Jornal do Sinttel-Rio nº1.633

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#ELENÃO Ato sábado, dia 29, na Cinelândia, a partir das 15h. Participe! 27 de setembro, dia do trabalhador de rede

O Sinttel-Rio parabeniza todos os trabalhadores de rede de telecomunicações em todas as empresas do setor sejam operadoras ou terceiras, pela passagem do Dia dos Trabalhadores de Rede, nesta quinta-feira (27). A instituição desse dia, uma homenagem a esses companheiros que trabalham de sol a sol para manter toda população do Rio e todos os serviços a ela destinados (hospitais, bombeiros, polícia, etc) conectados, foi uma iniciativa da diretora do departamento de saúde do Sinttel-Rio, Edna Maria do Sacramento. Ela procurou o deputado Gilberto Palmares do PT para apresentar o projeto de lei e ela aceitou imediatamente. A Lei 6124 de 2011, institui o dia 27 de setembro com dia estadual dos trabalhadores de rede de telecomunicações. Neste dia o Sindicato cobra das empresas a valorização desses trabalhadores com melhores condições de trabalho, respeito às normas de segurança, inclusive, quanto ao uso do trabalho em duplas, para que em caso de acidentes esses companheiros não estejam só e o pagamento do dia em dobro. BASTA DE ESCULACHO!

Serede marcou reunião para o dia 28

A Serede marcou reunião com o Sindicato para sexta-feira (28), mas já antecipou que tratará de duas questões: o Plano de Saúde e a PPR. Na última reunião a empresa disse que o plano de saúde deve mudar para outra operadora, a Golden Cross. A direção do Sindicato , no entanto, já disse que quer o atendimento de todos os itens da Pauta ainda pendentes de solução. O “Basta de Esculacho” vai continuar com atos nos locais de trabalho e não adianta os gestores tentarem intimidar e pressionar os trabalhadores com ameaças pois não vamos desistir até que as empresas cumpram com o que estamos reivindicando. Os trabalhadores têm denunciado essas ameaças e o Sindicato vai apurar onde elas estão acontecendo para ir justamente nestes locais fazer atos com paralisações. Basta de esculacho!

Mulheres de todo o país sairão às ruas no sábado (29) contra Bolsonaro, candidato à Presidência da República declaradamente homofóbico, racista e misógino e cuja trajetória política é marcada pela incitação ao ódio e à violência. As manifestações do dia 29 não se limitarão ao Rio de Janeiro, mas a outras 78 cidades e 10 países do mundo. Portanto contamos com a presença de todas as mulheres de nossa categoria. A postura de Bolsonaro, defendendo sempre o uso de armas e da força para resolver os conflitos sociais e humanos é absolutamente inaceitável. Vivemos uma fase evolutiva da humanidade em que precisamos de mais tolerância e mais amor. A violência que dizima famílias nas comunidades do Rio de Janeiro e de outras capitais não será contida com a entrada de policiais armados atirando, “30 a 50 disparos por segundos” como sugeriu o próprio Bolsonaro. Isso é inaceitável. É o extermínio pelas forças públicas de civis desarmados. ÓDIO ÀS MULHERES

Ao longo dos seus quase 30 anos de vida parlamentar Bolsonaro aprovou apenas dois projetos de lei. Um dos

projetos dele é o PL 6055, de 2013, que propõe a revogação da Lei nº 12.845, sancionada no governo da presidenta Dilma Rousseff, que garante o atendimento obrigatório e integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às mulheres vítimas de violência. Esse projeto de Bolsonaro comprova o seu ódio às mulheres. Essa postura escancarada de desrespeito às mulheres promoveu uma reação natural e legítima dos movimentos feministas que a cada dia ganham mais e mais adesão das mulheres. São de Bolsonaro declarações grosseiras e de ódio às mulheres, tais como: - as mulheres devem ganhar menos que os homens

- sua filha é resultado de uma "fraquejada" - as mulheres merecem ser estupradas - a venda de armas deve ser liberada

portal Catraca Livre, o número de seguidores já passava de 3 milhões e a expectativa dos organizadores é de que até sábado (29) superemos os 4 milhões.

MULHERES CONTRA BOLSONARO

FILHO DE PEIXE...

A postura truculenta do candidato é repudiada além das nossas fronteiras. As mulheres brasileiras decidiram arregaças as mangas e ir às ruas para dizer #ELENÃO. A página no Facebook "MULHERES UNIDAS CONTRA BOLSONARO" foi atacada pelos hackers do candidato e ficou alguns dias fora do ar. O ataque teve efeito contrário ao pretendido por ele. Até ontem (25), de acordo com o

Não vote em Bolsonaro nem nos seus filhos. Eles seguem as mesmas ideias do pai. Eduardo Bolsonaro é deputado federal por São Paulo e candidato à reeleição, foi denunciado pela namorada, jornalista, que o acusa de agressões. Flávio Bolsonaro é deputado estadual e candidato a uma vaga no Senado pelo Rio de Janeiro. Ambos andam, como o pai, vestindo camisetas em homenagem a um torturador. Eles não merecem o nosso voto. #ELESNÃO.

CAMPANHA DAS OPERADORAS

VIVO NEGOCIA SEXTA, DIA 28 A data base dos trabalhadores é 1º de setembro, estamos no final do mês e só agora a empresa começará a negociar de fato. E, infelizmente, a Vivo, através de seus representantes, já antecipou as suas intenções para as negociações deste ano. Optou pelo caminho do retrocesso e do corte de conquistas de acordos passados. Um absurdo inaceitável. A empresa admitiu entre outras coisas que quer: = acabar com o carro agregado; = aumentar as horas no banco de horas e, consequentemente, reduzir o número de horas extras pagas aos trabalhadores; = aumentar a participação dos trabalhadores no pagamento do plano de saúde Os dirigentes do Sinttel já disseram para a empresa que não é assim, ela não pode vir para a negociação já dizendo que quer acabar com isso ou aquilo. Essa postura, sem dúvida, é uma tática da empresa para nos pressionar. O Sinttel não vai aceitar cortes de direitos conforme prevê a lei golpista, nem redução de conquistas de acordos passados como quer a Vivo. Mas para isso precisa da união de todos, da

efetiva mobilização dos trabalhadores e da pressão de todos para forçar a empresa a ceder e avançar no atendimento de nossa Pauta. O Sindicato sabe que a Vivo não tem do que reclamar. Muito pelo contrário, a empresa acumulou de 2015 a 2017 um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 41, 22 bilhões e uma receita de R$ 130,11 bilhões. Isso não é pra qualquer um. Já os trabalhadores acumulam no mesmo período uma perda de 2,67%. A Vivo está no melhor dos mundos, muito distante da crise que afeta alguns setores da economia, especialmente as pequenas e médias empresas e que arrasa a classe trabalhadora brasileira constituída hoje de cerca de 13 milhões de desempregados, de acordo com dados oficiais (IBGE). Por isso não vamos aceitar choradeira nem mi mi mi. Nós queremos negociar e entendemos que a empresa tem condições de atender a nossa Pauta. Lembramos a todos os trabalhadores que o Sindicato é a categoria, sindicalizada, mobilizada e unida na luta por novas conquistas e contra as tentativas de corte de direitos. A nossa união será decisiva para deter a Vivo na sua tentativa de nos intimidar com cortes e arrocho salarial.

ATOS NA BARRA E EM NITERÓI

Tendo em vista as negociações na Vivo na sexta, dia 28, o Sindicato fará essa semana dois atos nos prédios administrativo e operacional da empresa, nesta quarta e quinta-feira, dias 26 e 27, respectivamente. Vamos mobilizar os trabalhadores para reagir a qualquer tentativa de corte de conquistas ou de diretos. Vamos defender a nossa Pauta. O primeiro ato será na Barra, hoje (26), no horário das 11 às 13h30. O segundo será em Niterói, na quinta (27), no horário das 8 às 9h30. A adesão de todos os trabalhadores é fundamental. Participe!

CLARO NEM SE MEXE

A data base da Claro também é 1º de setembro. O Sindicato vem insistindo sistematicamente com a empresa em contatos telefônicos e via e-mails, cobrando o agendamento das negociações o quanto antes. A empresa ignora as nossas cobranças e não se mexe. Além de não iniciar as negociações salariais, a Claro também não fechou a negociação da PPR 2017. A última negociação foi em abril, quando ela se comprometeu com a comissão a retomar essa negociação até maio e fechar o acordo de PPR antes do início das negociações salariais. Desde então já se passaram cinco meses sem que a Claro se predisponha a negociar salários e PPR.

TIM PAGA ABONO DIA 28

Ao contrário de suas concorrentes, a TIM saiu na frente e já fechou o Acordo Coletivo. O ponto negativo foi o reajuste, o Sindicato não aceitava que o mesmo fosse aplicado aos salários em junho de 2019, ainda que pelo INPC acumulado em todo o período. Mas a proposta tinha aspectos positivos, os benefícios foram reajustados acima da inflação, com efetivo ganho real e com vigência retroativa a data base 1º de setembro. O reajuste do auxílio creche/babá e o dependente especial foi de 7%, acima da inflação. O vale alimentação teve reajuste de 4,5%, também acima da inflação. Além disso, a concessão de um abono indenizatório no valor de R$ 1.850,00 para todos os trabalhadores (exceto executivos, mangers jovens aprendizes e estagiários admitidos a partir de 01/09/2018). Esse abono visa compensar os trabalhadores pela não aplicação do reajuste salarial agora na data base. A proposta foi aprovada na assembleia por ampla maioria, apenas dois votos contra.

Se você tem alguma sugestão de pauta envie para campanhaoperadoras@sinttelrio.org.br


#ELESNÃO!

NÃO VOTE NOS INIMIGOS DO POVO As bancadas do Rio de Janeiro, na Câmara e no Senado (à exceção do PT, PC do B, PSOL e de alguns parlamentares de outros partidos) fecharam com o golpista Temer para derrubar a presidenta Dilma Rousseff e viraram às costas ao povo e aos trabalhadores aprovando a pauta dos empresários. Uma pauta de cortes de direitos trabalhistas e sociais. Agora eles querem o nosso voto para se reelegerem. A nossa resposta é clara Não. #ELESNÃO. Após o golpe, Temer levou ao congresso e aprovou a PEC 55 que congela os gastos públicos por 20 anos (isso significa sucateamento SUS/Saúde, da segurança e educação pública). Ele não parou por aí, atendeu direitinho a pauta da Fiesp e aprovou com o apoio desses parlamentares do Rio (veja a relação nominal aqui e o painel com a cara de cada um no nosso Portal www.sinttelrio.org.br e no seu celular) a reforma trabalhista que cortou direitos e levou mais de 13 milhões de trabalhadores ao desemprego. Esses mesmos parlamentares aprovaram a terceirização irrestrita e a entrega do Pré-sal ao capital interna-

cional. Vamos eleger um congresso comprometido com os interesses do povo e do Brasil e um presidente que tenha coragem de revogar as reformas golpistas. Não podemos errar, o nosso futuro e dos nossos filhos depende do nosso voto nessas eleições. #ELESNÃO! Alexandre Serfiotis –PMDB Alexandre Valle - PRP Altineu Côrtes PMDB Arolde de Oliveira - PSC Aureo - Solidariedade Celso Jacob – PMDB Cristiane Brasil - PTB Dr. João - PR Ezequiel Teixeira - Solidariedade

Francisco Floriano - DEM Fernando Jordão - PMDB Jair Bolsonaro - PSC Hugi Leal - PROS Julio Lopes- PP Laura Carneiro – PMDB Leonardo Picciani – PMDB Luiz Carlos Ramos - PSDC Marcelo Delaroli - PR Marquinho Mendes - PMDB Marcelo Matos PHS Marcos Soares DEM Otavio Leite - PSDB Roberto Sales - PRB Paulo Feijó - PR Pedro Paulo - PMDB Rodrigo Maia - DEM

Corte geral de benefícios por peritos do INSS O efeito da aprovação da PEC 55, aquela que congela os gastos públicos por 20 anos, vem se refletindo sobre os trabalhadores que estão encostados por auxílio doença. Boa parte dos trabalhadores encostados por auxílio doença (b 31) é, na verdade, vítima de acidente de trabalho (b 91), mas por omissão das empresas que não abrem a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), elas acabam indo para o auxilio doença e perdendo as garantias legais a que têm direito como estabilidade provisória após o retorno da licença. Esse é um drama vivido por milhares trabalhadores Brasil a fora. Mas o pior é a falta de humanidade dos peritos. A denúncia que faremos agora é comum nos jornais de grande circulação sem que ninguém

tome providência. Os peritos do INSS não se contentam em cortar o benefício, eles se comprazem em humilhar, agredir e assédio moralmente os segurados. Rosângela da Costa, 54 anos, cobradora de ônibus está afastada por acidente de trabalho, mas é claro, a empresa não abriu a CAT e ela entrou em licença no INSS por auxílio doença (b 31). Na última pericia, no dia 14 de junho, o perito que a atendeu no posto de Ramos, identificado apenas como Rafael e conhecido no local pelos segurados como um grosso, passou do limite com do Rosângela. Diante de seus laudos, fornecidos pelos médicos do INTO, os quais não deixam dúvida quanto a sua incapacidade laboral, ele se irritou. Não poupou impropérios contra a equipe do

INTO e contra a segurada. “A senhora não vai me esquecer“ disse aos berros, conta Rosângela. "Não vou nem dizer o que vou fazer com a senhora, veja na internet". Dias depois Rosângela constatou que se beneficio tinha sido cortado na data de 14-06. O perito é um médico, o mínimo que se espera dele é sentimento humanitário e compreensão. Por que tripudiar sobre uma pessoa que está fragilizada? O drama de Roslângela não terminou ai. O médico da empresa não a considera apta para o trabalho, nem poderia, além e tendinite e fibromialgia ela agora sofre de depressão e vive tomando medicamentos taja preta. Mas a empresa lava as mãos, não a manda embora, mas também não paga seu salário. Agora sem o benefício ela não tem como custear o tratamento?

Rosangela Gomes - PRB Sergio Zveiter - PMDB Simão Sessim - PP Soraya Santos - PMDB Sóstenes Cavalcante - DEM Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Wilson Beserra - PMDB SENADORES

Eduardo Lopes (suplente de Crivella) Marcello Crivella - antes de assumir a Prefeitura do Rio votou pela aproveção da PEC 55 que congelas os gastos públicos por 20 anos. Agora está pedindo voto par eleger o filho Marcello Crivella Filho, não vote.

Cooperativas de táxis: assembleia aprova proposta

A assembleia realizada como os trabalhadores das cooperativas de Táxi do Rio de Janeiro, aprovou a proposta para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2018/19 (CCT) e para reajustes salariais e benefícios. Num cenário adverso, onde os aplicativos de veículos de transportes de passageiros vem crescendo, a negociação com as cooperativas foi difícil. Mesma assim evoluímos, pois a proposta inicial dos patrões era de reajuste zero. O Sinttel-Rio não aceitou e conseguiu garantir através da negociação coletiva ganho real para esses trabalhadores. Além disso, conseguimos acertar os pisos salariais dos prancheteiros/auxiliar de rampa e do auxiliar de escritório que estavam abaixo do piso mínimo dessa categoria, elevando para R$1.249,65. E ainda garantiu um reajuste de 3% para os demais salários e benefícios, quando o INPC acumulado chegou a 1,76%. Por fim asseguramos, além do ganho real, a manutenção dos benefícios que já existiam na convenção anterior.

Trabalhador que for Mesário terá folga em dobro Quem for convocado ou se voluntariar para atuar como mesário nas eleições será dispensado do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, e será compensado com folgas em dobro pelos dias em que esteve à disposição da Justiça Eleitoral Ou seja, se trabalhar um dia terá direito a dois dias de folga. Veja que o diz a lei: “O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no uso das suas atribuições, tendo em vista o disposto no parágrafo único do

art. 1º da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965, e no art. 98 da Lei nº 9.504/1997, resolve: Art. 1º Os eleitores nomeados para compor Mesas Receptoras ou Juntas Eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de convocação. (Art. 98 da Lei nº 9.504, de 30.09.1997). § 1º O direito ao gozo em dobro pelos

dias trabalhados alcança instituições públicas e privadas. § 2º A expressão dias de convocação abrange quaisquer eventos que a Justiça Eleitoral repute necessários à realização do pleito, inclusive as hipóteses de treinamentos e de preparação ou montagem de locais de votação (Res. TSE nº 22.424, de 26 de setembro de 2006). § 3º Compreendem-se como vantagens, para efeitos de aplicação deste artigo, todas as parcelas de natureza remuneratória, ou não, que decorram

DIRETORA DE IMPRENSA Keila Machado (keilamachado@sinttelrio.org.br) REDAÇÃO e EDIÇÃO Socorro Andrade Reg. 460 DRT/PB - socorroandradde@gmail.com ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot (http://www.behance.net/alexandrebersot) DIAGRAMAÇÃO L&B Comunicação Ltda

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humor

A banda larga em última instância

A poucos dias das eleições, nossa atenção não se volta exclusivamente à presidência da República, mas, também, ao Congresso Nacional (deputados federais e senadores). É competência do Congresso Nacional, conforme artigo 48 da Constituição Federal, dispor sobre o sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas; matéria financeira, cambial e monetária; plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública. É, também, competência do Congresso Nacional dispor sobre telecomunicações e radiodifusão. Estamos vivendo mais uma revolução nas (tele)comunicações. Ela vem da combinação da velocidade de conexão com a inteligência artificial. Como afirma o advogado Fábio Cesnik, especialista na área de mídia e entretenimento, a inteligência artificial irá contribuir com o crescimento do PIB mundial em até 1,2%. Aproximadamente US$ 13 trilhões em benefícios econômicos podem ser realizados nos próximos 12 anos." "Se por um lado, as possibilidades de facilitar o dia a dia são infinitas, as mudanças sociais acontecerão mais rapidamente do que qualquer coisa que tenhamos experimentado, criando desconforto para um grande número de pessoas", afirma Cesnik. E nós, do Brasil, como estamos nos preparando para esse cenário? Estamos muito distantes de universalizar a banda larga em nosso país. Segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) as desigualdades econômicas e regionais se aprofundam no mundo digital. Temos 39% dos lares brasileiros sem acesso à internet. Enquanto 99% dos lares da classe A possuem acesso, apenas 30% das classes D/E têm banda larga em seus domicílios. Na área rural somente 34% têm acesso. Na área urbana o percentual é de 65%. Ou seja, há muito ainda a ser feito e discutido em relação à política pública de banda larga para todos. Por isso, enfatizamos a importância do Congresso Nacional nessas eleições. A aprovação do PLC 79/16 traz o risco de deixar nas mãos das operadoras (Vivo, Claro, Oi) R$ 100 bilhões em bens reversíveis e toda a definição de onde elas devam investir. E parece óbvio que só escolherão as áreas mais rentáveis do país. Não haverá universalização se não houver a discussão e aprovação, pelo Congresso, da proposta da banda larga em regime público. O presente e o futuro do país estão nas mãos de cada um de nós. Vote com consciência para presidente, mas não esqueça que quem define a política pública, em última instância, são os deputados federais e os senadores. Visite o portal www.institutotelecom.com.br

da relação de trabalho. § 4º Os dias de compensação pela prestação de serviço à Justiça Eleitoral não podem ser convertidos em retribuição pecuniária. § 5º A concessão do benefício previsto no art. 98 da Lei nº 9.504/1997 será adequada à respectiva jornada do beneficiário, inclusive daquele que labora em regime de plantão, não podendo ser considerados para este fim os dias não trabalhados em decorrência da escala de trabalho”.

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