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Jornal mensal do Concelho de Oeiras Diretora: Graça Tracana
N.º 60 dezembro de DIREITOS RESERVADOS - CM OEIRAS
2012
Concelho
• p.3
Há mais um lar de idosos em Carnaxide Lar de São Vicente é o nome do novo espaço dedicado à causa social de apoiar os seniores do concelho nos serviços de lar, centro de dia e apoio domicíliario.
Paço de Arcos
• p.4
86 Anos No momento em que celebra aniversário o presidente da Junta, Nuno Campilho, não deixou de relatar o seu descontentamento sobre a possível extinção da freguesia.
Política
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Nova ambição com Moita Flores • p.12-13
Aquário Vasco da Gama Em tempos difíceis visitámos um dos espaços mais carismáticos da zona ribeirinha e fomos conhecer como tem suportado o Aquário Vasco da Gama a p. 2 crise que também o afeta.
O PSD apresentou Francisco Moita Flores como figura pelo partido às próximas eleições autarquicas. O candidato visa dar continuidade ao trabalho de Isaltino Morais e acrescentar mais ambição para os projetos de Oeiras.
Desporto
• p.7
• Sport Algés e Dafundo • Clube Escola de Ténis de Oeiras • Estádio Nacional do Jamor PUB
Atualidade
2 • dezembro 2012 cONCELHO
editorial
Aquário Vasco da Gama suporta o tempo e a crise
E
stamos inseridos num dos melhores concelhos a nível nacional em diversas áreas de análise mas as dificuldades também se fazem sentir por aqui. O comércio tradicional luta diariamente para manter portas abertas e sorriso no rosto. Assim estivemos nós este ano: numa luta constante para levar a porto seguro um projeto que não queremos extinguir. Nem sempre foi fácil e 2013 não se afigura melhor, não vamos desistir. No final acreditamos que valerá a pena e que ao olharmos para trás teremos aprendido com os erros e com as dificuldades e transformarmo-nos em melhores profissionais e melhores seres humanos. A equipa do Correio de Oeiras agradece todo o apoio ao longo de 2012 e faz votos de boas festas e ótimas entradas para todos. Até para o ano! •
FICHA TÉCNICA Diretora: Graça Tracana direcao.gracatracana@gmail.com Chefe de redação: Verónica Ferreira Colaboradores: Linda Alagoinha e Rita Sousa. redacao.correiodeoeiras@gmail.com Fotografia: Sérgio Martinho. Conceção Gráfica: Vera Tracana. design.mpalavra@gmail.com Equipa Comercial: Carlos Gonçalves e Maria Almeida. comercial.correiodeoeiras@gmail.com Serviços Administrativos: Alexandra Dias contabilidade.mpalavra@gmail.com Morada: Avenida Dos Bombeiros Voluntários Nº19, Loja 1 2725-592 Mem Martins Tlf: 21 920 22 40 / 21 920 23 35 Blog: www.correiodeoeiras.blogspot.com Periodicidade: mensal; Tiragem média: 35000 Propriedade: Mérito da Palavra, Lda.; NIF: 510015603 Registo da ERC N.º: 125477 Depósito Legal: 277926/08 Impressão: Gráfica Funchalense Morelena - 2715 Pero Pinheiro INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS, IMAGENS E ANÚNCIOS DE PUBLICIDADE SEM O DEVIDO CONSENTIMENTO DA DIREÇÃO DO JORNAL AS NOTÍCIAS DESTE JORNAL FORAM REDIGIDAS AO ABRIGO DO ACORDO ORTOGRÁFICO. PUB
FOTOS: DIREITOS RESERVADOS
Vale a pena o esforço
C
om mais de um século, o Aquário Vasco da Gama, em Oeiras, tem aguentado ao tempo, à crise económica e à concorrência de outros espaços, ainda que os visitantes sejam hoje um terço do número registado há 20 anos.
Inaugurado em 1898, impulsionado pelo rei D.Carlos, o Aquário Vasco da Gama, em Algés, é um dos mais antigos aquários do mundo e ali residem milhares de espécies marinhas. Há quem tenha a ideia de que o espaço já não é o que era e que os corredores estão cada vez mais vazios, mas a direcção assegura que o aquário continua a manter o seu prestígio e a despertar o interesse das pessoas. Segundo a responsável pelo Gabinete de Divulgação Cultural, o equipamento, apesardos seus 114 anos,
“está bem vivo, cheio de saúde e recomendase”. “O Aquário Vasco da Gama, apesar da sua antiguidade e crises que tem passado ao longo da sua existência, é uma instituição que tem bastante para oferecer a todos os visitantes a preços muito acessíveis”, disse à Lusa Paula Leandro. Ainda assim, o aparecimento do Oceanário de Lisboa, em 1998, e de outras ofertas culturais, bem como a crise económica, contribuíram para uma quebra de visitantes na última década. “O Oceanário em si não constitui um factor, por si só, que tenha provocado uma diminuição de visitantes, mas coincidiu com o ‘boom’ de outros equipamentos. Claro que há 20 anos existia só o Aquário Vasco da Gama e o Jardim Zoológico em Portugal e hoje em dia há uma imensa oferta cultural, portanto é natural que as pessoas se dispersem e que tenhamos menos visitantes”, sustentou a responsável. Com cinco salas, cerca de 90
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aquários e tanques, um vasto espólio oceanográfico do rei, mais de 300 espécies marinhas vivas e outros milhares em museu, o aquário regista uma média de 70 mil visitantes por ano, número que contrasta com o que era registado em 1992 (218 mil visitantes). Para Paula Leandro, a grande mais-valia, além da riqueza na mostra da vida do oceano, são os preços praticados, com o valor da entrada a não ultrapassar os quatro euros. Com apenas 35% das visitas a serem feitas por escolas, são os jovens estudantes o público que mais procura aquele espaço, que muitas vezes lhes serve para base de estudo e a elaboração de trabalhos. Desde 1901 que o aquário pertence à Marinha Portuguesa, que disponibiliza uma verba do seu orçamento para a manutenção do equipamento, sendo a restante despesa de funcionamento coberta pelas receitas próprias que advêm da bilheteira.O Aquário Vasco da Gama inclui uma parte de museu, com a coleção oceanográfica do rei D.Carlos, e o aquário, que tem uma mostra alargada de espécies de água doce e salgada. •RITA SOUSA
Concelho
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CONCELHO
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Lar de São Vicente de Paulo inaugurado em Oeiras
N
o dia 8 de dezembro foi inaugurado o Lar de São Vicente de Paulo em Carnaxide, concelho de Oeiras.
A cerimónia contou com a presença dos presidentes da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, e da direção da conferência
masculina Nossa Senhora das Graças, Fernando Augusto Santana e está marcada para as 11h na Av. João Paulo II, 31. Segundo a autarquia de Oeiras, a construção do lar, da responsabilidade da Conferência Masculina Nossa Senhora das Graças, implicou um investimento total de 2.699.154,30 euros, sendo que o município de Oeiras comparticipou com cerca de 15% do custo total da obra. Este será o primeiro de quatro novos equipamentos dirigidos aos idosos que permitirão reforçar as respostas de lar, centro de dia e serviço de apoio domiciliário disponível no concelho, num investimento global de 20 milhões de euros, lê-se no comunicado da autarquia.“Este alargamento da rede de apoio à população idosa do concelho permitirá, a breve prazo, a criação de cerca de 215 vagas em lar de idosos, 105 vagas em centros de dia e 80 vagas em serviço de apoio domiciliário”, sublinha a Câmara de Oeiras.Barcarena, Porto Salvo, Linda-aVelha e Caxias serão as próximas freguesias a receber um lar de idosos. Quanto a centros de dia, a câmara tem previsto o reforço da resposta em todas as freguesias do concelho, à exceção de Paço de Arcos e Queijas.
•RITA SOUSA PUB
Concelho
4 • dezembro 2012 Paço de arcos
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uando se aproxima das nove dezenas de anos de existência, Paço de Arcos vê ameaçada a sua continuidade enquanto freguesia pela proposta de fusão da administração centra. Ainda assim o autarca local assinalou a efeméride a 7 de dezembro.
Ainda “confiante” em que a união de freguesias não venha a acontecer, o presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, que não se candidata a novo mandato nas futuras eleições autárquicas, apelou, na celebração do 86.º aniversário daquela autarquia, ao sentido de responsabilidade dos paço-arquenses em relação à lei que, por ironia, naquele mesmo dia era aprovada no Parlamento. Embora convicto de que os fregueses «na sua totalidade se opõem a esta solução», Nuno Campilho mostrou-se esperançado de que «ainda que o não mereça, todos saberemos respeitar as sentenças que o nosso re-
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Freguesia celebra 86 anos
Nuno Campilho. gime democrático esteja prestes a produzir, mesmo que algumas delas não façam qualquer sentido». «Paço de Arcos pode vir a tornar-se uma oportunidade perdida», reconheceu o autarca, manifestando a sua «cons-
ternação e frustração» por estar associado a este momento. «Não me satisfaz minimamente poder ser o último presidente desta Junta de freguesia», disse. Nuno Campilho aproveitou para fazer um balanço do seu trabalho. «Paço de Arcos atingiu patamar de desenvolvimento ímpar, só ombreado pela freguesia que é sede do município», destacou, exemplificando com «o grau de execução do protocolo de competências, a dinâmica da Comissão Social de Freguesia, a dinamização do espaço público, o desenvolvimento cultural, um clube desportivo que continua a ser referência nacional em patinagem e desportos náuticos, a organização das maiores festas do concelho». E não deixou de associar estes resultados a «uma liderança forte e transformacional, visionária e coesa». No entanto, também recordou as obras, de âmbito municipal, ainda por concretizar na freguesia: o Centro Cultural José de Castro, a conclusão do interface rodoviário, do centro de congressos, o parque de estacionamento
da Praceta dos Bombeiros Voluntários, os arranjos exteriores das traseiras da Estação dos Navegantes do SATU-O, a reperfilagem da Rua Fonte Maio, a reformulação do vale da Terrugem, a ligação pedonal entre esta zona e a Marginal. Um rol de frustrações, reconheceu. «Mas não posso deixar de sentir que dei o meu melhor. Pode não ter sido o melhor, mas foi o meu melhor», contrapôs o autarca (e administrador do SMAS de Oeiras e Amadora), rejeitando a acusação, ouvida por parte da oposição durante a cerimónia, de que Paço de Arcos parou no tempo. Quando muito, «algum abrandamento» na execução de obra, respondeu. Voltando à agregação de freguesias (em que Paço de Arcos pode juntar-se com Oeiras e Caxias), Nuno Campilho apontou a ação social desempenhada como um fator a esgrimir «em favor da autonomia desta freguesia».
• R I TA
CERIMÓNIA
COMÉRCIO
Comando da NATO em Oeiras desativado
MOV promove comércio local
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O MOV - Movimento Oeiras Vive, movimento independente que irá concorrer às eleições Autárquicas em 2013, promoveu uma iniciativa no sentido de ajudar o comércio local.
O Comando de Forças Conjunto da NATO em Oeiras, substituído na última reforma da organização por uma força marítima de reação rápida (STRIKFORNATO), foi desativado numa cerimónia a 18 de dezembro. O Comando de Oeiras adianta que na cerimónia deverão estar presentes o Comandante Supremo para as Forças Aliadas na Europa, James Stavridis, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, e o chefe PUB
do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Luís Araújo. Em meados do ano passado, a Aliança Atlântica anunciou o início do processo de redução substancial das suas estruturas e do pessoal, que tinha sido decidido na cimeira de Lisboa, em novembro de 2010. Vários comandos militares e agências da NATO vão ser encerrados e está previsto que os recursos humanos passem de 13.000 para 9.000.
•RITA SOUSA
A ação teve lugar a 8 de dezembroe consistiu num “Flash Local MOVOeiras” com o objectivo de sensibilizar os cidadãos a comprar no comércio local. O lançamento da iniciativa será feito no Largo 5 de Outubro, em Oeiras, às 10h30, com uma breve apresentação e distribuição de folhetos informativos. Com o mote “Todos ao comércio Local”, o desafio lançado pelo MOV Oeiras pretende que todos os cidadãos efectuem uma compra no comércio local no decorrer desse dia. Pedro Fidalgo Marques, Coordenador MOV - Oeiras e S. Julião da Barra, PUB
S O U SA
consideram que o comércio local é fundamental para a dinamização do centro histórico e dos vários bairros de Oeiras. «Contribuindo para a economia local e para a manutenção de postos de trabalho, é uma peçachave que impede Oeiras de voltar a ser um bairro dormitório», refere. O coordenador finaliza acrescentando que «Estas lojas e comerciantes fazem parte da nossa herança cultural. Sem elas não há revitalização possível do centro histórico, não há capacidade de atrair turismo, reduzem-se os locais de lazer e pontos de encontro. Resta-nos a rotina casa-trabalho-casa em que a nossa rua, o nosso bairro, Oeiras, servem apenas de dormitório descaracterizado».
•RITA SOUSA
Concelho
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POLITICA
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Moita Flores promete uma nova ambição
Francisco Moita Flores apresentou-se em Oeiras como candidato às próximas eleições autárquicas pelo Partido Democrata. A cerimónia contou com a presença de cerca de 1700 apoiantes. Ex-presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores assegura beneficiar a herança de Isaltino Morais, o «grande estratega desta imensa obra» que levou Oeiras aos primeiros lugares dos ‘rankings’ económicos, sociais e culturais do país. Compromete-se a ir mais além desses desfechos, aos quais também associa, de resto, o trabalho do PSD no concelho. No jantar de lançamento da sua candidatura à Câmara de Oeiras, o ex-presidente da autarquia de Santarém afiançou interesse em trazer aos oeirenses «uma nova ambição» que permita atingir «metas e objetivos que elevem ainda mais o prestígio e reconhecimento» do território. Diante um «mar de gente», como se felicitou perante a visão de infinitas mesas ocupando a totalidade do pavilhão da Escola Náutica Infan-
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te D. Henrique, em Paço de Arcos, Moita Flores explicou que a nova ambição que defende para Oeiras «não se conforma» com os indicadores de desenvolvimento, antes «os vai procurar interligar, potenciando as mais-valias daí decorrentes». Indica, por outro lado, em vez de uma «autarquia providencialista», a opção por uma «autarquia parceira, reguladora, agilizadora, estimulante e desafiadora para que as energias libertadas se transformem em sinergias, em projetos transversais, em respostas e problemas novos com novas soluções». Uma câmara que «não fica passiva perante a profunda revolução cibernética», que afirma «o poder da cultura como motor de mudança», foram outros desígnios apontados pelo candidato independente que aceitou concorrer pelo PSD nas eleições marcadas para o final do próximo ano, corrida em que já tem como adversários conhecidos o atual ‘vice’ de Isaltino Morais, Paulo Vistas, e o deputado municipal Marcos Sá, pelo PS.
• RITA SOUSA
Concelho
6 • dezembro 2012
Oeiras baixa taxa de IMI
A
Câmara de Oeiras aprovou, no orçamento municipal para 2013, a redução de uma das taxas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), o que vai permitir um alívio fiscal às famílias no total de sete milhões de euros. Em comunicado, a autarquia esclarece que a taxa de IMI para os prédios avaliados irá baixar, em 2013, de 0,37% para 0,35%, depois de ter estado cinco anos sem sofrer alterações, «apesar da diminuição das receitas municipais e das transferências do Estado». Segundo fonte da autarquia, o valor da taxa para prédios não avaliados mantém-se nos 0,7%. Depois de a concelhia do PS de Oeiras ter apresentado em assembleia municipal uma proposta de reavaliação das taxas de IMI para 0,325% para prédios avaliados e 0,675% para prédios não avaliados, o executivo liderado por Isaltino Morais sublinhou que «não embarca em reproduzir em Oeiras as facilidades que conduziram ao atual estado do país». «Em Oeiras, independentemente das dificuldades de contexto, os munícipes sabem que as decisões do executivo são tomadas sempre no sentido do interesse público e do bem comum. Assim têm sido nas últimas décadas e será importante que assim continue a ser nos próximos anos», lê-se no comunicado. O autarca adiantou ainda que «brevemente» serão apresentadas mais medidas de alívio fiscal aos munícipes.
•RITA SOUSA
reabilitação
Quinta de São José de Ribamar será condomínio de luxo
O
projeto de transformação da Quinta São José Ribamar antigo convento do século XV -, em Algés, em condomínio de luxo, foi aprovado com maioria na última em reunião de Câmara.
O património recuperado poderá vir a ser visitado, ou não, pelo público em geral e terá um investimento privado de 20 milhões de euros. «O convento era dos frades arrábidos, da serra da Arrábida, no século XV e os documentos mais antigos mostram o convento dando diretamente no rio Tejo. Da estrutura conventual ainda existe uma igreja, o claustro e dois jardins: um com peças tropicais como o dragoeiro e um jardim geométrico francês», explicou o arquiteto responsável pelo projeto, Gonçalo Byrne. «Com o passar do tempo foram sendo construídas casas sem preservar o património onde eram as quintas. E hoje está tudo degradado», acrescentou ao jornal. O novo condomínio prevê a construção de 21 apartamentos (com uma altura máxima de três andares térreos), localizados maioritariamente nos terrenos dedicados à agricultura, 78 lugares de estacionamento subterrâneos e piscina, às portas de Lisboa. Da estrutura conventual, o projeto prevê a recu-
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IMÓVEL
peração da capela, do claustro, de um pátio interior, de uma antiga instalação dedicada à lavoura e às cavalariças, os jardins e a muralha circundante da Quinta (construída mais tarde). Três habitações vão reutilizar o património histórico: uma habitação será cons-
truída à volta do claustro, outra em redor de um antigo pátio, com vista para ele, e uma terceira integrará as cavalariças. Os jardins serão integralmente recuperados. A promotora da obra, a RAR Imobiliária, disse que o investimento na obra é 20 milhões de euros, incluindo a compra da quinta ao anterior proprietário e as obras de recuperação, e que os trabalhos deverão iniciar-se no segundo semestre de 2010. Segundo a mesma fonte, a Quinta passará a ser um condomínio de luxo mas «poderá ser pensado um horário para o claustro e a capela serem visitados», embora essa venha a ser uma decisão dos condóminos. O projeto inclui também a construção de um passadiço entre a Quinta e o terrapleno de Algés, facilitando o acesso dos condóminos e da população em geral ao Tejo, uma contrapartida da Câmara Municipal de Oeiras para aprovar a obra. O projeto foi aprovado com maioria na última em reunião de Câmara, com votos contra do vereador comunista Amílcar Campos e da vereadora social-democrata Isabel Meirelles, que salientaram «o atentado patrimonial» e a «falta de espaços verdes na zona», argumentos negados pelo presidente de Câmara, Isaltino Morais.
•RITA SOUSA
TRANSPORTES
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SATU de Oeiras pode chegar a Sintra
O
investimento necessário para a extensão da ligação do Sistema Automático de Transporte Urbanos (SATU) de Oeiras até ao Cacém, em Sintra, pode vir a ser financiado por fundos
comunitários, informou à Lusa fonte da empresa. A proposta é criticada pela oposição na câmara, que não considera o investimento prioritário. «Neste momento, está a ser ana-
lisada pela empresa e pelos municípios de Sintra e Oeiras a necessária engenharia financeira para fazer frente a este investimento que, entre outras fontes de financiamento possíveis, poderá vir a contar com a atribuição de fundos comunitários», refere o gabinete de comunicação do SATU, empresa que gere o metro de superfície não tripulado do concelho. Numa nota escrita enviada à Lusa, a mesma fonte esclarece também que «as verbas necessárias para o investimento se encontram em fase de análise e apreciação» e «já foram entregues às entidades competentes», desconhecendo-se ainda os valores finais necessários. Além disso, a empresa sublinha que a ligação Algés - Cacém, que irá interligar as linhas férreas de Sintra e Cascais, integra o projecto de expansão do SATU «perspectivado desde há várias décadas». A mais-valia desta obra, acrescenta, está relacionada com os parques empresariais do Lagoas Park e do Taguspark, onde trabalham mais de 16.000 pessoas, que passarão a ser servidos por este sistema, bem como os pólos universitários do Institu-
to Superior Técnico e da Universidade Católica, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e os aglomerados populacionais de Paço de Arcos, Porto Salvo, São Marcos, Cacém. «Este corredor (Oeiras-Sintra) encontra-se deficientemente servido de transportes públicos colectivos, vindo o sistema SATU disponibilizar, com a concretização desta ligação, um sistema de transporte que prestará um verdadeiro serviço social a todos os habitantes residentes nestes dois concelhos e a todos os não-residentes que diariamente circulem no mesmo», sustenta. No actual trajecto de cerca de 1,2 quilómetros entre Paço de Arcos e o Oeiras Parque, o SATU registou uma média diária de 550 passageiros. Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2010, conhecido em Fevereiro deste ano, o SATU Oeiras é a segunda empresa municipal com piores resultados económicos em 2010, com 2,9 milhões de euros de prejuízo.
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JUDO
Algés soma medalhas no Nacional O Sport Algés e Dafundo conseguiram seis medalhas no Campeonato Nacional de Seniores de Judo, que decorreu no Pavilhão Multiusos de Odivelas. Por parte do emblema algesino, o ouro foi conquistado por Pedro Jacinto, no escalão de -66 kg, e por Joana Costa, na categoria de -70 kg. De prata ao peito ficaram Ryan Melo, nos -90 kg, e Inês Ribeiro, em -52 kg. André Alves, nos -73 kg, e Ana Jorge, nos -57 kg, obtiveram, por sua vez, a medalha de bronze. Estes resultados concederam ao clube oeirense o estatuto do mais medalhado neste campeonato, com seis medalhas conquistadas, duas de ouro, duas de prata e duas de bronze, à frente do Sporting Clube de Portugal, com duas de ouro e uma de bronze e do Lisboa Ginásio que obteve duas medalhas de ouro.
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clube ESCOLA TÉNIS DE OEIRAS
Vence nacional feminino
A equipa feminina do Clube Escola de Ténis de Oeiras conquistou, pela primeira vez, o título de campeã nacional da I Divisão, quebrando a hegemonia do CT Porto, campeão de 2009 a 2011. Na última jornada do campeonato, que decorreu no Open Village Sports, em Mesão Frio, a turma concelhia triunfou sobre o CT Porto, por 2-1, conquistando assim um título que já perseguia há alguns anos, tendo-se sagrado vice-campeã em 1998, 1999 e 2007. O Porto colocou-se primeiro em vantagem com o triunfo de Maria João Koehler sobre Bárbara Luz, por 6-4 e 6-3, mas a equipa de Oeiras acabaria por dar a volta ao encontro, ao sair vitoriosa nas duas partidas seguintes, uma de singulares e a outra em pares. No encontro de singulares, Joana Valle Costa derrotou Margarida Moura, por 7-5 e 6-3, enquanto em pares, a dupla oeirense, constituída por Ema Pires e Joana Valle Costa, bateu as portuenses Maria João Koehler e F. Vieira, por 6-3 e 7-6.
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ESTÁDIO NACIONAL
Governo admite inviabilizar final da Taça no Jamor DIREITOS RESERVADOS
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O secretário de Estado do Desporto e Juventude admitiu inviabilizar a realização da final da Taça de Portugal em futebol no Estádio Nacional. Em entrevista à Lusa afirmou que “se não estiverem reunidas as condições, serei o primeiro a dizer que não se deve realizar naquele local”, afirmou Alexandre Mestre, salientando que não prescinde de “todas as condições de segurança e saúde pública
necessárias”. Alexandre Mestre lembrou que a requalificação do estádio, que classificou como “um local mítico, que é sempre associado à Taça de Portugal”, se insere no plano global de requalificação do Jamor, na qual vão ser gastos “um milhão e 600 mil euros em saneamento e estruturas”. A Cidade do Futebol, que no futuro vai albergar as selecções nacionais no Alto da Boa Viagem, junto do Estádio Nacional, em Oeiras, vai custar 10 milhões de euros e poderá estar concluído em 2015.
• RI TA
SOUSA
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