Lendas e Mitos sobre Sintra

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LENDAS E MITOS SOBRE SINTRA Grupo Sintra Mรกgica


SINTRA MÁGICA 2014 © Todas as fotografias publicadas estão protegidas por direitos de autor. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou digitalizada para fotocópias, ou outra forma, sem a permissão por escrito do editor e dos seus autores.


Participações especiais de: Alice Lucas Ana Borges Bruno Almeida Catarina Graça Rijó Constantina Santos José Mendes Jorge Rosado Lina Ferreira Luis Alegre Luis Marinho Maria Manuela Cardoso Norberto Santos Paula Inácio Sara Lourenço L Tozé Fonseca



Casal Três Marias "Era uma mãe que tinha 3 filhas e isso passava-se num lugar na Praia das Maçãs que se chamava 3 Marias, que é uma Praia chamada as 3 Marias. E a casa chamava-se a casa das 3 Marias. E uma filha era Ana Maria, Joana Maria, e outra Teresa Maria, e essa mãe tinha uma ligação esquisita com as forças ocultas. Só que entretanto ela não queria que as filhas participassem nessa actividade porque via que não era saudável para as filhas. Então colocava as filhas nessa casa (que já era abandonada). E as filhas iam lá dormir enquanto a mãe ia a Sintra, que é um local tipicamente satânico digamos assim. E ia lá fazer os seus rituais. Só que entretanto o “inimigo” não queria só ter contacto com a mãe queria ter contacto com as filhas também e começou então a falar através de espíritos aquela casa. E as meninas dormiam lá. Então a casa começou a ficar assombrada. Por causa dos rituais da mãe e por causa delas, que são as 3 Marias.

- É o que me contaram. Elas nunca mais foram vistas, nem a mãe só que a casa continua lá e está assombrada. Certas pessoas disseram que aconteceram experiências com elas dentro dessa casa ou ao passar na casa ouviram barulhos. Mas eu, sinceramente, nunca ouvi nada."


Lenda de Seteais "Segundo a lenda, na conquista de Lisboa por Dom Afonso Henriques em que Sintra se rende sem resistência em 1147, um dos

primeiros cavaleiros cristãos a subir a serra de Xentra (Sintra) foi D. Mendo de Paiva que encontrou uma porta secreta por onde fugiam vários mouros. Entre eles encontrava-se uma moura muito bonita com a sua velha aia. Quando viu o cavaleiro, a jovem, por se sentir descoberta, suspirou.

A aia, aflita, pediu-lhe que não suspirasse mais. D. Mendo decidiu fazer a jovem sua prisioneira. Quando o disse à aia a jovem voltou a suspirar.

O novo suspiro da bela moura fez com que a velha aia confessasse ao cavaleiro que a jovem tinha sido amaldiçoada por uma feiticeira e que morreria no dia em que desse sete ais. A revelação deste segredo fez com que a moura suspirasse de novo. O cavaleiro não acreditou na história o que provocou outro suspiro da jovem. Quando o cavaleiro anunciou que fazia ambas suas prisioneiras a bela moura soltou novo suspiro. A pobre velha ficou desesperada porque a sua ama já tinha suspirado cinco vezes. O cavaleiro voltou a dizer que não acreditava em tais maldições e que iria procurar um local sossegado para onde as levaria.

Depois do cavaleiro se afastar surgiu um grupo de mouros que tinha ouvido a conversa e que se preparou para roubar as duas mulheres. Com um golpe de adaga cortaram a cabeça da velha ama o que provocou novo ai na jovem. Este foi o sexto ai. O sétimo foi a última coisa que disse, no momento em que viu a adaga voltear para lhe cair sobre o pescoço. Quando D. Mendo voltou ficou muito triste e deu àquele recanto de Sintra, em honra da bela moura, o nome de Seteais.“ http://palacio-de-sintra.blogspot.pt/2010/04/palacio-de-seteais-lenda-de-seteais.html




Peninha


Praia da Ursa A Lenda da Praia da Ursa, sita perto do Cabo da Roca no Parque Natural de Sintra-Cascais, é uma curta lenda que serve apenas o propósito de satisfazer a curiosidade da origem do nome da Praia da Ursa. Ainda assim, é de realçar o paganismo no qual esta lenda assenta. Um par de enormes rochedos emergem da água, a norte da Praia da Ursa, mesmo junto a essa, evocando a primeira enorme rocha em seu perfil, a imagem de um urso. A lenda diz que há muitos milhares de anos, quando a terra era uma enorme bola coberta de gelo, aqui vivia uma ursa com os seus filhos. Quando o degelo começou, os Deuses disseram a todos os animais para abandonarem a beira-mar, mas a ursa não o fez, pois ali tinha nascido e ali queria ficar. Os Deuses enfurecidos transformaram a ursa em pedra e os seus filhos em pequenas rochas dispersas à volta da mãe, que ali para sempre ficaram dando assim o nome à praia - Praia da Ursa.




Cascata de Pisões Diz a lenda que Cynthia, deusa da Lua, era venerada na serra pelos Celtas, um local misterioso mas fascinante…

À Deusa da cascata de Pisões

Será a moira encantada Do feitiço dos sete ais Que carpindo, magoada Por seu amor não ver mais?

Quedam-se águas cristalinas P’los penedos descem a chorar Cobrem de vestes opalinas A deusa da serra e do luar

Doce esfinge, etérea beleza Que serena vives no meu olhar Protege Sintra e a natureza E a magia de nos encantar Constantina Santos


Palácio Nacional de Sintra A Lenda do Palácio Nacional de Sintra - ou como é mais comummente conhecido, "Palácio da Vila” - é uma lenda que se foca na Sala das Pegas, sala de jantar existente no dito palácio, tendo há vários séculos atrás, sido uma sala de audiências. Talvez por que a sala de jantar fosse um local pelo qual muitas pessoas passassem e pudessem com tempo a sala observar e sobre o que observavam reflectir, foram aí pintadas uma série de Pegas, contendo no bico uma faixa onde se lia “Por Bem”. Disto se pode inferir um claro esquema: os ouvintes ou receptores de uma mensagem, e os “faladores” ou transmissores de uma mensagem. A mensagem pois claro é, o que cada uma dessas Pegas carregava no bico, e os “faladores” que acabam por ser cada uma das Pegas, devido à sua característica voz (ou não fossem essas da família dos corvos), e à forma quase frenética com que a fazem ecoar pela floresta.

A grande questão que porém se coloca é qual o sentido da sua mensagem, do “Por Bem”. A Lenda do Palácio Nacional de Sintra, nas suas versões existentes, atribui a todas essas o facto – ou o suposto facto – de D. João Iter sido uma vez apanhado a dar um (talvez inocente) beijo a uma dama da rainha. E foi devido ao suposto alarido que essa situação provocou, que a mensagem ficou inscrita nos bicos dos quais aguda voz sai.




Lenda da Ermida de Monserrate Diz a tradição que nos tempos de domínio árabe morou naquele sítio, no alto da Penha, um moço árabe ou fidalgo cristão, que tinha grande predomínio com todas as famílias cristãs que habitavam a serra. Esse moço árabe andava em rixa velha com o alcaide do castelo de Sintra, resultando dessa discórdia este vir desafiá-lo a um duelo. Deste duelo resultou a morte do moço árabe que ficou estendido no chão. Logo foi tido em conta por toda a gente como mártir, ao qual levantaram um túmulo e depois uma capelinha de oração. Esta pequena ermida com o tempo ruiu, sendo em 1500 substituída por outra, edificada pelo padre Gaspar Preto, sob a invocação de Nossa Senhora de Monserrate, tendo vindo de Roma a imagem da Virgem, feita de alabastro.


Serra de Sintra "Diz-se que há muitos, muitos anos, na época em que os Bárbaros dominavam o Reino de Portugal, habitava em Sintra uma princesa muito boa e generosa, de nome Eufémia, estando esta apaixonada por um rapaz humilde. O seu pai, que era um rei austero e conservador, sempre foi contra o amor dos dois, e, por imposição deste, os dois apaixonados acabaram por deixar de se encontrar. Entretanto, o rapaz foi atingido por uma doença infecto-contagiosa na pele, que lhe abrangeu todo o corpo. A mãe do rapaz contou o sucedido à boa princesa que ficou desolada. Deste modo, Eufémia levou o seu amado ao alto da Serra de Sintra (onde hoje em dia se situa a capela de Santa Eufémia), ao lugar onde os dois se costumavam encontrar e lavou-lhe todo o corpo com a água da fonte que ali existia. Aos poucos e poucos, as melhoras eram já visíveis, e em pouco tempo o rapaz ficou curado. Como prova do sucedido, a princesa Eufémia marcou o seu pé numa rocha; ainda hoje é visível a marca do seu pé e esse local foi transformado num oratório. O que sucedeu aos dois apaixonados ninguém sabe, o que se sabe é que a princesa ficou a ser adorada como Santa, a sua pequena imagem lá está na Capela de Santa Eufémia (Ermida de Santa Eufémia) e a água com que curou o rapaz seu amado é ainda por todos considerada como milagrosa." © O Caminheiro de Sintra




Seteais Quem de amores se perdeu sabe que os suspiros são beijos sonhados no céu desejos do coração Anasir, moira princesa que de amores padeceu era tanta a sua beleza que D. Mendo entonteceu

Mas o feitiço foi forte rogado quando nasceu foi bem triste a sua sorte ao sétimo ai morreu sete beijos… sete ais e uma vida por viver colhida em Seteais lenda de entristecer Constantina Santos



Ermida de Monserrate "Diz a tradição que nos tempos do domínio árabe morou naquele sítio, no alto da Penha, um moçárabe ou fidalgo cristão, que tinha grande predomínio com todas as famílias cristãs que habitavam a serra. Esse moçárabe andava em rixa velha com o alcaide do castelo de Sintra, resultando dessa discórdia este vir desafiá-lo a duelo, o que se efectuou ficando estendido sem vida o moçárabe, que por toda aquela gente desde logo foi tido em conta de mártir, ao qual levantaram um túmulo e depois uma capelinha de oração. Essa pequena ermida com o tempo ruiu, sendo em 1500 substituída por outra, edificada pelo padre Gaspar Preto, sob a invocação de Nossa Senhora de Monserrate, vindo de Roma a imagem da Virgem, feita de alabastro.“ in: O Caminheiro de Sintra


Palácio da Pena - Tritão ''O Pórtico do Tritão é um dos mais enigmáticos elementos arquitetónicos do Palácio da Pena. Denominado “Pórtico Alegórico da criação do Mundo” logo no século XIX, dele destaca-se o Tritão, um monstro mitológico meio homem, meio peixe. A descodificação deste pórtico tem dado origem a diversas teorias, muitas delas sem fundamento. Muito provavelmente D. Fernando procedeu, na conceção deste pórtico, do mesmo modo que em relação a quase todas as artes decorativas no Palácio da Pena: recuperou elementos da cultura portuguesa. Há duas possíveis origens para este Tritão, ambas literárias: uma é a obra de Damião de Góis de 1554, na qual é mencionado um Tritão que tinha sido avistado a cantar com uma concha numa praia perto de Colares; bem como a de Luís de Camões, que menciona um Tritão no Canto IV dos Lusíadas.''




Palácio Nacional de Sintra No Palácio Nacional de Sintra existe uma sala cujo o tecto esta pintado com diversos desenhos de pegas. Diz-se que o rei e a rainha que lá viviam nessa época fizeram casar mais de um cento de mulheres, entrando na conta as que ele próprio casou também, seguindo tão bons exemplos. Não havia uma ligação ilícita, nem um adultério conhecido. A corte era uma escola. D. Filipa, pregando ao peito o seu véu de esposa casta, com os olhos levantados ao céu, não perdoava. Terrível, na sua mansidão, trazia o marido sobre espinhos. Certo dia, segundo reza a lenda, em Sintra, o rei esqueceu-se, e furtivamente pregava um beijo na face de uma das aias, quando apareceu logo, acusadora e grave, sem uma palavra, mas com um ar medonho, a rainha casta e loura. D. João, enfiado, titubeando, disse-lhe uma tolice: "Foi por bem!!!". A rainha saiu solenemente. Eram ciúmes? Não, ciúmes só sente quem está apaixonado, e não era o caso. Apenas sentia o seu orgulho ferido. Rapidamente a notícia se espalhou pelo palácio, e toda a criadagem andava com a frase "Foi por bem" na boca. Chateado com a situação, o rei decidiu tomar uma iniciativa, mandou construir uma sala para a criadagem. Todos ficaram radiantes e contando os dias que faltavam para a sala estar pronta. Finalmente chegou o dia, iam conhecer a sala. Qual não foi o espanto de todos ao verem que o tecto de tal sala estava todo pintado com pegas, que tinham escrito no bico "Pour Bien". (traduza-se por bem). Esse palácio nacional é rodeado de jardins, um deles é o jardim da Lindaria. Reza a lenda que esse jardim era o local onde as mouras vinham, ao sair do banho, respirar a frescura do ar e o perfume embalsamado das flores. Uma dessas mouras enfeitiçou-se de amores por um cristão que ali escondido as observava. Seu marido, ao descobrir, matou-a. E dizem que ainda hoje, todas as noites a moura volta ao jardim em busca do cristão por quem se apaixonou.


Convento dos Capuchos Um dos habitantes do Convento de Santa Cruz ou dos Capuchos, foi Frei Honório, homem de muita fé e de grandes virtudes. Muito estimado e respeitado dos habitantes daquelas redondezas, ali viveu durante 30 anos, sofrendo dolorosa e resignada penitência. Seu corpo jaz na Igreja daquele curioso convento. Diz-se que certa vez, Frei Honório encontrou pelos campos uma linda rapariga, "para quem não olhou", mas que o forçou a fazer algo. Exigia-lhe que a confessasse. O virtuoso monge, naquele ermo não tinha confessionário, e sem querer fixar a pequena, mandou-a para o convento em procura de outro confessor. A bela de moçoila não se conformou com a resposta e insistiu ao mesmo tempo com o bom religioso. Rubro como um tomate, a suar em bico – isto passou-se em Agosto- apressou o passo, sempre seguido daquela que lhe pedia a absolvição ou penitência, até que, voltando-se e tapando o rosto com uma das mãos para fugir à formosura que o diabo encarnara para o tentar e perder, com a outra fez o sinal da cruz, a que a endiabrada e tentadora, respondeu com um grito, fugindo para não mais ser vista. Então, Frei Honório, por castigo por ter caído em tentação, isolou-se a pão e água numa gruta existente no Convento. E lá ficou até ao fim da sua vida.




Seteais "Esta é uma lenda estranha que está na origem do nome de um local do concelho de Sintra e que remonta a 1147, data em que D. Afonso Henriques conquistou Lisboa aos Mouros. Destacado para ocupar o castelo de Sintra, D. Mendo de Paiva surpreendeu a princesa moura Anasir, que fugia com a sua aia Zuleima. A jovem assustada gritou um "Ai!" e quando D. Mendo mostrou intenção de não a deixar sair, outro "Ai!" lhe saiu da garganta. Zuleima, sem lhe explicar a razão, pediu-lhe para nunca mais soltar nenhum grito do género, mas ao ver aproximar-se o exército cristão a jovem soltou o terceiro "Ai!". D. Mendo decidiu esconder a princesa e a sua aia numa casa que tinha na região e querendo levar a jovem no seu cavalo, ameaçou-a de a separar da sua aia se ela não acedesse e Anasir deixou escapar o quarto "Ai!". Pouco depois de se instalar na casa, a princesa moura apaixonou-se por D. Mendo de Paiva, retribuindo o amor do cavaleiro cristão que em segredo a mantinha longe de todos. Um dia, a casa começou a ser rondada por mouros e Zuleima receava que fosse o antigo noivo de Anasir, Aben-Abed, que apesar de na fuga se ter esquecido da sua noiva, voltava agora para castigar a sua traição. Zuleima contou a D. Mendo que uma feiticeira lhe tinha dito que a princesa morreria ao pronunciar o sétimo "Ai!". Entretanto, Anasir curiosa pela preocupação da aia em relação aos seus "Ais", exprimiu o quinto e o sexto consecutivamente, desesperando a sua aia que continuou a não lhe revelar o segredo. D. Mendo partiu para uma batalha e passados sete dias foi Aben-Abed que surpreendeu Anasir, que soltou o sétimo "Ai!", ao mesmo tempo que o punhal do mouro a feria no peito. Enlouquecido pela dor, D. Mendo de Paiva tornou-se no mais feroz caçador de mouros do seu tempo." © O Caminheiro de Sintra


Queluz Durante anos, se contou de pai para filho, a velha lenda dos caçadores que andando nas vastas matas então existentes, se perderam no intenso arvoredo, e em dado momento, avistaram uma luz e para ela se encaminharam, exclamando: -

Que luz é aquela? Que luz?

Queluz é um nome árabe e significa "Vale da Amendoeira".




Serra de Sintra Um grupo de amigos ia num carro....dois rapazes e uma rapariga e um dos rapazes ia a filmar (o que ia no banco de trás)...até que eles se aperceberam que estavam a andar ás voltas, não conseguiam sair do mesmo sítio. Então a rapariga começa a ficar muito assustada, porque não conseguiam sair do mesmo sítio, entretanto quando iam a entrar numa curva, eles vêm uma rapariga á beira da estrada, com uma ar muito assustado, a tremer e a chorar! O rapaz que ia atrás disse que era melhor pararem, mas a rapariga não quer (a que vai dentro do carro), porque está muito assustada! Então, mas acabam por parar! Ao pararem a rapariga entra...eles falam com ela...fazem-lhe perguntas, mas ela não diz nada, então...e o rapaz ia continuando a filmar! É então que passam numa curva e ela diz: foi aqui que eu morri! Ao mesmo tempo desaparece...o rapaz que ia a conduzir olha para trás neste momento e têm um acidente.


Cova da Moura Na serra de Sintra, perto do Castelo dos Mouros, existe uma rocha com um corte que a tradição diz marcar a entrada para uma cova que tem comunicação com o castelo. É conhecida pela Cova da Moura ou a Cova Encantada e está ligada a uma lenda do tempo em que os Mouros dominavam Sintra e os cristãos nela faziam frequentes incursões. Num dos combates, foi feito prisioneiro um cavaleiro nobre por quem Zaida, a filha do alcaide, se apaixonou.

Dia após dia, Zaida visitava o nobre cavaleiro até que chegou a hora da sua libertação, através do pagamento de um resgate. O cavaleiro apaixonado pediu a Zaida para fugir com ele mas Zaida recusou, pedindo-lhe para nunca mais a esquecer. O nobre cavaleiro voltou para a sua família mas uma grande tristeza ensombrava os seus dias. Tentou esquecer Zaida nos campos de batalha, mas após muitas noites de insónia decidiu atacar de novo o castelo de Sintra. Foi durante esse combate que os dois enamorados se abraçaram, mas a sorte ou o azar quis que o nobre cavaleiro tombasse ferido. Zaida arrastou o seu amado, através de uma passagem secreta, até uma sala escondida nas grutas e, enquanto enchia uma bilha de água numa nascente próxima para levar ao seu amado, foi atingida por uma seta e caiu ferida. O cavaleiro cristão juntou-se ao corpo da sua amada e os dois sangues misturaram-se, sendo ambos encontrados mais tarde já sem vida. Desde então, em certas noites de luar, aparece junto à cova uma formosa donzela vestida de branco com uma bilha que enche de água para depois desaparecer na noite após um doloroso gemido… site Lendas de Portugal




Gruta da Fada Palácio da Pena ou da Penha sobre que corre uma outra lenda, a da “Gruta da Fada”, por muitos confundida com a “Gruta do Monge” Jerónimo dentro do Parque envolvente do Palácio. Essa lenda, publicada pela primeira vez no jornal-revista Cyntra, n.º 6 de 1912, assim conta: “Gruta formada por uma imensa rocha de granito, apoiada em dois rochedos que a flanqueiam. Diz a lenda que uma fada todas as noites, cerca da meia-noite, ali vai carpir o seu destino. A referida gruta fica na entrada da Pena, à esquerda de quem sobe, quase ao chegar ao portão principal do Parque da Pena”. Sei muito bem que a localização está errada, porque tal “Gruta da Fada” é vizinha do “Gruta do Monge”… e daí os equívocos constantes entre ambas. Nesta “Gruta da Fada” ou da “Moura escondida”, para não dizer, MORYA RECOLHIDA, há anos atrás a COMUNIDADE TEÚRGICA PORTUGUESA / ORDEM DO SANTO GRAAL (KURAT-AVARAT) depositou duas peças sagradas: encravou no chão ao fundo da caverna um ramo de carvalho em Y (que chegou a florescer, tamanho o fenómeno!), e impôs noutro extremo, sobre uma espécie de altar granítico saída da própria Serra, uma taça de madeira, que a humidade e os gotejos subterrâneos aos poucos foram transformando-a em taça de pedra… O Arquivo Interno da C.T.P. possui fotografias dessas peças, tal como da Santa Virgem com a Flor-de-Lis aos pés que a mesma Entidade depositou no Altar da “Gruta do Monge”. Y, Taça e Virgem Mãe, incarnando a própria Serra marcando o Itinerário de IO ou a Mónada Peregrina por ocidentais plagas, vale bem por EX OCCIDENS LUX! Excerto retirado do excelente artigo "Mundo Subterrâneo de Al-Shantara (Sintra Mourisca)" de Victor Manuel Adrião


Palácio de Valenças Consta que pelos antigos corredores do Palacete vagueia a alma de Palmira, uma fiel empregada apaixonada pelo Conde Valenças. Depois da morte do conde, Palmira não aguentando as saudade do seu amado suicidou-se… A história foi divulgada por um vigilante que costumava ficar na cave e ouvia a voz da Palmira…




Cabo da Roca Conta a lenda, que perto do cabo da Roca, desapareceu de casa de sua mãe um menino, cuja idade rondava os cinco anos, sem que sua triste mãe pudesse saber onde ele estava. Cuidava que caíra de um penhasco abaixo e que estava afogado no mar. Mas a verdade era outra. Umas bruxas tinham-no tirado de sua casa e lançado num despenhadeiro virado sobre o mar. Ao choro do menino, acudiram uns pastores, que rapidamente levaram a noticia a vila. De lá sairam muitos aldeãos com a desconsolada mãe para socorrerem o pobre menino. Foi tarefa complicada tirarem-no do buraco, que parecia sem fundo, mas, ao fim de muitos trabalhos, lá conseguiram. Muito contente por o ver são e salvo, a mãe perguntou-lhe quem o tinha posto ali e quem lhe dera de comer durante tanto tempo. O menino explicou que tinham sido umas mulheres, que o tinham levado pelo ar e o tinham atirado para a tal cova, e que uma senhora, muito bonita, todos os dias lhe levava umas sopinhas de cravos para ele comer. Explicada a historia e acalmados os ânimos, toda a aldeia, mais a mãe e o menino, se dirigiu à igreja para agradecer a Nossa Senhora o ter acabado tudo em bem. Ao entrar na igreja, olhando para a Senhora no altar, o menino disse: — Ó mãe, ali está a senhora que todos os dias me dava as sopinhas de cravo para eu comer! Este menino chamava-se José Gomes, mas foi pela sua alcunha que ficou conhecido em Cascais, Chapinheiro. Num retábulo pintado no interior da igreja, que está ao pé do farol da Guia (Cascais), datado de 1858, encontra-se inscrito este milagre. Fonte Biblio FRAZÃO, Fernanda Passinhos de Nossa Senhora - Lendário Mariano Lisboa, Apenas Livros, 2006 , p.88-89


Convento dos Capuchos "Um dos habitantes do convento de Santa Cruz ou dos Capuchos, foi Frei Honório, homem de muita fé e de grandes virtudes. Muito estimado e respeitado dos habitantes daquelas redondezas, ali viveu durante trinta anos, sofrendo dolorosa e resignada penitência. Seu corpo jaz na Igreja daquele curioso convento. Diz-se que certa vez, Frei Honório encontrou pelos campos uma linda rapariga, “para quem não olhou”, mas que o forçou a fazer alto. Exigia-lhe que a confessasse. O virtuoso monge, naquele ermo não tinha confessionário, e sem querer fixar a pequena, mandou-a para o convento em procura de outro confessor. A bela da moçoila não se conformou com a resposta e insistiu ao mesmo tempo com o bom religioso. Rubro como um tomate, a suar em bica - isto passou-se em Agosto - apressou o passo, sempre seguido daquela que lhe pedia absolvição ou penitência, até que, voltando-se e tapando o rosto com uma das mãos para fugir à formosura que o diabo encarnara para o tentar e perder, com a outra fez o sinal da cruz, a que a endiabrada e tentadora, respondeu com um grito, fugindo para não mais ser vista."




Praia da Ursa Um par de enormes rochedos emergem da água, a norte da Praia da Ursa, mesmo junto a essa, evocando a primeira enorme rocha em seu perfil, a imagem de um urso. A lenda diz que há muitos milhares de anos, quando a terra era uma enorme bola coberta de gelo, aqui vivia uma ursa com os seus filhos. Quando o degelo começou , os Deuses disseram a todos os animais para abandonarem a beira-mar, mas a ursa não o fez, pois ali tinha nascido e ali queria ficar. Os Deuses enfurecidos transformaram a ursa em pedra e os seus filhos em pequenas rochas dispersas à volta da mãe, que ali para sempre ficaram dando assim o nome à praia.


Cruzeiro de Rio de Moiro No sítio do Alto do Forte, num do lados da rotunda existe um Cruzeiro que passa despercebido aos apressados condutores que ali circulam. Segundo o Dicionário Houassis da Língua Portuguesa: "Cruzeiro é um substantivo masculino que designa uma grande cruz erguida em certos adros de igrejas, estradas, praças (...)." Estamos perante um exemplar, cuja colocação neste local teve como causa um episódio curioso. Esteves Pereira (1913) relata-o desta forma: "Á beira da estrada antiga de Lisboa a Cintra e ao lado dela vê-se o cruzeiro de Rio de Moiro. Composto de base rectangular de 1m de altura, 2 degraus de uns 15 cm e uma cruz de 2m de alto de haste e braços cilíndricos com uma espécie de grinalda, colocada diagonalmente no ponto do cruzamento dos braços. É de pedra lioz lavrada sarabulhenta tendo apenas a frente da base lisa e na qual se lê em letra variada: Aqui Chamou Deus D esta Vida Huma Boa Mãe! Orae Pela Sua Alma. Em Saudosa Memória Erigiram Seus Filhos Esta Cruz. O mesmo autor refere que, a senhora ia de Lisboa para Sintra de sege e morreu de repente deixando os filhos em grande consternação, por ser então aquele sítio um perfeito ermo.




Castelo dos Mouros “O Castelo dos Mouros, localizado no cimo da Montanha da Lua, tem sido assinalado, ao longo dos tempos, como uma das entradas para o lendário Reino de Agharta. Também foi local de existência de uma inscrição profética, que se encontrava à entrada do referido Castelo mas mandada retirar por D. João II. Este rei, a quem grande número de ocultistas e investigadores atribui a paralisação do projecto universalista português, quando transformou a Ordem de Cristo numa ordem de clausura, pouco ganhou com a iniciativa já que o texto da inscrição premonitória ficou registado na Crónica de El-Rei D. Manuel, achando-se igualmente assinalado na página 201 do livro Cintra Pitoresca, de autor anónimo de 1838, mas que hoje se sabe ser o Visconde de Juromenha”.

A Serra Sagrada de Sintra parece pois estar ligada internamente ao "Paraíso Perdido" de Agharta, tão conhecido pelos monges budistas (indianos e tibetanos), sendo facto que muitos outros religiosos orientais estão a deixar o Oriente para se fixarem na Europa, incluindo Portugal. Outra foi a descoberta na Serra de Sintra, de duas lápides importantes escritas em sânscrito (idioma nunca falado na Europa), trazidas de Somnath-Patane pelo Vice-Rei da Índia D. João de Castro, contando a história da união do Oriente com o Ocidente.


Serra de Sintra Conta à lenda que, uma jovem muito bonita chamada Teresa Fidalgo, morreu em 1983, num acidente trágico, na cidade de Sintra, Portugal. Inconformada com sua morte prematura, ela queria que todos morressem também. Depois de anos, 3 jovens, Thiago, Tânia e David, estavam andando de carro próximo ao local onde Teresa Fidalgo havia morrido. David estava filmando a viagem, quando de repente, avistaram uma bela jovem, à beira da estrada, pedindo carona. Eles pararam o carro e deram carona para a garota, mas nem imaginavam que se tratava de um espírito maligno e atormentado. Se apresentaram, e a garota disse que se chamava Teresa Fidalgo. David direcionou sua câmera para Teresa e começou a filma-la sem parar, pois ficara encantado com sua beleza. Quando chegou num certo ponto da estrada, Teresa pediu que eles encostassem o carro, dizendo que era ali que ela deveria saltar. Quando Teresa viu que estavam no mesmo local onde ela morreu,ela começou a gritar assustadoramente. O susto foi tão grande que o carro capotou varias vezes. Thiago e Tânia faleceram no acidente,mas David, o dono da câmera, sobreviveu. Assustado e traumatizado com o acidente e com a morte de seus amigos, David sequer conseguia dar maiores detalhes sobre o porque do carro ter capotado daquela forma. David contou aos policiais que haviam parado na estrada para dar carona a uma garota chamada Teresa Fidalgo e que ela também estava no carro na hora do acidente. Só que a policia não encontrou seu corpo e nem vestígios de que realmente havia uma quarta pessoa dentro do carro. A polícia investigou o caso, mais não conseguiu encontrar nada, a não ser o fato de que uma jovem chamada Teresa Fidalgo tinha morrido naquele mesmo local há muitos anos atrás, em 1983. David, conseguiu salvar seu vídeo, e postou no Youtube. A história ganhou tanta repercussão que envolveu até autoridades locais que convidaram peritos para verificar se o vídeo possui algum fato verídico ou não. Verdade ou mentira? Lenda ou sobrenatural?



Sendo que algumas das publicações não informam a fonte, damos a conhecer 3 sites muito bons em que encontrarão estas e mais lendas sobre SINTRA.

https://www.facebook.com/Caminheiro.de.Sintra


MAGIA É NO “SINTRA MÁGICA”


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