celebra: “A ExpoPrint Digital / FESPA Brasil foi um tremendo sucesso. Foram quatro dias de corredores lotados, profissionais vindos de todos os estados brasileiros, visitantes internacionais, todos buscando por novas tecnologias em hardwares, softwares e substratos, inovações para realmente conquistar um lugar especial em seu negócio. O que há de mais moderno no mundo esteve aqui dentro. Estamos com a missão cumprida”. Confira alguns registros da feira!
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FEIRA
Repet fica em segundo lugar na competição de envelopamento de carros
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FEIRA
Da esquerda para a direita: Fernando Costa, da Gráfica Fernandes; Ávila da Cunha, da Aimpressão;Yuri Brito, da Potisigns; Felipe Maia, da Mídia Digital;Vinícius Costa Lima, presidente do Singraf-RN; e Josimar Ferreira, da Phoenix Gráfica e Sinalização
Potisigns na ExpoPrint Digital / FESPA Brasil 2017 A empresa potiguar Potisigns – Suprimentos para Comunicação Visual foi a única fornecedora do Norte/Nordeste com estande na ExpoPrint Digital / FESPA Brasil 2017. Após reunião com representantes da organização da feira, Yuri de Brito Moreira – sócio administrador da Potisigns – decidiu fechar o espaço de uma ilha em frente ao CAMBEA (Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo), devido a possibilidade de grande movimentação nesse setor. De acordo com Yuri Moreira, oito funcionários da Potisigns participaram do estande do evento. “A feira foi de enorme importância para a Potisigns. Pudemos expor várias máquinas para impressão em grande formato, além das máquinas de corte computadorizadas e de suprimentos para comunicação visual”, conta Yuri. Ainda segundo o sócio administrador da Potisigns, as vendas saíram dentro do planejado e também foi possível realizar muitas negociações durante e após a feira. O destaque de vendas foi a máquina de corte a laser computadorizado da marca Laser CNC – que é parceira da Potisigns – além do lançamento da linha True Vis, a nova linha de impressoras de alta resolução e grande formato com tintas eco-solvente. “Como único representante do segmento do Norte/Nordeste do país,
Estande da Potisigns na ExpoPrint Digital / FESPA Brasil 2017
nossas expectativas foram superadas diante de uma feira compacta e seletiva, com visitantes com foco em negócios e conhecimento, ou seja, uma feira objetiva”, afirma Yuri Moreira sobre as expectativas da Potisigns. O empresário explica, ainda, que durante o evento apareceram alguns candidatos a franquia da Potisigns. Entretanto, o processo de seleção requer um longo prazo. “Atualmente contamos com 6 unidades nos estados do Rio grande do Norte, Paraíba e Ceará.
A sétima unidade será em Caruaru/ PE, que já se encontra em implantação. Resultado da ExpoPrint Digital / FESPA Brasil 2017, a negociação mais avançada é com um candidato a franquia em Petrolina/PE. Nossa meta é chegarmos a 9 unidades até o final de 2017”, conta Yuri. Ainda em 2017, a Potisigns – Suprimentos para Comunicação Visual participará de outro grande evento do seguimento: a Sign Nordeste, realizada no mês de outubro, em Fotaleza/CE.
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SUSTENTABILIDADE
Country Manager da Two Sides no Brasil participa de eventos na Fiern FÁBIO ARRUDA MORTARA, COUNTRY MANAGER DA TWO SIDES NO brasil, explana sobre as tendências da indústria gráfica e as iniciativas sustentáveis para o setor durante eventos na federação das indústrias do rn Com o objetivo de apresentar as iniciativas da Two Sides aos empresários gráficos potiguares e visando incentivar uma indústria de papel mais sustentável, o Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (Singraf-RN) teve a iniciativa de convidar Fábio Arruda Mortara, Country Manager da Two Sides no Brasil, a participar de dois eventos na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern). No dia 7 de abril de 2017 - às 17h, no auditório Albano Franco, na Casa da Indústria - Fábio Mortara palestrou na 1ª Jornada Potiguar de Leitura e Educação sobre o seguinte tema: “Por que imprimir em papel é sustentável e confiável?”. O evento, que contou com o apoio do Singraf-RN, foi promovido pelo projeto Casa das Palavras, reunindo professores da rede pública e privada e autores infantojuvenis potiguares e suas editoras. “Me sinto bastante feliz pelo convite a participar da 1ª Jornada Potiguar de Leitura e Educação e por ter a oportunidade de mostrar a sustentabilidade na comunicação impressa, combatendo a ideia de que o papel não é uma alternativa sustentável de comunicação”, comenta Mortara. No mesmo dia, às 19h, o Country Manager da Two Sides no Brasil realizou um bate papo exclusivo com os empresários gráficos potiguares, apresentando a Two Sides e oportunizando a troca de informações sobre a atual situação da indústria gráfica brasileira. Fábio Mortara é considerado uma grande referência na indústria gráfica nacional como ex membro dos Conselhos Editoriais das revistas ABIGRAF e Tecnologia Gráfica e Publish,
O Country Manager da Two Sides, Fábio Mortara
também ocupou o cargo de presidente executivo da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e foi presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica e da Confederação Latino Americana da Indústria Gráfica (CONLATINGRAF). “O bate papo com os empresários gráficos potiguares foi de grande importância para discutirmos sobre o setor e explanarmos sobre as tendências da indústria gráfica nacional”, finaliza Fábio Arruda. TwoSides Há dois mil anos, o papel e a comunicação impressa são de extrema importância para a humanidade e, mesmo em um mundo multimídia, continuam a ser muito eficazes e atrativos. Visando a sustentabilidade na indústria da comunicação impressa e do papel, a Two Sides foi criada na Ingla-
terra em 2008 após consultorias com parceiros importantes. A organização - responsável por avaliar por meio de pesquisas de mercado a opinião popular sobre a imagem da sustentabilidade da indústria do papel - cresceu bastante ao longo dos anos e posicionou-se como uma fonte acessível de informações confiáveis, ganhando membros em diversos países. Atualmente, ela está presente em cinco continentes. A Two Sides tem como objetivo minimizar e reduzir o impacto ambiental de suas atividades de forma que contribuam para o desenvolvimento sustentável. A organização apóia e encoraja o manejo de florestas certificadas, bem como a aquisição de matérias-primas de fontes gerenciadas de forma sustentável, a redução de impactos negativos dos resíduos ambientais eliminados e a minimização dos resíduos e o uso de água e energia.
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em ação 1º DIÁLOGO DA REDE SINDICAL DA INDÚSTRIA O secretário executivo do Singraf-RN, Julio Lourenço, e a assessora de comunicação do sindicato, Anayde Góis, participaram - no dia 7 de março de 2017, das 12h30 às 16h, na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) - do 1º Diálogo da Rede Sindical da Indústria. O encontro foi realizado pelo Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e tratou sobre “As perspectivas para a indústria em 2017: cenários econômico e político”.
Reunião transmitida via Skype Business O Singraf-RN realizou – no dia 24 de março de 2017, das 10h às 12h – uma reunião de diretoria e associados. O encontro aconteceu na sala de reunião do 6º andar da Fiern e pôde ser acompanhado via Skype Business nos escritórios da Fiern em Caicó e Mossoró, e por meio de dispositivos (desktop, notebook, etc) com acesso a internet. Durante a reunião, foram expos-
O diálogo foi iniciado às 12h30, no auditório do 7º andar da Fiern, com a apresentação de Márcia Cabral Segundo - Assessora Técnica Corporativa e Gestora do PDA – que expôs as ações do Programa de Desenvolvimento Associativo para o ano de 2017. Em seguida, os representantes dos sindicatos patronais tos dados da indústria gráfica brasileira e do diagnóstico do setor gráfico potiguar. Em seguida, foi debatido o tema: “O que a indústria gráfica deve fazer para se manter no mercado, enfrentar a crise econômica, a retração de mercado e acompanhar os avanços tecnológicos”. Na oportunidade Kesiane dos Santos – técnica da Gerência de Desenvolvimento Empresarial do IEL – apresentou o plano de ação do Procompi. O Singraf-RN foi o primeiro sindicato da Fiern a realizar reunião transmitida via Skype Busi-
do RN participaram de um almoço no Espaço de Convivência Leônidas Ferreira de Paula, localizado no 8º andar da Casa da Indústria. Dando continuidade, os participantes foram encaminhados ao auditório do primeiro andar da Fiern para assistirem a uma videoconferência exibida simultaneamente em todos os estados e no Distrito Federal. O momento foi de grande importância para todos os sindicatos, tendo em vista que foi uma oportunidade para explanar sobre a atual situação econômica e política do Brasil. ness. A diretoria do sindicato parabeniza a Gerência Coorporativa de Tecnologia da Informação da Fiern por todo o suporte oferecido e pelo sucesso da transmissão. O recurso será utilizado em reuniões futuras para continuar facilitando a participação dos associados.
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CURIOSIDADES
Indústria desenvolve diferentes tipos de rótulos estendidos ao observar a demanda por rótulos com mais espaço para inserir dados, indústria desenvolveu quatro tipos de rótulos para atender as mais variadas necessidades do mercado Um dos maiores desafios para desenvolvedores de embalagens é conciliar informação, design e espaço no rótulo de um produto. Por um lado, há informações imprescindíveis até mesmo para cumprir exigências legais; por outro, há dados que reforçam o apelo de prateleira. Para resolver esta questão, a Novelprint (empresa do segmento de rotulagem e autoadesivos) desenvolveu o rótulo com área de informação estendida. O rótulo com área de informação estendida pode ser utilizado em produtos de tamanhos variados, sem descaracterizar o design da embalagem. Os rótulos já vêm sendo utilizados por importantes indústrias nacionais e multinacionais e podem ser divididos em quatro categorias: Booklet, Form-a-label, Bula Adesiva e Two Layer. O Booklet é um rótulo autoadesivo com várias páginas, assemelhando-se a um pequeno livro. É ideal para informações adicionais, atender normas regulamentares, trazer regras de promoções e mostrar os demais produtos do fabricante, entre outras informações.
Já o tipo “Form-a-Label” pode conter até 16 dobras e tem uma versão resselável, ou seja, o consumidor pode abrir e fechar quantas vezes quiser. A Bula Adesiva possui multipáginas e pode ser acondicionada num plástico e colada à embalagem, eliminando a necessidade de um cartucho para pôr produto e bula. Já a Two Layer triplica a área do rótulo, trazendo uma aba que facilita a abertura da etiqueta e também desperta a curiosidade do consumidor para ver as informações nela contidas. Segundo o diretor da Novelprint, Guido Raccah, os quatro tipos de rótulos podem ser personalizados de acordo com a necessidade do cliente.
Entre os benefícios, além de atender normas regulamentadoras e trazer mais informações para o cliente concretizar a compra, está a possibilidade de reduzir o investimento e armazenamento de embalagens e diversos tipos de rótulos (especialmente se a empresa for exportadora e tiver de produzir um rótulo para cada país que exporta em função do idioma); usar o espaço extra como vitrine para os demais produtos da marca; comunicar lançamentos de produtos e promoções; compartilhar receitas e colocar, em letras legíveis, informações de segurança. “O material é fornecido em rolo e pode ser aplicado automaticamente no produto”, finaliza o diretor da Novelprint.
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TECNOLOGIA
Cientistas criam papel que não precisa de tinta e pode ser impresso com luz Visando conter os impactos ambientais com a produção de papel, investigadores das universidades da Califórnia, nos Estados Unidos, e Shandong, na China, desenvolveram um papel que permite ser impresso com luz. O material recebe informações visuais por meio da luz UV e o conteúdo pode ser apagado ao ser aquecido a uma temperatura de 120º C, podendo repetir esse processo por mais de 80 vezes. A impressão com luz é possível graças a química das nanopartículas, que mudam de cor conforme a temperatura. A camada deste material é aplicada sobre uma folha de papel comum. “A maior importância do nosso trabalho é desenvolver uma nova classe de sistema fotoreversível para produzir um papel sem tinta que usa a luz e que tenha a mesma textura e aparência do que um papel convencional, mas que pode ser impresso e apagado repetidamente sem a necessidade de tinta adicional”, diz Yadong Yin, professor de química da Universidade da Califórnia, ao Phys.org. Em estudos anteriores, os investigadores encontraram alguns obstáculos ao tentar produzir um material estável, reversível, com baixo custo e baixa toxicidade, além da dificuldade de aplicar a camada em papel poroso comum. Agora, o novo papel mostra melhorias
em todas as áreas, tornando a tecnologia mais aplicável ao nosso cotidiano. As novas camadas deste papel têm dois tipos de nanopartículas: o primeiro é feito com partículas azuis da Prússia, um pigmento de baixo custo, não-tóxico; e dióxido de titânio (TiO2), um material fotocatalítico que acelera as reações químicas quando exposto à luz UV. Quando o azul da Prússia e as nanopartículas de dióxido de titânio são misturados e colocados no papel, a porção que não recebe impressão aparece numa forma azul sólido. Para imprimir texto ou imagens, o papel é exposto à luz UV, que ativa as nanopartículas de TiO2. Essas partículas liberam eletrões que são captados pelas
nanopartículas de azul da Prússia, que acabam por perder a coloração azul e ficam mesmo sem cor. Assim que é impresso, o papel retém a sua configuração durante pelo menos cinco dias, com resolução alta. Após este tempo, as porções sem cor se tornam azuis novamente de forma gradual e - para que seja feita uma rápida limpeza do material - o papel pode ser aquecido durante dez minutos. Os cientistas acreditam que esse papel impresso com luz poderá ser mais barato no futuro, quando for produzido numa escala industrial. O próximo passo da equipe é desenvolver uma impressora a laser para trabalhar com este tipo de material, permitindo uma impressão mais rápida.
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TECNOLOGIA
Sergio Gotti, diretor da Sertha Brindes.
SIGNS NORDESTE 2017
promete trazer grandes novidades tecnológicas os organizadores da feira bienal têm boas expectativas para a quinta edição da signs nordeste, evento que será de grande proveito para novos e pequenos empreendedores A “Signs Nordeste - Feira de Equipamentos e Serviços para Impressão Digital, Sinalização e Serigrafia”, promovida pelo FCEM|Febratex Group, conta com uma boa expectativa para os organizadores da quinta edição, que acontecerá entre os dias 3 e 6 de outubro de 2017, das 15h às 21h, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. A feira conta com o apoio da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica). Em sua última edição, realizada em 2015, a feira bienal – que acontece simultaneamente à “Maquintex- Feiras de Máquinas, Equipamentos, Serviços e Química para a Indústria Têxtil” e “Femicc – Feira de Máquinas para a Indústria Coureiro Calçadista”, contou com 800 marcas participantes, que apresentaram lançamentos com ino-
vações tecnológicas para os segmentos têxteis, coureiro-calçadista e de impressão digital. O evento recebeu a visitação de um público de cerca de 20 mil profissionais e registrou a realização de bons negócios. “Tínhamos a expectativa de vender 50 máquinas VICM-19, nosso lançamento voltado para a personalização de brindes, e alcançamos o número de 80 unidades somente nos quatro dias de feira”, comemorou Sérgio Gotti, diretor da Sertha Brindes, empresa expositora da Signs Nordeste 2015. Para o empresário, com o atual momento econômico brasileiro, a Signs Nordeste possui grande importância para novos e pequenos empreendedores. “Nosso produto aproveita esse nicho e fizemos diversos contatos que certamente irão
gerar mais negócios pós-evento”. FCEM|Febratex Group O FCEM|Febratex Group é uma empresa 100% brasileira, que está no mercado há 24 anos e é especializada na promoção e organização de feiras e eventos, principalmente nos segmentos de máquinas e insumos para o setor têxtil. Fundado e presidido pelo empresário Hélvio Roberto Pompeo Madeira, tem sua gestão realizada também pelo diretor de comunicação e marketing, Hélvio Roberto Pompeo Madeira Junior, e pela diretora jurídica Giordana Madeira. O grupo é associado à Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de Feiras) e conta com o apoio das principais entidades nacionais de sua área de atuação.
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MERCADO
Impressão digital têxtil:
uma excelente oportunidade de negócio mercado possui potencial de cresimento e é cada vez mais atraente devido as possibilidades de PERSONALIZAÇÃO E COMBINAÇÕES DOS PRODUTOS desenvolvidos em confecções de todos os portes O mercado brasileiro de impressão digital têxtil tem crescido muito nos últimos anos e se tornou uma excelente oportunidade de negócio. Para se ter ideia, estima-se que o Brasil represente hoje cerca de 4% da produção mundial desse setor, sendo o oitavo em impressão digital do mundo. Esses números demonstram um grande potencial de crescimento, principalmente quando a atenção é voltada para a fatia de 96% do
mercado que ainda utiliza processos de impressão considerados analógicos. Para aproveitar esse momento e se destacar como um excelente prestador de serviço de impressão digital têxtil, é preciso estar atento há alguns desafios recorrentes no setor como conhecimento técnico em hardware, software e processos têxteis. Felipe Simeoni, gerente de inteligência de mercado e marketing da Global Química & Moda,
aponta - em entrevista concedida a redação da Serigrafia Sign - a necessidade de investir em produtos de alta qualidade, que aumentam a durabilidade de funcionamento do equipamento e diminuam as pausas para limpezas e manutenção. Ter estoque local e estabilidade na qualidade do produto, além de vasto portfólio que permita agilizar o atendimento, também são requisitos fundamentais para ganhar destaque no mercado.
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MERCADO
Confira as dicas dadas pelo especialista: 1. Conhecimento ténico é fundamental para entender e atender as necessidade do cliente 2. Conhecer o negócio do cliente e todos os desafios envolvidos 3. Estar sempre atento às inovações mundiais e aos interesses regionais 4. Desenvolver produtos que atendam e superem as necessidades dos clientes
MERCADO DE DECORAÇÃO A impressão digital também é um assunto cada vez mais recorrente entre os profissionais da moda, devido as possibilidades de personalização e combinações dos produtos desenvolvidos em confecções de todos os portes. Quem já aposta da técnica agora tem de aproveitar todo o conhecimento adquirido em criação, material e maquinário para dominar o mercado da decoração para o lar. Isso significa dar variedade ao portfólio do birô e aumentar a lucratividade com a produção de peças como toalha, almofada, cortina e estofamento. Produtora de tecidos e estampas, a marca carioca La Estampa resolveu abraçar esse segmento depois de 12 anos de experiência em coleções para o varejo. “Tecidos estampados para estofamento são importados e crescimento anual de mercado na faixa dos 10%. Isso justificou abraçar a oportunidade e fazer o investimento em decoração”, afirma a gerente de marketing, Mônica Pinho Barsuglia.
Para dar o pontapé nas vendas, foi feito um estudo prévio de dois anos sobre a durabilidade do produto exposto às condições do ambiente, tipos de tinta e substratos. O conjunto de equipamentos para desenvolvimento de estampas de moda, composto por modernas máquinas italianas, foi aproveitado nos produtos de decoração assim como a lógica produtiva que equaciona a discutida questão do preço mais alto dos suprimentos para impressão digital. “Atualmente, a tecnologia evoluiu muito e o custo não depende apenas do corante. É possível aumentar o rendimento das cores em outras etapas do processo e reduzir os curtos”. O chamariz comercial está na customização de pequenas tiragens, principalmente para quem pretende enveredar em B2B, ou seja, em venda por outra empresa. Além disso, chama atenção as alterações rápidas em escala e elementos feitas imediatamente, muitas vezes ao lado do cliente para chegar à estampa personalizada.
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ARTIGO
ROBERTO AMORIM
Assessor Jurídico do Singraf/RN
Alternativa para Enfrentamento da Crise Não há dúvidas que estamos enfrentando a maior crise dos últimos tempos, com nítida desaceleração do consumo. É neste cenário que ocorre a necessidade de reduzir custos com pessoal e encargos trabalhista, de modo a dar continuidade a atividade empresarial. Contudo, deve-se ter bastante cautela com as medidas a serem adotadas, a fim de se evitar problemas futuros, como são os casos das demissões em massa, que além de apresentar impacto negativo na imagem da empresa, ainda podem trazer consequências desastrosas com possíveis reversões das demissões, tendo em vista que a doutrina trabalhista majoritária não tolera tal comportamento. Então surge a indagação: tem como fazer uma redução dos encargos trabalhistas e salários de forma lícita? A resposta é positiva, dentre os meios legais de flexibilização da jornada trabalhista destacamos a Bolsa Qualificação, advinda do “LAY OFF” modelo americano que está previsto no artigo 476-a CLT. Os objetivos do lay off é a recuperação econômico-financeira das empresas, tendo como premissa básica a qualificação dos empregados. Previsto no art. 476-A da CLT e no art. 2º da Lei 4.923/65, podemos aplicar o Lay-Off em duas modalidades: redução temporária de jornada de trabalho e de salários ou suspensão do contrato de trabalho para requalificação da mão de obra. Na primeira “A empresa que, em face de conjuntura econômica, devidamente comprovada, se encontrar em condições que recomendem, transitoriamente, a redução da jornada normal ou do número de dias do trabalho, poderá fazê-lo, mediante prévio acordo com a entidade sindical representativa dos seus empregados, homologado pela Delegacia Regional do Trabalho, por prazo certo, não excedente de 3 (três) meses, prorrogável, nas mesmas condições, se ainda indispensável, e sempre de modo que a redução do salário mensal resultante não seja superior a 25% (vinte e cinco por cento) do salário contratual, respeitado o salário-mínimo regional e reduzidas proporcionalmente a remuneração e as gratificações de gerentes e diretores.”
Temos aqui a manutenção do emprego, com a redução de jornada ou remuneração, em prazo fixado inicialmente de três meses, poder ser prorrogado até enquanto estiver presente as condicionantes para a busca deste benefício. No segundo cenário, o Art. 476-A da CLT dispõe que o contrato de trabalho poderá ser suspenso de dois a cinco meses, ficando o empregado obrigado a participar de curso ou programa de qualificação profissional que será oferecido de forma gratuita por seu empregador, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, além de notificação do sindicato com antecedência mínima de quinze dias, podendo o empregador utilizar deste recurso uma única vez a cada 16 meses. O empregado neste período permanece sem trabalhar e não recebe salário, entretanto tem também a garantia que o vínculo empregatício se mantém, podendo retornar ao seu posto e função após o período de suspensão. O empregado tem ainda como garantia o recebimento de uma bolsa qualificação, nos mesmos moldes do programa governamental do seguro desemprego. Neste programa o empregador fica dispensado do recolhimento do FGTS e INSS, porém continua com a obrigação de cumprir alguns requisitos para manutenção da bolsa qualificação, dentre os quais dar continuidade a eventual assistência médica, seguro de vida, etc. Importante ainda se observar que não pode haver dispensa do empregado durante a suspensão e tampouco nos três meses seguintes ao retorno ao trabalho, valendo ainda ressaltar que o empregado não poderá trabalhar neste período. Quaisquer falhas da empresa no tocante ao programa implementado, levará à nulidade da suspensão, ao pagamento imediato de salários e à aplicação de multas por parte da fiscalização trabalhista (DRT/MTB) e das sanções eventualmente previstas em acordo coletivo. A crise é um momento que exige ação, inovação e principalmente prevenção, caso contrário o dano pode ser, infelizmente, potencializado.
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