Síntese Pólen - Abril 2012

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Síntese Informativo Mensal do Movimento Pólen

“Felizes os que choram porque serão consolados” (Mt 5,4).

Abril de 2012 / Ano XLI www.movimentopolen.com.br


Editorial Queridos Polens, Começamos o mês de Abril com a Semana Santa onde teremos no Domingo de Ramos (01/04) a Jornada Arquidiocesana da Juventude (programação no site do Movimento). Na Quinta-Feira Santa acontecerá a cerimônia da Instituição da Eucaristia, na Sexta-Feira Santa a celebração da Paixão e Morte, no Sábado a Vigília Pascal, e no Domingo a celebração da Páscoa. Na Síntese deste mês, temos a Minuta da Central de Março, a Palavra de Vida escrita pelo nosso Diretor Espiritual, a mensagem do Papa Bento XVI para o dia Mundial da Juventude (01/04) e testemunhos sobre a participação no Retiro de Renovação que aconteceu nos dias 9, 10 e 11/03. Neste mês temos o Retiro de Opção que ocorrerá nos dias 13, 14 e 15 na Casa de Retiros Rosa Mística, no Ribeirão da Ilha (mais informações em breve no nosso site). Vale lembrar também que este mês tem 5 Domingos, logo no quinto Domingo do mês (29/04) acontecerá a Missa no Asilo Irmão Joaquim. Por enquanto é isso, Henrique Mattos e Silva sintesepolen2012@gmail.com

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Palavra de Vida “Felizes os que choram porque serão consolados” (Mt 5,4). Fizemos a maior parte do nosso caminho penitencial da Quaresma iluminados e estimulados a ter atitudes de fraternidade no mundo da saúde pública em especial, conforme nos orientou a CNBB. A mensagem de Sua Santidade, o Papa Bento XVI para a Quaresma de 2012, nasceu de uma Palavra da Carta aos Hebreus: “Estejamos atentos uns aos outros para nos incentivar ao amor fraterno e às boas obras (Hb 10,24). A certa altura da referida mensagem, o Papa diz: a atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual... Lembra que a Sagrada Escritura adverte sobre o perigo de se ter o coração endurecido por uma espécie de “anestesia espiritual”, que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. Mais à frente, diz: “Sempre devemos ser capazes de “ter misericórdia” por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao lado do pobre.” O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio, não a compreende” (Prov. 29,7) A esta altura da sua mensagem, o Papa nos leva ao Evangelho escrito por São Mateus e nos convida a ler com ele uma das bem-aventuranças do Sermão da Montanha: “Felizes os que choram porque serão consolados” (Mt 5,4). Bento XVI lembra, então, a Parábola do Bom Samaritano (Lc 10, 25-37). Não se sabe se o Bom Samaritano verteu lágrimas. O que se conhece da parábola é que se comoveu com o sofrimento do homem assaltado e ferido que ele encontrou dentro da noite na estrada que ia de Jerusalém a Jericó. A emoção levou-o a abrir o coração às suas necessidades e o ajudou concretamente. Seus gestos de misericórdia deixaram o samaritano muito consolado. “Felizes os que choram porque serão consolados” (Mt 5,4). O que mais leva um homem de Deus, uma mulher de Deus a sofrer com lágrimas ou sem lágrimas, é o desmoronamento dos valores espirituais e dos valores morais numa pessoa, numa família, ou pior, numa sociedade. Jesus se comoveu diante da mulher que os fariseus queriam apedrejar por ter sido encontrada adulterando publicamente (Jo 8,1-11). Também quando na Casa do Fariseu Simão, participava de uma refeição e entrou ali uma mulher pecadora pública e foi lavar os pés empoeirados do Senhor com as suas lágrimas, Jesus deu-lhe o consolo da atenção e do perdão (Lc 7,36-50). Jesus ficou comovido, chorou interiormente, quando homens amigos de um paralítico desceram pelo teto da casa em que estava pregando. Jesus consolou-o com o perdão dos seus pecados e a cura do seu corpo enrijecido (Lc 5,17-36). “Felizes os que choram porque serão consolados” (Mt 5,4). Jesus, na tarde do 1º Domingo da história, foi ao encontro de dois de seus discípulos que voltavam tristes para a sua aldeia de Emaús. Consolou-os com a sua companhia, com as explicações que dava às decepções deles, com Palavras das Sagradas Escrituras e, por fim, dando-lhes o maior consolo, quando se deu a conhecer ao partir do pão.

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“Felizes os que choram porque serão consolados” (Mt 5,4). Durante 40 dias após a sua Ressurreição, Jesus foi ao encontro dos apóstolos e de diversos discípulos, em várias ocasiões, para tirá-los da solidão, dando-lhes a certeza de que havia ressuscitado, e que estaria com eles todos os dias, até o fim dos tempos. A companhia de Nosso Senhor Jesus Cristo Ressuscitado é a nossa maior consolação. Vamos percebê-la na fé e no amor. Vamos ao encontro de todos os polens, jovens, casais, convidando-os para o Retiro Espiritual da sua etapa. “Felizes os que choram porque serão consolados” (Mt 5,4). Vamos ao encontro dos jovens que Deus nos quer confiar no Retiro Básico de 31 de agosto a 2 de setembro. Vamos ao seu encontro, com os mesmos sentimentos que Jesus tinha no seu coração quando foi ao encontro dos discípulos de Emaús que estavam se distanciando da Comunidade dos Apóstolos. Consolemo-nos uns aos outros na família, no Movimento, onde estivermos no Tempo da Páscoa. Assim, aprende-se melhor o exemplo do Bom Samaritano que é Jesus, o Filho de Deus, que veio do Céu para aliviar e curar nossas enfermidades do corpo e as nossas enfermidades da alma. “Felizes os que choram porque serão consolados” (Mt 5,4).

Pe. Pedro Adolino Martendal Diretor Espiritual do Movimento Pólen

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Testemunhos Testemunho sobre a participação no Retiro de Renovação 2012: Theodor Konrad Wojcikiewicz da etapa de Renovação, comunidade Felizes na Fé. Nos dias 9 a 11 de março estive presente no meu primeiro retiro de Renovação, que foi realizado na Casa de Retiros das irmãs Carmelitas, na Palhoça. Como foi meu primeiro de renovação, estava um pouco curioso de como ele seria. Tinha algumas ideias na cabeça, mas nada tão bom quanto esse foi. Em minha cabeça, pensei que quem daria as palestras e meditações seriam os próprios pólens, com mais tempo de movimento. Mas o que aconteceu foi o contrário, tivemos várias palestras e meditações com Padres e, ainda melhor, com nosso Arcebispo, Dom Wilson! Na semana que antecedeu o retiro, tudo aconteceu de uma forma, no mínimo, inesperada. A minha moto pifou na ponte e o carro que eu iria acabou não querendo pegar no dia do retiro. Apesar do meu azar, sou uma pessoa bem positiva, e, eventualmente, tudo acabou dando certo. O pai veio, limpou o borne da bateria e o carro pegou. Consegui dar carona pra Carol, pra Eloisa e para Simone e partimos em direção ao retiro. Estava um pouco nervoso antes de chegar ao retiro, por esses eventos, mas ao chegar lá na casa e encontrar o pessoal do Pólen, tudo ficou bem. Mesmo porque, ao entrar em um local de retiros, deve-se ir preparado espiritualmente. Caso contrário, o retiro não será de todo aproveitado. É a mesma coisa que fazer uma prova e pensar na morte da bezerra. Agora, voltando ao retiro, tivemos uma recepção bem calorosa, todos estavam animados com o retiro que viria. Eu também. A Equipe de Oração e serviço caprichou no cardápio e nos sentimos completamente alimentados, fisicamente e espiritualmente. Achei muito interessante a ideia de termos padres falando um pouco sobre temas específicos do retiro. Acredito que houve um melhor aproveitamento por parte dos retirantes com aquelas palestras. Eu geralmente presto bastante atenção, mas com aquelas palestras e meditações, não conseguia sequer virar o olho para o lado. Como nem tudo são flores tinha algo de ruim naquele retiro. O calor! Ah o calor! Esse estava de matar. Dentro da casa não havia ninguém que suportasse. Fora, porém, tinha um vento agradável de vez em nunca. Será que eu faria novamente esse retiro? Com certeza sim! O local era ótimo, as pessoas também e as palestras e meditações só complementaram isso. Fiquei triste ao saber que teria de abandonar minha caminhada de dois anos junto a um casal tão querido como a Nega e o Ricardo. Aprendi muito com eles. A alegria da Nega nos fazia rir e a seriedade e o conhecimento espiritual do Ricardo era algo que complementava nossa caminhada. Sentirei falta deles como casal. Mas ao se fazer um retiro, sabemos das possíveis implicações. Vai que acabamos conhecendo um casal de cariocas simpáticos nesse ínterim? Acredito que a caminhada está apenas começando. Quem sabe o que o futuro nos espera? Nós buscamos a felicidade, sempre. Mas não há felicidade sem Deus. Theodor Konrad Wojcikiewicz, Chefe da Equipe de Formação 2012, Pólen da Etapa de Renovação, Comunidade Felizes na Fé.

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Testemunho sobre a participação no Retiro de Renovação 2012: Joelma F. da Silva da etapa de Renovação, comunidade Vinha do Senhor. Foi-me pedido para que eu fizesse um testemunho do Retiro de Renovação. A principio, fiquei receosa, pois não gosto muito de escrever e muito menos de compartilhar certas coisas. Porém resolvi aceitar, pois acredito que além de testemunhar sobre o andamento do retiro, esta é uma oportunidade de agradecer as pessoas que insistiram para que eu o fizesse. Como muitos sabem, não participei dos últimos retiros, pois estava meio “revoltada”. Decidi participar do retiro alguns dias antes depois de pensar e repensar a respeito, e resolvi dar uma chance. Já na chegada, a famosa recepção com música, e me dei conta de como aquilo me fazia falta. Muitas pessoas novas, muitos amigos antigos, e eu novamente fazendo parte daquilo Sou muito grata por isso. O retiro se deu numa dinâmica muito boa, palestras com padres, visões muito interessantes a respeito do tema “Buscar a felicidade em cristo”, e meditações que me fizeram pensar a respeito de tudo.. Uma delas particularmente fez com que eu ficasse surpresa alguns dias depois. Exatos dois dias após o retiro encontro uma senhora com a perna enfaixada, pedindo uma ajuda, uma carona, para ir ao sacolão. Na hora pensei no testemunho do Ricardo, em que ele dizia que ajudou um homem, mesmo tendo um compromisso importante, não pensei duas vezes e fui ajudá-la. Lembro de ter ido para casa extremamente feliz, com a sensação de que Deus estava falando comigo, para mim. Só podia ser isso, o retiro, essa situação, me fez repensar muitas coisas, resolvi tentar ser feliz com Deus, porque sem ele estava difícil. Mais uma vez obrigado a todos que organizaram este retiro, a todos que insistiram para eu o fazer, a todos que participaram dele.

Testemunho sobre a participação na cozinha do Retiro de Renovação 2012: João Lucas Souza Pacheco da etapa de Aprofundamento, comunidade Cristo Ressussitado. Participar da cozinha foi muito legal porque fiz novas amizades, ganhei uma experiência na cozinha, coisa que eu não sou bom e, assim, melhorei bastante com o retiro. Foi bem desgastante, mas valeu a pena ajudar no retiro, enfim. Aprendi muitas coisas que se eu não fosse para o retiro estaria até agora sem saber, principalmente com pessoas que já tinham participado de algum retiro ou estavam pela primeira vez como eu. Essas pessoas são: Izabel, Carlos, Leka, Daniel, Rogério, Patricia, Ricardo, Fátima, Cristiane, Letícia, Natália, Mariana Ramos, Bianca, Mariana Martins, Luísa, Felipe, Robert e Victor.

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Testemunho sobre a participação na cozinha do Retiro de Renovação 2012: Rogério de Souza da etapa de Casais, comunidade Mãe Peregrina. Confesso que nosso pensamento inicial em trabalhar no retiro era mesquinho; "auxiliar na pregação aos jovens para que um dia alguém também auxilie nossos filhos". No entanto, ainda que nossos filhos sejam prioridade em nossa vida, ressaltamos que na equipe de oração e serviço a satisfação é inenarravel, conforme tudo que é de Deus! Sim! Havia panelões engordurados... Chão para limpar... Mas o engraçado é que era feito com sorriso e canções. A alegria oriunda das coisas de Deus é diferente de uma boneca nova, coleção de carrinhos, gol num campeonato, passar no vestibular... Um fraterno abraço! Com Cristo, Rogério e Tita

Testemunho sobre a participação na cozinha do Retiro de Renovação 2012: Bianca Schmitt Stahelin da etapa Básica, comunidade Mediadores de Deus. Estar junto com a equipe de oração e serviço do retiro de renovação foi maravilhoso, uma experiência diferente. Apesar de acordamos cedo todos os dias e não parar até a noite, o nosso cansaço sumia a partir de quando começávamos a cantar músicas de igreja, da nossa união e de pensar que estávamos ali porque demos o nosso sim e estávamos fazendo tudo com prazer. Pra mim, foi muito significante cada momento, poder conhecer outros polens, casais, estar em unidade, estar sempre em oração. Apesar de alguns contratempos, nós conseguimos fazer possível cada refeição, sendo muito gratificante para cada um de nós quando o dia terminava e pensávamos “Obrigada Senhor por mais um dia e por fazer dar certo cada momento nesse retiro”.

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MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O VIGÉSIMO SÉTIMO DIA MUNDIAL DA JUVENTUDE (01 de abril de 2012, Domingo de Ramos)

"Alegrai-vos sempre no Senhor" (Fp 4, 4)

Queridos jovens, Fico feliz em dirigir-me novamente a vocês, por ocasião do XXVII Dia Mundial da Juventude. A recordação do encontro em Madri, em agosto passado, permanece muito presente no meu coração. Foi um extraordinário momento de graça, no qual o Senhor abençoou os jovens presentes, vindos do mundo inteiro. Dou graças a Deus por tantos frutos que fez nascer naqueles dias e que no futuro não deixarão de multiplicar-se para os jovens e para as comunidades às quais pertencem. Agora, estamos já nos orientando para o próximo encontro no Rio de Janeiro, em 2013, que terá como tema “Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28, 19). Este ano, o tema do Dia Mundial da Juventude nos é dado de uma exortação da Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor!” (Fp 4, 4). A alegria, de fato, é um elemento central da experiência cristã. Também durante cada Jornada Mundial da Juventude fazemos a experiência de uma alegria intensa, a alegria da comunhão, a alegria de ser cristãos, a alegria da fé. Esta é uma das características destes encontros. E vemos a grande força atrativa que a alegria tem: num mundo muitas vezes marcado pela tristeza e inquietude, é um testemunho importante da beleza e da segurança da fé cristã. A Igreja tem a vocação de levar ao mundo a alegria, a alegria autêntica e duradoura, aquela que os anjos anunciaram aos pastores de Belém na noite do nascimento de Jesus (cf. Lc 2,10): Deus não só falou, não só realizou prodígios na história da humanidade, mas Deus se fez próximo, fazendo-se um de nós e percorreu todas as etapas da vida do homem. No difícil contexto atual, tantos jovens em torno a nós têm uma grande necessidade de sentir que a mensagem cristã é uma mensagem de alegria e de esperança! Gostaria de refletir com vocês, então, sobre as estradas para encontrá-la, a fim que possam vivê-la sempre mais em profundidade e que vocês possam ser mensageiros entre aqueles que estão a sua volta. 1. O nosso coração é feito para a alegria A inspiração à alegria está impressa no intimo do ser humano. Além da satisfação imediata e passageira, o nosso coração busca a alegria profunda, plena e duradoura, que pode dar „sabor‟ à existência. E isto vale, sobretudo, para vocês, porque a juventude é um período de continua descoberta da vida, do mundo, dos outros e de si mesmos. É um tempo de abertura em direção ao futuro, no qual se manifestam os grandes desejos de felicidade, de amizade, de partilha e de verdade, no qual se é movido por altos ideais e se concebem grandes projetos. E a cada dia são tantas as alegrias simples que o Senhor nos oferece: a alegria de viver, a alegria diante da beleza da natureza, a alegria de um trabalho bem feito, a alegria do serviço, a alegria do amor sincero e puro. E se olharmos com atenção, existem tantos motivos de alegria: os belos momentos de vida familiar, a amizade partilhada, a descoberta das próprias capacidades pessoais e o alcance de bons resultados, o apreço por parte de outros, a possibilidade de expressar-se e de sentir-se capaz, a sensação de ser útil ao próximo. E depois, a conquista de novos conhecimentos mediante os estudos, a descoberta de novas dimensões por meio de viagens e encontros, a possibilidade de fazer projetos futuros. Mas também a experiência de ler uma obra literária, de admirar um grande trabalho de arte, de escutar e tocar música ou de ver um filme podem produzir em nós verdadeiras alegrias.

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Cada dia, porém, nos deparamos também com tantas dificuldades e nos corações existem preocupações para com o futuro, ao ponto que podemos nos perguntar se a alegria plena e duradoura a qual aspiramos não é talvez uma ilusão e uma fuga da realidade. São muitos os jovens que se interrogam: é realmente possível a alegria plena nos dias de hoje? E esta busca percorre várias estradas, algumas das quais se revelam erradas ou pelo menos perigosas. Mas como distinguir as alegrias realmente duradouras dos prazeres imediatos e enganosos? Como encontrar a verdadeira alegria na vida, aquela que dura e não nos abandona também nos momentos difíceis? 2. Deus é a fonte da verdadeira alegria Na realidade as alegrias autênticas, aquelas pequenas do cotidiano ou aquelas grandes da vida, encontram toda sua origem em Deus, mesmo que não pareça à primeira vista, porque Deus é comunhão de amor eterno, é alegria infinita que não permanece fechada em si mesma, mas se expande naqueles que Ele ama e que o amam. Deus nos criou à sua imagem por amor e para derramar sobre nós este Seu amor, para enchernos com sua presença e sua graça. Deus quer fazer-nos participantes de sua alegria, divina e eterna, fazendo-nos descobrir que o valor e o sentido profundo da nossa vida está no ser aceito, acolhido e amado por Ele, e não com uma acolhida frágil como pode ser aquela humana, mas com um acolhimento incondicional como é aquele divina: eu sou querido, tenho um lugar no mundo e na história, sou amado pessoalmente por Deus. E se Deus me aceita, me ama e eu me torno seguro, sei de modo claro e certo que é bom que eu esteja vivo. Este amor infinito de Deus por cada um de nós se manifesta de modo pleno em Jesus Cristo. Nele se encontra a alegria que buscamos. No Evangelho, vemos como os eventos que marcam o início da vida de Jesus são caracterizados pela alegria. Quando o anjo Gabriel anuncia à Virgem Maria que será mãe do Salvador, inicia com esta palavra: “Alegra-te” (Lc 1,28). No nascimento de Jesus, o anjo do Senhor diz aos pastores: “Eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é Cristo Senhor” (Lc 2,11). E os magos que procuravam o menino, “a aparição daquela estrela se encheram de profunda alegria” (Mt 2,10). O motivo desta alegria é, portanto, a aproximação de Deus, que se fez um de nós. E é isto que queria dizer São Paulo quando escreveu aos cristãos de Filipo: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo”. (Fl 4, 4-5). A primeira causa da nossa alegria é a proximidade do Senhor, que me acolhe e me ama. E, de fato, do encontro com Jesus nasce sempre uma grande alegria interior. Nos Evangelhos podemos ver isso em muitos episódios. Recordamos a visita de Jesus a Zaqueu, um cobrador de impostos desonesto, um notório pecador, ao qual Jesus diz: “é preciso que eu hoje fique em tua casa”. E Zaqueu, diz São Lucas, “recebeu-o alegremente” (Lc 19,5-6). É a alegria do encontro com o Senhor; é o sentir o amor de Deus que pode transformar toda a existência e levar à salvação. E Zaqueu decide mudar de vida e dar a metade de seus bens aos pobres. Na hora da paixão de Jesus, este amor se manifesta em toda sua força. Nos últimos momentos de sua vida terrena, na ceia com os seus amigos, Ele diz: “Como o pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor… Disse-vos essas coisas para que a minha alegria seja completa” (Jo 15,9.11). Jesus quer introduzir seus discípulos cada um de nós na alegria plena, aquela que Ele partilha com o Pai, porque o amor com o qual o Pai o ama esteja em nós (cf. Jo 17, 26). A alegria cristã é abrir-se a este amor de Deus e pertencer a Ele. Narram os Evangelhos que Maria Madalena e outras mulheres foram visitar a tumba onde Jesus foi colocado depois de sua morte e receberam de um Anjo o anuncio incrível, aquele de sua ressurreição. Então deixaram rapidamente o sepulcro, escreve o evangelista, “com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria” correram para dar boa notícia aos discípulos. E Jesus veio ao encontro deles e disse: “Alegraivos!” (Mt 28,8-9). É a alegria da salvação que é oferecida a eles: Cristo vive, é Aquele que venceu o mal, o

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pecado e a morte. Ele está presente em meio a nós como o Ressuscitado, até o fim do mundo (cf. Mt 28, 20). O mal não deu a última palavra sobre a nossa vida, mas a fé em Cristo Salvador nos diz que o amor de Deus vence. Esta alegria profunda é o fruto do Espírito Santo que nos torna filhos de Deus capazes de viver e de provar sua bondade, de voltar-nos a Ele com o termo “Abbà”, Pai (cf. Rm 8, 15). A alegria é sinal de sua presença e de sua ação em nós. 3. Conservar no coração a alegria cristã Neste ponto, nos perguntamos: como receber e conservar este dom da alegria profunda, da alegria espiritual? Um Salmo nos diz: “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração” (Sl 37, 4). E Jesus explica que “o Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mt 13, 44). Encontrar e conservar a alegria espiritual nasce do encontro com o Senhor, que pede para segui-Lo, para fazer a escolha decisiva de voltar tudo para Ele. Queridos jovens, não tenhais medo de colocar à disposição toda a vossa vida, dando espaço para Jesus Cristo e seu Evangelho; é a estrada para haver a paz e a verdadeira felicidade no íntimo de nós mesmos, é a estrada para a verdadeira realização de nossa existência de filhos de Deus, criados à Sua imagem e semelhança. Busquem a alegria no Senhor: a alegria é fruto da fé. É reconhecer cada dia sua presença e sua amizade: “O Senhor está próximo!” (Fl 4, 5). É colocar nossa confiança Nele, é crescer no conhecimento e no amor Dele. O „Ano da fé‟, que daqui a alguns meses iniciaremos, será para nós ajuda e estímulo. Queridos amigos, aprendam a ver como Deus age em suas vidas, descubram-No escondido no coração dos acontecimentos do seu cotidiano. Creiam que Ele é sempre fiel à aliança que fez convosco no dia do vosso batismo. Saibam que não vos abandonará jamais. Volteis sempre o olhar para Ele. Na Cruz, doou sua vida porque ama cada um de vocês. A contemplação de um amor assim grande leva aos nossos corações uma esperança e uma alegria que nada pode abater. Um cristão não pode ser jamais triste porque encontrou Cristo, que deu a vida por ele. Buscar o Senhor e encontrá-lo em nossa vida significa também acolher sua Palavra, que é alegria para o coração. O profeta Jeremias escreve: “Vossa palavra constitui minha alegria e as delícias do meu coração” (Jer 15,16). Aprendam a ler e meditar a Sagrada Escritura. Ali se encontra uma resposta às perguntas mais profundas sobre a verdade que brotam em vossos corações e em vossas mentes. A palavra de Deus faz descobrir as maravilhas que Deus operou na história do homem e isso nos enche de alegria e nos leva-se ao louvor e à adoração: “Cantai ao Senhor… adoremos, de joelhos diante do Senhor que nos fez” (cf. Sl 95,1.6). De modo particular, a Liturgia é um lugar por excelência no qual se manifesta a alegria que a Igreja recebe do Senhor e transmite ao mundo. Cada domingo, na Eucaristia, a comunidade cristã celebra o Mistério central da salvação: a morte e ressurreição de Cristo. É este o momento fundamental para o caminho de cada discípulo do Senhor, porque seu sacrifício de amor se faz presente; é a via na qual encontramos Cristo Ressuscitado, escutamos Sua Palavra, nos nutrimos de seu Corpo e Seu Sangue. Um Salmo afirma: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!” (Sl 117, 24). E na noite de Páscoa, a Igreja canta o Exultet, expressão de alegria pela vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte: “Exulta o coro dos anjos… Alegra-se a terra inundada de tão grande esplendor… e este templo todo ecoa para as proclamações do povo em festa!”. A alegria cristã nasce da consciência de ser amado por um Deus que se fez homem, que deu Sua vida por nós e venceu o mal e a morte. Significa viver por amor a ele. Santa Teresinha do Menino Jesus, jovem carmelita, escreveu: “Jesus, minha alegria é amar-te!” (P. 45, 21 de janeiro de 1897).

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4. A alegria do amor Queridos amigos, a alegria está intimamente ligada ao amor: são dois frutos inseparáveis do Espírito Santo (cf. Gl 5,23). O amor produz alegria, e a alegria é uma forma de amor. A beata Madre Teresa de Calcutá, fazendo ecoar as palavras de Jesus: “É maior felicidade dar que receber!” (At 20, 35), dizia: “A alegria é uma rede de amor para capturar almas. Deus ama quem dá com alegria. E quem dá com alegria dá mais”. E o Servo de Deus Paulo VI escreveu: “Em Deus mesmo tudo é alegria, pois tudo é dom” (Exort. Ap. Gaudete in Domino, 9 de maio de 1975). Pensando nos diferentes contextos da vida de vocês, gostaria de dizer-lhes que amar significa ser contante, confiável, fiel aos compromissos. E isto, em especial, nas amizades. Os nossos amigos esperam que sejamos sinceros, leais, porque o verdadeiro amor é perseverante também e, sobretudo, nas dificuldades. E o mesmo vale para o trabalho, os estudos e as atividades que desempenham. A fidelidade e a perseverança no bem conduzem à alegria, mesmo que ela não seja sempre imediata. Para entrar na alegria do amor, somos chamados também a ser generosos, a não nos contentarmos em dar o mínimo, mas a empenhar-nos a fundo na vida, com uma atenção especial para com os mais necessitados. O mundo necessita de homens e mulheres competentes e generosos, que se coloquem a serviço do bem comum. Empenhem-se nos estudos com seriedade; compartilhem seus talentos e os coloquem desde já a serviço do próximo. Busquem a maneira de contribuir para uma sociedade mais justa e humana, onde vocês estiverem. Que toda sua vida seja guiada pelo espírito do serviço, e não pela busca do poder, do sucesso material e do dinheiro. A propósito da generosidade, não posso não mencionar uma alegria especial: aquela que se encontra na resposta à vocação de dar toda a vida ao Senhor. Queridos jovens, não tenham medo do chamado de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou ao sacerdócio. Estejam certos que Ele enche de alegria aquele que, dedicando a vida nesta perspectiva, responde ao seu convite deixando tudo para permanecer com Ele e dedicar-se de coração inteiramente ao serviço dos outros. Do mesmo modo, grande é alegria que Ele reserva ao homem e à mulher que se doa totalmente um ao outro em matrimônio para constituir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo por sua Igreja. Quero destacar novamente um terceiro elemento para entrar na alegria do amor: fazer crescer em suas vidas e na vida de suas comunidades a comunhão fraterna. Existe uma estreita ligação entre a comunhão e a alegria. Não é por acaso que São Paulo escreve sua exortação no plural: não se dirige a cada um singularmente, mas afirma: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4, 4). Somente juntos, vivendo a comunhão fraterna, podemos experimentar esta alegria. O livro dos Atos dos Apóstolos descreve assim a primeira comunidade cristã: “Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e simplicidade de coração” (At 2, 46). Empenhem-se vocês também a fim que as comunidades cristãs possam ser lugares privilegiados de partilha, de atenção e de cuidado um com o outro. 5. A alegria da partilha Queridos amigos, para viver a verdadeira alegria é preciso também identificar com atenção quem está longe. A cultura atual induz muitas vezes a buscar objetivos, conquistas e prazeres imediatos, favorecendo mais a inconstância que a perseverança no esforço e a fidelidade aos compromissos. As mensagem que vocês recebem impulsionam-lhes a entrar na lógica do consumo, provendo uma felicidade artificial. A experiência ensina que possuir não coincide com a alegria: existem tantas pessoas que, mesmo tendo bem materiais em abundância, estão sempre assombradas pelo desespero, pela tristeza e sentem um vazio na vida. Para permanecer na alegria, somos chamados a viver no amor e na verdade, a viver em Deus. E a vontade de Deus é que nós sejamos felizes. Por isso, nos foram dadas indicações concretas para o nosso caminho: os Mandamentos. Observando-os, nós encontramos a estrada da vida e da felicidade. Mesmo que

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à primeira vista possa parecer um conjunto de proibições, quase um obstáculo à liberdade, se os meditamos mais atentamente, à luz da Mensagem de Cristo, eles são um conjunto de essenciais e preciosas regras de vida que conduzem a uma existência feliz, realizada segundo o projeto de Deus. Quantas vezes, ao contrário, constatamos que construir a vida ignorando Deus e Sua vontade leva à desilusão, tristeza, sensação de derrota. A experiência do pecado, como a recusa a segui-Lo, como uma ofensa à sua amizade, traz sombra aos nossos corações. Mas se às vezes o caminho cristão não é fácil e o empenho de fidelidade ao amor do Senhor encontra obstáculos ou sofre quedas, Deus, em sua misericórdia, não nos abandona, mas nos oferece sempre a possibilidade de retornar a Ele, de nos reconciliarmos com Ele, de experimentarmos a alegria do Seu amor que perdoa e acolhe novamente. Queridos jovens, recorram sempre ao Sacramento da Penitência e da Reconciliação! Este é o Sacramento da alegria reencontrada. Peçam ao Espírito Santo a luz para saber reconhecer seus pecados e a capacidade de pedir perdão a Deus, recebendo este Sacramento com frequência, serenidade e confiança. O Senhor abre sempre Seus braços a vocês, vos purificará e vos fará entrar em Sua alegria: Haverá alegria no céu mesmo que por um só pecador que se converte (cf. Lc 15, 7).

6. A alegria nas provas Por fim, porém, poderá permanecer em nosso coração a pergunta se realmente é possível viver na alegria mesmo em meio a tantas provas da vida, especialmente as mais dolorosas e misteriosas; se realmente seguir o Senhor, confiar-nos a Ele, leva-nos sempre à felicidade. A resposta pode vir de algumas experiências de jovens como vocês que encontraram justamente em Cristo a luz capaz de dar força e esperança, mesmo em meio às situações mais difíceis. O beato Pier Giorgio Frassati (1901-1925) experimentou tantas provas em sua breve existência, entre elas, uma relacionada à sua vida sentimental, que o feriu de maneira profunda. Justamente esta situação, escreve à sua irmã: “Você me pergunta se estou alegre; e como não poderia ser? A fé me dará sempre força para ser alegre! Todo católico não pode não ser alegre… A finalidade para a qual fomos criados nos mostra que o caminho está repleto de muitos espinhos, mas não um caminho triste: esse é a alegria mesmo em meio às dores” (Carta à irmã Luciana, Torino, 14 de fevereiro de 1925). E o beato João Paulo II, apresentando-o como modelo, dizia dele: “era um jovem de uma alegria contagiante, uma alegria que superava tantas dificuldades de sua vida” (Discurso aos jovens, Torino, 13 de abril de 1980). Mais próxima a nós, a jovem Chiara Badano (1971-1990), recentemente beatificada, experimentou como a dor pode ser transfigurada pelo amor e ser misteriosamente habitada pela alegria. Aos 18 anos de idade, num momento em que o câncer a fazia particularmente sofrer, Chiara rezou para que o Espírito Santo intercedesse pelos jovens de seu Movimento . Antes de sua cura, pediu a Deus que iluminasse com Seu Espírito todos aqueles jovens, dando a eles a sabedoria e a luz: “Foi mesmo um momento de Deus: sofria muito fisicamente, mas a alma cantava” (Carta de Chiara Lubich, Sassello, 20 de dezembro de 1989). A chave de sua paz e sua alegria era a completa confiança no Senhor e a aceitação também de sua doença como misteriosa expressão de Sua vontade para o seu bem e de todos. Repetia sempre: “Se você quer, Jesus, eu também quero”. São duas simples testemunhas entre tantas que mostraram como o cristão autêntico nunca é desesperado e triste, mesmo diante das provas mais duras e mostram que a alegria cristã não é uma fuga da realidade, mas uma força sobrenatural para enfrentar e viver as dificuldades cotidianas. Sabemos que Cristo crucificado e ressuscitado está conosco, é o amigo sempre fiel. Quando participamos de seus sofrimentos,

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participamos também de suas alegrias. Com Ele e Nele, o sofrimento é transformado em amor. E lá se encontra a alegria (cf. Cl 1, 24). 7. Testemunhas da alegria Queridos amigos, para concluir, gostaria de exortar-lhes a serem missionários da alegria. Não se pode ser feliz se os outros não são: a alegria, portanto, deve ser compartilhada. Vão e contem aos outros jovens a alegria de vocês por terem encontrado aquele tesouro precioso que é o próprio Jesus. Não podemos guardar para nós a alegria da fé: para que esta possa permanecer conosco, devemos transmiti-la. São João afirma: “O que vimos e ouvimos, isso nós anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco… Estas coisas vos escrevemos, para que o vossa alegria seja plena” (1Jo 1,3-4). Muitas vezes é descrita uma imagem do cristianismo como de uma proposta de vida que oprime a nossa liberdade, que vai contra nosso desejo de felicidade e de alegria. Mas esta não corresponde à verdade! Os cristãos são homens e mulheres realmente felizes porque sabem que nunca estão sozinhos, mas estão sempre apoiados pelas mãos de Deus! Cabe, sobretudo, a vocês, jovens discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé leva a uma felicidade e a uma alegria verdadeira, plena e duradoura. E se o modo de viver dos cristãos parece às vezes cansativo e chato, testemunhem vocês por primeiro a alegria e a felicidade da fé de vocês. O Evangelho é a boa nova de que Deus nos ama e de que cada um de nós é importante para Ele. Mostrem ao mundo que isso é verdade! Sejam, portanto, missionários entusiasmados da nova evangelização! Levem àqueles que sofrem, àqueles que buscam, a alegria que Jesus quer doar. Levem-na para suas famílias, suas escolas e universidades, seus lugares de trabalho e seus grupos de amigos, lá onde vivem. Vocês verão que ela é contagiosa. E receberão o cêntuplo: a alegria da salvação para vocês mesmos, a alegria de ver a Misericórdia de Deus operando nos corações dos outros. No dia do seu encontro definitivo com o Senhor, ele poderá lhe dizer: “Servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu Senhor!” (Mt 25,21). A Virgem Maria vos acompanhe neste caminho. Ela acolheu o Senhor dentro de si e anunciou com um canto de louvor e de alegria, o Magnificat: “Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 1, 46-47). Maria respondeu plenamente ao amor de Deus dedicando sua vida a Ele num serviço humilde e total. É chamada de “a causa da nossa alegria”, porque ela nos deu Jesus. Que Ela vos introduza nesta alegria que ninguém vos poderá tirar!

Vaticano, 15 de março de 2012

BENEDICTUS PP. XVI

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Minuta da Central - Março 2012         

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Oração inicial e meditação da Palavra de Vida do mês de março. Após a meditação houve a leitura do Estudo “Comunidade Central: cabeça e coração do Movimento Pólen”. Calendário 2012: foi feita a leitura do mesmo do mês de Março/Abril/Maio e as observações necessárias. Retiro de Renovação: acontecerá nos dias 09, 10 e 11 de março, na Casa de Retiros Irmãs Carmelitas, com início ás 19:30. No dia 17 de março terá a Escola da Fé, ás 19:30 após a missa jovem na Catedral. No dia 29 de março terá a Adoração ao Santíssimo, logo após a missa. Dia 31 de março acontecerá o Encontro da Etapa de Aprofundamento, para os retirantes que irão fazer o Retiro de Opção, ás 14:00h na Catedral. 1 de abril: Domingo de Ramos e também acontecerá o Encontro Arquidiocesano da Juventude, com uma concentração na frente da Catedral ás 09:00h da manhã. Semana Santa: quinta-feira Santa dia 05 de abril, Santa Missa ás 19:00h, sexta-feira Santa dia 06 de abril, Procissão de Senhor Morto ás 15:00h, Vigília Pascal, dia 07 de abril, depois da Vigília tem Adoração ao Santíssimo. Foi decidido que a Missa Mensal de abril, que não terá por conta da Vigília Pascal, será antecipada para o dia 31 de março no lugar da Missa Jovem. Retiro de Opção: já começou a preparação, está sendo formada a Bom Pastor. O chefe da Bom Pastor é o Bruno Eduardo e da Oração e Serviço a Francine. Bingo Pólen: o chefe é o Eduardo Laureano e quem se sentir chamado a ajudar na organização entre em contato com ele. Retiro de Casais: os convites já serão repassados para cada comunidade de casais. Documento do EAP: já está sendo feito e até semana que vem estará pronto. Site (cadastros): enviar os cadastros e qualquer dúvida falar com a Bruna Gomes. Rádio: foi feito um convite para que o Movimento Pólen tenha um programa na rádio Missão Jovem, mas não tem nada decidido. Reunião CPP: foi dia 25/02 na Catedral com o Pe. Siro, ele fará um estudo dos evangelhos todas as 1º segundas-feiras do mês; está sendo montada uma Pastoral do Dízimo, reunião dia 9 de abril ás 19:00h; Pe. Pedro Paulo deixou a Catedral, foi para o Monte Verde; terá um bingo beneficente de cestas de Páscoa, dia 28/03, ás 16:00h, na Catedral, cartelas já estão a venda. Equipe de Formação: continua com a ideia de fazer um mini retiro e será formalizada mais essa proposta. Equipe de Síntese: está convidando pessoas para participarem da equipe. Equipe de Canto: está vendo uma mesa de som, para aumentar o número de microfones e a participação. Para as adorações, vão fazer reuniões de preparação junto com a equipe de liturgia. Encerrou-se com os avisos finais e a oração final.

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Agenda Pólen - 2011 Abril 01/04/2012 - Domingo de Ramos 01/04/2012 - Jornada Arquidiocesana da Juventude 03/04/2012 - Comunidade Central 05/04/2012 - Quinta-Feira Santa 06/04/2012 - Sexta-Feira Santa 07/04/2012 - Sábado de Aleluia 07/04/2012 - Vigília Pascal 08/04/2012 - Páscoa 13 a 15/04/2012 - Retiro de Opção 21/04/2012 - Missa Jovem 29/04/2012 - Missa no Asilo Irmão Joaquim

Maio 01/05/2012 - Comunidade Central 05/05/2012 - Missa Mensal 05/05/2012 - Bingo Pólen 18 a 20/05/2012 - Retiro de Casais 19/05/2012 - Missa Jovem 27/05/2012 - Dia de Lazer 31/05/2012 - Adoração

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12/04 - Fernanda Alves Carvalho

Aniversariantes do Mês

Etapa: Casais

de Abril

Comunidade: Divina Luz

04/04 - Willian João de Souza

16/04 - Érica Cristina da Cunha

Etapa: Renovação

Amaral

Comunidade: Vinha do Senhor

Etapa: Renovação

04/04 - Sarah Hermes Reguse

Comunidade: Sem Comunidade

Comunidade: Sem Comunidade

17/04 - Rosiani Silveira Coelho

05/04 - Maria Carolina Antunes

Etapa: Casais

Cortez

Comunidade: Maria do Sim

Etapa: Aprofundamento

20/04 - Agnes Madian Gesser

Comunidade: Cristo Ressuscitado

Hillehsheim da Silva

05/04 - Maria Leonor Antunes Cortez

Etapa: Básico

Etapa: Aprofundamento

Comunidade: Mediadores de Deus

Comunidade: Cristo Ressuscitado

22/04 - Jonas Antenor Dionizio

05/04 - Adriana Couto La Porta

Etapa: Casais

Matos

Comunidade: Sagrada Família

Etapa: Casais

24/04 - Claudia Xavier de Andrade

Comunidade: Sem Comunidade

Pinto

06/04 - Bianca Luzzia Zanatta

Etapa: Casais

Etapa: Renovação

Comunidade: Maria do Sim

Comunidade: Sem Comunidade

25/04 - Mateus Santana Reis

06/04 - Brianne Dvora Wojcikiewicz

Etapa: Renovação

Comunidade: Sem Comunidade

Comunidade: Sem Comunidade

08/04 - Xedes Ribeiro Freitas

25/04 - Amábile Augusta Brandini

Etapa: Casais

Elias

Comunidade: Sagrada Família

Etapa: Casais Comunidade: Maria do Sim

09/04 - Rodrigo Niehues Etapa: Casais

27/04 - Elias Ricardo Santos do

Comunidade: Salve Rainha

Espírito Santo Etapa: Casais

09/04 - Eduardo Juncks Hoffmann

Comunidade: Espirito Santo

Etapa: Aprofundamento 27/04 - Júlia Knabben Veloso

Comunidade: Cristo Encarnado

Comunidade: Sem Comunidade

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